EU Ano 02 - Edição 08 A LAPA www.euamoalapa.com.br Tremendão comemora 50 anos de estrada com Sexo & Rock´N´Roll Rua da Lapa Editorial Queridos leitores, Esse mês, o Eu Amo a Lapa tem a honra de trazer o cantor e compositor Erasmo Carlos na capa. Ídolo de muitas gerações, ao comemorar seus 50 anos de carreira, o Tremendão mostra que ainda está com a bola toda: acaba de estrear a Turnê “Sexo & Rock´N´Roll”, no Rio de Janeiro, e de relançar seu livro de memórias “Minha Fama de Mal”, pela Expediente Presidente Francesco Cupello Diretor Geral Roberto Nate Diretor Financeiro Carlos Roberto Nate Diretoria Andre de Simone Eduardo Gomes Felipe Papito Guttemberg Santos Julio Chuveiro Luciana Gomes Luiz Laprovita Mario Cezar Lira Washington Lira Jornalista Responsável Luciana Gomes MT 29579/RJ Reportagem Luciana Gomes Luiz Laprovita Colunistas Cristiane Nate Fernanda Con´Ándra Marilene Laprovita Roberto Nate Tatiana Vidal Designer Wilson Toledo Fotógrafa Viviane Laprovita Apoio: www.sindicarga.org.br 02 Papo Reto editora Objetiva, agora na versão pocket book. No final do mês, grava o DVD “50 Anos de Estrada”, com participações de Marisa Monte e do amigo Roberto Carlos. Quando a gente analisa a trajetória musical de Erasmo Carlos e se depara com sua gentileza entende por que ele é um dos grandes nomes da música popular brasileira. Chega de Rock Palha BASEADO EM ROCK O Evento da Onda O Evento da Onda Amigos, chegou a hora que todos esperavam: o Baseado em Rock está de volta. Inscrições abertas! Envie seu material para: [email protected] Estreia no Dia Mundial do Rock (13/07). Até a próxima, Beijos, Luciana Gomes Roberto Nate www.baseadoemrock.com.br Você Sabia? Fazenda São José de Alagoinha da Gávea Hoje vou contar há vocês, meus amigos, uma bela história sobre a Fazenda São José de Alagoinha da Gávea, situada no coração do bairro da Gávea. Sua extensão de terras ia da Gávea até Jacarepaguá e Tijuca, e a fazenda tinha uma enorme produção de cana-de-açúcar no período do Brasil - Colônia. O primeiro proprietário, o General Salvador Corrêa de Sá e Benevides, deixou a propriedade de herança para seu filho Martins Corrêa de Sá Velasco Vi s c o n d e d e A s s e c a (1639/1678), que ficou conhecida como Morgado de Asseca. Em 1858, as terras foram desmembradas e o proprietário, na ocasião, era o então Conselheiro e Ministro do II Império do Brasil, Dr. Antonio Ferreira Viana. Foi na sede da fazenda que o ministro Ferreira Viana redigiu a Lei Áurea de 13 de maio de 1888 e ele mesmo levou até Petrópolis para que a Princesa Isabel assinasse. Essa mesa ainda se encontra na sede da fazenda. A casa de engenho dessa vasta fazenda é hoje o Golf Club, as palmeiras que ainda exitem nessa propriedade foram plantadas pelo Imperador D. Pedro II, onde ficou hospedado alguns dias para descansar. Em pleno correcorre do dia-a-dia, diversas pessoas passam diariamente por essas terras sem nem ao menos imaginar que ali existiu uma enorme fazenda produtiva no tempo do Brasil-Colônia. Hoje em dia essa propriedade abriga a casa de festa Villa Riso. General Salvador Corrêa de Sá e Benevides 1602/1688 - foi militar e político português, foi três vezes governador da capitania do Rio de Janeiro. Martins Corrêa de Sá Velasco - 1639/1678 Visconde de Asseca Dr. Antonio Ferreira Viana - Conselheiro e Ministro - 1833/1903 magistrado, jornalista e político brasileiro, foi promotor público da corte. Até a próxima, Cristiane Nate Rua Conde Lage Decio Vianna 03 Garota Eu Amo a Lapa - Abril Nome: Amanda Fabiana dos Santos Apelido: Amandinha Idade: 24 Local de Nascimento: Rio de Janeiro Signo: Áries Olhos: Castanhos Cabelo: Castanhos com reflexo O que faz: Trabalho com eventos Parte do seu corpo que mais gosta: Pernas Segredos de Beleza: Boa alimentação e malhação Perfume: 212 Sexy Mulher bonita: Angelina Jolie Homem bonito: Brad Pitt Ama: Viajar Odeia: Preconceito Qualidade que admira nas pessoas: Humildade, respeito e amor ao próximo Filme: O Poderoso Chefão Música: Quem de Nós Dois, da Ana Carolina Cor: Vermelho Ídolo: Beyoncé Qualidade: Lealdade Defeito: Orgulho Mania: Comprar roupas novas Time: Vasco Viagem inesquecível: Salvador Melhor lugar para fazer amor: Lugares proibidos Alguém que levaria para uma ilha deserta: Eu não iria Sonho: Viajar o mundo todo Frase: Cuide, cultive, queira o bem... o resto