ANÁLISE DE HISTÓRICOS ESCOLARES DE ALUNOS EVADIDOS DOS CURSOS TÉCNICOS DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE NÍVEL MÉDIO DO CEFET-MG Rosângela Fátima da Silva Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais - CEFET-MG / Belo Horizonte Maria de Lourdes Couto Nogueira Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais - CEFET-MG / Divinópolis Evaldo Sérgio Souza Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais - CEFET-MG / Timóteo João Bosco Laudares Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais - CEFET-MG / Belo Horizonte RESUMO: A proposta desse artigo é apresentar os resultados preliminares do levantamento dos históricos escolares dos alunos evadidos da Educação Profissional Técnica de Nível Médio, do CEFET-MG, que responderam aos questionários da Pesquisa “Educação Técnica de Nível Médio da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica de Minas Gerais: Organização dos IFET’s, Políticas para o Trabalho Docente, Permanência/Evasão de Estudantes e Transição para o Ensino Superior e para o Trabalho”, durante o período de 2006 a 2010, que pertence ao Programa Observatório da Educação, financiado pela CAPES/MEC, CNPq/MCTI e FAPEMIG. Assim, os históricos analisados referem-se aos alunos evadidos que responderam aos questionários aplicados nas unidades do CEFET-MG, embora a pesquisa tenha abrangência das demais instituições federais de nível de escolaridade profissional médio em todo o estado de Minas Gerais, pertencentes aos cursos da Educação Profissional Técnica de Nível Médio nas modalidades Integrada, Concomitância Externa, Concomitância Interna e Subsequente. Dentre outros objetivos da mesma pesquisa, que são mostrados neste artigo, se faz uma análise do aproveitamento e da frequência das disciplinas que mais contribuíram para a evasão escolar. O referencial teórico proposto tem como embasamento as causas da evasão na educação profissional técnica de nível médio, destacando os autores Grispum (2001), Laudares (2011), Lusher (2009) e Paixão (2013). Segundo Lusher (2009) a evasão é vista como um processo que ocorre durante a vida acadêmica do aluno, portanto o histórico escolar 1 pode ser mais um instrumento de análise que agrega elementos aos dados obtidos pela pesquisa. O que se pode perceber é que dentre os sinais mais evidentes da evasão escolar estão o baixo aproveitamento nas disciplinas e o número elevado de faltas. PALAVRAS-CHAVE: Educação profissional; Evasão; Histórico escolar. 1. Introdução A Pesquisa “Educação Técnica de Nível Médio da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica de Minas Gerais: organização dos IFET, políticas para o trabalho docente, permanência e evasão de estudantes e transição para o ensino superior e para o trabalho”, do Programa do Observatório da Educação, financiada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior/Ministério da Educação e Cultura (CAPES/MEC),pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) e Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de Minas Gerais (FAPEMIG), engloba uma amostra de 1504 alunos evadidos e diplomados de todas as instituições da Rede Federal de Educação Profissional no Estado de Minas Gerais. A pesquisa é desenvolvida pelos Programas de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (FaE/UFMG), da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas) e do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG). Este artigo apresenta resultados parciais da pesquisa maior, tendo como recorte a amostra de alunos evadidos da Educação Profissional Técnica de Nível Médio do CEFET-MG, especificamente os 47 (quarenta e sete) alunos pertencentes às unidades de Belo Horizonte, que responderam aos questionários da pesquisa. A estrutura deste artigo apresenta em primeiro lugar as produções científicas que abordam os dados da pesquisa, dentre elas as teses de Paixão (2013) e Sales (2014); a dissertação de Gomes (2014) e os artigos de Andrade et al. (2013), Dore et al. (2014), Paixão et al. (2014) e Wilken et al.(2014). A segunda parte contém o perfil das unidades de ensino do CEFET-MG e a distribuição de alunos evadidos por curso. Na terceira parte é apresentada uma análise dos históricos dos alunos evadidos e por fim as considerações finais deste artigo. 