VII Lean Six Sigma Summit 2012 - IQPC Equipes Lean Six Sigma de Alto Desempenho – Conseguindo o máximo de desempenho das equipes Alberto Pezeiro Sócio Fundador & CEO [email protected] (11) 8110-0026 1 PRINCIPAIS TÓPICOS A configuração de Equipe que mais favorece o sucesso de projeto A figura do Facilitador – o Black Belt Treinamentos complementares de Liderança Exercício Prático – “ Subartical Survival “ Fazendo a Gestão do Portfólio de Projetos 2 Mudança no Perfil da Liderança Chefe Líder - Foco na formação técnica , apenas - Foco na formação técnica , conhecimento de Negócio e Capacidade de Liderança - Resultados são frutos pessoais; - Maior reconhecimento do time; - Poder do cargo; - Poder pessoal baseado na competência; -Diz como as coisas devem ser feitas; - Aprende e incentiva os outros a aprender; - Prática reduzida de feedback e coaching ; - Feedback e coaching constantes. Prevalece nas organizações a figura do Líder Facilitador 3 A configuração de Equipe ideal para um projeto de Melhoria contínua ( Opex ) • A equipe tem que sentir que está fazendo algo que vai ajudá-la a cumprir com os seus objetivos com a Organização • A figura de um Gestor do Portfólio de Projetos ( Master Black Belt ) ajuda a “puxar” a equipe na execução do projeto • Faça com que os membros da equipe sintam que estão fazendo parte de algo maior ( Cultura ) e que o projeto de Melhoria irá ajudá-los a se desenvolver ( Liderança ) • Cuide para que a equipe receba o reconhecimento pela finalização do projeto O poder do MBB depende do poder de execução e independência das equipes 4 A configuração de Equipe ideal para um projeto de Melhoria contínua ( Opex ) • 5 a 7 pessoas membros de equipe com alto conhecimento do processo a ser melhorado • Na equipe uma ou duas pessoas ( com um perfil mais “mão na massa”- LEAN ) • Na equipe uma ou duas pessoas com um perfil mais analítico – SIX SIGMA ) • Uma ou duas pessoas atuando na documentação e apresentação do projeto LÍDER • Black Belt ( como facilitador ) e Patrocínio de um Líder - CHAMPION • Reuniões presencias x Reuniões virtuais O poder do BB depende do poder de execução e independência das equipes 5 A figura do facilitador / multiplicador ( Black Belt ) • Em programas maduros um BB ( 100% dedicado ) é capaz de facilitar 40 a 50 projetos por ano • Dividir os projetos em A, B e C ( de acordo com a necessidade de “coaching” ) • Deve ter sabedoria para não competir com outras iniciativas da empresa , mas mostrar que são complementares • Cuidar para que o ritmo dos projetos seja dado pela necessidade do Negócio e não pela metodologia / ferramentas • Projetos mais complexos e multi-departamentais devem ser divididos em projetos menores sob a supervisão do BB BB deve agir como facilitador e não como auditor - foco em “Business” 6 Treinamentos complementares de Liderança • Organizações passam a entender o Programa de Excelência Operacional como um “Piloto de Liderança” • Treinamentos complementares mais comuns : Gestão da Mudança Formação e facilitação de Equipes “Money Belt” Técnicas de Negociação Técnicas de apresentação e formação de instrutores • Usar os treinamentos de Liderança adicionais como “moeda de troca” para fazer com que desenvolvam novos projetos Faça com que a Organização enxergue o impacto no Desenvolvimento de Liderança 7 Viagem ao Ártico Tirando o melhor da Equipe 8 Viagem ao Ártico Introdução São aproximadamente 2:30 da tarde, no dia 05 de outubro, e o avião em que você está acaba de cair no lado leste do lago Laura, na região ártica entre as províncias de Quebec e Newfoundland. O piloto, infelizmente, faleceu, mas você e os demais tripulantes milagrosamente sobreviveram, apresentando apenas ferimentos leves. Logo depois da queda, o gelo abaixo do avião cedeu, engolindo-o junto do corpo do piloto que estava preso à fuselagem da cabine. Após