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Ano XXIV • Nº 298
Janeiro 2014
Director: Paulo Pimenta
Protocolo de Rota dos Vinhos
Os municípios de Oeiras, Cascais,
Loures e Sintra celebraram recentemente, o “Protocolo de Colaboração no
âmbito da Rota dos Vinhos de Bucelas,
Carcavelos e Colares”, na Adega
Cooperativa de Colares, concelho de
Sintra. Desta forma, estabelecem-se os
termos de uma parceria entre os quatro municípios, que visa a colaboração
e a participação conjunta no âmbito da
concretização do desenvolvimento turístico das regiões de Oeiras, Loures,
Cascais e Sintra e a promoção dos
Vinhos Bucelas, Carcavelos e Colares.
No âmbito deste Protocolo cada um
dos municípios compromete-se, por
um lado, a estabelecer
percursos,
itinerários
e programas integrados no objetivo “Rota
dos Vinhos de Bucelas,
Carcavelos e Colares”
dentro do seu território
e, por outro, a disponibilizar informação turística abrangente, que
inclua tudo o que diz
respeito à Rota no seu
conjunto,
identificando os seus elementos
diferenciadores,
mas
também fornecendo elementos como
localização, produtos/actividades disponíveis, estabelecimentos comerciais
e turísticos aderentes, horários de funcionamento, capacidade de acolhimento e acessibilidades, preços praticados,
formas de pagamento, contactos e
eventuais serviços complementares,
entre outros.
Os outorgantes comprometem-se ainda
a diligenciar no sentido de manter contactos com as demais Rotas de Vinhos
Nacionais, em especial com as de maior
proximidade geográfica, estabelecendo
percursos, iniciativas e eventos comuns, de forma integrada.
Atendimento
Permanente:
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Funeral Social:
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Pretendemos
promover
a criação
de um
sentimento
de Freguesia
SEDE: Rua da Oliveira, 1 – Aldeia Galega
2705-416 S. João das Lampas – SINTRA
Telef. 21 961 85 94 – Fax. 21 961 85 80
Telem. 96 405 91 06 / 96 580 48 26
FILIAL 1: Rua Moínho de Fanares, 10
2725-394 Mem Martins – SINTRA
Telef. 21 921 43 40 – Fax. 21 926 01 34
FILIAL 2: Rua Visconde d´Asseca, 25 – MUCIFAL
Telef. 21 928 23 95/6 – Fax. 21 928 23 97
BREVEMENTE NA TERRUGEM
2
27 Janeiro 2014 | O CORREIO DA LINHA
Fernando Afonso
Infelizmente, fora este investimento, Barcarena tem estado
parada no tempo e nós estamos
empenhados em mudar este
rumo, atraindo para Barcarena
alguns projetos que dinamizem
a freguesia. No fundo, nos últimos anos, foram criados dois
ou três bairros novos mas isso
não foi acompanhado do restante apoio que devia ter sido
realizado. Falo, nomeadamente, de uma Unidade de Saúde
Familiar, já que a população
cresceu um pouco. A falta desta Unidade sente-se ainda mais
depois do Serviço Nacional
de Saúde ter transferido alguns utentes que pertenciam
a Massamá para Barcarena. É
evidente que o pequeno espaço
onde funciona a nossa unidade
de saúde está completamente lotado e
não tem possibilidade de crescimento.
Essa é uma das grandes preocupações.
C.L. - Será necessário criar uma
Unidade de Saúde Familiar de raiz?
F.A. - Há várias alternativas. Construir
de raiz custa muito dinheiro e nesta altura de crise será difícil. Mas também é
possível pensar no aluguer de um espaço. Também há um espaço em Tercena,
que pertence à Câmara Municipal
de Oeiras, que se chama Quinta das
Lindas, que poderia ser uma hipótese
mas sabemos que a sua adaptação não
seria um projeto barato. De qualquer
forma, têm decorrido negociações entre
a Câmara e a Administração Regional
de Saúde de forma a que se arranje uma
solução. Uma coisa é certa: este centro
que temos atualmente já não consegue
responder às necessidades da população e, por outro lado, tem difícil acesso,
de transportes públicos, para o resto da
freguesia.
C.L. - Estamos a falar de um universo
de quantas pessoas?
F.A. - Barcarena tem cerca de vinte mil
habitantes, dos quais doze mil são eleitores. A população universitária, por
causa da Universidade Atlântica, tam-
“A Freguesia
de Barcarena
tem imenso
potencial”
Fernando Afonso é o novo presidente
de Junta de Freguesia de Barcarena.
A residir na freguesia há quase 30
anos, assume o cargo como um “serviço público” de alguém que, mesmo
depois de aposentado, sente que tem
ainda muito para dar à comunidade.
Em entrevista ao jornal O Correio da
Linha, Fernando Afonso fala sobre
as prioridades que delineou para
Barcarena.
Correio da Linha (C.L.) - O que o trouxe à Junta de Freguesia de Barcarena?
Fernando Afonso (F.A.) - Eu vivi mais
de 28 anos em Queluz de Baixo e vivo
há cerca de um ano em Tercena. Por
isso a freguesia, para mim, é o local
onde eu vivi mais intensamente. Foi
onde criei as minhas filhas, onde tenho as raízes. Estava há cerca de dois
anos inativo e não me sentia bem com
isso porque considero que ainda tenho
condições físicas e intelectuais para
dar algo de bom à comunidade, especialmente devido à minha vivência e
experiência profissional. Uma vez que
o meu percurso foi sempre de serviço
público, achei que, quando o Dr. Paulo
Vistas me fez este desafio, esta seria a
forma ideal para voltar à vida ativa.
C.L. - Qual foi o seu percurso até chegar aqui?
F.A. - Eu cumpri os meus estudos,
quase na sua totalidade, num seminário. Depois fiz o serviço militar nos
Comandos em Angola e entrei depois
para a Guarda Fiscal, como Oficial.
Estive a controlar as fronteiras de
Vilar Formoso e Sabugal. Fui depois
Comandante de Companhia em Santo
André, Sines, mas a maior parte do
meu percurso deu-se aqui em Queluz,
no Centro de Instrução da Guarda
Fiscal e, depois, Escola Prática da
Guarda. Mais tarde, terminei a minha
carreira na missão da União Europeia
na Guiné Bissau. Foi aí que arrumei as
botas, como se costuma dizer.
C.L. - Quais foram as primeiras impressões na chegada a este cargo?
F.A. - Não é nada que eu não estivesse
à espera e nada acontece que eu não tivesse previsto. Mas sempre achei, antes
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Registo na I.­C.S. N.º 114185. Tiragem do mês: 15 mil exemplares Preço de Assinatura anual – 12
edições: 13 euros
de assumir este cargo, que as funções
eram menos exigentes do que efetivamente são. Talvez por saber que a
maior parte dos presidentes de juntas
de freguesia não o fazem a tempo inteiro, pensava que era uma tarefa mais
simples. Estando aqui entre as nove da
manhã e as seis horas da tarde, sensivelmente, vejo que as funções são afinal
mais absorventes se quisermos corresponder a todas as expetativas. Ainda
assim, por ser mais exigente, é também
muito gratificante.
C.L. - Quais são os principais desafios
que se avizinham para Barcarena?
F.A. - Barcarena está um pouco estagnada desde a última grande obra, que
foi concluída em 1997 – estou a falar
da remodelação da Fábrica da Pólvora
e a sua transformação naquele espaço magnífico que hoje conhecemos.
Esta foi a grande obra de projeção de
Barcarena para o futuro mas, a partir
dessa obra, pouco ou nada mais se fez.
No ano passado fez-se uma obra de certa forma emblemática para a freguesia,
que foi o Crematório, que faz com que
Barcarena seja mais conhecida em toda
a região de Lisboa já que presta serviço
não só ao concelho mas a toda a região.
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O CORREIO DA LINHA | 27 Janeiro 2014
bém já tem alguma expressão.
C.L. - E de que outras infraestruturas
sente mais falta?
F.A. - São várias. Sinto, por exemplo,
que não existe apoio à juventude da
freguesia. Repare que somos a única
freguesia do concelho que não tem um
pavilhão gimnodesportivo. Em termos culturais, a não ser os grupos locais que vão dando algum apoio, não
há um espaço da freguesia para dar
lugar a iniciativas que possam existir. Por outro lado, também não temos
uma escola secundária. Isso obriga a
que os nossos jovens, terminada a escola primária, tenham que se deslocar
para escolas de outras freguesias como
Carnaxide e Queijas. Não há creches e
jardins-de-infância suficientes, não há
lares de idosos, com exceção para um
ou dois privados, que não servem todas
as bolsas, naturalmente. Devo também
dizer que os transportes não têm muita
qualidade.
C.L. - Há um longo trabalho pela frente e neste contexto de crise será difícil
responder a todas as carências…
F.A. - Sim. Nós temos feito sentir todas
estas necessidades junto da Câmara
Municipal de Oeiras mas também sabemos que a autarquia, com um orçamento que foi reduzido em cerca de
vinte por cento, tem dificuldade acudir
a todos os pedidos. De qualquer forma,
sei que estão sensibilizados para estas
questões.
C.L. – Existem investimentos pensados para a freguesia?
