• Floresta da Tijuca Relatório do Primeiro Semestre 2001 • Centro Cultural Banco do Brasil em três ocasiões; • • • • • • • • • • • duas exposições ( Tempo Inoculado e Geração em Trânsito) e uma peça de teatro (Caldeirão de Histórias com a atriz Priscila Camargo) Parque da Cidade Parque da Catacumba Museu do Índio – Exposição: “Corpo e Alma Indígena” Bosque da Barra Parque das Ruínas A casa da professora! Parque do Arpoador MAM – Exposição: “País Inventado” do artista Antônio Dias Parque Corte do Cantagalo Museu Histórico Nacional - Exposição: “Século XX – História e Comportamento Através da Motocicleta” Jardim Zoológico CAPOEIRA Percebemos consideráveis avanços na musicalidade, desenvolvimento corporal, percepção das Ensino Fundamental Rua Capistrano de Abreu, 29 - Botafogo Rua Cesário Alvim, 15 - Humaitá Tels.: 2535-2434 / 2527-6234 email: [email protected] Horário Integral Tarde / Profa Gabriela regras de jogo e na coordenação motora dos alunos. Introduzimos todos os instrumentos que formam a bateria da capoeira e o resultado foi bastante satisfatório. Mostramos as diferenças entre os dois principais estilos de capoeira (angola e regional), relatando, um pouco, as respectivas histórias dos seus principais mestres. O maculelê também foi incorporado ao nosso ritual entusiasmando a criançada. Assistimos a um vídeo sobre a história de Mestre Pastinha que enriqueceu nossa compreensão sobre a capoeira enquanto arte e luta do negro e do povo brasileiro. A rotina do horário é a mesma para os dois grupos: começamos a nossa tarde com o almoço, depois escovamos os dentes e subimos para a nossa sala para fazer o dever de casa. Se alguma criança não tem dever ou acaba antes do restante do grupo, ela pode escolher uma atividade que possa fazer na sala, como um jogo, desenhar, ler um livro, ou simplesmente descansar. Nos dois grupos algumas crianças se oferecem para ajudar os amigos e isso é estimulado sempre com o cuidado de que “ajudar não é fazer”. Depois do horário do dever de casa acontece a nossa aula de inglês, que é seguida do recreio e hora do lanche. De volta à sala temos a nossa aula de artes, seguida da aula de capoeira e computador. A meta norteadora da proposta da semiimersão em inglês no horário complementar foi fazer com que cada um use o que aprendeu, isto é, possibilitar a construção de significados e dessa forma se habilitar a usar a língua em diversos contextos, como a hora do almoço, o uso do computador e a aula de artes. Como fundamento desse processo é preciso entender que o ensino e a aprendizagem de qualquer língua estrangeira é muito mais do que seguir um método e se aproxima mais de um processo dinâmico, cíclico, cheio de incertezas e sem fim. O ensino de idiomas envolve vários fatores que podem dificultar a aprendizagem, como a frustração e a reação emocional pelo estranhamento do novo idioma, a resistência natural de usar uma língua diferente da materna pela dificuldade e empenho extras que a sua utilização implica. Por isso, procuramos privilegiar a dimensão afetiva e buscamos estratégias que despertassem e mantivessem o interesse pela nova língua. Durante o processo algumas questões se colocaram: como evitar a repetição mecânica para a internalização do vocabulário? “Prevenir” os erros dos alunos na língua em aquisição não os impede de construir hipóteses? Por que ignorar que o aluno já sabe uma língua e não ver esse conhecimento como uma vantagem na aquisição de uma segunda língua? Se comparar estruturas linguísticas nas duas línguas (língua materna e língua em aquisição) permite fazer relações e compreender sutilezas de ambas as línguas, por que não usar essa estratégia? Buscamos estratégias que dessem conta dessas questões e articulassem a língua materna e a língua em aquisição lançando mão da ludicidade e da expressão artística como forma de ampliar o aprendizado da língua inglesa. Para trabalhar o vocabulário recém adquirido, no lugar de repetições mecânicas, optamos por atividades onde as crianças pudessem visualizar, falar, escrever e utilizar palavras e estruturas aprendidas como: memory game (jogo da memória), what’s mis- to. A linguagem artística e o uso do computador foram utilizados, de forma alternada, como um momento de extensão das aulas de inglês e como estímulo para a expressão espontânea. Destacamos a confecção do calendário em inglês que está em exposição permanente na nossa sala, o