Ano 26 • Nº 9 • SETEMBRO 2015 Indicadores do terceiro trimestre mostram melhora, mas não revertem quadro negativo UCI – dessazonalizada SETEMBRO/2015 100% Média histórica 84,0% Mês anterior 81,3% O encerramento do terceiro trimestre do ano mostrou que a atividade industrial em Minas apresentou pequena melhora, mas não o suficiente para trazer os indicadores a níveis positivos. O crescimento no faturamento no período de julho a setembro, em relação aos três meses anteriores, já era esperado, tendo em vista que o terceiro trimestre para a indústria é historicamente mais aquecido. No entanto, no período de janeiro a setembro, as vendas acumulam queda de dois dígitos. O indicador de horas trabalhadas também apresentou melhora no trimestre em relação ao trimestre imediatamente anterior. Enquanto isso, o emprego tem mostrado quedas cada vez mais expressivas ao longo de 2015, indicando que as empresas estão buscando ajustar os níveis de produção à menor demanda. 81,6% 80% 60% 40% 20% 0% Para o último trimestre do ano a expectativa de recuperação da atividade é muito baixa, tendo em vista o cenário de incertezas, tanto econômica quanto política, e os baixos níveis de confiança dos empresários e consumidores. INDICADORES INDUSTRIAIS DE MINAS GERAIS (Var.%) Variáveis Faturamento Real 1 Horas Trabalhadas Emprego Massa Salarial Real 2 Rendimento Médio Real 2 Set/15 Ago/15 dessaz. Set/15 Ago/15 Set/15 Set/14 Jan-Set/15 Jan-Set/14 (2,8) 0,6 (0,4) (2,7) (1,1) (1,6) (2,2) (1,1) (3,6) (2,5) (17,4) (11,5) (8,8) (13,1) (4,7) (14,5) (9,8) (6,1) (8,3) (2,5) (%) Utilização da Capacidade Instalada Índice Original Índice Dessazonalizado 1 2 Ago/15 Set/15 Set/14 Jan-Set/15 Jan-Set/14 81,7 81,3 82,4 81,6 86,0 - 82,8 - 85,5 - Deflator IPA/OG – FGV Deflator INPC – IBGE Páginas 2, 3 e 4 Páginas 5 e 6 Páginas 7, 8 e 9 • Faturamento real • Massa salarial real • Análise setorial • Horas trabalhadas na produção • Rendimento médio real • Emprego • Utilização da capacidade instalada 2 | ANO 26 - Nº 9 - SETEMBRO 2015 Faturamento real Faturamento real 145 Recuou em todas as bases de comparação Faturamento Real Faturamento Real Média Móvel Semestral Dessazonalizado – média 2006=100 140 135 • O faturamento real, na comparação com o mês anterior, apresentou queda de 1,6%, consequência do recuo nas vendas para o mercado interno e externo. • A maior influência e variação negativas foram registradas no setor de Veículos Automotores (-4,8 pontos percentuais (p.p.) e -24,2%, respectivamente). • Livre dos efeitos sazonais, o indicador decresceu 2,8%. • Quando comparado ao mesmo mês de 2014, o indicador foi 17,5% menor. • Ao analisar a média móvel dos últimos 12 meses, a variável recuou 11,2%. • No acumulado de janeiro a setembro as vendas registraram queda de 14,5%, frente ao mesmo período de 2014, em virtude do menor número de pedidos no mercado interno. • O setor de Veículos Automotores demonstrou a maior influência negativa (-8,5 p.p.), enquanto o setor de Máquinas e Equipamentos apresentou a maior variação negativa (-48,1%). 