F.A. – Há ainda uma zona onde
Barcarena pode crescer e creio que da
parte do Plano Diretor Municipal não
haverá impedimentos na construção
de uma grande urbanização, com cerca de dois mil fogos. Esse empreendimento teria, obrigatoriamente, como
contrapartida, a construção da tal es-
cola secundária, uma creche e um lar
de idosos. Sei que há a intenção de
tirar esta ideia do papel e isso seria
muito importante, até porque estes
blocos habitacionais podem finalmente representar um elo de ligação entre
as localidades de Barcarena. Repare
que a freguesia tem imenso potencial.
Por um lado conservamos uma faceta
mais rural, que nos dá mais qualidade
de vida, mas por outro já temos outro
tipo de atrativos, como é o campo de
golfe, a Universidade Atlântica e um
polo industrial, já com alguma dimensão. Temos também de saber valorizar
o nosso património histórico, como é o
caso do Centro Pré-Histórico de Leceia,
uma povoação cujos vestígios datam
do quarto milénio antes de Cristo. Seria
uma das primeiras povoações fortificadas da Baixa Extremadura. Nós vamos
limpar em breve um caminho empedrado que liga Leceia a Caxias, para
que possamos fazer umas caminhadas
organizadas por estes percursos antigos. Já para não falar da Fábrica da
Pólvora, cuja recuperação foi o feito
maior da arqueologia em termos fabris.
Temos o lindíssimo Museu da Pólvora
Negra. Temos, a propósito, no próximo dia 31 de Janeiro, visitas de um dia
àquela zona. São visitas organizadas,
para pessoas de todo o concelho, em
que a Câmara fornece, inclusivamente,
o transporte.
C.L. - E em termos rodoviários, como
está a freguesia?
F.A. - Diria que não é das áreas que
carecem de mais atenção. Claro que temos alguns problemas, como todas as
freguesias, e com este tempo há sempre estradas que se danificam. Mas há
alguns pontos a precisar de intervenção, claro. Recordo-me por exemplo
da subida de Leceia, em que está ponto
assente que é necessário um piso antiderrapante, mas que ainda não foi colocado por falta de verbas da Câmara
Municipal de Oeiras.
C.L. – A freguesia de Barcarena está
quase a celebrar o 178º aniversário…
F.A. - Sim. Faremos uma sessão solene
no dia 2 de Fevereiro, onde farei sentir no meu discurso as necessidades de
que já falámos. Teremos também outras
iniciativas de âmbito cultural e recreativo, como as corridas de atletismo dos
grupos desportivos. A ideia é envolver
os nossos habitantes o mais possível
já que um dos nossos desafios é promover a criação de um sentimento de
freguesia que, de facto, não existe. Os
bairrismos, que são salutares em muitos aspetos, às vezes exacerbados de
mais. A freguesia de Barcarena tem características que a distinguem bastante
das restantes freguesias do concelho: é
uma freguesia com cinco localidades
muito dispersas… não temos aglomerados muito próximos e por isso não
existe
propriamente
uma identidade única,
de freguesia como um
todo. Os grupos e clubes desportivos também não ajudam a que
isso aconteça porque há
alguma rivalidade, que
por vezes é salutar mas
que, de certa forma,
também desmotiva o
crescimento de um sentimento de união entre
as várias localidades.
C.L. - Sente-se muito a
crise em Barcarena?
F.A. - Ninguém no país
é alheio à crise e aqui
na freguesia há muitas
famílias muito necessitadas. Ainda assim, acredito que não
estejamos tão mal como outras freguesias uma vez que temos um território
semirrural, onde há muita gente que
tem a sua horta e onde ainda se partilha
com amigos e vizinhos. De qualquer
forma, há muita pobreza envergonhada e encoberta e nós não somos alheios
a esta realidade pelo que temos realiza-
3
do muito trabalho a esse nível, nomeadamente através da distribuição mensal de cabazes alimentares a dezenas de
famílias, em coordenação com o Centro
Social e Paroquial de Barcarena.
l Texto: Diana Duarte Matias
l Fotos: David Pimenta
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4
27 Janeiro 2014 | O CORREIO DA LINHA
Inácio Casinhas
“Estamos a preparar o Colégio
para as incertezas do futuro”
Novo ano, novos desafios. É assim há
53 anos no Colégio Vasco da Gama,
em Meleças, Belas. Um dos mais bem
conceituados colégios do concelho
de Sintra, que não se limita apenas
a debitar informação, mas também
educa os alunos. Esta é a filosofia, segundo Inácio Casinhas. O Correio da
Linha falou com o diretor, no cargo
há cerca de 20 anos, e este ‘abriu o
livro’. Sem nada a esconder, falou da
crise, das dificuldades, do ensino e o
que espera do futuro da educação
em Portugal.
O Correio da Linha (CL): Como é que
caracteriza a sua liderança?
Inácio Casinhas (IC): Eu considero
que tenho uma liderança ativa, mas
repartida e responsável. Gosto de tomar as decisões em parceria e há uma
grande união com todos os coordenadores, para tentarmos resolver todos
os problemas em conjunto. No entanto,
quando é preciso tomar medidas, não
duvido e tomo-as! Procuro sempre saber a opinião de todos, antes de tomar
uma decisão, nomeadamente, ao nível
dos projetos do colégio e isso é feito em
todas as reuniões semanais. Considero
também que não sou um diretor de gabinete, gosto de conhecer e planear as
coisas. Contudo penso no gabinete e
executo lá fora, junto dos alunos.
CL: Quantos alunos tem o Colégio
Vasco da Gama neste momento?
IC: Neste momento, temos cerca de 800
alunos.
CL: Portugal atravessa nestes momen-
tos dificuldades a vários níveis.
Como é que sentem a crise?
IC: O Colégio Vasco da Gama
sente a crise, assim como os outros colégios. Por duas razões. Primeiro não
há dinheiro, e em segundo lugar não há
crianças.
CL: Quantos alunos saíram nos últimos anos?
IC: Perdemos cerca de 150 alunos, comparando com os registos de há cinco
anos atrás.
CL: Entramos agora no ano de 2014.
Tendo em conta o panorama atual a
nível social, quais é que são os desafios para este ano?
IC: Os desafios passam por dar mais
visibilidade àquilo que temos, porque
temos muitas coisas boas e é importante mostrarmos ao exterior aquilo que
somos e aquilo que temos. Isto, porque
o bom trabalho nem sempre é visto por
todos e a comunicação social nem sempre procura captar as coisas boas, pois
prefere os escândalos. Tendo em conta
que somos um colégio de excelência
e com boa reputação, onde os alunos
são estimados e gostam de estar, fundamentalmente é importante dar visibilidade ao que fazemos, por exemplo,
através da certificação da qualidade.
Um dos objetivos para este ano é renovar a certificação pela APCER, o que
vem contribuir para a melhoria contínua dos nossos serviços e para a satisfação dos nossos clientes.
CL: Qual é a oferta curricular que o
Colégio tem atualmente?
IC: Temos desde a Educação Pré-Escolar ao 12º ano. Este facto é uma mais-valia, porque há pouco tempo a nossa
oferta era bem mais reduzida. As crian-
ças do Pré-Escolar não vinham para o
primeiro ciclo, nem para o segundo,
porque iam para outras escolas. Desta
forma, é possível uma criança permanecer no colégio até ao fim do secundário sem perdermos alunos. O nosso
trabalho com os alunos começa logo na
Educação Pré-Escolar, onde preparamos os alunos ao nível da leitura e da
matemática, para quando chegarem ao
primeiro ciclo possam ter bases bem
sustentadas.
CL: Há pouco tempo introduziram o
ensino secundário…
IC: Sim, e está a ser um êxito. É importante ressalvar a formação integral
dos alunos que fazemos aqui no Colégio Vasco da Gama. Muitas escolas
funcionam só com base nos rankings
e nos exames nacionais, o que, no meu
entender, é um erro enorme. Porque os
rankings são um bluff completo, pois é
impossível qualificar uma escola pelo
ranking, mas é o que hoje em dia acontece. Podem ser as melhores escolas,
mas também podem não ser.
CL: Pode então dizer-se que o Colégio
para além de informar educa os alunos?
IC: É isso, exatamente. Para além de
fornecer conhecimento, que nós não
podemos desprezar, os alunos têm que
sair daqui bem formados. Quando não
tínhamos o ensino secundário os nossos alunos iam para outras escolas e faziam muito boa figura, de acordo com
os professores, onde se faziam turmas
especiais porque iam muito bem preparados. No entanto, para nós, para
além da preparação do conhecimento,
é muito importante dar aos alunos, e
nós damos-lhes, as ferramentas para
eles adquirirem uma boa formação.
Falo da assiduidade, do próprio trabalho desenvolvido nas aulas, do comportamento e dos valores, aquilo a que
chamamos de uma educação integral. E
isso, na minha opinião, é mais importante do que acabar tudo com nota 18 e
ir para a melhor universidade do país.
O que é que interessa ser o melhor aluno se ele não sabe comunicar e perceber
aquilo que existe à sua volta?
CL: Com as dificuldades económicas
que os portugueses sentem neste momento, há algum tipo de ajuda para as
famílias que não conseguem pagar as
mensalidades?
IC: Ai de nós se não tivéssemos essa
preocupação com as famílias. Temos
uma lista com propostas de pagamento a fim de arranjarmos soluções para
que os alunos consigam progredir nos
estudos sem sair do Colégio Vasco da
Gama. Os alunos fazem muita pressão
nos pais para continuarem cá e o ano
passado recebemos alguns pedidos de
descontos por parte de famílias com dificuldades económicas.
CL: Como é que é feita essa ajuda?
