GOLFE
UM CLUBE
UM DESPORTO,
UMA PAIXÃO
SUPLEMENTO DA REVISTA ACP . Nº 706 . ANO LXXXI . MARÇO. 2010
Não pode ser vendido separadamente
TORNEIO
PALMELA GOLF VILLAGE
BOA VONTADE
ENTREVISTA
MARIA TERESA LAGOA
REGRA DE GOLFE
POR AMADEU FERREIRA
NOTÍCIAS E AGENDAS
DOS PRÓXIMOS TORNEIOS
EDITORIAL
É com uma grande satisfação que lançamos
a 1ª edição de uma revista exclusiva para os
membros do ACP Golfe. Com esta iniciativa,
esperamos criar um meio mais directo e
objectivo para dar uma maior ênfase às
actividades mensais em que todos
participamos, assim como criar um espaço
capaz de abordar as mais diversas questões
relacionadas com o golfe.
Esta revista pode também ter um papel
elucidativo e didáctico, no que diz respeito às
regras de golfe, num ano que começa com
uma renovada comissão técnica ACP Golfe,
constituída por árbitros nacionais e oficiais da
Federação Portuguesa de Golfe (FPG), que nos
irão acompanhar durante os eventos e ajudar a
compreender as regras deste jogo.
A preocupação de instituir uma cultura de
rigor e entendimento pelas regras é muito
importante para o desenvolvimento da pessoa
enquanto jogador, tornando-se assim numa
das nossas prioridades.
PÁG. 3
EDITORIAL
PÁG. 4
AGENDA E NOTÍCIAS
PÁG. 5
TORNEIO SENIORES PALMELA
PÁG. 6-7
TORNEIO BOA VONTADE
PÁG. 8-9
ENTREVISTA SÉRGIO CORDEIRO
PÁG. 9
EXEMPLO DE REGRAS DE GOLFE
PÁG. 10
ENTREVISTA MARIA TERESA LAGOA
FICHA TÉCNICA
Nº 706 MARÇO 2010
CONSELHO EDITORIAL Carlos Barbosa
(Presidente), Margarida Pinto Correia
DIRECTOR Margarida Pinto Correia
REDACÇÃO Mário Vasconcellos
([email protected]) e Isabel Pires de Carvalho
Numa altura em que o golfe mais precisa de
nós, pois pertencemos a um país ainda com
poucos jogadores, temos que contar não só
com os clubes, mas também com o
envolvimento dos seus membros para
promoverem a modalidade junto dos seus
próximos.
O ACP apostou no golfe com a pretensão de ter
uma palavra a dizer em relação ao aumento de
jogadores em Portugal, trabalhando para os
seus associados, sem descurar a questão da
formação e desenvolvimento da modalidade.
Estamos cientes que temos um longo caminho
pela frente, mas já conseguimos criar o acesso
aos serviços básicos por um valor muito baixo,
complementando-o com acordos que permitem
a frequência de campos e academias, por
DIRECTOR GERAL Tomaz Alpoim
([email protected]) Tel.: 213 180 184
PUBLICIDADE Francisco Cortez Pinto ([email protected]) Tel.: 213 180 212
Elizabete Caboz Tel.: 213 180 167 Fax: 213 180
170 e 213 159 121
| GOLFE |
preços também bastante competitivos, e um
calendário de provas extenso.
Os jovens são uma preocupação crescente, e
embora não tenhamos espaço físico para os
receber, tencionamos abrir um leque de
vantagens para os mais novos, que lhes
possibilite iniciarem-se nesta modalidade com
preços muito interessantes. Falamos para os
30 mil sócios ACP Junior, um número
extraordinário, capaz de se traduzir em
muitos golfistas, os quais queremos
acompanhar e motivar.
Esperamos que esta revista seja vista por
todos os membros e parceiros do Clube como
uma aposta no que diz respeito à divulgação
desta modalidade, no universo ACP Golfe e no
golfe português em geral, pois falamos de um
desporto único, cada vez mais global e
acessível a todos.
