ASPECTOS GERAIS DE
SAÚDE PÚBLICA NA
LEPTOSPIROSE
1. INTRODUÇÃO
• doença infecciosa sistêmica
• distribuição mundial
• antropozoonose
• síndromes clínicas variadas
• doença de notificação compulsória
• ampla variedade de espécies domésticas e silvestres
• infecções subclínicas
• portadores renais, com eliminação de leptospiras
pela urina (LANGONI, 1999)
• aspectos econômicos em animais de interesse
zootécnico
• Níveis pluviométricos elevados
• Enchentes - riscos de infecção
• Caráter ocupacional
2. AGENTE ETIOLÓGICO
- microrganismos pertencentes à ordem Spirochaetales;
três gêneros : Leptospira, Leptonema e Turneria
- Mais de 250 sorovares existentes
- Sensíveis à dessecação; desinfetantes e pH fora do
neutro
- Sobrevivem bem em ambientes quentes e úmidos, com
pH neutro ou discretamente alcalino
- Coram-se bem com sais de prata (Levaditi, Gomori,
Warthin-Starry, Argentometanoamina)
- São visualizadas em microscopia de campo escuro
3. EPIDEMIOLOGIA
• Várias espécies animais envolvidas
• Podem tornar-se portadores assintomáticos
• Homem x reservatórios cronicamente infectados –
relação ecológica
• Contacto com a urina de animais infectados: perigo
nas enchentes
• Importância dos roedores como principais
veiculadores de leptospiras na urina (Rattus
norvegicus, Rattus rattus, Mus musculus)
• Coleta e armazenamento inadequado do lixo
• Ineficácia ou inexistência de saneamento
básico
• Educação em saúde - fundamental
Rattus norvegicus
Rattus rattus
Mus musculus
EPIDEMIOLOGIA
• Susceptibilidade de espécies. Mamíferos. Bovinos – suínos – cães
• Sem transmissores e vetores especiais
• Reservatórios domésticos: suínos (até 2 anos), bovinos e cães (60-90
dias)
• Ratos: permanentes
• Silvestres: gambás, preás, raposas, morcegos e outros roedores
• Ocorrência: endêmica, e epidêmica (situações)
• Morbidade: alta com variação dos sorotipos (comentar)
• Mortalidade: ao redor de 1%
• Letalidade: depende espécie. Em cães. Alta (sem intervenção >75%)
• Manutenção na natureza: portadores domésticos e silvestres
EPIDEMIOLOGIA
Distribuição: mundial
Reservatórios: suínos - bovinos - cães e animais silvestres.
Rattus norvegicus (rato do esgoto); portador são
universal
Vias de eliminação: urina  leptospirúria e material de aborto
Fontes de infecção: próprios animais infectados
Infecção: Direta: Pele, mucosa oral, nasal e conjuntival.
Indireta: Água, solo e alimentos contaminados.
EPIDEMIOLOGIA
Prevalência de Sorovares:
Bovinos: hardjo, wolffi, pomona e gryppotyphosa
Suínos: pomona, grippotyphosa e icterohaemorrhagiae
Equinos: bratislava e icterohaemorrhagiae
Cães: canicola e icterohaemorrhagiae
Roedores: icterohaemorrhagiae
EPIDEMIOLOGIA
Ovino
SP
LANGONI et al. (1995)
159/356 (44,65%)
icterohaemorrhagiae 51,2%
castellonis 20,6%
hardjo 19,4%
PE
LANGONI et al. (1999)
100/173 (57,80%)
bratislava 72,1%
castellonis 17,0%
canicola 23,0%
Caprino
PE
CUNHA et al. (1999)
71/213 (33,33%)
canicola 77,46%
autumnalis 36,6%
Suíno
Equídeo
SP
BA
SHIMABUKURO et al.
(2003)
48/131 (36,64%)
SHIMABUKURO et al.
