Perfil socioeconômico de estudantes adolescentes no Colégio Estadual
“Souza Naves”, Rolândia (PR) em relação ao uso do tabaco.
Carlos Roberto Silva Menezes*; Jesuel Marques Montagnani*; Phileno Pinge-Filho1*
1-Universidade Estadual de Londrina; * Programa de Desenvolvimento Educacional
(PDE).
RESUMO
Estudos epidemiológicos mostram que o consumo do tabaco ocorre
principalmente dentro da população de adolescentes e adultos jovens e a constatação do
aumento do número de casos de consumo de bebidas alcoólicas e de drogas nos
ambientes próximos das escolas, indica a necessidade urgente de intervenções
pedagógicas que auxiliem no processo de mudança desse quadro. Com a finalidade de
conhecer a prevalência do uso de tabaco por estudantes adolescentes, realizamos um
estudo transversal em 293 estudantes das 2° e 3° séries do ensino médio matutino do
Colégio Souza Naves em Rolândia (PR). Os resultados mostram que a prevalência geral
do uso de tabaco foi de 4,1%. Dentre os fatores associados com o uso de tabaco
destacam-se a curiosidade (54,4 %), influência dos amigos (20%) e familiares fumantes
como os tios (24,43%). No que se refere aos estudantes sobre os efeitos do tabaco, a
grande maioria dos estudantes acredita nos males causados pelo cigarro. Em adição, a
análise do material didático utilizado atualmente no ensino de biologia na educação
básica e relatos de professores da rede estadual de educação permitiu a detecção da
ausência e ou de falhas importantes na apresentação de conteúdos que envolvem o
estudo do sistema imunológico e suas possíveis relações conceituais, contextuais e
interdisciplinares, como por exemplo, àquelas existentes entre tabagismo e imunidade.
Estas falhas podem estar contribuindo de maneira decisiva para impedimento de uma
aprendizagem significativa e o olhar crítico do estudante para situações do seu
cotidiano. A curiosidade e convivência com familiares fumantes, podem ser
consideradas os fatores de risco de consumo de tabaco nessa população. Nossos dados
mostram que o consumo de tabaco entre os estudantes adolescentes investigados é uma
realidade, indicando a necessidade de programar ações para reduzir tal consumo. Inovar
e aperfeiçoar estratégias de ensino de Biologia por meio da introdução de conceitos de
imunidade pode impactar positivamente as aulas e colaborar para uma melhor
compreensão dos males que o tabaco provoca e favorecer a redução do consumo do
mesmo nessa população.
1
1. Introdução
Um dos grandes estigmas da humanidade nesse inicio de século é sem dúvida o
tabagismo. Gerações insistem em não ver o rastro que o uso do tabaco e de drogas
ilícitas que deixaram em doença, sofrimento e degradação. O abuso e a dependência de
drogas ameaçam os valores políticos, econômicos e sociais de uma nação. Além de
contribuir para o aumento dos gastos com internações hospitalares, eleva os índices de
acidentes de trânsito, violência urbana e de mortes prematuras (1).
A preocupação com o uso de produtos do tabaco entre adolescentes é evidente
em várias partes do mundo e estudos epidemiológicos mostram que esse consumo
ocorre principalmente dentro da população de adolescentes e adultos jovens (2).
O tabagismo tem sido citado como a principal causa prevenível de doença e
mortalidade prematura entre adultos no Mundo (3). O cigarro é a maior causa de morte
e doença pulmonar nos Estados Unidos (4). Estudos mostram que o tabaco provoca
danos à saúde infantil já a partir da vida intra-uterina, associando-se a maiores
incidências de baixo peso ao nascimento, natimortalidade e mortes neonatais precoces
(5). Os efeitos da exposição passiva ao fumo são significativos também durante a
infância, com maior risco de infecções respiratórias e aumento da incidência e
gravidade de asma (6).
A iniciação ao vício quase sempre se dá durante a adolescência (7). Moreira e
colaboradores encontraram idade média de início de 16 anos entre os homens e 17 anos
entre as mulheres (8). Enquanto a prevalência tem diminuído entre os adultos durante os
últimos anos, tem-se relatado que, entre os adolescentes, a mesma permanece elevada
ou mesmo aumenta, com idade de início cada vez mais precoce (9).
Dados acerca do desenvolvimento da dependência são ainda obscuros, mas se
acredita que os primeiros cigarros fumados são de importância considerável neste
processo. Parece haver uma progressão por vários estágios, iniciando-se no "fumar por
motivos psicossociais", passando pelo "fumar em busca de um efeito positivo da
nicotina", e, finalmente, no "fumar para evitar sintomas de abstinência" (7,10).
