A ATUAÇÃO DO PEDAGOGO NAS ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS DO DF JESSICA FERREIRA BARBOSA [email protected] MSC.HELEN TATIANA DOS SANTOS-LIMA [email protected] Resumo: Atualmente, o pedagogo pode desenvolver sua função em espaços diferenciados que não apenas o escolar. Sabendo disso, este estudo buscou identificar qual a atuação do pedagogo em organizações públicas do DF. Para alcançar este objetivo, uma pesquisa de abordagem quantitativa se propôs por meio da aplicação de questionários a pedagogos de instituições públicas do DF. Os resultados permitiram concluir que o pedagogo desenvolve funções dentro da organização que estão além de ato de educar. Introdução O pedagogo ao longo da história atuava somente na sala de aula, a formação de professores, o antigo magistério, não permitia uma atuação fora do ambiente escolar, porém com as mudanças tecnológicas, educacionais e científicas por que a sociedade vem passando, e aberto um leque de oportunidades para o pedagogo podendo esse atuar em espaços não escolares, sendo o principal deles as empresas e organizações públicas. O pedagogo foi inserido nesse mercado como um educador para capacitar pessoas, porém ainda não é elucidada com precisão, mas sabe-se que seu papel é de grande importância para o ambiente organizacional devido a sua formação humana, que faz com que suas técnicas e métodos de atuação envolvam o processo de ensino/aprendizagem, não apenas treinando, mas capacitando emocionalmente, intelectualmente, e profissionalmente para desenvolver os colaboradores em todos os aspectos. Diante disso, analisar a atuação do pedagogo em organizações públicas do DF e tentar compreender tal universo delineando precisamente seu papel na organização, para isso é preciso definir o que é realmente a pedagogia organizacional e quais as atividades e competências necessárias para o pedagogo diante desse mercado. Referencial teórico A pedagogia é uma ciência que se ocupa em estudar sistematicamente a educação em suas diversas modalidades e a sua prática se realiza em vários setores da sociedade, acompanhando a evolução do homem transmitindo seus saberes histórico-sociais por meio da ação educativa, permitindo assim a transformação da sociedade (CADINHA, 2008). A pedagogia sofreu várias influências ao longo dos tempos e sempre esteve ligada às necessidades e aos grandes pensadores de cada época, buscando suprir as necessidades educacionais e culturais. A pedagogia organizacional surgiu devido às transformações que ocorreram ao longo da história na sociedade, as empresas não somente precisam recrutar pessoas, mas também devem mantê-las em suas organizações não apenas pela consolidação das leis trabalhistas que concede punições às demissões arbitrárias, mas também pelo seu fim lucrativo, já que uma empresa explora um objeto e o rodízio de pessoas torna-se caro. Diante disso o pedagogo é inserido nesse mercado a fim de aperfeiçoar e manter o trabalhador dentro das organizações empresariais e a necessidade de uma formação continuada. “A pedagogia empresarial se ocupa basicamente com os conhecimentos, as habilidades e as atitudes diagnosticados como indispensáveis, necessários à melhoria da produtividade” (RIBEIRO, 2008). Segundo Cadinha (2008) a pedagogia organizacional é uma ramificação da pedagogia que se interessa pelo desenvolvimento dos profissionais dentro das empresas, procurando ofertar uma aprendizagem significativa no capital cognitivo a fim de melhorar as competências que atendam o mercado de trabalho. Dessa forma a pedagogia organizacional é uma conexão entre desenvolvimento das pessoas e os objetivos organizacionais, sendo esperado do pedagogo que ele colabore para uma transformação na vida dos colaboradores tanto em aspectos profissionais, como também emocional, social e financeiro que melhore seu desempenho funcional (RIBEIRO, 2008). A pedagogia organizacional tem sua origem vinculada à necessidade de formação e a preparação dos recursos humanos, essa preocupação surge com uma grande demanda, tanto interna quanto externa, de um melhor desempenho e formação profissional. Ribeiro (2008) reputa isso devido à era da informação, as organizações requerem rapidez, inovação e mudanças necessárias para se manterem no mercado apesar das mudanças internas e turbulências (CHIAVENATO, 2004). As transformações do mercado fizeram com que as organizações observassem o empregado como um