Maio/Junho 2010
COOPERATIVA
TRITÍCOLA
REGIONAL SANTO
ÂNGELO LTDA
ANO 13
EDIÇÃO Nº 76
Maio/Junho
2010
Rações Nutrisa chega com nova
embalagem e muito mais nutritiva
p. 09
CULTIVO DE MILHO
p. 12
Cerca de 17 milhões em
ICMS são distribuídos aos
municípios fornecedores
de leite para a CCGL p. 02
Cerca de 95% da área
estimada para o trigo já
foi cultivada na região
p. 06
Supermercados
COTRISA lançam nova
edição do sorteio de
“Vale-Compras” p. 07
2
Maio/Junho 2010
CENTRO ADMINISTRATIVO
Rua Florêncio de Abreu, 1557 - CEP 98.804-560 - Cx. Postal
257 Fone: (055) 3312-0300 - Fax (055) 3313-1585
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CONSELHO DE
ADMINISTRAÇÃO
PRESIDENTE
Roberto Haas
VICE-PRESIDENTE
Amando Dalla Rosa
SECRETÁRIO
Júlio César Terra Dias
EFETIVOS
Valdemar Cargnelutti
Elói Bade
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Valdir Antônio Benetti
SUPLENTES
Elói Heidrich
Antônio Rainoldo Weber
Newton José Mumbach
João Antônio Dal Forno
CONSELHO FISCAL
EFETIVOS
Sérgio Antônio Warpechowski
Ciro Nei Ropke
Gilson Aloísio Thomas
SUPLENTES
Ricardo Wilhem Berwangwer
Luiz Santana de Oliveira
Paulo Hatwig Spies
COORDENADORES DE ÁREAS DE NEGÓCIO E
APOIO
Grãos
Insumos
Varejo
Administrativa
Financeira
Técnica
Operacional
Roberto Haas
Zecarlos Libardoni
Norma Avrella Zalamena
Mauro Nelson Pretto
Ione Oliveira Costa
Zecarlos Libardoni
Zecarlos Libardoni
UNIDADES DE RECEBIMENTO DE PRODUTOS
- Catuípe
- Cerro Largo
- Comandaí
- Entre Ijuís
- São Paulo das Missões
- Vitória das Missões
- Carajazinho
- São Pedro do Butiá
- Esquina Gaúcha
- Santa Cruz
- Caibaté
- Roque Gonzales
- Guarani das Missões
- Coimbra
- Parque Industrial I e II
- Eugênio de Castro
- São Miguel das Missões
- Rincão dos Pires
- Mato Queimado
- Restinga Seca
Conselho Editorial:
Roberto Haas e Amando Dalla Rosa
Editor:
Itamar Luiz Stadtlober
Diagramação Eletrônica e Apoio:
Nery Vier e José Rauber
Coordenação Depto. de Comunicação
Nery Vier
Periodicidade
Bimestral
Tiragem
5.000 exemplares
Distribuição
Gratuita
Gráfica do Jornal A TRIBUNA
COTRISA
Cerca de 17 milhões em ICMS são
distribuídos aos municípios
fornecedores de leite para a CCGL
Durante o mês de
maio, a direção da
CCGL divulgou os
resultados do Valor
Adicionado do ICMS
gerado pela indústria de
Lácteos durante o ano de
Caio Vianna - Presidente da
2009.
CCGL
Segundo o presidente da CCGL, Caio Cezar
Fernandes Vianna, o assunto faz o maior diferencial
entre ser produtor fornecedor do sistema cooperativo
CCGL.
O presidente destacou que ao se decidir pela volta
da CCGL à industrialização e comercialização de leite,
se buscou corrigir algumas dificuldades, e problemas
que havia na primeira fase dentro de um cenário que o
futuro indica para que consigamos atender o fornecedor
do leite permitindo a ele uma estabilidade de sua renda,
via o preço e custos de produção, e criar um verdadeiro
ambiente de cooperação entre os elos da cadeia do
leite.
Neste sentido conforme o presidente foi montado
um projeto de rateio do ICMS adicionado gerando
na indústria de Cruz Alta entre os municípios de origem
da matéria prima e a prefeitura de Cruz Alta, via lei
municipal e termo de convênio que foram celebrados
antes da entrada em operação em 2008. O dito
convênio foi amplamente divulgado na mídia, pela
CCGL, e cooperativas associadas convidando os
prefeitos de sua área de ação a se fazerem presentes
para levar para seus municípios a vantagem se participar
deste rateio mesmo não tendo a indústria localizada
dentro dos limites de suas municipalidades.
Hoje é com grande prazer que a CCGL presta conta
disto aos seus produtores, demonstrando o quanto o
leite entregue gerou para a sua comunidade e quanto
mais poderá gerar no futuro, quando um volume maior
for destinado à esta indústria, diferente das outras que
somente proporcionam retorno de ICMS aos
municípios sede da indústria.
O presidente também destacou ainda que
“acreditando na cooperação, acreditando no potencial
de nosso estado, a força e a garra da nossa gente vamos
vencendo cada etapa daquilo que foi projetado, tendo
a plena consciência de que caminhamos um pouco do
longo caminho que teremos para percorrer para termos
a empresa de lácteos que os gaúchos precisam e
sonharam em construir.
A COTRISA em 2009 ocupou o 5º lugar entre as
cooperativas que forneceram leite a CCGL, com uma
média de 41.648 litros dia e todo este leite foi produzido
por 388 associados dos municípios de Entre-Ijuís,
Catuípe, Santo Ângelo, São Paulo das Missões,
Eugênio de Castro,Cerro Largo, São Miguel das
Missões, Caibaté, Roque Gonzáles, Guarani das
Missões, São Pedro do Butiá e Mato Queimando. O
município de Vitória das Missões não está incluído,
uma vez que, o início do recebimento aconteceu
somente neste ano de 2010.
Na classificação geral dos municípios que
entregaram leite na CCGL em 2009, a nível de Estado,
está em 10º lugar o município de Entre Ijuís com
um Valor Adicionado de R$ 308.020,52; em 11º lugar
Município de São Pedro do Butiá com Valor
Adicionado de R$ 307.835,61; em 16º lugar o
município de Cerro Largo, com Valor Adicionado
de R$ 272.418,27; em 30º lugar o município de
Catuípe com Valor Adicionado de R$ 180.608,03;
em 33º lugar o município de São Paulo das
Missões, com Valor Adicionado de R$ 161.275,61;
em 43º lugar o município de Santo Ângelo, com
um Valor Adicionado de R$ 132.947,55; em 44º lugar
o município de Eugênio de Castro, com Valor
Adicionado de R$ 116.731,35; em 46º o município
de Guarani das Missões, com Valor Adicionado de
R$ 114.958,59; em 54º lugar o município de Roque
Ganzales, com Valor Adicionado de R$ 103.973,98;
em 63º lugar o município de São Miguel das
Missões, com Valor Adicionado de R$ 84.191,77;
em 75º lugar o município de Caibaté, com Valor
Adicionado de R$ 65.005,94 e em 105º lugar o
município de Mato Queimado, com Valor
Adicionado de R$ 21.297,69.