O Golfe é um dos melhores meios de interagir
socialmente, onde existe uma latente
confraternização entre os jogadores, e um
ambiente de amizade muito grande, fazendo
com que as pessoas se conheçam. Este
desporto, ao mesmo tempo extremamente
pessoal, uma vez que o resultado depende
exclusivamente do jogador, tem também um
carácter saudável enorme, já que é praticado
ao ar livre sobre qualquer condição.
Dedico estas palavras a toda a equipa da
Revista ACP, com especial admiração e
saudade à pessoa que a idealizou, Carlos
Morgado, que lamentavelmente já não está
entre nós e com quem aprendi muito, tendo-me
entusiasmado a desenvolver este projecto.
MANUEL A. QUINTA
DIRECTOR ACP GOLFE
Pré-impressão Pré & Press
Impressão Lisgráfica, SA
Expedição Porenvel
Esta edição de Revista Golfe faz parte integrante do nº 706 Março da Revista ACP
e não pode ser vendida separadamente
R. Rosa Araújo, 24, 1250-195 LISBOA
Tel.: 213 180 100 Fax: 213 180 227
[email protected]
PAGINAÇÃO Filipa Laires ([email protected])
AUTOMÓVEL CLUB DE PORTUGAL
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| GOLFE |
NOTÍCIAS
AGENDA
VENCEDORES TORNEIOS MAIS IMPORTANTES
PRÓXIMOS
TORNEIOS 2010
PENHA LONGA RECEBE 54º OPEN PORTUGAL
ABRIL
14 – Circuito Sénior 3ª Prova
Bom Sucesso Golf Resort
17 – Troféu ACP (2ª Fase)
– Golfe de Amarante (a)
MAIO
5 – Circuito Sénior 4ªProva – Aroeira I
8 – International Pairs – St Estevão (b)
22 – Campeonato do Clube 1as Cat – Tróia (c)
JUNHO
2 – Circuito Sénior 5ª Prova – Estela (d)
26 – Campeonato do Clube 2as Cat
– Ribagolfe II (e)
JULHO
7 – Circuito Sénior 6ª Prova
– Praia D'el Rey (F)
10 – Qualificação PRO AM 4ºPortugal Masters
– Bom Sucesso Golf Resort (F)
(a) A 2ª fase do Troféu ACP é desta vez disputada a
norte, e irá também apurar 24 jogadores para disputar a final no dia 6 de Novembro.
(b) Este torneio internacional de pares, apura os dois
primeiros classificados para jogar a final nacional e
posteriormente tentar um lugar na final mundial, no
campo Escocês de Loch Lomond.
(c) O ACP Golfe volta a Tróia, sem dúvida um dos
mais exigentes e bonitos campos portugueses, para
organizar o campeonato de 1as categorias, e encontrar o melhor jogador do clube.
(d) O Circuito Sénior Semana visita de novo o campo
mais a beira-mar de todo o norte do País. Com uma
paisagem única, será uma oportunidade a não perder
visitar aquele que é indiscutivelmente um dos melhores campos de golfe do País.
(e) O campo do Ribagolfe II foi o palco escolhido para
o campeonato do clube de 2as categorias. Um campo
já bem conhecido dos membros, o qual já perto do
Verão decidirá o campeão desta categoria
(f) Julho será o mês do Oeste do País, com os seniores ACP a desafiarem o fantástico campo de Praia
D’el Rey no dia 7, enquanto o Bom Sucesso, com todo
o seu esplendor, acolherá a 2ª edição do torneio que
apurará uma equipa ACP de três jogadores para representar o clube na fase final no Algarve e conseguir
um lugar no PRO AM do evento 2010, o Portugal
Masters no Vitória.