colaborador. Surge, assim, a gestão de pessoas que não enxergam os colaboradores como simples recursos humanos, mas sim como seres dotados de inteligência, personalidade, conhecimentos, competências, aspirações e percepções singulares (CHIAVENATO, 2004). O pedagogo está capacitado para atuar nas organizações, pois sua formação permite desenvolver no trabalhador as necessidades que o mercado busca. Esses profissionais devem ter as seguintes características: ser polivalentes, com iniciativa, empreendedores, atuantes e que sempre busquem uma formação continuada. Nota-se que tais características são novas, em tempos anteriores se buscava um profissional que tinha apenas conteúdo e habilidades, mas atualmente não apenas isso é necessário, mas sobremaneira o desenvolvimento de atitudes (CADINHA, 2008). Diante disso a pedagogia organizacional vem com um intuito de desenvolver seus colaboradores em três aspectos: conhecimento, habilidades e atitudes, chamados de CHA competências necessárias do profissional moderno. Ao investir no profissional, as organizações não somente ganham com um rendimento melhor e mais qualificado, como também há um compromisso concreto com a organização ao ajudar o colaborador como pessoa proporcionando um profissional satisfeito e feliz com o ambiente de trabalho (CADINHA, 2008). As habilidades do pedagogo se relacionam a quatro áreas do saber são elas atividades pedagógicas, sociais, burocrática e administrativa (RIBEIRO, 2007). As áreas de atuação do pedagogo são ainda questão imprecisa, porém Cadinha lista varias áreas em que o pedagogo tem competência para atuar como. Coordenador de ações culturais, “desenvolvimento de recursos humanos na empresa, direção e administração de escolas, elaboração de políticas públicas em órgãos governamentais” (RIBEIRO, 2007, p.12). Em termos, a gestão de pessoas, é o setor principal em que o pedagogo atuará nas organizações, pois é nesse setor, também chamado ARH: administração de recursos humanos, que acontece todo o desenvolvimento das pessoas, diferentes autores divergem nos conceitos entre gestão de pessoas e recursos humanos, mas Chiavenato utiliza o seguinte conceito: ARH é a função na organização que está relacionada com a provisão, treinamento, desenvolvimento, motivação e manutenção dos empregados (CHIAVENATO, 2004, p.9). Ao se trabalhar com gestão de pessoas é necessário ter em mente os quatros processos administrativos, a saber: planejar, organizar, dirigir e controlar. Sempre com a colaboração de todos na organização. (CHIAVENATO,2004). Em vista as possibilidades de atuação do pedagogo dentro das organizações, especificamente no setor de gestão de pessoas, a sua atuação será sempre para o desenvolvimento de pessoas para colaborar com a organização. De acordo com (CADINHA, 2007, p.21), “o pedagogo organizacional se apresenta como uma ponte entre o desenvolvimento das pessoas e as estratégias organizacionais.” O pedagogo deve envolver as pessoas com os objetivos organizacionais que a empresa busca a fim de conseguir o esperado, é preciso que o pedagogo conheça bem tais objetivos para esclarecer dúvidas dos funcionários e possa desenvolver e aplicar projetos para o desenvolvimento da organização, é na gestão de pessoas que se dá essa mediação (CADINHA, 2008). São inúmeras as competências que o profissional da pedagogia tem, tanto de forma explícita como também de forma implícita. Quando o pedagogo ultrapassa os muros da escola surge em tal a dúvida das atribuições que o pedagogo irá desempenhar nas organizações. De acordo com (CADINHA, 2007, p.32) “é de responsabilidade de o pedagogo organizacional promover a reconstrução de conceitos básicos, como criatividade, espírito de equipe e autonomia emocional e cognitiva.” A partir do momento que a empresa passou a ser lugar em que se educam pessoas, com uma meta a ser cumprida com objetivos claros e específicos, o pedagogo fica responsável pela busca de estratégias e métodos que atinjam uma aprendizagem significativa, nunca se desviando do alvo principal que a de provocar mudanças nas pessoas (RIBEIRO, 2007). O pedagogo quando estiver atuando dentro das organizações deve preocupar-se essencialmente com as competências, habilidades, e atitudes sempre diagnosticadas antecipadamente. Ribeiro (2007) após um planejamento correto e seguro as intervenções que o pedagogo irá aplicar será com segurança e qualidade devido a sua formação por dois