Aqui todos GANHAM
Sintonize os programas
de rádio da cooperativa
A cooperativa a partir deste ano de 2010 está
fazendo o contato com os associados e a comunidade
via rádio, com algumas modificações nos seus
tradicionais programas. Os programas diários nas
Rádios Sepé Tiarajú e Santo Ângelo, de segundas a
sextas-feiras, não estão sendo mais apresentados.
Permanecem os programas de 15 minutos aos
domingos, nas seguintes rádios: Rádio Águas
Claras de Catuípe às 7:40h; Rádio Santo Ângelo
de Santo Ângelo às 12:30h; Rádio Cerro Azul de
Cerro Largo às 12:00h; Rádio Guaramano de
Guarani das Missões às 12:30h; Rádio Aliança de
Guarani das Missões às 8:00h e Rádio Cantão das
Missões de São Paulo das Missões às 12:00h.
3
Maio/Junho 2010
COTRISA
Avaliação de alternativas produtivas e de fomento econômico
e social às atividades agropecuárias e agroindustriais nas
regiões das Missões, Noroeste, Fronteira Oeste e Vale do
Jaguari, Estado do Rio Grande do Sul
Autores: Carlos Lopes, Vitor K. Reisdorfer, Neusa M. G. Salla
A URI, campus de Santo Ângelo, realizou no mês de
junho de 2010, com apoio da OCERGS/SESCOOP os
Seminários de Alternativas Produtivas das Cooperativas
do Oeste do Rio Grande do Sul. Foram ao todo três
eventos com a mesma programação: O primeiro em São
Luiz Gonzaga (08/06), Santa Rosa(09/06) e Frederico
Westphalen(10/06), sendo que cada um deles engloba uma
região.
O projeto denominado AVALIAÇÃO DE
ALTERNATIVAS PRODUTIVAS E DE FOMENTO
ECONÔMICO E SOCIAL ÀS ATIVIDADES
AGROPECUÁRIAS E AGROINDUSTRIAIS NAS
REGIÕES DAS MISSÕES, NOROESTE, FRONTEIRA
OESTE E VALE DO JAGUARI, ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL, compreendeu 119 municípios, que
representam a área onde estão 16% da população do Estado
e 36% da área geográfica do RS. Nesta região encontramse 55 Cooperativas que participaram do projeto. Nesta
região, no ano de 1995 contava com 21% da população
do RS e em 2008 conta com 16% da população do
estado
O objetivo foi identificar alternativas para os
produtores rurais associados de cooperativas do Oeste
do Estado, região esta castigada pela seca e pela redução
sucessiva de participação econômica e populacional
perante o Estado. Neste estudo partiu-se do pressuposto
que o oeste do Rio Grande do Sul precisa definir,
urgentemente, uma estratégia competitiva para viabilizar
a implantação de alternativas produtivas mais do que isso,
precisa superar os modelos de desenvolvimento baseados
exclusivamente no livre mercado e na baixa escala
produtiva.
Também foi realizada uma Análise Setorial, Parâmetros
de Viabilidade e a construção de Premissas Básicas para
o Modelo de Fomento para a atividade Leiteira e seus
derivados, e também para os Biocombustíveis, com o
Biodiesel e Etanol.
Um dos aspectos principais do estudo se destaca a
priorização do sistema integrado de produção avançado,
que corresponde a junção dos princípios do sistema
cooperativo com o sistema integrado de produção
agroindustrial tradicional. Para tanto, as diretrizes do
modelo alternativo de fomento deve priorizar as culturas
integradas como sistema de produção / comercialização
ideal para o desenvolvimento regional.
Dos diferentes sistemas de produção e comercialização
existentes na região de abrangência, o de livre implantação
e livre mercado e o sistema de associação de produtores
não demonstraram a condição básica de sustentabilidade
produtiva.
No que se refere as Alternativas Produtivas e Modelo
Alternativo de Fomento, de acordo com o perfil econômico
e social regional, os princípios básicos de atuação e as
concepções econômico-financeiras e mercadológicas
adotadas no estudo, foram levantados e analisados os
principais antecedentes/estoque de estudos, pesquisas e
projetos dos últimos cinco anos; as linhas de fomento
existentes; e, ainda, a realização de pesquisa sobre a
demanda reprimida de crédito para investimento, custeio
e comercialização das alternativas produtivas.
Com base nisso, foram indicadas as seguintes
alternativas produtivas com maior impacto sobre a
economia regional e um modelo alternativo de fomento
para expansão ou implantação de empreendimentos
cooperativos para a região: Leite e Derivados e as
matérias-primas para produção de Biocombustíveis (grãos
para Biodiesel e Cana-de-Açúcar para o etanol), conforme
a seguir.
Para o LEITE E DERIVADOS, apesar do ambiente
favorável neste segmento, há preocupações no Rio Grande
do Sul:
No que se refere a Convicção positiva no segmento
lácteo gaúcho, tem-se como fatores a expectativa de
novo pólo leiteiro do Brasil; a condição climática e
capacidade de produção; a migração da indústria
acelerada; nível de preços relativamente satisfatório;
impactos que as pressões mercadológicas têm sobre as
áreas produtivas.
Quanto a Sustentabilidade de preços, acredita-se nos
seguintes indicadores: Demanda de MP: 12 milhões litros
/ dia; oferta de matéria prima é limitada; falta de matrizes;
baixa produtividade; oscilação: 12, 15, 18, 25 e 40 litros/
vaca/dia; qualidade da MP (produtores médios e
familiares); sistema de produção (livre mercado x escala
produtiva) e o comércio exterior (via de mão dupla).
Outros estrangulamentos da cadeia (agricultura
familiar), observam-se quanto a falta de mão-de-obra
qualificada; infra-estrutura (energia elétrica e estradas);
assistência técnica produtiva e de gestão; serviço de
transporte associado à compra; elevado grau de
desconfiança e falta de controle, fiscalização e
regulamentação.
Principais fatores que, de acordo com o estudo, estão
limitando o desenvolvimento da cadeia produtiva de leite,
são: Política governamental para o setor; Abastecimento
de insumos; Canais de comercialização; Apropriação de
tecnologia; Genética do rebanho; Organização da cadeia
produtiva; Preço de produto (sustentável); Assistência
técnica; Acesso a mercados; Linhas de financiamento;
Capacitação e treinamento; Incentivo fiscal e a
Fiscalização dos órgãos competentes.
