UTAD: DIAGNÓSTICO Relatório dos membros eleitos do Conselho Geral Vila Real, setembro de 2013 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO MEMBROS ELEITOS, EM DEZEMBRO DE 2012, DO CONSELHO GERAL PESSOAL DOCENTE E INVESTIGADOR António Augusto Fontainhas Fernandes, substituído em junho de 2013 por Pedro Manuel de B. Tavares Carlos Manuel José Alves Serôdio João Alexandre Ferreira Abel dos Santos Cabral João Fernandes Rebelo José Boaventura Ribeiro da Cunha, substituído em junho de 2013 por Eurica Manuela N. L. Henriques José Tadeu Marques Aranha Maria da Conceição Fidalgo G. C. Azevedo, substituída em junho de 2013 por Isabel Maria F. Alves Maria do Carmo Martins Pires e Sousa Maria dos Anjos Clemente Pires Mário Sérgio Carvalho Teixeira Mário Jorge Modesto Gonzalez Pereira Vicente de Seixas e Sousa Victor Manuel Machado Ribeiro PESSOAL NÃO DOCENTE E NÃO INVESTIGADOR Nelson Rogério Santos Pinto Monteiro ESTUDANTES João Filipe Ferreira Tomás Octávio Manuel Ribeiro Serra Sérgio Filipe Ferreira Martinho GRUPOS DE TRABALHO GRUPO I GRUPO II GESTÃO OFERTA EDUCATIVA GRUPO III INVESTIGAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO GRUPO IV EXTENSÃO E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS GRUPO V POSICIONAMENTO DA UTAD EM RELAÇÃO A OUTRAS UNIVERSIDADES CONSELHEIROS Mário Sérgio Teixeira Vicente Sousa Nelson Monteiro José Aranha Maria da Conceição Azevedo Maria do Carmo Sousa João Tomás José Boaventura Vitor Machado Reis Eurica Henriques Susana Lisboa Célia Salgado Rui Mestre Alexandra Coutinho Miguel Bacelar Sara Alves Dias João Alexandre Cabral Maria dos Anjos Pires Carlos Serôdio Mário Gonzalez Pereira João Rebelo APOIO TÉCNICO Miguel Bacelar Jorge Miranda 2 CONSELHO GERAL NOTA PRÉVIA DIAGNÓSTICO A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) nasceu, com o estatuto de universidade, em 22 de Março de 1986, ainda que as suas origens remontem ao Instituto Politécnico de Vila Real, criado em 1973, tendo, em 1979, dado origem ao Instituto Universitário de Trás-os-Montes e Alto Douro. As instalações e atividades da UTAD centram-se em Vila Real (campus universitário e CIFOP, no centro urbano, e a Escola Superior de Enfermagem, junto ao Centro Hospitalar), dispondo de um polo em Chaves, onde são ministrados os 1º ciclos de Turismo e de Animação Sociocultural e o 2º ciclo de Ciências da Educação, especialização em Animação Sociocultural. O 1º ciclo de Animação Sociocultural não abriu novas vagas em 2012/2013. A UTAD esteve também representada num polo em Miranda do Douro, que entretanto encerrou e onde já não tem qualquer atividade. Em termos organizativos, a UTAD integra cinco escolas, quatro de natureza universitária (Escola de Ciências Agrárias e Veterinárias (ECAV); Escola de Ciências Humanas e Sociais (ECHS); Escola de Ciências e Tecnologia (ECT); Escola de Ciências da Vida e do Ambiente (ECVA)), e uma de natureza politécnica, a Escola Superior de Enfermagem de Vila Real (ESEnfVR). Em dezembro de 2012, decorreram as segundas eleições para o Conselho Geral da UTAD. No âmbito do previsto nos estatutos, em 9 de janeiro 2013, os membros eleitos reuniram, tendo como ponto único da ordem de trabalhos “cooptação dos membros do Conselho Geral previstos na alínea c) do número 2 do artigo 34º dos Estatutos da UTAD”. No entanto, nessa mesma reunião e no período pós-ordem foi discutida a necessidade do Conselho Geral definir medidas que favoreçam a comunicação com a Academia, assim como de possuir um melhor conhecimento da evolução da situação interna da Universidade nos últimos anos. Neste sentido, foi unânime que os membros eleitos deviam desenvolver um trabalho de recolha de informação que lhes permitisse ter uma radiografia sinóptica da situação, sem descurar o interesse de uma melhor perceção dos sistemas internos de informação. Para o alcance deste desiderato, foi decidido, nesta fase, proceder a análises setoriais, incidindo sobre quatro áreas: (i) gestão de recursos (humanos, financeiros, físicos e patrimoniais); (ii) oferta educativa; (iii) investigação, desenvolvimento e inovação; (iv) extensão e prestação de serviços. Para a execução da tarefa foram constituídos quatro grupos de trabalho e entendido que cada grupo produziria, em função da informação que viesse a conseguir recolher, um relatório, essencialmente quantitativo, e sintético, que seria incluído no relatório final como um capítulo autónomo, ainda que interligado como os restantes. De quando da apresentação, em junho de 2013, dos resultados do diagnóstico interno ao Conselho Geral, foi entendido como útil efetuar um exercício sintético de benchmarking com outras universidades públicas portuguesas, tendo ficado encarregue dessa tarefa o conselheiro João Rebelo. Os resultados deste trabalho constam como (V) posicionamento da UTAD em relação a outras universidades. O sumário executivo contém uma súmula das principais conclusões das cinco análises setoriais. Da intenção de realização deste trabalho foi dado conhecimento ao senhor Reitor, incluindo a necessidade de cedência de informação pelos diferentes serviços, assim como o apoio técnico por parte de algum staff. O pedido teve o total acolhimento da reitoria e dos serviços, tendo estes fornecido, atempadamente, e no meio de múltiplas tarefas, a informação que lhes foi sendo solicitada. Entretanto, num processo iterativo de aprendizagem e de conhecimento mútuo das diferentes áreas setoriais, ao longo da execução do trabalho, cada um dos grupos realizou duas apresentações para o conjunto dos elementos eleitos do Conselho Geral. Finalmente, na primeira semana de abril de 2013, foi dado conhecimento ao Senhor Reitor da versão preliminar deste relatório, no sentido de validação e correção da informação contida no mesmo. Vila Real, abril de 2013 João Rebelo (Presidente transitório do Conselho Geral) 3 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO SUMÁRIO EXECUTIVO GRUPO I – GESTÃO Com o objetivo de elaborar um diagnóstico analítico da situação atual e da evolução de alguns indicadores de gestão da UTAD ao longo dos últimos anos, incluindo, quando possível, uma estimativa para o corrente ano de 2013, desagregou-se essa análise em 3 conjuntos de indicadores: I) recursos humanos; II) situação económico-financeira; III) recursos físicos e patrimoniais. No que diz respeito aos recursos humanos, verificamos que a UTAD fez um esforço de ajustamento à situação económico-financeira do país, reduzindo nos últimos 3 anos o número de funcionários em cerca de 8%. Como debilidades da estrutura de recursos humanos da UTAD, temos que salientar a reduzida percentagem de corpo docente mais qualificado (só 19% dos docentes e investigadores são Professores Catedráticos ou Associados) comparativamente aos objetivos definidos no ECDU (50 a 70%) e o elevado peso do pessoal não docente menos qualificado (78% são assistentes técnicos e operacionais). Estas debilidades podem também ser entendidas como um instrumento de gestão e motivação dos funcionários, pois existirá uma margem futura para a abertura de concursos para docentes e investigadores mais jovens e em posição inferior na carreira (Professores Auxiliares) e para pessoal não docente com formação superior, mas que não exercem funções equivalentes (que representam cerca de 10% do total de pessoal não docente). No que concerne aos recursos financeiros e patrimoniais, há que salientar a forte redução das dívidas a terceiros ao longo dos últimos 3 anos e a atual situação de relativo equilíbrio económico e financeiro da UTAD, apesar dos fortes constrangimentos orçamentais verificados neste mesmo período. Como principais aspetos a melhorar, temos o peso ainda relativamente reduzido das receitas próprias que representam cerca de 40% das receitas totais, apesar da evolução positiva deste indicador nos últimos anos, que era de 31% em 2009. No que diz respeito aos objetivos de gestão a traçar para o futuro e de forma a assegurar a sustentabilidade económica e financeira da UTAD face ao condicionalismo e à imponderabilidade dos valores a receber do Orçamento de Estado nos próximos anos, importa trabalhar as variáveis que dependem, sobretudo, da liderança, estrutura e recursos humanos da instituição. Por isso, aumentar as receitas próprias (em propinas, em projetos de ID&I e em prestações de serviços) e reduzir as despesas operacionais (em fornecimentos e serviços externos) são os objetivos que devem nortear as prioridades estratégicas a definir. 4 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO GRUPO II - OFERTA EDUCATIVA Com a secção Oferta Educativa pretende-se fazer o levantamento da atual situação da oferta educativa na UTAD, nomeadamente de: cursos oferecidos, por ciclo de estudos; número de alunos inscritos em cada curso, por ano letivo e unidades curriculares lecionadas. De acordo com o resultado do cruzamento de várias bases de dados, em março de 2013, estavam inscritos, na UTAD, 7264 alunos em 118 cursos, dos vários ciclos (1º ciclo, Mestrado Integrado em Medicina Veterinária (MIMV), 2º ciclo e 3º ciclo). Analisando os dados relativos a todas as UC, de todos os anos letivos e de todos os cursos de 1º Ciclo, na UTAD e desde o ano letivo de 2006, contabilizaram-se 4738 alunos, inscritos em 38 cursos e em 1244 (43 na ESEnfVR) UC. Relativamente ao MIMV estão inscritos 494 alunos e são lecionadas 106 UC. Analisando os dados relativos a todos os anos de todos os cursos de 2º Ciclo, na UTAD, verificou-se que estão inscritos 1594 alunos, em 71 cursos e em 595 Unidades Curriculares. Quanto ao 3º ciclo estão inscritos 210 alunos, em 112 UC. GRUPO III – INVESTIGAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO A secção Investigação, Desenvolvimento e Inovação (ID&I) teve por objetivos: i) identificar a distribuição atual dos docentes e investigadores doutorados da UTAD no que se refere à sua afiliação a centros de investigação (na UTAD ou externos); ii) descrever a evolução entre 2009 e 2012 de indicadores de produtividade científica, nomeadamente publicações e patentes. Dos docentes doutorados da UTAD, cerca de 51% são membros integrados (MI) em Centros de Investigação (CI) sediados na UTAD e cerca de 12% são-no em centros externos. A maioria dos departamentos possui mais de 50% dos seus doutorados atuando como MI em CI da UTAD, com exceção dos departamentos de Geologia, Física, Engenharias, Educação e Psicologia, Agronomia e Ciências Florestais e Arquitetura Paisagista. No quadriénio 2009-2012, o total de publicações da UTAD foi mais elevado nos anos de 2010 e 2011. Todavia, o total de publicações em revistas indexadas no ISI foi superior no ano de 2012. A Escola de Ciências Humanas e Sociais foi a que mais publicou livros, capítulos de livros, artigos nacionais e publicações pedagógicas. A Escola de Enfermagem foi a que mais publicou por ETI na tipologia livros e capítulos de livros. A Escola de Ciências da Vida e do Ambiente foi a que publicou mais artigos em revistas indexadas no ISI. A Escola de Ciências e Tecnologia foi a que mais publicou artigos em revista internacionais não indexadas no ISI. Das áreas científicas referenciadas na plataforma ISI, as 3 com mais publicações na UTAD entre 2009 e 2011 são Sport Sciences, Veterinary Sciences e Environmental Sciences. No quadriénio os pedidos de patente foram, em média, inferiores a 9 por ano. Foram concedidas 7 patentes, valor que representa uma taxa de eficácia de cerca de 13%. As Escolas dos promotores dos pedidos de patente são, sobretudo, a Escola de Ciências da Vida e do Ambiente e a Escola de Ciências e Tecnologia. 5 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO GRUPO IV – EXTENSÃO E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS A importância reconhecida da prestação de serviços à comunidade e das atividades de extensão na missão da Universidade justificou, no âmbito do presente levantamento de diagnóstico, uma caracterização e avaliação desta atividade levada a cabo por docentes e unidades sedeadas nos diferentes Departamentos e Escolas da UTAD. Sob o ponto de vista contabilístico, a tipologia de serviços prestados nesta rúbrica é múltipla e transversal, pelo que alguns dos indicadores são naturalmente partilhados com as outras vertentes da atividade académica, como é o caso da gestão e da investigação, desenvolvimento e inovação. Globalmente, é reconhecido que existe capacidade e margem de progressão para aumentar, de forma sustentável, o valor das receitas das prestações de serviços. De facto, apesar dos constrangimentos da informação recolhida, os dados disponíveis apontam para o reconhecimento do elevado potencial que a UTAD exibe em termos de trabalho desenvolvido neste domínio, know-how instalado, marca reconhecível em determinados nichos de mercado, logística e recursos técnicos associados. A sustentabilidade financeira, assim como o contributo da UTAD para a disseminação e transferência de conhecimento e tecnologia para a economia e sociedade passará, certamente, pela forma como for dinamizada a componente Extensão e Prestação de Serviços no futuro. GRUPO V – POSICIONAMENTO DA UTAD EM RELAÇÃO A OUTRAS UNIVERSIDADES No sentido de complementar o diagnóstico interno, o Conselho Geral entendeu ser útil realizar um exercício sintético de “benchmarking”, essencialmente, através do cálculo e comparação com indicadores técnicos, económicos e de financiamento de outras universidades públicas portuguesas. Da análise efetuada infere-se que, em termos económicos, a UTAD apresenta debilidades estruturais, que se refletem, sobretudo, na elevada dependência financeira do financiamento público e no elevado peso da massa salarial tanto na estrutura de custos como nos proveitos. Esta situação vai exigir, no curto e médio prazo, a adoção de medidas com implicações no processo produtivo, capazes de gerarem redução de custos operacionais e/ou incremento das receitas próprias. Face ao perfil socioeconómico predominante de menor rendimento dos alunos, os Serviços de Ação Social (SAS) desempenham um papel relevante na equidade social, na captação e melhoria das condições de vida dos estudantes. Inseridos nesta perspetiva, os SAS são um elemento fundamental num plano holístico de desenvolvimento da Universidade. Na última década, além de realizar “pouco” investimento, a UTAD concentrou-se o mesmo em infraestruturas e menos em “investigação”. Situação que indicia algum envelhecimento das instalações, com a consequente necessidade de reconverter/remodelar das mesmas e maior dedicação à componente investigação. 6 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO ÍNDICE Pág. GRUPO I – GESTÃO 16 1. Nota introdutória 17 2. Recursos Humanos (2009 - 2013) 17 2.1 Evolução do número de colaboradores docentes e não docentes 17 2.2 Estimativa de colaboradores docentes e não docentes em 2013 20 2.3 Número total de colaboradores docentes, equivalente em tempo integral (ETI) e com contrato por tempo indeterminado (CTI) 21 2.4 Número total de colaboradores não docentes, com CTI e habilitação superior 21 2.5 Idade média e tempo médio de serviço dos colaboradores da UTAD 23 3. Análise Económico-Financeira (2009 - 2013) 24 3.1 Evolução de receitas, despesas e saldos 24 3.2 Evolução das origens de fundos 24 3.3 Evolução das aplicações de fundos 27 3.4 Evolução da divida a terceiros e de terceiros 28 3.5 Evolução das despesas com pessoal, orçamento de estado e receitas próprias 29 3.6 Evolução total de estudantes e do financiamento efetivo por estudante 29 4. Recursos Físicos e Patrimoniais 30 4.1 Ativo Imobilizado 30 4.2 Espaços por estrutura e por tipo 30 5. Conclusões 31 5.1 Recursos Humanos 31 5.2 Análise Económico-Financeira 31 5.3 Recursos Físicos e Patrimoniais 31 5.4 Síntese Prospetiva e Propostas para Melhoria da Sustentabilidade da UTAD 32 GRUPO II - OFERTA EDUCATIVA 33 1. Nota introdutória 34 2. Resultados 34 3. 1º Ciclo e Mestrado Integrado em Medicina Veterinária (MIMV) 36 4. 2º Ciclo 43 7 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO Pág. 5. 3º Ciclo 49 6. Análise geral da relação entre a oferta e a procura de cursos na UTAD 51 7. Origem geográfica dos alunos admitidos ao Ensino Superior em 2012 52 8. Conclusões 53 GRUPO III – INVESTIGAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO 54 1. Nota introdutória 55 2. Afiliação de docentes e investigadores a Centros de Investigação 55 3. Indicadores de produtividade científica – publicações 61 4. Indicadores de produtividade científica – patentes 69 5. Comparação com outras Instituições de Ensino Superior Públicas Portuguesas 70 6. Conclusões 74 7. Créditos 75 GRUPO IV – EXTENSÃO E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 76 1. Nota introdutória 77 2. Prestação de Serviços 78 3. Benchmarking e Espaços afetos à Prestação de Serviços 83 4. Atividades de Extensão 84 5. Conclusões 98 GRUPO V – POSICIONAMENTO DA UTAD EM RELAÇÃO A OUTRAS UNIVERSIDADES 100 1. Nota introdutória 101 2. Indicadores económicos 101 3. Serviços de Ação Social (SAS) 107 4. Investimento 108 5. Conclusões 112 6. Referências 112 ANEXOS 113 ÍNDICE DE GRÁFICOS Pág. GRUPO I – GESTÃO GRÁFICO I.1: Evolução do número de colaboradores da UTAD (sem ESEnfVR) 17 8 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO Pág. GRÁFICO I.2: Evolução do número de colaboradores da ESEnfVR 18 GRÁFICO I.3: Evolução do número de docentes por Escola 18 GRÁFICO I.4: Evolução do número de colaboradores não docentes por Escolas/Serviços/Gabinetes 19 GRÁFICO I.5: Número total de docentes, ETI e com CTI, por categoria (2012) 21 GRÁFICO I.6: Número total estimado de colaboradores não docentes, com CTI e habilitação superior, por categoria (2013) 22 GRÁFICO I.7: Idade média dos colaboradores da UTAD em 2012 23 GRÁFICO I.8: Tempo médio de serviço dos colaboradores da UTAD em 2012 23 GRÁFICO I.9: Evolução de receitas, despesas e saldos em euros (2009-2013) 24 GRÁFICO I.10: Origem de fundos em euros (2009-2013) 25 GRÁFICO I.11: Origem de fundos em euros: propinas (2009-2013) 25 GRÁFICO I.12: Origem de fundos em euros: outras receitas (2009-2013) 26 GRÁFICO I.13: Origem de fundos em euros: projetos de investigação (2009-2013) 26 GRÁFICO I.14: Despesas de funcionamento e de investimento em euros (2009-2013) 27 GRÁFICO I.15: Despesas com pessoal em euros (2009-2013) 27 GRÁFICO I.16: Dívida a terceiros em euros (2009-2013) 28 GRÁFICO I.17: Dívida de terceiros em euros (2009-2013) 28 GRÁFICO I.18: Despesas com pessoal, orçamento de estado e receitas próprias em euros (20092013) 29 GRÁFICO I.19: Evolução do total de estudantes (em nº) e do financiamento efetivo por estudante (em euros) 29 GRUPO II – OFERTA EDUCATIVA GRÁFICO II.1: Número de cursos oferecidos e de cursos ativos no ano letivo 2012/2013 35 GRÁFICO II.2: Número de vagas oferecido e número de alunos inscritos no ano letivo 2012/2013 35 GRÁFICO II.3: Inscrições, nos vários Ciclos oferecidos pela UTAD, nos últimos três anos letivos 51 GRÁFICO II.4: Cursos, nos vários Ciclos oferecidos pela UTAD, nos últimos três anos letivos 51 GRÁFICO II.5: Número médio de alunos, nos vários Ciclos oferecidos pela UTAD, nos últimos três anos letivos 52 GRUPO III – INVESTIGAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO GRÁFICO III.1: Nº de Doutorados em Centros de Investigação 55 GRÁFICO III.2: Nº relativo de doutorados em CI da UTAD por Escola 57 9 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO Pág. GRÁFICO III.3: Nº relativo de doutorados em outros CI por Escola 57 GRÁFICO III.4: Nº relativo de doutorados sem ligação a CI poe Escola 57 GRÁFICO III.5: Nº de Doutorados em CI da UTAD por departamento 58 GRÁFICO III.6: Nº de Doutorados em outros CI por departamento 58 GRÁFICO III.7: Nº de Doutorados sem ligação a CI por departamento 59 GRÁFICO III.8: Nº relativo de doutorados por departamento em CI da UTAD 59 GRÁFICO III.9: Nº relativo de doutorados por departamento em outros CI 60 GRÁFICO III.10: Nº relativo de doutorados sem ligação a CI por departamento 60 GRÁFICO III.11: Nº Total de publicações da UTAD (2009 a 2012) 61 GRÁFICO III.12: Nº relativo de publicações da UTAD (2009 a 2012) 61 GRÁFICO III.13: Nº de Livros/capítulos por Escola (2009 a 2012) 62 GRÁFICO III.14: Nº de Livros/capítulos por Escola/ETI (2009 a 2012) 62 GRÁFICO III.15: Nº de Artigos em revistas ISI por Escola (2009 a 2012) 63 GRÁFICO III.16: Artigos em revistas ISI por Escola/ETI (2009 a 2012) 63 GRÁFICO III.17: Nº de Artigos em revistas internacionais por Escola (2009 a 2012) 64 GRÁFICO III.18: Nº de Artigos em revistas internacionais por Escola/ETI (2009 a 2012) 64 GRÁFICO III.19: Nº de Artigos em revistas nacionais por Escola (2009 a 2012) 65 GRÁFICO III.20: Nº de Artigos em revistas nacionais por Escola/ETI (2009 a 2012) 65 GRÁFICO III.21: Nº de Artigos em proceedins por Escola (2009 a 2012) 66 GRÁFICO III.22: Nº de Artigos em proceedins por Escola/ETI (2009 a 2012) 66 GRÁFICO III.23: Nº de Publicações pedagógicas por Escola (2009 a 2012) 67 GRÁFICO III.24: Nº de Publicações pedagógicas por Escola/ETI (2009 a 2012) 67 GRÁFICO III.25: Publicações por domínios científicos FCT (2009 a 2012) 68 GRÁFICO III.26: Evolução anual das publicações por domínios científicos FCT (2009 a 2012) 68 GRÁFICO III.27: Publicações por áreas cientificas FCT (2009 a 2012) 69 GRÁFICO III.28: ETI (2011) em Instituições Públicas Portuguesas de Ensino Superior 70 GRÁFICO III.29: Artigos Scopus (2007-2011) por ETI – Comparação de Instituições Públicas Portuguesas de Ensino Superior 70 GRÁFICO III.30: Artigos ISI (2008-2012) por ETI - Comparação de Instituições Públicas Portuguesas de Ensino Superior 71 10 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO Pág. GRÁFICO III.31: Artigos ISI (2000-2012) - Comparação de Instituições Públicas Portuguesas do Norte e Centro 71 GRÁFICO III.32: Artigos ISI (2000-2012) – Taxa de crescimento do nº total de publicações 72 GRÁFICO III.33: Artigos ISI (2000-2012) – Peso cientifico das Instituições 72 GRÁFICO III.34: Artigos ISI (2000-2012) – Taxa de crescimento do peso institucional 73 GRÁFICO III.35: Evolução da posição no ranking Ibero-Americano das Universidades Públicas Portuguesas 73 GRUPO IV – EXTENSÃO E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS GRÁFICO IV.1: Valores dos recebimentos em contexto de actividade inerente a Projectos de Prestação de Serviços 78 GRÁFICO IV.2: Evolução dos valores relativos a “Outras Receitas” 79 GRÁFICO IV.3: Evolução das receitas inerentes à realização de Cursos Não Conferentes de Grau 79 GRÁFICO IV.4: Valor gasto com técnicos especializados contratados para a prestação de serviços 80 GRÁFICO IV.5: Evolução do número de intervenientes como prestadores de Serviços por Escola e ano 81 GRÁFICO IV.6: Evolução dos valores faturados pelos grupos de clientes de Serviços nos anos de 2011 e 2012 83 GRÁFICO IV.7: Evolução do número anual de atividades de extensão e divulgação por Escola 85 GRÁFICO IV.8: Distribuição