Ribas, J. C. R. , V. A. Lima, A. V, Ham, O. A. Dalla Costa, A. C. Sant’Anna, e M. J. R.
Paranhos da Costa. 2010. Análise das condições de bem-estar durante o atordoamento de suínos
em frigoríficos brasileiros. Anais do 28o Encontro Anual de Etologia, Alfenas, MG. Disponível
em: http://www.desenvolvimentovirtual.com/eto/html/submissoes/S00991.pdf.
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Análise das condições de bem-estar durante o atordoamento de suínos em
frigoríficos brasileiros
Ribas, J.C.R. 1, Lima, V.A. 1,2, Ham, A.V. 1, Dalla Costa, O.A.1,3, Sant’Anna, A.C.1,4* e
Paranhos da Costa, M.J.R. 1
1
Grupo ETCO (Grupo de Estudos e Pesquisa em Etologia e Ecologia Animal) Departamento de Zootecnia, FCAV-UNESP, 14884-900, Jaboticabal – SP, Brasil,
email: [email protected]
2
Graduação em Zootecnia, FCAV/UNESP – Jaboticabal- SP, Brasil
3
Embrapa Suínos e Aves, Cx. Postal 21, CEP 89700-000, Concórdia- SC, Brasil
4
Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento Animal, FCAV/UNESPJaboticabal- SP, Brasil
A qualidade da efetividade do atordoamento no abate de suínos pode comprometer o
bem-estar animal. O objetivo desse trabalho foi avaliar e comparar a efetividade do
atordoamento nos frigoríficos brasileiros de mesma classificação sanitária. Foram
avaliados 480 suínos abatidos em oito frigoríficos com registro no Sistema de Inspeção
Federal. As avaliações realizadas seguiram o protocolo Welfare Quality® para suínos no
abatedouro. Após o atordoamento, foram avaliados os seguintes sinais: reflexo corneal,
reflexo de endireitamento, respiração e a presença de vocalizações. Estes sinais foram
classificados em escores de 0 a 2, sendo 0 aqueles que não apresentaram nenhum sinal,
1 para os que apresentaram apenas um sinal e 2 para aqueles que apresentaram mais de
um sinal avaliado. Os dados foram analisados através do teste de Qui-quadrado e para a
comparação entre os frigoríficos utilizou-se o teste de Kruskal-Wallis, pelo pacote
estatístico SPSS, versão 16.0, com nível de significância de 5%. A porcentagem média
de animais classificados como 0 foi de 48% ± 0,3; como 1 foi de 19% ± 1,13 e como 2
foi de 29% ± 0,34. Houve diferença significativa (H=14,65; p<0,05) entre os
frigoríficos para os escores 0 e 2. O Frigorífico 4 foi considerado o mais eficiente
apresentando 76% de animais escore 0 e o Frigorífico 5 foi o mais problemático, com
83,3% de animais escore 2. Os frigoríficos avaliados apresentaram diferenças na
qualidade da efetividade de atordoamento sugerindo que não existe um padrão de bemestar animal para frigoríficos que recebem a mesma classificação.
Palavras-chave: comportamento animal, manejo pré-abate, suinocultura.
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