Jornal Memória Viva Distribuição Gratuita e na sempr os a i c e t s, n a aco . Nas aldeia os t s e f ão ara a a São Jo spanh rtas p “Na E do dia de inhos e to na cidade e v a vésper res davam am a festa sinos. Não v o a d c z i a m e as mor organ ubes s eles era e l c u q m s joven m feitas e eites, ma e divertiam ra nf ss elas e muitos e pinho. Todo espanholas” s e haviam nte feitos d úsicas típica e m m e l c a m a l ger ançava nvenida Igu d e o t mui - Bie Junho / 2011 festa junina era “Em Aquidabã, SE, a a noite. muito animada e virava ueira onde nós Havia uma grande fog panela de barro assávamos milho na músicas de Luíz e o sanfoneiro tocava os.” Gonzaga para dançarm jo aú - Valdemir Ar Ano 1 No 004 “A fes t um sít a junina e m Tab io, qu e de t atinga enfeit ã e. o ( e dan Fazíamos b bonito nem SP) era em çávam iscoito p recisa os s, festas são di a noite int churrasco, va de la f e mais t ão` un erentes por ira. Hoje em nches que o ido e dia a da sim o sucesso d pessoal nã s o a p - Josin atia das pes festa depen é soas.” o da S d e ilva Da ntas` Eventos por: Carolina Falco No mês de junho, os moradores iniciaram os ensaios da quadrilha. Orientados pela recreacionista, Carol, os moradores, cadeirantes, independentes, e as acompanhantes, praticaram os passos típicos de festa junina. Muita música e diversão marcaram os 7 dias de ensaio. Editorial BCRSC - Beneficencia Camiliana Recanto São Camilo Granja Viana Diretor: Pe. Osmar Gerente Administrativo: Raimundo Bisotto Gerente Administrativo: Madalena Bulgari Gerente de Enfermagem: Dolores Pasini Jornal Memória Viva Quadrilha do moradores independentes Conselho Editorial: Carolina Falco e Juliane Bianco Projeto Gráfico e Diagramação: Paula Falco Redatores: Carolina Falco, Juliane Bianco, Juliana Alves e Pe. Olacir Agnolin Colaboraram nesta edição: Victor Aleixo, Wilma Ferreira, Márcia Sarro, Vanderley Neves, Gilvan de Jesus e Paulina Vaisenberg. Impressão: Belince / Docuprint Tiragem: 500 cópias Endereço para correspondência: Av. São Camilo, 1363. Granja Viana, Cotia. CEP: 06709-150. Webmail: www.recantosaocamilo.com.br Esta é uma publicação trimestral da (BCRSC Beneficencia Camiliana Recanto São Camilo) dirigida a seus moradores, familiares e funcionários. Atividades Quadrilha dos moradores cadeirantes Dia 16 de junho, o Recanto recebeu pela 2 ª vez a visita da Orquestra Sinfônica de Paraisópolis, composto por crianças da comunidade que tocaram alguns os estilos musicais – erudito, popular e folclórico. Para esse ano de 2011, prometeram mais visitas, além de apresentações com o Coral e a Orquestra de Cordas. Aguardamos ansiosos a próxima visita! “Gosto muito de jogar bingo porque além de passar o tempo, é a minha atividade preferida aqui dentro. Me alegra bastante e jogo por diversão, não por causa dos prêmios. Além disso, jogar bingo é uma excelente forma de encontrar com os amigos. É bom estar entre eles!” Paulina Vaisenberg, 89 anos 02 Memória Viva por: Juliana Alves Victor Aleixo, 69 anos, é formado em eletrotécnica pela Escola Técnica Bandeirantes e conta que desde criança já gostava de trocar lâmpadas e fazer pequenas instalações em casa. Começou o curso técnico quando tinha 24 anos e diz com orgulho que sempre recebeu o apoio de sua mãe. Para conseguir pagar seus estudos, trabalhava como bancário. Assim que acabou o ensino técnico, seu colega lhe ofereceu um estágio na Eletropaulo, onde acabou trabalhando por mais de vinte anos. Na Eletropaulo fazia projetos para instalações de postes e redes. Relata que seu trabalho era muito importante porque se o projeto não fosse feito a tempo, o local ficava sem energia, afetando centenas de pessoas. Gostava muito de trabalhar e uma das coisas que mais sente falta é da festa de São João que faziam todo ano na empresa. A festa era muito animada, os funcionários levavam seus familiares, faziam churrasco e o momento que ele mais se divertia era na partida de futebol entre os funcionários, onde jogava na posição