Frente a esse quadro, vê-se a necessidade de programas que atuem na prevenção
do início do vício na população jovem. Para o desenvolvimento de uma campanha de
2
combate à iniciação ao tabagismo, é de fundamental importância determinar fatores
ligados a cada grupo distinto, possibilitando, desse modo, agir em cada uma das
correlações sociais e psicológicas preditoras do contato inicial e do desenvolvimento
futuro de dependência à nicotina (7).
O estudo da relação entre o tabagismo e a resposta imunológica teve grande
impulso a partir da metade da década de 60 (11) e diversas investigações já mostraram
os efeitos deletérios do uso de cigarros sobre a resposta imunológica inata e adaptativa
(12,13).
O objetivo do trabalho foi verificar a prevalência e fatores de risco associados ao
tabagismo entre estudantes adolescentes de um Colégio da Rede Estadual de Ensino no
município de Rolândia, Paraná, Brasil. Em adição, foram avaliados os livros didáticos
utilizados atualmente no ensino de Biologia na Educação Básica da Rede Estadual de
Educação no que diz respeito ao conceito de imunidade e apresentação dos efeitos do
tabagismo.
2. Métodos
2.1 Aspectos Éticos da Pesquisa
O estudo foi realizado seguindo as normas que regulamentam a pesquisa em
seres humanos contidas na resolução n◦ 196 / 96 e 251 / 97 do Conselho Nacional de
Saúde. Um contato prévio com o Núcleo Regional de Educação em Londrina, Paraná e
com a Direção da escola selecionada, fizeram-se necessário a fim de solicitar a
autorização e consentimento para a participação dos estudantes adolescentes na
pesquisa, bem como a exposição dos objetivos do estudo e sua operacionalização. O
pesquisador (Professor PDE) comprometeu-se com a direção das escolas, que ao
término da pesquisa, o resultado global seria divulgado em reunião com professores,
pais e alunos, na própria escola. Foi garantido a cada aluno o sigilo das informações
obtidas individualmente, enfatizando quanto ao anonimato do questionário aplicado.
2.2. Tipo, local e população em estudo.
Realizou-se um estudo transversal durante o segundo semestre de 2009. A
população alvo foi constituída por estudantes adolescentes do 2° e 3° ano do Colégio
3
Estadual “Souza Naves”, Rolândia, Paraná. Foram entrevistados, no total, 293
estudantes. O instrumento de coleta de dados utilizado na pesquisa foi um questionário
auto-aplicável, padronizado, pré-codificado e anônimo, desenvolvido pelos autores a
partir dos achados da literatura, validado em outras pesquisas e recomendado pela
Organização Mundial de Saúde (14).
O questionário foi previamente testado em um estudo piloto em dois grupos
distintos de alunos de primeiro e segundo graus, com o objetivo de corrigir
imperfeições.
A participação do estudante adolescente no estudo foi voluntária e somente
possível após o preenchimento do termo de Consentimento Livre e Informado, pelos
responsáveis, no caso a Diretoria da escola. O adolescente poderia recusar-se a
participar da pesquisa, sendo-lhe assegurado que nenhuma retaliação adviria por parte
da escola. O estudante deveria ter faixa etária de 14 a 18 anos. As respostas do
questionário deveriam ser coerentes, ou seja, ao responder a opção fuma, não deveria
responder a opção motivos para não fumar.
2.3 Coleta de dados.
2.3.1 Instrumentos e procedimentos utilizados
O questionário foi aplicado na própria escola selecionada, em horário préestabelecido, e que não interferiu nas atividades didáticas do estudante. A aplicação foi
realizada pela equipe pedagógica e o professor PDE. Na sala de aula, após a saída do
professor efetivo, foram explicados os objetivos da pesquisa, e que a escolha dessa
escola ocorreu aleatoriamente, foi esclarecido que os dados individuais seriam mantidos
em sigilo, servindo somente para estudo. O sigilo das respostas foi assegurado por meio
da não identificação do aluno e da ausência do professor efetivo no momento da
aplicação do questionário. O preenchimento foi individual e quando houve dúvidas, o
aluno solicitou esclarecimento ao aplicador. Um envelope foi colocado na frente da sala
de aula para que os questionários fossem depositados após o término do preenchimento;
mesmo que os alunos tenham optado em por deixá-lo em branco, deveriam seguir as
mesmas regras para que não sejam identificados.
