Metodologia Científica
Andréa Roloff Lopes
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
Avaliação da Disciplina
Exercício da ABNT
2,0
Projeto de pesquisa
8,0
Nota
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
Bibliografia Recomendada
BARRAL, Welber. Metodologia da pesquisa jurídica.
Florianópolis: Fundação Boiteux, 2003.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de
pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1996.
MEZZAROBA, Orides; MONTEIRO, Claúdia Servilha.
Manual de metodologia da pesquisa no Direito. 2.
ed. rev. São Paulo: Saraiva, 2004.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia científica:
teoria da ciência e prática da pesquisa. 19. ed. São
Paulo: Atlas, 2000.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Sistema de
Bibliotecas. Normas para a apresentação de
trabalhos. Curitiba: UFPR, 2000. 10 v.
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
O Estudo
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
Leitura: o bom leitor
•
•
•
•
•
Lê com objetivo determinado;
Lê unidades de pensamento;
Avalia o que lê;
Possui bom vocabulário;
Sabe quando ler um livro até o fim ou quando
interromper a leitura definitiva ou periodicamente;
• Discute freqüentemente o que lê com os colegas;
• Adquire livro com freqüência e cuida de sua biblioteca
particular;
• Lê vários assuntos.
Andrea Roloff Lopes
(SALOMON, 1999,
p. 52-53.)
Metodologia Científica
Ambiente de Estudo
Ambiente ideal para estudo
Silêncio Interior
Arejado
Ambiente
Amplo
Iluminado
Bloco de notas
Mat. Apoio
Lápis e borracha
Dicionário
(RUIZ, 1996, p. 52-53.)
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
Para um estudo produtivo do
texto:
• Faça uma leitura exploratória do texto;
• Não sublinhe na primeira leitura;
• Durante a leitura reflexiva sublinhar o que é
realmente importante para o texto.
(RUIZ, 1996. p. 39-44.)
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
Para esquematizar:
• O esquema é a distribuição gráfica do assunto,
mediante divisões e subdivisões hierárquicas;
• Pode ser feito por chaves de separação,
listagem ou classificação numérica;
• O esquema deve ser fiel ao texto original;
• A estrutura do esquema deve ser lógica e
compreensível.
(RUIZ, 1996, p. 39-44.)
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
Fases da Leitura
•
•
•
•
•
Andrea Roloff Lopes
Análise Textual
Análise Temática
Análise Interpretativa
Problematização
Síntese Pessoal
Metodologia Científica
Análise Textual
Preparação do texto:
• estabelecer unidade de leitura;
• ler rapidamente o texto completo (marcando
palavras
desconhecidas
e
pontos
que
necessitam ser esclarecidos);
• esclarecer as suas dúvidas; (vocabulário,
doutrinas, fatos e autores).
A partir da visão de conjunto do texto é
possível fazer o ESQUEMA.
(SEVERINO, 2000, p. 51-53.)
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Metodologia Científica
Análise Temática
Compreensão da mensagem do autor:
•
•
•
•
•
Tema;
Problema;
Tese;
Raciocínio;
Idéias secundárias.
(SEVERINO, 2000, p. 53-56.)
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Metodologia Científica
Análise Interpretativa
Interpretação da mensagem do autor:
•
•
•
•
Situação filosófica e influências;
Pressupostos;
Associação de idéias;
Crítica:
•
•
•
•
•
•
coerência interna da argumentação;
validade dos argumentos empregados;
originalidade do tratamento dado ao problema;
profundidade de análise ao tema;
alcance de suas conclusões e conseqüências;
apreciação e juízo pessoal das idéias defendidas.
É importante discutir o resultado obtido no
estudo.
(SEVERINO, 2000, p. 56-58.)
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Problematização
Levantamento e discussão de problemas
relacionados com a mensagem do autor.
(SEVERINO, 2000, p. 58.)
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Síntese Pessoal
Reelaboração da mensagem com base
na reflexão pessoal.
(SEVERINO, 2000, p. 58.)
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Metodologia Científica
As Formas Básicas de Texto Científico
Sinopse
Resumo
Resenha Crítica
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
Sinopse
• É um pequeno texto (25 a 50 linhas)
geralmente redigido pelo autor ou editor de
uma obra. É uma apresentação concisa dos
traços gerais da obra. Geralmente vem
inserido no início de textos e é essencial para
o levantamento bibliográfico.
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
Resumo
• É mais longo, (10 a 25% do texto original),
levanta idéias essenciais do texto base, é
feito por um terceiro mas deve manter o
espírito do autor; o resumo deve se
observar absoluta fidelidade ao texto
original, sem juízo de valor.
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Metodologia Científica
Para um bom resumo:
• Levante o esquema e as anotações de leitura;
• Redija o resumo em frases curtas, diretas,
objetivas;
• Não esqueça as referências bibliográficas;
• Acrescente, se desejar, suas opiniões
pessoais.
(RUIZ, 1996, p. 39-44.)
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
Resenha Crítica
• Exame e apresentação de obras prontas,
acompanhado de avaliação crítica. É um
exercício de autonomia intelectual, de
compreensão e crítica. Constitui um passo
importante para a produção científica.
• Pode ser resenha bibliográfica ou revisão
de literatura, quando procura demonstrar
o estágio de desenvolvimento de um
tema.
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
Itens de uma Resenha
• Identificação da obra (notas bibliográficas)
• Credenciais do autor (formação, publicações,
atividades)
• Conteúdo
(idéias
principais,
pormenores,
pressupostos para o entendimento do assunto)
• Conclusões (localização e explicação das
conclusões do autor)
• Crítica (determinação histórica e metodológica,
contribuições,
estilo,
forma,
méritos,
considerações éticas)
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Metodologia Científica
Trabalhos de Divulgação
Científica
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
Nota
Traz novidades mas não permite que o leitor
verifique tal informação. Informam o momento
que o pesquisador esta no trabalho, são curtas.
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Metodologia Científica
Artigo Científico
Visa publicar os resultados de um estudo. O
artigo tem formato reduzido mas deve ser
sempre um trabalho completo e integral
(notas, revisões, citações). São publicados
em revistas especializadas para divulgar
conhecimentos, comunicar resultados e
novidades, contestar, refutar ou apresentar
soluções para uma situação controvertida.
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
Itens de um Artigo
• Título (subtítulo)
• Autor(es)
• Crédito dos autores (formação, atividades
relacionadas com o assunto)
• Sinopse ou resumo
• Introdução
• Corpo de relatório (com subtítulos, não com
capítulos)
• Conclusão
• Referências bibliográficas (normas de ABNT)
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Metodologia Científica
Itens de Artigo-relatório
•
•
•
•
•
•
Título (subtítulo)
Autor(es)
Crédito dos autores
Sinopse ou resumo
Introdução
Corpo do relatório (referencial teórico,
metodologia e materiais, apresentação dos
resultados, análise e interpretação dos
resultados, recomendações e sugestões)
• Conclusões
• Referências bibliográficas
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Metodologia Científica
Paper ou Comunicação
Científica
Destina-se a comunicação oral em cursos,
simpósios, etc. Contém de 2 a 10 páginas,
estruturadas no modelo do artigo científico
ou artigo-relatório, para posterior publicação
em atas e anais dos eventos. Podem ser
publicados na íntegra ou nos resumos e
sinopses. Não apresenta subdivisões, é um
texto unitário
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
Itens de um Paper
•
•
•
•
Título (subtítulo)
Autor (es)
Sinopse
Texto (sem subdivisões, embora tenha como
conteúdo uma introdução, um corpo e uma
conclusão)
• Referências bibliográficas
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Ensaio
• É um texto científico que desenvolve uma
proposta pessoal do autor a respeito de um
assunto. É a expressão da visão do autor, que
pode ser independente com relação ao
pensamento científico comum a respeito do
assunto.