2. Algumas referências teóricas da produção relativa à pesquisa 2 A produção científica originada com base nos dados obtidos a partir da aplicação dos questionários apresentou vários desdobramentos por meio de teses, dissertação e artigos. Na tese intitulada “Transição de egressos evadidos e diplomados da Educação Profissional para o mundo do trabalho: situação e perfis ocupacionais de 2006 a 2010”, Paixão (2013) apresenta por meio de uma pesquisa exploratória e quantitativa os temas: transição "escola profissional-trabalho" e "situação ocupacional"de jovens evadidos e diplomados da Rede Federal de Educação Profissional. Faz um traçado dos perfis ocupacionais (sociodemográfico e econômico, educacional e profissional) dos alunos evadidos e diplomados e as conexões de seus perfis com os itinerários de transição escola-trabalho. Identifica que o perfil ocupacional dos alunos diplomados era significativamente melhor do que o dos alunos evadidos; a maioria se originou de classes econômicas baixas, provenientes de escolas públicas e estava trabalhando em áreas correlatas ao curso escolhido. O estudo permitiu estabelecer três distintas hierarquias relacionadas a fatores de escolhas, abandono e conclusão dos cursos técnicos da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica de Minas Gerais. A tese de Sales (2014) “Transição da formação técnica de nível médio para o ensino superior: trajetórias de alunos egressos da Rede Federal de Educação Profissional de Minas Gerais” aborda perspectivas teóricas relacionando-as aos níveis educacionais alcançados pelos alunos, seja nos aspectos individuais e/ou contextuais dos cursos e das instituições de formação profissional. Utiliza diferentes métodos combinados de análise quantitativa e qualitativa ao buscar os motivos para o ingresso ou não no ensino superior, contribuindo assim com potenciais benefícios para os sujeitos envolvidos, as instituições de ensino e as propostas de políticas educacionais mais direcionadas. Na dissertação “Estudos dos fatores de evasão escolar do curso técnico em enfermagem do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais – Campus Januária”, Gomes (2014) apresenta resultados da pesquisa realizada a partir dos dados quantitativos coletados pela pesquisa ampla. A investigação qualitativa ocorreu por meio de entrevista semiestruturada com técnicos da área administrativa, professores e coordenadores do curso. Ao comparar os resultados destes entrevistados com as respostas dos alunos evadidos, constatou-se convergências e divergências entre as opiniões. Wilken et al. (2014) em seu artigo “Análise qualitativa em uma amostra de alunos evadidos na educação profissional técnica de nível médio - um estudo de caso no 3 CEFET-MG” contextualiza a pesquisa quanto aos alunos evadidos do CEFET-MG, analisa as características dos respondentes e as causas para o abandono do curso técnico. O artigo intitulado “O desenvolvimento de uma investigação da evasão, sucesso escolar e trabalho docente na educação profissional técnica de nível médio - um estudo de caso no CEFETMG”, dos autores Castro et al. (2013), descreve os procedimentos utilizados, pelos pesquisadores do CEFET-MG, no levantamento de dados para a pesquisa sobre o percurso dos estudantes, da educação profissional técnica de nível médio, do Centro Federal de Educação Profissional Tecnológica de Minas Gerais – CEFETMG. No artigo “Transição escola-trabalho e perfis de estudantes evadidos e diplomados na educação profissional técnica no Brasil”, Paixão et al. (2014) apresentam alguns resultados de sua pesquisa de doutorado referentes a transição de egressos, evadidos e diplomados da educação técnica para o mundo do trabalho. Os autores situam os perfis educacionais de evadidos e diplomados; as hierarquias dos motivos relacionados à decisão de escolha, evasão e conclusão do curso técnico de nível médio. Dore et al. (2014) em seu artigo “Evasão nos cursos técnicos de nível médio da rede federal de educação profissional de Minas Gerais” analisam os fatores institucionais e individuais que influenciam a evasão dos sujeitos envolvidos, pela análise fatorial exploratória. Os resultados podem colaborar para a avaliação e monitoramento da evasão escolar, com possibilidade de prevenção e melhorias no ensino técnico. 3. Objetivos Apresentar os resultados do levantamento dos históricos escolares de alunos evadidos da Educação Profissional Técnica de Nível Médio, que responderam aos questionários da Pesquisa Educação Técnica de Nível Médio da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica de Minas Gerais, durante o período de 2006 a 2010, tendo como recorte os alunos pertencentes ao CEFET-MG, campi Belo Horizonte. 4 4. Metodologia A metodologia utilizada foi feita a partir da análise qualitativa de dados quantitativos da pesquisa realizada e nos históricos escolares dos alunos evadidos do CEFET-MG, campi de Belo Horizonte, com base na amostragem da pesquisa ampla que foi construída a partir de parâmetros estatísticos. As tabelas apresentadas foram criadas a partir de uma análise de dados e informações sem o uso de softwares e/ou ferramentas sofisticadas. 