ANESTESIA EM ODONTOPEDIATRIA
Prof. Patrícia
O objetivo da nossa aula é mostrar as anestesia tópicas e injetáveis, fazer com que vocês
tomem todo cuidado pra evitar que vocês façam com que esse momento seja um momento
ruim. Mostrar também as indicações e contra-indicações e da alguns detalhes pra vocês pra
evitar a dor na hora do procedimento.
Então, controlar a dor na odontopediatria é algo essencial. Fiquem sabendo que anestesia pra
o paciente infantil ela é essencial. Essencial para que o tratamento seja bom e essencial para o
relacionamento de vocês.
O paciente vai sentir o “beliscão”, mas vai ser só naquela hora que vocês vão aplicar anestesia,
e como é um momento previsível de sentir dor, vocês podem preparar essa criança pra esse
momento que não vai ser tão legal, é diferente de vocês irem com uma broca e chegar em
dentina e a criança sentir aquela dor repentina , é diferente de vocês irem testar um grampo
pra fazer o isolamento absoluto e o grampo pegar na gengiva. A única dor que agente pode
provocar em um paciente infantil é essa (anestesia). Dor outra nenhuma agente pode
provocar.
Fazendo um tópico bem feito e dependendo da técnica de cada um as vezes passa sem que o
paciente se incomode.
É importante para o relacionamento (Porque se você não avisa que ele vai sentir dor e ele
sente acaba com a criança).
- Reduz a ansiedade e reduz o desconforto (depois que passa o momento de te nsão da
anestesia o paciente relaxa e acaba muitas vezes ate dormindo na cadeira). Dependendo da
habilidade de vocês não só minimiza a dor como até elimina por completo e isso traz o sucesso
do tratamento.
COMO FAZER UMA ANESTESIA INDOLOR E BEM ACEITA PRO PACIENTE?
R- Primeira coisa, deve-se preparar o paciente psicologicamente , o momento precisa ser
preparado:” Olha a tia vai precisar colocar um remédio no seu dente, você vai sentir um
incomodo( não pode usar o nome dor), mas é como se fosse só um belisquinho”. Se é uma
anestesia que você sabe que vai ser aplicada em 2 lugares deve-se avisar . “Vão ser dois”
nunca diga “ vai ser só um” sabendo que não vai. E a confiança é a base de tudo...
As sensações vocês também tem que avisar: “Olhe , quando a tia colocar esse remédio, vai
parecer que ta inchado, ou vai parecer como se fosse formigando, mas não é, é só a
sensação”... Então as sensações devem ser explicadas.
A anestesia tópica ela é essencial, sempre antes de qualquer procedimento injetável que
agente for fazer tem que se aplicar a anestesia tópica, ela deve ser feita após fazer um
bochecho com clorexidina a 0,12%;
-Deve-se conhecer fisiologia, anatomia e fármaco;
-Devem-se utilizar os instrumentais adequados;
- Delicadeza profissional ( qualquer aluno independente do tamanho, deve-se ter a mão leve
pra realizar os procedimentos);
-Deve-se fazer uma técnica adequada para cada caso.
VANTAGENS DA ANESTESIA LOCAL:
Uma das vantagens da anestesia local é a cooperação do paciente.
Depois da anestesia o paciente não vai mais sentir dor, então vocês ficam muito mais
tranqüilos pra trabalhar com eles.
As técnicas são fáceis, onde o risco de insucesso é mínimo e o custo é baixo.

Contra-indicação:
-Só esta contra indicado o uso da anestesia quando o paciente é alérgico, ou em casos de
cirurgias maiores, que tem que ir pra o centro cirúrgico que ai não daria pra fazer só com
anestesia local.