(2001)
142/344 (41,30%)
icterohaemorrhagiae 85,4%
autumnalis 10,4%
icterohaemorrhagiae 77,4%
bratislava 28,8%
pomona 26,0%
MA
ARAÚJO et al. (2001)
15/28 (53,37%)
pyrogenes
icterohaemorrhagiae
MS
LANGONI et al. (2004)
754/1402 (54,0%)
icterohaemorrhagiae 37,0%
castellonis 16,9%
djasiman 15,2%
EPIDEMIOLOGIA
Bubalino
SP
LANGONI et al. (1999)
152/403 (37,7%)
wolffi 44,8%
icterohaemorrhagiae 33,6%
hardjo 33,6%
Bovino
SP
LANGONI et al. (2000)
1258/2761 (45,56%)
wolffi 70,6%
hardjo 65,6%
pyrogenes 27,9%
PE
OLIVEIRA et al. (2001)
221/464 (47,63%)
hardjo 22,0%
bratislava 15,7%
castellonis 11,6%
SP
CABRAL & LANGONI
(2000)
15/236 (6,36%)
Leite
EMJH – 66,7%
Fletcher – 20,0%
TPB – 13,3%
Cão
SP
LANGONI et al. (1997)
1/1
Urina
Sorogrupo canicola
icterohaemorrhagiae 1:800
pyrogenes 1:1600
australis 1:1600
Rev. Inst. Med. Trop. S. Paulo v.45 n.5 São Paulo set./out. 2003
PATOLOGIA
• Porta de entrada: pele, oral, nasal, conjuntival.
Possibilidades: contato ou ingestão
• Após PI de 2-5 dias
sangue
(leptospiremia)
febre discreta
2-3 dias
fígado, baço, rins
destruição hemácias (anemia discreta)
lesões vasculares e trombocitopenia
QUADRO CLÍNICO DA LEPTOSPIROSE NO
HOMEM
•
•
•
•
•
Manifestações clínicas semelhantes à gripe
Forma ictérica e grave (Síndrome de Weil)
Período de incubação: 1 a 24 dias (7 a 14 dias)
Início súbito, com febre, cefaléia e dores
musculares generalizadas (panturrilhas)
Primeira semana da infecção : disseminação
para diversos órgãos
(Fonte: Manual de Condutas Médicas (www. ids-saude.org.br/medicina)
• Forma grave da doença: disfunção hepática,
renal e capilaropatia difusa
• Icterícia: entre o terceiro e sétimo dias
• Pode haver sangramento digestivo;
• pneumonite por sangramento pulmonar e
insuficiência respiratória; choque séptico
Veronesi & Focaccia (1995)
DIAGNÓSTICO
Clínico: suspeita  histórico, sinais e sintomas
CÃES: Doença de Stuttgart (sorovar canicola)
Doença de Weil (sorovar icterohaemorrhagiae)
Quadro gastroentérico, grave lesão renal, hepática e
icterícia (mais intensa na doença de Weil)
BOVINOS: Forma crônica é mais freqüente:
distúrbios reprodutivos, infertilidade e aborto
SUÍNOS: Distúrbios reprodutivos, abortos
DIAGNÓSTICO
HOMEM: 1) forma subclínica: como gripe ou resfriado
2) quadros graves: início súbito, febre, cefaléia, dores
musculares, calafrios, sudorese, anorexia, náuseas, vômitos,
obstipação ou diarréia e também dispnéia e hemoptise.
Com evolução: sangramento cutâneo, púrpura, hemorragia
gastrointestinal, hemotórax, icterícia, alterações urinárias,
confusão mental e ainda meningite.
DIAGNÓSTICO
Laboratorial
- Leucograma: leucocitose por neutrofilia
- Urinálise: Proteinúria, hematúria, leucocitúria, cilindrúria
e densidade baixa.
