Ensino Superior em Mudança: Tensões e Possibilidades – Congresso Ibérico 25 de Fevereiro de 2010, 5ª Feira – 15h Mesa Temática: Ensinar e Aprender em diferentes Contextos Culturais Resumos Erasmus: Una Oportunidad para realizar Estudios de Benchmarking. Qué nos Cuentan los Estudiantes Erasmus que Podemos Aprender de Otras Universidades José Joaquín Mira Solves, Mª Virtudes Pérez-Jover, Mercedes Guilabert, Isabel Mª Navarro e Lidia Ortiz Universidad Miguel Hernández. Departamento Psicología de la Salud. Elche, España Estudio cualitativo que pretende conocer la opinión de los estudiantes Erasmus, que han visitado la Universidad Miguel Hernández durante los años 2007-2009 con el objetivo de reforzar aquellos aspectos en los que se destaca positivamente y emprender acciones de mejora sobre aquellos aspectos que son vistos desde un punto de vista menos favorable, dentro de las actuaciones del plan de calidad de la universidad. Se ha preguntado a los estudiantes motivos de elección de la UMH junto a aspectos positivos y negativos de su estancia. Eligen la UMH, sin conocerla previamente, fundamentalmente por aprender el idioma y por el país. Tras su estancia destacan favorablemente: la cercanía y buen trato con los profesores, las zonas verdes junto a las instalaciones modernas y bien equipadas. En detrimento se alude a la carencia de material bibliográfico y la grandiosidad del campus conforme a lo que están acostumbrados, junto a estilos de tutorización por parte de la oficina de relaciones internacionales diferentes a sus expectativas. Este enfoque permite tener una visión global de aquellos aspectos sobre los cuáles resulta adecuado emprender acciones de mejora y reforzar aquellos que son considerados muy positivos puesto que refuerzan la imagen de la UMH en Europa. Ensinar/Aprender no Estrangeiro: Uma Experiência Nova Maria Manuela Silva Departamento de Química, Universidade do Minho A reflexão/estudo desenvolvida/o foi aplicada a uma unidade curricular oferecida a alunos de pósgraduação da Universidade de São Paulo. Um dos problemas mais complexos, que os alunos e professor enfrentam na sala de aula é, penso eu, avaliação/classificação e aprendizagem. Estes dois conceitos além de complexos foram para mim preocupantes, pelo facto de, estar a leccionar num país estrangeiro e durante um curto espaço de tempo. Pretendi ainda reflectir sobre as práticas lectivas desenvolvidas visando caracterizar estratégias de formação e introduzir, numa futura situação, as alterações necessárias. O desafio, nesta experiência pedagógica, foi criar actividades de aprendizagem e de avaliação, num curso de pós-graduação que não está no “Regime de Bolonha”, onde os alunos não tinham grande contacto com o conceito de aprendizagem activa. A experiência pedagógica descrita neste trabalho baseou-se numa aprendizagem activa, ainda que com limitações de tempo. A estrutura curricular nos cursos de pós-graduação é diferente da existente no Departamento de Química da Universidade do Minho. Enquanto que no Departamento de Química da UM, até ao momento, os Doutoramentos foram efectuados apenas por um trabalho de Dissertação, na Universidade de São Paulo têm também uma parte curricular. A parte curricular dos cursos de Doutoramento tem unidades curriculares obrigatórias e outras opcionais. A unidade curricular “Colóquios” é opcional e foi a que eu leccionei e onde procurei reflectir e indagar sobre as práticas lectivas. 1 Ensino Superior em Mudança: Tensões e Possibilidades – Congresso Ibérico 25 de Fevereiro de 2010, 5ª Feira – 15h Mesa Temática: Ensinar e Aprender em diferentes Contextos Culturais Resumos Algumas reflexões sobre a Implantação da Pós-Graduação na Universidade Nacional Timor Lorosa’e – UNTL – Timor-Leste Maurício Aurélio dos Santos Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC, Brasil Tratar-se-á sobre a implantação da Pós-graduação na UNTL, em Timor-Leste, no contexto do Programa de “Qualificação Docente e Ensino da Língua Portuguesa em Timor-Leste”, cujo principal objetivo é contribuir para a re-introdução da Língua Portuguesa em Timor-Leste, uma vez que hoje ele é um país independente. O Português, língua falada por parte da população do Timor Português, bem como alguns dialetos locais foram proibidos depois que a Indonésia invadiu o Timor-Leste, em 1975. Em 2002, por ocasião do re-estabelecimento da independência, apenas 10% da população falavam o português, entretanto a Constituição de Timor-Leste determina que o tétum e o português sejam as línguas oficiais do país, sendo o português também língua de instrução. O que se pretende apresentar é a discussão em relação ao processo de implantação da pós-graduação em Timor-Leste como instrumento de fortalecimento da Língua Portuguesa naquele país do sudeste asiático, atendendo a requisitos de qualidade. A implantação se deu por professores brasileiros, em um contexto de cooperação internacional. Logo após a independência de Timor-Leste, o Brasil assinou acordo de cooperação educacional passando a enviar anualmente 50 professores para projetos de formação de professores em exercício e para capacitação de professores de educação présecundária e secundária. Em 2007 dois novos projetos foram incluídos. Um deles foi o de Implantação da Pós-Graduação na UNTL. É sobre esta experiência na coordenação do PG-UNTL que versará este relato. Ensino Superior e o desenvolvimento de competências nos estudantes: Reflexões sobre os Sistemas do Brasil e de Portugal Claisy Marinho Universidade de Brasília, Brasil O sistema de Educação Superior deve constituir-se, especialmente no âmbito das políticas públicas, como alavanca articuladora entre uma formação profissional sólida e competente e o desenvolvimento de cidadãos responsáveis e comprometidos com as questões relevantes relacionadas à área social, econômica e cultural dos países. A busca por um ensino de qualidade e pela expansão desse sistema têm sido foco de discussão em âmbito mundial. De um lado, os países apresentam a necessidade de expansão do número de indivíduos ingressantes no nível superior; de outro, a não ocupação da totalidade das vagas exige mudanças e avaliações no desenho pedagógico e didático-acadêmico da Educação Superior. É possível identificar tanto o Brasil quanto Portugal nesses contextos. Ambos os países adotaram como referência para a formação profissional o desenvolvimento de competências como aporte básico às diretrizes educacionais. Diante das diversas concepções e desafios que tal escolha gerou, entende-se como oportuno apresentar reflexões acerca de uma conceituação básica orientadora da abordagem de competências. Nesse trabalho, buscou-se enfrentar esse desafio apresentando uma ampliação conceitual de competência, bem como uma categorização que oriente, no sistema de ensino superior, o desenvolvimento de competências transversais ético-políticas, sócio-educativas, pessoais e interpessoais, além das técnico-científicas esperadas para cada perfil profissional. 2