1 FACULDADES INTEGRADAS DE ITARARÉ Projeto Pedagógico do Curso de LICENCIATURA EM PEDAGOGIA PPC/PED 2012 2 SUMÁRIO 1. Apresentação 2. Perfil Institucional 2.1. Instituição 2.2. Estrutura administrativa 2.3. Histórico da sociedade Itarareense de ensino 2.4. Inserção regional 2.5. Missão 2.6. Princípios das Faculdades Integradas de Itararé 3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA 3.1. Órgãos consultivos e deliberativos do curso 3.2. Organização do controle acadêmico 3.3. Pessoal técnico e administrativo 3.4. Descrição do curso 3.5. Concepção, finalidade e objetivos do curso 3.6. Perfil do profissional pretendido 3.7. Organização curricular 3.8. Estrutura curricular 3.9. Formas de acesso ao curso 3.10. Sistema de avaliação do processo de ensino e aprendizagem 3.11. Matriz curricular 3.12. Ementário 3.12.1. 1° Período 3.12.2. 2° Período 3.12.3. 3° Período 3.12.4. 4° Período 3.12.5. 5° Período 3.12.6. 6° Período 3.12.7. 7° Período 4. Estrutura física utilizada pelo curso 5. Atendimento ao discente 5.1. Ouvidoria 5.2. Núcleo de Orientação Psicopedagógica (NOP) 6. PROGRAMAS DE INCENTIVO À PERMANÊNCIA DO ALUNO 6.1. Transporte subsidiado 6.2. Atividades de Nivelamento 7. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 8. ATIVIDADES COMPLEMENTARES 4 4 4 5 9 11 14 14 15 15 15 16 16 17 19 22 26 28 30 31 34 34 38 42 47 52 57 62 69 74 74 75 76 76 76 78 86 3 9. ESTÁGIO SUPERVISIONADO 10. PROGRAMA DE INCIAÇÃO CIENTÍFICA 11. ANEXOS 11.1. ANEXO 1 - REGULAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DAS FACULDADES INTEGRADAS DE ITARARÉ 11.2. ANEXO 2 - REGULAMENTO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DAS FACULDADES INTEGRADAS DE ITARARÉ 11.3. ANEXO 3 - ÓRGÃOS SUPERIORES DAS FACULDADES INTEGRADAS DE ITARARÉ 91 109 114 114 119 120 4 1. APRESENTAÇÃO O Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Pedagogia das Faculdades Integradas de Itararé procura incorporar a experiência cotidiana da Faculdade com o Curso, suas atividades acadêmicas com vistas ao processo de apropriação do conhecimento e das vivências adquiridas no referido curso O Projeto Pedagógico é o instrumento destinado a mostrar o que se pretende fazer, quando, de que maneira, por quem, visando sempre atingir o resultado almejado que é oferecer um ensino de qualidade de acordo com modernas e adequadas concepções do ensino, quando então se privilegia o espírito crítico, o caráter empreendedor, a didática enquanto elemento motivador, o uso dos instrumentos que balizam o ensino-aprendizagem, entre outros. Conforme aponta Pimenta (2002, p.53), “ A construção do projeto pedagógico pelo coletivo dos educadores escolares objetiva a democratização do ensino, cujo núcleo é a socialização do saber, que passa agora a se diferenciar da democratização das relações internas, sem, no entanto, se desvincular delas.” Além disso, intenta-se explicitar a filosofia da Instituição de Ensino que sempre procura harmonizar-se com as diretrizes da educação nacional definindo seu compromisso com a clientela e com os setores para os quais prestamos clareza quanto à identidade e responsabilidades didáticas, pedagógicas, legais e institucionais. É em síntese um chamamento à responsabilidade dos agentes com racionalidade interna e externa, implicando numa relação em que haja a aceitação do mesmo para todos os envolvidos. 5 2. PERFIL INSTITUCIONAL 2.1. Identificação Mantenedora: SOCIEDADE ITARAREENSE DE ENSINO Sede: Rua João Batista Veiga, 1725 – Itararé-SP. CEP 18460-000 C.N.P.J. - 45.463.841/0001-73 Presidente – Gabriela Maria de Almeida Silva e-mail: [email protected] Enquanto mantenedora de uma instituição educacional de formação e aperfeiçoamento de Recursos Humanos para promoção do Ensino, da Iniciação científica e da Extensão, dispõe-se a AIE a contribuir na produção, acumulação, sistematização e disseminação de conhecimentos e cultura em áreas do conhecimento de relativa conexão, mediante o vinculo da multidisciplinaridade. Em função dessa concepção, concentra esforços para contribuir na formação integral do indivíduo, despertando-lhe o senso crítico, o critério ético e a capacidade de julgar e agir corretamente; formando cidadãos conscientes, capacitados para a vida profissional e cívica, procurando atender as exigências da sociedade moderna. Mantida: FACULDADES INTEGRADAS DE ITARARÉ – FAFIT FACIC Sede: Rua João Batista Veiga, 1.725 CEP 18460-000 – Itararé-SP. Home page: www.fafit.com.br Diretor Acadêmico/Procurador Institucional/Pesquisador Institucional– Edson Makoto Ueno e-mail: [email protected] 6 2.2. Estrutura Administrativa 2.2.1. Mantenedora SOCIEDADE ITARAREENSE DE ENSINO Gabriela Maria de Almeida Silva – Presidente o [email protected] 2.2.2. Entidades Mantidas 2.2.3. Faculdades Integradas de Itararé e colégio XXV de Abril Me. Edson Makoto Ueno – Diretor Acadêmico o [email protected] Esp. Aristeu Adão Duarte – Diretor do colégio XXV de Abril e Diretor do Instituto Superior de Educação (ISE) o [email protected] Esp. Giovana Cristina Gusmão Oliveira - Coordenação - Pedagogia o [email protected] Me. Josete Biral Jorge - Coordenação - Letras o [email protected] Me. Marcus Vinícius Gonçalves - Coordenação - Administração o [email protected] Esp. Daniele Caroline Machado - Coordenação - Ciências Contábeis o [email protected] Me. Claudia Aparecida Colla Taques Ribas - Coordenação - Direito o [email protected] Doutorando José Roberto Cantorani – Coordenação – Educação Física o [email protected] Me. Ricardo Czelusniak da Silva – Coordenação – Sistemas de Informação o [email protected] Esp. Christiane Dornelles – Coordenação - Matemática 7 o matemá[email protected] Central de atendimento: Luciana Miguel Pinto Siqueira - Secretária Geral; o [email protected] Samantha Ferreira de Mello – Atendimento Sandra Diniz de Oliveira – PROUNI, FIES, Escola da família o [email protected] Nilce de Souza Oliveira– Caixa Biblioteca: Viviane Thales dos Santos - Bibliotecária o [email protected] Mercedes Aparecida Vieira Góes – Atendimento Marjory Motta Pereira João Paulo de Almeida - Atendimento Núcleo de Orientação Psicopedagógica Ana Vitória Camargo - Psicóloga o [email protected] Comissão Própria de Avaliação (CPA) Tiago Antunes - Coordenador o [email protected] Ouvidoria Tiago Antunes - Ouvidor o [email protected] Núcleo de comunicação institucional (NCI) 8 Vanessa – Assessora de Imprensa o [email protected] Walter de Paula – Produtor gráfico o [email protected] Núcleo de Tecnologia da Informação – NTI Pedro Luiz Meneghel Filho – Administração de sistemas o [email protected] Leandro Araújo Segatto – Recursos multimídia o [email protected] Adilson José Oliveira – Administração de suporte Setor administrativo Regina Negrão – Direção Administrativa/financeira o [email protected] Amanda de Siqueira Silva - Contas a receber o [email protected] José Maria Aparecido de Almeida Filho – Compras o [email protected] Luiz Osório Cavazotti - Transportes o [email protected] Newton Fábio Marques - Cobranças o [email protected] Anele Airam Moreira de Lima Costa Gomes – Cobranças – Atendimento o [email protected] Murilo Tirado de Almeida – Departamento Pessoal o [email protected] 9 2.2.4. Educadora FAFIT 88,7 Clóvis Negrão Machado – Diretor o [email protected] Ândrea Pereira Santiago – Locutora Valquíria Gomes - Locutora Ezequiel Jorge Rafael - Técnico 2.3. Histórico da sociedade Itarareense de ensino Em l970, um grupo de idealistas, na maioria professores da rede estadual de ensino e empresários de Itararé, planejou um audacioso projeto de implantação de uma Faculdade, para atender uma clientela carente de ensino superior na região sudoeste paulista e norte pioneiro paranaense. Nascia a Associação Itarareense de Ensino (AIE), com seu primeiro pleito encaminhado ao MEC para autorizar os cursos de graduação em Pedagogia e Letras, embrião da FAFIT – Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Itararé, autorizada em 1973, e em 1976 se deu o reconhecimento com conclusão dos cursos pelas primeiras turmas. Em 1996, o MEC autorizava o curso de Ciências Contábeis, embrião da FACIC – Faculdade de Ciências Contábeis e Administrativas de Itararé. Preenchendo uma lacuna no âmbito do ensino técnico na região, a AIE -Associação Itarareense de Ensino, instalou o Colégio XXV de Abril em 1995 inicialmente com o curso de Processamento de Dados, atualmente conta com os cursos de nível médio profissionalizante nas áreas de Informática, Enfermagem, Meio Ambiente e Segurança do Trabalho. Em 2001, o MEC autorizava os cursos de Administração Geral, Administração em Agronegócios e Turismo, todos já devidamente reconhecidos pelo MEC, através de suas comissões de verificação de funcionamento. Logo após, em 2002, o curso de Direito era autorizado pelo MEC. Após 32 (trinta e dois anos) de Educação Superior, através da Portaria Nº - 539, de 20 de Fevereiro de 2006, foi credenciada a instituição Faculdades Integradas de Itararé, por transformação da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Itararé e da Faculdade de Ciências Contábeis e Administrativas de Itararé, a serem estabelecidas na Rua João Batista Veiga, nº 1725, Bairro Cruzeiro, na cidade de Itararé, Estado de São Paulo, mantidas pela Associação Itarareense 10 de Ensino S/C Ltda., com sede na cidade de Itararé. Em 2007 o curso de Direito foi reconhecido pelo MEC assim como foram autorizados os cursos de Licenciatura em Educação física, Matemática, Letras – Habilitação Espanhol e o licenciadoado em Sistemas de Informação, totalizando, desta forma, dez cursos de graduação oferecidos. A rádio EDUCADORA FAFIT 88,7 FM, uma emissora FM da FAFIT, com programação com duração as 24 horas por dia, digitalizada e com moderna infraestrutura, tem contribuído para o desenvolvimento sociocultural da região. O setor de transporte de acadêmicos e professores tem merecido especial atenção da SIE, proporcionando melhor e maior frequência aos cursos mantidos, contando com 18 ônibus utilizados pelos acadêmicos das cidades atendidas; uma agência bancária instalada em seu “campus”. As Faculdades Integradas de Itararé - FAFIT/FACIC oferecem instalações modernas aos acadêmicos, como Biblioteca com acervo atualizado em todas as áreas; laboratórios de Enfermagem, 04 (quatro) laboratórios de Informática, Laboratório de Práticas Pedagógicas, Laboratório de Ensino de Física e Laboratórios de Fisiologia do Exercício. No ano de 2007, as Faculdades Integradas de Itararé - FAFIT/FACIC desenvolveram um programa de Educação Continuada em parceria com o Governo do Estado de SP - a Teia do Saber. Em 2009, através do Parecer CEE-SP 334/09 foi autorizado o funcionamento do curso de Especialização em Gestão Escolar com o objetivo de habilitar portadores de diplomas de licenciatura a cargos de supervisão, orientação e direção no sistema estadual de educação. Em janeiro de 2010 iniciou-se o curso gratuito de Habilitação Técnica em Enfermagem através do Programa Tecsaúde em parceria com a FUNDAP e a Associação Itarareense de Ensino, credenciando o Colégio XXV de Abril a participar da iniciativa do governo de São Paulo em capacitar seus auxiliares de enfermagem. Através das Portarias 832 de 1/07/2010 e 1.863 de 10/11/2010 mais dois novos cursos, respectivamente, Licenciadoado em Ed. Física e Licenciatura em História, sendo mais duas opções de cursos para a formação de cidadãos qualificados para o mercado de trabalho de nossa região. Atendendo a um antigo sonho da sociedade itarareense a Fafit/Coplégio XXV de Abril lança em janeiro de 2011 o ensino médio (autorizado pela Portaria da DRE de 20/12/2010 publicada em 21/12/2010) parceria com o Sistema Objetivo de Ensino, com uma proposta inovadora 11 proporcionando um ensino de alta qualidade, com atividades de reforço,esportivas e culturais no período da tarde. Inovação é a nossa marca. Sempre procuraremos superar expectativas e propiciar ao público de nossa região ensino de alta qualidade, com a melhor infraestrutura e o melhor corpo docente e administrativo de toda a região. 2.4. Inserção Regional , 2.4.1. Localização da cidade de Itararé Estado São Paulo Mesorregião Itapetininga Microrregião Itapeva Municípios limítrofes: Sengés-PR, Riversul, Itaberá, Itapeva, Nova Campina, Bom Sucesso de Itararé Distância até a capital 282,1 quilômetros 2.4.2. Características geográficas Área 1.003,576 km² População 48.732 hab. cont. IBGE/2007 [1] Densidade 49,9 hab./km² 12 Altitude 740 metros Clima subtropical 2.4.3. Indicadores IDH 0,732 médio PNUD/2000 PIB R$ 266.054.399,00 IBGE/2003 PIB per capita - R$ 5.492,45 IBGE/2003 A região de Itararé, que informal e academicamente conta com trinta e dois municípios: Bom Sucesso de Itararé, Buri, Capão Bonito, Guapiara, Iporanga, Itaberá, Itaóca, Itapeva, Itapirapuã Paulista, Nova Campina, Ribeira, Ribeirão Branco, Ribeirão Grande, Riversul, Taquarivaí, Taquarituba, Coronel Macedo, Itaporanga, Barão de Antonina, Itararé todo no Estado de São Paulo, e Sengés, Jaguariaíva, Wenceslau Braz, Arapoti, Salto do Itararé, Santana de Itararé, Siqueira Campos, Castro, Piraí do Sul, Ventania, Dr. Ulysses, no Estado do Paraná. Nossa região caracteriza-se por forte presença de cobertura vegetal típica de Mata Atlântica, parcialmente inserida em unidades de conservação como Parques, Estações Ecológicas, Áreas de Proteção Ambiental, que protegem as formas mais expressivas da biodiversidade desse ecossistema. As características geológicas e geomorfológicas da região favorecem formações ambientais específicas como grutas, cavernas e cachoeiras, que se constituem num patrimônio natural de grande valor paisagístico. Apesar de contar com um forte potencial de desenvolvimento e de expansão de sua economia, nossa região, entretanto, convive com vários problemas sociais, entre eles os de natureza fundiária, que geram conflitos entre posseiros, proprietários e grileiros, agravados pela falta de uma infra-estrutura adequada, impondo contínuos entraves ao seu desenvolvimento e apresentando alguns dos menores índices sociais do Estado. Entretanto é possível afirmar que o município de Itararé, malgrado os problemas políticos e econômicos que de certa forma assolaram as regiões de menor expressão, experimentou razoável desenvolvimento ao longo dos últimos dez anos e em face disso aumentou significativamente suas demandas, seja em termos culturais, sociais, educacionais e sanitários. A população passou de 30.000 habitantes para 48.000 (censo de 2000) e o número de 13 escolas de ensino médio cresceu de 3 para 9, o que por si só justificaria a significativa expansão do número de estudantes do ensino médio, fenômeno que nossa Instituição pode atestar: de 800 acadêmicos em 1995, contamos hoje com aproximadamente 1.300. O número de matrículas no ensino médio pode ser observado na tabela 1. Tabela 1 – Número de matrículas no ensino médio na região de Itararé Matrículas no ensino Município Médio (IBGE-2007) Itararé 2.498 Itapeva 4.549 Itaporanga 650 Riversul 281 Bom Sucesso do Itararé 276 Salto do Itararé 248 Santana do Itararé 223 Sengés 805 Jaguariaiva 1.718 Arapoti 1.463 Wenceslau Braz 1.019 Siqueira Campos 1.061 São José da Boa Vista 266 Barão de Antonina 159 TOTAL 15.216 Fonte: IBGE - 2007 Ainda que adote uma referência holística e uma visão universal, nosso modo de fazer pedagógico tem a ver com as particularidades uma região localizada na região sudoeste do Estado de São Paulo e no norte pioneiro paranaense; com uma denominação Faculdades Integradas de Itararé - FAFIT/FACIC que registra o vínculo político e vocacional de seus fundadores, todos com reconhecida participação na educação no município e na região. Por isso, o Projeto Pedagógico considera diferentes aspectos, sejam sociais, econômicos ou políticos da região em que é inserida, todos estes fundamentais, para subsidiar nossa prática pedagógica: Aspectos sociais: região constituída de muitos municípios com população inferior a cinqüenta mil habitantes e a inexistência de um grande centro econômico que possa agir como agente impulsionador de desenvolvimento; 14 Aspectos econômicos: a atividade econômica principal baseia-se na agricultura e extração de madeira para as empresas de papel e beneficiamento de madeira; pequeno número de indústrias na região que absorvam grande quantidade de mãode-obra qualificada, sendo que o maior empregador continua sendo o Estado (prefeituras, escolas e autarquias); Aspectos políticos: tanto para o estado de São Paulo como para o estado do Paraná esta região não recebe grandes investimentos em termos de infra-estrutura, talvez por não ser uma região que ofereça um potencial consumidor alto, ou por não ser uma região densamente povoada, sem grandes centros urbanos, o que não justifica grandes projetos direcionados para ela. 2.5. Missão “As Faculdades Integradas de Itararé – FAFIT/FACIC, projetadas em princípios éticos e humanísticos, têm por missão contribuir na formação integral de cidadãos, por meio da produção e difusão do conhecimento e da cultura, em um contexto de pluralidade.” 2.6. Princípios das Faculdades Integradas de Itararé – FAFIT/FACIC Igualdade: Todos os indivíduos são iguais perante a sociedade, com os mesmos direitos e deveres e serão possuidores, com igualdade, ao final de cada curso, do melhor conhecimento, na respectiva especialidade. Qualidade: O ensino e a vivência escolar são conduzidos de modo a criar as melhores e mais apropriadas oportunidades para que os indivíduos se desenvolvam na sua potencialidade, culturalmente, politicamente, socialmente, humanisticamente e profissionalmente. Democracia: A responsabilidade pelo cumprimento desta missão está dividida entre alunos, professores, funcionários, administradores e comunidade, que participando crítica e enfaticamente do processo acadêmico, promovem o exercício da plena cidadania. 15 3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA A administração acadêmica dos cursos de graduação das Faculdades Integradas de Itararé visa priorizar a harmonização entre os corpos docente e discente e entre estes entre si. Para tanto, em primeiro lugar, as coordenações de curso devem realizar acompanhamentos docentes individualizados, servindo-se, para isso, de diversos instrumentos, mormente os referentes à pesquisa periódica aplicada ao corpo discente. 3.1. Órgãos consultivos e deliberativos do curso Com a finalidade de auxiliar e direcionar os trabalhos da Coordenação, o Curso de Licenciatura em Pedagogia conta com dois órgãos. O Colegiado de Curso e o Núcleo Docente Estruturante. A natureza, finalidade, composição e regulamentação das atividades desses órgãos encontram-se detalhadas nos Anexos IV e V a este Projeto Pedagógico, respectivamente. 3.2. Organização do controle acadêmico O controle acadêmico das Faculdades Integradas de Itararé encontra-se informatizado e tem se constituído em um importante centro de controle de freqüência, notas, expectativas e trajetória de nossos alunos, bem como num importante centro de dados de nossa instituição que faz a conexão entre o planejamento pedagógico do curso e sua execução. O controle acadêmico conta hoje com funcionários, liderados por uma Secretária Geral (Central de Atendimento) e uma Adjunta e com um completo sistema de controle acadêmico, acessível através de terminais distribuídos no interior da Instituição, por meio de rede interna (intranet), bem como pela própria rede mundial (Internet). Deve-se salientar, ainda, que o atendimento é feito tanto no turno noturno, quanto nos turnos vespertino e matutino, o que enquadra este item no conceito muito bom. 16 3.3. Pessoal técnico e administrativo Os cursos têm a sua disposição um qualificado corpo técnico-administrativo para prestação de serviços essenciais tais como biblioteca, laboratórios, secretaria, núcleo de comunicação, núcleo de marketing, núcleo de pesquisa, controle de equipamentos e de recursos didático-pedagógico, segurança, manutenção, serviços de informática e de Internet, tesouraria, jardinagem e de relações institucionais. Deve-se salientar que a adequação deste pessoal de apoio técnico administrativo é provada através de duas vertentes: em primeiro lugar, pela formação específica através de graduação em curso superior, como é o caso das bibliotecárias, em segundo lugar através da experiência profissional, como é o caso dos profissionais da secretaria e dos laboratórios. 3.4. Descrição do curso 3.4.1. Atos reguladores Fonte – e-Mec 17 3.4.2. Dados Gerais Regime escolar o Seriado Semestral Vagas anuais o Cem vagas anuais totais, sendo todas no período noturno em duas turmas de cinquenta alunos. Turnos de funcionamento o Noturno Dimensões das turmas. o As turmas terão, no máximo, 50 alunos nas aulas teóricas. Nas atividades práticas, as turmas devem ser subdivididas, segundo a metodologia adotada pelo Colegiado do Curso. Duração do curso o O curso terá 3.220 horas-aula, que devem ser integralizadas em, no mínimo sete e, no máximo, dez semestres. 3.5. Concepção, finalidades e objetivos do curso 3.5.1. Concepção Como toda profissão, o magistério tem uma trajetória construída historicamente. A forma como surgiu a profissão, as interferências do contexto sócio-político no qual ela esteve e está inserida, as exigências colocadas pela realidade social, as finalidades da educação em diferentes momentos e, consequentemente o papel e o modelo de professor, o lugar que a educação ocupou e ocupa nas prioridades de governo, os movimentos e lutas da categoria e as pressões da população e da opinião pública em geral são alguns dos principais fatores determinantes do 18 que foi e virá a ser a profissão do magistério. Nesse contexto, a formação para o magistério tem papel crucial para possibilitar que os professores se apropriem de determinados conhecimentos e possam experimentar, em seu próprio processo de aprendizagem, o desenvolvimento de competências necessárias para atuar nesse cenário. A formação de um profissional para o magistério tem que estimulá-lo o tempo todo a pesquisar, a investigar sua própria formação e a usar sua inteligência, criatividade, sensibilidade e capacidade de interagir com outras pessoas. O curso de Pedagogia nestes moldes está assumindo o papel social que lhe cabe e propõe-se a cumprir sua missão ajustando os princípios da formação docente para a educação infantil, as séries iniciais do Ensino Fundamental, bem como para a educação especial e educação de Jovens e Adultos, aos novos parâmetros da educação nacional. 3.5.2. Objetivos O curso de Pedagogia tem como objetivos: 3.5.3. Objetivo Geral Formar profissionais do ensino, com competências técnico-científicas e domínio das práticas pedagógicas, aptos a fomentar a produção de conhecimentos, comprometidos com os avanços tecnológicos educacionais, com a ética profissional e a cidadania e, também, o desenvolvimento integral do ser humano para contribuir com a construção de uma sociedade justa, solidária e fraterna. 