motivos: o primeiro é pelo fato do pedagogo conhecer os métodos necessários para aprendizagem e segundo pela capacidade de saber adequar as metodologias segundo o público e o contexto em que a organização está inserida (CADINHA, 2008). Outra competência que o pedagogo organizacional precisa ter é a de saber avaliar, com o intuito não de atribuir notas como na escola chamada de avaliação somativa, mas de avaliar para acompanhar se o processo de intervenção está sendo adequado e está de acordo com os objetivos organizacionais como afirma (CADINHA, 2008, p.54).As avaliações processuais devem se tornar um hábito porque assim não se deixa acumular possíveis erros ou dificuldades. As avaliações como um hábito constante envolvem processos tanto individuais como coletivos, com o intuito de ajudar as organizações em relação a possíveis desperdícios como também em relação aos funcionários para o monitoramento de sua própria aprendizagem e produtividade. Quando os pedagogos desenvolvem na empresa estratégias de intervenção, é necessário que as atividades sejam prazerosas, que não constranjam os colaboradores, mas que sirvam também para reconstruir conceitos básicos como o desenvolvimento da criatividade, saber trabalhar em equipe, administrar suas emoções e formação continuada que não foi suprido no ensino regular (CADINHA, 2008). Segundo Ribeiro (2007) as competências e habilidades do pedagogo nas organizações estão relacionadas à aptidão de resolver situações-problemas, porém a capacidade de uma pessoa está relacionada ao conhecimento e a certas habilidades que a pessoa carrega. Há certas atribuições que são essências para o pedagogo atuar nas organizações são elas: a) Trabalho em equipe É indispensável nas organizações contemporâneas. O papel do pedagogo deve ser de mediador para evitar conflitos, e propor um equilíbrio, pois sem isso a equipe não se manterá. b) Dirigir um grupo de trabalho, conduzir reuniões. Encaminhar uma reunião nem sempre é uma tarefa fácil, pois não é simplesmente distribuir falas ou controlar a pauta é muito, além disso, significa dar engrenagem ao rumo da organização, por esse motivo cabe ao condutor da reunião procurar se informar sobre o perfil do grupo que irá participar da reunião, e também algumas teorias sobre o comportamento. c) Enfrentar e analisar em conjunto situações complexas, práticas e problemas profissionais. Um dos dilemas que o pedagogo enfrenta diz respeito às reclamações e insatisfações, diante disso cabe ao pedagogo ter uma intervenção cuidadosa para não prejudicar o desempenho individual, sendo necessário deixar as emoções de lado ao se relacionar com as pessoas. Existem passos a serem cumpridos para que o pedagogo consiga atingir os objetivos de desenvolvimento de pessoas dentro das organizações. O primeiro passo que o pedagogo deve tomar e em relação às estratégias de aprendizagem já que os adultos não exprimem suas dúvidas, por medo de perder o emprego (CADINHA, 2008).Como mediador do conhecimento, é indispensável ao pedagogo atuar dentro de uma organização com um prévio conhecimento da cultura organizacional, relações interpessoais, perfil dos funcionários, pois sem essa prévia informação o trabalho será dificultado. O segundo passo é interagir com outros setores da empresa de modo a buscar uma única linha a seguir, o papel que cada liderança tem é o nível de influência exercida nos funcionários da empresa (CADINHA, 2008). O terceiro passo que o pedagogo deve tomar e buscar diferentes lugares onde se possam desenvolver pessoas, em que haja um melhoria na qualidade de vida emocional, psicológica, e física dos funcionários da empresa, como por exemplo, clubes, academias, entre outros. Há vários desafios que o pedagogo empresarial encontrará dentro das organizações, mas sua competência e sua formação o ajudarão a enfrentar, não existe na pedagogia uma única receita, fórmula certa como também não existe em nenhuma profissão, cabe ao profissional da pedagogia fazer seu melhor sempre, atuando com ética e responsabilidade a essa nova ramificação da pedagogia. Ao detalhar as competências e o papel que pedagogo irá desenvolver dentro das organizações, verificou-se que ele lida com conflitos, soluções de problemas, desenvolvimento emocional e intelectual do indivíduo tudo isso inserido no setor de gestão de pessoas, porem apontar falhas e críticas não e um papel fácil, as pessoas que trabalham na organização podem