FACULDADES INTEGRADAS TERESA D’ÁVILA INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO TERESA D’ÁVILA Mantenedor: Instituto Santa Teresa PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA Lorena – SP 2011 FACULDADES INTEGRADAS TERESA D’ÁVILA AVENIDA PEIXOTO DE CASTRO, 539 – VILA CELESTE CEP 12.606 580 – LORENA / SP www.fatea.br CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA CORPO ADMINISTRATIVO Diretora Geral Profª Drª Ir. Olga de Sá – [email protected] Vice-Diretora e Diretora Administrativa Profª Me. Ir. Raquel de Godoy Retz – [email protected] Secretária Geral Profª Especialista Maria Aparecida de Souza Boncristiano – [email protected] Coordenador Pedagógico Prof. Me. José Luiz de Miranda Alves – [email protected] Diretor da Fundação Olga de Sá Prof. Gentil Vian – [email protected] Coordenadora do Curso de Pedagogia Prof ª Me.Olga Aparecida Arantes Pereira – pedagogí[email protected] COORDENADORES (AS) DE CURSOS Curso Coordenador (a) e-mail Administração Prof. Me. Henrique Martins administraçã[email protected] Galvão Biblioteconomia Profª Cristina Lino Paiva [email protected] Biologia Prof. Dr. Paulo Sergio Sena [email protected] Computação Prof. Dr. Glauco José computaçã[email protected] Rodrigues de Azevedo Comunicação Prof. Me.. Jefferson José Social Ribeiro de Moura Desenho Prof. Dr. Nelson Tavares Industrial Matias Educação Profª Deise A. Reis Carelli Artística Oliveira Enfermagem Profª. Me. Ana Beatriz Pinto [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] da Silva Morita Fonoaudiologia Profª Dra. Izabel Cristina [email protected] Viola Letras Profª Me. Stela Maris Leite [email protected] Carrinho Araujo Pedagogia Profª Me. Olga Aparecida [email protected] Arantes Pereira Arquitetura e Profº Me. José Ricardo Urbanismo Flores Faria [email protected] COORDENADORES (AS) DE NÚCLEOS Núcleo Coordenador (a) e-mail Núcleo de Estágio Profª Me. Stela Maris [email protected] supervisionado – Nest Leite Carrinho Araujo Núcleo de Pós - Profª Me. Rosana Graduação - Npos Tupinambá V. Frazili Núcleo de Extensão Profª Rosana do Carmo Universitária - Next Montemor Núcleo de Educação a Distância - NEaD [email protected] [email protected] Prof. Me. Pe. Pedro de [email protected] Almeida Cunha COORDENADORES (AS) DE INSTITUTOS Instituto Instituto Superior de Educação – ISE Instituto Superior de Pesquisa – ISPIC Coordenador (a) e-mail Profª Me. Olga A. Arantes [email protected] Pereira Prof. Dr. Rosinei Baptista [email protected] Ribeiro DEMAIS COORDENADORES (AS) Assistente Social Profª Zeila Pozzatti – [email protected] Comissão Permanente de Avaliação - CPA Prof. Me. Marcus Vinicius Monteiro Gonçalves – [email protected] Pastoral Universitária Profª Me. Maria Luzia Dantas – [email protected] Prof. Gentil Vian Prof. Me. Pe. Pedro de Almeida Cunha - [email protected] Centro Cultural Profª Me. Polyana Zappa – [email protected] Biblioteca Profª Cristina Lino Paiva – [email protected] “A finalidade de nossa escola é ensinar a repensar o pensamento, a ‘des-saber’ o sabido e a duvidar de sua própria dúvida; esta é a única maneira de começar a acreditar em alguma coisa.” Juan de Mairena SUMÁRIO I APRESENTAÇÃO ....................................................................... 12 II CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES ................................................ 13 2.1 Nome da Mantenedora ................................................................. 13 2.2 Base Legal da Mantenedora ........................................................ 13 2.3 Nome da IES ................................................................................ 13 2.4 Base Legal da IES ........................................................................ 13 2.5 Perfil e Missão da IES .................................................................. 14 2.5.1 Perfil ............................................................................................. 14 2.5.2 Missão .......................................................................................... 14 2.6 Dados Sócio-econômicos da Região ........................................... 15 2.6.1 Setor primário - Agricultura e Pecuária ....................................... 17 2.6.2 Setor Secundário - Indústria ........................................................ 17 2.6.3 Setor Terciário - Comércio e Serviços ......................................... 18 2.6.4 Educação ...................................................................................... 18 2.6.5 Cultura e Lazer ............................................................................. 2.6.6 Comunicação ................................................................................ 21 19 2.7 Breve Histórico da IES ................................................................. 22 III CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO .......................................... 