• Por ser um conjunto de impressões de um
especialista, seu valor depende do respeito
que a comunidade científica tem por seu autor.
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
Monografia
• Relatório escrito de uma questão bem
determinada e limitada, realizado com
profundidade. É um trabalho sistemático e
completo sobre um assunto particular,
pormenorizado no tratamento e extenso
no alcance. Exposição exaustiva de um
problema ou assunto específico.
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Metodologia Científica
Itens de uma Monografia
• Introdução (relevância, menção de outros
trabalhos, exposição dos objetivos);
• Corpo (capítulos, planejados e ordenados
no projeto);
• Conclusão
(síntese
das
idéias
desenvolvidas nos capítulos, parágrafo
conclusivo).
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Metodologia Científica
Tipos de Monografia
• Monografia de Compilação
• Monografia de Pesquisa de Campo
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Monografia de Compilação
• Exposição do pensamento de vários autores
sobre o assunto. É necessário examinar um
número significativo de obras, organizar opiniões,
apresentar um panorama de várias posições de
maneira clara e didática.
• O autor deve opinar sobre os pontos relevantes e
apresentar uma conclusão pessoal
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Monografia de Pesquisa de
Campo
• Pesquisa empírica, investigação não restrita
apenas aos aspectos teóricos. A ênfase dar-seá na análise de dados concretos, extraídos de
observações de fatos ou indagações das
pessoas envolvidas. Não é possível ir ao
campo buscando premissas aleatórias, mas
elas podem ser mudadas com a realização da
pesquisa concreta.
• Entrevista, questionário e formulário
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Metodologia Científica
Dissertação
• É necessária para obtenção do grau de
mestre. Apresenta-se na forma de relatório
científico ou de monografia. Sua principal
característica é o aprofundamento. O texto
deve identificar, situar, tratar e fechar uma
questão científica de maneira competente e
profunda.
• Pode ser expositiva ou argumentativa.
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Características da Dissertação
• Deve estar veiculada a um programa de pósgraduação stricto senso;
• situar-se numa área específica do conhecimento;
• Desenvolver-se com a orientação de um doutor;
• Revelar domínio e capacidade de síntese de
conhecimentos específicos e aprofundados
(dentro de sua área);
• Ser apresentada e defendida publicamente (três
doutores).
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Tese
• Condição para o doutoramento, título de
catedrático ou livre-docência. A tese assume o
formato de uma monografia ou de um relatório;
• Uma boa tese identifica, situa, trata e fecha uma
questão científica de maneira competente,
profunda e inédita.
• O inédito pode ser algo totalmente novo ou
aspectos novos de algo já conhecido.
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Metodologia Científica
Características da Tese
• Ser
elaborada
por
pós-graduandos
de
doutorado;
• Restringir-se a uma área específica de
concentração, definida pela instituição;
• Ser produzida sob a tutela de um doutor;
• Revelar o domínio e síntese de conhecimentos
específicos e originais dentro da área de
conhecimento/atuação em que é desenvolvida;
• Ter texto apresentado e defendido publicamente,
avaliado por uma banca de doutores (seis).
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Metodologia Científica
Projeto de Pesquisa
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
Caracterização das Pesquisas
•
•
•
•
Segundo os seus objetivos:
Exploratórias;
Descritivas;
Explicativas.
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Metodologia Científica
Segundo os procedimentos de
coleta
•
•
•
•
•
Experimento;
Levantamento;
Estudo de caso;
Pesquisa bibliográfica;
Pesquisa documental;
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Metodologia Científica
Projeto
• Escolha do Tema (gosto, preparo,
tempo, utilidade, fontes);
• Revisão de literatura (duplicidade);
• problematização;
• Seleção/delimitação;
• geração das hipóteses.
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Formulação de Problemas
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
Definição de Problema
• Questão não solvida e que é objeto de
discussão, em qualquer domínio do
conhecimento.
• É necessário inicialmente verificar se o
problema levantado se enquadra na
categoria de científico.
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
Problemas de “engenharia”
(Kerlinger):
• “Como fazer para melhorar os transportes
urbanos?”, “O que pode ser feito para
melhorar a distribuição de renda?”
• Não tem interesse em indagar a respeito
de causas e conseqüências, mas sobre
como fazer algo de forma eficiente.
Andrea Roloff Lopes
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Problemas de valor
• São aqueles que indagam se se uma
coisa é boa, má, indesejável, desejável,
certa ou errada, melhor ou pior do que
outra.
• Ex: “A mulher deve realizar estudos
universitários?”
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Metodologia Científica
Problemas científicos
• O problema é científico quando envolve
variáveis que possam ser testadas.
• Ex:”A desnutrição determina o
rebaixamento intelectual?”
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
Por que formular um problema?
• Os problemas podem ser de ordem prática
ou intelectual.
• Razões de ordem prática podem determinar
a criação de um problema cuja a resposta
seja necessária para subsidiar uma ação.
• Ex: pesquisas eleitorais, propaganda, etc.
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
• Também são inúmeras as razões de ordem
intelectual que conduzem a formulação de
problemas.
• Ex:
interesse
num
objeto
pouco
conhecido;exploração ou nova perspectiva
sobre o já conhecido, descrição de um
fenômeno, etc.
• A escolha do problema sempre implica em
algum tipo de comprometimento, de
subjetividade.
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
• Ex: pesquisa sobre o fenômeno da
toxicomania:
• “Qual a relação entre o vício em
entorpecentes e a estrutura da personalidade
dos viciados?”
• “Em que medida o vício em entorpecentes é
influenciado pelo nível de frustração dos
anseios sociais do indivíduo?
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
• Importantes fatores que determinam a
escolha do problema de pesquisa são
os valores pessoais do pesquisador e
os incentivos sociais que ele recebe.
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Metodologia Científica
Como formular um problema?
• Não existem procedimentos rígidos e
sistemáticos, mas algumas condições tornam
essa tarefa mais fácil:
• Imersão sistemática no objeto de estudo;
• Estudo da literatura existente;
• Discussão com pessoas que acumularam
experiência prática no campo de estudo;
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
1. O problema deve ser formulado como
pergunta.
• É a maneira mais fácil e direta de localizar
e definir o problema;
• Ex: Se alguém disser que vai pesquisar o
problema do divórcio, não estará dizendo
muito. Mas se propuser: “Que fatores
provocam o divórcio?” terá um problema
para pesquisar;
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2. O problema deve ser claro e
preciso.
• Se os problemas forem apresentados
de maneira vaga ou desestruturada
será impossível sua resolução.
• Ex: “Como funciona a mente?”
• Reformulando:
“Que
mecanismos
psicológicos podem ser identificados
no processo de memorização?”
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
• Os termos não definidos de forma
adequada tornam o problema carente de
clareza.
• Ex: “Os animais possuem inteligência?”
• A resposta depende do conceito de
inteligência.
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Metodologia Científica
3. O problema deve ser
empírico
• Os
problemas
que
conduzem
a
julgamentos morais devem ser evitados.
As considerações subjetivas invalidam os
propósitos da investigação científica e
impedem a objetividade, uma das mais
importantes características da ciência.
• Os valores podem ser estudados, mas
objetivamente, como fatos ou coisas.
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
• Ex: “Por que existem maus professores?”