a cena, todos estão chocados, com muito frio e muita dificuldade de respirar. O piloto não pôde contatar ninguém antes da colisão. Contudo, localizadores indicam que vocês estão a 48 Km ao sul da rota planejada, e 35 km a leste de Schefferville, destino da viagem (e povoado mais próximo de onde vocês de encontram). Schefferville (população: 5.500) é uma cidade de mineração de ferro, distante 483 km ao norte de St. Lawrence, 724 km a leste de James Bay, 1.287 km ao sul do círculo Ártico e 300 km a oeste da costa do Atlântico. Apenas pode-se chegar a Schefferville por avião ou trem, já que todas as rodovias terminam em cidades mais ao sul. O avião em que estavam iria para Labrador, de onde voltaria a Schefferville até o dia 19 de outubro. 9 Viagem ao Ártico Introdução A área ao redor de onde estão é coberta por gelo, tendo apenas pequenas árvores, de tronco bastante fino. Espalhados na região, podemos ver alguns montes e montanhas com rochas e pedras, apenas. A tundra, vegetação típica da região, dá a sensação de que o solo é um tapete único, contínuo, disfarçando a presença de grandes vales e depressões. 25% da região é formada por lagos, conectados por rios e riachos. Todos estão vestidos com roupas íntimas que retém o calor, camisas de lã pesadas, calças, luvas de tricô, jaquetas de lã de ovelha, gorros de lã e botas de couro. Juntando os bens de todos, o grupo possui: R$ 153 em cédulas de dinheiro, 2 moedas de 50 centavos, 5 moedas de 25 centavos, 5 moedas de 10 centavos, 6 moedas de 5 centavos, 2 facas de bolso, 1 lápis com a ponta quebrada e um mapa. 10 Viagem ao Ártico O Desafio Antes do avião colidir com o solo, você teve a oportunidade de separar 15 itens (colocados na folha anexa). Sua tarefa é classificar estes itens de acordo com a importância para garantir a sua sobrevivência, começando com “1” para o mais importante e “15” para o de menor importância. Algumas premissas: - O número de pessoas no avião é o mesmo que o seu grupo de trabalho; - Você é uma pessoa que realmente está vivendo a situação descrita; - A equipe decidiu que ficará toda junta, unida; - Todos os 15 itens estão secos e em boas condições. Passo 1: Observe a lista de itens. Sem conversar com sua equipe, classifique os itens de acordo com os seus critérios de importância para garantir a sobrevivência. Coloque os números na coluna “Passo 1” da folha anexa. 11 Viagem ao Ártico O Desafio Passo 2: Agora, como time, reconsiderem os 15 itens e reclassifique-os. Seu objetivo é encontrar uma solução levando em conta a decisão da equipe, sendo que todos os membros devem estar confortáveis com as respostas dadas. Anote os resultados na folha extra na coluna “Passo 2”. Não é necessário apagar os resultados da coluna “Passo 1”- deixe-os anotados. Passo 3: Assista a solução dada pelo expert do vídeo. Anote as respostas dadas por ele, uma referência nos estudos de situações de sobrevivência, na coluna “Passo 3”. Passo 4: Calcule a diferença entre as notas dadas nos passos 1 e 3. Anote o resultado na coluna “Passo 4”. Passo 5: Calcule a diferença entre as notas dadas nos passos 2 e 3. Anote o resultado na coluna “Passo 5”. 12 Viagem ao Ártico O Desafio Passo 6: Some todos os resultados do Passo 4 e divida pelo número de membros da equipe. O valor deve ser anotado na coluna “Passo 6”. Passo 7: Anote o valor final do Passo 5 agora na coluna “Passo 7”. Passo 8: Subtraia o valor do passo 7 do valor dado no passo 6 (em outras palavras “passo 6 – passo 7”). Registre o valor na coluna “Passo 8”. Passo 9: Divida o valor do passo 8 pelo resultado do passo 6. Multiplique por “100” para encontrar o valor percentual, e registre o resultado na coluna “Passo 9”. Passo 10: Registre o menor valor individual dos membros da equipe na coluna “Passo 10”. Passo 11: Registre na coluna “Passo 11” quantas pessoas tiveram resultados menores que o valor apontado no passo 7. 