3.5.4. Objetivos Específicos Os objetivos específicos do curso contemplam e inter-relacionam às distintas áreas de atuação do pedagogo: docência na educação infantil, educação especial e nas séries iniciais do Ensino Fundamental e educação de Jovens e Adultos; gestão educacional (administração escolar, coordenação e supervisão educacional), visando o trabalho pedagógico na educação formal e não-formal. Para tanto se propõe a: 19 incentivar e orientar o estudante para a excelência acadêmica; desenvolver no profissional da educação uma postura ética-política comprometida com a melhoria da qualidade do ensino; possibilitar ao pedagogo a construção de conhecimentos específicos da docência e do processo ensino-aprendizagem; formar o administrador escolar, o supervisor ou coordenador pedagógico para organizar e gerir sistemas, unidades, projetos e experiências educacionais; favorecer condições ao pedagogo para a produção do saber científico e tecnológico no campo educacional; oferecer condições para o profissional atuar em realidades e espaços educativos diversos (ONGs, Conselhos Tutelares, postos de saúde, igrejas, penitenciárias, hospitais) ou ainda em ações coletivas e culturais com jovens, meninos de rua ou outras; capacitar o estudante para pesquisar e propor soluções para os problemas educacionais da escola; 3.6. Perfil profissional pretendido O profissional da educação a ser formado pelas Faculdades Integradas de Itararé deverá apresentar as características abaixo elencadas. Considerando as propostas de Diretrizes Curriculares para Pedagogia e as Diretrizes para formação de professores do CNE. O profissional deverá estar preparado para: orientar e mediar o ensino para a aprendizagem dos alunos; dominar os conteúdos disciplinares das áreas de sua escolha e as respectivas didáticas e metodologias, com vistas a conceber, construir e administrar situações de aprendizagem e de ensino; utilizar as ciências humanas e sociais, bem como os conhecimentos das ciências da natureza e as tecnologias, como referencias e instrumentos para o ensino formal e para a condução de situações educativas em geral; 20 atuar no planejamento, organização e gestão dos sistemas de ensino, nas esferas administrativa e pedagógica, com competência técnico-cientifica, com sensibilidade ética e compromisso com a democratização das relações sociais na instituição escolar e fora dela; ser capaz de estabelecer um diálogo entre a sua área e as demais áreas do conhecimento – das ciências humanas e sociais, da natureza e das tecnologias, relacionando o conhecimento cientifico e a realidade social, conduzindo e aprimorando suas práticas educativas e propiciando aos seus alunos a percepção da abrangência dessas relações; contribuir para a elaboração e para o desenvolvimento do projeto pedagógico de maneira coletiva e solidária, interdisciplinar e investigativa, desenvolvendo saberes educacionais a partir das questões da prática educativa; exercer um papel catalisador do processo educativo, possibilitando a articulação dos sujeitos escolares entre si e destes com os movimentos socioculturais da comunidade em geral, assim como contribuir para a construção e organização coletiva de sua categoria profissional; responsabilizar-se pelo sucesso da aprendizagem dos alunos; assumir e saber lidar com a diversidade existente entre os alunos; incentivar atividades de enriquecimento cultural; desenvolver práticas investigativas; elaborar e executar projetos para desenvolver conteúdos curriculares; utilizar novas metodologias, estratégias e materiais de apoio; desenvolver hábitos de colaboração e trabalho em equipe; ter uma visão de totalidade do trabalho pedagógico, no âmbito escolar ou não escolar; participar da elaboração do projeto educativo da escola, planejar, executar e avaliar sua progressiva implementação; 21 atuar com espírito de autonomia e de trabalho coletivo no âmbito escolar ou não escolar; ter uma postura ética, solidária e científica, comprometido com a melhoria da qualidade do ensino; ser consciente da necessidade de sua permanente atualização como pedagogo. 3.6.1. Competências e habilidades a serem desenvolvidas: compreensão ampla e consistente do fenômeno e da prática educativos que se dão em diferentes âmbitos e especialidades; compreensão do processo de construção do conhecimento no indivíduo inserido em seu contexto social e cultural; capacidade de identificar problemas socioculturais e educacionais propondo respostas criativas às questões da qualidade do ensino e medidas que visem superar a exclusão social; compreensão e valorização das diferentes linguagens manifestas nas sociedades contemporâneas e de sua função na produção do conhecimento; capacidade de apreender a dinâmica cultural e de atuar adequadamente em relação ao conjunto de significados que a constituem; capacidade para trabalhar junto a alunos com necessidades especiais de modo a assegurar seus direitos de cidadania; capacidade de estabelecer diálogo entre as ciências da educação e as ciências humanas e da natureza; capacidade de articular ensino e pesquisa na produção do conhecimento e da prática pedagógica; capacidade para dominar processos e meios de comunicação e de informação em suas relações com problemas teóricos e práticos da educação; 22 capacidade de desenvolver metodologias e materiais pedagógicos adequados às práticas pedagógicas; capacidade de atuação nas diferentes formas de gestão educacional, na organização do trabalho pedagógico e administrativo da escola, no planejamento escolar, na execução e avaliação da proposta pedagógica. 3.6.2. Campo de Atuação do Profissional: O pedagogo pode atuar nas áreas de educação formal e não-formal. Na área de Educação formal esse profissional pode atuar em docência na Educação Infantil, nas séries iniciais do Ensino Fundamental (Educação Básica), na Educação Especial e Educação de Jovens e Adultos. Ainda nessa área, ele pode atuar tanto em gestão educacional, exercendo funções diretivas e de suporte pedagógico em escolas públicas e particulares, como em supervisão escolar, planejando e garantindo a qualidade do ensino, orientando professores e elaborando sindicâncias e processos administrativos. Na Educação não-formal o profissional da educação pode atuar em prefeituras, empresas, organizações não-governamentais e instituições comunitárias, implantando e acompanhamento o desenvolvimento de projetos educacionais. 3.7. Organização curricular As Faculdades Integradas de Itararé consideram como ponto de partida para a elaboração de uma proposta curricular o perfil do cidadão e do profissional moderno, de quem se espera competência questionadora, reconstrutiva, como pré-requisito de formação do sujeito histórico capaz de inovar, mas, sobretudo, de humanizar a inovação. A definição desse perfil desencadeia a seleção, organização, a sequenciação e a articulação das disciplinas do curso e a construção das ementas que refletem a contribuição de cada componente curricular em função do esforço para atingir essa formação explicitada. Para Demo: “A Universidade poderia confirmar papel imprescindível e gerador frente ao desenvolvimento humano, desde que se fizesse o signo exemplar da formação da competência, indicando a gestação do cidadão capaz de intervir eticamente na sociedade e na economia, 23 tendo como alavanca instrumental crucial o conhecimento inovador”. O conhecimento é concebido, portanto, como a fonte principal das mudanças mais significativas do mundo moderno e, nesse sentido, a IES deve assumir o processo de reconstrução do conhecimento como preocupação central de seu trabalho acadêmico. Esse direcionamento acadêmico da Instituição pautou todo o processo de elaboração do currículo do Curso de Pedagogia – Educação Infantil, Educação Especial, Educação de Jovens e Adultos e Magistério das Séries Iniciais: as Faculdades Integradas de Itararé consideram como essenciais algumas diretrizes políticas que sustentarão todo o processo de construção, realização, monitoramento e avaliação do currículo, bem como das atividades de extensão, iniciação científica e qualificação docente. Para o bom desempenho do profissional Pedagogo, as Faculdades Integradas de Itararé adotaram como política de formação as seguintes habilidades básicas a serem adquiridas pelo acadêmico: Engajamento no seu processo de formação através de uma determinação interna de construção de seu projeto pessoal, de querer “tornar-se” professor; Aprender a problematizar a realidade, pois só se reflete sobre a realidade quando se consegue problematizá-la; Incorporar no processo de formação acadêmica a experiência profissional já vivida; Compreender o processo de construção do conhecimento no indivíduo inserido em seu contexto social e cultural. 3.7.1. A Indissociabilidade: Ensino e Extensão. As Faculdades Integradas de Itararé entendem que unir ensino, pesquisa e extensão significa caminhar para que a educação seja realmente integrada, envolvendo docentes e discentes numa criação e reelaboração do conhecimento, com o intuito de que a realidade seja apreendida e não somente reproduzida. Dessa forma, a Instituição buscará vincular suas ações às necessidades da comunidade, permitindo que as mesmas sejam realmente relevantes, bem como promovendo o 24 fortalecimento do ensino através de um processo de ação/reflexão/ação. É através de um trabalho coletivo e participativo de toda a comunidade acadêmica, do envolvimento de todos os segmentos na execução, avaliação, reelaboração e encaminhamento das ações educativas que se pretende que o aluno construa seus próprios caminhos de ensino e aprendizagem, assumindo com responsabilidade e comprometimento o seu papel dentro do grupo. As atividades sempre com base na vivência, na experiência e na orientação para a prática no trabalho, procurando temáticas de interesse relevante para a comunidade como um todo, possibilitando, assim, restituir à sociedade suas contribuições para com o desenvolvimento do curso e das Faculdades Integradas de Itararé, cujo princípio básico é o da globalização dos conhecimentos. Dentro do processo de desenvolvimento das atividades de extensão, o curso inicialmente alicerçará os conhecimentos dos acadêmicos, contribuindo para o seu desenvolvimento e aproximação à realidade do trabalho, acontecendo como desenvolvimento comunitário para a formação da consciência social; extensão como ação cultural; extensão como ação continuada; como prestação de serviço e como formação de opinião pública. Pelo exposto, é fundamental a continuidade do desenvolvimento dos conhecimentos e, para tal, serão realizados de acordo com a necessidade cursos de extensão e atualização, bem como atividades aliadas ao ensino de graduação e pós-graduação. Assim sendo, o Curso buscará o atendimento das necessidades regionais, intermediando uma participação com a comunidade nas diversas áreas de atuação de seu profissional. As linhas de ação no ensino da Graduação na busca da qualidade são: Organicidade e integração entre as atividades de ensino e extensão; Avaliação permanente das ações efetivas e adequadas do curso às necessidades regionais e locais; Valorização dos recursos humanos, oportunizando o aprimoramento da equipe e o 25 progresso na carreira docente; Aquisição de acervos bibliográficos, multimeios, de forma a atender as necessidades pedagógicas do curso; Revisão permanente e atualização dos conteúdos programáticos e metodologia, reelaborando-os, às necessidades dos alunos e às exigências oriundas dos problemas sociais, políticos, econômicos, tecnológicos e culturais da sociedade; Avaliação permanente do curso como forma de corrigir distorções, tendo em vista a melhoria do processo de ensinar e aprender. Para atendimento dessa proposta de formação profissional, o eixo do projeto pedagógico do curso tem como base a melhoria qualitativa do ensino superior e, para tanto, prevê-se a formação de grupos de estudos com os professores das áreas fundamentais, com o grupo de conteúdos específicos do saber fazer, cujo objetivo é a construção da cientificidade do processo ensino-aprendizagem na Faculdade. Assim, as Faculdades Integradas de Itararé tem como “princípio educativo ” o permanente diálogo com a realidade, para assegurar a qualidade educativa do projeto pedagógico em ação. A partir dos trabalhos de conclusão de curso as Faculdades Integradas de Itararé buscará ampliação da produção do saber e a veiculação dos conhecimentos a serviço da comunidade como forma de assegurar a análise, a compreensão e intervenção na realidade, enquanto suporte básico para uma formação conectada com os problemas que emergem desta realidade e das demandas do progresso científico e tecnológico. Estas atividades estarão diretamente comprometidas com a melhoria do ensino de graduação. Rejeita-se, portanto, uma formação meramente tecnicista, porque se entende que a universidade, além de ser o “lócus” privilegiado para a produção de conhecimento, de cultura e de tecnologia, é também a Instituição onde se deve formar pessoas, cidadãos e profissionais. Nesse sentido, a integração das atividades ensino desenvolvidas no Curso conferirão organicidade às ações do núcleo, oportunizando mecanismos de análise dos problemas sociais, políticos, tecnológicos, culturais e profissionais com o objetivo de contribuir para a qualidade 26 de ensino e o atendimento das necessidades regionais e locais. 3.8. Estrutura curricular O currículo do Curso de Pedagogia - Licenciatura Plena abrange uma sequencia ordenada de disciplinas hierarquizadas, cuja integralização confere direito ao diploma de Licenciado em Pedagogia. As disciplinas foram distribuídas na grade curricular, de acordo com as Diretrizes Curriculares para o Curso de Pedagogia da Secretaria de Educação Superior (SESU/MEC), e também de acordo com a necessidade regional, podendo categorizá-las em três núcleos de conteúdos: estudos básicos, de aprofundamento e diversificação de estudos, estudos integradores e atividades complementares. As disciplinas do núcleo de estudos básicos relacionadas: História da Educação, Direito Educacional, Comunicação Oral e Escrita, Filosofia da Educação, Sociologia da Educação, Organização do Trabalho Pedagógico, Didática, Política Educacional, Gestão Educacional, Psicologia do desenvolvimento, Pesquisa Cientifica I, Currículos e Projetos, Estatuto da Criança e do Adolescente e Ética profissional, Educação Especial, Conteúdos Métodos práticas e Valores na Educação Infantil, Pesquisa Cientifica II, Psicologia da Aprendizagem, visam à construção da estrutura cognitiva do aluno no domínio da Pedagogia e têm como objetivos propiciar o domínio dos conceitos e princípios básicos da Pedagogia, essenciais para a regência do ensino; desenvolver paralelamente os conteúdos do núcleo de aprofundamento e do núcleo de estudos integradores, no que diz respeito ao ensino, visando à aquisição de conhecimentos sobre o processo ensinar - aprender e aprendizagem, associadas à referida construção, sem ignorar o caráter, em geral dramático, do papel social da Educação, frente à necessidade de tomada de decisões, ter um bom conhecimento da matéria a ser ensinada, saber selecionar conteúdos adequados que proporcionem uma visão atual da Pedagogia e sejam acessíveis aos alunos e suscetíveis de interesse. As disciplinas do núcleo de aprofundamento: Educação de Jovens e Adultos, Metodologia da alfabetização, Metodologia da educação Física, Literatura Infantil, Pesquisa Cientifica III, Meios Tecnológicos da Ação Docente, Prevenção de Violências nas escolas, Estágio 27 e Prática I, Linguagem Brasileira de Sinais – Libras, Relações Humanas nas escolas, Metodologia de Ciências, Metodologia de Língua Portuguesa, Metodologia de História, Metodologia da Arte, Estágio e Prática II, Transversalidade – Parâmetros Curriculares Nacionais e Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil, Metodologia da Matemática, Metodologia de Geografia, Formação de Professores, Psicomotricidade e Jogos, Estágio e Prática III, possibilitam a formação pedagógica dirigida ao trabalho do professor, complementando a formação do profissional de ensino, proporcionando ao futuro professor o instrumental teórico e prático para que este crie e/ou recrie no seu cotidiano, situações de ensino que levem a efeito a produção do saber científico e pedagógico e à compreensão da Pedagogia como uma prática social concreta. Chamamos de disciplinas integradoras: Seminário de Pesquisa / Trabalho de Conclusão de Curso, Pedagogia empresarial, Pedagogia Institucional, Pedagogia Hospitalar, Educação a Distância, Educação Inclusiva, Projetos na educação Infantil, Noções de Primeiros Socorros. Estas disciplinas possuem o papel articulador na profissionalização e constituem uma área de concentração de esforços interdisciplinares, integrando os conteúdos específicos e os pedagógicos. Os Trabalhos de Conclusão de Curso pretendem culminar as reflexões de cada semestre. Serão elaborados individualmente ou em duplas, a partir de um projeto discutido com o professor orientador e com os temas escolhidos pelos alunos, devendo, entretanto, estarem ligados ao ensino/aprendizagem. Consideramos como atividades complementares a participação em Congressos, Conferências, Seminários, Encontros Científicos, palestras e mini-cursos relacionados às áreas de Educação, devendo o acadêmico cumprir 100 horas nessas atividades e apresentar os devidos certificados, que serão aprovados pela Faculdade. No currículo, são fixadas as cargas horárias a serem vivenciadas pelos alunos, para se habilitarem ao respectivo diploma. Para concluir, no Curso de Pedagogia - Licenciatura Plena, o estudante cursará um elenco de disciplinas obrigatórias que correspondem a uma carga horária de 2800 (duas mil e 28 oitocentas) horas de atividades formativas, 320 ( trezentos e vinte) horas de estágio supervisionado e 100 (cem) horas em atividades Complementares, totalizando 3.220 (três mil, duzentas e vinte) horas, assim distribuídas: Componentes Curriculares Obrigatórios Conteúdos Básicos Obrigatórios 1200 Conteúdos Aprofundamento e diversificação de estudos Obrigatórios 1440 Conteúdos de estudos integradores Obrigatórias 480 Atividades Complementares Obrigatórios 100 Total Carga Horária 3220 O curso de Pedagogia será oferecido no turno noturno, com duração mínima de 7 (sete) e máximo de 10 (dez) semestres em que devem ser cumpridas 3.220 horas para a integralização curricular. O curso de Graduação em Pedagogia - Licenciatura Plena atende as exigências da Lei Nº 9394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), Resolução CNE/CP nº 1 de 2006 das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia da Secretaria Superior (SESU/MEC). 3.9. Formas de acesso ao curso 3.9.1. VESTIBULAR O Vestibular nas Faculdades Integradas de Itararé é realizado uma vez ao ano, durante o mês de dezembro. O edital do Vestibular contém a data do processo seletivo, o conteúdo programático das provas, os cursos e vagas disponibilizadas, assim como as portarias de autorização/reconhecimento de cada um, a descrição das provas, as datas para matrícula e formas de divulgação dos resultados. O edital fixado em Mural Interno da Faculdade, assim como publicado no site da Faculdade e em jornal de circulação regional ao menos com 15 dias de 29 antecedência da data de abertura das inscrições. O resultado do processo seletivo, através de lista classificatória decrescente pela nota geral obtida nas provas de Conhecimentos Gerais (valendo 60 pontos) e Redação (valendo 40 pontos) é divulgado através de lista publicada em Mural Interno da faculdade, assim como em consulta via site da Faculdade (www.aie.edu.br). As datas de matrículas e chamadas futuras são divulgadas em edital do processo seletivo, reiteradas no verso do caderno de questões no dia da aplicação do vestibular. 3.9.2. PROUNI O ProUni - Programa Universidade para Todos - foi instituído pelo Governo Federal e oferece bolsas de estudos, em instituições de educação superior privadas, a estudantes brasileiros, de baixa renda e sem diploma de nível superior. Vale lembrar que não é necessário que o candidato preste vestibular nem esteja matriculado na instituição em que pretende se inscrever. Entretanto, é facultado às instituições submeterem os candidatos pré-selecionados a um processo seletivo específico que será isento de cobrança de taxa. No caso das Faculdades Integradas de Itararé não há processo seletivo interno além do estipulado pelo MEC (a nota do ENEM). 3.9.3. REOPÇÃO A reopção (mudança de curso) pode se dar de duas maneiras: Ao aluno vinculado à Faculdades Integradas de itararé, aquele que já está realizando determinado curso, e pretende solicitar a troca para outro curso da mesma área ou afim. É a chamada "transferência interna"; Ao candidato que recentemente tenha prestado vestibular e, no ato da matrícula, deseje modificar o curso em que escolheu quando da sua inscrição para aquele Processo Seletivo. Nesse caso a condição é o não preenchimento de vagas de um curso (após a chamada de seus suplentes). Assim, essas vagas podem ser preenchidas por suplentes de outro curso. Para esse processo a preferência se dá pelo candidato de maior nota. Em ambos os casos o aluno deve solicitar seu pedido na Central de Atendimento ao aluno, respeitando os prazos por ela estipulados e conferindo, posteriormente, o deferimento ou não de seu pedido. 30 3.9.4. TRANSFERÊNCIA A transferência é oferecida aos alunos de outras instituições que queiram ingressar nas Faculdades Integradas de itararé. O candidato deve estar vinculado a outra Instituição de Ensino Superior, em curso idêntico ou afim. A transferência está condicionada à disponibilidade de vagas, análise de compatibilidade curricular e processo seletivo e observância dos prazos disponibilizados no Edital de Transferências. Para o pedido de transferência o candidato deve, também, preencher um formulário próprio na Central de Atendimento das Faculdades Integradas de Itararé e, no prazo estipulado por essa, verificar o deferimento ou não de seu pedido. O ingresso e a matrícula dos acadêmicos obedecem ao previsto no Regimento Interno das Faculdades Integradas de Itararé, conforme determinado pelo seu Conselho Superior. 3.10. Sistema de avaliação do processo de ensino e aprendizagem As diversas avaliações aplicadas ao longo do período letivo compõem um processo contínuo, enfatizando os aspectos qualitativos do conhecimento adquirido pelos discentes. O processo de avaliação visa também desempenhar o papel de orientar e retroalimentar as diversas ações pedagógicas desenvolvidas pela Coordenação do Curso, possibilitando contemplar aspectos dialógicos, polissêmicos e relacionais do pensamento. O processo de avaliação enfatiza princípios como a criatividade, a criticidade, a liberdade para que o discente desenvolva os seus construtos teórico-práticos e a interdisciplinaridade. Baseia-se também em princípios éticos e transparentes, uma vez que os critérios, objetos e objetivos da avaliação são definidos pelo corpo docente em consonância às perspectivas do corpo discente. Devem também contemplar a participação dos discentes nas atividades desenvolvidas pela disciplina ao longo do período e a participação nas diversas atividades do Curso de Licenciatura em Pedagogia. Seguindo determinação do Colegiado de Curso em reunião deliberativa e consultiva realizada em dezembro de 2008, o corpo docente deve propor diferentes instrumentos de avaliação para a disciplina sob a sua responsabilidade. 31 As condições de aprovação nas disciplinas cursadas seguem os parâmetros de nota e freqüência estabelecidos pelo Regimento Interno das Faculdades Integradas de Itararé ( Nota igual ou superior à 7,0 em uma escala de 0,0 até 10,0 e freqüência igual ou superior a 75% da carga horária prevista para cada disciplina. Em caso de nota inferior a 7,0 e superior a 3,0 o acadêmico deve ser submetido a uma avaliação de Exame Final, devendo a média obtida após a aplicação desta, ser igual ou superior a 5,0). Para os acadêmicos que não realizarem provas no período regular será oferecida a possibilidade de realizar as provas em segunda chamada, conforme os prazos e critérios para requerimento definidos em Regimento Interno das Faculdades Integradas de Itararé. Caso não requeira a avaliação em segunda chamada dentro dos prazos previstos, será atribuída a nota 0,0. O Colegiado do Curso de Licenciatura em Pedagogia é o órgão encarregado de apreciar e assistir os acadêmicos em caso destes solicitarem revisão de resultados das avaliações ou outros aspectos envolvendo o processo de avaliação. 