OCORRÊNCIAS Jornal DA Madeira Sábado, 25 outubro 2014 DR Viatura furtada em Gaula não deixa vestígios Marcos Mota [email protected] Um acidente na Via Rápida entre dois veículos ligeiros (com algum aparato), provocou ontem à tarde, na zona do Porto Novo, um ferido ligeiro e condicionou a circulação no sentido Funchal – Santa Cruz. A condutora de uma das viaturas ficou ferida e presa no interior da mesma, tendo sido socorrida pelos Bombeiros Municipais de Santa Cruz, que utilizaram material de desencarceramento. A PSP tomou conta da ocorrência. A viatura (43-66-DJ) furtada no passado sábado dia 18 de Outubro na freguesia de Gaula pelas 21 horas horas, a viatura ainda lá se encontrava» garantiu. Curiosamente, Virgínia Mata que era a condutora habitual da referida viatura - revelou que, «vários amigos meus vieram-me perguntar, para onde eu ia àquela velocidade no sábado à noite, por volta das 21 horas», o que leva à ilação, que se tratava de testemunhos do assalto (em curso), e em plena fuga do local do crime. Testemunhos que não conseguiram nem identificar o condutor, nem tão pouco determinar quantos eram os seus ocu- pantes, o que revela bem à velocidade em que o gatuno se deslocava. Referir que Virgínia Mata tinha realizado uma revisão na viatura «há apenas duas semanas, cheguei a mudar até o para-brisas que estava rachado, gastei 250 euros na reparação», afirmou com um tom de profunda desolação. Trata-se de um furto que demonstra alguma perícia de quem o praticou, pois só existe uma chave da viatura, e esta encontrase na posse da família do lesado. LADRÃO DO NISSAN DE CAIXA ABERTA, DE COR BEIGE E COM A MATRÍCULA 43-66-DJ TERÁ SIDO VISTO A FUGIR DO LOCAL DO ASSALTO A «ALTA VELOCIDADE». O FURTO ACONTECEU NO SÁBADO, POR VOLTA DAS 21 HORAS, NA ZONA DA ACHADA NA FREGUESIA DE GAULA. MARCOS MOTA Fim de semana quente convida a banhos A vaga de calor que está a atravessar o Arquipélago da Madeira proveniente do Norte de África, elevou a temperatura para um máximo de 31,7 graus registado ontem no Funchal, com o índice de humidade na ordem dos 70%. Mas os registos mais elevados aconteceram na passada quinta-feira, com os termómetros a atingirem os 32 graus no Funchal, 29 Porto Santo e 28 em Santana», valores que «estão acima do normal mas, não é um fenómeno raro», garante Bruno Café, do Instituto Português do Mar e da Atmosfera Acidente deixa condutora encarcerada Este era o cenário de ontem na Praia Formosa. (IPMA). De acordo com o meteorologista, este calor «tem haver com o transporte e uma massa de ar quente, com o vento a soprar do quadrante Sul, com a frequência de alguns dias, razão pela qual está a provocar a subida das tem- peraturas em todo o arquipélago da Madeira» adiantou. Trata-se de um calor «que se deve sentir ao longo do fim de semana mas, no domingo, deverá começar a descer». Posteriormente, «durante o início da próxima semana, a temperatura máxima deverá rondar os 24 e os 25 graus sendo que, as mínimas estarão entre os 19 e os 20 graus». Em relação aos raios ultravioleta, «nos próximos dias não deverão ser muito preocupantes pois espera-se alguma nebulosidade». Marcos Mota Atropelamentos mancham balanço semanal Na última semana, ocorreram na Região dois atropelamentos, um ferido grave e nove ligeiros, num total de 38 acidentes rodoviários. Segundo os dados divulgados ontem pela PSP, de 17 a 23 de outubro, dos 38 acidentes registados, Funchal foi a área onde se verificou mais sinistros (13). Quanto ao tipo de acidentes, 30 foram colisões e sete, despistes. Já as causas são diversas, mas cinco ficaram-se a dever ao excesso de velocidade. MARCOS MOTA Optou por seguir uma estratégia que passou por não divulgar publicamente o furto, na esperança que as autoridades deslindassem o crime. Mas, infelizmente, «a verdade é que até hoje, depois da nossa participação na PSP, não sabemos de nada em relação à furgoneta do nosso irmão», desabafou a irmã do lesado, pessoa a quem lhe tinha sido confiada a viatura. Virgínia Mata adiantou ao JM que, a carrinha de caixa aberta da marca Nissan, com a matrícula 43-66-DJ, pertencente ao seu irmão (que se encontra emigrado), desapareceu no passado sábado dia 18 de outubro, da Rua Dr. José Clemente Tavares, na freguesia de Gaula. Segundo a denunciante, a primeira pessoa a dar-se conta do desaparecimento da furgoneta «foi um outro meu irmão que também vive connosco, e que foi o primeiro dar pela falta do carro por volta das 21 horas do sábado» explicou. Mas, o mesmo irmão da vítima, quando saiu de casa para ir trabalhar, por volta das 13 horas, recorda-se e a ter visto estacionada à frente da residência comum. Outro testemunho, a de um vizinho que, «estacionava sempre à frente do carro do meu irmão, disse que por volta das 18 11 Calor faz “sofrer” os vendedores de castanhas Querem-se “boas e quentinhas” e, curiosamente, esse é o problema. O calor dos últimos dias, tem feito algumas “vítimas”. Os vendedores de castanhas que dizem-se surpreendidos com «este calor, que parecia ser de pouca dura mas veio em força» queixou-se ao JM, Paulo Gaivotas. O vendedor ambulante, reclama das vendas «muito fracas», situação que o vendedor atribuiu ao tempo «muito quente».