IC: Nós temos a possibilidade de criar
outras modalidades de pagamento
como, por exemplo, alargar o prazo
para a liquidação das
mensalidades. O colégio tem-se adaptado
à crise e percebe as
famílias e quando é
necessário, ajustamos.
CL: Qual é a mensalidade aqui no Colégio?
IC: 450 euros, em
média, durante dez
meses. Neste momento, é muito dinheiro
para algumas famílias, porque não somos um colégio de
elites. Temos aqui famílias com dois e
três alunos, o que ao final do mês representa uma despesa no mínimo de mil e
quinhentos euros, com a alimentação e
o transporte.
CL: A exclusão do aluno da vossa parte está sempre fora de questão?
IC: Exatamente. Neste momento é um
colégio inclusivo onde podem entrar
todos os alunos, sem haver qualquer
tipo de seleção, algo que não acontecia
no passado. Antigamente era muito
complicado o ingresso no Colégio Vasco da Gama, porque havia muitos alunos para entrar.
CL: Quantos professores e auxiliares
têm?
IC: Nós neste momento estamos a tentar criar uma mais leve. Os alunos foram diminuindo e a estrutura não diminuiu na mesma proporção. Temos,
neste momento, cerca de 65 professores
e outros tantos colaboradores não docentes.
CL: Recebem algum tipo de ajuda por
parte de entidades externas?
IC: O Colégio como colégio não tem nenhum tipo de ajudas. Contudo, os pais
que têm ordenados mais baixos podem
receber um subsídio do Ministério da
Educação que pode chegar aos 600 euros anuais. No ano passado, cerca de
170 encarregados de educação recebe-
O CORREIO DA LINHA | 27 Janeiro 2014
ram esse subsídio, o que é uma grande
ajuda em tempos de dificuldade.
CL: Que tipo de investimento tem sido
feito para melhorar o Colégio?
IC: Temos feito um investimento ao
nível do virtual. Neste momento é possível aos alunos estarem quase sempre
em permanente contacto com os professores, através da internet. Isto permite,
por exemplo, que os alunos não tenham
que esperar pelo dia seguinte para tirarem as dúvidas dos trabalhos de casa.
Investimos também em mais uma sala
de computadores. Temos mais de 200
máquinas para que os alunos possam
usar as novas ferramentas digitais e
colocámos também toda a estrutura
do colégio online. Hoje os professores
colocam os sumários numa plataforma,
assim como os conteúdos e as matrizes
dos exames.
CL: Fora do âmbito curricular, que tipos de atividades promovem para os
alunos?
IC: Para além da formação integral que
oferecemos aos alunos temos várias
atividades de complemento educativo,
como a natação, a equitação, o ténis, o
ballet, a ginástica acrobática, o judo, o
karaté e o futebol, entre outras. Temos
uma oferta muito variada, e cada atividade é paga à parte da mensalidade
mas é bastante acessível (cerca de 20€
por mês). Nós temos a mais-valia de
ter tudo dentro do colégio. Ou seja, os
pais estacionam o carro no parque que
há dentro do colégio e não precisam de
se preocupar em andar a correr de um
lado para o outro para levar os alunos
às atividades.
CL: Qual é o horário do colégio?
IC: Os alunos começam as aulas às
8h30 e podem ficar até às 19h. Antecipamos o horário em quinze minutos
relativamente ao antigo horário e passamos a lecionar em aulas de 90 minutos. Estas medidas estão a ter um bom
resultado, porque as aulas começam
mais cedo e deixam mais espaço à tarde para os alunos estudarem. Foram
duas alterações feitas em benefício dos
alunos. A inovação é uma das nossas
maiores preocupações neste momento,
até porque não podemos ficar parados.
A mudança tem que ser também uma
palavra-chave da liderança. O nosso colégio pode parecer caro, mas depois os
pormenores fazem a diferença e é essa
comparação que os pais fazem.
CL: Quais são esses pormenores que
fazem a diferença?
IC: No Colégio Vasco da Gama temos
excelentes condições de trabalho, com
as salas de aula todas equipadas, um
bom ginásio com tudo aquilo que é
preciso para a prática desportiva, vários espaços verdes, onde se destaca
um viveiro de aves que transmite calma e tranquilidade a todos os espaços,
campos de jogos, piscina, biblioteca,
5
Colégio "reforça-se"
com ensino
secundário
refeitórios, bar, amplos parques de estacionamento e todos os equipamentos
necessários para que não falte nada aos
nossos alunos. São pormenores que
fazem a diferença para quem escolhe,
neste caso, os pais.
CL: Existe transporte especial para os
alunos?
IC: Sim. O Colégio Vasco da Gama
assegura o transporte através de autocarros para os alunos dos concelhos de
Sintra, Amadora e Mafra.
CL: O que é que distingue o Colégio
Vasco da Gama dos restantes?
IC: Para mim é a relação pedagógica
que existe e a formação que se dá. Se
dermos uma volta pelas instalações
percebemos que os alunos gostam de
cá estar, a maneira como os professores
falam e se interessam pelos alunos faz
toda a diferença. Os alunos do colégio
veem o professor como um confidente,
o que é muito bom porque o mundo
moderno está cheio de problemas e os
alunos estão em idades muito tenras.
CL: Há uma relação forte entre alunos
e a estrutura, é isso?
IC: Muito forte mesmo. Aqui os alunos
são conhecidos pelo nome e não pelo
número, e há uma identidade muito grande com a escola. Eles próprios
desenvolvem os espaços onde querem
crescer e esta é a escola deles, que procura sempre fazer o melhor para eles.
CL: O que se pode esperar do futuro?
IC: Acho que a crise não vai durar para
sempre. Apesar das dificuldades e dos
riscos que é construir no presente uma
escola de futuro, nestas circunstâncias
de imprevisibilidade e de incerteza,
apostamos em continuar a fazer deste
colégio uma escola de qualidade e de
referência a nível nacional, isto é, estamos a preparar o Colégio para as incertezas do futuro.
As inscrições para o próximo ano letivo estão já abertas, desde a Educação
Pré-Escolar (a partir dos 3 anos) até ao
Ensino Secundário. O Colégio Vasco da
Gama pode, desde já, ser visitado por
todos quantos queiram conhecer as instalações.
l Texto: tomas tim-tim
l Fotos: David Pimenta
MEDICINA Tradicional chinesa
Acupunctura | Fitoterapia | Massagem Tuina
Mário Lameiras
Com 53 anos de histórias e tradições, o
Colégio Vasco da Gama, em Meleças,
Belas, aposta todos os anos na inovação
e na melhoria do ensino. Depois de terem alargado a oferta curricular à pré-primária, o que permite que os alunos
prossigam os estudos no primeiro ciclo,
a instituição introduziu no plano curricular o ensino secundário. Com esta
ação preencheu-se a lacuna que faltava.
Na ótica de Manuel Moreira a inclusão
do ensino secundário “veio permitir
dar condições a estes alunos que não
existem nas outras escolas”. Para o
coordenador do ensino secundário do
Colégio Vasco da Gama, uma das grandes diferenças tem a ver com o número de alunos por turma. As turmas são
organizadas com um número reduzido
de alunos para que possa “haver um
ensino individualizado, diferenciado
e um acompanhamento que não existe
em mais lado nenhum e que nos permite ter um ensino de excelência”, explica.
Com o número de alunos por turma a
aumentar com a crise, o Colégio Vasco da Gama aposta no inverso, porque aposta na qualidade. Para Manuel
Moreira “é extremamente importante” apostar nesta vertente do ensino
porque é no secundário que se decide
muito do futuro dos alunos. A possibilidade dos alunos poderem prosseguir
do nono ano para o décimo sem terem
que mudar de escola “veio acrescentar
valor ao Colégio”, enaltece o coordenador.
Reforço curricular
Os alunos do ensino secundário do colégio, para além do curriculum nacional, usufruem de um reforço curricular
em várias disciplinas. Manuel Moreira
explica que “as disciplinas que estão
sujeitas a exame nacional, e atualmente
são quase todas, os nossos alunos podem contar com esse reforço para que
possam ser ainda melhor sucedidos nas
provas”. No final do ano, “o número
de horas supera aquelas que um aluno
tem noutra escola”, sublinha o coordenador.
Antes de assumir a pasta no Colégio
Vasco da Gama, Manuel Moreira tem
uma vida ligada ao ensino secundário,
onde passou já por vários cargos que lhe
conferem uma comprovada experiência.
Materiais para a descoberta
da Matemática e aprender a ler
pelo Dr. João A. Nabais
fundador do Colégio Vasco da Gama
I
material didáctico, lda.
Calculador Multibásico
Conjuntos Lógicos
Algarismos e Sinais
Cubos Barras
ABC de Oiro
Caderno de Caligrafia
Pós-Graduado pelo Instituto
de Ciências Biomédicas
Abel Salazar - Universidade do Porto
Consultório Rua Artur Brandão, s/n | Nova Oeiras
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6
27 Janeiro 2014 | O CORREIO DA LINHA
Opinião
A Saúde em Sintra no inicio de 2014
Pedro Ventura - Vereador da CM Sintra
O Hospital Amadora-Sintra abrange uma área de intervenção demasiado extensa, situação que acarreta
consequências dramáticas ao nível da celeridade na
prestação dos seus serviços, sendo constantes as situações de sobrelotação e intermináveis horas de espera para aqueles que recorrem ao Serviço de Urgência.
