FAPE – FACULDADE DE PRESIDENTE EPITÁCIO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LETRAS
Presidente Epitácio-SP
2015
SUMÁRIO
1 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ..................................................... 1
1.1 Contextualização da Instituição de Ensino ........................................................ 1
1.1.1 Dados da Entidade Mantenedora ................................................................. 1
1.1.2 Dados da Entidade Mantida ........................................................................ 1
1.1.3 Perfil da IES ................................................................................................ 1
1.1.4 Missão da IES ............................................................................................. 2
1.1.5 Breve histórico da IES .................................................................................... 2
1.2 Inserção Regional ............................................................................................. 5
1.2.1 Localização da Cidade de Presidente Epitácio no Estado de São Paulo ....... 6
1.2.2 Clima, hidrografia e relevo de Presidente Epitácio ......................................... 7
1.2.3 Aspectos históricos ........................................................................................ 8
1.2.4 Aspectos da Economia de Presidente Epitácio ............................................ 11
1.2.5 Dados Populacionais .................................................................................... 12
1.2.6 Área da Saúde ............................................................................................. 13
1.2.7 Aspectos Educacionais da Região de Presidente Epitácio .......................... 13
1.2.8 Cursos Autorizados ...................................................................................... 14
2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO ................................................................. 16
2.1 Dados Gerais do Curso de Licenciatura em Letras ........................................ 17
2.1.1 Políticas Institucionais no Âmbito do Curso.................................................. 17
2.1.2 Premissas Legais do Projeto Letras ............................................................. 20
2.1.3 Justificativa do Curso ................................................................................... 21
2.1.4 Objetivos ...................................................................................................... 24
2.1.4.1 Objetivo Geral ........................................................................................... 24
2.1.4.2 Objetivos Específicos ................................................................................ 26
3 Habilitação e Regulamentação da Profissão ................................................. 27
4 FORMAS DE ACESSO AO CURSO ................................................................. 28
4.1 Processo Seletivo ............................................................................................ 28
4.2 Da Matrícula .................................................................................................... 29
4.3 Da transferência e do Aproveitamento de Estudos ......................................... 30
4.4 Bolsas de Estudos........................................................................................... 32
4.5 Programas Institucionais de Financiamento de Estudos ................................. 32
4.6 Programas Federais de Financiamento de Estudos........................................ 33
5 PERFIL DO EGRESSO...................................................................................... 45
5.1 Competências Gerais ...................................................................................... 47
5.2 Competências Específicas .............................................................................. 48
5.3 Inter-relação das Unidades de Estudo na Concepção e Execução do Currículo
........................................................................................................................ 50
6 DIMENSIONAMENTO DA CARGA HORÁRIA DAS UNIDADES DE ESTUDO 50
6.1 Adequação e Atualização das Ementas e Programas das Unidades de Estudo
........................................................................................................................ 51
6.2 Adequação e Atualização da Bibliografia ....................................................... 52
7 ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE LETRAS COM HABILITAÇÃO EM
PORTUGUÊS/INGLÊS ................................................................................... 53
7.1 Estrutura Curricular ......................................................................................... 53
7.2 Ementário e Bibliografia .................................................................................. 57
8 METODOLOGIA .............................................................................................. 105
9 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ............................................... 109
9.1 O Estágio Será Feito nas Seguintes Áreas: .................................................. 111
9.2 O Estágio Supervisionado Procurando Aliar a Teoria à Prática Deverá: ....... 112
10 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ............................................................. 112
11 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO –TCC ....................................... 115
11.1 São Objetivos do TCC: ................................................................................ 116
11.2 Da Coordenação do TCC: ........................................................................... 116
11.3 Da Orientação do TCC: ............................................................................... 117
11.4 Dos Deveres dos Alunos Concluintes ......................................................... 117
13 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TICS NO PROCESSO
ENSINO-APRENDIZAGEM ......................................................................... 118
14 APOIO AO DISCENTE .................................................................................. 119
14.1 Apoio Pedagógico ....................................................................................... 120
14.2 Apoio à participação em Eventos ................................................................ 120
14.3 Apoio Psicopedagógico ............................................................................... 121
14.4 Mecanismo de Nivelamento ........................................................................ 121
14.5 Monitoria...................................................................................................... 121
15 OUTROS ITENS DO PROJETO PEDAGÓGICO .......................................... 122
15.1 Plano de Avaliação Institucional .................................................................. 122
15.1.1 Os resultados do processo das Avaliações de Curso, do ENADE, CPC
deverão possibilitar: ...................................................................................... 124
15.2 Procedimentos de avaliação dos processos de ensino-aprendizagem ...... 125
15.2.1 A verificação da aprendizagem, assim como a aprovação e a reprovação
estão descritos no Regimento da Faculdade. ............................................... 126
15.2.2 Do Exame Final ........................................................................................ 128
16 INTEGRAÇÃO COM REDES PUBLICAS DE ENSINO ................................. 128
17 CORPO DOCENTE ........................................................................................ 129
17.1 Atuação do Núcleo Docente Estruturante – NDE ....................................... 129
17.1.1 Composição do Núcleo Docente Estruturante – NDE ............................. 130
17.2 Atuação do Coordenador ............................................................................ 130
17.2.1 Experiência profissional, no magistério e em gestão acadêmica do
coordenador: ................................................................................................. 135
17.2.2 Regime de Trabalho do Coordenador ..................................................... 135
17.2.3 Sistemas de Acompanhamento e Orientação Pedagógica ...................... 135
17.3 Corpo Docente do Curso ............................................................................. 136
17.3.1 Titulação do Corpo Docente .................................................................... 137
17.3.2 Perfil esperado do Docente ...................................................................... 137
17.3.3 Atividades Docentes ................................................................................. 138
17.3.4 Plano de Cargos, Salários e Carreira dos Docentes ................................ 138
17.3.5 Programa Institucional de Educação Continuada................................... 139
18 SALA DOS PROFESSORES......................................................................... 139
19 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DO CURSO ...................................... 140
20 INFRAESTRUTURA ...................................................................................... 141
20.1 Biblioteca ................................................................................................... 145
20.1.1 Organização do Acervo ............................................................................ 145
20.1.2 Espaço Físico ........................................................................................... 146
20.1.3 Acervo por Área do Conhecimento .......................................................... 146
20.1.4 Horário de Funcionamento ....................................................................... 147
20.1.5 Política Institucional para Atualização e Expansão do Acervo ................. 147
20.1.6 Informatização .......................................................................................... 148
20.1.7 Base de Dados ......................................................................................... 148
20.1.8 Bibliografia Básica .................................................................................... 148
20.1.9 Bibliografia Complementar ..................................................................... 149
20.1.10 Periódicos especializados .................................................................... 149
20.2 Laboratório Específico ................................................................................ 149
21 EDUCAÇÃO AMBIENTAL............................................................................. 151
22 AFRO – E INDÍGENA ................................................................................... 151
1
1 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
1.1 Contextualização da Instituição de Ensino
1.1.1 Dados da Entidade Mantenedora
NOME
INSTITUTO EDUCACIONAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
ENDEREÇO
Rua 3 de Dezembro, 1251 – Centro
CIDADE
Rua Três de Dezembro nº 38
SP
CEP – 01014-020
– Centro
CNPJ
63.083.869/0001-67
FINALIDADE
Educação, Ensino, Investigação e a Formação Profissional,
bem
como
o
Desenvolvimento
Científico,
Tecnológico,
Filosófico e Artístico da região na qual está inserida.
1.1.2 Dados da Entidade Mantida
IES
FACULDADE DE PRESIDENTE EPITÁCIO
ENDEREÇO
Rua Pernambuco, 17-05 – Centro
CIDADE
Presidente Epitácio
FONE
(18) 3281-9600
DIRETORIA:
Maria Antonieta de Carvalho e Silva
SP
CEP 19470-000
1.1.3 Perfil da IES
A Faculdade de Presidente Epitácio tem seu perfil voltado para a formação do seu
aluno, e para tanto:
•
Preocupa-se com a formação completa do aluno, valorizando o
desenvolvimento físico, intelectual, emocional e seu caráter em bases
éticas e morais;
•
Tem a educação voltada para a construção da cidadania, buscando
desenvolver a solidariedade e a participação;
•
Procura dar ao educando a formação da consciência crítica;
•
Valoriza o trabalho do professor. Reconhece a importância do papel
Rua Pernambuco, Nº 17-05 – Centro - Presidente Epitácio/SP- CEP: 19.470-000 - Fone: (18) 3281 9600
2
docente na formação dos alunos. Trata o profissional com respeito e
dignidade, valorizando-o sempre, dentro e fora da sala de aula;
•
Busca agregar recursos e tecnologias, buscando fortalecer a qualidade do
ensino;
•
Motiva seus alunos a trabalharem em equipe para o desenvolvimento de
habilidades de relacionamento interpessoal;
•
É uma escola de aprendizagens: aprender a aprender, aprender a fazer,
aprender a compartilhar e aprender a ser;
•
Relaciona-se e interage com a comunidade.
1.1.4 Missão da IES
A Faculdade de Presidente Epitácio tem por missão:
“Alcançar a oferta e a prática de uma educação solidária, permitindo a
educação para todos e a inserção social por meio da qualidade de ensino e da
atuação voltada para o desenvolvimento sustentável, na prática de mensalidades
compatíveis com a realidade socioeconômica da região e de incentivo e apoio
estudantil, por meio das parcerias e de projetos sociais voltados ao atendimento das
necessidades da comunidade.”
1.1.5 Breve histórico da IES
A Faculdade de Presidente Epitácio - FAPE é uma instituição isolada
particular de ensino superior, com sede e dependências administrativas à Rua
Pernambuco, n° 17-05 – Centro. Fone: (18) 3281-9600, CEP 19470-000, Presidente
Epitácio/SP.
3
O Centro de Ensino Superior de Presidente Epitácio – CESPE - foi criado na
Estância Turística de Presidente Epitácio com a finalidade de se tornar a entidade
mantenedora da FAPE. O CESPE foi autorizado para funcionamento no dia
26/11/96, nos termos do Decreto 39 202/95 e Resolução. S. E. 03/95 e com
fundamento nas Deliberações nº 5/95, 26/86, 18/86 e à vista do que consta o
Processo nº 969/96, através da Portaria do Delegado de Ensino de Presidente
Venceslau no D.O.U. de 29/11/96.
A FAPE atende a uma clientela de 2.300 alunos oriundos de diversos
municípios
vizinhos,
ministrando
cursos
de
graduação,
de
atualização,
aperfeiçoamento e de extensão e pós-graduação.
O Centro de Ensino de Presidente Epitácio foi criado com o objetivo de
oferecer à região do Pontal do Paranapanema mais uma Instituição de Ensino
Superior já que quase a totalidade dos concluintes do Ensino Médio, moradores da
região, encontrava-se, praticamente, sem acesso às faculdades, tanto por sua
localização, acarretando despesas de locomoção, quanto, e, sobretudo, pelos
preços das mensalidades, inacessíveis para essa clientela. A filosofia que norteou a
criação da Faculdade foi exatamente a de possibilitar a população carente o ensino
superior. Propositadamente, cobra-se uma das menores mensalidades dessa região
e o resultado tem sido excelente, pois a FAPE vem formando profissionais que, em
sua maioria atuam na própria comunidade.
A Faculdade de Presidente Epitácio entende a educação como uma
necessidade e prioridade à formação do indivíduo, uma vez que contribui
basicamente para garantir a continuidade e a própria renovação de sua cultura. A
sociedade, por sua vez, carece cada vez mais de uma educação integral e
qualificada, imposta pelo desenvolvimento num contexto globalizado. Por isso, a
4
FAPE tem como missão formar profissionais competentes e gerar desenvolvimento
regional pela valorização da ciência, tecnologia e educação, bem como a difusão e
preservação da cultura e a promoção do bem comum. O cumprimento dessa missão
obedece ao princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
Atualmente o Instituto Educacional do Estado de São Paulo - IESP é uma
instituição sem fins lucrativos, de direito privado, constituída em novembro de 2009,
na forma de sociedade civil (associação), com estatuto registrado no 10º Oficial de
Registro de Títulos e Documentos e Registro Civil de Pessoa Jurídica da Capital
(SP), Processo de Inscrição de Pessoa Jurídica sob número 07.245.843/0001-05, no
Livro de Atas em 15/02/2005 sob o nº 9478. Sua Diretoria está composta por um
presidente, um vice-presidente, um secretário e um tesoureiro. À Diretoria compete a
administração da entidade e a responsabilidade de zelar pela instituição mantida em
todos os seus aspectos contábeis, financeiros e legais.
O Instituto Educacional do Estado de São Paulo - IESP estrutura os seus
projetos institucionais pedagógicos a partir de sua concepção enquanto IES,
definindo-se por uma instituição de ensino superior pluralista, responsável pela
elevação do nível cultural, político e econômico do homem, integrante do ensino de
livre iniciativa, consciente de que a qualidade se constitui numa busca constante.
Nesse sentido a FAPE procura atender, assim, ao grande desafio de um
projeto de desenvolvimento nacional junto ao Governo do Estado de São Paulo
oportunizando o ensino para todos os cidadãos através de convênios empresariais,
municipais e estaduais, dessa forma colabora na preparação de profissionais
capazes de assumir a administração de pequenas, médias e grandes empresas que
consequentemente promove o desenvolvimento local e regional.
A inclusão de novos cursos decorrem de um processo permanente de
desenvolvimento e da adequação a mudanças no ambiente empresarial e das
necessidades de formação que este manifesta, bem como das modificações no
campo da administração, associadas à diversificação e à complexidade crescente de
conteúdo a serem transmitidos aos alunos, oferecidas por meio da permanente
inserção disciplinas que atendesse as necessidades das empresas pequenas e
médias empresas e multinacionais que se instalaram na região Sudeste do Estado
de São Paulo. Dentre as mudanças introduzidas no currículo, observa-se ainda a
unificação da Matriz Curricular entre os campus das IES, no entanto, as linhas de
formação atendem as necessidades locais da instalação dos campus. Outra
5
alteração realizada foi o aumento da carga horário.
1.2 Inserção Regional
A FAPE - Faculdade de Presidente Epitácio está localizada no município de
Presidente Epitácio, Estado de São Paulo, na região conhecida como Pontal do
Paranapanema. Inserido totalmente na 10ª Região Administrativa do Estado de São
Paulo, o município de Presidente Epitácio é considerado o de maior extensão
territorial da região com uma área de 1.281,78 km².
A região do Pontal do Paranapanema caracteriza-se por sua história de
ocupação do solo, marcada por conflitos sociais e pelo desrespeito ao seu meio
natural, notadamente provocada a partir da ocupação desordenada e irregular,
ocasionando o gradativo desaparecimento da Grande Reserva do Pontal.
Atualmente, permaneceu apenas parte da Reserva Florestal Lagoa São Paulo,
pertencente à Presidente Epitácio e o Parque Estadual do Morro do Diabo, em
Teodoro Sampaio.
A cidade de Presidente Epitácio é considerada a maior em população depois
de Presidente Prudente, apresentando certo dinamismo nos aspectos econômicos
com ênfase na agropecuária, indústrias, comércio e setor de prestação de serviços.
Outro aspecto que vem modificando sua dinâmica territorial refere-se ao fato de que
a partir de 1990 (Lei Estadual No 6.956 de 21/07/90), o município foi elevado a
condição de Estância Turística, embora o turismo ainda não seja o maior destaque
econômico.
Em 1998, o município teve significativa mudança em sua paisagem, em
decorrência dos impactos socioambientais provocados pela formação da represa da
Usina Hidrelétrica (UHE) Engenheiro Sérgio Motta que represou trechos do rio
Paraná para propiciar queda d’água e favorecer a geração de energia elétrica.
Segundo informações do Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), realizado no ano de 2000, a população de Presidente
Epitácio na área urbana era de 36.355 pessoas (92,5%) e a rural de 2.943 (7,5%),
perfazendo um total de 39.298 de habitantes. De acordo com o Censo Demográfico
de 2010, a população urbana era de 38.545 pessoas (93,3%) e a rural era de 2.773
(6,7%), totalizando 41.318 de habitantes.
6
1.2.1 Localização da Cidade de Presidente Epitácio no Estado de São Paulo
A cidade de Presidente Epitácio localiza-se à margem esquerda do rio
Paraná, porção oeste do Estado de São Paulo. O município faz divisa ao norte com
o de Panorama/SP, a leste com os municípios de Caiuá /SP e Marabá Paulista/SP,
ao sul com Teodoro Sampaio/SP e a oeste, com represa da Usina Hidrelétrica
Engenheiro Sérgio Motta no rio Paraná. Na margem direita localiza-se o município
de Bataguassu, Estado do Mato Grosso do Sul.
As áreas urbanas do município compreendem a cidade de Presidente Epitácio
e o distrito de Campinal (Figura 1). Na área rural pertencem ao município as
Agrovilas I, II, IV e V (assentamentos rurais), além de inúmeras pequenas, médias e
grandes propriedades rurais (PREFEITURA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA TURÍSTICA
DE PRESIDENTE EPITÁCIO, 2006).
- 52°
-22° 30’
CAMPINAL
MINAS GERAIS
RI
O
MATOGROSSO
DO SUL
PA
RA
NÁ
20° S
SÃO PAULO
PRESIDENTE
EPI TÁCIO
PARANÁ
O
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ÂN
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NO
EA
OC
0
100Km
24° S
52° W
48° W
-22 °
ESCALA GRÁFICA
01
5
10 Km
Org. Ricardo dos Santos
Des. Maria S. Akinaga Botti
Fonte: Prefeitura da Estância Turística de
Presidente Epitácio/SP / 2006
Figura 1 – Localização do município de Presidente Epitácio no Estado de São Paulo
Fonte: Prefeitura Municipal da Estância Turística de Presidente Epitácio-SP, 2006.
7
1.2.2 Clima, hidrografia e relevo de Presidente Epitácio
O clima de Presidente Epitácio é predominantemente tropical (quente e
úmido), com temperaturas médias anuais de 24°C e totais pluviométricos médios de
1.000 a 1.400 mm/ano. A temperatura média do mês mais frio, em geral junho é
inferior a 12° C e a mais quente, normalmente é registrada em dezembro, podendo
superar os 36° C (Prefeitura Municipal da Estância Turística de Presidente Epitácio,
2006). Quanto ao clima regional onde Presidente Epitácio está inserido, este
apresenta características de transição entre o clima Tropical, dominante na maior
parte do Planalto Paulista, e o Subtropical, característico da região Sul do Brasil
(LEITE, 1998).
Em relação aos recursos hídricos, o município está às margens do rio Paraná,
e é drenado pelos rios Santo Anastácio e do Peixe, córregos do Arigó, Caiuá e pelos
ribeirões da Água Sumida ou Lagoa da Cachoeirinha, Anhumas, dos Xavantes, do
Veado e Bandeirantes (Prefeitura Municipal da Estância Turística de Presidente
Epitácio, 2006).
O relevo do município caracteriza-se de modo geral é de plano a suavemente
ondulado, sendo comumente denominado de “relevos do Planalto rebaixado do
Paraná” representado pelas colinas esculpidas sobre os arenitos do Grupo Bauru.
Essa área, denominada de planície fluvial do rio Paraná, é constituída por terraços e
pela planície de inundação. Os terraços dividem-se em superiores, intermediários e
baixos.
Os terraços superiores e intermediários são constituídos por áreas de
deposição mais antiga, e já antes da formação da represa da UHE Engenheiro
Sérgio Motta, não eram mais sujeitas à inundação periódica natural das cheias do rio
Paraná. Já a planície de inundação, quando o rio estava em seu curso normal, era
invadida anualmente pelas cheias, enquanto que o baixo terraço só era atingido, em
alguns trechos, quando ocorriam as cheias excepcionais do rio Paraná (Companhia
Energética de São Paulo, 1994). Considera-se assim, que a área urbana de
Presidente Epitácio está localizada nos terraços superiores e intermediários, e o
distrito do Campinal, nos baixos terraços, muito próximo da planície de inundação.
O tipo de solo predominante na área do município é o latossolo vermelho
escuro, que apresenta baixa fertilidade natural, sendo compatível com a exploração
8
da pecuária na região (Companhia Energética de São Paulo, 1994).
1.2.3 Aspectos históricos
A região onde está inserido o atual município de Presidente Epitácio passou a
ser conhecida por volta de 1880 devido à passagem de gado trazido dos sertões do
Mato Grosso e através da iniciativa do governo do Estado de São Paulo na época
que contratou Teodoro Sampaio para percorrer e descrever a região que até este
período permanecia inexplorada, conhecida como “sertão desconhecido”. Nesse
período, seus habitantes eram apenas os índios Opayos, Coroados e Xavantes da
sub-nação Caiuás. Estas tribos eram temidas até mesmo pelos intrépidos carreiros e
tropeiros da época que, por causa desses silvícolas, recusaram-se a passar pela
região (GODOY, 2002). Nessa época, a região era considerada sertão, e no mapa
se lia: “Terrenos desconhecidos habitados pelos índios”.
Nessa época, não havia nenhuma comunicação ou acesso entre os Estados
de São Paulo e Mato Grosso. Até esse período, os mato-grossenses dessa região
só podiam alcançar a capital de São Paulo e Rio de Janeiro tendo que percorrer
mais de duzentas léguas (aproximadamente 1200 km) para alcançar ponto de
Estrada de Ferro (WHITHAKER, 1934).
Por volta do ano de 1904, Domingos Barbosa Martins e o Major Cecílio Lima,
começaram a organizar pousos e currais para o descanso do gado, o lugar passou a
ser conhecido e muito se falava sobre as mais novas terras, então, nessa ocasião, o
governador paulista Jorge Tibiriçá, resolveu apostar no desenvolvimento da zona
desconhecida, procurou seu primo, o médico Francisco Tibiriçá e ofereceu-lhe a
administração do projeto para construção de estrada. Logo, a primeira estrada foi
concluída, denominaram-na Estrada Boiadeira, concomitantemente, construíram o
porto e a Vila Tibiriçá, em homenagem à Francisco Tibiriçá (WHITAKER, 1934).
De acordo com Godoy (2002), os negócios na Vila Tibiriçá começam a se
expandir, incluindo a compra de gado no Mato Grosso e venda aos criadores do
Estado de São Paulo, utilizando a estrada Boiadeira, onde se pagava taxas pela sua
utilização, pela travessia de balsa pelo rio Paraná e pelo uso de pousos e pastos.
Assim, o Porto Tibiriçá ganhou forte impulso. A construção da Estrada de Ferro
Sorocabana na região, inaugurada em maio de 1922, foi decisiva para contribuir no
processo de povoamento. Neste momento, ocorreu a expansão das lavouras de café
9
e acelerado extermínio de tribos indígenas, que resistiam à invasão de suas terras, e
com desmatamento da mata para ceder espaço às lavouras e subsidiar o comércio
de madeira, negócio bastante lucrativo na época.
Por serem terras devolutas, o atual município, pertencia ao Senhor Antônio
Mendes Campos Filho, foram posteriormente divididas e negociadas por seu
procurador Álvaro Coelho, a duzentos réis, cada “data”. Como o progresso era
estimulado, e seria importante o lugar amparado pela lei, por isso, em 1927 foi
doada pelo procurador, uma quadra de terras para a construção do Quartel do
Segundo Regimento de Cavalaria da Força Pública do Estado. Por conta disso, o
povoado foi elevado a Distrito de Paz, pela Lei nº. 2571 de 13 de janeiro de 1936
(GODOY, 2002).
Os novos donos das datas, e primeiros moradores se dedicavam quase que
exclusivamente à extração de madeira. À medida que, na cidade instalavam-se
novas serrarias, por conta do excesso de matéria prima em 1947, às margens do rio
Paraná era o meio mais eficaz para o escoamento da madeira, esta situação foi o
que motivou o progresso do Distrito a partir daquela data.
Com o favorecimento do rio Paraná margeando a localidade efetuou-se a
exploração das navegações e com estas empresas de navegação, surgiram as
indústrias de construção naval. Foi uma fase áurea de Presidente Epitácio. Os
serviços de carga e descarga, tanto nos guindastes, como nas esplanadas,
ofereciam farta mão-de-obra, atraindo grande número de trabalhadores.
Porém, não demorou muito, mais precisamente em janeiro de 1948, iniciou-se
um movimento para a criação do município, fato que se concretizou em 24 de
Dezembro de 1.948, por meio da Lei nº. 2333, cuja instalação aconteceu em 27 de
Março de 1.949. Já, como município, Presidente Epitácio, passou a desenvolver-se
rapidamente. Novas famílias se radicaram no lugarejo, confiantes nas oportunidades
que surgiriam. Grandes empresas madeireiras se instalaram e se aparelharam para
o transporte fluvial de sua produção de madeira, gado e cereais (GODOY, 2002).
Entretanto, por meio de um movimento popular sem precedentes toda a
sociedade civil da região solicitou ao o governo federal a construção de uma ponte
sobre o rio Paraná, atendendo o objetivo era ligar os Estados de São Paulo com
Mato Grosso e toda a região norte do país. Uma vez ratificado o pedido, chegou o
dia da inauguração, fato ocorrido por volta do ano de 1957, denominaram-na ponte
Maurício Joppert da Silva como forma de homenagear o engenheiro, professor e
10
atuante na época como ministro dos transportes. Atualmente a ponte é denominada
de Hélio Serejo a partir de 11 de abril de 2012 (Diário Oficial da União – DOU – Lei
12.610).
Durante várias décadas, a navegação se destacou no município com
transporte fluvial de madeira, gado, e cereais. Neste cenário, surgiram as empresas
de navegação e as indústrias de construção naval. Concomitantemente com a
extração de madeiras, surgiram as serrarias que permearam o cenário da cidade até
por volta da década de 80, quando ocorreu o declínio da atividade, devido à
diminuição de madeiras na região. A navegação teve o declínio de suas atividades a
partir da construção da ponte que ligou o Estado de São Paulo ao Estado de Mato
Grosso na década de 60, processo que veio culminar na década de 90.
Após o esgotamento de madeira na região, a agropecuária passa a ter
destaque. Com relação à agricultura, esta passa a ter destaque no distrito Campinal,
sendo que na época, produzia-se algodão, mandioca, mamona, tomate e melão que
inclusive chegou a ser vendido para exportação. Posteriormente, no contexto de
Presidente Epitácio, ocorre um significativo declínio na produção agrícola, devido às
características naturais do solo, fato que fez com que a pecuária tornasse
predominante no município e em toda região até o presente.
Em 20 de julho de 1990, a cidade foi elevada à condição de Estância
Turística. Assim, a partir desta nova condição a economia foi se expandindo, esta
nova retomada justifica-se pelo fato de que, com a construção da hidrelétrica em
Porto Primavera, atualmente denominada Usina Hidrelétrica (UHE) Sérgio Motta.
A formação da UHE contribuiu para o desaparecimento de alguns atrativos
naturais mudando significativamente a paisagem do município como foi o caso do
antigo Parque Figueiral que foi relocado para outra área; o desaparecimento quase
que completo da Reserva Florestal Lagoa São Paulo e das lagoas que formavam o
complexo Lagoa São Paulo; a supressão de diversas ilhas existentes; mudanças no
curso natural do rio , afetando flora e fauna, contribuindo para o desenvolvimento de
muitas espécies de peixes, entre outros problemas. Por outro lado, a formação da
represa da usina trouxe alguns benefícios para o município através das obras
compensatórias como construção de pontes e recapeamento de estradas, a
construção do novo Parque Figueiral, entre outras obras infraestruturais no
município. Atualmente, o município busca-se firmar como Estância Turística no
contexto regional.
11
1.2.4 Aspectos da Economia de Presidente Epitácio
a) A região apresenta uma população de 788.100 habitantes, sendo que
672.986 residem na área urbana e 115.124 na área rural, com taxa de urbanização
de 85% (SEADE, 2004);
b) A taxa de mortalidade infantil encontra-se na faixa de 13,5% por mil
nascimentos, número de leitos do SUS – Sistema Único de Saúde, por mil
habitantes é de 2,77 (SEADE, 2006);
Apresenta 102.752 pessoas empregadas, sendo 23.370 na indústria, 21.692
no comércio e 46.818 nos serviços (SEADE, 2004).
A região apresenta 2% do índice de participação do ICMS do Estado de São
Paulo, 1881 estabelecimentos industriais, concentrados na cidade de Presidente
Prudente. É a segunda região mais pobre do Estado, após a Região do Vale do
Ribeira (SEADE, 2004);
A região possui grande potencial agropecuário, sendo considerada a nova
fronteira agrícola do Estado de São Paulo. O setor agropecuário tem como maiores
produtos o plantio do algodão em caroço, a cana de açúcar e a pecuária de corte.
Os dados referentes a estas culturas são elencados abaixo.
Tabela 1 – Produtos agropecuários – área-hectare e produção
Produto
Área-hectare
Produção
Algodão
9.357 1.198.498 arroba
Cana de açúcar
106.208
8.660.346 t
Soja
66.536 3.224.149 sc 60kg
Bovinos
1.733.567 932.432 cabeças
Fonte: IEA – Instituto de Economia Agrícola, 2004.
A região concentra problemas fundiários há muitos anos, sendo que o
programa de regularização fundiária lançado pelo Governo Estadual sinaliza a
resolução desta questão para os próximos anos, o que deverá estimular o
crescimento econômico, com ênfase para o agronegócio.
1.2.5 Dados Populacionais
A Faculdade de Presidente Epitácio - FAPE direcionará se foco, além da
população da cidade, também para os municípios próximos.
12
A região apresenta uma população de 788.100 habitantes, sendo que
672.986 residem na área urbana e 115.124 na área rural, com taxa de urbanização
de 85% (SEADE, 2004);
Tabela 2 - População de abrangência da região de Presidente Epitácio
Município
População/Habitantes
Panorama/SP
14.583
Caiuá/SP
5.039
Marabá Paulista/SP
4.812
Teodoro Sampaio/SP
21.386
Anaurilândia/MS
8.493
Bataguassu/MS
19.839
Santa Rita do Pardo/MS
20.946
Brasilândia/MS
11.826
Fonte: Censo Demográfico IBGE 2010.
Transportes:
Vias de Acesso à Presidente Epitácio:
Rodoviário:
Rodovia Raposo Tavares – SP 270 (SP).
Rodovia Manoel da Costa Lima – BR 163 – (MS).
Fluvial:
Rio Paraná.
Aéreo:
Aeroporto Municipal “Geraldo Moacir Bordon”
Pista: 1.342 x 17m (pavimentada)
Distância do centro da cidade: 5 km
Rodovias Estaduais
•
SP-270
A Rodovia
Raposo
Tavares ou
anteriormente Via
Raposo
Tavares e também denominada SP-270 é uma rodovia do estado de São
13
Paulo. Inicia-se no final da Rua Reação, no distrito do Butantã, zona oeste da
cidade de São Paulo e termina na divisa de estado com o Mato Grosso do
Sul, no município de Presidente Epitácio.
•
Ponte Hélio Serejo (antiga Maurício Joppert da Silva), que faz a ligação entre
os estados do Mato Grosso do Sul e de São Paulo.
•
1.2.6 Área da Saúde
Presidente Epitácio é atendido por uma Irmandade Santa Casa de
Misericórdia
A cidade conta com:
1) Unidades Básicas de Saúde (Postos de Saúde) que tem como objetivo a
promoção da saúde e o acompanhamento e o desenvolvimento humano atendendo
pacientes agendados em regime de rotina (não urgência) em clínica médica,
ginecologia e obstetrícia, pediatria, odontologia e enfermagem.
2) Pronto Socorro que promove o Atendimento de urgências e emergências
(situações que representam risco de vida) através de consultas, administração de
medicamentos, inalações e curativos durante 24 horas. O acompanhamento de
rotina deve ser realizado nas Unidades Básicas de Saúde.
A cidade de Presidente Epitácio é um município brasileiro do estado de São
Paulo demografia mortalidade infantil até 1 ano (por mil) 22,24 tem uma baixa taxa
de mortalidade infantil, a terceira no estado de São Paulo. Neste aspecto,
registrando o índice de 7,4 mortes por mil nascimentos.
Também apresenta o Índice Muito Alto em longevidade – 0,863 (IDHM-2010),
com expectativa de vida de 76 a 80 anos.
1.2.7 Aspectos Educacionais da Região de Presidente Epitácio
Presidente Epitácio dispõe de 09 escolas de ensino fundamental – 1º. ao 8º.
Ano, com um total de 5.731 alunos, além de 42 creches e 6 unidades de ensino
médio.
A educação pública municipal é um dos motivos que levam a cidade ao quarto
14
lugar do estado em índice de desenvolvimento humano.
A cidade conta com uma taxa de alfabetização de 90,01%.
Além das escolas de ensino fundamental e médio, estaduais, municipais e
particulares, a cidade possui duas IES, o Instituto Federal de Educação Ciências e
Tecnologia de São Paulo e a FAPE.
A FAPE, objeto deste Projeto Pedagógico, tem em sua lista os seguintes
cursos:
1.2.8 Cursos Autorizados
Curso de Letras com Habilitação em: Português e Inglês.
Autorizado com conceito B, Portaria Ministerial nº 194 de 06/03/98 – DOU de
10/03/98.
Processo – nº 23.000.006152/96-18
Regime - Anual
Vagas – 80
Período – Noturno
Reconhecido pela P.M. nº 2.000 de 06 de julho de 2004
Curso de Pedagogia com Habilitação em Magistério da Educação Infantil, Magistério
das Séries Iniciais do Ensino Fundamental, Administração Escolar e Supervisão
Escolar.
Autorizado com conceito A, Portaria Ministerial nº 394 de 22/03/00 – DOU - de
23/03/00
Processo – nº 23.000.008721/98-96
Regime - Semestral
Vagas – 150
Período – Noturno
Reconhecido pela P.M. nº 540 de 20 de fevereiro de 2006
Recredenciamento – Protocolo nº 201101321 no dia 09 de abril de 2014.