de zagueiro. Conta que esses momentos de lazer eram muito importantes para poder trabalhar melhor, pois unia os funcionários, propiciando um ambiente de maior cooperação entre eles. Biografia por: Carolina Falco e Juliana Alves Gilvan de Jesus “Pagodeiro”, nasceu dia vinte e um de maio de 1967 em Pombal, na Bahia. É bastante conhecido no Recanto São Camilo e quando o cumprimentam ele diz orgulhoso: “tenho muitos amigos”. Começou a trabalhar bem cedo, com nove anos de idade já trabalhava na roça. Veio para São Paulo quando tinha dez anos, acompanhado de seus pais e quatro irmãos e morou na cidade de Mauá. Mesmo sendo torcedor do Bahia, foi aqui em São Paulo que se apaixonou pelo time de mesmo nome, assistindo até hoje aos jogos de seu querido time tricolor paulista. No dia vinte de novembro de mil novecentos e noventa e cinco, foi admitido na Companhia Antártica Paulista, trabalhando no setor de refrigerantes, onde desempenhou a função de ajudante geral. Na época em que trabalhava era conhecido por ser muito bravo e bem forte, o que de certa forma o ajudava a manter sua outra fama: a de namorador. Apesar da antiga fama de bravo, hoje esbanja simpatia pelos corredores do Recanto e faz questão de se relacionar com todos. A cada manhã toma seu café em um setor diferente e é possível encontrá-lo até mesmo no refeitório dos funcionários. Quando mais jovem gostava muito de festas. Frequentava diversos bailes. Atualmente circula pelo Recanto ouvindo seu rádio, gosta principalmente de sertanejo e pagode. No seu tempo livre gosta de assistir “Chaves” e “Pica- pau”, além de ser um dos melhores jogadores de dominó, jogando praticamente todas as tardes no jardim central com seus amigos: Dia, Giácomo, Benedito e que mais quiser os acompanhar. Saudosas Lembranças Gilvan lembra que quando pequeno, juntava todos seus amigos e iam caçar preá – um roedor, comum no Brasil, parente do porquinho-da-índia. Por outras vezes, pegavam galhos secos para fazer a trave do gol e passavam uma divertida tarde jogando futebol. Guarda boas lembranças da Bahia até hoje e tem como sua comida preferia arroz, feijão e farinha seca. 03 Informativo por: Juliane Bianco CUIDAR DA POSTURA PODE EVITAR PROBLEMAS NA COLUNA Dados da Organização Mundial da Saúde apontam que 80% das pessoas sofrem ou já sofreram com dores nas costas em algum momento da vida. A má postura é uma das causas desse problema que incomoda grande parte da população. Os números comprovam que a postura correta é um fator muito importante contra os problemas de coluna. Cerca de 25% dos riscos de dor estão diretamente relacionados a erros cometidos ao sentar, levantar, realizar trabalhos por longos períodos e outras atividades rotineiras. Ter uma boa postura requer cuidados importantes no nosso cotidiano. Além da aparência física, a respiração, o caminhar, o humor e até o raciocínio acabam sendo prejudicados. A má postura pode trazer consequências sérias. Postura no Trabalho: Cuidar da postura no trabalho é uma atitude que não deve ser esquecida. Pessoas que executam serviço repetitivo, que trabalham em frente a um computador, atendendo ao telefone ou simplesmente sentado de forma incorreta tendem a ter mais problemas de postura. Para prevenir a má postura é preciso praticar atividade física regularmente, corrigir sempre a própria postura nas atividades diárias domésticas e/ou profissionais, mantendo a coluna ereta o tempo todo. Boa postura é definitivamente um dos caminhos mais seguros para a prevenção e o tratamento dos distúrbios do sistema músculo esquelético. Já a má postura pode causar várias lesões. Muitas pessoas são acometidas de dores, principalmente nas costas; somente depois de algum tempo percebem que a postura estava errada. CERTO ERRADO CERTO CERTO CERTO 04 ERRADO ERRADO ERRADO Religião Festas Juninas: folclore ou religiosidade popular? No mês de junho, de norte ao sul do Brasil comemorase os santos juninos com muita festa, dança, fogueira e comidas típicas. Campina