130 125 120 115 110 105 100 95 set/12 jan/13 mai/13 set/13 jan/14 mai/14 set/14 jan/15 mai/15 set/15 Deflator: IPA/OG - FGV Faturamento Real - Variação (em %) x Influência (em p.p.) acumulada - Janeiro a Setembro de 2015 1,0 16,3 0,4 0,1 7,4 6,1 0,0 0,6 (0,3) (6,9) (0,0) (0,1) (2,8) (0,1) (2,7) (0,2) (3,8) (15,9) (8,9) (0,4) (23,8) (31,5) (0,2) (29,9) (1,5) (33,3) (48,1) (0,4) (0,4) (0,4) (8,5) Variação maior influência positiva Influência maior influência negativa Veículos Automotores Máquinas e Equipamentos Metalurgia Vestuário e Acessórios Produtos de Metal Alimentos Têxteis Farmacêuticos Extrativa Mineral Minerais Não Metálicos Máquinas e Materiais Elétricos Couro e Calçados Bebidas Celulose e Papel Derivados de Petróleo e Biocombustíveis Químicos (2,6) ANO 26 - Nº 9 - SETEMBRO 2015 Horas trabalhadas na produção Horas trabalhadas na produção Horas Trabalhadas na Produção Horas Trabalhadas na Produção Média Móvel Semestral Dessazonalizado – média 2006=100 130 125 Elevaram-se após ajuste sazonal • As horas trabalhadas na produção recuaram 2,2%, frente a agosto. • O setor de Veículos Automotores foi o que registrou a maior influência negativa (-1,8 p.p.), e também a maior variação negativa ao índice (-18,6%). • Desconsiderando os efeitos sazonais, o indicador aumentou 0,6%. • Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, as horas trabalhadas apresentaram decréscimo de 11,4%. • Na análise da média móvel dos últimos 12 meses, o indicador foi 8,7% menor. • De janeiro a setembro deste ano, frente ao mesmo período de 2014, a variável registrou diminuição de 9,8%. • A maior influência negativa ficou com o setor de Veículos Automotores (-3,2 p.p.), enquanto as maiores variações negativas foram nos setores de Máquinas e Equipamentos e de Veículos (-28,0% e -27,7%, respectivamente). 120 115 110 105 100 set/12 jan/13 mai/13 set/13 jan/14 mai/14 set/14 jan/15 mai/15 set/15 Horas Trabalhadas na Produção - Variação (em %) x Influência (em p.p.) acumulada - Janeiro a Setembro de 2015 0,3 0,1 0,1 4,1 3,2 0,5 (3,2) (0,0) (4,1) (0,0) (9,2) (7,2) (0,1) (5,4) (2,1) (0,1) (0,1) (3,5) (0,2) (7,2) (13,4) (0,3) (0,1) (21,6) (28,0) (25,4) (1,0) (27,7) (1,0) Influência maior influência negativa (3,2) Veículos Automotores Produtos de Metal Metalurgia Máquinas e Equipamentos Têxteis Couro e Calçados Minerais Não Metálicos Máquinas e Materiais Elétricos Bebidas Farmacêuticos Derivados de Petróleo e Biocombustíveis Alimentos Químicos Celulose e Papel Variação maior influência positiva Vestuário e Acessórios (1,6) (1,0) Extrativa Mineral | 3 4 | ANO 26 - Nº 9 - SETEMBRO 2015 Emprego Emprego Recuou diante do mês anterior • O nível de emprego industrial registrou recuo de 1,1%, ante agosto. • A maior influência e variação negativas foram apresentadas pelo setor de Produtos de Metal (-0,3 p.p e -5,5%, respectivamente). • Livre dos efeitos sazonais, o indicador foi 0,4% menor. • O índice retraiu 8,8% quando comparado ao mesmo mês de 2014. • O nível de emprego foi 5,2% menor, na análise da média móvel dos últimos 12 meses. • Na comparação do acumulado dos nove meses do ano com o mesmo período do ano anterior, o emprego decresceu 6,1%. • O setor de Veículos Automotores registrou a maior influência negativa no acumulado (-1,6 p.p.). A maior variação negativa foi do setor de Máquinas e Equipamentos (-21,0%). Emprego Emprego Média Móvel Semestral