Entre os aspectos Micro e Macroeconômicos de
Produção, compreende criar uma condição de obtenção
de benefício para o produtor rural associado em
cooperativa, de modo que a participação no fornecimento
de matéria-prima para expansão da produção de biodiesel
corresponda a um ganho (preço-prêmio) de, no mínimo,
o consumo de combustível para produzir essa matériaprima. Essa condição pode se dar em duas etapas:
1ª - conformação de um contrato de parceria, com
as atuais plantas de biodiesel no RGS, apoiando a redução
da capacidade ociosa (atualmente em 53%); e garantindo
o fornecimento de matéria-prima. Em troca, o
compartilhamento dos benefícios do Programa Nacional
de Produção e Uso do Biodiesel – PNPB e, ainda, a
aquisição de parte do biodiesel para o consumo.
2ª - implantação após avaliação da viabilidade técnica
e econômica de uma usina de produção de biodiesel
própria para auto-consumo e/ou comercialização de
excedentes.
Se aplicadas as proposições do projeto, a estimativa
de Impacto Econômico e Social Regional, para o período
de 10 anos, no que se refere a Potencial de produção,
poderemos ter a expansão de produção de leite em 1,7
milhões de litros/dia ; a garantia adicional de matériaprima para biodiesel em 1 milhão de m³/ano; e a expansão
de produção de cana-de-açúcar: 12,8 milhões de
toneladas/ano.
Quanto ao potencial de Valor Agregado de Produção
Adicional, teríamos R$ 1,1 bilhão por ano,
Correspondendo a 28% do Valor Médio da Produção
Primária Atual e 11% do Valor Agregado Bruto de
Produção Total. No leite: R$ 441,8 milhões/ano; para
matéria-prima biodiesel (soja, canola, girassol, sebo
bovino), R$ 231,5 milhões/ano e, na cana-açúcar: R$
422,7 milhões/ano.
Assim, em Potencial de Geração Adicional de
Empregos, teríamos 250 mil empregos diretos (14,8%
da população regional), 430 mil empregos indiretos
(25,4% da população regional), potencial de Geração de
Tributos Diretos, R$ 300 milhões por ano (R$ 177,33 per
capita).
A partir das conclusões resultantes, apresenta-se as
recomendações de passos seqüenciais através da
realização de uma segunda etapa deste projeto, cuja
continuidade poderá se dar com as seguintes atividades:
1) Desenvolvimento do modelo alternativo de fomento,
incluindo a concessão de crédito rural em regime especial
(individual e/ou associativo) e das demais linhas de fomento
para expansão ou implantação dos empreendimentos
agropecuários e agroindustriais alternativos.
2) Elaboração de estimativa do montante de recursos
a serem aplicados, fontes de financiamento e incentivos
fiscais e impactos econômicos e sociais, classificados por
atividade, município e região, com cronograma para um
período de 5 anos (2010-2014).
3) Indicação e/ou recomendação de diretrizes para
estudos de implantação de projetos pilotos, contemplando
parâmetros de viabilidade técnica, econômica, legal e
ambiental e, ainda, sistema de gestão de projetos:
LEITE E DERIVADOS:
• Identificar os principais fatores competitivos na
cadeia produtiva de leite e derivados nas mesorregiões
rio-grandenses do Noroeste, Centro Ocidental e Sudoeste;
• Identificar os principais fatores competitivos das
cooperativas agropecuárias que atuam nas mesorregiões
de abrangência, em relação à cadeia produtiva do leite;
• Identificar as estratégias utilizadas pelas cooperativas
agropecuárias para otimização dos seus fatores
competitivos, em relação à cadeia produtiva do leite;
• Avaliar as estratégias competitivas e o processo de
alinhamento estratégico das cooperativas agropecuárias,
em relação à cadeia produtiva do leite;
• Avaliar a indicação de alternativa de alinhamento
estratégico das cooperativas agropecuárias, em relação
à cadeia produtiva do leite, através da implementação da
metodologia do Balanced Scorecard.
BIOCOMBUSTÍVEIS:
• Estudar a viabilidade técnica, econômica, social e
legal de produção direta de BIODIESEL e ETANOL,
através da implantação de uma unidade industrial integrada
cooperativa na região de abrangência;
• Estudar a viabilidade técnica, econômica, social
e legal de produção indireta de BIODIESEL e ETANOL
através da terceirização pelas cooperativas dos processos
industriais de produção;
• Estudar a viabilidade técnica, econômica, social e
legal do Auto-Consumo de BIODIESEL pelos associados
das cooperativas, a partir do comparativo entre as
produções direta e indireta.
CONCLUSÃO
Para finalizar, a sugestão e/ou recomendação de
estabelecimento das bases de um Programa de Fomento
Agropecuário e Agroindustrial da Região Oeste do Estado
do Rio Grande do Sul.
No que se refere às análises, avaliações de estudos e
indicação de alternativas produtivas, o estudo em referência
ressalta que ainda há necessidade de ampliação do universo
de estudos e projetos para uma análise e indicação mais
consistente em termos de elaboração de criação de um
programa de desenvolvimento regional.
Do mesmo modo, a construção do modelo alternativo
de fomento, embora bastante incipiente no relatório, tanto
nos conceitos adotados, como nas propostas apresentadas,
deverá passar por uma ampla revisão para elaboração de
um programa de desenvolvimento. Ressalta-se que,
dependendo do grau de consistência no avanço dos estudos,
algumas propostas poderão ser aperfeiçoadas ou totalmente
excluídas.
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Maio/Junho 2010
COTRISA
Preocupação com super erva daninha chega ao Brasil
A preocupação com as ervas daninhas resistentes a
um dos herbicidas mais usados na agricultura e que
atualmente assombra os Estados Unidos chegou ao Brasil,
onde já foram registradas 5 dessas plantas conhecidas
como “super ervas daninhas”, resistentes ao glifosato.
A região Sul do Brasil é a mais afetada, segundo
Dionísio Grazieiro, pesquisador da Embrapa Soja, a estatal
brasileira de pesquisa agrícola, e segundo ele é preciso
agir rápido para evitar a disseminação entre as lavouras
transgênicas resistentes ao herbicida antes que qualquer
contramedida se torne ineficaz.
“A forma como usamos o glifosato é que acaba sendo
o problema. Eu diria que a gente tem informações técnicas
que permitem controlar o
problema ou até evitar, mas lógico
que se continuar como está
vamos cada vez mais agravando
o problema, de uma forma que
pode não existir solução”,
explicou ele em entrevista.
“O problema não está
relacionado à soja transgênica,
mas principalmente ao mau uso
do produto (glifosato)”, disse o
pesquisador, citando, por
exemplo, o fato de agricultores
muitas vezes aplicarem porções
do herbicida menores do que o
recomendado.
Outro detalhe que muitas
vezes não é observado é o
momento ideal de realizar a
aplicação de acordo com o
tamanho da planta daninha.
Duas espécies da erva daninha
chamada buva são as que mais
preocupam, pois elas apresentam
um nível bastante alto de
infestação no Paraná e no Rio
Grande do Sul, Estado pioneiro
no uso de soja transgênica
tolerante ao glifosato.
