COMUNICAÇÃO E REPRODUÇÃO SOCIAL DE AGRICULTORES FAMILIARES MIGRANTES, EM NOVA UNIÃO – RONDÔNIA, BRASIL1 Vânia Beatriz Vasconcelos de Oliveira2 Geraldo Magela Braga3 RESUMO Este artigo enfatiza aspectos comunicacionais observados em um estudo de caso sobre as estratégias de reprodução social empreendidas por produtores rurais, a partir do acesso à terra, em uma área da fronteira agrícola amazônica. A análise baseiase em um diagnóstico rápido participativo realizado em Nova União - RO, e em entrevistas com membros de 52 famílias rurais. A partir de variáveis relacionadas às estratégias familiares, estudou-se o relacionamento da comunidade com os meios de comunicação, considerando as percepções dos agricultores sobre as estratégias empreendidas e a melhoria da qualidade de vida. PALAVRAS CHAVES: comunicação no meio rural, estratégias familiares, agricultura familiar. 1 Baseado na Dissertação de Mestrado em Extensão Rural, apresentada à Universidade Federal de Viçosa -UFV, 2000. Bacharel em Comunicação Social , pela Universidade Federal do Pará, 1982; Mestre em Extensão Rural, pela UFV, Viçosa -MG, 2000. Pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. E-mail: [email protected]. 3 DS. Comunicação Rural. Universidade Federal de Viçosa. Depto. de Economia Rural. 36.570-000 [email protected] Viçosa-MG. 2 1 1. INTRODUÇÃO A migração para a Amazônia, nos anos 70, foi uma das estratégias empreendida por grande número de pequenos produtores rurais, impulsionados pelo desejo de obter um pedaço de terra para trabalhar e assim assegurar a sobrevivência e a continuidade da existência de suas famílias, ou seja, a sua reprodução social. No âmbito dos projetos de colonização dirigida, estes agricultores foram desafiados a, se estabelecer, se reproduzir e permanecer no espaço de fronteira agrícola amazônica e ali desenvolver, com base na produção familiar, uma pequena agricultura bem sucedida. Em Rondônia, esse tipo de ocupação de terras, ocorreu marcadamente a partir da criação, em 1970, do Projeto Integrado de Colonização Dirigida – PIC Ouro Preto, na região central de Rondônia, onde foram assentadas 5.162 famílias. O INCRA alocava uma família nuclear, em um lote de 100 ha, dos quais 50 ha deveriam ser conservados como “reserva florestal” (COY, 1988). Em conseqüência do efeito–demonstração gerado por esse modelo, um contingente populacional maior do que o previsto foi atraído para o Projeto, levando o Órgão a aumentar a área inicialmente prevista, conforme a população convergia e de forma espontânea assentava-se com seus próprios meios, reproduzindo o modelo oficial, sendo posteriormente regularizados. O processo de colonização agrícola da Amazônia mobilizou para a região um grande contingente humano, que organizado em família, desenvolveu estratégias de reprodução, num sistema de agricultura familiar. Rondônia e Nova União, em particular, como novos espaços de reprodução social, forjados pelo processo de colonização, fornecem condições para situarmos o problema de pesquisa estudado. Associados aos estudos que buscam compreender a lógica de funcionamento da agricultura familiar e a sua permanência, como sistema de produção viável, emergem na atualidade, estudos que fazem uma abordagem sociológica da família rural, no sentido da compreensão de seus valores e sua reação às mudanças que estão sendo operadas na sociedade em geral e no seio da família em particular. Dentre eles, destacam-se o trabalho coordenado por LAMARCHE (1993, 1998) e, mais recentemente, o trabalho de TEDESCO (1999), que problematiza o cotidiano da vida camponesa de colonos migrantes no Sul do País, utilizando dentre outras, as noções de unidade familiar, racionalidades adaptativas, pluriatividade e estratégias. 