Dessazonalizado – média 2006=100 130 125 120 115 110 set/12 jan/13 mai/13 set/13 jan/14 mai/14 set/14 jan/15 mai/15 set/15 Emprego - Variação (em %) x Influência (em p.p.) acumulada - Janeiro a Setembro de 2015 0,0 0,7 0,0 1,0 (0,7) (0,0) (3,7) (7,5) (1,5) (0,1) (0,8) (0,1) (0,1) (3,0) (0,2) (10,7) (5,0) (8,8) (0,3) (15,5) (0,1) (7,0) (14,6) (0,3) (0,6) (0,1) (12,7) (21,0) (1,6) (0,2) (1,0) Variação maior influência positiva Influência maior influência negativa Veículos Automotores Vestuário e Acessórios Máquinas e Equipamentos Metalurgia Produtos de Metal Têxteis Minerais Não Metálicos Bebidas Farmacêuticos Alimentos Extrativa Mineral Máquinas e Materiais Elétricos Derivados de Petróleo e Biocombustíveis Couro e Calçados Celulose e Papel Químicos (0,9) ANO 26 - Nº 9 - SETEMBRO 2015 Massa salarial real Apresentou queda na comparação com agosto • O total das remunerações pagas foi 3,6% menor em setembro. • A maior influência negativa foi registrada no setor de Veículos Automotores (-1,0 p.p.). O setor de Químicos apresentou a maior variação negativa (-10,1%). • Desconsiderando os efeitos sazonais, a variável decresceu 2,7%. • A massa salarial recuou 13,1%, quando comparada com setembro de 2014. • Ao analisar a média móvel dos últimos 12 meses, o indicador variou negativamente 6,6%. • De janeiro a setembro deste ano, frente a igual período de 2015, a variável foi 8,3% menor. • O setor Extrativo Mineral registrou a maior influência negativa (-2,9 p.p.) e a maior variação negativa (-29,2%). Massa salarial real Massa Salarial Real Massa Salarial Real Média Móvel Semestral Dessazonalizado – média 2006=100 160 155 150 145 140 135 130 125 120 115 110 set/12 jan/13 mai/13 set/13 jan/14 mai/14 set/14 jan/15 mai/15 set/15 Deflator: INPC- IBGE Massa Salarial - Variação (em %) x Influência (em p.p.) acumulada - Janeiro a Setembro de 2015 0,1 4,5 (5,7) (0,1) (7,0) (2,1) (0,1) (4,5) (0,1) (0,1) (3,1) (0,1) (4,7) (0,1) (1,0) (0,1) (5,7) (3,3) (0,2) (0,2) (3,6) (0,3) (3,8) (12,6) (0,5) (21,1) (16,8) (0,4) (29,2) (2,1) (0,5) Variação Influência maior influência negativa Extrativa Mineral Veículos Automotores Máquinas e Equipamentos Metalurgia Vestuário e Acessórios Minerais Não Metálicos Produtos de Metal Couro e Calçados Alimentos Têxteis Químicos Derivados de Petróleo e Biocombustíveis Máquinas e Materiais Elétricos Celulose e Papel Bebidas Farmacêuticos (2,9) maior influência positiva | 5 6 | ANO 26 - Nº 9 - SETEMBRO 2015 Rendimento médio real Apresentou queda em todas as bases de comparação • O rendimento médio real recuou 2,5% frente a agosto. • Em termos dessazonalizados, a variável apresentou diminuição de 1,1%. • Quando comparada com setembro de 2014, a variável foi 4,7% menor. • Na análise da média móvel dos últimos 12 meses, o indicador recuou 1,7%. • No acumulado de janeiro a setembro deste ano, comparado com o mesmo período de 2014, o rendimento médio real registrou queda de 2,5%. Utilização da capacidade instalada Mostrou queda no acumulado do ano • No mês de setembro, a utilização da capacidade instalada (82,0%) foi 0,7 p.p. maior diante de agosto (81,3%). • Desconsiderando os efeitos sazonais, o índice cresceu 0,3 p.p.. • Na comparação com setembro de 2014 