Unidade de Saúde Revisão : PNCI RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Data: Edição : Pág. - / 1 - OBJECTIVO Estas orientações destinam-se à abordagem do ambiente inanimado nas Unidades de Saúde, com o objectivo de: • Focar os aspectos ligados ao ambiente inanimado, com significativa importância na prevenção das infecções iatrogénicas; • Reflectir sobre os princípios gerais que podem ajudar na compreensão dos problemas ligados ao ambiente; • Ajudar os profissionais na definição de medidas a tomar para controlo do ambiente, tornando-o segura para profissionais, utentes e visitantes. 2 – ÂMBITO Serviços de Instalações e Equipamento, de Higiene, saúde e Segurança no trabalho, Hoteleiros e de Limpeza, Comissão de Controlo de Infecção, Serviço de Dietética e prestadores de cuidados. A organização e manutenção do ambiente seguro é responsabilidade dos órgãos de gestão. No entanto, todos os profissionais que exercem funções nas unidades de saúde devem conhecer as regras de boa prática e devem colaborar na sua aplicação e manutenção. O Órgão de Gestão deve promover as seguintes acções, por forma a tornar o ambiente seguro: • avaliações periódicas dos riscos de saúde e segurança dos profissionais; • avaliação do nível de higienização das superfícies e do material e equipamentos; • avaliação da qualidade e garantia da manutenção dos sistemas de renovação do ar; • avaliação e garantia da qualidade/tratamento da água; • avaliação e garantia de qualidade do circuito de alimentação; • avaliação e garantia de qualidade do circuito de triagem, transporte e tratamento de resíduos sólidos e líquidos, de acordo com a legislação em vigor. A CCI deve ter uma posição de consultadoria do Órgão de Gestão e das áreas de responsabilidade: S. Hoteleiros; SSO; Serviço de Instalações e Equipamentos, gestores e prestadores de cuidados. A CCI pode colaborar: • na organização dos circuitos; • na elaboração e divulgação de normas e/ou recomendações; • na compra de prestação de serviços nas áreas hoteleiras (especificações dos cadernos de encargos no que se refere ao controlo de infecção); na avaliação microbiológica do ambiente, se e quando justificada. Elaborado por: Verificado por: Aprovado por: ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ____________ ____________ ____________ 1 Unidade de Saúde Revisão : PNCI RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Data: Edição : Pág. - / 3 – CONCEITOS E ABREVIATURAS O conceito de ambiente seguro, refere-se ao espaço que nos rodeia e no qual as pessoas (doentes, visitas e profissionais) não correm risco de infecção ou outros riscos. No contexto das Unidades de Saúde refere-se às práticas ou processos de eliminação, remoção ou destruição da contaminação existente no ambiente e que pode atingir o hospedeiro susceptível. O controlo do ambiente e a sua relação com o risco de infecção, dependem de diversas variáveis: Tipo de procedimentos; Susceptibilidade do hospedeiro; Comportamento dos profissionais; Nível de limpeza/desinfecção/esterilização dos dispositivos médico; Nível de higienização do ambiente. PRÁTICAS DE ROTINA NA: LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO DO MATERIAL, EQUIPAMENTO /SUPERFÍCIES CONDIÇÕES DE HIGIENE DOS ALIMENTOS E ÁREAS DE CONFECÇÃO/COPAS E REFEITÓRIOS USO CORRECTO DE DESINFECTANTES E DETERGENTES. REMOÇÃO SEGURA DE DERRAMES E SALPICOS AMBIENTE SEGURO LAVANDARIA MANUTENÇÃO DE MÁQUINAS/ EQUIPAMENTOS, ÁGUA/SISTEMAS DE RENOVAÇÃO DE AR, ETC... RESÍDUOS RECOLHA E TRANSPORTE ADEQUADOS DE AMOSTRAS PARA O LABORATÓRIO CENTRALIZAÇÃO DO SERVIÇO DE ESTERILIZAÇÃO Pearson Professional Limited 1997 Elaborado por: Verificado por: Aprovado por: ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ____________ ____________ ____________ 2 Unidade de Saúde Revisão : PNCI RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Data: Edição : Pág. - / Considerando o ambiente das unidades de saúde na globalidade, integra duas vertentes distintas e inter-relacionadas: • o ambiente animado, composto pelos doentes, visitas, pessoal de saúde e seus procedimentos • o ambiente inanimado, composto por: Concepção arquitectónica Instalações e equipamentos Superfícies ambientais Ar Água Alimentos Materiais e equipamentos clínicos e não clínicos Medicação Resíduos Roupa Outros. É ainda uma percepção comum a de que o ambiente inanimado é um dos principais veículos de transmissão das infecções iatrogénicas. No entanto, sabe-se que as superfícies estruturais do ambiente constituem um baixo risco de infecção quando comparadas com os instrumentos cirúrgicos, equipamento médico e outros materiais que entrem em contacto directo com os doentes e com os procedimentos. A transmissão cruzada de infecção induzida pelas pessoas e as suas práticas, assume um papel preponderante no contexto do aparecimento destas infecções. No entanto, reconhecese que um ambiente limpo e seco reduz os riscos de infecção dos doentes e profissionais, na medida em que a limpeza reduz significativamente o número e tipo de microrganismos presentes no ambiente e promove a ausência de humidade que é outro dos requisitos essenciais para manter o ambiente salubre. Elaborado por: Verificado por: Aprovado por: ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ____________ ____________ ____________ 3 Unidade de Saúde Revisão : PNCI RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Data: Edição : Pág. - / 4 – Referências Bibliográficas CDC, MMWR, “Guidelines for Environmental Infection Control in Health-Care Facilities, June 6, 2003/Vol.52, No RR-10. ADA, “Accessibility guidelines for buildingd and facilities 8ADAAG), 2002. PREMIER, “Construction – Infection Control Risk Assessment”, 2006. Carter CD, Barr BA, “Issues in Construction and Renovation”, Infection Control and Hospital Epidemiology, 1997, August; 18(8):587-96. Aerobiological engineering & AirSecurity Specialists,“Designing a New State-of-the-art Isolation Room”, 2006. NHS Estates, “Infection Control in the built environment, Design and Planning”, ISBN 0-11-322066-3, 2002. NHS Estates, “National Standards of Cleanliness for the NHS”, April 2001. NHS Estates, “Housekeeping, a first guide to new, modern and dependable ward ousekeeping services in the NHS”; 2001. American Institute of Architects, Committee on Architecture for Health with assistance from the U.S. Department of Health and Human Services, Guidelines for design and construction of Hospital and Health Care Facilities, 143 p., 2001. CDC, MMWR, “Guidelines for Preventing the Transmission of Mycobacterium tuberculosis in Health-Care facilities”, 1994; 43nº RR-13 Elaborado por: Verificado por: Aprovado por: ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ____________ ____________ ____________ 4 Unidade de Saúde Revisão : PNCI RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Data: Edição : Pág. - / 5- PRINCÍPIOS GERAIS LIGADOS AO AMBIENTE 5.1. – Condições de estrutura: • • • • • • Idealmente, as salas de internamento devem ter no máximo quatro camas, contabilizando-se cerca de nove metros quadrados para cada cama; As camas devem ter de distância entre si (e das paredes, excepto da cabeceira), um metro de distância mínima, sendo o ideal de pelo menos 1,30 m; Cada cama deve ter disponível uma tomada (vulgo “rampa” ) de oxigénio, uma de vácuo e outra de electricidade; Deve existir uma casa de banho por cada quatro camas sendo o rácio mínimo de um chuveiro por cada doze camas; Em cada sala deve estar disponível um lavatório ou um dispositivo alternativo de solução alcoólica para higiene das mãos, idealmente junto à entrada da porta da sala. No caso de doentes com isolamento de estirpes multi-resistentes pode ser aconselhável um dispositivo desta solução pendurada na cama. Idealmente devem existir circuitos separados para limpos e sujos. No entanto, apesar desta medida trazer alguns benefícios de ordem prática e de organização na Instituição, não constitui uma medida fundamental na prevenção da infecção através do ambiente, desde que o princípio de contenção na fonte, seja respeitado, isto é, que os materiais, resíduos, roupas sejam recolhidos junto da cama ou unidade do doente e circulem bem acondicionados e em meios de transporte adequados para o fim a que se destinam. 