Psicologia de Portas Abertas
Psicologia de Portas Abertas
• Demanda por atendimento psicológico
• Ingresso na vida acadêmica
• Afastamento da família – mais de 70%
(“desmame” + solidão + abandono + angústias dos próprios pais)
• Peculiaridades da cidade
(beleza + cultura + desconforto + estratificação + segregação + carestia)
• Vida estudantil em Ouro Preto
(adaptação + achar a “tribo” + tradição republicana + regras do grupo +
excessos + proteção X desamparo + “terra do nunca”)
• REUNI – o número de alunos dobrou
Psicologia de Portas Abertas
O “Psicologia de Portas Abertas” - em
funcionamento desde 2009 - foi criado para
atender às necessidades de atenção à saúde
mental dos alunos, disponibilizando ajuda
profissional quando os recursos pessoais para
lidar com o adoecimento do pensamento, dos
sentimentos e das relações falham e reverberam
na vida acadêmica.
Em última instância, constitui-se numa estratégia
que pode melhorar as chances de permanência
dos estudantes na Instituição.
Psicologia de Portas Abertas
• Dispositivo de atenção secundária em saúde mental
• Aborda questões individuais de cunho emocional,
cognitivo ou relacional/interpessoal por meio do
acolhimento, avaliação, acompanhamento e
encaminhamentos
• O maior acesso é por demanda espontânea
• Encaminham ao serviço: Colegiados de Curso;
Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão; outros
órgãos da UFOP - sempre que identificam ou
suspeitam de necessidade de avaliação e/ou
acompanhamento psicológico
Psicologia de Portas Abertas
Dinâmica de funcionamento
• Marcação acontece através de e-mail
• Dados básicos como nome, curso, contatos
telefônicos, número de matrícula e disponibilidade
de horários são solicitados via e-mail
• Mediante resposta, compatibiliza-se as agendas
do aluno com um dos dois psicólogos e é
marcada consulta
• Tempo médio entre o primeiro contato e a
consulta tem sido de 10 dias
Psicologia de Portas Abertas
Entrevista clínica:
• Avaliação das queixas e demandas
• Breve investigação de conteúdos latentes
• Técnicas comumente utilizadas:
•
•
•
•
•
Validação empática;
Encorajamento a elaborar;
Clarificação;
Aconselhamento;
Confrontação
• Julgamento clínico do caso
Psicologia de Portas Abertas
As demandas são classificadas em:
1. Problemas relacionais ou interpessoais extra
acadêmicos;
2. Transtornos mentais ou comportamentais instaurados
que não afetam a vida acadêmica;
3. Dificuldades de organização pessoal, de estudos ou de
adaptação à cidade, à UFOP, à vida estudantil;
4. Transtornos mentais ou comportamentais instaurados
que afetam a vida acadêmica;
5. Problemas emocionais disparados ou agravados por
vivências acadêmicas;
6. Problemas acadêmicos sem identificação de causas
emocionais evidentes.
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• 1 e 2:
 Apenas aconselhamento;
• 3:
 Encaminhamento para Projetos PRACE;
• 4:
 Encaminhamento Psiquiatria e/ou Psicólogo credenciado;
• 5:
 Encaminhamento Psiquiatria e/ou Psicólogo credenciado e
contato com área acadêmica;
•
6:
 Encaminhamento e elaboração de relatórios e pareceres à
área acadêmica e órgãos de interesse.
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Questões:
• Até onde vai a responsabilidade da Instituição?
tendência paternalista;
• Após os encaminhamentos, não é possível
acompanhar de perto todos os casos;
• Com mais Psicólogos, seria possível atender
internamente todos os casos pertinentes ao serviço
(geração de demanda?);
• Maior ou real interlocução com os colegiados de
curso otimizaria o serviço.
Psicóloga: Sandra Augusta de Melo
Dra em Psicologia Clínica
E-mail: [email protected]
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