das classes de atividade por Escola 86 GRÁFICO IV.9: Evolução da contribuição de cada classe de atividades em relação ao número total anual de atividades de extensão e divulgação 86 GRÁFICO IV.10: Evolução da contribuição de cada classe de atividade em relação ao número total anual de atividades de extensão e divulgação 87 GRÁFICO IV.11: Contribuição departamental e da ESEnfVR nas atividades de extensão no quadriénio 2009 – 2012 88 GRÁFICO IV.12: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Agronomia no quadriénio 2009-2012 90 GRÁFICO IV.13: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Ciências Veterinárias no quadriénio 2009-2012 91 GRÁFICO IV.14: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Ciências Florestais e Arq. Paisagista no quadriénio 2009-2012 91 GRÁFICO IV.15: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Zootecnia no quadriénio 2009-2012 92 GRÁFICO IV.16: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Economia Sociologia e Gestão no quadriénio 2009-2012 92 11 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO Pág. GRÁFICO IV.17: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Educação e Psicologia no quadriénio 2009-2012 93 GRÁFICO IV.18: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Letras, Artes e Comunicação no quadriénio 2009-2012 93 GRÁFICO IV.19: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Engenharias no quadriénio 2009-2012 94 GRÁFICO IV.20: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Física no quadriénio 2009-2012 94 GRÁFICO IV.21: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Matemática no quadriénio 2009-2012 95 GRÁFICO IV.22: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Ciências do Desporto, Exercício e Saúde no quadriénio 2009-2012 95 GRÁFICO IV.23: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Biologia e Ambiente no quadriénio 2009-2012 96 GRÁFICO IV.24: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Genética e Biotecnologia no quadriénio 2009-2012 96 GRÁFICO IV.25: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Geologia no quadriénio 2009-2012 97 GRÁFICO IV.26: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Química no quadriénio 2009-2012 97 GRUPO V – POSICIONAMENTO DA UTAD EM RELAÇÃO A OUTRAS UNIVERSIDADES GRÁFICO V.1: Transferências públicas (%) 103 GRÁFICO V.2: Custos com pessoal (%) 104 GRÁFICO V.3:FSE/Proveitos totais (%) 104 GRÁFICO V.4: Rácio Docente/Não docente 105 GRÁFICO V.5: Custo unitário com pessoal (milhares de euros) 105 GRÁFICO V.6: Alunos 3º Ciclo (%) 106 GRÁFICO V.7: Custo por aluno (Euros) 106 GRÁFICO V.8: Rácio aluno/docente 107 GRÁFICO V.9: Investimento médio, em euros, efetuado por aluno entre 2000 e 2012 110 GRÁFICO V.10: Investimento médio, em euros, efetuado por docente (ETI) entre 2000 e 2012 111 12 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO ÍNDICE DE QUADROS Pág. GRUPO I – GESTÃO QUADRO I.1: Número de docentes dispensados por rescisão ou caducidade do contrato (2009-2013) 19 QUADRO I.2: Número estimado de colaboradores docentes, por categoria e Escola (2013) 20 QUADRO I.3: Número estimado de colaboradores não docentes, por categoria e Escola (2013) 20 QUADRO I.4: Número total de docentes da ESEnfVR, por tipo de habilitação e por categoria (2012) 21 QUADRO I.5: Área de formação dos colaboradores não docentes com habilitação superior e com categorias de Assistente Técnico, Assistente Operacional e Técnico Informático 22 QUADRO I.6: Número total de colaboradores não docentes da ESEnfVR, com CTI e habilitação superior, por categoria (2012) 22 QUADRO I.7: Ativo Imobilizado (2009-2012) 30 GRUPO II – OFERTA EDUCATIVA QUADRO II.1: Número total de alunos inscritos, na UTAD, em Abril de 2013 34 QUADRO II.2: Oferta educativa da UTAD para o ano letivo de 2012/13 35 QUADRO II.3: Inscrições no 1º ano do 1º Ciclo, nos últimos três anos letivos 36 QUADRO II.4: Vagas oferecidas e inscrições no 1º Ciclo, na UTAD, no ano letivo de 2012/13 36 QUADRO II.5: Alunos inscritos no 1º Ciclo, incluindo o MIMV, nos últimos três anos letivos 37 QUADRO II.6: Alunos inscritos no 1º Ciclo e no MIMV, por curso, nos últimos três anos letivos 38 QUADRO II.7: Alunos inscritos a UC do 1º Ciclo, por ano letivo 39 QUADRO II.8: Número de UC lecionadas no 1º Ciclo e MIMV, por escola, na UTAD 39 QUADRO II.9: Número de alunos do 1º Ciclo inscritos por UC 40 QUADRO II.10: Número de alunos do MIMV inscritos por UC 40 QUADRO II.11: Inscrições no 1º Ciclo, na UTAD, por ano letivo e por UC 41 QUADRO II.12: Inscrições no 1º Ciclo, na UTAD, por ano letivo e por UC 43 13 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO Pág. QUADRO II.13: Vagas oferecidas e inscrições no 2º Ciclo, na UTAD, no ano letivo de 2012/13 44 QUADRO II.14: Variação do número de inscrições no 2º Ciclo, na UTAD, nos 3 anos letivos 46 QUADRO II.15: Número de UC lecionadas no 2º Ciclo, por escola, na UTAD 48 QUADRO II.16: Inscrições no 2º Ciclo, na UTAD, por ano letivo 48 QUADRO II.17: Número de alunos do 2º ciclo inscritos por UC 48 QUADRO II.18: Vagas oferecidas e candidaturas ao 3º Ciclo, na UTAD, nos anos letivos de 2010/11/12 49 QUADRO II.19: Número de candidaturas ao 3º Ciclo, na UTAD, nos anos últimos 3 anos letivos 50 QUADRO II.20: Número de UC lecionadas no 3º Ciclo, por escola, na UTAD 50 QUADRO II.21: Inscrições, nos vários Ciclos oferecidos pela UTAD, nos últimos três anos letivos 51 QUADRO II.22: Cursos, dos vários Ciclos oferecidos pela UTAD, nos últimos três anos letivos 51 QUADRO II.23: Contribuição dos Distritos Portugueses, em número de alunos, para o ensino superior 52 GRUPO III – INVESTIGAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO QUADRO III.1: Afiliação de docentes e investigadores em Centros de Investigação 56 QUADRO III.2: Tabela comparativa entre Instituições Públicas Portuguesas de Ensino Superior 70 GRUPO IV – EXTENSÃO E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS QUADRO IV.1: Unidades com potencial de Prestação de Serviços e respetivas receitas autorizadas 82 GRUPO V – POSICIONAMENTO DA UTAD EM RELAÇÃO A OUTRAS UNIVERSIDADES QUADRO V.1: Indicadores económicos, ano de 2011 102 QUADRO V.2: Indicadores económicos, ano de 2012 102 QUADRO V.3: Alunos, candidatos e bolseiros do MEC, no ano letivo 2012/2013 108 QUADRO V.4: Investimento global efetuado nas IES por programa operacional, 2000-2012 109 QUADRO V.5: Investimento e apoio comunitário nas IES, 2000-2012 109 14 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO LISTA DE SIGLAS CATED – Centro de Acompanhamento do Treino e Excelência Desportiva MI – Membros Integrados CEGA – Centro de Exploração e Gestão Agrárias MIMV – Mestrado Integrado em Medicina Veterinária CI – Centro de Investigação OE – Orçamento de Estado CTI – Contrato por Tempo Indeterminado DESG – Departamento de Economia, Sociologia e Gestão PRAQ – Pró-Reitoria para a Avaliação e Qualidade ECAV – Escola de Ciências Agrárias e Veterinárias PRDI – Pró-Reitoria para o Desenvolvimento e Internacionalização ECDU – Estatuto da Carreira Docente Universitária PRIGI – Pró-Reitoria para a Inovação e Gestão da Informação ECHS – Escola de Ciências Humanas e Sociais PRPEAS – Pró-Reitoria para o Património Edificado, Ambiente e Segurança ECT – Escola Ciências e Tecnologia ECVA – Escola de Ciências da Vida e do Ambiente ESEnfVR – Escola Superior de Enfermagem de Vila Real ETI – Equivalente a Tempo Integral GAIVA – Gabinete de Apoio à Inserção na Vida Ativa GAP – Gabinete de Apoio a Projetos SA – Serviços Académicos SAS – Serviços de Ação Social SDB – Serviços Documentais e Bibliotecas SFP – Serviços Financeiros e Patrimoniais SIC – Serviços de Informação e Comunicação SIDE – Sistema de Informação de Apoio ao Ensino SRH – Serviços de Recursos Humanos GAPI-OTIC – Gabinete de Apoio à Promoção da Propriedade Industrial e Transferência de Tecnologia UAAA – Unidade de Apoio às Atividades Académicas GCI – Gabinete de Comunicação e Imagem UATMS – Unidade de Apoio Técnico, Manutenção e Segurança GESQUA – Gabinete de Gestão e Qualidade GFORM – Gabinete de Formação GMS – Gabinete de Manutenção e Segurança GRIM – Gabinete de Relações Internacionais e Mobilidade GSG – Gabinete de Serviços Gerais IES – Instituições de Ensino Superior ID&I – Investigação, Desenvolvimento e Inovação MC – Membros Colaboradores UC – Unidade Curricular URE – Unidade de Relações Externas UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro VRAC/VREF – Vice-Reitoria para o Ensino e Formação VRAQ/VRAAF - Vice-Reitoria para os Assuntos Administrativos e Financeiros VRIC – Vice-Reitoria para a Investigação e Cooperação 15 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO GESTÃO GRUPO I Conselheiros: Mário Sérgio Teixeira, Vicente Sousa e Nelson Monteiro Apoio técnico: Susana Lisboa 16 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO 1. Nota introdutória Este grupo de trabalho foi incumbido da tarefa de elaborar um diagnóstico interno da situação atual e da evolução de alguns indicadores de gestão da UTAD1 ao longo dos últimos anos, incluindo, quando possível, uma estimativa para o corrente ano de 2013. Para concretizar essa tarefa, foi decidido desagregar essa análise em 3 grupos de indicadores: I) recursos humanos; II) situação económico-financeira; III) recursos físicos e patrimoniais. Com o apoio do Sr. Reitor e numa interação regular com os responsáveis dos serviços da UTAD, foram recolhidos e analisados um conjunto de dados junto dos Serviços de Recursos Humanos, dos Serviços Financeiros e Patrimoniais e da Pró-Reitoria para o Património Edificado, Ambiente e Segurança. Aproveitamos a oportunidade para agradecer ao Sr. Reitor Prof. Carlos Sequeira - e às equipas dos referidos serviços que nos apoiaram nesse processo de recolha e análise de dados e, em particular, aos seus responsáveis - Dra. Eliana Barros, Dr. Baltazar Cruz e Prof. Fernando Martins. 2. Recursos Humanos (2009 - 2013) 2.1 Evolução do número de colaboradores docentes e não docentes Em 2012, a UTAD tinha 923 colaboradores dos quais 502 (54%) eram docentes e 421 (46%) eram não docentes. Após um ligeiro aumento em 2010, o número de colaboradores da UTAD tem vindo a diminuir desde esse ano, verificando-se um decréscimo de cerca de 8% entre os anos de 2010 e 2013 2. É ainda de registar que esta redução foi superior no pessoal docente (cerca de 10%) do que no pessoal não docente (cerca de 5%). GRÁFICO I.1: Evolução do número de colaboradores da UTAD (sem ESEnfVR) (* valor estimado) Neste relatório é analisada a situação da UTAD, mas sem englobar os Serviços de Ação Social (SAS), pelo que não é comparável com os relatórios e contas anuais que incluem as contas anuais consolidadas, considerando no universo destas as referentes aos SAS. 2 Os dados estimados para 2013 preveem as saídas de funcionários por aposentação, com base no número total de pedidos feitos durante o ano de 2012 (e que se prevê que venham a ser concedidos em 2013). 1 17 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO A proporção de colaboradores docentes em relação ao total é superior (66%) na ESEnf do que nas outras Escolas. Também na Escola Superior de Enfermagem de Vila Real se verificou uma redução (cerca de 11%) do número de colaboradores (GRÁFICO I.2), embora com maior relevo no pessoal não docente (cerca de 24%). GRÁFICO I.2: Evolução do número de colaboradores da ESEnfVR Analisando a evolução do número de docentes por Escola (GRÁFICO I.3), verifica-se que houve uma redução em todas as Escolas a partir de 2010, mais notória na ECHS. Em 2013, é previsível uma diminuição do número de docentes em todas as Escolas, com exceção da ECT. GRÁFICO I.3: Evolução do número de docentes por Escola (* valor estimado) 18 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO Entre 2009 e 2012, para além das saídas por aposentação, foram ainda registadas 8 rescisões por iniciativa do contratado e 28 situações de caducidade do contrato, que não foram renovados. A maior parte destas dispensas de docentes ocorreram na ECHS (QUADRO I.1). QUADRO I.1: Número de docentes dispensados por rescisão ou caducidade do contrato (2009-2013) Escola/Departamento ECAV 2009 2010 2011 2012 TOTAL 0 0 1 2 3 1 1 2 1 1 Zootecnia Ciências Florestais e Arq. Paisagista ECHS 4 Letras, Artes e Comunicação 2 Educação e Psicologia 2 0 7 21 6 2 10 1 Economia, Sociologia e Gestão ECT Engenharias 10 5 8 3 3 7 6 2 5 1 3 0 2 2 2 1 ECVA 2 0 1 Biologia e Ambiente 2 Matemática 1 Ciências do Desporto, Exercício e Saúde Total Fonte: Serv iços de Recursos Humanos 3 3 6 2 1 1 1 2 14 14 36 Relativamente ao pessoal não docente (GRÁFICO I.4), verificamos um aumento do número de colaboradores afetos aos Gabinetes da UTAD, entre 2010 e 2011. É de registar que, para além de terem havido, simultaneamente, algumas aposentações e admissões, foram ainda verificadas algumas transferências de colaboradores entre Unidades Orgânicas. GRÁFICO I.4: Evolução do número de colaboradores não docentes por Escolas/Serviços/Gabinetes (* valor estimado) 19 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO 2.2 Estimativa de colaboradores docentes e não docentes em 2013 Analisando a distribuição previsional para 2013 dos docentes por categorias e escolas (QUADRO I.2), há a realçar que os Professores Auxiliares representam cerca de 58% do corpo docente e a soma dos Professores Catedráticos e Associados com ou sem Agregação constituem 19% do total de docentes e investigadores. Por outro lado, os Assistentes Convidados apenas representam cerca de 9% do total do corpo docente, consequência das rescisões de contratos efetuadas nos últimos anos que incidiram, sobretudo, sobre este tipo de docentes. QUADRO I.2: Número estimado de colaboradores docentes, por categoria e Escola (2013) Categoria ECAV ECHS ECT ECVA Total Assistente 5 5 1 1 12 Assistente convidado 8 17 13 5 43 Leitor 0 8 0 0 8 280 Professor auxiliar 57 62 88 73 Professor auxiliar c/ agregação 12 3 10 3 28 Professor auxiliar convidado 2 3 4 4 13 Professor associado 6 8 7 10 31 Professor associado c/ agregação 6 4 10 10 30 Professor catedrático 11 9 4 6 30 Investigador 3 1 0 0 4 110 120 137 112 479 Total Fonte: Serv iços Recursos Humanos Quanto ao corpo não docente (QUADRO I.3), verificamos que cerca de 78% são colaboradores com as categorias de Assistente Técnico e Assistente Operacional. Pelo contrário, temos um número relativamente reduzido de pessoal não docente a exercer funções de Técnico Superior (cerca de 12%). A vasta maioria (56%) dos colaboradores não docentes está afeta aos serviços gerais enquanto os restantes estão afetos à ECAV (15%), ECVA (14%), ECHS (9%) e ECT (6%). QUADRO I.3: Número estimado de colaboradores não docentes, por categoria e Escola (2013) ECAV ECHS ECT ECVA SERV. GERAIS Dirigente intermédio Categoria 0 0 0 0 6 6 Técnico superior 8 4 3 6 27 48 Assistente técnico 28 17 9 34 75 163 Assistente operacional 24 15 6 18 89 152 Técnico informático 1 0 3 0 16 20 Especialista informático 0 0 2 0 11 13 61 36 23 58 224 402 Total Total Fonte: Serv iços Recursos Humanos 20 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO 2.3 Número total de docentes, equivalente em tempo integral (ETI) e com contrato por tempo indeterminado (CTI) Pela análise do GRÁFICO I.5, verificamos que, em 2012, a maior parte dos docentes da UTAD (62%) eram Professores Auxiliares com ou sem agregação e que 126 (mais de 40%) destes docentes não tinham Contrato por Tempo Indeterminado (CTI). GRÁFICO I.5: Número total de docentes, ETI e com CTI, por categoria (2012) No que diz respeito ao corpo docente da Escola Superior de Enfermagem de Vila Real (QUADRO I.3), há a realçar o número reduzido de docentes com doutoramento (4) e algum desajustamento entre as habilitações académicas e as categorias dos docentes. No entanto, há a registar que 13 docentes da Escola se encontram em doutoramento. QUADRO I.4: Número total de docentes da ESEnfVR, por tipo de habilitação e por categoria (2012) Habilitação/Categoria Agregação Doutoramento Mestrado Licenciatura Total Prof Coordenador Agr 1 1 Fonte: Escola Superior de Enfermagem de Vila Real Prof Coordenador Prof Adjunto 1 5 1 7 2 14 1 17 Total 1 3 19 2 25 21 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO 2.4 Número total de colaboradores não docentes com CTI e habilitação superior O número de colaboradores não docentes com habilitação superior (104) representa cerca de 26% do número total destes colaboradores, dos quais 28 (27%) são Assistentes Técnicos e 6 (6%) são Assistentes Operacionais (GRÁFICO I.6). GRÁFICO I.6: Número total estimado de colaboradores não docentes, com CTI e habilitação superior, por categoria (2013) Analisando a área de formação destes 34 colaboradores (QUADRO I.5), bem como dos 5 técnicos informáticos com habilitação superior, verificamos que a maior parte obteve a sua formação superior na área das Ciências Humanas e Sociais. QUADRO I.5: Área de formação dos colaboradores não docentes com habilitação superior e com categorias de Assistente Técnico, Assistente Operacional e Técnico Informático Curso Nº Turismo/Animação sociocultural/Serviço Social 14 Ciências da Comunicação/Línguas e Relações Empresariais 5 Ciências Religiosas/Ciências Sociais/Sociologia 5 Educação Básica 4 Engenharia Florestal/Ambiente 3 Gestão 3 Psicologia 3 Biologia e Geologia/Bioquímica Total 2 39 Fonte: Serv iços de Recursos Humanos Deve ainda ser referido que todo o corpo não docente da Escola Superior de Enfermagem de Vila Real possui CTI e nenhum destes colaboradores tem habilitação superior (QUADRO I.6). 22 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO QUADRO I.6: Número total de colaboradores não docentes da ESEnfVR, com CTI e habilitação superior, por categoria (2012) Categoria Ass Técnico Ass Operacional Coord Técnico Total Nº 8 4 1 13 Hab Superior 0 0 0 0 CTI 8 4 1 13 Fonte: Escola Superior de Enfermagem de Vila Real 2.5 Idade média e tempo médio de serviço dos colaboradores da UTAD Em 2012, a idade média dos colaboradores da UTAD (GRÁFICO I.7) era de 47/48 anos e apresentava valores muito semelhantes em todas as escolas e serviços da UTAD, o que evidencia uma necessidade de rejuvenescimento do quadro de pessoal a médio prazo. GRÁFICO I.7: Idade média dos colaboradores da UTAD em 2012 O tempo médio de serviço (GRÁFICO I.8) é de cerca de 17 anos para os colaboradores docentes e de 20 anos para os colaboradores não docentes, com os valores médios a apresentarem alguma variabilidade entre Escolas/Serviços Gerais. GRÁFICO 8: Tempo médio de serviço dos colaboradores da UTAD em 2012 23 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO 3. Análise Económico-Financeira (2009 - 2013) 3.1 Evolução de receitas, despesas e saldos A análise da evolução das receitas, despesas e saldos no período compreendido entre 2010 a 2012 (GRÁFICO I.9) revela uma redução nas receitas e nas despesas, essencialmente devida à diminuição das despesas com pessoal por via do corte nas remunerações e nos subsídios de férias e de Natal. É de salientar que o saldo foi negativo até ao ano de 2009 e que passou a ser positivo em 2011, esperando-se que venha a ser ainda superior em 2013. GRÁFICO I.9: Evolução de receitas, despesas e saldos em euros (2009-2013) (* valor estimado) 3.2 Evolução das origens de fundos A principal fonte de financiamento da UTAD (GRÁFICO I.10) é claramente a transferência de verbas do Orçamento de Estado (OE), que representaram cerca de 60% das receitas totais sem saldos obtidas em 2012, seguida do valor das propinas (quase 18%) e dos projetos de investigação (quase 13%). Por esta razão, é ainda mais importante sublinhar a diminuição, entre 2009 e 2013, das verbas para funcionamento recebidas do OE, em cerca de 6 milhões de euros (foram reduzidas em quase 20%). Esta diminuição foi ligeiramente compensada pelo aumento das receitas próprias em propinas, projetos de investigação e prestações de serviços (que aumentaram cerca de 20% nesse mesmo período). 24 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO GRÁFICO I.10: Origem de fundos em euros (2009-2013) (* valor estimado) No que diz respeito às propinas (GRÁFICO I.11), vemos que estas receitas próprias têm aumentado, embora com um crescimento a ritmos decrescentes sendo, portanto, de estimar a sua estabilização em 2013. Por outro lado, vemos que o valor das propinas obtidas com os cursos de 2º e 3º Ciclos não financiados ainda é pouco significativo (cerca de 7,5% % do total das propinas arrecadadas em 2012), quando comparado com o valor proveniente das propinas obtidas com os cursos de 1º e 2º Ciclos financiados (que representam cerca de 92,5% desse total). GRÁFICO I.11: Origem de fundos em euros: propinas (2009-2013) (* valor estimado) Analisando a evolução das outras receitas próprias que não propinas (GRÁFICO I.12), é de realçar o maior peso relativo das receitas obtidas com projetos de investigação (embora com uma quebra a partir de 2011) e o aumento das receitas com prestações de serviços (cuja trajetória ascendente se prevê que venha a ser invertida em 2013). 25 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO GRÁFICO I.12: Origem de fundos em euros: outras receitas (2009-2013) (* valor estimado) A análise detalhada da evolução das fontes de financiamento dos projetos de investigação da UTAD (GRÁFICO I.13) mostra que a FCT tem sido uma das principais fontes e que parece ter havido uma quebra nas receitas obtidas em projetos com financiamento internacional. GRÁFICO I.13: Origem de fundos em euros: projetos de investigação (2009-2013) (* valor estimado) 26 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO 3.3 Evolução das aplicações de fundos A análise da evolução das despesas de funcionamento e de investimento (GRÁFICO I.14) revela uma tendência negativa no quadriénio 2009 – 2013, com uma queda de cerca de 16% no seu total, provocada sobretudo pela descida das despesas com pessoal (em quase 15%). As despesas com pessoal representarão cerca de 78% das despesas totais em 2013, tendo aumentado o seu peso relativo no total das despesas de funcionamento e de investimento. GRÁFICO I.14: Despesas de funcionamento e de investimento em euros (2009-2013) (* valor estimado) Dentro dos custos com pessoal (GRÁFICO I.15), as despesas com as remunerações dos colaboradores docentes representam a maior fatia. A descida das despesas com pessoal entre 2010 e 2012 deve-se aos cortes nas renumerações e nos subsídios de férias e de Natal que ocorreram em 2011 e 2012, bem como às rescisões de contratos operadas nesse período. Em 2013, estima-se uma subida desses valores, a qual se deve sobretudo às promoções na carreira docente que foram efetuadas em 2012. GRÁFICO I.15: Despesas com pessoal em euros (2009-2013) (* valor estimado) 27 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO 3.4 Evolução da dívida a terceiros e de terceiros No que diz respeito à dívida da UTAD a terceiros (GRÁFICO I.16), há a realçar a sua progressiva redução desde 2009, o que permitiu fechar o ano de 2012 com uma dívida relativamente residual. GRÁFICO I.16: Dívida a terceiros em euros (2009-2013) (* valor estimado) Por outro lado, o valor da dívida de terceiros à UTAD (GRÁFICO I.17) aumentou de 2009 a 2011, o que se deve, em parte, ao facto da dívida de alunos só ter sido contabilizada a partir de 2011. GRÁFICO I.17: Dívida de terceiros em euros (2009-2013) (* valor estimado) 28 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO 3.5 Evolução das despesas com pessoal, orçamento de estado e receitas próprias No gráfico seguinte, verificamos que as verbas provenientes do Orçamento de Estado para funcionamento (que desceram 30% entre 2010 e 2012) não cobrem as despesas com pessoal. GRÁFICO I.18: Despesas com pessoal, orçamento de estado e receitas próprias em euros (2009-2013) (* valor estimado) Por outro lado, há que registar que as receitas próprias têm vindo a aumentar e já representaram 39% das receitas totais em 2012 (contra 30% em 2009). 