5.2. – Superfícies: • • • Tornar o ambiente isento de microrganismos não é viável nem desejável, já que estes fazem parte integrante da nossa ecologia e contribuem para manter o equilíbrio entre o homem e o meio ambiente. A maior parte dos microrganismos presentes no ambiente não são passíveis de causar doença nos indivíduos cujas defesas contra a infecção estão mantidas. No entanto, de forma oportunista, quaisquer microrganismos podem causar infecção em doentes imunodeprimidos. Por outro lado, estes microrganismos sobrevivem com dificuldade se forem privados das condições favoráveis ao seu crescimento e proliferação (humidade, temperatura e alimento, como é o caso da matéria orgânica). Elaborado por: Verificado por: Aprovado por: ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ____________ ____________ ____________ 5 Unidade de Saúde Revisão : PNCI RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Data: • • • • • • Edição : Pág. - / No entanto, o conceito de patogenicidade dos microrganismos mudou e sabe-se que esta capacidade pode variar conforme a susceptibilidade do hospedeiro. Qualquer microrganismo pode constituir risco de infecções oportunistas em doentes imunodeprimidos, desde que encontre condições ideais para sobrevivência. Por isso, quaisquer medidas instituídas têm que ter em conta a especificidade dos serviços, dos procedimentos e dos doentes em causa. Sabe-se que existe uma maior concentração de microrganismos nas superfícies horizontais do que nas verticais e por isso, paredes e tectos raramente contribuem como factor de risco a não ser que estejam visivelmente danificados (fendas, ranhuras, etc.) ou contaminados com matéria orgânica ou outra sujidade. Os soalhos estão frequentemente contaminados mas estes não representam grande risco para a maioria dos doentes porque felizmente não há grandes hipóteses destes microrganismos serem redistribuídos no ar pela movimentação normal das pessoas. Em superfícies limpas e secas é vulgar isolar-se Staphylococcus epidermidis ou bacilos esporulados aeróbios que correspondem a uma ecologia ambiental harmoniosa. Os Bacilos Gram negativo (ex. Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella spp e Acinetobacter) podem proliferar em locais húmidos ou meios líquidos e constituir uma fonte importante de infecção. Este princípio justifica a importância de manter o ambiente limpo e seco e de remover o mais rápido possível, os derrames e salpicos de líquidos e de matéria orgânica, bem como, de eliminar do ambiente a presença de panos e materiais de limpeza molhados. No entanto, sabe-se que o Staphylococcus aureus meticilina resistente (MRSA) e o Acinetobacter, entre outros, podem sobreviver muito tempo mesmo em ambientes secos, pelo que, em situações de surto de infecção, é necessário tomar medidas complementares de higienização do ambiente. A desinfecção de superfícies por rotina não está indicada. Exceptuam-se as situações de surtos de infecção ou quando ocorrem derrames ou salpicos de sangue/ outra matéria orgânica. Avaliação microbiológica do ambiente: não é aconselhada por rotina. As recomendações do CDC nesta área, referem que deverá do não devem ser efectuadas culturas do ar ambiente e das superfícies a não ser que enquadradas num estudo epidemiológico ou em situações de surto ou outras que o exijam. Elaborado por: Verificado por: Aprovado por: ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ____________ ____________ ____________ 6 Unidade de Saúde Revisão : PNCI RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Data: Edição : Pág. - / 5.3. - Aspectos de qualidade do ar O ar assume um papel importante na transmissão da infecção, sobretudo porque é uma parte do ambiente que é utilizada por todos (doentes, profissionais, visitas, etc.). As gotículas (partículas maiores que 5 micrómetros) dispersam-se num raio de aproximadamente 90 cm relativamente à sua ”fonte”. Por outro lado, as partículas de dimensão inferior a 5 micrómetros mantêm-se suspensas por longos períodos podendo ser transmitidas por distâncias significativas através dos fluxos do ar. A transmissão por via aérea pode surgir nas seguintes condições: • por inalação de núcleos de gotículas de saliva projectadas pessoa a pessoa; • por inalação de gotículas de água aerossolizada por equipamento de humidificação ou nebulização ou inalação de ar humidificado e contaminado por Legionella (quase todos os Gram negativo podem contaminar a água); • por contaminação do ar ambiente e dos sistemas de ventilação; • por contaminação do ar com microrganismos pouco virulentos mas que atingem doentes imunodeprimidos (por exemplo por Aspergillus) devido a condutas de ar, obras ou locais húmidos. O ar é ainda muito importante no que se refere à transmissão da tuberculose pulmonar e outras patologias transmissíveis por via aérea e por gotículas, nas unidades de saúde, e na prevenção da transmissão de infecção nos blocos operatórios (movimentação das pessoas e concentração de partículas no ar). Constituem medidas de extrema importância na prevenção de infecções transmitidas pelo ar: • A existência de sistemas de renovação e tratamento do ar com pressão adaptada ao tipo de isolamento pretendido (negativa ou positiva de acordo com o tipo de isolamento de contenção ou de protecção) e em locais estratégicos como blocos operatórios, Unidades de Cuidados Intensivos, Serviço de Hematologia ou outras Unidades específicas, quartos de isolamento, salas de espera, etc; • A distância mínima de 1,50 m entre colchões nas unidades de internamento e a existência de cortinado separador que deve ser higienizado com uma periodicidade estabelecida de acordo com as circunstâncias. Só é possível diminuir significativamente o risco de infecção por via aérea em ambientes devidamente fechados/isolados, com pressão, fluxos de ar filtrado e taxas de renovação de ar controlados. Elaborado por: Verificado por: Aprovado por: ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ____________ ____________ ____________ 7 Unidade de Saúde Revisão : PNCI RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Data: Edição : Pág. - / Na ausência de áreas de isolamento, podem ser tomadas outras medidas de protecção adaptadas e que minimizem o risco de infecção como por exemplo, o agrupamento de doentes por coortes, a utilização correcta de máscaras e outras barreiras de protecção individual adequadas e um circuito de circulação interna e externa dos doentes bem definido. 