Os elevados tempos de espera no atendimento dos
serviços de urgência são incompatíveis com a situação de urgência dos utentes. Não é aceitável que os
utentes tenham de esperar entre 10h a 12h no Hospital Amadora-Sintra.
Dada a elevada densidade populacional do território abrangido, estaremos a falar de cerca de 650 mil
Utentes que têm de recorrer a esta unidade hospital
e que sentem as dificuldades crescentes para se ter
acesso a uma consulta geral ou de especialidade, só
em Sintra existem cerca de 130 mil utentes sem médico de família.
A realidade com que os Utentes se confrontam é preocupante:
- Pagamento de actos de saúde antes gratuitos;
- Medicamentos mais caros;
- Cortes no apoio ao Transporte de Doentes;
- Degradação e Encerramento de Serviços de Saúde;
- Dificuldades crescentes no acesso a uma consulta
geral ou de especialidade;
- Mais tempo de espera nas operações cirúrgicas;
- Falta de instalações adequadas e dignas nos Centros
de Saúde do Concelho;
- Mais de 20 Anos de espera pela construção do Hospital Público de Sintra.
As medidas adoptadas pelo actual Governo visam
degradar o Serviço Nacional de Saúde (SNS), torná-lo menos acessível à maioria dos portugueses, visando a sua entrega faseada ao sector privado.
Não é admissível que um doente espere dois anos
por uma colonoscopia.
Não é admissível que a saúde dos portugueses esteja
a ser prejudicada por uma política de saúde que prima pelo desinvestimento público, que é um ataque
aos direitos dos trabalhadores, que não contrata os
profissionais de saúde em falta, que transfere cada
vez mais custos da saúde para os utentes e ao mesmo tempo entrega vários sectores da saúde a grandes
grupos económicos e financeiros.
Os resultados da política desenvolvida na área da
Saúde são nefastos para todos os trabalhadores do
sector e dramáticos para todos os utentes que vivem
dos seus salários, reformas ou pensões.
O início de 2014 fica pautado pelo encerramento do
Centro de Saúde de Belas, e do Sabugo, passando
os utentes destas unidades a terem de se deslocar
respectivamente para o Monte Abraão e para Dona
Maria.
Não foram equacionadas soluções de proximidade,
não são avançadas medidas que permitam garantir
que a breve prazo estas populações terão uma solução mais próxima.
Pela nossa parte continuaremos a afirmar e necessidade da construção de novos equipamentos, continuaremos na Assembleia da República a propor a sua
construção e a exigir a construção de um Hospital
Público para Sintra.
Artesões recebem prémios
Decorreu no passado dia 12 de Janeiro, o final de um evento que se iniciou
no principio de Dezembro quando a
GAVE – Grupo de Artistas do Vale de
Eureka convidou os diversos artesões
a nível nacional e os seus associados,
para mais uma vez participarem na
XII Concurso de Artesanato e exposição com o tema “Natal” que contou
com a participação de 53 artesões que
apresentaram 73 peças, para votação
de um júri composto pelo publico Prémio Vila Alda que escolheu a peça nº
70 de Maria Matos; Prémio GAVE com
votação online foi para Dulce Batalha;
Prémio Rádio Clube de Sintra foi para
Jorge Valente; Prémio Jornal da Região
Online para Angelina Lemos; Prémio
jornal O Correio da Linha para Maria
Constantino; prémio especial do júri
para Inês Brandão.
Nas classificações absolutas o primeiro lugar foi para José Costa; segundo
lugar para Nuno Justino; terceiro lugar
[ex–aequo) César Cruz e Elsa Gama;
menção honrosa (ex-aequo) Elsa Gama
e Francisco Boleto.
A Vila Alda recebeu nesta entrega dos prémios
recebeu muitas pessoas,
diversos representantes
das juntas de freguesia e
da autarquia.
O evento e a exposição
decorreu em parceria
com a Vila Alda Casa do
Eléctrico de Sintra e contou com o apoio da Câmara Municipal de Sintra, no final da entrega
dos prémios e diplomas
o evento terminou com
chave de ouro, pois quan-
do chegou a hora de saborear o especial
buffet, confeccionado pelos alunos de
hotelaria da Escola Profissional Alda
Vasconcelos de Colares, uma excelente
surpresa dada o alto nível de confecção,
apresentação e sabores que agradou a
todos os presentes a forma como estes
“alunos” profissionais desempenham
com mestria a sua aprendizagem .
l Fotos: David Pimenta
O CORREIO DA LINHA | 27 Janeiro 2014
7
Lucília Bahleixo
“O Objectivo
do Ai! A Dança
é a massificação
da arte”
Única, divertida e visionária. Podem
ser estes os adjetivos, entre outros,
que ajudam a descrever Lucília
Bahleixo. A mentora da Academia
‘Ai! A Dança’ falou com O Correio
da Linha sobre o próximo projeto, a
realizar já no dia 8 de Fevereiro, assim
como os do futuro. Lucília Bahleixo
explica ainda quais os objetivos desta
academia, que conta já com seis
escolas, e como consegue juntar em
palco perto de 800 alunos.
O Correio da Linha (CL): A Ai! A
Dança tem cerca de 10 anos. Quantas
academias existem?
Lucília Bahleixo (LB): Neste momento existem seis academias. Duas em
Sintra, duas em Loures, uma em Santa
Iria e outra na Pontinha.
CL: Quais são os objetivos desta academia?
LB: A academia tem duas vertentes.
Uma vertente de ensino e outra vertente de espetáculo. O que é importante
referir é que a filosofia, isto é o fio condutor desta estrutura, é a massificação
da arte em geral e a democratização da
arte e da dança em particular. O objetivo passa por fazer grandes eventos
de massas com centenas de pessoas em
cima do palco para milhares de pessoas. Fazemos isto há cerca de dez anos, e
temos vindo gradualmente e humildemente a crescer de ano para ano.
CL: O que é que distingue esta academia das restantes que existem?
LB: Esta estrutura não é melhor nem
pior que as outras, tem sim um ADN
específico que é a democratização e
massificação. O que nós tentamos fazer
é pegar nos nossos alunos, e só estes
nos espetáculos é que são amadores ou
amantes da dança, e colocá-los
em cima do palco. Tudo o resto,
desde a promoção do espetáculo
à venda do bilhete é tudo feito
por uma estrutura profissional.
Os nossos bilhetes estão à venda
nos locais habituais, a divulgação é feita nos meios nacionais
com maior renome e regionais
onde as nossas escolas estão inseridas.
CL: Em que é que consistem os
vossos espetáculos?
LB: Aquilo que nós tentamos
fazer é pegar no trabalho dos 15 professores de dança que temos e fazer um
espetáculo que não é uma apresentação
de coreografia, tem sim uma temática
como o próximo que se chama ‘Dança
na Luz’. E porquê este tema? Porque
todos os seres humanos têm algo em
comum que é a semente de luz. A maneira como respiramos, como amamos
e como todos sofremos é de certa forma
igual. Todos pertencemos ao ponto e
esse ponto, na nossa opinião, é a luz e
a luz é essência divina que todos temos.
CL: Quando é que é o próximo espetáculo?
LB: O próximo espetáculo é no dia 8
de fevereiro, no centro Olga Cadaval,
em Sintra. Vão estar em cima do palco 840 alunos e o tema é aquele que
já falei a ‘Dança na Luz’. Cada produção tem um tema específico, para ter
um guião distinto. Depois vamos ter o
Festival Corpo no âmbito Dia Mundial
na Dança, no dia 26 e 27 de Abril, em
Sintra. Este é um espetáculo que era nacional e que passou a ser internacional.
CL: O que é que pretendem passar às
pessoas que vos vão ver?
LB: Nós fazemos os espetáculos para
enriquecer a alma. Ou seja, para mim o
sucesso acontece quando o público entra na sala de uma maneira e sai de uma
forma vibrante e completamente ‘uau’.
Para nós o sucesso é muito mais do que
aparecer em revistas e televisões. O
sucesso é quando tu tocas na vida das
pessoas de uma forma positiva. Aquilo
que nós pretendemos com estas produções é imprimir dentro das células do
público o conceito ‘uau’. É o público
olhar e perceber que não aguentam sem
bater palmas e dizer um ‘bravo’. Não é
a mente, mas sim a alma das pessoas
que sente isso.
CL: Como é que se pode caracterizar
um dançarino?
LB: A dança na sua génese é uma arte
solitária. Enquanto no futebol se pratica o conceito de equipa, a dança tem
por natureza própria o trabalho com o
‘eu’. Só mais tarde é que entra o conceito de equipa. O que é que isto promove a longo prazo? Promove que uma
pessoa da dança é sempre uma pessoa
só, não triste mas habitua-se a viver
num “microcosmos”. Aquilo que o Ai!
A Dança tenta fazer é industrializar a
dança. Há indústria na televisão, no teatro e na música, mas na dança ainda
não, mas é isso que nós queremos. Nós
somos pioneiros a abrir caminhos.
CL: Como é que se consegue conjugar
tantas pessoas em palco?
LB: Só é possível graças ao empenho,
ao talento e à humildade dos nossos
professores. Nós antes de começar a
época reunimos todos, juntamente
com a produção, para definir temáticas. Trabalhamos muito bem em equipa. Temos por exemplo um grupo no
Facebook só nosso e vamos cruzando
ideias e lançando novas ideias. Depois
somos muito matemáticos e a dança é
muito matemática. Eu sei que se tenho
dois metros para entrar 30 pessoas eu
tenho que trabalhar nesse sentido. O essencial é o foco. Com aquilo que temos,
temos que conseguir fazer. É como
Shakespeare diz: No final tudo corre
bem e nem percebe porquê.