vem! Os benefícios do beijo Além da sensação agradável de afeto que proporciona, o beijo tem vários benefícios para a saúde. Segundo o cirurgião-dentista Arany Tunes, um dos maiores especialistas do mundo em mau hálito, beijar pode ajudar a prevenir cáries e mau hálito, pois estimula a produção de saliva, que protege nossa boca. Além disso, pode contribuir para a diminuição do estresse, devido à liberação de endorfinas, os chamados "hormônios da felicidade". E como se não bastasse, beijar emagrece. Um beijo romântico rápido queima cerca de três calorias, enquanto beijar intensamente durante um minuto pode queimar cerca de 15 calorias. Mas o doutor Arany Tunes também faz um alerta: feito sem os mínimos cuidados, beijar também pode trazer riscos à saúde. São várias doenças que podem ser transmitidas por um simples beijo: hepatite B, que pode evoluir para o câncer de fígado, herpes, candidíase, conhecida popularmente como "sapinho", e até tuberculose e mononucleose, sem falar da gripe. "Segundo um estudo do British Medical Journal, beijar várias pessoas no mesmo dia aumenta em até quatro vezes o risco de contrair meningite", resume o doutor Arany Tunes. Segundo o especialista, isso pode ocorrer porque apenas em uma única gota de saliva que se troca num beijo podem existir cerca de 2 bilhões de bactérias, inclusive bactérias que provocam a cárie. É bom deixar claro que a AIDS geralmente não é transmitida pelo beijo. Somente pode ocorrer o Luciana Gomes contágio caso ocorra sangramento ou feridas bucais abertas. Esse risco é maior em portadores de piercing lingual, pois podem ocorrer sangramentos com mais facilidade. "Apesar de milhões de bactérias serem trocadas durante o beijo, desde que os indivíduos estejam saudáveis, beijar é seguro. Senão estaríamos todos mortos", brinca o doutor Arany Tunes, que detalha: cerca de 29 músculos faciais entram em ação durante o beijo, sendo que 17 são da língua. E o tato nos lábios é 200 vezes mais forte que nos dedos. Por isso beijar é tão intenso. Segundo Dr. Tunes, beijar é seguro Rua Joaquim Silva Gente e Fatos Por Fernanda Con'Andra [email protected] Foto - Paulo Rodrigues 04 O Lapa 40º a p r e s e n t a temporada de samba de raiz com o Arruda todas as quartas de abril, a partir das 19h. Pela primeira vez no palco da casa, o grupo traz no repertório músicas Foto – Márcio Nunes de Zé Kéti, João Nogueira, Noel Rosa, Jovelina Pérola Negra, Cartola, Zeca Pagodinho, Chico Buarque e outros clássicos do samba. Subindo a ladeira da Rua Francisco Muratori, você encontra o Plano B Lapa, casa com uma entrada discreta que abriga um universo musical a ser explorado. Uma coleção de discos em vinil e CDs de músicas populares, étnica e jazz se misturam com rock pesado. O local também serve de palco para as Live Sessions, eventos dedicados à experimentação de música eletrônica, underground e arte para quem busca um roteiro alternativo. Pigmalião. Primeira montagem brasileira da obra do compositor Jean-Philippe Rameau (1748) abre a temporada lírica 2012 do Rio de Janeiro. A produção da ópera-ballet une dois nomes de peso: o cravista Marcelo Fagerlande, idealizador e diretor musical, e a coreógrafa Márcia Milhazes, na direção cênica. Serão 20 récitas de 12 de abril a 13 de maio, de quinta a domingo, às 19h, no Teatro II do CCBB-Rio. George Moraes. Esse é o nome por traz do “Samba Leviano”, projeto que acontece todas as sextas-feiras na Lapa. Localizado no inicio da Mem de Sá, o bar tem vista panorâmica para os Arcos, Catedral e para o intenso movimento da Lapa à noite. George é o responsável por unir samba de qualidade, ambiente agradável e gente bonita em um mesmo lugar. A Lapa tem atraído cada vez mais empresas e comércios. A Metacorpus Studio Pilates é a novidade na região. A empresa está instalando sua sede administrativa em uma sala comercial com 250m² na Lapa. A marca opera em 20 estados no Brasil com cerca de 600 estúdios para a prática de Pilates, cursos de formação profissional no método e grife de roupas para ginástica. Quem reside nas ruas Riachuelo, Tadeu Corciusco e Ubaldino do Amaral, no Centro, vem encontrando dificuldade para entrar nos prédios e comércios por conta da quantidade de moradores de rua alojados nas calçadas. Além de dormirem no local, eles deixam lixo, transformam as calçadas em banheiro, usam drogas e