Curso de Administração
Autorizado com conceito B, Portaria Ministral nº 1053 – DOU de 20/07/00
Processo – nº23.000.007363/99-01
15
Regime – Semestral
Vagas – 300
Período – Noturno/Diurno
Reconhecido pela P.M. nº 666 de 15 de março de 2006
Renovação de Reconhecimento pela P.M.nº704 de 18 de dezembro de 2013
Tradutor e Intérprete, Secretariado Executivo Trilíngue (Português, Inglês,
Espanhol).
Autorizado com conceito B, Portaria Ministerial nº 385 de 04/03/01 – DOU de
05/03/2001
Processo nº 23000000520/2000-26
Regime – anual
Vagas – 100 (50 – Tradutor Intérprete) (50 – Secretariado Trilíngue)
Período – noturno
Curso de Ciências da Computação
Autorizado, Portaria Ministerial nº 973 de 17/05/2001 – DOU de 22/05/2001
Processo – nº 23000.004599/2000-64
Regime - Semestral
Vagas – 50
Período – Diurno
Curso de Turismo
Autorizado com conceito A, Portaria Ministerial nº 921 de 16/05/01 – DOU de
17/05/01
Processo nº 23000016932/99-38
Regime – Semestral
Vagas – 100
Período – Noturno
Reconhecido pela P. M. nº 223 de 07 de junho de 2006
Curso de Direito
Autorizado com conceito B, Portaria Ministerial nº 2.274 de 18/10/01 – DOU de
19/10/01
16
Processo nº 23000004351/2000-01
Regime – Semestral
Vagas – 200
Período – Noturno e Diurno
Reconhecido pela P. M. nº 1.077 de 27 de dezembro de 2007
Curso de Ciências Contábeis
Parecer favorável da Comissão de Verificação das Condições de Oferta, designada
conforme Portaria nº 2.546 de 28/09/00, com conceito B
Processo – nº 230000088281/2000110
Regime – Semestral
Vagas – 100 anuais
Período – Noturno
Curso de Artes Visuais
Autorizado através da Portaria Ministerial nº 469 de 01/06/2007 – DOU de
04/06/2007.
Processo – nº 23000.018832/2005-09
Regime – Semestral
Vagas – 100 anuais
Período – Noturno
Reconhecimento – Portaria nº 425 de 28 de julho de 2014
Curso de Tecnólogo em Sistema para Internet
Autorizado através da Portaria Ministerial nº 49 de 28/05/2012 – DOU de
01/06/2012.
Processo – nº 201115232
Regime – Semestral
Vagas – 100 anuais
Período – Noturno
2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO
O Curso de Letras com Habilitação em Português e Inglês, fora autorizado
17
com conceito B, pela Portaria Ministerial nº 194 de 06/03/98 – DOU de 10/03/98,
sendo Reconhecido pela P.M. nº 2.000 de 06 de julho de 2004.
O Curso de Letras no seu início teve demanda, abrindo com 2 turmas, porém
com o êxodo acabou por se tornar sala única até o ano de 2002.E assim
sucessivamente até o ano de 2008, quando por falta de demanda o curso findou-se.
Apenas a partir do segundo semestre de 2011, muito provavelmente por
campanhas governamentais, tendo em vista a falta de professores qualificados, o
curso voltou a ser procurado iniciando com uma turma no período noturno, e já no
semestre seguinte iniciou-se uma turma no período noturno e uma no período
matutino.
2.1 Dados Gerais do Curso de Licenciatura em Letras
Denominação
Modalidade:
Local de Oferta:
Regime:
Turnos de Funcionamento:
Nº de vagas :
Nº de entradas anuais:
Duração:
Carga Horária:
Licenciatura Artes Visuais
Licenciatura
Cidade de Presidente Epitácio SP
Seriado/Semestral
Matutino/Noturno
Noturno/Diurno: 80
02
08 períodos letivos
3.593,33 horas
2.1.1 Políticas Institucionais no Âmbito do Curso
A Instituição, como um todo, busca, de forma integrada e coerente, a
realização concreta dos objetivos descritos no Regimento Interno, no Plano de
Desenvolvimento Institucional, no Projeto Pedagógico Institucional e nos Projetos
dos Cursos de Licenciatura e Graduação que abordam as políticas institucionais,
destacando-se as políticas de ensino, pesquisa e extensão:
Ensino: Propiciar ao aluno uma formação global que lhe permita construir
competências, hábitos, habilidades e atitudes de forma crítica e criativa, como
pessoa e como cidadão, qualificando-o profissionalmente, tornando-o ciente de suas
responsabilidades, usando para isso os recursos do conhecimento em seus vários
18
níveis e modalidades, além das vivências e intervenções em realidades do seu
cotidiano próximo ou remoto;
Pesquisa: Desenvolver o gosto pela pesquisa, a ação criadora, responsável e
ética, a partir de uma postura de investigação, reflexão, de curiosidade perante o
novo e o diferente, buscando novos conhecimentos e procedimentos que possam
complementar e estimular o ensino -aprendizagem a alcançar graus mais elevados
de excelência e melhorar a qualidade de vida da população envolvida;
Extensão: Integrar de forma efetiva e permanente, as atividades de extensão
às suas propostas de ensino e de pesquisa para que possam corresponder às
necessidades e possibilidades da instituição envolvida, da realidade local e regional
e da sociedade como um todo, unindo por objetivos comuns as suas comunidades
interna e externa com beneficio para ambas.
O Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Letras com habilitação em
Português e Inglês da Faculdade de Presidente Epitácio mantém articulação com
o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e o Plano de Desenvolvimento Institucional
(PDI), atendendo às políticas voltadas à graduação, buscando a qualificação, a
dinamização, a diversificação e a ampliação de oportunidades que resultem na
melhoria da qualidade acadêmica e de sua contribuição ao desenvolvimento
científico, tecnológico e social na região de abrangência.
A FAPE, Faculdade de Presidente Epitácio, para atender de modo cada vez
mais satisfatório à realidade social e profissional, local e regional, pretende trabalhar
com
currículos
flexíveis,
possibilitando
aproveitamento
de
estudos
e
de
competências, bem como a inserção do aluno na vida profissional, enquanto dá
continuidade à sua formação acadêmica de forma a:
a) Priorizar a integração do ensino, da pesquisa e da extensão;
b) Oferecer estímulos para permanência de seus alunos, oferecendo
atendimento psicopedagógico, nivelamento e bolsas de estudo.
c) Priorizar
a
formação
de
profissionais
e
cidadãos
socialmente
responsáveis e empreendedores nas diferentes áreas do conhecimento, aptos
à participação no desenvolvimento da sociedade em que interagem;
d) Estabelecer áreas preferenciais para o desenvolvimento de cursos,
orientando-os para responder às demandas do mercado de trabalho local,
19
regional e nacional;
e) Aprimorar a qualidade do estudante universitário, na sua formação
científica, que reflita no preparo profissional, capacitado a enfrentar os desafios
da sociedade contemporânea;
f)
Implementar ações que contribuam para o desenvolvimento social e
para o desenvolvimento da investigação científica e tecnológica.
Para atender de forma especial à articulação, o Curso de Licenciatura em
Letras com Habilitação em Português e Inglês da Faculdade de Presidente
Epitácio, proporcionará ao aluno, além da sua formação técnico-profissional, sua
formação como cidadão participativo.
A Faculdade adota ainda um processo de gestão democrática de sua
estrutura garantindo a participação de representantes de diferentes segmentos no
processo das decisões, oportunizando assim iniciativas, decisões e ações coletivas
e organizadas.
De acordo com o Regimento Interno da Faculdade de Presidente Epitácio,
cabe, em conjunto com a direção da Faculdade, com o Conselho Superior, com o
Coordenador e o Colegiado de Curso e NDE (Núcleo Docente Estruturante) a
gestão, e a articulação com as demais instâncias acadêmico-administrativas da IES,
visando a realização dos objetivos do curso em consonância com a finalidade da
Instituição.
As políticas da tecnologia da informação implantadas na Presidente Epitácio
estão diretamente ligadas ao ensino, pesquisa e extensão, funcionando como
facilitadores do processo ensino aprendizagem.
A política de Recursos Humanos valoriza o desenvolvimento das relações
harmônicas entre os integrantes de sua comunidade acadêmica. A instituição
adotando o estímulo à criatividade e à participação de docentes e não docentes em
todas as atividades da instituição, o incentivo e apoio à produção científica e às
iniciativas individuais ou de setores administrativos ou acadêmicos; a capacitação
docente e/ou técnico-profissional; o aprimoramento das condições de trabalho, com
a preocupação constante da atualização salarial de todos os colaboradores; e a
busca permanente de elevados padrões éticos para o desempenho profissional de
docentes e não docentes, com objetivo que esta política reflita no bom desempenho
20
das atividades docentes e não docentes, visando a qualidade no ensino.
A prática das Políticas Institucionais e sua articulação refletem, na realidade,
o previsto nos documentos oficiais da Faculdade, pois a Instituição busca, de forma
integrada e coerente, a realização concreta dos objetivos.
2.1.2 Premissas Legais do Projeto Letras
O currículo pleno do Curso de Licenciatura em Letras com Habilitação em
Português e Inglês proposto não só contempla os conteúdos básicos essenciais
como transcende essa exigência. Abriga programas que deverão articular o ensino
das disciplinas específicas de formação tradicional com as novas linhas do
conhecimento de formação interdisciplinar, permitindo aos alunos não só absorver o
conhecimento consolidado como também viabilizar conexões que possibilitem, por
meio do moderno conhecimento tecnológico, captar e compreender a nossa
complexa realidade contextual e o amplo universo de informações que influem no
processo de aquisição de conhecimentos.
Para esta formação, o curso se estrutura nos moldes dos melhores cursos de
Letras do Brasil, na Resolução CNE/CES nº 18 de 13 de março de 2002, sobre as
novas Diretrizes Curriculares para o curso de graduação em Letras e no Parecer
CNE/CES nº 83/2007 aprovado em 29 de março de 2007 organizadas em uma
estrutura curricular cuja sequência e conteúdo são articulados em princípios e
fundamentos, que orientam o planejamento, a implementação e até a avaliação do
curso. O curso tem como bases legais a legislação educacional brasileira em vigor e
a legislação específica sobre o Licenciado em Letras (áreas de atuação, código de
ética, e outros documentos).
Assim, essas legislações estabelecem um conjunto que deve nortear esta
formação, remetendo a princípios que desenvolva um forte compromisso com uma
perspectiva científica e com exercício da cidadania, que assegure rigorosa postura
ética, em contínuo processo de capacitação e aprimoramento.
Atende ainda ao disposto no Decreto nº 5.626/2005, que regulamenta a Lei nº
10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre o Ensino da Língua Brasileira de
Sinais – LIBRAS, e ao Decreto nº 5.296/2004, que dispõe sobre as condições de
21
acesso para portadores de necessidades especiais; à Lei nº 9.795, de 27 de abril de
1999 e Decreto nº 4.281 de 25 de junho de 2002, que estabelecem as políticas de
educação ambiental; e a Resolução CNE/CP nº 01, de 17 de junho de 2004, que
estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações ÉtnicoRaciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, bem como o
Parecer CNE/CP nº 8, de 06/03/2012 e a Resolução CNE/CP nº 1/2012, para a
Educação em Direitos Humanos e também a Lei nº 12.764 de 27 de dezembro de 2012
que trata da Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista.
O Projeto Pedagógico do Curso de Letras está ainda em consonância com o
Projeto Pedagógico Institucional – PPI e com o Plano de Desenvolvimento
Institucional – PDI da Faculdade de Presidente Epitácio.
2.1.3 Justificativa do Curso
O curso de licenciatura em Letras justifica-se, em primeiro lugar, pelo número
deficitário de professores das disciplinas de línguas/literaturas, constatado na cidade
e região, o que se torna uma grave dificuldade para o trabalho das escolas públicas
e privadas que se valem de profissionais dessa área. (dados disponíveis na Diretoria
Regional de Ensino de Santo Anastácio-SP).
Desse modo, o curso de Letras se firma como uma oportunidade de rápida
inserção no mercado de trabalho, cumprindo um importante papel social para a
cidade e região. As desigualdades de oportunidade no mercado de trabalho
dependem em grande medida das características de acesso ao sistema
educacional.
Apesar do intenso crescimento da oferta do ensino superior, especialmente
privado, o percentual de jovens no Brasil que teve acesso a esse nível de ensino é
ainda bastante reduzido. Segundo a PNAD/2013, apenas 13% dos jovens de 18 a
24 anos frequentam ou frequentaram o ensino superior. A situação econômica do
grupo familiar deve ser considerada de forma relevante, e um dos procedimentos de
incentivo aos estudantes provenientes de escolas públicas de ensino médio seria
oferecer acesso em cursos mais próximos de suas residências.
A partir da falta de perspectivas de nossos jovens evoluírem como pessoas e
da carência de oportunidades apresentadas a eles, a proposta é direcionar esforços
22
para garantir uma formação de qualidade a essa parcela da população;
principalmente, com a visão de que a cultura é o que iguala as oportunidades das
pessoas; e tendo esta, como uma de suas fontes, a educação, o oferecimento uma
educação de qualidade à população representa emancipar (igualar) os indivíduos
mais carentes na sociedade.
Um ensino de qualidade pode estar ao alcance de todos, bem como combater
a elevada desigualdade cultural contribuindo com o crescimento individual das
pessoas, uma vez que a exclusão dos pertencentes às camadas menos favorecidas
economicamente será superada quando a cultura for oferecida de igual modo a
todos os indivíduos.
O curso de Letras opta pela licenciatura como uma das possibilidades de
preparação profissional na área, entendendo o professor como sujeito político, que
integra, além do ser humano, o agente preocupado com o estímulo à ação e à
graduação do aluno, visando um bem estar futuro, com maiores possibilidades de
cargos laborais.
Percebendo a necessidade desse profissional qualificado em Letras, nas
redes de ensino pública e privada, constatou-se que existe um nicho de mercado
amplo em nossa região, assim como no restante do país.
Nesta perspectiva, o ensino da língua portuguesa e inglesa deve ser
entendido como um modo de articular os diferentes saberes nos seus contextos,
tempos e espaços.
Face ao exposto, o curso de Letras a ser ofertado pela Faculdade
proporcionará aos seus egressos um vasto campo de atuação no setor educacional,
assim como a possibilidade de vislumbrar um futuro promissor. Todavia, é
imprescindível que o educador tenha compromisso com o seu desenvolvimento
potencial, pois ninguém, a não ser ele próprio, poderá fazê-lo.
Pedagogicamente,
conteúdos programáticos, metodologias de
ensino,
competências de coordenação, sistemas formais de avaliação e institucional, o
processo educacional enfim, não se reinventa, apenas desenvolve-se e aprofundase para adequar-se às exigências da contemporaneidade, face às novas realidades
sócio-econômico-culturais.
A Lei de Diretrizes e Bases Nacional e a legislação reguladora subsequente,
inova o processo educacional, enfatizando o incremento, no âmbito interno da
instituição de ensino das práticas de ensino e, no âmbito externo da instituição a
23
opção pelo mundo do trabalho e pela inserção social da escola, do docente, do
discente, de todos os atores do processo educativo.
O profissional de Letras tem a responsabilidade de apresentar ao acadêmico
os conceitos de concepção da ciência da linguagem nas principais teorias de estudo
e suas derivações, como reflexão e fundamento de uma perspectiva para o ensino
de língua materna e estrangeira.
Entende-se que o conhecimento e os atos, quando compreendidos como uma
reconstrução, valorizam o saber pensar e o aprender a aprender e levam o
profissional a melhor intervir e a inovar sempre, na busca de orientações constantes
de auto modernizar-se e percorrer caminhos da inovação. Isto une teoria e prática
na busca de um futuro profissional que construa seu caminho histórico.
Dessa forma, a FAPE não entende a profissionalização como mera cópia ou
transmissão de conhecimentos, porque isto destrói a essência do profissional.
A finalidade do curso e o perfil pretendido do discente a ser formado são
exigir dele o compromisso reconstrutivo para montar o ambiente adequado, no qual
ele seja capaz de criar em seus pares a condição de elemento ativo, crítico e
construtor, modificador da sociedade para melhor intervir e inovar.
Esta postura sinaliza outra forma de trabalhar com seus pares, sendo agente
dinâmico do processo em que está inserido.
Enquanto o ensino representa treinamento, instrução e informação, a
educação pretende ser processo formativo, ou seja, dirigido de dentro para fora,
sempre participativo, baseado na reconstrução da competência emancipatória do
próprio profissional.
A competência fundada em conhecimento inovador adquire as marcas do
questionamento sistemático, criativo e crítico, exigindo, desse modo, atualização
permanente ao lado da superação de mera cópia.
O curso de Letras privilegia informações e habilidades, compostos por
pluralidade de conhecimentos teóricos e práticos, objetivando a profissionalização,
fundamentada
em
princípios
interdisciplinar,
contextualizados,
democráticos,
pertinentes à relevância social, ética e a estética.
As práticas de docência educacional, na forma de estágios (observação e
acompanhamento), participação no planejamento, na execução e na avaliação de
aprendizagens, do ensino ou de projetos pedagógicos, e em eventos protagonizados
por especialistas da área educacional e outros.
24
Com este conjunto de ofertas espera-se cumprir o disposto no artigo 205 da
Constituição Brasileira que estabelece que “A educação (...) visando o pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho”.
Para alcançar o fim constitucionalmente estabelecido concebe-se uma ação
educativa abrangente e flexível.
A abrangência para servir a uma abertura vertical da licenciatura e
flexibilidade para servir horizontal, favorecendo a pessoa para a educação
continuada, de modo, a viabilizar outros campos do conhecimento, mediante
complementação de estudos na graduação e/ou na pós-graduação.
Por essas razões, a Faculdade de Presidente Epitácio se sente no dever de
contribuir para a promoção do desenvolvimento social local e regional, abrindo
oportunidades para que os jovens deem sequência a seus estudos na área
educacional, visando ao progresso cultural e social de Presidente Epitácio e região,
possibilitando principalmente à parcela carente da comunidade, aos que forem
reconhecidamente necessitados, a concessão de “bolsas de estudos” ou de outras
formas assistenciais, aprovadas por sua administração.
2.1.4 Objetivos
2.1.4.1 Objetivo Geral
Os objetivos do curso de Licenciatura em Letras com Habilitação em
Português e Inglês da Faculdade de Presidente Epitácio indicado nesta proposta
curricular, foram estruturados segundo a necessidade de se articular, construir e
reconstruir conhecimentos do graduando diante da prática profissional e acadêmica
tendo como foco o ensino da língua materna e da estrangeira proporcionando a
vivência de uma práxis profissional e, consequentemente, a construção do perfil
proposto.
O Curso de Licenciatura em Letras objetiva a formação de professores para
exercer funções de magistério na Educação nos cursos Fundamental II e Ensino
Médio.
Foram elaborados os Objetivos Gerais do Curso e, consequentemente
estruturados os Objetivos Específicos, no qual através da articulação teoria-prática e
25
interdisciplinaridade proposta no currículo, deverão ser aplicadas na sua essência.
O objetivo do curso está pautado em três bases: interdisciplinaridade,
conteúdo
crítico-reflexivo
e
comunicatividade
eficaz.
Estes
fundamentos
possibilitam o aluno desenvolver competência para ter um perfil profissional
adequado e atual, inserindo-o na sociedade.
A preocupação com os valores humanísticos, sociais e éticos é uma
constante para a formação de um profissional qualificado, a lhe propiciar aptidão
para enfrentar de forma ágil grandes desafios, atuando como um verdadeiro agente
transformador sob a ótica social.
O curso de letras da FAPE foi concebido objetivando tornar-se um centro de
excelência na área do ensino contribuindo para a formação de licenciado adequado
as novas necessidades do mercado de trabalho, exigindo do profissional, não
apenas, solidamente qualificado como especialmente ético e atuante.
Busca-se, portanto a formação de pesquisadores capazes de contribuir
fortemente para o contínuo aperfeiçoamento da qualidade de vida da sociedade
brasileira, através da produção e disseminação de conhecimentos nas áreas
específicas do exercício do magistério e de todas suas aspirações profissionais.
O curso de Letras, aqui exposto contém mecanismos tendentes a atingir
objetivamente as metas sugeridas pela comissão de especialistas do MEC, no
sentido de desenvolver nos alunos a capacidade de compreensão interpretação e
argumentação, emprego do raciocínio lógico, persuasão e reflexão crítica
capacidade de julgamento e tomada de decisões.
Entende-se, ainda, que o aluno deverá ser estimulado a buscar o
autodesenvolvimento, como base de sua realização pessoal e profissional.
Nesse sentido, o curso de Letras da FAPE busca formar profissionais
capazes de atuar no ensino da língua materna, literatura e língua estrangeira,
competentes para apreender e analisar o contexto de sua produção e as correntes
estéticas e filosóficas com as quais dialoga.
Logo o Curso está compromissado em formar profissionais conscientes de
suas responsabilidades sociais, com uma nova visão do exercício profissional e da
justiça e em condições de atuarem em cenários multifacetados, onde a ordem
econômica mundial passa por radicais transformações e a sociedade está
26
construindo novos paradigmas das relações socioculturais, preocupada em formar
profissionais e cidadãos críticos, atuantes e responsáveis.
2.1.4.2 Objetivos Específicos
Tem como Objetivo Específico proporcionar ao aluno uma formação
adequada a nova realidade social, desenvolvendo especialmente a seguintes
competências: domínio do uso da língua portuguesa, da língua inglesa e suas
literaturas nas suas manifestações orais e escritas, em termos de recepção e
produção de textos;
•
Capacidade de descrever e justificar as características fonológicas,
morfológicas, lexicais, sintáticas, semânticas, e pragmáticas de variedades
da língua portuguesa em diferentes contextos;
•
Capacidade de ler e analisar criticamente textos literários e identificar
relações de intertextualidades entre obras da literatura em língua
portuguesa e da literatura universal;
•
Estabelecer e discutir as relações dos textos literários com outros tipos de
discursos e com os contextos em que se inserem;
•
Compreender à luz de diferentes teorias os fatos linguísticos e literários e
conduzir investigações sobre linguagem e sobre problemas relacionados
ao ensino-aprendizagem de línguas;
•
Preparação profissional de acordo com a dinâmica
•
do mercado de trabalho;
•
Percepção de diferentes contextos interculturais;
•
Utilização dos recursos da informática;
•
Domínio dos conteúdos básicos que são objetos dos processos de ensino
e aprendizagem no ensino fundamental e médio;
•
Domínio
dos métodos
e
técnicas
pedagógicas
que
permitam a
transposição dos conhecimentos para os diferentes níveis de ensino
•
Desenvolver uma postura crítica quanto a conteúdos, procedimentos de
ensino e avaliação.
•
Fomentar as investigações científicas, seguidas de comunicação e
27
publicação de resultados.
•
Exercitar as práticas interdisciplinares, fazendo gerar novos objetos de
investigação.
•
Construir sujeitos comprometidos com a produção e difusão de
conhecimentos, bens e valores culturais.
Assim, formar o profissional professor interculturalmente competente para
atuar nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio, capaz de
lidar de forma crítica, com as linguagens especialmente a verbal, nos
contextos oral e escrito, e conscientes de sua inserção na sociedade e das
relações com o outro, mobilize saberes para exercer uma prática cotidiana
de formação continuada, pautando-se em ações investigativas como
instrumento para compreender e intervir no processo de construção do
conhecimento.
3 Habilitação e Regulamentação da Profissão
No que reza os artigos 61, e 67 da LDB 9.394/96, que tratam sobre a
formação dos profissionais da educação básica, consideram-se habilitados ao
exercício da profissão professor de Língua Portuguesa e Língua Inglesa:
Art. 61.
Consideram-se profissionais da educação escolar básica os que, nela estando em
efetivo exercício e tendo sido formados em cursos reconhecidos, são:
I – professores habilitados em nível médio ou superior para a docência na educação
infantil e nos ensinos fundamental e médio;
Parágrafo único. A formação dos profissionais da educação, de modo a atender às
especificidades do exercício de suas atividades, bem como aos objetivos das
diferentes etapas e modalidades da educação básica, terá como fundamentos:
(Incluído pela Lei nº 12.014, de 2009)
I – a presença de sólida formação básica, que propicie o conhecimento dos
fundamentos científicos e sociais de suas competências de trabalho; (Incluído pela
Lei nº 12.014, de 2009)
II – a associação entre teorias e práticas, mediante estágios supervisionados e
28
capacitação em serviço; (Incluído pela Lei nº 12.014, de 2009)
III – o aproveitamento da formação e experiências anteriores, em instituições de
ensino e em outras atividades
Art. 67. Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da
educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de
carreira do magistério público:
I - ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos;
II - aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com licenciamento periódico
remunerado para esse fim;
III - piso salarial profissional;
IV - progressão funcional baseada na titulação ou habilitação, e na avaliação do
desempenho;
V - período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de
trabalho;
VI - condições adequadas de trabalho.
4 FORMAS DE ACESSO AO CURSO
O acesso aos cursos de graduação oferecidos pela FAPE dar-se-á mediante
processo seletivo com a finalidade de avaliar as competências desenvolvidas pelos
candidatos durante sua formação na educação básica e a sua aptidão intelectual
para continuidade dos estudos na educação superior, bem como classificá-los tendo
em vista o preenchimento das vagas oferecidas o processo seletivo será idêntico em
conteúdo para os cursos ou áreas de conhecimento afins, abrangendo o conteúdo
obrigatório do ensino médio, sendo vedada à proposição de prova que ultrapasse
esse nível de ensino. O Regimento Geral da FAPE trata do ingresso através do
processo seletivo, conforme se pode verificar no artigo 56 e seguintes.
4.1 Processo Seletivo
O processo seletivo da FAPE ocorre com base nas determinações abaixo listadas:
Art. 56. O processo seletivo destina-se a avaliar a formação recebida pelos
candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e a classificá-los
29
dentro do estrito limite das vagas oferecidas.
Parágrafo único. As inscrições para processo seletivo são abertas em edital, do qual
constarão os cursos oferecidos com as respectivas vagas, os prazos de inscrição, a
documentação exigida para a inscrição, a relação das provas, os critérios de
classificação e demais informações úteis.
Art. 57. O processo seletivo abrange conhecimentos comuns às diversas formas de
escolaridade do ensino médio, sem ultrapassar este nível de complexidade, que
serão avaliados através de provas, na forma disciplinada pelo conselho superior.
Art. 58. A classificação é feita pela ordem decrescente dos resultados obtidos, sem
ultrapassar o limite das vagas fixadas, excluídos os candidatos que não obtiverem
os níveis mínimos estabelecidos pelo conselho superior.
§ 1º. A classificação obtida é válida para a matrícula no período letivo para o qual se
realiza a seleção, tornando-se nulos seus efeitos se o candidato classificado deixar
de requerê-la ou, em o fazendo, não apresentar a documentação regimental
completa, dentro dos prazos fixados.
§ 2º. Na hipótese de restarem vagas poderá realizar-se novo processo seletivo, ou
nelas poderão ser matriculados portadores de diploma de graduação, conforme
legislação vigente.
4.2 Da Matrícula
Art. 59. A matrícula, ato formal de ingresso no curso e de vinculação à faculdade,
realiza-se na secretaria acadêmica, em prazos estabelecidos no calendário
acadêmico, instruindo o requerimento com a seguinte documentação:
I - certificado ou diploma de curso do ensino médio, ou equivalente, bem como cópia
do histórico escolar;
II - prova de quitação com o serviço militar e obrigações eleitorais;
III - comprovante de pagamento ou de isenção da primeira mensalidade dos
encargos educacionais;
IV - cédula de identidade;
V - certidão de nascimento ou casamento;
VI - contrato de prestação de serviços educacionais, devidamente assinado pelo
candidato, ou por seu representante legal no caso de menoridade, segundo a
legislação civil.
30
§ 1º - no caso de diplomado em curso de graduação é exigida a apresentação do
diploma, devidamente registrado, em substituição ao documento previsto no inciso i.
§ 2º - o ato da matrícula estabelece entre a faculdade e o aluno um vínculo
contratual, de natureza bilateral, gerando direitos e deveres entre as partes e a
aceitação, pelo matriculado, das disposições deste regimento e das normas da
entidade mantenedora e demais atos editados pelos órgãos deliberativos da
instituição.
§ 3º - o requerimento de renovação de matrícula será acompanhado do comprovante
do pagamento da respectiva taxa, bem como do comprovante de quitação das
prestações referentes ao período anterior.
§ 4º - a faculdade não realizará quaisquer sanções administrativas ou danos morais
aos alunos que estiverem em situação de inadimplência durante o período letivo.
Art. 60. A matrícula é renovada semestralmente em prazos estabelecidos no
calendário acadêmico.
Parágrafo único. O requerimento da renovação de matrícula é instruído com o
comprovante de pagamento ou isenção da respectiva mensalidade dos encargos
educacionais.
Art. 61. Ressalvado o disposto no artigo 62, a não renovação da matrícula implica
abandono do curso e a desvinculação da faculdade.
Art. 62. É concedido o trancamento de matrícula para o efeito de, interrompidos
temporariamente os estudos, o aluno manter sua vinculação à faculdade e seu
direito à renovação de matrícula.
Art. 63. Quando da ocorrência de vagas, a faculdade poderá abrir matrícula nas
disciplinas de seus cursos a alunos não regulares que demonstrem capacidade de
cursá-las com proveito, mediante seleção, segundo as normas do conselho superior.
4.3 Da transferência e do Aproveitamento de Estudos
Art. 64. No limite das vagas existentes e mediante processo seletivo, a faculdade
aceitará transferências de alunos provenientes de cursos idênticos ou afins,
ministrados por estabelecimentos de ensino superior, nacional ou estrangeiro, na
época prevista no calendário acadêmico.
§ 1º. As transferências ex-officio dar-se-ão na forma da lei.
§ 2º. O requerimento de matrícula por transferência é instruído com a documentação
31
constante do artigo 59, além do histórico escolar do curso de origem, programas e
carga horária das disciplinas nele cursadas com aprovação.
Art. 65. O aluno transferido está sujeito às adaptações curriculares que se fizerem
necessárias, aproveitados os estudos realizados com aprovação no curso de
origem.
§ 1º. O aproveitamento é concedido e as adaptações são determinadas pelo
colegiado de curso, ouvido o professor da disciplina e observadas as seguintes e
demais normas da legislação pertinente:
I - as matérias de qualquer curso superior, estudadas com aproveitamento em
instituição autorizada, serão automaticamente reconhecidas, atribuindo-lhes os
créditos, notas, conceitos e carga horária obtidos no estabelecimento de
procedência;
II - o reconhecimento a que se refere o inciso i deste artigo implica a dispensa de
qualquer adaptação e de suplementação de carga horária;
III - a verificação, para efeito do disposto no inciso ii, esgotar-se-á com a
constatação de que o aluno foi regularmente aprovado em todas as disciplinas
correspondentes a cada matéria;
IV - observando o disposto nos incisos anteriores, será exigido do aluno transferido,
para integralização do currículo, o cumprimento regular das demais disciplinas e da
carga horária total;
V - o cumprimento da carga horária adicional, em termos globais, exigido para efeito
de integralização curricular, em função do total de horas obrigatórias à expedição do
diploma da faculdade.
§ 2º. Nas matérias não cursadas integralmente, a faculdade poderá exigir
adaptação, observados os seguintes princípios gerais:
I - os aspectos quantitativos e formais do ensino, representados por itens de
programas, carga horária e ordenação das disciplinas, não devem superpor-se à
consideração mais ampla da integração dos conhecimentos e habilidades inerentes
ao curso, no contexto da formação cultural e profissional do aluno;
II - a adaptação processar-se-á mediante o cumprimento do plano especial de
estudo que possibilite o melhor aproveitamento do tempo e da capacidade de
aprendizagem do aluno;
III - a adaptação refere-se aos estudos feitos em nível de graduação, dela excluindose o processo seletivo e quaisquer atividades desenvolvidas pelo aluno para
32
ingresso no curso;
IV - não estão isentos de adaptação os alunos beneficiados por lei especial que lhes
assegure a transferência em qualquer época e independentemente da existência da
vaga, salvo quanto às matérias com aproveitamento, na forma dos itens i e ii, do § 1º
deste artigo;
V - quando a transferência se processar durante o período letivo, serão aproveitados
conceitos, notas, créditos e frequência obtidos pelo aluno na instituição de origem
até a data em que se tenha desligado.
Art. 66. Quando a transferência se processar durante o período letivo, serão
aproveitados conceitos, notas, créditos e frequências obtidos pelo aluno na
instituição de origem até a data em que se tenha desligado.
Art. 67. Aplicam-se à matrícula de diplomados e de alunos provenientes de outros
cursos de graduação de faculdade ou de instituições congêneres, as normas
referentes à transferência, à exceção do disposto no artigo 64, § 1º e no artigo 65, §
2º, incisos I e IV.
4.4 Bolsas de Estudos
Serão oferecidas bolsas a alunos carentes e com bom desempenho escolar
para que possam continuar seus estudos com dignidade.
Atenta às dificuldades da região, a Faculdade idealizou os Projetos Sociais.
São programas facilitadores para o acesso de jovens e adultos carentes no ensino
superior, conhecidos em todo o Estado e reconhecidos pela Secretaria de Educação
do Estado de São Paulo.
Coordenado por departamento da Instituição, tem como missão: alcançar a
oferta e a prática de uma Educação Solidária, através de parcerias com Instituições,
Projetos Sociais, Educacionais e Culturais, permitindo a Educação para todos e a
Inserção Social.
4.5 Programas Institucionais de Financiamento de Estudos
A Faculdade de Presidente Epitácio está voltada para atender as classes
menos favorecidas e é consciente de que uma grande parcela de seus alunos será
33
captada, principalmente das classes C e D, e que são trabalhadores por vezes
braçais que não dispõem de tempo e disposição para se dedicar a um dos projetos
sociais que a IES oferece. Pensando nestes alunos que a Faculdade oferecerá
ainda aos seus alunos a possibilidade de financiar o seu estudo, por meio de
parceria com o Governo Federal através do FIES.