2 Na promoção do desenvolvimento rural, os serviços de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural, têm a atribuição de responder ao desafio da promoção do desenvolvimento sócio-econômico da pequena agricultura com a utilização de várias estratégias de intervenção. Uma dessas estratégias consiste em iniciar o processo em nível das unidades de produção, valorizando, ao mesmo tempo, a experiência dos produtores e os avanços da pesquisa. Neste sentido é que se coloca a importância de conhecer quem é esse produtor e suas lógicas produtivas e familiares e , em particular , identificar elementos que expressam a lógica dos agricultores familiares com relação aos meios de comunicação social. Neste estudo, os sujeitos são aqueles agricultores que, com o deslocamento migratório no espaço social brasileiro, demonstraram que onde quer que estivessem, queriam realizar seu sonho de possuir um lote de terra para trabalhar com sua família. Há entre eles, os que desistiram da permanência na Amazônia, "colonos retornados", “colonos desiludidos” , como os denominou SANTOS (1993), há, porém, os que ficaram. Estes, os “colonos persistentes”, poder-se-ia assim dizer, realizaram o "sonho da terra" (SANTOS, 1993) e começaram uma nova luta, pela sua consolidação, estabilização econômica e social, situação esta que buscaram alcançar a partir de suas estratégias reprodutivas, integrando terra, família e trabalho num sistema de produção familiar na agricultura. 2. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS O trabalho foi desenvolvido em duas etapas. Na primeira, foi realizado um diagnóstico participativo, o qual teve por objetivo a caracterização do sistema de produção de unidades agrícolas de produção familiar do município de Nova União, originário de área de colonização do PIC Ouro Preto. (COOPAMNU, 1996). O diagnóstico participativo foi realizado em outubro de 19974, a abordagem dos aspectos comunicacionais foi incluída no item infraestrutura, do roteiro de entrevistas. Na segunda etapa, o trabalho de campo foi realizado no período de 20/09 a 01/10/1999. Para a compreensão das estratégias reprodutivas desenvolvidas pelos migrantes, foram coletados dados por meio da técnica de história de vida, complementada por técnicas quantitativas, junto a 52 famílias de agricultores, instaladas em meados da década de 70, em duas estradas vicinais (Linha 40 e Linha 44) do atual 4 Descrição completa da metodologia do diagnostico está em MONTEIRO et all., 1997. 3 município de Nova União-RO. A configuração inicial das referidas Linhas é de 13,5 km de extensão, com 54 lotes de 100 ha (2.000 x 500 m), perfazendo o total de 108 famílias assentadas. Neste universo, definiu-se como público-alvo das entrevistas, produtores com, no mínimo, 16 anos de permanência na propriedade. O avanço tecnológico na área das comunicações, notadamente a massificação do uso de antenas parabólicas no meio rural, aponta para a mudança de paradigmas quanto a supremacia do rádio como o maior companheiro do homem do campo. Santos (1997) ao analisar o uso dos meios de comunicação de massa por agricultores de Minas Gerais, sequer incluiu o acesso à televisão como variável a ser estudada, medindo apenas a freqüência de audiência de rádio e de leitura de jornais e revistas. Em pesquisas do início da década de 90 a predominância do rádio como principal veiculo de acesso à informação ainda era evidente.5 Em trabalho realizado com produtores pecuaristas da região de Ouro Preto do Oeste, em 1996, há mostra de que esse quadro tende a reverter-se, a televisão superou em 6% o rádio como meio mais freqüentemente utilizado, sendo que do total de produtores que disseram ter a televisão como principal meio de informação, 70% deles tinham seus aparelhos ligados a uma antena parabólica. (Oliveira, 1997). Dentre as variáveis relacionadas aos objetivos específicos da pesquisa, foram investigadas as atitudes dos agricultores familiares com relação aos meios de comunicação - a partir do acesso à energia elétrica - mais utilizados, os usuários e suas atitudes diante das informações percebidas. Aborda-se as representações manifestas pelos colonos, quanto as suas estratégias empreendidas, a partir da realização do “sonho da terra”, buscando interpretar as suas percepções da trajetória de vida, ao se deslocarem para Rondônia. . A partir desta proposta de estudo, adota-se como base de análise uma linha teórico-metodológica que se situa entre os estudos que privilegiam a compreensão dos novos atores, seus padrões de reprodução social, suas condições de vida e de trabalho no sistema de agricultura familiar e sua relação com a sociedade globalizada. 