• Essa questão é possível ser estudada se
definirmos mau como aquele que segue
uma prática autoritária, não prepara aulas
ou adota critérios arbitrários de avaliação.
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Metodologia Científica
4. O problema deve ser limitado a
uma dimensão viável
• Ex: “Em que pensam os jovens?”
• Necessário delimitar a população dos
jovens (faixa etária, localidade) e
também quais os aspectos do
pensamento dos jovens se busca
analisar.
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
Fontes de Hipóteses
•
•
•
•
Observação;
Resultados de outras pesquisas;
Teorias;
Intuição.
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Funções do projeto de pesquisa
 Define, planeja, disciplina e organiza a
pesquisa;
 Permite que os orientadores avaliem melhor
a pesquisa;
 Subsidia a discussão e a avaliação para a
banca examinadora aprovar ou aceitar o
aluno em cursos de mestrado ou doutorado;
 Serve para solicitação de bolsas de estudo;
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Metodologia Científica
Roteiro do Projeto
 1- Apresentação;
 2 - Objetivos;
 3 - Justificativa;
 4 - Revisão bibliográfica;
 5 - Metodologia;
 6 - Cronograma;
 7 - Levantamento bibliográfico inicial;
 8 - Instrumentos de pesquisa;
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Metodologia Científica
1 APRESENTAÇÃO
• Momento fundamental, de explicitação
detalhada do tema e da problemática a
ser estudada. Pode ser composta por:
• gênese do problema;
• abordagem do problema;
• limites dentro dos quais a pesquisa irá se
desenvolver;
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Metodologia Científica
2 OBJETIVOS
• OBJETIVO GERAL
• Deve expressar claramente o que
pesquisador quer com a investigação.
• É o objetivo geral que delimita e dirige os
raciocínios a serem desenvolvidos.
• Estes objetivos podem ter diferentes graus
de complexidade. São eles: conhecimento,
compreensão, aplicação, análise, síntese e
avaliação.
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Metodologia Científica
Construir o objetivo geral:
• Na prática para montar o objetivo geral
deve-se antepor à hipótese um verbo
que expresse a ação intelectual
escolhida pelo pesquisador.
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Metodologia Científica
Objetivos específicos
• O problema criado deve ser dividido em
quantas partes forem necessárias para
sua resolução satisfatória.
• Geralmente os objetivos específicos
transformam-se
em
capítulos
da
monografia.
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
• Para fazer isso pode-se seguir quatro
passos:
• 1.
Levantamento
dos
aspectos
componentes importantes do problema;
• 2. Transformação de cada um destes
aspectos num objetivo;
• 3. Verificar se eles são suficientes para
resolver o objetivo geral;
• 4. Decidir sobre a melhor seqüência
lógica.
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3 JUSTIFICATIVA
• São os motivos relevantes que levaram
a abordagem do problema;
• As justificativas podem ser científicas
ou sociais;
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Metodologia Científica
4 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
• Resgate das principais obras ou correntes
que trataram do assunto estudado no
projeto;
• É importante explicitar a relação dos
autores com a resolução dos objetivos;
• Também é o momento de definição
precisa de termos ou conceitos utilizados
na pesquisa. O quadro teórico é uma
diretriz, não deve aprisionar a pesquisa;
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
5 METODOLOGIA
• Explicita o método, qual o “caminho” seguido
pelo pesquisador na elaboração do trabalho;
• “Que devo fazer para obter as informações
necessárias para o desenvolvimento de cada
objetivo específico?”
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Metodologia Científica
Métodos de abordagem (gerais)
• Dedutivo;
• Indutivo;
• Dialético;
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Metodologia Científica
Métodos de procedimentos
(específicos)
•
•
•
•
•
•
•
•
Experimento;
Levantamento;
Pesquisa bibliográfica;
Pesquisa documental;
Histórico;
Comparativo;
Monográfico ou estudo de caso;
Estatístico;
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Metodologia Científica
6 CRONOGRAMA
• É a elaboração de um cronograma
onde as tarefas da pesquisa devem ser
distribuídas durante o tempo existente
para elaboração da pesquisa.
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Metodologia Científica
7 LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO
INICIAL
• É a bibliográfica básica, dos textos
fundamentais para problemática em
questão e os que foram consultados
para a elaboração do projeto.
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Metodologia Científica
8 INSTRUMENTOS DE PESQUISA
• Questionário;
• Entrevista;
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Metodologia Científica
Etapas da monografia:
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Delimitação do tema ;
Primeira consulta bibliográfica;
Escolha do orientador e redefinição do tema;
Seleção das fontes;
elaboração do projeto de pesquisa;
Tratamento das fontes;
Redação;
Revisão;
Entrega.
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Metodologia Científica
Pesquisa Bibliográfica
Uso da biblioteca: consulta inicial
aos
três
fichários
básicos
(autores, títulos e assuntos);
Usar as normas da ABNT para
fazer referência dos textos;
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Metodologia Científica
Classificação das fontes
• livros de leitura corrente: literatura, obras de
divulgação (científicos, técnicos ou de
vulgarização);
• livros de referência;
• periódicos;
• impressos diversos (publicações do governo,
boletins informativos, etc.);
• obras de estudo: monografias, teses, etc.
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Metodologia Científica
Fontes primárias e secundárias
• Fontes primárias: obras e textos originais
e que são essenciais para o tema;
• Fontes secundárias: é a literatura
necessária para esclarecer as fontes
primárias;
• Dependendo da pesquisa é que se define
o critério de primário e secundário;
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
Crítica das Fontes
• A compreensão do texto é necessária,
mas esta fase também implica em juízo
de valor, no julgamento das fontes.
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
Crítica externa
• a) crítica do texto: significa averiguar se o
texto
sofreu
alterações
ou
não,
interpretações ou falsificações.
• B) crítica de autenticidade: implica verificar a
procedência do texto;
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
Crítica interna
• a) crítica de interpretação: quando analisa o
sentido exato que o autor quis expressar. O
conhecimento do vocabulário e da linguagem
são essenciais para essa crítica;
• B) critica do valor interno do conteúdo:
quando aprecia a obra e forma juízo de valor.
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Metodologia Científica
Roteiro para auxiliar a crítica
•
•
•
•
•
•
Andrea Roloff Lopes
Quando?
Onde?
O quê?
Quem?
Por quê?
Para quem?
Metodologia Científica
FICHAS
• Fichas de indicações bibliográficas
• Geralmente de tamanho pequeno, são
essenciais para o levantamento bibliográfico
e auxiliam na organização da bibliografia.
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
Fichas de transcrição
• durante a leitura das fontes, convém
selecionar trechos de autores que poderão
ser usado como citações no trabalho ou
servir para destacar idéias fundamentais de
determinados autores.
• A transcrição deve ser feita entre aspas e
com as indicações bibliográfica e o número
da página.
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Metodologia Científica
Fichas de apreciação
• Durante a pesquisa bibliográfica é de grande
utilidade fazer anotações a respeito de
algumas obras, no que se refere a seu
conteúdo ou estabelecendo comparações
com outras da mesma área.
• Anotam-se críticas, comentários e opiniões
sobre o que se leu. Esse procedimento
poupa tempo no exame das fontes
bibliográficas.
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
Fichas de esquemas
• os esquemas das fichas podem ser de
resumos de capítulos ou de obras.
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Metodologia Científica
Fichas de resumos
• Podem ser de resumos descritivos ou
informativos.
• Os resumos descritivos não dispensam a
consulta do original, mas apontam as principais
partes da obra, facilitando a seleção de
bibliográfica.