o indicador recuou 3,6 p.p.. • No acumulado do ano até setembro, o nível médio de utilização da capacidade instalada foi 82,8%, frente aos 85,5% registrados no mesmo período do ano anterior. Rendimento Médio Real Rendimento Médio Real Média Móvel Semestral Horas Trabalhadas na Produção Rendimento médio real Dessazonalizado – média 2006=100 130 125 120 115 110 105 100 95 90 set/12 jan/13 mai/13 set/13 jan/14 mai/14 set/14 jan/15 mai/15 set/15 mai/13 set/13 jan/14 mai/14 set/14 jan/15 mai/15 set/15 Deflator: INPC- IBGE 88 86 84 82 80 set/12 jan/13 ANO 26 - Nº 9 - SETEMBRO 2015 | 7 Análise setorial No período de janeiro a setembro, o faturamento real da indústria de Minas mostrou recuo de 14,5%, na comparação com o mesmo período em 2014. Dos 16 setores pesquisados, 12 mostraram queda. O setor de Veículos Automotores e o de Máquinas e Equipamentos foram os que tiveram os maiores pesos e as mais altas variações para o resultado, com influências negativas de 8,5 p.p. e 2,6 p.p. e variações negativas de 33,3% e 48,1%, respectivamente. O emprego apresentou recuo de 6,1%, no mesmo período comparativo, influenciado pela queda em 14 setores dos 16 analisados. As maiores influências foram do setor de Veículos Automotores (-1,6 p.p.), seguido de Vestuário (-1,0 p.p.) e de Máquinas e Equipamentos (-0,9 p.p.). Os setores de Máquinas e Equipamentos (-21,0%) e Bebidas (-15,5%) foram os que apresentaram as maiores variações negativas. O indicador de horas trabalhadas na produção mostrou retração significativa no acumulado de janeiro a setembro, (-9,8%), influenciada por 13 setores, sendo Veículos Automotores (-3,2 p.p.) e Vestuário (-1,6 p.p.) os de maior peso negativo e Máquinas e Equipamentos (-28,0%) e Veículos Automotores (-27,7%) os de maior variação negativa. A utilização da capacidade instalada média apresentou queda de 2,7 p.p. no período, provocada pelo recuo em 11 setores industriais. A massa salarial (-8,3%) e o rendimento médio real (-2,5%) também reduziram no acumulado até setembro. O primeiro indicador mostrou retração em 15 setores e o segundo em oito setores, dentre os 16 pesquisados. A indústria extrativa apresentou a maior influência (-2,9 p.p.) e variação (-29,2%) na massa salarial. Com relação ao rendimento médio real, a maior variação negativa também ocorreu no setor Extrativo (-28,0%). Os setores de destaque foram: Veículos Automotores, Máquinas e Equipamentos, Metalurgia e Químicos. contra mesmo período do ano anterior (%) (0,9) (4,8) (12,7) (16,8) (27,7) Rendimento médio Massa salarial real Emprego UCI* Horas trabalhadas Faturamento real (33,3) Indicadores de atividade do setor de Máquinas e Equipamentos contra mesmo período do ano anterior (%) (0,2) (21,0) (21,1) Massa salarial real (28,0) Emprego (2,9) *Em pontos percentuais Rendimento médio UCI* (48,1) Horas trabalhadas De janeiro a setembro o faturamento do setor Máquinas e Equipamentos registrou queda de 48,1%, quando comparado ao mesmo período em 2014. O recuo nas vendas para o mercado interno provocou o resultado. A crise econômica e política enfrentada pelo país vêm provocando a retração na confiança e nos investimentos internos, atingindo o setor de Máquinas e Equipamentos. A redução na