3.11. Matriz curricular Semestre Carga Horária Teórica Prática Extraclasse 1º semestre Comunicação Oral e Escrita Direito Educacional Filosofia da Educação História da Educação Sociologia da Educação Total 40 50 50 50 50 240 20 10 10 10 10 60 20 20 20 20 20 100 32 2º semestre Didática Gestão Educacional Pesquisa Cientifica I Política Educacional Psicologia do Desenvolvimento Organização do Trabalho Pedagógico Total 3º semestre Conteúdos, Métodos, Práticas e Valores na Educação Infantil Currículos e Projetos Educação Especial Estatuto da Criança e do Adolescente e Ética Profissional Pesquisa Cientifica II Psicologia da Aprendizagem Total 4º semestre Educação de Jovens e Adultos Estágio I Estágio e Prática I Literatura Infantil Metodologia da Alfabetização Metodologia da Educação Física Meios tecnológicos da Ação Docente Pesquisa Cientifica III Prevenção de Violências nas Escolas Total 40 50 20 50 25 50 235 20 10 10 10 05 10 65 20 20 10 20 10 20 100 40 20 20 30 50 50 30 10 10 20 20 20 20 25 215 10 05 85 10 10 100 40 20 80 10 10 20 10 20 10 10 190 20 20 20 40 20 10 20 20 190 10 10 20 10 10 10 10 100 33 5º semestre Estágio II Estágio e Prática II Linguagem Brasileira de Sinais - LIBRAS Metodologia da Arte Metodologia de Ciências Metodologia de História Metodologia da Língua Portuguesa Relações Humanas na Escola Total 6º semestre Estágio III Estágio e Prática III Formação de Professores Metodologia de Geografia Metodologia de Matemática Psicomotricidade e Jogos Transversalidade, Parâmetros Curriculares Nacionais e Referencial Nacional de Educação Infantil Total: Total 7º semestre Educação á Distancia Educação Inclusiva Estágio IV Noções de Primeiros Socorros Pedagogia Empresarial Pedagogia Hospitalar Pedagogia Institucional Projetos na Educação Infantil Seminário de Pesquisa / Trabalho de Conclusão de Curso Total 20 15 20 30 30 30 20 165 80 10 15 10 30 30 30 10 215 10 10 10 20 20 20 10 100 15 50 30 30 30 20 80 15 10 30 30 30 10 10 20 20 20 20 10 175 205 100 20 40 10 20 80 15 10 10 10 20 40 10 20 15 20 20 20 10 20 165 215 10 10 10 10 10 20 100 34 Resumo da Carga Horária Aulas Teóricas/Práticas/Extra-Classe 2800 Estágio Supervisionado 320 Atividades Complementares 100 Total: 3.12. 3220 Ementário O ementário a seguir apresenta as disciplinas componentes da matriz curricular, bem como a bibliografia básica e complementar para cada disciplina. 3.12.1. 1º Período COMUNIÇÃO E EXPRESSÃO Ementa: Aprimoramento da leitura compreensiva, interpretativa e crítica de textos práticos, informativos, científicos e extraverbais, tendo em vista a produção de diversas tipologias textuais em conformidade com a gramática em uso. Bibliografia Básica: FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. 16 ed. São Paulo: Ática, 2006. LUFT,Celso Pedro. Língua e liberdade. 8 ed. São Paulo: Ática, 2006. VANOYE, Francis. Usos da linguagem: problemas e técnicas na produção oral e escrita. 12 ed. Martins Fontes: São Paulo, 2003. Bibliografia Complementar: BARBOSA, Severino Antonio M.. Escrever e desvendar o mundo: a linguagem criadora e o pensamento lógico. Campinas: Papirus, 1986. CAMARA JUNIOR, Joaquim Mattoso. Manual de expressão oral e escrita. 18 ed. Petrópolis: Vozes, 1986. AQUINO, Renato. Português – testes comentados: atualizado de acordo com a nova ortografia. Rio de Janeiro: Campus, [s.d.]. 35 DIREITO EDUCACIONAL Ementa: Relacionamento entre Direitos civis e a educação, entre dispositivos educacionais e estrutura legal da Educação Brasileira. Liberdade acadêmica e Direitos e deveres de alunos, professores e servidores, administração e outros especialistas. Estudo do Direito e da Educação como processos de controle sobre os vários aspectos da Educação Escolarização Pública e Direito. Bibliografia Básica: BITTAR, Edurado C.B.. Direito e Ensino Jurídico: Legislação Educacional. São Paulo: Atlas, 2001. MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil – 1º volume. Editora Saraiva 81/82, São Paulo, 41 Edição, 2007. CONCEIÇÃO, Lilian Feingold. Coordenação pedagógica e orientação: princípios e ações em formação de professores e formação de estudante. Mediação, 2010. Bibliografia Complementar: BLATES, Ricardo Lovatto ( org ). Direito a educação: subsídios para a gestão dos sistemas educacionais: orientações federais e marcos legais. 2ª Ed. Brasília: SEESP, 2006. MOTTA, Elias de Oliveira. Direito Educacional e municipalização: um estudo normativo da municipalização do ensino fundamental regular paulista. São Paulo: Lemos e Cruz, 2005. PENTEADO, Wilma Millan Alves. Orientação educacional: fundamentos legais. São Paulo: Edicon, 1980. 36 FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO Ementa: A natureza filosófica das práticas educacionais. Paradigmas educacionais vigentes na educação brasileira. A fundamentação filosófica da LDB. Aspectos antropológicos, axiológicos e epistemológicos dos Parâmetros Curriculares Nacionais e dos Temas Transversais. Bibliografia Básica: ARANHA, M. L. Filosofia da Educação. S. Paulo: Moderna, 1996. LUCKESI, C. C. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1994. SAVIANI, D. Educação: do senso comum à consciência filosófica. São Paulo: Cortez, 2004. Bibliografia complementar: ARANHA, M. L. de A. Filosofando: Introdução à Filosofia. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2003 GUIRALDELLI, Júnior, Paulo. Filosofia e história da educação brasileira. 2.ed. Manole, [s.d. PILETTI, Claudino; PILETTI, Nelson. Filosofia e História da Educação. 4 ed. São Paulo: Atica, 1986. HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO Ementa: História das ideias educacionais e da educação formal no Brasil. O momento jesuítico da educação colonial. A fase pombalina e seus reflexos na educação brasileira. As iniciativas do período joanino. A escola na monarquia brasileira. A educação e a república. Os renovadores da educação e suas reformas. A educação na constituinte de 1933. A educação na tramitação da LDB de 1948 a 1961. A nova LDB. O papel das Organizações Não Governamentais (ONGs) na educação contemporânea brasileira. Bibliografia Básica: FAUSTO, B. História consisa do Brasil. São Paulo: Cortez, 2010. GHIRALDELLI Junior, Paulo . História da educação. São Paulo: Cortez, 1990. RIBEIRO, Maria L. S. História da Educação Brasileira: Organização Escolar. São Paulo: Cortez, 1992. Bibliografia Complementar: GADOTTI, Moacir. História das Idéias Pedagógicas S. Paulo: Ática, 1995. PILETTI, Claudino; PILETTI, Nelson. Filosofia e História da Educação. 4 ed. São Paulo: Atica, 1986. TOBIAS, José Antonio. Historia da educação brasileira. 2 ed. São Paulo: Juriscredi, [s.d.]. 37 SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO Ementa: Sociologia Geral e da Educação. Educação, sociedade e cultura. Educação e estrutura social. Educação e mudanças sociais. Educação e controle social. Educação para o desenvolvimento. Bibliografia Básica ARON, Raymond. As etapas do Pensamento Sociológico. São Paulo: Globo, 1990. BARBOSA, Maria Ligia; OLIVEIRA, Maria Gardênia; QUINTANEIRO, Tânia. Um toque de clássicos: Marx, Durkheim e Weber. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1995. TOMAZI, Nelson Dacio. Sociologia da educação. São Paulo: Atual, 1997. Bibliografia Complementar: KRUPPA, Sonia Maria Portella. Sociologia da educação. São Paulo: Cortez, 1994. SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. São Paulo: Cortez, 1984. WERNECK, Vera Rudge. A ideologia na educação. Petrópolis: Vozes, 1984. 38 3.12.2. 2° Período DIDÁTICA Ementa: Didática: significado relações e pressupostos. Breve retrospectiva histórica da Didática. Reflexões atuais sobre a Didática. O processo de ensino-aprendizagem e suas implicações para a prática educativa. Os elementos essenciais do fazer docente: o planejamento, a relação professor-aluno, o espaço sala de aula atendendo às diversas dimensões presentes, a análise de estratégias de ensino e o processo de avaliação. Reflexão sobre os percalços e desafios atuais postos à prática pedagógica e ao perfil necessário ao professor de um novo tempo. Bibliografia Básica: LIBÂNEO, J. C. Didática, São Paulo: Cortez, 1994. PIMENTA, S. G. Didática e formação de professores: percursos e perspectivas no Brasil e em Portugal. São Paulo: Cortez, 2006. ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: ARTMED, 1998 Bibliografia Complementar: BRASIL, Ministério da Educação. Referências para formação de professores. Brasilia: MEC, 1999. FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários a prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2006. LUCKESI, C. C. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1994. 39 GESTÃO EDUCACIONAL Ementa: Breve retrospectiva das teorias e modelos organizacionais aplicados à administração da escola. Descentralização e administração da escola. Autonomia da escola. Escolha de diretores. Conselho Escolar. Projeto Pedagógico e regimento escolar como expressões da autonomia pedagógica e administrativa da escola. Gestão financeira da escola. Bibliografia Básica: FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e a crise do capitalismo real. 5.ed. São Paulo: Cortez, 2003. 231 p. FULLAN, Michael; HARGREAVES, Andy. A escola como organização aprendente: buscando uma educação de qualidade. [Tradução de: What's worth fighting for in your school?].Trad: Regina Garcez. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. RIBAS, Mariná Holzmann. Construindo Competência. Olho d’água, 2002, 2ª ed. Bibliografia Complementar: COLOMBO, Sonia Simões (colab.) et al. Gestão educacional: uma nova visão. Porto Alegre: Artmed, 2004. 261 p. CONCEIÇÃO, Lilian Feingold. Coordenação pedagógica e orientação: princípios e ações em formação de professores e formação de estudante. Mediação, 2010. SACRISTÁN, J. Gimeno. Compreender e transformar o ensino/J. Gimeno Sacristán e A.I. Pérez Gómez; trad. Ernani F. da Fonseca Rosa. 4 ed., ArtMed, 1998. PESQUISA CIENTIFICA I Ementa: Técnicas de leitura, elaboração de trabalhos acadêmicos, normas para redação, fundamentos epistemológicos e operacionais da pesquisa científica, normas para elaboração de trabalhos acadêmicos. Bibliografia Básica: DEMO, Pedro. Metodologia do Conhecimento Científico. São Paulo: Atlas, 2000. LAKATOS, Eva Maria. MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de Metodologia Científica. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2006. 40 MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica. 8 ed. São Paulo:Atlas, 2006.. Bibliografia Complementar: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: informação e documentação: resumo: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2003. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos - apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos – apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2005. POLÍTICA EDUCACIONAL Ementa: Relações entre Política, Estado e Educação. Política, planejamento e administração da educação. Relações de poder e formação da política educacional. Os Planos Nacional, Estadual e Municipal de Educação. As políticas educacionais dos governos federal, estaduais e municipais. Possibilidades de intervenção nas políticas pedagógicas. Bibliografia Básica: FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança, Paz e terra. Campinas,2001 MORAES, Maria cândida. O paradigma da educação emergente. Papiros, 2001 RODRIGUES, Neidson. Por uma nova escola. Cortez, SP, 2003 Bibliografia Complementar: LARAIA, Roque de barros. Cultura, um conceito antropológico, Zahar, RJ, 2003 LIBANEO, Jose Carlos. Adeus professor, adeus professora? Cortez, SP, 2000 LUCKESI, Cipriano. Filosofia da educação. Cortez, SP, 1994 41 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO Ementa: A prática pedagógica do professor gestor em contextos educacionais. O coordenador pedagógico como articulador da teoria e prática. O gestor (administrador escolar), parceiro coordenador e professores e funcionários, num trabalho colaborativo, como fator decisivo para a qualidade do trabalho pedagógico, vivências no interior de unidades escolares. Bibliografia Básica: DELORS, J. Educação um tesouro a descobrir. São Paulo:Cortez; Brasilia: MEC/UNESCO, 2006. GADOTTI, M. Perspectivas atuais da educação. Porto Alegre: Artmed, 2000. LIBÂNEO, JOSÉ CARLOS Adeus professor, adeus professora? Novas exigências educacionais e profissão docente. São Paulo: Loyola, 2006. Bibliografia Complementar: COLOMBO, SONIA SIMÕES (COLAB.) ET AL. Gestão Educacional: Uma Nova Visão. Porto Alegre: Artmed, 2004. CURY, AUGUSTO Pais Brilhantes: Professores Fascinantes. 13.ed.. Rio de Janeiro: Sextante, 2003. VEIGA, I.P.A. Escola espaço do projeto político pedagógico. Campinas: Papirus, 2006. PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO: Ementa: Universo científico da psicologia: métodos em psicologia do desenvolvimento. Fatores determinantes do processo de desenvolvimento. Teorias do desenvolvimento psicológico: psicanalítica, cognitiva e comportamental, desenvolvimento fisiológico, perceptivo, cognitivo, emocional e social. Bibliografia Básica: CÓRIA-SABINI, M. A. C. Psicologia do Desenvolvimento. 2ª ed. São Paulo: Àtica, 2003. RAPPAPORT, C. R. Psicologia do desenvolvimento: teorias do desenvolvimento; conceitos fundamentais. São Paulo: EPU, 2004. V.1 SALVADOR, Cesar Coll, et al. Psicologia da educação. Artmed, 1999. 42 Bibliografia Complementar: BOCK, A. M. B. et al Psicologias: uma introdução ao estudo da Psicologia. São Paulo: Saraiva, 2002. GALVÃO, I. Henri Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento infantil. Petrópolis: Vozes, 1995. VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1991. 3.12.3. 3º Período CONTEUDOS, MÉTODOS, PRÁTICAS E VALORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL Ementa: História da Educação Infantil de Froebel à atualidade, influências na prática escolar. Referencial Curricular Nacional de Educação Infantil: Parâmetros para uma educação de qualidade. A Linguagem Oral e Escrita, Conhecimentos Matemáticos, Natureza e Sociedade, Artes Visuais, Música e Movimento, conhecimentos necessários às crianças de 0 à 5 anos. Identidade e Autonomia: tema transversal na Educação Infantil. Bibliografia Básica: BRASIL Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional Para a Educação Infantil – Volumes 1, 2 e 3. Brasília: MEC/SEF, 1998 MELLO, A. M. (org.), O dia a dia das creches e pré-escolas: crônicas brasileiras. Porto Alegre: Artmed, 2010. KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O jogo e a educação infantil. Sao Paulo: Pioneira, 2003. 62 p. ISBN 8522101272. Bibliografia Complementar: CONSTANCE, Kamii; DEVRIES, Rheta. Jogos em grupo na educação infantil: implicações da teoria Jean Piaget. Artmed, 2009. MOYLES, JANET R.. Só brincar? O papel do brincar na educação infantil. PORTO ALEGRE: EDITORA ARTMED, 2002. ROMAN, E. D.; STEYER, V. E. A criança de 0 a 6 anos e a educação infantil: Um retrato multifacetado. Canoas: ULBRA, 2001 43 CURRICULOS E PROJETOS Ementa: Determinações histórica, cultural, epistemológica, social e ideológica do Currículo; paradigmas técnico, prático e crítico e suas implicações para o processo de desenvolvimento curricular. Concepções de trabalho com projetos didáticos. Aspectos que caracterizam um projeto: introdução, justificativa, objetivos e conteúdo específico, etapas previstas, coleta e análise de dados. Critérios para a seleção de projetos. Bibliografia Básica: CELANI, Maria Antonieta Alba. Professores e formadores em mudança: relato de um processo de reflexão e transformação da prática docente. Campinas: Mercado de Letras, 2002. HERNÁNDEZ, Fernando; VENTURA, Montserrat. A organização do currículo por projetos de trabalho: o conhecimento é um caleidoscópio. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998. SACRISTAN, J. Gimeno; Gomez, A. I. Perez. Compreender e transformar o ensino. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. Bibliografia Complementar: BRASIL. Lei 9394 – 24 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: Ministério da Educação, 1996. HERNANDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Porto Alegre: Editora Artmed, 1998. MARCONDES, Martha Aparecida S. Temas transversais e currículo. Liber Livro, 2010. 44 EDUCAÇÃO ESPECIAL Ementa: Causas das deficiências: mental, auditiva, visual, física, múltipla e das síndromes. Deficiências orgânicas e não orgânicas. Distúrbios: de comunicação, leitura e escrita, aprendizagem e de conduta. Bibliografia Básica: BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Adaptações Curriculares – Estratégias para alunos com necessidades educacionais especiais. Brasília: MEC/SEESP, 1999. BUENO, Jose Geraldo Silveira. Educação especial brasileira: integração/segregação do aluno diferente. 2ª. São Paulo: EDUC, 2004. p. 187 MENDES, Enicéia Gonçalves; et al. (Orgs.) Temas em educação especial: avanços recentes. São Carlos: UFSCAR, 2009 Bibliografia Complementar: BOLONHINI JÚNIOR, Roberto. Portadores de necessidades especiais: as principais prerrogativas dos portadores de necessidade especiais e a legislação brasileira. São Paulo: Arx, 2004. 381 p. ISBN 85-7581-026-X. COLL, César; PALACIOS, Jesús; MARCHESI, Alvaro (Org.). Desenvolvimento psicológico e educação: necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Atmed, 1995. v 3. 381 p. ISBN 8573071176. MANTOAN, Maria Teresa Eglér (org.). O desafio das diferenças nas escolas. Petrópolis: Vozes, 2008. 152 p. ISBN 9788532636775. 45 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E ÉTICA PROFISSIONAL Ementa: Direito da Criança e do Adolescente: fontes, princípios e conceitos fundamentais; problemas e temas relevantes; fundamentos históricos e constitucionais. Doutrinas jurídicas de proteção. O Estatuto da Criança e do Adolescente: dos Direitos Fundamentais. A Justiça da Infância e da Juventude. Perda e suspensão do Pátrio Poder. A Família substituta. Conselhos. Comunicação compulsória de maus-tratos ao Conselho Tutelar. Produtos de venda proibida a crianças e adolescentes. A criança e o adolescente e o ato infracional. A atuação do Ministério Público. Intervenção e prevenção. Abuso e negligência na Infância e Adolescência. Ética Profissional. Bibliografia Básica: CURY, Munir. Estatuto da criança e do adolescente comentado: comentários jurídicos e sociais. 7 ed. rev.e atual. São Paulo: Malheiros, 2005. D'ANDREA, Giuliano. Noções de direito da criança e do adolescente. Florianópolis: OAB/SC, 2005. LIBERATI, Wilson Donizeti. Comentários ao estatuto da criança e do adolescente. 8.ed.rev.ampl. São Paulo: Malheiros Editores, 2004. Bibliografia Complementar: BERTI, Alana Aguida. Estatuto da criança e do adolescente-art. 12: o direito de não ficar só. Curitiba: Jurua, 1999. ISHIDA, Valter Kenji. Estatuto da criança e do adolescente: doutrina e jurisprudência. 3. ed. atual. São Paulo: Atlas, 2001. SARAIVA, João Batista Costa. Adolescente em conflito com a lei da indiferença à proteção integral: uma Abordagem sobre a responsabilidade penal juvenil. Porto Alegre: Livraria do advogado, 2003. 46 PESQUISA CIENTIFICA II Ementa: Definição de pesquisa; as etapas da pesquisa – problema, hipótese; variáveis; justificativa, marco teórico. Bibliografia Básica: DEMO, Pedro. Metodologia do Conhecimento Científico. São Paulo: Atlas, 2000. LAKATOS, Eva Maria. MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de Metodologia Científica. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2006. RUIZ, João Alvaro. Metodologia Científica: guia para eficiência nos estudos.6 ed.São Paulo: Atlas, 2006. Bibliografia Complementar: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências – elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: informação e documentação: numeração progressiva das seções de um documento escrito: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2003. MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica. 8 ed. São Paulo: Atlas, 2006. 47 PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM Ementa: Inteligência, aprendizagem e ensino: relação entre a construção da inteligência e a aprendizagem, a evolução da noção da aprendizagem na obra de Piaget, à contribuição do construtivismo psicogenético de Piaget à educação. As contribuições pedagógicas dos estudos de Rogers e Freinet. Bibliografia Básica: CUNHA, Marcus Vinicius da. Psicologia da educação. 4 ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2008. 93 p. ISBN 978-85-98271-50-. PIAGET, Jean. Psicologia e Pedagogia. 10.ed. Forense, 2010. SALVADOR, Cesar Coll, et al. Psicologia da educação. Artmed, 1999. Bibliografia Complementar: GARCIA, Jesus Nicasio. Manual de dificuldades de aprendizagem: linguagem, leitura, escrita em matemática. Artmed, [s.d.]. LA TAILLE, Yves de; OLIVEIRA, M. Kohl; DANTAS, Heloysa. Piaget, Vygotsky e Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. 17ª Ed. São Paulo: Summus, 1992. PAIN, Sara. Diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992. 3.12.4. 4º Período EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Ementa: Análise dos pressupostos políticos, sociais e educacionais da educação de pessoas jovens e adultas. A construção de projetos para a integração do trabalhador aos processos educativos. Abordar a alfabetização (educação) de jovens e adultos, como constituição de um sujeito político, epistemológico e amoroso, tendo por orientação metodológica a relação dialética teoria-prática e a pesquisa-ação. 48 Bibliografia Básica: DURANTE, Marta. Alfabetização de adultos: leitura e produção de textos. Porto Alegre: Artmed, 1998. GADOTTI, M. et ROMÃO, J.E. Educação de Jovens e Adultos: teoria, prática e proposta. São Paulo: Cortez, 2001. KLEIMAN, Angela B et SIGNORINI, Inês. O ensino e a formação do professor: alfabetização de jovens e adultos. Porto Alegre: Artmed, 2001. Bibliografia Complementar: FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. - 27. ed. - São Paulo: Paz e Terra, 2006. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005. KLEIMAN, Ângela. Alfabetização de jovens e adultos, Artmed, SP, 2001. ESTÁGIO E PRÁTICA I / ESTÁGIO I Ementa: Reflexão e prática da Educação Infantil com base no Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Estágio como campo de conhecimento e ferramenta da formação dos professores. A educação como práxis libertadora. A relação ensino e pesquisa na prática educativa escolar. Contexto escolar da Educação Infantil: espaços, recursos e organização da prática pedagógica. Bibliografia Básica: FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. - 27. ed. - São Paulo: Paz e Terra, 2006. QUELUZ, Ana Gracinda (orientação) e ALONSO, Myrtes (organização). O Trabalho Docente: teoria & prática. São Paulo: Pioneira, 1999 PIMENTA, Selma Garrido e LIMA, Maria Socorro Lucena.; revisão técnica José Cerchi Fusari. Estágio e Docência. - 3. ed. - São Paulo: Cortez, 2008. - (Coleção docência em formação. Série Saberes pedagógicos) 49 Bibliografia Complementar: LUCKESI, Carlos Cipriano. Avaliação da aprendizagem componente do ato pedagógico – 1. ed. – São Paulo: Cortez, 2011. PIMENTA, S. G. O estagio na formação de professores: unidade teoria e pratica. 5 ed. São Paulo: Editora Cortez, 2002. ZABALA Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre, RS: Artmed, 1998. LITERATURA INFANTIL Ementa: Concepção de leitura. A literatura na escola. Concepção de leitura. A literatura na escola. A literatura na formação da criança. A formação do leitor. Conceito e aspectos históricos da literatura infantil. Tipologia de textos literários. Políticas de leitura. A biblioteca escolar. Técnicas e métodos de ensino favoráveis a formação do leitor. Bibliografia Básica: CADERMATORI, Ligia. O que é literatura infantil. 