5 O professor Dr. Adolpho Carlos Françoso Queiroz , em palestra no primeiro Seminário Nacional de Comunicação Rural, 11 a 15 de julho 1994, Viçosa-MG, citou pesquisa da UFRGS Sul , na qual o rádio alcançou 99,5% de frequência (Queiroz,1994). 4 3. Os Meios de Comunicação no Município de Nova União A dotação de uma infraestrutura de serviços deu-se a partir da criação do Núcleo Urbano de Apoio Rural (NUAR Nova União), ocupando uma área de 40 ha, local em que se concentrariam serviços básicos de saúde, educação, comércio, extensão rural, agências de organismos governamentais; para dar suporte aos colonos dos lotes rurais. Quando da realização do diagnóstico, verificou-se que o Município não dispõe de emissoras de rádio locais, mas é possível o acesso a rádios de municípios limítrofes e as do sistema de transmissão nacional. O acesso às emissoras de televisão, dá-se com a utilização de antenas parabólicas, uma vez que não há sistemas geradores de imagens, nem de retransmissão local. A captação domiciliar de televisão é efetuada através de uma antena parabólica comunitária, que é administrada pela Prefeitura Municipal, e também por antenas parabólicas particulares as quais são de uso freqüente pela maioria dos moradores das Linhas. No percurso de 18 km de uma Linha, na seqüência de 23 pequenas propriedades, verificou-se que 35% delas tinham antenas parabólicas. No trabalho de campo, verificou-se que 60% dos migrantes entrevistados possuem aparelho de televisão com antena parabólica. A utilização desse recurso, implica na perda de informações em nível local, sejam anúncios, sejam programas produzidos regionalmente. Tal fato não parece indicar entretanto, o abandono do rádio pela TV, uma vez que evidenciou-se que a preferência pela televisão é dos filhos adultos e crianças. O município é servido por apenas um Posto de Serviço (PS) da Companhia Telefônica do Estado (Teleron)6 que funciona no horário das 06:00 as 22:00 horas. Por ocasião da coleta de dados, reportagem em um jornal do Estado, citou Nova União dentre os três piores municípios, quanto ao serviço de comunicação telefônica.Na Linha 40, há um produtor que dispõe de serviço particular de telefonia rural, o qual, esporadicamente é utilizado pelos vizinhos, mediante pagamento. A comunicação via postal funciona em condições precárias, uma vez que não há uma agência da Empresa Brasileira de Comunicações (ECT), o que há é um posto de venda de selos e uma caixa de coleta de correspondências. Tais serviços, vinculados à 6 Com a privatização dos serviços de telefonia em todo o País, em 1999, a operadora passou a ser a Telecomunicações Centro Oeste -TCO 5 agência de Correios do Município de Ouro Preto D’Oeste, há 52 km; estão instalados em uma pequena mercearia de secos e molhados, onde as correspondências devem ser procuradas. Caso contrário, são devolvidas ao remetente, como ocorreu com metade das cartas de agradecimento expedidas pela pesquisadora, para os entrevistados. A instalação de um sistema de correios com posto de serviços em cada uma das nove Linhas vicinais do Município é uma reivindicação da população. (COOPAMNU, 1996). Circula em Nova União, de um dos três jornais diários, da capital do Estado e um jornal semanal, o Correio de Ouro Preto do Oeste, do município homônimo. A Cooperativa Agropecuária Mista de Nova União -COOPMANU assinava o jornal Diário da Amazônia, que é distribuído diariamente em Nova União7, 18 exemplares circulavam no município, por intermédio da Cooperativa . Um exemplar fica à disposição dos sócios para leitura no