4
O Estoril Open de Portugal regressa ao
Penha Longa Hotel, Spa & Golf Resort de 1
a 4 de Abril, para reencontrar um dos mais
vanguardistas destinos de golfe da Europa
Continental.
O programa de renovação, cujo orçamento
ascendeu a dois milhões de euros, transformou o já famoso Atlantic Course numa
escolha irresistível do European Tour como
palco do Open nacional de Portugal. Apelamos a todos para não perderem a oportunidade de ver de perto a elite do golfe europeu, que volta à Penha Longa este
ano para descobrir um rejuvenescido e moderno traçado com a assinatura do reconhecido arquitecto de campo de golfe, Robert Trent Jones Jr.
ANÚNCIO DO MASTERS
MASTERS DE AUGUSTA
Dia 8 a 11 de Abril, será a vez do Torneio Masters de Augusta. A história do Masters assenta
na lendária figura de Bobby Jones, a grande
vedeta dos anos 20, que conseguiu a proeza
de ganhar, no mesmo ano, o então chamado
"Grand Slam". Dedicou-se a um grande projecto: construir um campo de golfe em Augusta, na Georgia, cujo traçado devia respeitar
a topografia natural do local e conter os ingredientes necessários para tornar o campo competitivo para os melhores jogadores, e
que pudesse igualmente ser jogado com prazer por todos os jogadores do clube a
constituir. Assim nasceu o Augusta National Golf Club que teve como fiel intérprete da
filosofia do campo defendido por Jones. Pode ver a competição em directo na Sport
Tv Golfe.
CASO TIGER WOODS
IMPACTO NO GOLFE MUNDIAL
O jogador número 1 do mundo, protagonizou um dos maiores abanões de sempre no universo do desporto. A decisão de
Tiger Woods suspender a sua participação
em competições, após as suas infidelidades
conjugais serem tornadas públicas, poderá
ter um impacto que ronda os 150 milhões
de euros nas receitas das cadeias de televisão dos torneios de golfe e seus patrocinadores. O número de espectadores dos torneios de golfe caiu cerca de 35%, e as
audiências em todo a mundo também estão a sofrer baixas. A declaração pública
de pedido de desculpas apresentado por Tiger Woods, pode indicar que o jogador
se prepara para voltar.
PATROCINADORES:
AUTOMÓVEL CLUB DE PORTUGAL
1º TORNEIO SÉNIOR
| GOLFE |
O PALMELA GOLF VILLAGE
MARCOU O INÍCIO DO CIRCUITO
SÉNIOR SEMANA
O ACP GOLFE ESCOLHEU UM CAMPO NOVO PARA DAR INÍCIO AO CIRCUITO DE
2010, ONDE OS 46 MEMBROS PRESENTES TESTARAM AO MÁXIMO AS SUAS
CAPACIDADES, NUM PERCURSO COM 12 BURACOS PAR 3.
Após o sucesso das duas primeiras edições
– 2008 e 2009 - elaboramos um calendário
mais alargado, com 10 provas, e contamos
mais uma vez com a parceria do Clube de
Golfe dos Engenheiros na organização do circuito.
Num ambiente de grande descontracção e
com um tempo magnífico, disputou-se a 1ª
prova da 3ª edição do Circuito Sénior Semana ACP Golfe. Prova que chegou a ser
adiada um dia devido à previsão de muito
mau tempo.
O palco escolhido foi o Palmela Village Golf
Resort, um PAR 61 concebido pelo arquitecto
Jorge Santana da Silva. Um “Executive
Course” que pode ser jogado em cerca de
IIIIIIII
AS CLASSIFICAÇÕES NA OM APÓS A 1ª PROVA:
Gross
1. José da Silva
2. José Cândido de Oliveira
3. João Soares Alves
40 pontos
35 pontos
32 pontos
Net
1. José Cândido de Oliveira
2. João Soares Alves
3. Luciano Assunção
40 pontos
35 pontos
32 pontos
2h30m (18 buracos), apresentando inúmeras
situações de jogo desafiantes, num ambiente
de grande beleza natural.