A Faculdade de Presidente Epitácio ciente que as instituições de ensino
são por excelência o veículo natural de disseminação da responsabilidade social e
também responsáveis pela formação do cidadão, visa proporcionar aos jovens
carentes a possibilidade de ingresso ao ensino superior, e seguindo o projeto de sua
mantenedora consolidará parcerias com órgãos governamentais e instituições para
concessão de bolsa de estudo de até 100%.
4.6 Programas Federais de Financiamento de Estudos
O “Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior” (FIES) é um
programa do Ministério da Educação destinado a financiar a graduação presencial
na educação superior de estudantes matriculados em instituições não gratuitas. O
FIES foi criado em 1999 e, a partir de 2012, passa a funcionar com importantes
mudanças que facilitaram ainda mais a contratação do financiamento por parte dos
estudantes.
Podem solicitar o financiamento pelo FIES os estudantes regularmente
matriculados em cursos de graduação presencial, não gratuitos, que tenham obtido
avaliação positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
(SINAES) e que sejam oferecidos por instituição de ensino superior participante do
Programa.
O estudante somente poderá solicitar o financiamento para um único curso de
graduação em que estiver regularmente matriculado.
É vedada a inscrição no FIES o estudante:
•
Cuja matrícula acadêmica esteja em situação de trancamento geral de
disciplinas no momento da inscrição;
•
Que já tenha sido beneficiado com financiamento do FIES;
34
•
O financiamento é concedido aos estudantes matriculados em cursos
presenciais com avaliação positiva nas avaliações do Ministério da Educação.
•
São considerados cursos com avaliação positiva os cursos de graduação que
obtiverem conceito maior ou igual a 3 (três), no Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior (SINAES), instituído pela Lei nº 10.861, de
14 de abril de 2004.
•
Para
verificação
dos
critérios
de
qualidade
do
curso,
serão
considerados:
•
O Conceito de Curso (CC);
•
O Conceito Preliminar de Curso (CPC), na hipótese de inexistência do CC; o
conceito obtido pelo curso no Exame Nacional de Desempenho dos
Estudantes (ENADE), na hipótese de inexistência do CC e do CPC.
•
Serão considerados os conceitos mais recentes publicados:
•
Os cursos Sem Conceito (SC) e Não Avaliados (NA) no ENADE somente
poderão ser financiados por meio do FIES se o Conceito Institucional (CI) da
instituição de ensino superior for maior ou igual a 03 (três) ou, na hipótese de
inexistência do CI, o Índice Geral de Cursos (IGC) da instituição for maior ou
igual a 03 (três).
•
A taxa de juros do FIES é de 3,4% ao ano para todos os cursos.
•
A partir de 2012, o FIES terá fluxo contínuo, ou seja, o estudante poderá
solicitar o financiamento em qualquer período do ano, de acordo com a sua
necessidade. As inscrições são feitas pelo Sistema Informatizado do FIES
(SisFIES), disponível para acesso neste sítio.
A. PROUNI Programa Universidade para Todos
O Programa Universidade para Todos, denominado ProUni, é destinado à
concessão de bolsas de estudos integrais e parciais de 50%, em instituições
privadas de ensino superior, com ou sem fins lucrativos e oferece ainda a
35
implementação de políticas afirmativas de acesso ao ensino superior aos auto
declarados indígenas ou negros e aos portadores de deficiência.
O Instituto Educacional do Estado de São Paulo, diante do lançamento do
ProUni pelo Ministro da Educação e ciente da carência social existente no país,
apoiou a ação do MEC e foi a primeira instituição a aderir ao Programa, quando ele
foi lançado pelo Ministro da Educação, disponibilizando 10% de suas vagas iniciais
para ingresso de alunos ao ensino superior.
Poderá ser beneficiado pelo ProUni o estudante que participou do último
ENEM e que tenha cursado o ensino médio completo em escola pública ou em
instituição privada na condição de bolsista integral; estudante portador de
necessidades especiais; professor da rede pública de ensino que se candidate a
cursos de Licenciatura destinada ao magistério, à Educação Básica e Pedagogia,
independente da renda, desde que haja vaga e após a seleção do Ministério da
Educação e da Faculdade Parceira da UNIESP.
O número de vagas disponibilizado para o programa é calculado de acordo
com o número de novos alunos matriculados para o semestre nas Faculdades
Parceiras da UNIESP.
As bolsas podem ser integrais ou parciais de 50%.
Os estudantes que tenham renda per capita familiar de, no máximo, um
salário mínimo e meio do salário mínimo vigente, podem ser beneficiados com
bolsa integral.
Os estudantes que tenham renda per capita familiar de, no máximo, três
salários mínimos vigente, podem ser beneficiados com bolsas de 50% e de 25%.
A renda por pessoa é calculada somando-se a renda bruta dos componentes
do grupo familiar e dividindo-se pelo número de pessoas que formam esse grupo
familiar. Por grupo familiar entende-se, além do candidato, o conjunto de pessoas
que residem na mesma moradia, que usufruam de renda familiar mensal e que
sejam relacionados pelos seguintes graus de parentesco: pai, padrasto, madrasta,
cônjuge, companheiro(a), filho(a), enteado(a), irmão(a), avô(ó).
O processo de seleção do ProUni acontece da seguinte forma: primeiro o
MEC faz uma pré-seleção dos inscritos com base no resultado do Exame Nacional
do Ensino Médio - ENEM (sempre do último realizado) - e depois com base nessa
pré-seleção a Faculdade Parceira da UNIESP indicada pelo aluno faz uma seleção
final, tendo como base o número de vagas, a classificação do candidato no
36
vestibular e obedecendo aos requisitos anteriores. As Faculdades Parceiras da
UNIESP aderiram à iniciativa de se tornarem FUNDO GARANTIDOR de seus alunos
que optaram pelo NOVO FIES para que eles não precisassem de fiador conforme
legislação que o rege.
A pré-seleção não oferece direito definitivo para a bolsa de estudo. O
candidato deve acompanhar todas as etapas e datas do processo seletivo,
divulgadas pelo MEC e pela IES.
O candidato só pode participar do processo seletivo do ProUni se tiver
realizado a última prova do ENEM (a que antecede o processo seletivo do ProUni).
A inscrição só pode ser feita pelo site www.prouni.mec.gov.br, nos períodos
pré-determinados e amplamente divulgados pelo MEC e pela mídia.
O ProUni reserva cotas para afrodescendentes, indígenas e portadores
de deficiências, porém os candidatos têm que se enquadrar nos critérios de
seleção do programa. O percentual de bolsa destinado aos cotistas é igual aquele
de cidadãos negros, pardos e índios, por Unidade de Federação, de acordo com o
último censo do IBGE.
O aluno com bolsa de 50% deve pagar os 50% sobre o valor da mensalidade
até o 10º dia útil, com os descontos de pontualidade de acordo com o dia de
pagamento. Caso queira e tenha a necessidade, pode financiar os 50% por meio do
NOVO FIES – Financiamento Estudantil do Governo Federal - de acordo com a
Portaria MEC 1.861, publicada no Diário Oficial da União de 01/06/2005 e no site
www.prouni.mec.gov.br.
O aluno contemplado pode perder a bolsa se:
•
Fraudar ou prestar informações falsas junto a Faculdade Parceira da
UNIESP;
•
Desistir do curso de graduação;
•
Ficar em dependência em alguma disciplina por rendimento escolar ou
frequência;
•
Cometer irregularidade de comportamento junto a professores,
funcionários e outros alunos;
•
O aluno que foi contemplado com bolsa de 100%, 50% ou 25% fica isento
da taxa de inscrição do vestibular.
37
•
O aluno tem que ficar atento ao site do ProUni, www.prouni.mec.gov.br,
onde são divulgadas as listagens de alunos para a etapa de
reclassificação. Isso ocorre porque daqueles alunos inicialmente préselecionados, alguns são reprovados.
•
O aluno que queira se transferir para as Faculdades Parceiras UNIESP e
for de anuência da instituição, deve solicitar a transferência da bolsa de
estudos junto ao programa.
B. Bolsa Escola da família
As Faculdades UNIESP, em parceria com o Governo do Estado de São
Paulo, por meio da Secretaria da Educação, desde 2003 vêm contribuindo para a
inserção de jovens no ensino superior, dentro do Programa Escola da Família. Por
força desse programa, todos os finais de semana, as escolas da Rede Estadual de
Ensino abrem suas portas às comunidades e com o trabalho voluntário dos
estudantes
oferecem
atividades
voltadas
às
áreas
esportivas,
culturais,
educacionais, de saúde e de qualificação para o trabalho, transformando-as em
centro de convivência. Em contrapartida o aluno participante estuda com bolsa de
100%, sendo 50% custeada pela Faculdade e 50% pelo Governo do Estado.
O programa é reconhecido pela UNESCO e Instituto Airton Senna e pela OEA
(Organização dos Estados Americanos) como um dos maiores projetos de inclusão
social do mundo.
Podem inscrever-se no Programa Bolsa Escola da Família todos os alunos
que estiverem regularmente matriculados em cursos de graduação ou tecnólogo das
Faculdades Parceiras da UNIESP, que tenham cursado as três séries do ensino
médio e que tenham interesse e disponibilidade para desenvolver as atividades do
Programa junto às escolas públicas estaduais, aos finais de semana, por 12 (doze)
horas.
As inscrições podem ser efetuadas entre os dias 1 e 12 de cada mês e/ou de
acordo com o calendário lançado pela SEE (Secretaria do Estado de Educação) no
site www.escoladafamilia.sp.gov.br ao longo de todo o semestre. No entanto para
que tenha uma chance maior de contemplação, o ideal é que as inscrições sejam
feitas em janeiro ou julho de cada ano.
38
Para se candidatar ao Programa Bolsa Escola da Família, o universitário deve
preencher o formulário de inscrição on-line no site www.escoladafamilia.sp.gov.br e
levar a documentação que comprove sua condição sócio-econômica e acadêmica à
Diretoria de Ensino que contempla a escola que escolheu para atuar.
O aluno inscrito no Programa Bolsa Escola da Família deve apresentar na
Diretoria de Ensino a qual pertence a escola escolhida para prestação de serviços
os seguintes documentos originais acompanhados de cópia:
•
CPF;
•
RG;
•
Título de eleitor e último comprovante de votação;
•
Certificado de reservista (se homem com 18 anos ou mais);
•
Certidão de casamento;
•
Certidão de nascimento dos filhos menores de 21 anos;
•
Comprovação de renda familiar mediante demonstrativo de pagamento, ou
ganho, se autônomo (holerite, recibo, contrato de trabalho, Histórico
escolar do ensino médio);
•
Comprovantes de residência como: contas de água e luz;
•
Recibo de pagamento do último aluguel ou recibo de financiamento do
imóvel;
•
Comprovante de pagamento do boleto da faculdade para quem ingressou
no programa após o início das aulas;
• São considerados para classificação dos candidatos inscritos os seguintes
aspectos:
•
Renda mensal do candidato;
•
Renda mensal familiar;
•
Despesa fixa mensal da casa;
•
Número de pessoas que moram na casa;
• Número de pessoas que trabalham na casa;
•
Tipo de moradia.
As Diretorias de Ensino verificam a documentação dos candidatos e aprovam
as fichas de inscrição. As Faculdades Parceiras UNIESP ratificam a matrícula do
candidato no curso indicado em sua ficha de inscrição, e a coordenadoria do
programa seleciona o aluno de acordo com a renda demonstrada nos
39
documentos entregues.
Têm prioridade na concessão do benefício:
• Os candidatos à bolsa egressos do CEFAM, conforme disposto na
Resolução SE 119 de 17/11/2003;
• Os egressos da FEBEM;
• Os formados pelo Programa Escola da Juventude;
• Os bolsistas de Instituições de Ensino Superior, que não vierem a renovar
o convênio, se matriculados ou transferidos para cursos de Instituições de
Ensino Superior conveniadas.
O aluno contemplado com a bolsa de 100% deve prestar 16 horas de trabalho
nas escolas estaduais aos finais de semana, sendo 08 horas aos sábados e 08
horas aos domingos. Os alunos com aulas aos sábados, na grade do curso, devem
repor as horas faltantes durante a semana junto a Diretoria de Ensino.
São atribuições do Educador Universitário beneficiado pelo Programa:
•
Elaborar plano de atividades que serão desenvolvidas no Programa Bolsa
Escola da Família, conforme orientações recebidas;
•
Cumprir a carga horária de 16 horas aos finais de semana, nos espaços
escolares previamente indicados pela diretoria de Ensino;
•
Elaborar relatórios mensais das atividades desenvolvidas, que serão
entregues ao Educador profissional responsável pelo acompanhamento do
Programa na unidade escolar;
•
Participar das reuniões de capacitação e avaliação do Programa;
•
Apresentar-se com pontualidade e assiduidade à unidade escolar
indicada;
•
Comunicar ao Educador Profissional, previamente, as possíveis
ausências, não excedendo em três faltas semestrais;
•
Contribuir para o bom andamento do Programa, cumprindo com
responsabilidade as tarefas junto à comunidade participante;
•
Utilizar os conhecimentos adquiridos no curso de graduação ou suas
habilidades pessoais no exercício de suas funções;
•
Garantir a qualidade de seu rendimento escolar no curso de graduação.
•
O aluno contemplado pode ser desclassificado:
40
•
Se não comprovar as declarações feitas no formulário de inscrição;
•
Se perder os prazos estabelecidos pelas convocações;
•
Se fraudar ou prestar informações falsas na inscrição junto ao Programa
(nesse caso, além da desclassificação, o candidato estará sujeito às
sanções do Código Penal Brasileiro);
•
Se não aceitar a unidade escolar para a qual foi designado pela Diretoria
de Ensino, onde deveria desenvolver as atividades do Programa Bolsa
Escola da Família;
•
Se desistir do curso de graduação ou ser reprovado no mesmo, por baixo
rendimento escolar ou frequência;
•
Se exceder o limite de três (3) faltas por semestre nas atividades do
Programa Bolsa Escola da Família;
•
Se incorrer em indisciplina ou falta grave no exercício de sua função como
Educador-Universitário.
•
O aluno que desistir do benefício do Programa Bolsa Escola da Família só
pode ser beneficiado pelo Programa Jovens Acolhedores ou pelo
Financiamento NOVO FIES.
O aluno que consta na lista de espera do Programa Bolsa Escola da Família,
caso não seja contemplado com a bolsa neste ínterim, precisa refazer a inscrição
todo o início de semestre, nos meses de janeiro e julho.
Quando o nome do aluno consta na lista de espera do Programa significa que
está prestes a ser contemplado com a bolsa.
C. Universitário Cidadão
Com o objetivo de inserir o jovem no ensino superior e consequentemente
incentivar o voluntariado, o “Universitário Cidadão” é sem dúvida uma contundente
política social implantada pela FUNDAÇÃO UNIESP em todas as suas Unidades
localizadas na capital e interior do Estado de São Paulo. De extraordinária dimensão
social, atende diretamente a classe social menos favorecida por meio da mais nobre
ação social que uma instituição pode conceber: a educação aliada à consciência de
cidadania e dever cívico.
41
Nesse projeto, as Faculdades Parceiras da UNIESP concedem de 50% à 70%
de benefício de estudo a alunos financeiramente menos favorecidos e, em
contrapartida ao benefício recebido, exige dos beneficiários o compromisso com o
desenvolvimento de atividades sociocomunitárias voluntárias em instituições sociais
como asilos, creches, igrejas, escolas e associações sem fins lucrativos e ONGs.
Oferecendo a sua contribuição pessoal e profissional para a transformação de
centros comunitários, o beneficiário estará também exercendo a sua cidadania.
O projeto foi desenvolvido pela UNIESP Solidária e implantado, inicialmente,
na região Oeste do Estado de São Paulo, que compreende as microrregiões
Noroeste, Alta Paulista, Alta Sorocabana e Pontal do Paranapanema e abrange um
grande número de pequenos municípios que formam uma população de
aproximadamente um milhão de habitantes. Distante dos grandes centros
comerciais e industriais e carentes em todos os aspectos sociais e econômicos,
principalmente no referente às oportunidades de trabalho, a região sobrevive de uma
atividade econômica inconstante, resultante de trabalhos irregulares e de atividades
de geração de renda.
Em 2005, o Projeto foi implantado também nas Unidades da Capital Paulista e
posteriormente nas cidades próximas que sediam unidades da UNIESP: Araçatuba,
Araraquara, Bauru, Birigui, Campinas, Diadema, Guararapes, Guarujá, Hortolândia,
Jaú, Mirandópolis, Presidente Epitácio, Presidente Prudente, Presidente Venceslau,
Ribeirão Preto, Rio Claro, Santo André, São Roque, Sorocaba, Taquaritinga e
Vargem Grande Paulista, regiões que apresentam carências de outras naturezas,
mas igualmente significativas.
Promovendo a inclusão desses jovens no ensino superior, o projeto contribui
com a melhoria de sua competitividade no mercado de trabalho; viabiliza o acesso a
melhores oportunidades de trabalho e, indiretamente, possibilita a melhoria da
qualidade de vida das famílias e comunidades.
O aluno regularmente matriculado nas Faculdades Parceiras da UNIESP que
não possui condições financeiras de pagar a mensalidade integral, comprovando
com documentos a sua necessidade financeira, pode ser contemplado pelo Projeto.
Atualmente, cada Faculdade Parceira da UNIESP possui um número exato de
bolsas a serem deferidas a cada início de semestre e que são divulgadas pelos
42
Departamentos de Projetos Sociais das Faculdades.
É necessário que o aluno procure o Departamento de Projetos Sociais da
Faculdade Parceira UNIESP em que estuda, preencha uma ficha, apresente a
documentação exigida, comprove a ausência de condições para pagamento das
mensalidades e assuma o compromisso da contrapartida sociocomunitária exigida
pelo programa. Com base neste preceito, o aluno deve procurar instituições sociais,
as mais próximas da sua residência e solicitar a sua inclusão como voluntário do
Programa Universitário Cidadão.
Com a instituição escolhida, deve dirigir-se ao Departamento de Projetos
Sociais e preencher o requerimento do Programa. A Faculdade Parceira da UNIESP
entregará ao aluno um ofício, em duas vias, que deverá ser apresentado e
protocolado na instituição escolhida. Uma das vias deve permanecer na instituição
para efetivar a inclusão do beneficiário como voluntário. A outra via deve ser
devolvida ao aluno beneficiário com carimbo e assinatura do representante da
instituição, para ser entregue à Faculdade, para que possa ser analisada e
confirmada a concessão ou a manutenção da benefício.
O benefício pode ser de 50%, à 70% de acordo com a quantidade de horas
de serviços sociocomunitários voluntários acordada com o aluno e da cota de
benefícios disponíveis.
As atribuições do Universitário Cidadão:
•
Elaborar o plano de atividades que será desenvolvido na instituição escolhida,
conforme orientações recebidas;
•
Cumprir a carga horária exigida, em função do percentual do benefício de
Estudos, durante a semana ou aos finais de semana;
•
Elaborar relatórios mensais das atividades desenvolvidas, que deverão ser
entregues à Coordenação de Projetos Sociais da Faculdade;
•
Apresentar-se com pontual idade e assiduidade à instituição escolhida;
•
Garantir a qualidade de seu rendimento escolar no curso de graduação;
•
Elaborar relatórios semanais com as atividades desenvolvidas e que devem
ser entregues até o dia 15 de cada mês no setor de Projetos Sociais da
Faculdade;
43
•
Pagar o percentual restante da mensalidade conforme portaria da faculdade e
instruções do boleto, até o 5º dia útil de cada mês.
O aluno contemplado pode perder o benefício se:
•
Fraudar ou prestar informações falsas junto aos Projetos Sociais da
Faculdade;
•
Desistir do curso superior ou ficar em dependência em alguma disciplina por
rendimento escolar ou frequência;
•
Exceder o limite de três faltas por semestre nas atividades do programa
Universitário Cidadão;
•
Atrasar o pagamento do percentual restante da mensalidade. Em caso de
dificuldade para o pagamento, verificar possibilidade de financiamento pelo
FIES, pois se não conseguir pagar a mensalidade, - além de perder o
percentual de beneficio, deverá efetuar o pagamento com multa e mora de
acordo com o especificado no boleto;
•
Cometer irregularidade de comportamento junto a professores, funcionários e
outros alunos.
O aluno pode se inscrever novamente no programa somente se tiver perdido
o percentual de bolsa de estudos por inadimplência. Ainda assim, terá de aguardar
seis meses para efetuar a inscrição novamente.
O Programa é válido para todos os cursos desde que:
•
O aluno cumpra com suas atribuições;
•
A instituição continue necessitando do aluno como Universitário Cidadão;
•
O aluno solicite no início de cada semestre a renovação do percentual de
benefício;
•
O índice de inadimplência não interfira no equilíbrio financeiro da Faculdade.
O aluno contemplado com beneficio de estudo pelo Programa Universitário
Cidadão, em relação aos meses de janeiro e junho, poderá optar por fazer ou não o
trabalho voluntário na instituição. Se o fizer, mantém o percentual de desconto no
mês; caso não o faça, deve arcar com o pagamento integral da mensalidade
correspondente ao mês.
44
Campanha do amigo novo FIES.
Em decorrência da responsabilidade social assumida pelas Faculdades
Parceiras da UNIESP, promovendo a inclusão de cidadãos de todas as classes
sociais ao ensino superior de qualidade e incentivando a participação do nosso
alunado nos Programas de benefício de Estudos promovidos pelo Governo Federal,
em especial ao Programa de Política Pública de Inclusão de jovens carentes – o
NOVO FIES - para que possa também concluir o curso escolhido sem dificuldades
financeiras e tendo em vista que novas ações podem ser implantadas na IES como
incentivo à inclusão no NOVO FIES da maior quantidade possível de alunos, foi
implantada pela presidência da UNIESP Solidária a CAMPANHA DO AMIGO NOVO
FIES.
Para que o aluno seja beneficiado por meio da Campanha do Amigo NOVO
FIES basta indicar amigos, parentes, vizinhos e outros para que estudem em uma
das Faculdades Parceiras UNIESP com contrato aprovado no NOVO FIES.
O aluno das Faculdades Parceiras da UNIESP recebe, para cada aluno
apresentado, 50% (cinquenta por cento) do valor da 2ª. (segunda) mensalidade do
contrato FIES recebido do Governo Federal, contrato esse em que deverão constar
os valores das mensalidades da seguinte forma: semestralidade é dividida por 6
(seis) no valor da Tabela Opção II – coluna 1: valor sem desconto e coluna 6
(do dia 20 de cada mês): valor com desconto – em até 90 dias após a
assinatura do contrato aprovado no FIES.
É necessário que o amigo com contrato aprovado no NOVO FIES, no ato de
sua matrícula, cite, no espaço indicado, o nome completo do aluno/amigo das
Faculdades Parceiras UNIESP.
O aluno receberá o prêmio citado em até 90 dias da data do contrato
aprovado no NOVO FIES do amigo que já estiver matriculado nos cursos superiores
habilitados das Faculdades Parceiras da UNIESP.
É necessário que ambos se dirijam à secretaria no ato da matrícula do amigo. O
aluno das Faculdades Parceiras da UNIESP pode indicar quantos alunos quiser,
pois, a cada amigo apresentado que tiver contrato aprovado no NOVO FIES e
estiver matriculado ele receberá o prêmio citado
45
5 PERFIL DO EGRESSO
O Licenciado em Letras, formado pela Faculdade de Presidente Epitácio,
deverá ser um profissional capaz de atuar de maneira coerente na realidade sócio,
cultural e política a que estiver inserido trabalhando numa perspectiva de prática
reflexiva a fim de que sua intervenção possa resultar positiva no intuito de solucionar
as fragilidades encontradas e decidir autonomamente sua atuação.
Dessa forma, a Faculdade de Presidente Epitácio, pretende preparar um
profissional pluralista de formação abrangente com forte embasamento humanístico
e aprofundamento técnico que lhe permita desenvolver as suas potencialidades e
ainda permita incentivar a continuidade de seus estudos e aperfeiçoamento
profissional na busca da construção e reconstrução dos conhecimentos da área.
Este profissional deverá ser identificado por suas competências e habilidades
segundo os aprofundamentos possibilitados no curso de formação inicial, diante da
interação teoria e prática, entre ensino, pesquisa e extensão, que potencializará a
construção de conhecimentos profissionais significativos à realidade de atuação.
Por isso o perfil do nosso egresso será analisado com base nas demandas
reais e potenciais do mercado, o curso de Letras da FAPE propõe-se a formar um
profissional para
atuar como professores, pesquisadores, críticos literários,
tradutores, interpretes, revisores de texto, roteiristas, secretários, assessores
culturais entre outras atividades, pois terão: domínio do uso da língua portuguesa e
de uma língua estrangeira, na suas manifestações orais e escritas em termos de
recepção e produção de textos; reflexão analítica e crítica sobre a linguagem como
fenômeno psicológico educacional, social histórico, cultural, político e ideológico;
visão crítica das perspectivas teóricas adotadas nas investigações linguísticas e
literárias, que fundamentam sua formação profissional; preparação profissional
atualizada, de acordo com a dinâmica do mercado de trabalho; percepções de
diferentes contextos interculturais; utilização dos recursos da informativa; domínio
dos conteúdos básicos que são objetos do processo de ensino e aprendizagem no
ensino fundamental e médio; domínio dos métodos e técnica pedagógicas que
permitam a transposição dos conhecimentos para os diferentes níveis de ensino.
O profissional-professor do curso de licenciatura em letras deve:
a- Capacitar-se para a produção de textos escritos de várias tipologias
46
b- Capacitar-se para o domínio e aplicação de leituras de textos diversos,
científicos, especialmente técnicos e literários;
c- Instrumentalizar-se dos elementos linguísticos, gramaticais e literários das
línguas portuguesa e inglesa;
d- Dotar-se de condições que lhe permitam desenvolver o conhecimento de
conceitos básicos da teoria da literatura e da história das literaturas em
língua portuguesa e inglesa
e- Desenvolver estudos de cunho cientifico dos fenômenos da linguagem;
f- Capacitar-se para exercer a pratica pedagógica no ensino da linguagem
Daí resulta a preocupação da Faculdade de Presidente Epitácio em dotar
os egressos de uma sólida formação filosófica e humanística, com visão global mais
lúcida, consciência aguçada e interpretação dos fatos sociais de forma consistente,
sendo estes os instrumentos fundamentais para atingir o perfil desejável de um
profissional que possa dar conta da velocidade, da complexidade e novidade do
mundo contemporâneo.
Os discentes são estimulados a refletir sobre as questões centrais da ética e,
através de uma noção de valores, desenvolverem uma base para a orientação de
suas condutas, de modo a conduzir suas atividades profissionais na solução de
casos, levando em consideração as implicações valorativas que sua ação traga. E, a
partir desta reflexão séria sobre a ética, a instituição espera que os egressos do
Curso desenvolvam suas vidas profissionais como seres éticos e, acima de tudo,
com uma base sólida sobre as questões fundamentais da vida.
Com a finalidade de fornecer subsídios para a formação de um profissional
curioso, pesquisador e criativo, a Faculdade de Presidente Epitácio norteou a
constituição de seu acervo bibliográfico, pelo leque de abrangência e a qualidade
das obras.
Ao elaborar o currículo do Curso de Letras, a Faculdade buscou ordenar o
fluxo de disciplinas, matérias e atividades, de modo a dar suporte e incentivo à
pesquisa, sendo esta, elemento da própria formação em todos os âmbitos possíveis
do curso: fundamental, sociopolítico, técnico e prático, construindo um perfil
acadêmico para o Licenciado que pressupõe ainda articulação interdisciplinar.
A abordagem interdisciplinar do curso busca refletir o real sem lhe suprimir as
contradições, acentuando os ângulos de entrosamento dos seus diferentes aspectos
47
na totalidade. Busca-se, neste modelo, uma aproximação de teorias capaz, portanto,
de articular os pontos de integração dos fenômenos na vida social.
5.1 Competências Gerais
Considerando este contexto, o curso de licenciatura em Letras deve garantir
a seus o egresso do Curso de Licenciatura em Letras com Habilitação em
Português e Inglês deverá ter:
•
Capacidade de aplicar os conhecimentos na prática.
•
Conhecimentos sobre a área de estudo e a profissão.
•
Responsabilidade social e compromisso cidadão.
•
Capacidade de comunicação oral e escrita.
•
Habilidades no uso das tecnologias da informação e da comunicação.
•
Capacidade de aprender e atualizar-se permanentemente.
•
Habilidades para buscar, processar e analisar informação com fontes
diversas.
•
Capacidade crítica e autocrítica.
•
Capacidade para atuar em novas situações.
•
Capacidade criativa.
•
Capacidade para identificar, apresentar e resolver problemas.
•
Capacidade para tomar decisões.
•
Capacidade de trabalho em equipe.
•
Compromisso com a preservação do meio ambiente.
•
Respeito e valorizar a diversidade e multiculturalidade.
•
Compromisso ético.
•
Compromisso com a qualidade.
Além disso, o educador a ser formado deverá ter uma visão global do
48
processo educacional, adquirindo uma postura interdisciplinar, que lhe permita atuar
considerando:
•
Aluno como pessoa, com características físicas, emocionais e psicológicas
únicas.
•
O processo de incorporação de conceitos, habilidades e atitudes que
possibilita a relação do aluno com o mundo que o cerca.
•
O desenvolvimento do aluno como cidadão consciente e atuante.
Para adquirir essa postura, o futuro profissional deverá ter, no curso que inicia
sua formação, oportunidade de desenvolver raciocínio lógico, facilidade no uso da
linguagem, sociabilidade, liderança e, principalmente, as atitudes de autenticidade,
empatia e valorização do processo de desenvolvimento humano.
5.2 Competências Específicas
O egresso deverá ser um profissional com capacidade de inovação, de
participação nos processos de decisão e de produção de conhecimento sobre o seu
trabalho.
Para realizar esse perfil do egresso pretendido espera-se que no decorrer do
curso os futuros profissionais desenvolvam as seguintes competências e
habilidades, além das acima citadas:
a) Estabelecer diálogo com outras disciplinas, trabalhando de maneira
integrada e contributiva em equipes multidisciplinares;
b) Realizar leituras críticas, entendendo o sentido do texto, reproduzindo
seus
conteúdos
básicos,
argumentando,
problematizando
e
estabelecendo relações com outros textos;
c) Selecionar, organizar e sistematizar bibliografia básica para um
determinado tema de estudo das Línguas e Literaturas Portuguesa e
Inglesa;
d) Dominar os conteúdos básicos que são objetos de aprendizagem nos
níveis de ensino fundamental e médio;
49
e) Organizar o conhecimento da estrutura da língua adequando-a ao
processo ensino-aprendizagem nos diferentes níveis do ensino, em
especial no Ensino Básico;
•
Dominar as dimensões política, social, econômica, cultural, psicológica e
pedagógica do cotidiano do ambiente escolar.
•
Conceber, realizar, analisar e avaliar as situações didáticas que intervêm no
processo de ensino-aprendizagem dos alunos;
•
Analisar o percurso de aprendizagem escolar dos alunos, identificando
características cognitivas, quer detectando obstáculos, quer estabelecendo
metas e metodologias visando aos avanços no conhecimento;
•
Identificar as tendências do conhecimento no mundo atual e coordenar a
reorganização do paradigma institucional e curricular da escola em coerência
com elas;
•
Coordenar a definição da missão, da visão de futuro e das diretrizes
estratégicas da escola e promover a permanente articulação entre o
desenvolvimento da escola e o seu plano estratégico;
•
Orientar as ações pedagógicas nas escolas e em outros espaços onde haja a
função educativa;
•
Gerir equipes de forma participativa, e produtiva; promovendo o trabalho
coletivo;
•
Favorecer a formação contínua das pessoas, nas suas diferentes dimensões,
promovendo o empreendedorismo e agregando valores à instituição;
•
Atuar na organização da comunidade, fortalecendo suas lideranças para
promover sua auto sustentabilidade.
•
Os discentes são estimulados a refletir sobre as questões centrais da ética e,
através de uma noção de valores, desenvolverem uma base para a
orientação de suas condutas, de modo a conduzir suas atividades
profissionais na solução de casos, levando em consideração as implicações
valorativas que sua ação traga. E, a partir desta reflexão séria sobre a ética, a
instituição espera que os egressos do Curso desenvolvam suas vidas
50
profissionais como seres éticos e, acima de tudo, com uma base sólida sobre
as questões fundamentais da vida.
A abordagem interdisciplinar do curso busca refletir o real sem lhe suprimir as
contradições, acentuando os ângulos de entrosamento dos seus diferentes aspectos
na totalidade. Busca-se, neste modelo, uma aproximação de teorias capaz, portanto,
de articular os pontos de integração dos fenômenos na vida social.
5.3 Inter-relação das Unidades de Estudo na Concepção e Execução do
Currículo
Na concepção do currículo, as competências implícitas nos conteúdos
programáticos estão refletidas no encaminhamento e no entrelaçamento didático
pedagógico das disciplinas do curso, ou seja, os trabalhos resultantes das práticas
didáticas nas disciplinas de um mesmo período refletem a interdisciplinaridade tão
necessária à construção do conhecimento na área de Licenciatura em Letras.
As disciplinas de formação geral e de formação específica articulam-se de
forma a possibilitar aos alunos uma visão integralizadora entre as diversas áreas,
culminando no processo transdisciplinar, exigido para a prática profissional e para a
definição do perfil do egresso.
6 DIMENSIONAMENTO DA CARGA HORÁRIA DAS UNIDADES DE ESTUDO
O currículo pleno do Curso de Licenciatura em Letras com Habilitação em
Português e Inglês abrange sequência ordenada de disciplinas que nos períodos
letivos atinge 400 horas em cada semestre, cuja integralização dá direito ao
correspondente diploma.