• O resumo informativo dispensa a leitura do
original é importante para ter acessível o
conteúdo de obras consultadas em bibliotecas.
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
Fichas de idéias sugeridas pela
leitura
• As idéias que surgem no decorrer da
pesquisa
(para
complementar
a
pesquisa, desenvolver raciocínio ou
exemplificar) podem ser anotadas em
fichas também.
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
Normas para a Apresentação de
Trabalhos Científicos, segundo a
ABNT
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
Estruturação do Documento
Elementos
Pré-textuais
Andrea Roloff Lopes
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Capa
Folha de rosto
Dedicatória*
Agradecimentos*
Epígrafe*
Sumário
Lista de Ilustrações
Lista de Tabelas
Lista de Siglas
Resumo
Metodologia Científica
Estruturação do Documento
Elementos Textuais
Andrea Roloff Lopes
• Introdução
• Desenvolvimento
• Conclusão
Metodologia Científica
Estruturação do Documento
Elementos Póstextuais
Andrea Roloff Lopes
•
•
•
•
Glossário*
Referencias
Apêndices*
Anexos*
Metodologia Científica
Formatação
• Formato do Papel
• Margens
Andrea Roloff Lopes
• A4 (210 x 297 mm).
• Impresso
apenas
anverso da folha.
•
•
•
•
•
no
superior de 3 cm;
inferior de 2,7 cm;
esquerdo de 3 cm;
direita de 2 cm.
Os
parágrafos
devem
seguir o espaçamento 1,5
e as citações e notas o
espaçamento simples.
Metodologia Científica
• Letra
Andrea Roloff Lopes
• A letra adotada deve ser a Times
New Roman 13 ou a Arial 12 para a
digitação de títulos e parágrafos
(letra normal).
• Citações longas, notas, tabelas
devem ser digitadas em letras
Times New Roman 11 ou a Arial 10
(letra menor).
Metodologia Científica
Folha de Rosto
• A folha de rosto deve ser feita com
entrelinhamento normal, exceto a nota acadêmica
que deve ser feita com entrelinhamento simples.
• nome do autor em letras maiúsculas e negritadas,
centralizada na primeira linha do texto.
• Título e subtítulo devem ser centralizados,
posicionados a partir da 13º linha após o nome do
primeiro autor em letras maiúsculas e negritadas.
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
Nota Acadêmica da Folha de Rosto
• Deve explicar a disciplina, a unidade de ensino, sendo
escrita da seguinte forma:
– deixando uma linha em branco após a última linha do título;
– com margem esquerda a partir da metade da folha e margem direita
normal;
– alinhada ou não à margem direita;
– com entrelinhamento menor;
– com letras maiúsculas e minúsculas negritadas.
– o nome do professor/orientador é separado da nota por uma linha
em branco, escrito em maiúsculas e minúsculas negritadas,
mantendo o entrelinhamento menor.
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
Citação
• É a utilização de um texto, extraído de outra
fonte, para esclarecer, sustentar ou ilustrar o
assunto estudado.
• As citações podem ser diretas ou indiretas.
• Podem ser feitas pelo sistema autor-data
(AUTOR, ano, p. 00) ou numérico.
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
Citação Longa
• Citações até cinco linhas devem constar do
corpo do texto e estar entre aspas.
• Citações com mais de cinco linhas devem se
iniciar
no
recuo
do
parágrafo,
sem
deslocamento para primeira linha, e terminar na
margem direita. Devem ser utilizado o
entrelinhamento e letra menores. Deve-se
também deixar uma linha em branco entre a
citação e os parágrafos anteriores e posteriores.
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Omissões em Citações
• São permitidas quando não alteram o
sentido do texto. São indicadas pelo uso
de reticências no inicio ou final da citação.
Quando a omissão acontecer no meio da
citação as reticências devem estar entre
parênteses
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Interpolação em Citação
• São acréscimos, explicações ou comentários
inseridos em citações. Aparecem entre
colchetes.
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Incorreções ou incoerências
• Os erros ortográficos ou lógicos no texto são
indicados pela expressão sic, entre
colchetes, logo após a sua ocorrência
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Ênfase ou Destaque
• Se o objetivo é enfatizar algum trecho da citação
pode-se colocar o ponto de exclamação, entre
colchetes, imediatamente após o que se pretende
enfatizar.
• Quando faz-se necessário destacar palavras ou
frases em citações elas devem ser negritadas,
seguidas das expressões sem grifo no original,
grifo meu ou grifo nosso entre colchetes.
• Se a citação já apresenta destaque no original,
usa-se a expressão grifo do autor entre colchetes.
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Dúvida
 Para indicar dúvida é usado o ponto de
interrogação entre colchetes, logo após a
palavra ou frase que gerou dúvida.
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Citação Indireta
• É um texto redigido pelo autor do trabalho
com base na idéia de outros autores.
• Pode aparecer na forma de paráfrase ou
condensação e nunca dispensa a citação da
fonte.
• A paráfrase e a condensação estão inseridas
no corpo do texto, com o mesmo tipo e
tamanho de letra.
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Citação autor-data
• na citação deve constar, entre parênteses,
o último sobrenome do autor em caixa
alta, o ano da publicação e a página onde
se encontra.
• Ex: (WAMBIER, 1994, p. 269.)
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Citação no sistema numérico
 A fonte da citação é indicada na nota de
rodapé.
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Apresentação das fontes numéricas no rodapé
• iniciam com o indicativo numérico;
• o indicativo numérico é separado da nota com um
espaço;
• são escrita com letra e entrelinhamento menor do
que o texto;
• a primeira linha deve seguir o recuo do parágrafo e
a segunda linha e as seguintes respeitam a
margem esquerda;
• devem começar e terminar na mesma página em
que a nota foi inserida.
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Mais de uma Nota do mesmo
Documento
• A primeira citação de um autor é feita de
maneira completa, as seguintes devem ser
feitas de forma abreviada.
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Expressões Utilizadas no Rodapé
• apud (citado por, junto a, em): citação de segunda mão;
• cf. (confer: compare, confira): confrontar, refere-se a;
• et seq. (sequentia: seguinte ou que se segue): quando
menciona-se somente a primeira página em que
aparece a citação, porém refere-se também as demais;
• ibid. (ibidem: na mesma obra): do mesmo autor, mesmo
documento, mas em diferentes páginas. Ex.: Ibid., p.
234;
• Id. (idem: do mesmo autor): do mesmo autor, obra e
página. Escreve-se apenas Id., sem indicação de
página. Ex.: Id.
• op. cit. (opere citato: na obra citada): é usado quando o
autor vai se reportar a um documento já citado, mas há
outro intercalado; Ex.: WAMBIER, op. cit., p. 23.
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Referência
• Conjunto de elementos que permitem a
identificação de um documento, no todo ou
em partes.
• AUTORIA. Título. Edição. Local: Editora,
ano.
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Autor
• Nome deve ser transcrito pelo último
sobrenome em caixa alta, e pelos prenomes,
seguidos de ponto.
• KÖCHE, J. C. Fundamentos da metodologia
científica: teoria da ciência e prática da
pesquisa. 19. ed. Petrópolis: Vozes, 1997.
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Observações
• os nomes estrangeiros devem obedecer a
grafia original;
• incluir, após o último sobrenome, os
distintivos como Júnior, Filho, Neto,
Sobrinho.
• dar entrada pelo composto quando o
sobrenome for composto.
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Observações
• dar entrada sem a partícula se o último
sobrenome for precedido de partículas
como de, da, e;
• títulos de formação profissional e
cargos não fazem parte do nome.