Indicação de anestesia local em odontopediatria:
 Para todo procedimento que possa provocar dor, como:
-Restauração;
- Extração;
-Tratamento endodontico;
-Colocação de grampo( inclusive na hora de testar o grampo, lembrando que tem que
amarrar com fio dental, pra gente evitar certos tipos de acidentes);
-Raspagem (No caso da raspagem se for supra não precisa anestesiar, porém dificilmente em
paciente de infantil agente tem raspagem sub gengival).
Lembrem-se que o limiar de dor da criança é menor do que o nosso, o que pra gente seria
uma dorzinha leve, na criança é maior do que pra gente. Mas não pode ter pena do
paciente, pois temos que ser profissional.
- No bebe agente também normalmente realiza a anestesia do mesmo jeitinho, nesse caso
usa-se agulha extra curta.
Então só lembrando que a aplicação dos anestésicos podem ser do grupo éster ou do grupo amida, sendo
que na odontologia, atualmente agente uso os do grupo amida. Porque é importante agente conhecer cada
grupo... Porque se o paciente tiver alergia a alguma do grupo amida, agente já sabe.
Os anestésicos eles tem um efeito colateral que é promover a vasodilatação, por isso que na maioria deles
vem associado a um vasoconstrictor.
GRUPO AMIDA
- São mais estáveis;
- Provocam menos hipersensibilidade;
Ex deles : lidocaína, prilocaína, mepivacaína e bupvacaína. (A mep e a bup não usa muito em
odontopediatria, raramente agente usa, pois ela tem uma ação prolongada, uma duração maior e a criança
fica anestesiada além do tempo e vai ficar se mordendo e daí agente vai gerar um outro problema pra o
paciente infantil, então normalmente agente usa a lidocaína ou prilocaína.
A lidocaína tem boa capacidade de penetração e efetividade clínica.
A prilocaína sua absorção é mais lenta, depende menos de vasosconstrictores, também tem efetividade
clínica e é rapidamente degradada pelo fígado.
MECANISMO DE AÇÃO DOS ANESTÉSICOS
Só lembrando o mecanismo de ação dos anestésicos: É uma base mais um ácido que resulta em um sal, que
agente chama de sal anestésico. Esse sal ele precisa ser estável e hidrossolúvel, para poder ele ter boa
difusão tecidual. E como é que isso ocorre? R – A medida que ele é hidrossolúvel, ele atinge as terminações
nervosas e ai promove essa difusão do sal anestésico.
Os anestésicos eles fazem essa dissociação no ph alcalino, que é o ph normal e quando tem algum processo
inflamatório, algum processo infeccioso o ph ao invés de alcalino ele fica ácido e pra o sal anestésico se
difundir ele precisa de um meio básico. Então qual a importância disso? R- É que quando o paciente chega
com um abscesso e ai diz “a anestesia não pegou”. Então se o paciente chega com um processo
inflamatório ou um processo infeccioso a anestesia não pode ser dada naquela região onde o ph esta ácido,
tem que ser dada a distância (é o que agente chama de técnica a distância).
Quanto a toxidade do anestésico : Vocês vão levar em consideração alguns fatores como a saúde geral do
paciente, onde se é um paciente saudável, a quantidade de anestésico que vocês podem aplicar nele é
uma, se for uma paciente imunodeprimido, ou que esta internado a muito tempo, ou se tem alguma
condição sistêmica, a dose tem que ser diminuída.
Rapidez da injeção: A injeção anestésica ela precisa ser lenta. Antes da gente começar a injetar agente tem
que liberar o êmbolo um pouquinho pra ele dar aquele retorno e fazer aspiração, evitando administração
endovenosa.
Observar a vascularização da área: Tem áreas que são mais vascularizadas, e nessas áreas a absorção é mais
rápida. Dependendo da condição emocional do paciente isso também interfere como também interfere a
quantidade da droga que vocês vão administrar.
Dose máxima de administração
Qual a quantidade da droga que vocês vão administrar? R- Vocês são acostumados com a dose máxima no
adulto. Mas pra pra criança, como vocês vão atender crianças nessa faixa etária de 1 a 12 anos e vocês vão
pegar as maiores, perto de 12, agente vai utilizar a fórmula de young.
Fórmula de young
Pra calcular a dose máxima pediátrica, vai ser:
DOSE PEDIÁTRICA É IGUAL: IDADE DA CRIANÇA (ANOS) x DOSE DO ADULTO
____________________________________________
IDADE DA CRIANÇA + 12
Daí como agente usa a lido e a prilo, lembrando que: a dose máxima da lidocaína a 2% = 8,3 tubetes e da
prilocaína 3%= 5,5 tubetes.
Vamos fazer um exemplo com a lidocaína que é o anestésico de primeira escolha na nossa clínica:
Dose máxima no adulto= 8,3 que agente pode arredondar pra 8 tubetes
Idade da criança = 11 anos
DP
DP =
3,8 tubetes
Então a dose máxima para uma criança de 11 anos é 3,8 tubetes, mas é claro que agente não quer atingir
isso, agente que em torno de 1 tubete já seja efetivo, as vezes com um tubete, dependendo da habilidade
vocês res olvem o problema, mas se é exodontia, pulpectomia, é melhor da logo 1 tubete pra vocês ficarem
mais tranqüilos. Não conseguiu com 1 tubete se for um criança bem nutrida, que não tem nenhum problema
sistêmico, tenta mais outro tubete, mas sabendo que a dose máxima estourada que agent e quer fugir dela é
aproximadamente 3,8.
Mas como eu vou dizer 3,8 de tubetes ? É difícil de você calcular isso, então prestem atenção. Se for
questão de marcar e tiver o numero ex ato, a resposta tem que ser o numero exato. Se for questão abert a
vocês podem colocar o valor aproximado.
Já se a opção fosse a prilocaína:
Aí se eu tiver uma alternativa na questão 2,75 vocês vão marcar essa alternativa, se eu tenho uma
alternativa 2,5, 3,0, 2,0 vocês vão marcar quem?R – O 2,5... Não marca 3 porque se 2,75 já é a dose
máxima estourada se eu dou 3 não pode. Então se eu não tiver essa opç ão exata como alternativa eu tenho
que coloc ar a menor. Mas isso lembrando é considerando que seja uma criança saudável. Se for uma
criança desnutrida, imunodeprimida, agent e vai ter que reduzir a dose a 1/3. Vamos pegar um exemplo com
o resultado de 2,75, se for considerar que esse paciente é um paciente imunodeprimido ela não vai poder
dar 2 tubetes e meio ela vai dar 0,9 , então a dose máxima é menos de um tubete. Então tenham cuidado...
Alguns cuidados:
- A utilização de vaso reduz a absorção;
- Deve-se aspirar sempre antes de injetar e deve injetar lentamente ( na hora que você faz a aspiração de
você percebe que adent rou em um vaso, você deve parar o procediment o, colocar out ro tubete e dar
continuidade, mas não naquele mesmo lugar porque você já vai ta sabendo que ali você vai pegar um
vaso);
- E vitem esse momento de silêncio absoluto na hora de anestesiar (porque isso gera na cabeç a da criança
um espaço para ela ficar imaginando o que é que vai acontec er, então deve ta aplicando e conversando que
“vai acabar daqui a pouc o”, “que vai ser legal”, “ que vai tirar toda a cárie, “ que a cárie é uma doença, mas
que você vai limpar”, dependendo da idade diz que “ é um bichinho que ta morando no dente” ... Daí vão
conversando até terminar o procedimento.
- VOSOCONS TRICTORES
Vocês vão ver que em quase todos os procedimentos vocês utilizam o anestésico com vaso, ele reduz a
absorção do anestésico, reduz o risco de toxidade, reduz o volume de anestésico necessário aumenta a
duração e aumenta a eficácia. Por que isso ocorre? R- Por que se eu uso um vasoconstrictor ele vai
promover uma constrição, então vai reduzir a luz do vaso e ai a quantidade de anestésico que eu tinha que
usar pra atingir todo o meu vaso era uma e quando o vaso esta cont raído a quantidade é outra(menor
quantidade). E como a quantidade é menor, conseqüentemente reduz o risco de toxicidade.
Vasoconstrictores mais utilizados: Adrenalina e noroadrenalina. Sendo a adrenalina mais potente e com
baixa toxicidade.
Se a criança sentir dor durante qualquer procediment o que vocês estejam fazendo o futuro dessa relação
pode ser prejudicado. Então se eu garanto que eu fiz uma anestesia bem feita, eu posso fazer o
procedimento tranqüila, porque eu vou ter certeza que o paciente não vai ta sentindo dor nenhuma. Agora
se vocês aplicam uma anestesia e não tem certeza que a técnica foi adequada que a quantidade de
anestésico dói suficiente e que o paciente reclama de dor ai vocês tem que ficar atentos, porque vocês não
podem provocar nenhuma dor no paciente infantil, a única que é aceitável é na hora da anestesia.
- É importante começar com procedimentos mais simples se for possível.
- Não deve-se desconsiderar o paciente ( as vezes a crianç a ta chorando e vocês não ligam diz que é
dengo, não da pra desconsiderar, se a criança ta chorando, agent e tem que saber se é dengo, se ela ta
com medo, se ela ta sentindo dor, se ela quer faz er chantagem e uma série de coisas).
- Deve-se estar atento também aos sinais verbais do tipo : “ai”, “eita tia doeu”... E deve também prestar
atenção nos sinais não verbais ( testa franzida, apertando a mão, careta etc).
- Explicar a seqüênca: “ Olha, eu agora vou coloc ar uma pomada, depois vou colocar um negocio que
parece um belisquinho, depois eu vou da um empurrãozinho, e depois vai sentir mexendo o seu dente pra
só depois eu tirar”. Ou seja, deve se ex plicar a seqüência do que será executado. Depois que terminar a
anestesia vocês podem pegar o espelho de mão e mostrar que a sensação de inchaço é só sensação , pq
as vezes as crianças ficam puxando, mas o espelho não pode dar a criança na hora que esta aplicando a
anestesia, se não ela vai ver a agulha e daí ac aba o bom comportament o, pode mostrar só depois e se não
tiver sangrando.
- Tem que se ter cuidado com alguns termos proibidos como: dor, sangrando, arrancar, alicate, injeção,
agulha etc. É ideal que use temos referente ao fórceps por exemplo (maquina que abraça o dente),
seringa(máquina que bota o dente pra dormir), a ponta da maquina pode ser curta , extra curt a ou
longa(agulha), e daí pode inventar e us ar os termos de vocês.
- E vitar que o paciente veja o campo de trabalho , mesmo que seja um paciente grande. ( agulha, serinda,
fórceps etc).
- Podem fazer comparações de maneira ética ( não desmerecendo out ros profissionais).
“Você sabe que vai doer, então você não pode dizer que não vai doer, ´diz que vai incomodar um
pouquinho” mas você agüenta porque você já é grande e todas as crianças agüentam então você vai
agüentar!
Se a gente que é grande diz que vai doer imagina na cabeça da criança, vai doer muito, então vai incomodar
um pouquinho.
O osso do nosso paciente é mais poroso do que o paciente que vocês estavam acostumados a anestesiar, é
menos calcificado, então a gente aplica a anestesia e espera cerca de 3 min. para começar a realizar o
procedimento. Às vezes o que acontece vocês anestesia e já vem com a broca, não da nem o tempo do
anestésico fazer o efeito e ai o paciente reclama de dor, então espera aqueles 3 minutinhos para vocês
começarem com segurança.
O anestésico tópico tem um agente ativo bastante concentrado e então às vezes eu passo na clinica e vocês
estão com um rolinho de algodão ou com a gaze metendo dentro do pote do anestésico pegando aquele
monte que dava para anestesia isso todinho aqui meus se eu quisesse. Então aonde tenho que botar o
anestésico tópico?R-Só no localzinho aonde a agulha vai entrar. Mais ai vocês dizem: A professora é melhor
numa área maior. Ai aplica e ainda ficam esfregando, e muito viu!
O agente ativo dele é muito concentrado então tem que evitar a toxicidade. Em alguns casos reduz e outros
chega a suprimir completamente a dor da punturra da agulha.
É indicado anestésico tópico antes de qualquer procedimento injetável que vocês vão realizar em mucosa,
tem além da ação farmacológica da droga tem a ação psicológica: então olha a tia ta colocando essa
pomada, porque ai na hora do belisquinho você vai ver que vai ser bem melhor.Funciona como préanestésico,(vem antes da anestesia),as vezes vocês querem tirar decíduo só com o tópico, só façam isso se
o professor orientar a fazer assim. A gente só recomenda se tiver certeza plena que não tem nenhum
filepinho assim de raiz do dente decidiu, porque se você for forçar com o anestésico tópico e tiver algum
pedacinho de raiz por menor que seja a criança pode sentir dor na hora de puxar.
Mas professora em casa a mãe dela ia puxar mesmo sem tópico sem nada. Mais pelo menos aqui eu tenho
o tópico. – Se na casa dela a mãe dela puxar e sentir dor é um problema dele com a mãe dele lá, aqui no
nosso consultório se a gente faz uma coisa e a criança sente dor a gente ta errado.Então vocês vão ver
que mesmo no dente molinho o professor vai dizer aplique o tópico e depois injeta nem que seja só na
papila.
ALGUMAS DESVANTAGENS DO ANESTESICO TÓPICO
1. sabor- apesar de ter uma diversidade tem criança que não gosta.
2. É um tempinho a mais que a gente tem que gastar na anestesia.
CONTRA INDICAÇÕES
A gente contra indica anestésico tópico se tiver lesão.
Evitem aplicar com bolinha de algodão na ponta do dedo, faz uma bolinha de algodão e com o
seu dedinho de luva sujo, pega a bolinha mete dentro do potinho do anestésico contamina o
anestésico vem com os dedos melecados de anestésico, não é pra pegar bolinha de algodão
com o dedo é pra pegar com a pinça.
Evitem colocar na gaze ou no rolinho de algodão. Por quê?R-quando a gente pega com um ou
outro por mais cuidado que a gente tenha sempre pega muito.
Evitem também aplicar com instrumentais. Ex. cabo da pinça. Não pode.
E como é que vai aplicar?
1-Ou com bolinha de algodão na ponta da pinça, ou com cotonete, só na ponta do
cotonete.Não cortem o cotonete ao meio, se não fica pequenininho para vocês atingirem se
for pra fazer um bloqueio fica difícil de chegar lá.
2-Antes de aplicar sequem a área ou com jato de ar ou com gaze ,porque a saliva alem de diluir
o anestésico ela vai funcionar como um isolante,então você ta pensando que ta anestesiando e
a sua anestesia não ta sendo tão boa,a tópica,porque ta cheio de saliva .
3-Pequena quantidade só naquela área.
4-Olhe o tempo da anestesia
5-Sempre com o sugador na boca. Por quê? R- Se o paciente engole o tópico fica um
pouquinho anestesiado a orofaringe e da uma sensação de como tivesse um ovo dentro da
garganta.
APRESENTAÇÃO COMERCIAL DO ANESTESICO TOPICO
Ele pode ser em solução ou gel em creme ou spray Em creme é o que a gente tem como
primeira escolha na odontopediatria, a gente utiliza sempre a base de lidocaína a 5% ou vitril a
5% . A gente contra indica o uso de spray anestésico em odontopedriatia por dois motivos:
primeiro porque ele é mais concentrado do que a pomada ou creme que é a 5% e o spray é a
10% e segundo por causa da área de abrangência, quantas vezes a gente programa de botar o
perfuminho na gente numa área e o perfume vai pra traz ou vem pra frente, ou seja, a gente
aperta e não sai no local que a gente quer o mesmo acontece com anestésico em spray, não
sai só no cantinho que a ente quer sempre numa área maior . Conseqüentemente da uma
sensação mais desagradável para o paciente.
Existe no mercado atualmente a ENLA, anestésico com associação de duas drogas muito bom
onde a gente tem a lidocaina a dois e meio + prilocaina também a dois e meio.É um anestésico
muito usado em bebes , as vezes quando é só mucosa só com o tópico a gente consegue
resolver , em casos de frenectomia em bebe e a gente so com a ENLA resolve não precisa
nem injetar nada .
ANESTESIA INFILTRATIVA
INDICAÇÃO
-dente decíduo e permanente
-molar decíduo de criança que ainda não tenha o primeiro molar permanente na boca, não
precisa fazer bloqueio só com a infiltrativa resolve , porque o trabeculado ósseo é fininho.
Quando nasce o primeiro molar permanente ele é bem maior então quando irrompe o
trabeculado ósseo aumenta e ai a necessidade de fazer o bloqueio não só infiltrativa
Quando vai infiltrar estica o lábio, agulha no fundo de vestíbulo insere e aprofunda bem
delicado, cuidado com o periósteo e com o bisel.Com o periósteo as vezes vocês vão ver que
na hora que fura a criança nem sente e ai quando vocês introduz um pouquinho mais a agulha
a criança sente , porque a agulha encosta no periósteo Então introduz e injeta de vagar porque
na hora que o liquido ta entrando também incomoda . E cuidado com o bisel é que ele deve
esta voltada para o osso.
Para anestesia infiltrativa no paciente infantil vocês vão usar agulha extra curta, que aquela
que tem 10mm e no caso de bloqueio a gente vai usar a curta ou a longa.A pterigo é indicada
no caso de dente decíduos se o primeiro molar permanente já estiver em boca .A técnica é
semelhante a que vocês j sabem com algumas adaptações, quais as adaptações...No adulto a
espinha de spix fica aqui no paciente infantil um pouquinho mais abaixo. No adulto como é
que vocês fazem? R- vem com indicador na área de molar e entra com a agulha aqui então
você atinge a espinha de spix , no paciente infantil ela esta mais abaixo, então você vem com a
agulha aqui e inclina um pouquinho para baixo para poder pegar a saída da inervação que ta
um pouquinho mais abaixo . A técnica é a mesma tem só que da uma inclinada na seringa. A
agulha para bloqueio vai ser a curta ou a longa , não insere a agulha toda porque se essa
criança mexer e a agulha fratura a gente não vai ter como tirar.Depois que faz o bloqueio
complementa o bucal você pode ir sondando não é furando para ver se já esta anestesiado. Às
vezes a criança não consegui sentir se ta diferente então você vai perguntando: Aqui ta
diferente daqui. Aqui ta parecendo que ta grande...Durante a realização da anestesia observar
a criança a todo o momento terminou não vira de costas continua observando o
comportamento da criança e as manifestações.
A inter ou trans papilar vocês não costumam fazer no paciente adulto, no paciente infantil a
gente faz muito Por quê? R-Para anestesiar palato, no palato a gente tem osso e longo em
seguida ta a pele tem pouco tecido para distender quando a solução penetra é diferente do
vestíbulo , então quando o liquido anestésico vai entrando no palato é mais ruim a furada no
palato é mais ruim então a gente tem que minimizar isso ai.Como fazer isso? R- vocês infiltram
por vestibular normal, se teve certeza que infiltrou por vestibular vai fazer a trans-papilar, a
agulha entra perpendicular a minha papila e ai eu vou vendo que o meu palato vai ficando
isquêmico aonde eu quero anestesiar. Então venho aplico aqui vejo que ficou isquêmico tiro e
boto em outro lugar e ai vocês vão ver que a criança sente bem menos . No adulto vocês so
infiltram na vestibular e no palato.
Na criança entre uma e outra a gente faz a inter para minimizar quando for fazer no
palato.Muitas vezes quando vocês vão aplicar no palato a criança nem sente.
No momento da anestesia a gente tem que evitar qualquer tipo de movimento para evitar
acidentes.Apoiar os dedos ou na seringa ou no dente ou na bochecha de maneira que me de
mais firmeza nessa mão.
As complicações são raras na odontopediatria, então a gente deve ficar atento.Aplicou a
anestesia não esquece do paciente, se você precisa resolver alguma coisa de costas sua dupla
fica lá de olho na criança .
Posição e controle do paciente
Na hora da anestesia, o paciente, tem que estar controlado, e a dupla tem que estar junta. A
