SINDROME DA IMUNODEFICIENCIA ADQUIRIDA HIV/AIDS Setembro/2014 1. 2. 3. 4. 5. Evolução da Epidemia Estagio do HIV/AIDS Vigilância Epidemiológica Fluxo de Retorno AIDS Notificação Compulsória Casos HIV+ 1. EVOLUÇÃO DA EPIDEMIA 1926 – 1946 (dos macacos para o Homem) 1959 um homem morre de Aids em Kinshasa (Congo) diagnóstico retrospectivo 1979 – 1980 surgem, de forma desapercebida, os primeiros casos em HSH dos EUA e em Heterossexuais do Haiti •1º caso diagnosticado em SP em 1983; . Grupos de risco (homossexuais masculinos, bissexuais masculinos, hemofílicos e politransfundidos reforçam o preconceito - “A PESTE GAY” • Organização Rede de Serviço de Saúde, Notificação Obrigatória e participação de Movimentos Sociais. • Em 1997 Disponibilidade de Antirretrovirais •1º caso em 1983 notificado a SES pelo Hospital Vila Nova . A partir de 1986 as mulheres começaram a entrar pouco a pouco nos registros de Casos •Organização da Rede de Serviço (CTA,ADS) • Aids em Crianças via Transmissão Vertical • Exposição por UDI • Trabalho com grupos de risco (Profissionais do Sexo, Mulheres, UD) Característica: •Alta incidência; •Diagnóstico tardio que reflete na cadeia de transmissão; •Alta taxa de mortalidade. Casos de Aids de 1983 a 2013: Brasil: 686.478 Sul: 137.126 RS: 69.040 Por 100.000 Habitantes. Tx. Detecção 2012: Brasil: 20,2 Sul: 30,9 RS:41,4 Coeficiente Mortalidade 2012 Brasil: 5,5 Sul: 7,7 RS: 11,1 2. ESTÁGIOS HIV/AIDS O HIV é um retrovírus com genoma RNA, da família Retroviridae. Pertence ao grupo dos retrovírus citopáticos e não-oncogênicos. Para multiplicar-se, o vírus utiliza a enzima transcriptase reversa, responsável pela transcro RNA viral para uma cópia DNA, integrando-se ao genoma do hospedeiro. O indivíduo após se infectar com HIV, passa por diferentes estágios clínicos da infecção até chegar ao estágio de Aids. Pode permanecer por um longo período assintomático ou apresentar sinais, sintomas ou doenças ainda não indicativos de Aids. A Aids representa o estágio mais avançado da infecção pelo HIV, quando o sistema imunológico já se encontra bastante comprometido. Nesta fase podem surgir doenças oportunistas incluindo neoplasias 4 1 2 3 3. VIGILANCIA EPIDEMIOLÓGICA DA AIDS NOTIFICAÇÃO COMPULSORIA - Portaria Nº 1271 de 06/06/2014 – DOU C.3 – Data do preenchimento da ficha C.7 - Considera a data em que o indivíduo se enquadra em um dos critérios de definição de casos de Aids, ou seja, tenha evidencia clínica e laboratorial, Exceto quando se tratar do critério excepcional óbito. Nesse caso a data de diagnóstico é igual a data do óbito. Nome completo – sem abreviações ESCOLARIDADE (Campo 14): % de Ignorado/em branco por Regional e Ano de Notificação Raça/Cor (Campo 13): % de Ignorado/em branco por Regional e Ano de Notificação Categoria de Exposição (Campo 33): % de Ignorado/em branco por Regional e Ano de Notificação Mun US Noti RS Alegrete Alvorada Bento Gonçalves Campina das Missões Campo Bom Canela Canoas Carazinho Caxias do Sul Eldorado do Sul Estância Velha Estrela Frederico Westphalen Horizontina Ijuí Lagoa Vermelha Muliterno Novo Hamburgo Palmares do Sul Palmeira das Missões Passo Fundo Pelotas Porto