• títulos de ordem religiosa devem ter
entrada pela primeira parte do nome na
ordem direta, seguida do título religioso.
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Observações
• quando o documento apresentar dois
autores, a entrada deve ser feita pelo nome
do primeiro mencionado, separando do
segundo por ponto e vírgula.
• se o documento apresentar mais de três
autores, menciona-se o primeiro, seguida da
expressão latina et al., que significa e outros
(as).
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Observações
• se o autor escrever sob pseudônimo, a
entrada deve ser por ele, mas
conhecendo-se o nome verdadeiro este
deve ser indicado entre colchetes.
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Entidades Coletivas
• Órgãos da administração governamental direta
(ministérios, secretarias e outros) tem entrada pelo
nome geográfico que indica a esfera de
subordinação (país, estado ou município)
• Ex: BRASIL. Ministério da Economia. Secretaria de
contabilidade.
• Entidades conhecidas por suas siglas podem ter
entrada por estas.
• Ex.: IBGE
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Entidades Coletivas
• Sociedades, organizações, instituições, entidades
de natureza científica artística ou cultural tem
entrada pelo próprio nome. Em caso de
ambigüidade, deve-se acrescentar a unidade
geográfica a que pertencem, entre parênteses.
• Ex: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
• BIBLIOTECA NACIONAL (BRASIL)
• BIBLIOTECA NACIONAL (PORTUGAL)
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• Eventos científicos (congressos, reuniões,
simpósios e conferências) têm entrada pelo nome
do evento, com indicação do respectivo número
do evento em algarismos arábicos, ano e local de
realização. Ex.:
• ENCONTRO
BRASILEIROS
SOBRE
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE HISTÓRIA, 1.,
1968, Nova Friburgo.
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• Nas coletânea a entrada deve ser feita pelo
responsável em destaque na folha de rosto. A sua
função editorial deve vir indicada entre parênteses,
na língua da publicação, com inicial maiúscula.
• COUTINHO, A. (Dir.);
• (Ed.); (Comp.); (Coord.); (Org.).
• Não havendo a indicação de responsabilidade a
entrada deve ser feita pelo título.
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Autoria Desconhecida
• Deve-se entrar pelo título da obra.
• A primeira palavra do título, inclusive os
artigos, deve ser transcrita em maiúscula.
• Ex: O FILÓSOFO Inglez ou a história de
Monsieur Cleveland.
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Título
• Deve aparecer com alguma forma de
destaque tipográfico: negrito, itálico ou
sublinhado.
• Usar letras maiúsculas somente para a
inicial da primeira palavra ou em nomes
próprios.
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Subtítulo
• deve ser transcrito após o título, quando
necessário para esclarecer e completar o
título. Deve ser precedido de dois pontos
e não deve ser destacado.
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Metodologia Científica
Edição
• A edição é indicada apenas quando mencionada
no documento.
• A primeira edição não deve ser mencionada.
• O número deve ser transcrito em algarismos
arábicos, seguidos de ponto final e um espaço e
da abreviatura da palavra edição. AUTOR.
Título. 5. ed.
• Indica-se de forma abreviada as emendas e
acréscimos à edição, tal com aparecem no
documento.
• 2. ed. rev.; 4. ed. rev. e atual.; 3. ed. reimp. , etc.
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Local
• Em caso de cidades homônimas, acrescenta-se
o estado ou país (Ex: Viçosa, MG; Viçosa, RN);
• Quando existe a indicação de mais de um local,
para um só editor, transcreve-se o mais
destacado.
• Quando o nome da cidade não consta, mas é
possível ser identificado, ele aparece entre
colchetes.
• Quando faz parte do título de um periódico não é
necessário repeti-lo.
• Quando não é possível determinar o local,
adota-se a abreviatura S.l., entre colchetes. Vem
do latim sine loco, que significa sem local.
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Metodologia Científica
Editora
• Os elementos que designam a natureza jurídica ou
comercial e que são dispensáveis à sua identificação são
suprimidos. Ex.: José Olympio Editora : J. Olympio
• Quando um editor for também o autor, seu nome não
deve ser repetido.
• Havendo mais de uma casa editora ou produtora, indicase apenas a primeira ou a que estiver em destaque.
• Quando o editor não é mencionado pode-se indicar o
impressor do documento. Na falta desses elementos,
adota-se a expressão s.n., entre colchetes, do latim sine
nomine, que significa sem editora.
• Quando o local e o editor não aparecem na publicação
indica-se entre colchetes [S.l.: s.n.].
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Datas
• Indica-se o ano da produção em algarismos
arábicos, sem espaçamento ou pontuação.
• Não sendo possível determinar a data,
registra-se uma data aproximada entre
colchetes.
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Metodologia Científica
•
•
•
•
•
•
[1981?]
[ca 1960]
[197-]
[197?]
[18 __]
[18__?]
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para data provável
para data aproximada
para década certa
para década provável
para século certo
para século provável
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Descrição Física
• Quando o documento só tem um volume, indica-se
o número de páginas, seguidos da abreviatura p.
ou f.
• Quando o documento tem mais do que um volume,
indica-se o número destes seguidos da abreviatura
v. (3 v.)
• Quando utilizado apenas um volume, só o número
deste é referenciado. (v. 1)
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Capítulos de Livros
• AUTORIA DA PARTE DA OBRA. Título da
parte. In: AUTORIA DA OBRA. Título da obra.
Local: Editora, ano. página inicial-final da
parte. Ex:
• KÖCHE, J. C. Ciência e Método: uma
abordagem histórica. In:_____. Fundamentos
da metodologia científica: teoria da ciência e
prática da pesquisa. 19. ed. Petrópolis:
Vozes, 1997. p. 41-88.
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Verbete de Enciclopédia e Dicionário
• FARMACOLOGIA. In: ENCICLOPÉDIA
Barsa: Rio de Janeiro: Encyclopaedia
Brittannica, 1965. v. 6, p. 136-138.
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Tese, Dissertações e Monografias
• AUTORIA. Título. Local, ano. número de folhas.
Tese, Dissertação, Monografia (Grau e Área) Unidade de Ensino, Instituição.
• ANDRÉ, E. Avaliação do edema inflamatório
causado pelo veneno da Loxosceles instermedia
(aranha marrom). Curitiba, 1998. 66 f. Monografia
(especialização em Fisiologia) - Setor de Ciências
Biológicas, Universidade Federal do Paraná.
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Trabalho Acadêmico
• AUTORIA. Título. Local, ano. número de folhas.
Trabalho acadêmico (Disciplina) - Curso ou
Departamento, Unidade de Ensino, Instituição.
• AZEVEDO, L. A. Produção gráfica: tecnologia,
processos e aplicações. Curitiba, 1989. 20 f.
Trabalho de graduação (Disciplina Projeto de
Produto IV) - Curso de Desenho Industrial, Setor
de Ciências Humanas, Letras e Artes,
Universidade Federal do Paraná.
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Periódicos
Considerados no todo:
• TÍTULO DO PERIÓDICO. Local: Editor, ano
de início-término da publicação.
• Ex.: ANUÁRIO INTERNACIONAL. São Paulo:
AGEV, 1968-1978.
• No caso de título genérico incorpora-se o
nome da entidade:
• INFORMATIVO MENSAL [do] Banco Central
do Brasil. Brasília: 1980.
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Considerados em parte:
• TÍTULO DO PERIÓDICO. Título do fascículo,
suplemento ou número especial Local: Editora,
número do volume, número do fascículo, data.
número total de páginas do fascículo,
suplemento ou número/edição especial. Nota
indicativa do tipo de fascículo.