mãe, tem que estar por perto acompanhando, ou ate mesmo segurando a mão do filho para
passar mais confiança, e ao mesmo tempo, contendo os movimentos da criança. Ou ainda,
segurando no rostinho dele, também para evitar movimentos, mesmo, que seja uma criança
bem comportada.
Se for uma criança, com medo, os cuidados têm que ser redobrados.
*Manter a criança distraída, para que a mesma não veja a agulha e o fórceps.
*Se a criança quiser ver o dentinho dela, mostre após o professor dar o aval, porem, limpe na
gase, tirando assim o excesso de sangue. Melhor mostrar o dentinho na mão.
*Desemcapa e aplica, a dupla deve estar segurando a mãozinha da criança pra passar
confiança pra ela, o auxiliar, não entrou em contato com o sangue da criança, então, não corre
nenhum risco de contaminação.
Um outro artifício de manejo do paciente e cobrir a bancada, evitando que a criança veja a
seringa, o fórceps, e assim, acabe o bom comportamento.
*Deixar a bancada arrumada e coberta, pois as vezes ela não só visualiza, como também quer
pegar, e ai acaba-se a biosseguranca, e tem que começar tudo de novo.
Um outro artifício, e colocar um rolinho de algodão na seringa, e só tirar quando for usar. Não
e muito recomendado por ficar algum ou outro fiapinho de algodão na seringa, esse método
ainda e utilizado como técnica de manejo, para que a criança não veja a agulha.
*Atentar a detalhes fundamentais: Nunca deixar agulha desencapada, solta em cima da
bancada que vai trabalhar e muito menos dentro de coisa que você mesmo vai pegar com a
mão.
Alguns Acidentes que são Comuns em Odontopediatria
Ulcera Traumática- e o mais comum, ocorre principalmente em lábio superior e língua.
Terminou de anestesiar, explica a criança o que ela vai sentir, isola, realiza todo o
procedimento, fez a restauração, checa a oclusão e libera o paciente, em pouco tempo, o
paciente volta com a boca sangrando porque arrancou um pedaço do lábio. O que fazer numa
situação como essa. Alertar a criança e a quem esta acompanhando a mesma de que em certas
ocasiões, a própria criança morde a parte anestesiada e acaba se machucando. Ao fazer esse
alerta, explica a criança e a mãe, que se não houver um cuidado, ela pode morder e pode sair
sangue, dessa vez e necessário que a criança ouça essa palavra, pois isso lhe servira como um
alerta.
Evitar também que o paciente ingira comida quente.
Outra coisa que pode acontecer e uma infecção caso a agulha entre em algum lugar que esteja
em processo inflamatório, e for injetado uma quantidade de anestésico muito grande no local
e provocar uma isquemia.
Hematoma e um outro tipo de acidente que pode ocorrer.
Paralisia Temporária, ocorre um extravasamento do vaso onde a agulha pegou.
Outro acidente que pode ocorrer Injeção intravascular, pode-se evitar isso fazendo aspiração.
No caso de trismo;
Fratura de agulha, ao injetar a agulha, quando sentir que topou numa coisa dura não pode
continuar, recua um pouco, modifica a posição para poder continuar o procedimento. Ter todo
o cuidado para não inserir a agulha totalmente, porque se a criança mexer, a agulha vai
fraturar, e não tem como tirar essa agulha, e não surpreender o paciente com a anestesia.
Coceira, prurido, como sensação e estranha para a criança, são diversas as reações sentidas
por elas, algumas mordem, coçam.
Karla Dayanna
Olga Francyne
Odonto Infantil I
Crescimento da maxila e mandíbula
Então hoje vamos falar sobre o estudo do crescimento dos ossos da face especificamente maxila
e mandíbula que são aquelas que estão mais envolvidos com a ortodontia, com a odontologia
infantil. Então segundo moe (autor não sei como se escreve o nome) a ortodontia possivelmente
mais do que qualquer outra especialidade da odontologia depende de bastante conhecimento do
desenvolvimento da face. Pra falar de maxila e mandíbula a gente tem esses tópicos ai
embriologia, ossificação que vamos lembrar como ocorre a ossificação da maxila e da
mandíbula, crescimento e direções do crescimento, pra onde a parte cresce pra que direção a
face cresce? Pra baixo e pra frente né isso? Mas não quer dizer que o crescimento nos ossos
maxilares ocorra na região anterior da face né isso? Muito pelo contrario quase sempre a maior
parte da deposição vai ocorrer né nas faces posteriores. Então o crescimento maxilar e
mandibular com relação principalmente a maxila influencia nas estruturas faciais e o papel da
base do crânio no deslocamento dos ossos né isso? O crescimento da base do crânio vai
provocar um deslocamento de maxila e mandíbula pra baixo e pra frente e esse deslocamento
como ele é? Em função ou secundário ao crescimento da base do crânio já estou dizendo é o
deslocamento secundário é uma direção que vai ter um movimento de crescimento né? Mais em
resposta a adaptação ao crescimento da base do crânio. Período de crescimento não vai ser pra
hoje e vamos tentar saber, desvendar quais são os mecanismos controladores de crescimento.
Então vamos dividir primeiro falar de maxila e depois de mandíbula.
A maxila a gente já sabe que ela tem o processo de ossificação, seus ossos tem um processo de
ossificação de origem intra-membranosa a partir do tecido conjuntivo e o crescimento da maxila
que se da por aposição óssea tanto nas regiões das suturas que articulam o osso maxilar a base
do crânio como a partir do crescimento, como nas sincondroses da base do crânio. Só que na
região de crescimento das sincondroses é um deslocamento é um movimento de crescimento em
resposta ao crescimento da base do crânio e também vai ocorrer uma remodelação das
superfícies da maxila. O que quer isso? Então vamos lá o crescimento da maxila pra baixo e pra
frente, primeira parte, então primeira parte foi a partir do crescimento das suturas, as suturas
mais envolvidas no movimento de crescimento da maxila a gente tem quatro traçinhos aqui,
então vamos lá sutura fronto-maxilar entre o osso frontal e o maxilar, e também tem o osso
nasal e outra sutura o zigomatico-maxilar, zigomatico-temporal e a sutura pterigo-palatina.
Entre o osso palatino e a lamina pterigóide do osso esfenóide. Porque que essas estruturas estão
associadas com o movimento de crescimento da maxila pra baixo e pra frente? Por conta da sua
disposição tá? Ela tem a disposição diagonal inclinado tá? Justamente na direção, a proliferação
de tecido né de tecido conjuntivo e ossificação intramembranosa aqui vai acarretar o
crescimento pra baixo e pra frente. Então essas quatro suturas têm uma disposição diagonal e
mais ou menos paralelas entre si. Então quatro suturas da face citadas de maneira clássica na
literatura como associadas ao movimento de crescimento da maxila pra baixo e pra frente.
Sutura fronto-maxilar, sutura zigomatico-maxilar, sutura zigomatico-temporal, ou seja, o osso
zigomatico foi incluído no complexo maxilar não somente osso maxilar, no complexo maxilar.
Sutura zigomatico-temporal aqui na região de arco zigomatico e sutura pterigo-palatina, do osso
palatino com a lâmina pterigoide do osso esfenóide. Então a posição dos tecidos moles vai
deslocar a maxila pra baixo e pra frente e ai vai ocorrer o preenchimento desse espaço pelo
crescimento ósseo das estruturas. Vou voltar mais um só pra relembrar o crescimento na região
de base do crânio e o seu efeito. A base do crânio se expande pra frente e vai provocar vai ter
uma resposta de deslocamento da maxila e depois também da mandíbula pra baixo e pra frente.
Tudo bem ate agora? Então o crescimento intramembranoso na região das estruturas com essa
direção, movimento de crescimento da maxila.
O que vai provocar o crescimento do osso é o crescimento dos tecidos moles da face. A
expansão dos tecidos moles vai provocar uma espécie de afastamento uma expansão das
estruturas que vai deslocar (puxar) resumidamente a maxila pra frente, ai aumenta esse espaço
aqui entre essas estruturas, depois tem que haver crescimento ósseo pra voltar a haver esse
contato e na maxila a aposição óssea é aqui na região posterior pra que? Pra voltar a ter o
contato. Só que isso ocorre o tempo inteiro, ninguém vai perceber o osso separando isso não
existe. Simplesmente uma representação sistemática so pra gente entender a seqüência né?
E essa remodelação superficial ou esse crescimento nas regiões de periósteo, essa combinação
de aposição reabsorção que vai fazer com que na face humana a gente saia de uma configuração
de face infantil pra essa configuração de face adulta. Então a participação do terço médio da
face na cabeça de um bebê e olhe a participação do terço médio da face no crânio adulto. Toda
criança ela vai ter essa região media inferior da face muito pequena então tem que haver
bastante crescimento pra gente dissociar daquela imagem uma face infantil pra uma face adulta.
Isso se da por uma remodelação dos ossos. Então esse crescimento superficial na maxila a gente
pode tenta dividir, destrinchar ou descrever umas três direções aonde ele pode acontecer
longitudinal ou no sentido do comprimento (o aumento do comprimento maxilar), no sentido
vertical ou onde ocorre o ganho (altura da maxila), em que regiões ocorrem esse ganho de
altura, e de que maneira ocorre o aumento de largura da maxila.
O primeiro conceito que a gente tem que começar a falar é o principio do crescimento em V,
apresentado por Enllo (autor), todos os artigos e livros de Enllo, esse é o principal autor sobre
crescimento crânio facial ele vai associar o crescimento de vários ossos da face a o V, em que
esse osso em formato de V vai crescer por deposição de osso na face interna do V e nas
extremidades do V . Deposição de osso nas faces internas e na extremidade do V e reabsorção
na face externa. O que é que esse princípio de crescimento em V vai nos dizer? Vai fazer com
que o osso que originalmente tem esse formato em V, que é desse tamanho aqui no tempo A ele
vai aumentar durante o seu crescimento ao mesmo tempo em comprimento e em largura.
Então em que regiões da maxila, onde acontece o crescimento na maxila que provoca aumento
no seu comprimento? Então o que é que vai fazer com que a gente saiba... (não falou mais).
Como é que vai ocorrer espaço pra, por exemplo, a posição dos dentes nos terceiros molares
aqui? Por deposição de osso na tuberosidade maxilar. O principal responsável pelo aumento
do comprimento mandibular é a tuberosidade maxilar. Então pra ocorrer o aumento da
maxila no se ntido ântero-posterior é necessária a aposição de osso na borda posterior da
tuberosidade. Também na região de arco zigomático ai a gente tem reabsorção de osso na
face anterior do arco zigomático e deposição de osso em sua face mais posterior. Pra que
ele saia de uma posição daqui pra cá e aumente o seu comprimento.
O crescimento ósseo na região da sutura palatina transversa também contribui pra o aumento no
comprimento da maxila e por fim mais apenas com uma porção muito pequena o que o
crescimento aqui nessa região de processo alveolar mais já não tem tanta importância. Então
aumento do comprimento da maxila está mais ou menos esclarecido? Então vamos falar ganho
em altura. Região mais importante para o aumento em altura da maxila? É a aposição óssea dos
processos alveolares. É a erupção dentaria o grande responsável pelo maior aumento em altura
da maxila juntamente com a sutura fronto-maxilar, aposição aqui nessa região vai aumentar a
altura da maxila. Vamos falar agora dos processos palatinos da maxila o que é que vai acontecer
aqui? Processo palatino da maxila, numa vista lateral o que a gente vai perceber? Reabsorção de
osso na parte voltada pro nariz e deposição de osso na face voltada pro palato duro, o que é que
você vai fazer gradativamente um deslizamento do palato pra baixo so que aumentando essa
altura. Só que juntos com os processos do palato a gente tem aqui os próprios processos
alveolares da maxila e apresentam uma divergência de apical pra oclusal. A gente já começa
agora sim a observar aqui os princípios do crescimento em V, então a mesma coisa vai haver
aposição de osso mais concentrada na região interna e nas extremidades aqui ainda na região de
palato duro e vai ao mesmo tempo aumentar o seu comprimento e vai aumentar a largura do
palato. E na região anterior da maxila? Não tem nenhum crescimento? Não tem nenhum a
aposição de osso significativa pra gente entender mais fácil o crescimento? Não. Pra quer esse
crescimento? Esse deslocamento, esse deslizamento do palato pra baixo aumentando em altura
aconteça, que tipo de remodelação acontece? Então é necessário nessa região aqui bastante
remoção de osso tá certo? Pra que tudo isso aqui desça, faça esse movimento pra baixo pra
aumentando em altura. Então a região anterior, região vestibular da maxila região de pré-maxila
é uma zona de reabsorção óssea durante o crescimento certo? E esse pontinho que ta marcado
aqui é chamado de ponto A, ponto A na cefalometria vocês vão ver isso no final do semestre, o
ponto A na maxila é um ponto que localiza , perdão em cefalometria é o ponto que localiza a
posição ântero-posterior da maxila isso ai não tem nada haver com o assunto da aula. E durante
o crescimento esse ponto A vai sendo deslocado um pouquinho mais pra trás por quê? Porque
há reabsorção nessa região. Ai vai à primeira implicação de tudo isso que a gente ta falando de
crescimento aqui vamos imaginar uma situação de tratamento aqui ortodôntico em que vocês
sabem o que é apinhamento dentário? Então são dentes desalinhados. Ai o cidadão procura o
ortodontista monta o aparelho mais tem um apinhamento nessa região anterior da maxila.
Quando a gente monta o aparelho e o aparelho é montado na parte vestibular dos dentes
logicamente a direção mais fácil pra onde esses dentes vão tentar se alinhar é mais inclinado
ainda pra vestibular. Isso é uma conseqüência mecânica natural da montagem do aparelho. Todo
dente vai se mover pra vestibular, o ortodontista tem que fazer esforço pra conseguir manter o
dente em posição ou tenta levá-lo mais um pouco pra lingual ou palatina, mais montou o
aparelho se falta espaço o dente vai ser inclinado pra vestibular. Mais durante o crescimento a
tendência dessa tabua óssea é ficar mais fina, porque aqui não tem aposição de osso, tem
aposição de osso aqui mais alto na espinha nasal anterior mais na região de processo alveolar a
gente vai ter reabsorção óssea e se o Dr. João tentar levar os dentes mais pra vestibular, por
exemplo, tentar solucionar um apinhamento o Dr. João vai levar os dentes pra uma região que
naturalmente vai ter pouco osso. Isso é uma primeira implicação clinica do processo de
crescimento. Por isso que se estuda crescimento ósseo, pra saber pra onde pode e pra onde não
pode levar dente, então não pode levar dentes contra a tabua óssea vestibular. Na região anterior
porque é uma região que ocorre mais reabsorção óssea.
Também na região de assoalho de orbita vai ocorrer crescimento no sentido vertical,
deslocamento da maxila pra baixo. Então a gente olhando agora pra orbita como se fosse um V
disposto no sentido longitudinal seguindo esse principio do crescimento em V com deposição
nas faces internas e nas extremidades o crescimento da orbita vai contribuir pra o deslocamento
da maxila o aumento em altura do complexo maxilar.
Crescimento maxilar em largura onde acontece? Primeiramente uma região que a gente pode
pensar na sutura palatina mediana mais esse não é a principal região, principal local de maior
crescimento por quê? Porque como região de crescimento a sutura palatina mediana ela já se
fundi, ela já para de ter atividade de crescimento em torno de sete á oito anos de idade, então
aqui nessa região da sutura palatina mediana ela é lá, ela vai apresentar crescimento ate
aproximadamente sete á oito anos de idade, depois disso não tem mais. Onde que a gente vai ter
crescimento, ganho na maxila no sentido transversal, também voltando à região de processo
alveolar quando a gente olha de novo de frente os processos alveolares eles são divergentes
então no que cresce pra baixo por ser divergente aumenta também em largura. As próprias
superfícies laterais do corpo da maxila, um pouco aqui nesse arco maxilar, mais para as
extremidades também com pouca representação vai ficar principalmente com extremos livres de
processo alveolar, sutura palatina mediana ate os sete, oito anos de idade e superfícies laterais
do corpo da maxila. Então a gente volta aqui naquele primeiro slide no arco zigomatico durante
o seu crescimento a remodelação também superficial também vai fazer com que haja um
alargamento da face. A divergente dos processos alveolares vai permitir o ganho em largura ao
mesmo tempo em que tem esse crescimento vertical. A divergência dos processos alveolares vai
permitir o ganho em largura ao mesmo tempo em que ocorre o ganho em altura.
Mais uma implicação clinica, mais uma aplicação, mais um aproveitamento na pratica da
ortodontia desse conceito de crescimento. A sutura palatina mediana ela encerra sua atividade
como região de crescimento no local em torno de sete, oito anos de idade, mais ate os 16,17 e
18anos essa sutura pode ser estimulada por conta ortodôntica pra apresentar crescimento
novamente. Já ouviram falar de procedimento chamado de expansão rápida da maxila? Alguém
já ouviu falar disso? É o seguinte consiste da aplicação de forças bem pesadas com apa relho
fixo (força pesada é 1,5kilo de força) durante cada ativação, mil e quinhentos gramas pra cada
lado com um aparelho chamado de expansor de hier que vai expandir lateralmente a maxila e
ate essa idade 16, 17 anos aproximadamente vai promover uma separação da sutura palatina
mediana, promovendo a separação da sutura vai ser dado o recado pra mandar a aposição de
novo osso e ai a largura da maxila vai aumentar por uma força ortodôntica, por uma força
externa. A partir dessa idade 16, 17anos no máximo essa sutura já tá alem de fundida muito
mais imbricadas com muito mais prolongamentos passando de um lado pro outro que vão
inviabilizar esses procedimentos. A sutura palatina mediana ela cessa seu crescimento em torno
de sete, a oito anos de idade mais pode ser estimulada novamente durante um tratamento de
expansão rápida da maxila ou de disjunção.
Então eu já tinha falado né que seguindo o principio de crescimento em V esse crescimento pra
baixo na presença dos processos alveolares como a disposição divergente vai permitir o ganho
em largura, ao mesmo tempo em que a gente tem esse ganho em altura. Aqui nessa
representação a gente tem uma explicação sobre o crescimento da região nasal e dos seios
maxilares nas cavidades nasais ai sim a gente vai ter pra sua expansão reabsorção na parte
interna e deposição de osso na face externa aumentando a largura da cavidade nasal. Na região
de seios maxilares a mesma coisa deposições nas faces externas e reabsorção nas faces internas.
E na região de palato duro deposição na face voltada pro palato reabsorção voltada pra tanto pro
nariz como pro seio maxilar. Mais seguindo o crescimento em V esse crescimento pra baixo
com aposição nas faces internas e nas extremidades permitem o ganho em comprimento e em
