a minha vida dava uma
SARDINHA
MY LIFE COULD BE A SARDINE
tenho
queda par a
o dispar ate
ery
v
very
all
ca
yppiic
faço
posts co
m
gatinhos
so
bon u
i
acorta ao
dar
as self
são ies
a
minh
a ca
ra
Corria o Verão de 2003 quando a Sardinha saltou da grelha e
invadiu ruas, montras, eléctricos e bailaricos, empurrada pela
imaginação de designers, artistas e ilustradores. Depois, em
2011, a Sardinha ignorou todas as fronteiras. Em cinco anos
o concurso das sardinhas recebeu mais de 25 mil propostas,
vindas dos quatro cantos do planeta e ganhou corpo numa
exposição, fruto da parceria entre a Fundação Millennium bcp,
a EGEAC e o Ateliê Silva Designers, onde se reúnem, anualmente,
centenas de sardinhas, milhares de visitantes e uma infinidade
de histórias. A Sardinha tornou-se um símbolo das Festas de
Lisboa, que enaltece os alfacinhas de coração e de adopção,
glosa costumes bairristas e homenageia figuras e figurões.
Este ano, a partir do mote “A minha vida dava uma Sardinha”,
descobrimos as personalidades de cada uma. Com a mão ora
na anca, ora na alma, ouvimos as suas vozes, em diálogos sem
espinhas, com guião de Ricardo Henriques e curadoria do
Ateliê Silva Designers.
It was in the summer of 2003 that the Sardine escaped the grill
and began to invade Lisbon’s streets, shop windows, trams and
street dances, driven by the imaginations of designers, artists
and illustrators. Then in 2011, the Sardine became a global
phenomenon. In just five years, the Sardine contest received
over 25,000 applications, coming from all four corners of the
world and the concept took shape at an exhibition, as a result
of a partnership between the Fundação Millennium bcp,
EGEAC and Ateliê Silva Designers, where hundreds of
Sardines, thousands of visitors and countless stories meet
every year. The Sardine has become a symbol of the Festas
de Lisboa, which pays tribute to local and adopted Lisbon
residents, celebrates local traditions and pays homage to
important figures and dignitaries. This year, under the motto
of ‘A Minha Vida Dava uma Sardinha’ we discover each and
every one of their personalities. We hear their voices in
dialogue without fish bones, sometimes with a hand on our hip,
sometimes on our heart, directed by Ricardo Henriques and
curated by Ateliê Silva Designers.
pedi
uma bica
na esplanada,
um copo de
água e mais
nada.
Love is
(in the arrow
I shoot)
in the air.
i’m afraid
not, love
is in the
underwear.
aqui a
sardinha
quer-se
quentinha e
boazona.
a bica não
demorou, mas
e o copo com
água? porque
é que não
chegou?
a sardinha
quer-se mazé
atacante
na zona
da grande
área!
António Segurado / Cazé Pereira
2
3
Rodolfo Bispo / Pedro Bürin
não
sejas
quadrada.
why did the
sardine
cross the
road?
alista-te
noutra
freguesia, ó
mafarrica!
i have
no idea!
no,
you have
no sardine!
Isabel Alves / Inês de Vilhena
4
5
Sanjo / Filipe Gomes
os personagens
-
sardinho
sardinho
-
novela
uma histOria
apaixonante
-
--
de peixes, balOes,
santos padroeiros,
candeeiros e
cervejas bebidas
pela garrafa
sardinha
Compreendi-te:
Delfim ruas
6
7
sardinha
lifesaver:
Marta sorte
sardinha
fisherman:
Martin Jarrie
sardinha
Santo António
do Fogareiro:
alberto faria
sardinha
vendedor de
mines:
rui fazenda
o dia 12 de junho está a acabar e a noite a começar,
quando lisboa vê um pescador desesper ado a
deambular pelas suas ruas.
meu filho o que é que
se passa contigo?
porque err as por
aqui com tão
estr anho pregão?
...e
preciso
de guiiiito!
...vou prós
santos...
...o
boniiiiiito?
quem me
compr a...
ó santo antónio do fogareiro,
bendito seja! a faina não foi de
vento em popa, mas deu-me este
bonito. se mo compr ar,
subsidia-me os comes,
bebes e bailaricos.