Grande na Paraíba é conhecida por ter a maior festa junina do País com grande afluência de turistas. O ciclo das festas juninas gira em torno de três festas principais: 13 de junho, festa de Santo Antônio; 24 de junho, São João e 29 de junho, São Pedro. Não há igreja, escola, clube, entidade social que não faça a sua festa. No Recanto São Camilo também temos a nossa. É inegável que os festejos juninos mesmo atraindo grande público, intensa participação e muitas vezes gerando uma renda considerável para seus organizadores, que na maioria das vezes são aplicadas em obras sociais, perderam a tradição religiosa que tinham quando foram trazidos pelos portugueses no século XIX. O Objetivo principal da festa era comemorar o dia do santo. Hoje o devoto “mais fiel” do santo participa da missa, enquanto a quermesse ou festa junina atrai também os que querem, principalmente, se divertir e degustar as comidas típicas. Porém, o caráter religioso, ao contrário do que muitos pensam, não foi o motivo da criação das festas juninas. Na origem eram festas pagãs. Os povos da antiguidade aproveitavam o solstício do verão (o dia mais longo e a noite mais curta do ano, que ocorre por volta do dia 22 de junho no hemisfério norte) para pedir aos deuses fertilidade nas plantações. No século X a igreja católica resolveu cristianizar essas festas homenageando os três santos do mês, para dar-lhes um cunho cristão. Assim os rituais de deuses pagãos ganharam novos padroeiros e novos significados. À pergunta que dá o título a este pequeno artigo podemos por: Padre Olacir responder que são as duas coisas. Não se tornam menos importantes por terem perdido aquele caráter mais sacro de outrora. Podemos sim resgatar uma espiritualidade destes festejos. Não se trata tanto de cultuar os santos festejados (assim como muitos católicos se questionam se podem deixar os filhos participar das festas de Halloween promovidas pelas escolas, muitos cristãos de outras denominações religiosas se perguntam se podem participar das festas juninas por cultuarem santos católicos), mas de aprender com a biografia destes santos. Assim com Santo Antônio aprendemos a viver na simplicidade, abertura com os pobres, profunda amizade com Deus como podemos ver nos seus poucos escritos que nos foram deixados. Discípulo de São Francisco, amante da natureza, nos convida também à sensibilidade ecológica. Em João Batista vemos a fidelidade à missão e firmeza nas idéias. Pagou com a vida devido à sua coerência. Se apresenta como aquele que nos aponta o caminho para Deus. Ensina-nos a ocupar nossa lugar de um modo assertivo. Nele também percebemos que podemos nos enganar: pregou um Messias enérgico e rigoroso e Jesus aparece de um modo que foge a todos os esquemas. No chamado à conversão e prática da justiça podemos ver o que chamamos hoje de postura ética. Enfim com Pedro aprendemos que nossa fragilidade não é empecilho para nos tornarmos seres humanos melhores. Inicialmente fraco na fé, chamado de satánas por Cristo, tendo-o negado por três vezes, torna-se modelo de liderança cristã (é considerado o primeiro papa). Nos ensina que a vida é um caminho a ser percorrido e que, a partir da visão de fé, Deus não desiste de nós, mas nos capacita na nossa missão. Boas festas! 05 Espaço Livre Anedotas Wilma Valerio Um Português, queria ir para à Alemanha, porém não sabia falar alemão, conversando com um Brasileiro, obteve a seguinte explicação: que na Alemanha não havia necessidade de se falar alemão. Se precisava apenas, falar pausadamente. O Português gostou da ideia e pegou o 1º voo para Berlim. Chegando na cidade, ele foi para o ponto de táxi fez o sinal, e o taxista parou. Ele entrou e disse: B O M D I A . O motorista respondeu: B O M D I A. Então continuou: M E L E V E P A R A O H O T E L. O motorista respondeu: P O I S N Ã O. O português então perguntou: C O M O É O S E U N O M E ? E o taxista respondeu: E U M E C H A M O M A N O E L , E O S E N H O R? O português respondeu: