GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO BÁSICA – SEDUC
COORDENADORIA DE PLANEJAMENTO E POLÍTICAS
EDUCACIONAIS – COPPE
CÉLULA DE PESQUISA E AVALIAÇÃO EDUCACIONAL – CEPAE
SISTEMA PERMANENTE DE AVALIAÇÃO
DA EDUCAÇÃO BÁSICA DO CEARÁ
PRIMEIRAS EXPERIÊNCIAS
AVALIATIVAS DA SEDUC
• Avaliação da situação atual do Ensino Agrícola - 1978;
• Estudos avaliativos de programas em desenvolvimento no
meio rural - Polonordeste - Sertões de Quixeramobim e
Médio Jaguaribe - 1980;
• Avaliação do desempenho do professor na Utilização do
Material de Ensino Aprendizagem Cartilha da Ana e do Zé 1982;
• Avaliação da Educação Básica no Nordeste Brasileiro EDURURAL (1981-1983-1985);
• Avaliação do Projeto de Desenvolvimento de Colônias de
Pesca - Mundaú - Trairí - Ceará 1987.
Pesquisas realizadas em conjunto com a UFC/FACED/FCC/INEP entre outras
AVALIAÇÃO EDUCACIONAL NO CEARÁ
Iniciado em 1992
• Avaliação do Rendimento Escolar dos Alunos
de 4ª e 8ª
Série (Avaliação das quartas e oitavas)
• Avaliação da Qualidade do Ensino
• Sistema Permanente de Avaliação do Ensino
do Ceará (1996 – Inclusão da Avaliação
Institucional)
Institucionalizado em 2000 (Portaria 101/00)
• Sistema Permanente de Avaliação da Educação
Básica do Ceará - SPAECE
ESTRUTURA
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
SPAECE
AVALIAÇÃO DE
RENDIMENTO
ESCOLAR
SISTEMA
AUTO-AVALIAÇÃO
OU
AVALIAÇÃO INTERNA
ESCOLA
CREDE
SEDUC
DEFINIÇÃO
Avaliação Externa
Rendimento Escolar
Avaliação em larga
escala que utiliza
instrumentos
cognitivos e
contextuais, com
vistas a produzir
informações sobre o
sistema, através do
desempenho dos
alunos.
Avaliação Interna
Auto - Avaliação
Avaliação que
busca o autoconhecimento da
instituição, de
forma participativa,
visando seu
aperfeiçoamento e
transformação.
PRINCÍPIOS
Avaliação Externa
Rendimento Escolar
•Utilidade
• Viabilidade
• Exatidão
• Ética.
“Joint Committee on
Standards for
Educational Evaluation”
Avaliação Interna
Auto - Avaliação
•Adesão
• Não premiação ou
não punição
• Globalidade
• Legitimidade
• Unidade
• Continuidade
• Publicidade
OBJETIVOS
•Sedimentar a cultura avaliativa para subsidiar as
políticas e estratégias de melhoria da qualidade do
ensino público.
•Prestar contas à comunidade das ações realizadas e dos
resultados obtidos pela escola.
•Possibilitar a todos os atores envolvidos no processo
educativo (alunos, professores, diretores, pais, técnicos
especialistas e gestores) um acompanhamento efetivo
dos resultados escolares que vêm sendo obtidos no
ensino fundamental e médio.
CARACTERÍSTICAS
Avaliação Externa
Rendimento Escolar
Avaliação Interna
Auto - Avaliação
•Referenciada a critério – RCB,
Manuais de Apoio Telensino,
PCN;
• Mista – desenvolvida por
avaliadores externos e internos;
• Abrange o ensino fundamental
(4ª e 8ª série) e o ensino médio (3ª
série);
•Avalia as disciplinas de Língua
Portuguesa e Matemática
• Censitária nas escolas da Rede
Estadual;
• Bianual – intercalada aos ciclos
do SAEB;
• Analisa o índice de acertos e de
dificuldade dos itens do teste;
•Formativa, informativa e referenciada
a critério – PPP e PDE;
•Em nível da escola é desenvolvida por
atores internos coordenada pelo
Conselho Escolar;
•Aplicação dos instrumentais é feita
utilizando a técnica de grupo focal;
•Participam todos os segmentos da
escola por amostragem natural;
•Sistematização global (CREDE e
SEDUC) bianual, podendo ser
realizada pela escola em outros
momentos;
•Envolve escolas estaduais e
municipais que aderirem ao processo
avaliativo.
CICLOS DE APLICAÇÕES DE AVALIAÇÃO
DO RENDIMENTO ESCOLAR
ANO
1992
1993
Nº DE
ESCOLA
ABRANGÊNCIA
Fortaleza
Fortaleza e 14 municípios sede das Delegacias
Fortaleza e 14 municípios sede das Delegacias
1996
Fortaleza e 14 municípios sede das Delegacias +
05 municípios do processo de municipalização
1998
Fortaleza e 20 municípios sede dos CREDE + 02
municípios por CREDE
2002
2003
Adesão das escolas (184 municípios)
Universalizado (179 municípios)
Universalizado (184 municípios)
1992/98 – Teoria Clássica
Nº DE
ALUNO
4a
10.590
8a
4.010
4a
16.605
8a
6.281
4a
16.317
8a
5.495
4a
17.576
8a
7.677
4a
25.704
1.205
8a
14.006
407
250
8a
7.820
-
720
3a
4.720
374
8a
11.238
386
3a
12.020
8a
11.986
3a
16.571
156
1994
2001
SÉRIE
246
244
327
407
578
Nº PROF./
DIRETOR
-
-
2001/03 – Teoria de Resposta ao Item – TRI/TAC
CICLOS DE APLICAÇÕES DA AUTOAVALIAÇÃO DA ESCOLA
ANO Nº DE ESCOLAS Nº DE MUNICÍPIOS
1996
44
03
1998
193
130
2000
2003*
415
516
160
184
*Dados preliminares
FORMAS DE UTILIZAÇÃO DOS
RESULTADOS
• Divulgação dos resultados para as diferentes audiências
(Assembléia Legislativa, CREDE, Escolas, Fóruns de
Debates)
• Discussão com os Coordenadores pedagógicos das
escolas (através SAP) sobre o domínio das habilidades
testadas nas disciplinas e séries avaliadas bem como os
resultados gerais da auto-avaliação das escolas da região;
• Realização de estudos exploratórios – características dos
alunos que se destacaram, SPAECE-MAT, aspectos
sobre os ciclos e telensino;
• Formulação de políticas e programas; projetos especiais
– CREDE e escola.

POTENCIALIDADES
Ação permanente
e institucional da SEDUC;
 Ampliação do alcance do sistema de avaliação a sensibilização como ponto de partida;
 Aceitação e receptividade dos alunos para realização
dos testes utilizando a ferramenta computacional;
Agilidade no processamento dos dados e retorno dos
resultados com o uso da tecnologia;
 Transparência e ética na divulgação e utilização dos
resultados;
A articulação da avaliação do rendimento escolar
(externa) com a vertente da avaliação institucional
(interna).
DESAFIOS

Assegurar a sistematização do processo avaliativo.
Regulamentar a implementação do Sistema de Avaliação
através de legislação específica.
Integração com as instâncias formadoras para
consolidação de quadro técnico especializado em
avaliação nas diferentes instâncias do sistema
educacional.
Divulgar e utilizar de forma mais efetiva os resultados,
pelos diferentes agentes do setor educacional.
Garantir a sustentabilidade das políticas de avaliação
através da parceria Estado / Município.
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Aléssio Costa Lima (SEDUC) - Conselho de Educação do Ceará