2.ed. Brasiliense, 2010. COELHO, Nelly Novaes. Panorama histórico da literatura infantil/juvenil: das origens indoeuropéias ao Brasil contemporâneo. 5.ed. rev. atual. São Paulo: Ática, 2010. 308 p. ISBN 9788520428870 MARTINS, Georgina (org); SANTOS, Leonor Werneck dos(org); GENS, Rosa(org). Literatura infantil e juvenil na prática docente. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 2010. 184 p. ISBN 9788578340650. Bibliografia Complementar: LODI, Ana Claudia B., et al. (Orgs.). Leitura e escrita: no contexto da diversidade. 4.ed. Mediação, [s.d.]. LAJOLO, Marisa. Literatura: leitores e leitura. São Paulo: Moderna, 2001. MACHADO, Ana M. Como e por que ler os clássicos universais desde cedo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002. 50 PREVENÇÃO DE VIOLENCIAS NAS ESCOLAS Ementa: Abordagem teórica sobre violências e conflitos. As diferentes violências na escola. Mediação de conflito. Pedagogia dos valores humanos. Educação para a Paz. Projetos de intervenção escolas na perspectiva da prevenção de violências. Bibliografia Básica: ASSIS, Simone Gonçalves de; AVANCI, Joviana Quintes; CONSTANTINO, Patricia. Impactos da violência na escola. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2010. FANTE, C. Fenomeno Bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar. Versus editora, 2005 FERNANDEZ, Isabel. Prevenção de violência e prevenção de conflitos: clima escolar como fator de qualidade. São Paulo, Madras, 2005. Bibliografia Complementar: JARES, Xésus. Educação para a Paz: sua teoria e sua prática. Porto Alegre: Artmed, 2002. SILVA, Ana Beatriz Barbosa. Bullying: mentes perigosas nas escolas. Editora Objetiva/Fontanar. TIGRE, Maria das Graças do Espírito Santo. Violência a escola: reflexões e análise. Ponta Grossa: UEPG, 2009. METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA: Ementa: Compreensão de conceitos de atividades lúdicas, recreativas e lazer. Entendimento de brinquedo, brincadeira e jogo. Estudo do jogo e da brincadeira. Contribuições do jogo no desenvolvimento humano. Aspectos teóricos e metodológicos do jogo. Tipos de Jogos. Implicações pedagógicas na prática dos jogos. O jogo como instrumento pedagógico. O papel do jogo na pedagogia e suas relações na educação infantil e ensino fundamental. Características, necessidades e expectativas da criança em movimento, metodologia do ensino de pré-escolar à 4ª série, Bibliografia Básica: CAVALLARI, Vinicius Ricardo, ZACHARIAS, Vany. Trabalhando com Recreação. Editora Ícone, São Paulo,2000. KISHIMOTO, T. M. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Pioneira, 1998. MURCIA, J. A. M. (et al.). Aprendizagem através do jogo. Porto Alegre: Artmed, 2005. 51 Bibliografia Complementar: ANTUNES, C. Jogos para a estimulação das Inteligências Múltiplas. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998. SANTOS, S. M. P. A Ludicidade como ciência. Petrópolis: Vozes, 2001. VANJA. Educação Física - Recreação, Jogos e Desportos. Rio de Janeiro, Editora Sprint, 2003 MEDODOLOGIA CIENTIFICA III Ementa: Ciência e conhecimento científico. Metodologia científica, técnicas de pesquisa e metodologia do trabalho científico. Bibliografia Básica: LAKATOS, Eva Maria. MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de Metodologia Científica. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2006. MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica. 8 ed. São Paulo: Atlas, 2006. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 22 ed. São Paulo: Cortez, 2002 Bibliografia Complementar: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências – elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos - apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e documentação: trabalhos acadêmicos – apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2005. MEIOS TECNOLÓGICOS NA AÇÃO DOCENTE Ementa: Pesquisa e análise teórica e contextual das tecnologias e suas implicações no imaginário social, a partir das relações educacionais. Compreensão, aplicação e gerenciamento das tecnologias da informação e comunicação como mediadoras no processo ensino-aprendizagem na ação pedagógica. 52 Bibliografia Básica: HERNÁNDEZ, F. e SANCHO, J. M. Tecnologias para transformar a educação. Porto Alegre: Artmed, 2006. MORAN, J. M., MASETTO, M., BEHRENS, M. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 12ª ed. São Paulo: Papirus, 2006. OLIVEIRA, R. d. . Informática educativa: dos planos e discursos à sala de aula. Campinas, Papirus.(1997). Bibliografia Complementar: FREITAS, Adriano Vargas; LEITE, Ligia Silva. Com giz e laptop: da concepção a integração de políticas. WAK, [s.d.]. LÈVY, P. . O que é o virtual? São Paulo: Editora 34, 2. Ed. 2009. SILVA, Marcos (org.). Educação on-line: teorias, práticas, legislação, formação corporativa. São Paulo: Loyola, 2003. METODOLOGIA DA ALFABETIZAÇÃO: Ementa: A disciplina aborda a importância do processo de construção da língua escrita, priorizando a abordagem construtivista ampliada na perspectiva sócio interacionista da educação infantil às séries iniciais do ensino fundamental, relacionando a multiplicidade de seus usos sociais, linguagens e sua normatização. Bibliografia Básica: FERREIRO, E. Reflexões sobre alfabetização. 17 ed. São Paulo: Cortez, 1991, SOARES, M. Letramento : um tema em três gêneros. 2 ed. Belo Horizonte: Autentica, 2001. WEISZ, T. O diálogo entre o ensino e a aprendizagem. São Paulo: Ática, 2004 Bibliografia Complementar: FERREIRO, E. et TEBEROSKY, A. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artes Medicas, 1991. LERNER, D. Ler e Escrever na Escola: o real, o possível e o necessário. Porto Alegre: Artmed, 2002. GROSSI, E. P. Didática do nível silábico. 9 ed. Rio Janeiro: Paz e Terra, 2006. 53 3.12.5. 5º Período ESTÁGIO E PRÁTICA II / ESTÁGIO II Ementa: Atividades teórico-práticas que fundamentem o Estágio no Ensino Fundamental I (1º ao 5º ano). Análise, levantamento de problemas e elaboração de materiais para a participação e docência em turmas de 1º ao 5º ano. Aplicação das habilidades básicas da docência em situações escolares cotidianas. Avaliação Escolar. Bibliografia Básica: LIBANEO, J. C.. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. PIMENTA, S. G. O estagio na formação de professores : unidade teoria e pratica. 5 ed. São Paulo: Editora Cortez, 2002.. ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: ARTMED, 1998 Bibliografia Complementar: ALVES, N. Formação de professores: pensar e fazer. 7 ed. São Paulo: Cortez, 2002 CANDAU, V. M. Rumo a uma nova didática. 16 ed. Petrópolis: Vozes, 2005 FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a pratica educativa. 33 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2008. LINGUAGEM BRASILEIRA DE SINAIS Ementa: Surdez e Legislação. História da Educação dos Surdos. A Comunidade Surda: organização política, linguística e social. Compreensão da função da Libras. Aspectos linguísticos da Língua de Sinais. Atividades de Prática: Práticas de Letramento na Educação dos Surdos. Bibliografia Básica ALMEIDA, E. C. de; DUARTE, P. M. Atividades ilustradas em sinais da Libras. [s.l.]: Revinter, 2004. BOTELHO, P. Linguagem e Letramento na Educação de Surdos: ideologias e práticas pedagógicas. 2001. REIS, B. A. C. dos; SEGALA, S. R. ABC em libras. [s.l.]: Panda Books, 2009. 54 Bibliografia Complementar: BERRO, A. G. et. al. Manual de orientação para professores de crianças com deficiência auditiva. [s.l.]: Santos, 2008. HONORA, M.; FRIZANCO, M. L. E. Livro Ilustrado de Língua Brasileira de Sinais. Ciranda Cultural. MARQUEZAN, Reinoldo. O deficiente no discurso da legislação. Papirus, [sd.] METODOLOGIA DA ARTE Ementa: Arte na educação: histórico e pressupostos de aprendizagem. Arte Visual, Dança, Música e Teatro: contribuições, práticas e saberes necessários ao desenvolvimento infantil. Análise do programa de Arte proposto pelos PCNs. Avaliação em Arte e análise do desenvolvimento artístico do educando. Bibliografia Básica ARSLAN, L. M.; IAVELBERG, R. Ensino de Arte. São Paulo: Thomson Learning, 2006. BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte, Brasília: MEC, 1997. IAVELBERG, R. Para gostar de aprender arte: sala de aula e formação de professores, Porto Alegre: ARTMED, 2003. Bibliografia Complementar: DUARTE JUNIOR, J. F. Por que arte-educação?. 15 ed. Campinas: Papirus, 2004 SPOLIN, V. Jogos Teatrais: o fichário de Viola Spolin. São Paulo: Perspectiva, 2008. LABAN, Rf. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1978. METODOLOGIA DE CIENCIAS Ementa: Discussão e análise da organização e dos procedimentos do processo ensino/aprendizagem das ciências da natureza, focalizando os objetivos de ensino, os métodos e os recursos de ensino e as formas e critérios de avaliação. A vivência do método científico no currículo escolar. Análise do programa de ciências proposto pelos PCNs e seu tratamento em livros didáticos de ciências da natureza avaliados pelo MEC. Contribuição das ciências naturais para a formação do aluno no Ensino Fundamental. 55 Bibliografia Básica: BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências Naturais. Brasília: 1999. CAMPOS, M. C. da C. Didática de ciências: o ensino aprendizagem como investigação. São Paulo. FTD, 1999. SILVA, Rosana Louro Ferreira; TRIVILATO, Silvia Frateschi. Ensino de Ciências. Cengage, 2011. Bibliografia Complementar: ASTOLFI, Jean-Pierre; DEVELAY, Michel. Didática das ciências. PAPIRUS - Edição: 12ª, 2008 CARVALHO, A . M.P. de. et all. Ciências no ensino fundamental: o conhecimento físico. São Paulo. Scipione, 1998. MORAIS, R. Ciências para Séries Iniciais e alfabetização. Porto Alegre: Sagra DC, 1995. METODOLOGIA DE HISTÓRIA Ementa: Objetivos, métodos, técnicas e recursos didáticos para o ensino das ciências humanas. Aprendizagem, desenvolvimento e construção do conhecimento nas ciências humanas. Análise do programa de ciências humanas proposto pelos PCNs e seu tratamento e livros didáticos avaliados pelo MEC. Bibliografia Básica: ANTUNES, C. A sala de aula de geografia e história: inteligências múltiplas, aprendizagem significativa e competências no dia-a-dia. 2. Ed. Campinas. Papirus, 2001. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Parâmetros curriculares nacionais: História e Geografia. Brasília: 1999. FONSECA, Selva Guimaraes. Didatica e pratica de ensino de historia. Ed. 4ª Editora: Papirus, 2005. Bibliografia Complementar: CAVALCANTI, L.de S. Geografia, escola e construção de conhecimentos. 4. ed. Campinas. Papirus, 1998. KOZEL, Didática de Geografia: memórias da terra: o espaço vivido. São Paulo. FTD, 1996. PENTEADO, H. D. Metodologia do ensino de história e geografia. São Paulo. Cortez, 1992. 56 METODOLOGIA DA LÍNGUA PORTUGUESA Ementa: Questões de ensino/aprendizagem de Língua Portuguesa nas séries iniciais do ensino fundamental. Alfabetização. Letramento. Teorias de aquisição da escrita. Metalinguagem e gramática no ensino de língua materna. Avaliação. Análise do programa de Língua Portuguesa proposto pelos PCNs e seu tratamento em livros didáticos avaliados pelo MEC. Bibliografia Básica: FERREIRO, E. et TEBEROSKY, A. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artes Medicas, 1991. GERALDI, João Wanderley (Org.) et al. O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 2006. KLEIMAN, Angela B; SIGNORINI, Ines. O ensino e a formacao do professor: alfabetizacao de jovens e adultos. 2 ed rev. Porto Alegre: Artes Medicas, 2001. 280 p. ISBN 8573076275. Bibliografia Complementar: KAUFMAN, A. M. et RODRIGUEZ, M. E. Escola, leitura e produção de textos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995 LERNER, D. Ler e Escrever na Escola: o real, o possível e o necessário. Porto Alegre: Artmed, 2002. NASPOLINI, A. T. Didática de português: tijolo por tijolo: leitura e produção escrita. São Paulo: FTD, 1996. RELAÇÕES HUMANAS NAS ESCOLAS Ementa: Comportamento Organizacional. Estudo das Relações Humanas Interpessoais e Intergrupais. Comunicação, Liderança, Percepção Interpessoal; Problemas Psicológicos e de Relações Humanas no Trabalho; Diferenças Individuais; Ética Profissional. Bibliografia Básica: FAGUNDES, Márcia Botelho. Quero Ser do Bem - Col. Relações Humanas na Escola. Editora: Autentica Editora, 2004. WEIL, Pierre; TOMPAKOW, Roland. Relações humanas na família e no trabalho. Petrópolis: Vozes, [s.d]. MINICUCCI, Agostinho. Relações Humanas: psicologia das relações interpessoais. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2008. 240 p. ISBN 978-85-224-2984-4. 57 Bibliografia Complementar: SERRÃO, Margarida. Aprendendo a Ser e a Conviver – Fundação Odebrecht – FTD* SENGE, Peter M. A Quinta Disciplina – Best Seller WONG, Robert. O Sucesso está no Equilíbrio– Ed. Campus. 3.12.6. 6º Período ESTÁGIO E PRÁTICA III / ESTÁGIO III Ementa: Atividades teórico-práticas que fundamentem o Estágio no Ensino Fundamental I e na gestão escolar (1º ao 5º ano). Análise, levantamento de problemas e elaboração de materiais para a participação e docência em turmas de 1º ao 5º ano. Aplicação das habilidades básicas da docência em situações escolares cotidianas. Avaliação Escolar. Bibliografia Básica: LIBANEO, J. C.. Didática. São Paulo: Cortez, 1991. PIMENTA, S. G. O estagio na formação de professores : unidade teoria e pratica. 5 ed. São Paulo: Editora Cortez, 2002.. ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: ARTMED, 1998 Bibliografia Complementar: CANDAU, V. M. Rumo a uma nova didática. 16 ed. Petrópolis: Vozes, 2005 FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a pratica educativa. 33 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2006. PERRENOUD, P. As competências para ensinar no século XXI: a formação dos professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre: ARTMED, 2002 58 FORMAÇÃO DE PROFESSORES Ementa: A Ação docente frente à perspectiva da reflexão, as relações do conhecimento na sala de aula. A importância e o reconhecimento do perfil do profissional do professor. As relações interpessoais do conhecimento. Bibliografia Básica: IMBERMÓN, Francisco. Formação Continuada de Professores. Editora Artmed. REALI, Aline Maria de Medeiros, et al (Orgs.). Formação de professores: tendências atuais. Edufscar VEIGA, Ilma Passos Alencastro. A escola mudou. Que mude a formação dos professores. Editora: Papirus Bibliografia Complementar: FERREIRA, Naura S. Carapeto ( organizadora ). Gestão democrática da educação: atuais tendências, novos desafios. 3ª. São Paulo: Editora Cortez, 2001. 119 p. PIMENTA, Selma Garrido. Didática e formação de professores: percursos e perspectivas no Brasil e em Portugal. Cortez, 2011. VEIGA, Ilma Passos Alencastro (org.); RESENDE, Lucia Maria Gonçalves de (org.); MOREIRA, Ana Maria de Albuquerque (org.). Escola: espaço do projeto político-pedagógico. 10 ed. Campinas: Papirus, 2006. 200 p. 59 METODOLOGIA DE GEOGRAFIA Ementa: Objetivos, métodos, técnicas e recursos didáticos para o ensino das ciências humanas. Desenvolvimento de habilidades e aquisição de competências. Aprendizagem, desenvolvimento e construção do conhecimento nas ciências humanas. Análise do programa de ciências humanas proposto pelos PCNs e seu tratamento e livros didáticos avaliados pelo MEC. Contribuição das Ciências Humanas para a formação do aluno no ensino fundamental. Bibliografia Básica: BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Parâmetros Curriculares Nacionais: História e Geografia. Brasília: 1999. CASTROGIOVANNI, A. C., et al. Ensino de Geografia: práticas e textualizações no cotidiano. Porto Alegre: Mediação, 2000. KIMURA, S. Geografia no ensino básico: questões e propostas. São Paulo: Contexto, 2010. Bibliografia Complementar: ALMEIDA, R. Do desenho ao mapa: iniciação cartográfica na escola. São Paulo: Contexto, 2001. CAVALCANTI, L.de S. Geografia, escola e construção de conhecimentos. 4. ed. Campinas. Papirus, 1998. KOZEL, S. Didática de geografia: memórias da terra: o espaço vivido. São Paulo: FTD, 1996. 60 METODOLOGIA DE MATEMÁTICA Ementa: A construção do conhecimento matemática e o desenvolvimento do raciocínio lógico. Discussão e estudo de alguns conceitos matemáticos presentes no currículo da Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental com base em aspectos epistemológicos e históricos dos conceitos. Ênfase nos conceitos básicos: números geometria e medida. Análise e discussão de algumas abordagens metodológicas para o ensino de Matemática na Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental. Análise do programa de matemática proposto pelas diretrizes Curriculares e seu tratamento em livros didáticos de Matemática avaliados pelo MEC. Bibliografia Básica: ALVES, E.M.S. A ludicidade e o ensino a matemática: uma prática possível. Campinas. Papirus, 2001. CENTURION, Marilia. Conteúdo e metodologia da matemática: números e operações. São Paulo: Scipione, 2006. 328 p. (classes de magistério). ISBN 8526221159. PARRA, C. et.all. Didática da matemática: reflexões psicopedagógicas. Porto Alegre. Artmed, 1996. Bibliografia Complementar: ANTUNES, C. Jogos para a estimulação das Inteligências Múltiplas. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998. CARVALHO, Dione Lucchesi. Metodologia do ensino da matemática. 2ª. São Paulo: Cortez, 1990. 119 p. SMOLE, Katia Stocco; DINIZ Maria Ignez; CANDIDO, Patricia. Brincadeiras infantis nas aulas de matemática: matemática de 0 a 6 anos, v. 1. Artmed, 2000. 61 PSICOMOTRICIDADE E JOGOS Ementa: Paradigmas da corporeidade, o corpo na educação, o movimento como atividade corporal fundamental no ser humano, vivências em atividades corporais e planejamento de atividades no âmbito escolar. Bibliografia Básica: ANTUNES, C. Jogos para a estimulação das Inteligências Múltiplas. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998. ASSMANN, H. Paradigmas educacionais e corporeidade. Piracicaba, SP: UNIMEP, 1995. BARROS, Darcymires do Rego; FERREIRA, Carlos Alberto de Mattos; HEINSIUS, Ana Maria. Psicomotricidade escolar. WAK, 2008. Bibliografia complementar: CAVALLARI, Vinicius Ricardo, ZACHARIAS, Vany. Trabalhando com Recreação. Editora Ícone, São Paulo,2000. CELANO, S. Corpo e mente em educação: uma saída de emergência. Petrópolis: Vozes, 1999. GONÇALVES, M. A. S. Sentir, Pensar, Agir. Corporeidade e Educação. Campinas, SP: Papirus, 1994. TRANSVERSALIDADE, PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS E REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL Ementa: Transversalidade na educação: significados, pressupostos e objetivos. Propostas metodológicas apresentadas nos Parâmetros Curriculares Nacionais. Temas Transversais para as séries iniciais do Ensino Fundamental: ética, saúde, meio ambiente, pluralidade cultural e orientação sexual. Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil: Identidade e Autonomia. Bibliografia Básica: ALVAREZ, Maria Nieves, et all. Valores e temas transversais no currículo. Porto Alegre: Artmed, 2002. MIGLIORI, R. de F.; D’AMBROSIO, U.; INQUE, A. A. Temas Transversais e Educação em Valores Humanos. Rio de Janeiro: Fundação Petrópolis, 1999. JACOMELI, Mara Regina M. PCNs e temas transversais. Alínea, 2007. 62 Bibliografia complementar: BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto/SEF. Parâmetro Curricular Nacional. Brasília: MEC, 1998 BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto/SEF. Referencial Curricular Nacional de Educação Infantil. Brasília: MEC, 1998 YUS, Rafael. Temas transversais: em busca de uma nova escola. Porto Alegre: Artmed, 1998. 3.12.7. 7° Período EDUCAÇÃO A DISTANCIA Ementa: Análise histórica e conceitual da EAD. Componentes e Recursos da EAD. Política e legislação brasileira de EAD. Sistemas gerenciadores de curso. Processo de avaliação no EAD. Bibliografia Básica: BUSTAMANTE, Silvia Branco Vidal. Educação à distância. AVERCAMP, 2009. MORAN, José Manuel, MASETTO, Marcos e BEHRENS, Marilda. Novas tecnologias e mediação pedagógica. São Paulo, Papirus, 2003. PALLOFF, Rena M. e Pratt, Keith. O aluno virtual: um guia para trabalhar com estudantes on-line. Porto Alegre: Artmed, 2004. Bibliografia Complementar: BELLONI, Maria Luiza. Educação a distância. 5.ed. Autores Associados, 2008. GREG, Kearsley et al. Educação a distância. Pioneira, 2007 KENSKI, V. M. Tecnologias e ensino presencial e a distância. Campinas – SP: Papirus, 2003. 63 EDUCAÇÃO INCLUSIVA Ementa: Discutir os principais conceitos no campo da educação inclusiva; relacionar os conceitos ao conteúdo sócio histórico e político da proposta de inclusão e identificar as alternativas emergentes na educação da inclusão. Bibliografia Básica: BLATES, R. L. (org). Direito à Educação: subsídios para a gestão dos sistemas educacionais: orientações gerais e marcos legais. 2 ed. Brasilia: SEESP, 2006 MANTOAN, M. T. E (org.). O desafio das diferenças nas escolas. Petrópolis: Vozes, 2008 MENDES, Enicéia Gonçalves; et al. (Orgs.) Temas em educação especial: avanços recentes. São Carlos: UFSCAR, 2009. Bibliografia complementar: BUENO, J. G. S. Educação especial brasileira: integração/segregação do aluno diferente. 2ª. Sao Paulo: EDUC, 2004 FACION, J. R. Inclusão escolar e sua implicações. Curitiba: IBPEX, 2005 OLIVEIRA, A. A. S. de (org); OMOTE, S.; GIROTO, C. R. M. Inclusão escolar: as contribuições da educação especial. São Paulo: FUNDEPE, 2008 ESTÁGIO IV Ementa: Atividades teórico-práticas que fundamentem o Estágio na Área de gestão Escolar e nas áreas de educação não formal ( empresas, Ongs, Instituiçoes) Ensino Fundamental I (1º ao 5º ano). Análise, levantamento de problemas e elaboração de materiais para a participação e docência em turmas de 1º ao 5º ano. Aplicação das habilidades básicas da docência em situações escolares cotidianas. Avaliação Escolar. Bibliografia Básica: LIBANEO, J. C.. Didática. São Paulo: Cortez, 1991. PIMENTA, S. G. O estagio na formação de professores : unidade teoria e pratica. 5 ed. São Paulo: Editora Cortez, 2002.. ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: ARTMED, 1998 Bibliografia Complementar: 64 ALVES, N. Formação de professores: pensar e fazer. 7 ed. São Paulo: Cortez, 2002 BRASIL, Ministério da Educação. Referências para formação de professores. Brasília: MEC, 1999. FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a pratica educativa. 33 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2006. NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS Ementa: Compreensão de conceitos primeiros socorros, métodos para atendimentos em caso de todo tipo de acidente no âmbito escolar. Bibliografia Básica: GONÇALVES, Kenia Maria; GONÇALVES, Kenia Maria. Primeiros socorros em casa e na escolar. Yendis, 2009. HAFEN, Brent Q. Guia dos primeiros socorros para estudantes. Manole. 7º Edição. 2002. NORO, João J.(Coord.); SIESSERE, Sônia(Trad.). Manual de primeiros socorros: como proceder nas emergências em casa, no trabalho e no laser. Traduzido do original: FIRST AID MANUAL. São Paulo: Ática, 2008. 256 p. ISBN 978-85-08-05643-9. Bibliografia Complementar: FONSECA, Ariadne da Silva. Guia de primeiros socorros A-Z. [s.l.]: [s.c.p.], [200-]. LOMBA, Marcos; LOMBA, André. Emergências médicas e primeiros socorros. 3 ed. Olinda: Grupo Universo, 2007. TREVILATO,Dr.Gerson. Guia prático de primeiros socorros: O que fazer em casos de emergência. São Paulo: Casa publicadora brasileira, 2001. 272 p. ISBN 85-345-0716-3. 