local. Além dos jornais, foi observada a utilização de revistas especializadas e folhetos. A Empresa Parmalat Brasil, que mantém no município um Posto de Resfriamento, distribui, gratuitamente, a revista mensal Produtor Parmalat , para 158 fornecedores de leite de Nova União e Mirante da Serra, município vizinho. A publicação é também distribuída em pontos estratégicos como: mercado, casa veterinária, escritórios da Emater e outras repartições públicas do município. A revista, de circulação nacional, veicula informações sobre eventos , saúde animal, lavoura, alimentação, mercado e evolução de preços de produtos e insumos. Quando do diagnóstico, 1997, nas paredes de pequenos comércios do núcleo urbano, foi observado além da fixação de cartazes de festas, a convocação aos sócios da Cooperativa para uma Assembléia, onde seria deliberado, dentre outros assuntos em pauta, a aquisição de dois microcomputadores. Um primeiro indício de que a comunidade está preste a adentrar no universo da informática. 4. A interação da televisão no cotidiano dos agricultores A televisão está definitivamente integrada ao cotidiano das famílias rurais. A menção, aceitação ou crítica, as mensagens recebidas pelos meios de comunicação é uma constante nas conversas mantidas com os produtores. Muitas das entrevistas foram, inevitavelmente, realizadas diante da televisão. Expressões em inglês, como as de personagens da novela “A Indomada”, em reprise pela Rede Globo, foram ouvidas 6 durante entrevistas. Ir à Igreja e assistir televisão foram as duas formas de lazer apontadas pelos entrevistados. Televisão e Igreja foram mencionadas em situações estreitamente relacionadas em que a primeira aparece como motivo de desentendimento entre membros de algumas famílias evangélicas, as quais são predominante no grupo estudado, (58%) divididos em oito igrejas, de distintas denominações. Algumas delas fazem restrição ao uso da televisão, proibição que freqüentemente não é aceita pelos filhos, que por sua vez também não seguem a mesma crença religiosa dos pais. Já os católicos, mencionam a importância do acesso à Rede Vida e ao fato de poder assistir missa pela televisão. Quanto a utilidade de informações recebidas por meio de programas rurais, houve quem fizesse referência a adotar uma prática (construção de uma barragem para criação de peixes) a partir de uma reportagem transmitida no programa Globo Rural. Em geral, referindo-se a esse Programa, os entrevistados disseram não assisti-lo porque ele é transmitido no horário em que estão no curral, na atividade de ordenha 8. A indagação sobre o futuro da pequena propriedade resultou em um longo discurso de um produtor sobre as limitações as condições de trabalho, pela proibição de derrubada de novas áreas de mata. A atribuição de devastador atribuída pela televisão, não é aceita, conforme a declaração de “Didi”, cearense, há 11 anos na Linha 44: “... Antigamente o povo podia trabalhar, principalmente em área de mata que era mais fácil. Ai hoje já tem essa preocupação por um lado com o desmatamento, que é um caso sério (...) O que está estragando lá em cima é esse raio de foguete que o pessoal solta lá pra cima, é avião toda hora derramando gás carbônico (sic), está entendendo? Não é nada aqui da terra que está afetando lá em cima. Imagine quantas linhas internacional tem aí há nove mil metros de altura, jogando direto lá em cima? . E Deus quando fez a terra já deixou essa distância daqui pra lá, foi para que o que acontecer aqui a natureza transformar. Mas só sai na televisão que ... (a Globo mostra aí, direto) desmatou não sei quantos campos de futebol , e não mostra a solução”, quem desmata é o grande, não é o pequeno. 7 Quando a equipe de pesquisa chegava à Nova União, procedente de Ouro Preto do Oeste, há 80km, já encontrava o exemplar do dia na sede da Cooperativa. 8 O Programa semanal dominical é exibido pela Rede Globo de Televisão, a partir das 8hs. A diferença de fuso horário (2h a menos da hora oficial do Brasil) , acentua a incompatibilidade do horário para a região. 