pedem dinheiro a quem passa pelo local. Rua Gomes Freire Raiz do Sana Inspirada pelos ritmos nordestinos, a banda Raiz do Sana surge em 1998, no Vale do Sana, com a proposta de ir além: fazer uma fusão dos xotes, xaxados, maracatus e baiões a outros ritmos, como o rock, a salsa, o samba, e o soul. Já no primeiro CD, lançado em 2000, ganhou reconhecimento e inúmeros seguidores. Composta por Tati Veras (voz), Elysio (baixo), Rodrigo Ramalho (sanfona), Léo Oliveira (cavaquinho e guitarra), Frank Furtado (zabumba), Raphael Rabello e Rodrigo Bucair (percussão), a banda comemora 13 anos de carreira com o mesmo trabalho autoral, de sonoridade própria e inconfundível. O Eu Amo a Lapa conversou com a banda, que fez show no Lapa 40° no dia 29 de março. Confira. Eu Amo a Lapa - Vocês são do Sana, mas tem uma ligação forte com a Lapa. Fale sobre essa relação. Raphael Rabello - É uma relação antiga. Lançamos o primeiro disco em 2000 na Fundição Progresso, o terceiro disco no Circo Voador em 2005 e o DVD em 2009 novamente na Fundição. É uma região onde a música e a cultura são protagonistas e a gente fica feliz de estar sempre tocando por aqui. Ultimamente, temos tocado muito no Lapa 40 Graus. São poucas as casas de show da Lapa que a gente, ainda, não tocou (risos). Eu Amo a Lapa – O último trabalho do Raiz do Sana foi o DVD ao Vivo, lançado em 2009. Quando sai o próximo álbum? Raphael Rabello - A gente espera que isso aconteça em breve, mas não é fácil. Somos uma banda independente e gravar um disco não é barato. Várias músicas já estão prontas, só falta verba. O projeto do disco já está aprovado pela Lei de Incentivo à Cultura. Estamos na fase de captar recursos, buscar parceiros que se interessem por esse projeto. Assim que isso acontecer vamos entrar em estúdio e lançar o disco. Eu Amo a Lapa - Como é sair de um lugarzinho tão pequeno, como o Sana, para tocar pelo Luciana Gomes Brasil? Raphael Rabello - Da formação atual, quatro dos sete músicos moram no Sana, dois no Rio e um em Campos. A banda nasceu no Sana. Os ensaios são lá, é onde fica a maioria do nosso equipamento. A banda começou sem pretensões e quando vimos já estávamos fazendo shows em diversos lugares, pegando a estrada. Atuamos mais na região sudeste, principalmente no eixo Rio-São Paulo. No final do ano passado fizemos a primeira turnê internacional, com shows na Itália, Portugal, França, Holanda e Alemanha. O pessoal curte sair um pouco do sossego e ir para a agitação das grandes cidades. Eu Amo a Lapa - Por que escolheram tocar forró? Qual a ligação dos integrantes com o ritmo? Raphael Rabello - O Elysio é filho de alagoano, ganhou um violão do pai aos 9 anos e a primeira música que aprendeu foi “Asa Branca”. A Tati é filha de pernambucano. O Frank acompanhou de perto o início do movimento de forró péde-serra e fez parte da banda Paratodos, antes de montar o Raiz do Sana. Foi ele quem sugeriu que formássemos uma banda de forró, pois sabia que o ritmo estava ganhando adeptos no Rio de Janeiro. Eu e Rodrigo, também, vimos o forró crescer aqui no Rio, frequentamos os primeiros eventos de forró. É um ritmo contagiante. Quem entra em contato com o forró logo se apaixona e é difícil largar. 05 Falando de voz Tatiana Vidal professora de canto e preparadora vocal O que é a aula de canto? Eu gosto sempre de fazer uma analogia com vôlei. O que é preciso para ser uma boa jogadora de vôlei? Fortalecer minha musculatura, alongar, aprender e desenvolver as técnicas e Jogar. Nas aulas de canto faremos o mesmo. Fortaleceremos as musculaturas das pregas vocais e do diafragma, aprenderemos técnicas para utilizar da nossa voz de uma forma mais eficiente, eliminando esforços desnecessários e cantaremos aplicando as técnicas desenvolvidas. Em uma aula de canto é importante, também, desenvolvermos nossa capacidade de identificar e transformar o som que emitimos. É através da voz que expressamos de maneira sonora nossos sentimentos. Tire suas dúvidas e mande suas perguntas: E-mail : [email protected] Tel: (21) 9343-2073 Aulas a partir de R$ 80,00 / mês Av. Mém de Sá Márcio Gomes canta Francisco Alves no Rival No dia 3 de abril, o cantor Márcio Gomes realiza o show de lançamento do CD “Márcio Gomes canta Francisco Alves”, um tributo ao Rei da Voz, no Teatro Rival, às 19h30. Além de emocionar, o espetáculo fará jus a