William Paixão – Professor / Evangelista
Mensagem publicada no site em: 09 de julho de 2012, direto de João Pessoa.
III João
Como temos apresentado Deus ao Mundo?
Três pessoas; três personalidades; três formas de vida; três escolhas; três maneiras de
viver; três formas de ver o evangelho e três formas de pregar o evangelho. Apresento-vos:
João, Gaio e Diótrefes. Personagens que em poucas linhas podem mudar o nossa maneira de
pensar; as nossas escolhas e a nossa forma de ver o evangelho de Cristo.
Lendo o livro de III João, perguntei-me: Como a igreja pode apresentar Deus ao
mundo?
 Como uma cooperadora:
o João diz que devemos ser cooperadores da verdade – “Portanto,
aos tais devemos receber, para que sejamos cooperadores da
verdade – III João 8”.
 Como amada:
o Gaio apresenta uma igreja que é amada; que testifica da verdade e
anda na verdade – “...amado Gaio, a quem em verdade eu
amo...Porque muito me alegrei quando os irmão vieram e
testificaram da tua verdade, como tu andas na verdade – III João 1
e 3”.
 Como uma igreja mal humorada:
o Diótrefes apresenta uma igreja mal humorada, mal educada, que
não respeita seus líderes, desorganizada, uma pessoa que parece
não temer a Deus – “Tenho escrito à igreja; mas Diótrefes, que
procura ter entre eles o primado, não nos recebe – III João 9”.
Uma carta pequena, mas que mostra em seu interior: personalidades, desrespeito,
carinho, lembranças boas e ruins, uma pessoa que possui um testemunho maravilhoso e que
faz com que João mostre sua preocupação.
A Igreja tem que ser um lugar onde as pessoas encontrem uma comunidade feliz; uma
comunidade diferente em seu modo de viver; uma comunidade que não valoriza os
problemas; que não dá ouvido as picuinhas que se levantam; que não tem em seus líderes
verdadeiros ditadores.
Quando lemos III João nos perguntamos: Como temos expressado Deus quando
vivemos em comunidade?
 Como João: Preocupado com os nossos irmãos?
 Como Gaio: Fazendo boas ações e dando testemunho do que Deus tem
feito em nossas vidas?
 Como Diótrefes: Fora dos princípios que nos foram ensinados?
Somos humanos e como tais nascemos em comunidades, temos a necessidade de
viver em comunidade, de lidar com pessoas, de ver pessoas, de conversar com pessoas. Mas
quando isso acontece, acreditamos que podemos destratar os outros, ser maiores que os
outros.
Na comunidade, no convívio com os outros começamos a descobrir quem são as
pessoas, seus pensamentos, seus desejos, suas vontades, sua personalidade, o que gostam, o
que não gostam, porque ficam nervosas, suas companhias, seus amigos...
No convívio da comunidade damos testemunho dos outros, de suas falas, de seus
pensamentos e de seus comportamentos. Às vezes lidamos com as pessoas e as achamos
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maravilhosas, e o são, mas como não convivemos com elas, achamo-las perfeitas, mas se
ficamos um dia com essa pessoa, descobrimos que o ditado popular é verdadeiro: “É só dar
poder”.
A carta de III João nos ensina, e digo que ensina a mim também, algo maravilhoso.
João diz que a comunidade dá testemunho de Gaio: “Porque muito me alegrei quando os
irmãos vieram, e testificaram da tua verdade, como tu andas na verdade. Não tenho maior
gozo do que este, o de ouvir que os meus filhos andam na verdade. Amado procedes fielmente
em tudo o que fazer para com os irmãos, e para com os estranhos, que em presença da igreja
testificaram do teu amor; aos quais, se conduzires como é digno para com Deus, farás bem – III
João 3-6”.
Deus gosta de gente e Gaio também, para ele não importava se era irmão ou estranho,
era educado com todos, se preocupava com todos, tratava a todos da mesma forma, homem
reto, que gostava de agradar, que se preocupava, que não questionava o porquê dos outros
não fazerem, fazia.
A comunidade do reino é composta de gente diferente, mas comum. Por isso João diz
a Gaio: “Amado, não sigas o mal, mas o bem. Quem faz o bem é de Deus; mas quem faz o mal
não tem visto a Deus – III João 11”.
A escolha de vida de Gaio e Demétrio – o qual João também dá testemunho no v.12 –
é o de andar retamente, fazer o que a Palavra de Deus nos ordena – Amar.
A escolha de Diótrefes é a de buscar na igreja, quem sabe, seus interesses. O que
importa? Nada. Suas escolhas são tão ruins que João se incomoda com o mesmo e diz que não
vai fugir do confronto direto quando estiver com ele: “Por isso, se eu for, trarei à memória as
obras que ele faz, proferindo contra nós palavras maliciosas; e, não contente com isto, não
recebe os irmãos, e impede os que querem recebê-los, e os lança fora da igreja – III João 10”.
A escolha de João é de se preocupar com os santos, as notícias o alegram e o
incomodam.
Três pessoas; três personalidades; três formas de vida; três escolhas; três maneiras de
viver; três formas de ver o evangelho, três formas de pregar o evangelho e uma verdade: “As
escolhas que fazemos em nossas vidas, podem ecoar em nossa história para sempre”.
Deus te abençoe e te leve a fazer as escolhas certas!
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