CL: Quais são as vossas principais dificuldades, tendo em conta os tempos
que atravessamos?
LB: Eu respondo-te com outra pergunta: Quando é que isto teve bom para a
arte e para a cultura? O grande desafio
é quando o Homem sabe aquilo que
quer todo o mundo o deve deixar passar. Quando existe uma missão, não
existe uma boa conjuntura ou má, o
caminho abre-se e nós conseguimos lá
chegar.
CL: Contam com algum tipo de apoio
para vos ajudar?
LB: Não contamos com nenhum tipo
de apoio. Contamos com um apoio
da Câmara de Sintra que é dado por
estar na constituição da Assembleia
Municipal, que é para todas as associações locais.
CL: O que é que se pode esperar do
futuro?
LB: Vou responder de uma forma macro. O futuro depende do presente, por
isso aquilo que fizermos hoje vai ser o
nosso futuro.
l Texto: tomas tim-tim
l Fotos: David Pimenta
8
27 Janeiro 2014 | O CORREIO DA LINHA
Salvador Martins
“O apoio domicíliario é uma vertente social
muito interessante”
O Centro de Cultura e Desporto
(CCD 477) - a Organização Social
dos Trabalhadores da Câmara
Municipal de Oeiras e dos Serviços
Municipalizados - assinalou 52 anos
de existência no passado mês de
Dezembro. A data foi aproveitada
pelo presidente da Assembleia Geral
do CCD desde 1974 e membro dos
corpos gerentes desde o seu arranque, Salvador Martins, para sublinhar
a importância do Apoio Domiciliário,
o mais recente projeto da instituição, concretizado através do Centro
de Solidariedade Social Oeiras e São
Julião. O responsável quis deixar
uma mensagem positiva a quem o
ouvia.”As pessoas mais carenciadas
do nosso concelho vivem atualmente
com muitas dificuldades mas é curioso ver que, nestes tempos difíceis, as
pessoas passam a ser mais pessoas,
isto é, sentem mais o que é ser pessoa,
estão mais próximas umas das outras
e já perceberam que, se estivermos
unidos, a vida pode ser melhor”, defendeu. Este mês, em entrevista ao
jornal O Correio da Linha, Salvador
Martins deu mais pormenores sobre
esta iniciativa que prova que o CCD
faz, atualmente, mais sentido do que
nunca.
Correio da Linha (C.L.) - Qual o balanço de mais um aniversário do CCD?
Salvador Martins (S.M.) - O aniversário
correu muito bem. Nós temos sempre
dois eventos: por um lado, a sessão
solene, que envolve individualidades
políticas e administrativas do concelho;
por outro, a festa dos reformados, que
é uma festa muito interessante e importante porque, afinal, os reformados
são a continuação da família municipal,
que não se esgota no pessoal do ativo.
Tivemos um conjunto com reminiscências em Cabo Verde, os Tchapéu di
Padja, que pôs toda a gente a dançar.
Em relação à sessão solene, é sempre
importante. Nós distinguimos, como
é hábito, algumas personalidades nalgumas áreas e elegemos a pessoa que
consideramos a personagem do ano.
Em 2013 foi o Carlos Morgado por ter
sido uma pessoa com grande influência no meio desportivo e cultural e
por todo o trabalho que fez, enquanto presidente da Junta de Freguesia,
no apoio às iniciativas do CCD e da
Oeiras e São Julião. No decorrer da
cerimónia, foram também entregues
placas de agradecimento a sócios que
cumpriram 50 ou 25 anos de vida associativa e também a individualidades
e entidades que de alguma forma foram mantendo relação estreita com o
CCD. Foi o caso da Câmara Municipal
de Oeiras, da União de
Freguesias de Oeiras e
São Julião da Barra, Paço
de Arcos e Caxias, dos
SIMAS, da Associação
Oeiras São Julião, do
CETO (Clube Escola de
Ténis de Oeiras) e da
Universidade
Sénior.
Tivemos ainda um torneiro
inter-secções,
no pavilhão da escola
São Julião da Barra em
Oeiras e uma missa por sufrágio dos
sócios falecidos na Igreja Matriz de
Oeiras.
C.L. - Durante a sessão solene destacou um novo projeto – o Apoio
Domiciliário. O que nos pode dizer sobre ele?
S.M. - Foi uma ideia que já tinha sido
abordada por mim e pelo ex-Presidente
Isaltino Morais. No fundo, o nosso
propósito era criar um setor social relevante dentro desta área dos trabalhadores da Câmara Municipal de Oeiras
e dos Serviços Municipalizados e seus
reformados. O CCD não poderia assumir essa função dentro da estrutura da
Segurança Social uma vez que se trata
de uma instituição que não é universal,
isto é, só aceita associados com determinadas características. As IPSS têm
de ter um estatuto universal, que não
pode ser limitado. Foi por este motivo
que resolvemos criar as condições para
a formação de uma instituição com estas características. Foi assim que, depois de várias assembleias gerais, nasceu o Centro de Solidariedade Social
Oeiras São Julião. Este centro tem um
Centro de Dia e, a partir de uma dada
data, ainda com Isaltino Morais em
funções, nós apostámos na área social.
No fundo, num contexto que já era de
crise, achámos que era fundamental
criar respostas sociais. Foi assim que
surgiu o projeto do Apoio Domiciliário.
Conseguimos, já na segunda metade
de 2013, que o Instituto da Segurança
Social nos concedesse o alvará necessário. A partir daí, estamos já a implementar o programa de Apoio Domiciliário.
C.L. - Quais são os critérios deste programa?
S.M. - As pessoas têm de estar inscritas
na Segurança Social e residir no nosso
concelho. Depois de conferidos estes
pressupostos, avançamos com entrevistas para detetar as carências e, em função disso, vamos fornecer alimentos,
limpeza pessoal e/ou da casa. Também
está em análise a possibilidade de haver apoio ao nível dos cuidados médicos e de enfermagem.
C.L. - Quantas pessoas vão ser ajudadas nesta primeira fase?
S.M. - O contrato que temos com a
Segurança Social é de 25 pessoas.
Quando chegarmos a esse número veremos se é possível partir para outra
meta.
C.L. - Mas os casos já estão devidamente identificados?
S.M. - Já. Tivemos de identificar os
casos através das juntas de freguesia, dos centros de saúde e da própria
Segurança Social. Foi assim que chegámos às pessoas. Detetámos inclusivamente um caso de uma pessoa que vive
apenas daquilo que lhe dão, que vive
em condições muito precárias e que
nem sequer está inscrito na Segurança
Social. Nós conseguimos ultrapassar
esta situação e estamos a tentar integrá-lo no nosso programa. Mas acreditamos que o que vai trazer mais gente
para o projeto é o fenómeno boca-a-boca, a conversa de passa palavra.
C.L. - Foi um trabalho complexo…
S.M. - Sim. E é por isso que estamos em
conversações com a Câmara Municipal
de Oeiras no sentido de ser criada uma
plataforma de apoio domiciliário. No
fundo, seria a forma de identificar,
mais facilmente, as carências existentes
numa determinada zona. Essa plataforma, neste momento, não existe, e faz
muita falta.
C.L. - As equipas que vão fazer o apoio
domiciliário pertencem ao Centro
Oeiras São Julião?
S.M. - Sim, nós tivemos de formar um
quadro de técnicos de ação social e de
pessoas com funções ao nível da alimentação e da limpeza da casa. É a partir deste quadro que a Segurança Social
tem esta relação institucional connosco.
C.L. - O apoio domiciliário era uma lacuna ao nível do concelho?
S.M. - Eu não diria que era uma lacuna porque há algumas instituições que
já fazem apoio domiciliário. Mas acho
que vamos ser mais uma oferta que
pode ter muito interesse até porque há
cada vez mais pessoas a precisar deste tipo de apoio. É muito importante
que as pessoas tenham consciência
de que deveriam, em muitos casos,
dirigir-se ao nosso Centro de Dia,
onde temos a nossa diretora técnica, a
Dra. Ana Marques, que é uma pessoa
extremamente importante neste projeto.
rante a campanha eleitoral nós recebemos todas as forças políticas que nos
quiseram visitar - Moita Flores, Daniel
Branco, Marcos Sá e Paulo Vistas – e
todos eles mostraram entusiasmo pelo
projeto. Consideramos que é um belíssimo projeto que começa agora a ter alguma força. Estamos convencidos que
em Fevereiro ou Março o programa estará a funcionar em pleno.
C.L. - Esta vertente social acaba por
ser muito importante no CCD e na
Associação Oeiras São Julião…
S.M. – Claro. Até porque acreditamos
que, se nós tivermos como intenção
fundamental a aproximação enquanto pessoas, certamente que esta crise
se passa melhor. Por vezes, a sociedade dá respostas que nós não estamos
à espera. Na minha perspetiva está a
acontecer um fenómeno interessante no
nosso país: a crise está a fazer com que
as pessoas percebam que afinal são pessoas. Quero com isto dizer que, numa
estrutura civilizacional como a nossa,
em que a competitividade é enorme e
em que a atividade financeira e económica está acima de tudo e de todos, não
estamos a perder a qualidade enquanto
pessoas. A crise está, pelo contrário, a
aproximar as pessoas umas das outras.
