São Paulo, sábado a segunda-feira, 01 a 03 de agosto de 2015
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Diabetes: saiba o que fazer e
como ajudar o paciente
No Brasil, mais de 13 milhões de pessoas convivem com a doença e as famílias podem fazer a diferença
no tratamento e manutenção da qualidade de vida desses pacientes
Reprodução
O
Divulgação
O incentivo a uma rotina regular
de exercícios físicos ajuda muito
em todo o processo.
com ele nessa etapa de adaptação”, afirma
a médica.
E não é só na parte da alimentação que
a ajuda é bem vinda. O incentivo a uma
rotina regular de exercícios físicos ajuda
muito em todo o processo. “O ideal é estimular essa pessoa a mudar o estilo de vida
e propiciar um ambiente favorável para
que isso aconteça. A adoção de uma dieta
saudável fará bem não só para o paciente,
mas também para todos que passarão a ter
uma vida mais leve”, enfatiza Rocio.
Crianças naturalmente exigem certos
cuidados durante o tratamento de diabetes,
como a dieta específica e a regularidade na
aplicação dos medicamentos, por exemplo.
O convívio escolar também exige atenção e
pode ser um divisor de águas em como essa
criança enxerga o tratamento da doença.
Muitas vezes estigmatizado, o aluno requer
cuidados especiais na escola e acaba por
chamar a atenção dos colegas que, se
conhecessem suas condições, poderiam
tratá-lo com maior naturalidade. O auxílio
do professor é fundamental ao explicar o
que é a doença e desestigmatizar a questão
da medicação. Além disso, o profissional de
educação deve se manter atento aos sinais
de perigo para o paciente, como episódios
de hipoglicemia ou hiperglicemia.
Confira algumas dicas para ajudar no
tratamento de uma pessoa que tem diabetes:
1. Adote hábitos saudáveis dentro
de casa;
2. Evite comer algo que o paciente não
possa na frente dele;
3. Procure produtos que sejam direcionados para o paciente com diabetes;
4. Aprenda a calcular os carboidratos
dos alimentos, caso o paciente faça
uso de insulina nas refeições;
5. Estabeleça uma rotina para que o
paciente adapte o seu tratamento às
atividades cotidianas. Ajude-o a lembrar dos horários das medicações;
6. Incentive-o a praticar exercícios
físicos;
7. Acompanhe o paciente em visitas ao
nutricionista e ao médico;
8. Caso não seja possível compartilhar
dos mesmos alimentos, propicie
refeições em que o paciente não se
sinta desconfortável;
9. Saiba o que fazer caso o paciente passe mal por hipo ou hiperglicemia;
10. Busque ajuda em associações de
pacientes com diabetes ou médicas
para entender um pouco mais sobre
a doença.
Para ajudar no convívio de pacientes com
diabetes, a ADJ Diabetes Brasil oferece
orientação gratuita por meio do “Dia a Dia
com diabetes”. O projeto atende crianças,
adolescentes e adultos e acontece às terças
e quintas-feiras na sede da ADJ, na Rua
Padre Antônio Tomas, 213 na Água Branca.
O agendamento é feito pelo telefone 36753266/Ramal 11.
Numerosos estudos afirmam que o homem perdeu, em média,
50% da quantidade de espermatozóides nos últimos 50 anos.
Pior ainda, a queda de fertilidade masculina vem se acentuando
e atualmente está em 2% ao ano.
Além dos altos níveis de estresse, má alimentação e fatores
ambientais, estudos da Universidade da Califórnia também apontam a idade como um fator importante na infertilidade. Diante de
tanta informação de impacto, é comum surgirem notícias que são
mais alarmismos do que verdades. O especialista em Medicina
Reprodutiva Edson Borges Junior, diretor científico do Fertility
Medical Group, esclarece 7 dúvidas muito comuns.
Verdade
2. Substâncias contidas nos plásticos usados para
fazer painéis de carros e cortinas de banheiro são
prejudiciais à fertilidade.
Cada vez mais, as pessoas entram em contato o tempo
todo com substâncias químicas que podem prejudicar
a fertilidade masculina. Mas, nada de alarmismo! Mais
importante ainda é cuidar dos alimentos consumidos
diariamente. Hoje em dia, o peixe, a carne e o leite, por
exemplo, podem estar contaminados com resíduos de
pesticidas, metais pesados, e até mesmo esteróides anabolizantes usados na indústria de alimentos.
5. Usar roupas apertadas, como as calças de muitos
artistas, pode ser prejudicial para a fertilidade
masculina.
Alarmismo
Estudo realizado pelo America’s Fertility Research Laboratories, em Nova York, encontrou uma clara associação
entre o chumbo e a baixa função dos espermatozóides,
depois de analisar pacientes que estavam no primeiro
ciclo do tratamento de fertilização in vitro. A presença do
chumbo no organismo, nesse caso, foi potencializada pelo
consumo de álcool, cigarro e pelo sedentarismo. Os efeitos
são tão relevantes, que as autoridades estão revendo os
limites dos metais, principalmente do chumbo, expostos
no meio ambiente.