- Microscopia de campo escuro
Sangue, líquido céfalo-raquidiano, órgãos
- Colorações especiais: sais de prata. Métodos: Levaditi,
Warthin-Starry, Gomori e Argentometanoamina
- Isolamento: Meios: Fletcher, EMJH, Stuart
- Inoculação: Hamster (Mesocricetus auratus)
DIAGNÓSTICO
Sorológico
- Macroaglutinação: Triagem pois é gênero-específica
- Microaglutinação: Antígenos são sorovares vivos, mantidos
em EMJH. Reação positiva: Quando 50% ou mais de
leptospiras visualizadas em microscopia de campo escuro,
estão aglutinadas.
- Títulos baixos: anticorpos residuais de infecção anterior ou
tempo insuficiente para produção de altos títulos
- Reações cruzadas entre sorovares do mesmo grupo
- Realização de sorologia pareada
- Co-aglutinação: resposta a mais de um sorovar. Considerar o
sorovar de maior título
DIAGNÓSTICO
Imunofluorescência direta
Limitações. Sorovar específica e a dificulade de obtenção
de conjugados específicos
ELISA
Imunohistoquímica em tecidos
Reação em cadeia de polimerase - PCR
TRATAMENTO
Sensibilidade à:
penicilina
tetraciclina
estreptomicina
doxiciclina
cefalosporina
dihidroestreptomicina
TRATAMENTO
Específico: Eliminação do agente
• Penicilina G + Penicilina G procaina + Penicilina benzatina 
40.000U/Kg. Associada a estreptomicina. Repetir após cinco
dias.
Continuar com Ampicilina 20mg/Kg/2xdia por 10 dias
Se UREMIA: Não fazer estreptomicina e sim a Penicilina
potássica (40.000U/Kg) IV, 2xdia e Ampicilina 20mg/Kg 2xdia /
10dias.
TRATAMENTO INESPECÍFICO
•
•
•
•
•
Reposição de líquidos e eletrólitos.
Soluções: Ringer, com glicose 2,5%. Manhã e tarde
Se enterorragia e púrpura cutânea. Vitamina K 1mg/Kg/dia
Vitamina C: 10-20mg/Kg/1xdia (fator fibroblástico)
Gluconato de Cálcio 20-25%: 1ml/Kg/2xdia  complementação
dos fatores de coagulação
• Posteriormente: Se hepatite e nefrite severa: corticóide como
dexametazona 0,1mg/Kg diariamente (cuidado hemorragias)
• Transfusão se necessário
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Gripe, dengue e outras doenças virais benignas e auto-limitadas
Forma grave (síndrome de Weil): diferenciar com septicemia por
bacilo G-, hepatite alcoólica, infecção bacteriana aguda, febre tifóide,
malária, febre amarela, hepatites virais graves, colangites, colecistites e
dengue hemorrágica.
PROFILAXIA
Aplicadas a:
- Fontes de Infecção:
Isolamento, tratamento e eliminação de reservatórios
sinantrópicos.
- Vias de transmissão:
Planejamento do meio urbano com saneamento básico,
controle de roedores, e do sêmen utilizado na
inseminação artificial
- Susceptíveis
Medidas
inespecíficas:
Vestimentas
adequadas,
edificação a prova de roedores.
Medidas específicas: Vacinação. Lembrar que
imunidade é sorovar-específica.
