© José Alfredo ANA BORRALHO & JOÃO GALANTE Vivace Tipografia Beira Alta, Lda. • Allegro BMC CAR • Dão · Quinta do Perdigão • Andante Grupo de Amigos do Museu Grão Vasco • João Carlos Osório de Almeida Mateus • PsicoSoma • Adágio Amável dos Santos Pendilhe • Ana Luísa Nunes Afonso • Ana Paula Ramos Rebelo • Armanda Paula Frias Sousa Santos • Benigno Rodrigues • Carlos Dias Andrade e Maria José Andrade • Engrácia Castro • Farmácia Ana Rodrigues Castro • Fernanda de Oliveira Ferreira Soares de Melo • Fernando Soares Poças Figueiredo e Maria Adelaide Seixas Poças • Geraldine de Lemos • Isabel Maria Pais e António Cabral Costa • José Luís Abrantes • José Gomes Moreira da Costa • Julieta Teresa de Melo Gomes Ribeiro • Júlio da Fonseca Fernandes • Maria de Fátima Ferreira • Maria de Fátima Rodrigues Ferreira Moreira de Almeida • Marina Bastos • Martin Obrist e Maria João de Ornelas Andrade Diogo Obrist • Miguel Costa e Mónica Sobral • Nanja Kroon • Pastelaria Doce Camélias, Lda • Paula Nelas • Paulo Jorge dos Santos Marques • Pedro Miguel Sampaio de Carvalho de Tovar Faro • Pieter Rondeboom e Magdalena Rondeboom • Raul Albuquerque e Vitória Espada • Teresa da Conceição Azevedo • Vítor Domingues • Júnior Ana Mafalda Seabra Abrantes • Ana Margarida Rodrigues • Beatriz Afonso Delgado • Brígida Caiado • Carla Filipa Seabra Abrantes • Diogo Rafael Teixeira Ascenção • Eduardo Miguel de Amorim Barbosa • Marta Ribeiro Figueiredo • Matilde Figueiredo Alves • Pedro Dinis de Amorim Barbosa. MECENAS Conheceram-se enquanto estudavam Artes Plásticas no AR.CO. Enquanto atores/cocriadores trabalharam regularmente com o grupo de teatro OLHO. Desde 2002 que trabalham em parceria, destacando as peças Mistermissmissmister (2002), Glin Gló (2002), I Love You (2003), No Body Never Mind, 001 (2004), No Body Never Mind, 002 (2005), No Body Never Mind, 003 (2006), sexyMF (2007), an I for an I (2007), I put a spell on you (2007/2008), Untitled, Still Life (2009), Gritos de Artistas (2010), World of Interiors (2010), Atlas (2011) e Linha do Horizonte (2012). Desenvolveram em conjunto com Mónica Samões o projeto No Jogo do Desejo ou O Choque Frontal (workshop/atelier para público jovem - 2008), a realização TEATRO VIRIATO | CENTRO DE ARTES DO ESPECTÁCULO DE VISEU Paulo Ribeiro Diretor-geral e de Programação • José Fernandes Diretor Administrativo • Paula Garcia Diretora Adjunta • Ana Cláudia Pinto Assistente da Direção • Maria João Rochete Responsável de Produção • Carlos Fernandes Assistente de Produção • Nelson Almeida, Paulo Matos, Pedro Teixeira e Rui Cunha Técnicos de Palco • Marisa Miranda Imprensa e Comunicação • Teresa Vale Produção Gráfica • Gisélia Antunes Bilheteira • Emanuel Lopes Técnico de Frente de Casa • Fátima Domingues e Raquel Marcos Receção • Paulo Mendes Auxiliar de Receção/Vigilância • Consultores Maria de Assis Swinerton Programação • Colaboradores António Ribeiro de Carvalho Assuntos Jurídicos • José António Loureiro Eletricidade • Contraponto Contabilidade • Paulo Ferrão Técnica de Palco • José António Pinto Informática • Cathrin Loerke Design Gráfico • Acolhimento do Público André Rodrigues, Bruno Marques, Catarina Ferreira, Daniela Fernandes, Diogo Almeida, Franciane Maas França, Francisco Pereira, Joana Tarana, João Almeida, Luis Figueiral, Maria Carvalho, Margarida Fonseca, Neuza Seabra, Ricardo Meireles, Rui