um artista fundamental na história de nossa música. Francisco Alves gravou cerca de mil músicas e emplacou cerca uma centena de sucessos, dos quais pelo menos a terça parte sobreviveu ao tempo e não para de ser regravada, o que poderá ser melhor avaliado pelo público neste espetáculo. Márcio selecionou várias surpresas para o show, que conta com arranjos e o violão de Alfredo Del-Penho e a participação da cantora e atriz Soraya Ravenle em dois números. Há sambascanções, como Caminhemos, um pot-pourri de Lupicínio Rodrigues (incluindo Cadeira vazia e Esses moços [Pobres, moços]), e ainda diversas versões do cancioneiro internacional da época, em ritmo de fox americano, bolero e tango, que Chico Alves ajudou a popularizar no Brasil. Te r ç a n d o v o z e s c o m Soraya Ravenle, Márcio revive famosos duetos que Chico Viola – este era um dos apelidos do cantor, realizou com Dalva de Oliveira 06 Luciana Gomes (Dois corações – tema da minissérie “Dalva e Herivelto – uma canção de amor”) e Emilinha Borba (Exaltação à Bahia). Para o final do show há uma seleção do melhor dos sambas e marchas de carnaval – e até uma marcha junina – que embalaram mais de três décadas de folias. Quem ainda não se rendeu aos encantos do vozeirão de Márcio Gomes tem agora uma oportunidade das boas. Márcio Gomes Canta Francisco Alves TEATRO RIVAL (Rua Álvaro Alvim 33, Cinelândia – Tel: 2240-4469) Terça-feira, dia 3 de abril, às 19h30 Preços (setores A, B e mezanino): R$ 50,00 (inteira) R$ 35,00 (os 200 primeiros pagantes) R$ 25,00 (estudante/idoso/professor da rede municipal) Até quando acreditar no coelhinho da Páscoa? O mundo da imaginação das crianças começa a deixar de existir na faixa dos sete anos As fantasias são essenciais para as crianças e devem ser estimuladas. Segundo o pediatra Marcelo Reibscheid, as figuras que representam a infância, como Coelho da Páscoa e o Papai Noel, têm muita relevância, pois ajudam no desenvolvimento intelectual e da linguagem, além de aumentarem a criatividade. Os pequenos apresentam um período em que as fantasias são mais intensas, em média dos dois aos sete anos, quando é aconselhável estimular a imaginação. “Nessa fase, é imprescindível que os pais estimulem essas fantasias, por exemplo, ajudando os filhos a esconder os ovos de Páscoa pela casa”, diz o especialista. As fantasias representam também os primeiros passos da transformação dos desenhos e sonhos em realidade. “As crianças, a partir dos dois anos de idade, começam a apresentar uso do simbolismo de forma mais intensa, criando brincadeiras a partir da imaginação. Assim, passam a compreender o significado da Páscoa e, consequentemente, esperar pelo coelhinho”, afirma o pediatra. As crianças começam a desconfiar que o Coelhinho da Páscoa não existe por volta dos sete anos. “Elas demonstram a desconfiança quando percebem CHURRASCO DO CARECA Fazemos seu evento brilhar o melhor churrasco do momento. Isaias e Geise 9266-6462 | 9561-1022 que são os pais quem esconde os ovos de Páscoa. Quando isso ocorre, é necessário falar a verdade, perguntando a eles o que acham e como imaginam que seja o Coelhinho da Páscoa”, informa Reibscheid. São os pais que decidem até quando os contos de fadas devem existir na vida dos filhos. Luciana Gomes Rua Manoel Carneiro Erasmo Carlos comemora 50 anos de carreira Daryan Dornelles/Fotonauta Erasmo Carlos está comemorando 50 anos de estrada da maneira como mais gosta: rodando o país com o show Sexo & Rock´N´Roll. A nova turnê chegou ao Rio de Janeiro no dia 23 de março, quando subiu ao palco do Circo Voador para fazer um passeio por todas as fases de sua carreira. A grande surpresa da noite foi a exposição com figurinos que marcaram época na história do tremendão. Nos CD´s “Rock´N´Roll” e “Sexo”, Erasmo Carlos encontrou novos parceiros de composição. “Minha parceria com o Roberto ficou muito marcada, mas tenho outros parceiros de composições, também”, explica. “Apaixocólico Anônimo” tema da novela global Aquele Beijo, explica porque insistimos em percorrer esse caminho, mesmo sabendo aonde ele vai dar, somos todos uns viciados na paixão. Eu Amo a Lapa – Depois de 50 anos de carreira, você ainda sente aquele frio na barriga antes de subir ao palco? Erasmo Carlos – Frio não, é dorzinha mesmo. Sim, os shows parecem iguais, mas é igual ao ato sexual, todo dia é uma