65 PEDAGOGIA EMPRESARIAL Ementa: A empresa na era da globalização. O pedagogo como sujeito do desenvolvimento empresarial. Educação, trabalho e tecnologia: mudanças estruturais no desenvolvimento de pessoas. Relacionamento Interpessoal e Empresas. Administração de Recursos Humanos. Comunicação nas Empresas. Bibliografia Básica: ABRANTES, José. Pedagogia Empresarial nas organizações que aprendem. Editora: Wak ALMEIDA, Marcus Garcia de. Pedagogia Empresarial: Saberes, práticas e referencias. Editora: Brasport RIBEIRO, Amélia Escotto do Amaral. Pedagogia empresarial atuação do pedagogo na empresa. Editora Wak. Bibliografia Complementar: CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos: o capital humano das organizações. 8ª. São Paulo: Editora Atlas, 2004. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 2005. WERNECK, Hamilton. O Profissional do século XXI- 2ª ed.- Rio de Janeiro, 2005. (1) PEDAGOGIA HOSPITALAR Ementa: A Pedagogia Hospitalar e seu contexto. Humanização na Educação Hospitalar. O adoecer e a hospitalização.Práticas da Pedagogia Hospitalar. A família, a escola e o hospital. Promoção da Saúde e Qualidade de Vida. Bibliografia Básica: FONSECA, S. E. Atendimento escolar no ambiente hospitalar. São Paulo: Memmon, 2003. FREITAS, S.N.; ORTIZ, L. C. M. Classe Hospitalar: caminhos pedagógicos entre saúde. UFSM, 2005. MATOS, E. L. M.; MUGIATTI, M. M. T. de F. Pedagogia Hospitalar: a humanização integrando educação e saúde. 2. ed. Petrópolis:Vozes, 2007 Bibliografia Complementar: 66 OLIVEIRA, V. B. Brincar é saúde: o lúdico como estratégia preventiva. São Paulo: WAK, PORTO, O. Psicopedagogia Hospitalar: intermediando a humanização na saúde. São Paulo: WAK, 2007. SANTOS, S. M. P. O lúdico em diferentes contextos. . Petrópolis: Vozes, 2001. PEDAGOGIA INSTITUCIONAL Ementa: A educação e as entidades da sociedade civil. Princípios educacionais aplicáveis a instituições nãoescolares. Estratégias didático-pedagógicas aplicáveis a instituições não-escolares. Estudo e análise crítica das práticas pedagógicas em: Rádio e Televisão, Sindicatos, Partidos, Igrejas, Empresas e organizações não-governamentais. Bibliografia Básica: NUNES SOBRINHO, Francisco de Paula e NASSARALLA, Iara. (Orgs.) Pedagogia Institucional: Fatores Humanos nas Organizações. Rio de Janeiro: Brasil: ZIT, (2004) 267 pp. (ISBN 85-89907-562) PORTO, O. Psicopedagogia Institucional – Teoria, prática e assessoramento Psicopedagógico. ( ISBN 978-85-88081-53-6) TACHIZAWA, Takeshy. Organizações não governamentais e o terceiro setor – Criação de ONGs e estratégias de atuação. Editora Atlas. Bibliografia Complementar: CABRAL, Eloisa Helena de Souza. Terceiro setor – Gestão de controle social. Editora Saraiva SAVIANI, Dermeval. Pedagogia historico-critica primeiras aproximações. Sao Paulo, Cortez, autores Associados, 1991, 112 VASQUEZ, A. Da classe cooperativa a pedagogia institucional. Editora Estampa. 67 PROJETOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL Ementa: Concepções de trabalho com projetos didáticos. Aspectos que caracterizam um projeto: introdução, justificativa, objetivos e conteúdo específico, etapas previstas, coleta e análise de dados. Critérios para a seleção de projetos. Bibliografia Básica: HERNÁNDEZ, F; VENTURA, M. A organização do currículo por projetos de trabalho: o conhecimento é um caleidoscópio. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998 BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. SEF. Referencial curricular nacional para a educação infantil: Volumes 1, 2 e 3. Brasilia: MEC/SEF, 1998 TOBIN, J.J. Wu, D.Y.H.DAVISON, D.H. Educação infantil em 3 culturas: Japão, China e Estados Unidos. ( Trad. Deise Orti) São Paulo: Phorte, 2008 Bibliografia Complementar: ROMAN, E. D.; STEYER, V. E. A criança de 0 a 6 anos e a educação infantil: Um retrato multifacetado. Canoas: ULBRA, 2001 MOYLES, J. R.. Só Brincar? O papel do brincar na educação infantil. Porto Alegre: Editora Artmed, 2002 PERRENOUD, P. A pedagogia na escola das diferenças: fragmentos de uma sociologia do fracasso. 2 ed. Porto Alegre: Editora Artmed, 2001 SEMINARIO DE PESQUISA/ TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Ementa: A disciplina objetiva fornecer aos alunos instrumentalização crítica quanto às indicações teóricas básicas que caracterizam o conhecimento científico em comparação com outras formas de conhecimento. Condução de projetos de pesquisa relativos aos problemas específicos do sistema educacional. Condução da produção de um projeto de pesquisa e do trabalho de conclusão de curso enquanto requisitos para formação acadêmica. Bibliografia Básica: DEMO, Pedro. Metodologia do Conhecimento Científico. São Paulo: Atlas, 2000. 68 LAKATOS, Eva Maria. MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de Metodologia Científica. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2006. S.KAHLMEYER-MERTENS, R.; FUMANDA, M.; TOFFANO,C.B.; SIQUEIRA,F. Como elaborar projetos de pesquisa. Rio de Janeiro: FGV, 2007. Bibliografia Complementar: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: informação e documentação: resumo: apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2003. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos - apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002. GIL, A C Como elaborar projeto de pesquisa. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 1996. 69 4. ESTRUTURA FÍSICA UTILIZADA PELO CURSO 4.1. Salas de aula A instituição oferece 45 salas de aula com are média de 60 m². divididas em quatro blocos. Todas as salas possuem retroprojetor, lousa, cadeiras, mesa para o professor, ventilador, iluminação, tela de projeção e equipamento multimídia (mediante reserva antecipada). 4.2. Salas multimeios A instituição dispões de quatro salas multimeios equipadas com computador, projetor, tela de projeção, caixa de som, acesso a internet. O agendamento desta sala é efetuado previamente pelo site da instituição. 4.3. Laboratório de práticas pedagógicas (Brinquedoteca) Laboratório de utilização mista pelos cursos de licenciatura para as práticas pedagógicas. O laboratório dispões de livros específicos de cada curso, material didático, material de apoio pedagógico, retroprojetor e projetor multimídia (mediante agendamento prévio). 4.4. Laboratórios de informática A instituição oferece quatro laboratórios de informática com 35 computadores cada um. Todos possuem acesso à internet e programas básicos licenciados (Microsoft Windows e Microsoft Office 2010). O agendamento é realizado previamente. 4.5. Auditório O auditório das Faculdades Integradas de Itararé possui capacidade para 300 pessoas com projetor, computador, equipamento de som, palco, camarim e acesso a internet. 70 4.6. Biblioteca 4.6.1. Horário de funcionamento De segunda a sexta-feira: das 13h00 às 22h00 Aos sábados: das 10h00 às 14h00 4.6.2. Usuários Toda comunidade da FAFIT/FACIC (alunos, professores e funcionários) poderá dispor de empréstimo domiciliar e usufruir do espaço da biblioteca. 4.6.3. Acervo O acervo é de livre acesso, isto é, o usuário está em contato direto com as obras nas estantes. É composto por livros, monografias, periódicos (jornais e revistas), dicionários, enciclopédias, CD ROM’s, DVD’s, Fitas de vídeo. A Biblioteca possui um acervo de aproximadamente 22.000 obras, que abrange todos os campos do conhecimento sendo ordenado por assunto de acordo com a Classificação Decimal de Dewey (CDD), que divide o conhecimento humano em 10 grandes áreas. 000 - Generalidades. 100 - Filosofia. 200 - Religiões. 300 - Ciências Sociais. 400 - Filosofia e Linguística. 500 - Ciências Exatas. 600 - Ciências Aplicadas. 700 - Artes. 800 - Literatura. 900 - Biografia, História, Geografia. 4.6.4. Serviços e Produtos 71 São ofertados pela Biblioteca: Empréstimo domiciliar e entre Bibliotecas; Consulta ao acervo, renovação e reserva via Internet; Computadores com acesso à internet para pesquisa acadêmica; Comutação bibliográfica; Auxílio na normalização de trabalhos acadêmicos; Auxílio no levantamento bibliográfico; Catalogação na fonte; Acesso a base de dados/fontes de informações disponibilizadas na internet; Apoio à pesquisa; Visita orientada; Salas para estudo em grupo; Cabines para estudo individual. 4.6.5. Consulta ao acervo Ao acessar a página da Faculdade www.aie.edu.br, basta clicar em Biblioteca Online, e através do Sistema PHL é possível consultar o acervo, efetuar reservas, renovar seus empréstimos e consultar sua situação na Biblioteca. A pesquisa é realizada por palavras-chave, sendo considerada qualquer palavra integrante em Autor, Título ou Assunto. È possível verificar o tipo do material e se está disponível ou não. Importante: para localizar a obra na estante é preciso anotar o número de chamada do livro, por exemplo: 300.72 / G463m - os livros são organizados em ordem crescente de números (300.72) que são referentes à classificação do assunto e, alfanumérica (G463m) que refere-se à notação do autor. 4.6.6. Empréstimo Domiciliar O usuário somente poderá realizar empréstimos mediante a apresentação da carteira de identificação, obedecendo à quantidade e os prazos estipulados para sua categoria, conforme abaixo: 72 Usuário Acadêmicos Professores Aluno de Pósgraduação (especial) Funcionários Material Quantidade Período Livros 3 7 dias VHS/DVD/CD 1 2 dias TCC/Monografias 1 7 dias Livros 4 10 dias VHS/DVD/CD 1 2 dias TCC/Monografias 2 10 dias Livros 3 15 dias VHS/DVD/CD 1 2 dias TCC/Monografias 1 15 dias Livros 3 7 dias VHS/DVD/CD 1 2 dias TCC/Monografias 1 7 dias Atenção: Não poderão ser retirados dois exemplares da mesma obra. E os livros com tarja verde não são liberados para empréstimo domiciliar, estão disponíveis somente para consulta local. 4.6.7. Renovações Poderão ser feitas até o limite de 3 (três) renovações para cada obra, desde que não haja reserva, débito de multa ou obras em atraso. 4.6.8. Reservas Somente das obras indisponíveis no acervo, e desde que não haja nenhuma pendência, ou seja, multa ou atraso. Observação: Renovações e reservas poderão ser realizadas pelo próprio usuário via Internet, com o número de matrícula e senha. A senha inicial é o mesmo número da matrícula, após o primeiro acesso o usuário poderá trocá-la no link “Alterar cadastro”. 4.6.9. Multa O não cumprimento do prazo de devolução dos materiais implica na cobrança de multa no valor de R$ 2,00 (dois reais) por volume e por dia corrido de atraso, incluindo sábados, domingos e feriados. O pagamento da multa é efetuado na central de atendimento. 73 A falta de pagamento da multa suspende imediatamente o usuário dos serviços prestados pela biblioteca. 4.6.10. Uso de Computadores Os micros são destinados exclusivamente à pesquisa escolar ou acadêmica. A reserva deve ser feita no mesmo dia da utilização. Cada aluno tem direito a 30 minutos de uso ao dia. Não são consideradas atividades de pesquisa acesso a chats, fotologs, orkut e sites que não estejam relacionados à pesquisa. O usuário que fizer uso da Internet em desvio às finalidades citadas estará sujeito às penalidades estabelecidas pela Biblioteca. O não cumprimento das normas resultará em suspensão de 15 dias do uso dos computadores. 4.6.11. Guarda-Volumes Não é permitida a entrada na Biblioteca com bolsas e mochilas em geral, devendo ser deixadas no guarda-volumes, observando-se: A chave do guarda-volumes é emprestada somente por um dia, em caso de não devolução no mesmo dia, o usuário estará em atraso e, portanto, será cobrada a multa; A utilização do guarda-volumes é permitida apenas durante a permanência do usuário na Biblioteca; Em caso de perda da chave do guarda-volumes será cobrada taxa de R$ 5,00 a fim de reposição; A Biblioteca não se responsabilizará pelo material deixado no guarda-volumes. 74 5. ATENDIMENTO AO DISCENTE 5.1. Ouvidoria O que é Ouvidoria? A Ouvidoria das Faculdades Integradas de Itararé foi criada para ser um canal de comunicação entre os acadêmicos, professores, funcionários, e a comunidade em geral. É também o local onde o cidadão pode manifestar democraticamente sua opinião sobre os serviços prestados pela Instituição. Através da ouvidoria você poderá fazer suas reclamações, denúncias, comentários, dúvidas, elogiar os aspectos positivos e sugerir alternativas que possam melhorar o funcionamento da Instituição. Como funciona? A Ouvidoria recebe as manifestações por e-mail nesta primeira fase, encaminha aos órgãos responsáveis, cobrando soluções e respondendo ao cidadão dentro de um prazo previamente estabelecido. Função do ouvidor • Receber, investigar e analisar as informações, reclamações, críticas e sugestões dos diversos setores da Instituição, acompanhando o processo até a solução final. • Agir com transparência, imparcialidade, integridade e justiça; • Encaminhar a questão à área competente; • Garantir o direito de resolução do problema, mantendo o usuário informado do processo. • Respeitar toda e qualquer pessoa, preservando sua identidade sob o mais absoluto sigilo, garantindo assim a possibilidade de encaminhar suas reclamações ou denúncias. • Sugerir medidas de ajuste às atividades administrativas, para melhora do desempenho Institucional. Contato com a Ouvidoria Ouvidor – Prof. Jefferson Camargo - [email protected] Seja qual for o meio de contato escolhido, a Ouvidoria garante sua resposta. 75 Suas críticas e sugestões são bem-vindas e contribuem para que a Instituição realize um trabalho orientado para as demandas da comunidade acadêmica. Salientamos que às manifestações anônimas a Ouvidoria se exime de garantia de resposta. 5.2. Núcleo de orientação psicopedagógica (NOP) Com o objetivo de disponibilizar orientação psicopedagógica a estudantes da graduação, as Faculdades Integradas de Itararé mantém o Núcleo de Orientação Psicopedagógica. O NOP busca acompanhar estudantes nas suas necessidades de aprendizagem, relacionamento intra e interpessoal, orientação profissional e condições de acessibilidade. Oferece ainda apoio especializado para o pleno desenvolvimento da capacidade humana, nas dimensões social, cognitiva e psicomotora. O programa enfatiza os princípios da diversidade, personalização e inclusão integradora, colocando a educação acima da instrução. As práticas pedagógicas do COP acontecem através de ações compartilhadas em redes de apoio sob a supervisão de coordenadores e professores. São realizados atendimentos individuais ou em grupo, identificando o tipo e a intensidade da ajuda que os alunos necessitam. Psicóloga Ana vitória Camargo – Esp. em Psicopedagogia Atendimento Dias: Segundas, quartas e quintas-feiras Horários: das 18h30 às 22h30 Local: sala A-6, localizada- Bloco A. Contato: [email protected]. 76 6. PROGRAMAS DE INCENTIVO À PERMANÊNCIA DO ALUNO 6.1. Transporte subsidiado A faculdade conta com 17 ônibus próprios que são cedidos aos alunos provenientes de outras cidades da região como forma de reduzir o custo de transporte que os mesmos teriam para estudarem na instituição. Os estudantes de cada cidade organizam-se na forma de uma associação de alunos que gerencia os custos de combustível e o pagamento do motorista. Os ônibus são cedidos a estas associações na forma de um comodato em que a faculdade responsabiliza-se pelo pagamento de seguro de vida todos os ocupantes, manutenção necessária e revisão total durante o período de férias. Algumas associações conseguem junto às prefeituras de suas cidades de origem a doação de parte ou totalidade do combustível. A faculdade possui ônibus que originam-se das cidades de Arapoti (PR), Barão de antonina (SP), Bom Sucesso do Itararé (SP), Itapeva (SP), Itaberá (SP), Itaporanga (SP), Jaguariaíva (PR), Riversul (SP), Salto do Itararé (SP), Santana do Itararé (PR), Sengés (PR), São José da boa Vista (PR) 6.2. Atividades de Nivelamento Um grande número de alunos ingressantes nos cursos de graduação das Faculdades Integradas de Itararé tem apresentado deficiências em áreas da língua portuguesa, matemática básica e informática. Estas dificuldades, muitas vezes, são obstáculos para um bom desempenho do aluno em seu curso, contribuindo para a desmotivação e, eventualmente, para a evasão. Desta forma as disciplinas básicas oferecidas no primeiro semestre funcionam como uma revisão de conceitos do ensino médio. Além disso para aqueles alunos que desejam mais atividades nas áreas já citadas as faculdades oferecem o Programa de Nivelamento oferecido aos sábados. O PROGRAMA DE NIVELAMENTO das Faculdades Integradas de Itararé e Colégio XXV de Abril atuará em três áreas: 77 1. Conceitos fundamentais de MATEMÁTICA; (Carga horária – 15 h) 2. Conceitos fundamentais da LÍNGUA PORTUGUESA (Carga horária – 15 h) 3. Conceitos fundamentais de INFORMÁTICA (Carga horária – 15 h) As aulas serão ministradas sempre aos sábados. Os alunos do PRIMEIRO SEMESTRE de cada curso constituem-se no público-alvo destes cursos de nivelamento. 78 7. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO O presente regulamento tem por finalidade normalizar as atividades relacionadas com o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do curso de graduação em Pedagogia – Licenciatura plena das Faculdades Integradas de Itararé. O TCC consiste em pesquisa individual ou em dupla orientada e relatada sob a forma de uma produção acadêmico-científica, em qualquer área do conhecimento no âmbito da Pedagogia. 1.3 Tipos de TCC 1.3.1 Revisão bibliográfica: leitura, análise e considerações sobre um tema já explorado por outros autores; 1.3.2 Estudo de caso: a pesquisa de um tema cujo objeto já esteja sendo desenvolvido; 1.3.3 Estudo exploratório: entender cientificamente o que vem sendo desenvolvido e apontar novos caminhos ou sua contribuição enquanto pesquisador. 1.4 Eixos temáticos 1.4.1 Educação infantil; 1.4.2 Educação fundamental; 1.4.3 Educação especial; 1.4.5 Gestão Educacional. 2 OBJETIVOS Oportunizar condições favoráveis à aplicação e integração de conhecimentos adquiridos nas disciplinas dos sete semestres do curso; Propiciar o desenvolvimento de uma atitude crítica frente à realidade da atividade pedagógica mediante o processo de iniciação científica; Favorecer a aproximação entre teoria e prática na área dos conhecimentos pedagógicos, que servirão de base para o aprimoramento do aprendizado dos (as) graduandos(as). 79 Disponibilizar uma produção científica com qualidade. 3 DA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA E NOMEAÇÃO DO ORIENTADOR O(A) graduando(a) matriculado(a) no curso de Pedagogia- Licenciatura Plena terá direito a um(a) professor(a) orientador(a) para supervisionar suas atividades no decorrer do cronograma de elaboração e entrega do TCC. A definição do prazo de entrega do Projeto de Pesquisa escrito e a apresentação oral ficará sob a responsabilidade do(a) professor(a) responsável pela disciplina de Seminário de Pesquisa & Trabalho de Conclusão de Curso e em comum acordo com a Coordenação pedagógica do curso. O Projeto de Pesquisa deverá ser entregue na versão impressa e encadernado com espiral para correção. Realizada esta etapa, o mesmo será posteriormente gravado em PDF para compor o DVD onde estará gravado o TCC. 4 DAS COMPETÊNCIAS DOS ENVOLVIDOS 4.1 Compete ao(à) professor responsável pela disciplina de Seminário de Pesquisa & Trabalho de Conclusão de Curso: Orientar os acadêmicos na elaboração do Projeto de Pesquisa e do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de acordo com este Regulamento; Fornecer esclarecimentos aos(às) graduandos(as) sobre a natureza e os trabalhos a serem realizados na disciplina; ABNT Disponibilizar os instrumentos disponíveis relativos à normalização vigente, segundo a - Associação Brasileira de Normas Técnicas para aplicação nos trabalhos acadêmicos/científicos; Orientar os(as) graduandos(as) na observância da postura ética quando da elaboração do TCC; Definir o cronograma de atividades da disciplina; 80 Definir, juntamente com a coordenação do curso, a data de apresentação dos Projetos de Pesquisa e dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), bem como, a composição das bancas, de acordo com a disponibilidade dos(as) professores(as) convidados(as). 4.2 Ao(À) Orientador(a) compete: Observar o presente Regulamento; Prestar orientação durante o semestre relativo à elaboração do Projeto de Pesquisa e Trabalho de Conclusão de Curso (TCC); Cobrar do(a)(s) graduando(a)(s) a observância do cronograma apresentado pelo(a) professor(a) responsável pela disciplina de SP & TCC; Estar presente na defesa oral do TCC de seu(sua)(s) orientando(a)(s); Assinar o termo de compromisso de orientação do(s) TCC(s) do(a)(s) acadêmico(a)(s) aceitos mediante convite prévio, obedecendo à recomendação de, no máximo, 4 alunos por orientador. 4.3 Ao(À) graduando(a) compete: Escolher o tema, obedecendo às áreas determinadas nos eixos temáticos; Observar os prazos de entrega dos trabalhos da disciplina responsável pela elaboração do Projeto de Pesquisa e da elaboração do TCC, estando ciente de que o atraso comprometerá a correção dos mesmos, sua respectiva apresentação e consequentemente a nota final; Realizar pesquisas bibliográficas, levantamento de dados e outras atividades necessárias na elaboração dos trabalhos mencionados; Recorrer ao(à) orientador(a) e ao(à) professor(a) da disciplina de SP & TCC quando necessitar de esclarecimentos quanto às normas e procedimentos O(A) graduando(a) matriculado no curso de Pedagogia das Faculdades Integradas de Itararé terá direito a um(a) professor(a) orientador(a), dentre os docentes da instituição para supervisionar suas atividades no decorrer do cronograma de elaboração e entrega dos trabalhos mencionados e objetos do presente regulamento. 81 No início do sétimo semestre o(a) pesquisador(a) deverá procurar o(a) professor(a) para orientá-la(o). A orientação deverá ser confirmada mediante assinatura de termo de compromisso (ver modelo sugerido em anexo). Os orientadores devem possuir preferencialmente experiência profissional quanto ao tema da pesquisa dos projetos e dos TCCs dos quais serão orientadores, não devendo obrigatoriamente ter a formação de licenciado em Pedagogia, porém, estar lecionando na instituição. Ao(À) graduando(a) é facultado, uma única vez, solicitar a troca de orientador desde que exista a anuência de outro professor que passe a encarregar-se do processo de orientação acadêmica e que tal mudança seja comunicada por escrito. Ao(À) orientador(a) é facultado aceitar ou não o trabalho para sua supervisão e orientação, sendo que deve ser respeitado o número pré-estabelecido de trabalhos por orientador, que será definido em reunião do colegiado do curso. A definição do prazo para a entrega do projeto de pesquisa escrito e a apresentação oral ficará sob responsabilidade do(a) professor(a) responsável pela disciplina SP & TCC em comum acordo com a coordenação pedagógica do curso. O projeto de pesquisa poderá ser individual ou em duplas e entregue em duas versões: uma, impressa e encadernada com espiral e outra, digital, formato PDF após revisão e correção para ser arquivado junto à coordenação do curso, como material de consulta. 5 DO TRABALHO FINAL O trabalho final será desenvolvido segundo um plano de trabalho, elaborado em conjunto pelo(a) orientador(a), graduando(a) e professor(a) da disciplina de SP &TCC. O trabalho apresentado deve obedecer às normas vigentes da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas que contempla as três partes básicas de trabalhos científicos: elementos prétextuais, textuais e pós-textuais. 82 6 DO CRONOGRAMA DE TRABALHO A coordenação afixa em edital, as datas oficiais para os procedimentos deste regulamento. O cumprimento do cronograma é responsabilidade do(a) autor(a) do trabalho, sendo que para tanto, deve obedecer à supervisão do(a) orientador(a), onde será considerada falta grave, o descumprimento dos prazos determinados, podendo a coordenação do curso, rejeitar o depósito do trabalho final caso o prazo de entrega já esteja expirado. 