5.3.1. - Sistemas de ventilação: • • • • • sistema de ventilação “natural” por janelas é apropriado para áreas não sensíveis em condições de temperatura e humidade “confortáveis”; Em qualquer sistema de ventilação o fluxo de ar gerado deve circular na direcção da zona mais limpa para a mais suja; os sistemas de ventilação central sejam ou não do tipo “ar condicionado” devem estar equipados com filtros apropriados e serem submetidos a manutenção periódica de acordo com o fabricante; para os sistemas locais de ar condicionado devem ser utilizados os mesmos princípios atrás descritos, no entanto, devem ser considerados como “re-circuladores de ar” e não como sistemas de ventilação; o ar re-circulado também deve ser submetido a um sistema de filtragem; não deve ser recirculado ar de zonas contaminadas ou com odores, devendo este ser extraído para o exterior do edifício; as entradas de ar para ventilação devem ser afastadas de possíveis fontes de contaminação em pelo menos oito metros; os sistemas de renovação de ar em bloco operatório devem ter pelo menos 3 entradas de ar fresco por hora e fazer 20-25 renovações de ar por hora. Nas restantes áreas de internamento das unidades de saúde, devem permitir no mínimo 10-12 renovações de ar por hora. 5.3.1.1. Sistema de ventilação com pressão negativa: Termo usado para o sistema de ventilação com capacidade de renovação de ar, igual ou superior a 12 renovações (novas construções após 2001) ou 6 renovações (construções anteriores a 2001) e que está sob pressão negativa. O mínimo é de 6 por hora embora alguns autores preconizem 9 a 12 renovações/hora. O objectivo desta renovação é a diluição e remoção da contaminação. Elaborado por: Verificado por: Aprovado por: ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ____________ ____________ ____________ 8 Unidade de Saúde Revisão : PNCI RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Data: Edição : Pág. - / As características do sistema são as seguintes: • O quarto deve ter pressão negativa. Esta pressão negativa deve ser controlada regularmente; • É necessário garantir que todas as áreas do quarto tenham pressão negativa e ar renovado. Estas áreas incluem a antecâmara e os sanitários; • A saída do ar deve ser feita para uma zona que não constitua risco para as pessoas que circulem na área (este sistema é denominado de “single pass”); • É o sistema que deve ser preferido. No caso de isso não ser possível devem ser utilizados filtros HEPA de classe H de acordo com a norma EN 60335-2-69. O objectivo destes filtros é de remover os contaminantes presentes no ar e têm uma eficiência de 99,97% para partículas com um diâmetro de até 0,3 microns. Existem vários tipos de dispositivos. Se o dispositivo não é totalmente passivo não deve ser usado em sistemas de re-circulação de ar; • Se não for possível uma evacuação de ar para o exterior, pode haver risco de contaminação do sistema de ventilação já que vai haver re-circulação de ar contaminado. Nestas situações o uso de filtros HEPA é obrigatório. • Os filtros HEPA requerem uma instalação cuidadosa e uma manutenção meticulosa para assegurar o seu funcionamento adequado. A eficácia dos filtros HEPA deve ser verificada no mínimo uma vez por ano por uma pessoa com competência para o efeito. Os filtros contaminados devem ser eliminados em sacos estanques e tratados como resíduos de risco biológico. Também existem sistemas portáteis de filtros HEPA. Nota: em qualquer unidade de isolamento com pressão negativa, é importante manter as portas fechadas. Para mais informações sobre ventilação e sistemas de renovação de ar, consultar: • Anexo I – estrutura de uma unidade de isolamento. • Guidelines do CDC “Guidelines for Environmental Infection Control in Health Care Facilities”. CDC, MMWR, June 6, 2003. 5.4. - Água: A Legionella pode ser transmitida através da água contaminada no banho ou por inalação de partículas de água através de aerossóis ou nebulização. O Acinetobacter pode também ser transmitido por esta via. Em unidades de doentes imunodeprimidos a colocação de filtros específicos poderá ser de grande utilidade. É aconselhável a limpeza regular de ralos e 9 Elaborado por: Verificado por: Aprovado por: ____________ ____________ ____________ ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ Unidade de Saúde Revisão : PNCI RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Data: Edição : Pág. - / chuveiros. No caso de surto por Acinetobacter deve deixar-se correr a água quente na torneira durante meia hora antes de a retirar para lavar os doentes. A avaliação da qualidade da água fornecida às Instituições, com registo das análises efectuadas periodicamente é uma medida de controlo importante. As CCI podem colaborar com os Serviços de Instalações e Equipamentos, quando surgem surtos de infecção associados à qualidade da água ou se surgem análises à água com valores paramétricos não aceitáveis. 5.5. – Circuito da Alimentação: Há ainda a considerar as infecções atribuídas à ingestão de alimentos contaminados e que podem ser muito graves em doentes imunocomprometidos, pelo que exigem regras de prevenção que devem ser divulgadas e cumpridas pelos profissionais da área de alimentação. Estas regras compreendem os cuidados com os alimentos (preparação, confecção, empratamento e distribuição), cuidados com a higienização de estruturas de cozinha, copas e refeitórios, cuidados com a higienização da louça e cumprimento das Precauções pessoais e Básicas. As CCI podem colaborar com os Serviços Hoteleiros, na definição do circuito, na elaboração e revisão das cláusulas específicas dos cadernos de encargos referentes ao controlo de infecção, na selecção de compras de serviços ao exterior (“out-sourcing”), na elaboração e divulgação de recomendações/normas; na avaliação da qualidade do circuito através de auditorias às estruturas e práticas e na formação dos profissionais. Nota: Para complementar a informação sobre este circuito, consultar: anexo II: Avaliação da qualidade dos circuitos hoteleiros. 5.6. Circuitos dos Resíduos: Os acidentes por picada ou corte constituem um dos risco significativos de infecção através dos resíduos hospitalares. A prevenção destes acidentes, passa pelo cumprimento das regras de triagem dos resíduos, pela vacinação contra a Hepatite B e pela aplicação das medidas a tomar quando ocorre um destes acidentes. Todas as Instituições de Saúde devem promover através do Serviço de Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho, protocolos de acompanhamento dos profissionais acidentados por picada ou corte que salvaguarde os mesmos e previna complicações pós-acidente. Elaborado por: Verificado por: Aprovado por: ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ____________ ____________ ____________ 10 Unidade de Saúde Revisão : PNCI RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Data: Edição : Pág. - / As CCI podem colaborar com os Serviços Hoteleiros, na definição do circuito, na avaliação da qualidade do circuito através de auditorias às estruturas e práticas, na elaboração e revisão das cláusulas específicas dos cadernos de encargos referentes ao controlo de infecção, na selecção de compras de serviços ao exterior (“out-sourcing”), na elaboração e divulgação de recomendações/normas e na formação dos profissionais. Nota: Para complementar a informação sobre este circuito, consultar: anexo II: Avaliação da qualidade dos circuitos hoteleiros. 