3.6 Evolução total de estudantes e do financiamento efetivo por estudante O cálculo da divisão das verbas recebidas do Orçamento de Estado pelo número de estudantes da UTAD mostra-nos uma evolução decrescente ao longo dos últimos 4 anos, tendo esse valor médio diminuído 19% entre 2009 e 2012 (GRÁFICO I.19). GRÁFICO I.19: Evolução do total de estudantes (em nº) e do financiamento efetivo por estudante (em euros) 29 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO 4. Recursos Físicos e Patrimoniais 4.1 Ativo Imobilizado No Quadro I.7 podemos verificar um aumento do valor total do ativo imobilizado corpóreo líquido entre 2011 e 2012, o que resulta da construção do novo edifício dos Laboratórios. QUADRO I.7: Ativo Imobilizado (2009-2012) Quadro Activo 2009 2010 2011 2012 Activos Imobilizados Corpóreos Líquidos Terrenos e recursos naturais 879.964 879.964 879.964 879.964 Edifícios e outras construções 20.570.195 20.165.536 19.632.112 25.475.323 3.025.643 3.131.164 2.639.881 2.475.198 Equipamento de transporte 0 0 0 0 Equipamento administrativo 79.645 138.713 114.669 59.243 0 0 0 0 856.650 894.371 966.355 966.355 Depreciações acumuladas 0 0 0 0 Perdas por imparidade acumuladas 0 0 0 0 Equipamento básico Equipamentos biológicos Outros activos fixos tangíveis TOTAL ACTIVO IMOBILIZADO CORPÓREO LÍQUIDO Fonte: Serv iços Financeiros e Patrimoniais 25.412.097 25.209.749 24.232.982 29.856.082 4.2 Espaços por estrutura e por tipo A base de dados com informação sobre os espaços (por estrutura e tipo e sua afetação às Escolas e aos Serviços Gerais) necessita de ser atualizada, face às recentes mudanças resultantes do encerramento do edifício do EX-DRM e da transferência dos docentes do DESG (ECHS) para os Edifícios do CIFOP e do Complexo Pedagógico. Por outro lado, a previsível reafectação de espaços decorrente da futura ocupação do novo edifício dos laboratórios obrigará a um novo acerto da base de dados. Por estes motivos, não serão apresentados neste relatório dados sobre a distribuição dos espaços físicos e patrimoniais da UTAD, por Unidade Orgânica e por tipo de ocupação. 30 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO 5. Conclusões 5.1 Recursos Humanos Podemos sintetizar as seguintes conclusões do diagnóstico analítico efetuado com base nos dados que nos foram fornecidos sobre os recursos humanos da UTAD: • Redução do número de colaboradores desde 2010 (em cerca de 8%); • Quadro docente mais qualificado percentualmente diminuto (19%) face ao sugerido no ECDU (50 a 70%); • Peso elevado do pessoal não docente a exercer funções pouco qualificadas (assistentes técnicos e operacionais representam cerca de 78% dos colaboradores não docentes); • Cerca de 1 em cada 4 colaboradores não docentes tem habilitação superior (e cerca de 38% não exercem funções equivalentes, dos quais a maior parte tem formação na área das Ciências Humanas e Sociais); • Dificuldades financeiras e incertezas sobre o financiamento via Orçamento de Estado condicionam a necessidade de rejuvenescimento do pessoal a curto e médio prazo. 5.2 Análise Económico-Financeira No que diz respeito aos recursos financeiros da UTAD, as principais conclusões a retirar do diagnóstico são as seguintes: • Saldo positivo previsto para 2013 está condicionado à obtenção de receitas próprias significativas (que representarão 40% das receitas totais previstas para este ano); • Dívida a terceiros tem vindo a ser fortemente reduzida desde 2009; • Nas receitas próprias, as propinas têm crescido a ritmos decrescentes, prevendo-se a sua estabilização em 2013, pelo que: - A internacionalização do ensino será essencial para manter esse crescimento; - O aumento de outras receitas próprias em prestação de serviços e em projetos de investigação, desenvolvimento e inovação (ID&I) serão igualmente determinantes para se poderem aumentar as receitas da UTAD. 5.3 Recursos Físicos e Patrimoniais Houve uma contenção dos investimentos realizados pela UTAD entre 2009 e 2011. Ainda não nos é possível determinar a distribuição dos espaços da UTAD, por Unidade Orgânica e por tipo de ocupação, pelo que necessitamos de aferir a base de dados dos espaços físicos com a colaboração dos presidentes das Escolas e dos responsáveis por outras unidades orgânicas da UTAD. 31 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO 5.4 Síntese Prospetiva e Propostas para Melhoria da Sustentabilidade da UTAD A sustentabilidade económica e financeira da UTAD depende, sobretudo, do aumento das receitas próprias e, também, da redução das despesas operacionais. Ao nível das receitas próprias, há que concentrar esforços nas 3 grandes fontes potenciais de receitas próprias, que são as propinas (dos diversos ciclos de estudos e de alunos provenientes de diversas origens geográficas), os projetos de ID&I (incluindo aqui a comercialização e valorização dos seus resultados, nomeadamente das patentes que possam vir a ser geradas) e as prestações de serviços (que, entre outras, incluem estudos, consultorias, serviços laboratoriais e cursos de formação não conferentes a grau). Para que estas receitas próprias possam aumentar, há que definir e implementar eficazmente estratégias e ações (e consequentes investimentos) que permitam: • Reforçar a oferta educativa e a internacionalização do ensino da UTAD nos diversos ciclos de estudo (para aumento das receitas com propinas); • Criar condições organizativas simplificadoras e facilitadoras, com estruturas (nomeadamente de interface entre a UTAD e os agentes económicos e sociais) e processos eficazes que permitam libertar os docentes e investigadores de tarefas administrativas e burocráticas associadas ao ensino, à ID&I e às prestações de serviços, para que se possam concentrar em atividades intelectuais geradoras de maior valor, como são as de produção e disseminação do conhecimento; • Reforçar a competitividade das propostas de ID&I e de prestações de serviços a elaborar pela UTAD e a motivação dos docentes e investigadores que as promovem e executam (nomeadamente pela redefinição de regulamentos e normas internas), de forma a atingirem patamares de excelência que projetem a imagem da instituição e incentivem a procura dos nossos serviços (para crescimento das receitas próprias resultantes de projetos de ID&I ou de prestações de serviços); • Comercializar e valorizar o conhecimento gerado pela ID&I realizada na UTAD, com a criação de estruturas profissionais especializadas que permitam obter receitas de patentes desenvolvidas internamente, por licenciamento (royalties) ou pela criação de spinoffs que explorem produtos e serviços inovadores. Ao nível da redução das despesas operacionais, terá de ser equacionada a redução de despesas com fornecimentos e serviços externos, nomeadamente de trabalhos que possam ser executados por assistentes técnicos e operacionais, até porque as despesas com pessoal (que representam 78% das despesas totais) são mais rígidas e tendem a aumentar com as promoções e requalificações dos recursos humanos. 32 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO OFERTA EDUCATIVA GRUPO II Conselheiros: José Aranha, Maria da Conceição Azevedo, Maria do Carmo Sousa e João Tomás Apoio Técnico: Célia Salgada e Rui Mestre 33 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO 1. Nota introdutória Pretende-se, com o relatório que agora se apresenta, fazer o levantamento da atual situação da oferta educativa na UTAD, nomeadamente: - Cursos oferecidos, por ciclo de estudos; - Número de alunos inscritos em cada curso, por ano letivo e Unidades Curriculares (UC); - Número de UC; - Ano e tipo de inscrição. Como fonte de informação, usaram-se os dados publicados pelo Ministério da Educação e Ciência, a base de dados do Sistema de Informação de Apoio ao Ensino SIDE, a base de dados dos Serviços Académicos, a oferta educativa apresentada na página oficial da UTAD (internet) e outros ficheiros fornecidos pela Vice-Reitoria para o Ensino e Formação. Contámos, também, com a imprescindível colaboração da Dr.ª Cristina Lacerda, da Dr.ª Célia Salgado, da Srª. D. Graça Magalhães e do Eng.º Rui Mestre. Estes dados foram tratadas de forma a permitir caracterizar a situação académica, à data de Abril de 2013, relativamente ao número de alunos por curso, por ano e por UC. 2. Resultados De acordo com o resultado do cruzamento de várias bases de dados, em Abril de 2013, estavam inscritos, na UTAD, 7264 alunos em 118 cursos, dos vários ciclos, como se apresenta no quadro II.1. QUADRO II.1: Número total de alunos inscritos, na UTAD, em Abril de 2013 Escola 1º Ciclo 2º Ciclo M. Integrado 3º Ciclo Total ECAV 513 150 494 38 1195 ECHS 1548 794 80 2422 ECT 1221 256 40 1517 ECVA 1382 347 52 1781 ESEnfVR 300 49 0 349 Total 4964 1596 210 7264 494 Para o ano letivo de 2012/13, a oferta educativa da UTAD foi de 113 cursos e de 3569 vagas, tendo-se inscrito 2697 alunos, como se apresenta no quadro II.2 e nos gráficos II.1 e II.2. 34 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO QUADRO II.2: Oferta educativa da UTAD para o ano letivo de 2012/13 Cursos Oferta Vagas Inscritos Diferença (N) Diferença (%) 1º Ciclo 36 1771 1463 -308 -17.39 Enf_1ºC 1 72 71 -1 -1.39 2º Ciclo 58 1375 912 -463 -33.67 Enf_2ºC 0 0 0 0 0 MIMV 1 80 89 9 11.25 3º Ciclo 17 271 162 -109 -40.22 Total 113 3569 2697 -872 -24.43 GRÁFICO II.1: Número de cursos oferecidos e de cursos ativos no ano letivo 2012/2013 GRÁFICO II.2: Número de vagas oferecido e número de alunos inscritos no ano letivo 2012/2013 35 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO Analisando os dados referentes às candidaturas, verificou-se que, exceto para o curso de Mestrado Integrado em Medicina Veterinária, todos os outros registaram menos inscrições e matrículas do que o número de vagas oferecidas. Em termos históricos, o número de alunos inscritos pela primeira vez em cursos do 1º ciclo aumentou comparativamente ao ano letivo 2011/12, aproximando-se dos valores relativos ao ano letivo 2010/11 (Quadro II.3). QUADRO II.3: Inscrições no 1º ano do 1º Ciclo, nos últimos três anos letivos Ano letivo Inscritos A frequentar* Diferença 2010 1623 1623 0 2011 1361 1309 -52 2012 1463 1374 -89 Total 4447 4306 -141 * Valores relativos a alunos que se inscreveram pela 1ª vez e segundo o regime normal Em termos de número de alunos por curso, por ano e por Unidade Curricular, verificou-se uma grande combinação de situações, uma vez que houve cursos com mais inscrições do que vagas disponibilizadas, como se passa a apresentar, por ciclo de estudos. 3. 1º Ciclo e Mestrado Integrado em Medicina Veterinária (MIMV) De acordo com os dados publicados pelo Ministério da Educação e Ciência, a relação entre a oferta e a procura de cursos de 1º Ciclo, na UTAD, foi a que se apresenta na Quadro II.4. Relativamente à oferta educativa para cursos de 1º ciclo (coluna Vagas), verificou-se que 89,9% das vagas oferecidas foram preenchidas (coluna Colocados). No entanto, o número de inscrições apenas cumpriu 82,6% das vagas oferecidas (coluna Inscritos). Este resultado não é animador, pois significa que houve alunos colocados que não se inscreveram. Este resultado é relevante, se atendermos a que houve cursos em que se inscreveram mais alunos do que as vagas inicialmente oferecidas (valores negativos na coluna Sobrantes). QUADRO II.4: Vagas oferecidas e inscrições no 1º Ciclo, na UTAD, no ano letivo de 2012/13 Escola Curso (1º Ciclo) ECAV Arquitetura Paisagista Engenharia Agronómica Engenharia Florestal Engenharia Zootécnica Enologia Mestrado Integrado em Medicina Veterinária Vagas 39 27 23 40 37 96 Colocados 37 13 0 30 37 97 Inscritos 30 23 4 28 38 89 Sobrantes 9 4 19 12 -1 7 36 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO Escola ECHS Curso (1º Ciclo) Ciências da Comunicação Economia Educação Básica Gestão Línguas e Relações Empresariais Línguas, Literaturas e Culturas Psicologia Serviço Social Teatro e Artes Performativas Turismo ECT Comunicação e Multimédia Engenharia Biomédica Engenharia Civil Engenharia de Energias Engenharia de Reabilitação e Acessibilidade Humanas Engenharia Eletrotécnica e de Computadores Engenharia Informática Engenharia Mecânica Tecnologias de Informação e Comunicação ECVA Bioengenharia Biologia Biologia e Geologia Bioquímica Ciência Alimentar Ciências do Desporto Educação Física e Desporto Escolar Engenharia do Ambiente Genética e Biotecnologia Química Medicinal Reabilitação Psicomotora ESEnfVR Enfermagem Total Vagas 79 49 46 54 36 44 58 65 35 69 58 39 33 27 30 43 48 32 41 41 44 35 46 43 68 76 29 65 28 76 72 1771 Colocados 79 49 47 55 37 44 58 66 35 62 58 38 3 11 7 9 49 26 20 41 45 35 46 43 73 79 14 65 20 76 89 1593 89,9 Inscritos Sobrantes 71 8 53 -4 44 2 60 -6 42 -6 27 17 62 -4 57 8 24 11 40 29 66 -8 32 7 17 16 14 13 4 26 14 29 60 -12 28 4 20 21 32 9 34 10 19 16 41 5 30 13 63 5 63 13 17 12 61 4 19 9 67 9 70 2 1463 308 82,6 17,4 Em termos históricos, para o 1º Ciclo e o Mestrado Integrado em Medicina Veterinária, verificou-se uma perda sucessiva de alunos, como se sumariza no quadro II.5 e se pormenoriza no quadro II.6. QUADRO II.5: Alunos inscritos no 1º Ciclo, incluindo o MIMV, nos últimos três anos letivos Escola ECAV ECHS ECT ECVA ESEnfVR Total 2010/11 1010 1765 1330 1424 292 5821 2011/12 1032 1703 1344 1416 297 5792 2012/13 1007 1548 1221 1382 300 5458 Dif_12_11 22 -62 14 -8 5 -29 Dif_13_11 -3 -217 -109 -42 8 -363 Nota: MIMV - Mestrado Integrado em Medicina Veterinária Dif_13_12 -25 -155 -123 -34 3 -334 37 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO QUADRO II.6: Alunos inscritos no 1º Ciclo e no MIMV, por curso, nos últimos três anos letivos Escola ECAV ECHS ECT ECVA Curso Arquitetura Paisagista Engenharia Agronómica Engenharia Florestal Engenharia Zootécnica Enologia Medicina Veterinária (Mestrado Integrado) Total Animação Sociocultural Ciências da Comunicação Economia Educação Básica Gestão Línguas e Relações Empresariais Línguas, Literatura e Culturas Psicologia Serviço Social Teatro e Artes Performativas Turismo Total Comunicação e Multimédia Engenharia Biomédica Engenharia Civil Engenharia de Energias Engenharia de Reabilitação e Acessibilidades Humanas Engenharia Eletrotécnica e de Computadores Engenharia Informática Engenharia Mecânica Informática Matemática Tecnologias de Informação e Comunicações Total Bioengenharia Biologia Biologia e Geologia Bioquímica Ciência Alimentar Ciências do Desporto Ecologia Aplicada Educação Física e Desporto Escolar Engenharia do Ambiente Genética e Biotecnologia Química Medicinal Reabilitação Psicomotora Total ESEnfVR Enfermagem Total Local Vila Real Vila Real Vila Real Vila Real Vila Real Vila Real Chaves Vila Real Vila Real Vila Real Vila Real Vila Real Vila Real Vila Real Vila Real Vila Real Chaves Vila Real Vila Real Vila Real Vila Real Vila Real Vila Real Vila Real Vila Real Vila Real Vila Real Vila Real Vila Real Vila Real Vila Real Vila Real Vila Real Vila Real Vila Real Vila Real Vila Real Vila Real Vila Real Vila Real Vila Real 2010/11 126 90 79 91 149 475 1010 105 264 199 183 212 137 191 269 65 140 1765 193 71 241 125 94 168 126 169 7 136 1330 94 97 63 131 136 171 60 209 86 182 2011/12 115 110 73 102 147 485 1032 79 249 199 178 198 148 213 247 71 121 1703 208 84 228 127 95 168 168 140 5 121 1344 101 105 67 139 115 183 46 206 86 164 2012/13 115 105 48 101 144 494 1007 48 230 177 143 173 141 28 203 230 56 119 1548 214 98 174 100 64 144 192 132 195 1424 204 1416 103 1221 96 110 69 129 100 184 30 194 80 173 17 200 1382 292 5821 297 5792 300 5458 38 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO Analisando os dados relativos a todas as UC de todos os anos letivos de todos os cursos de 1º Ciclo, na UTAD e desde o ano letivo de 2006, contabilizaram-se 4738 alunos, inscritos em 38 cursos e em 1244 (43 na ESEnfVR) Unidades Curriculares (UC). Estes alunos encontram-se a frequentar diferentes anos letivos, como se apresenta nos quadros II.7 e II.11. QUADRO II.7: Alunos inscritos a UC do 1º Ciclo, por ano letivo Ano letivo Inscrições 0 1* 1 1330 2 1386 3 1956 4 64 5 1 Total 4738 * Este aluno não especificou o ano letivo em que se encontra inscrito Em termos de UC, de acordo com os dados inscritos na base de dados do SIDE (atualizada a Setembro de 2012) e sem considerar a ESEnfVR (que tem um sistema de lançamento de notas próprio e que contabiliza 48 UC), são lecionadas 1710 UC nos cursos de 1º Ciclo. No entanto, o resultado da consulta cruzada entre as várias bases de dados, mostrou que são efetivamente lecionadas 1201 UC, uma vez que muitas são comuns a vários cursos, como por exemplo a UC de Física, lecionada em 11 cursos. Em termos de alunos inscritos a cada UC, verificou-se que há 98 UC com apenas 1 aluno inscrito e 28 com mais de 200 alunos inscritos. A análise sumária da situação atual é a que se apresenta nos quadro II.8, II.9 e II.10. QUADRO II.8: Número de UC lecionadas no 1º Ciclo e MIMV, por escola, na UTAD Escola 1º Ciclo MIMV ECAV 180 92 ECHS 422 ECT 317 ECVA 282 ESEnfVR 48 Total 1249 92 Relativamente ao curso de Mestrado Integrado em Medicina Veterinária (MIMV), de acordo com os dados inscritos na base de dados do SIDE (atualizada a Setembro de 2012), estão inscritos 494 alunos e são lecionadas 106 UC. O resultado da consulta cruzada entre as várias bases de dados mostrou que são efetivamente lecionadas 92 UC, sendo que 18 são comuns a cursos de 1º ciclo e 14 a cursos de 2º ciclo. Ainda se verificou que há duplicação de UC, uma vez que existem várias referências a Opção que depois se discriminam em UC devidamente designadas. Quanto ao número de alunos inscritos por UC, verificou-se que, de um modo geral, todas as UC têm muitos alunos inscritos. A análise sumária da situação atual é a que se apresenta nos quadros II.9 a II.12. 39 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO QUADRO II.9: Número de alunos do 1º Ciclo inscritos por UC Número de alunos Número de UC % Número de alunos Número de UC % 1 98 8,16 ]50;75] 204 16,99 2 58 4,83 ]75;100] 70 5,83 3 42 3,50 100;125] 28 2,33 4 21 1,75 ]125;150] 18 1,50 5 13 1,08 ]150;175] 13 1,08 6 19 1,58 ]175;200] 8 0,67 7 20 1,67 Total 3 341 28,39 8 16 1,33 ]200;250] 11 0,92 9 6 0,50 ]250;300] 5 0,42 10 10 0,83 ]300;350] 1 0,08 Total 1 303 25,23 ]350;400] 6 0,50 ]10;15] 68 5,66 ]400;450] 1 0,08 ]15;20] 91 7,58 ]450;500] 1 0,08 ]20;25] 70 5,83 Total 4 25 2,08 ]25;30] 75 6,24 ]500;600] 1 0,08 ]30;35] 55 4,58 ]600;700] 1 0,08 ]35;40] 63 5,25 ]700;800] 1 0,08 ]40;45] 61 5,08 Total 5 3 0,25 ]45;50] 46 3,83 Total geral 1201 100,00 Total 2 529 44,05 QUADRO II.10: Número de alunos do MIMV inscritos por UC Número de alunos Número de UC 1 0 2 0 3 1 4 0 5 0 6 1 7 1 8 3 9 0 10 0 Total 1 6 ]10;15] 4 ]15;20] 2 ]20;25] 0 ]25;30] 3 ]30;35] 2 ]35;40] 0 ]40;45] 1 ]45;50] 0 Total 2 12 ]50;75] 19 ]75;100] 37 100;125] 8 ]125;150] 7 ]150;175] 2 ]175;200] 1 Total 3 74 Total geral 92 % 0,00 0,00 1,09 0,00 0,00 1,09 1,09 3,26 0,00 0,00 6,52 4,35 2,17 0,00 3,26 2,17 0,00 1,09 0,00 13,04 20,65 40,22 8,70 7,61 2,17 1,09 80,43 100,00 Outra situação imprevista foi a não especificação do ano letivo a que as UC pertencem ou a que se encontram associadas. Assim, a consulta cruzada de dados, também revelou que 40 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO há alunos inscritos num determinado ano letivo a frequentar UC de outros anos letivos e inscritos a mais do que 14 UC, como se apresenta no quadro II.11. Este facto resulta, eventualmente de estarem em processo de transferência ou a aguardar acreditação de formação anterior. Legenda: ANO_CUR_INSC: Ano curricular em que o aluno se encontra inscrito ALUNOS Total: Número total de alunos inscritos ALUNOS Parcial: Distribuição, por ano curricular a que pertence as UC, dos alunos inscritos ANO_CUR_UC: ano curricular a que pertence as UC. A sigla ec refere-se a UC extracurriculares, o algarismo das unidades diz respeito a UC que pertencem ao 1º ano curricular, e assim sucessivamente. Por exemplo: dos 1386 alunos inscritos no 2º ano, 317 só têm UC do 2º ano (10) e 13 têm UC do 2º ano e extracurriculares (ec10), 1042 têm UC do 2º ano e do 1º ano (11) e 14 têm UC do 2º ano, do 1º ano e extracurriculares (ec11). UC_MIN: Número mínimo de UC a que se encontram inscritos UC_MED: Número médio de UC a que se encontram inscritos UC_DP: Desvio padrão relativo ao número mínimo de UC a que se encontram inscritos UC_MAX: Número máximo de UC a que se encontram inscritos. ec: Extra curricular Ano_Cur_ INSC 0 1 2 3 4 5 Total QUADRO II.11: Inscrições no 1º Ciclo, na UTAD, por ano letivo e por UC ALUNOS ALUNOS ANO_CUR_ Total Parcial UC UC_MIN UC_MED UC_DP 1 1 ec 6 6,0 0,0 1330 1319 1 1 11,1 2,2 11 ec1 3 6,8 3,3 1386 317 10 1 9,6 4 13 ec10 2 7,1 2,5 1042 11 2 12,8 2,6 14 ec11 4 9,3 0,1 1956 355 1000 1 9,6 3,8 30 ec100 2 8,6 3,1 87 101 2 9,8 4,2 25 ec101 5 10,6 2,7 351 110 2 10,2 4,0 55 ec110 3 9,7 2,5 988 111 3 12,2 3,1 65 ec111 6 11,2 2,3 64 48 1000 3 3,0 0,0 3 1001 4 4,3 0,5 2 1010 5 5,0 0,0 2 1011 5 5,0 0,0 2 1100 4 4,0 0,0 1 1101 5 5,0 0,0 3 1110 5 5,3 0,5 3 1111 4 8,3 4,2 1 1 10111 14 14,0 0,0 4738 4738 UC_MAX 6 14 13 14 12 30 14 13 15 16 16 16 15 28 15 3 5 5 5 4 5 6 14 14 Nota: Ainda que os alunos se inscrevam aos cursos, não se inscrevem às UC 41 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO Relativamente aos alunos inscritos na ESEnfVR, no curso de 1º Ciclo em Enfermagem, foi possível apurar que se encontram inscritos 300 alunos, distribuídos da seguinte forma: • 1º ano: 80 • 2º ano: 80 • 3º ano: 70 • 4º ano: 70 Relativamente ao curso de Mestrado Integrado em Medicina Veterinária (Quadro II.10), em termos de UC e de alunos inscritos por ano de curso e por UC, verificou-se uma situação ainda mais complexa. De acordo com os dados consultados, verificou-se que, dos 85 alunos inscritos no 1º ano curricular, a maioria se encontra inscrita às 14 UC previstas, mas que alguns só se inscreveram a 4 UC. Também se verificou que há muitos alunos inscritos a 20 ou mais UC, sendo que os casos mais preocupantes são referentes a 10 alunos do 5º ano que se encontram inscritos a UC de todos os anos letivos. Esta situação resulta do facto de alguns alunos terem solicitado creditação de UC ao abrigo da recomendação do CRUP, para terminarem o mestrado. À semelhança da legenda anteriormente apresentada para o quadro II.8, os números apresentados na coluna ANO_CUR_FREQ deverão ser lidos da seguinte forma: Ano curricular Ordem 6 Centena de Milhar 5 Dezena de Milhar 4 Milhares 3 Centenas 2 Dezenas 1 Unidades Exemplos: 1111 – Aluno inscrito no 4º ano a frequentar UC do 4º, do 3º, do 2º e do 1º ano 11010 - Aluno inscrito no 5º ano a frequentar UC do 5º, do 4º e do 2º ano 111110 - Aluno inscrito no 6º ano a fazer a Dissertação e a frequentar UC do 5º, do 4º, do 3º e do 2º ano 42 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO QUADRO II.12: Inscrições no 1º Ciclo, na UTAD, por ano letivo e por UC ANO_CUR_ INSC 1 2 ALUNOS Total 85 87 3 82 4 83 5 97 6 60 Dissertação Total 494 ALUNOS Parcial 85 14 73 22 25 35 24 1 1 18 1 14 24 25 1 1 1 16 2 4 19 1 17 10 47 1 2 1 2 4 1 1 1 496 ANO_CUR_ UC 1 10 11 100 110 111 1000 1001 1010 1100 1101 1110 1111 10000 10100 10110 10111 11000 11001 11010 11100 11101 11110 11111 100000 100001 100010 100011 101000 110000 110100 111000 111110 UC_MIN 4 1 11 12 12 7 1 16 17 10 18 14 13 13 16 10 10 6 17 15 6 17 12 16 1 2 2 4 2 2 6 5 8 UC_MED 13,5 13,9 17,7 15,7 17,8 17,2 15,4 16,0 17,0 17,1 18,0 18,1 18,1 14,9 16,0 10,0 10,0 15,1 17,0 18,3 16,8 17,0 17,5 17,9 1,0 2,0 2,5 4,0 2,0 2,5 6,0 5,0 8,0 UC_DP 1,9 5,2 2,0 0,9 1,6 3,0 3,0 0,0 0,0 2,2 0,0 1,5 1,7 0,4 0,0 0,0 0,0 4,3 0,0 2,0 3,9 0,0 3,1 1,3 0,0 0,0 0,5 0,0 0,0 0,5 0,0 0,0 0,0 UC_MAX 14 16 20 16 20 20 16 16 17 20 18 20 20 15 16 10 10 19 17 20 19 17 22 21 1 2 3 4 2 3 6 5 8 4. 