3. Calor em excesso compromete a saúde dos
espermatozóides.
4. Alguns alimentos aumentam a fertilidade.
Alimentos com alto poder antioxidante podem melhorar
a qualidade dos espermatozóides. Sendo assim, tudo o que
leva quantidades consideráveis de vitamina C, vitamina E,
ácido fólico (família das vitaminas B) e zinco fazem bem à
função reprodutiva masculina. Por outro lado, é importante reduzir bastante a quantidade de gordura trans, carne
vermelha, sal e açúcar quando se quer engravidar.
A varicocele, que é a formação de varizes nas veias do
escroto, onde estão alojados os testículos, é uma doença
bastante associada à infertilidade masculina, acometendo
entre 15% e 20% dos homens. Entretanto, nem todo homem portador de varicocele é infértil. Trata-se de uma
doença que acomete 40% dos homens com infertilidade e
tem um efeito temporal. Alguns, quando jovens, costumam
engravidar suas parceiras mais de uma vez. Mas, como
a varicocele não tratada pode, com o passar do tempo,
afetar negativamente a produção e o desenvolvimento
dos espermatozóides, deve ser motivo de atenção desde o
diagnóstico inicial, ainda que seja na adolescência”.
7. Trabalho pesado compromete a fertilidade
masculina.
Verdade
A exposição excessiva ao calor tem um impacto negativo
no DNA dos espermatozóides. Estudos apontam que, para
cada grau a mais numa temperatura ambiente já elevada,
a produção de espermatozóides pode diminuir em 40%.
Os testículos têm de ser mantidos entre três e quatro
graus abaixo da temperatura corporal. Por este motivo, o
aumento crônico da temperatura ambiente pode levar a
danos na produção espermática.
O tipo de roupa que um homem usa em nada interfere
na sua função reprodutiva.
6. Varizes nos testículos são sinal de infertilidade.
Alarmismo
Verdade
1. Os níveis de chumbo no organismo põem em xeque
a fertilidade masculina.
Verdade
Às vezes, nos
perguntamos o que é
ser um empreendedor.
Afinal, empreender não
é somente começar um
novo negócio
ualquer pessoa pode
fazer isso na sua área de
atuação: um executivo
de uma corporação, um padre,
um rabino, aquele que decidiu
aventurar-se no mundo da arte,
um atleta que saiu de casa
quando era uma criança ainda
para perseguir seu sonho. Há
muitas definições para o termo
empreendedor.
Para mim, a que mais faz
sentido, é a definição feita por
Howard Stevenson, professor
da Harvard Business School:
“O empreendedorismo é a
busca de oportunidades, independentemente dos recursos
controlados”. Com isso em
mente, resumo minha visão
dos dez mandamentos para
empreendedores de qualquer
segmento, seja ele do mundo
dos negócios, política, artístico,
social ou cultural. Aqui vai:
Q
Fertilidade masculina está em declínio.
Alarmismo ou verdade?
Verdade
Matias Recchia (*)
Tanto no caso dos exercícios físicos em excesso quanto
no caso de trabalhos extenuantes, há uma sobrecarga de
esforço que libera muito cortisol em resposta ao estresse
– hormônio que tem impacto direto nos órgãos reprodutivos. O excesso de cortisol acaba causando deficiência
de testosterona. Apesar de ser fundamental para a vida,
em excesso tem graves implicações. Outro problema é
o aumento da pressão arterial – que leva, na sequência,
à necessidade de medicamentos de uso contínuo. Esse
conjunto ainda pode ser acrescido de fadiga, depressão e
perda de desejo sexual.
Fonte: Dr. Edson Borges Junior, especialista em Medicina Reprodutiva, diretor científico do Fertility Medical Group (fertility.
com.br) e do Instituto Sapientiae (sapientiae.org.br).
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TEL: 3106-4171
1. Terá uma visão (de um
mundo diferente, de um
novo mercado, de um
produto melhor);
2. Acreditará firmemente
que você pode ir contra
os incumbentes;
3. Inspirará outros com a
sua visão;
4. Priorizará fazer em relação a analisar;
5. Não comprometerá seu
ponto de vista, tampouco aceitará um “sempre
fizemos assim” como
resposta;
6. Ficará obcecado nas possibilidades e não paralisado pelas limitações;
7. Estará disposto a destruir o que criou, para
reinventar algo melhor;
8. Não tenha medo do
ridículo;
9. Esteja disposto a falhar;
10. Se você perder tudo,
começará de novo.
(*) - É CEO e cofundador da
IguanaFix. Com MBA pela Harvard
Business School, atuou como CEO
da Vostu, empresa especializada em
social games, escolhida entre as Top
10 mais inovadoras do Brasil, em
2011, pela revista Wired.
Prós e contras da
suspensão da menstruação
Divulgação
diagnóstico de diabetes traz mudanças significativas à vida do
paciente. Desde a mudança nos
hábitos alimentares até a adaptação à rotina
de medicamentos, o dia a dia é afetado e
necessita de organização para equilibrar o
novo cotidiano. Poucos sabem, no entanto,
que compreender e apoiar essas alterações
na rotina de um paciente com diabetes é
o primeiro passo para ajudar a tornar as
mudanças mais naturais.