Alegre Rio Grande Rosário do Sul Santa Cruz do Sul Santa Maria São Borja São Francisco de Paula São Leopoldo Serafina Corrêa Tapejara Taquara Terra de Areia Tramandaí Três Coroas Uruguaiana Venâncio Aires Vila Nova do Sul Xangri-lá Total 2007 7 1 1 10 1 5 3 9 4 1 5 2 - 2008 2 2 2 1 2 2 2 5 3 1 4 8 1 49 2009 2 1 1 4 2 1 1 1 3 4 1 1 4 5 1 1 35 2010 1 2 1 4 1 1 7 1 2 1 4 33 2011 2 3 1 1 1 1 4 1 25 2012 2 3 2 2 3 2 2 1 7 1 1 1 1 14 2013 1 1 7 1 1 1 1 1 3 1 2 1 1 10 1 1 1 28 2014 1 1 1 1 2 1 1 2 5 2 1 35 18 Total 4 5 1 1 1 1 13 1 27 1 5 2 3 1 1 1 1 17 1 3 11 8 33 12 2 1 13 2 1 48 2 2 1 1 3 1 2 2 1 1 237 Para fins de Vigilância epidemiológica será considerada evidencia laboratorial de infecção pelo HIV a existência de: a)Um teste de triagem reagente b)Um teste confirmatório positivo, ou; c)02 testes rápidos positivos - ELISA WESTERN BLOT RAPIDCHECK, BIOMANGUINHOS 4. Fluxo de Retorno no SINAN para o Agravo Aids/HIV É o envio da ficha de notificação/investigação do Município de Notificação para o Município de Residência; Serve para complementar o processo de apoio da investigação e dar subsídios a análise das informações da Vigilância Epidemiológica. O envio de será feito, de acordo com a decisão do município, nas seguintes situações: Quando for preencher apenas a Ficha de Notificação; Quando não tiver mais dados a serem incluídos na Ficha de Investigação; Quando o caso for encerrado. o envio será feito de forma manual, ou seja, no sistema através da marcação de flag no canto superior esquerdo da ficha virtual. Importante: Após a liberação das notificações para o Fluxo de Retorno, o registro fica bloqueado no município de notificação para alterações e exclusão e não pode ser desmarcado com o objetivo de não ocorrer superposição informações incluídas pelo local de residência das Vigilância Epidemiológica do HIV/Aids no Brasil • Identificar e monitorar fatores de riscos e vulnerabilidades. • Gerar evidências para ações de prevenção dirigidas aos determinantes de exposição. • Estimar a magnitude da epidemia. • Monitorar perfil da epidemia. • Identificar e monitorar fatores de riscos e vulnerabilidades dos casos. • Gerar evidencias para ações de prevenção dirigidas aos determinantes de infecção. • Estimar a magnitude da morbidade. • Monitorar perfil da epidemia. • Monitorar acesso tardio ao diagnostico. • Monitorar acesso, cobertura e efetividade do tratamento. • Estimar a magnitude da mortalidade • Identificar causas de óbito em PVHA • Monitorar acesso tardio ao diagnostico (critério óbito). Sistemas de Informação de Vigilância Notificação/comunicação de gestante, parturiente e puérpera com HIV e criança exposta • Sinan • SI-CTA • SisPreNatal Notificação/comunicação dos casos de HIV Notificação dos casos de aids Registro de mortalidade • SIM • Sinan Ano Diagnóstico 2010 2011 2012 2013 2014 Total CDC 3160 3260 3324 2939 1078 13761 RJ/CARACAS 316 276 230 225 82 1129 ÓBITO 142 201 190 168 54 755 DESCARTADO 37 41 57 54 24 213 HIV+ 271 359 575 1791 918 3914 Total 3926 4137 4376 5177 2156 19772 Obrigada pela Atenção! Seção de Controle das DST/AIDS Marina Silvestre [email protected] 51-32885910 Lucia Mardini | DVAS