Guerra, Sandra Amaral e Vânia Silva. ou O Deserto já não é uma casa vazia (2009). © José Alfredo do vídeo-documentário Eu Não Tu (2009) e o espetáculo infantojuvenil A Linha Colaboração Técnica Desde 2004 que os seus trabalhos são apresentados em festivais nacionais e estrutura financiada por: internacionais em França, Espanha, Suíça, Escócia, Brasil, Emiratos Árabes Unidos, Itália, Alemanha, Áustria, República Checa, Eslováquia, Finlândia e Es- PROJETO COM A COMUNIDADE / PERFORMANCE 12 a 14 OUT’12 lovénia. sociação casaBranca. São responsáveis pela direção artística do Festival de Artes Performativas verão Azul em Lagos, Portugal. Próximo espetáculo © DR São membros fundadores da banda de não-músicos Jimmie Durham e da As- CAFÉ-CONCERTO / FOYER 17 OUT LUÍS VICENTE TRIO LUÍS VICENTE (PT), FRANCESCO VALENTE (IT) e OORI SHALEV (IL) qua 22h00 | 60 min. preço 2,53 (s/ consumo mínimo obrigatório) // s/ descontos m/ 12 anos Lançamento do disco “Outeiro” (JACC RECORDS) ATLAS de Ana Borralho & João Galante (PT) 80 min. m/12 anos Conceito e direção artística Ana Borralho & João Galante Luz Ana Borralho & João Galante Aconselhamento luz Thomas Walgrave Som Coolgate Colaboração dramatúrgica Fernando Ribeiro e Rui Catalão Produção executiva Ana Borralho e Mónica Samões Produção casaBranca Coprodução Maria Matos Teatro Municipal ATLAS © José Alfredo Colaboradores artísticos e coordenadores de grupos André Uerba, Catarina Gonçalves, Cátia Leitão (Alface) e Tiago Gandra Residências artísticas Atelier REAL, alkantara Apoio Junta de Freguesia de Santos-o-Velho casaBranca é uma associação financiada pelo Governo de Portugal - Secretaria de Estado da Cultura/DGArtes Participantas de diferentes profissões Alberto Costa, Alfredo Mateus, Alicia Vieira, Amadeu Teixeira, Ana Bárbara Lopes, Ana Cristina Teixeira, Ana Margarida Basilio, Ana Margarida Costa, Ana Patrícia Rodrigues, Ana Paula Correia, Ana Paula Amaral, Ana Seia de Matos, André Rodrigues, Aurora do Céu Batista, Bárbara Lopes, Bruno Consciência, Carlos Reis, Carlos Cruchinho, Catarina Parrot, Cecília Borges, Célia Cantarinhas, Célia Lopes, Cláudia Carnavale, Cláudia Amaral, Cláudia Afonso, Cláudia Cardoso, Cristina Baccari, Daniela Fernandes, Dominic Nobuo Rey, Elisabeth Rey, Fátima Mabunda, Fausta Cachia, Filipa Fonseca, Filipa Sousa, Filomena Vaz, Francisco Keil do Amaral, Franco Ganito, Inês Nogueira de Sousa, Isabel Costa, Isabel Moura, Joana Nunes de Barros, João Almiro, José António Almeida, José António Loureiro, José Crúzio, José Luís Cartaxo dos Santos, Júlia Santos, Julieta Diogo, Lara Lé, Laura Canelas, Leonor Keil, Liliana Oliveira, Lira Keil, Luís Miguel Dias, Luís Saraiva, Manuela Antunes, Manuela Bento, Manuela Pereira, Manuela Lisboa, Mara Santos, Marco Varela, Marcos Morgado, Margareth Nogueira, Margarida Quintal, Maria Cláudia Quaresma, Maria do Céu Loureiro, Maria Gabriela Silva, Maria Jacinta Ponte, Maria Marques, Marta Nunes, Marta Tavares, Merce Nabau Niubo, Neuza Martins, Nuno Filipe Perdigão, Nuno Alves, Paula Magalhães, Rogério Marques da Silva, Rosa Maria Oliveira, Rute Figueiredo, Salma Mabunda, Samuel Santana de Almeida, Sónia Teixeira, Sónia Saraiva, Sónia Ferreira, Sónia Pereira, Sónia Ramos, Teresa Almeida e Tiago Alexandre SOBRE O PROJETO A MULTIDÃO FUTURA NA PRIMEIRA PESSOA Na mitologia grega, Atlas é aquele que foi Desde a