13 Viagem ao Ártico - Interpretações Definição Comentários Resultados baixos: revelam boa qualidade nas escolhas, seja pelo Passo 6 Nota Média do Grupo processo de resolução ou experiência com o tema. Resultados altos: escolhas não adequadas para o problema colocado. Valores baixos: bons resultados, revelando um bom processo de Passo 7 Nota do Grupo interação entre os membros durante a decisão/ negociação. Valores altos: maus resultados, evidenciando ineficiência nas interações do grupo para se chegar a uma conclusão satisfatória. Resultados positivos: indicam que o grupo usou bem os recursos; Passo 8 Nota de Ganho (ou Perda) Resultados negativos: indicam que os recursos foram desperdiçados pelo grupo Passo 9 Passo 10 Valores percentuais positivos indicam relativo bom uso dos recursos Percentual de Mudança disponíveis; valores negativos indicam mau uso de tais recursos. É a melhor solução produzida pelo grupo quando um membro trabalhou Melhor Nota Individual independentemente, ao invés de interativamente. Quando o valor é maior que 0: indica que o grupo não usou inteiramente Passo 11 os recursos disponíveis; Número de Membros Melhores que a Equipe Quando o valor é 0 e o melhor valor individual é igual à nota do grupo: indica que o grupo usou integralmente os recursos; Quando o valor é 0 e o melhor valor individual é maior à nota do grupo: indica que o grupo resolveu o problema com sinergia. 14 Itens Passo 1 (individual) Passo 2 (equipe) Passo 3 (expert) Passo 4 Passo 5 Bússola magnética 3,8 L de calda de maça em lata 1 saco de dormir por pessoa 1 pote de tabletes de purificação de água Lona de alta resistência de 6m x 6m 13 fósforos em recipiente seco 25 metros de corda de nylon 1 lanterna 3 pares de botas para neve 1 garrafa de rum Bacardi Kit de barbear com espelho Despertador Machado de mão 1 câmara de pneu do avião Livro chamado “Northern Star Navigation” Total 15 Passo 6 Nome dos Membros da Equipe Notas Individuais (Valores do Passo 4) 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Total / Número de membros da equipe Nota Média dos indivíduos do grupo 16 Número da equipe Definição Passo 6 Nota Média dos Indivíduos do Grupo Passo 7 Nota do Grupo ( tomar o valor do passo 5 ) Passo 8 Nota de Ganho ou Perda ( Valor do passo 6 menos o valor do passo 7 ) Passo 9 Valor do passo 8 dividido pelo valor do passo 6 Passo 10 Melhor Nota Individual Passo 11 Número de Membros individuais Melhores que o Grupo ( passo 7 ) 1 2 3 4 5 6 17 Número da equipe Definição Passo 6 Nota Média dos Indivíduos do Grupo Passo 7 Nota do Grupo ( tomar o valor do passo 5 ) Passo 8 Nota de Ganho ou Perda ( Valor do passo 6 menos o valor do passo 7 ) Passo 9 Valor do passo 8 dividido pelo valor do passo 6 Passo 10 Melhor Nota Individual Passo 11 Número de Membros individuais Melhores que o Grupo ( passo 7 ) 7 8 9 10 11 12 18 Quais as principais conclusões tiradas do exercício ? O resultado em equipe é quase sempre maior que a soma dos esforços individuais Não se gasta tempo e energia da equipe tentando provar que a sua opinião é a melhor – busque a contribuição de todos Trabalho em equipe demanda um esforço extra de cooperação Dar poder de decisão para a equipe ( Empowerment ) é uma ótima alternativa em equipes mais maduras O BB / Facilitador deverá impor um esforço diferente para cada equipe 19 Investimento & Tecnologia Complexidade do trabalho da equipe Melhoria Contínua PMI Seis Sigma Gerenciamento da rotina KAIZEN PDCA MASP Tempo da Atividade Em equipe Diâmetro das bolhas corresponde ao impacto da atividade para o Negócio Não se trata de um ranking – todos são importantes A empresa deve montar um Sistema de Gestão que leve em consideração impacto para o Negócio e complexidade 20 Gerenciando o portfolio de projetos • Pode ser feito manualmente ( Excel ) , Workflow ou Software criado para esse fim específico • O projeto só é aceito oficialmente se estiver no sistema de gerenciamento de projetos • Black Belt / Facilitador deve usá-lo para fazer o acompanhamento da evolução dos projetos • Eventos de certificação , premiação e exposição para a Alta Administração são ótimas formas de fazer as equipes atualizarem o sistema O Sistema de Gestão do Portfólio de projetos é fundamental para compartilhamento das melhores práticas 21 Muito Obrigado! Alberto Pezeiro Sócio – Fundador e Presidente [email protected] TEL.