produção do setor fez com que as empresas promovessem o ajuste no quadro de funcionários (-21,0%), consequentemente houve queda nas horas trabalhadas na produção (28,0%) e na utilização da capacidade instalada (-2,9 p.p.). A massa salarial (-21,1%) também recuou como consequência da redução de funcionários no período. Indicadores de atividade do setor de Veículos Automotores Faturamento real O setor de Veículos Automotores mostrou retração de 33,3% no faturamento entre janeiro e setembro deste ano, diante de igual período de 2014, em decorrência da queda nas vendas para o mercado nacional. A crise econômica e política do País, as incertezas que envolvem os ajustes promovidos pelo governo e a falta de perspectivas no curto e médio prazo vêm gerando insegurança no mercado, tanto pelo lado da oferta como da demanda. Os reajustes de preços devido ao aumento dos custos de produção, a ausência de incentivos fiscais para compra de automóveis, como ocorreu nos últimos anos, assim como o encarecimento do crédito afetaram significativamente o consumo de veículos automotores, bem como a sua produção. A necessidade de diminuição na capacidade produtiva provocou o decréscimo no emprego (-12,7%) e, consequentemente, na massa salarial (-16,8%). As horas trabalhadas reduziram 27,7% em função do recuo no pessoal empregado e nas horas extras, assim como pelas paradas técnicas e pelo maior período de férias coletivas concedidas. A utilização da capacidade instalada diminuiu 0,9 p.p. no período. 8 | ANO 26 - Nº 9 - SETEMBRO 2015 No período de janeiro a setembro de 2015, as vendas do setor Metalúrgico reduziram 8,9%, na comparação com o mesmo período do ano anterior. A queda na demanda do mercado interno motivou a redução no faturamento do setor. Cabe destacar que a desvalorização do Real provocou o aumento da competitividade do setor no mercado externo e o incremento no valor das vendas para o exterior. Houve retração de 8,8% no quadro de funcionários no período, devido à queda na produção e à paralisação de algumas indústrias. Assim, as variáveis ligadas à produção – horas trabalhadas e utilização da capacidade instalada – diminuíram 13,4% e 10,1 p.p., respectivamente. A queda no emprego ocasionou a retração da massa salarial de 3,8%, enquanto o rendimento médio real cresceu 5,3% devido à diminuição no emprego ter sido maior do que nos salários. Indicadores de atividade do setor de Metalurgia No acumulado até setembro de 2015, o faturamento no setor Químico apresentou expansão de 16,3%, em virtude do acréscimo nas vendas para o mercado interno e externo. A conquista de novos clientes pelas empresas de adubos e fertilizantes provocou o resultado. Vale ressaltar que o desempenho positivo da agricultura em 2015, principal cliente do segmento, influenciou essa elevação. O segmento de sabões, produtos de limpeza e artigos de perfumaria também contribuiu para a elevação. O nível de emprego cresceu 0,7% em decorrência da primarização de mão de obra em algumas áreas produtivas. Somado ao incremento nas horas extras e à menor concentração de férias concedidas no período de janeiro a setembro deste ano, justificou o aumento de 3,2% nas horas trabalhadas e de 0,3 p.p. na utilização