“É estimado que pelo menos
metade das regiões esteja
contaminada com essa planta
daninha nessas áreas”, disse
Grazieiro, explicando que ela
ainda aparece pouco na região
central do país, para onde tem
sido levada principalmente
através do uso de colheitadeiras.
As outras plantas já
registradas no país são a digitária
insularis, que atravessou a
fronteira do Paraguai e já é
identificada no oeste do Paraná;
o azevém, encontrado na região
central do Paraná e no Rio
Grande do Sul; e o amendoim
bravo, que tem baixo nível de
resistência aparece no Rio
Grande do Sul.
“Nenhum herbicida provoca
resistência, o que a gente entende
é que o indivíduo resistente já
existe no campo. A resistência
passa a se destacar porque você
mata as suscetíveis (ao
glifosato)”, explicou Grazieiro.
“Por isso a gente recomenda
um sistema de produção, a
rotação de cultura, que não se
faça monocultura”.
PERDAS
Segundo o pesquisador, as
perdas de produtividade dependem da infestação já que cada
espécie pode ser mais ou menos
agressiva, mas em média os
números giram em torno de 40
por cento. Entretanto, pode até
mesmo chegar a uma perda
praticamente total da lavoura.
“Não posso culpar o agricultor. Às vezes eu tenho a
informação, mas o agricultor luta constantemente contra
a questão econômica, a sobrevivência. Ele não consegue
enxergar no médio, longo prazo, então entra num sistema
de monocultura.”
Somente nos Estados Unidos, especialistas estimam
que as ervas daninhas resistentes ao glifosato infestaram
quase 11 milhões de acres até agora. Mais de 130 tipos
delas apresentam algum nível de resistência a herbicidas
em mais de 40 Estados norte-americanos.
A Monsanto, empresa que desenvolveu a soja, o milho
e o algodão transgênicos tolerantes a glifosato, já afirmou
inclusive que vai reestruturar seus produtos em um
esforço para ajudar a combater a disseminação dessas ervas
daninhas.
Segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria de
Produtos para Defesa Agrícola (Sindag), em 2009 o volume
de herbicidas vendidos no Brasil foi de 430 milhões de litros,
ou 2,5 bilhões de dólares, sendo 280 milhões de litros
apenas de glifosato.
A expectativa da entidade para este ano é de uma alta de
5 por cento tanto em valor quanto em volume para os
defensivos em geral, mas a tendência é de que as vendas
de glifosato cresçam acima das de outros herbicidas.
Fonte:Reuters-Agrolink
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Maio/Junho 2010
COTRISA
COTRISA e Associação Preservar realizaram
nova coleta de embalagens de agrotóxicos
A COTRISA em parceria com a Associação
Preservar de Santo Ângelo, realizou durante o período
de 17 de maio a 10 de junho, um roteiro de coleta de
embalagens de agrotóxicos em todas as unidades da
cooperativa, para que os produtores que adquiriram
seus produtos na COTRISA pudessem com mais
facilidades, devolver suas embalagens.
Conforme a área de insumos foram recebidas um
total de 56.455 embalagens. Este bom número de
embalagens devolvidas se deve ao trabalho de
conscientização que sempre foi feita pela cooperativa.
Mas, por outro lado, também observamos que temos
um grande número de produtores que ainda não tem
esta consciência e quem sabe até do conhecimento
da lei que exige a devolução de todas as embalagens
de agrotóxicos. Neste sentido, a COTRISA
anualmente vai em todas as unidades recolher
embalagens, para desta forma cumprir com a sua parte
legal de receber as embalagens dos agrotóxicos
vendidos pela cooperativa. Aqueles que não
aproveitaram esta oportunidade já oferecida neste ano,
poderão entregar suas embalagens diretamente na
Produtores de Vitória das Missões devolveram o maior volume de embalagens
Devolução das embalagens é uma exigência legal
As embalagens de agrotóxicos podem ser devolvidas
a Associação, em Santo Ângelo
Associação Preservar junto a unidade Parque Industrial
da COTRISA, em Santo Ângelo, onde a Associação
mantém uma pessoa a disposição para receber
embalagens permanentemente. Destacamos também
que as embalagens devem ser devolvidas com a tríplice
lavagem e as tampas devolvidas em um recipiente em
separado.
Na tabela abaixo constam os dados relativos ao
recebimento de embalagens em cada uma das unidades
da cooperativa neste último roteiro.
Carajazinho ficou em 2º lugar
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Maio/Junho 2010
COTRISA
Cerca de 95% da área estimada para
o trigo já foi cultivada na região
Estimativa inicial de produtividade é de 38 sacas por hectare
Área do trigo nesta safra se mantém praticamente
a mesma
O clima tem sido favorável para a semeadura do
trigo. O último levantamento realizado pelo
Departamento Técnico da COTRISA, indica que mais
de 95% da área prevista para a implantação da cultura
este ano já foram cultivados, em 13 municípios, na
região de abrangência da cooperativa.
A informação é do agrônomo, Zecarlos Libardoni,
coordenador técnico, acrescentando que havia uma
estimativa de redução significativa da área do trigo,
tendo em vista as dificuldades de comercialização e
pelos baixos preços do produto.
“No entanto, o bom volume de crédito, a garantia
de proagro, associado a importância do trigo na
rotação de cultura fizeram com que o produtor
apostasse mais uma vez no cereal, esperando que o
mercado se modifique”, ressaltou.
Em 2009 foram cultivados 53.200 hectares e a
estimativa dos técnicos é de que a área ocupada com
trigo em 2010 chega bem próximo deste número. Até
o momento são 51.900 hectares cultivados o que
representa uma redução de apenas 2,5% na área.
Segundo Libardoni, como o trigo se apresenta
como a principal alternativa da cultura de inverno, as
lavouras estão sendo implantadas com alta tecnologia
e a estimativa inicial é de uma produtividade 38 sacas
por hectare. “Se o clima ajudar e com a alta tecnologia
aplicada, e a cultura implantada no período
recomendado, esta previsão poderá ser superada”,
lembrou o agrônomo.
Da área já cultivada na região missioneira, cerca
de 65% das lavouras já se encontram germinadas,
período em que Libardoni, recomenda ao produtor o
controle das ervas daninhas que competem com o
trigo, como por exemplo,
a “soja guacha”, bem como
realizar a aplicação de nitrogênio em cobertura.
Quando a cultura chegar no período de
perfilhamento, o agricultor deve também preocuparse com o manejo de pragas e doenças na cultura do
trigo neste período, evitando prejuízos.
Alerta, no entanto, que o produtor deverá antes
consultar o seu assistente técnico buscando as melhores
orientações e evitando gastos desnecessários.
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Maio/Junho 2010
COTRISA
Supermercados COTRISA lançam nova
edição do sorteio de “Vale-Compras”
por mês nos 15 Supermercados.