• CONJUNTURA ECONÔMICA. As 500 maiores
empresas do Brasil. Rio de Janeiro: FGV, v. 38,
n. 9, set. 1984. 135 p. Edição especial.
• VEJA. São Paulo: Abril, v. 31, n. 24, jun. 1998.
154 p.
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Periódicos Científicos
• Artigos de periódicos:
• AUTORIA DO ARTIGO. Título do artigo. Título do
periódico, local de publicação, número do volume,
número do fascículo, pagina inicial-final do artigo,
data.
• MOURA, A. S. de. Direito de habitação às classes
de baixa renda. Ciência & Trópico, Recife, v.11,
n.1, p. 71-78, jan./jun. 1983.
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Leis e Decretos
• NOME DO PAÍS, ESTADO OU MUNICÍPIO. Título
e número da lei ou decreto, data. Ementa. Dados
da publicação que divulgou o documento.
• BRASIL. Decreto-lei n.2.423, de 07 de abril de
1988. Estabelece critérios para o pagamento de
gratificações e vantagens pecuniárias aos titulares
de cargos e empregos na Administração Federal
direta e autárquica e dá outras providências. Diário
Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília,
v. 126, n. 66, p. 6009. 08 de abr. 1988. Seção 1,
pt.1.
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Acórdãos, Decisões e Sentenças
de Cortes ou Tribunais
• NOME DO PAÍS, ESTADO OU MUNICÍPIO. Nome
da corte ou tribunal. Ementa ou acórdão. Tipo e
número do recurso. Partes litigantes (agravo,
apelação, embargo, habbeas corpus). Relator:
nome. Data. Dados da publicação que divulgou o
acórdão, decisão ou sentença.
• BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Deferimento
de pedido de extradição. Extradição n. 140.
Estados Unidos da América e José Antônio
Hernadez. Relator: Ministro: Rafael Mayer. 21
mar. 1984. Revista Trimestral de Jurisprudência,
Brasília, v. 109, p. 870-879, set. 1984.
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Pareceres, Resoluções
e Indicações
• AUTORIA (Instituição ou Pessoa). Tipo (parecer,
resolução, indicação), número e data. Ementa.
Relator ou consultor: Nome. Dados da publicação
que a divulgou.
• CONSELHO
FEDERAL DE
EDUCAÇÃO.
Resolução n. 16 de 13 de dezembro de 1984.
Dispõe
sobre
reajustamento
de
taxas,
contribuições e semestralidades escolares e
altera a redação do artigo 5 da Resolução n.1 de
14/01/1983. Relator: Lafayette de Azevedo
Pondé. Diário Oficial da República Federativa do
Brasil, Brasília, 13 dez. 1984. Sec. 1, p. 190-191.
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Artigos de Jornais
• AUTORIA DO ARTIGO. Título do artigo.
Título do jornal. Local de publicação, data
(dia, mês, ano). número ou título do
caderno, seção, suplemento, etc., página(s)
do artigo referenciado, número de ordem
da(s) coluna(s). Ex:
• SIMÕES, J. M. Camilo, autor e personagem.
O Estado de São Paulo, 26 maio 1990.
Cultura, v. 7, n. 512, p. 4-5.
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Fontes eletrônicas (online)
• AUTORIA. Título. Fonte (se for publicado).
Disponível em: <endereço eletrônico> Acesso em:
data (dia, mês, ano).
• MOURA, G. A. C. de M. Citação de referências e
documentos
eletrônicos.
Disponível
em:
<http://www.elogica.com.br/users/gmoura/refere.ht
ml> Acesso em: 09 out. 1996.
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Entrevistas
Entrevistas não publicadas
• AUTORIA (entrevistado). Ementa da
entrevista. Local, data.
• DECOURT, E. Entrevista concedida pelo
diretor do Centro de Processamento de
Dados da Fundação Getúlio Vargas, Rio de
Janeiro. Curitiba, 04 abr. 1990.
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Entrevista Publicada
• FERREIRA, J. I. A carta da Vitória. Veja,
São Paulo, n. 1586, 24 fev. 1999. p. 11-13.
Entrevista concedida a Consuelo Dieguez.
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Metodologia Científica
Obras inéditas
(documentos não publicados)
• AUTORIA. Título. Nota indicativa do documento
(palestra, notas de aulas e outros).
• TAVARES, M. H. G. Acesso a bases de dados
estrangeiras. Palestra proferida na UFPR, Curitiba,
28 nov. 1998.
• SEYFERTH, G. A liga pan-germânica e o perigo
alemão no Brasil: análise sobre dois discursos
éticos irredutíveis. No prelo.
• PARANHOS, W. M. M. R.; CARVALHO, C. A.
Política
de
automação
para
bibliotecas
universitárias brasileiras. Trabalho apresentado no
6. Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias,
Belém, 1989.
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Metodologia Científica
Relatórios
• UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ.
Relatório anual de atividades 1995.
Curitiba, 1996.
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Metodologia Científica
O que é uma monografia?
– A terminologia é variável
– Monografia: "mono" + "graphos"
(estudo de um único tema)
– Passou, também, a ser entendida, comumente,
como o estudo por um único pesquisador a fim
de demonstrar seu conhecimento
Ex.:
Andrea Roloff Lopes
TCC - Trabalho de Conclusão de Curso
Trabalho de conclusão de especialização
(pós-graduação lato sensu)
Metodologia Científica
–Visa a formação da consciência
crítica
e
da
honestidade
acadêmica;
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
Ciência e conhecimento
Conhecimento científico (base real)
#
ficção (sem base real)
Conhecimento científico (verificação/demonstração)
#
teologia (dogma/fé)
Conhecimento científico (organiza a informação)
#
informação
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
Senso Comum:
- Alheamento quanto às causas dos fenômenos
- Transmissão pela tradição, a partir da experiência
subjetiva;
- Despreocupação com a validade da informação
- Caráter opinativo (restringe-se à intuição)
#
Conhecimento técnico:
- Grau médio de sistematização
- Pragmatismo/preocupação imediata em resolver
problemas;
- Caráter pouco crítico;
- Geralmente preocupado com a capacitação profissional;
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
Conhecimento Científico
a) Sistematização de produção e transmissão
- deve ser utilizado um método aceito pela
comunidade científica;
b) Possibilidade de verificação
- o enunciado afirmado deve se confirmar quando
proposto para circunstâncias iguais;
c) Contingência
- é passível de mudanças
- possui limitações espaciais e temporais
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
d) Antidogmatismo
- questionamento contínuo;
e) Racionalidade
- coerência interna entre proposições e
conclusões;
f) Base fática
- nem sempre será empírico ou será um estudo
de caso;
- todavia, deve poder ser demonstrável a partir
da realidade
(ainda que seja somente uma análise bibliográfica)
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
A postura do pesquisador
1) Organização e disciplina
– Não se faz ciência, em regra, com idéias
súbitas e geniais (a ciência, neste aspecto, é
contrária à arte)
– É necessário:
•
•
•
•
•
Andrea Roloff Lopes
preparação
planejamento
demarcação de horários
rotina
dedicação
Metodologia Científica
2) Interesse pela prova
– Demonstração de como se produziu tal
conhecimento e de como ele pode ser
verificado
– Faticidade, senso de realidade
– Rompimento com o "achismo" (opinião sem
fundamento ou explicação)
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
3) Espírito Crítico
– Tudo pode ser questionado
– Autonomia intelectual
– Busca por novas idéias
4) Honestidade Intelectual
- Reconhecimento dos próprios limites
- Reconhecimento do trabalho alheio
- Tratamento adequado das fontes
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Metodologia Científica
5) Humildade Intelectual
– Reconhecimento dos limites do trabalho
(embora relevante, não será suficiente ou completo)
– Não deve implicar "pena de si mesmo"
– Deve-se ter orgulho sem arrogância
6) Postura Ética
- impedimento de divulgar dados confidenciais
- respeito aos autores e às fontes
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Metodologia Científica
A construção de uma teoria pelo pesquisador
• Coerência + Espírito crítico
• Não há pesquisa vã. Não há necessidade de
utilidade imediata.