A integralização curricular é feita pelo sistema seriado semestral, respeitado
o mínimo de duzentos dias letivos anuais, e a duração, variando entre 40h/a à 80h/a,
bem como o conteúdo das disciplinas deve estar em consonância com a carga
horária total do curso, que corresponde a 4500 (quatro mil e quinhentas horas)
Desse modo, o dimensionamento da carga horária das disciplinas e
atividades foi estabelecido de acordo com a seguinte distribuição:
51
DISCIPLINAS
Carga Horária das Disciplinas Curriculares
2.000
Atividade de prática curriculares
333,33
PI-Cidadania e Responsabilidade Social
360
Atividades Complementares
200
Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa
400
Estágio Supervisionado em Língua Inglesa
300
TOTAL DA CARGA HORÁRIA DO CURSO
3.593,33 HORAS
Os conteúdos selecionados, além de seguirem a tradição clássica dos cursos
de licenciatura, levam em consideração a realidade social e de demanda do
mercado de trabalho, agregando a eles, em especial, algumas das grandes
discussões contemporâneas, interdisciplinares como de Política Ambiental e de
Multiculturalismo e Linguagem engendradas em outros conteúdos propostos.
A elaboração da grade curricular buscou manter equilíbrio e integração entre
as várias disciplinas, evitando a sobreposição de conteúdos e buscando, sempre
que possível, o retorno, de forma complementar, a alguns pontos que se constituem
em eixos da proposta do curso.
6.1 Adequação e Atualização das Ementas e Programas das Unidades de
Estudo
As ementas das unidades de ensino são adequadas e atualizadas
periodicamente, considerando não só os avanços conceituais da área, como
também os interesses profissionais dos alunos em relação ao mercado de trabalho e
à evolução conceitual, metodológica e tecnológica que impulsiona as atividades
relacionadas em um contexto empresarial cada vez mais competitivo.
As decisões sobre as atualizações decorrem das reuniões do Conselho do
Curso, realizadas semestralmente e materializadas nos Planos de Ensino, após
aprovação das instâncias superiores (NDE).
As ementas das unidades de estudo do Curso de Licenciatura em Letras da
52
Faculdade de Presidente Epitácio foram definidas quando da elaboração do
Projeto Pedagógico do Curso - PPC - considerando o perfil do egresso. É importante
enfatizar que a adequação e atualização das ementas contaram com a colaboração
do corpo docente integrando suas experiências acadêmicas e profissionais, além de
terem se pautado pelas diretrizes curriculares do MEC para os cursos de Letras.
Como se trata de área muito dinâmica, os Planos de Ensino são elaborados
(quando necessário) e aprovados semestralmente, oportunizando que cada
professor possa fazer uma verificação da adequação da ementa e do conteúdo
programático da disciplina e propor ao colegiado do curso e NDE as alterações
necessárias.
A bibliografia traz fundamentações e conceitos importantes na formação do
aluno. Os livros considerados complementares podem ser da mesma linha de textos
que contribuam na formação específica da disciplina, com informações atuais acerca
das práticas pedagógicas.
Na concepção do currículo, as competências implícitas nos conteúdos
programáticos estão refletidas no encaminhamento e no entrelaçamento didático
pedagógico das disciplinas do curso, ou seja, os trabalhos resultantes das práticas
didáticas nas disciplinas de um mesmo período refletem a interdisciplinaridade tão
necessária à construção do conhecimento na área de Letras. As disciplinas de
formação geral e de formação específica articulam-se de forma a possibilitar aos
alunos uma visão integralizadora entre as diversas áreas, culminando no processo
transdisciplinar, exigido para a prática profissional e para a definição do perfil do
egresso.
6.2 Adequação e Atualização da Bibliografia
A bibliografia relacionada a cada disciplina é atualizada em decorrência de
verificação periódica dos Planos de Ensino, conforme política de aquisição e
atualização do acervo da Biblioteca.
A instituição possibilita que editoras e autores de obras técnico-científicas
divulguem seus lançamentos aos professores, permitindo- lhes aquilatar o teor
dessas obras.
53
7 ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE LETRAS COM HABILITAÇÃO EM
PORTUGUÊS/INGLÊS
7.1 Estrutura Curricular
Basea-se na Resolução Específica, e nas Diretrizes Curriculares e os
Padrões de Qualidade, referente a cada curso, bem como informações conceituais,
reflexões e discussões levadas a efeito em reuniões e eventos de cada uma das
áreas.
O curso de Licenciatura em Letras está estruturado de forma a contemplar
disciplinas em sua organização curricular cujos conteúdos atendem os seguintes
campos interligados de formação, sendo eles:
O Núcleo Básico: apresenta bases teóricas que possibilitam uma análise do
ser humano e sua relação consigo próprio, com o outro e com a natureza, permitindo
a percepção do homem como um ser social, psicológico e individual, um ser uno e
ao mesmo tempo múltiplo; propicia também um pensar a Educação e a partir dos
problemas da própria Educação o despertar de um senso crítico e a capacidade de
análise sobre a prática pedagógica e uma Educação para o pensar; favorece ainda
a compreensão da escola como um espaço sociocultural, instituição mediadora da
relação e da prática simbolizadora entre os homens.
Núcleo Instrumental oferece apoio à produção teórico-prático e inicia o aluno
nos procedimentos e práticas da vida científica visando uma formação na e pela
pesquisa.
Os cursos de graduação apontam, como aspecto fundamental na composição
dos currículos, a flexibilidade curricular. Essa flexibilidade expressa a importância
que assume a configuração de um currículo que possibilite aos futuros profissionais
a mobilidade nos sentidos teórico e prático da formação profissional.
Trata-se de superar a rigidez com que eram tratados os currículos das
graduações. Logo, a flexibilidade curricular permite a inovação e a construção
cotidiana da identidade de cada curso.
Assim, as atividades complementares confirmam essa flexibilidade, de acordo
54
com o desenvolvimento ao longo da integralização do curso, a critério do aluno,
respeitadas as cargas horárias exigidas na matriz curricular do curso.
No que diz respeito à qualidade da estrutura curricular, a proposta para o
Curso de Licenciatura em Letras da FAPE é 3.200 horas/aula disciplina obrigatória,
sendo 700h estágio supervisionado e 200h de atividades complementares e 400
horas de Prática Curriculares previstas para o seu currículo pleno.
O projeto pedagógico do curso implica uma visão crítica, perpassando todas
as disciplinas, sejam propedêuticas ou profissionalizantes.
Os conteúdos a serem trabalhados nos cursos oferecidos pela FAPE são
selecionados a partir da filosofia, princípio, objetivos e metas a serem alcançados e
adequar-se-ão à natureza especifica do curso oferecido e definido pelo trabalho
conjunto com a Coordenação, NDE e Colegiado de Curso e todo o corpo docente.
O curso de Licenciatura em Letras com Habilitação em Português e Inglês é
integralizado em 08 semestres.
As questões ligadas à relações étnico-raciais e afrodescendentes e
ambientais estão previstas e inclusas nas disciplinas, Multiculturalismo e Linguagem
e Política de Educação Ambiental, ainda sendo trabalhadas numa abordagem
interdisciplinar ou seja proporcionando aos alunos ampliar a visão por meio de
discussões que vão além dos conteúdos das disciplinas.
A Língua Brasileira de Sinais (LIBRA) é disciplina obrigatória em todos os
cursos de licenciatura de acordo com o Decreto 5.626/2005, e é proposta na IES
com o objetivo de oportunizar vivências em que os estudantes construam
conhecimentos básicos sobre os sinais que compõem a LIBRAS e propor reflexões
sobre a Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva e o Decreto
5.626/2005.
MATRIZ CURRICULAR
Matriz Curricular do Curso de LETRAS – Português/Inglês
COMPONENTES CURRICULARES
Língua Portuguesa I
Língua Inglesa I
Teoria Literária
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
CH
Hora
Presencial Práticas Total
Semanal
Relógio
1o SEMESTRE
4
80
80
66.66
4
80
80
66.66
4
40
40
80
66.66
55
Linguística I
Organização e Políticas da Educação
Básica
PI-Cidadania e Responsabilidade Social I
SUBTOTAL
Língua Portuguesa II
Língua Inglesa II
Leitura e Produção de Textos I
Linguística II
Literatura Portuguesa I
Psicologia da Educação
PI-Cidadania e Responsabilidade Social II
SUBTOTAL
Língua Portuguesa III
Língua Inglesa III
Linguística III
Literatura Brasileira I
Literatura Portuguesa II
Fundamentos da Didática
Leitura e Produção de Textos II
PI-Cidadania e Responsabilidade Social III
SUBTOTAL
Língua Portuguesa IV
Língua Inglesa IV
Linguística IV
Literatura Brasileira II
Literatura Portuguesa III
Fundamentos e Práticas do Ensino da
Língua Portuguesa no Ensino
Fundamental
PI-Cidadania e Responsabilidade Social
IV
SUBTOTAL
4
80
4
40
20
2o SEMESTRE
4
2
4
2
4
4
360
20
3O SEMESTRE
4
2
2
4
2
4
2
360
20
4o SEMESTRE
2
2
2
4
4
360
2
40
80
40
40
40
40
80
80
40
40
80
40
40
40
40
40
40
40
40
80
66.66
40
80
66.66
40
400
60
393,30
40
40
40
80
40
80
40
80
80
400
40
400
66.66
33.33
33.33
66.66
33.33
66.66
33.33
60
393,30
40
40
40
40
40
80
80
33.33
33.33
33.33
66.66
66.66
40
33.33
40
80
40
40
80
40
80
40
66.66
33.33
66.66
33.33
66.66
66.66
60
393,30
60
16
5º SEMESTRE
2
2
2
2
2
4
240
Língua Portuguesa V
40
Língua Inglesa V
40
Linguística V
40
Técnicas de Revisão de Textos
40
Literatura Brasileira III
40
Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS
40
Fundamentos e Práticas do Ensino da
2
40
Língua Portuguesa no Ensino Médio
PI-Cidadania e Responsabilidade Social V
Estágio Supervisionado do Ensino da
Língua Portuguesa e Literaturas- Ensino
Fundamental
SUBTOTAL
16
280
Certificação em Revisor de Texto
6o SEMESTRE
Língua Portuguesa VI
2
40
Língua Inglesa VI
2
40
Literatura Brasileira IV
4
40
Literatura Inglesa e Norte-Americana
4
40
Literatura de Expressões Portuguesas
2
40
Fundamentos e Práticas do Ensino da
2
40
80
320
326,44
40
40
40
40
40
80
80
33.33
33.33
33.33
33.33
66.66
66.66
40
33.33
60
200
40
320
526,64
40
40
40
40
80
80
40
40
33.33
33.33
66.66
66.66
33.33
33.33
56
Língua Inglesa no Ensino Fundamental
PI-Cidadania e Responsabilidade Social
VI
Estágio Supervisionado do Ensino da
Língua Portuguesa e Literaturas- Ensino
Médio
SUBTOTAL
Língua Portuguesa VII
Língua Inglesa VII
Fundamentos e Práticas do Ensino da
Língua e Literatura Inglesas no Ensino
Médio
Linguagens e Suas Tecnologias
Metodologia do Trabalho Científico
Literatura Infanto juvenil
Literatura Brasileira V
Estágio Supervisionado do Ensino da
Língua Inglesa - Ensino Fundamental
SUBTOTAL
Língua Portuguesa VIII
Língua Inglesa VIII
Estudo da Realidade Contemporânea
Questões de Literatura Comparada
Multiculturalismo e Linguagem
Políticas de Educação Ambiental
Introdução às Técnicas de Tradução
(Inglês Instrumental)
Estágio Supervisionado do Ensino da
Língua Inglesa e Literaturas - Ensino
Médio
SUBTOTAL
Carga Horária
CH de disciplinas curriculares presenciais
PI-Cidadania e Responsabilidade Social
CH Disciplinas semipresenciais
CH de estágio supervisionado
CH de atividades complementares
Carga Horária total do curso
60
200
16
7o SEMESTRE
4
2
240
80
320
526,64
80
40
80
40
66.66
33.33
2
40
40
33.33
2
2
2
2
40
40
40
40
40
40
40
40
33.33
33.33
33.33
33.33
150
16
8o SEMESTRE
4
2
2
2
2
2
320
2
0
320
416,64
80
40
40
40
40
40
80
40
40
40
40
40
66.66
33.33
33.33
33.33
33.33
33.33
40
40
33.33
150
16
320
0
Hora aula
2.400
360
2.800
320
416,64
Hora relógio
2.000
333,33
360
700
200
3.593,33
Escolheu-se o regime semestral que mantém convergência com os objetivos
do curso, o perfil do profissional desejado e as condições socioeconômicas e
culturais da cidade-sede e região.
7.2 Ementário e Bibliografia
1º SEMESTRE
57
LÍNGUA PORTUGUESA I
OBJETIVOS: Conduzir o aluno a uma visão gramático-linguística da Língua
Portuguesa, por meio da retomada de aspectos da Gramática Normativa e da
Nomenclatura Gramatical Brasileira, objetivando um repensar acerca da língua
materna.
EMENTA: A gramática normativa. O novo acordo ortográfico. Revisão das classes
gramaticais. Definição de frase, oração e período. Pontuação. Conceituação de
sintaxe como nível gramatical no que diz respeito à estruturação interna do período
a partir da articulação das palavras. Sintaxe de Concordância. Sintaxe de Regência.
Crase.
Bibliografia Básica:
CUNHA, C., CINTRA, L. F. L. Nova Gramática do Português Contemporâneo - de
acordo com a nova ortografia. 6ªed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2013.
NADOLSKIS, Hendricas. Normas de Comunicação em Língua Portuguesa. Saraiva.
2013.
BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37.ed.
Lucerna, 2009. 672p.
Rio de Janeiro:
Bibliografia Complementar:
LOPES, Edward. Fundamentos da linguística contemporânea. São Paulo: Cultrix,
2012.
FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e
redação. 16.ed. São Paulo: Ática, 2002. 461p.
PERINI, M. A. Sintaxe portuguesa: metodologia e funções. 2.ed. São Paulo: Ática,
1994. 248p.
LÍNGUA INGLESA I
OBJETIVOS: Associar as características e aptidões particulares do aluno a uma
aprendizagem que lhe proporcione condições básicas em língua inglesa de leitura e
conversação básica, bem como aprimorar os conhecimentos específicos centrados
nos estudos gramático-semânticos dos textos de língua inglesa visando à utilização
normativa, escrita e falada das estruturas simples do idioma. Introduzir a capacidade
58
crítica quanto à pronúncia e ritmo das palavras estudadas.
EMENTA: Compreensão da língua falada e desenvolvimento da habilidade oral em
relação a situações de rotina. Leitura e compreensão de textos simples de caráter
pessoal ou profissional. Apresentação dos elementos semântico-discursivos e da
estrutura gramatical-frasal da língua inglesa para utilização no desenvolvimento da
habilidade oral e de comunicação. Estudo da estrutura verbal do presente simples e
contínuo. Utilização dos recursos gramaticais e linguísticos em nível inicial na
comunicação e interação oral.
Reprodução e pronúncia de sons e ritmos dos
elementos utilizados em expressão oral em língua inglesa.
Bibliografia Básica:
ABSY, Conceição A.; COSTA, Gisele Cilli da.; MELLO, Leonilde Favoreto
de. Leitura em Língua Inglesa: uma abordagem instrumental. 2. ed. São Paulo:
Disal, 2010.
MARQUES, Amadeu. New English Volume 1 e 2– Um clássico no ensino de
línguas. Disal. 2012.
LIMA, Denilso de. Gramática de uso da Língua Inglesa. Campus, 2010.
Bibliografia Complementar:
LIMA, Diogenes Campos de. Ensino e aprendizagem de língua inglesa conversas com especialistas. Parábola. 2009.
EDFBA, Inglês Instrumental: Leitura e Compreensão de Textos. Edfba. 2004.
DIXSON, R. J. Graded exercises in English. 2. ed. Rio de Janeiro: Disal, 2007.
TEORIA LITERÁRIA
OBJETIVOS: Apresentar ao discente as teorias relativas aos estudos literários
diversos, de forma a promover o entendimento dos períodos socioculturais que
envolvem as diversas escolas literárias.
EMENTA: Estudo da composição da obra literária no que tange à forma e ao
conteúdo. Discussão sobre gêneros literários, criação literária. Desenvolvimento de
estudos ligados à interpretação e compreensão de textos literários em prosa e em
59
versos, notadamente do texto poético. Aquisição de instrumental básico para a
análise das diferentes espécies de textos literários. Gêneros Literários do poema e
da obra em prosa.
Bibliografia Básica:
SAMUEL, R. Novo Manual de Teoria Literária. 6ªed. Petrópolis: Vozes, 2011.
TODOROV, Tzvetan. Teoria da literatura. UNESP. 2013.
COUTINHO, Afrânio. Notas de Teoria Literária. Vozes, 2008.
Bibliografia Complementar:
SCHÜLER, Donaldo. Teoria do romance. São Paulo, Ática, 2000. 88p.
MOISÉS, Massaud. A criação literária. Cultrix. 2012.
MOISÉS, Massaud. A análise literária. 16 ed. São Paulo: Cultrix, 2012. 270p.
LINGUÍSTICA I
OBJETIVOS: Apresentar ao acadêmico os conceitos de concepção da ciência da
linguagem nas principais teorias de estudo e suas derivações, como reflexão e
fundamento de uma perspectiva para o ensino de língua materna e estrangeira.
EMENTA: Fundamentos da Linguística. Linguagem, Língua, Linguística. Estudo das
teorias linguísticas: objeto, método e diferentes aplicações; dos hindus ao século XX
– Saussure e Chomsky. Vertentes atuais dos estudos linguísticos. A interação,
segundo Bakhtin.
Bibliografia Básica:
FIORIN, José Luiz, org. Introdução à lingüística: Objetivos teóricos. São Paulo,
Contexto, 2010. Volume 2.
KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. Introdução à linguística textual. 2ªed. WMF
Martins Fontes, 2009.
FIORIN, José Luiz, org. Introdução à lingüística - Principios de analise. Volume 2.
Contexto, 2006.
60
Bibliografia Complementar:
CALLOU, Dinah; LEITE, Yonne. Iniciação à fonética e à fonologia. 9.ed. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 2001. 127p.
LOPES, Edward. Fundamentos da linguística contemporânea. São Paulo: Cultrix,
2012.
CARVALHO, Castelar de. Para compreender Saussure. 19ªed.Vozes, 2012.
ORGANIZAÇÃO E POLÍTICAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA
OBJETIVOS: Promover a compreensão do sistema organizacional, normativo e
legal da educação brasileira numa visão critico-histórica, de forma a possibilitar o
entendimento e a reflexão sobre a atual situação da educação e o papel do
educador.
EMENTA:
Estudo
do
sistema
educacional
brasileiro,
de
seus
aspectos
organizacionais, de suas políticas e das variáveis intervenientes na gestão da
educação básica. Análise teórico-prática da legislação vigente aplicada à
organização escolar em seus aspectos administrativo-pedagógicos, na perspectiva
da transformação da realidade social.
Bibliografia Básica:
GIAMBIAGI, Fábio. Educação básica no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 2009.
LIBÂNEO, José Carlos. Educação Escolar – Políticas, estrutura e organização.
Cortez, 2012.
VASCONCELLOS, Maria Lucia. Educação básica. São Paulo: Contexto, 2012.
Bibliografia Complementar:
SANTOS, Pablo. Guia pratico da política educacional no Brasil – ações, planos,
programas e impacto. Cengage. 2011.
GENTILI, Pablo A. A. Pedagogia da exclusão: crítica ao neoliberalismo em
educação. 11.ed. Petrópolis: Vozes, 2004. 303p.
ARAUJO, Ronaldo M L. Políticas Públicas Educacionais. Alínea, 2011.
61
2º SEMESTRE
LÍNGUA PORTUGUESA II
OBJETIVOS: Promover o conhecimento da realidade dos dois planos de descrição
linguística, a saber; fonológico e morfológico, como sustentação de futuras reflexões,
a fim de aprimorar a aplicabilidade futura da linguagem falada e, principalmente
escrita, no que tange as questões normativas padrão para o ensino.
EMENTA: Noções de Fonética Articulatória. Teoria fonológica. Introdução à análise
fonológica, incluindo formalização de processos fonológicos. Análise morfológica a
partir dos morfemas, incluindo a formação do gênero e do número. Estudo do verbo.
Bibliografia Básica:
Viciano, Vicente Masip. Fonologia, fonética e ortografia portuguesas. EPU.
2014.
CESAR, Claudio Henriques. Fonética, Fonologia e Ortografia. Rio de Janeiro: Campus,
2012.
ABAURRE, Maria Bernadete. A construção fonológica da palavra. Contexto. 2013.
Bibliografia Complementar:
CALLOU, Dinah e LEITE, Yonne. Iniciação à fonética e à fonologia. Rio de
Janeiro: Zahar, 2001. 127p.
FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e
redação. 16.ed. São Paulo: Ática, 2002. 461p.
SILVA, Thaís Cristófaro. Fonética e fonologia do Português. São Paulo: Contexto,
2007.
LÍNGUA INGLESA II
OBJETIVOS: Capacitar o aluno nas técnicas e conhecimentos dos conceitos
básicos morfológicos e sintáticos da língua inglesa para a aquisição e utilização das
estruturas linguísticas nos diversos níveis de comunicação.
EMENTA: Língua Inglesa e sua construção sintática: sujeito, verbo e objetos.
Constituição morfossintática: Estruturas chave das frases simples afirmativas,
62
negativas e interrogativas; uso dos verbos no presente simples e contínuo.
Bibliografia Básica:
SOUZA, Adriana. Leitura em Língua Inglesa. 2ªed. Disal, 2010.
MARQUES, Amadeu. New English volume 1 e 2 – Um clássico no ensino de
línguas. Disal. 2012.
SANTOS, Denise. Ensino de Língua Inglesa: Foco em estratégia. Disal, 2012.
Bibliografia Complementar:
SCHUMACHER, Cristina. Gramática de Inglês para Brasileiros. Ed. Campus,
2010.
LIMA, Denilso de. Gramática de uso da Língua Inglesa. Campus, 2010.
GRAY, Loretta. Verbos em Inglês. Alta Books. 2012
AMORIM, José Olavo. Longman gramática escolar da língua inglesa: com
exercícios e respostas. São Paulo: Longman, 2004. 317p
LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS I
OBJETIVOS: Produzir textos adequados às tipologias dos gêneros discursivos,
voltados aos elementos constitutivos dos gêneros acadêmicos a fim de fomentar o
exercício da escrita para fins especificamente acadêmicos.
EMENTA: Produção de Gêneros Acadêmicos: Os gêneros acadêmicos e suas
características. Condições para a produção do texto acadêmico: busca e definição
de temas relevantes. Situação de produção dos gêneros acadêmicos: o papel social
dos interlocutores, a circulação do texto e os efeitos pretendidos com a produção
textual. O planejamento dos textos acadêmicos. Resumo e Resenha.
Bibliografia Básica:
DIDIO, Lucie. Leitura e Produção de Textos. Atlas, 2013.
FARACO, Carlos Alberto & TEZZA, Cristóvão. Prática de texto - para estudantes
universitários. 22ªed. Vozes, 2011.
FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e
63
redação. 16ª ed. São Paulo: Ática, 2002. 461p.
Bibliografia Complementar:
ABREU, Antonio Suárez. Curso de redação. 6ª ed. São Paulo: Ática, 2002. 144p.
OLIVEIRA, Jorge. Texto acadêmico – técnicas de redação e pesquisa cientifica.
8ªed. Vozes. 2010.
MARCUSCHI, Luiz Antonio.
compreensão. Parábola. 2008.
Produção
textual,
analise
de
gêneros
e
LINGUÍSTICA II
OBJETIVOS: Estudar o texto e suas diversas concepções, tendo como base os
fatores de textualidade e técnicas para análise textual da língua em uso, de forma
que tal conhecimento se caracterize como ferramenta de trabalho para os futuros
profissionais.
EMENTA: Situação epistemológica do campo da linguística textual. Fundamentos da
disciplina. Conceituação de texto e textualidade. Noções básicas da Linguística
Textual, como coesão e coerência, questões de referenciação, o fenômeno da
intertextualidade e conceituação de tópico discursivo.
Bibliografia Básica:
ADAM, Jean Michel. A Lingüística Textual. Cortez. 2011.
KOCH, I.G.V. FAVERO, Leonor. Linguistica Textual: Introdução. Cortez. 2012.
SAUSSURE, Ferdinand. Curso de linguística geral. São Paulo: Cultrix, 2013. 279p.
Bibliografia Complementar:
FIORIN, José Luiz, org. Introdução à lingüística. v.2 São Paulo, Contexto, 2010
FAVERO, Leonor Lopes. Coesão e Coerência Textuais. Ática, 2000.
MARCUSCHI, Luiz Antonio. Produção textual, analise de gêneros e compreensão.
Parábola. 2008.
LITERATURA PORTUGUESA I
64
OBJETIVOS: Desenvolver o senso crítico do aluno mediante o conhecimento, da
leitura e da análise das obras literárias do Trovadorismo ao Arcadismo. Entender a
obra literária como produto cultural e como Produto individual, seu valor estético e
histórico, em nesses períodos da História do Brasil, seus principais autores e obras.
EMENTA: Estudo das diversas manifestações literárias, situando-as em um contexto
histórico-cultural, através da leitura e análise crítica das obras significativas do
Trovadorismo, do Humanismo, do Classicismo, do Barroco e do Arcadismo.
Bibliografia Básica:
MOISÉS, Massaud. A Literatura Portuguesa. Cultrix, 2010.
SARAIVA, Antonio J. Iniciação a Literatura Portuguesa. Companhia das Letras,
2010.
MOISÉS, Massaud. A Literatura Portuguesa através dos textos. Cultrix, 2014.
Bibliografia Complementar:
MOISÉS, Massaud. Presença da literatura portuguesa: romantismo-realismo. V.
3. São Paulo: Bertrand, 2007.
FERNANDES, Annie. A literatura portuguesa – visões e revisões. Ateliê editorial.
2009.
FRANCHETTI, Paulo. Estudos de literatura brasileira e portuguesa. São Paulo:
Ateliê, 2007.
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
OBJETIVOS: Propiciar ao aluno compreender e identificar o desenvolvimento da
criança na educação básica, quanto aos aspectos físico- psicológico, pedagógico e
social. Contribuir na elaboração de programas e atividades curriculares coerentes ao
processo de aquisição do conhecimento
como proposta
de mudança de
comportamento no sentido de integração social e desenvolvimento pessoal.
EMENTA: Estudos dos princípios e técnica psicológicos aplicados à compreensão e
orientação do educando. Estudo do comportamento humano em situação educativa.
65
Reflexão sobre o crescimento e o desenvolvimento do indivíduo. Abordagem dos
conceitos de aprendizagem, personalidade e seu ajustamento. Abordagem dos
conceitos de aprendizagem, personalidade e seu ajustamento. Análise sobre a
avaliação e relativas medidas de orientação do processo ensino aprendizagem.
Bibliografia Básica:
BOCK, Ana Merces Bahia.; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes.
Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 14ªed. São Paulo: Saraiva,
2008. 368p.
GAMEZ, Luciano. Psicologia da Educação. LTC, 2013.
GOULART, Iris Barbosa. Psicologia da Educação. São Paulo: Vozes, 2011.
Bibliografia Complementar:
VERCELLI, Ligia de Carvalho. Psicologia da Educação – múltiplas abordagens.
Paco. 2013.
PATTO, Maria Helena Souza, org. Introdução à psicologia escolar. 3.ed.Rev. São
Paulo: T.A. Queiroz, 1997. 468p.
SANTROCK, John. Psicologia educacional. 3ªed. Macgraw-hill. 2009.
3º SEMESTRE
LÍNGUA PORTUGUESA III
OBJETIVOS: Reavaliar, sob a ótica da linguística, os conceitos de sintaxe, por meio
dos estudos que busquem, nas contribuições do gerativismo e do funcionalismo,
explicações para o ensino de língua materna, calcado na proposta da Gramática
Normativa.
EMENTA: Estudo da sintaxe dos termos da oração e do período. As contribuições
do gerativismo e as do funcionalismo para uma revisão dos conceitos da Gramática
Normativa.
Bibliografia Básica:
HENRIQUES, Claudio. Sintaxe. 2ªed. Campus. 2011.
66
KOCH I.G.V. Linguística aplicada ao português: sintaxe. São Paulo: Cortez, 2012.
LOPES, Ruth. Novo Manual de Sintaxe. Contexto. 2013.
Bibliografia Complementar:
FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e
redação. 16.ed. São Paulo: Ática, 2002. 461p. (8 exemplares)
BECHARA, E. Moderna Gramática Portuguesa. 37. ed. Rio de Janeiro: Lucerna,
2009.
RUWET, Nicolas. Introdução à gramática gerativa. 2ed.Perspectiva, 2009.
LÍNGUA INGLESA III
OBJETIVOS: Promover o aperfeiçoamento do discente ao conhecimento do léxico e
da morfologia da língua estrangeira. Desenvolver habilidades de comunicação na
interação e na elaboração de textos em linguagem verbal e/ou escrita padrão em
Língua Inglesa.
EMENTA: Estudo dos aspectos da morfossintaxe: descrição dos verbos no passado
simples, contínuo e composto, sua utilização e concordância com outros tempos
verbais e seu emprego nos tipos básicos de frases.
Bibliografia Básica:
GRAY, Loretta. Verbos em Inglês. Alta Books. 2012.
SOUZA, Adriana. Leitura em Língua Inglesa. 2ªed. Disal, 2010.
LIMA, Denilso de. Gramática de uso da Língua Inglesa. Campus, 2010.
Bibliografia Complementar:
HOLDEN, Susan. O Ensino da Língua Inglesa nos Dias Atuais. São Paulo,
Special Book Services Livraria, 2009.
MARQUES, Amadeu. New English Volume 1 e 2 – Um clássico no ensino de
línguas. Disal. 2012.
SCHUMACHER, Cristina. Gramática de Inglês para Brasileiros. Ed. Campus, 2010.
LINGUÍSTICA III
67
OBJETIVOS:
EMENTA: O campo da sociolinguística: histórico e constituição. Conceitos teóricos
principais: variação e mudança; variedades linguísticas - variedades sociais e
regionais; variedades padrão e não padrão; mudança linguística. Contribuições da
sociolinguística para o ensino de língua materna.
Bibliografia Básica:
BORTONI-RICARDO, Stella Maris. Manual de Sociolingüística. Contexto. 2014.
LABOV, William. Padrões Sociolinguisticos. Parábola. 2008.
BORTONI-RICARDO, Stella. Manual de sociolingüística. Contexto. 2014.
Bibliografia Complementar:
FIORIN, José Luiz. Introdução à lingüística. São Paulo: Contexto, 2002. v.2
BORTONI, RICARDO, Stella Maris: Educação
Sociolingüística na Sala de Aula. Parábola. 2008.
em
Língua
Materna:
A
KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. A inter-ação pela linguagem. 8ªed. São Paulo:
Contexto, 2001.
LITERATURA BRASILEIRA I
OBJETIVOS: Desenvolver o senso crítico do aluno por meio do conhecimento, da
leitura e da análise das obras literárias que compreendem da Fase Colonial ao
Barroco. Entender a obra literária como produto cultural e como produto individual,
seu valor estético e histórico, em nesses períodos da História do Brasil, seus
principais autores e obras.
EMENTA: Estudo das diversas manifestações literárias, situando-as em um contexto
histórico-cultural, através da leitura e análise crítica das obras significativas da Fase
Colonial: Literatura Informativa e do Barroco.
Bibliografia Básica:
68
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo, Cultrix, 2013.
528p.
CANDIDO, Antonio. Iniciação a Literatura Brasileira. 6.ed. Ouro Sobre Azul, 2010.
COUTINHO, Afrânio. Conceito de Literatura Brasileira. 3ªed. Vozes, 2011.
Bibliografia Complementar:
CÂNDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira - Momentos decisivos. 14ª ed.
Belo Horizonte: Ouro Sobre Azul, 2000. 383p.
COUTINHO, Afrânio. A Literatura Brasileira – Vol.2_Era Barroca/Neoclassicismo.
7ªed. Ed. Global. 2003.
MOISÉS, Massaud. A Literatura Brasileira Através dos Textos. 29.ed. São Paulo:
Cultrix, 2012
LITERATURA PORTUGUESA II
OBJETIVOS: Possibilitar o desenvolvimento do senso crítico do aluno mediante o
estudo, leitura, análise e comparação das obras literárias referentes às escolas do
Romantismo ao Modernismo português, de forma a promover o entendimento destas
como, produto individual de uma época, a qual possibilita a percepção de
diferenciados valores estéticos, culturais, sociais e históricos nos períodos da
História do Brasil, seus principais e obras.
EMENTA: Estudo das diversas manifestações literárias, situando-as em um contexto
histórico-cultural, através da leitura e análise crítica das obras significativas do
Romantismo, do Realismo, do Simbolismo, do Modernismo em Portugal.
Relacionamento da Literatura com a Arte de cada um dos períodos estudados.
Bibliografia Básica:
MOISÉS, Massaud. A literatura portuguesa. 33ª ed. São Paulo: Cultrix. 2010.
326p.
SILVEIRA, Francisco. A literatura portuguesa – visões e revisões. Ateliê. 2009.
MACHADO, Ubiratan. A vida Literária no Brasil durante o romantismo. Belo
Horizonte: Tinta Negra, 2010.
69
Bibliografia Complementar:
MOISÉS, Massaud. Presença da literatura portuguesa: romantismo-realismo. V.
3. São Paulo: Bertrand. 2002.
MOISÉS, Massaud. Presença da literatura portuguesa: Modernismo. 7 ed. Rio
de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002. 333p.
FRANCHETTI, Paulo. Estudos de literatura brasileira e portuguesa. São Paulo:
Ateliê, 2007.
FUNDAMENTOS DA DIDÁTICA
OBJETIVOS: Apresentar subsídios teóricos e metodológicos para atuação do
professor no ensino fundamental e médio, incluindo métodos e técnicas específicos
ao ensino de ciências e de biologia. Compreender as estratégias para a elaboração
de planos de ensino. Analisar as características e peculiaridades do professor e a
respectiva prática pedagógica.