largura ao mesmo tempo. Esse princípio em crescimento em V só serve pra ortodontia com
disposição divergente.
A mandíbula é um osso único, questão do complexo maxilar tratava de osso maxilar, osso nasal,
osso frontal, osso palatino, osso zigomatico, já a mandíbula é um osso único, mais também é
considerado um osso de formação mista né? Porque na região de côndilo vai ter ossificação
endocroidral e no restante do ramo e do corpo ossificação intramembranosa. A mandíbula
também vai receber ter crescimento por remodelação de superfície no ramo, no corpo e no
processo alveolar e crescimento por aposição de osso na região de côndilo a partir da
cartilagem. Então também nas primeiras aulas de crescimento na semana passada eu já tinha
dito a vocês que a mandíbula não se expande por todas as direções né isso? A gente vai ter
regiões determinadas que vão dirigir, que vão dá uma direção no crescimento mandibular. Com
isso a mandíbula vai crescer assim como toda a face pra baixo e pra frente. No primeiro
momento a mesma coisa a expansão dos tecidos moles os dentes inclusive vai provocar um
distanciamento da mandíbula de sua articulação com a cavidade esfenóide e ai que a gente vai
ter a resposta de crescimento na região de côndilo e de crescimento na região de ramo pra
manter o contato da mandíbula com sua articulação na base do crânio. Já to dizendo de onde
parte a ordem pra que o osso cresça. Pelo jeito não ta no próprio osso. Então os locais de
crescimento da mandíbula também não estão na região anterior e sim na região posterior. O que
é que faz com que a mandíbula aumente em comprimento? A gente vai ter aposição de osso na
borda posterior do ramo, aposição de osso também aqui na região de côndilo. Pra que esse ramo
mandibular não fique extremamente largo e pesado a natureza nos proveu também com remoção
de osso na borda anterior do ramo então isso vai fazer com que aquele ramo aumente no seu
comprimento permitindo ai a expansão da maxila pra se acomodar as novas necessidades do
organismo em crescimento dessa forma aqui ao mesmo tempo em que a gente vai ter um ganho
em altura pela direção do crescimento. Se a gente tem essa deposição de osso na face posterior
do ramo que aumenta o comprimento essa inclinação do côndilo pra cima e pra trás em
crescimento de diagonal vai trazer junto com esse aumento do comprimento um aumento já em
altura. Também processo coronoide da mesma forma vai ter reabsorção óssea na sua borda
anterior e deposição óssea na sua borda posterior. Não so na região de ramo a gente vai ter esse
ganho longitudinal, outra região também bastante importante é a região da tuberosidade lingual,
região da tuberosidade lingual de uma mandíbula infantil olhe aonde ela ta e olhe aonde ela ta
no esquema de mandíbula de um adulto. Numa vista oclusal a gente olhando a mandíbula de
cima a gente já observa segundo ellou o principio do crescimento em V que a gente descreveu
que a mandíbula vai crescer por aposição de osso principalmente nas suas extremidades e pelo
lado lingual fazendo com que já que o osso tem formato de V ela aumente no seu comprimento
e na sua largura.
Pelo crescimento aqui nessa região de côndilo a mandíbula também tem que crescer em altura
pra poder se acomodar pra manter essa acomodação com côndilo, então o crescimento em
comprimento participar também do movimento vertical do ramo. À medida que essa mandíbula
cresce pra trás ela também cresce em altura e do mesmo jeito que ela é divergente de frente pra
trás, ela é divergente de baixo pra cima.
Qual agora a principal região responsável pelo aumento em altura da mandíbula? É o aumento
do processo alveolar o aumento vertical do processo alveolar pela distribuição dos dentes
inferiores. A distribuição dos dentes vai fazer com que haja estimulo para o aumento vertical da
mandíbula. E ai a gente vai ter mais uma resposta de aumento vertical de ramo, aumento no
comprimento do côndilo, aumento do comprimento do processo coronoide pq? Porque o ramo
faz parte da articulação da mandíbula com a base do crânio então tem que manter contato.
Processo coronoide também tem inserção de músculos importantes então em resposta ao
crescimento esses ossos também têm que crescer. Então aumento em altura da mandíbula por
crescimento vertical dos processos alveolares aumento em altura de ramo, côndilo e processo
coronoide. Quando a gente olha a mandíbula de trás a disposição do ramo ela também é
divergente de baixo pra cima, ou seja, segundo ellou a gente teria mais um V aqui olhando por
essa vista, olhando por ântero-posterior da mandíbula. Ai esse mesmo ganho em altura também
vai fazer com que haja um aumento em largura o mesmo ganho em comprimento da mandíbula
também vai fazer com que haja um aumento em largura. Então o ganho em largura da
mandíbula ocorre principalmente como resposta ou como parte do crescimento em
profundidade, em comprimento e também vertical. E também aqui nessa região basal da
mandíbula vai ocorrer alguma aposição óssea, mais não aqui nessa região dos processos
alveolares, processos alveolares a tendência pelo lado vestibular vai ter sempre reabsorção da
mandíbula a gente vai ter sempre formação de osso na parte interna na região de tuberosidade
lingual mais na parte basal vai ocorrer alguma aposição de osso que vai fazer com que essa
mandíbula aumente também em largura.
Os dentes inferiores anteriores por estarem numa região de reabsorção óssea não deveriam ser
movimentados de encontro à tabua óssea vestibular durante todo o crescimento de reabsorção de
osso. (Isso é mais uma implicação clinica).
Pra finalmente sobre os mecanismos ou teorias ou hipóteses né sobre o controle do crescimento
crânio facial. Na literatura a gente tem basicamente essas quatro teorias de hipóteses. Existe
uma hipótese os livros não consideram isso uma teoria, pois não tem embasamento essa teoria
do controle genético, quer dizer o seguinte simplesmente a programação da carga genética de
cada um é que determinaria a quantidade de crescimento ósseo e ponto final. Então essa
primeira teoria só não tem suporte cientifico. Ai nas primeiras décadas do século 20 aquele
autor dos livros de anatomia (não sei o nome). Então a teoria de domínio das estruturas segundo
o autor do livro de anatomia diz que o controle pra o crescimento ósseo não estar nos genes e
sim estaria nas regiões de suturas, cartilagem e periósteo, mais ainda sim sobre controle né
genético, mas as suturas basicamente controlariam o crescimento ósseo. Na década de 50 o...
lançou a teoria do crescimento principalmente da maxila a partir do septo nasal, é o seguinte
durante a formação da face no período ainda pré natal em visto a cartilagem de meckel que é o
primeiro arcabouço pra mandíbula e a capsula nasal que também é o primeiro suporte para a
formação da maxila, segundo scotte esses dois ... cartilaginosos eles são evoluídos com os
crescimento, mais ainda fica a cartilagem do septo nasal ai o scotte fez alguns estudos
principalmente em coelhos e retirou a cartilagem do septo nasal e nos coelhos o crescimento
maxilar foi seriamente prejudicado a partir daí ele deduziu que a cartilagem da capsula nasal e
depois o septo nasal seria o responsável pe lo controle do crescimento da parte. E com o
crescimento da maxila a partir das ordens dos septos nasais ocorriam também no crescimento da
mandíbula, mais hoje em dia a teoria né pra onde estar o controle do crescimento ósseo a
hipótese mais aceita é a teoria da matriz funcional proposta por mo final da década de 60 e
começo dos anos 70 que segundo ele o controle do crescimento estar fora do tecido ósseo.
Segundo mo o controle do crescimento não estaria no tecido ósseo e sim no que ele chamou de
matriz funcional que seriam as estruturas responsáveis pelas funções de respiração, de
mastigação, de fala, que controlariam, que dariam...para o crescimento, ou seja, em função de
erupção de dentes seria dado a ordem pra crescimento de osso pra espaços pra esses novos
dentes. Como uma criança em crescimento com mais necessidade respiratória provocaria uma
ordem pra o aumento pra cavidade nasal por exemplo. Então cada medida da matriz funcional
se expande os ossos crescem pra manter a adaptação das regiões e no final das contas segundo
mo o tecido esquelético vai crescer em respostas ao crescimento dos tecidos moles, a erupção
dos dentes que é a hipótese mais aceita atualmente.
Erupção Dentária
Odontologia infantil
A aula de hoje é sobre erupção dentária, vocês já estão no 7° período e alguém pode
perguntar a vocês o que é erupção dentária? Vamos ver o que é erupção, então o objetivo dessa
aula de hoje é definirmos o que é erupção, conhecer os estágios de formação da raiz, e de
absorção da raiz, e algumas anomalias que podem ocorrer. A importância dessa aula é preparar
vocês para o diagnóstico clínico quando agente partir para o atendimento.
Erupção Dentária
São movimentos migratórios do dente, dentro do processo alveolar até o momento que ele
atinge o processo funcional da boca. E quando é que ele atinge o processo funcional? Quando
encontra o antagonista e entra em oclusão. Ou seja dês de quando os germes dentários ainda
está intra óssea e começa os movimentos até quando esse dente entra em contato com o
antagonista. A erupção ela é dividida em três fases:
1. Fase pré – eruptiva
Vai dês da disto diferenciação até o momento em que a coroinha do dente esta
totalmente formada. Então o que acontece nesse intervalo? Os germes dentários estão
dentro dos ossos pra manter uma posição constante ele se move sempre pra oclusal e
para vestibular, eu tenho a minha mandíbula e dentro dela eu tenho vários germes
dentários em um bebe, porque é que em quase 100% dos casos os IC vão erupcionar
nesse canto? E os MOLARES nesse outro canto? A não ser que haja uma erupção
equitópica (alteração do normal). Porque os germes dentários eles mantém movimentos
constantes, quando a mandíbula do bebe vai crescendo os germes não se movimentam
aleatoriamente, eles fazem o mesmo movimento que é na oclus al e vestibular. Fazendo
assim eles, se mantém no mesmo lugar. São movimentos de corpo (o germe dentário e
se movimenta por inteiro, ele não vira se isso ocorrer é uma alteração do normal). Então
a fase pré – eruptiva ela é totalmente intra - óssea, o germe ainda não rasgou na
cavidade bucal.
2. Fase eruptiva
Vai de quando a coroa está totalmente formada até o momento que o dente
chega no plano oclusal. O dente continua se movimentando para oclusal, que ele vai
rasgar, ocorre formação radicular, deposito de cemento, ligamento periodontal, então o
dente vai rasgar a gengiva, quando o dente rasgar o que ocorre? A gengiva e o sulco
migram no sentido apical.
3. Fase pós – eruptiva
Vai do momento em que o dente entra em oclusão, até o momento que ele é
esfoliado, ou seja, o momento da sua perda, isso para o dente decíduo porque o dente
permanente não tem essa fase de perda. Então continua os movimentos pós –
eruptivos, e para que servem esses movimentos? Pra manter a posição do dente,
porque a mandíbula e maxila não vão continuar crescendo, e ai eu não iria ter aquele
padrão que agente espera, e também pra compensar aquele desgaste oclusal e o
desgaste proximal, entre um dente e outro.
Por que ocorre a erupção?
A Teoria da formação da raiz seria a teoria mais obvia, a medida que a raiz se forma vai
empurrando o dente, só que agente viu que ocorre esses movimentos dês da diferenciação,
nesse momento ainda não tem raiz e o germe já esta se movimentando, então por essa teoria o
dente só começaria a se movimentar quando estivesse raiz e nos já sabemos que não é isso que
acontece.
A condição óssea do cemento, do ligamento periodontal seriam responsáveis pelos
movimentos, so que ai em algumas síndromes (Displasia cleido – craniana = aquela que o
paciente não tem clavícula), nesses casos o paciente te o dente completo com coroa, com raiz,
com cemento e o dente não erupciona, então por esse exemplo essa teoria não estaria
totalmente correta.
Tem uma outra teoria que seria a teoria da pressão sanguinia, a medida em que a
pressão sanguínia aumenta faz com que o germe dentário erupcione, faz sentido, porém, nos
pacientes que tivesse hipertensão arterial os dentes nasceriam antes, e nos que teriam
hipotenção esses dentes não erupcionariam e isso não é verdade.
Então qual dessas teorias sobre o mecanismo da erupção dentária seria a mais correta?
Isolada todas elas estão descartadas, porém elas juntas todas são possíveis.
Manifestações que podem ocorrer durante a erupção do dente, então vamos ver o que é
verdade ou mito. A erupção é um processo fisiológico, assim com é menstruar, assim como é
gestação, são processos fisiológicos normais de ocorrer, tem mulher que mestrua e não senti
nada, tem mulher que mestrua e sai correndo pro hospital, não é assim? A mesma coisa é a
erupção dentária, tem bebes que os dentes nascem e eles não sentem nada assim como tem
bebes que durante a erupção dentária, ocorrem algumas modificações, então há presença de
diarréia, vômito, corrimento nasal, irritabilidade, aquelas bolhinhas perioral, porque o bebe fica
salivando muito, fica colocando a mão na boca, deixando a área perioral úmida formando as
bolhinhas ta? Existem alguns mitos que agente deve ter cuidado, porque até a criança completar
entre 6 meses (que é quando começa a nascer os dente) até 2 anos e meio até 3 anos, sempre
vai ter dente nascendo na boca do bebe, ai o que ocorre? Qualquer febre, diarréia... nesse
período: é o dente, por isso temos que ter cuidado para não estar mascarando alguma virose
que o bebe possa estar tendo. Então pode ser do dente como também pode não ser do dente,
agente tem que ficar atento.
Nesse período aumenta muito a salivação, reduz o apetite do bebe, fica com a mãozinha
sempre na boca, ficam inquietos, irritados, mas segundo esses autores (está no slide 20) não há
evidência de que cause febre ou diarréia o processo de erupção dentária, cuidado para não
mascarar a doença pode haver uma dor local, um incomodo que é temporário e ocorre pela
inflamação da gengiva, então essa inflamação é que pode gerar a febre, a diarréia pode ocorrer
porque, o que acontece? Nessa fase a criança já esta sentando, já está pegando nas coisas do
chão e levando a boca, então essa diarréia pode ser por esses fatores, então devemos sempre
abrir a mente para não mascarar alguns sintomas. E ai o que eu faço nesse momento em que a
gengiva está bem inflamada, que o bebezinho esta irritado? Vou fazer alguma ulectomia? Não
precisa. Vou prescrever algum anestésico? Não porque o anestésico é uma medicação que se
for dada em excesso pode se transformar em um veneno, assim como qualquer outra droga,
então para evitar isso agente evita.
E então o que agente vai fazer?
- mordedor gelado porque alivia
- Cenorinha, Torrada (coisa dura para facilitar o rasgamento do dente)
Então o que ocorre? Tem aquela inflamação gengival, veja que é um clico que agente
tem que ter cuidado, a gengiva ali ta inflamada, ta inflamada o que é que o bebe vai fazer? Botar
a mão a boca para coçar e aliviar, essa mãozinha na boca pode ta suja, essa mãozinha pode
levar a diarréia, e o bebe com a diarréia fica irritado ta? E o que ocorre também nesse período,
vai saindo do aleitamento materno e vai para o aleitamento induzido, então leve vai se
adaptando a essa nova dieta que também pode levar ele a essa diarréia e mais irritado.
Algumas Alterações que podem ocorrer durante o processo de erupção dentária:
1. Cistos e Hematomas
É uma lesão roxa – azulada que ocorre antes do nascimento do dente. Pode
ocorrer tanto na erupção de dentes decíduos quanto na de permanentes, e é um cisto
cheio de sangue. O dente vem vindo e rasga algum vaso que esteja ali e fica aquela
imagem do sangue parado ali e fica aquela imagem do sangue ali. Ocorre
principalmente com o 2° molar decíduo e com o 1° molar permanente, mas pode ocorrer
com qualquer dente. Raramente vai precisar que agente faça uma cirurgia, agente vai
esperar de 1 a 2 semanas se não romper ai agente faz, na hora em que o dente rasgar o
hematoma desaparece.
2. Seqüestro de Erupção
É uma espícula óssea necrosada que aparece sobre a coroa 1º molar
permanente. Quando o meu dente vai subindo, as vezes fica uma espícula óssea
necrosada aqui (figura) e ai agente não esta enxergando, agente só enxerga a pontinha
óssea necrosada na boca e o paciente quando passa a língua fica uma coisa arranhado.
Ocorre antes do aparecimento das cúspides, porque? Na hora em que esse meu dente,
rasgar essa gengiva e aparecer a cúspide, esse espícula óssea vai se desprender, ele é
eliminado na hora da erupção e so precisa fazer alguma coisa se estivar incomodando o
paciente, fazendo anestesia tópica naquela região, infiltra so um pouquinho e descola
com o sindesmosto.
3. Dente Natal/ Neonatal
O natal é aquele que no centro cirúrgico quando tira o bebe já esta com ele, e o
neonatal é quando o dente nasce em 30 a 45 dias depois que o bebe nasce. Ocorre
principalmente nos incisivos inferiores decíduos, mas existem 20 relatos co molar. Ai vai
ter que radiografar para vê se esse dente é da série normal ou supranumerária, e para
radiografar a professora Salete da USP, fez um protetorzinho improvisado, ele junto
várias lâminazinha de chumbo de dentro dos filmes radiográficos, fazendo uma folha
para esses casos de bebe. Lesão de RIGA FEDE já virão? É uma lesão que ocorre no
ventre da língua, proveniente da erupção do dente, pode ocorrer em pacientes que não
tenham alterações como também em paciente especiais. O que agente vê? Vai vê que
esse dente é da série normal ou supra, tem mobilidade ou não, se tiver agente tira, pois
corre o risco do bebe aspirar e em casos muito graves agente também te m que tirar. E ai
agente vem com a broca da série de acabamento de resina e vai desgastar esse dente.
4. Pérolas de Epstein / Nódulos de Bohn / Cisto da lâmina dentária
Lesões que aparecem na boca do bebe e que os pais confundem com dente
mas não são dente. São Lesões Brancas que aparecem no recém- nascido, o dente
natal a cada semana ele aumenta na boca, e essas lesões não aumentam de tamanho,
so através de uma massagem digital que eles se desprendem naturalmente. Se ocorrer:
Rafe Palatina = PÉROLA DE EPSTEIN
Vestibular , liingual ou no palato sem ser na rafe = NÓDULOS DE BOHN
Nas cristas marginal = CISTO DA LÂMINA DENTÁRIA.
5. Irrompimento Lingual dos Incisivos Inferiores
Alguém que tinha o dente de leite e o permanente começou a nascer por trás, não
há nenhuma contra indicação para realizar a exodontia, porém tem casos que vocês são
obrigados a realizar a exodontia e tem casos que você pode esperar. Se a criança tem
mais de 7 anos e meio e ta com o permanente nascendo eu tenho que tirar o de leite e
também se o dente que estiver por trás já tiver 2/3 aparecendo eu também retiro, e não
devemos tirar o dente para receber outro, para cadê dente permanente eu só devo tirar
um de leito, por que se não o que vai ocorrer, vai ser bem mais difícil do ortodontista
corrigir depois pois eu vou só está jogando o problema para trás.