8
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a sardinha fisherman dirige-se a uma feir a, onde há
vários vendedores ambulantes e barr aquinhas.
chega ao vendedor de balões e pár a, par a repetir
o seu pregão.
meu filho, lamento mas
já estou de fogareiro
cheio de sardinhas.
e par a
mais
tarde?
vinhas tão
na br asa
que servias
melhor par a atiçar
o lume. peixe não
preciso, meu filho.
quem me compr a
o boniiiiiito? vou prós
santos e preciso de
guiiiito!
o santo antónio
vai deixar-me
com o menino
ao colo?
não blasfemes,
meu filho. ide em
paz e boa fortuna.
10
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vim visitar um amigo, este
golfinho aqui ao lado, que
chegou agor a de kanyakumari.
fiu! fffffiu!
que bela abrótea levas aí!
kaniquê?
não é abrótea, é
bonito. mas quem
me elogia o peixe?
kanyakumari.
não interessa,
é na índia. quanto
queres pelo atum?
30 paus e
fechamos
negócio.
euzinha!
aqui em cima!
o que faz uma
sardinha-bóia no
meio de balões?
12
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negócio
ffffffffffff
fffffffffffechado!
Entretanto cai a noite...
ffff
estava a
vender tão bem
o meu peixe...
bolas, bolas,
car ambolas.
fffff...
supimpa!
mas? mas o que se
passa contigo?
quem me compr a
o boniiiiiito?
vou prós santos
e preciso de
guiiiito!
fiuuuuu...
fiiiiiiiiu...
fiiiiiirifiuiuuu...
acho que
fffffffffffui
fffffffffffffur ada
por uma
fffffffffffagulha!
estou com
fffffffffalta
de a a a a a
onde vais?
volta!
a ar!
r aispartam
as fagulhas!
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não te dignas a compr ar um bonito a um humilde
pescador. desculpa que te diga, mas és um ilusionista,
um ilusionista e um vaidoso. de resto, és igual a
todos os homens, perfeitissimamente igual. talvez
um pouco mais gordo que um bonito...
v. exa. vai perdoar-me
a inconveniência, mas
podia fazer o obséquio
de me compr ar este
bonito?
oh rosa tir ana
que é da tua tir ania
tró laró laró
laró...
ó pescador que
vieste aqui desovar
nos meus ouvidos,
eu compreendi-te
mas só compro
peixe da serr a
dos Candeeiros.
tró laró
laró laró.
não me parece que por aí
os bonitos sejam frescos.
você está a
eu sou fiel aos
mentir-me!
meus fornecedores,
imaginários ou não.
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queres chegar a
vias de facto?
de facto!
f
!?
pOW!
ai que estes santos
é só pecadores!
separem estas
sardinhas!
somos todas
irmãs.
18
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as minhas mines são
umas oferecidas!
mas que r aios!
afinal quem é que me
compr a o boniiiiiito?
os santos estão
bonito é virem
a acabar e eu quero
beber um
bailariiiico!
golito!
bonito,
sirvam-se!
é o milagre da
multiplicação! viva
o santo padroeiro
das mines!
é oferta?
é rodada
ger al?
estão
dentro do
pr azo?
viva!!!
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tsss...
não blasfemem,
meus filhos, poder ão
vir a engasgar-se
numa espinha.
agor a que está
tudo bem, faço-te
um sashimi de
bonito, meu caro
pescador.
tudo está bem
quando acaba
na br asa.
sim, eu já estou
bem, escusam de
perguntar! fui à rua
da emenda e
um brinde
recuperei o ar!
à tua
recuper ação!
isso é bonito
da tua parte.
por acaso
não tem vinho
palheto?
fim!
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Monstros marinhos em terra,
tempestade num copo de vinho
Unchain my Sardiiiiiine!
Baby set me free!
Francesco Giustozzi
Teresa Abreu Lima
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25
Água quente que o sol não aqueceu
Se não tivermos petisco, comemos o isco
Ana Melo
Joana Jesus
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27
As três Graças
As três Desgraças
Gabriela Germain Fonck
Susana Hoslet
José Villamayor
Miguel R. Cardoso
Ivan Mattos
Helder Nogueira
28
29
Azuleijei-me, mas já passou.