EMENTA: Conceito histórico da didática. Estudo da didática como área que trata do
ensino. Concepções de didática em diferentes tendências. Habilidades e
competências da profissão docente. Formação docente a relação entre educação,
pedagogia e didática. Princípios da avaliação da aprendizagem. Os métodos de
ensino. A importância do planejamento na organização e sistematização do
processo ensino-aprendizagem. A relação professor-aluno. Princípios da avaliação
da aprendizagem.
Bibliografia Básica:
ANTUNES, Celso. Língua Portuguesa e Didática. 2. Ed. São Paulo: Vozes, 2010.
MALHEIROS, Bruno. Didática geral. LTC. 2012.
LIBÂNEO, José C. Didática. São Paulo: Cortez, 2011.
Bibliografia Complementar:
CECCON, Claudius et alii. A vida na escola e a escola na vida. Petrópolis: Vozes,
1999.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 46.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991.
70
213p.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação: Mito & Desafio - uma perspectiva construtivista.
41ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2004. 106p.
LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS II
OBJETIVOS: Desenvolver o processo de aprimoramento da escrita padrão de forma
a fomentar o interesse e utilização com excelência da escrita acadêmica e sua
aplicação à produção de textos como monografias e artigos científicos.
EMENTA: Preparação inicial para a escrita acadêmica e científica, elaboração e
manutenção de diário de pesquisa, construção da situação de produçao, avaliação e
refacção do texto produzido.
Bibliografia Básica:
FARACO, Carlos Alberto & TEZZA, Cristóvão. Prática de texto - para estudantes
universitários. Petrópolis: Vozes, 2011. 300p.
HENDGES, Graciela. Produção Textual na Universidade. Parábola. 2010.
KOLLER, Silvia H. Manual de produção cientifica. Penso. 2014.
Bibliografia Complementar:
ABREU, Antonio Suárez. Curso de redação. 6. ed. São Paulo. Ática, 2002. 144p.
FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e
redação. 16.ed. São Paulo: Ática, 2002. 461p.
OLIVEIRA, Jorge. Texto acadêmico – técnicas de redação e pesquisa cientifica.
8ªed. Vozes. 2010.
4º SEMESTRE
LÍNGUA PORTUGUESA IV
OBJETIVOS: Refletir sobre a Semântica, suas questões e seu lugar na Linguística,
por meio da leitura e da discussão de textos oriundos de abordagens diversas, que
possibilitem o reconhecimento de diferentes concepções de língua, linguagem e
significação.
71
EMENTA: O objeto da Semântica. Significado, sentido e referência. Semântica
intencional. Semântica extensional. Notação lógica. Semântica formal e Semântica
argumentativa. Limites da Semântica com a Pragmática e a Análise do Discurso.
Significado lexical e significado textual.
Bibliografia Básica:
CANÇADO, Marcia. Manual de semântica. Contexto. 2012.
BASSO, Renato. Semântica, semânticas – uma introdução. Contexto. 2013.
HENRIQUES, Claudio C. Léxico e Semântica - estudos produtivos sobre
semântica e significação. Campus, 2011.
Bibliografia Complementar:
FERRAREZI JUNIOR, Celso. Semântica Para Educação Básica. São Paulo:
Parábola, 2008.
ORLANDI, Eni Pulcinelli. Análise do discurso: princípios e procedimentos.
Campinas: Pontes, 2009. 100p.
ILARI, Rodolfo. Introdução à Semântica. São Paulo: Contexto, 2008.
LÍNGUA INGLESA IV
OBJETIVOS: Desenvolver habilidades de comunicação por meio do conhecimento e
aplicação de elementos morfossintáticos da estrutura dos tempos verbais e de suas
modalidades em língua cultura inglesa.
EMENTA: Aperfeiçoamento da compreensão e produção essencialmente escrita na
Língua Inglesa, em nível pré-intermediário. Estudo morfossintático dos verbos no
futuro. Aplicação dos verbos modais.
Bibliografia Básica:
RICHARDS, Jack C. Interchange intro: workbook. Cambridge: Cambridge
University Press, 2012.
LIMA, Denilso de. Gramática de Uso da Língua Inglesa. Campus, 2010.
GRAY, Loretta. Verbos em Inglês. Alta Books. 2012.
72
Bibliografia Complementar:
CRISTAL, D. The Cambridge Encyclopedia of Language. 3 ed.UK: Cambridge
University Press, 2010.
SCHUMACHER, Cristina. Gramática de Inglês para Brasileiros. Ed. Campus,
2010.
HEWINGS, Martin. Advanced Grammar in Use. With Answers and cd - rom.3ªed.
Cambridge: Cambridge University Press, 2013.
DAVIES, Ben Parry. O ABC do inglês – nível intermediário. Elsevier. 2013.
LINGUÍSTICA IV
OBJETIVOS: Demonstrar a importância do continuum entre língua falada e língua
escrita, por meio de suas semelhanças e diferentes utilizações.
EMENTA: Estudo de processos relativos aos usos da oralidade e da escrita.
Caracterização da oralidade e da escrita: processos de produção oral e produção
escrita; usos sociais da linguagem: gêneros orais e escritos; gêneros híbridos.
Bibliografia Básica:
ELIAS, Vanda M. Ensino de Língua Portuguesa - oralidade, escrita e leitura.
Contexto, 2011.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita: atividades de retextualização.
10ªed. Cortez. 2010.
FAVERO, Leonor L. et.al. Oralidade e Escrita - perspectivas para o ensino de língua
materna. 8ªed. Cortez, 2012.
Bibliografia Complementar:
FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e coerência textuais. 9ªed. São Paulo: Ática,
2000.
BOTELHO, José Mario. Oralidade e Escrita Sob a Perspectiva do Letramento.
Paco Editorial. 2012.
FONTANA, Niura Maria. Leitura, Escrita e Produção Oral. Educs. 2011.
LITERATURA BRASILEIRA II
73
OBJETIVOS: Desenvolver o senso crítico do aluno mediante ao conhecimento da
leitura e da análise das obras literárias do Arcadismo e do Romantismo. Entender a
obra literária como produto cultural e como Produto individual, seu valor estético e
histórico, em nesses períodos da História do Brasil, seus principais autores e obras.
EMENTA: Estudo das diversas manifestações literárias, situando-as em um contexto
histórico-cultural, por meio da leitura e análise crítica das obras significativas do
Arcadismo e do Romantismo.
Bibliografia Básica:
CANDIDO, Antonio. Iniciação à Literatura Brasileira. 6ed. Ouro Sobre Azul, 2010.
COUTINHO, Afranio. A literatura brasileira – volume III – Romantismo. Global
Editora. 2010.
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 48. ed. São Paulo, Cultrix,
2012. 528p.
Bibliografia Complementar:
PROENÇA FILHO, Domicio. Roteiro da poesia brasileira – Arcadismo. Global
editora. 2007.
COUTINHO, Afrânio. Conceito de Literatura Brasileira. 3ªed.Vozes, 2011.
SECCHIN, Antonio Carlos. Roteiro da poesia – romantismo. Global. 2007.
FUNDAMENTOS E PRÁTICAS DO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA NO
ENSINO FUNDAMENTAL
OBJETIVOS: Conhecer os materiais didáticos oficiais que regulamentam o ensino
de língua materna, bem como promover a aplicabilidade de tais orientações no
ambiente de ensino-aprendizagem.
EMENTA: Iniciação ao estudo de problemas específicos do ensino-aprendizagem da
leitura e da escrita em língua materna. Refletir sobre as contradições entre os
documentos que regulamentam o ensino de língua materna, o funcionamento e as
necessidades da comunidade atendida pela escola.
74
Bibliografia Básica:
ELIAS, Vanda Maria. Ensino da língua portuguesa. São Paulo: Contexto, 2014.
COELHO, Lígia M. Língua Materna nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental.
Vozes, 2009.
FERREIRA, Andréa. O fazer cotidiano na sala de aula – a organização do trabalho
pedagógico no ensino da língua materna. Autentica. 2012.
Bibliografia Complementar:
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática
educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2004. 148p.
ABREU, Marcia Martins. Ensino fundamental de nove anos. Junqueira e Marin.
2012.
ROSA, Ester Calland. Ler e escrever na educação infantil – discutindo praticas
pedagógicas. Autentica. 2010.
5º SEMESTRE
LÍNGUA PORTUGUESA V
OBJETIVOS: Determinar os princípios geradores da língua portuguesa, por meio
dos princípios da Linguística Histórica, as transformações ocorridas na língua e na
linguagem, suas influências internas e externas e aspectos do seu desenvolvimento
até nossos dias.
EMENTA: O método histórico-comparativo e a filosofia clássica. O latim clássico e
vulgar. As fontes de estudo do Latim vulgar. Forças de conservação e mudança.
Substrato, adstrato, e superstrato. Aspectos da evolução da língua latina. Os
romanos e romanização da Península Ibérica. Noções de história da formação de
Portugal e da formação da língua portuguesa. Primeiros documentos em língua
portuguesa. Os domínios portugueses. Línguas crioulas. A constituição do português
do Brasil. Diferenças entre o português do Brasil e o português de Portugal.
75
Metaplasmos.
Bibliografia Básica:
TEYSSIER, Paul. História da língua portuguesa. 2ªed. Martins. 2014.
SILVA, Rosa Virginia. Caminhos da Linguistica Histórica. Parábola. 2008.
REZENDE, Antonio M. de. Latina Essentia: Preparação para o Latim. UFMG.
2013.
Bibliografia Complementar:
BASSETO, Bruno F. Elementos de Filologia Românica vol.2 – historia Interna das
línguas românicas. .2ªed. São Paulo: Edusp, 2005.
SPINA, Segismundo. História da Língua Portuguesa. Ateliê. 1987
FURLAN, Oswaldo Antonio. Língua e Literatura Latina e sua Derivação
Portuguesa. Vozes, 2011.
LÍNGUA INGLESA V
OBJETIVOS: Desenvolver o processo de aquisição do idioma com estudo de
estruturas mais complexas, possibilitando o aprimoramento da competência e do
desempenho linguístico do aluno no que tange aos aspectos morfológicos, voltados
a classes dos substantivos e às vozes verbais.
EMENTA: Introdução do conceito e utilização da voz passiva, sua relação ao
“reeported speeach”, Conhecimento e emprego dos artigos e substantivos. Nomes
contáveis e incontáveis. Plural dos substantivos em geral.
Bibliografia Básica:
SWICK, Ed. Construindo Frases em Inglês. Alta Books. 2012.
YATES, Jean. Vocabulário da Língua Inglesa para Estudantes de Inglês. Alta
Books. 2012.
ABSY, Conceição A.; COSTA, Gisele Cilli da.; MELLO, Leonilde Favoreto
de. Leitura em Língua Inglesa: uma abordagem instrumental. 2. ed. São Paulo:
Disal, 2010.
76
Bibliografia Complementar:
SCHUMACHER, Cristina. Gramática de Inglês para Brasileiros. Ed. Campus,
2010.
LIMA, Denilso de. Gramática de uso da Língua Inglesa. Campus, 2010.
HEWINGS, Martin. Advanced Grammar in Use. With Answers and cd - rom.3ªed.
Cambridge: Cambridge University Press, 2013.
LINGUÍSTICA V
OBJETIVOS: Situar o aluno frente aos princípios teóricos e epistemológicos que
sustentam a Análise do Discurso de linha francesa, abordando tanto as questões
teóricas mais gerais que sustentam a disciplina quanto os procedimentos de análise
construídos ao longo de sua formação. Promover espaços de interpretação de
diferentes materialidades, investigando como sentido e sujeito constituem-se e são
tecidos em movimentos do dizer.
EMENTA: Quadro epistemológico da Análise de Discurso.
Conceito de discurso:
língua, fala, discurso. Quadro teórico da AD: a língua na relação com a ideologia, a
história, o sujeito. Os dois esquecimentos em sua relação com a ideologia e o
inconsciente. As condições de produção do discurso e as formações imaginárias. O
conceito de Formação Discursiva.
Bibliografia Básica:
MAINGUENEAU, Dominique. Doze conceitos de analise do discurso. Parábola.
2010.
ORLANDI, Eni. Analise do discurso: princípios e procedimentos. Pontes. 2009.
INDURSKY, Freda. Memória e historia na/da analise do discurso. Mercado de
letras. 2011.
Bibliografia Complementar:
BARROS, Diana Luz Pessoa de. Teoria Semiótica do texto. 5 ed. São Paulo: Ática,
1999.
CHARAUDEAU, Patrick. Linguagem e Discurso. Contexto, 2008.
77
GASOAR, Nádea. A (des) ordem do discurso. Contexto. 2010.
TÉCNICAS DE REVISÃO DE TEXTOS
OBJETIVOS: Capacitar o discente nas técnicas de revisão textual: Observar a
perspectiva linguística que envolve essa atividade bem como os mecanismos
textuais e paratextuais que são utilizados para esse fim.
EMENTA: reflexão do processo linguístico e seu continuum língua falada e língua
escrita. Princípios da revisão de textos e suas marcas. Noções de tipologia e
diagramação. Elaboração de revisões.
Bibliografia Básica:
SOARES, Doris de Almeida. Produção e Revisão Textual. Vozes. 2009.
COELHO NETO, Aristides. Além da Revisão: Critérios para a Revisão Textual.
3ªed. Senac. 2013.
KOCH, Ingedore. Desvendando os segredos do texto. São Paulo; Cortez, 2006.
Bibliografia Complementar:
MACHADO, Anna Rachel. Trabalhos de pesquisa: diários de leitura para a
revisão bibliográfica. Parábola. 2008.
KOCH, I. G. V. Argumentação e Linguagem. São Paulo: Cortez, 2011.
FARACO, Carlos Alberto & TEZZA, Cristóvão. Oficina de texto. 9ªed. Vozes, 2011.
319p.
LITERATURA BRASILEIRA III
OBJETIVOS: Possibilitar o desenvolvimento do senso crítico do aluno mediante o
estudo, leitura, análise e comparação das obras literárias referentes às escolas do
Realismo, Parnasianismo e Simbolismo, de forma a promover o entendimento
destas como, produto individual de uma época, a qual possibilita a percepção de
diferenciados valores estéticos, culturais, sociais e históricos nos períodos da
História do Brasil, seus principais e obras.
EMENTA: Estudo das diversas manifestações literárias, situando-as em um contexto
78
histórico-cultural, por meio da leitura e análise crítica das obras significativas do
Realismo, Parnasianismo e Simbolismo.
Bibliografia Básica:
AZEVEDO, Sânzio. Roteiro da Poesia Brasileira - Parnasianismo. Global, 2007.
JUNKES, Lauro. Roteiro da Poesia Brasileira - Simbolismo. Global, 2007.
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 48ª ed. São Paulo, Cultrix,
2012. 528p.
Bibliografia Complementar:
BALAKIAN, Anna. O Simbolismo. 3ªed. Perspectiva. 2007.
OLIVEIRA, Alberto de. Antologia
parnasianismo. 12ªed. Ática. 2010.
da
poesia
Brasileira
–
realismo
e
COUTINHO, Afrânio. Conceito de Literatura Brasileira. 3ªed. Vozes. 2011.
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS
OBJETIVOS: Conhecer a linguagem Brasileira de Sinais, enquanto linguagem e
enquanto código diferente da língua portuguesa. Possibilitar o desenvolvimento
linguístico,
social
e
intelectual
daquele
que
utiliza
enquanto
instrumento
comunicativo, favorecendo seu acesso ao conhecimento cultural-científico, bem
como integração no grupo social ao qual pertence, ampliando sua participação
individual e profissional nesse meio.
EMENTA: Linguagem audiovisual: características e propriedades. Libras e língua
portuguesa. Estudo básico da estrutura e do funcionamento dessa linguagem.
Bibliografia Básica:
GESSER, Audrei. LIBRAS: que língua é essa? Crenças e preconceitos em torno da
língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
PEREIRA, Maria Cristina da Cunha. Libras - Conhecimento Além dos Sinais.
Pearson. 2011.
QUADROS, Ronice M. Língua de Sinais – instrumentos de avaliação. Artmed, 2011.
79
Bibliografia Complementar:
QUADROS, R.M.; KARNOPP, L. B. (Org.) Língua de Sinais Brasileira: estudos
linguísticos. Artmed. 2003.
GÓES, Maria Cecília Rafael de. Linguagem, surdez e educação. 4ªed. Autores
Associados. 2012.
GESSER, Audrei. O Ouvinte e a Surdez – sobre ensinar e aprender libras.
Parábola, 2012.
FUNDAMENTOS E PRÁTICAS DO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA NO
ENSINO MÉDIO
OBJETIVOS: Estudar os problemas específicos do ensino-aprendizagem da leitura
e da escrita em língua materna. Refletir sobre as contradições entre os documentos
oficiais que regulamentam o ensino de língua materna, o funcionamento e as
necessidades da comunidade atendida pela escola.
EMENTA: Aspectos da linguagem e as tradições textuais. Questões sociais de
Letramento. Formação de professores para o letramento: identidade, saberes e
práticas. O lugar da literatura em sala de aula. As contribuições das teorias
linguísticas para a formação de professores de língua e literatura. Introdução ao
ensino de literatura no ensino médio. A formação de leitores. Estratégias para o
ensino de literatura: leitura e literatura nas mídias.
Bibliografia Básica:
MENDONÇA, Marcia. Múltiplas Linguagens para o Ensino Médio. Parábola.
2013.
CORTI, Ana Paula. Letramentos no Ensino Médio. Editora Parábola. 2012.
MENDONÇA. Marcia (org.) Português no ensino médio e formação do professor.
Parábola, 2006.
Bibliografia Complementar:
VINHAS, Ivone. Literatura, Leitura e Produção Textual no Ensino Médio.
Mediação. 2009
ROCHA, Andreza. Ensino de Língua Portuguesa. Cengage, 2008.
80
ELIAS, Vanda Maria. Ensino de Língua Portuguesa – oralidade, escrita e leitura.
Contexto. 2011.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA – Ensino
Fundamental (6º ao 9º ANOS)
OBJETIVOS: Proporcionar ao estagiário situações de exercício profissional,
possibilitando diálogos entre as dimensões teórica e prática de sua formação;
oferecer oportunidade de participação do estagiário nos projetos de ensino, pesquisa
e extensão e nas atividades científicas e culturais da faculdade; integrar social e
profissionalmente os estagiários com a comunidade escolar do Ensino Fundamental
(6º a 9º anos) na região; possibilitar a interação dos estagiários e profissionais de
diferentes
áreas
do
conhecimento,
propiciando
experiências
de
caráter
interdisciplinar.
EMENTA: O estágio supervisionado proporcionará ao aluno situações de exercício
profissional, possibilitando diálogos entre as dimensões teórica e prática de sua
formação; oferecerá oportunidades de participação dos estagiários nos projetos de
ensino e pesquisa educacional e os integrarão social e profissionalmente com as
comunidades escolares da região, possibilitando a interação com profissionais da
área do conhecimento bem como de diferentes áreas, propiciando experiências de
caráter interdisciplinar.
Bibliografia Básica:
ALVARENGA, Marina. Manual de Orientação - Estágio Supervisionado. Cengage.
2009.
PICONEZ, Stela C. A pratica de ensino e o estagio supervisionado. 24ªed.
Papirus. 2013.
OLIVEIRA, Raquel Gomes. Estagio curricular supervisionado. Paco. 2011.
Bibliografia Complementar:
GEBRAN, Raimunda.
Avercamp,2008.
Prática
de
Ensino
e
Estágio
Supervisionado.
81
LIMA, Maria Lucena. Estágio e Docência. 7ªed. Cortez, 2012.
SILVA, Lazara. Estagio supervisionado e pratica de ensino – desafios e
possibilidades. Junqueira e Marin. 2008.
ABREU, Marcia Martins. Ensino fundamental de nove anos. Junqueira e Marin.
2012.
COELHO, Lígia M. Língua Materna nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental.
Vozes, 2009.
6º SEMESTRE
LÍNGUA PORTUGUESA VI
OBJETIVOS: Aprofundar os conhecimentos de pragmática como ciência da fala. A
importância da enunciação enquanto base da comunicação e as relações que se
estabelecem no uso da linguagem.
EMENTA: Estudo dos princípios da análise pragmática. Relação da pragmática com
a semântica. Teoria da Enunciação. Teoria da atividade verbal. Acarretamento,
pressuposição e subentendidos. As máximas conversacionais. Teoria da polidez.
Teoria dos atos de fala.
Bibliografia Básica:
RAJAGOPALAN, Kanavillil. Nova pragmática – fases e feições de um fazer.
Parábola. 2010.
SILVA, Daniel N. Nova pragmática – Modos de fazer. Cortez. 2014.
LEVINSON, Stephen C. Pragmática. WMF. 2007.
Bibliografia Complementar:
CANÇADO, Marcia. Manual de semântica – noções básicas e exercícios. Contexto.
2012.
VOGUE, Sarah de. Linguagem e enunciação. Contexto. 2011.
SILVA, Silvana. Enunciação e gramática. Contexto. 2008.
LÍNGUA INGLESA VI
82
OBJETIVOS: Desenvolvimento da competência e emprego da língua, por meio dos
estudos, exercícios, comparações e observações do funcionamento de estruturas
complexas e análise de elementos sintáticos.
EMENTA: Conhecimento e utilização adequada das classes morfológicas dos
pronomes e determinantes. Estudo dos adjetivos e advérbios e seus respectivos
graus. Desenvolvimento das estruturas sintáticas das cláusulas relativas.
Bibliografia Básica:
YATES, Jean. Vocabulário da Língua Inglesa para Estudantes de Inglês. Alta
Books. 2012.
SWICK, Ed. Construindo Frases em Inglês. Alta Books. 2012.
SCHUMACHER, Cristina. Gramática de Inglês para Brasileiros. Ed. Campus,
2010.
Bibliografia Complementar:
LIMA, Denilso de. Gramática de uso da Língua Inglesa. Campus, 2010.
MARQUES, Amadeu. New English Volume 1 e 2– um clássico no ensino de
línguas. Disal, 2012.
MUNHOZ, Rosangela. Inglês Instrumental. Módulo I e 2. São Paulo: Textonovo,
2002.
LITERATURA BRASILEIRA IV
OBJETIVOS: Desenvolver o senso crítico do aluno através do conhecimento, da
leitura e da análise das obras literárias do pré-modernismo e da primeira fase do
Modernismo. Entender a obra literária como produto cultural e como Produto
individual, seu valor estético e histórico, em nesses períodos da História do Brasil,
seus principais autores e obras.
EMENTA: Estudo das diversas manifestações literárias, situando-as em um contexto
histórico-cultural, através da leitura e análise crítica das obras significativas do Prémodernismo e da primeira fase do Modernismo brasileiro.
83
Bibliografia Básica:
COUTINHO, Afrânio (dir.). A Literatura no Brasil vol.V– Modernismo. 7ª Ed.
Global Editora, 2004.
ÁVILA, Affonso. O Modernismo. 3ªed. Perspectiva, 2013.
BUENO, Alexei. Roteiro de poesia brasileira: pré-modernismo. Global. 2007.
Bibliografia Complementar:
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 48ª ed. São Paulo, Cultrix,
2012. 528p.
CÂNDIDO, Antonio. Formação da literatura brasileira - Momentos decisivos. 14ª ed.
Belo Horizonte: Ouro Sobre Azul, 2013. 383p.
TELLES, Gilberto. Vanguarda européia e modernismo brasileiro. 19ªed. Vozes.
2009.
GALVÃO, Walnice. Roteiro de poesia brasileira: modernismo. Global. 2008.
LITERATURA INGLESA E NORTE-AMERICANA
OBJETIVOS: Apresentar ao aluno o panorama das literaturas de língua inglesa,
relevando as relações sociais, culturais e históricas que a influenciaram. Discutir
obras e contextos.
EMENTA: Panorama da Literatura Inglesa e Norte Americana por meio das formas
literárias, passando pelo período anglo- saxônico, medieval, elisabetano até o
período moderno. Análise de trabalhos literários. Relações literárias intertextuais e
interculturais.
Bibliografia Básica:
ROYOT, Daniel. A Literatura Americana. Ática, 2009.
BESSA, Maria. Panorama da Literatura Norte Americana. Alexa Cultural. 2008.
SILVA, Alexandre M. Literatura Inglesa para Brasileiros.2ªed. Ciência Moderna,
2006.
84
Bibliografia Complementar:
BURGESS, Anthony. A literatura inglesa. 2ª ed. São Paulo: Ática, 1999. 312p.
DURÃO, Fabio. Teoria (literaria) americana – uma introdução critica. Autores
Associados. 2011.
LAWRENCE, D. H. Estudos sobre a Literatura Clássica Americana. Zahar, 2012.
LITERATURAS DE EXPRESSÕES PORTUGUESAS
OBJETIVOS: Situar o discente nas literaturas de expressão portuguesa,
principalmente as africanas, como possibilidade de observar o uso da língua e como
expressão cultural dos países lusófonos.
EMENTA: Panorama das relações entre as literaturas portuguesa, brasileira e
africana de língua portuguesa em suas construções estéticas e temáticas, dando
enfoque aos contextos sociais e históricos em que foram produzidos. Análise de
textos teóricos e literários, desenvolvimento crítico acerca das questões históricas
que permeiam os diálogos literários.
Bibliografia Básica:
AMÂNCIO, Iris Maria da Costa. Literaturas africanas e afro-brasileiras na prática
pedagógica. Autêntica, 2008.
CUTI. Literatura Negro Brasileira. Selo Negro, 2010.
FIORIN, José Luiz. África no Brasil – A Formação da Língua Portuguesa. Contexto,
2008.
CAMPOS, Maria do Carmo Sepúlveda; SALGADO, Maria Teresa (orgs). África &
Brasil: letras em laços Vol.2. Rio de Janeiro: Yendis, 2010.
Bibliografia Complementar:
CUTI. Literatura Negro Brasileira. Selo Negro, 2010.
FONSECA, Maria Nazareth Soares. Literaturas Africanas de Língua Portuguesa:
percursos da memória e outros trânsitos. Veredas e Cenários, 2009.
CAMPOS, Maria do Carmo Sepúlveda; SALGADO, Maria Teresa (orgs). África &
Brasil: letras em laços Vol.1. Rio de Janeiro: Yendis, 2006.
85
FUNDAMENTOS E PRÁTICAS DO ENSINO DA LÍNGUA INGLESA NO ENSINO
FUNDAMENTAL
OBJETIVOS:
Iniciação
ao
estudo
de
problemas
específicos
do
ensino-
aprendizagem da leitura e da escrita em língua materna. Refletir sobre as
contradições entre os documentos que regulamentam o ensino de língua materna, o
funcionamento e as necessidades da comunidade atendida pela escola.
EMENTA: Práticas de ensino-aprendizagem da Língua Inglesa. As diretrizes
nacionais curriculares para o ensino fundamental e médio. Objetivos gerais do
ensino de Língua Inglesa. Noções fundamentais de planejamento das aulas. A
avaliação da aprendizagem. Noções fundamentais para elaboração de projetos na
escola.
Bibliografia Básica:
DOMINI, Livia. Ensino de Língua Inglesa. Cengage, 2011.
LIMA, Diógenes Candido de. Ensino e Aprendizagem de Língua Inglesa.
Parábola, 2009.
OLIVEIRA, Luciano Amaral. Métodos de ensino de inglês: teorias, praticas e
ideologias. Parabola. 2014.
Bibliografia Complementar:
PRESCHER, Elisabeth. Jogos e atividades para o ensino de inglês. Disal. 2011.
SOUZA, Adriana. Leitura em Língua Inglesa. 2ªed. Disal, 2010.
ANTUNES, Celso. Língua estrangeira e didática. Vozes. 2010.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA –
ENSINO MÉDIO
OBJETIVOS: Situar o aluno no processo educacional através de uma visão
diacrônica do ensino de Língua Materna, possibilitando o entendimento entre as
disciplinas pedagógicas e as de conteúdo específico do curso de Letras.
86
EMENTA: O estágio supervisionado proporcionará ao aluno situações de exercício
profissional, possibilitando diálogos entre as dimensões teórica e prática de sua
formação; oferecerá oportunidades de participação dos estagiários nos projetos de
ensino e pesquisa educacional e os integrarão social e profissionalmente com as
comunidades escolares da região, possibilitando a interação com profissionais da
área do conhecimento bem como de diferentes áreas, propiciando experiências de
caráter interdisciplinar.
Bibliografia Básica:
ALVARENGA, Marina. Manual de Orientação - Estágio Supervisionado. Cengage.
2009.
PICONEZ, Stela C. A pratica de ensino e o estagio supervisionado. 24ªed.
Papirus. 2013.
OLIVEIRA, Raquel Gomes. Estagio curricular supervisionado. Paco. 2011.
Bibliografia Complementar:
AEBLI, Hans. Prática de ensino: formas fundamentadas de ensino: elementar,
médio e superior. São Paulo: EPU/EDUSP, 1982.
GEBRAN, Raimunda.
Avercamp,2008.
Prática
de
Ensino
e
Estágio
Supervisionado.
LIMA, Maria Lucena. Estágio e Docência. 7ªed. Cortez, 2012.
MENDONÇA, Marcia. Múltiplas Linguagens para o Ensino Médio. Parábola.
2013.
7º SEMESTRE
LÍNGUA PORTUGUESA VII
OBJETIVOS: Desenvolver os aspectos da relação da literatura e da linguística por
meio do estudo da Estilística da Língua Portuguesa e seus níveis do som ao
discurso, contemplando a análise de textos extraídos de obras literárias.
EMENTA: Estilística e Linguística. A estrutura textual. Aspectos discursivos. Figuras
de estilo. Estilística do som, da palavra, do léxico. Estilística da frase e do discurso.
87
Bibliografia Básica:
MONTEIRO, José Lemos. A Estilística: Manual de Análise e Criação do Estilo
Literário. Vozes. 2009.
SANT'ANNA, M. Introdução à estilística. 4 ed. Edups. 2008.
HENRIQUES, Claudio. Estilística e discurso – estudos teóricos e aplicados
sobre a expressividade do português. Campus.2011.
Bibliografia Complementar:
LAPA, M. R. Estilística da língua portuguesa. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes,
1998. 275p.
ADAM, Jean Michel. A Linguistica Textual – introdução a analise textual dos
discursos. Cortez. 2011.
BAKHATIN, Mikhail. Questões de estilística no ensino da língua. Editora 34.
2013.
LÍNGUA INGLESA VII
OBJETIVOS: Apresentar estruturas complexas que envolvam aspectos sintáticos e
suas relações com as classes morfológicas, objetivando a utilização desses
elementos para a comunicação e o ensino da Língua Inglesa.
EMENTA: Estudo das estruturas sintáticas complexas: orações compostas
substantivas e suas relações com a estrutura morfológica das preposições e
conjunções. Estudo inicial da fonética da Língua inglesa, sons vocálicos curtos e
longos.
Bibliografia Básica:
SOUZA, Adriana. Leitura em Língua Inglesa. 2ªed. Disal. 2010.
LIMA, Denilso de. Gramática de Uso da Língua Inglesa. Campus. 2010.
SCHUMACHER, Cristina. Gramática de Inglês para Brasileiros. Ed. Campus,
2010.
Bibliografia Complementar:
88
BRUSCHINI, Ricardo. Inglês sem Sotaque: Pronuncia e Fonética. Disal. 2010.
MURPHY, R. English Grammar in Use. 4 ed. Cambridge: Cambridge University
Press. 2012.
SWICK, Ed. Construindo Frases em Inglês. Alta Books. 2012.
FUNDAMENTOS E PRÁTICAS DO ENSINO DA LÍNGUA INGLESA NO ENSINO
MÉDIO
OBJETIVOS: Estudar os problemas específicos do ensino-aprendizagem da leitura
e da escrita em língua estrangeira inglesa. Refletir sobre as contradições entre os
documentos oficiais que regulamentam o ensino de língua estrangeira, o
funcionamento e as necessidades da comunidade atendida pela escola.
EMENTA: A dimensão interacional de ensino de linguagem. Oralidade e letramento
como práticas sociais. A oralidade em sala de aula. Investigações da relação do oral
com a escrita. As concepções de leitura. Estratégias de leitura. Descrição, análise e
reflexão sobre as abordagens e/ou métodos de ensino de línguas estrangeiras.
Peculiaridades do ensino de inglês para brasileiros.
Bibliografia Básica:
SOUZA, Adriana. Leitura em Língua Inglesa. 2ªed. Disal, 2010.
OLIVEIRA, Luciano Amaral. Métodos de ensino de inglês: teorias, praticas e
ideologias. Parabola. 2014.
SANTOS, Denise. Ensino de língua inglesa – foco em estratégias. Disal. 2012.
Bibliografia Complementar:
SCHUMACHER, Cristina. Gramática de Inglês para Brasileiros. Campus, 2010.
MARQUES, Amadeu. New English um clássico no ensino de línguas Vol. 1 e 2..
Disal, 2012.
LIMA, Diógenes Cândido. Ensino e aprendizagem de língua inglesa. Parábola.
2009.
LINGUAGENS E SUAS TECNOLOGIAS
OBJETIVOS: Estudar a relação da linguagem com outras tecnologias como mídias,
89
internet (sites, twitter, facebook, e-mail, imagens, sons).
EMENTA: Reflexão sobre o impacto das novas tecnologias na natureza da
linguagem e das práticas de produção e recepção de textos. Sensibilização para as
mudanças que o computador traz para as práticas comunicativas e para os modos
de socialização dentro de um contexto histórico de globalização cultural.
Bibliografia Básica:
FRANCO, Maria Laura. Novas Tecnologias, Trabalho e Educação – Um debate
multidisciplinar. 14ªed. Vozes. 2012.
MORAN, José Manuel. Novas tecnologias e a mediação pedagógica. 21ªed.
Papirus. 2014.
KENSKI, Vani Moreira. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. 8ªed.
Papirus. 2014.
Bibliografia Complementar:
RIBEIRO, Ana Elisa. Linguagem, Tecnologia e Educação. Peirópolis. 2010.
PAPERT, S. A máquina das crianças: repensando a escola na era da informática.