confundir tal atitude como perseguição , ou uma tentativa de sabotagem, diante disso o pedagogo empresarial precisa expor suas funções dentro da organização. A principal dificuldade encontrada nesse mercado é fazer com que as pessoas que fazem parte das organizações se envolvam não só com o objetivo da empresa, mas também em colaborar com o trabalho e as atividades desenvolvidas pelo pedagogo. Quando e preciso implantar um programa de treinamento é porque houve alguma defasagem na formação do indivíduo e nesse momento surge um desafio para o pedagogo que é o de evitar frustrações e desmotivação (CADINHA, 2008). Dificuldades são encontradas em qualquer trabalho em variadas circunstâncias, e em qualquer relação em que envolva pessoas, mas como afirma Cadinha cabe ao profissional buscar a melhor maneira de desenvolver seu trabalho, buscando a ética, a responsabilidade, a exatidão, a vontade de inovar, buscando sempre fazer a diferença no ambiente laboral, pois assim as dificuldades vão ser superadas ou senão superadas, amenizadas. Metodologia Para alcançar o objetivo de analisar a atuação do pedagogo em organizações públicas do DF aqui proposto, foram desenvolvidas uma pesquisa de bibliográfica e outra de campo, a partir de uma abordagem qualitativa, por meio da aplicação de questionário. A abordagem quantitativa foi escolhida pelo fato de ser uma fonte direta de dados no ambiente natural que busca mostrar o que está evidente, com a realidade estatística e o controle de variáveis, permitindo ser o pesquisador o principal instrumento do processo, conduzindo a examinar os dados que instiguem a um significado (MARCONI; LAKATOS, 2002). Utilizou-se o questionário como instrumento de pesquisa, O questionário foi aplicado com pedagogos de três organizações públicas do Distrito Federal. O público alvo dessa pesquisa foram 13 pedagogos atuantes em 3 organizações governamentais, sendo que 9 foram da organização A , 2 da organização B , 2 da organização C. Para preservar a identidade dos participantes e organizações, os dados foram tratados com sigilo. Quanto ao perfil dos participantes, todos são mulheres que se graduaram em pedagogia, e depois prestaram concurso para aturarem em órgãos governamentais do Distrito Federal. Com a analise dos dados obteve que: A inserção no mercado de trabalho dos pedagogos se deu predominantemente por meio de concurso público que já era esperado pela pesquisadora já que nas organizações pesquisadas são órgãos governamentais. Os pedagogos passou por etapas de provas objetivas, discursivas, análise de títulos, e estágio probatório para se tornarem estabilizados. O concurso atualmente está sendo um dos processos seletivos mais utilizados nas empresas, e nos órgãos públicos é um fator obrigatório como traz a Constituição da República no artigo 37, além de ser a forma mais segura e com isonomia, evitando assim empatias, indicações e proporcionando a todos uma competição igualitária. A experiência dos pedagogos com o mercado organizacional de acordo com as informações apresentadas, a maioria 54% dos pesquisados está na sua primeira atuação como pedagogo empresarial, e o restante 46% já tiveram outras experiências nas empresas atuando como pedagogo. Os dados coletados foram inesperados, pois a pedagogia empresarial é uma ramificação recente da atuação do pedagogo fora do ambiente escolar, mas percebeu-se que o mercado já emprega os pedagogos há algum tempo, proporcionando várias experiências aos pedagogos. Os motivos que levam os pedagogos a irem para o mercado os pesquisados , em sua maioria 80% no total afirmaram que escolheram o mercado empresarial por gostarem dessa nova vertente, enquanto 10% disseram não gostar da sala de aula, 10% diz que o baixo salário na educação é o fator que o levou a optar pelo mercado empresarial. Os motivos que fazem uma pessoa escolher onde, como e porque vai trabalhar são pessoais e subjetivos difíceis de mensurar, contudo a vários fatores econômicos, sociais e políticos que afetam essa decisão, mas o importante aqui é destacar, a gama de possibilidade que o pedagogo tem para desenvolver suas atividades. Como fez Cadinha. A educação ocorre em muitos lugares, institucionais ou não, sob variais modalidades- educação formal, informal, e não formal. Podemos obsevar ações pedagógicas nos meios sociais, políticos, econômicos, comunicacionais, religiosos, familiares etc. (CADINHA, 2008 p.18). As atividades