7 DA BANCA EXAMINADORA A banca examinadora do trabalho final será composta pelo(a) professor(a) orientador(a), que presidirá a banca, pelo(a) professor(a) responsável pela disciplina de SP & TCC e outro(a) docente que será indicado pela Coordenação de curso1, mediante a disponibilidade do mesmo. O(A) presidente da banca examinadora será o(a) orientador(a) do trabalho final. Na composição da banca examinadora é obrigatório que 2/3 dos membros da banca examinadora sejam licenciados em Pedagogia. Como regra geral exige-se dos titulares que irão compor a banca examinadora, o grau de Especialista ou equivalente. Profissionais sem esta titulação apenas serão aceitos após análise e aprovação pelo(a) coordenador(a) do curso. O convite para participação da banca examinadora, deverá ser remetido pelo (a)coordenador(a) do curso, com prazo mínimo de 20 (vinte) dias antes do dia da defesa pública. 8 DA ENTREGA DO TRABALHO FINAL O candidato à graduação deverá entregar o Projeto de Pesquisa e o Trabalho de Conclusão de Curso ao professor responsável pela disciplina SP & TCC que, juntamente, com a 1 A própria Coordenação do curso poderá participar da banca, na impossibilidade de escalar outro professor ou mesmo se for de seu interesse. 83 Coordenação do curso de Pedagogia, definirão os participantes das bancas. Tanto o Projeto de Pesquisa como o Trabalho de Conclusão de Curso serão encaminhados pelos alunos: (três) cópias do trabalho encadernadas com espiral. Na cópia do(a) orientador(a) deverá constar na última página do trabalho uma declaração (de punho) que o trabalho se encontra pronto para ser submetido à avaliação da banca examinadora e demais informações exigidas para a formalização do processo até o prazo estipulado pela coordenação. Para a análise detalhada dos trabalhos, os mesmos deverão ser entregues aos membros da banca examinadora num prazo mínimo de 07(sete) dias de antecedência em relação ao prazo para defesa. 9 DA APRESENTAÇÃO A apresentação e avaliação do trabalho final constituem ato formal que deverá ter data, local e horário previamente estipulados, no qual os integrantes da banca examinadora poderão argüir o candidato sobre o tema do trabalho final e apresentar eventuais sugestões para sua complementação ou modificação. As sessões de defesa do Trabalho de Conclusão de Curso são públicas, devendo ocorrer no horário regular das aulas do 7º semestre ou de acordo com os acadêmicos e docentes envolvidos a defesa poderá ser realizada aos sábados. Não será permitida a entrada de pessoas na sala onde serão apresentados os trabalhos, após o início da apresentação, bem como a saída antes do término da mesma, salvo em casos especiais, a fim de não ocasionar possíveis transtornos durante a defesa do(a) graduando(a). Na defesa do TCC o(a) graduando(a) disporá de 15 (quinze) minutos para apresentar seu trabalho, utilizando-se dos recursos audiovisuais disponíveis na instituição. Cada componente da banca terá um tempo estipulado para argüição, dispondo o(a) discente, por conseguinte, de um tempo para responder cada um dos(as) examinadores(as). A desistência do(a) orientador(a) não impede a apresentação pública do trabalho, caso em que os(as) graduandos(as) assumirão total responsabilidade pelo TCC. 84 10 DA AVALIAÇÃO Encerrada a apresentação, a banca examinadora reunir-se-á sem a presença do público para realizar a avaliação do trabalho e seu presidente lavrará uma Ata de Defesa do TCC, na qual se indicará o resultado obtido mediante consenso dos integrantes da banca, com base nos critérios pré-estabelecidos de avaliação do trabalho escrito e da apresentação oral. Será considerado(a) como aprovado(a) o graduando(a) que obtiver a média mínima de 7,0 (sete) no TCC. A nota final do TCC será a média obtida das notas atribuídas pelos membros da banca e, não será permitido o uso de frações para aferição das notas por cada componente da banca, exceto a utilização de 0,5 (meio) ponto. Os componentes da banca poderão, após a defesa do trabalho, sugerir reformulações no TCC, que deverão preferencialmente ser anotadas nos cadernos e entregues ao discente para a correção. A versão final do TCC deverá ser entregue encadernada em espiral, juntamente com uma versão gravada em CD (ou DVD) em formato PDF sob a responsabilidade da coordenação pedagógica do curso, ficando à disposição da comunidade como material de consulta na biblioteca acadêmica. Ao trabalho final atribuir-se-á uma das seguintes avaliações: Aprovado : se obtiver média igual ou superior a 7,0 (sete), cujo resultado poderá ser declarado pelo(a) presidente da banca ao(à) graduando(a). Aprovado com ressalvas: se obtiver média igual a 6,0 (seis) e inferior a 7,0 (sete), será considerado favorável à aprovação desde que sejam cumpridas as observações e correções sugeridas pelos(as) componentes da banca; Rebanca: se obtiver média igual a 5,0 (cinco) e inferior a 6,0 (seis) obterá o recurso de reexaminar seu trabalho e apresentá-lo novamente à banca examinadora, que definirá a data para a nova apresentação, não excedendo a 15 dias da primeira apresentação; 85 Nota: a banca será soberana, se houver consenso, para solicitar apenas a reapresentação do trabalho escrito, dispensando a(o) aluna(o) da reapresentação do TCC. Reprovado: se obtiver média inferior a 5,0 (cinco). Neste caso, os componentes da banca deverão justificar detalhadamente em suas fichas de avaliação os motivos da reprovação do trabalho. Em casos de comprovação de plágio de partes ou na totalidade do trabalho escrito pela banca examinadora, a mesma deverá reunir-se com o(a) respectivo(a) discente, que será impedido no presente momento de realizar a defesa, apontando mediante provas, quer sejam de fontes bibliográficas ou de meios eletrônicos, o plágio encontrado no texto. Sendo assim, o trabalho será considerado reprovado. Caso sejam descumpridas as exigências para a reestruturação do trabalho e o(a) mesmo(a) seja considerado(a) reprovado(a) e ficará retido(a) no curso. Após 06(seis) meses decorridos da apresentação do TCC que for considerado reprovado, o(a) discente poderá requerer rematrícula na disciplina de SP & TCC junto à secretaria da instituição, cumprindo o mínimo de 75% de presença nas aulas e solicitar à coordenação do curso uma data para a apresentação de seu trabalho. DISPOSIÇÕES FINAIS O presente regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso foi atualizado em 17 de fevereiro de 2012 e, após aprovação da coordenação pedagógica do curso de PedagogiaLicenciatura Plena, será disponibilizado aos discentes.O mesmo deverá ser revisto anualmente pelo colegiado de curso e poderá sofrer alterações, caso sejam necessárias, com o intuito de orientar docentes e discentes do curso em questão no processo de construção de uma etapa relevante da vida acadêmica – o TCC. Itararé (SP), 17 de fevereiro de 2012 86 8. ATIVIDADES COMPLEMENTARES Estabelece critérios para cumprimento pelo corpo discente da carga horária mínima de 100 horas em atividades complementares. Art. 1.º O presente Regulamento tem por finalidade normatizar o Núcleo Flexível dos cursos de graduação de Graduação das Faculdades Integradas de Itararé, estabelecendo as normas gerais de controle, aproveitamento, validação e registro das horas complementares realizadas pelo acadêmico, na forma disposta nas Diretrizes Curriculares dos respectivos cursos de graduação, do Ministério da Educação, bem como especificar as atividades que são válidas para esse fim, os documentos comprobatórios e a limitação da carga horária admitida para cada atividade. Art. 2.º O acadêmico deve realizar, ao longo dos cursos de graduação, cem (100) horas de atividades extracurriculares, sendo vedada a integralização da carga horária complementar com apenas um tipo de atividade. Art. 3.º O Núcleo Flexível dos cursos de Graduação das FACULDADES compõem-se das seguintes atividades: I - disciplinas não previstas no currículo pleno dos cursos de Graduação, ou disciplinas curriculares eletivas cursadas além das disciplinas eletivas obrigatórias; II - monitoria de ensino; III - estágios extracurriculares; IV - cursos de idiomas estrangeiros; V - projetos e programas de pesquisa; VI - trabalhos publicados; VII - assistência a defesas de monografias finais de cursos de Graduação, dissertações de mestrado e/ou tese de doutorado; VIII - projetos e programas de extensão; IX - cursos e eventos; X - administração e representações estudantis. 87 XI - projeto voluntariado dos cursos de Graduação XII - obtenção de prêmios XIII - obtenção de patentes § 1.º As disciplinas extracurriculares, elencadas no inciso I, podem ser realizadas em outros cursos de graduação ou pós-graduação das FACULDADES ou em outras Instituições de Ensino Superior nas áreas afins da Graduação. A aprovação dar-se-á mediante aprovação do Colegiado do curso, tendo o limite de aproveitamento de 72 horas/aulas para o cômputo total das horas de atividades complementares, sendo que o mesmo limite de carga horária inclui as disciplinas eletivas; § 2.º As monitorias de ensino, elencadas no inciso II, devem ser pertinentes a disciplinas do currículo pleno dos cursos de Graduação, tendo o limite de 40 horas/aula para a carga horária total das atividades extracurriculares; § 3.º Os estágios extracurriculares, elencado no inciso III, devem ter convênio com instituições que tenham reconhecimento das FACULDADES, sendo que a carga horária limite é de 72 horas/aula para a carga horária total das atividades complementares; § 4.º As atividades elencadas no inciso IV dependem de prévia autorização das FACULDADES, sendo que a carga horária está limitada em 50 horas/aula do total da carga horária para as atividades complementares e deve ser comprovado o aproveitamento mediante Atestado ou Diploma; § 5.º Os projetos e programas de pesquisa, elencados no inciso V, devem ser orientados por docentes deste curso ou de outra Instituição de Ensino superior na área de Graduação, exceto a Monografia Final, e devem ser atestados pelo professor orientador com o total das horas empregadas para a pesquisa, sendo que a carga horária limite é de 50 horas/aula para a carga horária total das atividades complementares; § 6.º Os trabalhos elencados no inciso VI, devem ser publicados em jornais, revistas e outros órgãos de veiculação pública, sendo que a carga horária limite é de 36 horas/aula para a carga horária total das atividades extracurriculares; § 7.º A assistência aos trabalhos de Monografia Final dos cursos de Graduação, defesas de Dissertações de Mestrado e/ou Teses de Doutorado, elencada no inciso VII, deve ser comprovadamente atestada pela Coordenação de Trabalhos de Conclusão de Curso, por docentes 88 da FACULDADES ou da instituição onde se realizou a defesa, num limite de 36 horas/aula para a carga horária total das atividades complementares; § 8.º Os projetos e programas de extensão comunitária, elencados no inciso VIII, coordenados por docentes da FACULDADES e aprovados pelo curso, devem ter o limite de até 50 horas/aula para a carga horária total das atividades extracurriculares, devendo ser comprovados mediante Atestado ou Certificado expedido pela Diretoria da FACULDADES; § 9 Os eventos diversos centrados na área graduação, elencados no inciso IX, deverão ser comprovados mediante Atestado ou Certificado expedido pela Extensão da FACULDADES, ou pela Instituição promotora do Evento, tendo carga horária limite de 50 horas/aula para a carga total das atividades complementares; § 10 A representação estudantil, elencada no inciso X, em órgãos colegiados da FACULDADES ou do movimento estudantil está limitada a 10 horas/aula para a carga horária total das atividades complementares, mediante atestado do presidente do órgão; § 11 Projetos voluntários, elencados no inciso XI, deverão ser previamente aprovados pelo Colegiado do curso, devem ser orientados por docentes deste curso ou de outra Instituição de Ensino superior na área de Graduação, e devem ser atestados pelo professor orientador com o total das horas empregadas na atividade, sendo que a carga horária limite é de 50 horas/aula para a carga horária total das atividades complementares; § 12 A obtenção de prêmios, elencada no inciso XII, deve ser comprovada mediante documento da instituição que o conceder, e está limitada a 36 horas/aula para a carga horária total das atividades complementares; § 13 A obtenção de patentes, elencada no inciso XII, deve ser comprovada mediante registro no INPI - Instituo Nacional da Propriedade Industrial, e está limitada a 72 horas/aula para a carga horária total das atividades complementares; Art. 4º. Somente serão válidas as atividades realizadas a partir do ingresso do acadêmico em um dos cursos de Graduação. A validação das atividades desenvolvidas pelos acadêmicos será realizada mediante os seguintes critérios: I - identificação com os objetivos dos cursos de Graduação; II - a contribuição para a formação do futuro licenciado; 89 III - demais critérios a serem analisados e definidos pelo Colegiado dos cursos de Graduação. Art. 5.º Todas as atividades constantes devem ser comprovadas pelo próprio aluno, mediante a apresentação dos documentos comprobatórios das atividades realizadas junto a Coordenação de Atividades Complementares. § ÚNICO. As atividades complementares especificadas não se confundem com as disciplinas que compõem o currículo dos cursos de Graduação para nenhum efeito. Desta forma, compete ao aluno apresentar, periodicamente, os documentos comprobatórios do que realizou; e, a Coordenação das Atividades Complementares, registrar, computar e atestar, ao final, o cumprimento mínimo exigido pelo art. 2º deste Regulamento. Art. 6.º Compete a Coordenação das Atividades Complementares dos cursos proceder a comunicação final a Secretaria Geral da FACULDADES, para fins de lançamento no histórico escolar. Art. 7.º As Atividade Complementares são obrigatórias, e até o sexto semestre dos curso de Licenciatura em Pedagogia, o acadêmico deve ter realizado 70% (setenta por cento) da carga horária para as Atividades Complementares, caso contrário, a FACULDADES ficará desobrigada a incluir o seu nome na informação a ser prestada ao Ministério da Educação - MEC - dos prováveis formandos do respectivo ano civil. Art. 8.º Normas procedimentais complementares, na medida em que se fizerem necessárias, após prévio exame pelo Coordenador do Curso, serão por ele encaminhadas à aprovação final pelo respectivo Colegiado dos cursos de Graduação e vigorarão desde a data da respectiva aprovação, valendo, uniformemente, para todos os campi da FACULDADES. DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS Art. 9. º Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelos órgãos competentes, revogando-se todas as demais disposições em contrário existentes sobre a matéria, preservadas regras específicas a serem aplicáveis ao currículo em extinção. 90 Demais dúvidas que possam advir da presente situação competirão ao respectivo Colegiado. Rol de Atividades O rol de atividades abaixo é uma orientação geral, não sendo completa, no sentido de abranger todas as possibilidades, nem absoluta, pois cabe, ainda, à Coordenação de Atividades Complementares proceder uma avaliação de cada pedido realizado, com base nas orientações do Artigo 4º. Atividades: Eventos oficiais das FACULDADES 1 hora realizada = 1 hora/aula Eventos organizados por escolas 1 dia realizado = 2 horas/aula Cursos, mini-cursos, oficinas nas FACULDADES 1 hora realizada = 1 hora/aula Cursos de escolas/faculdades certificadas 2 horas realizadas = 1 hora/aula Cursos livres 3 horas realizadas = 1 hora/aula Monitoria remunerada 20 horas trabalhadas = 1 hora/aula Monitoria voluntária 10 horas trabalhadas = 1 hora/aula Pesquisa remunerada 20 horas trabalhadas = 1 hora/aula Pesquisa voluntária 10 horas trabalhadas = 1 hora/aula Trabalhos publicados: Publicação Nível A 36 horas/aula Trabalhos publicados: Publicação Nível B 20 horas/aula Trabalhos publicados: Publicação Nível C 20 horas/aula Projetos voluntários 10 horas trabalhadas Assistência a defesas de Trabalho de Conclusão 1 hora/aula Assistência a defesas de Dissertações de Mestrado 5 hora/aula Assistência a defesas de Teses de Doutorado 2 horas/aula 91 9. ESTÁGIO SUPERVISIONADO “O significado das coisas não está nas coisas em si, mas sim em nossa atitude em relação a elas”. (Antoine de Saint-Exupéry) INTRODUÇÃO A Lei n.º 11.788, de 25.08.2008 que regulamenta atualmente o Estágio de estudantes define-o como: “... ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa a preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior , de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional de educação de jovens e adultos.”, revogando as Leis n.ºs 6.494, de 7.09.1977, e 8.858, de 23.03.1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei n.º 9.394, de 20.12.1996, e o artigo 6.º da Medida Provisória n.º 2.164-41, de 24.08.2001. O presente Regulamento do Estágio dos Cursos da Licenciatura – acima elencados das Faculdades Integradas de Itararé fundamenta-se nesse novo instrumento legal. Capítulo I PRINCÍPIOS GERAIS DO REGULAMENTO DE ESTÁGIO Art.1º O presente regulamento visa cumprir a Política de Estágios das FACULDADES INTEGRADAS DE ITARARÉ, aprovada pelos colegiados de curso por intermédio dos coordenadores pedagógicos e direção acadêmica respeitando a legislação pertinente. Capítulo II DA NATUREZA DO ESTÁGIO E DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Seção I – Do estágio curricular supervisionado 92 Art.2º O estágio curricular supervisionado, doravante denominado apenas de estágio, faz parte do projeto pedagógico do curso, integrando o itinerário formativo do educando. Consiste na fase de preparação do aluno para o trabalho produtivo, desenvolvendo atividades que se inter-relacionam e integram a formação acadêmica com a atividade prática-profissional. Parágrafo único: Considera-se estágio as atividades de aprendizagem social, profissional e cultural, proporcionadas ao estudante pela participação em situações reais de vida e trabalho de seu meio, sendo realizada na comunidade em geral ou junto a pessoas jurídicas de direito público ou privado, sob responsabilidade e coordenação da instituição de ensino. Art. 3.º O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e a contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho. Art. 4.º O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinações das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do curso. Art.5.º As atividades desenvolvidas ao longo do estágio são consideradas atividades préprofissionais, executadas em situações reais de trabalho, sendo este um processo interdisciplinar avaliativo e criativo, destinado a articular teoria e prática. §1º. Deverão ser respeitadas as peculiaridades e a natureza de cada curso, expressas nos objetivos apresentados no respectivo projeto pedagógico. §2º. De igual modo se constitui a carga horária do estágio, ou seja, obedecerá ao projeto pedagógico de cada curso de graduação das FACULDADES INTEGRADAS DE ITARARÉ conforme consta no caput deste regulamento. Art. 6.º Os cursos de graduação das FACULDADES INTEGRADAS DE ITARARÉ deverão exigir, como parte de sua estrutura curricular, o Estágio, com sua realização plena conforme estabelecido por lei. Parágrafo único: As atividades desenvolvidas pelo estudante ao longo do Estágio deverão ser condizentes com as áreas de conhecimento referentes ao seu curso, priorizando o exercício da interdisciplinaridade. 93 Art.7.º As partes integrantes desse processo, em especial a instituição de ensino e a unidade concedente do estágio, devem zelar pelo fiel cumprimento da legislação em vigor, resguardando o estudante quanto ao emprego de sua força de trabalho fora das características de aprendizagem e formação profissional, situação esta que descaracteriza a condição de estágio e remete à utilização irregular de colaboradores sem encargos trabalhistas. Parágrafo único: O estágio curricular, quer obrigatório, quer não-obrigatório, deve ser profissionalizante, direto e específico, tendo por finalidade inserir o estagiário nas atividades de aprendizagem social, profissional e cultural através da participação em situações reais de vida e trabalho relacionadas a seu meio. Seção II – Do estágio obrigatório Art.9.º Caracteriza-se como estágio obrigatório aquele definido como tal no projeto pedagógico do curso e constante da sua matriz curricular e cuja carga horária é requisito obrigatório para a integralização do curso, posterior colação de grau e obtenção do diploma. Parágrafo único: O estágio obrigatório terá como base um relatório específico previamente aprovado, supervisionado pelo professor orientador e acompanhado pelo coordenador pedagógico do curso correspondente. Seção III – Do estágio não-obrigatório Art.7º O estágio não-obrigatório é realizado por opção do estudante e deverá ser encarado como Atividade Complementar - acrescida à carga horária regular e obrigatória - articulada com o processo de formação acadêmico-profissional, obedecendo o projeto pedagógico de cada curso. §1.º Mesmo sendo não-obrigatório este estágio não poderá estar desvinculado do curso frequentado pelo acadêmico. 94 §2.º O educando poderá desenvolver o estágio não-obrigatório em qualquer época do curso, respeitando a legislação em vigor e o presente regulamento. §3.º Ficará a critério de cada coordenação de curso por intermédio de seu projeto pedagógico fixar as horas que poderão ser aceitas como Atividades Complementares. Seção IV – Da carga horária Art.8º A carga horária do estágio obrigatório, quando não estabelecida por lei, será a determinada no projeto pedagógico do curso correspondente. Art.9º A carga horária estabelecida para a atividade de estágio obrigatório está justificada no projeto pedagógico de cada curso. Art.10º O acadêmico empregado (colaborador) - não sendo conveniente a perda do vínculo para a realização do estágio - poderá realizar seu programa de estágio na mesma organização da qual já faz parte, desde que respeitadas as normas deste regulamento. Parágrafo único: O estágio deverá ocorrer necessariamente em áreas ou departamentos inerentes à sua formação acadêmica, ou seja, deverá estar diretamente relacionado com o curso de graduação. Art.11º O estágio obrigatório será considerado integralizado quando o estudante contemplar a carga horária prevista no projeto do curso. Capítulo III DOS OBJETIVOS Art.12º O programa de estágio tem como objetivos: I - contribuir com o desenvolvimento das competências próprias da atividade profissional relacionadas à formação acadêmica e profissional do educando, compreendendo a realidade, estudada de modo integrado e sistêmico; 95 II – contribuir com o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho, indo além das competências técnicas; III - proporcionar elementos que contribuam para o desenvolvimento da capacidade crítica do educando frente à complexidade organizacional; IV - desenvolver a habilidade de relacionamento humano, comunicação interpessoal e de interpretação da realidade percebida no campo de estágio; V - conceder ao discente condições de aplicar, na prática, o embasamento técnico e teórico auferido ao longo do curso; VI - contribuir com a inserção do educando na sociedade, considerando os aspectos éticos, a postura pessoal e profissional inerentes ao desempenho da profissão; VII - inspirar a capacidade de realização do estudante através do uso das tecnologias e metodologias adotadas no cotidiano profissional; VIII - incentivar o empreendedorismo dos educandos; IX - ampliar a integração instituição de ensino, unidades concedentes e alunos estagiários visando gerar benefícios e ganhos de eficiência entre os participantes, estimulando a melhoria de qualidade dos estágios; X - contribuir com a ampliação da visão do educando para o contexto sócio-econômico – político cultural e tecnológico do mundo contemporâneo que, de uma maneira ou de outra, reflete no mundo do trabalho. Capítulo IV DO PROGRAMA DE ESTÁGIO E FORMA DE EXECUÇÃO Art.13º O Estágio obrigatório ou não-obrigatório compreende: I - reconhecimento do Campo de Estágio pelas FACULDADES INTEGRADAS DE ITARARÉ; II - assinatura do Termo de Convênio entre a instituição de ensino: FACULDADES INTEGRADAS DE 96 ITARARÉ e o Campo de Estágio – UNIDADE CONCEDENTE; III – formalização do Termo de Compromisso, cujo documento estabelece o compromisso do aluno estagiário com a Unidade Concedente; IV – contratação por parte da instituição de ensino do respectivo Seguro Contra Acidentes Pessoais em favor do estagiário; V – acompanhamento efetivo por professor orientador da instituição de ensino e por supervisor a parte concedente; VI – supervisão da Coordenação de Estágios da Instituição de Ensino – Licenciaturas; VII - vinculação das atividades de estágio com o campo de formação profissional do aluno. Art.14º Para formalizar a oportunidade de estágio, são imprescindíveis dois instrumentos: o Termo de Convênio e o Termo de Compromisso de Estágio. §1.