LOJA
Anexo aos Supermercados COTRISA, o cliente
também encontra ampla loja de produtos veterinários
e rações da marca Nutrisa para bovinos, suínos e
aves. As rações Nutrisa são produzidas pela
cooperativa e apresentam aquela qualidade que as
rações produzidas pela cooperativa sempre tiveram.
Os Supermercados COTRISA oferecem também
preços competitivos, qualidade e bom atendimento.
Para maior comodidade de sua clientela, na hora do
pagamento o consumidor poderá utilizar, além do
cartão COTRISA, também vários outros cartãos que
as pessoas diariamente utilizam para pagar suas
compras.
As equipes de colaboradores dos Supermercados estão preparadas para prestar um bom atendimento
Como tradicionalmente acontece, a rede de Supermercados COTRISA lançou
mais uma edição do sorteio de “Vale-Compras”. Estarão habilitados a participarem
da promoção todos os clientes que efetuarem compras no valor de R$ 30,00 no
período de 1º de julho a 30 de setembro, nos supermercados e nas lojas de
produtos veterinários receberão um cupom que deverá ser preenchido e colocado
na urna instalada nos supermercados.
Cada um dos 15 supermercados da rede COTRISA instalados em Santo
Ângelo, Entre-Ijuís, Eugênio de Castro, Coimbra, Guarani das Missões, São Paulo
das Missões, Roque Gonzales, Cerro Largo, Mato Queimado, São Pedro do
Butiá, Caibaté, Vitória das Missões, São Miguel das Missões e Caibaté estarão
realizando os sorteios de vale-compras no valor de R$ 150,00 cada um.
Os sorteios dos vale-compras acontecerão nas seguintes datas: 02 de agosto,
1º de setembro e 1º de outubro. Um total de 34 Vale-compras serão sorteados
SUPERMERCADOS COTRISA ONDE
VOCÊ COMPRA, ECONOMIZA E
PARTICIPA DE SORTEIOS E
PROMOÇÕES O ANO INTEIRO.
Cada R$ 30,00 em compras dá direito a um cupom para partiicipar do sorteio
8
Maio/Junho 2010
COTRISA
Semente resistente à seca
estará disponível em 2015
O diretor de assuntos corporativos da Monsanto, Rodrigo Almeida, está
estimando que os produtores brasileiros terão acesso a variedades de sementes
resistentes à seca em 2015. Nos Estados Unidos, essas sementes devem estar
disponíveis um pouco antes, em 2014.
Plantadas, essas sementes resistirão a um período de até 45 dias sem chuvas.
Quando voltar a chover, as plantas voltarão a se desenvolver normalmente, com
perdas muito pequenas, de cerca de 30%, calculou.
Durante um debate sobre “O papel da América Latina alimentando o mundo em
2050”, Almeida avaliou que a oferta dessas sementes favorece, principalmente, os
pequenos agricultores. “Hoje, quando esse produtor enfrenta uma seca, ele não tem
muito o que fazer”, afirmou. Do ponto de vista ambiental, ele disse que a Monsanto
tem tecnologia para fixação de nitrogênio no solo, o que significa redução de custos.
Ele comentou que a Monsanto fixou a meta de dobrar a produtividade das lavouras
de soja, milho e algodão do mundo todo até 2030. “A meta é muito desafiadora”,
disse. “Nós não vamos fazer isso com o mesmo recurso. Vamos usar 1/3 menos de
água, terra, energia. Ou a gente faz dessa forma ou não fazemos”, afirmou ele,
lembrando que a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) é parceira
da Monsanto nesse desafio.
Na mesa-redonda, Almeida disse que o debate sobre tecnologia não pode ser
contaminado por aspectos ideológicos. “Por que misturar tecnologia com ideologia?”,
questionou. Ele disse que o pequeno agricultor é o grande beneficiado pela
biotecnologia. “O grande produtor tem recursos. O pequeno não tem dinheiro para
comprar máquinas, inseticidas e para contratar agrônomos”, completou.
De acordo com ele, no Brasil são 217 mil produtores de milho na safra de verão.
Os produtores de soja somam 96 mil e 11 mil agricultores plantam algodão. Almeida
acrescentou que o Brasil estava atrasado em termos de biotecnologia, mas lembrou
que, desde 2005, está sendo autorizado o uso de novas tecnologia.
Segundo ele, a safra atual de milho é a terceira em que estão sendo usadas
sementes geneticamente modificadas. No caso da soja, este é o quinto ano de cultivo
geneticamente modificado. De acordo com ele, é o quarto ano do algodão transgênico
no Brasil.
Almeida citou o exemplo de agricultores do Rio Grande do Sul, que cultivam
milho e fumo. “Eles plantam em regiões de pequenos aclives, onde é difícil aplicar
inseticida”, afirmou. “A tecnologia mudou a vida dessas pessoas.
Uso de bactérias no solo
aumenta colheitas em 100%
O Programa das Nações Unidas para o Meio-Ambiente, Pnuma, anunciou
que é possível aumentar em mais de 50% a produtividade das lavouras sem recorrer
ao uso de fertilizantes.
A descoberta foi anunciada na abertura de uma conferência no Centro
Agroflorestal Mundial em Nairóbi, no Quênia. O encontro discutiu como os
microorganismos trabalham no solo e como eles podem ser utilizados.
O projeto internacional de pesquisa intitulado Manejo Sustentável da
Biodiversidade Subterrânea observou a relação entre os microorganismos presentes
no solo e a produtividade das plantações.
Estudos realizados no Quênia indicaram que o uso de alguns tipos de bactérias
no solo das plantações de soja aumentou a lucratividade das lavouras entre 40%
e 60%, sem o uso de fertilizantes.
implementação do projeto.
Quando microorganismos foram usados em plantações, com o auxílio de
fertilizantes orgânicos, as colheitas dobraram. Neste cenário, os custos caíram e a
lucratividade das lavouras aumentou. Os microorganismos ajudam ainda no melhor
aproveitamento da água e dos nutrientes.
Segundo o Pnuma, outra descoberta importante é que, em alguns casos, as
bactérias ajudaram a combater doenças nas lavouras, diminuindo a necessidade
de pesticidas.
O projeto internacional de pesquisa sobre a biodiversidade subterrânea deverá
durar oito anos e conta com o apoio de cientistas do Brasil, Côte d’Ivoire, Índia,
Indonésia, México e Uganda. A agência da ONU
na
Fonte:fornece
Correiosuporte
do Brasil
Uso de ração como complemento de dieta
Uma boa dieta para vacas leiteiras
deve iniciar com a produção de
pastagem ou silagem de ótima qualidade,
que depende de uma análise e correção
de solo, além de um bom manejo de
piquete em que a vaca deve colher o
alimento no estágio correto, antes que a
pastagem entre em estágio de
florescimento.
Nas visitas a campo observamos
algumas coisas que devem ser
esclarecidas, uma é relacionada com o
uso de ração peletizada, onde trabalhos
de pesquisa demonstraram que somente existem van-tagens no uso dessa
ração para suínos e aves, mas
observamos que os produtores insistem
em usar ração peletizada e pagar um real
mais caro por saco de 40 kg de ração.