Eu estou a assistir a certas situações de
aproximação de famílias… é certo que
é devido a uma necessidade mas o que
é certo é que essa aproximação está a
acontecer.
l Texto: diana duarte matias
l Fotos: David Pimenta
O crescer do CCD
Seja pessoalmente ou telefonicamente,
através do número 214467068, é importante que as pessoas nos procurem, que
tenham um contacto direto com o nosso
Centro de Dia, até porque esta estrutura e o apoio domiciliário são duas valências que se interligam.
C.L. - É portanto um projeto com pernas
para andar…
S.M. - Sem dúvida. O apoio domiciliário
é uma vertente social muito interessante. Pessoalmente, sou um adepto deste
tipo de apoio. É claro que não ponho
de parte que muitas pessoas, devido às
suas condições físicas ou psicológicas,
tenham de estar num lar de idosos mas
outras, se for possível que o apoio seja
realizado dentro das suas próprias casas, certamente que o preferem. Estou
convencido que é um projeto que tem
tudo para ser um sucesso. Aliás, du-
Em 1961, Fundação Nacional para a
Alegria no Trabalho (FNAT) concedeu ao Centro de Alegria no Trabalho
(CAT) da Câmara Municipal de Oeiras
e Serviços Municipalizados o estatuto de Centro de Alegria no Trabalho.
Após a Revolução de 25 de Abril de
1975, o CAT transformou-se em CCD
– Centro de Cultura e Desporto – e
depois, mais tarde, instituiu-se como a
organização social dos trabalhadores
da Câmara Municipal de Oeiras e dos
Serviços Municipalizados. Antes do
25 de Abril de 1974, além dos eventos
culturais, desportivos e recreativos, o
CCD não tinha qualquer função social
mas a partir da Revolução dos Cravos,
a Câmara Municipal de Oeiras entendeu, por deliberação da então Comissão
Administrativa, conceder ao CCD subsídios para poderem ser entregues aos
trabalhadores que o merecessem. A partir dessa altura, o CCD passou a ter uma
função social muito importante. Mais
tarde, foi criada a Associação Oeiras São
Julião, também com uma função social
cujo apoio se estendeu a toda a população do concelho e não apenas aos funcionários municipais.
O CORREIO DA LINHA | 27 Janeiro 2014
¶
1-Salvador Martins – presidente do CCD
2- Muitas pessoas na festa de natal
3-Cabaz de natal para os sócios
4- Prendas de natal para os mais pequenos
5- Musico do ano: Bruno Osório recebe de José Abreu
6-Sócio 25 anos Miguel Paiva recebe de Pedro Baptista
7-Monitora do ano: Micaela Coelho recebe de Filipa Pinteus
8-Fernando Coelho no uso da palavra
9- Imprensa do ano: Paulo Pimenta recebe de Salvador Martins
10-Agradecimento CMO: Carlos Morgado
recebe de Salvador Martins
11-Sócio 50 anos: filha de sócio recebe de Paulo Bernardo
12-Ana Marques recebe de Rosário Cunha
·
» ¼
¾
¶·
¶» ¶¼
13-Actuação da Banda do CCD
14- Atleta do ano: Paulo Rico recebe
de João Rico
15- Sócio 25 anos: Francisco Santos recebe
de Salvador Pinteus
16-Dirigente do ano: Miguel Paiva recebe
de Salvador Martins
17-Agradecimento CETO recebe de Miguel
Paiva e Salvador Martins
18-Dancarino do ano: Cândida Saldanha
recebe de Fernando Lousada
19-Personalidade do ano: Carlos Morgado
recebe de Salvador Martins
¹
º
52º
aniversário
para mais
tarde recordar
½
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9
¿
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¶¶
¶¹ ¶º
¶½
¶¾
10
27 Janeiro 2014 | O CORREIO DA LINHA
CM Oeiras aprova
orçamento
A Nossa Estante
Titulo: O Assassino do Aqueduto
Autor: Anabela Natário
Editora: Esfera dos Livros
Nas ruas de Lisboa respira-se medo. A cidade não é segura e dentro de portas
há um nome que atormenta os homens e mulheres da capital: Diogo Alves,
de alcunha o Pancada. Poucos lhe conhecem o rosto, mas todos temem cair
nas suas mãos. Lá do alto dos arcos do imponente Aqueduto das Águas
Livres, sem dó nem piedade, Diogo Alves atira as suas vítimas num voo trágico de mais de 60 metros de altura. O grito, que faz estremecer tudo e todos,
dá lugar ao silêncio da morte. A jornalista Anabela Natário, no seu primeiro
romance, traz-nos a arrepiante história deste homem que aterrorizou Lisboa
da primeira metade do século XIX. Nascido na Galiza, aos dez anos vem para
Lisboa onde de criado nas casas mais abastadas da capital passou a ladrão
e de ladrão a assassino cruel. Unido pelo coração à taberneira Parreirinha, com estabelecimento em Palhavã,
Diogo Alves torna-se numa verdadeira lenda. Através da consulta dos jornais da época e de peças do processo,
Anabela Natário recria o processo judicial de Diogo Alves, num romance recheado de mistério e intriga. É ao
juiz Bacelar que cabe a difícil tarefa de descobrir e capturar Diogo Alves e o seu bando de malfeitores. Diogo
Alves, embora deixe um rasto de violência e morte, consegue sempre escapar-se às mãos da justiça. É preciso
detê-lo. O juiz não desiste e aos poucos, mergulhado no ambiente de violência e miséria que se vive na capital
do reino, vai juntando as peças deste complicado puzzle de crimes e assaltos.
Sintra inaugurou Parque Fotovoltaico
O presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio
Horta, inaugurou um parque fotovoltaico em
Almargem do Bispo que produz 2,2 megawatts de
electricidade, cujo investimento privado rondou os
4,5 milhões de euros.
O parque constituído por 9000 painéis solares pertence à empresa Cometa em Relevo e está instalado em 3,5 hectares de terrenos alugados à União de
Freguesias de Almargem do Bispo, Pêro Pinheiro e
Montelavar, que vai receber mais de 500 mil euros por
25 anos de arrendamento.
Durante a visita, Basílio Horta destacou o forte investimento realizado pela empresa nesta área de Sintra e
afirmou que o município será sempre um aliado dos
empresários que pretendam investir e criar emprego
no concelho.
O presidente da Câmara Municipal de Sintra adiantou ainda que é objetivo do executivo reduzir o tempo
de aprovação de projetos nos serviços camarários.
Durante a manhã, Basílio Horta visitou a empresa
Contibronzes – Fundição Contínua e Centrifuga, na
localidade do Sabugo.e dialogou com os responsáveis da única fundição de bronze em Portugal, que
afirmaram pretender aumentar o espaço da empresa de forma a aumentar o volume de negócios, o
Médio Oriente, o Norte de África, a América do Sul,
a América Central e a Europa são os mercados preferenciais onde esta fundição atua.
Colares
recebeu
presidência
aberta
O presidente da Câmara de Sintra, deu início , em
Colares, a um ciclo de iniciativas de “Presidência
Aberta”.
Durante esta iniciativa foram visitados vários locais
de Colares, com o objetivo de anunciar quando e como
vão ser resolvidos problemas concretos da freguesia.
O presidente aproveitou a ocasião para confirmar a
forma como a limpeza e recuperação está a decorrer
nas zonas mais afetadas pelo mau tempo que atingiu
a costa sintrense. Basilio Horta pretende desenvol-
Em
ver um mandato de proximidade aos problemas das
pessoas que trabalham e vivem no concelho de Sintra.
Na visita que realizou foi acompanhado pelo vice-presidente da autarquia e pelo presidente da Junta
de Freguesia de Colares tendo visitado diversos
locais como – Adega Regional de Colares – Escola
EPAV – Cabo da Roca – Estrada do Rodízio – Azenhas
do Mar – Mercado da Praia das Maçãs – Parque
de Campismo da Praia Grande – Sede da Junta de
Freguesia– Instalações da GNR
A Assembleia Municipal de Oeiras aprovou o
Orçamento do Município para 2014, que terá o montante de 127.154.753,00€, o que se traduz numa redução de 7,31% relativamente a 2013 (137.185.587,00€).
Com cerca de menos 10 milhões de euros que no ano
transato (e menos 66.525.133,00 € em quatro anos, ou
seja 34,35% – em 2010 o orçamento do Município era
de 193.679.886,00), a Câmara Municipal de Oeiras
optou por uma estratégia orçamental para 2014 assente na prossecução de uma política de rigor orçamental tendo em vista aprofundar a consolidação do
equilíbrio financeiro, resultante de apurada redução
de despesa, concentrando a sua atenção em projetos
estruturantes para a estratégia de desenvolvimento
municipal e, ou, nas áreas sociais.
Atendendo às constantes reduções de verba do
Município, Oeiras poderia ter optado por aplicar a taxa máxima de IMI, o que aumentaria a receita
municipal mas contribuiria igualmente para aumentar as dificuldades com que vivem muitas famílias.
Entendeu a câmara não o fazer. Pelo contrário, o
Município voltou a reduzir o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) dos prédios avaliados, respeitante
ao ano de 2013 a liquidar em 2014, para 0,340%. Tratase de uma redução de cerca de 3% face ao ano 2012, o
que se traduz em poupança para as famílias do concelho. O Município de Oeiras vem continuando a pôr
em prática a política de diminuição progressiva do
IMI, apesar da diminuição das receitas municipais e
das transferências do Estado. De facto, entre 2006 e
2013 verificou-se uma progressiva diminuição da taxa
de IMI praticada no Município, de 32%, tendo passado de 0,500% para 0,340%.