Porto Alegre: Artméd, 1994. 210p.
KENSKI, Vani Moreira. Tecnologias e ensino presencial e a distancia. 9ªed.
Papirus. 2013.
LEITE, Ligia Silva. Tecnologia educacional – descubra suas possibilidades na sala
de aula. 7ªed.Vozes. 2011.
METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO
OBJETIVOS: Promover a pesquisa como atividade que demanda habilidades
específicas
por
parte
do
pesquisador.
Utilizar
criticamente
os
recursos
metodológicos que possibilitem a reflexão sobre a definição do conhecimento
científico, seus critérios formais e políticos de demarcação científica.
EMENTA: Método de pesquisa científica. Tipos de pesquisa. A natureza da leitura:
tipos de leitura, entendimento do significado do estudo, análise de textos pesquisa
bibliográfica. Método científico e suas aplicações na pesquisa. Estruturação de um
90
projeto. Normas da ABNT. Diretrizes para a elaboração de seminários. Elementos
constitutivos de uma monografia científica.
Bibliografia Básica:
LUDWIG, Antonio Carlos Will. Fundamentos e Prática de Metodologia Científica.
2ªed.Vozes, 2012.
PARRA FILHO, Domingos. Metodologia Científica. 2ªed. Cengage. 2012.
SEVERINO, Antonio J. Metodologia do trabalho científico. 23ª ed. São Paulo:
Cortez, 2007. 279p.
Bibliografia Complementar:
MARCONI, Mariana de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de
metodologia científica. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. 311p.
SALOMON, Décio Vieira. Como fazer uma monografia. 12ª ed. São Paulo: Martins
Fontes, 2010.
SILVA, José Maria. Apresentação de trabalhos acadêmicos. 7ªed. Vozes. 2011.
LITERATURA INFANTO-JUVENIL
OBJETIVOS: Formar educadores eticamente comprometidos com um mundo em
transformação, tendo como princípios a interdisciplinaridade e a contextualização.
Desenvolver o senso crítico do aluno por meio do conhecimento, da leitura infantil e
juvenil e da análise das obras das diferentes épocas. Entender a obra da literatura
infanto-juvenil como produto cultural e como produto individual, seu valor estético e
histórico do Brasil e seus principais autores e obras.
EMENTA: Literatura infanto-juvenil: características. Métodos, técnicas e obras
adequadas para o estudo da literatura no ensino fundamental e médio. a leitura da
literatura por crianças e jovens. A ideologia dos textos dirigidos a jovens e crianças.
Análise de obras infanto-juvenis.
Bibliografia Básica:
SILVA, Cleber F. Literatura Infantil Juvenil. Autêntica, 2013
ARROIO, Leonardo. Literatura Infantil Brasileira. Unesp, 2011.
91
GREGORIN FILHO, José Nicolau. Literatura Infantil. Melhoramentos, 2010.
Bibliografia Complementar:
CADEMARTORI, Ligia. O Professor e a Literatura: para Pequenos, Médios e
Grandes. Autentica, 2009.
SILVA, Leila Cristina. Praticas de leitura na infância. Autores Associados. 2008.
KRAEMER, Maria Luiza. Histórias Infantis e o Lúdico Encantam as Crianças.
Autores Associados, 2008.
LITERATURA BRASILEIRA V
OBJETIVOS: Desenvolver o senso crítico do aluno através do conhecimento, da
leitura e da análise das obras literárias da Literatura Brasileira da segunda e da
terceira geração modernista: o Regionalismo de 30 e a literatura pós-1945. Entender
a obra literária como produto cultural e como Produto individual, seu valor estético e
histórico, em todos os períodos da História do Brasil, seus principais autores e
obras.
EMENTA: Estudo das diversas manifestações literárias, situando-as em um contexto
histórico-cultural, através da leitura e análise crítica das obras significativas da
Literatura Brasileira da segunda e da terceira geração modernista: o Regionalismo
de 30 e a literatura pós-1945.
Bibliografia Básica:
DALCASTAGNE, Regina. Literatura Brasileira Contemporânea – Um território
contestado. Editora Horizonte. 2012.
COUTINHO, Afrânio. Conceito de Literatura Brasileira. Vozes, 2012.
CÂNDIDO, A. & CASTELLO, J. A. Presença da literatura brasileira. SP: Bertrand
Brasil, 1996, 2 vols.
CASTELLO, José Aderaldo. A literatura brasileira. São Paulo: Edusp, 1999, vol. 2.
CHIAPPINI, L. Literatura e cultura no Brasil. SP: Cortez Ed., 2002.
LAFETÁ, João Luiz. Estética e ideologia: o modernismo em 1930. Argumento. São
92
Paulo, Paz e Terra, 2: 19-31, 1973.
MARTINS, W. A literatura brasileira. O modernismo (vol. 4) SP: Cultrix, 1965.
Bibliografia Complementar:
ARRIGUCCI JR., Davi. O cacto e as ruínas. São Paulo: Editora 34, 2001.
CANDIDO, Antonio. Ficção e confissão. Rio de Janeiro: Editora 34, 1992.
FRIEDRICH, H. Estrutura da lírica moderna. 2. ed. Trad. Marise M. Curioni. São
Paulo: Duas Cidades, 1991.
GALVÃO, Walnice Nogueira. As formas do falso: um estudo sobre a ambiguidade
no Grande Sertão: Veredas. São Paulo: Perspectiva, 1972.
LAFETÁ, João Luiz. 1930: A crítica e o modernismo. 2 ed. São Paulo: Duas
Cidades; Ed. 34, 2000.
LIMA, Luiz Costa. Lira e antilira: Mário, Drummond, Cabral. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 1968.
SÁ, Olga. A escritura de Clarice Lispector. Petrópolis: Vozes, 1993.
SANT’ANNA, Affonso Romano de. Análise estrutural de romances brasileiros.
Petrópolis: Vozes, 1979.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO ENSINO DA LÍNGUA INGLESA – ENSINO
FUNDAMNETAL
OBJETIVOS: Proporcionar ao estagiário situações de exercício profissional,
possibilitando diálogos entre as dimensões teórica e prática de sua formação;
oferecer oportunidades de participação do estagiário nos projetos de ensino,
pesquisa e extensão e nas atividades científicas e culturais faculdade; integrar social
e profissionalmente os estagiários com a comunidade escolar da Educação Básica
na região;- possibilitar a interação dos estagiários e profissionais na mesma área do
conhecimento, bem como em áreas diversas propiciando experiência de caráter
interdisciplinar.
EMENTA: O estágio supervisionado proporcionará ao aluno situações de exercício
profissional, possibilitando diálogos entre as dimensões teórica e prática de sua
93
formação; oferecerá oportunidades de participação dos estagiários nos projetos de
ensino e pesquisa educacional e os integrarão social e profissionalmente com as
comunidades escolares da região, possibilitando a interação com profissionais da
área do conhecimento bem como de diferentes áreas, propiciando experiências de
caráter interdisciplinar.
Bibliografia Básica:
Parte da Bibliografia será sempre definida por docentes e discentes em função das
atividades programadas para prática de ensino.
Bibliografia Complementar:
BIANCHI, Roberto. Manual de Orientação – Estágio Supervisionado. Cengage,
2009.
LIMA, Diógenes Cândido. Ensino e aprendizagem de língua inglesa. Parábola.
2009.
PICONEZ, Stela C. B. Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. 24ªed.
Papirus, 2013.
8º SEMESTRE
LÍNGUA PORTUGUESA VIII
OBJETIVOS: Correlacionar as teorias linguísticas e literárias com as estratégias de
ensino da língua materna. Conscientizar o discente de seu papel enquanto
profissional e sua responsabilidade na utilização das teorias aprendidas no curso
superior.
EMENTA: Desenvolvimento da plena capacidade social-interativa por parte do
aluno. A análise de textos e relações das teorias linguísticas para a competência e o
pleno desempenho da comunicação oral e escrita.
Bibliografia Básica:
RICHE, Rosa Cuba. Análise e produção de textos. São Paulo: Contexto, 2012.
FAVERO, Leonor Lopes. Oralidade e escrita – perspectivas para o ensino da língua
materna. 8ªed. Cortez. 2012.
94
ANTUNES, Irandé. Análise de Textos: Fundamentos e Práticas. Parábola. 2010.
Bibliografia Complementar:
MARCUSCHI, Luiz Antonio.
compreensão. Parábola. 2008.
Produção
textual,
analise
de
gêneros
e
CAMARA JR., Joaquim Mattoso. Estrutura da língua portuguesa. Vozes, 2011.
LOPES, Edward. Fundamentos da linguística contemporânea. São Paulo: Cultrix,
2007.
LÍNGUA INGLESA VIII
OBJETIVOS: Concluir o processo de ensino-aprendizagem de Língua Inglesa com
enfoque nos estudos da fonética e dos elementos ligados à regência verbal a fim de
consolidar o processo de aprendizagem do discente e sua capacitação para o
ensino do idioma.
EMENTA: Apresentação das estruturas com mudanças preposicionais, phrasal
verbs. Conclusão dos estudos de fonética: as consoantes.
Bibliografia Básica:
LIMA, Denilso de. Gramática de Uso da Língua Inglesa. Campus, 2010.
SOUZA, Adriana. Leitura em Língua Inglesa. 2ªed. Disal, 2010.
SWICK, Ed. Construindo Frases em Inglês. Alta Books. 2012.
Bibliografia Complementar:
MARQUES, Amadeu. New English Volume 1 e 2 – Um clássico no ensino de
línguas. Disal. 2012.
SIQUEIRA, V. L. O Verbo Inglês: teoria e prática. 5. ed. São Paulo: Ática, 2006.
DAVIES, Bem. O ABC do Inglês: O Passo a Passo para Iniciantes. Elsevier. 2012.
DAVIES, Bem. O ABC do Inglês: Nível Intermediário. Elsevier. 2012.
95
ESTUDO DA REALIDADE CONTEMPORÂNEA
O BJETIVOS: A disciplina tem por objetivo transmitir uma visão dos principais
acontecimentos no Brasil e no Mundo, proporcionando o debate e a reflexão a
respeito dos temas que têm por objetivo permitir desenvolvimento de competências
e habilidades ao aprofundamento da formação geral e o nível de atualização dos
estudantes com relação à realidade brasileira e mundial.
EMENTA: Cultura e Arte; Avanços tecnológicos; Ciência, tecnologia e sociedade;
Democracia, ética e cidadania; Ecologia/biodiversidade; Globalização e política
internacional;
Políticas
públicas:
educação,
habitação,
saneamento,
saúde,
transporte, segurança, defesa, desenvolvimento sustentável. Relações de trabalho;
Responsabilidade social: setor público, privado, terceiro setor; Sociodiversidade e
multiculturalismo: violência, tolerância/intolerância, inclusão/exclusão e relações de
gênero; Tecnologias de Informação e Comunicação; Vida urbana e rural.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
MARTINELLI, Dante Pinheiro; JOYAL, André. Desenvolvimento local e o papel
das pequenas e médias empresas. Barueri: Manole, 2004 (virtual)
PHILIPPI JUNIOR, Arlindo. Educação ambiental e sustentabilidade. 2. ed. São
Paulo: Manole, 2014.
LOUREIRO, Carlos Frederico. Sociedade e meio ambiente: a educação ambiental
em debate. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2012.
SILVA FILHO, Candido Ferreira da. Tecnologia da Informação e gestão do
conhecimento. 2. ed. São Paulo: Alínea, 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
TACHIZAWA, Takeshy. Gestão Ambiental e Responsabilidade Social
Corporativa: .estratégias de negócios focadas na realidade brasileira. ed. Atlas.
2011.
RUBIM, Antonio Albino Canelas.Cultura e política culturais. Rio de Janeiro:
Azougue, 2011.
MATTOS NETO, Antonio José de; LAMARÃO NETO, Homero; SANTANA,
Raimundo Rodrigues. Direitos humanos e democracia inclusiva. São Paulo:
Saraiva, 2012.
96
QUESTÕES DE LITERATURA COMPARADA
OBJETIVOS: Fornecer aos discentes instrumentos de reflexão que expandam a
compreensão do fenômeno literário concebido como prática discursiva dialógica,
comparando obras e autores de temporalidades e realidades espaciais distintas.
EMENTA: Estudo introdutório da Literatura Comparada a partir de noções teóricas
como: intertextualidade, metalinguagem, autoria, originalidade e genialidade.
Bibliografia Básica:
COUTINHO, Eduardo. Literatura Comparada: Reflexões. Annablume. 2013.
ABDALA JR., Benjamin. Literatura Comparada e Relações Comunitárias Hoje.
Ateliê, 2012.
NITRINI, Sandra. Literatura Comparada - História, Teoria e Crítica. 3ªed. EDUSP.
2010.
Bibliografia Complementar:
CARVALHAL, Tania Franco. Literatura Comparada – Textos fundadores. Rocco,
2011.
MARINHO, Marcelo. Musas da Encruzilhada: Ensaios de Literatura Comparada.
Hucitec. 2011.
PACHECO, Keli. Comunidade em Exílio, A: Literatura Comparada Entre Lima
Barreto e Roberto Arlt. Annablume. 2013.
MULTICULTURALISMO E LINGUAGEM
OBJETIVOS: Criar condições de implementar de forma prática e positiva a lei
10.639/2003 e a partir dela promover conhecimento das diversas culturas africanas
que vieram para o Brasil. Compreender a religiosidade afro-brasileira na sua lógica
interna, desmistificando a imagem negativa geralmente associada a essas religiões.
EMENTA: Educação para as relações étnico-raciais. Conceitos de raça e etnia,
mestiçagem, racismo e racialismo, preconceito e discriminação. Configurações dos
conceitos de raça, etnia e cor no Brasil: entre as abordagens acadêmicas e sociais.
97
Cultura afro-brasileira e indígena. Políticas de Ações Afirmativas e Discriminação
Positiva – a questão das cotas.
Bibliografia Básica:
BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: o que é, como se faz? 54ª ed. São
Paulo: Loyola, 2011.
CANDAU, Vera Maria. Multiculturalismo – Diferenças Culturais e Práticas
Pedagógicas. Vozes, 2013.
SILVERIO, Valter Roberto. Relações étnico-raciais. Vol.1. EDUFSCAR. 2013.
Bibliografia Complementar:
MATTOS, Regiane Augusto de. História e Cultura Afro-Brasileira. Contexto, 2007.
FONSECA, M. Nazareth Soares. Brasil Afro-brasileiro. 3ªed. Autêntica, 2010.
SILVA, Tomaz Tadeu da (org.) Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos
culturais. 13ªed. Vozes. 2012.
POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
OBJETIVOS: Promover o senso crítico do aluno e capacitá-lo para compreender e
atuar de forma ativa nas questões do meio ambiente. Enfatizar o fortalecimento da
cidadania como resposta à complexidade das questões ambientais e a
responsabilidade do educador perante essa construção.
EMENTA: Conhecimento e aplicabilidade da Educação Ambiental no contexto atual.
Estudo histórico da Educação Ambiental e suas relações interdisciplinares. Reflexão
sobre as problemáticas ambientais e busca de propostas de ações para minimizar
os distúrbios provocados pela interferência humana. Análise holística do meio
ambiente. Apresentação e análise das políticas da educação ambiental.
Bibliografia Básica:
GRUN, Mauro. Ética e educação ambiental: a conexão necessária. 14ª ed.
Campinas: Papirus, 2013. 120p.
REIGOTA, Marcos. Meio ambiente e representação social. Cortez, 2010. 87p.
DIAS, Genebaldo Freire. Educação ambiental: princípios e práticas. 6ª ed.
98
Rev.Ampl. São Paulo: Gaia, 2000. 551p.
Bibliografia Complementar:
PENTEADO, H. Meio ambiente e formação de professores. 3ªed. São Paulo:
Vozes, 2000. 120p.
BARCELOS, Valdo. Educação Ambiental – sobre princípios, metodologia e
atitudes. 4ªed. Vozes. 2012.
CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Educação Ambiental – A formação do
sujeito ecológico. 6ªed. Cortez, 2012.
INTRODUÇÃO ÀS TÉCNICAS DE TRADUÇÃO
OBJETIVOS: Estudar os princípios da tradução. Conduzir os alunos na observação
de conceitos como significação e transferência e das estratégias da tradução, como
elemento de releitura do texto de origem.
EMENTA: Estudo da questão do texto original e o conceito de fidelidade. Aspectos
linguísticos, literários. A tradução como transformação de significados em oposição à
noção de tradução como transferência. As relações entre tradução e original,
tradutor e autor. A tradução e a pesquisa em tradutologia. Tipos de tradução; As
estratégias de tradução; Interpretação; Armadilhas da tradução; Equivalência,
intraduzibilidade e infidelidade; A tradução literária; A tradução automática.
Bibliografia Básica:
MILTON, John. Tradução - teoria e pratica. 3ªed. Martins. 2010.
OUSTINOFF, Michael. Tradução - história, teoria em Métodos. Parábola, 2011.
SCHNAIDERMAN, Boris. Tradução – ato desmedido. Perspectiva. 2011.
Bibliografia Complementar:
RICOEUR, Paul. Sobre a Tradução. UFMG, 2011.
OTTONI, Paulo. Tradução - a pratica da diferença. 2ªed. Unicamp. 2006.
GUIMARÃES, Newton. Tradução – da sua importância e dificuldade. Juruá. 2010.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO ENSINO DA LÍNGUA INGLESA – ENSINO
99
MÉDIO
OBJETIVOS: Proporcionar ao estagiário situações de exercício profissional,
possibilitando diálogos entre as dimensões teórica e prática de sua formação;
oferecer oportunidades de participação do estagiário nos projetos de ensino,
pesquisa e extensão e nas atividades científicas e culturais faculdade; integrar social
e profissionalmente os estagiários com a comunidade escolar da Educação Básica
na região;- possibilitar a interação dos estagiários e profissionais na mesma área do
conhecimento, bem como em áreas diversas propiciando experiência de caráter
interdisciplinar.
EMENTA: O estágio supervisionado proporcionará ao aluno situações de exercício
profissional, possibilitando diálogos entre as dimensões teórica e prática de sua
formação; oferecerá oportunidades de participação dos estagiários nos projetos de
ensino e pesquisa educacional e os integrarão social e profissionalmente com as
comunidades escolares da região, possibilitando a interação com profissionais da
área do conhecimento bem como de diferentes áreas, propiciando experiências de
caráter interdisciplinar.
Bibliografia Básica:
Parte da Bibliografia será sempre definida por docentes e discentes em função das
atividades programadas para prática de ensino.
Bibliografia Complementar:
BIANCHI, Roberto. Manual de Orientação – Estágio Supervisionado. Cengage,
2009.
LIMA, Diógenes Cândido. Ensino e aprendizagem de língua inglesa. Parábola.
2009.
PICONEZ, Stela C. B. Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. 24ªed. Papirus,
2013.
8 METODOLOGIA
Considerando que o objetivo do curso é formar cidadãos autônomos, com
100
espírito criativo, capazes de atuar na sociedade e transformá-la, a metodologia
utilizada no curso visa o desenvolvimento de competências formando então um
profissional capaz de mobilizar os conhecimentos, habilidades e atitudes para a
resolução de problemas, por meio de ação-reflexão-ação e da interdisciplinaridade.
O curso de licenciatura em Letras tem por objetivo a formação de
profissionais com sólidos conhecimentos nas áreas específicas de atuação.
Este processo se dará por meio de disciplinas que contemplem a teoria e a
prática, capacitando o profissional para atuarem nos diferentes segmentos de
organizações.
O alcance dos objetivos do curso e o êxito na construção no perfil do egresso
exigem que a metodologia de ensino seja adequada a essas finalidades.
A consideração da autoestima dos alunos, dos processos interativos, bem
como a utilização de recursos tecnológicos modernos permitem imprimir, ao
processo pedagógico, dinamicidade que não ultrapassa apenas a transmissão de
conteúdos.
Nas atividades socializantes, predomina o diálogo crítico com autores
clássicos e contemporâneos e do debate em sala de aula, estudos de caso,
seminários, trabalhos de pesquisas, trabalhos de equipe, trabalhos individuais,
visitas técnicas e simulações softwares, e outras atividades contribuam para o
desenvolvimento de habilidades e construção de competências para a prática
profissional, formando um profissional competente e consciente de seu papel no
mundo moderno, e adequado a realidade regional.
Com relação as aulas práticas desenvolvidas no decorrer do curso, cumpre
salientar que as mesmas são concebidas e ministradas de acordo com as
especificidades de cada disciplina sempre sob orientação do professor responsável.
A postura interdisciplinar é concebida no curso como um campo aberto para
que de uma organização didática disciplinar por especialistas, se possam
estabelecer novas competências e habilidades através de uma postura pautada em
uma visão global do currículo formativo.
Ainda, o projeto tem como escopo o de um curso de Letras moderno e
humanista, desenvolvido para a formação de profissionais competentes no que diz
respeito às necessidades de um mundo em rápida transformação socioeconômica e
ao resgate das relações humanas, ou seja, na direção em que o ser humano
aparece como verdadeiro valor.
101
O trabalho metodológico dos professores procura envolver o acadêmico na
aprendizagem e na criação de uma nova postura e concepção, enfatizando o
desenvolvimento da capacidade de tomada de decisão.
A avaliação referente ao processo acadêmico é realizada conforme
estabelecida no regimento da FAPE. Através de atividades curriculares e
verificações parciais, sendo, de acordo com o MEC uma avaliação de
aprendizagem, observando os seguintes critérios:
 Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência
dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do
período sobre os de eventuais provas finais;
 Que o processo avaliativo seja orientado para a realimentação do esforço do
aluno à medida que os resultados das atividades de avaliação sejam
discutidos a fim de servirem para orientar o seu esforço de aprendizagem,
indicando erros e limitações, sugerindo rumos e advertindo sobre riscos e não
apenas comunicando aos alunos.
Muito embora os cursos de licenciatura tenham por função precípua a
formação profissionalizante, o que deve caracterizar o seu nível superior é o
compromisso com a construção do conhecimento e não apenas a sua transmissão.
O domínio do conhecimento é condição indispensável, mas não suficiente,
pois o que lhe dá maior sentido e adequabilidade é o aprender a lidar criativamente
com o mesmo, buscando o seu avanço, ou seja, de acordo com Senge, aprender a
aprender.
O curso tem sua matriz curricular estruturada em módulos sem caráter de
terminalidade, a não ser no último módulo, de onde o aluno irá obter o certificado
correspondente à qualificação profissional de nível básico identificada no mercado
de trabalho. As funções do curso são distintas, mas ao mesmo tempo, se
complementam.
A denominação das disciplinas dar-se-á pelo costume praticado na maioria
dos cursos da área, ficando as funções e subfunções elencadas para fins de
organização das competências e habilidades a serem desenvolvidas. Será realizado
em regime modular, sempre respeitando os prazos dados pelo MEC para início e
término das turmas.
102
São propostas de metodológicas:
•
Aulas expositivas ou discursivas: devem ser em quantidade mínima, pois
dificilmente um docente consegue prender a atenção dos alunos por muito
tempo. O uso do quadro, transparências e ou slides auxiliam o docente a
manter-se dentro de um plano da aula e, dependendo da qualidade do
material, constituem auxílios à fixação dos conceitos e temas;
•
Apresentação de filmes ou segmentos de filmes: procedimento que
permite transmitir conceitos e se constitui num substitutivo de experiências
reais. As aulas tornar-se-ão mais agradáveis que as tradicionais. A exibição,
de filmes deve ser acompanhada de intervenções do docente, em passagens
específicas, para que a ligação entre as cenas e o assunto que está em
discussão seja estabelecida;
•
Palestras de professores e profissionais convidados: este procedimento
permite trazer aos alunos, testemunhos vivos do que se discute em sala de
aula, bem como, que profissionais possam traçar paralelos entre a teoria e a
prática, o que nem sempre o docente consegue acumular;
•
Tecnologia da informação: as tecnologias da Informação e os recursos
multimídia permitem aos docentes uma vasta gama de recursos que podem
ser empregados para o ensino: softwares de apresentação com animação,
documentários e depoimentos gravados em CD-ROM são algumas das
opções;
•
Simulações: novos softwares que empregam recursos mais modernos de
Tecnologia da Informação estarão disponíveis e permitirão oportunidades de
treino em tomada de decisão e em gestão de uma forma geral;
•
Seminários: podem ser preparados e apresentados pelos alunos. Entretanto,
há de se tomar cuidado para que todos os componentes do grupo participem
efetivamente do mesmo. Sugere-se que o docente escolha, no momento da
apresentação, o aluno que irá expor a parte do seminário. Outra alternativa é
incluir no momento da avaliação uma parcela da nota em função da
quantidade de alunos presentes à exposição;
•
Exercícios práticos em sala: exercícios realizados em sala de aula,
103
individualmente ou em grupo. O docente não deve exagerar no uso de
exercícios e, tão pouco, deixar de promover discussão entre os grupos, com
sua avaliação;
•
Leitura de livros e revistas técnicas: livros ou artigos de revistas que
envolvam a disciplina ajudam a manter a atualização do conteúdo, desde que
sejam lidos por todos, discutidos em sala de aula e que sejam incluídos nas
avaliações.
•
Visitas: essa atividade possibilita um contato com as práticas profissionais
mediante um programa de visitas em vários momentos pedagógicos e
cuidadosamente organizado de modo a complementar com exemplos práticos
os conteúdos desenvolvidos em sala de aula.
•
Aulas Práticas: o Laboratório, a Biblioteca e os espaços de aprendizagem já
existentes na Faculdade são entendidos como espaços em que múltiplas
funções podem ser cumpridas, propiciam a aprendizagem e a construção de
conceitos
teóricos,
o
desenvolvimento
de
habilidades
técnicas,
a
aprendizagem de normas de segurança e a aprendizagem do trabalho em
grupo por meio de apresentação de trabalhos nas semanas acadêmicas e
práticas.
Os procedimentos acima relacionados e outros que poderão ser identificados
pelos docentes deverão ser empregados parcimoniosamente e de forma mesclada
para que possa aproveitá-los de melhor forma possível em cada ponto específico
das disciplinas.
O processo de ensino e aprendizagem constitui-se em aprendizagem
investigativa em que os acadêmicos são os protagonistas da própria aprendizagem
e não meros receptáculos de informações.
9 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
O Estágio Curricular Supervisionado, é componente obrigatório podendo ser
entendido como o eixo articulador entre a teoria e prática.
É a oportunidade do aluno entrar em contato direto com a realidade
profissional que irá atuar, para conhece-la e também desenvolver as competências e
104
habilidades necessárias à aplicação dos conhecimentos teórico, metodológico,
tecnológicos trabalhados ao longo do curso.
O Estágio Curricular parte da reflexão sobre a prática docente articulada com
sua função interventora.
É uma atividade que deve elevar o nível de compreensão acerca da natureza
e as relações que existem no trabalho pedagógico.
A grande riqueza do estágio está na oportunidade do aluno construir uma
consciência crítico- reflexiva sobre a realidade, com possibilidade de transformá-la.
O Estágio Curricular conta com o registro específico para o controle e gestão
acadêmica.
É disponibilizado ao aluno por meio da coordenação competente, a
documentação necessária que regulamenta os direitos e deveres do estagiário,
dando suporte, analisando, acompanhando e supervisionando as atividades
desenvolvidas pelo estagiário de acordo com as disposições legais da Lei 11.788 de
25 de setembro de 2008.
Como parte integrante do processo formativo, contribui para a formação do
futuro profissional e tem por objetivo permitir ao aluno:
•
A aplicação prática de seus conhecimentos teóricos, motivando seus estudos
e possibilitando maior assimilação das matérias curriculares;
•
Amenizar o impacto da passagem da vida estudantil para o mundo do
trabalho, proporcionando contato com o futuro meio profissional;
•
Adquirir uma atitude de trabalho sistematizado, desenvolvendo a consciência
da produtividade, a observação e comunicação concisa de ideias e
experiências adquiridas e incentivando e estimulando o senso crítico e a
linguagem em uso;
•
Definir-se em face de sua futura profissão, perceber eventuais fragilidades e
buscar seu aprimoramento; conhecer a filosofia, diretrizes, organização e
funcionamento de escolas públicas e instituições particulares além de
propiciar melhor relacionamento humano.
•
Colocar o aluno em contato direto com as diversidades culturais, formações
105
as quais se aplicam a variação da linguagem a fim de que possam aprimorar,
em um cenário escolar a linguagem de um futuro cidadão.
A carga horária mínima a ser cumprida no Estágio Supervisionado obrigatório
é estabelecida na matriz curricular do curso.
A comprovação do seu cumprimento deve ser feita mediante documento
padrão, validado pelo supervisor da instituição onde o estágio ocorrer, sendo
que ao final devem ser comprovadas por documento próprio.
O Estágio Supervisionado está previsto em seu regulamento para esta
finalidade.
Juntamente com os conteúdos propostos o estágio desempenha um papel
preponderante na formação do acadêmico de Letras.
9.1 O Estágio Será Feito nas Seguintes Áreas:
•
Estágio Supervisionado I –Ensino Fundamental II do 6º ao 9º ano – Língua
Portuguesa- 200 horas;
•
Estágio Supervisionado II –Ensino Médio do 1º ao 3º ano -
Língua
Portuguesa – 200 horas;
•
Estágio Supervisionado III –Ensino Fundamental II do 6º ao 9º ano – Língua
Inglesa - 150 horas;
•
Estágio Supervisionado IV –Ensino Médio do 1º ao 3º ano – Língua Inglesa 150 horas.
O Estágio Supervisionado a ser desenvolvido exclusivamente por meio de
atividades práticas, individuais, é um dos destaques do Curso, totalizando 700
horas-atividade.
As atividades de estágio são essencialmente práticas e devem proporcionar
ao estudante a participação em situações vinculadas a sua área de formação
(magistério), bem como a análise crítica das mesmas visando sempre à procura de
melhorias em aspectos úteis para a futura atividade profissional do estudante. A
prática da ética profissional deve estar sempre presente em todas as atividades
vinculadas ao estágio.
106
O estágio, como é natural supor, é parte fundamental da educação de um
futuro profissional. É o momento oportuno do graduando iniciar suas atividades
profissionais, ora analisando aulas ministradas por outros professores em um
ambiente escolar que fará parte de seu futuro profissional, ora exercendo algumas
atividades controladas de docência, em momentos oportunos.
De qualquer modo o aluno estará, no estágio, vivenciando o dia a dia real de
um professor quando do exercício de suas atividades, e o estará fazendo com
condições de retirar ensinamentos práticos que certamente serão úteis em seu
futuro profissional, vivenciando assim a prática de sua futura profissão em um
momento em que tem facilidade de aprendizado e adaptação, ajudando
efetivamente na formação do futuro profissional que será.
9.2 O Estágio Supervisionado Procurando Aliar a Teoria à Prática Deverá:
•
Contribuir para um maior aprofundamento teórico-prático do aluno;
•
Propiciar situações e experiências práticas que aprimorem a formação do
aluno e sua atuação profissional;
•
Contribuir para que o aluno sistematize uma análise crítica a partir do
confronto entre os conhecimentos e habilidades desenvolvidas no Curso e as
práticas escolares cotidianas;
•
Possibilitar uma maior interação entre Faculdade, Instituições Educacionais e
outros espaços onde haja a ação educativa e o Curso de Letras.
O estágio supervisionado poderá ser realizado em organizações públicas e/ou
privadas, a fim de que o estudante possa integrar-se às situações profissionais
concretas. Para o Estágio Supervisionado a IES disponibilizará, em momento
oportuno, o seu regulamento de Estágio e respectivo Manual. O aluno deverá
apresentar à empresa concedente, a área em que fará a investigação.
O processo de aprendizagem envolve uma abordagem teórica e prática e o
aluno ao cursar a disciplina tem a oportunidade de complementar o processo de
aprendizagem.
Ao passar pelo Estágio Supervisionado, o aluno terá a oportunidade de
107
desenvolver um trabalho derivado de uma observação empírica e de atividades, e
fundamentá-las teoricamente. Através das atividades do Estágio Supervisionado, o
aluno desenvolverá o seu conhecimento, bem como passará a participar da
realidade de uma organização.
10 ATIVIDADES COMPLEMENTARES
As atividades complementares constituem um importante instrumento de
aprendizagem por propiciarem aos alunos a oportunidade de exercitarem as
competências e habilidades em contatos com experimentos e vivências acadêmicas
e outras, internas ou externas ao curso. Possibilita também, a prática de estudos
independentes, transversais e opcionais, a concretização da interdisciplinaridade
vivenciada na atuação profissional específica.
As Atividade Complementares se apresentam como práticas acadêmicas
obrigatórias para todo aluno a partir do ingresso no curso, estão fixadas em uma
carga horária de 200 horas, não permitem dispensa e podem ser desenvolvidas sob
múltiplas formas além de ser considerado requisito indispensável a conclusão do
curso e colação de grau do aluno, segundo prevê a resolução CP/CNE nº 2-2002.
Outra característica das atividades complementares está em ampliar o
repertório dos alunos no reconhecimento das peculiaridades da sociedade na qual
irá atuar e nas relações com o mundo do trabalho. Promovem ainda, o
desenvolvimento da habilidade de buscar a formação continuada ao mostrar ao
aluno as necessidades de conhecimento que surgem da interação de disciplinas.
Assim, as atividades complementares são também um canal importante na
articulação da teoria com a prática e deverão ser propostas ao longo do curso,
visando a integração dos conhecimentos e competências tratados nas diferentes
disciplinas e principalmente integrando-as às diversas condições específicas,
regionais e culturais, estabelecendo uma compreensão interdisciplinar da formação
proposta.
O Parecer CNE/CES 776/97, que trata das orientações para as diretrizes
curriculares dos cursos de graduação, prevê nos itens 5 e 7 o estímulo a práticas de
estudos independentes, visando uma progressiva autonomia profissional e
108
intelectual do aluno; e o fortalecimento da articulação da teoria com a prática,
valorizando a pesquisa individual e coletiva, assim como os estágios e a participação
em atividades de extensão.