emoção diferente. Algumas plateias são mais eufóricas, outras mais comportadas etc. Eu Amo a Lapa – Fale um pouco sobre o álbum “Sexo”. Você primeiro pensou no tema e depois começou a compor? Erasmo Carlos – Quando lancei o CD “Rock 'N´ Roll” as pessoas começaram a me cobrar uma trilogia: Sexo, Drogas e Rock 'N´ Roll. Disse drogas não porque não é mais a minha praia, mas sexo por que não? Eu Amo a Lapa – Todas as músicas do CD variam sobre o tema Sexo. Como foi o processo de composição? Erasmo Carlos – Começamos a desenvolver as músicas sem abordar o sexo como pornografia, como a mídia mostra. Sexo é bonito, não é vulgar. É o sexo que nos dá a vida. Eu Amo a Lapa – Nesse CD, você tem novos parceiros de composição. Como surgem essas parcerias? Erasmo Carlos – Tem que ter afinidade, amizade. Conheço o Liminha desde os anos 70, já tocamos na mesma banda. O Nelson Mota, também, conheço a bastante tempo, assim como, a Adriana Calcanhoto que conheço de bastidores de programas de TV, de shows etc. Minha parceria com o Roberto ficou muito marcada, mas tenho outros parceiros de composições, também. Eu Amo a Lapa – Você já foi ícone da juventude e da rebeldia. Como é fazer 70 anos? Erasmo Carlos – Não dói, a gente faz tranquilamente. Todo mundo faz, né? Então, eu não passaria ileso. Nossa visão de vida muda, temos que ter sabedoria para viver bem esse novo momento da vida. Eu Amo a Lapa – Como se relaciona com o amor e o sexo aos 70? Erasmo Carlos – É muito mais prazeroso. 07 Luciana Gomes Antigamente, ia direto ao ponto turístico, agora visito a periferia, atravesso vales e montes e chego ao ponto turístico depois. Eu Amo a Lapa – Como observa as mudanças no mercado fonográfico que ocorreram nos últimos anos? Erasmo Carlos – Estou tentando me adaptar ao processo. Acredito que a própria internet vai resolver as falhas que ainda existem. O download deve ser pago senão vira bagunça, somos músicos, vivemos disso. É como qualquer outra profissão. Acho errado baixar música de graça na internet e comercializar o CD nas ruas depois. Eu Amo a Lapa – No dia 23 de março você fez show no Circo Voador, um local que costuma atrair a garotada. Qual a emoção de ver seu público sendo renovado a cada geração? Erasmo Carlos – É legal. Já toquei no Circo Voador, procuro está sempre onde todo mundo está. As novas mídias me aproximaram dos jovens, uso muito o twitter, principalmente, para divulgar agenda de shows, outros me descobriram através do pais. Fico muito feliz! Capa do novo CD Sexo www.euamoalapa.com.br Trav. do Mosqueiro 08 “Tributo à Maldita” comemora os 30 anos da Rádio Fluminense FM No dia 6 de abril, o Parada da Lapa vai comemorar os 30 anos da Rádio Fluminense FM. A festa começa, a partir das 22h, com a noite de autógrafos da jornalista Maria Estrella, para o lançamento da segunda edição do livro “Rádio Fluminense FM: a porta de entrada do rock brasileiro nos anos 80”, pela editora Outras Letras. Os 200 primeiros que chegarem ao evento ganharão um livro grátis, com o ingresso. O relançamento é resultado do sucesso da primeira edição, já esgotada. Ao longo de quase 200 páginas, Maria Estrella conta a história da emissora que ficou conhecida como Maldita graças a uma de suas vinhetas inaugurais. A autora relata ainda como funcionavam as rádios cariocas antes da chegada da Fluminense FM, que foi ao ar pela primeira vez no dia 1º de março de 1982. O livro mostra como a rádio foi decisiva na visibilidade das novas bandas de rock do país, cuja repercussão entre o público jovem carioca se consolidou na parceria com o evento “Rock Voador”, realizado durante quatro anos no Circo Voador. Foi este público que, em 1985, fez do Rock in Rio, o primeiro festival internacional do rock do Brasil, um sucesso. Quem não chegar a tempo de ganhar um livro grátis, poderá comprá-lo na bilheteria ao preço promocional de R$ 25,00. Músicos prestigiam a rádio que tocou suas primeiras músicas Para a noite ser completa, músicos de diferentes estilos foram convidados para relembrar os bons momentos da Fluminense FM. O espírito será o mesmo das festas de aniversário da rádio, quando a jam session corria solta, para um show coletivo, divertido e descontraído, celebrando com o público todas as descobertas vividas com a Maldita. A abertura será por conta da pirata Lu Baratz & Bloco Cru e seu rock, com