Junho calmoso, ano formoso
Ricardo Agferr
Jaime Ferraz
30
31
Não shomos shellfish
Shomos shardinhas shelfies
Bailarico em tons de tinto e manjerico
em marcha lenta
Bruno Silva
Joana Paupério
Joana Jesus
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VIDAS CRUZADAS
PATTERN TALK
gr andmother
likes this
john wayne
likes this
a minha vida
dava um filme
insuflável. cad
a se
da mi gundo
nh
mi vida la
dá um a vida
a minha vida
dejé
entre
post
. am
dá muitas
inha
ceuta i
vida cabe guadalajar a!
fotos com
num a latinha
poses oficiais.
.
Paola Pacini / Yuichi Fukuda
O MATERIAL TEM SEMPRE RAZÃO
nada como na
vegar
em ondas de
papel.
i don’t
death m believe in
etal, i
bel
in recy
cling m ieve
etal.
as
b
t r a oneca
pos
sd
m ai
e
s f são a
ofi
s
nha
s.
Catarina Impi / Ana Lisa Luças / Hélder Teixeira Pelejas / Mariana Cavaleiro e Vanessa Gordalina / Livia Heinerich
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35
Palmira Castro Marcote / Barbara Chmielewska / Amandine De Sousa
mudança de ramo
free hugs
desculpem, mas...
só abraço musas e
cafés com cheirinho.
o quéflô, queria deixar as rosas e
mudar de r amo. pensou em bouquets
de r aquetes de ténis e pediu sociedade
a quem conhece bem a noite.
o morcego declinou, não estava par a
aí vir ado.
Susana Marques / Inês Rubio / Daniela Gonçalves / Isa Silva
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37
Diogo Marques / Nicolò Maniero / Zé do Talho
MEIa-MARATONA NO ELEVADOR
sMELLS LIKE HEAVEN
cheir a bem,
cheir a a
lisbooa!
nada bate o meu
sardine nº 5.
que gr ande
canastr ão!
A sardinha-atleta fez batota a meio da meia-maratona
e apanhou o elevador de santa justa, à justa, antes
da porta fechar. Cortou caminho mas correu-lhe mal:
o elevador encravou. Nas duas horas em que
esperaram por ajuda, apertadas feitas sardinhas
em lata, a sardinha-mala foi roubada, a sardinha
vegetariana foi trincada e a sardinha Adamastor
irritou-se, fazendo uma tempestade num copo de água.
No final, quem ganhou foi o carapau, de corrida.
Alberto Sobrino / Alexandre Gamelas e Catarina Santos / João Andias / Patrícia Trindade / Alberto Faria
38
39
Sara Infante / Cazé Pereira / Atelier Mikado
vocês não
chegam aos
calcanhares
do meu
farol-metade.
EM CAMADAS
AMOR NAS ALTURAS
Com
a cabeça
no ar
anda cá par a eu
te catr apescar.
até se me
apago!
ó br asa,
hoje estás
no meu menu!
Com
a saia
a rodar
Com
os pés
a doer
Maria Miguel Cardeiro / Maria Pimentel / Mirjam Siim
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41
Teresa Costa / Marcelo Andrezo e Carlos Teixeira / Martisses / Armandine De Sousa
E ASSIM APITA O COMBOIO DE ONOMATOPEIAS
smua a ac t rlin,t rlin o h lálá! hihi fla
p! piu
-piu splas
h! bzzzzz ribbiit
Rodolfo Bispo / Catarina Oliveira
DUELO DE FLASHES
VIDA: MANUAIS DE INSTRUÇÃO
olhá
sardiiinha!
life’s too short to remove
usb safely.
os santos são demasiado gr andes par a
tir ar as bandeirolas no fim da festa.
olhó
passarinho!
Ilustrash / Michael Costa
42
43
Bernardo e Daniella / João Valente
E ASSIM APITA O COMBOIO DE ONOMATOPEIAS
z z z z z z zzzzzzz (...) tun! tun! uhan uhan pin ! petérépépé
o
f
pi-pi
n
ii fon-fo
Tiago Galo / Sofia Pereira
Entre a sardinhada e a desgarrada
GRELHA DE PARTIDA
minhau,
minham!
está quieto
ó puma
das vielas.
cain, cain,
que pena eu ser
vegetariano
e ter de ir à
moda lisboa.