Fatores locais que ATRASAM a erupção dos dentes:
_ Falta de espaço
_ Raiz residual (pode atrasar a erupção do permanente).
_Trauma
_ Odontoma
_ Anquilose (tanto pode impedir a esfoliação do decíduo, como pode impedir a erupção do
permanente, no Rx temos ausência de membrana periodontal e por conta disso o som quando
batemos no dente com algum instrumento é bem mais nítido e diferente).
_ Fissuras
_ Supranumerário
 Fatores locais que ACELERAM a erupção dos dentes:
_ Infecção crônica do decíduo (então eu tenho um decíduo com abscesso, vai destruir o meu
osso e o meu permanente nasce mais rápido).
_ Trauma
_Tratamento endodôntico (tanto pode acelerar como retardar o nascimento do meu permanente).
_Perda precoce de um molar decíduo (se a criança perde o dente antes de 5 anos vai atrasar a
erupção do pré, se ele perde entre 8 ou 10 anos ele acelera a erupção do pré, porque o
permanente já vai estar com mais malícia e mais força para a erupção).
 Fatores sistêmicos que ATRASA a erupção dos dentes
_ Síndrome de Down (Tem a erupção atrasada, tem uma sequência anormal de erupção
dentária, e os dentes muitas vezes são conóides).
_ Displasia Cleidocraniana (Muitas vezes o paciente chega a ter 15 anos ainda com a dentição
descídua toda na boca).
_ Hipotiroidismo
_ Hipopituitarismo (Tanto pode atrasar a esfoliação e erupção dos dentes decíduos, como
também pode atrasar a erupção dos dentes permanentes).
Cronologia e Seqüência de Erupção:
_ Cronologia: Momento em que o dente irrompe na cavidade.
_ Seqüência: Ordem em que isto ocorre mais importante
 A sequencia de erupção para dentes decíduos, de uma maneira geral é:
I = Inciciso central
II = Incisivo lateral
IV = 1° molar decíduo
III = Canino
V = 2° molar decíduo
 Em relação a arco inferior e arco superior:
Central Inferior / Lateral Inferior
Central Superior / Lateral Superior
Obs: Também é considerado normal o nascimento dos centrais e depois dos laterais, por isso
que está em cores diferentes.
1° Molar inferior / 1° Molar Superior
Canino inferior / Canino Superior
2° Molar inferior / 2° Molar Superior
 Sequência de Erupção agora para dentes permanentes
Seqüência Favorável de Erupção:
 Permanente Superior:
1º M, IC, IL, 1º Pré, Canino, 2º Pré, 2ºM
 Permanente Inferior:
1º M, IC, IL, Canino, 1º Pré, 2º pré, 2º M
Seqüência mais comum de Erupção: (porém não favorável)
 Permanente Superior:
1º M, IC, IL, 1º Pré, 2º Pré, Canino e 2ºM (então é assim se nasce o meu 1° pré e depois o meu
2° pré, ai não terá espaço para o meu canino, daí tem muitas situações em que o canino fica
mais vestibularizado).
Rizogênese – é a formação da minha raiz. Estágios de formação da raiz:
0 Ausência de cripta
1 Presença de cripta
2 Calcificação inicial
3 1/3 de coroa
4 2/3 de coroa
5 Coroa quase
6 Coroa completa
7 1/3 de raiz
8 2/3 de raiz
9 Raiz quase (ápice aberto)
10 Ápice fechado
Obs: o momento ideal para o dente eurpcionar na boca é o estágio 8 de nolla. E também o dente
tem maior força, não é no estágio 9 nem 10 e sim no 8 então um ótimo momento para se tirar o
dente. A partir do 6 eu já posso pensar em remover o meu decíduo, antes disso não é
interessante
Rizólize – é a destruição da minha raiz do dente decíduo. Processo normal de reabsorção radicular;
Inicia 3 a 4 anos antes da esfoliação total; Não é contínua( tem hora que o dente não tem
mobilidade e outrora tem), ela pode ser:
_Fisiológica: Destruição da raiz normal que agente já espera, ocorrendo de maneira uniforme e
simétrica.
_Patológica: Unirradicular: Por lingual e apical / Multirradicular: Entre raízes.
Livros: Professor Guedes, Professora Salete.
Oclusão Pediátrica
Prof. João Joaquim
Olga FrancyneC.
Conceito de oclusão normal – para gente começa primeiro pela dentição temporária, dentição
decídua ou dentição de leite passa depois por uma etapa chamada dentição mista e que a
gente além de ter dentição decídua a gente tem dentes permanente começando a irromper e
termina com a dentição permanente.
A dentição decídua, apesar de aqueles dentes irem cair daqui alguns anos, representa a base
fundamental para desenvolvimento da oclusão, por isso vale a pena estudar.
Qual a importância dos dentes de leite - é importante para mastigação, deglutição, fonação
,estética e também são mantedores naturais de espaço para dentição permanente. Também
vão servir como guia para erupção dos dentes permanentes. Já adiantando algumas coisas
para vocês a gente tem dentes permanentes que complementam a dentição , que e o caso
dos molares e dentes permanentes que substituem os dentes de leite, esses vão ser guiados
pelos dentes decíduos ou dentes temporários.
E como uma característica da nossa dentição o processo alveolar só existe em função da
presença dos dentes, os dentes decíduos ajudam a manter e desenvolver o processo alveolar.
Os dentes decíduos começam a se formar a partir da sexta semana de vida intra-uterina, isso ai
vocês já viram então eu vou passar rápido, da diferenciação da lamina dentaria,
aproximadamente da décima semana ainda intra-uterina começa a calcificação das coroas dos
dentes decíduos, e esse processo de calcificação da coroa e depois raiz vai ate depois que a
criança nasce, ou seja, o bebe nasce com os dentes decíduos não completamente formados.
Os incisivos centrais vão ser completados com um mês e meio, já os segundos molares
decíduos com um ano.
O estudo do desenvolvimento da oclusão na decídua pode ser dividido em três etapas:
1- Pré-dental - antes da erupção dos dentes decíduos.Fase que antecede a erupção dos dentes
decíduos .Vai do nascimento da criança ate aproximadamente sei s meses como data padrão.
Vai ter crianças que os dentes vão começar a irromper um pouco mais cedo outra um pouco
mais tarde, mas como media seis meses. E o período também chamado de rodetes gengivais,
são esses abaulamentos, a criança só tem gengiva nessa idade então parece que tem um
rolinho de algodão, então rolete ou rodete gengival . A gente tem pouco desenvolvimento do
processo alveolar, nesse período ate aproximadamente seis meses. E via de regra a mandíbula
vai estar posicionada para traz por distal em relação à maxila.
IMAGEM- Aqui a gente já consegue perceber coroas dos incisivos central superior e um tipo de
impressão dos dentes na gengiva.
Porque a gente percebe nessa idade a gente não tem osso alveolar desenvolvido. Nem as
raízes dos dentes estão formadas, nem as coroas estão totalmente formadas. Então os dentes
estão logo a baixo dessa mucosa dos roletes gengivais.
Ainda nessa etapa pré-dental, o formato das arcadas no neonato ou recém nascido e descrito
como, no arco superior formato de ferradura ate antes da erupção dos dentes e no arco
inferior a literatura descreve como formato de U. Também no recém nascido a mandíbula ta
um pouquinho mais para trás e na região mais posterior das arcadas os roletes gengivais
entram em contato, mas na região anterior a um espaço, normalmente os roletes gengivais
não se tocam, esse espaço e chamado de ESPAÇO MESIAL ANTERIOR SALDMAN, é o autor de
livro que relata a ocorrência desse espaço, espaço na região anterior dos roletes gengivais que
se tocam na posterior.
Durante esses seis meses a gente vai ter bastante crescimento, chegando a sair de uma
situação dessas da direita para essa da esquerda (slide), onde a mandíbula esta posicionada
para distal, para traz da maxila e que melhora bastante seu posicionamento por crescimento,
crescimento estimulado principalmente pela amamentação. A mandíbula sempre vai ter uma
taxa de crescimento maior que a maxila.
IMAGENS-fotografia do livro do Saldman mostrando maxila e mandíbula ao nascimento e após
seis meses o quanto ocorre de crescimento mandibular em relação a maxila.
De regra a mandíbula vai ter mais crescimento que a maxila.
Um bebezinho de poucos meses ele não tem osso alveolar cobrindo os dentes eles estão
presos pelo rebordo gengival, ainda no nascimento as coroas não estão formadas, as raízes
não estão formadas e a sínfise mandibular ainda aberta ao nascimento.
Ao nascimento os dentes principalmente na região anterior eles estão apinhados, ou seja, não
tem espaço para eles irromperem alinhados ao nascimento. Mas já vou adiantar depois de 6
meses quando esses dentes começarem a irromper em uma boa parte das crianças a gente
percebe que esses dentes não só estão alinhados como existe espaço entre esses dentes.Essa
tipo de espaço acontece pela quantidade de crescimento que os bebes vão apresentar nos
primeiros 6 meses inclusive em largura nessa etapa.
Então da grande quantidade de crescimento que ocorre nesses 6 meses os dentes não vão só
irromper alinhados mas com diastemas entre eles.Ao nascimento os dentes estarão apinhados
nos rodetes gengivais.
Ainda falando do período pré-dental do recém nascido que funções ele desempenha com a
boca? R- respiração, amamentação, proteção das vias aéreas e instrumento sensorial, a única
forma do bebe se comunicar nessa época é através da boca, do choro. Ainda nesse período a
gente vai ter duas características que só estão presentes nessa fase, é a postura chamada
neonatal da língua ou postura da língua do recém nascido e o padrão de deglutição chamado
infantil para o bebe. O que é essa postura lingual, já que o bebe tem esse espaço mesial
anterior a língua vai ficar sempre posicionada entre os rodetes gengivais e em contato com o
lábio inferior.Por exemplo um bebezinho nessa idade ele não faz muitos movimentos de
sucção ele abre e fecha a boca e esse movimento estimula a produção de leite, as glândulas
mamarias vão lançar o leite na boca da criança e a língua vai levar esse leite.Todo esse
relacionamento da boca vai ser intermediado pela língua que vai ta em contato não só com os
rodetes como com lábio inferior .
Como o bebe deglute, engole. É um padrão nitidamente diferente do adulto, daquele
encontrado na dentição permanente tento que é chamado deglutição infantil, nessa etapa a
deglutição ocorre com os maxilares separados a língua vai estar sobre os rodetes e a
mandíbula diferentemente do adulto não vai estar estabilizada pelos músculos da mastigação,
masseter, temporal e sim vai estar estabilizada pelos músculos da expressão facial, orbiculares,
mentoniano, músculos inervados pelo nervo facial e essa deglutição é controlada por uma
troca sensorial principalmente entre lábio inferior e a língua, no adulto isso é diferente.
Passando os 6 meses os bebezinhos vão começar a ter erupção dos dentes decíduos.
Com relação a cronologia de erupção não a diferença entre os sexos, nem também entre lado
direito ou esquerdo, mas o que se observa é um predomínio do arco inferior, ou seja, a
erupção começa pelo lábio inferior.A gente so tem uma exceção a essa regra. Então qual a
seqüência e a época esperada para erupção dos dentes decíduos Então vamos ficar com o
predomínio do lábio inferior e a exceção é o INCISIVO LATERAL SUPERIOR, ele irrompe antes
do incisivo lateral inferior.A erupção começa pelos ICI, depois ICS ai vem ILS, ai sim ILI e dep ois
1MI, 1MS,CI E CS depois 2MI depois 2MS.
Se ocorrer alguma erupção dentaria antes desses 6 meses esses dentes se estiverem presentes
ao nascimento vão ser chamados Natais, dentes Neonatais se irromperem ate trinta dias após
o nascimento e dentes Pré-decíduos se forem algumas estruturas mineralizada irregulares
sem formato muito definido de dente.
Tem que haver um exame para ver se esses dentes fazem parte da serie normal, ai eles tem
que ser preservados, se ta machucando o peito da mãe, arredonda a bordas incisais e se forem
supranumerários de repente fazer exodontia para amamentação não ser prejudicada. Na
dentição decídua muita pouca coisa pode modificar essa seqüência, o que pode acontecer é o
1MS irromper antes do 1MI. Normalmente não tem alteração nessa seqüência.
Características normais da dentição temporária
-numero de dentes
- anatomia dos dentes
-forma dos arcos dentários
-dimensão dos arcos
-diastemas fisiológicos
-plano oclusal
-inclinações axiais dos dentes
-ATM
-relações oclusais e proximais dos dentes
-plano terminal dos segundos molares decíduos
Numero de dentes vocês já conhecem, 20 dentes , 10 superiores e 10 inferiores.
Os dentes decíduos tem uma proporção de aproximadamente 1/ 3 do tamanho dos
permanentes e naturalmente uma cor ,mais clara por isso podem ser chamados de dentes de
leite. Diferentemente da dentição permanente em que o 1MP, é o maior dos molares, na
dentição decídua os 2MD são os maiores dos molares.Também aqui as raízes dos molares
decíduos são divergentes para acomodar principalmente os pré-molares durante sua
formação.
Em termos proporcionais as raízes dos decíduos vão ser mais longas e ... , a câmara pulpar vai
ser um pouco mais ampla e os cornos pulpares vão ser mais proeminentes do que se espera
dos dentes permanentes.
No sentido cervical para oclusal a coroa dos dentes decíduos acaba sendo mais ampla na
cervical do que na região oclusal o que acredito que pode dificultar o isolamento, o grampo do
isolamento pode ter uma dificuldade maior de ficar preso por conta dessa característica dos
dentes. No permanente ocorreria uma divergência.
Formato dos arcos, com a erupção dos dentes, aquele formato de ferradura passa a ser
circular e aquele formato de U no arco inferior passa a ser num formato oval, ovóide.
Também para dentição decídua Balme(não sei se é assim), na década de 50 publicou um artigo
sobre desenvolvimento da dentição decídua e observou a presença de dois tipos de arco com
presença ou não de espaços que ele considerou fisiológico, segundo ele a gente vai ter arcos
do tipo 1 caracterizado pela presença de diastemas fisiológicos e arcos do tipo 2 que não
apresentam os diastemas. Os arcos tipos 1 mais são favoráveis para um bom posicionamento
incisivos permanentes porque esses espaços são mais freqüentemente observados na região
anterior e os arcos do tipo 2 vão apresentar uma tendência maior ao apinhamento na dentição
permanente.Vamos ver isso. (IMAGEM)
Na dentição decídua esses espaços são considerados normais. Segundo Balme na dentição
decídua podem ser encontrados arcos do tipo 1 ou 2 , arco do tipo 1 caracterizados por
diastemas na região anterior e arcos tipo 2 sem diastemas. Hoje em dia também se considera
um terceiro tipo de arco , o arco misto, que pode ter diastema no arco superior e não ter
diastema no arco inferior, ou seja, vai apresentar diastema em uma das arcadas e na outra
não. Mas segundo Balmer apenas vão ser a tipo 1 e a tipo 2, sendo o tipo 1 mas favorável para
o alinhamento dos incisivos permanentes.Ainda falando em espaço, outra característica
segundo Balmer é a ocorrência dos chamados espaços primatas, que são remanescentes de
espaços presentes nos macacos, de onde a gente evoluiu. Então nos macacos esses espaços
aqui que no arco superior estão presentes entre o IL e o CANINO DECÍDUO, esse espaço é
ocupado pelo canino do macaco que é muito mais proeminente então a presença dos espaços
primatas também são características São ocupados pelas pontas de cúspide dos caninos. E no
arco inferior o espaço primata esta localizado entre o CANINO DECÍDUO e o 1 MOLAR
DECIDUO, imaginem a projeção dessa canino (imagem), entre o canino e o molar decíduo, essa
proeminência determina o espaço primata no arco inferior.
Com a dentição decídua completa a dimensão dos arcos começam a ser estabelecidas,
primeira delas é o Perímetro de Arco, que é essa distancia entre a face distal do 2 molar
decíduo de um lado a outro passando pelos pontos de contatos dos dentes, perímetro ou
circunferência do arco.O perímetro é determinado na dentição decídua, essa distancia não vai
ser alterada com o crescimento com a mudança da dentição, ele não aumenta para acomodar
a dentição permanente ele pode diminuir, os permanentes vão irromper aqui para distal dos 2
molares.Lembrando o crescimento ocorre na face posterior do ramo
ascendente, não modifica perímetro de arco.É como se fosse o somatório do
diâmetro mesio-distal de cada dente.
Comprimento de Arco, é a distancia da face distal do 2 molar decíduo ate a face
vestibular do incisivo central, só que medindo aqui uma linha reta também na
linha media. Essas dimensões são determinadas na dentição decídua.
Distancia inter-caninos, entre as pontas de cúspides dos caninos, ou bi-canina,
mas o correto é inter-canina.Temos também distancia bi-molar.Essas dimensões
vão ser estabelecidas a partir da formação da dentição temporária.
Inclinações Axiais, os dentes temporários estão implantados nos seus alvéolos
numa posição vertical, ou seja, eles quase não apresentam inclinações axiais,
enquanto que os permanentes apresentam inclinação axiais para vestibular nos
anteriores, os dentes decíduos são encontrados em posições verticais nos
alvéolos .Essa é uma diferença em relação ao posicionamento dos dentes
decíduos e permanentes. A mesma coisa vai ser encontrada na região posterior,
na região dos molares decíduos dentes implantados verticalmente diferente dos
molares permanentes que apresentam inclinação, e isso vai determinar que os
planos oclusais na dentição decídua é reto, ou seja, não se observa curva de
spee e curva de wilson , porque todos os dentes estão implantados na vertical,
para que a gente tenha curva de spee o molar deve estar mais inclinado para
mesial, ai a cúspide distal começa a ficar mais proeminente e ai começa a
formar a curva de spee.Dentes decíduo implantados vertical no alvéolo vão
determinar planos oclusais retos.
Ainda em função do pouco crescimento a ATM vai esta muito próxima ao plano
oclusal, o ramo mandibular ainda não apresentou tanto crescimento e a
eminência articular ou superfície articular e praticamente plana.
Com relação aos contatos proximais e oclusais, via de regra cada dente
temporário vai fazer contato com dois dentes vizinhos um mesial e um distal e
com dois dentes antagonistas, a exceção a essa regra são os incisivos centrais
superiores decíduos que so fazem contato com dois dentes vizinhos e um
antagonista , o segundo molar decíduo inferior so faz contato com um dente
vizinho e dois antagonistas e o segundo molar decíduo superior que também vai
fazer contato so com um vizinho e um dente antagonista do arco inferios.No
caso do incisivo central inferior pelo fato dele ser menor que o seu antagonista
ele so faz contato com ele , no caso do 2MS por ser menor que o antagonista so
faz contato com ele.
Chave de oclusão na dentição decídua, a gente considera o 2MD com a mesma
relação, com muita semelhança o mesmo tipo de observação com o 1MP e com
relação a chave de oclusão a gente vai observar que e ideal para dentição a
ponta de cúspide vestibular do 2MD superior ocluindo com a vestibul ar do 2MD
inferior, também o canino decíduo superior vai ocluir entre o canino inferior e o
primeiro molar decíduo para determinar uma relação de chave de oclusão ideal
na dentição decídua.
A relação do plano terminal dos segundos molares temporários: no começo eu
falei que os decíduos guiam a erupção dos permanentes. Na decídua na região
dos segundos molares o posicionamento ou a relação das faces distais, ela
apresenta três posições claramente definidas, quando a gente olha a relação
das faces distais ou plano terminal, esse plano terminal 2MD pode ser chamado
aquele primeiro caso lá (imagem),plano terminal reto, a gente tem três
possibilidades: Plano terminal reto, numa vista ântero-posterior a face distal do
2MDS e 2MDI vão estar no mesmo plano, a gent e vai poder traçar uma linha
reta que vai contactar as faces distais dos dois segundos molares.É a mais
comum.Segundo Balmer ocorre em 76% dos casos e é considerada normal.
A segunda possibilidade é chamada de Degrau Mesial para mandíbula ou para o
Arco Inferior- a face distal do 2MDI estando posicionada mais para mesial, mais
para anterior, mais para frente vai trazer uma relação chamada degrau mesial
para mandíbula, para o arco inferior, olhando de lado para dentição.Segundo
Balmer isso ocorre em 14% das crianças investigadas por ele.Também é
considerada normal.
A terceira possibilidade é o degrau distal, a mesma face distal do 2MDI esta
posicionada atrás por distal em relação a face distal do 2MDS ai a gente vai
observar um degrau distal para o arco in ferior.O degrau , esse plano terminal
em degrau distal já não é mais considerado normal. Então somente plano
terminal reto e plano terminal mesial são considerados normais na dentição
decídua é considerado uma má oclusão.
Vamos falar agora da Biogênese da dentição temporária, os dentes vão
irromper seguindo essas quatro fases, primeiro a gente vai ter os incisivos
decíduos numa segunda fase os 1 molares depois os caninos e por fim dos 2
molares.
Na primeira fase,durante a erupção dos incisivos temporários a criança não
apresenta nem um sentido de oclusão pois ela tem os incisivos na boca. Esses
dentes vão irromper quase numa relação de sobre mordida profunda
exagerada com grande liberdade de movimento mandibular, apenas esse
movimento para anterior vai começar a ser limitado , vai ser estabelecida a guia
incisal com a erupção dos incisivos temporários e aquela posição da língua
sobre os rebordos e quase sempre apoiada na lábio inferior ela vai ser alterada
com a erupção dos incisivos ela vai ocupar uma posição mais retraída.Então a
erupção dos incisivos decíduos determina o surgimento da sobre mordida , que
nessa época é considerada profunda , também o bebe ainda não apresenta uma
oclusão definida, ainda tem também bastante liberdade de movimento, a gui a
incisiva é que começa a ser definida com a erupção desses dentes e finalmente
a língua começa a ficar dentro da boca.
IMAGEM- A gente passa de uma situação dessa para uma situação dessas onde
os dentes vão provocar uma retração da posição da língua e ini ciar uma
transição daquilo que a gente falou para vocês de deglutição infantil que a
língua e os músculos participam para iniciar a transição da deglutição infantil
para deglutição considerada madura . A erupção dos incisivos determina o inicio
dessa transição.
Segunda fase: Erupção dos Molares Decíduos, a erupção dos molares decíduos
determina o primeiro levante oclusal, primeiro levante de mordida, a gente ta
falando de situações fisiológicas. Primeiro aumento da dimensão vertical, com a
erupção dos primeiros molares decíduos, se a gente aumenta a dimensão
vertical conseqüentemente diminui a sobre mordida que com a erupção
somente dos incisivos era exagerada agora pode passar para uma relação que as
vezes chega ate topo. Com a presença dos primeiros molar es a criança passa
ater o primeiro sentido de oclusão, de mesa oclusal, de fechar a boca e começar
a sentir que tem uma parada, a ATM começa a ser definida nesse momento e os
primeiros movimentos de mastigação acontecem e também essa transição de
deglutição decídua para madura, tudo isso ocorre com a erupção dos primeiros
molares decíduos.
Terceira Fase- Erupção dos Caninos Decíduos, o estabelecimento dos espaços
primatas e a guia dos movimentos de lateralidade realizada pelo canino,
estabelecimento da guia canina, ou seja,mais uma limitação dos movimentos
mandibulares. Ate a erupção dos incisivos à criança podia movimentar a
mandíbula livremente em qualquer direção, quando ocorreu a erupção dos
dentes já ocorreu uma limitação da mandíbula para anterior, det erminou-se
então a guia anterior, com a erupção dos 1° molares decíduos determinou o
primeiro sentido de oclusão e um aumento da dimensão vertical, agora com a
erupção do canino entorno de 1 ano e meio ate 20 meses os movimentos de
lateralidade da mandíbula começam a sofrer limitação e esses movimentos vão
ser guiados pelo canino e a língua vai ficando mais retraída dentro da boca.
E finalmente entre dois anos, dois anos e meio com a erupção dos segundos
molares decíduos esse senso de oclusão vai ser finalm ente estabilizado a criança
vai poder sentir que morde que mastiga que tem estabilidade quando fecha
boca e o padrão mastigatório vai ser bem mais definido.
Durante o 1° ano da criança somente erupção dos incisivos, 2° erupção dos
primeiros molares decíduos e depois caninos entre o 2° e 3 ° ano erupção dos
segundo molares e caninos também e depois que a dentição decídua esta
completa que é por volta dos 5 anos de idade a gente vai perceber uma relativa
estabilidade do que a gente vê na boca, mais no aspecto intra ósseo os dentes
permanentes vão esta se formando, sofrendo calcificação ate começar a
esfoliação da dentição decídua. No 3° quando a dentição já esta formada a
gente não vai ter mais alteração da dentição, mais no 3°, 4° ate 5° ano de idade
a grande movimentação vai ser intra-óssea de movimentação do dentes. Nesse
período que a dentição decídua esta formada o que pode acontecer é um
desgaste, abrasão desses dentes em função do uso já que eles são menos
mineralizados que os permanentes.
ODONTOGÊNESE E ANOMALIAS DENTÁRIAS
PROF. DANIELA
O começo da vida o espermatozóide fecundo o ovulo, a mamãe gestante e com poucas semanas de vida
intra-uterina começa a formação dos arcos braquiais superior e inferior que vão originar a maxila e a
mandíbula, na sétima semana de vida intra-uterina inicia-se a formação dos germes dentes decíduos, ao
longo das clinica você ira ouvir da mães relatos dizendo que não procurou o dentista antes porque pensava
que os dentes ia cair mesmo que não tinha raiz, e isso não é assim tem que dar valor aos devidos órgão
dentários, ai o bebezinho vai crescendo e você já pode diferenciar os olhos indo pra linha media e a boca do
bebe, no 4/ mês de vida intra-uterina começa a se forma dentes permanentes de substituição.
Quais são os dentes permanentes de substituição-> são os incisivos, canino e os pré-molares
Lembra que na dentição decídua nos temos incisivos, caninos e 1° e 2° molares, na dentição permanente
que vai substituir o 1° molar é o primeiro pré-molar e 2°molar é o segundo pré-molar. Quando do bebe
encontra-se com 20 dentes de leite, individuo adulto 32 dentes permanente, muitas vezes na clínica nos
deparamos com situações de amelogenese imperfeita é um problema que provocou a não formação do
esmalte e dentina na região, paciente chora de dor porque é dentina exposta não tem o esmalte para
proteger, vamos nos deparar com situações assim dois supra numerário lateral, esse criança ao invés de ter
10 dentes no arco superior tem 12 dente, aparece dentes fusionados, manchas nos dentes permanente,
radiografia com dentes supranumerário na linha média ou situações como essa aqui devido a traumatismo
dentário na dentição decídua que comprometeu o germe permanente que estava se desenvolvendo dentro
do osso. Então isso daqui é muito mais comum do que agente imagina.
OBJETIVO DA AULA -> freqüentemente nos deparamos com paciente portadores de anomalias dentaria
que se originaram ainda na barriga da mãe, durante a odontogênese, o objetivo como diagnostica, como
explicar para mãe porque isso aconteceu, não e chegar pra mãe e dizer seu filho tem 22 porque tem... É
chegar e dizer a mãe da criança que isso aconteceu porque muitas vezes quando a criança ta em vida intra uterina e pode ter sofrido um trauma durante a gestação e que a lamina dentaria ao invés de forma um
dente formou dois. Antes de saber o que ta errado agente precisa saber o que é normal e como é saber as
características de normalidade, então voltando um pouco La atrás na embriologia oral, é só uma
retrospectiva.
Odontogênese: é o período em que os dentes são formados dentro do osso maxilar e mandibular, aqui é
minha lamina dentária que começa a sofrer em determinados pontos, um crescimento um pouco acelerado
logais esse que são os futuros posicionamento dos dentes decíduos.
Conhecimento da odontogênese -> ele é fundamental para o entendimento dos distúrbios do crescimento
e desenvolvimento dentários. Os dentes decíduos e permanentes para alcançarem sua maturidade
morfológica ou funcional passam por um ciclo vital característico nada mai s que um processo fisiológico de
evolução continua so que na odontogênese algumas tempestades acontecem nesse período e são essa que
vamos enxergar na boca dos pacientes na clínica, e lembra que as diversas fases da formação dos dentes
são sensíveis à teratogenese agentes toxicos, gerando cada uma delas anomalias variadas e clinicamente
distintas não é uma coisa misturada anomalia X aconteceu no período de gestação X e clinicamente ela se
manifesta desse jeito, elas depende da fase em que o germe dentário e o crescimento dental estava,
quando o embrião esta entre 6 – 7 semana de V.I.U certa áreas do epitélio bucal começam a proliferar
numa proporção mais rápida do que as células das áreas adjacentes, formando uma faixa de epitélio, que
será o futuro arco dentário aqui estava a lamina dentaria e em certas áreas começa acontecer alguns
crescimento localizados e bem acentuados e cada crescimento desse significa um germe dentário. As
células epiteliais da camada basal se multiplicam, invaginam em direção ao ectomesênquima que começa a
sofrer uma condensação quando isso acontece temos fase de formação do dente que é a fase de botão, e
isso aqui que ele queria dizer, ao longo do comprimento da lâmina dentária a atividade proliferativa
continua levara a formação de uma série de tumefações localizadas. 10 condensações no arco superior e 10
condesações no arco inferior = posições dos futuros dentes decíduos isso nada mais é que a posição dos 20
dentes decíduos. E quais etapas da lamina dentaria: É IMPORTANTE ESSE CONHEC IMENTO DAS LAMINAS
DENTÁRIA VOCÊ VAI LEVAR PARA TODA CLINICA.
Lâmina primaria -> 6-7 semana vida intra uterina até o 2° mês de vida intra uterina ocorre a formação da
dentição decídua. O bebe continua seu crescimento...
Lâmina Secundaria: 4 mês de vida intra uterina até 10° mês de idade ocorre a formação dos dentes
permanentes de substituição que são incisivos caninos e pré-molares. O bebe continua seu crescimento...
Lâmina terciária: ao mesmo tem que a lamina secundaria 4° mês de vida intra uterina só que ela vai até os 5
anos de idade por isso que alguns antibióticos como a tetraciclina não podem ser dados em crianças porque
os dentes molares são formados nessa fase são sensíveis a esse antibiótico e nasce extremamente
manchado e nasce sem estrutura nenhuma para observa o quanto que desde a barriga da mamãe são
sensíveis a agentes externos, os molares permanentes 1°,2° e3° que não são dentes de substituição porque
essa lamina ela cresce lá para trás.por isso que eles não substitui nenhum outros eles nascem através de
uma lamina acessórios. Aos 5 anos de idade os germes do terceiro molar ele já começa a ser formado mais
ele só vai erupcionar ao 18 anos, então quanto mais precoce for algum distúrbio na mulher grávida, algum
trauma, algum medicamento, radiação tudo isso vai atuar como tóxico as futuros de leite e permanentes da
criança. Aquelas proliferações é o desenvolvimento do germe começa e forma um botão depois passa para
forma de Capuz e depois para o estagio de Campânula que são os estágios de desenvolvi mento do germe
dental.
Fase de Botão: é uma fase tão precoce que ele é extremamente sensível é com se fosse o rascunho esbolço
inicial da fase do desenvolvimento do órgão dentário, o ectoderma forma maciços celulares arredondados
em 10 pontos diferentes da lâmina dentária, que correspondem à posição dos futuros dentes, em cada
futuro arco dentário, superior e inferior. O embrião tem 23mm e corespodem a vários dentes quais são os
primeiros dentes que começam a aparecer na criança são os dois incisivos inferior ele vai crescendo e
aumentado a forma e o tamanho até forma ->
Fase da Capuz: proliferação do botão, começam a definir a forma das futuras coroas, aumento da forma e
tamanho, crescimento formação do capuz, embrião de 35mm a 60mm. E as célula começam a f icar
especificas uma vai forma o esmalte, já outra vai forma só o cemento e assim vai, Aumento da densidade
do ectomesênquima, aparecimento dos elementos formadores do dente e dos tecidos de suporte. O
conjunto de células ectodérmicas, que lembram um capuz, é denominado órgão dental, responsável pela
formação do esmalte dentário, pelo estabelecimento da forma da coroa e pelo inicio da formação da
dentina. Tudo vai se encaixando naquele capuz que ta se desenvolvendo eu se quais as células que vão
formar o órgão do esmalte, células provenientes da papila dentária e células do folículo dentátiro. E o
embrião continua a se proliferar e vai passa para a campânula histo e morfodiferenciação é a fase esta mais
amadurecido.
Fase de Campânula: embrião tem tamanho de 70mm, crescimento mais exagerado das bordas do capuz
maior diferenciação das células epiteliais. E tudo já esta direitinho direcionado, Epitélio dental interno,
estrato intermediário, reticulo estrelado e epitélio dental externo.

