Projetar Base de Dados Analisar Serviços Arquiteto de Software Projetar Arquitetura Projetar Serviços Revisor de projeto Prototipar Interface gráfica Arquiteto de Informação Analisar Casos de Uso Projetar Casos de Uso Analista de Sistemas Check List bla bla bla blabla Projetar Subsistemas <<subsystem>> decisões do arquiteto Projetar classes Projetar Base de Dados Projetista de Banco de Dados Revisar Projeto Objetivos desta atividade • Apresentar uma visão geral sobre tipos mais usados de banco de dados • Discutir orientações para o mapeamento objeto-relacional • Discutir formas de acesso aos dados armazenados • Aplicável tanto ao RUP como a SOA Projetar base de dados | 3 Visão geral • Sistemas de banco de dados (SGBD) relacionais são a forma de armazenamento de dados mais utilizadas atualmente – Padrão estabelecido no mercado – Ferramentas de suporte (backup/replicação) – Velocidade no acesso aos dados Projetar base de dados| 4 Visão geral • A mudança de paradigma de programação para a orientação a objetos gerou um série de tentativas para migração do paradigma de armazenamento de dados – Banco de dados orientado a objetos (BDOO) • Mais próximo das linguagens de programação – Banco de dados objeto-relacional (BDOR) • Extensão do modelo relacional com suporte OO Projetar base de dados| 5 Banco de dados orientado a objetos • Mapeamento direto de objetos para persistência • Suporte a tipos de dados complexos – Especialização / Generalização – Tipos complexos – Comportamento de objetos • Problemas: – Falta de padronização e base formal • Tentativa de padronização: ODMG – Grande esforço tecnológico e financeiro para migração – Velocidade na recuperação da informação – Ferramentas de apoio • Backup/Replicação Projetar base de dados| 6 Banco de dados objeto relacional • Pode ser visto como uma camada de abstração construída sobre a tecnologia relacional • Mantém as vantagens do modelo relacional e acrescentam características do modelo OO – Modelo eficiente (Relacional) – Modelo rico (OO) • O padrão SQL:1999 (ou SQL3) incorpora as abstrações necessárias para suporte ao modelo de dados OR Projetar base de dados| 7 Classificação dos SGBDs Com Linguagem Declarativa BD Relacionais BDOR Sistemas de arquivos BDOO Consultas Sem Linguagem Declarativa Simples Dados Complexos Projetar base de dados| 8 Classificação dos SGBDs -Dados são registros de tamanho fixo; Com Linguagem Declarativa Consultas - Poucas consultas prédefinidas, em geral buscas BD Relacionais por igualdade de campos dos registros. Sistemas de arquivos BDOR BDOO Sem Linguagem Declarativa Simples Dados Complexos Projetar base de dados| 9 - Dados são linhas de tabelas cujos atributos possuem domínios simples Classificação dos SGBDs - Flexibilidade de consultas com SQL Com Linguagem Declarativa BD Relacionais BDOR Sistemas de arquivos BDOO Consultas Sem Linguagem Declarativa Simples Dados Complexos Projetar base de dados| 10 Classificação dos SGBDs - Dados são objetos com estruturas complexas Com Linguagem Declarativa BD Relacionais - Capacidade de consulta limitada, baseada em BDOR navegabilidade por objetos Consultas Sistemas de arquivos BDOO Sem Linguagem Declarativa Simples Dados Complexos Projetar base de dados| 11 - Dados são tabelas com estruturas complexas Classificação dos SGBDs - Uso do padrão SQL estendido (SQL3) para garantir flexibilidade nas consultas Com Linguagem Declarativa BD Relacionais BDOR Sistemas de arquivos BDOO Consultas Sem Linguagem Declarativa Simples Dados Complexos Projetar base de dados| 12 Classificação dos SGBDs Com Linguagem Declarativa BD Relacionais BDOR Sistemas de arquivos BDOO Consultas Sem Linguagem Declarativa Simples Dados Complexos Projetar base de dados| 13 Tendência • As maiores empresas de desenvolvimento de SGBD’s estão investindo no SGBD Objeto-Relacional (OR) – Oracle – IBM/DB2 – PostgreSQL • Versões atuais de suas ferramentas já suportam mecanismos OR • Problemas – Devido a maior gama de tipos e estruturas de dados a performance não é a mesma de um SGBDR – Ainda não existem muitas ferramentas que suportem os modelos de dados OR Projetar base de dados| 14 Tendência • O uso do modelo de dados Objeto-Relacional ainda está se difundindo • O modelo relacional ainda é o dominante no mercado Projetar base de dados| 15 Considerações • Vamos