2º Ciclo De acordo com os dados fornecidos pela Vice-Reitoria para o Ensino e Formação e pelos Serviços Académicos, foram oferecidas 1375 vagas em 58 cursos de 2º Ciclo. No entanto, o processamento de registos mostra que se candidataram 1515 alunos, como se apresenta no quadro II.13, mas só se inscreveram 912 (gráfico II. 2). 43 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO QUADRO II.13: Vagas oferecidas e inscrições no 2º Ciclo, na UTAD, no ano letivo de 2012/13 Escola ECAV ECHS Curso Arquitetura Paisagista Engenharia Agronómica Engenharia Florestal Engenharia Zootécnica Medicina Veterinária Segurança Alimentar Sistemas de Informação Geográfica Ciências da Comunicação - Jornalismo Ciências da Comunicação - Relações Públicas e Publicidade Ciências da Comunicação- Com. Pública, Pol e Intercultural Ciências da Cultura - Cultura e Artes Ciências da Cultura - Cultura e Comunicação Ciências da Educação - Esp Com e Tecnologias Educativas Ciências da Educação - Esp em Administração Educacional Ciências da Educação - Esp Em Educação de Adultos Ciências da Educação - Esp em Educação Especial, Domínio Cognitivo e Motor Ciências da Educação, Esp em Animação Sociocultural Ciências da Educação, Esp em Supervisão Pedagógica Ciências Económicas e Empresariais Economia Empreendedorismo Ensino de Biologia e de Geologia no 3º ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário Ensino de Educação Pré-Escolar Ensino de Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º ciclo do Ensino Básico Ensino de Física e de Química no 3º ciclo do Ens Bás e no Sec Ensino de Informática Ensino de Inglês Alemão no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Sec Ensino de Matemática no 3º ciclo do Ensino Básico e no Sec Ensino de Teatro Ensino do 1º ciclo do Ensino Básico Ensino do 1º e do 2º ciclo do Ensino Básico Ensino do Português E Espanhol no 3º Ciclo do En Bás e Sec Finanças e Contabilidade Gestão - Gestão Empresarial Gestão dos Serviços de Saúde Língua e Cultura Portuguesas Línguas Estrangeiras Aplicadas Psicologia - Clínica Psicologia - Educação Psicologia - Exercício e da Saúde Serviço Social - Etnografia e Saber Profissional Serviço Social - Intervenções em Contexto de Risco Serviço Social - Território e Desenvolvimento Vagas Candidatos 25 33 25 25 25 23 25 26 5 0 25 23 25 2 20 53 20 0 20 0 20 13 20 0 0 6 0 4 0 12 Sobrante s -8 0 2 -1 5 2 23 -33 20 20 7 20 -6 -4 -12 20 40 20 30 0 0 20 31 12 17 10 11 0 9 8 13 -10 -11 20 30 15 9 133 13 11 -103 2 25 15 40 0 15 15 15 30 20 0 30 25 0 15 25 25 25 20 0 20 34 4 14 1 8 17 2 32 43 19 96 39 1 21 81 0 0 42 0 0 -9 11 26 -1 7 -2 13 -2 -43 -19 -66 -14 -1 -6 -56 25 25 -22 0 20 44 CONSELHO GERAL Escola ECT ECVA DIAGNÓSTICO Curso Vagas Candidatos Sobrantes Comunicação e Multimédia Engenharia Civil Engenharia de Energias Engenharia de Reabilitação e Acessibilidades Humanas Engenharia Eletrotécnica e de Computadores Engenharia Informática Engenharia Mecânica Estatística Aplicada Tecnologias de Informação e Comunicação Arqueologia Pré-Histórica e Arte Rupestre Biologia Biologia Clínica Laboratorial Bioquímica Biotecnologia e Qualidade Alimentar Biotecnologia para as Ciências da Saúde Ciências do Desporto com especialização em Atividades de Academia Ciências do Desporto com especialização em Avaliação e Prescrição na Atividade Física Ciências do Desporto com especialização em Jogos Desportivos Coletivos Educação Física e Desporto-Especialização em Desenvolvimento da Criança Engenharia do Ambiente Enologia Genética Molecular Comp. e Tecnológica Gerontologia: Atividade Física e Saúde no Idoso Gestão dos Recursos Naturais Total 30 30 30 20 40 30 30 20 25 25 20 20 20 20 20 30 34 52 13 25 40 26 51 7 7 0 6 29 12 26 18 23 -4 -22 17 -5 0 4 -21 13 18 25 14 -9 8 -6 2 7 30 34 -4 25 38 -13 25 25 20 0 30 20 1375 21 58 12 16 35 2 1515 4 -33 8 -16 -5 18 -140 Relativamente à oferta educativa para cursos de 2º ciclo (coluna Vagas), verificou-se que, ainda que alguns cursos tenham ficado aquém ou muito aquém da procura esperada (coluna Inscritos), houve cursos que superaram as melhores expectativas (coluna Sobrantes). No entanto, ainda que o número de candidaturas tenha excedido o número de vagas oferecidas (110,2% das vagas), o número efetivo de matrículas foi inferior à oferta (33,7% por preencher). Em termos de variação do número de alunos que se inscreveram e efetivaram a matrícula em curso de 2º ciclo, pode-se ver (quadro II.14) que os valores são semelhantes aos verificados para o ano letivo de 2010/11. 45 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO QUADRO II.14: Variação do número de inscrições no 2º Ciclo, na UTAD, nos 3 anos letivos Escola ECAV ECHS Curso Arquitetura Paisagista Engenharia Agronómica Engenharia Florestal Engenharia Zootécnica Serviço Social Sistemas de Informação Geográfica 2010/11 2011/12 2012/13 41 36 17 22 33 25 23 26 41 2 21 46 32 20 25 39 16 Total 137 178 150 Ciências da Comunicação Ciências da Cultura Ciências da Educação, especialização em Administração Educacional Ciências da Educação, especialização em Animação Sociocultural Ciências da Educação, especialização em Comunicação e Tecnologias Educativas Ciências da Educação, especialização em Educação Especial, Domínio Cognitivo e Motor Ciências da Educação, especialização em Educação para Adultos Ciências da Educação, especialização em Supervisão Pedagógica Ciências Económicas e Empresariais Economia Educação Pré-Escolar Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico Empreendedorismo Ensino de Física e de Química no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário Ensino de Informática Ensino de Inglês e de Alemão no 3º Ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário Ensino de Matemática no 3º Ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário Ensino de Teatro Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico Ensino do 1º e do 2º Ciclo do Ensino Básico Ensino do Português no 3º Ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário e de Espanhol nos Ensinos Básico e Secundário Ensino e Biologia e de Geologia no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário Ensino e Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário Finanças e Contabilidade Gestão Gestão do Serviço Saúde Línguas Estrangeiras Aplicadas Psicologia Segurança Alimentar Turismo 79 25 12 98 68 31 18 43 53 13 4 31 13 20 17 24 11 33 23 18 21 7 18 37 23 14 16 30 30 20 19 14 17 11 11 14 34 11 7 4 13 1 10 1 8 2 21 6 29 1 8 16 1 32 22 39 41 20 188 49 71 24 9 101 13 6 26 210 58 83 18 15 91 24 1 9 132 19 97 39 21 80 23 Total 928 948 794 46 CONSELHO GERAL Escola ECT ECVA DIAGNÓSTICO Curso Clima e Alterações Climáticas Comunicação e Multimédia Engenharia Civil Engenharia de Energias Engenharia de Reabilitação e Acessibilidade Humanas Engenharia Eletrotécnica e de Computadores Engenharia Informática Engenharia Mecânica Estatística Aplicada Tecnologias de Informação e Comunicação Informática Total Análises Laboratoriais Arqueologia Pré-Histórica e Arte Rupestre Biologia Biologia Clínica Laboratorial Bioquímica Biotecnologia e Qualidade Alimentar Biotecnologia para as Ciências da Saúde Ciências do Desporto - Especialização em Atividades de Academia Ciências do Desporto - Especialização em Avaliação e Prescrição na Atividade Física Ciências do Desporto com especialização em Jogos Desportivos Coletivos Educação Física e Desporto, especialização em Desenvolvimento da Criança Engenharia do Ambiente Enologia Genética Molecular, Comparativa e Tecnológica Gerontologia Gestão dos Recursos Naturais Total ESEnfVR 2010/11 2011/12 2 26 97 1 29 88 2012/13 14 59 36 31 3 20 34 52 12 25 40 27 51 8 7 277 281 256 3 13 1 14 26 22 28 15 27 8 25 20 12 10 6 29 13 26 18 22 9 10 38 28 25 40 1 39 19 12 10 51 20 23 21 58 13 16 35 2 215 246 347 32 20 30 19 58 39 8 47 Enfermagem Comunitária Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia Total 0 52 49 Total 1557 1705 1596 Analisando os dados relativos a todos os anos de todos os cursos de 2º Ciclo, na UTAD, verificou-se que estão inscritos 1574 alunos, em 71 cursos e em 595 Unidades Curriculares (Quadro II.15) (exceto da ESEnfVR). Estes alunos encontram-se a frequentar diferentes anos letivos, como se mostra no quadro II.16. 47 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO QUADRO II.15: Número de UC lecionadas no 2º Ciclo, por escola, na UTAD Escola ECAV ECHS ECT ECVA ESEnfVR Total 2º Ciclo 109 230 138 118 28 595 QUADRO II.16: Inscrições no 2º Ciclo, na UTAD, por ano letivo Ano letivo Inscrições 2008 2 2009 6 2010 45 2011 558 2012 912 Total 1 1523 Enfermagem 49 Total 2 1572 Nota: Ainda que os alunos se inscrevam aos cursos, não se inscrevem às UC Quanto ao número de UC, de acordo com os registos inscritos na base de dados do SIDE (atualizada a Setembro de 2012), são lecionadas 1468 UC nos cursos de 2º Ciclo. O resultado da consulta cruzada entre as várias bases de dados mostrou que são efetivamente lecionadas 595 UC, uma vez que muitas são comuns a vários cursos, como por exemplo a UC de SIG que é lecionada em 4 cursos e é optativa de mais 2. Há, ainda, a considerar as UC denominadas Optativa, às quais os alunos se inscrevem, mas que depois se especifica em UC com designação própria. Esta situação leva à duplicação do número de UC inscritas nas bases de dados. No quadro II.17, apresenta-se a relação de alunos por UC. QUADRO II.17: Número de alunos do 2º ciclo inscritos por UC Número de alunos Número de UC % 1 54 9,08 2 45 7,56 3 22 3,70 4 16 2,69 5 27 4,54 6 27 4,54 7 21 3,53 8 22 3,70 9 18 3,03 10 21 3,53 Total 1 273 45,88 ]10;15] 87 14,62 ]15;20] 72 12,10 ]20;25] 47 7,90 ]25;30] 36 6,05 ]30;35] 21 3,53 ]35;40] 4 0,67 ]40;45] 4 0,67 ]45;50] 9 1,51 Total 2 280 47,06 ]50;75] 16 2,69 ]75;100] 12 2,02 100;125] 7 1,18 ]125;150] 2 0,34 ]150;175] 4 0,67 ]175;200] 0 0,00 Total 3 41 6,89 ]200;250] 1 0,17 Total 4 1 0,17 Total geral 595 100,00 48 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO 5. 3º Ciclo O resultado do processamento dos dados fornecidos pela Vice-Reitoria para o Ensino e Formação e pelos Serviços Académicos mostra que a relação entre a oferta e a procura de cursos de 3º Ciclo, na UTAD, superou a relação entre as vagas alocadas e a colocação de alunos, tendo sido superior ao esperado para alguns cursos, como se se apresenta no quadro II.18. QUADRO II.18: Vagas oferecidas e candidaturas ao 3º Ciclo, na UTAD, nos anos letivos de 2010/11/12 Curso Ciência Animal Ciências Agronómicas e Florestais Ciências da Cultura Ciências da Educação Ciências da Linguagem Ciências da Terra e da Vida Ciências do Desporto Ciências Físicas Ciências Químicas e Biológicas Ciências Veterinárias Didática de Ciências e Tecnologia Didática de ciências e tecnologia Engenharia Eletrotécnica e de Computadores Estudos Literários Genética Molecular Comparativa e Tecnológica Geologia Gestão Informática Língua e Cultura Portuguesas Quaternário, Materiais e Culturas Total Vagas Iniciais Vagas ocupadas Vagas sobrantes 10 15 15 15 15 10 30 20 15 20 10 0 20 10 0 20 0 20 1 25 271 5 3 0 38 2 0 29 2 8 28 6 1 14 5 2 1 30 24 0 12 210 5 12 15 -23 13 10 1 18 7 -10 4 -1 6 5 -2 19 -30 -4 1 13 59 Analisando os dados relativos aos últimos 3 anos letivos, verifica-se que houve uma grande procura de cursos do 3º ciclo (Quadro II.19). No entanto, só os alunos inscritos em 2012 é que têm a sua situação académica regularizada, facto que poderá ser corrigido ao terminarem e entregarem a tese. 49 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO QUADRO II.19: Número de candidaturas ao 3º Ciclo, na UTAD, nos anos últimos 3 anos letivos Escola ECAV ECHS ECT ECVA Curso 2010/11 2011/12 2012/2013 8 7 - 5 13 23 5 3 30 15 41 38 5 44 34 4 13 1 10 5 1 43 34 - 36 2 6 1 4 30 1 - 87 107 80 21 21 37 22 28 47 2 14 24 79 97 40 20 172 57 13 3 175 7 1 67 8 29 2 1 12 Total 249 266 52 Total 430 511 210 Ciência Animal Ciências Agronómicas e Florestais Ciências Veterinárias Total Ciências da Educação Ciências da Linguagem Didática da Ciências e Tecnologia Direção de Comunicação Empresarial Estudos Literários Gestão Língua e Cultura Portuguesa Língua e Literatura Portuguesa Total Ciências Físicas Engenharia Eletrotécnica e de Computadores Informática Total Ciências Química e Biológicas Ciências da Terra e da Vida Ciências do Desporto Genética Molecular Comparativa e Tecnológica Geologia Quaternário, Materiais e Culturas Quanto ao número de UC, são listadas 341 UC lecionadas aos cursos de 3º Ciclo. À semelhança do referido para os cursos de 1º e de 2º Ciclo e de Mestrado Integrado, só 112 UC são lecionadas aos cursos de 3º Ciclo (Quadro II.20), sendo que 20 têm designações comuns aos cursos de 1º Ciclo, 21 aos de 2º Ciclo, havendo 64 UC designadas por: Seminário, Tese, Opção, etc. que, aparentando ser iguais, se diferenciam conforme o curso. QUADRO II.20: Número de UC lecionadas no 3º Ciclo, por escola, na UTAD Escola 3º Ciclo ECAV 21 ECHS 15 ECT 39 ECVA 37 Total 112 50 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO 6. Análise geral da relação entre a oferta e a procura de cursos na UTAD De acordo com os dados consultados e processados para elaborar este trabalho, procedeu-se à análise da variação do número de alunos inscritos e da oferta educativa na UTAD, para os anos letivos de 2010/11, 2011/12 e 2012/13, como se apresenta nos quadros II.21 e II.22 e nos gráficos II.3 e II.5. QUADRO II.21: Inscrições, nos vários Ciclos oferecidos pela UTAD, nos últimos três anos letivos Ano letivo 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo Total 2010 1623 1557 430 3610 2011 1361 1705 511 3577 1463 1001 162 2626 2012 Valores relativos a alunos que se inscreveram pela 1ª vez e segundo o regime normal QUADRO II.22: Cursos, dos vários Ciclos oferecidos pela UTAD, nos últimos três anos letivos Ano letivo 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo Total 2010 46 42 12 100 2011 38 59 19 116 2012 37 59 17 113 GRÁFICO II.3: Inscrições, nos vários Ciclos oferecidos pela UTAD, nos últimos três anos letivos GRÁFICO II.4: Cursos, nos vários Ciclos oferecidos pela UTAD, nos últimos três anos letivos 51 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO GRÁFICO II.5: Número médio de alunos, nos vários Ciclos oferecidos pela UTAD, nos últimos três anos letivos 7. Origem geográfica dos alunos admitidos ao Ensino Superior em 2012 De acordo com os dados consultados na página, da internet, do Ministério da Educação e Ciência, e como seria de esperar, os Distritos do Porto e de Lisboa são os que contribuem com um maior número de alunos para o ensino superior, como se apresenta no quadro II.23. QUADRO II.23: Contribuição dos Distritos Portugueses, em número de alunos, para o ensino superior Distrito/Região Autónoma de residência Aveiro Beja Braga Bragança Castelo Branco Coimbra Évora Faro Guarda Leiria Lisboa Portalegre Porto Santarém Setúbal Viana do Castelo Vila Real Viseu Região Autónoma dos Açores Região Autónoma da Madeira Total Candidatos 2412 428 4558 454 817 2351 706 1436 582 2056 10940 371 9074 1604 1869 1090 1014 1500 879 1242 45383 % 5,3% 0,9% 10,0% 1,0% 1,8% 5,2% 1,6% 3,2% 1,3% 4,5% 24,1% 0,8% 20,0% 3,5% 4,1% 2,4% 2,2% 3,3% 1,9% 2,7% 52 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO 8. Conclusões Sintetizando os dados anteriormente analisados, concluímos que: • • • • quanto às candidaturas a cursos de 1º, 2º e 3º Ciclo e Mestrado Integrado em Medicina Veterinária, verificou-se que, exceto este, todos registaram menos inscrições e matrículas do que o número de vagas oferecidas; em termos históricos, existe uma perda sucessiva de alunos em todos os cursos de 1º Ciclo e no Mestrado Integrado em Medicina Veterinária; também quanto aos cursos de 2º Ciclo existe um decréscimo de inscrições, o que, no caso dos cursos de mestrado em ensino decorre das orientações do Ministério; quanto aos cursos de 3º Ciclo, a procura relativa ao 1º ano não pode confirmar-se para os anos seguintes pois muitos alunos não têm a sua situação regularizada junto dos Serviços Académicos. quanto às Unidades Curriculares, existe alguma ambiguidade quanto ao número das que são oferecidas, das que estão ativas e do número de alunos que as frequentam, ambiguidade que resulta, por um lado, do sistema informático usado e, por outro, do sistema de criação de cursos. Face a estas conclusões, sugerimos que na continuidade deste primeiro trabalho de diagnóstico, para além da identificação das causas da redução da procura dos cursos da UTAD, se proceda • • • • • • • à promoção junto das escolas básicas e secundárias da região e regiões vizinhas, nomeadamente com iniciativas do tipo UTAD no Verão; à promoção a nível nacional dos cursos da área das Ciências Agrárias, definida como área estratégica da UTAD; à criação de cursos de formação contínua de profissionais, especialmente dirigidos aos antigos alunos da UTAD; ao alargamento de convénios com os PALOP. No que diz respeito ao problema do número de UC e alunos que as frequentam, propomos que cada Escola proceda a uma racionalização da oferta educativa, coordenada pelo Conselho Académico, nomeadamente mediante as seguintes medidas: uniformizando designações e cargas horárias, permitindo a lecionação conjunta a várias cursos, compensada pelo aumento de tempo atribuído a OT; eliminar repetições que resultam da indefinição atempada das UC de opção disponíveis. 53 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO INVESTIGAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO GRUPO III Conselheiros: José Boaventura, Vitor Machado Reis, Eurica Henriques e Pedro Tavares Apoio técnico: Alexandra Coutinho, Miguel Bacelar e Sara Alves Dias 54 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO 1. Nota introdutória Na sequência das reuniões de trabalho (extraordinárias) conduzidas pelos membros eleitos do Conselho Geral da UTAD (exercício 2013-2017), foi elaborado o presente relatório. O mesmo sintetiza dados relativos a indicadores do estado atual da UTAD no que concerne à Investigação, Desenvolvimento & Inovação. Com este trabalho teve-se, essencialmente, por objetivo: i) identificar a distribuição atual dos docentes e investigadores doutorados da UTAD no que se refere à sua afiliação a centros de investigação (na UTAD ou externos); ii) descrever a evolução entre 2009 e 2012 de indicadores de produtividade científica, nomeadamente publicações e patentes. Os dados apresentados no presente relatório foram recolhidos junto da Vice-reitoria para Investigação e Cooperação (VRIC) e do Gabinete de Apoio à Propriedade Intelectual (GAPI-OTIC). Os relatórios de atividade publicados pela Reitoria e pelas 5 Escolas da UTAD entre 2009 e 2012 foram igualmente fontes de consulta, bem como a plataforma digital ISI Web of Knowledge e SCImago Research Group - SIR Iber Scopus. 2. Afiliação de docentes e investigadores a Centros de Investigação O gráfico III.1 e o quadro III.1 apresentam dados relativos à afiliação de docentes e investigadores da UTAD em Centros de Investigação (CI) na UTAD ou externos, conforme sejam membros integrados (MI) ou colaboradores (MC). Trata-se de quantitativos totais da UTAD atualizados ao ano de 2012 e da sua distribuição pelas escolas e departamentos. GRÁFICO III.1: Nº de Doutorados em Centros de Investigação 55 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO QUADRO III.1: Afiliação de docentes e investigadores em Centros de Investigação Escola Departamento Docentes Doutorados em CI da UTAD ECAV MI MC Agronomia 9 Ciências Veterinárias Docentes Doutorados em outros CI MI Docentes Doutorados sem ligação a CI MC NA 6 2 5 25 6 4 7 C. Florestais e Arq. Paisagista 7 3 3 4 Zootecnia 15 3 1 6 Total 56 18 10 22 ECHS MI MC MI MC NA Economia, Sociologia e Gestão 27 14 4 1 1 Educação e Psicologia 1 5 21 4 9 Letras, Artes e Comunicação 18 2 6 5 Total 46 21 31 10 10 ECT MI MC MI MC NA Engenharias 27 11 8 8 19 Física 8 2 2 9 1 Matemática 25 Total 60 13 17 17 21 ECVA MI MC MI MC NA Biologia e Ambiente 30 4 1 2 C. Desporto, Exercício e Saúde 16 5 6 Genética e Biotecnologia 11 1 1 Geologia 1 Química 19 Total 77 10 ESEnfVR MI MC Enfermagem 2 2 Total 2 2 7 12 MI = membros integrados; MC = membros colaboradores; NA = não afiliados 1 3 1 1 12 5 10 MI MC NA Os gráficos III.2 a III.4 ilustram a distribuição dos membros em Centros de Investigação (CI) por escola e depois os gráficos III.5 a III.10 detalham essa informação por departamento. Na ESEnfVR existem dois departamentos. Todavia, dada a sua dimensão, os dados relativos aos mesmos são sempre apresentados em conjunto e apresentados como sendo da ESEnfVR. 