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Metodologia Científica
Os registros da pesquisa
•
Desta forma, tornam-se
registros de pesquisa:
importantes
os
- Não se deve fazer a pesquisa somente para provar
que consegue fazê-la.
- Deve-se "escrever para lembrar"
–
–
O que não se escreve é esquecido
Ou pior, será lembrado errado
- Deve-se "escrever para entender"
–
–
Andrea Roloff Lopes
Ver com melhor clareza as nossas idéias
Organizar os argumentos
Metodologia Científica
- Deve-se "escrever para ter perspectiva"
– Aumento do espírito crítico
– Alterar nossa personalidade
– Ver nossas idéias como elas realmente são e não como
queremos que elas sejam
– Torna o pesquisador mais exigente com os outros
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
• Quais são os objetivos da construção de
um texto de pesquisa?
– Fazer com que aceitem um conhecimento
novo;
– Mudar as convicções;
– Instigar ações;
"Nada é mais importante para o sucesso da
pesquisa do que seu compromisso com
ela."
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
Análise e Crítica de Texto
1) A análise de texto:
Análise:
para
#
estudo detalhado de qualquer coisa
dar conta dela.
Comentário:
exame crítico do conteúdo e da
forma de um texto
(há maior liberdade pessoal)
– Um comentário só é digno de fé quando
acompanhado de uma análise bem feita.
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
– Características de uma análise de texto:
• análise de conteúdo:
– essência
• análise de estilo:
–retórica/argumentação/
encadeamento/figuras
• análise do discurso
– questão formal
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
Observações Práticas para Autocrítica
– a) Evite a repetição de palavras
– b) Os parágrafos devem ter mais de
uma frase
– c) Evite a linguagem pessoal
– e) Evite a tautologia
– f) Preocupe-se com a lógica da frase
– g)Não use senso comum e evite as
expressões vulgares
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Metodologia Científica
Outras Advertências Importantes
-
-
o sumário deve ser equilibrado;
o título do orientador não deve ser
esquecido e deve ser colocado
corretamente;
o título da monografia não deve ser
muito longo, nem fugir do assunto;
não deixe faltar fontes (é melhor que
sobrem);
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
- Elementos básicos das pesquisa bibliográfica:
- Biblioteca
- Fichamentos
- Pesquisa na internet
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Metodologia Científica
a) Biblioteca:
- não se restrinja, você deve
ultrapassar a sua
Instituição;
- seja um pesquisador autônomo;
b) Fichamentos:
- use o método que melhor lhe convier
- mantenha um sistema único
- anote de imediato as referências - não tenha
preguiça
c) Internet:
- é muito útil e prática
- é essencial na atualidade
- tem problemas com a credibilidade
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Metodologia Científica
• Bases de Dados:
www.senado.gov.br
www.usp.br
www.cnpq.br
www.capes.gov.br
www.mec.gov.br
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Metodologia Científica
• Estabeleça tópicos específicos:
– Gaste tempo lendo e pesquisando
– Reúna perguntas sobre os textos lidos
– Reúna dados para poder responder as
perguntas
– Organize os dados na forma de argumento
– Redija um rascunho (escreva o máximo que
puder)
– Escreva sobre as fontes simultaneamente à
pesquisa
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Metodologia Científica
– Procure transformar a leitura em um diálogo
– Procure se fazer entender
– Não escreva o texto para você mesmo
– Evite imaginar algo e achar que os outros irão
obter a mesma imagem com o texto (o texto tem
vida própria)
– Otimize o trabalho em grupo, quando for
possível ou necessário
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Metodologia Científica
O planejamento do projeto e a
utilização das fontes
– Não mantenha as idéias na cabeça por muito
tempo
– O projeto precisa ser planejado, antes de ser
executado
– Utilize, efetivamente, as fontes selecionadas
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Metodologia Científica
– Identifique e separe as idéias de suas fontes
– Cuidado com o plágio consciente ou
inconsciente
– Diferencie suas idéias das idéias dos outros
autores
– Lembre-se que o tempo vinga-se daquilo que
é feito sem a sua colaboração
– Fuja da tentação em permanecer nas idéias
vagas e confusas
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Metodologia Científica
– A redação de um texto científico deve seguir uma
ordem de colocação dos argumentos:
1) a tese: seu sentido e extensão
2) as provas da tese
3) as conseqüências das tese
4) as objeções feitas à tese
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Metodologia Científica
A problematização e a argumentação
– Há uma tendência de somente ser reunido o óbvio
em um texto monográfico.
(A + B + C)
– Neste caso, não há verdadeira reflexão, mas mera
descrição, empobrecendo o texto.
– Acaba-se, simplesmente, reunindo as idéias dos
outros.
– Há justaposição de dados. Falta um método de
organização que proceda de perguntas e respostas.
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Metodologia Científica
• Bom pesquisador:
– Sustenta suas razões através de EVIDÊNCIAS.
LEITORES
questionam
EVIDÊNCIAS
VOCÊ
deve explicar com
ARGUMENTO
VOCÊ
deve dividir
AFIRMAÇÕES
SUBORDINADAS
VOCÊ
deve usar
MICRO-EVIDÊNCIAS
LEITORES
vão fazer
OBJEÇÕES
LEITORES
vão propor
ALTERNATIVAS
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
• Você precisa sustentar seu discurso;
– Fazendo AFIRMAÇÕES e as FUNDAMENTANDO
com EVIDÊNCIAS
• AFIRMAÇÃO:
• EVIDÊNCIA:
– Ex.:
aquilo em que você quer que os
leitores acreditem
razões pelas quais eles deveriam
acreditar na afirmação
"Houve um acidente"
(afirmação)
"Há dois carros tombados na beira da estrada"
(evidência)
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
• Além da Afirmação e da Evidência, o discurso científico,
em regra, precisa de FUNDAMENTOS e RESSALVAS.
Fundamentos:
ponte de ligação entre a
afirmação e a evidência
Ressalvas:
limitam a abrangência da
afirmação ou do fundamento
OBS: Em uma conversa casual, em regra, não precisamos
de fundamento, mas são comuns
as ressalvas.
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
– Ex.:
Objeção:
Por que o simples fato de dois carros estarem
tombados leva à conclusão de que realmente houve
um acidente?
Fundamento:
"Os carros devem estar transitando na estrada e não
parados. Ademais, sua posição invertida em relação
ao solo oferece um indicativo de anormalidade que
conduz à idéia de uma colisão como motivo do fato."
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
Objeção:
"Mas porque o simples fato de haver dois carros em situação
fisicamente anormal [o fundamento torna-se micro-evidência]
indica que houve um acidente? Tal fato não poderia ter sido
causado pelo homem propositalmente?"
Fundamento:
"O bom senso e a aspiração pela sobrevivência, típicos do ser
humano, indicam que o homem não deseja tombar nem colidir
seu veículo, pois pode causar prejuízo e danos físicos a ele
mesmo e a seu semelhante. Em decorrência deste fundamento,
parece lógico, ao menos em regra [ressalva], pressupor que não
foi proposital [nova afirmação]."