4
2.3.2 Variáveis estudadas
A prevalência do uso de tabaco foi analisada utilizando-se duas das cinco
categorias da classificação da WHO (1981) (15).
- uso na vida: quando a pessoa fez uso pelo menos uma vez na vida (apenas
experimentou);
- uso freqüente: quando a pessoa utilizou seis ou mais vezes nos trinta dias que
antecederam à pesquisa (usa regularmente).Será
criada a alternativa nunca
experimentou para identificar aqueles que não se enquadravam nas categorias acima.
Variáveis estudadas
Variável resposta: - Fuma Sim Não
- Usa bebida alcoólica Sim Não
Variáveis independentes:
- Séries 2ª e 3 ª
- Turno: vespertino
- Idade 14 a 18 anos
- Sexo Masculino - Feminino
- Religião Sim - Não
- Orientação Religiosa Sim - Não
- Atividade Artístico-cultural Sim - Não
- Atividade Esportiva Sim - Não
- Moradia Com a família - Sem a família
- Escolaridade do pai Analfabeto - 1° grau - 2 ° grau-Superior
- Escolaridade da mãe Analfabeta- 1° grau - 2° grau - Superior
- Renda Familiar Até 1 salário mínimo
De 2 a 4 SM
De 5 a 9 SM
De 10 a 20 SM
Mais de 20 SM
- Atividade Remunerada Sim Não
- Mesada Sim Não
Variáveis dependentes:
- Convivência dom fumantes Sim Não
- Motivos para fumar
1→ Curiosidade 2→ Propaganda meios comunicação
3→ Motivos pessoais 4→ Motivos familiares
- Motivos para não fumar
1→Nunca tive curiosidade
2→ Não tem dinheiro para comprar
3→Consciência por meios de comunicação
5
4→ Consciência através de familiares
5→ Namorado(a) não gosta
- Efeitos do cigarro
1→ Fica mais calmo
2→ Fica mais irritado
3→ Fica mais corajoso
4→ Causa prazer
5→ Causa câncer
6→ Causa doenças respiratórias
7→ Causa impotência
8→ Causa envelhecimento precoce
9→ Outros efeitos
10→ Não causa nenhum efeito
11→ Não sei
2.3.3 Análise do material didático
O conteúdo sobre o sistema imunológico foi analisado nos seguintes textos
didáticos:
Livro 1-Amabis, José Mariano & Martho, Gilberto Rodrigues. Biologia Vol. 1.
2ª ed. São Paulo Moderna 2004.
Livro 2-Lopes, S., Rosso, S. Biologia – Volume Único. 1ª ed. São Paulo:
Saraiva, 2005.
Livro 3. O livro 3 é adotado no Colégio onde foram coletados os dados.
3. Análise e processamento de dados
Os dados foram revisados manualmente pelo pesquisador PDE em relação à
legibilidade e qualidade da informação. A seguir foram inseridos em um banco de
dados, em microcomputador Pentium IV, utilizando o Programa Microsoft Access. A
análise estatística foi realizada pelo Programa GrafPad
PRISM versão 5. Como
auxiliares foram utilizados o editor de texto WORD e o editor gráfico POWER POINT.
Foi realizada uma análise descritiva a fim de determinar o perfil da amostra
estudada, comportamento e conseqüências do consumo de tabaco. O teste do quiquadrado (χ2) foi aplicado para verificar a associação entre as variáveis estudadas, ao
nível de significância de 5%.
6
4. Resultados e Discussão
A prevalência de tabagismo está aumentando nos países em desenvolvimento
(7). Comparando-se aos países desenvolvidos, mais homens e menos mulheres fumam:
41,5% entre os homens e 29,5% entre as mulheres, segundo levantamento realizado em
cidade metropolitana da região Sul do Brasil (8). Apesar disto, está aumentando o índice
de tabagismo entre mulheres e jovens do sexo feminino (7,8).
No presente estudo a prevalência de fumantes regulares entre os adolescentes
entrevistados foi de 4,1% (Tabela 1). Os percentuais de tabagismo entre adolescentes
são muito variáveis na literatura, em decorrência de diferenças amostras e de
"definição" de tabagismo. Um estudo brasileiro, realizado na rede escolar privada do
Distrito Federal, relatou uma freqüência de uso de tabaco em pelo menos uma ocasião
de 28,7%, (15) maior que o percentual encontrado em nosso estudo (4.1%). Em outro
relato, realizado em estudantes de primeiro e segundo graus de 10 capitais brasileiras, o
uso de tabaco na vida situou-se em 19,5% (16). Resultados publicados anteriormente
mostraram que a prevalência de fumantes em estudantes secundaristas ingleses
aumentou de 8%, em 1988, para 12%, em 1994 (16). Apesar disso, sabe-se que
levantamentos de dados baseados em entrevistas em escolas têm a limitação de
subestimar as reais taxas de tabagismo na população de adolescentes, uma vez que não
incluem a população evadida da escola, na qual se encontram percentuais ainda maiores
de tabagismo (16,17).