+55.19.3707-1535 CEL.+55.11.8110-0026 www.setadg.com.br 22 Anexo Seta Desenvolvimento Gerencial e seus principais clientes 23 SETA – Desenvolvimento Gerencial Quem Somos? • Fundada em 2004 por ex-executivos da General Electric com sede na cidade de Campinas-SP com atuação em toda América : Brasil; Canadá; EUA; Angola , Turquia , El Salvador , México ; Peru; Colômbia; Venezuela; Argentina e Chile • Treinamentos em Português, Espanhol e Inglês • Treinamentos na área de Excelência Operacional , Lean Six Sigma , Gestão de Pessoas , Desenvolvimento de Liderança e Desenvolvimento da Área Comercial • Todos os consultores são profissionais com atuação em empresas de renome internacional com larga experiência em Gestão de Negócio Empresa de Educação voltada ao Desenvolvimento e Treinamento Gerencial e Executivo 24 Principais Treinamentos Oferecidos pela SETA SETA EXCELÊNCIA OPERACIONAL “Gerar margem operacional através da otimização dos processos e desenvolvimento de liderança”. Lean Seis sigma Desdobramento de Metas Gestão da Rotina Money Belt Liderança para Belts Estatística Aplicada a Negócios MASP Melhoria de processos Tecnologia x controle Gestão por Processos Estabilização de Processos LIDERANÇA “Desenvolver e/ou aprimorar líderes com maior capacidade de execução”. Programa de Desenvolvimento de Líderes Gestão da Mudança Finanças para Não Financeiros Técnicas de Facilitação Técnicas de Apresentação Formação de Equipes Feedback e coaching Técnicas de Comunicação e Relac. Interpessoal Gestão de Conflitos Técnicas de Negociação A Seta também oferece o acompanhamento à implementação 25 Estrutura Organizacional CEO Alberto Pezeiro (P) Comercial & Financeiro Operações Fabio Sacoman (P) Marcio Francato Obter a VOC Desenvolver soluções em capacitação Elaboração de propostas Institucional e marketing instrutor Master NPI Nivel de Serviço (consultor x cliente) Agenda Instrutor Master Sócios : ex-executivos com experiência em empresas como GE , Ford e VW Todos os sócios com larga experiência na área de Excelência Operacional e Treinamento de Liderança Escritórios em São Paulo e Campinas Os sócios fazem parte da gestão estratégica e rotineira da empresa! 26 ALBERTO PEZEIRO 27 Alberto Pezeiro • Sócio- Presidente e Fundador da Seta – Desenvolvimento Gerencial. Conduz treinamentos nas áreas de Desenvolvimento de Liderança e Excelência Operacional há 20 anos. São mais de 10.000 profissionais que passaram por seus treinamentos e palestras . • Foi responsável pelos treinamentos e/ou certificação de mais de 3.000 Six Sigma Green Belts, Black Belt e Master Black Belts nos últimos 15 anos. • Ex- executivo da General Electric , foi Diretor Comercial e Master Black Belt da GE Plastics para a América do Sul . Atuou também como Gerente de Treinamento e Desenvolvimento no RH . • Certificado Six Sigma Master Black Belt pela General Electric ; • Membro Sênior do American Society for Quality . É Certified Quality Manager / Certified Quality Engineer / Certified Quality Auditor pelo American Society for Quality / Lead Assessor ; • Professor de MBA e Pós Graduação na Fund. Vanzolini na Escola Politécnica da USP por 5 anos • Trabalhou anteriormente na área da Qualidade na Ford e na VW 28 SETA – Clientes 29 SETA – Clientes TIVIT 30 SETA – Clientes 31