7 5. Considerações finais A transformação no espaço da fronteira, pela colonização, gerou um novo espaço para a reprodução da agricultura familiar. Tal fenômeno produziu mudanças substanciais no espaço agrário e social de Nova União, o caso em estudo, dentre elas as mudanças decorrentes das novas tecnologias de comunicação. Identifica-se nesse processo mudanças que, na dimensão tempo espaço, conduziu de um espaço de fronteira agrícola a um espaço social que se insere nas características do novo rural. Tem-se um produtor modernizado, ligado ao mercado, com acesso aos meios de comunicação de massa, cosmopolita e com fácil trânsito entre a realidade rural a urbana e a rurbanizada. A técnica de entrevista utilizada em ambas etapas do trabalho, por sua característica de comunicação verbal que reforça a importância da linguagem e do significado da fala, permitiu registrar subjetivamente o falar do produtor e a sua expressão /opinião diante dos mais diversos assuntos. Embora os dados obtidos não possam ser extrapolados, já que se relacionam a valores, às atitudes e as opiniões dos sujeitos entrevistados, servem de referencial para próximas etapas do trabalho naquela comunidade, onde a Embrapa Rondônia desenvolve projeto de transferência de tecnologias e a ela importa saber de que forma a comunidade tem acesso à informação e como usa esses meios, para que a equipe de pesquisa possa planejar suas ações de comunicação e intervenção na comunidade. No estudo da trajetória migratória e demais etapas do processo de reprodução social das famílias migrantes, evidencia-se a influência dos meios de comunicação, desde ao acesso a informação sobre as novas terras disponíveis no Norte até as decisões estratégicas no âmbito da unidade familiar. O acesso à energia elétrica nas estradas vicinais, a aquisição de computadores pela Cooperativa e a menção de um produtor, à perspectiva de comunicar-se com a filha, que mora na Inglaterra, “pelo computador”, são alguns indicativos de mudanças do sistema de comunicação no meio rural e de que o acesso pleno, aos mais modernos meios de comunicação, é uma realidade muito próxima da comunidade e ratificam a necessidade do estabelecimento de novos canais e processos de transferência de tecnologia. 8 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BORDENAVE,J.E.D. O Que é Comunicação Rural ,3a. ed. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1988. 105p. (Coleção Primeiros Passos). COOPAMNU . COOPERATIVA AGROPECUÁRIA MISTA DE NOVA UNIÃO (Nova União, RO). Avaliação socioeconômica e ecológica de Nova União. Porto Velho: COOPAMNU/ Instituto de Pesquisa em Defesa da Identidade Amazônica / Planafloro, 1996. 73p. (mimeo.) COY, M. Desenvolvimento Regional na Periferia Amazônica. Organização do Espaço, Conflitos de Interesses e Programas de Planejamento dentro de uma Região de "Fronteira": O Caso de Rondônia. In : Fronteiras / Catherine Aubertin ,org.; Berta Becker. et al. Brasília: Editora Universidade de Brasília; Paris:ORSTOM,1988.167-194, 250p. LAMARCHE, H. . Agricultura Familiar : uma realidade multiforme , v. I, coord. Hugues Lamarche , Campinas, SP: Editora UNICAMP, 1993. 336p. LAMARCHE, H. . Agricultura Familiar: do mito à realidade: comparação internacional, v. II / Hugues Lamarche (coord.) ; tradução: Frédéric Bazin. Campinas, SP: Editora UNICAMP, 1998. 348 p. (Coleção Repertórios). OLIVEIRA, V.B.V. de . O Processo de Comunicação na Difusão e Transferência da Tecnologia de Controle Biológico da Mosca dos Chifres (Haematobia irritans) com a utilização do Besouro Onthophagus gazzela em Rondônia. in II Simpósio de pesquisa em Comunicação, Belém-PA, 1977. INTERCOM. SANTOS, J. V. T. . MATUCHOS: Exclusão e Luta, do Sul para a Amazônia. Trad. de Lúcia Mathilde Endlich Orth. Petrópolis, RJ: Vozes, 1993, 282p. TEDESCO, Terra, trabalho e família: racionalidade produtiva e ethos camponês. Passo Fundo: EDIUPF, 1999, 331p. 9