Correlação entre Suscetibilidade à Processos Geodinâmicos e Classificação Geotécnica de Solo nos Trechos da Estrada de Ferro Carajás. Carla da Silva Fernandes, Universidade Federal de Ouro Preto, NGA, Ouro Preto, Brasil, [email protected]; Luanna Di Guimarães, Universidade Federal de Ouro Preto, NGA, Ouro Preto, Brasil, [email protected]; Rosyelle Corteletti, Universidade Federal de Ouro Preto, NUGEO, Ouro Preto, Brasil, [email protected]; Romero César Gomes, Universidade Federal de Ouro Preto, NUGEO, Ouro Preto, Brasil, [email protected]; Roberto Almeida Cunha Filgueiras, GERPRO, Belo Horizonte, Brasil, [email protected]. RESUMO: A origem dos problemas de movimentos de massa nas ferrovias do Brasil não está restrita somente ao baixo investimento neste tipo de infraestrutura no país, mas também está relacionada às características de contorno deste tipo de obra, pois percorrem longas distâncias e atravessam trechos com características bem distintas, desde estruturas geológicas, formas de relevo, vegetação, até o uso e ocupação do solo. Diante disto, há uma carência em metodologia científica de análise de risco geológicos-geotécnicos para este tipo de transporte. A metodologia TMD parte do príncipio que obras ferroviária devem ser caracterizada por um mesmo domínio geológicogeotecnico. Os projetos de ferrovias são baseados no histórico de eventos danosos, que podem paralisar a via, além de gerar custos elevados para a manutenção emergencial da mesma. Diante disso, o presente trabalho tem como objetivo apresentar a correlação entre suscetibilidade aos processos geodinâmicos e a clasificação de solo como parâmetro da setorização geológicogeotécnica de ferrovia. Para a realização desse estudo, foram utilizados dados do projeto de construção de 1978 e do projeto de ampliação de 2005 da Estrada de Ferro Carajás fornecidos pela empresa VALE S.A. Dados pertentecentes a toda extensão da ferrovia foram dividos em trechos e submetidos para estudo utilizando o método de Cluster através do Software R para a realização da análise estatística multivariada. Os trechos foram agrupados por estrutura litoestratigráfica a partir dos dados de unidades geomorfológicas, classificação de SUCS e HRB. Essa análise realizada, busca o reconhecimento de padrões para prever quantitativamente respostas de interesse geológicogeotécnico, identificando tendência para que se possa agir de forma preventiva a algum evento que possa paralisar as atividades da ferrovia. PALAVRAS-CHAVE: Suscetibilidade, Classificação Geotécnica de Solo e Ferrovia. 1 INTRODUÇÃO De forma geral, é possível definir a ferrovia como um “caminho de ferro”. Especificamente, é um caminho formado por trilhos paralelos de aço, assentados sobre dormentes de madeira, concreto ou outros materiais. As ferrrovias são distinguidas por atravessarem trechos com características geomorfológicas, geológicas, pedológicas, geotécnicas, além de diversos tipos de vegetação e cidades bem distintas. Devido ao baixo investimento em infraestrutura ferroviária no país, nota-se a escassez da malha ferroviária que não ultrapassa a 30.000 km em todo território brasileiro, bem como de dados científicos. Isso se reflete quando as ferrovias são afetadas com os problemas de origens geológico-geotécnicos, que normalmente geram instabilidades nos taludes de corte e aterros ao longo da via, e podem atingir, inclusive, a estrutura da plataforma ferroviária com os movimentos de massa, erosões e colapsos. Como conseqüência pode culminar a paralisia da via, além de gastos com a manutenção. Dentro deste contexto, o conhecimento das características do meio físico e suas gêneses são considerados, neste estudo, como fundamental para gestão e manutenção de pavimentos ferroviarios. Para tanto o escopo deste trabalho abrange procedimentos associados à primeira fase da Metodologia TMD (Trecho- Modelo- Desempenho) de avaliação do comportamento geotécnico de obras lineares de grande porte de Gomes (2009). A fase inicial da Metodologia TMD consiste na subdivisão da obra linear (no caso a ferrovia EFC) em setores ou trechos de referência (TR), a partir da demarcação de segmentos estabelecidos, com base em domínios geológico-geotécnicos regionais atravessados pela via. Este processo é formalizado a partir dos levantamentos disponíveis em escala regional, no banco de dados consolidados da ferrovia e na aferição do comportamento geotécnico da via em termos de