56 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO GRÁFICO III.2: Nº relativo de doutorados em CI da UTAD por Escola GRÁFICO III.3: Nº relativo de doutorados em outros CI por Escola GRÁFICO III.4: Nº relativo de doutorados sem ligação a CI por Escola 57 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO GRÁFICO III.5: Nº de Doutorados em CI da UTAD por departamento GRÁFICO III.6: Nº de Doutorados em outros CI por departamento 58 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO GRÁFICO III.7: Nº de Doutorados sem ligação a CI por departamento GRÁFICO III.8: Nº relativo de doutorados por departamento em CI da UTAD 59 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO GRÁFICO III.9: Nº relativo de doutorados por departamento em outros CI GRÁFICO III.10: Nº relativo de doutorados sem ligação a CI por departamento 60 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO 3. Indicadores de produtividade científica - publicações No gráfico III.11 são apresentados os totais de publicações da UTAD nos anos de 2009 a 2012 e no gráfico III. 12 a distribuição dessas publicações por tipologia. GRÁFICO III.11: Nº Total de publicações da UTAD (2009 a 2012) GRÁFICO III.12: Nº relativo de publicações da UTAD (2009 a 2012) 61 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO Nos gráficos III.13 a III.24 e por tipologia de publicação são apresentadas as linhas de tendência de evolução no mesmo período, por escola da UTAD. Para cada tipologia são apresentados os valores totais por escola e os valores por escola e por ETI. GRÁFICO III.13: Nº de Livros/capítulos por Escola (2009 a 2012) GRÁFICO III.14: Nº de Livros/capítulos por Escola/ETI (2009 a 2012) 62 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO GRÁFICO III.15: Nº de Artigos em revistas ISI por Escola (2009 a 2012) GRÁFICO III.16: Nº de Artigos em revistas ISI por Escola/ETI (2009 a 2012) 63 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO GRÁFICO III.17: Nº de Artigos em revistas internacionais por Escola (2009 a 2012) GRÁFICO III.18: Nº de Artigos em revistas internacionais por Escola/ETI (2009 a 2012) 64 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO GRÁFICO III.19: Nº de Artigos em revistas nacionais por Escola (2009 a 2012) GRÁFICO III.20: Nº de Artigos em revistas nacionais por Escola/ETI (2009 a 2012) 65 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO GRÁFICO III.21: Nº de Artigos em proceedings por Escola (2009 a 2012) GRÁFICO III.22: Nº de Artigos em proceedings por Escola/ETI (2009 a 2012) 66 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO GRÁFICO III.23: Nº de Publicações pedagógicas por Escola (2009 a 2012) GRÁFICO III.24: Nº de Publicações pedagógicas por Escola/ETI (2009 a 2012) 67 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO Ainda relativamente a publicações indexadas na base ISI foram elaboradas duas distribuições de acordo com as designações definidas pela FCT : uma de acordo com os 4 domínios científicos; a outra pressupõe uma análise mais estrita por áreas científicas associadas a cada um dos domínios científicos. 86 (4.14%) 781 (37.62%) 830 (39.98%) 379 (18.26%) Ciências da Vida e da Saude - CVS Ciências Exactas e de Engenharias - CEE Ciências Sociais e Humanidades - CSH Ciências Naturais e do Ambiente - CNA GRÁFICO III.25: Publicações por domínios científicos FCT (2009 a 2012) 900 2009 2010 2011 2012 Total 800 Numero de publicacoes 700 600 500 400 300 200 100 0 E S A H - CE - CV - CS - CN nte rias ude des e a a a i h d b S i n n m e a da Eng do A Hum da e e de is e ais e a Vi r s a d i u a t c t s a o c N S cia Exa cias cias Ciên cias Ciên Ciên Ciên Dominio cientifico (FCT) GRÁFICO III.26: Evolução anual das publicações por domínios científicos FCT (2009 a 2012) 68 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO Neurociências, Envelhecimento e Doenças Degenerativas Imunologia e Infeccao Epidemologia e Saude Publica 54 (14.25%) C. Desporto 22 (5.8%) Investigacao Clinica Farmacologia 38 (10.03%) Biomedicina C. Bioquimicas 114 (30.08%) 50 (13.19%) 19 (5.01%) C. Eng. de Materiais Eng. Civil Eng. Electrotécnica C. Eng. Computadores Quimica Biotecnologia Eng. Quimica 56 (6.75%) Bioengenharia Nanociências e Nanotecnologia Eng. Mecânica e Sistemas de Eng. Fisica Matematica Eng. (multidisciplinar) 72 (8.67%) 203 (24.46%) 66 (7.95%) 28 (3.37%) 29 (3.49%) 99 (11.93%) 23 (2.77%) 16 (1.93%) 36 (4.34%) 30 (7.92%) 7 (0.84%) 84 (10.12%) 111 (13.37%) 52 (13.72%) Ciências Exatas e de Engenharia Ciências da Vida e da Saúde - CVS 21 (24.42%) 1 (1.16%) (1.16%) 11(1.16%) 2 (2.33%) 2 (2.33%) Economia Financas Sociologia Antropologia C. Educacao C. Comunicacao e da Informacao Arqueologia 38 (44.19%) Estudos Literarios Estudos Artisticos Psicologia 9 (10.47%) C. Animal e C. Veterinarias Agricultura e C. Florestais Tecnologia de produtos de base biologia ou C. Alimentares C. e Tecnologias do Mar 77 (9.86%) 126 (16.13%) Geociencias 28 (3.59%) C. Biologicas ou Biologia Animal C. Ambientais 57 (7.3%) 134 (17.16%) 8 (9.3%) 3 (3.49%) Ciências Sociais e Humanas - CSH 217 (27.78%) 142 (18.18%) Ciência Naturais e do Ambiente - CNA GRÁFICO III.27: Publicações por áreas científicas FCT (2009 a 2012) 4. Indicadores de produtividade científica – patentes No período de 2009 a 2012 foram submetidas pela UTAD um total de 35 patentes nacionais e 19 patentes internacionais. No mesmo período foram concedidas 5 patentes nacionais e 2 internacionais. O rácio total arredondado obtido entre patentes concedidas/submetidas é de 13%, sendo de cerca de 14% nas patentes nacionais e de cerca de 11% nas internacionais. Considerando a afiliação do investigador proponente de cada patente, as 2 patentes internacionais concedidas pertencem à ECVA e as 5 nacionais foram distribuídas da seguinte forma: 3 da ECT, 1 da ECVA e 1 da ECAV. 69 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO 5. Comparação com outras Instituições de Ensino Superior Públicas Portuguesas Para obter uma perspetiva nacional da investigação científica realizada por IES em Portugal, foram efetuadas análises comparativas com informação proveniente de diferentes origens. Análise 1 A tabela abaixo compara alguns dos indicadores anteriores da UTAD com os que foram obtidos em fontes credíveis de outras IES Públicas Portuguesas. QUADRO III.2: Tabela comparativa entre Instituições Públicas Portuguesas de Ensino Superior Docentes 2011 1) ETIs 2011 1) CI + CED da Instituição 2011 Artigos Scopus 2011* Artigos ISI 08-2012 UTAD 546 523 8 1815 1690 UAlgarve 821 682 18 1970 1993 UÉvora 664 593 14 1289 1348 UBI 669 448 14 1417 1262 UAveiro 1001 852 20 6743 6519 UMinho 1186 1046 32 5523 5573 IPB 500 421 2 661 563 IPV 475 395 1 247 278 IPVC 375 287 1 207 125 1) Docentes e ETIs retirados de http://w w w .dges.mctes.pt/NR/rdonly res/896E77DB-6B33-4C44-A42C-72CDB3D71B8F/5922/Relat%C3%B3rioINDEZ2010comUnidOrganicas.pdf ETIs - Tempo Integral CI - Centros de Inv estigação * - informação fornecida pela SIR Iber 2013 Portugal relativ a ao período 2007-2011 GRÁFICO III.28: ETI (2011) – ETI’s em Instituições Públicas Portuguesas de Ensino Superior GRÁFICO III.29: Artigos Scopus (2007-2011) por ETI - Comparação de Instituições Públicas Portuguesas de Ensino Superior 70 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO GRÁFICO III.30: Artigos ISI (2008-2012) por ETI - Comparação de Instituições Públicas Portuguesas de Ensino Superior Análise 2 Foram comparados os totais anuais de publicações ISI nas Universidades do Norte e Centro de Portugal entre 2000 e 2012. 16000 12000 N ؛de publicaçoes SCI 8000 4000 3000 2000 Portugal Univ Porto Univ Coimbra Univ Aveiro Univ Minho Univ Tras + alto douro Univ Beira Interior 1000 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Ano GRÁFICO III.31: Artigos ISI (2000-2012) - Comparação de Instituições Públicas Portuguesas do Norte e Centro. Os dados anteriores foram trabalhados no sentido de se perceber quais as instituições que apresentam maiores taxas de crescimento da produtividade científica. 71 Crescimento do numero de publicaçoes (%/ano) CONSELHO GERAL 40 35 DIAGNÓSTICO INTERNO média em 2000-2012 de 2011 para 2012 30 25 20 15 10 5 0 l r bra eiro orto inho uga ouro erio Port Univ P niv Coim Univ Av Univ M +alto d eira int s B U Tra Univ Univ I tit i GRÁFICO III.32: Artigos ISI (2000-2012) – Taxa de crescimento do número total de publicações Foi calculado o peso científico de cada instituição, dividindo o número de publicações dessa instituição pelo total de Portugal. Peso cientifico das instituiçoes (%) 20 18 16 Univ Porto Univ Coimbra Univ Aveiro Univ Minho Univ Tras + alto douro Univ Beira Interior 14 12 10 8 6 4 2 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Ano GRÁFICO III.33: Artigos ISI (2000-2012) – Peso científico das Instituições Finalmente foi calculada a taxa de crescimento do peso institucional. 72 Crescimento do peso institucional (%/ano) CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO 0.6 0.5 0.4 0.3 0.2 0.1 0.0 r o a o o o Port imbr iv Aveir iv Minh lto dour a interio r a i Univ Univ Co Un e + Un s B Tra Univ Univ I tit i GRÁFICO III.34: Artigos ISI (2000-2012) – Taxa de crescimento do peso institucional Análise 3 Com base nos dados fornecidos pelo SCImago Research Group - SIR Iber SCOPUS, foi analisado o Ranking das Universidades Portuguesas no contexto Ibero-Americano, integrando as publicações por períodos de 5 anos indexadas no SCOPUS. 0 U_Porto Posiçao no ranking Ibero-Americano 20 40 U_Tec_Lisboa U_Lisboa U_Coimbra U_Aveiro U_Nova_Lisboa U_Minho 60 80 U_Algarve 100 120 UTAD U_Evora 140 UBI 2003-2007 2004-2008 2005-2009 2006-2010 2007-2011 Anos em analise GRÁFICO III.35: Evolução da posição no ranking Ibero-Americano das Universidades públicas Portuguesas 73 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO 6. Conclusões Numa análise puramente quantitativa, é possível sintetizar os principais dados apresentados no presente relatório nos pontos que de seguida se descrevem. 1. Dos docentes e investigadores doutorados da UTAD aproximadamente: 51% são membros integrados (MI) em Centros de Investigação (CI) sediados na UTAD e 12% são-no em centros externos. A percentagem (valor arredondado) de doutorados não afiliados a CI ou com estatuto de membro colaborador é de 37%. 2. A maioria dos departamentos possui mais de 50% dos seus doutorados como MI em CI da UTAD, com exceção dos departamentos de Geologia, Física, Engenharias, Educação e Psicologia, Agronomia e Ciências Florestais e Arquitetura Paisagista. 3. No quadriénio 2009-2012, o total de publicações da UTAD foi mais elevado nos anos de 2010 e 2011. Todavia, o total de publicações em revistas indexadas no ISI foi superior no ano de 2012. 4. A Escola de Ciências Humanas e Sociais foi a que mais publicou nas tipologias: livros, capítulos de livros, artigos nacionais e publicações pedagógicas. A Escola de Enfermagem foi a que mais publicou por ETI na tipologia livros e capítulos de livros. 5. A Escola de Ciências da Vida e do Ambiente foi a que publicou mais artigos em revistas indexadas no ISI. 6. No período 2009 a 2012, das áreas científicas FCT destacam-se com mais de 100 publicações as Ciências do Desporto (114), a Química (203), a Física (111), as Ciências Biológicas ou Biologia Animal (217), as Ciências Ambientais (142) e a Agricultura e Ciências Florestais (126). De salientar ainda as Ciências e Engenharia de Materiais (99), a Matemática (84) e as Ciências Animal e Veterinárias (84). 7. A Escola de Ciências e Tecnologia foi a que mais publicou artigos em revistas internacionais não indexadas no ISI. 8. No quadriénio em apreço, os pedidos de patente foram, em média, inferiores a 9 por ano. Foram concedidas 7 patentes, valor que representa uma taxa de eficácia de aproximadamente 13%. As Escolas dos promotores dos pedidos de patente são, sobretudo, a Escola de Ciências da Vida e do Ambiente e a Escola de Ciências e Tecnologia. 9. A UTAD é a IES pública que apresenta mais publicações Scopus e ISI por ETI, comparativamente com as Universidades públicas de dimensão próxima (Évora, Algarve e Beira Interior). 10. Todas as instituições do Norte de Portugal crescem anualmente acima do crescimento médio de Portugal, sendo que a UTAD foi a instituição que apresentou a maior taxa de crescimento médio (acima de 20% ao ano). 74 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO 11. A Universidade do Porto tem aumentado substancialmente o seu peso científico a nível nacional. A UTAD, a UBI e a Universidade do Minho também aumentaram o seu peso. A Universidade de Aveiro tem diminuído o seu peso a partir de 2005. 12. A UTAD foi a Universidade que mais subiu no ranking Ibero-Americano no período considerado, estando próxima da Universidade do Algarve e acima da UBI e Universidade de Évora. 7. Créditos Os dados apresentados no presente relatório foram recolhidos junto da Vice-reitoria para Investigação e Cooperação (VRIC) e do Gabinete de Apoio à Propriedade Intelectual (GAPI-OTIC). Os relatórios de atividade publicados pela Reitoria e pelas 5 Escolas da UTAD foram igualmente fontes de consulta bem como a plataforma digital ISI Web of Knowledge. Os dados de outras IES, que não a UTAD, foram retirados de repositórios públicos das mesmas bem como de dados oficiais da DGES e ainda de rankings elaborados pela SCImago. 75 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO EXTENSÃO E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS GRUPO IV Conselheiros: João Alexandre Cabral, Maria dos Anjos Pires, Carlos Serôdio e Manuel Pereira Apoio técnico: Miguel Bacelar e Jorge Miranda CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO 1. Nota introdutória A captação de receitas próprias da UTAD é um imperativo incontornável para a sustentabilidade financeira da Instituição. O reconhecimento de que existem na UTAD equipas com uma forte vocação como unidades prestadoras de serviço e de angariação de fundos próprios para a Instituição, sem outros fins lucrativos que não os overheads, o reequipamento e a manutenção logística e do corpo técnico afeto às mesmas, justificou, no âmbito do presente levantamento de diagnóstico, uma caracterização e avaliação do potencial desta atividade. A aposta de grandes empresas nos serviços prestados por Universidades e respetivos Centros de Investigação e Laboratórios tem sido uma tendência nos últimos anos, que advém da necessidade destas empresas contarem com garantias temporais de funcionalidade, de médio-longo prazo, associadas a entidades “perenes”, assim como com a qualidade que lhes é reconhecida, nacional e internacionalmente. Neste contexto, a vertente da Extensão e Prestação de Serviços tem vindo a assumir uma dimensão estratégica crescente na missão das Universidades. De forma a simplificar os dados recebidos, numa primeira fase de avaliação desta vertente, apenas se consideraram na Prestação de Serviços a contabilização de serviços prestados contra faturação (designados “Projetos de Prestação de Serviços”), os “Cursos não Conferentes de Grau” e, num grupo mais amplo, as “Outras Receitas” onde a venda de artigos produzidos na UTAD está incluída. A análise de diagnóstico das atividades de extensão e divulgação foi iniciada com a preparação de uma base de dados com informação sobre este tipo de atividades. Para os anos de 2009 e 2010, a base de dados foi suportada com informação dos Relatórios de Atividades (RA) da UTAD, que incluem uma descrição detalhada das atividades dos docentes de cada departamento. Em 2011 e 2012, o formato dos RA é diferente e os documentos não incluem a lista e descrição pormenorizada das atividades como nos anos anteriores. Para estes anos, foi solicitada a cada uma das Escolas os seus RA. A base de dados foi completada com a informação recebida até ao momento de elaboração desta avaliação. Nos pontos que se seguem dá-se conta da informação que nesta fase foi possível recolher, relevando-se a evolução do valor de serviços prestados, os encargos e quantificação do recurso a prestadores externos de serviços, a segmentação dos principais clientes, terminando-se com algumas conclusões. Para a elaboração do trabalho merecem particular reconhecimento a disponibilidade e colaboração do Dr. Baltazar Cruz, em nome dos serviços que coordena, sem as quais este exercício seria muito mais dificultado, bem como os contributos de vários membros do Conselho Geral. 77 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO 2. Prestação de serviços Além da informação sintetizada no documento, o exercício de diagnóstico permitiu identificar uma diversidade de prestadores de serviços na UTAD muito variável, em termos de escala, continuidade e vocação, distribuida pelos diferentes Departamentos e Escolas. Em termos de classificação agregada, optou-se por organizar os dados em 3 categorias principais: “Projectos de Prestação de Serviços”, “Outras Receitas” e “Cursos Não Conferentes a Grau”. O padrão da tendência das receitas captadas por via dos “Projectos de Prestação de Serviços” tem sido claramente crescente, no período entre 2009 e 2012, estando em aberto a consolidação do mesmo tendo em consideração a receita que transitará previsivelmente para o ano de 2013 (Gráfico IV.1), com base nos projectos em curso no primeiro trimestre, e o facto da adjudicação de novos projectos ser ainda possível no decorrer dos restantes meses. GRÁFICO IV.1: Valores dos recebimentos em contexto de actividade inerente a Projectos de Prestação de Serviços. O ano de 2013 é representado por um valor estimado (*), suportado pelas projectos em curso, mas cuja actualização está em aberto. Nesta vertente de interacção com a comunidade, considerou-se também o item “Outras Receitas”, cujos valores são variáveis, uma vez que há atividades que não são continuas nem previsiveis, mas globalmente significativos (Gráfico IV.2). 78 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO GRÁFICO IV.2: Evolução dos valores relativos a “Outras Receitas” (* Valor estimado) Os “Cursos Não Conferentes de Grau”, pelo cariz autónomo e de iniciativa interna que os caracteriza, foram também considerados na vertente de prestação de serviços, embora com informação disponível apenas para os anos de 2011 e 2012 (Gráfico IV.3). GRÁFICO IV.3: Evolução das receitas inerentes à realização de Cursos Não Conferentes de Grau (* Valor estimado) 79 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO Não obstante a tendência crescente na captação de receita própria, designadamente ao nível dos projetos de prestação de serviços, no período considerado (2009-2012) houve um decréscimo na despesa com técnicos especialistas contratados ao abrigo dos mesmos (Gráfico IV.4), o que pode indiciar uma racionalização e otimização dos recursos humanos disponíveis para o efeito. GRÁFICO IV.4: Valor gasto com técnicos especializados contratados para a prestação de serviços (* Valor estimado) A quantificação dos prestadores de serviços associados às diferentes Escolas da UTAD e a sua contribuição relativa foi outro dos objetivos, quer individualmente quer representando unidades prestadoras de serviços, no sentido de avaliar o seu potencial instalado e aproveitado, bem como as eventuais margens de progressão ainda por explorar, que possam ser valorizadas e apoiadas no futuro. No entanto, devido à forma como está organizada a contabilidade dos diferentes centros de proveito/custos e a dificuldade em apurar o real significado dos valores respetivos, este exercício apenas permitiu o elencar do número de responsáveis intervenientes por Escola/ano (Gráfico IV.5). 80 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO GRÁFICO IV.5: Evolução do número de intervenientes como prestadores de Serviços por Escola e ano De facto, a denominação dos processos e dos responsáveis pela prestação de serviços, tal como consta nos serviços centrais, não é uniforme nem representativo do número de docentes/investigadores e funcionários envolvidos na mesma, pelo que os centros de proveito/custos foram considerados apenas como representativos dos “responsáveis intervenientes” em prestações de serviços. Não obstante o risco deste critério pecar por pouco rigoroso, será certamente a base da discriminação mais detalhada dos prestadores de serviço da UTAD, a realizar em fase posterior, designadamente ao nível das unidades com registos de atividade continuada no tempo, cujos montantes adjudicados em prestações de serviço incluem os overheads em vigor na UTAD, atualmente fixados regulamentarmente em 40% do seu valor bruto. Nesta fase, com base na informação disponível, é apenas possível listar as unidades/equipas conotadas com potencial para a prestação de serviços, abarcando as que têm efetivamente desenvolvido atividade neste domínio (com a respetiva receita autorizada no período em análise) mas também aquelas que têm potencial para o fazer e/ou melhorar a sua performance (QUADRO IV.1). 