painel de submarinos inspirados pela música yellow submarine, a visita de sites em inglês, a utilização de CD-ROMS e do uso dos programas Paintbrush, Fácil, Tangram. Terça e Quinta-feira (T6, 1a e 2a séries) sing (o que está faltando?), letras de música enigmáticas (com desenhos e ilustrações), picture dictation (as crianças desenham o que eu estou dizendo em inglês), bingo de imagens, chase words (caçapalavras), jogo de mímica e só para as crianças maiores de 2ª e 4ª, o Erasing Words (as crianças têm um minuto para “fotografar” do quadro as palavras que estamos trabalhando, em seguida essas palavras são apagadas e as crianças as escrevem em suas folhas). Segunda e Quarta-feira (3 as e 4as séries) Conhecer valores de outras culturas desenvolve a percepção da própria, promovendo a aceitação das diferenças nos modos de expressão e de comportamento. Por isso, trabalhar as datas festivas que fazem parte dos países de língua inglesa torna-se importante e este semestre estudamos a origem do Valentineís Day, suas tradições e em que países ele é comemorado. Os Beatles foram uma grande surpresa, já que foi uma sugestão que partiu das crianças. As músicas Yellow submarine, Good day Sunshine e Help ajudaram as crianças a desenvolver a habilidade de ouvir e reconhecer palavras, reproduzir a entonação e a pronúncia do vocabulário aprendido. Com o objetivo de ampliar o uso do vocabulário para perguntar, pedir e fornecer informações, estudamos as frases do dia-a-dia como, “posso beber água?”, “posso ir ao banheiro?”, “quero suco por favor”, etc. Para iniciar as crianças no aprendizado da forma escrita, introduzimos noções gramaticais básicas. Muitas já são capazes de formar frases com os elementos dados e algumas já foram além: são capazes de criar frases a partir de um único elemen- Neste grupo privilegiamos a produção oral através de jogos. Os primeiros contatos com a leitura e a escrita em inglês se deram através de situações didáticas onde pudessem reconhecer palavras e relacioná-las às imagens, ouvir, reconhecer, identificar e usar vocabulário específico, além de expressar preferências, em inglês, sobre os temas: partes do corpo, cores, numerais, material escolar, alimentos, tempo (dias da semana), cumprimentos, figuras geométricas e alguns animais. A linguagem artística e o uso do computador foram utilizados de forma alternada como um momento de extensão das aulas de inglês e como estímulo para a expressão espontânea. Destacam-se a proposta de reproduzir com massinha colorida o material escolar e alguns alimentos, colagens feitas com figuras geométricas, os painéis feitos a partir das histórias lidas, a visita de sites em inglês, a utilização de CD-ROMS e o uso dos programas Paintbrush, Fácil, Tangram e Xnview. Alimentação Além de rever as regras do almoço (lavar as mãos, esperar ser chamado para se servir, colocar no prato só o que vai comer, pedir o suco ou água sentado, esperar os amigos acabarem e escovar os dentes) começamos a preencher um quadro de autoavaliação. O objetivo é que eles começassem a refletir sobre a quantidade e a qualidade do que comem a partir de um registro. A classificação é Green, Verde, para quem come um legume ou verdura; Red, Vermelho para quem só come feijão com arroz; Blue, Azul para quem não come nenhuma verdura ou legume e Golden Star (estrela dourada) para quem come de tudo um pouco e não deixa nada no prato. Passeios Temos como objetivo ampliar a experiência cultural das crianças e despertar o sentimento de respeito e pertencimento a uma comunidade à medida que exploramos centros culturais, museus, cinemas, parques e praças de nossa cidade. Nem sempre a conduta era a mais adequada, nos passeios, no início do semestre. É preciso compreender que os espaços visitados têm regras específicas e, mesmo sendo um passeio, é uma atividade pedagógica. Por isso começamos a preencher um quadro de auto -avaliação sobre o comportamento de cada um durante os passeio. Verde para quem seguiu as regras do passeio e Vermelho para aqueles que não conseguiram seguir as regras do passeio. O quadro deu resultado. No final do semestre nem precisamos mais preenchê-lo. Como último passeio do semestre até arriscamos uma ida ao cinema, que foi bárbara! Visitas: • Casa da Ciência – exposição sobre as invenções e inventores brasileiros • Parque Guinle • Museu da Vida – exposição sobre biodiversidade e o Parque da Ciência do Museu