“Os familiares são peças-chave no tratamento da doença e as pequenas atitudes
fazem toda a diferença, como acompanhar
os pacientes em consultas com seus médicos e nutricionistas, por exemplo. E não são
só as crianças que precisam de cuidados.
Adultos também precisam desse envolvimento, especialmente no caso de diabetes
tipo 2”, explica a médica Drª. Rocio Riatto
Della Coletta, especialista na doença.
Estima-se que, só no Brasil, mais de 13
milhões de pessoas tenham diabetes e,
com isso, mais de 13 milhões de familiares, amigos ou cuidadores de pacientes
que podem fazer a diferença. “O primeiro
passo é ter em mente que a rotina irá
mudar. Quando a pessoa descobre a
doença e encara a dieta como um fardo,
por exemplo, é muito importante ter o
apoio dos familiares e dos que convivem
Os dez mandamentos
do empreendedor
“A prescrição de qualquer método deve considerar a segurança
para cada paciente. Assim, a procura médica é fundamental
para evitar os riscos da automedicação”.
Para muitas mulheres, o
período menstrual é o melhor
termômetro do bom funcionamento do organismo e um sinal
de que não ocorreu gravidez.
No entanto, para boa parte
do público feminino, a menstruação representa somente
incômodos como dores, inchaços, cólicas e a temida tensão
pré-menstrual (TPM).
Ao longo da história, as
mulheres tiveram diversas
conquistas como o direito ao
voto, ao estudo, ao trabalho e,
recentemente, algumas delas
descobriram outro: o de não
menstruar. De acordo com
o Dr. Renato de Oliveira, ginecologista responsável pela
área de reprodução humana
da Criogênesis, suspender a
menstruação é um direito da
mulher moderna e deve ser
conversado com o ginecologista, respeitando as características e desejos de cada uma.
“A prescrição de qualquer
método deve considerar a
segurança para cada paciente.
Assim, a procura médica é
fundamental para evitar os
riscos da automedicação”.
O especialista ainda ressalta
que suspender a menstruação
também pode ser tratamento
para algumas doenças como
mioma e endometriose. “Para
o mioma, por exemplo, o
possível sangramento intenso
pode ser controlado pela suspensão da menstruação. No
caso da endometriose, a qual
se caracteriza pela presença
de tecido de dentro do útero,
denominado endométrio,
implantado fora da cavidade,
pode cursar para algumas
pacientes durante sua menstruação com intensas dores,
diarréia e até mesmo sangue
na urina. Nesta situação, a
suspensão seria uma excelente alternativa para aquelas
pacientes que não desejam
gravidez. Ressaltando que a
endometriose também está
relacionada com a infertilidade”, reitera o ginecologista.
Em relação aos riscos de
suspender a menstruação em
relação ao uso de anticoncepcionais com intervalos,
Dr. Renato explica que os
critérios de escolhas dos mé-
todos anticoncepcionais em
relação aos riscos para cada
paciente não difere pelo fato
de a paciente desejar ou não
menstruar. “O útero não é
um filtro que precisa eliminar
algo. A menstruação é a consequência da falha do preparo do
organismo para uma gravidez
que não ocorreu. Mulheres
que optaram por ter muitos
filhos também não apresentam muitas menstruações.
Além dos benefícios citados,
o fato de não menstruar diminui o risco de câncer de
endométrio”.
Para as mulheres que desejam inibir a menstruação, mas
tem medo da infertilidade, o
médico desmistifica o tema: “é
muito importante frisar que os
métodos hormonais não causam infertilidade permanente.
A interrupção do método e o
retorno dos ciclos menstruais
sugere o retorno à fertilidade.
No entanto, há outros fatores
que podem associar-se á dificuldade de engravidar, como a
idade. Dessa forma, não é o fato
de ter usado 10 a 15 anos de anticoncepcional, por exemplo,
que dificulta a gravidez. Mas o
fato de ter esse tempo a mais
para despertar o real desejo
reprodutivo”, contemporiza o
especialista.
“Existem alguns métodos que podem interromper
a menstruação, como uso
contínuo da pílula anticoncepcional por via oral. Neste
caso, a paciente toma o medicamento, que pode ser uma
combinação dos hormônios
estrogênio e progesterona,
ou somente a progesterona,
sem interrupções. Outro
método é o Diu liberador de
levonorgestrel, opção que
pode evitar a menstruação
e a gravidez e aconselhado
mantê-lo por até cinco anos.
O implante subcutâneo, um
pequeno bastão flexível, mais
fino que um palito de dente, é
fabricado à base de progesterona e deve ser colocado sob
a pele no antebraço. A injeção
trimestral de acetato de medroxiprogesterona seria outra
opção”, finaliza Dr. Renato.
Fonte e mais informações:
(www.criogenesis.com.br).
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