º Termo de Convênio é o contrato firmado entre a instituição de ensino e pessoas jurídicas de direito público e privado necessário para a caracterização e definição do estágio. I – o Termo de Convênio deverá ser periodicamente reexaminado; II – no Termo de Convênio estarão acordadas todas as condições de realização daquele estágio. §2.º Termo de Compromisso de Estágio é o contrato celebrado entre o estudante e a parte concedente da oportunidade do estágio curricular, com a interveniência da instituição de ensino e constituirá comprovante exigível pela autoridade competente da inexistência de vínculo empregatício, devendo este mencionar necessariamente o Termo de Convênio de que trata o parágrafo anterior. §3.º Poderá ser dispensada a formalização do Termo de Convênio quando a própria instituição de ensino for a unidade concedente do estágio, sendo contudo, obrigatório a elaboração do, no qual estarão expressas as obrigações de cada parte. Art.15º No caso do estágio obrigatório o estudante-estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de contraprestação que venha a ser acordada, bem como auxílio-transporte , sendo compulsória a sua concessão, na hipótese de estágio não obrigatório. 97 Parágrafo 1.º A eventual concessão de benefícios relacionados a transporte, alimentação e saúde, entre outros, não acarretará vinculo empregatício. Capítulo V DAS PARTES E INSTRUMENTOS INTEGRANTES Art.16º São partes integrantes do Programa de Estágio da Faculdade: I- Direção Acadêmica; II - Coordenação Pedagógica de Curso; III - Coordenação de Estágios - Licenciaturas; IV - Professor Orientador; V- Estudante-estagiário; VI - Campo de estágio - Supervisor de estágio. Art.17º A formalização e o desenvolvimento do Estágio requerem os seguintes instrumentos: I - Termo de convênio; II - Termo de compromisso incluindo o seguro contra acidentes pessoais; III - Plano de estágio e/ou Relatório de atividades; IV - Ficha de avaliação elaborada pelo supervisor de estágio (unidade concedente); V - Regulamento de Estágio. Parágrafo único: O trabalho ou projeto que estabelecerá a conclusão do estágio obrigatório ou a comprovação do estágio não-obrigatório será estabelecido por cada coordenação pedagógica obedecendo a proposta pedagógica do curso. 98 Capítulo VI DA COORDENAÇÃO GERAL DE ESTÁGIOS Art.18º A coordenação dos estágios ficará sob a responsabilidade de um (a) professor(a) legalmente designado(a) entre o corpo docente das FACULDADES INTEGRADAS DE ITARARÉ. Parágrafo único: Serão designados dois coordenadores específicos: um para os cursos de licenciaturas (conforme indicado no caput deste regulamento) e outro para os cursos de licenciadoado (Direito, Administração, Ciências Contábeis e Sistemas de Informação). Art.19º Compete à Coordenação de Estágios das Licenciaturas: I - formalizar os Campos de Estágio contatados pelos alunos; II - manter contato com os campos de estágio para expor a sistemática dos Estágios das FACULDADES INTEGRADAS DE ITARARÉ, considerando suas especificidades; III - propor convênios junto aos Campos de Estágio e providenciar os instrumentos jurídicos necessários; IV - receber das Coordenações de Curso os planos semestrais de Estágio; V - responsabilizar-se pelo arquivo de todos os documentos que dizem respeito ao estágio; VI - cumprir e zelar pelo cumprimento das normas do Estágio; VII - prospectar, junto ao mercado, oportunidades de estágio para os estudantes; VIII - sugerir junto às Coordenações de Curso, projetos e trabalhos interdisciplinares que envolvam vários cursos de licenciatura das FACULDADES INTEGRADAS DE ITARARÉ; IX - articular e promover a socialização das experiências de estágio através de seminários, fóruns e outras modalidades de eventos para discutir dificuldades e oportunidades relacionadas a esta fase da formação acadêmico-profissional. Art.20º A escolha do local de estágio é de responsabilidade do aluno. Eventualmente, a coordenação de estágios poderá intervir caso o aluno encontre dificuldade para encontrar campo de estágio em sua área. 99 Parágrafo único: As áreas de estágio oferecidas deverão obrigatoriamente condizer com o Projeto Pedagógico do Curso. Capítulo VII DA COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO Art.21º A Coordenação de Estágio de cada Curso será realizada pelos respectivos Coordenadores de Curso cujas atribuições são as que seguem: I - aprovar os professores orientadores de estágio para o semestre letivo vigente; II - apresentar a proposta de regulamentação de estágio ao colegiado de curso para sua aprovação, com base no Regulamento de Estágio das Licenciaturas; III - acompanhar as atividades dos professores orientadores de estágios; IV – apresentar aos alunos os trabalhos necessários para a validação do estágio; V - supervisionar o cumprimento da legislação em vigor. Capítulo VIII DO PROFESSOR-ORIENTADOR DE ESTÁGIO Art.22º A orientação de estágio é uma atividade docente relacionada à prática profissional do estagiário, compreendendo desde o acompanhamento pedagógico ao longo do estágio até a conclusão do relatório final. Art.23º Os professores orientadores serão selecionados conforme sua formação e suas experiências profissionais e direcionados ao acompanhamento dos estudantes, de acordo com as áreas de concentração do estudo. Art.24º Compete ao Professor Orientador de Estágios: 100 I - aprovar o Plano de Estágio ou trabalho similar preenchido pelo estudante; II - orientar o estudante individualmente ou em grupo, na execução do cronograma de atividades, bem como observar o seu cumprimento; III - responder pela coerência entre as atividades desenvolvidas pelo estagiário e o projeto pedagógico do curso; IV - acompanhar o estudante no planejamento, desenvolvimento, avaliação e elaboração do Relatório Final de Estágio; V - participar de reuniões e demais atividades relacionadas a estágio sempre que solicitado; VI - apresentar relatório final das atividades de estágio, contendo identificação do estagiário, local de realização do estágio, área de estudo, carga horária desenvolvida, avaliação e demais observações pertinentes; VII - propor a Coordenação de Curso e a Coordenação de Estágio projetos alternativos de estágio coerentes com o projeto pedagógico do curso e com a realidade percebida na sociedade local ou regional, respeitando a legislação vigente. CAPÍTULO IX DO CAMPO DE ESTÁGIO Art.25º Constituem-se Campos de Estágio as pessoas jurídicas de direito público e privado que consubstanciam os espaços pedagógicos para o desenvolvimento das atividades de Estágio dos alunos das FACULDADES INTEGRADAS DE ITARARÉ. Art.26º Compete ao responsável pelo Campo de Estágio doravante denominado Supervisor de estágio: I - dar oportunidade ao estagiário para o desenvolvimento de seu Projeto de Estágio, contribuindo na qualidade de sua formação pessoal e profissional; II – ficar com uma via do Projeto de Estágio para poder acompanhar e avaliar o desenvolvimento 101 das atividades programadas pela(o) estagiária(o); II - receber a estagiária(o) mediante a apresentação da documentação completa constituída pelo Termo de Convênio e do Termo de Compromisso assinados pela instituição de ensino; III - tomar conhecimento da sistemática de Estágios das FACULDADES INTEGRADAS DE ITARARÉ; IV - assinar ou encaminhar para assinatura o Convênio e o Termo de Compromisso de Estágio, enviados pela instituição de ensino; V - situar a (o) estagiária (o) na estrutura da organização, fornecendo informações sobre as normas internas e seu funcionamento; VI - determinar as áreas de atuação da (do) estagiária (o); VII – nomear, se for o caso, um colaborador para atuar efetivamente no acompanhamento da atuação do estagiário; VIII – contribuir para a plena avaliação da (o) estagiária (o). Capítulo X DO ESTAGIÁRIO Art.27º Estará habilitado à realização do Estágio o aluno que tiver cumprido todas as exigências previstas na regulamentação do Estágio do Curso: I. O estudante é responsável por buscar os meios que possibilitem a realização do estágio. II. O estudante, para participar do programa de estágio, deverá estar devidamente matriculado e em dia com suas obrigações acadêmicas. Art.28º Compete à (ao) Estagiária (o): I - Tomar conhecimento da política de estágio das FACULDADES INTEGRADAS DE ITARARÉ e da sua sistemática; II – escolher o Campo de Estágio pertinente, atendendo as condições estabelecidas pelas 102 FACULDADES INTEGRADAS DE ITARARÉ; III - elaborar Projeto de Estágio ou trabalho similar e submetê-lo à aprovação do Professor Orientador para ser apresentado ao Supervisor do Campo de Estágio; IV – acessar na página (Internet)das FACULDADES INTEGRADAS DE ITARARÉ o modelo de Termo de Compromisso e fazer o preenchimento do mesmo (digitado), em três vias com base nas orientações da Coordenação de Estágios das Licenciaturas e nos dados levantados juntos à CONCEDENTE; V – assinar o Termo de Compromisso de Estágio com o Campo de Estágio, tendo como interveniente as FACULDADES INTEGRADAS DE ITARARÉ; V – entregar, obrigatoriamente, às FACULDADES INTEGRADAS DE ITARARÉ e à CONCEDENTE uma via do Termo de Compromisso, devidamente assinado pelas partes ficando de posse da terceira via; VI – observar, obedecer e cumprir as normas internas, preservando o sigilo e a confidencialidade das informações, mantendo uma postura ética; VII – cumprir, com todo empenho e interesse, toda a programação estabelecida para seu Estágio, atendendo o cronograma estabelecido pela Coordenação; VIII - observar o contexto e as atividades do campo de Estágio (observação), participar das atividades nele desenvolvidas (observação/participação), bem como fazer sua intervenção (regência, docência ou outra ação) desenvolvendo as suas atividades programadas (aulas, projetos e outras); IX – apresentar documentos comprobatórios da regularidade da sua situação escolar, sempre que solicitado pela CONCEDENTE, e também informado-a de imediato, qualquer alteração, tais como: trancamento de matrícula, abandono, conclusão de curso ou transferência de Instituição de Ensino; X - elaborar e entregar na Instituição de Ensino, obrigatoriamente, Relatórios de Atividades ao longo do Estágio sempre que solicitado; XI – entregar ao professor-orientador, no prazo estabelecido, o Relatório Final impresso e 103 encadernado. O descumprimento deste requisito implica a reprovação da (do) estudante; XII – entregar ao professor orientador, nas datas estipuladas, os relatórios parciais com a descrição das atividades realizadas no período; XIII – participar de reuniões e de outras atividades para as quais for convocada(o) tanto no Campo de Estágio quanto nas FACULDADES INTEGRADAS DE ITARARÉ. XIV - submeter-se à avaliação do desempenho de seu estágio. XV – cumprir o Regulamento do Estágio do seu curso e as demais determinações referentes ao estágio. Capítulo XI DO DESLIGAMENTO Art.29.º A(o) estudante-estagiária(o) será desligada(o) do estágio: I – ao término do estágio; II – se comprovada insuficiência na avaliação de desempenho; III – a pedido do próprio aluno; IV – em decorrência do descumprimento de uma das cláusulas constantes do termo de Convênio ou do Termo de Compromisso. Capítulo XII DA AVALIAÇÃO Art.31º A(o) estudante-estagiária(o) será avaliada(o) durante todo o programa de estágio. A avaliação do desempenho da(o) Estagiária(o) será efetuada pelo professor Orientador de Estágio, considerando as atividades desenvolvidas pela(o) aluna(o) no período, bem como o cumprimento 104 das condições estabelecidas e acordadas. Art.32º A avaliação final da (do) estudante no estágio obrigatório estará condicionada às habilidades e competências previstas no Projeto Pedagógico de seu curso, considerando o perfil desejado do egresso. §1.º Além do Professor Orientador, o Supervisor no Campo de Estágio também contribuirá com a avaliação do estagiário. §2.º Serão considerados os seguintes critérios: clareza, precisão, objetividade, consistência, cumprimento do cronograma, dentre outros. §3.º Para o registro da avaliação serão empregadas Fichas de Avaliação do Estágio. Art.33º As ricas experiências e atividades do Estágio Obrigatório e do Trabalho de Conclusão de Curso - TCC poderão ser articuladas dentro do aspecto interdisciplinar e, considerando a natureza da pesquisa, a relevância pedagógica das longas pesquisas bibliográficas e de campo, orientadas, acompanhadas e com apresentação final para banca examinadora -- que implicam contato com a realidade do ambiente de trabalho e que demandam muito tempo das (dos) acadêmicos(as) no último semestre do curso - a carga horária dedicada ao desenvolvimento do TCC poderá ser aproveitada como 50% (cinquenta por cento) da carga do Estágio desse semestre do curso. Isso implicará na melhoria sensível da qualidade de ambas as experiências de aprendizagem, por serem realizadas pelos acadêmicos com mais tempo hábil para o seu desenvolvimento. Art.34º O Estágio deverá ser avaliado nos seguintes itens: I – prática: desempenho do aluno no Estágio Obrigatório; II – teoria: trabalho de Conclusão do Estágio ou qualquer outro trabalho constante da proposta pedagógico de cada curso. Art. 36º Não caberão, nos estágios, Exame Parcial e Final. Parágrafo único. Reprovado na avaliação do estágio supervisionado, o estudante deverá repetir o programa em novo semestre letivo, considerando que as atividades de estágio não são recuperáveis através de provas. Art. 37º Ao longo do estágio deficiências de formação acadêmica são evidenciadas. As deficiências 105 e distorções percebidas devem ser registradas pelo professor-orientador, servindo de feedback para o coordenador pedagógico e coordenação de estágios das Licenciaturas. Estas informações serão objeto de análise e pesquisa buscando sempre a melhoria do processo ensinoaprendizagem. Art.38º O acadêmico empregador ou sócio de uma empresa cuja área de atuação seja compatível com o curso em questão poderá ser dispensado do estágio desde que apresente o respectivo contrato social e o cartão do CNPJ da referida empresa atestando sua atuação de gestor da mesma. Esta dispensa será deferida pelo coordenador pedagógico de curso. CAPÍTULO XIII DOS DOCUMENTOS NECESSÁRIOS Art. 39º Além dos Termos de Convênio e Compromisso de Estágio, são necessários outros documentos internos que formalizam o programa de estágio: I - Plano de Estágio (de acordo com as propostas pedagógicas de cada curso) II - Relatório de atividades de estágio – parcial ou final; III - Fichas de avaliação – supervisor do campo de estágio e professor orientador; IV - Regulamento do estágio. Seção I - PLANO DE ESTÁGIO Art. 40º O Plano de Estágio deverá conter a descrição das atividades individuais a serem desenvolvidas pelo estagiário no campo de estágio. §1.º O Plano de Estágio, compreendido como um pré-projeto, apresenta a identificação do acadêmico, o tema do estágio, a área de estudo escolhida, a justificativa do tema, o problema a ser estudado e os objetivos do estágio (objetivo geral e objetivos específicos). 106 §2.º Após a entrega do pré-projeto, a Coordenação de Curso definirá o professor-orientador de acordo com a área de estudo escolhida pelo acadêmico. §3.º O professor-orientador deverá aprovar o Plano de Estágio que contemplará, obrigatoriamente, aspectos interdisciplinares. Sessão II - DOS RELATÓRIOS DE ATIVIDADES DE ESTÁGIO Art. 41º O estudante estagiário poderá preencher relatórios de atividades parciais descrevendo as atividades desenvolvidas ao longo do estágio, para entregar ao professor-orientador nas datas pré-estabelecidas pelo mesmo. Este documento, caso solicitado, subsidiará o relatório final e também será uma referência para a avaliação do estágio. Seção III – FICHA DE AVALIAÇÃO – supervisor do campo de estágio e professor orientador. Art. 42º O estudante-estagiário será avaliado ao longo do estágio (avaliação formativa) através de fichas de avaliação que visam registrar o desempenho do estagiário durante o exercício de suas atividades (prática) e quanto à organização e registro dessas atividades no relatório (teoria). Os critérios de avaliação serão definidos conforme as peculiaridades de cada curso contemplados na respectiva Proposta Pedagógica. Seção IV - REGULAMENTO DO ESTÁGIO Art. 43º Este documento norteará o desenvolvimento do programa de estágio e deverá ser conhecido por todas as partes integrantes. Situações não previstas serão discutidas entre a Direção Acadêmica, a Coordenação de Estágio (cursos de Licenciatura) e a Coordenação Pedagógica do Curso. 107 Capítulo XIV DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 44º As Coordenações de Curso das FACULDADES INTEGRADAS DE ITARARÉ deverão se adaptar às normas constantes deste Regulamento respeitando as especificidades de suas propostas pedagógicas/projetos pedagógicos. Art. 45º As Coordenações de Curso deverão elaborar e/ou atualizar, se for o caso, seus Regulamentos do Estágio e enviar cópia para a Coordenação de Estágios das Licenciaturas, após análise e aprovação do colegiado de curso. Parágrafo único. Este Regulamento entra em vigor na data de sua publicação. Revogam-se as disposições em contrário. Itararé, 25 de agosto de 2009. 108 10.PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIC) 10.1. Apresentação A FAFIT-FACIC rege-se por seu Regimento, pela legislação do ensino superior e pelo estatuto da Entidade Mantenedora. Como instituição verdadeiramente fundeada nas diretrizes e no panorama educacional nacional, caracteriza-se por uma relação dialética entre meio interno e externo, em que a interação entre essas duas instâncias é o seu ponto fundamental. O Projeto Pedagógico Institucional das Faculdades Integradas de Itararé - FAFIT/FACIC, como nele próprio é ressaltado, inspira-se na vocação humanista do grupo de educadores que há 36 anos, diuturnamente, esforça-se em contribuir para a formação profissional qualificada, proporcionando novas oportunidades àqueles que a buscam como opção e nela circulam ou devem gravitar como uma vigorosa e inegável referência. O Programa de Iniciação Científica tem como foco a “potencialização” da formação do aluno. A proposta é torná-lo apto a tomar decisões e intervir de forma crítica no setor profissional e também social, dado o padrão de qualidade de ensino firmado. A busca, o objetivo, é que os egressos ocupem, cada vez mais, lugar de destaque no mercado de trabalho regional, atuando com competitividade, dinamismo e espírito investigador. Como instituição educacional nacional, a FAFIT –FACIC, com compromisso firmado com o seu papel de formadora de profissionais e de seres humanos preparados para o mercado de trabalho e para a vida, tem por objetivos: I - promover o estudo, a iniciação científica, o ensino e a difusão das Ciências, através do desenvolvimento do espírito crítico e do pensamento reflexivo; II - contribuir na formação de profissionais e especialistas nas diferentes áreas de conhecimento, habilitando para inserção nos setores profissionais e para participação no desenvolvimento da sociedade brasileira; III - incentivar o trabalho de iniciação científica e de investigação, visando o desenvolvimento das ciências e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio; 109 IV - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional, e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração; V - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados as comunidades e estabelecendo com elas uma relação de reciprocidade; VI - adotar normas e regimentos baseados em princípios democráticos, não permitindo, no âmbito de suas atividades, campanhas ou atos isolados em desacordo com tais princípios, ainda que se revistam de caráter meramente filosófico; VII - proporcionar, ao estudante, condições e meios para uma educação integral. É com base em tais pressupostos que se institui o Programa de Iniciação Científica das Faculdades Integradas de Itararé. Pois, configura-se em ferramenta de auxílio ao que se propõe esta Instituição, ou seja, contribuir para a melhoria da sociedade na qual está inserida, engajandose na tarefa de produzir e sistematizar conhecimentos relevantes, nas áreas e segmentos em que atua, promovendo a formação de cidadãos comprometidos com sua área de atuação e com a dignidade humana. As Faculdades Integradas de Itararé procura integrar e operacionalizar a “base fundamental” para o mais amplo processo de formação acadêmica, ou seja, as atividades de ensino, iniciação científica e extensão, e, com esta integração, contemplar um conjunto de conhecimentos teórico-práticos de maneira a abordar as necessidades sociais, sempre se voltando à visão de formação profissional e humanista. 10.2. Definição A Iniciação Científica é uma atividade direcionada aos alunos de graduação. Ela não apenas introduz os estudantes, com potencialidades e habilidades afins, na pesquisa científica, mas, os capacita a uma integração verdadeiramente ativa com o processo de apropriação e construção do conhecimento. Caracterizada como atividade de apoio teórico e metodológico é um instrumento que permite introduzir os estudantes de graduação, desde cedo – em contato direto com a atividade 110 científica, mediante a realização de um projeto de pesquisa científica –, à condição de obter e produzir ciência. Nesta perspectiva, a iniciação científica se constitui em um caminho adequado para o desenvolvimento da formação de uma nova mentalidade no aluno, PROPORCIONANDO-LHE a condição de agente transformador na sociedade, no campo acadêmico e profissional. A Iniciação Científica, em razão de suas possibilidades e alcances, oferece as condições ideais para que esta Instituição de Ensino Superior alcance os seus objetivos, que, como já vistos acima, estão centralizados no mais amplo desenvolvimento dos seus acadêmicos. A Iniciação Científica é uma atividade de investigação, realizada por acadêmicos de graduação, mediada por um projeto de pesquisa, e orientada por um professor/pesquisador qualificado. Visa ao aprendizado de técnicas e métodos científicos, bem como ao desenvolvimento da mentalidade científica e da criatividade, no confronto direto com os problemas oriundos da realidade empírica em que está inserida a Instituição. 