E U M E C H A M O J O A Q U I M. O taxista continuou: DE O N D E O S R É? O Português respondeu: E U S O U D E L I S BOA e o SR? E U S O U D E C O I M B R A. O taxista então respondeu: HORA POIS POIS JÁ QUE SOMOS PORTUGUESES POR QUE ESTAMOS FALANDO EM ALEMÃO? Espaço Livre Preto Velho Autor: Profº Vanderley Prates de Macedo Neves Ritmo: Samba Afro-brasileiro / Tom Am Não chore, não chore, não chore nego Não chore, não chore, não chore nego Oh Oh Oh Oh Oh Oh Oh Vai dormir pra descansar Vai sonhar com a preta velha Pra amanhã puder cantar No ranchinho triste Não tem mais clarão Não se acende a fogueira Não se canta canção Não tem mais o pito Não tem mais pirão Não se conta história 06 Não se faz oração Amanhã é domingo Não vai descansar O patrão disse Que vai trabalhar O gado está solto Plantação vai morrer O destino da fazenda Está em você Não chore meu nego Que o dia virá E seu corpo cansado Irá descansar Não vai ter o pito Canção não terá Mas juntinho da preta velha No céu descansará Passatempo por: Carolina Falco Quem sou Eu? 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 KUNIE KANAYAMA TERADA YOLE SARDI FAJARDO ARIOVALDO BOSSO GIACOMO PASSARELLI PATRÍCIA ZULIANI MARCONDES ANTONIO BOULHOÇA ANA DE LARA ABDALA FRANCOISE SUZANNE LIEDER PE. FERMINO PASCHOAL CELIA FABER 07 Conheça-me Nome completo: Raimundo Bisotto. Aniversário: 10 de julho Profissão: Técnico em Contabilidade. Fornação: Curso técnico científico no Colégio dos Irmãos Maristas, em Caçador SC, técnico em contabilidade bancária no Colégio dos Irmãos Maristas de Itapejara D’Oeste PR, formado há 35 anos em técnico de contabilidade pelo Colégio Latino Americano Osasco e até o 2 ano de administração hospitalar pela Faculdade São Camilo. Porquê escolheu a profissão? Por me identificar com ciencias exatas. Atuação no Recanto? Colabora com a instituição há 37 anos e atualmente atuo como gerente geral, integrando e auxiliando a equipe administrativa. Defina as seguintes palavras: Deus: Nosso pai, o Criador Fé :Algo que nos estimula a superar as dificuldades, transpor barreiras. Religião: Permite conectarmos o nosso interior com algo superior, com uma força, maior. Família : Alicerce, base do amor e compreensão. Frase que te marcou: “(...) “ o tempo é um tecido invisível em que se pode bordar tudo “(...)” Mural Crônica: O município onde moro... Essa crônica é baseada em como eu vejo onde moro: “Eu moro em um bairro chamado Recanto São Camilo, aqui existem 9 vilas (A1, A2, B1, B2, B3, C1, C2, C3 e D), cada vila possui um posto de enfermagem com uma equipe que presta serviço 24 horas. No centro do bairro existe uma belíssima Praça Central com um enorme jardim verde e florido, utilizado como ponto de encontro entre os moradores e seus familiares, entre os moradores das diversas vilas e entre os jogadores de dominó. Há também um Salão de Beleza, Lanchonete, Capela, com missa todos os dias celebradas pelo capelão Pe.Olacir, Central Telefônica, Lavanderia, Cozinha, Horta de onde provem a maior parte da alimentação e Cinema. Quem administra nosso município, é o “prefeito” Pe. Osmar. A nossa distração e diversão fica por conta do departamento de atividades sociais, lazer e recreação, que promove festas temáticas e comemorativas, bingo, aulas de pintura, atividades que estimulam o nosso intelecto, bate papo e socialização. Além de todos esses serviços, ainda temos uma nova e bela sala de fisioterapia, onde não apenas nos exercitamos e nos reabilitamos, mas aproveitamos o momento para criar laços de amizade e integração social com os outros habitantes. Moro na Vila D, apartamento 6 há 1 ano, formamos uma grande família, realizamos as refeições juntos, nos preocupamos com a saúde um do outro, participamos de todas as atividades e eventos, contamos com o auxilio das acompanhantes e cuidadoras nas atividades do dia – a – dia, nos entrosamos muito bem como as outras vilas e com todos os outros trabalhadores do município. Aguardo saber como é sua vila. Márcia Sarro