5. Desenvolvimento 5.1 – Análise dos dados Os questionários foram aplicados a 762 alunos evadidos das instituições (IFE’s, CEFET e ETU) em vários cursos e modalidades. O referido questionário se subdivide em: levantamento da identificação e das características do respondente; questões relacionadas ao abandono do curso, tais como as causas (trabalho, conteúdo, discriminação, fatores de motivação e de estudo/estágio, fatores individuais, clima escolar); questões relacionadas à estrutura da escola (programas/instrumentos de apoio ao aluno, estrutura e regulamento); razões para a escolha do curso técnico (trabalho, características da escola/curso, fatores pessoais/familiares, informação/preparação prévia para o curso, demandas de afirmação e afinidades); situação socioeconômica; trabalho e percurso profissional; tipos de deficiência. Entre os 762 alunos entrevistados, 118 estudaram no CEFET-MG e estão distribuídos em 7 (sete) dos 9 (nove) campi, conforme mostra o quadro 01. Não fizeram parte da amostra os alunos do Campus de Curvelo e do Campus Contagem por serem unidades criadas em datas posteriores ao período pesquisado. 5 QUADRO 01 – Amostra dos alunos evadidos do CEFET-MG por unidade de ensino Belo Horizonte Quantidade de alunos da Amostra 29 47 Percentual (%) 24,6 39,8 Divinópolis 18 15,3 Leopoldina 18 15,3 Nepomuceno 2 1,7 Timóteo 3 2,5 Unidades Araxá Varginha Total 01 0,8 118 Fonte: Dados da pesquisa 100 A distribuição do total de alunos evadidos por curso está demonstrada no quadro 2, a seguir: QUADRO 02 - Quantidade e porcentagem de respondentes por curso Curso Mecânica Eletrônica Eletromecânica Informática Meio Ambiente Mineração Edificações Vestuário Eletrotécnica Transportes PGTI Turismo Informação Mecatrônica Equipamentos Biomédicos Estradas Química Metalurgia Quantidade 26 19 14 9 8 7 6 6 5 4 3 3 2 2 Porcentagem (%) 22,03 16,10 11,86 7,63 6,78 5,93 5,08 5,08 4,24 3,39 2,54 2,54 1,69 1,69 1 0,85 1 1 1 Fonte: Wilken et al., 2014, p.6 0,85 0,85 0,85 5.2 - Análise dos históricos dos alunos evadidos das unidades de Belo Horizonte do CEFET-MG a partir das modalidades de ensino Os históricos escolares dos alunos evadidos que responderam aos questionários foram obtidos no setor de Registro Escolar, Campus I. 6 As modalidades de ensino oferecidas no CEFET-MG estão previstas no decreto Nº 5.154 de 23 de julho de 2004, e se dividem em Integrada, Concomitância Externa, Concomitância Interna e Subsequente. O quadro 3 mostra a situação da amostra em relação às modalidades de ensino das unidades de Belo Horizonte, representando aproximadamente 40% do universo da pesquisa: QUADRO 03 – Amostra das modalidades de ensino das unidades de Belo Horizonte Quantidade de alunos da amostra Integrada 12 Concomitância Interna 05 Concomitância Externa 20 Subsequente 10 Total 47 Fonte: Dados da pesquisa Modalidade O estudo a seguir foi dividido por modalidades Integrada, Concomitância Interna, Concomitância Externa e Subsequente. 5.2.1 - Modalidade Integrada É oferecida somente ao aluno que tenha concluído o ensino fundamental, sendo o curso planejado de modo a conduzir à habilitação profissional técnica de nível médio, na mesma instituição de ensino, contando com matrícula única para cada aluno. Esta amostra apresenta o seguinte perfil para os respondentes: 7 QUADRO 04: Perfil dos respondentes Variáveis Porcentagem (%) Sexo Masculino Feminino 61,54 38,46 Sem declaração Branco(a) Pardo(a) 15,39 38,46 46,15 Solteiro Casado 92,31 7,69 Abaixo de 15 anos Entre 15 e 17 anos Entre 18 e 25 anos Acima de 35 anos Não respondeu 7,69 76,93 7,69 0 7,69 Dois turnos (manhã e tarde) Manhã Tarde Noite Fonte: dados da pesquisa 69,24 15,38 15,38 0 Cor/Raça Estado Civil Faixa Etária Turno Em relação ao perfil dos evadidos da Modalidade Integrada a maioria absoluta (100%) estudou no turno diurno, sendo que 69,24% frequentou os turnos da manhã e da tarde simultaneamente. Expressivamente, iniciaram o curso na faixa etária esperada (84,62%) e eram solteiros (92,31%). Com relação ao sexo e a cor/raça embora a maioria seja masculino (61,54%) e pardo (46,15%) respectivamente, a distribuição é mais equânime em relação aos demais itens da mesma categoria. 8 A situação escolar desses alunos evadidos é a seguinte: QUADRO 05: Características da amostra de evadidos nas unidades de Belo Horizonte Variáveis Porcentagem (%) Cursos Edificações Equipamentos Biomédicos Eletrônica Informática Industrial Mecânica 7,69 7,69 46,16 15,38 23,08 Modalidade Integrada 100 Série da evasão 1ª 2ª 3ª Estágio Supervisionado 30,76 23,08 0 46,16 1º Bimestre 2º Bimestre 3º Bimestre 4º Bimestre Estágio Supervisionado Fonte: dados da pesquisa 15,38 15,38 0 23,08 46,16 Etapa da evasão Observando o Quadro 5, percebe-se que o Curso de Eletrônica apresentou o maior índice de evasão com cerca de 46,16% do número total de evadidos, entretanto conforme Quadro 2, o Curso de Mecânica teve o maior número de respondentes. Os cursos de