A inovação do campo não é medida pelo seu
tempo de jogo, mas especialmente pelos desafios que apresenta – 3596 metros de um
campo plano, entre oliveiras, pinheiros, sobreiros e lagos que presenteiam, mesmo os
melhores jogadores, com um desafio de jogo
interessante.
O campo caracteriza-se por uma grande diversidade de buracos, com greens grandes e
fairways ondulados, e apesar do grande número de PAR 3 (12) oferece ao jogador um
bom teste ao seu jogo, mesmo para os jogadores mais exigentes.
Os líderes provisórios nas Categorias Gross
e Net são José da Silva e José Cândido de
Oliveira. O Nearest To The Pin que premeia o
jogador com 4 pontos extra foi ganho por
João Bonaparte.
Com o patrocinador Widex em pano de fundo,
Firmino Galego estuda meticulosamente a
linha do seu Put (em cima)
Em baixo Manuel Arrabaça observa do seu
shot de saída no buraco 4
Esquerda – Germano Marta
e Benildo Lopes atentos ao putt
Em cima – José Abreu
À direita – Olhares atentos,
enquanto Noé Fontes se
prepara para dar a sua pancada
no Nearest to The Pin especial
no buraco 17, ganho por
Benildo Lopes
AUTOMÓVEL CLUB DE PORTUGAL
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| GOLFE |
IV TORNEIO DA BOA VONTADE
À esquerda: Rui Sequeira (vencedor Gross com 28 pontos)
direita: Diogo Martinez
BOA VONTADE EM DESTAQUE
NO 1º TORNEIO DA ÉPOCA
O GOLFE QUINTA DA MARINHA TESTEMUNHOU MAIS UM DIA INESQUECÍVEL NA VIDA DOS MAIS NECESSITADOS
DO BAIRRO DO FIM DO MUNDO E NA VIDA DOS JOGADORES QUE AÍ ESTIVERAM PRESENTES.
Pelo 4º ano consecutivo, o ACP Golfe apoiou na organização do
torneio de solidariedade a favor das obras de apoio da Casa
Grande/ATL da Galiza (Santa Casa da Misericórdia de Cascais) às
populações carenciadas do bairro do Fim do Mundo. Um apoio
que o ACP Golfe encara com enorme satisfação.
O ATL da Galiza é uma delegação da Santa Casa da Misericórdia
de Cascais que, há mais de 20 anos, começou por ser um simples ATL para os jovens do Bairro do Fim do Mundo e que, e pela
enorme força de quem lá trabalha e pequenas ajudas de voluntários, rapidamente expandiu as suas actividades, sendo hoje um
autêntico interface entre aquele bairro de tremendas carências
e o Cascais que vive bem. Apoia crianças e adultos, ajudando
6
nos estudos, tomando conta das crianças, dando formação profissional, religiosa e de integração na sociedade portuguesa.
O interesse de longa data da Câmara de Cascais, formalizado pela
presença do Vice-Presidente da Câmara durante o almoço, pôs
este torneio noutro escalão bem mais alto do que as duas últimas
edições.
Num ano que começa com tragédias marcantes por este mundo fora,
achamos muito importante dar ênfase a iniciativas deste género,
que visam ajudar as pessoas que mais necessitam, e os 72 participantes que marcaram presença foram o espelho da dedicação e
união necessárias para fazer face a problemas mais globais.
Foi um êxito de generosidade pois toda a gente que se inscreveu
PATROCINADORES:
AUTOMÓVEL CLUB DE PORTUGAL
IV TORNEIO DA BOA VONTADE
| GOLFE |
Numa entrega de prémios
bem animada as Senhoras
foram todas premiadas.