6 – Procedimentos - Medidas gerais de controlo do ambiente: Dada a importância da implementação de medidas de prevenção relativas ao ambiente, os Programas Globais de Controlo de Infecção têm que desenvolver em paralelo com a Vigilância Epidemiológica das infecções e com a promoção de boas práticas de cuidados, regras básicas de controlo do ambiente inanimado. Essas regras são as seguintes: • Identificação dos doentes considerados de alto risco para a infecção e dos doentes considerados potencialmente infecciosos para melhor direccionar as medidas adicionais de prevenção e controlo da infecção, dirigidas à situação clínica dos doentes; • Criação de espaços/áreas de isolamento de contenção (pressão negativa) ou de protecção (pressão positiva) consoante as patologias infecciosas apresentadas pelos doentes e a sua susceptibilidade à infecção; • Reforço do cumprimento das Precauções Básicas em todos os doentes, independentemente de ser conhecido ou não o seu estado infeccioso e das Precauções Dependentes das Vias de Transmissão, conforme as patologias dos doentes e estado imunitário; • Instituição de medidas de prevenção das infecções transmitidas por via aérea, nomeadamente da tuberculose, a fim de controlar a contaminação do ar; • Aplicação do plano de manutenção dos sistemas de ventilação e renovação de ar existentes com a finalidade de manter a sua eficácia e operacionalidade; Elaborado por: Verificado por: Aprovado por: ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ____________ ____________ ____________ 11 Unidade de Saúde Revisão : PNCI RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Data: Edição : Pág. - / • Identificação de procedimentos considerados de risco para a contaminação ambiental e implementar medidas que minimizem esse risco, avaliando a possibilidade de usar alternativas a alguns dos procedimentos contaminantes evitáveis; • Implementação de planos de formação do pessoal nas áreas de prevenção e de precauções básicas e das precauções dependentes das vias de transmissão; • Manutenção do ambiente limpo e seco, livre de humidade; • Remoção rápida de derrames e salpicos de sangue e de outra matéria orgânica; • Remoção rápida de materiais contaminados e fluidos das unidades dos doentes, fazendo contenção na fonte e evitando a formação de salpicos e aerossóis aquando da descontaminação desses materiais; • Aplicação de política para limpeza, desinfecção e esterilização de material clínico e não clínico e equipamentos, de acordo com o risco que cada um destes, representa para o doente (Classificação de Spaulding): A limpeza constitui o núcleo básico de todas as acções referentes aos cuidados de higiene com o material e áreas do hospital e o primeiro passo nos procedimentos técnicos de desinfecção e esterilização. - O importante é que todo o material usado seja considerado como de risco para o pessoal e só seja manuseado com a devida protecção (luvas, avental impermeável e, quando se prevê salpicos, máscara e óculos de protecção). - Se se tratar de material não crítico a limpeza pode, por si só, ser suficiente. - A limpeza deve ser efectuada de preferência em máquinas próprias, por dois motivos: por um lado, porque estes métodos permitem associar à limpeza a desinfecção térmica ou química e asseguram a secagem final e, por outro, constituem processos que podem ser validados e controlados. - Para a desinfecção são sempre preferíveis métodos físicos como o calor. As temperaturas do processo variam de 65ºC a 100ºC mas, regra geral, quanto mais elevada for a temperatura menor será o tempo de exposição necessário. O calor não é selectivo e não é afectado pela presença de matéria orgânica, assegurando os melhores resultados. • Utilização racional de desinfectantes, de acordo com a política instituída pela CCI, de modo a uniformizar o consumo dos produtos e a utilizá-los de modo eficaz e sem riscos para doentes e profissionais. Esta utilização racional baseia-se nos seguintes pressupostos: Elaborado por: Verificado por: Aprovado por: ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ____________ ____________ ____________ 12 Unidade de Saúde Revisão : PNCI RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Data: Edição : Pág. - / O chão e as superfícies que não contactam directamente com o doente não necessitam de aplicação de desinfectantes sendo suficiente a sua lavagem com água quente e detergente. Contudo, quando se verte sangue ou matéria orgânica, para a protecção do pessoal, deve-se utilizar desinfectante para a sua remoção. Esta operação deve ser executada com luvas de ménage e avental impermeável (evitando colocar os joelhos no chão para impedir que contactem com o derrame). Se o derrame for grande, deve ser removido primeiro com toalhas de papel (que vão para o lixo contaminado) e a superfície desinfectada a seguir. Caso contrário, remove-se o derrame com o desinfectante. Lava-se a superfície no final. De um modo geral utiliza-se produtos à base de cloro e que têm apresentações diversas: solução, grânulos, pastilhas) devendo ser utilizados de acordo com as indicações do fabricante. Não devem ser aplicados na remoção de urina porque podem libertar vapores tóxicos. Pode-se portanto concluir que só em situações muito específicas está indicado o uso de desinfectantes químicos: endoscópios flexíveis e remoção de matéria orgânica vertida ou situações de surto de infecção. Na maior parte das situações deve-se recorre às máquinas de lavagem/desinfecção que descontaminam e desinfectam e apresentam o material já seco, pronto a ser empacotado sem necessitar o manuseamento pelos profissionais reduzindo assim o risco de contaminação acidental dos profissionais e do ambiente. • Limitação do número de pessoas presentes ao mínimo necessário para o tratamento e conforto dos doentes; • Aplicação dos métodos correctos de limpeza do ambiente (método de limpeza húmido para mobiliário e método de duplo balde para o chão) e adequação dos materiais de limpeza às estruturas a limpar; • Individualização dos materiais de limpeza para cada área e higienização correcta destes materiais; • Aplicação do método seguro de higienização de louças e equipamentos usados nas áreas de copas e refeitórios dos doentes bem como de higienização das superfícies destas áreas; • Implementação de uma política de transporte de doentes a nível interno e externo, que contemple: a higienização de ambulâncias, a adequação de anti-sépticos, materiais e Elaborado por: Verificado por: Aprovado por: ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ____________ ____________ ____________ 13 Unidade de Saúde Revisão : PNCI RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Data: Edição : Pág. - / equipamentos básicos para higienização das mãos a existir nas mesmas, garantindo a formação dos profissionais desta área; • Garantia do cumprimento da política de triagem, acondicionamento, transporte e tratamento dos resíduos, de acordo com a legislação em vigor; • Garantia do cumprimento dos planos de prevenção para a saúde do pessoal, preconizados pelo Serviço de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho; • Implementação de um plano de desinfestação (de resposta programada e não pontual), adequado às áreas da unidades de saúde e de acordo com a especificidade das mesmas; • Implementação de plano de prevenção e controlo do risco ambiental, aquando de obras de renovação ou construção de novas instalações. 6. 