Raphael Figueredo
RAFI
Módulo II - Intermediário
ATENÇÃO
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ATENÇÃO
As informações contidas neste documento têm caráter meramente informativo e
genérico. Portanto, não constituem qualquer tipo de aconselhamento ou
recomendação de investimento ou solicitação de compra ou venda de valores
mobiliários, produtos ou quaisquer ativos financeiros (“informações”), nem poderão
ser entendida como tal em qualquer jurisdição na qual tal solicitação, oferta ou
recomendação seriam consideradas ilegais.
As Informações não se destinam e não foram objeto de avaliação sobre sua
adequação ao perfil de investidores individuais ou grupo de investidores
específicos.
Os investimentos em valores mobiliários apresentam riscos para investidor. Não há
garantia de eliminação da possibilidade de perdas para investidor. Os investidores
devem ter em conta que o valor dos investimentos pode tanto subir quanto cair, e
os investidores podem não recuperar o valor investido.
Os investidores não devem se basear nas informações aqui contidas sem buscar,
para cada caso concreto, aconselhamento profissional especializado. A
incorporação das Informações a eventual decisão de investimento deverá ser
efetuada após a análise independente pelo investidor, com base em todas as
informações relevantes publicamente disponíveis.
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ENTENDIMENTO DAS
PERIODICIDADES
CONFLITANTES
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ENTENDENDO AS PERIODICIDADES
CONFLITANTES
“RAFI é um indicador de rompimento, portanto dê sempre mais
importância na ultrapassagem dos suportes/resistências mais
fortes” - Raphael Figueredo
É importante ter a noção que, pela teoria dos mercados fractais, a relação de força dos
mercados está diretamente ligada à combinação dos seus fractais. Em outras palavras,
quero dizer que para ter mais eficiência nos resultados é preciso que os tempos gráficos
(do mais longo ao mais curto) indiquem o mesmo movimento. Entretanto, como isso nem
sempre é possível tentarei exemplificar os casos mais comuns – incluindo os casos onde
o RAFI pode falhar.... Falhar bastante!
Primeiramente, vamos avaliar a combinação bem simétrica entre os três principais
gráficos de 5, 15 e 60 minutos intraday. Veja que uma das principais indicações de força
está atrelada ao fato desses três gráficos, juntos, estarem apontando na mesma direção.
São essas combinações que tornam as operações mais fáceis e com alto nível de acerto,
porém nem sempre é possível encontrar no mercado, portanto atenção. O exemplo
abaixo mostra os gráficos de 5, 15 e 60 apontando uma tendência de alta. Veja que a
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cada rompimento de resistência o RAFI ficou > +2,50 autorizando a compra para todos
os tempos gráficos:
Gráfico de 5 minutos intraday em tendência de alta:
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Gráfico de 15 minutos intraday em tendência de alta:
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Gráfico de 60 minutos intraday em tendência de alta:
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A grande sacada é a combinação dos tempos gráficos. Os exemplos acima informam as
periodicidades de 5, 15 e 60 minutos.
Mas esta relação também pode ser feita com 15, 60 e gráfico diário por exemplo, ou até
mesmo diário, semanal e mensal – tanto faz.
O mais importante é que quanto maior a combinação dos tempos gráficos melhor e mais
eficiente é o RAFI.
Agora vamos estudar um caso muito comum, onde o RAFI erra bastante, que é
exatamente o contrário do que foi dito acima.
São casos que o RAFI autoriza a compra/venda, porém nenhum movimento ganha de
fato muita amplitude.
A explicação está exatamente na falta de sincronismo de pelo menos dois tempos
gráficos como veremos nos próximos exemplos.
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Este gráfico é o de 5 minutos intraday:
Note que tivemos vários rompimentos de suportes/resistência com RAFI maior que
+2.50, porém todos movimentos acabaram não concretizando fortes movimentos.
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A explicação é dada pela clara indefinição nos gráficos de 15 e 60 minutos, veja abaixo:
Gráfico de 15 minutos intraday sem tendência:
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Gráfico de 60 minutos intraday sem tendência
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OPERANDO COM
BANDAS DE BOLLINGER
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OPERANDO COM BANDAS
DE BOLLINGER
Conforme dito no manual de introdução do RAFI, o indicador poderá ser tardio em
algumas situações por se tratar de um indicador de “market breadth”.
Para evitar comprar preços mais caros ou vender em preços mais baratos utilizamos as
Bandas de Bollinger (8 períodos com 2 de desvio padrão) para equalizar a oportunidade
de entrada exata sem que haja perda de tempo ou, então, que o trader compre ou venda
em um preço que não atenda alguma relação de risco x retorno de forma satisfatória.
Existem várias maneiras de utilizar as Bandas de Bollinger. Neste manual iremos utilizar o
conceito mais simples. Sabemos que é um indicador que visa verificar a volatilidade do
ativo estudado. Quanto maior a volatilidade mais aberta estarão as bandas e quanto
menor for a volatilidade mais estreita estarão as bandas.
A utilização do RAFI junto com as Bandas de Bollinger se dá exatamente no momento em
que as bandas estão estreitas.
A interpretação sobre “bandas estreitas” pode ser um pouco subjetiva, pois depende
muito do tempo gráfico que você está operando.
Entretanto, a melhor definição de bandas estreitas é quando ambas estão quase que
paralelas na horizontal.
Vamos alguns exemplos:
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Exemplo I:
Veja neste gráfico que do suporte indicado combinou com o início da abertura das
Bandas de Bollinger indicada pela seta marrom no gráfico. Leia-se “abertura de Bandas
de Bollinger” quanto as linhas superior e inferior correm para direções opostas. Essa é a
melhor indicação de força e “timing” de entrada. Esses movimentos devem ser tratados
como especiais e, portanto, a entrada para venda (conforme o exemplo abaixo) deve ser
de forma imediata para que o trader possa desfrutar de uma boa relação de risco x
retorno da operação:
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Exemplo II:
Este exemplo mostra o momento em que, além de bandas de bollinger estreitas, temos
uma reversão de tendência de baixa para alta.
O rompimento da resistência nos 49.400 pontos provocou a abertura das Bandas de
Bollinger (indicada pela seta azul) o que determinou o “timing” exato para entrada, neste
caso, com RAFI > +2,50, não há dúvidas: é compra!
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Sobre o Autor
O Raphael é analista gráfico, credenciado pela
Associação dos Analistas e Profissionais de
Investimento do Mercado de Capitais
(APIMEC) e com certificação no Programa de
Certificação Nacional (CNPI) e, também,
devidamente registrado na Comissão de
Valores Mobiliários (CVM).
Atualmente aplica para certificação internacial
Chartered Market Technician (CMT).
Com mais de 10 anos de experiência no
mercado, Raphael possui uma vasta
experiência sobre o assunto.
Chefiou a equipe de análise gráfica na Ágora
corretora por 5 anos e comandou as análises
na ICAP corretora por 3 anos e meio.
É o atual coordenador do CCAT – Conselho
Consultivo dos Analistas Técnicos da APIMEC.
Atualmente, trabalha na Clear Corretora
fazendo parte do time de analistas
especializados em day-trade e swing-trade.
Focado em tempo integral nesses trades, usa
a análise técnica como principal instrumento
de operação para tomada de decisão.
Conheça mais sobre os trabalhos do Raphael
acessando o seu site :
www.raphaelfigueredo.com.
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