levada de batucada brasileira. Em seguida, Vid & Sangue Azul comanda a festa com a promessa de tocar um dos maiores sucessos da rádio: “Brilhar a minha estrela” (Dá mais um). A comemoração conta, também, com o projeto “Tributo à Maldita”, com direção musical de Rodrigo Santos, baixista do Barão Vermelho. Junto com Humberto Effe (ex-Picassos Falsos), Da Gama (ex-Cidade Negra), Mauro Santa Cecília, Arnaldo Brandão, Tico Santa Cruz, Avelar e Nani Dias, os músicos vão tocar clássicos do Barão Vermelho, João Penca, Raul Seixas e Kid TODO SÁBADO Realização: Washington Lira & Felipe Papito Informações: 2220-1298 Av. Rio Branco, 277 - Centro - Abelha. “Acho muito legal o relançamento do livro da Maria Estrella e a festa de comemoração dos 30 anos da Rádio Fluminense FM, a Maldita, rádio que nasceu de uma conversa minha com meu saudoso amigo Samuel Wainer Filho (o Samuca). Para mim, ela é como uma filha que transcendeu, ultrapassou as barreiras formais do tempo e hoje mora nos corações de milhares de pessoas em todo o Brasil’’, diz Luiz Antonio Mello, diretor-geral e mentor da Rádio Fluminense FM. E S O O G Y E R G 01 HORA DE LIBERADA Na compra de um combo grátis outra vodka Hip-Hop Funk Dance Lista Amiga www.euamoalapa.com.br Ladeira de Stª Tereza Luciana Gomes Tonanni acaba de lançar o clipe “Autograph”, em parceria com o ator Mateus Carrieri e a atriz australiana Angela Robbins. O single, masterizado em NYC por Tom Coyne, faz parte do álbum “Just a Crush” lançado de maneira independente. Com sonoridade gringa, Tonanni deseja inovar o mercado pop nacional. No clipe, Tonanni é esnobado por uma cantora famosa quando pede seu autógrafo e decide inverter o jogo. O empresário, então, compra a ideia do artista e o transforma em uma celebridade pop, até o momento em que a cantora e Tonanni se encontram no futuro para 09 Tonanni lança novo clipe acertar as contas. Eu Amo a Lapa - Por que canta em inglês? Tonanni - Meu som é electro-pop com elementos de House Music. O estilo pede esse idioma e também quero atingir o público internacional. Acredito que o artista deve expressar sua arte da maneira que se sente mais confortável, no meu caso prefiro compor em inglês, até porque já lancei um primeiro CD em português e sinto que agora é o momento de buscar um mercado maior. Cantar em inglês me da visibilidade e assim posso levar o nome do Brasil para o mundo todo. Eu Amo a Lapa - Suas músicas têm muito do pop americano. Quais artistas te influenciam? Tonanni - Sim! Gosto muito do pop americano. Ouço, também, bastante KPOP (que é o pop oriental), mas minhas maiores influências vêm de artistas suecos como Mans Zelmerlow e Alcazar. Eu Amo a Lapa - Nos clipes você dança muito! O que chegou primeiro em sua vida a dança ou a música? Tonanni - A música sempre esteve na minha vida. Quando era menor, estudei piano clássico e depois foquei no Teatro Musical, onde tive que me aperfeiçoar no sapateado e street-jazz. Morei em Nova York e estudei o gênero, até que fui selecionado para participar de um musical da Broadway no Brasil (Into The Woods), em paralelo sempre foquei na carreira solo. Eu Amo a Lapa - Fale um pouco sobre Autograph. Tonanni - Autograph fala sobre um cara que vira as costas para alguém que não acreditava nele no passado. É uma história real, que aconteceu comigo. Não era popular no colégio e adorava fazer parte do coral, teatro e sempre sofria com as brincadeiras da galera mais “cool” do colégio. Depois de muitos anos encontrei essa turma que zombava de mim por querer ser cantor e eles disseram que acompanhavam minha carreira nas redes sociais e já que eu estava ficando “famosinho” queriam um autógrafo. Tive uma postura bem esnobe e pedi para entrarem na fila. Esse momento marcou minha vida e registrei numa música. Eu Amo a Lapa - Como surgiu a parceria entre você e a atriz australiana Angela Robbins? Tonanni - Na época em que morei em Nova York trabalhava como ator e fazia testes para cinema e televisão. Em um desses testes tive a oportunidade de conhecê-la, trocamos contatos e só. Quando soube que ela estava trabalhando no Brasil, entrei em contato e fiz um convite para uma participação especial no clipe. A parceria rolou e fiquei super feliz de contar com ela no projeto. Eu Amo a Lapa - Onde os fãs podem encontrar seu álbum, Just a Crush? Tonanni - Ele está