Eletrotécnica, Eletromecânica e Química não apresentaram respondentes. Uma evasão de 46,15%é percebida após a conclusão de todas as disciplinas técnicas e das disciplinas de formação geral, ao final do 3º ano, quando para a finalização do curso técnico é necessário cumprir a disciplina Estágio Supervisionado. Disciplina acompanhada pela escola cujas atividades são exercidas nas empresas, mas que não impede o prosseguimento dos estudos, no nível superior. Um percentual de 30,76%, correspondente a um total de quatro alunos, evadiu-se no 1º ano. A metade dos evadidos saiu do curso no 1º bimestre e foram reprovados em todas as disciplinas. Os dois restantes saíram no 4º bimestre: o primeiro reprovado apenas em disciplinas técnica se o segundo, uma situação inusitada, na qual o evadido a partir 2º bimestre 9 obteve nota zero em 71,43% das disciplinas, mas foi aprovado em Língua Estrangeira (Inglês) e obteve uma frequência geral de 42,3%. No 2º ano de curso evadiram 23,07% dos alunos, dois alunos evadiram-se no 2º bimestre, foram reprovados em todas as disciplinas e o terceiro, abandonou seus estudos no 4º bimestre, tendo sido reprovado em apenas uma disciplina técnica. É relevante mencionar que não houve evasão no 3º ano e dentre os 7 (sete) evadidos do 1º e 2º anos, 57,14% foram reprovados em todas as disciplinas e 28,57% foram reprovados apenas em disciplinas técnicas. Causas para o abandono do curso técnico na modalidade Integrada As questões do questionário que mais influenciaram a evasão em relação à quantidade de alunos que responderam, ou seja, em relação à freqüência com que foram respondidas as questões “influenciou muito” (4) ou “influenciou totalmente” (5) estão descritas no quadro a seguir: QUADRO 06: Resumo da frequência de respostas que mais influenciaram a evasão Perguntas Quantidade de Respostas “Não tinha interesse, afinidade ou gosto pela área/profissão” “Tive a possibilidade de fazer um curso superior” “Não sentia motivação para continuar os estudos” “Tive dificuldade para conciliar o curso técnico com outro curso que realizei no mesmo período” “Fiquei insatisfeito com o curso” Fonte: dados da pesquisa 6 5 4 4 3 Percebe-se que o motivo principal da evasão na modalidade Integrada está relacionado à questão escolar. Tanto que, quando os evadidos foram questionados sobre o caminho seguido após o abandono do curso técnico (“Abandonei o curso técnico e...”), 66,67% alegou que o abandono está relacionado à questões de estudo, apenas um alegou não ter conseguido estágio e outro alegou problemas de saúde. Contrastando inteiramente com as duas principais causas do abandono do curso técnico (“Tive necessidade de trabalhar” e “Tive dificuldade para conciliar o horário de estudo e trabalho”), segundo Dore et al. (2013, p.402) e Wilken et al. (2014, p.16). Entretanto, todas as questões apresentadas no quadro anterior estão 10 contempladas entre as causas do abandono do curso técnico enumeradas pela referidas autoras. 5.2.2 - Modalidade Concomitância Interna Oferecida somente a alunos que tenham concluído o ensino fundamental ou estejam cursando o ensino médio, na mesma instituição de ensino, neste caso, pressupõe-se a existência de matrículas distintas para cada curso. Esta amostra apresenta o seguinte perfil para os respondentes: QUADRO 07: Perfil dos respondentes Porcentagem (%) Variáveis Sexo Masculino Feminino 80 20 Sem declaração Branco(a) Preto(a) Pardo(a) 0 80 0 20 Cor/Raça Estado Civil 100 0 Solteiro Casado Faixa Etária Abaixo de 15 anos Entre 15 e 17 anos Entre 18 e 25 anos Entre 25 e 35 anos Acima de 35 anos 0 60 40 0 0 Turno Dois turnos (manhã e tarde) Manhã Tarde Noite Fonte: dados da pesquisa 0 60 40 0 O perfil dos evadidos da Modalidade Concomitância Interna corresponde a uma maioria absoluta (100%) de solteiros e ex-alunos do turno diurno, sendo que 60% frequentou o turno da manhã e 40% o turno da tarde. A maioria é cor/raça branca (80%) e do sexo masculino (80%). 60% entraram na escola na faixa etária esperada para alunos do ensino m é d i o . 11 A situação escolar desses alunos evadidos é a seguinte QUADRO 08: Características da amostra de evadidos nas unidades de Belo Horizonte Variáveis Porcentagem (%) Cursos Edificações Planejamento e Projeto Eletrônica Eletrotécnica e Automação Industrial 20 60 20 Modalidade Concomitância Interna Ensino de evasão Ensino Médio Ensino Técnico Não colou grau Fonte: dados da pesquisa 20 60 20 O Curso de Eletrônica apresentou o maior número de evadidos (60%), seguido pelos cursos de Edificações, Planejamento e Projeto e o curso de Eletrotécnica e Automação Industrial que apresentaram o percentual de evadidos, 20%. Na Modalidade Concomitância Interna, dois cursos são oferecidos simultaneamente, Ensino Médio e Técnico, 60% não concluiu o Ensino Técnico, 20% não concluiu o Ensino Médio e um evadido foi aprovado em todas as disciplinas, mas não colou grau. Causas para o abandono do curso técnico na modalidade Concomitância Interna As questões do questionário que mais influenciaram a evasão em relação à quantidade de alunos que responderam, ou seja, em relação à frequência com que foram respondidas as questões “influenciou muito” (4) ou “influenciou totalmente” (5) para as questões apresentadas no Quadro 9 cuja frequência é 2, ou seja, houveram dois respondentes. Foi considerada apenas a resposta (5) “influenciou totalmente” para as questões com frequência 1. 