Da esquerda para a direita,
Rosa Mestrinho, Maria
Helena Martins, Margarida
Salvação Claro e Maria
Teresa Lagoa.
À direita Luís Falcão Mena
fê-lo com a certeza de ir apanhar uma tempestade. E não pudemos aceitar todos os que quiseram jogar, pois esgotámos os lugares disponíveis!
Foi também um êxito tanto a nível desportivo como no que toca
à causa que reuniu tantos jogadores e amantes da modalidade. O
apoio e solidariedade demonstrada pelas empresas que promoveram o evento foi fundamental para o seu sucesso. Especial
destaque para os vinhos da Quinta D. Maria e ao Golfe da Quinta
da Marinha pela cedência gratuita do campo. As voluntárias do
ATL preparam e entregaram farnéis a todos os jogadores, a quem
deixamos aqui uma sentida palavra de apreço, pela fantástica adesão a esta causa tão nobre.
Nas classificações da prova, Rui Sequeira foi o
grande vencedor Gross, com 28 pontos, Ricardo Cândido de Oliveira em Net, com 42
pontos e nas Senhoras, Margarida Salvação Claro foi 1ª, com 35 pontos. A
equipa vencedora foi a MEPHA com um
agregado de 137 pontos stabl net.
IIIIIIII
CLASSIFICAÇÕES FINAIS:
Christian Andersen –
Presidente do Clube de
Golfe dos Engenheiros e
grande impulsionador do
Torneio da Boa Vontade
Gross
1. Rui Sequeira
2. Carlos Evangelista
3. João Paulo Santos
4. Gustavo Peres Alves
5. José Cândido de Oliveira
6. Noé Ribeiro Fontes
28 pontos
22 pontos
22 pontos
22 pontos
21 pontos
21 pontos
Net
1. Ricardo Cândido de Oliveira
2. Carlos Dante
3. Antonio Villa Freitas
4. Rui Peres Alves
5. João Alfredo Branco
42 pontos
38 pontos
38 pontos
38 pontos
37 pontos
Net Senhoras
1. Margarida Salvação Claro
2. Rosa Mestrinho
3. Maria Teresa Lagoa
4. Maria Helena Martins
5. Maria Ferreira Gomes
35 pontos
32 pontos
29 pontos
23 pontos
13 pontos
AUTOMÓVEL CLUB DE PORTUGAL
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| GOLFE |
ENTREVISTA A SÉRGIO CORDEIRO - NEVADA BOB´S GOLF
UM DESPORTO QUE PODE
E DEVE SER ACESSÍVEL
PATROCINADOR DO ACP GOLFE NA PROMOÇÃO DESTE DESPORTO A NÍVEL NACIONAL, A NEVADA BOB’S GOLF PORTUGAL
(NBG) CONSIDERA QUE A SUA PRÁTICA NÃO TEM DE SER PROIBITIVA EM TERMOS DE CUSTOS. QUEM O AFIRMA É SÉRGIO
CORDEIRO, DIRECTOR GERAL DA NBG.
Como surgiu o interesse em apoiar o ACP Golfe?
O interesse surgiu a partir do momento em que o Automóvel Clube de
Portugal decidiu apoiar e promover o Golfe Nacional. Desde logo acreditámos no potencial de crescimento inerente à associação directa a
um dos maiores clubes nacionais, hoje verificado, para além do potencial da equipa responsável, eleita para levar a cabo este desafio.
Acha que este investimento está a ter o retorno desejado?
O retorno da nossa parceria é quantificável de várias formas. Sendo a
primeira e mais visível a preferência dos membros, que beneficiam de
condições especiais na rede nacional de Lojas Nevada Bob’s Golf. A
segunda está relacionada com as iniciativas promovidas pelo ACP Golfe
no sentido de angariar novos jogadores. Outras vantagens reflectemse através da presença da Marca NBG nos periódicos torneios do Clube,
através de campanhas conjuntas em ambos os sites, na revista do ACP
e na associação a uma Instituição de reconhecido prestígio.