Essa revisão foi realizada na aula de hoje para você saber que quando um
distúrbio acontecer você saber onde foi que ocorreu e o que vai ocasionar na boca do paciente.
Agora vamos estudar: crescimento, iniciação, proliferação, histodiferenciação Morfodiferenciação,
aposição, calcificação, erupção, atrição. Se algum problema nessa fase vai provocar algum problema na
boca do meu paciente infantil.
23:00 OBS: A fase da lamina dentaria onde ela começa a iniciação é o começo de tudo é daí a minha fase de
botão e capuz é onde o botão começa a crescer, a fase de campânula é onde ele começa a se
histodiferenciar e morfodiferenciar, e por ultimo a fase de aposição que é quando as células de deposição
de esmalte vão começar a forma o esmalte e as células de deposição de dentina vão forma denti na e assim
com as outras parte do órgão dentário. Que é a ultima fase e também é uma das mais sensíveis aos efeitos
externos.
Lâmina Dentária: fase de iniciação, a lamina ta lá os botões começa a cresce só que potencial para
formação de dentes ela passou por algum distúrbio que ao invés de forma 10 ela formou 11, fatores que
induzem ou iniciam o desenvolvimento dos dentes, falhas nesse processo : ausência de um ou mais dentes
ou anadontia -> (incisivo lateral superior, 3° molares e 2° pré inferior. Nessa fase pode ser formados
dentes ausentes ou dentes a mais ou a menos Grave isso importante para PROVA!
Anadontia ausência de dentes -> resultante de distúrbios nos primeiros períodos do ciclo vital dos dentes,
falha no processo que origina a lâmina dentária e os brotos dentais, o processo de iniciação não ocorre a
não-multiplicação das células do ectoderma. Então naquele local que era pra ter o décimo brotinho não
aconteceu. Os dentes permanentes incisivos laterais lamina dentaria secundaria do 4° meses de vi da intra
uterina até dez meses de idade algum distúrbio ocorreu a não condensação da lamina dos brotos então
ocorre a falta do dente. Muito comum pacientes de displasia ectodérmica: que são paciente que
apresentam alguns sinais patognomonico e você com o passar do tempo distingue de longe você olha e diz
aquele paciente tem displasia e nessa alteração displasia uma das principais características é a anadontia de
dentes permanentes inclusive ele não ouve proliferação nenhuma de ectomesenquima, são paciente que
desde de cedo tem que esta usando próteses simplesmente a lamina nessa alteração ela decide não forma
os brotos dentários. Agenesia bilateral e dentre outros, agora nos vamos sair de um problema da lamina
dentaria a menos que é a falta de proliferação, e por um outro lado a lamina enlouquece e ao invés de
formar 10 dentes formam 11 vamos ver também que são os dentes supranumerários. Os dentes
supranumerários acontece no período primordial La atrás no inicio.
Para os dentes supranumerários: etiologia ainda desconhecida, hormônios hiperatividade da lâmina
dentária, hereditariedade o que a professora acredita, traumas é impressionante quando a criança tem um
trauma e a raiz do decíduo toca ali naquele germe do permanente ele fica hiperativo e forma outro ger me,
anomalias de desenvolvimento problemas que podem causar: erupção ectópica ele nasce no palato, mal
posicionamento dentário lembrar que muitas vezes agente so detecta ao exame radiográfico e a mãe relata
que inchou e formação de cistos, etc. é muito comum no palato o supranumerário vir em dose dupla.
Muitas vezes a conduta para um dente decíduo é diferente para de um dente permanente muita vezes se
ele nasceu na arcada e tem espaço você só acompanha. Por eles serem supranumerarior eles não tem as
mesmas características são frágeis. Nunca tirar supranumerário para depois tirar o mesiodente, o dente do
palato e tirado depois da extração d o mesiodente incisivo, porque nessa etapa aqui você explica a criança
que na segunda sessão ele vai passar pelo menos procedimento sendo que a remoção do dente no palato é
bem mais complicado por isso começa por um procedimento mais tranqüilo para a criança ir perdendo o
medo. Já no palato posso lançar mão de uma agulha curta, manda ele fechar o olho para a água salgada não
cair no olho, qualquer coisa aperta a mão da mamãe e outros tipos de distração para a criança. Se a criança
tiver bem preparada emocionalmente é mais tranqüilo passar as instruções de limpeza.
Fase de Botão, Capuz, inicio Campânula: proliferação nos pont os onde ocorreu a iniciação – muitas vezes a
proliferação destes pontos ocorre falhas nesse processo: mudanças no tamanho e proporção dos germes
em diferenciação -> ODONTOMA: são tumores odontogenicos mistos que eles se diferenciam tão
especificamente que se você fizer um corte histológico de cada denticulo você vai ter esmalte e dentina
formado, brotamento continuo do germe do decíduo ou permanente, proliferação anormal das células do
germe dentário, etiologia desconhecida. Foi sugerido: infecção local, hereditária ou trauma locais.
Características clínicas desses odontomas -> Eles tem preferência pela região anterior da maxila, não
predominância pelo sexo lesões pequenas assintomáticas pode acomenter crianças como adultos jovens e
esta associados a dentes ausentes e relatos de tumefações pela mãe e radiograficamente -> é um
numeroso de dentículos em um único aglomerado que é circunscrito por uma alo transparente fino e esta
relacionado com a coroa de um dente incluso. EX: bebe, sexo masculino historia de trauma a 6 meses, olha
só uma intrusão do dente 61 incisivo central superior esquerdo, o que foi feito um exame clinico
radiográfico detectado odontoma + tratamento cirúrgico.
GEMINAÇÃO: fase de botão, capuz, campânula -> proliferação, tentativa de divisão de um germe dentário
por uma invaginação, resultando na formação incompleta de dois dentes. Etiologia -> processo
inflamatório, endócrino, hereditários e mecânicos, o dente geminado ele apresenta uma coroa
extremamente grande bífida e uma única raiz, Ocorre com nos incisivos e caninos decíduos e também
incisivos nos permanentes. Radiograficamente coroa bífida com uma única raiz e um único canal radicular
amplo. Pode causar mal posicionamento acumulo de biofilme e ai a carie toma de conta e imagine fazer
canal em um dente desse e por outro lado quando a tentativa de um dente ao outro acontece.
FUSÃO: união embriológica de dois órgãos dentários, pode ocorrer entre dois dentes normais ou entre um
dente normal e um supranumerário. Etiologia não esclarecida, clinicamente: o numero de dentes na arcada
é menor porque ele tentou se unir ao outro. Radiografia: fusão limitada à coroa, a raiz ou a ambas –
câmaras pulpares e canais radiculares separados. Fazer canal num situação dessa dois dentes fusionados,
diferentemente da geminação que na fusão apresenta canais duplos duas polpa.
Diagnóstico diferencial entre geminação e fusão: na geminação uma raiz apenas e um único canal radicular
já na fusão a união mais tem dois canais radiculares esses diferenças são visualizadas radiograficamente.
CONSIDERAÇÕES CLÍNICAS E HISTOFISIOLÓGICAS: fase de campânula ocorre uma histodiferenciação,
marcantes modificações morfológicas e funcionais, as células tornam-se restritas em suas funções se a
célula X e destinada a fazer esmalte ela só faz esmalte, célula Y esta destinada a fazer dentina e assim
sucessivamente com as outra partes dos dentes, diferenciação dos odontoblastos, e nessa faze acontece a
deposição da 1° camada de dentina, primeira camada de esmalte ocorre uma falha nesse proc esso
ocasionando siga o raciocínio se é uma fase que vai ter a diferenciação histológica eu vou ter algum
problema ou na formação do esmalte ou dentina -> nos temos amelogenese imperfeita ou a
dentinogenese.
AMELOGÊNESE IMPERFEITA: na fase de campânula que esta ocorrendo a histodiferenciação eu tenho uma
anomalia da estrutura do esmalte dental, resultando da má-formação ameloblastica. Etiologia:
hereditariedade e defeitos congênitos algumas síndromes pode ser do tipo Hipoplasica: defeito na
formação da matriz orgânica do esmalte, sem alterar a mineralização visualiza algumas manchas.
Hipomineralizada: maior alteração no conteúdo de minerais principalmente do cálcio são dentes que
apresenta buracos ou seja falhas estruturais tem manchas e problemas de hipocal cificação não tem
ionômero nem resina que der jeito tem que lançar mão de um tratamento protético e por ser um distúrbio
que acontece no desenvolvimento da criança não afeta um dente só EX: não em um molar mais sim nos 4
molares porque ocorre quando o dente estão em formação ai tem que lançar recursos protéticos para os 4
molares por a criança não consegue nem mastigar pão que doe.
DENTINOGÊNESE IMPERFEITA: esta ocorrendo na fase de câmpanula a histodiferenciação graças a Deus é
uma anomalia rara a dentina é tão imperfeita que o esmalte não consegue ser formado, acontece uma
displasia em que apenas parte do ectomesênquima dental é afetada. Relativamente rara 1:8000
nascimentos e é herdada por um gene autossômico dominante. Pode haver perda precoce do esmalte em
virtude de fratura, já que a junção amelo-dentinária e Anormal. Radiografia: raízes mais curtas que o
normal câmaras pulpares e canais radiculares muito reduzidos ou até mesmo ausentes.
Fase de câmpanula Avançada -> ocorre a morfodiferenciação: definição do padrão morfológico e tamanho
dos dentes, é impossível sem a proliferação, morfodiferenciação das coroas: futuras junção amelodentária.
Falhas nesse processo causam formas e tamanhos anormais dos dentes (microdontia, macrodontia, e
dentes conoídes).
MACRODONTIA: dentes com dimensões acima do normal. Etiologia hereditária e causas idiopáticas,
1.Generalizada verdadeiras: rara associada ao gigantismo pitultario paciente que não param de crscer.
2.Generalizada relativa: comum dentes de tamanho normal ou ligeiramente maiores em maxila pequenos.
3.Unidebtaria rara: etiologia idiopata, podendo abranger todo o dente ou somente afetar a coroa.
Diagnostico considerado diâmetros mésio-distais dos dentes, pode estar associado síndrome de down. São
dentes maiores na arcada.
MICRODONTIA: dentes menores que o normal – desenvolvimento insuficiente do germe dentário.
1.Generalizada verdadeira: todos os dentes são menores que o normal (comum no nanismo pituitário
anão). 2.Generalizada relativa: dentes de tamanhos normal ou um pouco maiores, em maxilares maiores.
3.Unidentária: apenas um dente é envolvido (padrão familiar). Pode estar associado: doenças cardíacas e
síndrome de Down. São também conhecidos por dentes conoídes. E em uma das ultimas fases
APOSIÇÃO: deposição de matriz das estruturas duras, crescimento aditivo ou seja em camadas. É uma
Concretização dos projetos delineados nas etapas de histofiológico e morfodiferenciação e agora que vai ter
a formação. Fatores genéticos e do meio -> podem perturba a síntese e secreção normais da matriz. Falhas
nesse processo -> hipolasia de esmalte.
HIPOPLASIA DO ESMALTE: aposição -> deposição de matriz das estruturas dentárias duras. Formação
incompleta ou defeitos da matriz orgânica do esmalte dental. Defeito congênito do esmalte provocado por
fatores ambientais, tanto de natureza sistêmica, quanto local. Qualquer transtorno capaz de lesar os
ameloblastos durante a formação do esmalte. Detenha a aposição da matriz a produza a hipoplasia, afeta
ambas as dentições, dentes com sulcos, depressões ou fissuras em sua superfície (intensidade ou extensão
da agressão). Pode esta associada a outras condições: trauma ao nascimento (passagem do intra para o
extra-uterino), complicações durante ou após o parto. Infecção (“dente de Turner”) ou trauma local
(intrusões), irradiação, terapia anti-neoplásica (potencial para a formação anormal do esmalte), palato e
lábios fissurados tudo isso pode contribuir para uma posição defeituosa. Dependendo desses fatores
teratogênicos ele pode ser menor ou maior desde uma mancha bem inofensiva até situações com perdas
de estruturas. Cuidado para não confundi na clinica os dois tipos de mancha branca mais comum que são:
mancha branca decorrente da descalcificação do esmalte elas são brancas opacas sem brilho e geralmente
localizadas aonde se acumula mais biofilme e a mancha branca decorrente de hipoplasia elas são brilhosas
e se acumula em locais que não tem biofilme ponta de cúspides.
CALCIFICAÇÃO: influxo de sais minerais na matriz depositada, estruturas químicas dos esmalte: 96%
material inorgânico é 4% de material orgânico e água, a calcificação do esmalte e da dentina é um processo
sensível que ocorre por um longo período de tempo, irregularidade na calcificação: pode ser
freqüentemente atribuído a um distúrbio a um sistêmico especifico. Falhas nesse processo -> amelogênese
imperfeita do tipo calcificado. Quanto mais precoce é o trauma maiores são as complicações para germe
dentário.
Importante: ISSO CAI NA PROVA...> para que eu possa dizer que João e Maria são gêmeos a mamãe tava
grávida adquiriu uma sífilis congênita e passou os treponemas pros bebes e gerou aqueles dentes de em
forma de amora só que no João aconteceu diferente da maioa porque vai depender da -> Duração de
pertubação ou Severidade da pertubação para que eu possa dizer que a inatividade temporária ou
permanente dos ameloblastos muitas vezes foi mais treponema para João do que para Maria.
Agente atende paciente extremantes carente e os defeitos nutricionais podem causar varias seqüelas.
Principalmente das vitaminas A, C e D. subnutrição, distúrbios do metabolismo de cálcio e fosfato
(hipocalcemia), doenças exantematosas (doenças da infância), distúrbios neonatais, nascimento pré maturo, baico peso ao nascimento, trabalho de parto demorado, sífilis congênita, traumatismos cerebrais,
defetos neurológicos, estresse, hipoparatiroidismo. Comum em locais de baixa renda e paíse
subdesenvolvidos. Os vários efeitos adversos da subnutrição tem sido relacionados com diferentes aspectos
do crescimento humano e ser desenvolvimento e pode desencadear seqüelas na qualidade e textura de
certos tecidos ósseos (osso, ligamento e dentes). Agente tem que ficar de olho nas criança que agente
atende na clinica.
SÍFILIS CONGÊNITA: causador Treponemma pallidun. É característico por uma hipoplasia generalizada, que
altera significativamente a formação e o tamanho da coroa mamãe tem que ter cuidado durante a gestação
para não adquirir sífilis. Dentes mais afetados: incisivos centrais superiores: bordas marginais convergindo
para a incisal, Coroas dos molares permanentes: também estão envolvidas.
Fatores locais: trauma local ou infecção, laringoscopia, ingestão de flúor, radiação
TRAUMA LOCAL OU INFECÇÃO dentes permanentes podem desenvolver hipoplasia devido a trauma ou
infecção do antecessor decíduo, ocorrendo mais comumente em incisivos superiores após os 4 anos de
idade, a ocorrência de um trauma em dentes anterior tende a causar mais hipomineralizações do que
hipoplasia, porque aos 4 anos de idade a criança esta mais velho e a fase da morfodiferenciação esta
passando e esta ocorrendo a fase de aposição das camadas. Quanto mais velho pior o trauma.
Caso clinico: paciente bebe foi mordida por um cachorro da casa dela que arrancou osso alveolar superior,
e arrancou dente e tudo e o trauma foi tão grande que teve a formação desse denticulo ou supranumerário
microdente, menina mais preocupada com a vaidade, porque para as crianças vim pro CESMAC é um
passeio e a menina ficou carrancuda, não queria sorrir. De inicio colocou uma prótese para melhor a vida
dela e ela já começou a rir porque antes ela tinha vergonha e criança é rui e gosta de colocar apelido e é
uma resenha total.
LARINGOSCOPIA E INTUBAÇÃO tem que ser colocado com cuidado estes fatores contribuem para o
desenvolvimento de defeitos no esmalte nos dentes anteriores da dentição decídua. Uma vez que levam à
pressão nas estruturas do germe e alvéolo. Devido a maleabilidade do alvéolo e ao baixo peso da criança.
INGESTÃO DE FLÚOR: a fluoreso endêmica é um distúrbio afetado ameloblastos durante o estágio
aposicional. Em níveis de flúor extremamente elevados pode também haver interferência com o processo
de calcificação. Aspectos opaco do esmalte -> branco na forma mais branda e amarelo ou marrom nas
formas mais graves. O grau de pigmentação é extremamente dependente da quantidade de flúor ingerida.
Nas formas mais severas pode haver alterações na morfologia da coroa. Nestes casos, o esmalte fratura -se
com facilidade, desgastando-se rapidamente, pois sua superfície é hipomineralizada. Ocorre com mais
freqüência nos dentes permanentes onde pode tratar. Ingestão de flúor -> doses superiores a 2 ppm.
Ingestão leve algumas estiras nos dentes até ingestões que comprometem a estrutura dental e
sensibilidade.
RADIAÇÃO X: crianças que recebem radiação em excesso no tratamento de malignidades apresentam
hipoplasia de esmalte, que poderá ser observada como uma linha de esmalte hipoplásico, que se
desenvolve na época do tratamento. “São varias coisas que podem afetar a odontogenese”
“Bem aventurados os humildes de espírito porque deles é o reino dos céus” MATEUS 5 : 3”
BONS ESTUDOS...
Rayanne Farias
18/03/11
Radiologia em Odontopediatria
A aula tem como objetivo:
 Relembrar as técnicas radiográficas.
 Detalhar cuidados específicos para radiografar pac. Infantil.
 Mostrar técnicas usadas especificamente na odontopediatria.
Em 1885 o RX começou a ser considerado um dos mais importantes meios
de diagnóstico, como um exame auxiliar.no tratamento de criança é
essencial , no tratamento de criança é essencial a radiografia, as vezes
queremos pular essa etapa querendo aproveitar a radiografia já existente
na clinica, mas não dá pois dente decíduo 2 ou 3 meses já existe diferença
radiográfica. As radiografias são essenciais p/ o sucesso do tratamento
em crianças .
As radiografias precisam ser arquivadas em perfeita condição, sem
manchas ou deformações. Como faz p/ evitar isso?secar bem antes de
armazenar, p/ não manchar.
Arquivadas pois qualquer momento o pac pode solicitar, alguns processos
judiciais o juiz pode solicitar ex.: saber se uma raiz fraturada foi causada
por você ou foi antes do seu tratamento.documento legal p/ o CD.
A radiografia deve ser feita nas primeira(s) consultas é uma foto de
como o pac chegou p/ vocÊ, ex.: essa rest. De amalgama quem fez foi vc
aí tem como provar se foi ou não.
No pac tem familiarizar ele com os equipamentos, não tratar como
adultos. “é uma maquina que vai vim p/ a bochecha dele, nariz.
 Familiarizar a criança com o equipamento--a tiia vai colocar uma
maquina na sua bochecha, não se preocupe que não dói nada, tem
que ficar parado, pois se mexer a foto não fica legal, vou sair da sala
mas vou ficar olhando pela janelinha,sempre ficar falando com ela.
 Orientar antes do posicionamento do filme--falar é p/ sair a foto
 Regular angulação e tempo de exposição-- antes de posicionar o
filme, antes de colocar o filme na boca, por que? Por mais cuidado
que se tenha pode incomodar a criança, quanto menos tempo de
película na boca melhor, prepara tudo aí vai colocar o filme na boca.
 Tamanho da boca.--Obs.: o tamanho da boca, se tem 12 anos e a
boca é peq. Usa película infantil, se é uma criança e tem uma boca
maior e agüenta traquilamente usa a de adulto
 Realizar 1º as tomadas + fáceis—Antero- superior é a mais fácil ,
ântero-inferior não é muito boa devido a região sublingual.
Obs.: se houver necessidade só do 55 é só nele que tem que radiografar,
mas se é boca toda 1º as mais fáceis.
 Anestésico tópico—p/ alguns autores p/ radiografar dente inferior
tem que usar, mas nós não usamos p/ tomada radiográfica, eles
sugerem principalmente na sublingual, mas nessa área tem muito
vaso, absorção é rápida, toxidade também já que o tópico tem
concentração alta.
Obs: falar da proteção que lês vão usar, diz que é uma capa de homem
aranha( que ñ tem capa haha), que é pesada mas toda criança agüenta.
Indicação para Exames Radiográficos:
• Diagnóstico de cárie- serve como confirmação
• Diagnóstico de erupção- diagnostico de Carmen nolla, índice de
rizólise
• Anomalias de desenvolvimento dos dentes
• Patologias
• Trauma
• Terapia pulpar
Imagem: crie, giro versão, carie com comprometimento pulpar em dentes
inf. Ant.dificil, pois é limpa pela língua, muitos ductos salivares, imagine o
resto dos dentes. 2/3 de raiz formada estagio 8 de nollan, pode remover o
decíduo pois o estagio 8 ele tem maior força de erupção, ideal p/ o
permanente erupcionar, outro dente 1º terço de raiz formada tem a
coroa, e a 1º parte da raiz, por essa radiografia não pode extrair o decíduo
mesmo com carie, se profunda pulectomia, pulpotomia ou ate mesmo
extração.
Periapical e outra o longo eixo do filme vai de comissura a comissura que
tem uma posição modificada.
Dente no estagio 10 só falta o ápice se fechar, tenho que tirar o decíduo,
porque o dente já passou da força máxima p/ nascer, vai ter que esperar
mais do que se esperaria, 6 meses atrás o permanente iria nascer mais
rápido. Decíduo com raiz não absorvida e o permanente completo, tem
que tirar também o decíduo.
Diagnóstico de erupção, paciente chega p/ você com 1 dente faltando,
você não sabe se esse dente caiu, se avulsionou, se entrou, vai
radiografar p/ saber onde o dente esta, as vezes ele esta lá em cima e
não erupcionou,ulectomia as vezes tem que ser feita .
Anomalias de desenvolvimento- dente conoide rad. p/ saber senão é um
micro, se a raiz tem o tamanho normal é conóide.
Trauma, fratura radicular horizontal no ICS permanente,prognóstico
péssimo, conduta extração, tentou manter o dente fez contenção mas não
deu certo, outro pac. Sem ICS se tivessem bem posicionado fazia um aloja
e traciona com ajuda da orto, mas o dente esta com dilaceração radicular
aí a criança teve que perder o dente, foi deixado o espaço e colocou uma
prótese.
Nos casos de terapia pulpar- dente decíduo no central remoção coronária
da polpa, opacidade só do eugenol, pulpotomia, outro dente foi a
pulpectomia radiografia antes, durante e depois do tratamento
endodontico. Dente de leite faz canal!
Critérios de Seleção para o Exame Radiográfico, tem que observar:
• Idade do paciente
• Tamanho da boca
• Nível de cooperação- mais importante que a idade, as vezes é um
bebê que ajuda e outras grandes não ajudam
• Estágio da dentição
• Risco de cárie
Técnica Ideal é aquela que tem:
• Menor exposição
• Menor nº de tomadas
• Menor tempo
• Boa imagem, de qualidade
Técnicas Radiográficas, qual deve ser usada?
Nos conhecemos 2 tipos de técnicas radiográficas intra-bucais e extra.
• Ex.: Intra-Bucal:Proximal (Bite-wing), interproximal, asa de
mordida com papel p/ o pac morder, Película nº0 ou nº2 (adulto),
entre língua e lingual de posteriores, Feixe p/ oclusal (voltado).
Periapical
Oclusal
Extra-Bucal: Panorâmica
Telerradiografia - cefalométrica
Lateral
INTERPROXIMAL
Tem idicação:
• Cárie proximal
• Relação cárie e câmara pulpar
• Avaliar contorno de restaurações
Oclusal
Longo eixo do filme: Comissura-comissura
Plano Oclusal: // ao solo
Película nº 2 ou oclusal
Paciente: Morde a película
Maxila: Incidência na glabela
Mandíbula: Incidência na base da mandíbula
Cabeça p/ trás, sempre pedir
Periapical
• Bissetriz ou Paralelismo;
• Tamanho da boca;
• Cooperação,
• Tamanho da película, se vai caber na boca do paciente ou vai ter
que ser uma menor
• Picote, porque quando pega a radiografia se pressupõem que quem
tirou observou o picote, p/ evitar erro na interpretação ser um lado
e o picote indica outro! Sempre voltado p/ a oclusal
Indicações:
• Relação decíduo X permanente
• Cronologia de erupção
• Cárie (incipiente / recidiva)
• Relação cárie X polpa – saber se faz pulpotomia ou pupectomia
• Forma da câmara e condutos
• Reabsorção interna / externa- se esta presente
•
Periapical Modificada (oclusal)- muito usada nas crianças
• Dentes anteriores;
• Película nº 2, a de adulto só que o longo eixo fica de comissura a
comissura.
• Cárie/ trauma- ela é muito usada p/ o diagnostico.
Obs.: boa p/ bebê pois não precisa ficar segurando, ela aperta então é
mais fácil
Longo eixo do filme nas comissuras
Feixe: Ponta do nariz (superior)
Mento (inferior)
Parece muito com oclusal
Extra-bucal
 Panorâmica/Pantomográfica
Pouca exposição do pac e da uma visão bem ampla, ótimo p/ pacientes
que se recusam a colocar o filme na boca.
Desvantagem pelo menos 15s parada, não dá detalhe de nada.
O filme e o feixe se movem ao mesmo tempo e em direções opostas.
Dentição mista (imagem) para e segue uma seqüência (protocolo) contar
os dentes e seguir uma ordem.
 Telerradiografia
Traçado Cefalométrico
Planejamento ortodôntico
Padronização
• Técnica de Fazzi- usada p/ decíduos
Intrusão de decíduo anterior, ou seja, trauma, qualquer pacada no
decíduo pode fazer com que ele toque no permanete,muito usada nos
decíduos quando ocorre intrusão, p/ saber se atingiu o germe do
permanente ou não
Filme periapical ou oclusal( adulto), é uma tomada extra bucal
Segura com polegar e indicado a película e segue a linha da pupila.
Obs.: as vezes a mãe segura, ele se submete a radiação só naquele
momento, diferente da gente já que é acumulativa a radiação.
• Lateral de Nariz (Andreasen)
*Intrusão de decíduo- como a anterior
*Película oclusal ( de adulto)
*Eixo do filme perpendicular ao solo, paralelo à face da criança- diferente
da fazzi que é na linha da pupila.
*Incidência: Entre a ponta do nariz e lábio superior.(cone vai se localizar)
• Clark (Técnica de localização) usávamos p/ dissociar raiz
Localizar dentes não irrompidos;
Palatina ou vestibular, só olhar a que se movimenta
1ª tomada
2ª tomada para saber se ele esta por palatina ou lingual, se você
mesializa o cone e a imagem distaliza esta por vestibular
Se a imagem acompanhar (P/L).
Se deslocar em sentido oposto (V).
EXAME RADIOGRÁFICO + COMPLETO PARA ODONTOPEDITRIA seria uma
PANORÂMICA COM COMPLEMENTAÇÃO 2 radiografias interproxima,
lateral p/ auxiliar diagnostico de carie.
Interpretação da radiografia- abordagem sistemática que vocês vão fazer
p/ evitar esquecer áreas, p/ não forçar, tem que ser ampla, a mascara
ajuda pois quanto menos luz passar entre a minha película melhor eu vou
enxergar a radiografia, negatoscopio ajuda mais do que o olho nu.
Distúrbio no desenvolvimento dos dentes
 Dentição Decídua / permanente pode ter Raiz Supranumerária, nós
sabemos a quantidade normal mais pode ter mais, se fizer
exodontia ou endo tem que saber.
Periapical ou técnica de Clark- radiografia
 Agenesia
Ausência de dentes
Decídua / permanente
Diagnóstico diferencial de dente incluso
Periapical
Panorâmica que da uma visão ampla podendo contar
cada dente, sempre começar no mesmo lugar até chegar no ultimo sem
esquecer de nenhum.
 Dente Natal / Neo-natal
Pode nascer com o beb~e ou nos 45 dias após
Decíduo ou supranumerário, ouseja, pode ser um normal(decíduo) ou
supra numerário.
Diagnóstico diferencial, p/ saber se é da serie normal ou é um supra,
precisa da radiografia.
Qual tomada pode ser feita? Periapical / oclusal (bebê) pois a periapical
vai incomodar, lebrando que é a modificada. Para que saber se é decíduo
ou supra é p/ esclarecimento aos pais, se for necessário arrancar se for
decíduo vai ficar sem o dente ate a troca do permanente, se for supra diz
a mamãe que vai tirar mas ela vai continuar com todos os vão nascer.
 Amelogênese Imperfeita Coroas: Áreas radiopacas e radiolúscidas (a
radiografia apresenta isso)
Clinicamente:defeito na estrutura do esmalte, cavidade ,abaulamento
Canais: Amplos ( mais do que em dentes normais)
Rizogênese: Atrasada, a formação da raiz é mais demorada
Isso é visto através da radiografia panorâmica ( visão geral), periapical
(detalhado)radio
 Dentinogênese Imperfeita – defeito na dentina não mais em
esmalte
Desgaste de cúspide
Dentina reacionária
Obliteração da câmara pupar e dos canais – radiografia periapical
Obs.: atresia dos canais diferente da anterior que é ampliação
Atresia dos canais
Anomalias de Forma dos Dentes
 Geminação: Tentativa de  de 1 germe: 2 coroas e 1 raiz. 1 tenta se
dividir em 2.
Periapical: 2 coroas  por linha radiolúscida e 1raiz.
 Fusão: União de 2 dentes
(decíduo x dec.; permanente x perm; decíduo x supra; permanente x
supra
Periapical: 1 coroa e 2 raízes
Obs.: clinicamente não se diferencia gemi. De fusão é necessário uma
radiografia p/ dizer se tem 1 ou 2 raizes
Concrescência: Rx pode não mostrar, ou seja na radiografia não se
consegue ver.
Imagem; comunica ao pai que o dente pode ter alguma lesão(mancha
marrom) trauma de quando era bebê e empurrou o permanente causando
HIPOPLASIA DO ESMALTE.
 Taurodontia
O que visualizamos ? Câmara pulpar alongada
Furca + perto do ápice, mais embaixo do que o normal
Tomada:Periapical / Panorâmica câmara muito ampla ai vê,na boca não
vê.
Quanto antes diagnostica isso menor é a conseqüência tanto a clinica
como a emocional, preparar a mãe e o pai avisado de como o dente do
filho vai aparecer
PERIGO!!!!
Rx:causa alteração no núcleo / citoplsama e a destruição celular
transitória ou definitiva
Célula + diferenciada fora cél + sensível ela vai ser a radiação, por que eu
quero saber disso, porque tecido jovem é + sensível, agente aqui trabalha
com criança então a radiação que um adulto leva p/ criança a mesma
quat. É mais perigosa.
Podendo causar câncer:
Pele (Ca)
Medula Óssea (Ca)
Gônadas (Má formação fetal)
Olhos (Cataratas)
Tireóide (Ca)
Seios (Ca)
Glândulas Salivares (Ca)
 Biossegurança
Os técnicos colocam as peliculas em saquinhos p/ facilitar nossa vida,
tem que ter cuidado p/ não quebrar a barreira da biosegurança.é uma
corrente se uma pessoa saí quebra a corrente e a biossegurança.
Como se proteger da radiação?
PACIENTE:
1. Avental Plumbífero (0,5 mm de Pb)
2. Protetor de tireóide
3.Aparelho com cilindro aberto
4 Filmes “ D ” e “ E ” – são os de revelação mais rápida
5. Colimador retangular
6. Posicionador –protege da radiação pois diminui o erro e assim a
repetição
7. Qualidade da câmara escura - abrir e olhar antes de colocar o filme
8. Técnica correta
9. Apenas as tomadas necessárias
Como se proteger da radiação ?
OPERADOR:
1. Distância do aparelho- 2metros
2. 135º do feixe principal
3. Aparelho com retardo *antigamente programava p/ 5seg e nesse
tempo tinha que sair, hoje em dia não mais.
4. Nunca ficar na direção do feixe primário
5. Nunca ficar atrás da ampola – evitar feixe 1º
6. Não ficar próximo à cabeça do paciente- não levar o feixe secundário
(evitar)
Obs.: se tiver que fazer com uma pessoa junto do pac. Ele tem que pelo
menos se proteger. Ex,: avental...
“Tomadas todas as precauções, o profissional está seguro de que
nenhum malefício ocorrerá ao paciente, e que através do exame
radiológico terá o melhor diagnóstico e prognóstico junto com os
exames clínicos.
Obs.: a radiografia é auxiliar, tudo que for visto nela tem que
comunicar ao paciente, mesmo que você não vá tratar
Rayanne Farias
 A anamenese é feita só com o responsável!
 Só é atendida com o responsável!
Obs.: p/ assinar o termo de consentimento, se faltar perde a vaga!
Nós somos responsáveis pelas crianças, às vezes a mãe não pode ficar acompanhando a
criança todo o tempo, p/ que ela não atrapalhe com comentários inadequados, mas de regra
geral o responsável fica na sala.
Se a criança tiver até 3 aninhos, mãe (responsável) sempre na sala, pois nessa idade ele não
consegue se sentir diferente da mãe, p/ eles é uma coisa só, não tem como afastar.
Na 1º clinica apresentar o lugar ao paciente, cadeira sobe, principalmente p/ aquelas que
nunca foram ao dentista...criança grande que já foi atendida não é necessário tantos detalhes.
É muito importante o 1º contato, se ele é bom, provavelmente todo o tratamento será.se for
um caso que vai traumatizar a criança, por causar um pouco de dor, ou ele veio de um trauma
é necessário passar p/ a criança confianças. “eu sei que está incomodado você, mas eu preciso
fazer isso, demonstrar amizade e compreensão.
“sei que você esta ansiosa” não diga a palavra medo, logo após esclareça o que vai acontecer,
nada de surpresa p/ a criança, p/ que não ocorra um acidente.
Exames de emergência, avucionol, intruiu ou qualquer coisa, pac. Com trauma ou com dor
agente faz um procedimento mais direcionado, preenche a fixa radiografa o que esta
incomodando, vai uma anamnese rápida (não detalhada) e vai tratar o que esta doendo no
paciente.