10.3. Objetivos O Programa de Iniciação Científica – PIC é um instrumento que permite introduzir os acadêmicos de graduação à pesquisa científica, direcionando-os à verificação da realidade social que os cerca, configurando-se como poderoso fator de apoio às atividades de ensino. O PIC tem como objetivos: a) Iniciar e apoiar o aluno dos cursos de graduação na prática da pesquisa científica; b) Desenvolver a mentalidade científica, crítica e investigativa dos alunos; c) Estimular o professor orientador a formar equipes de pesquisa; d) Identificar e estimular os alunos com vocação para a investigação científica; e) Enriquecer e atualizar o conteúdo trabalhado no campo do ensino com os resultados das pesquisas desenvolvidas. 10.4. Coordenação, Monitoramento e Avaliação O gerenciamento do PIC fica a cargo da Coordenação de Iniciação Científica que, nos termos do presente regulamento, estabelecerá todos os atos necessários à sua execução. 111 A Coordenação de Iniciação Científica fornecerá as diretrizes acadêmicas do programa, acompanhará e avaliará seu desenvolvimento, além de analisar e dar parecer sobre os pedidos de bolsas e sobre os relatórios dos bolsistas nos casos de renovação. 10.5. Bolsas de Iniciação Científica A quota de bolsas de iniciação científica será fixada, até 31 de janeiro de cada ano, por portaria da Coordenação. As Bolsas de Iniciação Cientificas serão distribuídas conforme plano aprovado pela Coordenação, ouvido a Diretoria e Conselho Superior, em base proporcional à densidade educacional de cada curso de graduação, e consistem em Bolsas de Estudo de 10% a 50% concedidas pelas Faculdades Integradas de Itararé. As Bolsas de Iniciação Cientifica serão concedidas mediante projetos de pesquisa de docentes das Faculdades Integradas de Itararé. Cada solicitante poderá pleitear, no máximo, uma bolsa do PIC, independentemente do número de projetos apresentados. O professor orientador deverá consagrar um mínimo de duas hora/aula por bolsista, a titulo de orientação acadêmica. O professor orientador é pessoalmente responsável pelo acompanhamento das atividades do bolsista, devendo comunicar à Coordenação qualquer irregularidade ou inobservância das presentes disposições. A solicitação de Bolsa de Iniciação Cientifica deverá ser feita em formulário próprio, acompanhada de projeto de pesquisa apresentado no padrão exigido pela Coordenação, conforme o roteiro para apresentação de projetos de pesquisa, além dos seguintes itens: a) Curriculum vitae do professor orientador; b) Histórico escolar do bolsista; c) Plano de Trabalho para o Bolsista. O Plano de Trabalho do Bolsista, elaborado pelo professor-orientador, deverá conter os seguintes itens: a) Natureza do trabalho a ser executado; b) Carga horária semanal; c) Metodologia a ser empregada; 112 d) Resultados esperados. Os projetos deverão ser encaminhados à Diretoria, com a chancela da Coordenação do Curso e da Coordenação de Iniciação Científica. Devem ser considerados, para a concessão das Bolsas de Iniciação Científica, os seguintes critérios: a) Titulação do Professor Orientador; b) Consistência Teórico Metodológica do Projeto; c) Plano de Trabalho proposto para o bolsista. Somente poderão ser indicados para as Bolsas de Iniciação Científica, acadêmicos das FACULDADES INTEGRADAS DE ITARARÉ, regularmente matriculados, nas seguintes condições: a) Estejam em dia com as mensalidades escolares; b) Não estejam no primeiro e no último período letivo; c) Não tenham concluído outro curso de graduação; d) Possuam média geral igual ou superior a sete; O aluno só poderá se indicado por um único orientador e para um único projeto. O desenvolvimento do trabalho dos bolsistas será acompanhado por meio de relatórios parciais (semestrais) e finais (anuais), elaborados pelos próprios bolsistas, sob supervisão do professor orientador. Os relatórios devem conter os seguintes itens: a) Identificação (título, bolsista (s), orientador, unidade/curso); b) Descrição das etapas desenvolvidas pelo aluno; c) Metodologia utilizada; d) Resultados alcançados; e) Conclusões; f) Referências bibliográficas. São obrigações do bolsista: a) Cumprir o programa e a carga horária de trabalho estipuladas pelo professor orientador; b) Apresentar relatórios, parciais e final, de suas atividades; c) Apresentar o seu trabalho em eventos científicos promovidos pela Instituição e pela Coordenação de Iniciação Científica; 113 d) Participar/assistir a palestras, encontros ou cursos, por determinação do professororientador. As Bolsas de Iniciação Cientifica terão duração de onze meses, com inicio em 1º de fevereiro e término em 31 de dezembro do mesmo ano, exigindo-se do bolsista a carga horária mínima de oito horas semanais, admitindo-se a renovação por igual período, consoante solicitação do professor-orientador e análise da Coordenação de Iniciação Cientifica. Os bolsistas deverão ser substituídos nos seguintes casos: a) Cancelamento ou trancamento de matrícula, bem como conclusão de curso. b) A pedido. c) Por solicitação do orientador, devidamente justificada. O cancelamento da bolsa poderá ser feito a qualquer momento. Somente farão jus ao Certificado de Bolsista de Iniciação Científica os alunos que, além do cumprimento de suas obrigações, tiverem seus relatórios e trabalhos apresentados em um Evento Científico. 10.6. Disposições Gerais Cabe ao Coordenador de Iniciação Científica a emissão dos certificados e declarações. A Coordenação pode, a qualquer tempo, suspender a concessão das Bolsas de Iniciação Cientifica desde que não observadas as condições estabelecidas neste Regulamento. 114 11.ANEXOS 11.1. ANEXO I - REGULAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DAS FACULDADES INTEGRADAS DE ITARARÉ CAPÍTULO I DA NATUREZA, COMPOSIÇÃO E ELEIÇÃO SEÇÃO I DA NATUREZA E COMPOSIÇÃO Artigo 1º. O Colegiado do Curso de Graduação em Licenciatura em Pedagogia das Faculdades Integradas de Itararé é órgão consultivo e de assessoramento da Coordenação do Curso, sendo constituído: I - pelo Coordenador do Curso de Graduação em Pedagogia, que o presidirá; II - por 04 (cinco) representantes docentes escolhidos por seus pares, que participam das atividades do curso; III - por 01 (um) representante discente, indicado pelos alunos matriculados no curso. § 1º. Os membros do Colegiado de Curso têm os seguintes mandatos: I – Coincidente com o tempo de permanência no cargo consignado, no caso do Coordenador do Curso; II – dois anos para os representantes docentes, condicionado ao exercício da docência no curso, permitido uma recondução, e devendo ser substituído no caso de inexistência de vínculo com o curso; III – Um ano para o representante discente, não permitida a recondução. §2º. O Coordenador será substituído em suas faltas e impedimentos por um dos membros do colegiado indicado pelo coordenador do curso. §3o. Os representantes docentes terão 02 (dois) suplentes, escolhidos por seus pares, que participam das atividades do curso; §4o. O representante discente terá 01 (um) suplente, indicado pelos alunos matriculados no curso. 115 SEÇÃO II DA ELEIÇÃO Artigo 2º. Os representantes docentes serão eleitos da seguinte forma: §1o. Em reunião de professores do Curso de Licenciatura em Pedagogia, designada pelo Coordenador do Curso, com antecedência mínima de 02 (dois) dias, o qual presidirá a eleição e abrirá oportunidade para manifestação dos interessados em compor a representação. I – Em caso de inexistência de interessados, ou sendo estes insuficientes para preencher as vagas existentes, cada professor não candidato será considerado candidato nato. §2o. Estabelecidos os nomes dos interessados, o Coordenador do Curso submeterá os nomes à votação, que poderá ser aberta ou secreta. §3o. Aberta a votação é vedado aos presentes absterem-se de votar ou ausentarem-se durante o processo eleitoral. §4o. Serão considerados eleitos aqueles que obtiverem a maior votação dentre os seus pares. §5o. Os casos omissos serão decididos pelo Coordenador do Curso durante o processo eleitoral. Artigo 3º. O representante discente será eleito da seguinte forma: §1o. O novo representante discente e seu suplente serão eleitos dentre os representantes de turma do curso, em votação aberta ou secreta, a critério de discricionariedade do presidente do processo eleitoral. §2º Aberta a votação, é vedado aos presentes absterem-se de votar ou ausentarem-se durante o processo eleitoral. §3º Serão considerados eleitos aqueles que obtiverem a maior votação dentre os seus pares. §4º Os casos omissos serão decididos pelo presidente do processo eleitoral. 116 CAPÍTULO II DAS COMPETÊNCIAS Artigo 4º. Compete ao Colegiado de Curso: I – Aprovar os planos de ensino das disciplinas do curso, observadas as diretrizes gerais para sua elaboração determinadas pelo Conselho Superior das Faculdades Integradas de Itararé, doravante denominado COSUP; II – Coordenar e supervisionar os planos e atividades didático-pedagógicas do curso; III – Coordenar o planejamento, elaboração, execução e acompanhamento pedagógico do Curso, propondo, se necessário, as devidas alterações; IV – Emitir parecer em projetos de ensino, pesquisa e extensão vinculados à coordenação do curso; V – Exercer as demais funções que lhe sejam previstas em lei, no Regimento Geral e neste regulamento; VI – Participar ativamente da administração acadêmica assessorando os órgãos colegiados deliberativos e consultivos, bem como os executivos, no desempenho de suas funções; VII – Propor ao COSUP normas de funcionamento e verificação do rendimento escolar para estágio, trabalho de conclusão e de disciplinas com características especiais do curso; VIII – Propor ao COSUP medidas e normas referentes às atividades acadêmicas, disciplinares, administrativas e didático-pedagógicas necessárias ao bom desempenho e qualidade do curso; IX – Sugerir medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento das atividades da Instituição, bem como opinar sobre assuntos pertinentes que lhes sejam submetidos pelo Diretor Acadêmico; X – Constituir comissões específicas para o estudo de assuntos de interesse do Colegiado do Curso de Licenciatura em Pedagogia das Faculdades Integradas de Itararé; XI – Alterar as disposições deste regulamento interno. XII – Zelar pela fiel execução dos dispositivos regimentais e demais regulamentos e normas das Faculdades Integradas de Itararé; 117 CAPÍTULO III DO FUNCIONAMENTO E DELIBERAÇÃO DO COLEGIADO SEÇÃO I DA CONVOCAÇÃO, PARTICIPAÇÃO E FUNCIONAMENTO DAS SESSÕES Artigo 5º. O Colegiado de Curso reunir-se-á, ordinariamente, preferencialmente na primeira semana de após o final de cada bimestre letivo e, extraordinariamente, sempre que for convocado pelo Coordenador do Curso de Licenciatura em Pedagogia ou a requerimento de 03 membros, de acordo com a relevância julgada por quem convocar. Artigo 6º. A convocação ordinária e extraordinária será feita de forma escrita, individualmente, e deverá observar uma antecedência mínima de 03 (três) dias, salvo em caso de urgência, em que o prazo poderá ser reduzido para 24 (vinte e quatro) horas, constando da convocação a pauta dos assuntos. Artigo 7º. Nenhum membro do colegiado pode participar de sessão em que aprecie matéria de seu particular interesse. Artigo 8º . O comparecimento dos membros do Colegiado às reuniões plenárias é de caráter obrigatório e tem preferência sobre qualquer outra atividade acadêmica, perdendo o mandato aquele que, sem motivo justificado, faltar a mais de 03 (três) reuniões consecutivas ou 05 (cinco) sessões alternadas, e será substituído por um suplente para exercer o prazo restante do mandato. §1o. Um novo suplente será eleito para exercer o prazo restante do mandato. §2o. Não será configurada a ausência quando o membro suplente substituir o ausente. Artigo 9º. A critério do Colegiado de Curso ou de seu Presidente poderão ser convocadas, convidadas e ouvidas outras pessoas que não compõem o Colegiado. Parágrafo único. A participação se dará nos termos do convite ou convocação. Artigo 10º. A critério do Colegiado de Curso, as sessões poderão ser restritas à participação de seus membros. Artigo 11º. As sessões somente serão abertas com a presença da maioria absoluta de seus membros, após duas chamadas, com intervalo mínimo de 15 minutos. 118 Artigo 12º. Das sessões serão lavradas atas, lidas, aprovadas e assinadas por todos os presentes, na mesma sessão ou na seguinte. Artigo 13º. Aberta a sessão, havendo necessidade, será aprovada a ata da reunião anterior, e iniciar-se-á a discussão da pauta do dia, permitindo-se a inclusão de assuntos gerais por indicação de qualquer membro, seguida de aprovação do Colegiado. Artigo 14º. É obrigatória a inclusão de assuntos didático-pedagógicos na pauta de assuntos de, ao menos, 01 (uma) das reuniões ordinárias por semestre. SEÇÃO II DAS DELIBERAÇÕES Artigo 15º. As deliberações serão realizadas por maioria dos presentes na sessão. §1o. O Presidente do Colegiado participa da votação e, no caso de empate, decide por meio do voto de qualidade. §2º. O suplente somente terá direito a vez e a voto quando tiver assinado a lista de presença em substituição ao membro titular. §3º. Ressalvados os impedimentos legais, nenhum membro do órgão colegiado pode recusar-se de votar. Artigo 16º. É obrigatório o voto do representante discente para deliberação dos seguintes assuntos: I – Critérios de avaliação das disciplinas do curso; II – Regulamento e alterações para revisões de prova; III – Regulamento para atividade acadêmica complementar. §1o. Para a hipótese do representante discente não comparecer às sessões em que forem apreciados os assuntos elencados nos incisos deste artigo, será convocado por notificação pessoal para a sessão subseqüente e, caso deixe de comparecer à votação novamente, o Colegiado do Curso poderá, independentemente do voto do representante discente, proceder a referida deliberação a fim de evitar trancamento da pauta. 119 CAPÍTULO III DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Artigo 17º. Nas omissões deste Regulamento aplicar-se-á, no que couber, o Regimento das Faculdades Integradas de Itararé. As omissões que ainda assim persistirem, serão solucionadas pelo Presidente. 11.2. ANEXO II - REGULAMENTO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE DO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DAS FACULDADES INTEGRADAS DE ITARARÉ CAPÍTULO I DA NATUREZA, ATRIBUIÇÕES E COMPOSIÇÃO Artigo 1º : O Núcleo Docente Estruturante do Curso de Pedagogia será composto por membros do corpo docente do curso, com atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo de concepção, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso. § 1º. São atribuições do Núcleo Docente Estruturante (NDE): I. Participar efetivamente da elaboração do Projeto Pedagógico do curso definindo sua concepção e fundamentos; II. Participar efetivamente da construção do perfil profissional do egresso do curso; III. Participar da revisão e atualização periódica do projeto pedagógico do curso para análise a aprovação do Colegiado de Curso; IV. Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso definidas pelo Colegiado; V. Analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares; VI. Promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos estabelecidos pelo projeto pedagógico; VII. Acompanhar as atividades do corpo docente, encaminhando ao Colegiado de Curso sugestões para contratação e/ou substituição de docentes, quando necessário; 120 VIII. Planejar e acompanhar as atividades complementares e de extensão executadas pelo curso; IX. Produzir trabalhos científicos de interesse do curso; X. Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Licenciatura em Pedagogia. §2º. O Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Licenciatura em Pedagogia das Faculdades Integradas de Itararé será composto de 05 (cinco) professores tendo como objeto de seu trabalho as atribuições descritas no Parágrafo Primeiro deste artigo. §3º. A duração do mandato dos membros do NDE é de 02 (dois) anos, sendo permitida a recondução por período semelhante. §4º. Os membros do NDE do Curso de Licenciatura em Pedagogia das Faculdades Integradas de Itararé serão nomeados pelo Diretor Acadêmico da instituição. 11.3. ANEXO III - ÓRGÃOS SUPERIORES DAS FACULDADES INTEGRADAS DE ITARARÉ Capítulo I Dos órgãos Art. 3º A FAFIT-FACIC, para os efeitos de sua administração, compreende órgãos deliberativos e normativos, órgãos executivos, suplementares e complementares. § 1º São órgãos deliberativos e normativos da FAFIT-FACIC: I - Conselho Superior; II - Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão; III - Colegiado de Curso. IV - Instituto Superior de Educação § 2º São órgãos executivos da FAFIT-FACIC: I - Diretoria Acadêmica; II - Coordenação do Instituto Superior de Educação. Art. 4º O funcionamento dos órgãos colegiados obedece às seguintes normas: I - cada colegiado instala-se com a presença de, pelo menos, 50% + 1 (cinqüenta por cento mais um) dos seus membros e delibera por maioria dos presentes, salvo exigência de quorum especial; II - o Presidente do Colegiado tem, além do seu veto como membro, o de desempate; III - nenhum membro do colegiado pode votar em assunto de seu estrito interesse pessoal, devendo abster-se ou ausentar-se em tais casos; 121 IV - as deliberações dos colegiados se transformam em normas, quando publicadas através de Resoluções do órgão, assinadas pelo Presidente; V - as reuniões que não se realizarem em datas pré-fixadas no Calendário anual, aprovado pelo Colegiado, são convocadas com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, salvo em caso de urgência, constando da convocação à pauta dos assuntos; VI - as sessões dos colegiados são convocadas pelo seu Presidente ou a requerimento de pelo menos 1/3 (um terço) dos seus membros, e nesse caso, com pauta previamente fixada; VII - o Presidente do órgão pode pedir rechaço de deliberação do plenário e tem 10 (dez) dias para, em nova reunião do órgão, dar as razões do pedido, ou, sujeitá-lo à sua modificação por aprovação de 2/3 (dois terços) dos membros do colegiado; VIII - os recursos contra atos dos órgãos deliberativos seguirão a seguinte tramitação, sempre dentro do prazo de 10 (dez) dias da publicação do ato: a) do Colegiado de Curso para o Conselho Superior ou para o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, conforme a natureza da matéria; b) do Conselho de Ensino. Pesquisa e Extensão para o Conselho Superior; c) do Conselho Superior para o Conselho Nacional de Educação, por estrita argüição de ilegalidade ou de interpretação da legislação vigente; IX - dos atos da Diretoria Acadêmica cabe recurso, em igual prazo, ao Conselho Superior; X - as deliberações dos colegiados, que importem em alterações de condições econômico-financeiras ou patrimoniais ou em gastos não previstos no plano orçamentário, dependem de prévia aprovação da Entidade Mantenedora ou da sua competente homologação; XI - a ordem e a pauta dos trabalhos das sessões dos órgãos colegiados são da competência da Presidência do órgão; XII - de todas as reuniões é lavrada Ata que, após lida e aprovada pelos membros presentes, é assinada na mesma sessão ou na seguinte; XIII - as deliberações que impliquem em alterações deste Regimento só podem ser acolhidas pelo Conselho Superior, se aprovadas por 2/3 (dois terços) dos membros existentes. 122 Capítulo II Do Conselho Superior Art. 5º O Conselho Superior é o órgão máximo de natureza normativa, consultiva e deliberativa, instância máxima de deliberação da FAFIT-FACIC, é constituído pelos seguintes membros: I- Diretor Acadêmico, seu presidente; II - Diretor Administrativo; III - 1 (um) Professor indicado pelo Diretor Acadêmico; V- 1 (um) representante do corpo discente da FAFIT-FACIC,; VI - 2 (dois) Representantes da comunidade designados pela Mantenedora; para mandato de 01 (um) anos, permitida a recondução; VII - 1 (um) representante da Entidade Mantenedora, por ela indicada. Parágrafo único. As representações que tratam os incisos I, II, III, têm mandato de 2 (dois) anos, permitida a recondução. E as representações IV, V, VI, VII têm mandato de 1(um) ano, permitida a recondução. Art. 6º O Conselho Superior reúne-se ordinariamente no início e no fim de cada semestre letivo e, extraordinariamente, quando convocada pelo Diretor Acadêmico, por iniciativa própria ou a requerimento de 1/3 (um terço) de seus membros. Art. 7º Compete ao Conselho Superior da FAFIT-FACIC: I - aprovar o seu Regimento Escolar encaminhando para posterior aprovação pelos órgãos competentes; II - aprovar o seu Plano Anual de atividades; III - aprovar o seu Calendário Escolar; IV - propor a implantação de seus cursos de graduação; V - decidir os recursos interpostos de decisões dos demais órgãos em matéria didático-científica e disciplinar; VI - apreciar o relatório anual da Diretoria Acadêmica; VII - sugerir medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento das atividades da FAFIT-FACIC, bem como opinar sobre assuntos pertinentes que lhe sejam submetidos pelo Diretor; VIII - exercer as demais atribuições, que lhe sejam previstas em lei e neste Regimento. 123 Capítulo III Do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão Art. 8º O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, órgão deliberativo de coordenação e assessoramento em matéria didático-científica e administrativa, é constituído pelos seguintes membros: I - Diretor Acadêmico, seu Presidente; II - Coordenadores de Curso; III - Coordenador do ISE. IV - 1 (um) representante do corpo discente da graduação V - 1 (um) representante do corpo discente dos programas de pós-graduação e extensão, VI - 1 (um) representante do corpo docente dos cursos de graduação. VII - 1 (um) representante do corpo docente dos programas da pós-graduação e extensão. § 1º As representações que tratam os incisos I, II, III, têm mandato de 2 (dois) anos, permitida a recondução. E a representação IV, V, VI, VII têm mandato de 1(um) ano, permitida a recondução. § 2º A eleição do representante do item VI, VII é realizada através de votação direta em reunião com os docentes da graduação e da pósgraduação respectivamente pela maioria simples. § 3º A eleição do representante do item IV é de responsabilidade do Diretório acadêmico assim como a eleição do representante do item V. Art. 9º O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão reúne-se, ordinariamente, 1 (UMA) vez ao mês, e, extraordinariamente, quando convocado pelo Diretor Acadêmico ou a requerimento de 1/3 (um terço) dos membros que o constituem. Art. 10. Compete ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão: I - coordenar e supervisionar os planos e atividades pedagógicas dos cursos de graduação, extensão e pós-graduação II - organizar, anualmente, o Calendário escolar; III - disciplinar, anualmente, a realização dos processos seletivos de admissão; IV - aprovar o currículo pleno de cada curso de graduação, bem como suas modificações, submetendo-o ao Conselho Superior para aprovação final; 124 V - aprovar a realização de cursos de especialização, aperfeiçoamento e extensão, bem como os respectivos planos, de acordo com as normas estabelecidas pelo Conselho Superior; VI - deliberar sobre os pedidos de transferência e aproveitamento de estudos, ouvidos, quando for o caso, os Departamentos; VII - aprovar as normas de funcionamento dos estágios curriculares; VIII - homologar a indicação de professores, para a contratação pela Mantenedora; IX - submeter, à aprovação do Conselho Superior e da Mantenedora, acordos e convênios com entidades nacionais e estrangeiras, que envolvam os interesses da FAFIT-FACIC; X - sugerir medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento das atividades da FAFIT-FACIC, bem como opinar sobre assuntos pertinentes que lhe sejam submetidos pelo Diretor Acadêmico; XI - exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei e neste Regimento.