1. Controlo de Infecção no Decurso de Obras de Construção e Renovação A CCI deve ser informada das obras previstas na instituição e dar a sua concordância prévia depois de ter analisado a complexidade da obra em termos de produção de poeiras/entulho e da sua duração e ainda da avaliação do risco para os doentes. As obras novas podem ser menos complicadas do que as renovações. O planeamento e execução de obras de construção e renovação deve ter o acompanhamento de uma equipa multidisciplinar que inclui as profissionais de controlo de infecção. Esta equipa deve participar em todas as fases do processo e assegurar que a estruturas criadas: • vão facilitar a prática do controlo de infecção • minimizar o risco para os doentes, visitas, profissionais e os próprios trabalhadores da obra, durante a execução • minimizar o risco devido ao não funcionamento ou inacessibilidade de alguns serviços cujo encerramento ou não-funcionamento pode ser necessário por causa das obras em curso São estas as perguntas que, nos EUA são mais frequentemente colocadas aos Enfermeiros de Controlo de Infecção (ECI): Elaborado por: Verificado por: Aprovado por: ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ____________ ____________ ____________ 14 Unidade de Saúde Revisão : PNCI RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Data: • • • • • Edição : Pág. - / poderão os trabalhadores da obra circular pelos mesmos locais dos profissionais? ou onde estão doentes? qual deve ser o material do pavimento, tecto, paredes? não haverá alternativas mais baratas para o chão, tecto, paredes, etc.? são mesmo necessário lavatórios para as mãos? onde devem ser colocados os lavatórios? será possível armazenar materiais sujos e limpos na mesma divisão? podemos decorar o serviço com plantas?. Os principais erros que se verificam no desenho e construção nos hospitais são: • entradas de ar em locais inapropriados • número inadequado de renovações de ar • sistema de tratamento de ar que em alguns locais, são desligados aos fins de semana • ausência de instalações (quartos/áreas) de isolamento de protecção e de contenção, com as infraestruturas inerentes • inadequada colocação de lavatórios para as mãos, em locais não estratégicos e lavatórios e torneiras inadequados • não colocação de lavatórios na área de prestação de cuidados, gabinetes de consulta, zonas sujas e limpas nas áreas de internamento, nas copas e refeitórios dos doentes, etc. • portas demasiado estreitas • ausência de barreiras sanitárias em serviços como esterilização, lavandaria • ausência de locais para armazenamento de contentores de resíduos e de roupa suja, enquanto aguardam transporte para o exterior dos serviços. • zonas de sujos mal dimensionadas e sem lavatórios • sistema de tratamento de ar que podem mudar de pressão positiva para negativa. É por esse motivo que se torna essencial que haja um acompanhamento multidisciplinar desde o início. Fase de Planeamento Na fase inicial do planeamento, é necessário definir as necessidades de espaço, a ventilação, acabamentos do pavimento, tectos, paredes, número e tipo de quartos de isolamento, número e localização de lavatórios para as mãos, localização dos dispensadores de sabão e de toalhetes e recipientes para toalhetes usados, zonas sujas, armazenamento de limpos e de equipamento móvel. As paredes e tectos: devem ser lisas e laváveis. As coberturas de vinil aumentam o risco de acumulação de humidade e contaminação por fungos. Elaborado por: Verificado por: Aprovado por: ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ____________ ____________ ____________ 15 Unidade de Saúde Revisão : PNCI RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Data: Edição : Pág. - / Os pavimentos: devem ser resistentes aos desinfectantes e aguentar lavagens frequentes. No caso de locais onde pode haver água (blocos, cozinhas) devem ser anti-derrapantes. Deve-se evitar juntas mas se existirem todas as juntas devem ser seladas. Aqui o vinil parece ser o material mais apropriado. Se se utilizar tijoleira é importante que as sejam preenchido com material impermeável. As junções estre paredes, pavimentos e tectos devem ser arqueadas e embutidas. Os lavatórios: devem ser colocados em locais acessíveis. todas as superfícies adjacentes devem ser não-porosas para não favorecer o desenvolvimento de fungos. Devem respeitar uma distância mínima em relação às camas (15 pés) aos cadeirões de doentes (25 pés) e áreas de prestação de cuidados e armazenamento de materiais (36 polegadas). Se não for possível respeitar esses espaços, deve-se colocar separadores de modo a conter os salpicos e aerossóis. As áreas por baixo dos lavatórios não devem ser ocupadas (com excepção dos materiais de limpeza). Vidoirs de despejo: também aqui é muito importante conter os aerossóis e salpicos e deve ser considerada a colocação de separadores. Contentores de corto-perfurantes: será desejável que se conceba locais apropriados para colocação destes contentores de modo que sejam acessíveis e com facilidade de visualização do conteúdo ( para se saber quando devem ser substituídos) mas a seguro de quedas inadvertidas. Quartos de isolamento: de contenção e de protecção com ou sem antecâmara. No caso de pressão negativa (contenção) deve ter 12 renovações/hora e não é necessária antecâmara. Todas as frinchas devem ser seladas. A saída de ar deve ser para o exterior, longe dos locais de circulação de pessoas. Deve ter casa de banho própria e lavatório para as mãos. Nos EUA recomenda-se um quarto de isolamento por cada 30 camas. No caso de isolamento de protecção deve-se usar filtros HEPA (99,97% de eficiência), pressão positiva com pelo menos 12 renovações/hora. as entradas de ar devem ficar a uma distância de pelo menos 8 metros das saídas de ar. As entradas devem ficar a pelo menos 2 metros do chão ou 1 metro acima do nível do tecto. Tomar cuidado de verificar que as entradas ficam afastadas de saídas da esterilização, câmaras de fluxo laminar, incineradores, etc.. É desejável uma antecâmara onde será colocado um lavatório e o material de protecção. As portas automáticas favorecem a manutenção correcta do ar condicionado. Devem ser instalados sistemas que permitem controlar a pressão. Prever locais para manter os contentores de roupa e resíduos. Elaborado por: Verificado por: Aprovado por: ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ____________ ____________ ____________ 16 Unidade de Saúde Revisão : PNCI RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Data: Edição : Pág. - / Salas de espera, urgências etc.: avaliar as necessidades de contenção e a possibilidade de uma sala com pressão negativa. Circulação: definir os circuitos de doentes, profissionais, visitas, limpos e sujos de modo a evitar cruzamentos desnecessários. Início da obra Barreiras de contenção Deve ser feita uma avaliação de produção prevista de entulho e poeiras. No Inverno o risco de Aspergilose é menor de modo que é preferível limitar as obras no Verão. A fim de conter as poeiras e resíduos devem ser colocadas barreiras estanques. Todas as frinchas devem ser seladas e devem ser colocadas barreiras em todas as portas. Para o efeito usa-se folhas de plástico resistentes ao fogo, seladas ao nível do tecto e uma sobreposição de pelo menos metro e meio para permitir a passagem de pessoas sem facilitar a entrada das poeiras. Quando a obra tem uma duração superior a 3 ou 4 dias, a produção de poeiras é maior e a barreira terá que ser rígida e selada. Deve ser estabelecido um plano para a altura da remoção destas barreiras que também liberta muito pó. Controlo de circulação Os locais de entrada e saída devem ser claramente definidos e devem estar sinalizadas. As passagens devem estar livres de poeiras e entulho. A circulação dentro da obra deve ser limitada a pessoas autorizadas. Demolição O entulho deve ser removido diariamente. Os carros que removem o entulho devem circular fechados, com horário estabelecido previamente. Vibração e ruído Todas as manobras que produzem vibrações, além de fazerem ruído favorecem a deslocação de pó e outro resíduos contidos nos tectos falsos e outras superfícies. Pode