A triagem na infantil nós não temos!
 Exame panorâmico
Obs.: pac. As vezes pede p/ que agente dê uma olhadinha na boca, lá corredor, agente não faz
olhadinha e sim exame clínico, até porque com a olhadinha agente não irá receber quando
estivermos no nosso consultório.O nosso conhecimento é usado p/ saber se tem cárie ou não ,
se tem má oclusão... tudo isso é necessário examinar,mesmo p/ dizer mamãe parabéns ele
esta com tudo maravilhoso.

Anamnese, profilaxia, p/ depois poder fazer o exame clínico, olhar o paciente como
um todo.
Exame completo:




Identificação do pac.
Anamnese
Profilaxia
Odontograma- se o prof. Conferir o odont. E se tiver placas nos dentes a nota vai
baixar, pois não fez a profilaxia antes!
 Exame complementares- se precisar
Tudo isso p/ se fazer o diagnostico , p/ saber se o prognostico é bom ou ruim, elabora um
plano de tratamento que tem que estar assinado pelo o prof.
Com o plano de tratamento você já vai saber o que vai fazer no elemento 11...,já dá p/ se
organizar, se o prof. Orientador faltar o outro pof. Só vai olhar se estar assinado e logo autoriza
o procedimento.
No final da clinica escreve ao lago o que foi realizado no dia, com o nosso nome e pede p/ o
prof. Assinar, as vezes se planeja um selante, mas quando anestesia, coloca o isolamento e ver
que e necessário o selante mas é de forma invasiva é p/ fazer o que esta programado no plano
de tratamento ,mas as vezes vai ter que mudar e quando muda tem que escrever do lado o
que foi feito e pede p/ o prof, assinar.
Tem que falar de forma detalhada o que foi feito no pac.
Ex.: extração do 51= anestesia tópica + infiltrativa (dizer a quant. De tubete que foi usada pode
abreviar, 1tub) + extração do 51. se fez sutura coloca geralmente não, pois só com a manobra
de CHAMPRE se consegue feixar, dente muito extruido ou múltiplas extrações é necessário
sultura.
Obs.; se for fazer uma resina não é preciso colocar, cond. ác. + primer... porque tudo isso já
fica subentendido. Precisa dizer se fez isolamento absoluto ou relativo pois se cair a rest. Olha
se foi feito o relativo.antes do odontograma não escreve profilaxia, tem pac, que não precisa
de exame radiográfico no que precisa se escreve ou coloca Rx, preencher o SUS.
Ficha clinica tem que ser atual, pois pode apresentar uma nova reação alérgica a medicação...
De maneira simples e seqüenciada, de maneira organizada e seqüenciada é mais difícil ocorrer
erros.
Na historia medica, vai escrever a atual e a pregressa , se o paciente tem problema cardíaco,
ração alérgica, se tem doença respiratória, renal, se já fez cirurgia, se já tomou anestesia, se
tem tendência a sangramento, se esta tomando algum medicamento qual é? Quantas vezes ao
dia ? por que?... se já foi ao dentista, pq saber?p/ saber como ele se comportava no outro
dentista, saber se ele teve algum trauma no outro dentista, saber se a família tem cuidado com
aquela criança, pois se tem 8 anos e nunca foi se prepare p/ ver o que tem naquela boca! Se
nunca foi pergunta como ele se comporta no medico.
 Investigar distúrbios endócrinos, hemorrágicos, alergia... as vezes o pac. Nem diz nada
mas só p/ olhar as mãozinhas você ver dedos em baqueta de tambor, que é indicativo
de doença cardíaca e a mãe nem sabe.
Fotos da Net,
bateu
curiosidade,
haha! Ray
Isso poderia passar por despercebido se não olhar o pac. Como um todo!
Porque qualquer coisa dessas pode alterar o nosso diagnostico, prognostico e tratamento.
Algumas anomalias você pode encontrar na historia médica ou odontológica, como alteração
nos nº de dentes, de cor, de forma, de estrutura.
A 1º consulta
 Por que a Sr. Trouxe ele aqui? “ pq os dentes dele são tortos”, muitas vezes cheios de
cáries mas ela trouxe por esse motivo.
Obs.; falar p/ a mãe que vai avaliar a parte do aparelho, mas que antes tem cuidar do entes
doentes, pois a cárie é uma doença que precisa ser tratada, ele esta com cárie.depois que fizer
essa parte ai sim o prof. Que coloca aparelho vai avaliar.
Muitos pais acostumam a criança a ter medo do CD, pois associam as injeções como forma de
castigá-las.” Não mamãe, não é assim não, 1º aqui não tem injeção , tem coisas que são
parecidas, mas se eu precisar usar eu vou te avisar, combinado?” é muito importante esse
combinado. Nunca anestesiar sem avisar, não é p/ falar que vai aplicar a anestesia, mas avisar
que precisa ficar quietinho, por que se ela mexer agente pode machucar sem querer, o
mandaele segurar na mão da mãe ou da tia.
Um da dupla segura na cabeça da criança alegando que é p/ ela ficar mais tranqüila, mas
também serve p/ conter elas.
 Historia odontológica:
o Hábitos de higiene – pergunta se escova todos os dias, a mãe diz que ele não escova ,
mas o carão vai p/ a mãe. Se a pergunta for no plural a resp. da mãe vai ser pelo
menos 2 vezes, é melhor fazer a pergunta assim: ‘você escova o dente todo o dia?”se
escova pergunta quem faz isso se é ele ou a mãe? às vezes eu , as vezes ele sozinho, as
vezes eu dou uma caprichada, é uma vez ao dia? Ai a resp, varia de 2, 1, 3.
o Hábitos alimentares: se mama ainda pela noite, se toma mamadeira, se lancha entre
as refeições, se tem muito doce,.
o Hábitos nocivos; sucção, chupeta, lábio, roer unha, se dorme com a mãozinha na
cabeça ( pode causar mordida cruzada)
o Respiração: observar quando se estar atendendo, se fica com a boca aberta, se ela é
mista ou bucal,
o Flúor: se esta presente na água de abastecimento, se faz bochecho, os cremes dentais
( ate os + populares tem), os + caros não tem flúor ou sua contração é diferente.se já
foi feita aplicação de flúor, qual foi a ultima vez, se consome alimento que tenha
flúor.chá mate tem concentração de flúor usado no sul e sul deste ( e no nordeste que
eu tbm tomo haha ).
Tudo isso p/ que me cérebro se programe p/ saber o que eu vou encontrar quando eu for
examinar aquele pac,
Depois da anamnese vou fazer uma inspeção, palpação, auscultação de ATM, de rangido, de
bruxismo. A inspeção visual não começa depois da anamnese começa na hora que vai pegar o
pac. Lá na porta .
Olhar o físico, psíquico (comportamental) da criança, se o tamanho corresponde a idade, se é
desnutrida, obesa, cabeça diferente, mão diferente... nada de fazer comentários p/ não
constranger.
A mãe pode sentar na cadeira com a mãe em cima, existe varias técnicas, como a de joelho e
joelho... técnicas de manejo.criança doente e precisar ser tratada e a mãe permite agente vai
tratar, ou de uma maneira ou de outra. As vezes usa lençol p/ fazer a sua contenção.
As vezes em que falar mais ríspido com a criança p/ conter o comportamento da criança, evitar
fazer isso pois nós ainda não estamos aptos, na mesma hora que volta a se comportar , volta a
falar com carinho.
Foto: com crianças de tamanhos diferentes
Linguagem que não é p/ 8 anos
Língua presa se necessário mandar p/ a fono se o caso não for cirúrgico.
Dificuldade de deglutir
Se tem fissura
Nas mãos enquanto esta conversando, de vez enquanto toque o pac, ver que esta suada,
desconfie de glândulas, nervoso... olho se a unha esta mal cuidada.
Se tem problema auditivo, tudo que agente fala ele faz AM? É o que tia?...
Se tiver historia de otite, otorréia .
Se no nariz tem desvio de septo.
Se tem muita cicatriz na pele, pode ser uma criança levada ou é agredida, chama a prof.
Cabeça: tamanho, forma, assimetria, piolho, lêndea , coloca toca no pac. Sem constranger e
chama atenção do responsável a parte, se não tratar p/ a próxima clinica não vem mais p/ a
consulta, pois ela esta com descaso.
Exame intrabucal pós profilaxia ( escova de Robson + pedra pomesou pasta profilática e água ).
No odontograma vem 51/11, 52/12,53/13, 54/14, 55/ 15, 56/16, no pac. Infantil tem boca só
de decíduo, mista, só permanente. Obs.; na hora da marcação se é se eh decíduo ou
permanente, tem que marcar qual é!
O dente tem que ser passado fio dental nas interproximais, a escova de Robson não chega
nessa área.
Feito tudo isso tem que fazer o odontograma, começar por qual dente? Lado sup. di r. o ultimo
dente a te o esquerdo, volta p/ o post. Inf. Do lado direto p/ o esquerdo!
Obs.; p/ não pular nenhum dente, mas se é um bebê pode abrir uma exceção e ir fazendo o
que esta vendo, mas foroa isso se tem condições faz o correto.
Inspeção e palpação ,lábio, palato, língua, freio de língua, freio de lábio, assoalho de boca,
periodonto, observar tudo e anotar tudo, o que é p/ anotar no odontograma anota e o que é
o/ anotar em tec mole anote ....se não tem lugar arranje um cantinho e anote.
o
Sequencia de dentes= se eles estão presentes ou não, se não marca nem o 55 nem o
15 não dá p/ saber se tem , se foi perdido, qualquer alteração de forma, cor ou
tamanho anotar , calculo sub ou supra notar , erosão, atrição ,s e tem fratura, se tem
mancha branca de carie ou hipoplásica, restaurações, mobilidade, sulco pigmentado,
se esta hígido, irrompido.
O odontograma é a foto de como o pac. Chegou, no final tem como fazer a comparação.
o
o
Exame de oclusão, tipo de arco, se tem espaço primata, mordida aberta, se tem
mordida cruzada, a classe da arcada 1, 2, 3.se o perfil é côncavo, convexo ou reto, se
tem simétrica ou assimetria facial. Pode pedir orientaçãona parte de oclusão p/ o prof.
JJ mas antes falar com a orientadora avisando se pode.
Exame radiográfico, tem um valor incrível, todos que forem necessários, armazenar de
forma correta.
o
Exames em mão se faz o diagnostico, vai ver o prognostico daquele caso e elabora o
plano.
O ideal é sempre fazer prevenção.
Antes de começar qualquer procedimento tem que informar aos responsáveis como esta a
boca, tem que ter um plano de tratamento e uma seqüência, onde o responsável vai assinar e
o prof do Box já tinha assinado. Tudo flui mais fácil com o planejamento, preço das consulta,
administração de tempo na clinica.
o
Sempre indicar a outro profissional de saúde, se observar algo de errado com o pac.
Que você não sabe fazer, INDICA.
Abordagem integral do pac. Infantil.
Pegar nº do pac, e se puder dê o seu p/ combinar a consulta, p/ evitar ter gasto de passagem.
Se chupa muita bala e a mãe coloca a culpa na criamça briga com a mãe, a criança não trabalha
p/ ter dindin.
Se o pac. Estiver com dor a conversa não é tão demorada como foi mostrado ate
agora.boca muito detonada agente só tem 7 clinicas e o plano de tratamento tem 14, 12
sessões eu vejo que não vai dar, em alguns dentes tiro a carie parcial mente, coloco oxido
de zinco e eugenol ou íonômero de vidro, assim a carie não progride, e dá tempo p/ que
no próximo período outro aluno termine.
Remove focus de infecção e só depois que o meio estiver legal é que eu poso encaminhar
p/ o ortodontista , nesse caso a queixa principal da mãe.
O tratamento infantil não é apenas p/ reabilitar a criança, mas p/ que ela possa ter uma
saúde futura , pac da clinica de BB agente espera que ele não tenha carie nessa clinica 1, se
tem puxa na orelha da mãe.
Sempre que possível a exodontia fica p/ um 2º momento, o 1º tem que ser o mais
agradável possível.
Tem que adequar o meio bucal do pac, com instrução de higiene p/ eliminar o biofilme,
instrução de dieta, em alguns caso a prof, vai falar que tem que fazer adequação do meio
que é curetar cárie e tapar, não é fazer anatomia... p/ diminuir quant. De
microorganismos, p/ depois restaurar dente por dente.
Lembrar começa a varrer de dentro p/ fora, então de posteriores p/ os dentes anteriores!
SELANTES
Profa:Izabel Amaral – 10/06/11