81 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO QUADRO IV.1: Unidades com potencial de Prestação de Serviços e respetivas receitas autorizadas UNIDADES DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS CATED CERTIC GAIVA GAP GAPI-OTIC Hospital Veterinário Jardim Botânico/Herbário Laboratório de Anatomia Veterinária Laboratório de Ecologia Aplicada Laboratório de Hidrobiologia/Ecologia Fluvial Laboratório de Histologia e Anatomia Patológica Laboratório de Materiais e Solos Laboratório de Nutrição Animal Laboratório de Solos e Fertilidade Laboratório dos Produtos Florestais Laboratório Multimedia Unidade de Dislexia Unidade de Microscopia Electrónica Gabinete de Tradução Laboratório de Petrologia (Lâminas Delgadas) Laboratório de Paleontologia e Sedimentologia Laboratório Biologia Aplicada /Análise de Alimentos Laboratório Unidade Experimental de Ambiente Laboratório de Águas Laboratório de Microbiologia Médica Laboratório de Tolerância ao Alúminio Laboratório de Cultura Vegetal in vitro Laboratório de Ensaios Mecânicos Laboratório de Fisiologia Animal Laboratório de Fitopatologia Laboratório de Fitoquímicos/Horticultura Laboratório de Fogos Laboratório de Informação Geográfica Laboratório de Micologia e Microbiologia do Solo Laboratório de Microbiologia Laboratório de Parasitologia Laboratório de Vitivinicultura e Fruticultura Laboratório Ecossistemas Terrestes Laboratório SIG (GETER) Oficinas de Electrotecnia Laboratório de Agricultura Geral Laboratório de Dinâmica Gabinete de Gestão e Qualidade Gabinete de Formação TOTAL 2009 7.850 * 2.747 180.830 44.659 * 56.898 2.000 240.317 88.955 2.428 60.593 6.000 229.111 1.800 41.250 24.949 25.431 1.352 * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * 1.017.169 2010 2011 2012 RECEITA AUTORIZADA TOTAL 7.320 6.946 4.861 26.978 5.300 * * 5.300 * * * 2.747 29.250 369.464 215.083 794.627 * 3.025 * 47.684 * 303.065 278.509 581.573 24.050 9.050 * 89.997 3.090 1.236 1.974 8.300 378.176 340.805 133.405 1.092.703 288.860 148.890 38.658 565.362 3.122 1.714 2.772 10.037 43.575 16.835 34.908 155.910 * 2.730 15 8.745 306.657 312.520 259.483 1.107.771 * 640 3.600 6.040 53.825 33.861 17.627 146.563 29.925 36.541 34.909 126.323 215 * * 25.646 2.092 3.125 10.946 17.514 * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * 1.175.458 1.590.446 1.036.748 4.819.822 * Informação não disponível ou não reconhecível 82 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO Quanto aos tomadores da prestação de serviços, verifica-se que os clientes são muito variados. Nos anos de 2011 e 2012 registaram-se contratos com cerca de 200 clientes diferentes, exibindo, no entanto, uma tendência interanual relativamente estável. As instituições públicas, principalmente Universidades e Institutos Politécnicos, representam uma faturação muito semelhante em ambos os anos, com cerca de 25% do valor total da faturação realizada (Gráfico IV.6). Os Municípios e Empresas Municipais representaram, no ano de 2011, 29,3% dos valores faturados, com uma aparente quebra para cerca de 24% no ano de 2012 (Gráfico 6). As empresas privadas e em nome individual são os maiores clientes destes serviços, representado cerca de 50% dessa faturação (Gráfico IV.6). GRÁFICO IV.6: Evolução dos valores faturados pelos grupos de clientes de Serviços nos anos de 2011 e 2012 3. Benchmarking e Espaços afetos à Prestação de Serviços A análise comparativa dos regulamentos de prestação de serviços em vigor nas principais universidades portuguesas parece sugerir a existência de uma relação inversa entre o volume de adjudicações de contratos de prestação de serviços e os overheads retidos ao abrigo das mesmas. Tendo em consideração esta métrica, os overheads praticados pela UTAD (40% sobre o valor bruto) não tem paralelo nas universidades que mais prestações de serviços praticam como, por exemplo, a Universidade do Porto (mínimo 10% do valor bruto), a Universidade de Aveiro (20% do valor líquido) e a Universidade de Coimbra (30% do valor líquido). Os regulamentos das “universidades” de Lisboa são omissos quanto à fixação de overheads. No que concerne aos princípios gerais orientadores dos regulamentos analisados, o 83 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO regulamento em vigor na UTAD, tal como o da Universidade de Coimbra, é fundamentalmente de cariz fiscalizador, sustentado numa carga processual e burocrática pesada. Pelo contrário, os regulamentos das universidades do Porto, Lisboa e Aveiro parecem apostar na agilização processual e no cariz facilitador, que o ECDU permite, de forma a mobilizar os docentes universitários para uma atividade assumida como estratégica. Nos regulamentos destas universidades o estímulo para a participação em atividades de prestação de serviços especializados à comunidade traduz-se expressamente no reconhecimento para efeitos da avaliação de desempenho (universidades do Porto e Lisboa) e em termos de carga letiva equivalente e/ou remuneratórios (universidades do Porto, Lisboa e Aveiro). Os regulamentos da UTAD e da Universidade de Coimbra são omissos a qualquer modalidade de incentivo à participação dos docentes na prestação de serviços à comunidade. Os espaços ocupados pela atividade de prestação de serviços pertencem aos diferentes Departamentos e Escolas da UTAD e nenhum, com exceção do Hospital Veterinário (que visou também a melhoria das condições letivas proporcionadas ao curso de Medicina Veterinária), foi especificamente construído para o efeito. 4. Atividades de Extensão As atividades de extensão foram classificadas em 10 classes diferentes, nomeadamente: Ações Promocionais de Oferta Formativa; Jornadas, Seminários e Workshops; Projetos; Eventos Culturais; Formação; Consultadoria; Protocolos e Programas de Colaboração; Ações Dia Aberto; Ações Ciência Viva; Ações Universidade de Verão. Para além destas classes são ainda de salientar a organização de eventos de grande dimensão pela UTAD, como sejam a Universidade de Verão, Dia Aberto e a Semana da Ciência e Tecnologia. A análise dos resultados obtidos com esta avaliação estatística deve ter em conta a existência de possíveis erros como, por exemplo, os associados à completude da informação existente nos Relatórios de Atividade (RA) ou à errada classificação das atividades. Para além disso, há ainda que ter em conta a ausência de informação da ECAV, ECHS e ESEnfVR em alguns anos (Gráfico IV.7), pelo que se apresentarão preferencialmente resultados apenas para os anos em que existem dados, ou para valores médios por Escola. 84 CONSELHO GERAL Número de atividades de extenção e divulgação 250 ECT DIAGNÓSTICO INTERNO ECVA ECAV ECHS ESEnfVR 200 150 100 50 0 2009 2010 2011 2012 GRÁFICO IV.7: Evolução do número anual de atividades de extensão e divulgação por Escola. Em geral, o número total anual de atividades de extensão e divulgação realizado pelos docentes de cada Escola permanece essencialmente constante exceto na ESEnfVR, que realizou 5 atividades em 2010 e 12 em 2012 (aumento de 140%). Atendendo ao número de docentes em cada Escola (Gráfico I.3 e Quadro I.4), a ECHS é a Escola que apresenta um maior número médio de atividades por docente (1,6 atividades.docente-1), embora o resultado se refira apenas às atividades em 2009 e 2010, seguida da ECT (1,0 atividades.docente-1), a ECVA (0,9 atividades.docente-1) e ESEnfVR (0,5 atividades.docente-1). A análise do número de atividades de extensão de cada classe, como a fração do número total de atividades em cada Escola (Gráfico IV.8) permite verificar que as Jornadas, Seminários e Workshops são a classe de atividades que apresenta uma fração muito maior do número total das atividades de extensão realizadas em cada uma das Escolas da UTAD. Contudo existe algumas diferenças entre as classes de atividades realizadas pelos docentes de cada Escola que merecem ser mencionadas. As Escolas que realizam mais Jornadas, Seminários e Workshops são também as que realizam menos Protocolos e Programas de Colaboração, e vice-versa. Por exemplo, na ECHS 81% de todas as atividades são desta classe e apenas 3% são Protocolos enquanto os docentes da ECAV dão mais enfase ao estabelecimento de protocolos, (16% de todas as atividades de extensão) e realizam menos (43%) de Jornadas, Seminários e Workshops. Os docentes da ECT para além de realizarem Jornadas, Seminários e Workshops (58%) privilegiam ainda os Protocolos (12%), Ações do Dia Aberto (9%) e Atividades de Formação (6%). NA ECVA, as atividades de extensão concentram-se nas Jornadas, Seminários e Workshops (62%), Protocolos (11%) e Atividades de Formação (10%). Na ESEnfVR os docentes dedicam-se essencialmente às Jornadas, Seminários e Workshops (64%), Ações Promocionais da Oferta Educativa (11%), Eventos Culturais e Protocolos (ambos com 7% do número total de atividades). 85 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO Distribuição das classes de atividades por Escola Ações Universidade de Verão Ações Ciência Viva Ações Dia Aberto Protocolos e programas de colaboração Consultadoria Formação Eventos culturais Projetos Jornadas, seminários e workshops Ações promocionais de oferta formativa 0% ESEnfVR 40% 20% ECHS ECAV 60% ECVA 80% 100% ECT GRÁFICO IV.8: Distribuição das classes de atividade por Escola. A evolução temporal do número de atividades de cada classe permite identificar tendências no tipo de atividades de extensão que os docentes de cada Escola realizaram no último quadriénio (Gráfico IV.9). As Jornadas, Seminários e Workshops apresentam uma tendência decrescente de 68% em 2009 para 52% em 2012. Tendências do mesmo sinal podem ser identificadas nos eventos Culturais, Atividades de Formação e de Consultadoria. Por outro lado, Protocolos e Programas de Colaboração, Ações do Dia Aberto e da Universidade de Verão apresentam tendências crescentes no quadriénio. Evolução de cada classe de atividades 2009 Ações Universidade de Verão 2010 2011 Ações Ciência Viva 2012 Ações Dia Aberto Protocolos e programas de colaboração Consultadoria Formação Eventos culturais Projetos Jornadas, seminários e workshops Ações promocionais de oferta formativa 0% 2% 4% 6% 8% 10% 12% 14% 16% 18% GRÁFICO IV.9: Evolução da contribuição de cada classe de atividades em relação ao número total anual de atividades de extensão e divulgação. 86 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO A fração entre o número de atividades de cada classe em relação ao número total das atividades de extensão em toda a UTAD (Gráfico IV.10), permite avaliar a distribuição do número de atividades de cada classe em cada Escola. Resultados mais significativos indicam que a maior parte das Ações Promocionais da Oferta Formativa é realizada na ECT e na ECVA (ambos com 34%) e na ECAV (17%). As Jornadas, Seminários e Workshops são realizados em maior número na ECHS (32%), ECT (30%) e ECVA (25%) enquanto os Projetos de Extensão são mais frequentes na ECAV (35%), ECHS (25%) e ECVA (22%). Como esperado, a maior parte dos eventos culturais são realizados na ECHS (41%), ECAV (30%) e ECVA (17%). As ações de formação são mais numerosas na ECAV (36%), ECT (29%) e ECHS (22%) enquanto as atividades de consultadoria são essencialmente realizadas pelos docentes da ECT (43%), ECAV (35%) e ECVA (18%). Os Protocolos e Programas de Colaboração são formalizados principalmente pelos docentes da ECT (38%), ECVA (28%) e ECAV (26%). As Ações do Dia Aberto são maioritariamente realizadas pela ECT (64%), seguida pela ECAV (24%) e pela ECVA (8%) enquanto as Ações Ciência Viva são preferência da ECVA (45%), ECAV (40%) e ECT (15%). Finalmente, os docentes da ECT (88%) e da ECVA (12%) são os que realizam a maior parte das atividades da Universidade de Verão. Estes resultados devem ser analisados com precaução pois deverão estar afetados pelo viés causado pela falta de informação de algumas Escolas. Classes de atividades de extensão em cada Escola Ações Universidade de Verão Ações Ciência Viva Ações Dia Aberto Protocolos e programas de colaboração Consultadoria Formação Eventos culturais Projetos Jornadas, seminários e workshops Ações promocionais de oferta formativa 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% ECT ECVA ECAV ECHS ESEnfVR GRÁFICO IV.10: Evolução da contribuição de cada classe de atividade em relação ao número total anual de atividades de extensão e divulgação. A distribuição do número de atividades de extensão de cada classe realizado em cada Departamento e na ESEnfVR é apresentada no Gráfico IV.11. Os departamentos de 87 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO Engenharias, Economia, Sociologia e Gestão são os que maior número de atividades de extensão realizou no quadriénio 2009-2012. Restringindo a análise ao período 2009-2010, quando se dispõe de dados para todos os departamentos, a distribuição das atividades por departamento é idêntica pelo que a falta de dados se traduz pela menor altura das colunas do gráfico para os Departamento representados à esquerda do de Engenharias. Importa ainda referir que o Departamento de Zootecnia é o que apresenta uma maior distribuição do número de atividades nas diferentes classes. Em geral, os restantes departamentos dão maior preferência a algumas classes de atividades como as Jornadas, Seminários e Workshops exceto o Departamento de Ciências Veterinárias onde a maior parte das atividades (73%) são de Protocolo e Programas de Colaboração e do Departamento de Engenharias que também apresenta atividade relevante (26%) nesta classe. GRÁFICO IV.11: Contribuição departamental e da ESEnfVR nas atividades de extensão no quadriénio 2009 – 2012. De seguida, será descrita a distribuição do número de atividades em cada classe por departamento. Deve ser sublinhada a falta de informação de algumas Escolas no biénio 20112012. Ações Promocionais de Oferta Formativa: Neste tipo de iniciativa, sobressaem os departamentos de Genética (23%), Física (17%) e Engenharias (14%), verificando-se a ausência de quaisquer iniciativas desta tipologia em 5 departamentos. No quadro da situação atual da UTAD, estes resultados podem sugerir que este tipo de atividades seja realizada por um maior número de departamentos em estreita colaboração com a Reitoria e que seja ponderada a 88 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO reorientação e/ou reorganização deste tipo de iniciativas, no que se refere a timings e públicos-alvo. Jornadas, Seminários e Workshops: O maior número de eventos desta natureza é realizado por, ou envolvem os Departamentos de Economia Sociologia e Gestão (14%), Matemática (13%), Letras, Artes e Comunicação (11%), Física e Geologia (9%). Esta é a rúbrica que a grande maioria dos departamentos (75%) elege preferencialmente para a realização de eventos de extensão, apresentando em termos percentuais valores superiores a 50%. Para os departamentos de Economia Sociologia e Gestão, Educação e Psicologia, Letras, Artes e Comunicação e Matemática esta rúbrica representa mais de 75% de todas as atividades de extensão em que estão envolvidos. O Departamento de Agronomia (57%) e a ESEnfVR (64%) vêm demonstrando uma particular apetência para esta rúbrica. Projetos – As iniciativas relacionadas com a realização de projetos com entidades externas à UTAD no capítulo da extensão envolve preferencialmente os Departamentos de Engenharias (18%), Ciências do Desporto, Exercício e Saúde (17%), Agronomia (14%), Ciências Veterinárias (12%) e Zootecnia (11%). Os Departamentos de Física, Matemática, Genética e Biotecnologia e Química não registaram qualquer tipo de envolvimento nesta rúbrica. Seria interessante ter acesso às verbas decorrente destas iniciativas. Eventos culturais – Os departamentos de Economia Sociologia e Gestão (30%), Zootecnia (19%), Geologia (9%) e Educação e Psicologia (7%) são os que registam o maior envolvimento neste tipo de eventos, que se revelam na sua maioria ser de cariz sociocultural. Todos os restantes departamentos apresentam um número inferior, residual ou mesmo a ausência no envolvimento da organização de Eventos Culturais. A realização deste tipo de atividade pode ser incentivada, sempre que possível, envolvendo as diversas entidades culturais, sociais e desportivas locais, facilitando a afirmação da UTAD na região onde se insere. Formação – A organização de ações de formação tem uma maior contribuição por parte dos departamentos de Engenharias (18%), Economia Sociologia e Gestão (15%), Ciências do Desporto, Exercício e Saúde e Geologia (13%). Esta rúbrica possui um número médio de 30 eventos por ano na UTAD durante o quadriénio em estudo. Decorrente do relatório de atividades nem sempre é claro se as ações de formação são internas, para valorização dos quadros da UTAD, ou externas e neste caso qual o tipo de entidades envolvidas. Não é também possível avaliar o retorno financeiro para a UTAD decorrente deste tipo de iniciativas. Consultadoria – Os departamentos de Engenharias (40%), Ciências Florestais e Arq. Paisagista (20%) e Geologia (15%) são os que apresentam maior envolvimento neste tipo de serviço de extensão. Salienta-se o fato de 4 departamentos não registarem qualquer tipo de envolvimento nesta tipologia de atividades. A rúbrica de consultadoria e serviços especializados deve ser potenciada de modo a aumentar o número de iniciativa e entidades Protocolos e programas de colaboração – A realização de protocolos e programas de colaboração distribuem-se maioritariamente pelas Engenharias (39%), Ciências Veterinárias (17%) e Ciências do Desporto, Exercício e Saúde (16%). Os restantes departamentos realizam frações muito mais baixas (0% - 8%). Deve ainda ser referido que estes protocolos são de diferentes naturezas e celebrados com diferentes tipos de instituições. 89 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO Ações Dia Aberto – Este é um dos grandes eventos organizados pela UTAD, orientado especificamente para alunos do ensino secundário constituindo-se como um instrumento de enorme importância para a sensibilização e captação de alunos para a oferta formativa de 1º Ciclo da UTAD. As Engenharias (34%), Física (26%) e Zootecnia (19%) são os departamentos mais ativos contribuindo no total de 79% de todas as atividades realizadas nesta rúbrica durante todo o quadriénio. Decorrente dos relatórios de atividades deteta-se completa ausência de atividades desta índole em 4 departamentos, sendo que os restantes apresentam iniciativas em número reduzido. Ações Ciência Viva – As atividades relacionadas com as Ações Ciência Viva estão concentradas em 50% dos departamentos da UTAD possuindo cada um deles a seguinte distribuição: Ciências Veterinárias (28%), Genética e Biotecnologia (19%), Zootecnia (13%), Química (11%), Geologia e Física (9%), Biologia e Ambiente e as Engenharias (6%). Todos os restantes departamentos apresentam atividade nula, durante o quadriénio, neste item. Ações Universidade de Verão – No que respeita às Ações Universidade de Verão, os resultados obtidos devem ser claramente afetados pela falta de dados uma vez que a iniciativa se realizou de forma mais efetiva precisamente nos anos em que se regista a falta de informação. De acordo com os dados disponíveis, apenas 37,5% das estruturas departamentais da UTAD realizaram durante o quadriénio pelo menos uma atividade deste género. Em relação às iniciativas relacionadas com os Grandes Eventos organizados pela UTAD, as atividades relacionadas com o Dia Aberto representam 52,6%, as atividades integradas nas Ações Ciência Viva contribuem com 30,9% e, finalmente as iniciativas realizadas no âmbito da Universidade de Verão representam 16,4%. A distribuição do número de atividades de extensão em cada classe por departamento, para o período de 2009 – 2012, apesar dos dados em falta é apresentada nos GRÁFICOS IV.12 a IV.26. GRÁFICO IV.12: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Agronomia no quadriénio 2009-2012 90 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO GRÁFICO IV.13: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Ciências Veterinárias no quadriénio 2009-2012 GRÁFICO IV.14: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Ciências Florestais e Arq. Paisagista no quadriénio 2009-2012 91 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO GRÁFICO IV.15: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Zootecnia no quadriénio 2009-2012 GRÁFICO IV.16: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Economia Sociologia e Gestão no quadriénio 2009-2012 92 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO GRÁFICO IV.17: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Educação e Psicologia no quadriénio 2009-2012 GRÁFICO IV.18: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Letras, Artes e Comunicação no quadriénio 2009-2012 93 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO GRÁFICO IV.19: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Engenharias no quadriénio 2009-2012 GRÁFICO IV.20: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Física no quadriénio 20092012 94 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO GRÁFICO IV.21: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Matemática no quadriénio 2009-2012 GRÁFICO IV.22: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Ciências do Desporto, Exercício e Saúde no quadriénio 2009-2012 95 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO GRÁFICO IV.23: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Biologia e Ambiente no quadriénio 2009-2012 GRÁFICO IV.24: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Genética e Biotecnologia no quadriénio 2009-2012 96 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO GRÁFICO IV.25: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Geologia no quadriénio 2009-2012 GRÁFICO IV.26: Distribuição das Atividades de Extensão do Departamento de Química no quadriénio 2009-2012 97 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO 5. Conclusões A extensão e prestação de serviços estão inscritas como funções académicas atribuídas aos docentes universitários pelo atual ECDU. Estes serviços, sendo complementares das funções de docência, investigação e gestão, além de contribuírem para a receita própria da nossa instituição, poderão representar também mais-valias para os alunos e técnicos, dadas as oportunidades pedagógico-científicas geradas por estas atividades, nomeadamente na interação com empresas e outros stakeholders da região. Não foi possível, nesta fase, apresentar o número rigoroso de docentes e funcionários envolvidos nestas atividades, os montantes realmente adjudicados pelas equipas/unidades que se dedicam de forma continuada e estruturante a esta atividade e o tipo de instalações e meios que as apoiam. Este desiderato terá que ser suportado por um trabalho mais fino e exigente, em que, por exemplo, se inquiram diretamente todos os responsáveis pelos serviços em análise. Da análise feita resulta também a necessidade de sistematizar um modelo de registo que permita, de forma simples e eficiente, responder ao imperativo que é monitorizar periodicamente as tendências da componente da extensão e prestação de serviços na UTAD. Este modelo, que se recomenda otimizado a curto prazo, deverá permitir aferir o tipo de serviço, o responsável, a equipa ou unidade envolvida, a sua duração, o carácter continuado e estruturante ou episódico da prestação, equipamentos adquiridos e a sua mais-valia de apoio à investigação e docência, publicações científicas, contratação de bolseiros e/ou técnicos, etc.. Apesar dos constrangimentos da informação recolhida, os dados disponíveis apontam para o reconhecimento do elevado potencial de crescimento, suportado pelas tendências comprovadas, o que requer, no futuro, um enquadramento burocrático legalmente expedito, em termos processuais e regulamentares, de gestão contabilística, de aquisição de bens e serviços e de logística própria. Nesta perspetiva, recomenda-se vivamente a distinção entre a prestação de serviços esporádica, designadamente ao nível da atividade de consultoria ou docência externa praticada por pessoal pertencente aos quadros da UTAD, passível de uma regulamentação genérica, da prestação de serviços continuada por unidades/laboratórios, organizados numa lógica “empresarial”, recorrendo a recursos humanos externos (preferencialmente ex-alunos da UTAD) para a constituição das suas equipas de trabalho. Neste caso, a figura das unidades/laboratórios especializados da UTAD deverá ser reconhecida ao abrigo de regulamentos próprios tendo em conta a especificidade, sustentabilidade e competitividade dos serviços prestados. Adicionalmente, as novas exigências relacionadas com a qualificação e certificação dos laboratórios, indicam, claramente, o caminho a seguir dado que será de desconsiderar, num futuro próximo, a participação em projetos, o desenvolvimento de trabalhos de campo, a avaliação e análise laboratorial sem a respetiva certificação, condição para a intercalibração dos resultados obtidos. A experiência que resulta desta atividade é de cariz estruturante, contribuindo como mais-valia em termos de capacidade técnico-científica instalada na UTAD, do seu reconhecimento nacional e internacional, do seu potencial científico e de formação, do conhecimento permanentemente atualizado em matéria de produção de metodologias inovadoras de análise e de estudos pluridisciplinares aplicados, em particular, na produção de 98 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO conhecimento sobre a realidade da Região Norte. Estes antecedentes construíram, ao longo de vários anos, uma imagem consolidada, junto dos interlocutores externos, clientes atuais e potenciais das prestações de serviços disponíveis na UTAD, que urge otimizar e fomentar. Para o efeito é fundamental mobilizar docentes e investigadores, assim como pessoal técnico de apoio. Associada a esta mobilização tem de existir um sistema de incentivos, por exemplo, expressos no reconhecimento curricular, em termos de carga horária e de progressão na carreira académica e profissional, perspetiva que até ao momento tem sido descurada. A sustentabilidade financeira, assim como o contributo da UTAD para a disseminação e transferência de conhecimento e tecnologia para a economia e sociedade passará, certamente, pela forma como for dinamizada a componente Extensão e Prestação de Serviços no futuro. 