Já que o SAS não tem jeito, que venha um AUXÍLIO
SAÚDE!
por Roberto A Silva ( Sindiseab)
O SAS - Sistema de Assistência á Saúde do Servidor do
Paraná, é nosso e gasta-se muito dinheiro para mantêlo. Desde o governo Lerner (1995 a 2002), o sistema
funciona no formato de pré-pagamento (ou seja, de
acordo com o número de servidores da região, paga-se
valores per capita).
Deveria ser diferente: pagamento somente mediante
serviços efetivamente prestados !O sistema deveria
funcionar no regime de AUTOGESTÃO e com
participação paritária: governo, prestadores e
servidores - usuários.
Noticias divulgados no final de 2013 e informações de
2014, dão conta de que vários hospitais conveniados
de diversas regiões do estado, já não atendem os
servidores públicos e seus familiares, porque o
governo não tem horado com seus compromissos
financeiros mensais, mas essa realidade de falta ou
precariedade do atendimento, já vinha persistindo dado
o modelo adotado (pré-pagamento) e a falta de
fiscalização e auditoria permanente sobre os serviços
efetivamente prestados.
O SAS conta com 410 mil usuários potenciais
(servidores e familiares) e um orçamento anual de R$
140,00 milhões, e faz tempo que não funciona a
contento.
O atual governo abriu a discussão, criou falsas
expectativas junto aos sindicatos/servidores públicos e
em nada avançou no sentido de um novo SAS.
No paralelo, alguns segmentos com mais cacife
negocial (TJ-PR: Lei PR n° 16.954, 29/11/2011 – e, MPPR: Lei PR n° 17.662, 20/8/2013), optaram por aprovar
leis estaduais garantindo um AUXÍLIO SAÚDE, a seus
servidores ATIVOS e APOSENTADOS, cujos valores
variam de R$ 121,33 a R$ 727,96, de acordo com a faixa
etária.
Assim, diante das incertezas e péssimos serviços e
falta de atendimento decente do SAS, resta-nos seguir
o mesmo caminho do TJ-PR e MP-PR, e reivindicar ao
Governo do Paraná - SEAP que encete estudos céleres,
com ampla participação das partes envolvidas
(sindicatos), visando a implantação de AUXÍLIO SAÚDE
para os servidores públicos estaduais.
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