respostas às cargas impostas de tráfego. Este trabalho teve como estudo de caso a Estrada de Ferro Carajás (EFC). Esta ferrovia atravessa a região amazônica ao longo de 892 km de extensão, ligando a mina de ferro Carajás no Pará até o Porto do Itaqui, localizado na cidade de São Luís (MA). Ela transporta cerca de 100 milhões de toneladas anualmente de minério de ferro extraído de Carajás. A escolha de utilizar a análise multivariada para identificar uma setorização geológica geotécnica diz respeito as características de contorno deste tipo de análise estatística, e por esse tipo de análise comungar com os princípios gerais da Metodologia TMD aplicada a pavimentos ferroviários de acordo com Gomes (2009) “prévia subdivisão da via em setores ou trechos de referência, a partir da demarcação de segmentos, com o subleito caracterizado por um mesmo domínio geológico-geotécnico”. 2 OBJETIVO Este trabalho tem por objetivo apresentar o uso da análise multivariada para identificação da correlação entre trechos suscetíveis à processos geodinâmicos e a classificação de solo na setorização geológica geotécnica da ferrovia EFC, utilizando a ferramenta de tratamento estatístico de análise multivariada a partir do Software R. 3 MATERIAIS E MÉTODOS Como base nos dados do projeto básico de construção de 1978 e do projeto de ampliação de 2005, além dos relatórios técnicos de auditoria da estrada de ferro Carajás fornecidos pela empresa VALE S.A. A ferrovia foi dividida em 914 subtrechos ao longo dos 892 km, no qual foram realizadas coleta de dados. A partir do cruzamento dos dados citados construiu-se um banco de dados desenvolvidos através da metodologia de risco geológicogeotécnico. A metodologia proporciona a identificação dos trechos suscetíveis aos processos geodinâmicos, em níveis hierárquicos de suscetibilidade (alto, médio, moderado, baixo e insignificante). Verificou-se a concentração de trechos com suscetibilidade ao longo da ferrovia, intercalados por longos trechos caracterizados pela inexistência de processos geodinâmicos na via. Com o intuito de identificar a causa dos processos geodinâmicos ao longo da ferrovia, partiu-se para a análise dos ensaios de caracterização geotécnica dos solos. Foram analisados detalhadamente os resultados dos ensaios de consistência e classificação granulométrica. Mediante o cruzamento dos valores de limites de liquidez (LL) e índice Plasticidade (IP) no gráfico de plasticidade de Casagrande, foi empregada a classificação de solo SUCS (Sistema Unificado de Classificação de Solo) e a classificação HRB (Highway Research Board). Em seguida foi utilizada a análise estatística multivariada, no qual as características foram analisadas conjuntamente, pois em geral, estas são dependentes entre si. 3.1 Aplicação da Análise Multivariada A metodologia de riscos geológicos-geotécnicos (Corteletti, 2014) de ferrovias proporciona o cálculo da suscetibilidade com base na estatística multivariada. Essa ferramenta estatística aborda as variáveis de forma conjunta. Para emprego do método, deve-se levar em consideração alguns pressupostos como aleatoriedade e inter-relação das variáveis, para assegurar conclusões confiáveis sobre a população de estudo. O tratamento multivariado incorpora múltiplas variáveis estatísticas, e não somente no número de variáveis ou observações. Assim, ela corresponde a um grande número de métodos e técnicas que utilizam simultaneamente, todas as variáveis na interpretação teórica do conjunto de dados obtidos (Hair, et al, 2004). 3.1.1 Identificação Suscetibilidade dos Trechos com A identificação dos trechos com suscetibilidade teve como base os princípios do método estatístico de análise de Cluster, método hierárquico com o critério Single-Linkage Method, para gerar os níveis hierárquicos de suscetibilidade (alto, médio, moderado, baixo e irrelevante). De modo geral a análise de Cluster ou a análise de agrupamentos é caracterizada pela eficiente técnica de tratamento de dados de identificação de agregados homogêneos em um todo heterogêneo. Para a identificação dos trechos suscetíveis a processos geodinâmicos ao longo da via, com o intuito de se avaliar a efetividade das análises do comportamento geológico geotécnico e suas potenciais inter-relações a metodologia busca atribuir índices de criticidade para cada um dos segmentos de cada trecho da via. A ferrovia foi dividida em 914 subtrechos com extensão