Como qualifica o papel do Clube de Golfe do ACP no panorama do
golfe nacional?
O contínuo e sustentado crescimento do número de membros fala por
si. Penso ser hoje uma verdade irrefutável que durante alguns anos
houve uma lacuna no mercado, no que se refere a projectos como o
ACP Golfe: com quotas anuais muito acessíveis, que providenciasse
torneios e gestão de handicap aos membros, em todo o País, e que difundisse o Golfe nacional, potenciando entre outras virtudes, o exemplo de que o Golfe não tem de ser obrigatoriamente proibitivo em
Manuel Quinta (ACP Golfe)
celebra parceria com
Sérgio Cordeiro (NBG)
8
termos de custos. Antes pelo contrário – pode e deve ser acessível,
adaptado àquilo que representa o potencial nacional face a este desporto.
O facto de pertencer a uma Instituição cujo universo de associados é
dos maiores em termos nacionais, certamente que tem contribuído e
continuará a contribuir para este sucesso. No entanto, o crescimento
sustentado que o Clube de Golfe do ACP tem conquistado reflecte uma
fórmula de sucesso com a qual todos os intervenientes desta indústria devem avaliar e saber interpretar.
O que o faz continuar a patrocinar este projecto?
Como referido, o retorno é um factor fundamental neste tipo de associações e no caso do ACP Golfe é muito positivo. Mas outro factor de
extrema importância e motivação é também constatar a vontade que se
traduz em novos projectos que visam promover mais “golfistas” nacionais. Exemplos disto são as Clínicas de Golfe que o Clube organiza e as
mais recentes parcerias e iniciativas de angariação de novos jogadores que o ACP Golfe está a levar a cabo com Academias de Golfe de referência a nível nacional. A crescente abrangência e número de
membros do projecto também influencia a nossa decisão, assim como
o dinamismo e paixão que dirigem os desígnios do Clube. O facto de estarmos associados a uma Instituição centenária e de referência nacional como o ACP Golfe também tem, obviamente, o seu peso.
Na sua perspectiva, esta parceria contribuiu para um aumento do
número de jogadores no nosso país?
Sem dúvida. A simples associação do Golfe num universo
de associados tão vasto como o Automóvel Clube de Portugal não só contribui para a sua a promoção optimizando
sinergias já existentes, como desmistifica um conceito desactualizado, mas que infelizmente ainda impera – um desporto proibitivo em termos de custos e “bom só para
velhos”... Como já referido, estar associado as várias iniciativas de angariação de novos jogadores e a um Clube
que não pára de crescer desde a sua criação é também
exemplo disso mesmo, tal como o facto de termos em exposição alguns dos kits de equipamento NBG para beginners em algumas das Lojas ACP. Nesta medida, o humilde
contributo da Nevada Bob’s Golf Portugal como patrocinador do ACP Golfe tem-se reflectido numa mais-valia no
que diz respeito à promoção do Golfe.
PATROCINADORES:
AUTOMÓVEL CLUB DE PORTUGAL
GOLFE |
REGRA DE GOLFE
TROFÉUS DE INVERNO
POR AMADEU CUNHA FERREIRA
Árbitro da Federação Portuguesa de Golfe
Presidente da Comissão Técnica ACP Golfe
DEIXAR CAIR E TORNAR A DEIXAR CAIR A BOLA/
DROPPING AND RE-DROPPING - reg. 20-2
1) - POR QUEM E COMO - REG 20-2 A)
Pelo jogador de pé, direito, e com o braço e mão à altura do ombro, deixando
cair a bola sem exercer qualquer influência. Penalidade de 1 pancada se assim
não proceder.
António Mariquito
vencedor net
Nem o mau tempo e os repetidos alertas amarelos da protecção
civil, conseguiram demover os cerca de 100 membros de estarem
presentes nos Troféus de Inverno do Clube, primeiras provas
pontuáveis para as ordens de mérito do clube.