O orçamento agora aprovado é em prol da
estabilidade social e pela manutenção do padrão de
qualidade de vida mínimo a que todos têm direito,
como se comprova pela dotação prevista para a Ação
Social, 5.237.284,00€ (em 2012 foram executados
1.927.237,06€; em 2013 prevê-se o valor análogo), o
que mantém elevada a capacidade de intervenção
nesta área.
Num contexto de forte contenção orçamental,
Oeiras continua a apostar em programas sociais
fundamentais como a comparticipação nas despesas
com medicamentos (370.000,00€), o Cartão 65+, o serviço Oeiras Está Lá ou a Teleassistência; e mantém a
dotação em rúbricas tão importantes como o Fundo
de Emergência Social, com 500.000,00€.
O ano de 2014 também ficará marcado por uma
nova fase de racionalização interna da organização
dos serviços do Município, pois será implementada
uma nova orgânica da autarquia, com o objetivo de
otimizar financeiramente esta estrutura, procurando
manter uma atividade intensa com menos recursos.
Oeiras não cede à tendência política da administração central, que se resume à austeridade, que afasta
opções, que corta por cortar. Em Oeiras faz-se um
exercício do realismo no contexto de complexidade
económico-financeiro atual, não se descurando no
conforto e na qualidade de vida dos cidadãos.
Ainda que seja um orçamento de forte contenção, tal
não significa que abdique de realizar os investimentos necessários como a última fase do Parque dos
Poetas ou a, tão desejada, construção do novo Centro
de Saúde de Algés.
25Anos
Março
Edição especial
de Aniversário
O CORREIO DA LINHA | 27 Janeiro 2014
Colarense comemorou
aniversário
Mais uma colectividade do
concelho de Sintra comemorou um aniversário o Sport
União Colarense celebrou
os seus 81 anos e contou
na sessão solene com a presença de muitos convidados, atletas, associados e
representantes autárquicos,
que encheram e trouxeram
alegria ao Colarense. Também não faltou pessoas que
gostam de dar, apoiando as
colectividades, como o caso
de João Caravela do ginásio
SPALD e de José Morais
de Funerária São João das
Lampas, pessoas que são
beneméritos, mas o seu carinho, também é reconhecido pelas instituições
que apoiam.
Antes de se cantar os parabéns o cortar o bolo, foram antecedidos por momentos de intervenção dos dirigentes e
convidados tendo usado da palavra no
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Arqueiros do Real convocados
A equipa de arqueiros do Real Sport
Clube constituída por Diogo Ramos,
Luís Gonçalves e Guilherme Almeida voltou a bater o record nacional na
categoria de Recurvo Júnior Homens
ao aumentar mais 20 pontos (1615) ao
anterior record que os mesmos tinham
conquistado na prova anterior. Os arqueiros Diogo Ramos de 16 anos e Luís
Gonçalves de 19 anos foram convocados para integrar o grupo de competi-
ção da Selecção Nacional Sénior com o
objectivo de se qualificarem para o campeonato da europa de tiro com arco que
se irá realizar entre os dias 21 e 26 de
Julho de 2014 na Arménia. Por sua vez,
o arqueiro Guilherme Almeida, 17 anos,
foi integrado no Grupo Jovem da Selecção Nacional assim como os arqueiros David Ferreira, 18 anos e Gonçalo
Freitas, 19 anos, ambos na categoria de
Compound Júnior.
CM Amadora apoia
familias carenciadas
inicio o Presidente do Colarense, José
Feixeira que enalteceu as actividades
do Club tendo sido feita um elogio ao
treinador Carlos Sousa e aos patrocinadores, seguiu-se a intervenção do
Presidente da Junta de Freguesia de
Colares Rui Santos, que recordou os
grandes feitos pela equipa do
BTT , terminou o momento
dos discursos o Vice-Presidente da edilidade Rui Pereira que afirmou apesar da autarquia ter o orçamento com
menos verbas, vão continuar
a apoiar esta colectividade.
A noite de festa continuou
com uma sessão de fados,
um beberete e um bolo de
aniversário, oferecido por
José Morais, a animação prolongou-se pela noite dentro
com alegria.
No âmbito das iniciativas Caminhar
por uma Amadora Solidária e Comemorações do Dia Internacional da Pessoa Idosa, inseridas na Promoção à Saúde e Bem-Estar, foi possível à Câmara
Municipal da Amadora apoiar 312 famílias carenciadas, em 2013.
Ao reverter o valor angariado nas inscrições destas iniciativas para este fim,
atingiu-se o montante de 4 300 euros,
que se traduziu na aquisição de mais
de 3 toneladas de alimentos, que foram
destinados às famílias carenciadas e
acompanhadas pelas Comissões Sociais
de Freguesia da Amadora.
Quer as Comemorações do Dia Internacional da Pessoa Idosa, que se realizam
todos os anos no mês de outubro com
diversas iniciativas nos Centros de Dia
da Amadora, quer a Caminhada por
uma Amadora Solidária, que se cumpre normalmente no mês de maio, têm
vindo a crescer em número de participantes.
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27 Janeiro 2014 | O CORREIO DA LINHA
sença dos presidentes das
Juntas de Freguesia, onde
o convívio e a amizade foi
a nota positiva, no final
todos os jovens receberam
uma pequena mas simbólica lembrança de um dia
diferente que certamente
os recordará também de
um natal único.
Igualmente o comandante coronel Carlos Fonseca
não quis que esta data fosse comemorada só pelos
seus militares e assim apelando ao espírito fraterno
dos seus soldados, lançou
o repto de quem pretendesse se associar a uma campanha de
solidariedade, levasse bens e roupas
que seriam oferecidos às juntas de freguesia de Queluz/Belas e Massamá/
Monte Abraão para depois serem distribuídos pelos residentes mais carenciados. Um gesto altruísta onde além
desta unidade formar militares, tem
também a forte componente solidária.
O Natal no RAAA1
Ser solidário em algumas instituições
não é palavra sem sentido, foi o que
aconteceu no RAAA1 de Queluz, que
na altura do natal alem de convidar
os militares, civis e seus familiares,
estendeu o convite a duas associações
indicadas pela União de Juntas de Freguesia de Queluz/Belas e Massamá /
Monte Abraão que envolveu cerca de
80 jovens para passar um dia
diferente no regimento, puderam partilhar e conviver com
diversas e novas experiencias,
ouviram um concerto executada
pela Banda do Exercito, efectuar
uma subida à torre de escalada,
andar em viaturas do exercito,
como no sistema míssil Chaparral e outras actividades. Depois
de uma manhã, com alguma
chuva, foram saborear um excelente almoço na unidade militar,
que contou também com a pre-
Junta de Freguesia
promove concurso de Montras
A União das Freguesias de Queluz e
Belas organizou junto com as instituições um concurso para efectuar Árvores de Natal e coloca-las em diversos
pontos da freguesia, seriam escolhidas
pela população para se eleger as 3 mais
votadas online e foram vencedoras as
árvores: 1º lugar - Centro Social Quinta
da Bela Vista; 2º lugar - Agrupamento
de Escolas de Queluz e Belas EB1/JI
Pendão e 3º lugar – Creche Jardim In-
Oeiras oferece cabazes
A Câmara Municipal de Oeiras voltou a proporcionar um melhor Natal
a quem mais precisa. Este ano, foram
oferecidos 2120 cabazes a famílias
carenciadas do concelho residentes
no parque municipal, os quais foram
constituídos por diversos géneros
Quem passou em algumas artérias na freguesia
de Queluz, no dia 21 de
Dezembro encontrou um
simpático Pai Natal, uma
Duende e o tradicional
Rodolfo puxando um trenó, que continha rebuçados que eram distribuídos
pelas pessoas, que muito
admiradas recebiam estas doces prendas, tanto
crianças como de mais
idade recebiam com alegria, pois como comentavam “o Pai Natal veio
visitar-nos” e as crianças
“olha o Rodolfo tem um corno maior
que o outro” e outros afirmavam “excelente ideia deviam fazer mais vezes” a
equipe do jornal que apanhou e acompanhou este evento, foi sem dúvida um
evento que merece e mereceu o agrado
das pessoas pela excelente boa disposição e simpatia tanto do Pai Natal como
da bonita Duende que fez sorrir muitos
jovens. Uma iniciativa organizada pela
Associação Empresarial de Sintra com
a Animagest.
fantil “O Caracol”, participaram nesta
mostra 14 instituições.
Igualmente, também foi proposto aos
comerciantes, para decorar as montras
dos seus estabelecimentos com o objectivo de incentivar e dinamizar o comércio local e tradicional, participaram 32
empresas, tendo sido as mais votadas:
1º lugar – Sensuali (Belas); 2º lugar –
Oculista Central de Queluz (Queluz) e
3º lugar – Cabeleireiro Charline (Belas).