disponível no meu site www.tonanni.com e também na loja online do iTunes. Em breve vai ser distribuído pelas lojas de todo o Brasil. Eu Amo a Lapa - Quais seus projetos para este ano? Tonanni - No segundo semestre, vou lançar o meu 4º clipe, gravado em Barcelona. Além de um single que está em fase de produção com os DJs do Projeto E.Motion, voltado para Tribal Music e, também, viajar pelo Brasil para divulgar o meu trabalho atual com a faixa “Autograph” e remixes produzidos pelo DJ Igor Willcox. Rua do Lavradio Um passeio pela música regional brasileira O Zanzar é um grupo de música e danças populares brasileiras que trabalha as linguagens das culturas populares tradicionais brasileiras: Coco, Jongo, Carimbó, CavaloMarinho, Maracatu, Cirandas, Frevo, entre outros. Criado e dirigido pela professora, dançarina e coreógrafa Lais Bernardes, o grupo tem sede no Rio de Janeiro e vem se apresentando regularmente em diversos espaços da cidade. Apresenta-se como grupo artístico formado por músicos e brincantes, realiza a Oficina de Danças Populares semanalmente no Circo Voador, dentro das atividades da ELA (Escola Livre de Artes), e promove mensalmente uma Roda de Coco aberta e gratuita nos Arcos da Lapa. Traz as nuances cênicas, sonoridades, jogos e gestualidades do universo das danças, ritmos e dramaturgias populares, recriando estas manifestações dentro de uma linguagem própria e original que valoriza e se inspira na rica brasilidade. A Roda de Coco que o Zanzar realiza mensalmente nos Arcos da Lapa reúne os alunos da Oficina, os músicos e dançantes do Grupo Zanzar, amigos e o público em geral, que é convidado a participar da roda. Na Oficina de Danças Populares do Zanzar, realizada semanalmente no Circo Voador, ao longo do ano são trabalhadas as seguintes manifestações: Ciranda Pernambucana, Ciranda de Tarituba, Carimbó, Jongo (Valença, Serrinha, Guaratinguetá), Coco (de roda e alagoano), Cavalo Marinho, Canas-Verdes, 10 Luciana Gomes Cacuriá, Caboclinho, Frevo, Mineiro-Pau, Forró, Xaxado, Maracatu, Siriá, Dança de São Gonçalo, Samba de Pareia, entre outros. O Grupo Zanzar desenvolve seus encontros apresentando como metodologia de trabalho: aquecimento e preparação corporal, estudo do ritmo, dinâmicas de movimento e exploração da capacidade de criação e improvisação. Atualmente, o show apresenta Cocos, Ijexás, Jongos, Sambas de Roda (Bahia), Cirandas e Sambas cariocas, com músicas de domínio público e de compositores como Roque Ferreira, Jackson do Pandeiro, Dona Selma do Coco, Gilberto Gil, Pixinguinha, Dona Ivone Lara, Lia de Itamaracá e Martinho da Vila, num belo passeio pela música regional brasileira. Contato [email protected] Mariane Moraes (21) 8667-2949 Claudia Montelage (21) 9366-8387 COLA ES De WM ESCOLA DE FUTEBOL EDUCAÇÃO ESPORTIVA NA FORMAÇÃO DE ATLETAS E NOVOS TALENTOS DO FUTEBOL BRASILEIRO Treinos de habilidade Jogos amistosos Torneio de núcleos Teste no Vasco da Gama Visita a São Januário Passeios Culturais Seguro contra acidendes Entrada com Jogadores RECORTE ESTE ANÚ NC E A 1ª AUL IO AÉ INTEIRAM ENTE GRÁTIS ! Turnos: manhã e tarde Faixa etária 4 a 6 anos ASBAC - Ass. dos Serv. do Banco Central R. Júlio do Carmo, 83 - Cidade Nova Marcus: 8775-5990 / Wilson: 8477-1204 www.wmescoladefutebol.com.br www.wmescoladefutebolrj.blogspot.com Rua do Riachuelo Bate-papo com o Grupo 22 Minutos Quem pensa que o Grupo 22 Minutos é novo se engana, Vitinho, Raphinha e Indinho têm muita estrada, isso porque no início da carreira eram integrantes do Grupo Disfarce. Com sucessos emplacados no país inteiro, o 22 Minutos ganhou o reconhecimento do grande público com a música que deu origem ao nome do grupo, “22 Minutos” foi citada numa revista de sucesso, como a quarta música mais tocada no carnaval de Salvador, fato dificílimo na terra do Axé. Para completar a boa fase, o grupo recebeu quatro indicações ao Prêmio Multishow, nas categorias Melhor Banda, Banda Revelação, Melhor Cantor e Melhor Show. Agora, os músicos recebem de braços abertos Jonathan, o mais novo integrante, que chega para agregar ainda mais talento ao 22 Minutos. Confira o bate-papo com o grupo 22 Minutos. Eu Amo Lapa - Como o grupo surgiu? Indinho - O grupo surgiu em maio de 2011, éramos integrantes do Grupo Disfarce e como saímos do escritório que fazíamos parte tivemos que mudar o nome, pois