Lançamento década de 60.
Deve ser indicado corretamente.
Histórico
 BLACK (1908) – extensão preventiva
 HYATT (1923) – odontologia profilática (defeito do esmalte e fazia restaurações na sup.
oclusal)
↓
Medida Preventiva da doença cárie nas superfícies oclusais.
 Década de 60 – Selantes de fossulas e fissuras
 Surgiu condicionamento ácido e com consequência: resina, selantes...
O que é?
“São materiais resinosos e ionoméricos, que quando aplicados sobre as superfícies dos dentes,
atuam como uma barreira mecânica que impede o contato do esmalte, com bactérias e
carboidratos, responsáveis pelas... ácidas que resultam...”
(Park, K El AL, 1993)
Mecanismo
Embricamento mecânico -> TAGS -> Obliteração de fóssulas, sulcos e fissuras das superfícies
dentária.
Critérios para avaliação de selante
1º - Diagnóstico de cárie – Levar em consideração:



Paciente de risco
Atividade de risco (ativa ou não)
Ricos alto – mancha branca ativa
Ex. Caso clinico: bebê com mancha branca, região cervical, expondo dentina e com abscesso.
 Bom senso
 É necessário saber da saúde bucal do paciente e sua higiene para indicar resina,
selantes.
 Lesão ativa
 Lesão crônica
 Produto paralisa a cárie: _________________________________ deixa dente preto.
Tratar lesões de cárie não é a mesma coisa que tratar a doença cárie. Se a preocupação com as
lesões dor preponderante, sem que os fatores etiológicos da doença sejam controlado,
consegue-se apenas o restabelecimento da forma e da função, ao passo que toda doença
pode esta disseminando-se por outros sítios da cavidade bucal, culminando com ...
TIPOS DE SELANTES


Selantes Resinosos – auto ou fotopolemerizavel
Com carga ou sem carga
Materiais Ionoméricos
PROTOCOLO CLÍNICO
INDICAÇÕES



Fossas e fissuras de pré-molares e molares hígidos. Recém irrompidos. (1º molar
permanente)
Pequenas hipoplásias (ver dente amarelo, irregular)
Sulcos profundos em superfícies lisas (1º molar permanente e palatina de inci sivos
superiores –> com cíngulo proeminente)
Superfície Oclusal – Morfologia complexa, favorece o acumulo do biofilme dentário,
aumentando a vulnerabilidade a instalação de lesões cariosas. (BROSSATO MC, Aured S 2005)
Redução de Incidências


Eficácia de superfície lisa +/- 75%
Eficácia de superfícies oclusais +/- 36%
 A oclusal é 8% mais susceptível à cárie.
 90% de cárie é na sup. oclusal – crianças e adolescentes.
CONTRA-INDICAÇÕES





Dentes erupcionados a mais de 4 anos e livres de cárie.
Fissuras rasas e amplas.
Criança com baixa suscetibilidade à cárie.
Crianças que apresentam lesões de cárie.
Interproximal, cárie rampante e cáries oclusais.
SELAMENTO COM CIMENTO DE IÔNOMERO DE VIDRO
Seleção do caso:
 Primeiros e segundos molares permanentes que não erupcionaram por completo em
pacientes com história anterior de cárie.
 Situações em que o isolamento absoluto é difícil, esse selamento pode ser feito antes
da colocação do selante resinoso.
 Quando dente é recém erupcionado e não da pra colocar o grampo.
 Dente com capús (ulectomia)
TÉCNICA DE APLICAÇÃO

Técnica simples -> a longo prazo o sucesso clinico está diretamente relacionado ao
rigor da técnica.
Precisa




Condições de isolamento de campo operatório;
Profilaxia prévia SEMPRE;
Seleção da técnica invasiva ou não;
Técnica do condicionamento ácido;
(ÁCIDO POLIACRILICO – IONOMERO) (ÁCIDO FOSFORICO – RESINOSO)
 Tipo e Viscosidade;
TÉCNICA DA APLICAÇÃO DO SELANTE










PROFILAXIA (PEDRA POMES E ÁGUA)
ISOLAMANTO ABSOLUTO
CONDICIONAMENTO ÁCIDO
LAVA E SECA
APLICAÇÃO DO SELANTE
POLIMERIZAÇÃO (15/30SEG)
- Olhar a indicação do fabricante.
VERIFICAÇÃO DO SELANTE (explorador)
AVALIAÇÃO DA OCLUSÃO (checar com carbono)
APLICAÇÃO TÓPICO DE FLÚOR
ACOMPANHAMENTO CLÍNICO
SÓ NÃO ISOLA QUANDO NÃO
CONSEGUE MESMO. AÍ FAZ O
ISOLAMENTO RELATIVO (SÓ EM
IONÔMERO)
 Controle clínico 6 meses. Dura de 8 a 10 anos os selantes resinosos.
SELANTE INVASIVO


BROCA APROPRIADA
EXCLUSIVAMENTE EM ESMALTE
Sulcos 1º M permanente
COMO APLICA? (depende da habilidade)



Cureta
Explorador – resinoso (branco) Resinoso Viscoso (com carga)
Pincel


DO CENTRO (FOSSULA CENTRAL) DO DENTE, ESPALHA E VAI PROS SULCOS, com isso vai
evitar bolhas.
ALPHA SEAL (DFL)
APLICAÇÃO TÓPICA DE FLÚOR
Evitar rugosidade superficial e futuro acúmulo de biofilme na sup. do selante, o flúor com pH
neutro na forma de gel ou verniz são indicados.
É realizada para atuar nas regiões de esmalte que sofreram a ação do ácido.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os selantes deverão ser usados de forma criteriosa, levando em consideração a atividade de
cárie da criança e não a superfície oclusal individualmente.
RESINOSO -> AUTO (pó não polimeriza)
FOTO
COM CARGA (invasivo)
SEM CARGA
Livros / Referências: Saúde Bucal Coletiva e Bases Biológicas da Odontopediatria.
Renata Barros.
Bom estudo e boas férias!!! 
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Apostila Infantil Completa – 1a Af – 8 Assuntos – RDS