Via Verde
com nova loja
O Gabinete Técnico de Intervenção Comunitária da União das Freguesias de
Massamá e Monte Abraão promove,
no próximo dia 12 de fevereiro, uma
Sessão de Formação Parental, cuja temática abordada será a "Disciplina
Positiva”.A sessão aberta à comunidade será conduzida pela Dra. Cristina
Fonseca, Presidente de Direção da Associação Quero-te Muito (http://www.
querotemuito.org/), com formação na
área da Psicologia Comunitária e Proteção de Menores
ra
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Nome:
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Barronhos
Esta oferenda é fruto do esforço financeiro do Município aliado a donativos das grandes superfícies do
concelho. Oeiras demonstra que sabe
o que é a solidariedade e que constrói a coesão social todos os dias.
Rodolfo passeou em Queluz
Sessão Parental
w
alimentares. O presidente da Câmara
Municipal,
Paulo Vistas, esteve
presente nos seis locais de oferta dos cabazes
– Instalações do Departamento de Habitação (Oeiras- Centro
Comunitário do Alto
da Loba)- Gabinete
de Laveiras - Gabinete dos Navegadores
- Gabinete da Quinta
da Politeira - Edifício
de Polícia Municipal
e Proteção Civil, nos
A Via Verde abriu, no dia 13 de Janeiro, a sua nova loja em
Oeiras, que conta com mais postos de atendimento e proporciona
maior comodidade aos seus Clientes. Situada na Área de Serviço
de Oeiras, na A5 – Auto-estrada da Costa do Estoril, no sentido
Lisboa/Cascais, a nova loja está também acessível aos Clientes
provenientes do sentido Cascais/Lisboa, através da passagem
superior ali existente. O atendimento será realizado, aos dias
úteis, entre as 8h30 e as 19h30 e aos Sábados, das 9h30 às 15h00.
A nova loja de Oeiras irá substituir a loja de Carcavelos, a qual irá
encerrar no decorrer do mês de Janeiro.
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O CORREIO DA LINHA | 27 Janeiro 2014
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Chaminés de Sintra
vão ser recuperadas
Câmara de Oeiras cria
grupo de trabalho
O futuro do Sector Empresarial Local
de Oeiras vai ser alvo de uma avaliação
estratégica, sob um modelo de grupo
de trabalho constituído por representantes das diferentes forças políticas
com representação no executivo municipal. Cabe a este grupo constituido
por: coordenador António Moita, e
com os membros Guilherme Arroz (por
indicação do IOMAF), Gonçalo Costa
(por indicação do PSD), Luís Pires (por
indicação do PS), Amilcar Campos (por
indicação da CDU) e com o apoio técnico de Maria de Lurdes Vaz proceder
à análise, diagnóstico e prolação de recomendações e orientações estratégicas
no que diz respeito ao futuro do Sector
Empresarial Local e das Participações
Locais.
Muito embora em Oeiras o sector empresarial e o conjunto de participações
detidas pelo Município em entidades
várias tenha, atualmente, grande impacto no dia-a-dia dos munícipes, todavia a conjuntura económica vivida
nos últimos anos tem vindo a afetar
gradualmente e de modo acentuado a
viabilidade económico-financeira de
algumas empresas municipais, colocando dúvidas sobre a pertinência na
manutenção das mesmas e, paralelamente, a conveniência de ser mantida a
participação da Câmara Municipal em
outras entidades.
Importa assim, e no atual contexto económico do concelho e do país, proceder
ao diagnóstico e à caraterização do Sector Empresarial Local e das Participações Sociais.
Tal avaliação mais se justifica atenta a
imposição, com a entrada em vigor da
Lei 50/2012, de 31 de agosto, de dissolução das empresas locais que, no que
concerne ao resultado líquido dos últimos três anos, apresentem valores negativos. Alternativamente à dissolução
poderá, caso a caso, optar-se pela alienação integral da participação municipal detida, pela integração das empresas locais em serviços municipalizados.
A Câmara Municipal de Sintra atribuiu à Parques de Sintra Monte da Lua
um subsídio oferecido pela empresa
Tabaqueira, no valor de 33
mil euros, que visa o pagamento dos trabalhos de
pintura das chaminés do
Palácio Nacional da Vila.
Durante a cerimónia que
se realizou nos Paços do
Concelho a 14 de janeiro,
o presidente da Câmara
Municipal
de
Sintra,
Basílio Horta, entregou o
cheque ao administrador
da empresa que gere “as
jóias da coroa” do património do concelho, professor António Lamas, da
Parques de Sintra Monte da Lua.
“Hoje é um dia simbólico. Quero manifestar a minha grande consideração
pela empresa Monte da Lua, pois tudo
o que for feito para melhorar e incentivar o turismo, para abrir Sintra ao
mundo, nada melhor do que em parceria com a Parques de Sintra Monte
da Lua”, disse o presidente da Câmara
Municipal de Sintra. Basílio Horta destacou ainda a importância de uma empresa como a
Tabaqueira, a maior empregadora do
concelho, ter também como preocupação a recuperação do património. O
presidente do município saudou ainda
a presença do administrador delegado
da Tabaqueira, Enrique Jimenez, que
integrará, a par de outros empresários
locais e nacionais e dois sindicatos, a
Comissão Estratégica Empresarial de
Sintra, presidida por João Talone.
O administrador da Tabaqueira afirmou estar satisfeito com o resultado
“fantástico” dos trabalhos de pintura
das chaminés do palácio, adiantando
que pretende continuar a colaborar
com o município, no âmbito da responsabilidade social da empresa.
Por sua vez, o presidente da empresa
pública, da qual a Câmara de Sintra
também é acionista, agradeceu quer o
apoio da Tabaqueira quer o empenho
do município na transferência deste
subsídio.
SMAS de Sintra mantêm valores
O tarifário dos Serviços de Águas e Saneamento não sofrerá alterações em 2014, o
que já ocorre pelo 3º ano consecutivo. Também as tarifas bonificadas (Tarifa Sintra
Solidária, Tarifa Familiar e Tarifa Social) serão para manter, uma vez que representam uma ajuda significativa para as famílias do nosso concelho.
Os SMAS-SINTRA procederam inclusive à redução de preços na execução dos
ramais de ligação de águas, que passam a custar 110 euros (acrescido de IVA), e os
de saneamento, cujo custo será de 100 euros (acrescido de IVA), conforme diretrizes da ERSAR - Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos.
Os SMAS-SINTRA vão assim em 2014 continuar a prestar um serviço de qualidade, sem que isso represente custos adicionais para o cliente.
Energias Renováveis
na Fábrica da Pólvora
Energias Renováveis e Moinhos de
Maré do Ocidente Europeu foi o título
da palestra apresentada pela historiadora Claudia Silveira que, no âmbito
da exposição internacional Moinhos de
Maré do Ocidente Europeu, decorreu
no dia 18 de janeiro, na Fábrica da Pólvora de Barcarena. A exposição Moinhos de Maré do Ocidente Europeu, em itinerância pela Europa desde 2005, visa contribuir para a
divulgação junto de um público alargado de um importante património histórico e técnico do litoral atlântico europeu, que assumiu grande relevância
no estuário do Tejo, local onde desde o
século XIII se implantaram 45 edifícios
desse tipo.
Numa época em que os problemas
energéticos se encontram na ordem
do dia, torna-se imperativo salvaguardar e preservar este exemplo
de utilização da energia das marés,
estabelecendo pontes entre recursos patrimoniais que nos foram
legados e que testemunham a evolução do engenho humano e a contemporânea investigação científica
e tecnológica associada a empreendimentos e investimentos em curso
ou em projeto no sector das energias
renováveis.
O reconhecimento das potencialidades
energéticas do litoral português, hoje
como no passado, é encarado como
uma oportunidade, assumindo particular relevância no âmbito dos projetos
em curso o aproveitamento da energia
das ondas e das marés e ainda a instalação de plataformas eólicas offshore.
Esta palestra foi proferida por Ana
Cláudia Silveira, técnica superior de
História da Câmara Municipal do Seixal, que integra a equipa do Ecomuseu
Municipal, tendo sido responsável pela
coordenação do projeto “Moinhos de
Maré do Ocidente europeu: valorização do património natural e cultural
como recurso de desenvolvimento”, levado a cabo com o apoio do Programa
Cultura 2000 da Comissão Europeia. A
historiadora tem desenvolvido investigação em temáticas centradas na organização e desenvolvimento de espaços
litorais, estudando, entre outros aspetos, a edificação de moinhos de maré
em Portugal, em particular no estuário
do Tejo, contextualizando um recurso
museológico local, o Moinho de Maré
de Corroios.
Esta exposição e palestra resultaram
da parceria estabelecida entre os Municípios do Seixal e de Oeiras, através
do Ecomuseu do Seixal e o Museu da
Pólvora Negra (ambos pertencentes à
Rede Portuguesa de Museus e à Rede
de Museus de Energia).
Foi em Oeiras, que reuniu o V Congresso Distrital de Lisboa da Juventude Popular. O auditório da biblioteca
municipal, recebeu delegados de todo
o Distrito, que por maioria aprovaram
a moção “Inovar na Continuidade”,
documento que define a estratégia política dos jovens centristas até 2015, ao
nível do Distrito de Lisboa. Assim, Catarina Alves, arquitecta, 26 anos, foi reeleita presidente da Comissão Política
Distrital de Lisboa por mais dois anos,
definindo a visibilidade da instituição
como uma prioridade “a Juventude
Popular, deposita muito empenho e
dedicação em tudo o que realiza. As
nossas iniciativas, as nossas actividades são boas, os nossos ideais são fortes mas temos de ir mais além. Há que
fazer tudo isso ecoar para o exterior, a
fim de passar a nossa mensagem.”
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