irrupção da Revolução Industrial, a gradual distribuição dos cidadãos por cargos ul- Como num grande “Atlas”, pessoas de todas as profissões, filosofias, continentes, co- condenado por Zeus a carregar o céu aos traespecializados foi conduzindo a uma literal fragmentação da coletividade, enquanto corpo res e religiões, numa partilha e permuta de recordações, sonhos, projeções, anseios, ombros. inalienável. A unidade do universo humano é conferida em “Atlas”, não pela sua governação, revoltas e frustrações, com uma vontade una de gritar, alertar, agitar e motivar para a mas pela junção de todos e quaisquer sujeitos instituídos como cidadãos, veiculando assim a necessidade da mudança. Atlas é uma performance que reúne cerca de 100 pessoas de diferentes profissões em palco. Nesta obra, Ana Borralho e João Galante pretendem construir um Atlas da organização social humana, uma representação dos seres humanos através da sua função na sociedade em que formação de um sensus comunis baseado na funcionalidade e manutenção do aparelho social. Manuela Bento, Enfermeira (participante) Edificando o fazer como substrato comum, os cidadãos em palco vão-se assumindo gradualmente como multidão até esta adquirir o estatuto de um ser indivisível que, tacitamente, se Viver o “Atlas” é viver uma experiência de partilhar um palco com cem pessoas, com estende à escala planetária. cem histórias de vida. Incrível!... João Almiro, Professor (participante) Consoante a gestão do mundo vai sendo entregue à circulação infinita de um capital autorreprodutível que, assim, assume um caráter inumano, a consciência da infimidade dos sujeitos Uma marcha cadenciada de corpos... Os rostos perfilam-se numa linha imaginária fi- vai-se tornando mais aguda, pelo que apenas a escala da multidão é garante de sustenta- tando o horizonte à procura dos sonhos adiados. Eis a nova torre de Babel da lusofonia... Um dos motores desta peça são as ideias bilidade do corpo social. Corpo sempre em iminente risco de colapso, mas também o único Se um projeto “Atlas” incomoda muita gente, dois projetos “Atlas” incomodam muito mais. do artista plástico Joseph Beuys, “A revo- agente que sustém a noção de futuro. se inserem. Carlos Cruchinho, Professor (participante) lução somos nós e Cada homem um artista”. Uma revolução silenciosa. Uma obra Do mesmo modo, ao incluir a multidão e, por inerência, o sublime social, a obra de arte corre o Neste projeto singular, as profissões ganham vozes e as diferenças são a grande rique- motivada pela crença de que a arte deve risco da sua mesma desagregação, enquanto produto institucional. Ainda assim, é na diluição za. Cada pessoa... cada ofício... sua arte e suas experiências aliadas aos sentimentos, desempenhar um papel ativo na socieda- da autoria e subsequente entrega a todos os cidadãos que a arte assegura a sua monumen- fruto da realidade que vivemos, compõem um momento tão eclético quanto homogéneo. de. Unir a arte e a vida. talidade, ao tornar-se indistinta do campo do imprevisível, quer este seja oriundo da natureza Cada um individualmente e todos num único... Só mesmo vendo para entender! humana ou dos seus destinos. Cristina Baccari, Dentista (participante) por Fernando Ribeiro Um microcosmos. Muitos incómodos. No fim de contas, vida. Pois não somos seres amorfos. José Crúzio, Professor e Artista Plástico (participante)