12 QUADRO 09: Resumo da frequência de respostas que mais influenciaram a evasão Perguntas Quantidade de Respostas “Tive dificuldade para conciliar o curso técnico com outro curso que realizei no mesmo período” “Tive a possibilidade de fazer um curso superior” “Tive necessidade de trabalhar” “Fui reprovado” “A escola era distante da minha casa e/ou do meu trabalho” “Mudei de bairro ou cidade” Fonte: dados da pesquisa 2 2 1 1 1 1 Percebe-se que o motivo principal da evasão na modalidade concomitância interna está relacionado à questão escolar. Tanto que, quando os evadidos foram questionados sobre o caminho seguido após o abandono do curso técnico (“Abandonei o curso técnico e...”), 80% alegou que o abandono está relacionado à questões de estudo. Desse montante: dois evadidos deram prosseguimento aos estudos em outra escola; um continuou o ensino médio no próprio CEFET-MG e o outro alegou problema de frequência. Apenas um evadido alegou mudança de estado a trabalho. Para essa clientela as questões relacionadas ao trabalho, à reprovação e ao deslocamento também são significativas entre os motivos de evasão. 5.2.3 - Modalidade Concomitância Externa Oferecida somente a alunos que tenham concluído o ensino fundamental ou estejam cursando o ensino médio, em instituições de ensino distintas, pressupondo-se a existência de matrículas distintas para cada curso. 13 Esta amostra apresenta o seguinte perfil para os respondentes: QUADRO 10: Perfil dos respondentes Variáveis Porcentagem (%) Sexo Masculino Feminino 80 20 Sem declaração Branco(a) Preto(a) Pardo(a) 5 50 15 30 Solteiro Casado 90 10 Abaixo de 15 anos Entre 15 e 17 anos Entre 18 e 25 anos Entre 25 e 35 anos Acima de 35 anos 0 30 40 25 5 Dois turnos (manhã e tarde) Manhã Tarde Noite Fonte: dados da pesquisa 0 5 10 85 Cor/Raça Estado Civil Faixa Etária Turno É importante destacar com relação ao perfil dos evadidos da Modalidade Concomitância Externa que a maioria é do sexo masculino (80%), da cor branca (50%), solteiros (90%) e estudaram no turno da noite (85%). Nota-se que todos os percentuais citados apresentaram um valor relativamente muito maior aos demais itens da mesma categoria. Com relação à faixa de idade, esta amostra apresentou idade acima da esperada para os alunos que ingressam em curso de nível médio, com 40% dos evadidos entre 18 e 25 anos, mais 25% entre 25 e 35 anos, mais 5% acima de 35%, totalizando 70%. Caracterizando alunos que teriam concluído o ensino médio ou estavam prestes a fazê-lo quando iniciaram o curso profissionalizante. 14 A situação escolar desses alunos evadidos é a seguinte QUADRO 11: Características da amostra de evadidos nas unidades de Belo Horizonte Variáveis Porcentagem (%) Cursos Edificações Planejamento e Projeto Eletromecânica Eletrônica Eletrotécnica e Automação Industrial Estradas Mecânica Meio Ambiente Química Transporte e Trânsito Turismo e Lazer 5 5 20 15 5 15 5 5 10 15 Modalidade Concomitância Externa 100 1ª 2ª 3ª 4ª Estágio Supervisionado Fonte: dados da pesquisa 50 5 5 20 20 Módulo da evasão É expressivo o número de alunos que evadiram no primeiro módulo, 50%. Entretanto seria prudente afirmar que 20% (dois alunos) deste montante, por obter rendimento zero na maioria absoluta das disciplinas ofertadas (88,89% e 100% das disciplinas), teriam desistido do curso no início do mesmo, caso não tivessem frequência média de 57,44% e 24,77% respectivamente. Ambos obtiveram frequência de 100% em disciplinas nas quais o rendimento foi zero. Significativo foram, também, os evadidos que não concluíram apenas o Estágio Supervisionado ou abandonaram seus estudos no último módulo, 20% em ambos. O curso Técnico de Eletrônica teve o maior número de evadidos nesta modalidade (20%), seguido pelos cursos de Eletrotécnica e Automação Industrial, Mecânica e Turismo e Lazer (15% cada). 