Nas diretrizes curriculares aprovadas pelo Parecer CNE/CES nº 0492/2001
encontra-se a proposição de Atividades Curriculares, que devem possibilitar o
reconhecimento, por avaliação, de habilidades e competências do aluno, adquiridas
fora do ambiente escolar.
A definição da carga horária dessas atividades está consoante ao Projeto
Pedagógico do Curso em acordo com as Diretrizes Curriculares.
Atividades
Complementares,
atividades
de
enriquecimento
curricular,
atividades teórico-práticas não devem ser confundidas com o Estágio Curricular.
Elas contribuem para a flexibilização dos currículos, visando à atuação profissional
dos alunos no futuro.
As atividades complementares compõem o currículo pleno em dois
momentos, no módulo dos cursos de formação específica e na sequência da
formação, nos cursos de graduação, com carga horária definida pela proposta
pedagógica, sendo atribuídos créditos, conforme orientação da legislação vigente
para o ensino superior e com ementa compatível com sua natureza.
Integram a categoria de atividades complementares ações como estágios,
iniciação científica, prática de laboratório, trabalho de pesquisa, trabalho de
conclusão de curso, participação em eventos científicos e culturais, seminários
extraclasse, projetos de extensão, palestras, e outros eventos.
Ainda podem ser consideradas atividades complementares: visitas técnicas,
projetos experimentais, projetos interdisciplinares, viagens, entre outras, a depender
das necessidades do curso.
As Atividades Complementares poderão, portanto, incluir também, projetos de
pesquisa, monitoria, projetos de extensão, módulos temáticos, seminários,
simpósios,
congressos,
conferências,
entre
outras
opções
devidamente
comprovados e pertinentes a sua formação.
Há
ainda
a possibilidade do aluno buscar junto aos órgãos de
regulamentação e supervisão do exercício profissional, cursos ou outras atividades
109
de formação para integrar, de forma interdisciplinar, os conteúdos, previstos no
currículo pleno.
O curso prevê atividades complementares buscando com isso garantir um
espaço para que cada aluno complemente os conhecimentos que entenda mais
afinados com suas expectativas de atuação profissional.
O detalhamento da forma de validação das atividades complementares pode
ser verificado no Regulamento das Atividades Complementares do Curso.
As atividades complementares encontram-se definidas em regulamento
próprio, que por sua vez define a forma e limites regulativos a sua integralização.
11 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO –TCC
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) se constitui na etapa de finalização
da graduação, quando o aluno sintetizará seu curso através de um verdadeiro
laboratório, em que as teorias e práticas se aglutinam, para, oferecer à comunidade
acadêmica um projeto de trabalho, moldado nas bases dos conhecimentos
auferidos.
O Trabalho de Conclusão de Curso tem como objetivo contribuir para o
desenvolvimento
intelectual
e
profissional
do
aluno,
fazendo-o
desenvolver/consolidar as habilidades de observar, refletir e atuar cientificamente na
área na qual está sendo formado no Curso de Letras, de modo a:
•
Fornecer informações e referencial para a montagem formal de trabalhos
científicos.
•
Habilitar o aluno para que leia criticamente a realidade, coletando dados e
transformando-os em informações que agreguem valor a sua pesquisa.
•
Capacitar o aluno para que se comporte numa postura cientifica, levantando e
formulando problemas, coletando dados para responder aos questionamentos
através de propostas e/ou recomendações que apresentem como resultado a
eliminação e/ou a minimização dos problemas diagnosticados.
•
O trabalho de Curso é uma atividade acadêmica componente curricular
realizado nos dois últimos semestres, conforme consta na organização da
110
matriz curricular definido como disciplina regular, com aulas semanais
acompanhadas de professor específico e com professor orientador do projeto,
que sistematiza o conhecimento sobre um objeto de estudo relacionado ao
curso e desenvolvido sob a forma de relatório Monográfico e ou Artigo
Científico sobre um tema especifico da área.
Para tanto, os trabalhos de conclusão de curso serão elaborados sob a forma
de monografia e ou Artigo Cientifico. Não desconsiderando, certamente, a
necessidade e obrigatoriedade da realização dos passos obrigatórios para a
elaboração de um trabalho de pesquisa, a produção deve observar o rigor e as
normas científicas vigentes.
O Trabalho de Conclusão envolve três etapas:
a)-Formulação de um projeto monográfico e ou Artigo Científico
b)- Execução do trabalho na forma de uma investigação;
c)-Apresentação Escrita e Oral
O TCC possui regulamento próprio que define sua organização e estrutura.
Tem-se como suposto que, com isso, desperta-se para a necessidade de
maiores produções acadêmicas no espaço universitário, bem como promove-se uma
maior aproximação com a articulação de textos de suporte teórico, ampliando o
discurso unindo a linguagem da crítica com a linguagem da possibilidade, de forma
que gere mudanças no âmbito educativo (Giroux,1997).
11.1 São Objetivos do TCC:
Estabelecer a articulação entre o ensino, a pesquisa e a prática, a partir de
atividades planejadas, para garantir espaços para a construção, renovação e
atualização do conhecimento do aluno;
Propiciar ao aluno a oportunidade de aprofundar os conhecimentos teóricos
adquiridos; exercitar a atividade de produção cientifica; e, aprimorar a capacidade de
interpretação e critica na sua área de conhecimento e aplicação prática-profissional;
Oportunizar ao aluno a exposição de suas ações, experiências e
consequentes resultados de sua pesquisa ou atividade prática;
111
11.2 Da Coordenação do TCC:
A coordenação do TCC será exercida pelo Coordenador do Curso e a cargo
de professores habilitados e credenciados pela Instituição de Ensino Superior (IES),
competindo-lhe:
Encaminhar ao Núcleo de Apoio e Produção Acadêmica – NUAPA a fim de:
•
Convocar reuniões, sempre que necessário, com os professores-orientadores
e alunos matriculados nas correspondentes disciplinas.
•
Acompanhar, junto aos professores-orientadores, o andamento dos trabalhos,
de acordo com as condições estabelecidas nestas normas;
•
Estabelecer calendário para reuniões periódicas com os orientadores do TCC
para acompanhamento das etapas dos projetos e da elaboração dos
trabalhos;
•
Prover a organização, manutenção e atualização dos arquivos com os
trabalhos finais;
•
Encaminhar à biblioteca cópia dos trabalhos finais devidamente aprovados;
•
Promover, para a comunidade acadêmica, a divulgação das informações
relativas ao desenvolvimento do TCC.
•
11.3 Da Orientação do TCC:
O professor-orientador das atividades referentes ao TCC, dentro da carga horária
que lhe for atribuída, é responsável pelo atendimento aos alunos quanto à
orientação metodológica para a elaboração do trabalho.
Os Procedimentos são atividades de natureza acadêmica e pressupõe a
alocação de partes do tempo de ensino dos professores à atividade de orientação,
na forma prevista nas normas internas da FAPE, ou seja, por meio de Regulamento
Geral dos Procedimentos de Conclusão de Curso.
Assim se faz necessário reunir-se periodicamente com os seus orientados
para acompanhamento dos trabalhos e a execução dos projetos além de atuar junto
aos alunos com vistas ao atendimento das normas para apresentação do TCC.
11.4 Dos Deveres dos Alunos Concluintes
112
O aluno em face do TCC tem, entre outros, os seguintes deveres específicos:
•
Comparecer às reuniões convocadas pelo NUAPA;
•
Cumprir os prazos estabelecidos;
•
Reunir-se, semanalmente, ou sempre que agendado com o professororientador para analise, discussão e adoção de medidas, se necessárias,
para aprimoramento do trabalho;
•
Elaborar a versão final da TCC para fins de avaliação, de acordo com as
instruções do seu orientador, da Comissão Avaliadora e as orientações
institucionais vigentes para a elaboração do trabalho;
•
Comparecer em dia, hora e local determinado para a apresentação oral da
versão final do trabalho para a qual tenha sido convocado de acordo com o
calendário estabelecido pelo NUAPA.
O não cumprimento dos prazos estabelecidos implicará, por parte do aluno,
na perda do professor-orientador, salvo em casos, cujos motivos devidamente
justificados, permitam a reprogramação dos trabalhos e consequente dilatação dos
prazos anteriormente previstos.
13 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TICS NO PROCESSO
ENSINO-APRENDIZAGEM
Para estimular nos alunos o desenvolvimento das competências advindas das
Tecnologias de Informação e Comunicação - TICs no processo de ensino
aprendizagem o curso a utilização de ferramentas dessa natureza. A estrutura de
Tecnologia da Informação da IES é composta por 03 laboratórios de informática,
com acesso à internet, totalizando 75 computadores funcionais.
A Faculdade de Presidente Epitácio também conta com os seguintes
recursos de informação e comunicação e de acesso ao corpo docente e discente:
• Sistema RM, de gestão acadêmica, financeiro e de biblioteca. O aluno tem
acesso ao Portal do aluno, via web. Nele é possível acompanhar a situação
acadêmica, bem como dos boletos para pagamentos de mensalidades. Neste
portal o aluno também tem acesso à relatórios acadêmicos, tais como histórico
113
parcial, comprovante de atividades complementares e atestado de matrícula.
Neste mesmo sistema há a interface do docente, que tem acesso via portal
do professor, que realiza o controle de frequência, registra matérias lecionadas e
notas
• Os coordenadores terão acesso aos diretórios no servidor da IES,
armazenando com segura suas informações.
• E-mails coorporativos aos coordenadores, possibilitando acesso aos demais
professores e alunos.
•
Mural de avisos no próprio site e no portal do aluno.
14 APOIO AO DISCENTE
•
•
•
•
A política de Atendimento aos Discentes da IES, atendendo às legislações
pertinentes e em conformidade como Projeto Pedagógico do Curso, privilegia ações
que visam democratizar o ensino e estimular a permanência dos alunos.
A IES mantém canais permanentes de comunicação e atendimento aos
alunos.
O coordenador do curso e o diretor da unidade são os canais imediatos.
Os alunos recebem atenção especial da IES, principalmente pelo setor de
Projeto Social, que atende aos alunos com relação aos projetos sociais lançados
pelo Governo Federal e estadual, tais como: Universidade Cidadão, PROUNI, Bolsa
Escola da Família e Novo FIES.
O atendimento ao aluno é realizado de forma individual, de acordo com a
dificuldade do aluno por meios dos departamentos específicos.
A FAPE conta com um programa de Atendimento Psicopedagógico que
acolhe aqueles que possuem alguma dificuldade de ordem psicológica ou
acadêmica, que esteja interferindo no seu processo de aprendizagem, como por
exemplo, dificuldade de adaptação ao curso, dificuldade de relacionamento em sala
e até mesmo situações de ordem pessoal, atende de modo formal e informal as mais
variadas solicitações de auxílio do corpo discente para os encaminhamentos
necessários, seja para uma intervenção pedagógica , ou uma intervenção
114
psicológica que venham a interferir no desenvolvimento acadêmico.
O setor de Projetos Sociais em parceria com a Empresa Junior encaminha o
aluno para estágios remunerados, trabalhos com registro em carteira e resolve
pendências financeiras do aluno na forma a mantê-lo na instituição dando
continuidade aos seus estudos.
A instituição também possui setores de atendimento específicos que facilitam
e oportunizam o desenvolvimento acadêmico tais como:
a- Acesso á biblioteca através da Internet e pesquisa local informatizada
b- Acesso livre a laboratórios de computação com internet
c- Acesso ao boletim de controle de notas e faltas pela internet
d- Praça de Alimentação
e- Mecanismo de nivelamento para inclusão digital, formação pessoal e
conhecimentos básicos
f- Cursos de Extensão para atendimento das dificuldades dos alunos
g- Organização de congresso e semanas de prática acadêmicas
h- Exposição Interna e Externa da produção prática realizada pelo aluno
i- Inserção em eventos culturais promovidos por outras instituições
E com esses procedimentos temos especificados a seguir.
14.1 Apoio Pedagógico
•
•
A Direção e a Coordenação da Faculdade de Presidente Epitácio são os
órgãos responsáveis pelo apoio pedagógico ao discente, por meio de:
•
Atendimento individual e coletivo, nos horários disponíveis, com o objetivo
de orientá-los no processo de aprendizagem.
•
Reunião com os representantes de sala a fim de discutir e solucionar os
problemas que porventura existirem deliberar sobre suas questões
acadêmicas e pedagógicas.
115
•
Visitas às salas de aula para discussão sobre o andamento do curso,
comunicações importantes dentre outras.
•
Divulgação de eventos culturais e pedagógicos relacionados à área de
interesse do curso.
14.2 Apoio à participação em Eventos
A Faculdade de Presidente Epitácio assume como política institucional
apoiar os alunos para que participem de eventos que possam contribuir para a
atualização e aperfeiçoamento de sua formação.
Este apoio é realizado de
divulgação e na forma de facilitador de transporte aos alunos para eventos, visitas,
publicação de artigos científicos, elaboração de jornais e murais didáticopedagógicos, congressos, seminários, encontros e outras atividades voltadas para a
formação adequada e atual dos discentes.
14.3 Apoio Psicopedagógico
É política da Faculdade de Presidente Epitácio garante, na medida de suas
possibilidades e necessidades dos interessados, apoio psicopedagógico aos seus
alunos, a partir do trabalho dos docentes dos cursos nas áreas envolvidas, por meio
da contratação de um profissional devidamente qualificado.
Dessa forma, o aluno da Faculdade será atendido em suas necessidades e
dificuldades referentes a sua vida escolar e à sua aprendizagem, com horário
agendado.
Para os discentes que necessitam de atendimento psicopedagógico, a
diretoria e ou coordenação de curso encaminha para o apoio psicopedagógico.
14.4 Mecanismo de Nivelamento
Considerando
as
dificuldades
apresentadas
pelos
alunos,
oriundos
principalmente de escolas públicas e cursos supletivos que chegam aos seus
116
diferentes cursos, com defasagens significativas em componentes básicos no
processo de aprendizagem nos diferentes cursos oferecidos, especialmente Língua
Portuguesa, a Faculdade oferece aos seus alunos um processo de ensinoaprendizado realizado a partir de metodologias diferenciadas que os auxiliem a
vencer suas dificuldades básicas e desenvolver um bom curso.
14.5 Monitoria
O Programa de Monitoria tem por objetivo promover o desenvolvimento dos
alunos por meio de diversas atividades relacionadas ao processo ensinoaprendizagem, tais como o atendimento aos colegas, esclarecendo dúvidas,
orientando a realização de exercícios, acompanhando experiências nas aulas
práticas, auxiliando em trabalhos de grupo, etc.
A monitoria é exercida por Monitor Voluntário e o mesmo tem a certificação
com validade na formação profissional.
Para concorrer à vaga na Monitoria, é necessário submeter-se a processo de
seleção.
Além dos objetivos acima preconizados, a Monitoria no Curso de Letras será
considerada como Atividade Complementar aos sábados.
15 OUTROS ITENS DO PROJETO PEDAGÓGICO
Nesta seção, serão apresentados outros quesitos que compõem e
fundamentam o projeto pedagógico do curso em questão. Entre estes quesitos
encontram-se: a avaliação institucional, metodologia do ensino, atividades
complementares, estágio supervisionado, trabalho de conclusão de curso e critérios
de avaliação.
A avaliação de uma instituição começa pela percepção de que todo o
processo advém de um acordo consensual entre os atores envolvidos: gestores,
professores, funcionários, e alunos, estabelecendo-se uma cultura de avaliação,
sendo esta um processo de melhoria de qualidade que depende de uma política
coordenada e sistêmica, engajada e democrática, com planejamento e o
117
estabelecimento de metas e prioridades.
Nesta perspectiva a FAPE desenvolve a avaliação institucional alinhada aos
princípios fundamentais do Sistema nacional de Avaliação da Educação Superior
(SINAES), conforme disposto nos documentos publicados pela CONAES, sem
deixar de contemplar as suas particularidades.
Dessa forma a autoavaliação institucional é ferramenta utilizada para
acompanhamento da realização das metas estabelecidas neste PPC.
15.1 Plano de Avaliação Institucional
A Faculdade de Presidente Epitácio possui um Plano de Avaliação
Institucional que prevê princípios, procedimentos e critérios das dimensões
relevantes do processo de ensino-aprendizagem, do processo de gestão, da
avaliação de desempenho de funcionários e docentes sob a ótica de um processo
de avaliação interna que contará com a participação de toda a comunidade
acadêmica.
O Planejamento e o Relatório de Auto Avaliação referente ao 1° ciclo: 20052006 tiveram a composição da CPA constituída pela Portaria DG 93/2004 e o
Relatório de Auto Avaliação 2007-2008 teve sua CPA nomeada pela Portaria DG
01/2008,
sendo
constituída
dos
segmentos:
docentes,
discentes,
técnico-
administrativo e representante da comunidade.
Os
desdobramentos
institucionais
advindos
desta
proposta
serão
oportunamente discutidos e aprovados pelos conselhos competentes. De maneira
prática, será feita uma revisão dos conteúdos e procedimentos curriculares do
período anterior, bem como o planejamento para a etapa seguinte.
Logo, na qualidade de processo permanente, a avaliação é utilizada como um
instrumento para identificar problemas, para corrigir as não conformidades e para
introduzir as mudanças que signifiquem uma melhoria imediata da qualidade do
ensino e da instituição.
As reuniões foram realizadas com os membros da CPA nomeados pela
Mantenedora
da
FAPE,
constituída
por
servidores
docentes
e
técnico-
administrativos, onde houve a sensibilização e a discussão sobre os aspectos a
serem abordados no processo. Os discursos foram agrupados de acordo com o
118
tema de análise, sendo que, em alguns casos, durante a discussão, permitiu-se a
introdução de questionamentos propostos pelo mediador, aos elementos do grupo
de enfoque. São participantes os funcionários da faculdade, sendo eles: técnicoadministrativo, docentes, coordenadores de curso e servidores de bem estar, além
de representante do corpo discente.
Os resultados das avaliações externas, tanto os que foram como os que não
foram muito satisfatórios serão discutidos na instituição, na área docente e discente
com o objetivo de refletir, procurar alternativas e corrigir rumos.
As recentes ações realizadas através dessa investigação foi a criação do
Núcleo de Apoio a Produção Acadêmica – NUAPA, com a função de estimular a
totalidade da instituição na busca da qualidade do ensino. Suas ações concentramse no acompanhamento de docentes e discentes no desenvolvimento de todas as
atividades produzidas no âmbito acadêmico, seja de caráter científico, extensão,
expositivo e investigativo. Foram oferecidos cursos de aperfeiçoamento aos
docentes e funcionários, atividades de extensão direcionadas as dificuldades
desenvolvidas pelos alunos em sala de aula.
A cada encontro com docentes ou discentes, são reativadas as informações
do que se pode esperar desse órgão em termo de atuação pedagógica.
A Comissão de Avaliação atualmente é composta pelos seguintes membros:
Coordenadora – Adriana Aparecida Pezzoti Zangarolami
Representante do Discente-Rosângela Bazan Rojas
Representante da Comunidade- Manoel da Silva
Representante Docente-Mario Boscoli Neto
Representante Técnico Administrativo – Sidinéia Rodrigues Martins de
Oliveira
15.1.1 Os resultados do processo das Avaliações de Curso, do ENADE, CPC
deverão possibilitar:
•
O repensar a Instituição como uma entidade sintonizada com o momento atual
e capaz de responder às mudanças da sociedade em que se insere, em
termos sociais, políticos, econômicos e tecnológicos, dentre outros;
119
•
A recomendação de estratégias, objetivos, metas e ações futuras com vistas à
melhoria da qualidade de ensino, iniciação científica, extensão, gestão,
missão, comunicação e políticas institucionais, infraestrutura física e
responsabilidade social;
•
Implementação de ações corretivas que possibilitem o aperfeiçoamento do
desempenho institucional;
•
Firmar valores que conduzam a excelência do ensino e da gestão
universitária, tendo como base os interesses dos docentes, discentes, técnicoadministrativos e sociedade em geral, nas áreas de atuação da Faculdade de
Presidente Epitácio;
•
Indicar diretrizes para a tomada de decisão da gestão universitária, servindo
como subsídios para o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI, o
Projeto Pedagógico Institucional – PPI e os Projetos Pedagógicos dos Cursos.
15.2 Procedimentos de avaliação dos processos de ensino-aprendizagem
O sistema de avaliação do ensino e da aprendizagem desta instituição, com o
intuito de formar um profissional consciente de seu papel diante da sociedade,
responsável e ético, procura integrar os conteúdos de todas as disciplinas que
compõem a matriz curricular do curso e guarda total coerência com a sua
concepção,
possibilitando
ao
aluno
tanto
a
apreensão
de
aspectos
profissionalizantes, quanto humanísticos e comunicacionais.
A avaliação do desempenho acadêmico é feita por cada um dos componentes
curriculares e/ou outras atividades programadas e regulamentadas pela Instituição
de Ensino. O aproveitamento é avaliado por meio do acompanhamento contínuo do
aluno e dos resultados por ele obtidos nas provas e/ou atividades acadêmicas e no
exame final, quando for o caso.
Os instrumentos de avaliação contemplam estudos de casos, trabalhos
escritos e/ou práticos, provas, seminários, trabalhos de campo e em classe,
individuais ou em grupos, pesquisas extraclasses que visam possibilitar ao aluno o
aprendizado esperado.
Compete ao professor da disciplina e/ou coordenador da atividade elaborar os
120
exercícios escolares, sob forma de prova de avaliação e outros trabalhos, bem como
avaliar os resultados. Os exercícios escolares ou provas, para efeito de avaliação
definitiva, serão em número de, pelo menos, dois durante o semestre letivo.
O exame final será realizado ao fim de cada unidade de tempo (semestre
letivo), visando à avaliação do domínio do conjunto de estudos da disciplina e/ou
atividade acadêmica, e consta de prova escrita, ou prática, ou oral. Os exercícios
escolares podem equivaler, a critério do professor, à “prova de avaliação” na
disciplina.
É dado tratamento excepcional para alunos amparados por legislação
específica, segundo as normas estabelecidas pelo regulamento da Instituição.
A cada verificação de aproveitamento é atribuída uma nota expressa em grau
numérico de zero (0) a dez (10), fracionada de cinco (5) em cinco (5) décimos.
Atribui-se nota zero (0) ao aluno que deixar de se submeter à verificação
prevista na data fixada (nos casos em que não haja justificativa considerada
adequada pelo colegiado do Curso), bem como ao que nela se utilizar de meio
fraudulento.
Vedada para exame final, é permitida segunda chamada para qualquer prova
de avaliação, desde que haja motivo justo que comprove a falta à primeira chamada,
cabendo ao Coordenador de Curso o deferimento ou não do pedido, que deverá ser
feito por escrito, dentro de 48 (quarenta e oito) horas úteis após a realização da
primeira chamada, com o devido recolhimento de taxa específica, homologado pela
direção da Faculdade.
As avaliações das disciplinas de estágio Supervisionado, Trabalho de
Conclusão de Curso – TCC e ou Artigo Científico, seguem regulamentos próprios.
A frequência às aulas e demais atividades escolares é obrigatória e permitida
apenas aos alunos matriculados.
Independente dos demais resultados obtidos é considerado reprovado na
disciplina o aluno que não obtiver frequência de, no mínimo 75% das aulas e demais
atividades realizadas.
A verificação e o registro de presença são de responsabilidade do professor e
seu controle, para efeito do acima afirmado da secretaria acadêmica.
O aluno poderá requerer junto á secretaria acadêmica nos prazos fixados no
calendário Escolar a realização de prova substitutiva a fim de concluir uma das
avaliações componentes da média semestral que não tenha sido avaliado.
121
O aproveitamento escolar é avaliado pelo acompanhamento contínuo do
aluno e dos resultados por ele obtido nas provas, trabalhos, exercícios escolares e
outros, e caso se necessário no exame final.
Em qualquer disciplina os alunos que obtiverem média semestral de
aprovação igual ou superior a 7,0 (sete) e frequência igual ou superior a 75%
(setenta e cinco por cento) são considerados aprovados.
15.2.1 A verificação da aprendizagem, assim como a aprovação e a reprovação
estão descritos no Regimento da Faculdade.
Art. 68. A avaliação do desempenho escolar é feito por disciplina, incidindo sobre a
frequência e o aproveitamento escolar, nos termos deste Regimento.
Art. 69. A frequência às aulas e demais atividades escolares é obrigatória e
permitida apenas aos alunos matriculados.
§ 1º - Independente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado na
disciplina o aluno que não obtiver frequência de, no mínimo de 75 % das aulas e
demais atividades realizadas, exceto no ensino a distância.
§ 2º - A verificação e o registro de frequência são de responsabilidade do professor e
seu controle, para efeito do parágrafo anterior, da Secretaria Acadêmica.
§ 3º - O aluno poderá requerer junto à Secretaria Acadêmica, nos prazos fixados no
Calendário Escolar, a realização de prova repositiva, a fim de concluir uma das
avaliações componentes da média semestral que não tenha sido avaliado.
§ 4º - O aluno convocado para integrar o Conselho de Sentença em Tribunal do Júri,
Prestar Serviço Militar obrigatório ou Serviço da Justiça Eleitoral, assim como
portadores de doenças infecto - contagiosas e gestantes têm direito a atendimento
especial na forma da legislação em vigor.
Art. 70 - A aferição do rendimento escolar de cada disciplina é feita através de notas
inteiras de zero a dez, permitindo-se a fração de 5 décimos.
Art. 71. O aproveitamento escolar é avaliado pelo acompanhamento contínuo do
aluno e dos resultados por ele obtidos nas provas, trabalhos, exercícios escolares e
outros e, caso necessário, no exame final.
122
§ 1º - Dentre os trabalhos escolares de aplicação, há pelo menos uma avaliação
escrita em cada disciplina no bimestre.
§ 2º - O professor pode submeter os alunos a diversas formas de avaliação, tais
como: projetos, seminários, pesquisas bibliográficas e de campo, relatórios, cujos
resultados podem culminar com atribuição de uma nota representativa de cada
avaliação bimestral.
§ 3º - Em qualquer disciplina, os alunos que obtiverem média semestral de
aprovação igual ou superior a sete (7,0) e frequência igual ou superior a setenta e
cinco por cento (75%) são considerados aprovados.
§ 4º - É considerado promovido ao semestre ou módulo subsequente, o aluno que
for aprovado em todos componentes curriculares ou que ficar reprovado, no máximo,
em três componentes que compõem a matriz curricular, independente dos
semestres ou módulos nos quais os mesmos estão inseridos.
15.2.2 Do Exame Final
Art. 72. O exame final será aplicado ao aluno que obtiver média semestral inferior a
sete (7,0), e não inferior a três (3,0).
§ 1º - O resultado final não poderá ser inferior a cinco (5,0), correspondendo ao
cálculo aritmético entre a média semestral e a nota do exame final.
§ 2º - O aluno que obtiver média semestral menor que 3,0 (três) ou média final
menor que 5,0 (cinco) será reprovado.
16 INTEGRAÇÃO COM REDES PUBLICAS DE ENSINO
A Faculdade de Presidente Epitácio em parceria com o Governo do estado
de São Paulo por meio da Secretaria da Educação desde julho de 2003 vem
contribuindo para a inserção de jovens no ensino superior, dentro do Programa
Escola da Família.
Por força desse programa, todos os finais de semana as escolas da Rede
Estadual de Ensino, abrem suas portas às comunidades e com o trabalho voluntário
123
dos estudantes oferecem atividades voltadas às áreas culturais, educacionais, de
saúde e de qualificação para o trabalho, transformando-as em centro de
convivência.
Em contrapartida o aluno participante estuda com bolsa de 100% sendo 50%
custeada pela faculdade e 50% pelo Governo do Estado.
O programa é reconhecido pela UNESCO e Instituto Airton Sena e pela OEA
como um dos maiores projetos de inclusão social do mundo.
Os acadêmicos são encaminhados através de oficio as unidades Públicas de
Ensino, acompanhados e orientados pelo coordenador do curso.
Por meio de documentos comprobatórios das necessidades de efetivação do
estágio Obrigatório dos cursos de Licenciatura, recebemos a deliberação da
secretaria de estado da Educação, mais especificamente, da Secretaria de Ensino
da Região de Santo Anastácio para o cumprimento das devidas horas
A referida prática docente embasada nas normas conforme publicação do
diário oficial do dia 15 de março de 2012 contendo a deliberação CEE nº 111/2012, a
qual registra a necessidade de apresentação documental em que contém
informações dos: concedentes, proponentes e estagiários.
Dessa forma, os documentos foram apresentados na diretoria de ensino a fim
de que cumprisse o efetivo estágio Supervisionado.
Por conseguinte, como histórico da resposta “A Diretora Geral da FAPE –
Faculdade de Presidente Epitácio, protocolou junto a D.E. a solicitação da
autorização para que alunos possam cumprir estágio supervisionado obrigatório nas
escolas que especifica, juntando para tanto cópias dos termos de compromisso
assinados pelo proponente pela direção da escola concedente e pelo aluno proposto
estagiário.
O parecer do Dirigente Regional de Ensino Substituto, João Costa Alvim
protocolado com o nº 3218/0074/2012- DRESAT foi nos seguintes moldes:
“Considerando a regularidade da proposta, nos termos do que dispõe a Lei nº
11.788 de 25/09/2008, autorizamos a realização do estágio proposto nas escolas de
nossa jurisdição, ou seja, as escolas estaduais e particulares”.
124
17 CORPO DOCENTE
17.1 Atuação do Núcleo Docente Estruturante - NDE
A Faculdade constituiu o NDE com base na Resolução nº. 01, de 17/06/2010,
da Comissão Nacional de Avaliação - CONAES, que normatiza o referido núcleo,
cujo grupo de docentes tem suas atribuições acadêmicas de acompanhamento
atuante no processo de concepção, consolidação e contínua atualização do Projeto
Pedagógico do Curso, com as seguintes atribuições:
a) Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;
b) Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes
atividades de ensino constantes do currículo;
c) Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e
extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de
trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do
curso;
d) Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os
cursos de graduação.
17.1.1 Composição do Núcleo Docente Estruturante – NDE
Professor(a)
Titulação
Lucilene Favareto Torquato Feba
Mestre
Jaison Luis Crestani
Doutor
Herlon Xavier Silva
Especialista
Aless andr a
Geisa Orlandini Cabeceira
Mestre
Rosangela Regina M. Capelasso
Mestre
A composição do NDE atende a Resolução CONAES n º. 1, de 17/06/2010, e
está composto por 05 docentes, sendo que 100% deles possuem formação em pós
graduação lato sensu, e stricto sensu 80%, atuando em regime de trabalho parcial e
em regime integral.
125
17.2 Atuação do Coordenador
O coordenador do Curso de Licenciatura em Letras é exercida por um
professor, designado pela Diretoria Geral e atendidas as normas específicas.
Tem por atribuição reunir o Colegiado do Curso e NDE (Núcleo Docente
estruturante), planejar e deliberar ações para o bom andamento do ensino e
aprendizagem, sendo que na FAPE o coordenador atua conjuntamente para o
desenvolvimento do curso.
As atribuições do Coordenador de Curso são definidas no Regimento Geral da
instituição, conforme segue:
I - Convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso;
II - Representar a Coordenadoria de Curso perante as autoridades e órgãos da
Faculdade;
III -Elaborar o horário escolar do curso e fornecer à Diretoria os subsídios para a
organização do calendário acadêmico;
IV -Orientar, coordenar e supervisionar as atividades do curso;
V -Fiscalizar a observância do regime escolar e o cumprimento dos programas e
planos de ensino, bem como a execução dos demais projetos da Coordenadoria;
VI -Acompanhar e autorizar estágios curriculares e extracurriculares no âmbito de
seu curso;
VII -Homologar aproveitamento de estudos e propostas de adaptações de curso;
VIII- Decidir sobre matrículas, trancamentos de matrículas, transferências,
aproveitamento de estudos, adaptações e dependências de disciplinas e atividades;
IX- Exercer o poder disciplinar no âmbito do curso;
X -Executar e fazer cumprir as decisões do Colegiado de Curso e as normas dos
demais órgãos da Faculdade;
XI- Sugerir alterações curriculares e medidas que visem ao aperfeiçoamento das
atividades do curso;
XII-Emitir pareceres nos processos que lhe forem submetidos;
XIII -Exercer as demais atribuições previstas neste Regimento e aquelas que lhe
forem atribuídas pelo Diretor Geral e demais órgãos da Faculdade.
Dentre suas atividades dá suporte às necessidades do corpo discente,
126
convocando e coordenando ações específicas para estes fins, bem como efetua
reuniões de colegiado, e com o corpo discente para a identificação de possíveis
problemas e do bom andamento do curso. Também leciona disciplinas no próprio
curso. Essa vivência como docente lhe traz subsídios para uma gestão mais
profissionalizada, pautada na prática diária com alunos e com docentes.
O responsável pela gestão do curso deve estar apto a liderar, como presidente do
colegiado, com a participação de todos os membros da comunidade acadêmica do curso
(alunos, professores e pessoal não-docente), a construção do projeto pedagógico do curso,
especialmente, a definição da missão, dos objetivos, do perfil profissional desejado e o
estabelecimento de políticas, diretrizes, ações e metas da sua unidade.
Deve, ainda, cumprir três requisitos básicos para o êxito:
 Ser proativo;
 Ser criativo;
 Ser obsessivo pela qualidade.
Deverá, ainda, o Coordenador do Curso, apresentar as competências e habilidades
básicas conforme destacado a seguir.
Competência para:
 Liderar pessoas e trabalhar em equipe;
 Planejar e empreender, com visão de futuro, o seu negócio – o Curso como
unidade acadêmico-administrativa;
 Gerir o Curso com visão estratégica do negócio e das pessoas que compõem
a sua clientela – alunos, professores, pessoal técnico administrativo,
diretamente subordinados a sua unidade, demais membros da comunidade
acadêmica e a comunidade social; e
 Acompanhar e avaliar o desempenho do Curso e das pessoas nele
envolvidas, diretamente ou indiretamente.