da capacidade instalada. Em contrapartida, a massa salarial real reduziu 3,1%, causando o recuo de 3,7% no rendimento médio real pago aos trabalhadores. Indicadores de atividade do setor de Produtos Químicos contra mesmo período do ano anterior (%) 5,3 (3,8) Rendimento médio Massa salarial real (8,8) Emprego Horas trabalhadas Faturamento real (13,4) (10,1) UCI* (8,9) contra mesmo período do ano anterior (%) 16,3 *Em pontos percentuais (3,1) (3,7) Massa salarial real Rendimento médio 0,7 Emprego 0,3 UCI* Horas trabalhadas Faturamento real 3,2 ANO 26 - Nº 9 - SETEMBRO 2015 | 9 Indicadores Industriais Minas Gerais FATURAMENTO REAL (Variação em %) HORAS TRABALHADAS NA PRODUÇÃO (Variação em %) UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA (Variação em p.p.) Set/15 Set/15 Jan-Set/15 Set/15 Set/15 Jan-Set/15 Set/15 Set/15 Jan-Set/15 Ago/15 Set/14 Jan-Set/14 Ago/15 Set/14 Jan-Set/14 Ago/15 Set/14 Jan-Set/14 Indústria Geral (1,6) (17,5) (14,5) (2,2) (11,4) (9,8) 0,7 (3,6) (2,7) Indústria Extrativa 32,2 5,8 (2,7) (0,4) 3,7 4,1 0,0 1,5 0,6 Indústria de Transformação (4,2) (19,4) (15,3) (2,4) (12,7) (11,0) 0,7 (3,9) (2,6) Alimentos 2,3 (0,9) (3,8) (1,3) 1,5 0,5 2,0 3,6 1,2 Bebidas 10,7 13,4 0,6 (0,9) (0,5) (7,2) 4,3 10,1 (2,7) Têxteis (1,9) (31,5) (23,8) (2,0) (13,1) (7,2) 1,6 (7,8) (4,4) Vestuário (0,4) (33,6) (29,9) 0,5 (25,1) (25,4) (1,8) (9,8) (1,1) Couro e Calçados (2,8) (9,9) (0,3) (2,8) (8,8) (3,5) 0,7 1,5 0,5 Celulose e Papel 15,1 37,8 6,1 2,8 (4,8) (4,1) (15,0) 2,1 (0,5) (10,9) (11,5) 7,4 (6,2) (12,6) (3,2) 7,4 3,1 2,8 Químicos 7,5 25,8 16,3 2,0 1,2 3,2 0,0 0,3 0,3 Farmacêuticos 33,7 (6,4) (15,9) (2,2) (8,3) (9,2) (0,1) 0,0 (1,4) Minerais Não Metálicos (3,3) (3,3) (2,8) (3,4) (10,2) (2,1) (2,5) (2,7) (2,5) Metalurgia (2,5) (13,7) (8,9) 7,9 (9,4) (13,4) 5,1 (9,3) (10,1) Produtos de Metal 69,9 (24,2) (31,5) 0,2 (17,2) (21,6) 9,6 (0,8) (4,8) Máquinas e Materiais Elétricos 18,1 7,5 (6,9) (2,5) (14,6) (5,4) 0,1 (4,7) (2,1) Máquinas e Equipamentos (11,4) (39,4) (48,1) (8,6) (23,8) (28,0) (5,1) (9,9) (2,9) Veículos Automotores (24,2) (50,2) (33,3) (18,6) (40,4) (27,7) (0,4) (1,4) (0,9) POR SETOR Deriv. Petróleo e Biocombustíveis 10 | ANO 26 - Nº 9 - SETEMBRO 2015 Indicadores Industriais Minas Gerais EMPREGO (Variação em %) MASSA SALARIAL REAL (Variação em %) RENDIMENTO MÉDIO REAL (Variação em %) Set/15 Set/15 Jan-Set/15 Set/15 Set/15 Jan-Set/15 Set/15 Set/15 Jan-Set/15 Ago/15 Set/14 Jan-Set/14 Ago/15 Set/14 Jan-Set/14 Ago/15 Set/14 Jan-Set/14 Indústria Geral (1,1) (8,8) (6,1) (3,6) (13,1) (8,3) (2,5) (4,7) (2,5) Indústria Extrativa (0,2) (1,5) (1,5) (5,4) (7,9) (29,2) (5,2) (6,4) (28,0) Indústria de Transformação (1,2) (9,3) (6,5) (3,4) (13,5) (6,0) (2,3) (4,6) 0,4 Alimentos 0,0 2,5 (0,8) (1,2) (4,0) (1,0) (1,3) (6,3) (0,1) Bebidas 0,2 (7,8) (15,5) 4,2 (13,1) (5,7) 4,0 (5,7) 10,8 Têxteis (2,1) (17,1) (7,0) (2,7) (15,4) (4,7) (0,6) 2,1 2,7 Vestuário (2,1) (16,6) (14,6) (0,4) (11,4) (12,6) 1,7 6,2 2,5 Couro e Calçados (0,3) (9,2) (0,7) (4,8) (28,7) (5,7) (4,5) (21,5) (5,1) Celulose e Papel 1,0 1,5 1,0 2,5 (4,8) (7,0) 1,4 (6,2) (7,8) Deriv. Petróleo e Biocombustíveis (3,7) (12,3) (7,5) (4,1) (21,2) (4,5) (0,4) (10,2) 3,3 Químicos 1,0 0,9 0,7 (10,1) (29,7) (3,1) (11,0) (30,1) (3,7) Farmacêuticos (1,0) (8,6) (10,7) 1,8 0,4 4,5 2,8 9,9 16,9 Minerais Não Metálicos (0,5) (6,0) (3,0) (1,6) (4,3) (3,6) (1,1) 1,9 (0,6) Metalurgia 0,8 (10,1) (8,8) (3,7) (8,0) (3,8) (4,5) 2,3 5,3 Produtos de Metal (5,5) (17,0) (5,0) (4,0) (20,6) (3,3) 1,6 (4,3) 0,8 Máquinas e Materiais Elétricos (0,5) (11,2) (3,7) (6,8) (13,8) (2,1) (6,4) (2,9) 1,2 Máquinas e Equipamentos (3,2) (19,8) (21,0) (5,1) (33,1) (21,1) (2,0) (16,6) (0,2) Veículos Automotores (1,9) (14,7) (12,7) (8,3) (23,8) (16,8) (6,5) (10,7) (4,8) POR SETOR Economia em Perspectiva Variável PIB Mundial (variação %) 2015 3,1 PIB Brasil (variação %) (3,02) Produção Industrial Brasil (variação %) (7,0) Produção Industrial Minas Gerais (variação %)* (7,6) Faturamento Industrial Minas Gerais (variação %)* (13,9) Exportações Brasileiras (US$ bilhões) 191,3 Exportações de Minas Gerais (US$ bilhões)* 22,0 Taxa de Câmbio (R$/US$ - fim do período) 4,00 IPCA (% a.a.) 9,85 Selic final período (% a.a.) 14,25 Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB) 35,85 Formação Bruta de Capital Fixo (% do PIB) 17,4 Fonte: FIEMG, Banco Central do Brasil, Tendências Consultoria e Banco Mundial *As projeções das variáveis de Minas Gerais serão revistas ao final de cada semestre. ANO 26 - Nº 9 - SETEMBRO 2015 Nota Metodológica A Pesquisa Indicadores Industriais é elaborada pela Assessoria Econômica da FIEMG em conjunto com a Confederação Nacional da Indústria - CNI. As informações referentes ao mês de setembro de 2015 resultam de levantamento feito em 230 empresas. Os indicadores são divulgados na base média 2006=100 e obtidos através da média ponderada dos indicadores dos setores, onde os pesos representam a participação relativa dos mesmos na indústria do estado, com base na média dos dados da PIA 2007 e 2008. São divulgados também os resultados dessazonalizados para todas as variáveis, a partir de modelos estruturais utilizando-se o sistema Tramo Seats. Variáveis pesquisadas: Faturamento Real – faturamento líquido, exclusive IPI, referente a produtos industrializados pela empresa; Emprego – total de pessoas existentes no último dia do mês remuneradas diretamente pela empresa, com ou sem vínculo empregatício, com contrato de trabalho por tempo indeterminado ou temporário, ligadas ou não ao processo produtivo; Horas Trabalhadas na Produção – total de horas trabalhadas pelo pessoal empregado na produção; Massa Salarial Real – valor das remunerações pagas ao pessoal empregado total da empresa; Rendimento Médio Real – razão entre a Massa Salarial Real e o Emprego; Utilização da Capacidade Instalada – percentual da capacidade de produção operacional utilizada no mês. A partir de janeiro de 2013, a Pesquisa Indicadores Industriais passou a ser divulgada de acordo com a CNAE 2.0. | 11 Ficha Técnica Realização: Sistema FIEMG – Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais Presidente: Olavo Machado Junior Responsável Técnico: Assessoria Econômica da FIEMG Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais – Av. do Contorno, 4456 - Funcionários - Belo Horizonte - MG Gerência de Imprensa: (55) 31 3263-4449 / 3263-4444 Assessoria Econômica da FIEMG: (55) 31 3263-4394 / 3263-4388