15 Causas para o abandono do curso técnico na modalidade Concomitância Externa As questões do questionário que mais influenciaram a evasão em relação à quantidade de alunos que responderam, ou seja, em relação à frequência com que foram respondidas as questões “influenciou muito” (4) ou “influenciou totalmente” (5) estão descritas na tabela a seguir: QUADRO 12: Resumo da frequência de respostas que mais influenciaram a evasão Perguntas Quantidade de Respostas “Tive dificuldade de conciliar o horário de estudo e trabalho” “Tive a possibilidade de fazer um curso superior” “A escola era distante da minha casa e/ou do meu trabalho” “Tive dificuldade para conciliar o curso técnico com outro curso que realizei no mesmo período” “Tive necessidade de trabalhar” “Falta de programa pedagógico por um profissional, assim como monitoria, aulas extras e etc.” “Não sentia motivação para continuar os estudos” Fonte: dados da pesquisa 7 6 6 5 5 3 3 Na modalidade Concomitância Externa a questão profissional é significativa entre as causas da evasão: 35% dos evadidos alegaram dificuldade de conciliar o horário de estudo e trabalho e 25% alegou necessidade de trabalhar. Ocupando respectivamente o primeiro e o terceiro lugar no ranque. Entretanto, quando foram questionados sobre o caminho seguido após o abandono do curso técnico (“Abandonei o curso técnico e...”),75% das respostas estão relacionadas à questão escolar e 20% à questão do trabalho. Fatores de motivação e de apoio ao aluno, assim como o deslocamento também influíram para evasão. 5.2.4 - Modalidade Subsequente Oferecida somente a alunos quem tenham concluído o ensino médio. 16 17 Esta amostra apresenta o seguinte perfil para os respondentes: QUADRO 13: Perfil dos respondentes Porcentagem (%) Variáveis Sexo Masculino Feminino 55,56 44,44 Sem declaração Branco(a) Preto(a) Pardo(a) 0 44,44 11,12 44,44 Solteiro Casado 88,89 11,11 Abaixo de 15 anos Entre 15 e 17 anos Entre 18 e 25 anos Entre 26 e 35 anos Acima de 35 anos 0 0 77,78 22,22 0 Cor/Raça Estado Civil Faixa Etária Turno Dois turnos (manhã e tarde) Manhã Tarde Noite Fonte: dados da pesquisa 0 22,22 0 77,78 A faixa etária de 77,78% dos respondentes corresponde a idade de alunos que terminaram o Ensino Médio, o mesmo percentual estudou no turno da noite, situações esperadas para este público. A maioria dos evadidos é do sexo masculino (55,56%) e eram solteiros (88,89%). A população branca e a parda são idênticas, 44,44%. 18 A situação escolar desses alunos evadidos é a seguinte: QUADRO 14: Características da amostra de evadidos nas unidades de Belo Horizonte Variáveis Porcentagem (%) Cursos Estradas Meio Ambiente Transporte e Trânsito 11,11 66,67 22,22 Modalidade Subsequente 100 Módulo da evasão 1ª 2ª 3ª 4ª Estágio Supervisionado Fonte: dados da pesquisa 33,33 11,11 0 11,11 44,44 Causas para o abandono do curso técnico na modalidade Subsequente As questões do questionário que mais influenciaram a evasão em relação à quantidade de alunos que responderam, ou seja, em relação à frequência com que foram respondidas as questões “influenciou muito” (4) ou “influenciou totalmente” (5) estão descritas na tabela a seguir: QUADRO 15: Resumo da frequência de respostas que mais influenciaram a evasão Perguntas Quantidade de Respostas “Tive a possibilidade de fazer um curso superior” “Fiquei insatisfeito com o curso” “Tive dificuldade para conseguir e/ou concluir o estágio” “O curso que escolhi não ajudava a entrar no mercado de trabalho” “Percebi que teria um baixo nível salarial enquanto técnico formado” Fonte: dados da pesquisa 5 4 3 2 2 19 Na modalidade Subsequente as respostas que foram escolhidas com maior frequência pelos evadidos estão ligadas a questão escolar e foram: “Tive a possibilidade de fazer um curso superior” com 55,56% e em seguida “Fiquei insatisfeito com o curso” com 33,33%. Entretanto, as três causas restantes, relativas à questão profissional, justificam a escolha de um curso superior e a insatisfação com o curso escolhido: “Tive dificuldade para conseguir e/ou concluir o estágio”; “O curso que escolhi não ajudava a entrar no mercado de trabalho” e “Percebi que teria um baixo nível salarial enquanto técnico formado”. 6. Considerações finais O objeto de estudo da pesquisa que originou este artigo é a análise dos históricos escolares dos alunos evadidos do CEFET-MG, campi de Belo Horizonte e os dados obtidos a partir das respostas aos questionários da pesquisa “Educação Técnica de Nível Médio da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica de Minas Gerais: organização dos IFET, políticas para o trabalho docente, permanência e evasão de estudantes e transição para o ensino superior e para o trabalho”, do Programa do Observatório da Educação. A proposta inicial deste artigo era fazer uma análise do aproveitamento e da frequência das disciplinas que mais contribuíram para a evasão escolar. Porem, a partir da análise dos dados verificou-se a necessidade de um estudo mais aprofundado para obter resultados significativos com relação à frequência. No que se refere às disciplinas que mais contribuíram para a evasão, constatou-se que a amostra distribuiu-se entre