Para as 2as categorias estava reservado o dia de sábado, que
se apresentou em condições verdadeiramente únicas e inesquecíveis. Rajadas de ventos na ordem dos 80 km por hora, e
chuva de forma horizontal foram só alguns dos fenómenos da
tempestade tropical que deflagrou no nosso país.
António Mariquito desafiou todas estas condições e arrecadou
o 1º lugar Net com 36 pontos, seguido de Miguel A Peixoto com
31, e Domingos Silva Rodrigues com 28 pontos. Ricardo Martinez foi 1º Gross e Maria Teresa Lagoa a 1ª Senhora.
O Dia de Domingo apresentou-se com pouco vento, com que
brindou os jogadores com alguma trovoada e chuva forte, obrigando a organização a interromper, por uma vez, a competição.
Assim
foram
recebidas as 1as Categorias, numa prova que viu
Filipe M Correia vencer o
Gross com 24 pontos, passando por grandes dificuldades nos últimos
buracos, com a água a
quase não permitir terminar a volta, seguido por
José Cândido Oliveira 24, e
António Sá com 23. Jovito
Mendes mostrou como se
joga nestas condições e
apresentou um cartão
de 38 pontos, vencendo,
desta forma, o Net. Nas SeO tempo não ajudou
nhoras sagrou-se ven-ceAntónio Sá a conseguir
mais uma vitória
dora Margarida Sampaio
com 29 pontos.
2) - ONDE DEIXAR CAIR/DROPAR - REG 20-2 B)
A QUE DISTÂNCIA
2.1) Dropar tão próximo quanto possível do ponto onde a bola se encontrava,
sem penalidade:
- Bola cravada no solo - reg 25-2
- Bola deslocada no acto de a procurar no percurso quando é desconhecido
o local exacto onde se encontrava- reg 18 e 20-3 c ( i )
- Bola em movimento, deslocada, parada ou levada por agente externo
- reg 19-1, 19-2 e 19-3
COM OU SEM PENALIDADE
2.2) Dropar à distância de 1 taco, a partir do ponto mais próximo de não interferência (nearest point of relief), sem penalidade:
- Bola em obstrução fixa ou tão próxima desta que ela interfere com a posição do jogador ou com a zona da trajectória normal do taco. reg 24-2
- Bola em condições anormais de terreno/ ground under repair. reg 25-1
- Bola em green errado - reg 25-3
QUANDO REPETIR O DROP
2.3) Dropar à distância de 2 tacos, ou outras opções, com penalidade
de 1 pancada:
- bola em obstáculo de água frontal (estacas/linhas amarelas) reg 26-1 a)e b)
- dropar tão próximo quanto possível local onde jogou a bola que entrou no
obstáculo, ou tendo em conta a linha entre o ponto onde pela última vez a bola
cruzou a margem do obstáculo e a bandeira, dropar para trás do obstáculo de
água, nessa linha, onde quiser.
- bola em obstáculo de água lateral (estacas/linhas vermelhas) reg 26-1 c) para além das hipóteses do nº anterior, e tendo em conta o ponto onde a bola
cruzou a margem pela última vez, dropar fora do obstáculo até 2 tacos de distância desse ponto, não mais próximo da bandeira que o referido ponto, ou em
alternativa, num ponto da margem oposta, à mesma distância do buraco.
- bola perdida ou fora de limites reg - 27-1 b) e c) - o jogador tem de dropar
uma bola tão próximo quanto possível do ponto de onde jogou a bola que perdeu ou ficou fora de limites.
- bola injogável reg 28 - quando considera a sua bola injogável o jogador pode
dropar uma bola tão próximo quanto possível do ponto onde deu a pancada
anterior, ou dropar uma bola até 2 tacos de distância, não mais perto do buraco, a partir do ponto onde a bola se encontra, ou para trás o que quiser, na
linha entre o buraco e o ponto onde a bola declarada injogável se encontra.
