11- Que depois do ocorrido Maria não se desfez Daquela ideia maluca Despida de sensatez Pois só vive ameaçando Aos vizinhos falando Que leva a filha de vez lo- Por outro lado Maria Não tem sequer profissão Como vai pagar a luz Comprar arroz e feijão Vestir de tudo a menina Pagar a conta na esquina Se ela não tem um tostão 12- Que é justamente por isso Que vem pedir ao juiz A guarda de Severina Pilha que sempre lhe quis Pois já no romper da vida Quer dar-lhe amparo e guarida Pazê-la nobre e feliz 17- Se a mulher não trabalha Corno vai comprar sacola Biscoitos e pirolitos Pipocas e bandeirola Severina vai sofrer Querendo aprender a ler Sem ter sequer uma escola 13- Até porque diz João Detém o pátrio-poder Sobre a filha Severina Por isso não quer perder Aposse dessa maneira Pois é a íei brasileira Quem dispõe em seu saber 18- Ademais uma criança Precisa ser bem tratada Ela ficando com a mãe Só vai viver maltratada A criança vai sofrer Se o juiz conceder A guarda pra suplicada 14- Esclarece João Romão Que tem dez anos de luta Pois trabalha num roçado Plantando verdura e fruta Enquanto Maria é torta Só vive de porta em porta Puxicando e sem conduta 19- Por outros motivos mais Pede a guarda da menor Pois é mansa a sua posse E o seu desejo maior Espera ter o sucesso No final desse processo Pois seu direito é melhor 15- Enfatiza o autor Que a criança lhe atrai Fará justiça o juiz Ela ficando com o pai Põe em jogo a esperança De que a bela criança De sua casa não sai 20- Pediu por fim o autor A citação da mulher Para vir se defender Se dessa forma quiser E sem fazer uma pausa Deu o seu valor à causa Conforme o Código requer