também soltar a corrosão dentro das canalizações. Pode ser necessário fazer uma aspiração dos locais e uma limpeza das canalizações no final das obras. Monitorização A ECI deve visitar regularmente o local para verificar o cumprimento das regras estabelecidas. A observação visual permite identificar falhas: acumulação de pó evidenciada pelas marcas dos sapatos no chão, portas ou janelas abertas facilitando a entrada de moscas/mosquitos, chão molhado, acumulação de entulho, etc. Deve ser verificado o estado Elaborado por: Verificado por: Aprovado por: ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ____________ ____________ ____________ 17 Unidade de Saúde Revisão : PNCI RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Data: Edição : Pág. - / das barreiras e selagem das mesmas. É também necessário registar as avarias que possam surgir ou mesmo a inutilização de alguns materiais/equipamentos. Esta monitorização pode ser necessária fora de horas de trabalho ou durante o fim de semana. Contaminação das áreas adjacentes Para minimizar esse risco os trabalhadores da obra devem usar roupa de trabalho e removêla antes de sair. Se não for o caso, a roupa deve ser sacudida/aspirada antes da saída. Os equipamentos devem ser limpos com pano húmido antes de saírem da área. Deve ser estabelecido um local para armazenagem dos materiais/equipamentos da obra. Doentes Se for possível restringir a admissão de doentes imunodeprimidos durante as fase de maior produção de pó será o ideal. Se isso não for possível estes doentes devem ser colocados em áreas o mais possível longe da zona de produção de pó. A frequência de limpeza das áreas de doentes deve ser estabelecida em função das necessidades. A circulação de doentes deve ser limitada e feita nas alturas de menor actividade na obra, não sendo possível de evitar deve ser restringida ao máximo os tempos de espera e permanência próximo das áreas de construção e, se for caso disso, os doentes devem usar máscara, as feridas devem ser cobertas e devem ser tomadas outras medidas para assegurar a minimização do risco de contaminação. Pode ser necessário desligar sistemas de tratamento de ar, fornecimento de água. O re-início destes deve ser precedido das limpezas apropriadas. Emergências Por vezes, durante as obras há inundações, fugas, “desabamentos” etc.. No caso das inundações a recomendação é de remover todos os materiais antes das 24/48 horas, descontaminar a área com um hipoclorito e forçar a secagem. As paredes são descontaminadas com uma diluição de 1:9 de um composto com cobre-8-quinolinato aplicado sob pressão. As juntas devem ser verificadas para assegurar que não houve entrada de água. Se a demora for superior a 48 horas é necessário inutilizar as coberturas do pavimento ou das paredes porque não é possível evitar a contaminação com fungos. Elaborado por: Verificado por: Aprovado por: ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ____________ ____________ ____________ 18 Unidade de Saúde Revisão : PNCI RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Data: Edição : Pág. - / Final da obra Deve ser elaborada uma “check-list” para assegurar que todos os requisitos foram cumpridos. A limpeza terminal deve ser controlada pela equipa de controlo de infecção. A necessidade de substituir os filtros dos sistemas de tratamento de ar nas áreas adjacentes deve ser avaliada assim como das canalizações, tectos falsos, etc.. Verificar se as torneiras funcionam, se o fluxo de ar corresponde ao estabelecido. deixar correr a água durante algumas horas para remover os detritos que possam ter ficado acumulados. Nas primeiras semanas fazer visitas regulares para assegurar que está tudo sob controlo. Elaborado por: Verificado por: Aprovado por: ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ____________ ____________ ____________ 19 Unidade de Saúde Revisão : PNCI RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Data: Edição : Pág. - / ANEXO I Estrutura ideal de uma unidade de isolamento de pressão negativa: Estrutura da Unidade de Isolamento Unidade de Isolamento para doentes com SARS Instalações sanitárias A Área de Isolamento (Pressão Negativa) B E D A A Antecâmara Área de Acesso D A A C E A. B. C. D. Área de Desinfecção Local de mudança de vestuário/colocação de barreiras protectoras Receptáculo para colocação das barreiras protectoras usadas Dispensador de solução anti-séptica alcoólica Elaborado por: Verificado por: Aprovado por: ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ____________ ____________ ____________ 20 Unidade de Saúde Revisão : PNCI RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Data: Edição : Pág. - / ANEXO II INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DAS PRÁTICAS NOS 21 CIRCUITOS HOTELEIROS: - ROUPARIA/LAVANDARIA; - ALIMENTAÇÃO; - RESÍDUOS. Elaborado por: Verificado por: Aprovado por: ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ____________ ____________ ____________ Unidade de Saúde Revisão : PNCI RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Data: Edição : Pág. - / INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DAS PRÁTICAS NOS CIRCUITOS HOTELEIROS – CIRCUITO DA ROUPARIA/LAVANDARIA 1. RECOMENDAÇÕES PARA O CIRCUITO DA ROUPARIA E LAVANDARIA A Unidade de Saúde dispõem de recomendações escritas para o circuito da rouparia e lavandaria Não Não se aplica Sim Estas recomendações foram divulgadas pelos Serviços/Departamentos Sim Não Não se aplica 2. TRIAGEM E RECOLHA DA ROUPA SUJA NAS ÁREAS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS: É feita junto da cama do doente Com o mínimo de manipulação e agitação Sem encostar à farda do pessoal Sim Não Não se aplica Sim Não Não se aplica Sim Não Não se aplica A roupa é colocada directamente no saco apropriado (de acordo com a política interna) Sim Não Não se aplica Os sacos são cheios apenas até 2/3 da sua capacidade Sim Não Não se aplica Os sacos são encerrados correctamente (braçadeira, outro sistema) Elaborado por: Verificado por: Aprovado por: ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ____________ ____________ ____________ 22 Unidade de Saúde Revisão : PNCI RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Data: Edição : Pág. - / Sim Não Não se aplica 3. LOCAL ONDE A ROUPA FICA A AGUARDAR TRANSPORTE PARA A LAVANDARIA: É um local apropriado para sujos com espaço suficiente Sim Não Não se aplica O local tem lavatório para a higiene das mãos, com sabão líquido apropriado e toalhetes Não Não se aplica Sim 4. TRANSPORTE DA ROUPA PARA A LAVANDARIA A recolha da roupa suja entre os serviços e o local de armazenagem (onde aguarda transporte para o exterior ou local de lavagem) é feita pelo menos duas vezes por dia Sim Não Não se aplica Os carros de transporte da roupa suja são fechados Sim Não Não se aplica Os carros de transporte da roupa suja são descontaminados diariamente Sim Não Não se aplica 5. LAVANDARIA: SEPARAÇÃO DE ÁREA SUJA/ÁREA LIMPA As áreas limpa e suja possuem sistema de ventilação adequada Sim Não Não se aplica A triagem e pesagem da roupa suja é feita antes da lavagem Sim Não Não se aplica Elaborado por: Verificado por: Aprovado por: ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ____________ ____________ ____________ 23 Unidade de Saúde Revisão : PNCI RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Data: Edição : Pág. - / Existem equipamentos de protecção individual (bata, máscara, luvas e protecção ocular), vestuário e calçado próprio para a área suja e duches para os funcionários que procedem à