99 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO POSICIONAMENTO DA UTAD EM RELAÇÃO A OUTRAS UNIVERSIDADES GRUPO V Conselheiros: João Rebelo 100 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO 1. Nota Introdutória No sentido de complementar o diagnóstico interno, o Conselho Geral entendeu ser útil realizar um exercício sintético de “benchmarking”, essencialmente, através do cálculo e comparação com indicadores técnicos, económicos e de financiamento de outras universidades públicas portuguesas. O conselheiro João Rebelo encarregou-se da tarefa, a realizar até setembro de 2013. Este capítulo dá conta deste trabalho. Com medida de salvaguarda, releva-se a assunção do pressuposto de base algo simplificador que é a relativa homogeneidade tecnológica entre as universidades consideradas, tanto ao nível do produto como do processo, assim como iguais procedimentos contabilísticos no registo dos custos e proveitos. Feita esta ressalva, a análise incide sobre indicadores económicos e de ação social, em período recente, e comportamento do investimento no ensino superior na UTAD ao longo da última década. 2. Indicadores económicos A crise económica e financeira vigente no país, nos últimos anos, em especial a partir de 2011, alterou fortemente o padrão de financiamento das universidades públicas, tendência que vai manter-se em anos subsequentes, conforme se comprova pelas recentes notícias vindas a público sobre a preparação do orçamento de Estado de 2014. Neste contexto, entendeu-se que, em termos económicos, teria, sobretudo, interesse analisar-se o período pós-2011, isto é, os exercícios anuais de 2011 e 2012. Adicionalmente, de modo a eliminar-se o efeito contabilístico de operações internas entre a entidade “universidade” e outras unidades orgânicas autónomas, como, por exemplo “Serviços de Ação Social - SAS”, adotou-se a ótica de grupo económico, isto é, utiliza-se informação contida nos relatórios e contas anuais consolidadas. Estabelecidos estes pressupostos, passou-se à fase da procura dos “ Relatórios de Atividades e Relatórios e Contas Consolidadas” das diferentes universidades públicas nos respetivos “sites”. Desta pesquisa, em agosto de 2013, conseguiram-se dados, para além da UTAD, para as seguintes universidades: Beira Interior (UBI), Évora (UÉ), Minho (UM), Coimbra (UC) e Porto (UP). Nos Quadro V.1 e V.2 apresentam-se alguns indicadores económicos para os anos de 2011 e 2012. 101 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO QUADRO V.1: Indicadores económicos, ano de 2011 UTAD 1.Proveitos totais (milhares de euros) UBI % Valor Valor 49.645 UÉ % Valor 40.488 UM % 56.302 Valor UC % 120.137 Valor UP % Valor 163.164 % 214986 1.1 Transferências públicas 37.790 76,12 27.410 67,70 41.667 74,01 83.008 69,09 117.095 71,77 149693 69,63 1.2 Outras receitas 11.855 23,88 13.078 32,30 14.635 25,99 37.129 30,91 46.069 28,23 65293 30,37 2. Custos 47.606 2.1 Custos com pessoal 36.109 75,85 26.469 70,74 38.443 74,23 76.405 65,32 100.944 62,71 126895 6.990 14,68 4.607 12,31 7.094 13,70 20.666 17,67 27.554 17,12 33957 2.2 Fornecimentos e Serviços Externos 37.415 3. Custos pessoal/Transferências OE 51.792 95,55 116.975 96,57 160.970 92,26 191592 92,05 66,23 17,72 86,21 84,77 4. Custos pessoal/Proveitos totais 72,73 65,37 68,28 63,60 61,87 59,02 5. FSE/Proveitos totais 14,08 11,38 12,60 17,20 16,89 15,79 6. Volume de emprego (ETI) 1.094 1.198 1.659 3.110 4.100 537 661 1.060 1.340 2.319 6.1 Docentes e investigadores 6.2 Não docentes 557 537 599 1.770 1.781 6.3 Docentes/Não docentes 0,96 1,23 1,77 0,76 1,30 33 32 46 32 31 8.710 18.497 24.594 31.043 6.4 Custo unitário (2.1/6) 7. Alunos (2011/12) 7.707 7.1 1º ciclo (inclui mestrado integrado) 5.792 75,15 4.814 55,27 12.264 66,30 18.021 73,27 22.480 72,42 7.2 2º ciclo 1.705 22,12 3.022 34,70 4.368 23,61 4.334 17,62 5.640 18,17 7.3 3º ciclo 210 2,72 874 10,03 1.865 10,08 2.239 9,10 2.923 9,42 7.4 Custo por aluno (2/7) 7.5 Alunos/Docente 6.678 6,177 5,603 14,352 5,946 6,324 6,545 6,172 13,177 17,450 18,354 13,386 Fonte: Relatórios anuais de ativ idades e relatórios e contas consolidadas disponív eis nos respetiv os sites QUADRO V.2: Indicadores económicos, ano de 2012 UTAD Valor 1-Proveitos totais (milhares de euros) UBI % Valor 44406 UÉ % Valor 36279 UM % 48140 Valor UC % 117322 Valor UP % 150714 Valor % 192003 1.1 Transferências públicas 30926 69,64 23310 64,25 34766 72,22 77859 66,36 102892 68,27 126951 66,12 1.2 Outras receitas 13480 30,36 12969 35,75 13374 27,78 39463 33,64 47822 31,73 65052 33,88 2. Custos 44515 2.1 Custos com pessoal 32479 72,96 24033 66,53 35643 73,11 66342 57,20 92533 60,61 115765 62,17 6483 14,56 5116 14,16 6448 13,23 23369 20,15 28560 18,71 36038 19,35 2.2 Fornecimentos e Serviços Externos 3. Custos pessoal/Transferências OE 4. Custos pessoal/Proveitos totais 5. FSE/Proveitos totais 6. Volume de emprego (ETI) 36123 48755 115973 152667 186214 105,02 103,10 102,52 85,21 89,93 91,19 73,14 66,24 74,04 56,55 61,40 60,29 14,60 1081 14,10 13,39 1038 22,38 1139 1700 20,95 3080 17,92 4030 6.1 Docentes e investigadores (1) 527 686 639 1101 1295 2302 6.2 Não docentes 554 352 500 599 1785 1728 6.3 Docentes/Não docentes 0,95 1,95 1,28 1,84 0,73 1,33 30 23 31 39 30 29 7264 7110 7967 18769 23669 31564 6.4 Custo unitário (2.1/6) 7. Alunos (2012/13) 7.1 1º ciclo (inclui mestrado integrado) 5458 75,14 5314 74,74 4496 56,43 12514 16821 71,07 22211 70,37 7.2 2º ciclo 1596 21,97 1350 18,99 2541 31,89 4324 4356 18,40 5744 18,20 210 2,89 446 6,27 930 11,67 10,53 3609 11,43 7.3 3º ciclo 7.4 Custo por aluno (2/7) 7.5 Alunos/Docente 1931 2492 6,128 5,081 6,120 6,179 6,450 5,900 13,784 10,364 12,468 17,047 18,277 13,712 Fonte: Relatórios anuais de ativ idades e relatórios e contas consolidadas disponív eis nos respetiv os sites (1) No caso da UBI, a informação não está expressa em ETI, pelo que o número de docentes a tempo integral deve ser bastante inferior, em especial devido ao corpo docente afeto ao curso de Medicina (Faculdade de Ciências da Saúde) 102 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO Sinteticamente, comparando a UTAD com as restantes universidades releva-se: • Proveitos totais (GRÁFICO V.1): Em 2011, a UTAD apresenta a comparticipação de “transferências públicas” (76,12%) mais elevada, sendo seguida pela UÉ (74,01%) e UC (71,77%). Em 2012, a primeira posição passou a ser ocupada pela UÉ (72,22%), ocupando a UTAD o segundo lugar (69,64%) seguida da UC (68,27%). Neste ano, a taxa de comparticipação na UTAD tende a aproximar-se da das restantes universidades, mesmo das de maior dimensão. GRÁFICO V.1: Transferências Públicas (%) • Custos com pessoal (GRÁFICO V.2). Tanto em 2011, como em 2012 a UTAD apresenta uma situação muito pouco favorável, independentemente do fator de comparação ser os custos totais, as transferências públicas ou os proveitos totais. Em termos de peso nos custos totais (75,85% em 2011 e 72,96% em 2012), apresenta o rácio mais elevado, à exceção de UÉ em 2012 (73,11%), que é ligeiramente superior. Ao nível das transferências públicas, absorvem 95,55% em 2011 e 105.02% em 2012, apenas ligeiramente superada pela UBI em 2011 (96,57%). Quanto à absorção de proveitos totais (72,73% em 2011 e 72,96% em 2012), apresenta o posicionamento menos favorável, à exceção de UÉ em 2012. 103 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO GRÁFICO V.2: Custos com pessoal (%) • Fornecimentos e Serviços Externos (GRÁFICO V.3): Nesta rúbrica, em termos de absorção de proveitos), a UTAD (14,08% em 2011 e 14,60% em 2012) apresenta uma situação relativamente favorável, superada pela UBI (11,38% em 2011 e 14,10 em 2012) e UÉ (12,60% em 2011 e 13,39% em 2012). GRÁFICO V.3: FSE/Proveitos totais (%) 104 CONSELHO GERAL • DIAGNÓSTICO INTERNO Emprego (rácio docentes/não docentes e custo unitário - GRÁFICO V.4). À exceção da UC (0,76 em 2011 e 0,73 em 2012), a UTAD apresenta o valor do rácio docentes/não docentes (0,96 em 2011 e 0,95 em 2011) mais baixo. Porém, quando considerado o custo unitário (custos com pessoal por pessoa empregada), o valor (33 mil e 30 mil euros em 2011 e 2012, respetivamente) tende a aproximar-se de outras universidades. Neste indicador a UM (46 mil euros em 2011 e 39 mil euros em 2012) distancia-se claramente das restantes universidades (GRÁFICO V.5). GRÁFICO V.4: RÁCIO DOCENTE/NÃO DOCENTE GRÁFICO V.5:CUSTO UNITÁRIO COM PESSOAL (MILHARES DE EUROS) 105 CONSELHO GERAL • DIAGNÓSTICO INTERNO Alunos (origem por ciclos, custo por aluno e rácio alunos/docente). Em termos de origem por ciclos, verifica-se que a UTAD se encontra, claramente, em posição débil no 3º ciclo (GRÁFICO V.6), com 2,72% dos alunos em 2011 e 2,89% em 2012, pois nas outras universidades apresenta um valor próximo de 10%. O custo por aluno (6.177 euros em 2011 e 6.128 euros em 2012) vai na linha das restantes universidades (GRÁFICO V.7). Globalmente, o rácio alunos/docente da UTAD (14,35 em 2011 e 13,78 em 2012) aproxima-se dos valores da UÉ e UP, sendo inferior aos da UM e UC (GRÁFICO V.8). GRÁFICO V.6: ALUNOS 3º CICLO (%) GRÁFICO V.7: CUSTO POR ALUNO (EUROS) 106 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO GRÁFICO V.8: RÁCIO ALUNO/DOCENTE 3. Serviços de Ação Social (SAS) Os SAS, através da atribuição de bolsas de estudo, alojamento e alimentação a custos controlados, contribuem para fomentar a igualdade de oportunidade de acesso a cursos do ensino superior. Se os indicadores de atividade dos SAS proporcionam informação relativa a política de equidade social dos jovens no acesso e permanência no acesso superior, também é verdade que a mesma informação pode funcionar como “proxy” da estrutura social dos alunos, a qual, por sua vez têm influência na integração no mercado de trabalho e no próprio ganho salarial. São vários os estudos econométricos que indicam uma correlação negativa entre o ganho salarial dos jovens que entram no mercado de trabalho e o nível de rendimento da família, tal como sobre a probabilidade de conseguir mercado de trabalho. No Quadro V.3 consta o posicionamento da UTAD 3, em termos de apoio social. Como se pode verificar, a UTAD está na 10ª posição relativa ao número de alunos inscritos e no que se refere aos rácios candidatos/alunos e bolseiros/candidatos, na 2ª e na 4ª posição, entre as 14 universidades públicas. Estes valores indiciam que, no presente, os alunos da UTAD têm origem em camadas socioeconómicas de menor rendimento, conferindo-lhe uma posição de equidade e de relevância na democratização do ensino superior, enquanto missão superior do próprio ensino público. Em oposição, é de esperar um desempenho menos positivo nos rankings do emprego e do próprio ganho salarial. 3 Esta informação foi-nos gentilmente cedida pela Dra. Elsa Justino, administradora dos SASUTAD 107 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO QUADRO V.3: ALUNOS, CANDIDATOS E BOLSEIROS DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA (MEC), NO ANO LETIVO 2012/2013 C/A Ranking B/A Ranking ISCTE IES 8016 1241 720 15% 12 9% 12 UBI 6120 2586 1839 42% 1 30% 3 UMadeira 3190 1264 1012 40% 4 32% 1 Uaveiro 12243 3805 2403 31% 5 20% 5 Ucoimbra 20530 5315 3655 26% 8 18% 8 Uévora 7251 1600 944 22% 9 13% 9 Ulisboa 19544 3887 2459 20% 11 13% 9 UTAD 7279 2960 2091 41% 2 29% 4 Ualgarve Alunos (A) Candidatos ( C ) Bolseiros (B) 8019 1733 1029 22% 9 13% 9 Uminho 15790 6546 4979 41% 2 32% 1 UPorto 26044 7215 4930 28% 6 19% 7 3780 1047 759 28% 6 20% 5 UNL 15051 2328 1374 15% 12 9% 12 UTL 22856 3169 1921 14% 14 8% 14 175713 44696 30115 25% UAçores Total Ensino Universitário 17% Fonte: Documentos de preparação do OE. Mapa estatístico síntese da DGES. 4. Investimento Tendo por base o trabalho “Investimento no Ensino Superior Público Português entre 2002 e 2012 – o caso do da UTAD”, elaborado por Rui Pinto, sob a coordenação de João Rebelo e Teresa Sequeira, em julho de 2013 (Pinto et al., 2013), apresenta-se uma radiografia sintética do posicionamento da UTAD, em termos de investimento público, nas instituições do ensino superior público (IES) nacional, da Região Norte e relativamente a outras instituições, nomeadamente, face à UA, UÉ, UBI e Universidade do Algarve (UALG). Ainda relativamente à região Norte, serão utilizadas como referência na análise, duas instituições de ensino superior público que representam um peso significativo em termos de investimento, a UP e a UM. Conforme se pode observar no Quadro V.4, no período 2002- 2012, a nível nacional registaram-se 4.298 projetos de investimento, correspondentes a um volume de investimento de 1.335 milhões de euros, apoiados com cerca de 950 milhões de euros de subsídios de origem comunitária (71% do investimento). 108 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO QUADRO V.4: INVESTIMENTO GLOBAL EFETUADO NAS IES POR PROGRAMA OPERACIONAL, 2000-2012 Programa Nº projectos PO Economia (PRIME) Invº Global 3.482 96 Apoio % Apoio Comunitário Comunitário 0,45 2.290 0,46 % Invº Global 2122 394.012 51,12 235.223 Programa Operacional do Norte 16 10.057 1,3 6.440 1,29 Programa Operacional do Centro 19 19.921 2,58 13.728 2,75 Programa Operacional Alentejo 4 6.832 0,89 4.642 0,93 Programa Operacional Algarve 2 2.288 0,3 1.366 0,27 Programa Operacional Ciência e Inovação 2010 47,08 Programa Operacional Educação (PRODEP III) 89 243.040 31,53 182.280 36,48 Programa Operacional Sociedade do Conhecimento 243 43.689 5,67 20.218 4,05 Programa Operacional Cultura 13 5.517 0,72 3.140 0,63 Programa Operacional Emprego, Formação e Desenvolvimento Social 1 578 0,07 347 0,07 Programa Operacional Pesca 11 2.064 0,27 1.530 0,31 Programa Operacional Saúde 42 31.171 4,04 23.378 4,68 PO Desenvolvimento Económico e Social dos Açores (PRODESA) 15 2.777 0,36 2.360 0,47 PO Lisboa e Vale do Tejo 7 4.923 0,64 2.501 0,5 Programa Operacional Agricultura e Desenvolvimento Rural 2 383 0,05 215 0,04 Sub total PO QCAIII 2682 770.733 100 499.657 100 Programa Operacional Fatores de Competitividade 1455 221.873 39,35 186.662 41,48 Programa Operacional Regional do Norte 40 58.584 10,39 48.125 10,69 Programa Operacional Regional do Centro 61 107.030 18,98 87.175 19,37 Programa Operacional Regional do Algarve 3 1.383 0,25 899 0,2 Programa Operacional Regional do Alentejo 31 17.387 3,08 14.598 3,24 Programa Operacional Valorização do Território 16 142.308 25,24 99.616 22,14 Val.Potencial Económico e Coesão Territorial RAM 3 1.760 0,31 1.428 0,32 Assistência Técnica FEDER 1 121 0,02 102 0,02 6 13.437 2,38 11.422 2,54 Sub total PO QREN (2000-2012) Açores – Convergência 1616 563.881 100 450.026 100 Total investimento (QCAIII+QREN) 4298 1.334.615 100 949.683 100 Fonte: Pinto et al. (2013) O Quadro V.5 inclui o investimento total efetuado em cada uma das IES em análise, assim como o apoio comunitário que resultou desse mesmo investimento. O investimento registado na UTAD (45,672 milhões de euros) apenas suplanta o da UALG (39,635 milhões de euros), sendo inferior ao da UÉ (49,982 milhões de euros) e da UBI (66,052 milhões de euros) e cerca de cinco vezes menor que aquele efetuado na UP, quatro vezes menor do concretizado pela UA e três vezes menor do realizado na UM. QUADRO V.5:INVESTIMENTO E APOIO COMUNITÁRIO NAS IES, 2000-2012 UTAD UP UM UA UBI UÉ UALG Norte Nacional Total investimento (mil €) 45.672 224.565 151.489 174.780 66.052 49.982 39.635 456.793 1.334.615 Total apoio comunitário (mil €) 31.068 157.465 106.787 129.431 47.798 37.195 26.338 324.122 949.683 Apoio comunitário/Investimento 68% 70% 70% 74% 72% 74% 66% 71% 71% Fonte: Pinto et al. (2013). 109 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO No que concerne à posição individual de cada uma das instituições, em comparação ao investimento efetuado a nível nacional, a UTAD representa 3,4% do total do investimento efetuado pelas IES, encontrando-se numa situação muito semelhante à das UÉ e da UALG. A UBI, com um investimento ligeiramente superior, situa-se um pouco acima das três anteriores. Quanto à UP, à UA e à UM, o nível de investimento é manifestamente superior quando comparado com as quatro anteriores, refletindo, eventualmente, uma realidade deveras diferente fruto da sua localização geográfica (inseridas em cidades com elevado índice populacional) e do número de alunos e docentes que albergam. De modo a esbater-se o eventual efeito da dimensão no investimento, introduz-se na análise o número de alunos e o número de docentes que cada universidade alberga, procedendo-se a concomitante cálculo per-capita. Quanto ao investimento efetuado por aluno entre 2000 e 2012, este foi calculado com base no investimento total apoiado e o número médio de alunos neste período por cada instituição. A partir do GRÁFICO V.9 observa-se que a UA e UBI registam os maiores rácios (13.981 euros/aluno e 11.801 euros/aluno, respetivamente). Ao nível intermédio observamos a UM (9.347 euros/aluno) e a UP (8.289 euros/aluno). A UTAD, por seu lado, regista um valor de aproximadamente 6.166 euros/aluno, apresentando-se na antepenúltima posição, quase idêntica à da UÉ (com 6.151 euros/aluno). Por último, a UALG, com um valor médio de apenas 4.224 euros/aluno. GRÁFICO V.9: INVESTIMENTO MÉDIO, EM EUROS, EFETUADO POR ALUNO ENTRE 2000 E 2012 Fonte: Pinto et al. (2013) 110 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO Se o critério for o investimento por número médio de docentes, em ETI, o cenário apresenta semelhanças (GRÁFICO V.10), com a UA a manter-se como líder neste indicador, registando valores de 197.194 euros/docente, seguida pela UBI, pela UM e pela UP, com valores de 151.137 euros/docente, 139.516 euros/docente e 118.980 euros/docente, respetivamente. A UTAD regista valores na ordem dos 84.409 euros/docente, ocupando a penúltima posição desta lista, sendo os últimos lugares ocupados pela UÉ, com uma média de 82.576 euros/docente e pela UALG com apenas 57.888 euros/docente (médias relativas ao investimento acumulado entre 2000-2012). GRÁFICO V.10: INVESTIMENTO MÉDIO, EM EUROS, EFETUADO POR DOCENTE (ETI) ENTRE 2000 E 2012 Fonte: Pinto et al. (2013) 111 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO 5. Conclusões Da análise efetuada, quando comparada com outras universidades públicas portuguesas, pode concluir-se que: • • • Em termos económicos, a UTAD apresenta debilidades estruturais, que se refletem, sobretudo, na elevada dependência financeira do financiamento público e no elevado peso da massa salarial tanto na estrutura de custos como nos proveitos. Esta situação vai exigir, no curto e médio prazo, a adoção de medidas com implicações no processo produtivo, capazes de gerarem redução de custos operacionais e/ou incremento das receitas próprias. Face ao perfil socioeconómico predominante de menor rendimento dos alunos, os SAS desempenham um papel relevante na equidade social, na captação e melhoria das condições de vida dos estudantes. Inseridos nesta perspetiva, os SAS são um elemento fundamental num plano holístico de desenvolvimento da Universidade. Na última década, além de realizar “pouco” investimento, o mesmo concentrou-se em infraestruturas e menos em “investigação”. Situação que indicia algum envelhecimento das instalações, com a consequente necessidade de reconverter/remodelar das mesmas e maior dedicação à componente investigação. 6. Referências Pinto, Rui, J. Rebelo e T. Sequeira (2013). Investimento no Ensino Superior Público entre 2000 e 2012 – O caso da UTAD. UTAD, Vila Real, julho de 2013 (não publicado). 