Habilidade para:
 Entender e tratar o Curso como uma unidade de negócio, que tem clientes –
internos e externos – e deve apresentar resultados positivos, para obter êxito
e, no mínimo, sobreviver;
 Analisar fatos para identificar oportunidades e riscos no ambiente (interno e
externo) e os pontos fortes e fracos do Curso, com vistas à concorrência e à
formulação e implementação de políticas, estratégias, ações e metas;
 Relacionar- se com as pessoas, utilizando todo o potencial dos valores
127
humanos sob sua coordenação para o desenvolvimento harmonioso, eficiente
e eficaz do Curso;
 Relacionar- se com instituições, interna e externamente, articulando parcerias
e apoios financeiro, institucional, promocional etc. que possibilitem a melhoria
de desempenho do Curso e do seu próprio desempenho;
 Utilizar as tecnologias da informação como instrumentos de apoio aos
processos de planejamento, avaliação e gestão acadêmico administrativo;
 Acompanhar, analisar, interpretar e aplicar a legislação e normas do ensino
superior;
 Acompanhar, analisar e avaliar o projeto pedagógico do Curso, promovendo
eventos destinados a sua atualização e reformulação;
 Comunicar- se adequada e corretamente com as comunidades acadêmica e
social;
 Analisar, interpretar e aplicar indicadores e padrões educacionais que
assegurem a qualidade da oferta dos serviços e do processo de
aprendizagem;
 Negociar e tomar decisões levando em consideração todos os aspectos do
Curso e a importância do mesmo para as pessoas nele envolvidas e para a
Faculdade de Presidente Epitácio (FAPE).
O Coordenador de Curso, como gestor de processos acadêmico-administrativos,
deve possuir capacidades e habilidades para o desenvolvimento de sua unidade, a partir
das atribuições definidas no Estatuto da Faculdade de Presidente Epitácio (FAPE) e nos
indicadores e padrões de qualidade fixados pelo MEC. Deve, porém, administrar sua
unidade de negócio com visão estratégica, explorando as condições favoráveis, com o fim
de alcançar objetivos específicos, a partir do planejamento institucional e do Curso.
São identificadas as seguintes atribuições para a administração geral do Curso:
 Planejar
e
gerir
estrategicamente
todas
as
atividades
do
Curso,
representando- o junto aos demais órgãos acadêmico- administrativos da
instituição, aos cursos congêneres e às organizações educacionais, culturais
e científicas de sua área de interesse;
 Exercer a liderança, contribuir para a motivação das pessoas, objetivando o
exercício de suas funções e o desenvolvimento individual, e para a inovação
permanente das ações do Curso, estimulando ideias e iniciativas dos valores
humanos sob sua coordenação;
 Participar
da
elaboração
do
projeto
institucional-
pedagógico,
do
planejamento estratégico da instituição, assim como do programa de
128
avaliação institucional;
 Assessorar o seu superior imediato nos assuntos da competência do Curso,
mantendo- o informado sobre ocorrências que possam influir, positiva ou
negativamente, no desempenho institucional; e. promover, periodicamente, a
avaliação das atividades e programas do Curso, assim como dos alunos e do
pessoal docente e não-docente nele lotado;
 Propor ou encaminhar proposta, na forma estatutária ou regimental, para a
criação de cursos de extensão, sequenciais, de tecnologia ou de pósgraduação e o desenvolvimento de projetos de pesquisa, de iniciação
científica e de extensão ou eventos extracurriculares, culturais, artísticos ou
desportivos;
 Exercer o poder disciplinar, na forma do Estatuto e do Regimento Geral;
 Sugerir medidas que visem ao aperfeiçoamento e à melhoria da qualidade
dos serviços do Curso e da Faculdade Presidente Epitácio (FAPE);
 Responsabilizar-se pela qualidade dos serviços do Curso, contribuindo para a
melhoria contínua dos mesmos;
 Promover reuniões semanais (no máximo, quinzenais) com os seus principais
colaboradores (coordenadores de estágio, de iniciação científica, de
monografias ou projetos experimentais, de extensão, de pós-graduação, de
cursos sequenciais, secretário etc.), a fim de manter-se atualizado, em
relação às atividades sob sua supervisão, e de manter a equipe unida e
coesa em torno da missão e dos objetivos do Curso;
 Manter permanente articulação com os dirigentes de órgãos e serviços da
instituição, encarregados da conservação, manutenção e melhoria das
instalações, mobiliário, equipamentos e aparelhos, destinados ao suporte das
atividades de ensino, pesquisa e extensão;
 Fixar as normas internas de funcionamento do Curso;
 Elaborar relatório semestral das atividades do Curso;
 Participar dos principais eventos, nacionais e internacionais, de interesse do
Curso e das profissões dele decorrentes;
 Reservar horários, diários ou semanais, para atendimento a alunos,
professores, empresários, demais pessoas da comunidade; a organização de
seu tempo é importante para a eficiência e eficácia de seu desempenho;
 Definir metas semestrais ou anuais, a partir das reuniões/decisões do
colegiado
e
dos
objetivos
do
Curso,
subordinadas
ao
Plano
de
Desenvolvimento Institucional; acompanhar sua execução e avaliá-las;
oferecer à comunidade do Curso informações sobre a superação (parcial ou
129
total) ou não cumprimento das metas; propor alterações;
 Criar clima organizacional, no âmbito do Curso, favorável à aceitação e
produção de mudanças, inovações e à criatividade; um bom ambiente de
trabalho é indispensável ao êxito de qualquer projeto ou empreendimento;
 Utilizar, sempre que possível, o correio eletrônico (e-mail) para as
comunicações internas e externas; é um meio rápido e eficiente de
transmissão de dados, mensagens e informações, sem necessidade de
burocracia;
 Integrar-se
no
processo
de
avaliação
institucional
e
promover,
periodicamente, o processo de auto avaliação do curso, tendo presente os
indicadores e padrões de qualidade fixados pelo MEC e os estabelecidos pelo
próprio Curso, por intermédio do colegiado;
 Atuar ativamente para a melhoria da adimplência dos alunos. Como gestor
das atividades acadêmico- científicas do Curso, o Coordenador exercerá
múltiplas funções, desde a recepção de alunos, no início das atividades
acadêmicas, até a diplomação, passando por etapas em que envolvem
questões relativas ao ensino, à pesquisa e à extensão.
17.2.1 Experiência profissional, no magistério e em gestão acadêmica do
coordenador:
Mestre: Lucilene Favareto Torquato Feba
Graduação: Letras - Ano de Conclusão: 2002
Especialização: Pós Graduação “Lato Sensu” em Linguística - Ano de
Conclusão: 2012
Aprofundamento em gestão de ensino –Ano de Conclusão
Strictu Sensu – Linguística – Ano de Conclusão - 2009
Experiência em Educação Básica – Atuando desde 2000
Experiência em Ensino Superior - Atuando desde 2002
O Coordenador do Curso de Letras, Profª.Lucilene Favoreto Torquato Feba,
Mestre conta com quatorze (14) anos de experiência no magistério básico, doze
(12) anos de experiência no magistério superior e quatro (04) anos de experiência
em gestão acadêmica. A Coordenadora do Curso Licenciatura em Letras possui
130
os seguintes títulos: (i) Graduação Licenciatura em Letras - Licenciatura Plena (ii)
Pós - Graduação - Especialização “Lato Sensu” em Linguística, Lato Sensu em
Gestão Pedagógica e Strictu Sensu em Linguística
17.2.2 Regime de Trabalho do Coordenador
O coordenador do curso de Licenciatura em Letras cumpre jornada integral de
trabalho, sendo 20 horas em sala de aula e 20 horas dedicadas à coordenação do
curso.
17.2.3 Sistemas de Acompanhamento e Orientação Pedagógica
Cabe ao coordenador de curso orientar alunos e professores quanto às
peculiaridades do curso, o sistema de avaliação e promoção, a execução dos programas de
ensino, calendário escolar de aulas, provas e outras atividades.
A Faculdade oferece ao educando, por meio de programas específicos, serviços na
área psicopedagógico e para orientação ao trabalho (ao primeiro emprego, para entrevista,
para apresentação de projetos, para organizar seu próprio empreendimento).
Coloca ainda, à disposição de alunos e professores órgãos auxiliares da
administração acadêmica como: Biblioteca, Setor de Recursos Audiovisuais, Laboratórios,
etc.
A Faculdade mantém, ainda, sistema de acompanhamento ao alunado, pelo qual
procura-se auxiliar o estudante a vencer as dificuldades encontradas no processo de
aprendizagem e de sua adaptação ao curso e às atividades de ensino, pesquisa e extensão.
O desempenho do educando também é acompanhado, possibilitando alternativas
que favoreçam uma aprendizagem adequada. Os alunos calouros, por exemplo, recebem
orientação acadêmica, meios para sua adaptação ao novo ambiente e para utilizar, de modo
adequado, os serviços que lhe são oferecidos pela Faculdade.
O Serviço de Assistência ao Estudante (Projetos Sociais) é o órgão responsável
pelas ações de assistência e orientação aos alunos, procurando solucionar e encaminhar os
problemas surgidos, tanto no desempenho acadêmico quanto em assuntos que tenham
reflexo nesse desempenho, particularmente, aqueles de ordem financeira e psicológica.
17.3 Corpo Docente do Curso
131
O corpo docente da Faculdade de Presidente Epitácio, especificamente os
do curso de Letras, pretende atender as exigências da legislação educacional nos
aspectos legais requeridos.
Sabendo que as estratégias pedagógicas só terão valor se os docentes
participarem
como
agentes
de
transformação
e
estiverem
integrados
ao
desenvolvimento do currículo, permitindo a interdisciplinaridade através do diálogo
permanente.
Os docentes precisam desenvolver um papel de instigadores no processo de
aprendizagem do aluno, contribuindo para o desenvolvimento da consciência crítica
do mesmo, buscando orientar e aprimorar as habilidades que o futuro profissional de
Língua Portuguesa e Língua Inglesa e Literatura.
17.3.1 Titulação do Corpo Docente
O corpo docente do curso de Licenciatura de Letras com Habilitação em
Português/Inglês da Faculdade de Presidente Epitácio é composto atualmente por
10 (dez) docentes sendo 2 4 mestres – 40% 4- Especialistas – 40%.
17.3.2 Perfil esperado do Docente
Os professores do curso devem estar permanentemente preocupados com a
aprendizagem como processo qualitativo e interdisciplinar, dando prioridade à auto
imagem dos alunos como geradora de melhor desempenho. Devem estar voltados
para o desenvolvimento tanto no próprio corpo docente, quanto no discente, das
características humanas requeridas pela atual sociedade em termos de espírito
empreendedor, visão estratégica e generalista, compreensão holística da realidade e
adaptabilidade aos cenários de mudança.
O corpo docente do curso deve estar imbuído da necessidade de
aperfeiçoamento constante e contínuo de sua qualificação, competência técnica,
cultural
e
pedagógica,
atitudes
responsáveis
e
éticas,
demonstrando
comprometimento com o futuro do país e da instituição, capacidade para trabalho
coletivo, interdisciplinar e organizado, além de possibilitar aumento gradativo de sua
carga horária de trabalho na instituição.
A sua comprovada experiência na área do curso e suas habilitações são
fundamentais ao bom êxito das atividades.
132
Para desempenhar com qualidade suas funções, os docentes devem;
•
construir conhecimentos, competências, habilidades e atitudes previstos para
atuação na educação superior;
•
estar consciente de que sua formação deve contemplar os diferentes âmbitos
do conhecimento profissional de sua área de atuação;
•
entender que a seleção dos conteúdos do curso deve orientar-se pelas
diretrizes e orientações previstas neste Projeto Pedagógico e ir além do
ensino no strictu sensu, buscando identificar as necessidades dos alunos
para que se garanta os conteúdos necessários às diferentes etapas da
aprendizagem do Curso de Letras;
•
saber tratar os conteúdos ministrados no curso, de modo articulado com
outros conteúdos e estratégias pedagógicas;
•
entender que a avaliação é processo que deve orientar o trabalho do
professor, a autonomia dos alunos em relação ao seu processo de
aprendizagem e a qualificação de profissionais preparados para iniciar a
carreira docente.
17.3.3 Atividades Docentes
A ocupação da carga horária docente deverá ser distribuída nas seguintes
atividades, inerentes ao cargo de Professor:
•
Em atividades de ensino;
•
Em atividades de pesquisa e de extensão;
•
Em atividades de capacitação;
•
Em atividades de administração e de representação.
A prioridade máxima de distribuição da carga horária deve ser dada ao
ensino, considerando que o processo ensino-aprendizagem constitui a atividade fim
da instituição. As aulas devem ser distribuídas de acordo com as necessidades de
cada curso, priorizando o atendimento para o processo ensino-aprendizagem,
preponderando os aspectos educativo e coletivo sobre os aspectos administrativo e
individual.
133
A destinação de carga horária para atendimento extraclasse aos alunos será
efetuada de acordo com critérios estabelecidos para cada Curso, devidamente
aprovados nos colegiados competentes, com aprovação da mantenedora.
17.3.4 Plano de Cargos, Salários e Carreira dos Docentes
A Faculdade de Presidente Epitácio e sua Mantenedora adotam uma
política de recursos humanos que valoriza os seus quadros profissionais – docentes
e não docentes, visto que consideram que os educadores necessitam de ambiente
democrático para o desenvolvimento de sua complexa tarefa na produção e
transmissão do saber e na formação integral do educando.
Assim, a instituição tem, como princípios fundamentais, em sua política de
recursos humanos:
•
O desenvolvimento de relações harmônicas entre os integrantes de sua
comunidade acadêmica;
•
O estímulo à criatividade e à participação de docentes e não-docentes em
todas as atividades da instituição, formais e informais;
•
O incentivo e o apoio à produção científica dos professores e às iniciativas
individuais ou de setores administrativos ou acadêmicos para a
capacitação docente e/ou técnico-profissional;
•
O aprimoramento das condições de trabalho, com a preocupação
constante da atualização dos padrões salariais de sua comunidade
trabalhadora;
•
A busca permanente de elevados padrões éticos no desempenho
profissional de docentes e não- docentes.
E
ncontra-se na Instituição, à disposição, o “PLANO DE CARREIRA DO CORPO
DOCENTE E DO TÉCNICO ADMINISTRATIVO”.
17.3.5 Programa Institucional de Educação Continuada
A Instituição visa um Programa Institucional de Educação Continuada, de
caráter permanente, com recursos próprios, com o objetivo de proporcionar
134
possibilidades de reciclagem, aperfeiçoamento e capacitação profissional dos
docentes e técnicos administrativos, visando aprimoramento dos seus recursos
humanos, para a consequente melhoria das suas atividades.
As regras e as normas de funcionamento encontram-se editadas em Portaria
específica para este fim, à disposição, na Instituição.
18 SALA DOS PROFESSORES
A faculdade possui espaço adequado no Bloco III destinada a Sala dos
Professores medindo 66m², com mesas para reuniões e cadeiras diversas, sofás,
quadros de avisos, armários para a guarda de material, escaninho de documentos,
geladeira, computadores ligados à internet para pesquisa e digitação de notas,
facilitando a flexibilização e comodidade dos mesmos no ambiente de trabalho.
Atendem aos requisitos de disponibilidade de equipamentos em função do
número de professores, dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação,
acessibilidade, conservação e comodidade.
19 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DO CURSO
A partir do Parecer nº 4/2010, convencionou-se chamar de Colegiado de
Curso, um órgão que se ocupa das questões do curso, inclusive quanto ao projeto
pedagógico do curso (PPC), coordenado pelo Coordenador do Curso e pelo NDE.
O Colegiado de Curso está previsto no Regimento da Faculdade, e é onde
são discutidos os objetivos e metas acadêmicas, projetos e atividades de ensino que
deverão ser desenvolvidas ao longo do período letivo.
O Colegiado de Curso tende a ter um papel administrativo resolvendo
questões que vão desde apoio as necessidades de professores para atenderem
disciplinas até a simples auxílio aos alunos sobre procedimentos administrativos
passando acompanhamento do processo de matrícula.
No Colegiado, o Coordenador do curso juntamente com todos os professores
do curso, exercem as seguintes funções:
135
• Supervisionam a implantação das ementas e planos de curso das
disciplinas, bem como as convenientes reformulações, quando necessárias, que
são nesse caso, encaminhadas ao NDE, para recomendação ao CONSUP, e
quando deliberadas, são colocadas em prática por meio do exercício deste
Colegiado.
• Definem as competências e aptidões consideradas como pré-requisitos
ao aproveitamento do curso, e provêm situações para o seu desenvolvimento.
• Promovem estudos sobre egressos do curso no mercado de trabalho local
e regional, com vistas à permanente atualização curricular e dos conteúdos
programáticos;
• Decidem sobre pedidos de reconsideração de resultados da avaliação de
trabalho acadêmico e de promoção de alunos;
• Reanalisam e decidem sobre casos de adaptações, aproveitamento de
estudos,
trancamento
dispensa de disciplinas, transferência de qualquer natureza,
e
cancelamento
de
matrícula,
mediante
requerimento
do
interessado, instruído das informações dos setores competentes;
• Designam banca examinadora especial para verificação, por meio de
provas e outros instrumentos de avaliação específicos, de alunos com
extraordinário aproveitamento no estudo, com objetivo de abreviação de duração
de seus cursos;
• Avaliam e documentam, dentro das normas traçadas pelos órgãos
superiores, o desempenho do curso.
• O Colegiado se reúne em sessão ordinária, no mínimo duas vezes a cada
semestre letivo e, em sessão extraordinária, sempre que for convocado pelo
Coordenador do Curso.
20 INFRAESTRUTURA
Os prédios localizados na Rua Pernambuco, 17-05, centro do município de
Presidente Epitácio, de propriedade da Mantenedora, foram construídos e
136
adequados especificamente para atender a todas as necessidades dos cursos
autorizados. A infraestrutura física da FAPE contempla, além dos espaços
tradicionais, como salas de aula, ambientes administrativos e laboratórios, três
outras instalações que a diferencia da maioria das instituições, especialmente das
IES privadas, como o Restaurante Universitário, o Centro Esportivo e a Residência
de Professores.
BLOCO I – Cursos: Pedagogia, Letras, Anfiteatro e Apoio.
Descrição e Utilização
Quantidade
Área (m²)
Sala de aula (42,00 m² cada)
11
462
Sala de aula (84,00 m² cada)
02
168
Sala de aula (63,00 m² cada)
01
63
Brinquedoteca
01
66
Secretaria
01
21
Sala de Coordenador e Diretor (10,50 m²
02
21
Sala de Professores
01
21
Sanitários (11,25 m² cada)
04
45
Pátio Coberto
01
168
Hall e Circulação
-
336
Total do Bloco I (Área Construída)
-
1.326
Quantidade
Área (m²)
Restaurante Universitário, Salão Nobre
01
486
Cozinha
01
90
Sanitário (16 m² cada)
02
32
-
608
cada)
BLOCO II – Restaurante Universitário
Descrição e Utilização
Total do Bloco II (Área Construída)
BLOCO III – Laboratórios de Informática, Tesouraria, Secretaria Acadêmica,
Videoteca, Brinquedoteca, Sala de Atendimento, Coordenações, Sala de
137
Cópias, Empresa FAPE Jr, Direção Geral, Sala de Professores.
Descrição e Utilização
Quantidade
Área (m²)
Sala de Coordenação
01
66
Tesouraria
01
66
Secretaria Acadêmica
01
66
Sala do Provedor de Internet
01
21
Videoteca
01
66
Sala de atendimento
01
66
Sala de cópias
01
33
Empresa FAPE Jr
01
33
Direção Geral
01
66
Sala de professores
01
66
Pátio Coberto
01
152
-
160
Coordenação de Projetos Sociais
01
16,5
Telefonista
01
16,5
Laboratório de Informática (66,00 m²)
02
132
Sanitário (32,00 m² cada)
02
64
-
1.432
Hall e Circulação
Total do Bloco III (Área Construída)
BLOCO IV – Cursos: Administração, Ciências Contábeis e Sistemas de
Informação, Turismo
Descrição e Utilização
Quantidade
Área (m²)
Sala de Aula (66,00 m² cada)
16
1.056
Pátio Coberto
01
152
-
160
02
64
-
1.432
Hall e Circulação
Sanitário (32,00 m² cada)
Total do Bloco IV
BLOCO V – Curso: Direito e Núcleo de Prática Jurídica, Biblioteca
Descrição e Utilização
Quantidade
Área (m²)
138
Sala de Aula (66,00 m² cada)
07
462
Pátio Coberto
01
152
Biblioteca
01
132
Sala de Estudos Individuais
01
21
-
160
Núcleo de Prática Jurídica
01
592
Sanitários (32,00 m² cada)
02
64
-
1.432
Hall e Circulação
Total do Bloco V
BLOCO VI – Em construção para acolher os novos cursos protocolados no
MEC, Construídas e acabadas 7 salas
Artes Visuais
Descrição e Utilização
Quantidade
Área (m²)
Sala de Aula (66,00 m² cada)
05
330
Laboratório de Fotografia
01
66,00
Laboratório de Prática
01
66,00
-
50,00
02
64
-
576
Hall e Circulação
Sanitário (32,00 m² cada)
Total do Bloco VI
BLOCO VII – Centro Esportivo
Descrição e Utilização
Quantidade
Área (m²)
Vestiário (48,00 m² cada)
02
96,00
Sala de Coordenação (20,00 m² cada)
02
40,00
Lanchonete
01
120,00
Piscinas (588,00 m² cada)
03
1.764,00
Quadra Poliesportiva
01
405,00
Quadra de Tênis (648,00 m² cada)
02
1.296,00
Campo de Futebol Suiço (3.200 m² cada)
02
6.400,00
-
10.121
Total do Centro Esportivo
139
BLOCO VIII – Residência dos Professores
Descrição
Quantidade
M²
Suítes
2
24,0
Quartos
4
36,0
Toalete Social
1
11,0
Hall/Sala
1
12,0
Total
7
83,0
Recursos áudio visuais.
Equipamentos
Quantidade
Televisores (29”)
03
Televisores (33”)
01
Vídeo Cassete
04
Retroprojetores
04
Projetor Multimídia
05
Equipamentos de Som
03
DVD
03
Laboratórios de Informática
03
Para os professores Tempo Integral a Faculdade disponibiliza sala equipada
com mesas, cadeiras, computadores conectados à rede de Internet, mesa para
reunião com cadeiras e armários para arquivamento de documentos.
Atendendo aos requisitos de disponibilidade de equipamento em função do
número de docentes, dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação,
acessibilidade, conservação e comodidade.
Sala de reuniões para realização dos trabalhos do NDE com os docentes
equipadas com mesa, cadeiras, rede de internet mesa para reunião com cadeiras e
locais para armazenamento de documentos.
Espaços de trabalho para a coordenação do curso e serviços acadêmicos.
20.1 Biblioteca
20.1.1 Organização do Acervo
140
A Biblioteca atende aos cursos de Administração, Artes Visuais, Ciências
Contábeis, Direito, Letras, Pedagogia e Tecnólogo em sistema para Internet. A
Biblioteca possui um acervo diversificado, o que possibilita ainda atender também a
população da cidade e região.
Conta atualmente com um acervo de 3.660 volumes de livros, 900 entre
monografias, teses e dissertações, aproximadamente 379 títulos de periódicos
nacionais e internacionais que podem ser acessados no site da Instituição no link
Biblioteca.
Os livros são classificados de acordo com a Classificação Decimal de Dewey
– SCDD21 e a Tabela “PHA” e disponibilizados para pesquisa e circulação no Banco
de Dados interno. Obedecendo a proporção de quantidade de livros que deve ser
em número suficiente para a quantidade de alunos matriculados no curso e para a
proposta pedagógica, consideramos o número de alunos matriculados por termo, o
que significa que a quantidade de livros atende de forma satisfatória ás exigências,
na proporção de 01 (um) exemplar para até 10 (dez) alunos.
20.1.2 Espaço Físico
A Biblioteca “Liliana Gonzaga” conta com uma área total de 272m², assim
distribuída:
•
Acervo: 128 m²
•
Processamento Técnico: 16 m²
•
Salão de Estudos: 112 m²
20.1.3 Acervo por Área do Conhecimento
A área utilizada para o acervo contém estantes divididas em 05 (cinco)
corredores centrais com o acervo geral e 01 (um) corredor de parede onde são
acomodados as revistas e periódicos específicos. Para a realização do
processamento técnico a biblioteca dispõe de 4 (quatro) computadores e as
respectivas mesas de escritório para a acomodação dos materiais bibliográficos,
contando também com uma mesa de reunião para a preparação dos livros. Existe
também neste espaço, uma área para realização da circulação de documentos
141
(Balcão de Empréstimos) onde se encontram 2 (dois) computadores para a
circulação dos materiais. Na parte de estudo destinado aos alunos encontram-se 11
(onze) mesas redondas para Estudos em Grupo com 4 (quatro) cadeiras estofadas
em cada, e 1 (uma) mesa retangular com 6 (seis) cadeiras estofadas, 14 (quatorze)
computadores para pesquisas na Internet e uma bancada com a disposição de 4
(quatro) tomadas para uso de computadores portáteis, 2 (duas) estantes com jornais
e revistas de circulação nacional e regional. O ambiente dispõe de ar condicionado,
ventiladores e janelas amplas.
20.1.4 Horário de Funcionamento
O horário de funcionamento da Biblioteca da Faculdade de Presidente
Epitácio é de segunda a sexta-feira, das 8 h às 22 sem expediente aos sábados.
20.1.5 Política Institucional para Atualização e Expansão do Acervo
Para atender usuários potenciais da Biblioteca, os mecanismos de seleção e
aquisição do acervo bibliográfico e audiovisual, tomam por base, tanto a bibliografia
arrolada nos programas de ensino dos projetos pedagógicos, de cada um dos
cursos da instituição, como as bibliografias recomendadas.
Além destes procedimentos, são ainda considerados
aquisição
destes
materiais,
as
bibliografias
básicas
para seleção e
encaminhadas
pelos
Coordenadores dos Cursos à Biblioteca, sendo estas listas fruto de reuniões
periódicas do NDE, e professores.
Além destes critérios gerais é levado em conta o perfil da Instituição e de
seus usuários, em termos de demanda da informação.
A área utilizada para o acervo contém estantes divididas em 04 (quatro)
corredores centrais com o acervo geral e 01 (um) corredor de parede onde são
acomodadas as revistas e periódicos específicos. Existe também neste espaço, uma
área para realização da circulação de documentos (Balcão de Empréstimos) onde se
encontram 2 (dois) computadores para a circulação dos materiais. Ainda neste
espaço encontram-se 6 (seis) mesas para Estudos em Grupo com 3 (três) ou 4
(quatro) cadeiras estofadas em cada, e 2 (duas) mesas retangulares com 6 (seis)
142
cadeiras estofadas em uma delas e 4 (quatro) cadeiras na outra, 7 (sete)
computadores para pesquisas na Internet e 1 (um) terminal para consulta que
permitem ao usuário localizar os documentos disponíveis no acervo, 2 (duas)
estantes com jornais e revistas de circulação nacional e regional, além de um
armário guarda-volumes. O ambiente dispõe de ar condicionado, ventiladores e
janelas amplas. A sala de estudos individual, situada na frente da Biblioteca, dispõe
de 3 (três) mesas para estudo com 12 (doze) assentos para os usuários.
Para o gerenciamento das informações do acervo, a Biblioteca dispõe dos
seguintes recursos: a) quatro computadores com Internet; b) uma impressora; c) um
software específico de controle e administração de acervo - RM Biblios –,
desenvolvido para essa finalidade.
O plano de expansão será constante e consiste na adoção de uma política de
renovação, ampliação e atualização do acervo, mediante a aquisição de obras e
doação de exemplares de outras instituições.
20.1.6 Informatização
O software adotado pela Biblioteca é o RM Biblios, do Corpore RM, que
gerencia um cadastro completo de obras e outros materiais; relatórios padronizados
(Referência Bibliográfica), relatórios estatísticos; controle de empréstimos e
devoluções; localização de documentos pela Busca Simples (onde é possível
localizar por Autor, Título e Assunto) e Busca Avançada (onde é possível localizar o
documento também pelo Número de Tombo, Editora, Ano de Publicação); reserva
de livros, entre outras inúmeras atividades. A busca de obras também pode ser feita
pelo site da instituição.
20.1.7 Base de Dados
Na Base de Dados interna da Biblioteca da FAPE é possível encontrar o
cadastro completo das obras que compõem o acervo, gerar relatórios de
classificação e tombamento dos materiais, identificar documentos atrasados e
usuários bloqueados, além de gerar relatórios estatísticos. O Sistema utilizado, o RM
Biblios, mais completo e sofisticado, contando com parte do acervo geral já
cadastrado e em perfeitas condições de circulação. Além dessas atividades, permite
143
ainda um controle mais exato de empréstimos e devoluções, relatórios completos de
usuários e de todas as rotinas da Biblioteca. Também, a Biblioteca da FAPE trabalha
com Base de Dados abertas, como CAPES, SCIELO e CCN, que atendem aos
cursos oferecidos pela IES.
20.1.8 Bibliografia Básica
A Bibliografia Básica prevista no Curso de Letras, contempla 3 títulos, por
unidade curricular, disponibilizados na proporção de, pelo menos 1 exemplar para a
faixa de 10 a menos 15 vagas anuais. Estão tombados e informatizados e à
disposição, para consulta, pesquisa e empréstimo, na Biblioteca da instituição.
O acervo com acesso a todo material bibliográfico através de terminais de
consulta. É permitido o empréstimo domiciliar para alunos e funcionários da
instituição. No caso de usuários externos será permitida a consulta local.
A biblioteca tem seu acervo ampliado e atualizado principalmente de acordo
com as solicitações dos professores. Dá-se prioridade ao aumento do número de
exemplares para os livros textos de todos os cursos, tudo isso em conformidade com
a verba orçamentária que é específica.
O acesso à internet é feito por diversos computadores de uso livre para os
alunos e funcionários, contando também com acesso à internet sem fio.
O Regulamento da Biblioteca está disponível na IES para consulta e também
para download no site da instituição.
20.1.9 Bibliografia Complementar
A Bibliografia Complementar prevista no Projeto Pedagógico do Curso de
Letras contempla 3 títulos, por unidade curricular, com dois exemplares de cada
título. Estão à disposição, para consulta, pesquisa e empréstimo, na Biblioteca da
instituição.
20.1.10 Periódicos especializados
A IES disponibiliza periódicos virtuais (Nacionais e Internacionais) no site da
144
IES (http://www.uniesp.com.br) para consulta e pesquisa para o Curso de Letras.
20.2 LABORATÓRIO ESPECÍFICO
O curso de Licenciatura em Letras possui laboratórios necessários e
específicos disponíveis que são:
03 Laboratórios de Informática com 24 máquinas cada um, instaladas em
salas de 66 m², com as seguintes configurações:
LBI – 24 máquinas.
Processador – 2.9 GHZ
Memória 1 GB
HD 40 GB
Monitor CRT 17´
LBII- 24 máquinas
Processador – I5 Quad Core
Memória 8 GB
HD 500GB
Monitor LED 19´
LBIII – 24 máquinas
Processador- DUO CORE 1,6 GHZ
Memória 2 GB
HD 80 GB
Monitor LED 19´
O acesso à internet acontece em todo os espaços da unidade.
O curso de Letras ainda possui 01 (um) laboratório de Língua Estrangeira,
que acontece no Laboratório nº 01, com 24 máquinas.
Estes espaços estão organizados de acordo com as necessidades do Curso e
também com a demanda das atividades, assegurando condições de qualidade em
relação à acústica, iluminação, limpeza, mobiliário e aparelhagem específica
145
(adequada e suficiente), ventilação adequada às necessidades climáticas locais.
O Curso de Licenciatura em Letras conta com uma Infra Estrutura planejada
para portadores de necessidades especiais. (Portaria Ministerial 1679/99), plano de
promoção de acessibilidade e atendimento prioritário, imediato e diferenciado para a
utilização com segurança e autonomia total ou assistida dos espaços, mobiliário e
equipamentos urbanos das edificações, sistemas e meios de comunicação, serviços
de tradutor e intérprete da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).
A FAPE, preocupada e comprometida com os princípios da Educação
Inclusiva, busca atender aos padrões e critérios de acessibilidade a pessoas com
necessidades especiais (PNE) para atingir esse fim, se vale dos seguintes
mecanismos: rampas de acesso a portadores de cadeiras de rodas; salas de aula
amplas
e
com
portas
ampliadas,
adaptação
dos
banheiros,
biblioteca,
estacionamento sinalizado com vagas especiais, sala de estudo.
21 EDUCAÇÃO AMBIENTAL
O curso de Letras aborda o tema de Meio Ambiente na disciplina específica
de Política de Educação Ambiental que é ministrada no 8º Termo e como Tema
Transversal em Literatura Brasileira I (2º. Termo) e Literatura Brasileira II (3º. Termo)
– disciplinas em que se abordam as relações entre a literatura e a natureza
brasileira: o ufanismo dos primeiros cronistas portugueses; o locus amoenus da
poesia arcadista; o exotismo nacionalista dos escritores românticos.
22 AFRO – E INDÍGENA
O curso de Letras aborda os temas acima na disciplina específica de
Multiculturalismo e Linguagem ministrada no 8º termo e como tema transversal em
Literatura Brasileira I (2º. Termo), Literatura Brasileira II (3º. Termo) e Literatura
Brasileira IV – disciplinas em que se abordam as relações entre a literatura e a
cultura afro-indígena: o descobrimento do Brasil e o encontro das culturas
portuguesa e indígena; o processo de dominação portuguesa e imposição cultural
para com a cultura nativa; a literatura do século XIX e o processo de abolição da
escravidão no Brasil; a literatura modernista da fase heroica e a valorização da
diversidade racial e da multiplicidade cultural. Ainda como tema transversal, o
146
multiculturalismo é abordado na disciplina de Linguística III, que trabalha com as
teorias sociolinguísticas e com as variações da língua conforme os diferentes
segmentos culturais em que se manifesta.
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Lucilene Favareto Torquato Feba
Coordenadora do Curso
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