os vários cursos ofertados, modalidades, série/bimestre ou o módulo de evasão, causando um número reduzido de respondentes em situações semelhantes o que inviabilizou a identificação das mesmas. Assim sendo, a análise aqui apresentada relatou a reprovação em disciplinas da formação geral e/ou da formação técnica. Dore (2014) hierarquiza, a nível estadual, em outra pesquisa todas as causas para o abandono do curso técnico descritas no questionário aplicado aos 762 alunos evadidos. Paixão (2014) por sua vez, analisa os motivos da evasão e a relação com a situação ocupacional, também a nível estadual. Wilken et al. (2014), em um recorte, focalizou o CEFET-MG dentre as instituições federais de Minas Gerais, correspondendo a 118 alunos evadidos. Este artigo, conforme mencionado, analisa as unidades do CEFET-MG de Belo Horizonte, com uma amostra de 47 alunos evadidos. 20 A partir deste quadro constatou-se que os três primeiros motivos da evasão escolar nos cursos técnicos levantados por Paixão (2013) - conciliar trabalho e estudo; desinteresse por profissão/curso; opção por curso superior - foram também apontados por Wilken et al. (2014), embora em classificações distintas. É relevante ressaltar que a opção “Tive a possibilidade de fazer um curso superior” possui frequência máxima, sendo apontada pelos quatro estudos e em todas as modalidades; seguida por “Tive dificuldade para conciliar o curso técnico com outro curso que realizei no mesmo período” e “Tive dificuldade de conciliar o horário de estudo e trabalho”, conforme quadro 16, a seguir. Quadro 16 – Classificação dos motivos de que mais influenciaram a evasão dos cursos técnicos Respostas “Tive necessidade de trabalhar” “Tive dificuldade de conciliar o horário de estudo e trabalho” “Não sentia motivação para continuar os estudos” “Tive a possibilidade de fazer um curso superior” “Fiquei insatisfeito com o curso” “Não tinha interesse, afinidade ou gosto pela área/profissão” “Tive dificuldade para conciliar o curso técnico com outro curso que realizei no mesmo período” “A escola era distante da minha casa e/ou do meu trabalho” Artigo Corrente Dore (2013) Paixão (2013) Wilken (2014) INT CI CE SUB 1º - 1º - 3º 5º - 4 2º 1º 2º - - 1º - 4 3º - - 3º - - 7º 3 4º 3º 3º 2º 2º 2º 1º 7 5º - 7º 5º - - 2º 4 6º 2º 5º 1º - - - 4 7º - 4º 4º 1º 4º - 5 8º - 8º - 5º 3º - 4 Freq. Os motivos apresentados, nas quatro modalidades de ensino, como as principais causas de evasão, estão em consonância com a realidade vivenciada por esta amostra. Na modalidade Integrada, por se referir a evadidos onde 100% dos respondentes estudaram no turno diurno, a causa maior é a falta de interesse pela área/curso, sendo que 46,15% não fizeram o estágio supervisionado, obtiveram o certificado do curso médio e alegaram como segunda opção o ingresso no curso superior. Na modalidade Concomitância Interna, os alunos frequentaram ao mesmo tempo dois cursos, embora tenham ocorrido na mesma instituição, a justificativa principal foi a dificuldade de conciliar dois cursos no mesmo período. Nessa amostra todos os evadidos 21 abandonaram o ensino técnico, porém 20% também foram reprovados no ensino médio. Como segundo motivo da evasão, também, alegaram a opção por curso superior. Conciliar trabalho e estudo foi o motivo mais apontado pelos evadidos que cursaram a modalidade Concomitância Externa, seguido pela opção por curso superior. Importante ressaltar que 50% dos alunos evadidos abandonaram o curso no primeiro módulo. Na modalidade Subsequente, a causa maior da evasão foi a opção por curso superior, seguida pela insatisfação com o curso. Esse público obrigatoriamente possui o diploma de conclusão do ensino médio. É importante ressaltar que na modalidade Integrada os motivos apontados como causa de evasão são estritamente relacionados à vida acadêmica do aluno evadido. Na Concomitância Interna, embora as duas primeiras opções estejam relacionadas ao mundo acadêmico, as demais se relacionam à questão do trabalho, escola e a fatores individuais. Na modalidade Concomitância Externa, o mundo do trabalho é apontado como a principal causa da evasão e as posteriores são relativas ao estudo, a fatores individuais, dentre outros. Por fim, na modalidade Subsequente as duas primeiras opções se relacionam à escola e as demais ao estágio/trabalho. A classificação dos motivos que mais contribuíram para a evasão escolar dos alunos evadidos é um direcionamento para uma melhor compreensão do problema e formulação de políticas públicas que possam amenizar a questão da evasão. Algumas sugestões podem auxiliar na elaboração dessas políticas e provavelmente poderão se transformar em ações efetivas. Dentre as quais se destacam: 1. Implantar programas de orientação vocacional para um melhor encaminhamento do aluno na escolha profissional. 