Adolescentes do sexo feminino compreendem a maior percentagem de novos
fumantes nos Estados Unidos atualmente (18). Em um estudo prospectivo australiano,
os percentuais de adolescentes que se tornaram fumantes regulares durante o
seguimento e o de fumantes que permaneceram fumando regularmente desde o início do
estudo foram maiores no sexo feminino (19). A tabela 1 mostra que as variáveis sexo e
religião não mostraram relação com o uso de tabaco (p = 0,772 e p = 0188,
respectivamente).
Os índices de tabagismo encontrados dão-nos uma alarmante estatística, se
pensarmos que um estudo longitudinal, prospectivo, indica que mesmo a
experimentação infreqüente eleva significativamente o risco de tabagismo na idade
adulta, e que o tabagismo regular (a partir de 1 cigarro por mês) multiplica por 16 o
mesmo risco (21). Nos Estados Unidos, aproximadamente 80 a 90% dos fumantes
7
começam a fumar antes dos 21 anos; muito poucas pessoas começam a fumar após
atingir a idade adulta.
Em um estudo transversal realizado nos Estados Unido os percentuais de
tabagismo foram maiores quando havia convívio do estudante com algum tabagista
(21). O convívio com amigos fumantes foi preditor, em um estudo prospectivo, da
continuação do vício após a iniciação, uma vez que fumantes recebem em média 26
vezes mais ofertas de cigarro que não-fumantes (22). Em uma recente revisão de fatores
associados ao início do tabagismo, Conrad e colaboradores encontraram repetidas vezes
relatos de que o convívio com irmãos fumantes é um preditor consistente de início. Os
pais fumantes nem sempre foram relacionados como fator de risco, sendo em alguns
estudos a variável preditiva, mas em outros, não pode criar um sério risco para
dependência à nicotina para a prole do sexo feminino, maior mesmo que o risco criado
por mães atualmente fumantes (24). Nossos dados mostram que dentre os fatores
associados com o uso de tabaco destacam-se a curiosidade (54,4 %) influência dos
amigos (20%) e familiares como os tios (24,43%), veja Tabela 2. No que se refere aos
estudantes sobre os efeitos do tabaco, a grande maioria dos estudantes acredita nos
males causados pelo cigarro.
A análise da temática do material didático para o ensino de Biologia no que diz
respeito aos conceitos envolvendo o sistema imunológico e apresentação do tabagismo,
nossa conclusão é que os discursos são muito distantes e o modelo adotado nos livros
analisados não tem vínculo com as descobertas científicas que revelaram as relações
entre imunidade e tabagismo (Tabela 3).
Concluindo, o consumo de tabaco entre os estudantes adolescentes do ensino
Médio é uma realidade, indicando a necessidade de programar ações para reduzir tal
consumo. A curiosidade, convivência com familiares fumantes, podem ser consideradas
fatores de risco de consumo de tabaco nessa população. Estratégias de ensino de
Biologia como a introdução de conceitos de imunidade pode impactar positivamente as
aulas e colaborar para uma melhor compreensão dos males que o tabaco provoca e
favorecer a redução do consumo do mesmo nessa população.
8
Tabela 1. Perfil socioeconômico dos estudantes das 2° e 3° séries do ensino
fundamental do Colégio Estadual “Souza Naves”, Rolândia, Paraná.
Variável
Sexo
Categoria
Masculino
Feminino
Total
Uso do Tabaco
Não (%)
Sim (%)
95,4
4,6
96,2
3,8
95,8
4,1
Idade
14-15
15-18
>18
25,2
70,3
0,34
0,34
3,75
0,0
Ter religião
Sim
Não
l
Católica
Protestante ou
Evangélica
Testemunha de Jeová
Outra
Total
Até 1 SM
91,8
0,69
3,41
4,1
Tipo de religião
Renda Familiar
mensal
p
0,772
0,1881
2 a 4 SM
5 a 9 SM
10 a 20 SM
> 20 SM
Não respondeu
* Diferença significativa (p<0,05). SM= Salário mínimo
9
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