Outro problema muito sério, onde nas
propriedades a ração é usada como o
principal alimento para as vacas, e o
correto seria preocupar-se primeiro
com as forragens que a vaca vai receber
e posteriormente escolher uma ração,
que simplesmente complemente as
pastagens.
Após produzir forragem de alta
qualidade o produtor deve escolher
então a ração. No inverno devido os
pastos possuírem pouca fibra e alta
proteína devemos usar ração tamponada
e com um nível proteico entre 15 e 18%
PB, pois o excesso de proteína prejudica
a produção de leite e principalmente a
reprodução, já na pastagem de verão
não há necessidade de tamponamento
e o uso de proteína pode ser um pouco
maior, rações com 18 a 22 % de PB.
Para quem usa somente silagem como
foragem aconselha-se usar um teor de
proteína próximo a 25% e esta ração
tamponada.
Enfim o produtor deve escolher uma
ração feita com produtos de boa
qualidade (milho e farelo de soja),
administrar 1 kg de ração para cada litro
de leite que a vaca produz e cuidar para
Veterinario da COTRISA - Élvis Basso
não fornecer a vaca excesso de proteína
e em épocas em que a forragem
fornecida possuir pouca fibra, que é caso
de pastagens de inverno e silagem usar
rações tamponadas, desta forma mesmo
sem o auxilio de um nutricionista, as
vacas produzirão muito leite sem causar
problemas para a sua saúde, que
futuramente possam causar o descarte
deste animal.
9
Maio/Junho 2010
COTRISA
Rações Nutrisa chega com nova
embalagem e muito mais nutritiva
A COTRISA há muito tempo
vem discutindo algumas mudanças
na área da produção de rações.
Depois de discussões se decidiu
manter a produção dos vários tipos
de rações da Cooperativa. Portanto
continua a produção de rações para
suínos, bovinas e aves. O que
sofreu maiores alterações foi à
marca, que passou a ser
“NUTRISA”, onde se buscou
vincular o nome aos alimentos para
suínos, bovinos e aves e ao nome
da cooperativa “COTRISA”. Esta
mudança de marca também levou
para a discussão, a produção de
novas embalagens. Anteriormente
eram feitas de papel e
seguidamente ao transportá-la se
perdia muito produto pelo
rompimento destas embalagens e
por outro lado tinham também um
custo muito elevado. A solução
para estes problemas foi à troca das
embalagens de papel por plástico,
o que deu mais resistência as
embalagens e maior facilidade no
manuseio.
Um dos pontos mais importantes
discutidos nas mudanças foi à
qualidade das rações. As
dificuldades financeiras da
cooperativa, nos últimos tempos,
haviam dificultado as alterações
necessárias para melhorar a
qualidade. Mas, com o acordo de
cooperação entre COTRISA e
CAMERA, firmado no final do ano
passado com a aprovação dos
associados, levou a cooperativa a
fazer as alterações e desta forma
melhorar a qualidade das rações que
são produzidas.
Neste sentido convidamos a
todos os associados e produtores
para procurar informações junto às
unidades e supermercados da
COTRISA sobre as rações que a
cooperativa hoje produz e
comercializa. Gostaríamos que os
produtores tratassem os animais da
propriedade com as rações
“NUTRISA” para comprovar a sua
qualidade.
10
Maio/Junho 2010
COTRISA
Manejo da adubação nitrogenada no milho
Atualmente, pode-se dizer que um dos aspectos
mais importantes no manejo da adubação nitrogenada
na cultura do milho refere-se à época de aplicação e
à necessidade de seu parcelamento. Para a tomada
de decisão por parte do agricultor, alguns pontos
devem ser considerados. O primeiro está relacionado
com a demanda de nitrogênio (N) pelo milho durante
o seu desenvolvimento. A absorção de N pelo milho
é intensa no período que vai dos 40 dias após a
semeadura (elongação, estádio V6-folhas) até o
florescimento masculino (emissão do pendão),
quando a planta absorve mais de 70 % da sua
necessidade total.
O segundo aspecto diz respeito às doses de N a
serem aplicadas. Doses de N superiores a 120 kg/ha
exigem maiores cuidados no manejo. O terceiro
aspecto refere-se ao potencial de perdas por lixiviação
em função da textura do solo (arenoso ou argiloso) e
à presença de impedimentos físicos e químicos que
reduzem a profundidade efetiva de exploração do
perfil do solo pelas raízes. Assim, a observação destes
pontos possibilitam várias alternativas de épocas de
aplicação de N na cultura do milho como, por
exemplo, a aplicação antes da semeadura, durante a
semeadura e após a semeadura, nos estádios que vão
da emergência até o florescimento.
Aplicação em pré-semeadura
Esta alternativa de manejo foi introduzida com a
adoção do sistema de plantio direto e a semeadura
do milho em sucessão a outras gramíneas (aveia,
milheto, braquiária, sorgo, etc). Nessas condições,
tem sido observada redução de crescimento das
plantas de milho nos estádios iniciais de
desenvolvimento e sintomas de amarelecimento nas
folhas. Isso tem ocorrido devido ao processo de
imobilização do N, causado pela decomposição dos
resíduos das gramíneas com alta relação C:N (> 30:1)
e pela dificuldade de aplicar maiores quantidades de
N na semeadura do milho, devido à baixa
concentração de N nas fórmulas de fertilizantes
utilizadas para esta cultura.
Embora a aplicação antecipada do N na cultura
do milho apresente algumas vantagens, como, por
exemplo, maior rendimento operacional e maior
flexibilidade no período de tempo para a distribuição
do N, resultados de várias pesquisas conduzidas no
Brasil indicaram que ela é uma prática de alto risco e
não apresentou eficiência agronômica superior ao
método convencional de manejo. Ou seja, aplicação
de uma pequena dose na semeadura e o restante em
cobertura, geralmente nos estádios fenológico de 4 a
7 folhas. Assim, a sua recomendação deve ser
específica e não generalizada e somente utilizada após
uma avaliação criteriosa das condições de solo e clima
do local ou da região onde se pretende adotá-la.
Aplicação simultânea com a semeadura
No Brasil, historicamente, a aplicação de N por
ocasião da semeadura do milho tem se restringido a
pequenas doses, geralmente variando de 10 a 30 kg/
ha. As razões para isso incluem evitar o excesso de
sais no sulco de semeadura, perdas por lixiviação e a
baixa demanda inicial pelo milho. Apesar de as
exigências nutricionais serem menores nos estádios
iniciais de crescimento, pesquisas indicam que altas
concentrações de N na zona radicular são benéficas
para promover o rápido crescimento inicial da planta
e o aumento da produtividade de grãos.