realizadas nos órgãos são as atividades de planejamento e treinamento, seleção, elaboração de festas e reuniões, dinâmicas com os demais profissionais da empresa ,outras atividades citadas, como avaliação e gestão educacional e análise e revisão de documentos, avaliação de desempenho, planos de cargos e salários e avaliações institucionais. Ribeiro (2008) afirma que as atividades do pedagogo empresarial relacionam-se a quatro campos do saber: atividades pedagógicas, sociais, burocráticas, e administrativo, por esse motivo o pedagogo tem ampla atribuições que sua formação permite fazer. Quando o pedagogo está dentro das organizações, ele desempenha também outras atividades que fazem parte de sua formação, sendo plenamente capaz de desenvolvê-las com os pedagogos relataram no quadro abaixo. Uma das atividades que a maioria dos pedagogos relatou que fazem são as avaliações processuais que devem se tornar um hábito porque assim não se deixa acumular possíveis erros. Cadinha aponta que é importante esclarecer para cada funcionário sua função, e que o mais indicado em determinadas situações, é que elas estejam por escrito (CADINHA, 2008). As principais dificuldades encontradas na atuação dos pedagogos nos órgãos públicos do DF 10% revelam que a dúvida como uma das dificuldades,mas 15% também apontam outras dificuldades que encontram ao atuarem, são elas: grande carga de trabalho e pessoas incapacitadas. Mas a maioria 65% apontam não haver grandes dificuldades encontradas. Os vários entraves que existem em muitos trabalhos, como má remuneração, distanciam da casa, falta de apoio e valorização, descaso e muitos outros. Mas, se cada um de nós não buscar a melhoria de seu ambiente de trabalho, se só ficar na defensiva, na critica destrutiva e não propor soluções, realmente será muito difícil conseguir ser feliz no trabalho (CADINHA, 2008 p.45). Cadinha (2008) foi clara em sua afirmação que em todos os trabalhos há dificuldades encontradas no dia a dia, mas o que faz o diferencial é como cada pessoa reage às dificuldades encontras, e se destaca no mercado de trabalho aquele que busca a melhor solução buscando sempre sobrepor os pontos positivos em relação aos pontos negativos na atuação. Quando se menciona dificuldades no mundo trabalhista ha de se falar em comprometimento, como afirma Cadinha (2008) que as pessoas não devem apenas reclamar da situação ruim que esteja passando, é preciso adotar uma postura de atitude e vontade que assim irá mudar sua postura frente às dificuldades como também seu ambiente de trabalho. Conclusão Com o presente estudo foi possível identificar que os pedagogos desenvolvem nos órgãos públicos do DF atividades de planejamento, seleção, treinamento, avaliação documental e processual, planos de cargos, e organização de festas e reuniões. O foco principal dos pedagogos e os recursos humanos da empresa. A inserção dos pedagogos foi por meio de concurso público. E apontaram escolher a pedagogia empresarial em sua maioria por se sentirem atraídos por esse mercado, mas também polos baixos salários na educação e por não gostarem de lecionar. Verificaram-se a gama de possibilidade de atuação que o pedagogo pode desempenhar e também os diversos ambientes em que sua atuação poderá contribuir para a formação dos colaboradores mais conscientes, acarretando assim mais lucros para as organizações. Notou-se também a importância de uma formação adequada que o profissional da pedagogia deve passar para saber desempenhar as atividades exigidas no mercado de trabalho. E esperado que esse trabalho contribua para as gerações futuras com as finalidades de esclarecer duvidas, e ser o primeiro passo para um estudo avançado. Referências CADINHA, Márcia Alvim. Conceituando Pedagogia e contextualizando Pedagogia empresarial. In: Pedagogia empresarial: formas e contextos de atuação. 2. ed. Rio de Janeiro: Wak, 2008. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: e o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 2. ed. Rio de janeiro: Elservier, 2004. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisas, elaboração, análise e interpretação de dados. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2002. RIBEIRO, Amélia Escotto do Amaral. Pedagogia Empresarial: atuação do pedagogo na empresa. 5. ed. Rio de Janeiro: Wak, 2008. ______. Temas atuais em Pedagogia Empresarial: Aprender para ser competitivo. Rio de Janeiro: Wak, 2007.