Chouriço!
o nosso fado é na rua comer sardinha no pão
quentinha e boa que até estala
sem cerimónias, sem fazer sala
Longe do uivar do borr achão
Mirjam Siim / Carlos Encarnação
44
45
Beatriz Teixeira / Elisabetta Percivati (EPI) / Zé do Talho / Nelson Caracol e Helga Constantino
AMOR UNIVERSAL
FESTOLAS & PINTAROLAS
!
tchim
!
m
i
h
c
t
par a mim os santos são
um mês à mesa.
não, não!
os santos são uma
dança em que a noite
é uma eterna criança.
eu, que sou o pai
da criança, vos digo:
par a baixo todos
os santos ajudam.
entre uma alienígena e o
seu argonauta de paixão...
não se mete um acordeão.
Sara Paz / Micaela Neto e Patrick Santos / Ricardo Santo
46
47
Amandine De Sousa / Khadija Benis / Rodrigo Fortes
porquê viajar no tempo?
SORTE OU SORTILÉGIO?
sorte é
fazer figas.
sorte é chegar o tempo
de acabar com as patas
de coelho.
par a
me ver
jogar?
não!
par a ver o
orpheu a ser
lançado!
sorte é
escapar
à caça à
sardinha
em pele
de cação.
toma lá!
pim!
Marcos Miller / Vitor Pardal Simões / Bruno Silva
48
49
Bernardo Caldeira / Nicolae Negura / Tadeu Pereira
A CAMINHO DOS SANTOS
CONVERSA FORA DE PADRÃO
vamos a
butes ou de
botes?
five words for
you, out of
não, não,
fashion sardines:
usa-se o
navy is the new
vintage com
duas cores. black!
agor a usa-se
muito o animal print.
vamos
de duas
rodas.
vamos
de forma
maviosa pelos
arcos do
aqueduto.
Cá se vai
andando com
a cabeça...
entre as
orelhas!
desculpe,
mas está
em voga a
reminiscência
do azulejo
com motivos
flor ais.
va mos
dar m ais
um a volta!
Martin Jarrie / Ana Melo / El Rodriguez / Cláudia Banza / Rodolfo Bispo
50
51
Jaime Ferraz / Marta Belo / Irene Moresco / José Carvalho
Maria Matos / Vasco Mariano / Helena Soares, Sara Costa e Jessica Teixeira
52
53
Marcelo Menescal Dantas / Nuria Benítez Redondo
A Fundação Millennium bcp, em parceria com a EGEAC,
celebra os santos populares na rua Augusta, com a 5 edição
da exposição “a sardinha…”, que este ano se intitula “A minha
vida dava uma sardinha”.
Para a Fundação Millennium bcp esta iniciativa não só se
enquadra na sua estratégia de responsabilidade social, a
qual exerce através do apoio mecenático concedido a várias
instituições nas áreas da Cultura, Educação e Beneficência,
como reafirma o seu propósito de partilha e proximidade com
a comunidade, no qual se insere o projeto Arte Partilhada, que
realizou já cerca de trinta exposições de pintura e tapeçaria,
vistas por mais de 300.000 pessoas e a Galeria Millennium,
um espaço expositivo de acesso gratuito, onde se apresentam
diversas mostras/exposições temporárias. Dentro desta
lógica, funciona ainda o Núcleo Arqueológico da Rua dos
Correeiros (NARC), aberto desde 1995 e agora classificado
como Monumento Nacional, que conta com uma exposição
permanente composta por diversas estruturas arqueológicas,
testemunhas de 2.500 anos do passado da cidade de Lisboa.
Delas fazem parte diversos tanques romanos de conservação
de preparados piscícolas (garum, liquem, muria, etc.), nos
quais intervinham sobretudo a sardinha, ou seja, aquele
espaço foi um dos principais núcleos de produção de pasta de
sardinha durante o século V d.C.. Foi esta contextualização,
temática e histórica, que inspirou a Fundação Millennium bcp
a aderir à ideia apresentada pela EGEAC de produzir uma
exposição com os trabalhos artísticos resultantes do concurso
que anualmente promove. Dada a contiguidade dos dois
espaços expositivos – Galeria Millennium e NARC – esta
exposição, não só assinala as festas da cidade como presta
tributo à sua História.