112 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO ANEXOS 113 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO RECURSOS HUMANOS (2009-2013) 114 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO DADOS NÃO DOCENTES (2009-2013) 115 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO QUADRO_NÃO DOCENTES_2013 (Previsão - não inclui o pessoal que solicitou aposentação) Dir Intermédio ECAV ECAV Agronomia C. Florestais e Arq.Paisagista Ciências Veterinárias Zootecnia Nº 0 HS 0 0 CTI 0 AssTécnico HS 4 1 2 1 4 Nº 28 2 5 6 9 6 4 4 17 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 3 4 2 5 1 HS 7 CTI 8 1 2 1 4 1 1 1 4 4 1 Ass. Operac. CTI 28 2 5 6 9 6 3 3 6 12 5 17 15 2 2 3 4 2 5 1 3 1 1 1 9 1 2 1 Nº 24 HS 0 Téc. Inform. CTI 23 Nº 1 3 3 5 12 1 1 15 0 1 3 1 1 1 9 HS 0 Esp. Inform. CTI 1 Nº 0 HS 0 TOTAL CTI 0 1 10 36 3 6 4 6 4 15 1 0 3 3 3 3 3 3 9 9 1 1 9 9 6 6 0 6 6 3 3 0 3 3 2 2 2 2 2 2 23 23 0 0 0 6 6 0 0 0 23 23 0 0 0 ECVA ECVA Biologia e Ambiente C. Desporto, Exercicio e Saúde Genética e Biotecnologia Geologia Química 0 0 0 6 1 5 6 1 5 4 1 3 34 6 13 2 5 4 4 5 34 6 13 2 5 4 4 18 2 6 5 4 1 1 18 2 6 5 4 1 0 0 0 0 0 0 0 58 9 24 7 9 5 4 12 1 10 56 9 22 7 9 5 4 REITORIA REITORIA VRAQ / VRAAF VRAC / VREF VRIC PRPEAS PRDI PRIGI PRAQ 0 3 1 1 1 2 0 1 1 1 1 0 1 1 0 0 0 0 0 0 8 5 1 1 1 9 6 1 1 1 9 6 1 1 1 SERVIÇOS SFP SRH (inclui Serv. Aux. + PBX) SA SIC SDB 6 1 1 2 1 1 6 1 1 2 1 1 57 22 6 10 1 18 8 4 1 2 57 22 6 10 1 18 24 6 7 5 1 5 3 2 24 6 7 5 1 5 15 3 1 6 4 1 5 1 11 11 11 1 2 1 15 3 1 6 4 1 11 11 11 121 34 15 25 18 29 39 10 2 8 14 5 121 34 15 25 18 29 UAAA GESQUA GFORM GAP GAB. DE AVALIAÇÃO/GAIVA 0 0 6 2 0 6 2 3 0 3 1 0 1 0 0 0 1 1 14 4 3 1 6 4 2 1 URE GRIM GCI 0 0 0 UATMS GSG GMS 0 0 OUTRAS ESTRUTURAS CATED CEGA HOSPITAL VETERINÁRIO 0 0 TOTAL Fonte: Serviços Recursos Humanos 6 6 0 5 4 6 5 6 5 1 1 1 6 1 1 2 1 1 8 2 6 2 8 2 2 2 2 4 2 4 0 4 2 1 4 2 1 4 2 1 1 1 1 5 3 2 5 3 2 5 3 2 1 0 0 0 0 6 6 2 6 47 1 47 0 5 5 4 3 0 3 12 0 12 1 4 1 4 1 3 3 3 5 7 48 46 46 163 163 152 6 2 1 1 1 1 3 1 3 0 1 2 6 1 1 28 1 0 6 4 6 4 15 1 0 1 0 36 0 1 0 2 3 2 4 CTI 60 2 10 11 15 22 ECT ECT Engenharias Física Matemática 4 0 HS 11 0 3 0 Nº 61 2 10 11 16 22 ECHS ECHS Economia, Sociologia e Gestão Educação e Psicologia Letras, Artes e Comunicação Extensão de Chaves Extensão de Miranda do Douro 0 0 Téc. Superior Nº 8 1 1 5 1 1 14 4 3 1 6 2 2 0 2 2 0 0 0 0 0 0 8 5 3 5 3 2 8 5 3 47 1 47 0 0 0 0 0 0 53 3 53 53 3 53 0 0 0 0 0 0 20 5 19 6 14 1 4 6 13 402 104 399 1 2 1 2 5 7 6 151 20 5 20 13 13 116 13 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO QUADRO_NÃO DOCENTES_2012 Nº Dir Interm HS CTI 0 Ass Técnico Nº HS CTI 8 7 8 4 1 2 1 4 1 1 1 4 1 2 1 4 29 2 5 6 10 6 4 4 4 17 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 3 5 2 5 Nº Ass Oper HS CTI ECAV ECAV Agronomia C. Florestais e Arq.Paisagista Ciências Veterinárias Zootecnia 0 ECHS ECHS Economia, Sociologia e Gestão Educação e Psicologia Letras, Artes e Comunicação Extensão de Chaves Extensão de Miranda do Douro 0 ECT ECT Engenharias Física Matemática 0 0 0 3 3 3 3 3 3 ECVA ECVA Biologia e Ambiente C. Desporto, Exercicio e Saúde Genética e Biotecnologia Geologia Química 0 0 0 6 1 5 6 1 5 4 1 3 REITORIA REITORIA VRAQ / VRAAF VRAC / VREF VRIC PRPEAS PRDI PRIGI PRAQ 0 SERVIÇOS SFP SRH (inclui Serv. Aux. + PBX) SA SIC SDB 6 1 1 2 1 1 6 1 1 2 1 1 UAAA GESQUA GFORM GAP GAB. DE AVALIAÇÃO/GAIVA 0 0 1 1 1 URE GRIM GCI 0 0 0 5 3 2 5 3 2 5 3 2 1 UATMS GSG GMS 0 0 0 0 0 0 6 6 2 6 51 1 51 OUTRAS ESTRUTURAS CATED CEGA HOSPITAL VETERINÁRIO 0 0 0 5 5 4 3 0 3 12 0 12 1 4 1 4 1 3 3 3 5 7 TOTAL Fonte: Serviços de Recursos Humanos 6 49 46 46 170 170 163 0 0 6 0 Téc Superior Nº HS CTI 0 0 6 5 6 5 6 5 1 1 1 6 1 1 2 1 1 8 2 6 2 8 2 2 2 2 4 2 4 0 4 2 1 4 2 1 4 2 1 6 17 16 3 2 3 5 2 5 3 1 1 1 9 1 9 9 1 1 9 9 6 6 0 6 6 3 3 0 0 3 3 2 2 2 2 2 2 23 23 6 6 23 23 37 6 15 2 6 4 4 5 0 4 37 6 15 2 6 4 4 18 2 6 5 4 1 1 18 2 6 5 4 1 0 0 0 0 0 0 61 9 26 7 10 5 4 12 1 10 0 0 1 0 59 9 24 7 10 5 4 1 3 3 6 13 1 16 0 0 1 0 0 0 TOTAL HS CTI 2 1 1 Nº 5 1 25 Espec Inform Nº HS CTI 3 3 7 13 1 0 Téc Inform HS CTI 29 2 5 6 10 6 1 2 1 26 Nº 1 0 0 0 0 0 3 1 1 1 9 1 64 2 10 11 18 23 11 2 3 2 4 63 2 10 11 17 23 37 10 37 6 4 7 4 15 1 3 6 4 7 4 15 1 1 1 5 3 1 1 1 3 1 1 1 3 1 1 1 2 2 0 0 2 2 0 0 0 0 0 0 11 8 1 1 1 9 6 1 1 1 11 8 1 1 1 59 23 6 10 1 19 8 4 1 2 59 23 6 10 1 19 27 6 7 5 1 8 3 2 27 6 7 5 1 8 15 3 1 6 4 1 5 1 11 11 11 1 2 1 15 3 1 6 4 1 11 11 11 126 35 15 25 18 33 39 10 2 8 14 5 126 35 15 25 18 33 6 2 0 6 2 3 0 3 1 0 1 0 0 0 1 1 14 4 3 1 6 4 2 1 1 1 3 1 3 0 1 2 6 1 1 28 1 1 14 4 3 1 6 2 2 0 2 2 0 0 0 0 0 0 8 5 3 5 3 2 8 5 3 51 1 51 0 0 0 0 0 0 57 3 57 57 3 57 0 0 0 0 0 0 20 5 19 6 14 1 4 6 13 421 104 417 1 2 1 2 5 7 6 162 20 5 20 13 13 117 13 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO QUADRO_NÃO DOCENTES_2012 Id SV Id SV Id SV Id SV Id SV Id SV Id SV ECAV ECAV Agronomia C. Florestais e Arq.Paisagista Ciências Veterinárias Zootecnia 0 0 47 22 22 51 26 49 19 0 0 18 30 24 18 25 22 20 29 46 54 53 51 21 27 26 26 49 19 50 51 48 50 49 51 23 43 53 49 44 49 51 49 47 47 54 22 25 23 25 ECHS ECHS Economia, Sociologia e Gestão Educação e Psicologia Letras, Artes e Comunicação Extensão de Chaves Extensão de Miranda do Douro 0 44 43 20 18 48 45 40 59 40 49 53 14 21 18 26 19 9 14 0 0 0 23 22 18 24 21 25 25 25 22 0 45 44 42 50 47 48 50 52 50 48 45 46 51 47 49 53 19 20 23 25 23 14 14 ECT ECT Engenharias Física Matemática 0 0 42 42 18 18 47 47 0 46 46 26 26 47 47 23 23 51 51 24 24 47 47 14 14 ECVA ECVA Biologia e Ambiente C. Desporto, Exercicio e Saúde Genética e Biotecnologia Geologia Química 0 0 45 41 46 17 17 17 50 47 53 55 48 49 48 26 18 30 32 24 23 24 50 50 50 48 53 54 24 22 25 23 25 17 0 0 0 0 0 50 47 51 50 50 50 48 24 19 26 26 24 22 24 REITORIA REITORIA VRAQ / VRAAF VRAC / VREF VRIC PRPEAS PRDI PRIGI PRAQ 0 0 42 44 5 5 14 14 0 0 0 0 3 22 36 14 17 52 52 36 46 64 34 41 45 48 34 41 36 11 11 14 17 3 SERVIÇOS SFP SRH (inclui Serv. Aux. + PBX) SA SIC SDB 46 49 49 42 43 50 20 26 25 16 17 20 45 40 17 8 50 24 51 44 57 46 55 55 22 19 26 22 20 21 44 43 49 47 41 40 23 20 24 27 19 18 17 11 22 23 21 25 22 19 43 42 49 52 48 49 48 45 43 17 48 49 52 47 43 48 21 21 24 23 18 20 UAAA GESQUA GFORM GAP GAB. DE AVALIAÇÃO/GAIVA 0 0 43 48 36 11 18 3 43 45 11 18 48 18 48 0 0 0 22 48 3 1 10 59 41 34 43 42 15 44 47 48 34 43 11 18 8 1 10 URE GRIM GCI 0 52 51 54 20 18 23 42 2 0 0 0 2 24 24 0 42 51 51 50 51 50 19 21 16 UATMS GSG GMS 0 0 0 44 20 47 21 0 0 0 0 47 21 44 20 47 21 47 21 OUTRAS ESTRUTURAS CATED CEGA HOSPITAL VETERINÁRIO 0 49 14 55 46 31 8 TOTAL Fonte: Serviços Recursos Humanos 46 48 20 0 0 0 0 20 39 11 53 27 52 13 58 34 33 6 53 27 54 50 30 45 16 49 21 49 21 0 45 0 21 0 118 44 0 18 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO QUADRO_NÃO DOCENTES_2011 Dir. Superior ECAV ECAV Agronomia C. Florestais e Arq.Paisagista Ciências Veterinárias Zootecnia Nº 0 HS 0 0 CTI 0 Nº 0 0 ECT ECT Engenharias Física Matemática 0 0 0 0 0 ECVA ECVA Biologia e Ambiente C. Desporto, Exercicio e Saúde Genética e Biotecnologia Geologia Química 0 0 0 0 0 REITORIA REITORIA VRAQ / VRAAF VRAC / VREF VRIC PRPEAS PRDI PRIGI PRAQ 1 1 SERVIÇOS SFP SRH (inclui Serv. Aux. + PBX) SA SIC SDB 0 UAAA GESQUA GFORM GAP GAB. DE AVALIAÇÃO/GAIVA 0 URE GRIM GCI 0 0 0 0 0 UATMS GSG GMS 0 0 0 0 OUTRAS ESTRUTURAS CATED CEGA HOSPITAL VETERINÁRIO 0 0 0 0 TOTAL Fonte: Serviços Recursos Humanos 1 0 0 1 1 1 0 0 1 0 HS 0 ECHS ECHS Economia, Sociologia e Gestão Educação e Psicologia Letras, Artes e Comunicação Extensão de Chaves Extensão de Miranda do Douro 1 1 0 Dir. Intermédio 0 0 0 CTI 0 0 Téc. Superior Assist.Técnico Nº 5 HS 4 CTI 5 1 2 2 4 1 1 2 4 1 2 2 4 Nº 24 2 5 6 11 6 HS 4 1 2 1 Ass. Operac. CTI 24 2 5 6 11 6 Nº 14 4 3 7 13 HS 0 Nº 1 4 3 6 13 1 15 0 TOTAL Nº 0 HS 0 CTI 0 0 0 0 1 4 4 18 5 18 15 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 3 5 2 6 3 2 3 5 2 6 2 2 1 1 9 1 0 3 3 3 3 3 3 8 8 1 1 8 8 7 7 0 7 7 3 3 0 3 3 2 2 2 2 2 2 23 23 6 6 23 23 0 5 1 5 5 1 5 3 1 3 35 3 17 2 8 4 4 5 0 4 35 3 17 2 8 4 4 17 0 7 5 4 1 1 17 0 0 0 0 0 0 1 7 5 4 1 61 4 29 7 12 5 4 12 1 10 59 4 27 7 12 5 4 3 1 1 1 2 2 10 7 1 1 1 6 5 1 10 7 1 1 1 56 23 5 10 1 17 28 6 8 5 1 8 3 2 124 34 15 25 19 31 34 7 1 7 14 5 124 34 15 25 19 31 2 1 4 0 1 0 0 4 3 4 3 4 3 1 1 1 3 1 1 1 1 1 56 23 5 10 1 17 4 2 0 1 0 2 2 7 1 5 1 7 1 2 2 2 4 2 4 0 0 0 4 1 1 1 1 4 1 1 1 1 4 1 1 1 1 2 1 0 5 3 2 5 3 2 5 3 2 1 0 0 0 0 0 7 7 1 7 55 1 55 0 0 5 5 4 3 0 3 12 0 12 1 4 1 4 1 3 3 3 5 7 42 39 39 157 157 156 6 1 1 1 0 2 2 1 1 9 1 6 1 1 2 1 1 1 0 Nº HabSup CTI 67 12 66 2 2 11 2 11 11 3 11 20 3 19 23 4 23 1 6 1 1 2 1 1 6 CTI 1 4 6 1 1 2 1 1 6 HS 0 1 1 1 Esp. Inform. Téc. Inform. CTI 13 0 0 28 6 8 5 1 8 16 3 1 6 5 1 5 1 4 0 0 0 0 38 10 38 5 5 7 4 16 1 3 5 5 7 4 16 1 1 1 5 1 11 11 11 1 2 1 16 3 1 6 5 1 11 11 11 0 0 0 0 0 0 10 2 2 1 5 4 1 1 1 1 10 2 2 1 5 1 1 3 0 1 2 2 0 2 2 0 0 0 0 0 0 8 5 3 5 3 2 8 5 3 1 7 55 1 55 0 0 0 0 0 0 62 2 62 62 2 62 0 0 0 0 0 0 20 5 19 6 14 1 4 6 13 423 96 419 1 1 21 3 5 7 6 155 20 5 20 13 13 119 13 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO QUADRO_NÃO DOCENTES_2010 Dir. Superior Dir. Intermédio Téc. Superior Assist.Técnico Ass. Operac. Espec. Inform. Téc. Inform. TOTAL Nº 0 HS 0 CTI 0 Nº 0 HS 0 CTI 0 Nº 14 1 3 6 4 HS 12 1 1 6 4 CTI 13 1 3 5 4 Nº 31 7 5 12 7 HS 4 1 2 1 CTI 31 7 5 12 7 Nº 36 5 2 15 14 HS 0 CTI 35 5 2 14 14 Nº 1 1 HS 0 CTI 1 1 Nº 0 HS 0 CTI 0 Nº 82 14 10 33 25 HS 16 2 3 7 4 CTI 80 14 10 31 25 ECHS Economia, Sociologia e Gestão Educação e Psicologia Letras, Artes e Comunicação Extensão de Chaves Extensão de Miranda do Douro 0 0 0 0 0 0 2 2 2 20 2 20 20 0 20 0 0 0 0 0 0 42 4 42 5 7 2 6 2 5 7 2 6 5 2 1 9 3 ECT Engenharias Física Matemática 0 0 0 0 0 ECVA Biologia e Ambiente C. Desporto, Exercicio e Saúde Genética e Biotecnologia Geologia Química 0 0 0 0 0 REITORIA REITORIA VRAQ / VRAAF VRAC / VREF VRIC PRPEAS PRDI PRIGI PRAQ Conselho Científico 1 1 SERVIÇOS SFP SRH (inclui Serv. Aux. + PBX) SA SIC SDB 0 UAAA GESQUA GFORM GAP GAB. DE AVALIAÇÃO/GAIVA 0 URE GRIM GCI 0 0 0 0 0 UATMS GSG GMS 0 0 0 0 OUTRAS ESTRUTURAS CATED CEGA HOSPITAL VETERINÁRIO 0 0 0 0 TOTAL Fonte: Serviços Recursos Humanos 1 ECAV Agronomia C. Florestais e Arq.Paisagista Ciências Veterinárias Zootecnia 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 10 9 4 16 3 1 1 1 1 1 1 0 3 3 3 3 3 3 6 3 2 1 0 6 3 2 1 7 5 2 0 7 5 2 0 5 5 5 5 3 3 39 19 3 9 4 4 6 5 39 19 3 9 4 4 29 12 12 4 1 1 1 29 12 12 4 1 0 3 1 1 1 0 4 4 0 4 4 0 27 5 8 4 1 9 2 1 2 0 0 4 2 4 2 4 2 1 1 1 1 1 1 1 3 1 1 1 1 1 4 2 1 57 21 6 11 1 18 0 0 3 2 0 0 3 2 0 0 1 5 5 21 15 4 2 0 0 0 73 36 15 13 5 4 12 11 71 34 15 13 5 4 12 8 1 1 1 1 6 4 1 1 11 7 1 1 1 1 125 31 16 26 19 33 32 5 1 8 13 5 125 31 16 26 19 33 5 3 5 1 1 3 1 1 1 1 1 3 0 0 0 8 1 3 3 3 4 2 4 57 21 6 11 1 18 0 0 0 3 3 3 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 5 3 2 5 3 2 5 3 2 0 0 0 2 2 0 2 2 0 0 0 0 0 0 7 5 2 5 3 2 7 5 2 0 0 0 0 0 7 0 7 43 0 43 0 0 0 0 0 0 50 0 50 7 43 0 0 1 1 1 0 0 0 7 0 0 0 0 0 0 1 1 1 45 41 42 6 6 17 163 177 11 11 11 1 1 1 16 3 1 6 5 1 11 11 11 0 0 0 0 0 2 43 0 7 163 3 0 1 6 1 6 0 21 15 4 2 8 1 2 2 2 2 6 1 1 2 1 1 1 16 3 1 6 5 1 2 2 6 1 1 2 1 1 1 27 5 8 4 1 9 2 2 1 0 1 3 10 9 4 16 3 6 1 1 2 1 1 7 1 5 2 1 9 3 7 50 7 3 176 20 3 20 13 13 120 13 50 8 1 8 8 1 8 425 84 420 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO QUADRO_NÃO DOCENTES_2009 Dir. Superior Dir. Intermédio Téc. Superior Ass. Técnico Ass. Operac. Téc.Inform. Esp. Inform. TOTAL Nº HabSup CTI 0 0 0 Nº HabSup CTI 0 0 0 Nº HabSup CTI 14 10 14 1 1 1 5 1 5 3 3 3 5 5 5 Nº HabSup CTI 32 2 32 8 8 5 1 5 12 1 12 7 7 Nº HabSup CTI 36 0 36 4 4 3 3 15 15 14 14 Nº HabSup CTI 1 0 1 1 1 Nº HabSup CTI 0 0 0 Nº HabSup CTI 83 12 83 14 1 14 13 2 13 30 4 30 26 5 26 ECHS Economia, Sociologia e Gestão Educação e Psicologia Letras, Artes e Comunicação Extensão de Chaves Extensão de Miranda do Douro 0 0 3 3 19 0 0 36 5 36 5 6 2 6 9 8 4 12 3 1 1 3 9 8 4 12 3 ECT Engenharias Física Matemática 0 0 0 0 0 ECVA Biologia e Ambiente C. Desporto, Exercicio e Saúde Genética e Biotecnologia Geologia Química 0 0 0 0 REITORIA REITORIA VRAQ / VRAAF VRAC / VREF VRIC PRPEAS PRDI PRIGI PRAQ Conselho Científico 1 1 1 1 0 0 SERVIÇOS SFP SRH (inclui Serv. Aux. + PBX) SA SIC SDB 0 1 1 1 5 4 UAAA GESQUA GFORM GAP GAB. DE AVALIAÇÃO/GAIVA 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 URE GRIM GCI 0 0 0 0 0 0 2 2 2 2 2 2 UATMS GSG GMS 0 0 0 0 0 0 0 0 OUTRAS ESTRUTURAS CATED CEGA HOSPITAL VETERINÁRIO 0 0 0 0 0 0 1 TOTAL Fonte: Serviços Recursos Humanos 1 ECAV Agronomia C. Florestais e Arq.Paisagista Ciências Veterinárias Zootecnia 0 0 0 0 3 1 1 0 0 3 2 19 14 2 5 6 2 6 4 1 1 5 3 0 3 14 1 1 1 1 1 1 0 2 2 2 2 2 2 6 3 2 1 0 6 3 2 1 6 4 2 0 6 4 2 0 0 4 4 4 4 4 4 39 18 3 9 5 4 3 3 39 18 3 9 5 4 29 14 10 4 1 0 29 14 10 4 1 0 0 7 4 6 3 7 4 1 1 0 5 3 2 2 5 3 1 1 5 3 2 5 3 1 1 4 2 1 59 22 5 11 1 20 28 5 8 4 1 10 1 5 59 22 5 11 1 20 1 0 0 0 1 0 0 0 0 7 0 1 1 0 0 1 1 1 42 36 42 3 1 1 3 1 1 1 1 1 8 7 8 3 3 3 1 3 3 2 3 2 0 3 2 0 0 1 1 0 1 17 3 1 5 5 3 2 0 1 0 0 0 0 7 54 0 54 7 54 0 8 167 181 0 0 1 1 1 1 1 1 18 12 4 2 3 3 18 12 4 2 0 0 0 0 72 36 13 13 6 4 7 7 72 36 13 13 6 4 1 1 0 0 0 19 12 1 1 4 8 5 18 11 1 1 4 1 28 5 8 4 1 10 1 1 1 1 17 3 1 6 1 6 122 31 15 24 13 39 0 2 1 2 2 1 2 0 0 2 2 2 2 2 2 0 0 0 61 0 61 0 0 0 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1 6 7 1 6 54 0 8 61 8 1 181 2 122 31 15 24 13 39 17 3 1 5 5 3 1 8 12 0 2 1 167 0 4 1 1 5 3 1 1 1 7 1 0 22 2 22 8 1 121 8 61 9 1 9 9 1 9 424 56 423 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO INTERNO DADOS DOCENTES (2009-2013) 122 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO ANALÍTICO DIAGNÓSTICO ANALÍTICO QUADRO_DOCENTES_2013 - PREVISÃO (não inclui os docentes que já solicitaram a aposentação) Assist ETI Nº Ass Conv Nº ETI ECAV Agronomia C. Florestais e Arq.Paisagista Ciências Veterinárias Zootecnia 5 5 8 5 2 1 2 2 1 2 4 2 2 3 1 1 ECHS Economia, Sociologia e Gestão Educação e Psicologia Letras, Artes e Comunicação 5 3 1 1 5 3 1 1 17 6 7 4 13 5 4 4 ECT Engenharias Física Matemática 1 1 13 13 9 9 1 1 ECVA Biologia e Ambiente C. Desporto, Exercicio e Saúde Genética e Biotecnologia Geologia Química 1 1 1 1 TOTAL Fonte: Serviços Recursos Humanos 12 12 5 1 3 4 1 2 1 1 43 30 Leitor Nº ETI Prof Aux Nº ETI Pr Aux Ag Nº ETI Pr Aux C Nº ETI Prof Ass Nº ETI P Ass Ag Nº ETI Pr Cated Nº ETI Invest Nº ETI TOTAL Nº ETI 0 57 9 10 24 14 57 9 10 24 14 12 12 2 2 8 4 8 4 2 1 2 1 6 2 1 3 6 2 1 3 11 4 2 2 3 11 4 2 2 3 3 2 6 3 3 2 6 3 2 2 1 1 110 18 21 42 26 104 18 19 41 25 62 25 25 12 62 25 25 12 3 3 4 2 4 2 1 1 3 2 2 9 4 2 3 1 1 3 9 4 2 3 120 41 42 36 114 40 39 36 88 45 13 30 88 45 13 30 10 8 2 10 6 4 10 6 4 4 4 4 4 0 0 137 85 19 33 132 80 19 33 73 26 15 7 11 14 73 26 15 7 11 14 6 2 1 1 6 2 1 1 0 0 2 2 112 36 29 11 15 21 111 36 28 11 15 21 280 280 30 30 4 4 479 460 0 8 8 8 8 0 0 0 8 0 8 3 1 1 1 3 1 1 1 8 8 6 2 6 2 10 8 2 4 4 4 4 7 5 7 5 2 2 3 3 1 1 4 1 3 2 2 10 1 3 1 2 3 10 1 3 1 2 3 10 4 4 1 1 10 4 4 1 1 28 28 31 31 30 30 13 4 1 3 12 123 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO ANALÍTICO DIAGNÓSTICO ANALÍTICO QUADRO_DOCENTES_2012 Nº Assistente ETI CTI ECAV Agronomia C. Florestais e Arq.Paisagista Ciências Veterinárias Zootecnia 5 5 2 1 2 2 1 2 ECHS Economia, Sociologia e Gestão Educação e Psicologia Letras, Artes e Comunicação 6 3 2 1 6 3 2 1 ECT Engenharias Física Matemática 1 1 1 1 ECVA Biologia e Ambiente C. Desporto, Exercicio e Saúde Genética e Biotecnologia Geologia Química 1 1 1 1 TOTAL Fonte: Serviços Recursos Humanos 13 Assistente Convidado Nº ETI CTI 0 13 8 5 4 2 2 3 1 1 0 17 6 7 4 13 5 4 4 0 0 13 13 9 9 0 0 6 1 4 5 1 3 0 1 1 44 31 0 Nº 0 0 0 Leitores ETI CTI 0 Professor Auxiliar ssor Auxiliar com Agreg ofessor Auxiliar Convida Professor Associado sor Associado com AgreProfessor Catedrático Nº ETI CTI Nº ETI CTI Nº ETI CTI Nº ETI CTI Nº ETI CTI Nº ETI CTI Investigadores Nº ETI CTI 57 9 10 24 14 57 9 10 24 14 30 6 7 11 6 12 12 12 8 4 8 4 8 4 0 63 25 26 12 63 25 26 12 29 10 13 6 3 3 3 0 2 2 2 2 3 1 1 1 3 1 1 1 0 8 4 1 3 8 4 1 3 12 4 2 2 4 12 4 2 2 4 12 4 2 2 4 3 3 3 2 2 2 1 1 1 0 12 1 7 4 12 1 7 4 12 1 7 4 5 2 1 2 5 2 1 2 5 2 1 2 11 6 2 3 11 6 2 3 11 6 2 3 1 1 1 1 1 1 129 45 46 38 124 44 43 38 61 20 23 18 7 5 7 5 10 6 4 10 6 4 10 6 4 4 4 4 4 4 4 0 0 0 137 85 19 33 132 80 19 33 81 46 13 22 9 3 2 2 9 3 2 2 0 0 0 121 38 32 13 17 21 120 38 31 13 17 21 83 25 16 12 11 19 4 4 4 502 487 298 8 8 3 3 3 0 0 0 88 45 13 30 88 45 13 30 50 23 7 20 10 8 2 10 8 2 10 8 2 4 4 4 4 0 7 5 2 2 2 0 0 0 76 26 15 8 13 14 76 26 15 8 13 14 49 16 6 7 8 12 3 3 3 1 1 4 1 3 0 1 4 1 3 12 2 4 1 2 3 12 2 4 1 2 3 12 2 4 1 2 3 10 4 4 1 1 10 4 4 1 1 10 4 4 1 1 9 3 2 2 2 2 2 284 284 158 13 12 0 39 39 39 33 33 33 36 36 36 2 2 2 28 28 73 17 13 27 16 8 4 1 3 8 28 112 20 22 42 27 8 3 1 3 1 0 0 CTI 115 20 24 43 28 8 3 1 3 1 8 8 TOTAL ETI 8 3 1 3 1 0 8 Nº QUADRO_DOCENTES_2012 Assistente Id Sv Assistente Conv Id Sv Id Leitor Sv Prof Aux Id Sv Prof Aux Ag Id Sv 45 48 47 43 45 18 20 20 18 18 47 22 45 52 20 25 46 45 48 43 15 16 14 15 47 18 ECAV Agronomia C. Florestais e Arq.Paisagista Ciências Veterinárias Zootecnia 41 13 37 8 41 40 41 15 14 12 33 50 30 5 23 1 0 0 ECHS Economia, Sociologia e Gestão Educação e Psicologia Letras, Artes e Comunicação 46 41 56 43 16 12 24 15 40 39 42 38 6 7 3 8 42 6 42 6 47 18 ECT Engenharias Física Matemática 36 12 43 43 8 8 0 0 36 12 43 43 45 43 16 15 17 18 46 46 47 ECVA Biologia e Ambiente C. Desporto, Exercicio e Saúde Genética e Biotecnologia Geologia Química 42 42 8 8 44 38 43 8 9 8 0 0 54 16 46 45 45 47 49 47 18 17 15 20 19 19 TOTAL Fonte: Serviços Recursos Humanos 43 41 5 45 17 14 0 42 0 6 Prof Aux Conv Id Sv Prof Assoc Id Sv Prof Ass Ag Id Sv Prof Cat Id Sv Investig Id Sv 27 30 32 24 21 51 56 50 44 26 30 24 21 58 58 59 53 58 33 34 35 27 34 50 20 50 17 40 5 40 5 52 54 60 51 44 51 26 46 51 44 43 3 4 1 3 58 59 58 58 25 33 24 24 58 60 60 55 26 29 24 23 56 58 56 55 25 26 25 24 54 54 20 20 21 54 54 24 24 58 60 23 23 29 29 25 20 19 22 56 56 52 51 48 54 47 19 43 14 36 33 37 3 3 3 49 54 46 42 51 24 28 20 19 27 29 32 22 34 22 23 29 21 26 27 20 56 57 54 59 48 55 55 57 53 61 47 53 26 47 20 45 8 56 24 51 24 57 29 Id TOTAL Sv 47 53 45 45 47 20 26 17 19 20 24 24 47 47 50 46 15 17 15 14 0 0 45 46 47 43 17 16 18 18 0 0 48 47 46 49 51 48 18 19 15 22 20 20 51 21 47 17 124 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO ANALÍTICO DIAGNÓSTICO ANALÍTICO QUADRO_DOCENTES_2011 Assistente Nº ETI Ass. Conv. Nº ETI ECAV Agronomia C. Florestais e Arq.Paisagista Ciências Veterinárias Zootecnia 6 6 9 6 2 2 2 2 2 2 5 2 2 4 1 1 ECHS Economia, Sociologia e Gestão Educação e Psicologia Letras, Artes e Comunicação 11 5 4 2 11 5 4 2 26 11 7 8 18 8 3 8 13 13 8 ECT Engenharias Física Matemática 1 2 1 1 1 ECVA Biologia e Ambiente C. Desporto, Exercicio e Saúde Genética e Biotecnologia Geologia Química 1 1 1 1 TOTAL Fonte: Serviços Recursos Humanos 20 20 2 7 1 5 5 1 4 1 1 55 37 Leitor Nº ETI 0 0 9 9 9 9 8 0 0 9 Prof. Auxiliar Prof Aux Agr Prof Aux Conv Prof Assoc. Prof Assoc Ag Prof Cated Investigador Nº ETI Nº ETI Nº ETI Nº ETI Nº ETI Nº ETI Nº ETI 0 0 9 62 9 10 27 16 62 9 10 27 16 55 23 24 8 55 23 24 8 93 48 14 31 93 48 14 31 77 27 15 8 13 14 77 27 15 8 13 14 287 287 9 9 7 2 7 2 3 3 2 1 2 1 3 3 1 1 8 1 9 8 1 4 4 1 1 1 1 2 2 25 25 9 1 1 1 1 5 4 1 3 12 5 5 4 1 3 12 5 8 3 2 2 1 8 3 2 2 1 7 4 1 2 7 4 1 2 12 4 2 2 4 12 4 2 2 4 12 1 7 4 12 1 7 4 9 4 1 4 9 4 1 4 7 4 2 1 7 4 2 1 5 7 5 7 4 4 8 4 4 2 2 14 2 5 2 2 3 14 2 5 2 2 3 9 4 3 9 4 3 1 1 41 41 33 8 3 3 3 1 1 7 3 1 2 7 3 1 2 1 1 33 29 29 3 3 2 2 1 1 1 1 1 1 3 0 0 TOTAL Nº ETI 114 20 23 44 27 111 20 22 43 26 134 49 45 40 126 46 41 40 140 87 19 34 135 82 19 34 0 0 123 39 33 13 17 21 121 39 32 13 17 21 4 4 511 493 125 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO ANALÍTICO DIAGNÓSTICO ANALÍTICO QUADRO_DOCENTES_2010 Assistente Nº ETI Ass. Conv. Nº ETI ECAV Agronomia C. Florestais e Arq.Paisagista Ciências Veterinárias Zootecnia 8 8 9 6 2 2 4 2 2 4 5 2 2 4 1 1 ECHS Economia, Sociologia e Gestão Educação e Psicologia Letras, Artes e Comunicação 17 7 7 3 17 7 7 3 33 14 8 11 22 9 4 9 ECT Engenharias Física Matemática 10 3 4 3 10 3 4 3 19 19 ECVA Biologia e Ambiente C. Desporto, Exercicio e Saúde Genética e Biotecnologia Geologia Química 7 4 1 7 4 1 1 1 1 1 42 42 TOTAL Fonte: Serviços Recursos Humanos Leitor Nº ETI 0 0 Prof. Auxiliar Prof Aux Agr Prof Aux Conv Prof Assoc. Prof Assoc Ag Nº ETI Nº ETI Nº ETI Nº ETI Nº ETI 61 9 10 27 15 61 9 10 27 15 49 20 21 8 49 20 21 8 9 9 1 1 7 2 7 2 1 1 3 3 3 2 3 2 3 3 1 1 Prof Cated Nº ETI 9 3 2 2 2 9 3 2 2 2 7 4 1 2 7 4 1 2 12 4 2 2 4 12 4 2 2 4 13 1 8 4 13 1 8 4 9 4 1 4 9 4 1 4 8 5 2 1 Investigador Nº ETI 3 3 2 2 1 1 8 5 2 1 1 1 TOTAL Nº ETI 116 20 23 44 29 113 20 22 43 28 1 1 145 53 47 45 134 48 43 43 10 10 10 10 14 14 0 0 82 42 10 30 82 42 10 30 9 8 1 9 8 1 4 4 4 4 8 5 1 2 8 5 1 2 7 4 3 7 4 3 3 3 3 3 0 0 142 88 19 35 137 83 19 35 11 2 7 1 1 9 2 6 1 1 0 0 69 24 13 7 11 14 69 24 13 7 11 14 3 3 8 3 3 1 1 1 1 7 3 1 2 7 3 1 2 1 15 3 5 2 2 3 8 3 3 1 15 3 5 2 2 3 0 1 1 4 1 3 0 1 1 4 1 3 1 1 124 40 34 13 16 21 122 40 33 13 16 21 72 51 10 261 261 24 24 45 45 31 31 30 30 4 4 527 505 10 12 12 126 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO ANALÍTICO DIAGNÓSTICO ANALÍTICO QUADRO_DOCENTES_2009 Assistente Nº ETI ECAV Agronomia C. Florestais e Arq.Paisagista Ciências Veterinárias Zootecnia 10 10 2 4 4 ECHS Economia, Sociologia e Gestão Educação e Psicologia Letras, Artes e Comunicação Ass. Conv. Nº ETI Leitor Nº ETI 6 1 2 2 1 0 2 4 4 7 1 2 3 1 0 20 9 8 3 20 9 8 3 19 11 1 7 17 9 1 7 7 7 7 7 ECT Engenharias Física Matemática 13 5 5 3 13 5 5 3 18 18 15 15 0 ECVA Biologia e Ambiente C. Desporto, Exercicio e Saúde Genética e Biotecnologia Geologia Química 10 6 1 10 6 1 2 1 9 2 4 1 2 0 2 1 9 2 4 1 2 TOTAL Fonte: Serviços Recursos Humanos 53 53 53 46 7 Prof. Auxiliar Prof Aux Agr Prof Aux Conv Prof Assoc. Prof Assoc Ag Prof Cated Nº ETI Nº ETI Nº ETI Nº ETI Nº ETI Nº ETI 64 9 10 29 16 64 9 10 29 16 49 19 21 9 49 19 21 9 0 79 37 12 30 0 7 5 5 3 2 3 2 3 3 1 1 3 3 1 1 79 37 12 30 7 7 7 7 4 4 68 23 13 7 10 15 68 23 13 7 10 15 2 0 1 1 2 0 1 1 0 260 260 17 17 1 1 1 1 6 11 3 3 2 3 11 3 3 2 3 8 5 1 2 8 5 1 2 15 5 2 3 5 15 5 2 3 5 14 2 8 4 14 2 8 4 9 4 1 4 9 4 1 4 9 5 2 2 3 3 8 5 1 2 8 5 1 2 8 4 3 1 8 4 3 1 0 15 3 5 2 2 3 15 3 5 2 2 3 8 3 3 8 3 3 1 1 48 48 33 5 Investigador Nº ETI 3 3 2 2 1 1 9 5 2 2 1 1 3 3 3 3 1 1 7 3 1 2 7 3 1 2 1 1 33 34 34 TOTAL Nº ETI 121 23 21 46 31 120 23 21 45 31 1 1 131 50 41 40 129 48 41 40 0 0 140 83 21 36 136 79 21 36 0 0 119 40 28 13 17 21 119 40 28 13 17 21 4 4 511 503 127 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO ANALÍTICO DADOS FINANCEIROS (2009-2013) 128 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO ANALÍTICO Quadro RECEITAS 2009 2010 2011 2012* 2013** ORÇAMENTO DE ESTADO Funcionamento PIDDAC/Investimento 31.805.857 35.579.773 32.151.392 24.955.260 25.856.992 804.710 600.000 1.050.000 520.624 30.000 1.937 777.421 184.904 192.632 549.646 32.612.504 36.957.194 33.386.296 25.668.516 26.436.638 6.446.589 7.043.273 7.365.048 7.408.986 7.500.000 1º e 2º ciclo financiados 5.898.335 6.393.463 6.749.417 6.859.274 7.045.000 2º ciclo não financiados 308.696 292.020 234.528 189.928 130.000 Saldo de gerência anterior Sub-TOTAL RECEITAS PRÓPRIAS PROPINAS 239.558 357.790 381.103 359.784 325.000 1.485.453 1.626.890 2.211.757 2.316.178 2.127.090 Recebimento anual 1.485.453 1.626.890 2.211.757 2.316.178 2.127.090 OUTRAS RECEITAS 1.112.044 1.353.054 1.156.180 1.199.490 806.971 Venda de produtos 243.378 162.032 132.397 134.796 162.150 Taxas e emolumentos 353.304 372.277 516.879 850.365 409.500 Rendas de instalações 114.158 123.964 114.655 13.498 79.920 Subsidios de entidades 271.962 288.699 289.540 131.848 56.500 3.421 438 3.527 2.467 1.900 125.820 405.643 99.183 66.516 97.001 4.060.310 5.345.020 6.735.555 5.306.788 4.840.100 1.760.678 2.552.036 1.868.169 2.225.821 2.200.000 0 0 220.927 895.399 695.000 POCTEP/SUDOE 46.120 241.016 423.040 408.261 120.000 ON2 90.550 0 0 5.446 250.000 0 0 0 0 0 3º ciclo PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Juros depósitos Outras PROJETOS DE INVESTIGAÇÃO FCT PRODER QREN 0 0 0 0 25.000 889.601 482.092 397.683 700.458 450.000 1.273.361 2.069.877 3.825.736 1.071.403 1.100.100 Saldo da Gerência Anterior 1.745.803 645.219 -137.035 1.212.573 2.502.258 Sub-TOTAL 14.850.199 16.013.455 17.331.505 17.444.015 17.776.419 SAMA FP7 e Outros Europeus Outros TOTAL DAS RECEITAS C/ SALDOS 47.462.703 52.970.649 50.717.801 43.112.531 44.213.058 TOTAL DAS RECEITAS S/ SALDOS 45.714.963 51.548.009 50.669.932 41.707.326 41.161.153 Fonte: Serviços de Recursos Financeiros e Patrimoniais 129 CONSELHO GERAL DIAGNÓSTICO ANALÍTICO Quadro DESPESAS 2009 2010 2011 2012* 2013** DESPESAS Pessoal Docente 37.354.350 39.389.820 36.260.527 30.554.187 31.790.618 25.083.500 25.347.941 23.193.997 20.148.745 20.500.591 Não docente 6.871.822 7.296.507 6.197.397 6.099.223 5.909.000 Outras despesas com pessoal 5.399.028 6.745.372 6.869.134 4.306.219 5.381.027 Técnicos prestadores de serviços Despesas operacionais 941.250 775.096 701.107 645.846 550.000 8.672.874 9.983.585 8.831.221 8.325.625 8.650.000 170.000 Despesas de capital 1.273.798 2.203.257 652.251 927.670 PIDDAC 1.292.553 1.798.317 4.253.195 253.144 30.000 48.593.575 53.374.979 49.997.194 40.060.626 40.640.618 TOTAL Fonte: Serviços de Recursos Financeiros e Patrimoniais 130