manipulação de roupa suja Sim Não Não se aplica Existem lavatórios com equipamento e produtos de lavagem e secagem das mãos nas duas áreas (suja e limpa) Sim Não Não se aplica Os profissionais que trabalham na rouparia (Zonas suja e limpa) têm formação específica para as funções que desempenham Sim Não Não se aplica Existe máquina própria e programa de lavagem de cortinados Sim Não Não se aplica As máquinas de lavar roupa atingem as seguintes temperaturas: 60ºC durante 10 minutos 71ºC durante 3 minutos 98 ºC durante 2 minutos Não Não se aplica Sim 6. LOCAL DE ARMAZENAGEM CENTRAL DA ROUPA LAVADA É um local limpo e arejado Sim A roupa limpa está contida em armários fechados Sim Não Não se aplica Não Não se aplica Se está em prateleiras, estas estão a uma distância do chão de pelo menos 30 com e do tecto, de 45 cm. Sim Não Não se aplica Elaborado por: Verificado por: Aprovado por: ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ____________ ____________ ____________ 24 Unidade de Saúde Revisão : PNCI Edição : RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Data: Pág. - / 7. DISTRIBUIÇÃO DA ROUPA LAVADA Os carros de transporte da roupa lavada são: Fechados Sim Não Não se aplica Exclusivos para a roupa lavada Sim Não Não se aplica Limpos diariamente Sim Não Não se aplica 8. LOCAL DE ARMAZENAGEM DE ROUPA NOS SERVIÇOS O local é limpo e com temperatura e humidade adequadas Tem boa ventilação Sim Não Não se aplica Sim Não Não se aplica Não Não se aplica A manipulação da roupa lavada é cuidadosa Sim A roupa limpa está contida em armários fechados Sim Não Não se aplica Se está em prateleiras, estas estão a uma distância do chão de pelo menos 30 com e do tecto, de 45 cm. Sim Não Não se aplica Elaborado por: Verificado por: Aprovado por: ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ____________ ____________ ____________ 25 Unidade de Saúde Revisão : PNCI RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Data: Edição : Pág. - / 9. AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DA ROUPA LAVADA É feita avaliação periódica da qualidade microbiológica da roupa lavada, ou se muda a empresa de tratamento da roupa Sim Não Não se aplica Se sim, por quem é feita: CCI Serviços Hoteleiros Pelos dois departamentos Outro _____________________________________________________________ Se sim, com que periodicidade é feita: Semestral Anual Outra_______________________________________ São efectuadas auditorias às práticas de controlo de infecção no circuito de lavandaria e rouparia Não Não se aplica Sim Se sim, com que periodicidade são feitas: Semestral Anual Outra_______________________________________ A CCI colabora nessas auditorias Sim Não Não se aplica Unidade de Saúde_____________________________________________________ Data ____/____/____ Assinaturas: _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ Elaborado por: Verificado por: Aprovado por: ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ____________ ____________ ____________ 26 Unidade de Saúde Revisão : PNCI RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Data: Edição : Pág. - / INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DAS PRÁTICAS NOS CIRCUITOS HOTELEIROS – CIRCUITO DA ALIMENTAÇÃO RECOMENDAÇÕES PARA O CIRCUITO DA ALIMENTAÇÃO A Unidade de Saúde dispõem de recomendações escritas para o circuito da alimentação e regras de boa prática na manipulação, confecção, empratamento e distribuição dos alimentos Sim Não Não se aplica Estas recomendações foram divulgadas pelos Serviços/Departamentos Sim Não Não se aplica 1. RECEPÇÃO DE PRODUTOS ALIMENTARES O transporte dos alimentos é feito de forma adequada, respeitando as temperaturas Sim Não Não se aplica O carro de transporte dos alimentos é exclusivo para o efeito Sim Não Não se aplica 2. ÁREA DE ARMAZENAMENTO DOS ALIMENTOS As prateleiras de acondicionamento de alimentos estão a 30 cm do chão e 45 cm do tecto Sim Não Não se aplica As prateleiras e outros locais de acondicionamento de alimentos são fáceis de lavar Não Não se aplica Sim As temperaturas dos frigoríficos (1- 4ºC), congeladores (< - 20ºC) e estufas (> 65ºC) são controladas e registadas Sim Não Não se aplica Elaborado por: Verificado por: Aprovado por: ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ____________ ____________ ____________ 27 Unidade de Saúde Revisão : PNCI RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Data: Edição : Pág. - / Não há mistura de alimentos crús com cozinhados no frigorífico Sim Não Não se aplica 3. ÁREA DE COZINHA/CONFECÇÃO DOS ALIMENTOS O chão e paredes são laváveis Sim Não Não se aplica Não Não se aplica Este espaço é limpo três vezes ao dia e após grande actividade Sim Não Não se aplica O chão, paredes e bancadas são mantidos limpos e secos Sim Não se aplica As bancadas são impermeáveis e laváveis (não porosas) Sim Não As áreas de manipulação de alimentos crús e cozinhados são separadas e com pessoal e materiais separados para cada área Sim Não Não se aplica Há lavatórios para as mãos em número suficiente e com equipamento adequado nas duas áreas Sim Não Não se aplica Há posters para sensibilização dos profissionais da área alimentar, para a higienização das mãos nestas áreas Sim Não Não se aplica Existem luvas adequadas para manipulação de alimentos Não Não se aplica Sim Existem aventais, toucas e sapatos apropriados Sim Não Não se aplica Elaborado por: Verificado por: Aprovado por: ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ____________ ____________ ____________ 28 Unidade de Saúde Revisão : PNCI RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Data: Edição : Pág. - / Os alimentos são arrefecidos bruscamente após a confecção Sim Não Não se aplica Os profissionais cumprem as regras de empratamento e distribuição dos alimentos Sim Não Não se aplica A recolha da louça suja e restos de alimentos é feita correctamente Não Não se aplica Sim 4. LAVAGEM DA LOUÇA É centralizada Sim Não Não se aplica É lavada e desinfectada pelo calor em máquina Sim Não Não se aplica O enxaguamento da louça atinge a temperatura de > 80ºC Sim Não Não se aplica Se a lavagem da louça é manual, esta é lavada com água quente e detergente, enxaguada em água corrente bem quente, desinfectada com Hipoclorito de sódio e seca ao ar (sem usar panos para secar) Não Não se aplica Sim A louça é armazenada em local limpo e fechado Sim Não Não se aplica Não Não se aplica 5. DESPERDÍCIOS E RESÍDUOS Se existe triturador, este é sujeito a manutenção regular Sim Elaborado por: Verificado por: Aprovado por: ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ____________ ____________ ____________ 29 Unidade de Saúde Revisão : PNCI RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Data: Edição : Pág. - / Os desperdícios das copas e refeitórios são acondicionados e removidos como resíduos urbanos Sim Não Não se aplica Os resíduos saem das copas e refeitórios devidamente acondicionados Sim Não Não se aplica 6. PROFISSIONAIS Os profissionais da área alimentar têm formação específica para exercer as funções que lhes são atribuídas Sim Não Não se aplica Essa formação inclui: as Precauções Básicas e precauções pessoais Sim Não Não se aplica A utilização adequadas de equipamentos de protecção individual Sim Não Não se aplica Lavagem das mãos Os cuidados com o fardamento Sim Não Não se aplica Sim Não Não se aplica O cumprimento do programa de vacinação de acordo com o Plano Nacional de Vacinação Sim Não Não se aplica A higienização adequada de louças e utensílios de cozinha e copa Sim Não Não se aplica A