Por outro lado, no sistema plantio direto, o milho,
na maioria dos sistemas de produção, é cultivado em
sucessão a gramíneas. Isto pode significar
comprometimento da quantidade inicial de N
disponível, devido à imobilização de N mineral pela
biomassa microbiana, reduzindo, assim, sua
disponibilidade no solo. Nessa condição, tem havido
maior preocupação em elevar a disponibilidade de
N na fase inicial de crescimento do milho,
aumentando-se a dose desse nutriente aplicada por
ocasião da semeadura.
Ao se analisarem resultados de experimentos
conduzidos no Brasil em que aumentaram-se as doses
de N aplicadas na semeadura do milho cultivado em
sucessão a gramíneas (aveia-preta, milheto) em
sistema de plantio direto, verifica-se a semelhança
das informações sobre a aplicação antecipada do N,
inconsistência nos resultados obtidos. Em algumas
situações, não houve diferenças nas produtividades
de milho quando se compara a aplicação de toda a
dose de N na semeadura do milho com a aplicação
parcelada de parte da dose na semeadura e o restante
em cobertura nos estádios de 6 a 7 folhas. Entretanto,
em determinadas condições, verificou-se redução
acentuada na produtividade de milho com aumento
da dose de N aplicada na semeadura.
Essa redução tem sido atribuída ao efeito tóxico
do N-fertilizante sobre as plântulas de milho,
reduzindo o estande, principalmente quando a fonte
utilizada foi a uréia. Para a cultura do milho, que
geralmente produz uma espiga por planta, a redução
da população de plantas tem acentuado efeito
negativo na produtividade. Assim, a quantidade de
N aplicada por ocasião da semeadura do milho tem
sido limitada a doses que variam de 30 a 60 kg/ha.
Aplicação em cobertura em diferente
estádios fenológicos do milho
Nessa estratégia de manejo, o N é aplicado em
cobertura nos diferentes estádios fenológicos da
cultura do milho. Essa tem sido a recomendação
tradicional para as épocas de aplicação de N e que
tem apresentado maior eficiência agronômica,
podendo ser recomendada para todas as situações,
independente das condições de solo e clima.
Entretanto, para um manejo adequado do fertilizante
nitrogenado, é importante observar as exigências
deste nutriente durante o desenvolvimento da cultura
do milho. A maior necessidade relativa de nitrogênio
compreende o período entre a emissão da 4ª e da 8ª
folha e a maior necessidade absoluta de nitrogênio
compreende o período entre a emissão da 8ª e da
12ª folha.
O aporte significativo de nitrogênio na fase inicial
de desenvolvimento do milho (estádio fenológico 5 a
6 folhas) proporciona um maior índice de área foliar
e maior número de grãos por espiga, culminando na
manifestação do potencial genético da planta. Com
a utilização de 30 a 40 kg/ha de N na semeadura,
permite-se que a adubação de cobertura possa ser
efetuada até o estádio 7 a 8 folhas, sem prejuízos
consideráveis ao desempenho das plantas, e até a
10ª folha, sob irrigação. Porém, quando da ausência
de N na semeadura, a cobertura deverá ser efetuada
até o estádio correspondente a 4 a 5 folhas, caso
contrário a perda de produção assume valor
significativo.
Por outro lado, se a dose total de N a ser aplicada
for menor do que 60 kg/ha., pode-se, para solos
argilosos e de textura média, proceder sua aplicação
por ocasião da semeadura do milho. Em milho
cultivado no outono/inverno, sob condições irrigadas,
*Antônio Marcos Coelho
melhores resultados são obtidos parcelando o N via
água de irrigação em três a quatro vezes, quando
comparado à aplicação no solo em duas vezes. Isso
poderia ser explicado pelo fato de que, no plantio de
outono/inverno, o ciclo do milho é aumentado (150
dias), necessitando de aporte de N em estádios mais
avançados de desenvolvimento da cultura.
Métodos de aplicação
Os seguintes métodos, isoladamente ou
combinados, têm sido utilizados para aplicação de N
na cultura do milho: (a) aplicação localizada no sulco
de semeadura; (b) aplicação em cobertura, localizada
ou a lanço na superfície do solo; (c) aplicação via água
de irrigação (fertirrigação). Para nutrientes com alta
mobilidade no solo, como o N, acreditava-se que os
métodos de aplicação teriam pouca ou nenhuma
influência na eficiência agronômica dos fertilizantes
nitrogenados. Entretanto, devido ao fato de que as
fontes de nitrogênio apresentam fórmulas químicas
diferentes, tem sido observado que o método de
aplicação tem influência significativa na eficiência
agronômica entre as fontes.
Como exemplo, pode-se citar os resultados de
pesquisas conduzidas na Embrapa Milho e Sorgo em
que três fontes de N (uréia, bicarbonato de amônio e
cloreto de amônio), diferindo no potencial de perdas
por volatilização de amônia (NH3), foram avaliadas
para a cultura do milho em diferentes métodos de
aplicação, em sistema de plantio direto. Nessas
pesquisas, as fontes uréia e o bicarbonato de amônio
aplicadas na superfície do solo de forma localizada,
apresentaram, em comparação com o cloreto de
amônio, menor eficiência agronômica (menor
produtividade de grãos). Entretanto, a eficiência dessas
fontes foi semelhante quando aplicadas incorporadas
ao solo e localizadas próximas às fileiras de milho (15
cm), ou a lanço na superfície do solo. Essas diferenças
são atribuídas, principalmente, ao potencial de perdas
por volatilização de NH3 entre as fontes, podendo-se
classificá-las na seguinte ordem decrescente:
bicarbonato de amônio > uréia > cloreto de amônio.
Embora a eficiência da aplicação de N a lanço na
superfície do solo seja questionada, principalmente
quando a fonte utilizada é a uréia, os resultados das
pesquisas mencionadas indicam que este método de
aplicação apresentou eficiência semelhante à da
aplicação localizada incorporada ( 7 cm) e foi superior
à da aplicação localizada na superfície do solo. Este é
um aspecto importante, pois o método de aplicação a
lanço possibilita maior rapidez na operação de
distribuição dos fertilizantes.
Considerações finais
Embora diferentes tipos de manejo da adubação
nitrogenada sejam mencionados, a eficiência relativa
deles para a cultura do milho tem sido extremamente
variável. Assim, a escolha do método e da época de
aplicação é baseada nas características do solo, na
época de semeadura (verão, outono/inverno), no
acúmulo de N nas diferentes fases de desenvolvimento
da planta, nas doses a serem aplicadas e no uso de
irrigação. Isso enfatiza que não há receita única a ser
seguida no manejo do nitrogênio no milho. O nitrogênio
é um elemento muito dinâmico no solo, influenciado
por fatores climáticos. Ele tem de ser manejado mais
de acordo com as condições locais e com o potencial
de produtividade da cultura na região.