assumir um SGBD relacional como meio de armazenamento • Passos para outros meios de armazenamento não estão contemplados • Sugestões para aumentar desempenho devem ser discutidas com o projetista responsável (geralmente um DBA) Projetar base de dados | 16 Considerações • O diagrama de classes está no mesmo nível de abstração do esquema lógico de banco de dados, porém utilizando outro paradigma • O processo apresentado se baseia em uma série de passos a serem executados para efetuar a migração entre os paradigmas OO e relacional • Questionamentos sobre o modelo de classes (particularmente os relacionamentos) podem surgir e devem ser discutidos com os analistas Projetar base de dados| 17 Visão geral dos artefatos Modelo de Análise e Projeto Requisitos Não Funcionais Projetista de Banco de Dados Projetar Base de Dados Projeto de Banco de Dados Projetar base de dados | 18 Passos para Projetar base de dados 1. Mapear classes persistentes 2. Mapear relacionamentos das classes persistentes 3. Identificar índices 4. Definir restrições de integridade 5. Definir características de armazenamento 6. Criar estruturas de armazenamento 7. Definir forma de acesso aos dados Projetar base de dados | 19 Passo 1. Mapear classes persistentes • Mapear classes em tabelas – Em geral, não é um mapemanto 1:1 • Mapear atributos em colunas • Tipos primitivos usados no diagrama de classes geralmente tem seu correspondente no BD • Identificar chaves Projetar base de dados | 20 Mapear atributos em colunas • Regra geral - mapear diretamente – cada atributo transforma-se em uma coluna • Atributos complexos - como mapear? Cliente nome : String telefone : String enderecoResidencial : Endereco Endereco logradouro numero bairro cidade estado país CEP Projetar base de dados | 21 Mapear atributos em colunas • Mapeamento de atributos complexos Cliente Cliente nome : String telefone : String enderecoResidencial : Endereco clienteID (PK) nome telefone logradouro numero cidade estado país CEP Projetar base de dados | 22 Mapear atributos em colunas • Considerar também os valores máximos e mínimos para cada atributo • O atributo pode ser chave? – Preferencialmente, um único atributo para chave – Chaves devem ser estáveis! – Colunas com valores seqüenciais gerados automaticamente Projetar base de dados | 23 Mapear classes em tabelas • Analisar as classes persistentes • O mapeamento dificilmente será direto – hierarquias de classes Projetar base de dados | 24 Mapear classes em tabelas • Como mapear? Pessoa nome endereco telefone Fornecedor produto Funcionario salario dataInicio horasTrabalhadas Projetar base de dados | 25 Mapear classes em tabelas • Estratégias de mapeamento – uma única tabela para todas as classes da hierarquia – uma tabela para cada classe da hierarquia – uma tabela para cada classe concreta da hierarquia • Devem ser levados em consideração – Espaço em disco – Facilidade no acesso aos dados – Velocidade no acesso aos dados Projetar base de dados | 26 Mapear classes em tabelas Pessoa nome endereco telefone Diagrama de classes Funcionario salario dataInicio horasTrabalhadas Fornecedor produto Uma única tabela para todas as classes da hierarquia Uma tabela para cada classe da hierarquia Pessoa pessoaID (PK) nome endereco telefone Pessoa pessoaID (PK) nome endereco telefone produto salario dataInicio tipoDoObjeto Fornecedor pessoaID (PK,FK) produto Funcionario pessoaID (PK,FK) salario dataInicio Uma tabela para cada classe concreta da hierarquia Fornecedor pessoaID (PK) nome endereco telefone produto Funcionario pessoaID (PK) nome endereco telefone salario dataInicio Projetar base de dados | 27 Passo 2. Mapear relacionamentos das classes persistentes • Relacionamentos 1 para 1 • Relacionamentos 1 para muitos • Relacionamentos muitos para muitos Projetar base de dados | 28 Relacionamentos 1 para 1 • Como mapear? Funcionario salario dataInicio CartaoPonto horasTrabalhadas 1 0..1 Projetar base de dados | 29 Relacionamentos 1 para 1 • Chaves estrangeiras - FK (foreign key) – se as classes tiverem relacionamentos com outras classes • Fusão das tabelas – se uma das classes for não persistente • A decisão é caso-a-caso Projetar base de dados | 30 Relacionamentos 1 para 1 Funcionario Funcionario CartaoPonto salario dataInicio CartaoPonto pessoaID (PK) cartaoPontoID (PK) salario horasTrabalhadas dataInicio pessoaID (FK) Mapeamento usando chaves estrangeiras horasTrabalhadas 1 0..1 Funcionario pessoaID (PK) salario dataInicio horasTrabalhadas Mapeamento usando fusão de tabelas Projetar base de dados | 31 Relacionamentos um para muitos • Como mapear? Funcionario salario dataInicio Atividade nome 1 1..