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
PARA O CONTROLE DE
ROEDORES
DISTÚRBIOS CAUSADOS PELOS
ROEDORES
• Doenças: peste bubônica, tifo murino, triquinose,
hantavirose, leptospirose, cólera, desenteria e
febre da mordedura do rato
• Perdas econômicas: destruição de instalações
elétricas, incêndios, produção de grãos e na
pecuária
No Brasil são 450 milhões de ratos (FUNASA)
ROEDORES NA TRANSMISSÃO
DA LEPTOSPIROSE
URINA
Alimentos
Água
Solo
OBJETIVO DO CONTROLE DE
ROEDORES
• Redução na incidência de zoonoses
• Redução de mordeduras
• Incêndios acidentais
BIOLOGIA DOS ROEDORES URBANOS
Rattus rattus
Rattus norvegicus
Mus musculus
BIOLOGIA DOS ROEDORES URBANOS
Rattus norvegicus
Rattus rattus
Mus musculus
ROEDORES DOMÉSTICOS
CRICETULUS GRISEUS
Hamster Chinês
PHODOPUS CAMPBELLI
Hamster Anão Russo
PHODOPUS ROBOROVSKI
Hamster Roboroviski
MERIONES UNGUICULATUS
Gerbil
Esquilo da Mongólia
MESOCRICETUS AURATUS
Hamster Sírio
MULTIPLICAÇÃO DOS ROEDORES
Características
Rattus norvegicus
Rattus rattus
Mus musculus
19 a 24 dias
19 a 24 dias
19 a 24 dias
Ninhada por Ano
8 a 12
4a8
5a6
Filhotes por Ninhada
7 a 12
7 a 12
3a8
Desmame
28º dia
28º dia
25º dia
60 a 90 dias
60 a 75 dias
42 a 45 dias
24 meses
18 meses
12 meses
Gestação
Maturidade
Tempo Médio de Vida
HÁBITOS DOS ROEDORES URBANOS
HÁBITOS DOS ROEDORES URBANOS
Rattus norvegicus
Rattus rattus
Mus musculus
Território
Terrestre
Telhados
Terrestre/telhados
Período de atividade
Noturno, ao amanhecer Noturno
Noturno
Habilidades
Nadar, escavar, roer
Escalar, equilibrar-se,
roer
Escalar e roer
Raio de ação
30-45m
30-60m
3-9m
Abrigo
Tocas na beira de rios,
lixões
Forro, armazéns
Despensas, bibliotecas,
orifícios nas paredes
Alimentação
Omnívora: 20-30g/d
Água: 15-30mL/d
Omnívora: 20-30g/d
Água: 15-30mL/d
Omnívora: 3g/d Água:
inexpressível
DINÂMICA POPULACIONAL
Baseia-se:
• Reprodução
• Mortalidade
• Migração
Influenciadas:
• Ambiente
• Inimigos
• Doenças
• Parasitas de
roedores
INDICADORES DE INFESTAÇÃO
 Avaliação pela presença de sinais de atividade dos roedores
Indicadores
Baixa
Média
Alta
Trilhas
Ausentes
algumas
várias
Manchas de gordura
por atrito corporal
Ausentes
pouco perceptível
evidências em vários
locais
Roeduras
Ausentes
Algumas
visíveis em diversos
locais
Fezes
Algumas
vários locais
numerosas e frescas
Tocas ou ninhos
1 a 3 / 300 m² área
ext
4 a 10 / 300 m² área
ext
+ de 10 / 300 m² área
ext
Ratos vistos
não constatado
alguns em ambiente
escuro
vários em ambiente
escuro e alguns a luz
do dia
INDICADORES DE INFESTAÇÃO
Avaliação pela captura de roedores
Nº de Roedores
Grau de infestação
01-05
 infestação
06-15
Média infestação
16-29
 infestação
30 ou +
Infestação maciça
INDICADORES DE INFESTAÇÃO
 Avaliação pelo consumo de alimentos
Baseia-se na média de consumo diário de
alimento, em relação ao peso corporal
total ingerido / 15g = n°ratos
Válido somente para o gênero Rattus
Controle de Roedores
• Anti-ratização: evitar a instalação e proliferação.
Eliminação de água, alimento e abrigo para ratos
(limpeza das instalações – entulhos  madeira, tijolos, telhas)
-
Vedação dos silos, depósitos e armazéns
Abertura para ventilação, janelas e drenagem  tela de metal fina
Utilização de estrados (40-60 cm de altura) para alimentos
Inspecionar materiais antes da entrada no paiol
Utilização de abas de metal do tipo “chapéu-chinês”
Lixo caseiro: latas tampadas ou sacos plásticos (nível superior ao solo)
Predadores: gatos e cães: controle biológico
Evitar escadas, madeira ou ferramentas de cabo encostadas no paiol (roedor se
equilibra em fio elétrico)
LANGONI, H. et al. (2001)
Se o lixo cresce, o rato aparece
Controle de Roedores
•
Desratização: combate direto aos ratos
Métodos: Mecânicos ou físicos e químicos
MECÂNICOS OU FÍSICOS:
1. Ratoeiras. Eficiência limitada. Recomendada para camundongos e ratos de paiol, e
nas situações onde não se pode utilizar raticidas devido a presença de crianças,
animais e alimentos e quando há poucos roedores.