*Pesquisador do Núcleo de Desenvolvimento de Sistemas
de Produção da Embrapa Milho e Sorgo - Sete Lagoas/MG
Fonte: Embrapa Milho e Sorgo
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Maio/Junho 2010
COTRISA
Escola Municipal São Paulo comemora 70 anos
A Escola São Paulo localizada na Esquina Gaúcha, município de Entre Ijuís,
comemorou no mês de maio 70 anos de fundação. Foi fundada em 1940, por um
grupo de famílias da comunidade que adquiriram uma casa de madeira usada e
reconstruiram em um terreno doado pelo senhor Carlos Schmit. A escola era mantida
pelos pais dos alunos e as aulas ministradas pelo pastor. A escola recebeu o nome
de Escola Paroquial Evangélica Luterana São Paulo. Em 1971 a escola foi
municipalizada , foi construido outro prédio onde hoje esta localizada e mantida
pela prefeitura de Santo Ângelo. No dia 02 de maio a escola realizou uma festa
popular para festejar os 70 anos de sua fundação. Foi realizado atividades com
alunos como um concurso de poesia, desenho, paródias e acróstico. Ao completar
70 anos de história dedicados em favor da educação, queremos lembrar a ousadia,
a coragem e acima de tudo a preocupação com a educação que tiveram essas
primeiras famílias no sentido de proporcionar a seus filhos, além da formação
espiritual, a formação intelectual. Parabéns a comunidade escolar São Paulo pelos
70 anos formando e transformando mentes e corações!
Texto do aluno Sansão da 8ª série.
Parabéns aos 70 anos da Escola São Paulo
Feliz aniversário a nossa escola São Paulo comemorando seus 70 anos
contribuindo na construção de cidadãos do mundo.
Quão importante torna-se nossa escola...Nossa segunda casa, onde
encontramos pessoas que farão parte de nossas vidas para sempre...
Desde a cozinheira que nos prepara a merenda, da servente, que com cuidado
arruma a sala que utilizamos, o bibliotecário, que nos orienta na escolha dos
livros,professores que nos orientam e ensinam, diretores, orientadores que
trabalham para concretizar nossos sonhos escolares.Escola, essa casa sagrada,
que conduz mentes humanas a serem mais fortes e perseverantes, a construírem
novas formas de vida e escolha. Felizes somos por fazermos parte deste
educandário!
Projeto Pedagógico para 2010
A EMEF Sâo Paulo, definiu o tema a ser desenvolvido no projeto cooperativo
para o ano letivo de 2010, sendo o cuidado e o nome do projeto: “SABER
CUIDAR”. Esse tema surgiu da necessidade que a comunidade escolar encontrou
no ato do cuidado, pois percebeu-se que precisamos mudar nossas atitudes e
cuidar melhor de nós mesmos e do meio onde estamos inseridos, para que
possamos garantir a sobrevivência do planeta Terra e a formação de cidadãos
mais críticos e ativos na sua comunidade.
Encerra colheita de soja na área de ação da COTRISA
O município de Vitória das Missões encerrou a
colheita de soja 2010 durante o mês de junho. No dia
11 de junho o associado José Antônio Somavilla
colheu uma das últimas lavouras de soja do município
e entregou a soja também para a CAMERA/
COTRISA, assim como fez com toda a sua produção.
Acreditando já há vários anos na Cooperativa,
exemplo herdado do seu pai Natalino Somavilla,
este ano não foi diferente relata o mesmo, sabendo
do acordo entre CAMERA/COTRISA, acreditou e
contribuiu em grande escala na entrega de sua
produção junto a COTRISA de Vitória das Missões.
SOMAVILLA fala da excelente safra que teve
neste ano de 2010, sendo cultivado em sua
propriedade 130 hectares de soja, tendo uma
Armando Marczewski - Gerente da Unidade - Vitória das Missões
produtividade média de 47 sacas por hectare. Na que entregaram sua produção junto aos armazéns da
resteva do milho cultivou mais 30 hectares de soja, COTRISA, no acordo CAMERA/COTRISA, onde
tendo uma produtividade média de 23 sacas por juntos cada vez mais vamos fortalecer nossa parceria.
hectare. Tonho (como é mais conhecido) relata que a
produção na resteva do milho só não foi maior, devido
a estiagem de março que ocorreu no período em que
o soja necessitava de mais chuvas para formação de
seus grãos.
A equipe de colaboradores de Vitória das Missões
agradece a todos os produtores que entregaram sua
produção, acreditam em nosso trabalho, são parceiros
junto à Unidade de Vitória das Missões, sendo
assim com este esforço e comprometimento mútuo
alcançamos o objetivo desejado. Assim a direção da
COTRISA agradece também a todos os produtores Equipe do escritório deVitória da Missões
Somavilla acompanhando o recebimento da soja
Descarga é sempre rápida junto a COTRISA
Equipe do armazém de Vitória das Missões
12
Maio/Junho 2010
CULTIVO DE MILHO
A cultura de milho passa por um momento difícil,
principalmente no que diz respeito a mercado e
comercialização dos grãos. Porém temos que
salientar, a importância dessa cultura na
propriedade rural dentro de um sistema de
rotação de culturas, em função de sua capacidade
de reciclagem de nutrientes, explorando melhor
o perfil do solo além de seu grande acúmulo de
matéria seca (MS) na superfície do solo (foto
ao lado) ajudando a
combater a erosão.
Em contrapartida a isso
surgem no mercado
grandes novidades relacionadas ao melhoramento genético de
milho, ou seja, híbridos
modificados geneticamente apresentando
resistência a algumas das
principais pragas causadoras de danos a cultura,
além de possuir potencial produtivo maior.
Porém para que as pragas
não adquiram resistência
à tecnologia imposta nos
híbridos, precisamos
seguir algumas normas
como respeitar áreas de
coexistência além de
semear áreas de refúgio.
Para obtermos sucesso
com a cultura de milho
devemos planejar o
sistema de produção, de
maneira em que se
obtenha uma cultura
antecedente com baixa
relação C:N, ou seja,
apresenta uma decomposição mais rápida (ex.
nabo, ervilhaca, etc.),
ocorrendo uma liberação
mais rápida dos nutrientes, principalmente o
nitrogênio. Além do
manejo do solo, devemos planejar a adubação
(de acordo com a análise
de solo), época de
plantio, regulagem correta das plantadeiras
(principalmente quanto à
distribuição das sementes na linha de
semeadura e na profundidade do plantio), no
momento da escolha dos
híbridos deve-se observar características como,
bom arranque no frio
COTRISA
Agrônomo Tiago Mello Margutti - Unidade Entre Ijuís
(para semeaduras no cedo), potencial produtivo, adaptabilidade nas condições de solo em
que será implantada, estabilidade produtiva,
dentre outras características.
Levando em consideração os assuntos aqui
mencionados, a COTRISA disponibiliza de
assistentes técnicos para solucionar as dúvidas
Deposição de restos culturais no Sistema de
de seus produtores.
Plantio Direto na Palha (SPDP).
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Rações Nutrisa chega com nova embalagem e muito mais nutritiva