Por isso a Fundação Millennium bcp volta a ser anfitriã desta
“festa” e de novo convida todos os interessados a conhecerem
a exposição “A minha vida dava uma Sardinha!”.
The Fundação Millennium bcp, in partnership with EGEAC,
celebrates the Popular Saints Festivities in Rua Augusta, with
the 5th Edition of the exhibition “a sardinha...” (“the sardine…”),
which this year is entitled “A minha vida dava uma sardinha”
(“My life could be a sardine”).
For the Fundação Millennium bcp this initiative not only
fits into its social responsibility strategy, which it exercises
through the patronage granted to various institutions in the
areas of Culture, Education and Charity, but also reaffirms its
purpose of sharing and of proximity to the community, where
the Shared Art project is inserted, having already held about
thirty exhibitions of painting and tapestry, seen by more than
300,000 people, and the Millennium Gallery, an exhibition
space of free access, where various shows/temporary
exhibitions are presented. Within this logic, there is also the
Archaeological Nucleus of Rua dos Correeiros (“NARC”),
opened in 1995, now classified as a National Monument,
which has a permanent exhibition consisting of several
archaeological structures, witness to 2,500 years of Lisbon’s
past. These include several Roman tanks for the conservation
of fish mixtures (garum, liquamen, mauria, etc.), using mainly
sardines, i.e. that space was one of the main production
centres of sardine paste during the 5th century AD. It was
this thematic and historical contextualization that inspired
the Fundação Millennium bcp to join the project presented
by EGEAC to produce an exhibition featuring the artwork
resulting from the contest that it promotes every year. Given
the contiguity of the two exhibition spaces – the Millennium
Gallery and NARC –, this exhibition not only marks the city’s
festivities, but also pays tribute to its history.
Thus the Fundação Millennium bcp is once again the host
of this “party” and again invites all those interested to come
see the exhibition “A minha vida dava uma Sardinha!”
(“My life could be a Sardine!”).
A minha vida dava uma Sardinha
My life could be a Sardine
Galeria Millennium
1 Jun–22 Ago
Entrada livre
1 Jun–22 Aug
Free entry
as “belas
adormecidas”
esperam uma
visita há
dois mil
anos!
Rua Augusta, 96
Seg / Mon > Sáb / Sat: 10h > 18h
Encerra domingos e feriados
Closed sundays and holidays
Curadoria
Curator
EGEAC
Silvadesigners
Organização do
concurso Sardinhas
Festas de Lisboa
Organization of the
competition Sardines
for Lisbon Festivities
EGEAC
Projeto Expositivo
Exhibition Project
Silvadesigners
Design de Comunicação
Communication Design
Silvadesigners
Direção de Arte
Art Direction
Jorge Silva
Direção de Projeto
Project Direction
Marta Anjos
Design Gráfico
Graphic Design
Marta Anjos
Rui Belo
Luís Alexandre
Texto
Copy
Ricardo Henriques
Som
Sound
Nuno Mendes
Produção
Production
Branco às Riscas
Carlos Caetano
Isabel Tomás
Maria Melo
Apoio à Produção
Production Support
Patrícia Guerreiro
Pedro Joel
Narc – Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros
Narc – Archaeological Nucleus of Rua dos Correeiros
Rua dos Correeiros, 21, Lisboa; Entrada Livre / Free Entry
Segunda a sábado 10h–12h, 14h–17h;
(Visitas guiadas com duração de aproximadamente 1 hora)
Monday to Saturday 10 am–12 am and 2 pm–5 pm
(guided tours - approximately one hour duration)
Encerra Domingos e Feriados / Closed Sundays and Holidays
ESTAS
ROMANAS
SÃO
DOIDAS...
Martin Jarrie
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oiis
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ores
a
mores
am
I LO
FISH VE
AND
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EXPOSIÇÃO
1 Jun–22 Ago
entrada livre
EXHIBITION
1 JUN–22 aug
free entry
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