determinada, compartimentada em três segmentos: lado esquerdo (LE); plataforma ferroviária (PL) e lado direito (LD). A escala numérica adotada para os índice de criticidade representa um conjunto hierárquico em cinco níveis: critico (5), desfavorável (4), moderado (3), irrelevante (2) e inexistente (1), que expressam a magnitude do conjunto de sinais/feições de instabilidade associadas a cada segmento de um dado subtrecho (LE, PL, LD). Adotando-se um determinado padrão para a aferição integrada destes índices para o subtrecho correspondente, torna-se possível estabelecer a suscetibilidade do mesmo. O padrão adotado utilizou a técnica multivariada de análise fatorial (Método de Cluster hierárquico – critério de Single-Linkage Method) estimado com base na seguinte relação: S = iCLE!+ iCPL!+ iCLD!-3 (1) sendo: S - índice de suscetibilidade correspondente a cada subtrecho; iCLE! = fatorial do índice Crítico correspondente ao Lado Esquerdo (LE) do subtrecho; iCPL = fatorial do índice Crítico correspondente a Plataforma (PL)do subtrecho; iCLD = fatorial do indice Crítico correspondente ao Lado Direito (LD) do subtrecho; As faixas de valores dos índices de suscetibilidade caracterizam os limites para os diferentes trechos da via, conforme indicado na Tabela 1. Tabela 1: Padrões de suscetibilidade adotados com escala de cores. (Corteletti, 2014) Suscetibilidade (S) S > 160 160 < S < 40 40 < S < 20 20 < S < 4 S<4 Nível Alto Médio Moderado Baixo Insignificante Cor A expressão (1) representa a chamada „Matriz de Hierarquia de suscetibilidade aos processos geotécnicos‟, (Figura 1), com os diferentes padrões de suscetibilidade associados aos diferentes subtrechos da via. A matriz de hierarquia proporciona a identificação de subtrechos suscetíveis aos processos da dinâmica superficial, bem como a sua distribuição ao longo da linha-tronco da ferrovia EFC. 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 4 3 2 1 5 5 5 5 4 4 4 4 4 3 2 1 5 5 5 3 3 3 3 2 1 5 5 2 2 2 1 5 1 1 4 4 4 4 4 4 4 4 4 3 2 1 4 4 4 3 3 3 3 2 1 4 4 2 2 2 1 4 1 1 3 3 3 3 3 3 3 2 1 3 3 2 2 2 1 3 1 1 2 2 2 2 2 1 2 1 1 1 1 1 Gráfico 1: Distribuição da frequência dos subtrechos suscetíveis aos processos geodinâmicos. (Corteletti, 2014). Suscetibilidade 3.1.3 Correlação entre as Unidades Geomorfológicas e Classificação do Solo Novamente utilizou-se o Software R para agrupar os trechos por estrutura litoestratigráfica a partir dos dados de unidades geomorfologicas. Para análise multivariada foram utilizados as litoestratigrafias: Grupo Barreira, Formação Itaperucu e Depósitos Flúvio – Aluviais, Formação Couto Magalhães, que contemplam aproximadamente 750 quilômetros da Estrada de ferro Carajá (EFC), e representam 84% dos dados da via. A partir desses dados, o Software R gerou endogramas que indicam o nível de similaridade (eixo vertical), e a na ordem em que são agrupadas, são marcadas os trechos (eixo horizontal). Para as demais litoestratigrafias (Formação Paredão, Formação Codó, Suite Metamórfica Bacajá, Grupo Buritanos, Sequência Metavulcanosedimentar, Complexo Xingu, Granito Cigano, Grupo Rio Novo) foi considerado que cada uma representa um setor geológico geotécnico específico. Figura 1: Matriz de Hierarquia de suscetibilidade aos processos geodinâmicos (Corteletti, 2014). 3.1.2 Correlação de Classificação do Solo frequência dos processos geodinâmicos apresentado ao longo da linha de tronco da Estrada de Ferro Carajás e classificação do solo (Gráfico 2) foi possível correlacionar a suscetibilidade ao processo geodinâmico e classificação do solo. 4 e Para esta análise foi empregado o metódo de Cluster através do Software R, no qual agrupou, as classificação SUCS e HRB e a suscetibilidade. A escolha de analisar o agrupamento dentro de uma mesma litoestratigrafia é motivado por ser uma estrutura linear, logo percorrem a mesma unidade litoestratigráfica em vários pontos de seu traçado. A partir do cruzamento da RESULTADOS E DISCUSSÃO O eixo horizontal representa os trechos da linha férrea e o eixo vertical são valores quantitativos dados às classificações de solo, e para a suscetibilidade foi utilizado a expressão (1). A partir desses dados foi gerado uma curva para cada parâmetro. Gráfico 2: Correlação de suscetibilidade e classificação do solo. Tabela 2: Classificação de solo SUCS SUCS CH 80 argila de alta compressibilidade CL 70 argila de baixa compressibilidade MH 60 silte de alta compressibilidade ML 