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
• Quanto mais complexo for o argumento, mas ressalvas
terão que ser feitas.
• Bons fundamentos e ressalvas tornam o texto mais
confiável.
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
• As afirmações devem ser:
– Substantivas:
• interessantes, relevantes ao leitor, não meramente
descritivas ou informativas de um conhecimento já
pressuposto
Ex.:
"Os homens não são mulheres."
"A sala da direita não fica à esquerda."
– Contestáveis:
• devem comportar algo que possa demandar oposição
Ex.:
"Há um grande número de leis
constitucionais no Brasil."
"No Brasil há uma Constituição Federal,
que foi publicada em 1988."
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
– Exatas e precisas:
• deve-se evitar generalizações e erros por aproximações
indevidas
Ex.: "Nenhuma evidência demonstra que pode haver vida
em um outro planeta, portanto, não deve haver vida fora da
Terra".
"Nenhuma evidência demonstra que não pode haver vida em um
outro planeta, portanto, deve haver vida fora da Terra."
"Muitos juristas contestam esta posição, já alguns discordam deles."
"Os políticos do Brasil, na sua "imensa maioria",são corruptos".
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
Função das citações
- são a transcrição de um dado
- poder servir para:
a) esclarecimento
- clareamento das idéias
b) confirmação
- corroboração da afirmação
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
– Ex.(a):
"O Direito possui um caráter científico, isto é, ele
segue o método lógico adequado às ciências sociais,
como bem descreve João da SILVA."
– Ex. (b):
"O Direito possui um caráter científico. Nesse sentido,
pondera José de SOUZA que o Direito é uma ciência
social, desde os primórdios da modernidade até a
atualidade."
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
– Cuidado com a utilização do argumento de
autoridade:
Ex.:
"O Direito é uma ciência social, pois esta
é a posição de João da SILVA e José de
SOUZA."
– A citação somente prova que o autor afirma
algo, não que este algo é verdadeiro.
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
• Observações:
– Nem toda citação é uma transcrição literal
– Deve-se evitar a citação por via de Apud
– A paráfrase deve indicar a fonte ao final das
idéias (dispostas segundo suas palavras)
– Citações em língua estrangeira deve ser
traduzidas no corpo do trabalho com a
transcrição do original no rodapé
(exceção: língua espanhola)
Deve-se evitar citações extensas
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
Função das notas de rodapé
- Servem para:
a) indicar fontes das citações
b) inclusão de referências bibliográficas de
reforço
c) inclusão de versão original de texto estrangeiro
d) indicação de explicações internas
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
Falácias na Apresentação de um Texto
a) Falácia da Autoridade
- já visto
b) Falácia da Força
- ocorre quando não é relevante a veracidade da
informação, mas o poder do autor
Ex.:
"Penso que o Direito não é uma ciência,
pois tenho bastante experiência no assunto"
"Mude seu argumento, pois ele é
contrário ao meu, que sou seu orientador."
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
c) Falácia da Popularidade
- quando apela-se para a opinião popular
Ex.: "A música sertaneja é ótima pois é a preferida do
povo".
d) Falácia do Argumento não-científico
- quando apela-se para o senso comum
Ex.: "A adoção da pena de morte deve ser deliberada
por plebiscito, pois a voz do povo é a voz de Deus"
"O aborto é inconstitucional, pois afronta os princípios
básicos de qualquer moral humana."
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
c) Falácia da Piedade
- quando apela-se para as emoções do interlocutor
Ex.: "O réu desviou dinheiro do INSS pois estava falido e
desesperado, portanto, não teve culpa".
"Eu preciso de mais prazo para a entrega da
monografia, pois minha avó ficou doente, minha mãe
tem que cuidar dela, meu pai fugiu com a empregada,
meu cachorro morreu e eu estou com asma."
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
c) Falácia da Causação
- quando pretende-se que um fato seja
conseqüência do outro, sem ser demonstrado o nexo
Ex.: "Quando as mulheres não votavam,
havia menos corrupção no Congresso".
"Na época da ditadura, os brasileiros
viviam melhor".
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
d) Falácia da Falsa Dicotomia
– Ocorre quando divide-se a realidade em duas
alternativas antagônicas
Ex.:
"Ou você apóia a reforma política ou é a
favor da corrupção."
e) Utilização de Ataques à Fonte
– Ocorre quando a pertinência do argumento é menos
importante que sua fonte
Ex.: "O conceito de moralidade administrativa de Pedro
da SILVA não pode ser considerado, pois ele, na
realidade, sempre foi corrupto."
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
e) Falácia do Pragmatismo
– Ocorre quando toma-se por verdadeiro algo em razão
de suas conseqüências
Ex.: "A reforma da previdência é constitucional
pois o governo não terá dinheiro para pagar as
aposentadorias se o sistema continuar o mesmo."
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
Estilística
-
Cada um deve impor o seu BOM SENSO
-
Deve ser relevado quem é o público leitor
-
Os acadêmicos se comunicam com formalidade,
em regra
-
A monografia deve ser um texto CLARO,
OBJETIVO e DIDÁTICO
-
O texto deve ser escrito sempre no IMPESSOAL
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
Deve-se ter cuidado com expressões vulgares ou
impróprias
-
Deve-se evitar a contundência exagerada
-
É importante relevar o "politicamente correto"
Não se deve escrever de forma "romântica" ou
"emocional" (não deve ser utilizado ponto de
exclamação)
-
Deve-se evitar as ironias e o sarcasmo
Deve-se ter cuidado com os lugares-comuns e as
Andreaexpressões
Roloff Lopes
Metodologia Científica
ideológicas
-
Deve-se suprimir os elogios
(saudoso, inolvidável, venerando, ilustríssimo)
-
Não deve ser usada terminologia técnica em
sentido figurado, nem o inverso
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
Redação Técnico-científica
Objetividade e coerência
• A redação científica deve ser tratado de
forma simples e direta, numa seqüência
lógica e ordenada de idéias, evitando
desviar do assunto ou fazer considerações
irrelevantes.
• A argumentação deve se apoiar em dados
e provas e não em opiniões pessoais, não
confirmadas.
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
Clareza e Precisão
• Para facilitar o entendimento do texto
deve-se:
• Apresentar as idéias de modo claro, coerente
e objetivo;
• Usar um vocabulário preciso (evitando ser
prolixo ou rebuscado);
• Usar nomenclatura científica;
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
• Evitar expressões que não indiquem claramente
as proporções e quantidades;
• Evitar adjetivos, advérbios, locuções e pronomes
que indiquem tempo, modo ou lugar de forma
imprecisa. Ex: aproximadamente, antigamente,
em breve, em algum lugar, em outro lugar,
adequado,
inadequado,
nunca,
sempre,
raramente, às vezes, melhor, provavelmente,
talvez, algum, vários, tudo, nada e outros termos
similares.
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
Imparcialidade
• O autor do texto científico não deve fazer
prevalecer sua opinião e preconceitos. Ao
mesmo
tempo,
deve
evitar
idéias
preconcebidas ou subestimar as contrárias
ao seu ponto de vista.
Andrea Roloff Lopes
Metodologia Científica
Uniformidade
• A uniformidade deve se mantida ao longo do
texto (forma de tratamento, pessoa
gramatical, utilização de números, símbolos,
unidades de medida, datas, horas, siglas,
abreviaturas,...etc).
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Metodologia Científica
Conjugação Verbal
• Deve-se usar a forma impessoal dos
verbos.
Andrea Roloff Lopes
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Alexandre Godoy Dotta