2. Promover maior divulgação dos cursos ofertados pelo CEFET-MG e suas características, por meio de mídias eletrônicas com apresentação das atividades exercidas no decorrer do curso e da vida profissional de alguns ex-alunos, Mostras de Trabalhos Técnicos (META), dentre outros. 3. Criar um método mais eficaz dos registros de faltas e notas dos alunos para um melhor direcionamento das ações de combate a evasão escolar. 4. Intensificar o apoio pedagógico por meio do acompanhamento das frequências e notas do aluno. 22 5. Orientar o aluno para a importância e necessidade da conclusão do estágio supervisionado, sendo uma oportunidade de inserção no mundo do trabalho. 6. Integrar as Modalidades Concomitância Externa e Subsequente em uma única modalidade, ampliando o acesso ao Subsequente e oficializando algumas práticas efetuadas na instituição. 7. Ampliar esta pesquisa, aprofundando os estudos nos diversos cursos ofertados pelas instituições da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. Poucos são os estudos acadêmicos que se referem à questão da evasão, especialmente nos cursos técnicos de nível médio, o que justifica a importância e necessidade de aprofundamento sobre o tema. Este artigo iniciou um estudo sobre os históricos escolares, na expectativa de ampliar esta discussão e contribuir na questão da evasão escolar. 7. Referências CASTRO et al. O desenvolvimento de uma investigação da evasão, sucesso escolar e trabalho docente na educação profissional técnica de nível médio - um estudo de caso no CEFET-MG, 2013. Disponível em: http://3coloquiointernacionalfaeufmg.blogspot.com.br/. Acesso em 25 ago. 2014. DORE et al.. Evasão nos cursos técnicos de nível médio da rede federal de educação profissional de Minas Gerais. IN: Araújo, Adilson César de, Mendes, Josué de Sousa, Heijmans, Rosemary Dore (orgs). Evasão na educação: estudos políticas e propostas de enfrentamento. Brasília: Editora do IFB: RIMEPES, 2014. DORE, Rosemary. Educação Técnica de Nível Médio da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica de Minas Gerais: Organização dos IFET’s, Políticas para o Trabalho Docente, Permanência/Evasão de Estudantes e Transição para o Ensino Superior e para o Trabalho. Projeto 89, Observatório da Educação (OBEDUC 2010-2014) – Núcleo em Rede UFMG, CEFET-MG e PUC Minas, edital n.38/2010 – CAPES/INEP. Brasil, set.2010. GOMES, Rodrigo Fernandes. Estudos dos fatores de evasão escolar do curso técnico em enfermagem do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais – Campus Januária. Mestrado em Educação Tecnológica – Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2014. GRISPUM, Mírian P. S. Zippin. Educação Tecnológica. IN: Grispum, Mírian P. S. Zipin et al. (orgs). Educação Tecnológica- Desafios e perspectivas. São Paulo: Cortez, 2001. p. 25-73. LAUDARES, João Bosco. Dialética da divisão do trabalho social, em Durkheim, com a divisão manufatureira do trabalho no processo capitalista, em Braverman. IN: Laudares, João Bosco e Souza Júnior, Hormindo Pereira (orgs). Diálogos conceituais sobre trabalho e educação. Belo Horizonte: Editora PUCMinas, 2011. LUDKE, Menga; ANDRÉ, Marli E. D. Pesquisa em Educação: Abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986. LUSHER, Ana. Educação Técnica de nível médio no Brasil e em Minas Gerais: Contexto de pesquisa. I Colóquio Internacional sobre Educação Profissional e Evasão Escolar, 2009 – UFMG. PAIXÃO et al..Transição escola-trabalho e perfis de estudantes evadidos e diplomados na educação profissional técnica no Brasil. IN: Araújo, Adilson César de, Mendes, Josué de Sousa, 23 Heijmans, Rosemary Dore (orgs). Evasão na educação: estudos políticas e propostas de enfrentamento. Brasília: Editora do IFB: RIMEPES, 2014. PAIXÃO, Edmilson Leite. Transição de egressos evadidos e diplomados da Educação Profissional para o mundo do trabalho: situação e perfis ocupacionais de 2006 a 2010. Tese (Doutorado em Educação) pela UFMG / FaE - Brasil - e Tese (Doutorado di Ricerca in Scienze della Cognizione e della Formazione) pela Università Ca' Foscari di Venezia - Centro Interateneo per la Ricerca Didattica e la Formazione Avanzata (UNIVE / CIRDFA) - Itália. Tese financiada pela CAPES, Ministério da Educação no Brasil, 2013. SALES, Paula Elizabeth Nogueira. Transição da formação técnica de nível médio para o ensino superior: trajetórias de alunos egressos da Rede Federal de Educação Profissional de Minas Gerais. Doutorado em Educação ‐ Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2014. WILKEN et al.. Análise qualitativa em uma amostra de alunos evadidos na educação profissional técnica de nível médio - um estudo de caso no CEFET-MG. Disponível em: http://ocs.ifb.edu.br/index.php/iiwee/workshopevasao/paper/view/77. Acesso em 25 ago. 2014. 24