* Projetar base de dados | 32 Relacionamentos um para muitos • Mapeados através de chaves estrangeiras • A chave estrangeira é inserida na tabela com multiplicidade * do relacionamento Funcionario Funcionario salario dataInicio Atividade nome 1 1..* pessoaID (PK) salario dataInicio Atividade atividadeID (PK) nome pessoaID (FK) Projetar base de dados | 33 Relacionamentos muitos para muitos • Precisam de uma tabela extra para representar a associação Cliente Cliente Conta nome numero telefone enderecoResidencial : Endereco 1..* Conta clienteID (PK) contaID (PK) nome numero telefone saldo enderecoResidencial 1..* saldo ClienteConta clienteID (FK) contaID (FK) Projetar base de dados | 34 Passo 3. Identificar índices • Otimização de consultas • Custo extra na inclusão, remoção e atualização de dados – Não aconselhável em tabelas pequenas Projetar base de dados | 35 Que colunas indexar? • Chaves primárias são sempre indexadas • Consultas x operações de manutenção (inclusão/atualização/remoção de dados) • Analisar descrições dos casos de uso e requisitos não funcionais – freqüência das operações – requisitos de desempenho Projetar base de dados | 36 Passo 4. Definir restrições de integridade • Definir restrições sobre as informações que serão armazenadas. • Definir se serão utilizados ou não os recursos do SGBD para implementação das restrições – restrições de integridade para chaves primárias e estrangeiras (usualmente criadas automaticamente) – restrições relacionadas a regras de negócio não são implementadas pelo banco automaticamente • Implementação no banco ou na aplicação (por exemplo, na fachada)? • Determinar como essas restrições serão implementadas (triggers, procedures, etc.) Projetar base de dados | 37 Passo 5. Definir características de armazenamento • Definição de requisitos de espaço e organização física para o banco de dados – Densidade das informações nas páginas de disco – Localização das páginas de disco através de drivers de disco – Espaço em disco alocado para as estruturas de dados Projetar base de dados | 38 Passo 6. Criar estruturas de armazenamento • Normalmente é feito por um DBA • Usar ferramenta como apoio • Envolve: – – – – criar a base de dados, tabelas, colunas, etc. definir índices para chaves primárias popular tabelas de referência (ex.: estados do brasil) ... Projetar base de dados | 39 Passo 7. Definir forma de acesso aos dados • Existem 2 formas básicas para a aplicação ter acesso aos dados que estão no banco de dados – Acesso via o driver do banco de dados (JDBC) – Utilização de um framework ORM (Object Relational Mapper) para acesso a dados • As duas abordagens não invalidam a estrutura da camada de persistência modelada até agora para a aplicação • Hoje a maioria das aplicações utiliza um framework ORM para acesso aos dados Acesso via o driver do banco de dados • O acesso via o driver do banco de dados exige que o desenvolvedor escreva as consultas diretamente em linguagem SQL • O código em SQL fica dentro do código da aplicação • Essa abordagem de acesso aos dados exige um re-trabalho maior se for necessária a mudança do SGBD escolhido – Todas as consultas devem ser revisadas, pois mesmo havendo um padrão, os desenvolvedores dos SGBD adicionam funções ou construções não compatíveis entre os SGBD Utilizando um framework ORM • Os desenvolvedores se preocupam apenas em entender o funcionamento do framework • Todo o acesso aos dados é gerenciado pelo framework escolhido – Gerenciamento de conexão com o BD • Todas as configurações de acesso aos dados são feitas no framework – Maior controle sobre como os dados são acessados Alguns exemplos de Frameworks ORM • Varia de acordo com a linguagem de programação Java Hibernate JDO .NET NHibernate iBATIS Python Strom Django ORM Observações • Utilizar um framework ORM é interessante para evitar muitos esforços na hora de mudar o SGBD escolhido • Deve-se levar em consideração o tempo que será gasto para a equipe aprender a usar um ORM