higienização adequada dos espaços físicos de copas e refeitórios Sim Não Não se aplica Elaborado por: Verificado por: Aprovado por: ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ____________ ____________ ____________ 30 Unidade de Saúde Revisão : PNCI RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Data: Edição : Pág. - / 7. AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DOS ALIMENTOS É feita avaliação microbiológica dos alimentos confeccionados, por Laboratório de referência, de acordo com a política da Instituição. Sim Não Não se aplica Se sim, por quem é feita: Serviços Hoteleiros Serviço de Dietética Pelos dois departamentos Outro __________________________________________________________ Se sim, com que periodicidade é feita: Outra__________________________________________________________________ São efectuadas auditorias às práticas de controlo de infecção no circuito da alimentação em copas e refeitórios de doentes e de profissionais Sim Não Não se aplica Se sim, com que periodicidade são feitas: Semestral Anual Outra_______________________________________ A CCI colabora nessas auditorias Sim Não Não se aplica Unidade de Saúde______________________________________________________ Data ____/____/____ Assinaturas: ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ Elaborado por: Verificado por: Aprovado por: ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ____________ ____________ ____________ 31 Unidade de Saúde Revisão : PNCI RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Data: Edição : Pág. - / INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DAS PRÁTICAS NOS CIRCUITOS HOTELEIROS – CIRCUITO DOS RESÍDUOS 1 - ACONDICIONAMENTO DOS RESÍDUOS – Local de Armazenagem Geral na Unidade de Saúde Existe um local referenciado para armazenamento dos resíduos, com espaços separados e sinalizados para resíduos dos grupos Perigosos e Não Perigosos Sim Não Não se aplica Se sim, o local é de fácil acesso e de fácil limpeza Sim Não Não se aplica Este espaço está dimensionado em função da periodicidade de recolha e eliminação (i,é., tem uma capacidade mínima de armazenagem correspondente a três dias de produção) Sim Não Não se aplica Existem condições de refrigeração dos resíduos, no caso deste prazo ser excedido Sim Não Não se aplica Os sacos e contentores são suficientes em quantidade e qualidade, ao nível dos serviços/departamentos, para fazer face às exigências da triagem Sim Não Não se aplica Os sacos e contentores de resíduos são identificados na fonte de produção (serviços/departamentos) a fim de serem facilmente identificados se surgem falhas no circuito Sim Não Não se aplica Elaborado por: Verificado por: Aprovado por: ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ____________ ____________ ____________ 32 Unidade de Saúde Revisão : PNCI RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Data: Edição : Pág. - / Os contentores utilizados para armazenagem/transporte dos resíduos dos grupos III e IV são resistentes, estanques, permitem fecho hermético e são laváveis Não Não se aplica Sim Os sacos de resíduos dos grupos são encerrados por braçadeira ou outro método seguro Não Não se aplica Sim Os sacos e contentores de resíduos têm sistema de etiquetagem que permita identificar o local de produção Sim Não Não se aplica 2 - TRATAMENTO DOS RESÍDUOS Os resíduos sólidos do grupo III são tratados por: Incineração Sim Método alternativo à incineração Sim Não Não se aplica Não Não se aplica Se é por método alternativo, qual é o que está instituído: Autoclavagem Microondas Desinfecção química Outro _______________________________________________________________ Qual o método de tratamento dos resíduos líquidos: Existe sistema próprio de tratamento ao nível da rede de esgotos Sim Não Não se aplica Está instituído um sistema de recolha selectiva para posterior tratamento Sim Não Não se aplica Outro _______________________________________________________________ Elaborado por: Verificado por: Aprovado por: ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ____________ ____________ ____________ 33 Unidade de Saúde Revisão : PNCI Edição : RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Data: Pág. - / Está definido um programa de reciclagem de resíduos do grupo I e II: Sim Não Não se aplica Se sim, quais são os resíduos que integram o programa de reciclagem: Cartão e papel Vidros Pilhas e baterias Películas de RX Metais ferrosos e não ferrosos Plásticos/embalagens Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Não Não Não Não Não Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica A Instituição já procedeu à substituição de termómetros e de esfigmomanómetros de mercúrio Sim Não Não se aplica Se sim, qual o tratamento dado a estes resíduos______________________________ ______________________________________________________________________ 3 - RECOMENDAÇÕES PARA A TRIAGEM, TRANSPORTE E TRATAMENTO DOS RESÍDUOS ACONDICIONAMENTO, Na Instituição existem Recomendações para uniformização das práticas de triagem, acondicionamento, transporte e tratamento dos resíduos: - sólidos Sim Não Não se aplica - líquidos Sim Não Não se aplica Se sim, estas recomendações estão em conformidade com a legislação em vigor Sim Não Não se aplica Elaborado por: Verificado por: Aprovado por: ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ____________ ____________ ____________ 34 Unidade de Saúde Revisão : PNCI RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Data: Edição : Pág. - / A CCI colaborou na elaboração das Recomendações Sim Não Não se aplica As Recomendações foram suficientemente divulgadas pelos Serviços e Departamentos da Instituição Não Não se aplica Sim Todos os Serviços ou Departamentos têm uma cópia das recomendações em local acessível para consulta Sim Não Não se aplica 4 - AVALIAÇÃO E CONTROLO DAS PRÁTICAS DE TRIAGEM, ACONDICIONAMENTO, TRANSPORTE E TRATAMENTO DOS RESÍDUOS Existe registo actualizado da quantidade de resíduos produzidos na Instituição por grupos de resíduos (I, II, III e IV) Sim Não Não se aplica É efectuada na Instituição, uma auditoria às práticas de triagem, acondicionamento, transporte e tratamento dos resíduos sólidos e líquidos Sim Não Não se aplica Se sim, por quem é efectuada: CCI Serviços Hoteleiros Pelos dois departamentos em conjunto Outro _______________________________________________________________ Se sim, qual a periodicidade da auditoria: Trimestral Semestral Anual De 2 em 2 anos Outra _____________________________________________________________ Elaborado por: Verificado por: Aprovado por: ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ____________ ____________ ____________ 35 Unidade de Saúde Revisão : PNCI RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLO DO AMBIENTE – PRINCÍPIOS BÁSICOS Data: Edição : Pág. - / Há a preocupação de envolver multidisciplinarmente os profissionais de saúde em campanhas de sensibilização para as práticas correctas de triagem, acondicionamento e tratamento dos resíduos Sim Se sim, a CCI colabora nestas acções de sensibilização Sim Não Não se aplica Não Não se aplica Têm sido desenvolvidas regularmente acções de formação/sensibilização que abranjam esta temática Não Não se aplica Sim Unidade de Saúde____________________________________________________ Data ____/____/____ Assinaturas: ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ Elaborado por: Verificado por: Aprovado por: ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ___ / ___ / ___ ____________ ____________ ____________ 36