2.4) Quando repetir o Drop reg 20-2 c):
- rola e fica parada dentro de um obstáculo; - rola e fica parada fora de um obstáculo; - rola e fica parada num green; - rola e fica parada fora de limites; rola
e fica parada na situação que se quis evitar; - rola e fica parada a mais de 2
tacos de distanciado ponto do campo onde bateu pela 1ª vez; - rola e fica parada mais perto do buraco do que o ponto marcado ou estimado como ponto
mais próximo de não interferência; - toca em qualquer pessoa ou no equipamento de qualquer jogador antes ou depois de tocar numa parte do campo e
antes de ficar parada.
AUTOMÓVEL CLUB DE PORTUGAL
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| GOLFE |
ENTREVISTA A MARIA TERESA LAGOA
UM JOGO QUE CONQUISTA
CADA VEZ MAIS MULHERES
MARIA TERESA LAGOA, MEMBRO DO CLUBE DE GOLFE DO ACP, FALA-NOS DAS VANTAGENS
QUE ENCONTRA NA PRÁTICA DESTA MODALIDADE. E SÃO MUITAS.
Quando surgiu este interesse pelo Golfe?
Quando o meu marido se iniciou na prática
do Golfe, por ter recebido dos filhos a oferta
de um conjunto de aulas, resolvemos avançar em conjunto. Rapidamente percebi que o
Golfe impunha vários desafios, sendo talvez
o mais importante o que se prende com o
facto de nos confrontarmos com as nossas
capacidades intelectuais, cognitivas e também de relação, e isso tornou o desafio irresistível.
As mulheres têm menos disponibilidade
para jogar golfe, especialmente quando
existem filhos. O que acha ser o estímulo ideal para aumentar o número de
senhoras jogadoras em Portugal?
Creio que se trata de uma opção a tomar
no seio da família. Tratando-se de um jogo
que se desenvolve ao ar livre, todos poderão
ganhar com a sua prática. Quando há filhos,
o Golfe poderá ajudar nas práticas educativas, contribuindo para que se desenvolva nos
jovens valores importantes como seja honestidade, humildade e capacidade de lidar com
a frustração.
O que é que fez aderir ao Clube de Golfe
do ACP?
No Golfe conhecemos muita gente e no meu
caso tenho tido a sorte de ver estes conhecimentos transformarem-se em boas amizades. Foi por sugestão de amigos que cheguei
ao ACP Golfe levada um pouco pelo facto de
ser um Clube que, embora sem campo, reúne
um excelente grupo de pessoas e o aliciante
de poder participar em torneios pelo País inteiro, conseguindo assim conciliar duas coisas que gosto bastante, jogar Golfe e viajar
pelo nosso Portugal.
Acha de 2010 será um bom ano
para as senhoras golfistas?
As actuais dificuldades
que se estão a
verificar na Indústria do Golfe em
Portugal, devido à crise internacional, tem vindo a fazer com
que vários empresários que revelam boa
visão, estejam a dar mais atenção ao Golfe
Nacional, criando condições mais vantajosas para o acesso aos campos. São oportunidades que os golfistas estão a aproveitar e
certamente irão contribuir para a chegada de
mais senhoras à modalidade. Poderá ser uma
excelente oportunidade para os clubes usarem a imaginação criando torneios que envolvam cada vez mais a família, permitindo,
dessa forma, que a mulher possa em simultâneo desempenhar o papel de mãe e praticar a
modalidade, reduzindo eventuais dissonâncias.
“QUANDO
HÁ FILHOS,
O GOLFE PODE
AJUDAR
NAS PRÁTICAS
EDUCATIVAS”
Maria Teresa Lagoa,
Sócia ACP Golfe
desde 2006,
conta com 40
torneios jogados
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Revista