50 silte de baixa compressibilidade SC 40 areia argilosa SM 30 areia siltosa GC 20 pedregulho argiloso Tabela 4: Setorização da Estrada de Ferro Carajás. (Corteletti, 2014). SGG Trecho (km) Classificação de solo Suscetibilidade SGG Depósitos Aluvionares 1 0a9 Areia siltosa Insignificante Solo arigiloso com baixa compessibilidade Baixa (km 272 a 297) Média (km 346 a 347 337 a 348 SGG Depósitos Aluvionares 2 248 a 297 Insignificante Tabela 3: Classificação de solo HRB Insignificante 10 a 119 SGG Cobertura dentrítica laterítica 1 HRB A-3 10 areia fina A2-4 20 material granular com com silte não plástico A2-6 30 material granular com argila plástica A2-7 40 material granular com argila plástica A-4 50 solo siltoso não plástico A-6 60 solo argiloso A7-5 70 solo com moderado IP A7-6 80 solo com alto IP Verificou-se também através do Gráfico 2, que os trechos com suscetibilidade moderado a médio aos processos geodinâmicos apresentam solos com material granular e argila plástica pouco elástico e com alta variação de volume entre os estados secos e úmidos. Nos trechos com suscetibilidade médio a alto foi observado solos com mateial granular com silte não plástico e argila de baixa compressibilidade. Os trechos com inexistência destes processos apresentam solos finos com moderado a alto índice de plasticidade e altamente elástico. A partir da correlação entre a suscetibilidade e classificações de solo expressa no Gráfico 2 e Endogramas do Software R (Figura 2) possibilitou demonstrar a influência da granulometria do solo e desencadeamento dos processos geodinâmicos (suscetibilidade) identificados em cada litoestratigrafia que a ferrovia atravessa (Tabela 4). Solo arigiloso com baixa compessibilidade Média (km 35; 47 a 51; 76,5) Alta (km 749 a 753) 743 a 765 SGG Cobertura dentrítica laterítica 2 Baixa (km 757 a 762) 120 a 144 Baixa Areia siltosa 298 a 336 Média (km 336) SGG Cobertura dentrítica laterítica 3 448 a 551 Areia argilosa SGG Itaperucu 1 145 a 247 Solo arigiloso com baixa compessibilidade SGG Itaperucu 2 349 a 447 Areia siltosa Média a alta (km 388 a 416) Areia siltosa e Areia argilosa Média a alta (km 673 a 678; km 722 a 740) 552 a 647 SGG Itaperucu 3 672 a 682 683a 743 SGG Couto Magalhães 1 Média a alta Insignificante Médio (km 175 a 177) Insignificante Areia argilosa 765 a 784 Moderado a baixa (km 714 a 729 Alto (km 732 a 734) Média ( km 788 a 791) SGG Couto Magalhães2 785 a 807 Areia siltosa SGG Formação Codó, 647 a 671 Areia siltosa Media a alta SGG Suite Met Bacajá, 807 a 818 Solo arigiloso com baixa compessibilidade Insignificante SGG Formação Paredão 808 a 827 Areia siltosa SGG Grupo Buritanos 827 a 840 Areia siltosa SGG Sequência Metavulcano sedimentar 841 a 845 Solo argiloso com alta compressibilidade Insignificante Solo argiloso com alta compressibilidade Insignificante 860 a 867 Areia siltosa Alta 868 a 875 Solo argiloso com alta compressibilidade Insignificante Insignificante Média a baixa (km 819 a 823) Insignificante 846 a 859 SGG Complexo Xingu 876 a 892 SGG Granito Cigano SSG Grupo Rio Novo Média a baixa (km 839 a 842) REFERÊNCIAS Figura 2: Endorgrama da Formação Itaperucu (Ki). 5 CONCLUSÃO A correlação da suscetibilidade, classificação de solo e unidades geomorfológicas, a partir da análise multivariada possibilitou a identificação da setorização geológica-geotécnica da ferrovia EFC, apresentada de forma esquemática na tabela 2. A integração destes dados permite estabelecer a setorização da via em setores ou trechos de referência (TR), baseado em domínios geológico-geotécnicos regionais, além de proporcionar sistemáticas para aferição de dados e estabelecer parâmetros para hierarquização dos trechos da ferrovia em termos de riscos geológico-geotécnicos. O uso da análise multivariada a partir da técnica de Cluster (agrupamento) fornece um método empírico e objetivo para estabelecer a setorização de uma via férrea, pois possibilita aplicar os princípios inerentes para empreendimento lineares de grande porte como ferrovias. Considerando adicionalmente que a expansão da malha ferroviária constitui plano estratégico do governo brasileiro nos próximos anos, evidencia-se o interesse direto no desenvolvimento deste tipo de metodologia para estudos em ferrovias. AGRADECIMENTOS À CAPES, ao CNPQ, à FAPEMIG e a Mineração VALE S.A. pelo apoio concedido para o desenvolvimento dessa pesquisa. 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