a marca Disfarce pertence ao nosso antigo empresário. Eu Amo Lapa - Porque 22 Minutos? Indinho - A música 22 minutos, que gravamos e que tocou em todo Brasil, deu origem ao Grupo 22 Minutos Eu Amo Lapa - No CD de vocês tem músicas autorais? Indinho - Quase todo o disco é de autoria nossa, a música “22 Minutos”, por exemplo, é uma composição minha, do Victor Gobbi e do Munir Trad. Eu Amo Lapa – Em que vocês se inspiram na hora de compor? Indinho - Na alegria, no amor... procuramos atingir o coração dos nossos fãs com muito romantismo, fazemos tudo com muito carinho para eles. Eu Amo Lapa – Quem tem mais composições no grupo? Indinho - Das 18 faixas do disco do Grupo 22 Minutos, eu tenho 14 músicas. O Vitinho, também, compõe. A maioria das músicas são minhas e do Vitinho (risos). Eu Amo Lapa – Qual música do grupo vocês mais gostam? Indinho – “22 Minutos” e “Que Cena”. Eu Amo Lapa – Porque vocês Amam a Lapa? A autopercepção qualitativa Marilene Laprovita Cardozo Psicóloga [email protected] Autopercepção qualitativa é a necessidade que o ser humano tem de perceber as próprias potencialidades e usá-las em beneficio próprio, é saudável e enriquecedor. Muitas pessoas vão deixando de estar atentas a si mesmas e às necessidades de atenção, carinho e tolerância. Alguns aprendem que é saudável ser solidário, solicito, tolerante, carinhoso e amoroso com o outro. E de fato é. Estabelecer relações interpessoais harmoniosas e solidárias é excelente, mas exercitar ter paciência consigo mesmo e com a vida, principalmente, nos momentos em que tudo parece não dar certo, faz com que o ser humano perceba saídas 11 Luiz Laprovita Luciana Gomes Indinho – Por que é um dos pontos mais importantes do meu Rio de Janeiro, onde encontramos pessoas de todos os estilos, uma mistura cultural maravilhosa e que nos dá orgulho de ser carioca. satisfatórias ao longo do caminho. A ansiedade traz ao indivíduo um peso negativo que a vida não tem. Não se busca aqui, apregoar um existir utópico. Realmente, dificuldades existem no dia a dia, como: Desemprego, problemas financeiro e de saúde, são reais, são da vida. Do existi. Entretanto, a maneira como o ser humano se percebe diante destas intempéries é que vão fazê-lo chegar às soluções ou vão imobilizá-lo diante de si mesmo. Todo ser humano tem a condição de reconstruir seu caminho, refazer sua história e ser vitorioso na caminhada, mesmo com as dificuldades existentes. Mas é preciso se ver e se perceber com bons olhos. Olhos de amor próprio num nível lá em cima, no alto mesmo. Acredite em você! Confie nas tuas potencialidades. Ter fragilidades e problemas diversos não te faz um derrotado, pelo contrário, te dá a oportunidade de entrar em contato mais íntimo com a tua capacidade de viver, lutar e vencer. Frequentamos bastante a Lapa, quando não tem trabalho para nós é um dos lugares que vocês podem nos encontrar. Por que amamos a boa música e isso, com certeza, encontramos na Lapa. Av Chile O que acontece fora da Lapa... 12 Luciana Gomes A Via Sacra por Brandani, Valmon e Sabba Jesus encontra sua mãe Maria A Mostra A Via Sacra por Brandani, Valmon e Sabba tem abertura dia 4 de abril, a partir das 19h, na Sala Djanira, no CEPERJ, em Botafogo. Serão cerca de três representações bem particulares da Via Sacra. Na abertura da mostra os convidados serão recebidos ao som do violão de Valmon e Júnior Cardoso e quem quiser poderá ser crucificado por Andrea Brandani. A dupla Heterônimo e Gustavo Sabba farão uma performance com a participação, quem sabe, do sapo bufão. O cantor, compositor e artista plástico Valmon teve obras expostas no Museu de Etnologia de Munique e em outras cidades da Europa, onde se apresenta desde 1998. Em sua primeira mostra coletiva de 2012, apresenta a Via Crucis das Cores. São quinze quadros de material reciclado, inclusive as molduras. Sacolas plásticas, jornal e arames dão forma a esculturas em pleno movimento sobre pintura acrílica. “Ao iniciarmos esta Via Sacra das Cores, saibamos discernir as cores de todos os sinais de trânsito desta via dolorosa para podermos, tal como o arco-íris, ligar a terra ao céu”, diz Valmon. Mostra A Via Sacra por Brandani, Valmon e Sabba Abertura: 4 de abril, a partir das 19h Local: Sala Djanira, no CEPERJ Rua Carlos Peixoto, 54 – Botafogo (em frente ao Rio Sul) Valmon: Via Sacra das Cores