2. Ondas eletro-energéticas. Aparelhos com emissão de ondas.
Propagação pelo solo.
Vibração: perda do apetite, tontura, distúrbios reprodutivos.
Raio de ação 500 m2 (área fechada) e 1500 m2 (área livre).
3. Placas de cola: Colocadas nas trilhas.
Praticamente em desuso. Críticas de entidades.
Sofrimento, e morte por exaustão.
4. Aparelhos de ultra-som.
Emissão de sons com freqüência inaudível para o homem.
Provoca a saída dos roedores.
Acomodação auditiva é rápida e os resultados discutíveis.
Proibida utilização em alguns países (propaganda enganosa).
Controle de Roedores
QUÍMICOS:
Utilização de raticidas. TÓXICO  cuidados crianças e animais
NECESSÁRIO: conhecer: tipo, grupo pertencente
como funciona, aplicação
antídoto disponível
grau de toxicidade e medida de precaução
CLASSIFICAÇÃO:
- uso profissional. Técnicos de órgãos públicos
Dedetizadores registrados
- uso livre: venda direta ao consumidor
Tempo de Efeito
- Agudo. Morte rápida. Monofluoracetato de sódio
estricnina, arsênico e brometalina. Proibidos no Brasil
Controle de Roedores
QUÍMICOS:
Crônicos: Anticoagulantes. Morte após ingestão consecutiva (dias)
Hemorragias internas. Ingestão 4-5 dias e morte em 10-14 dias
Vantagens: - Antídoto: Vitamina K1
- Roedores não percebem a morte e ingestão é contínua
- Baixa toxicidade
Exemplos:
Warfarin,
Pindona
naftilindandiona, cunatetralin.
difacitona,
clorofacinona,
cumafaril,
Apresentação dos Raticidas
• Isca: atrativa pelo olfato
Palatável para ingestão contínua
Peletizada ideal: mastigar e transporte para o ninho
• Blocos resistentes à umidade ou iscas parafinadas
galerias, esgotos, depósitos, silos e armazéns
Orifício central para facilitar roedura
Utilização onde não é possível usar iscas
• Pó de contato: Polvilhamento nas passagens. Ação por contato 
aderência nos pêlos e membros. Auto limpeza  intoxicação
Eficaz onde fontes de alimentos são abundantes
Há pós repelentes à água
Insucesso no Controle
Iscas bem aceitas mas sem êxito:
• Manutenção e renovação das iscas por tempo insuficiente
• Quantidade de iscas insuficientes. Número excessivo de ratos
• Reposição em intervalos longos (mais que dois dias)
• Iscas colocadas muito juntas, não permite acesso de muitos animais da
colônia
Isca não foram aceitas:
• Escolha inadequada
• Presença de outras fontes de alimentação
• Pontos de colocação inadequados
• Deterioração por fermentação
• Má qualidade da isca
• Detecção de gosto
Raticidas de dose única
Eliminam roedores resistentes às doses múltiplas
• Boaditacoun, bromodiolone, flucoumaten, diteliolona
• Efeito letal em 8-12 dias
• Para melhor efeito: duas doses com intervalo de 8 dias
VANTAGENS:
• Menor número de aplicações
• Menor custo com mão-de-obra
• A não reposição
DESVANTAGENS:
• Maior prazo para morte
• Maior toxicidade
• Não utilização em creches, escolas e cortiços
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icterohaemorrhagiae - Universidade Castelo Branco