31 IV ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA ............................ 34 4.1 Administração Acadêmica ............................................................ 35 4.2 Coordenação do Curso ................................................................ 35 4.2.1 Atuação do Coordenador do Curso .............................................. 35 4.2.2 Participação da Coordenação do Curso em Órgãos Colegiados Acadêmicos da IES ...................................................................... 37 4.2.3 Titulação do Coordenador do Curso ............................................ 37 4.2.4 Regime de Trabalho do Coordenador do Curso .......................... 38 4.2.5 Experiência Profissional Acadêmica do Coordenador do Curso .. 38 4.2.6 Experiência Profissional Não Acadêmica e Administrativa do Coordenador do Curso ................................................................. 4.2.7 39 Efetiva dedicação do Coordenador à administração e à condução do curso ....................................................................... 39 4.3 Composição e Funcionamento do Colegiado de Curso para Deliberação e Discussão de Questões Inerentes ao desenvolvimento e Qualificação do Curso ................................... 4.3.1 4.4 39 Participação do Coordenador e dos Docentes no Colegiado do Curso ............................................................................................ 40 Organização Acadêmico-administrativa ....................................... 40 4.4.1 Organização do Controle Acadêmico ........................................... 42 4.4.2 Pessoal Técnico e Administrativo ......................................... 44 4.4.3 Plano de Carreira dos Funcionários ............................................. 44 4.5 Atenção aos Discentes ................................................................. 44 4.5.1 Apoio à Participação em Eventos ................................................. 45 4.5.2 Apoio Pedagógico ao Discente .................................................... 45 4.5.3 Acompanhamento Psicopedagógico ............................................ 47 4.5.4 Mecanismos de Nivelamento ....................................................... 47 4.5.5 Acompanhamento de Egressos ................................................... 49 4.5.6 Meios de Divulgação de Trabalhos e Produções dos Alunos ...... 50 4.5.7 Bolsas de Estudo .......................................................................... 51 V PROJETO DO CURSO ................................................................ 53 5.1 Concepção do curso ..................................................................... 53 5.2 Objetivos do Curso ....................................................................... 55 5.3 Perfil do Egresso .......................................................................... 56 5.4 Currículo ....................................................................................... 56 5.4.1 Coerência do PPC e do Currículo Com as Diretrizes Curriculares Nacionais ................................................................. 60 5.4.2 Coerência do Currículo com os Objetivos do Curso .................... 62 5.4.3 Coerência do Currículo com o Perfil Desejado do Egresso ......... 62 5.4.4 Coerência e Adequação dos Procedimentos de Ensinoaprendizagem Com a Concepção do Curso ................................ 5.4.5 67 Inter-relação das Disciplinas na Concepção e Execução do Currículo ....................................................................................... 69 5.4.6 Dimensionamento da Carga Horária das Disciplinas ................... 70 5.4.7 Conteúdos Curriculares ................................................................ 71 5.4.8 Adequação e Atualização das Ementas e Programas das 105 Disciplinas .................................................................................... 5.4.9 Adequação, Atualização e Relevância das Bibliografias dos componentes Curriculares Considerando o Perfil do Egresso ..... 106 5.4.10 Alterações Efetuadas no Currículo ............................................... 106 Alterações Realizadas para Vigorar em 2010 .............................. 106 5.5 Sistema de Avaliação ................................................................... 108 5.5.1 Coerência do Sistema de Avaliação do Processo EnsinoAprendizagem com a Concepção do Curso ................................. 108 5.5.2 Procedimentos de Avaliação do Processo Ensino-aprendizagem 109 Recuperação ................................................................................ 111 5.6 Atividades Acadêmicas Articuladas ao Ensino de Graduação ..... 111 5.7 Estímulo à Participação dos Discentes nas Atividades Acadêmicas .................................................................................. 5.7.1 113 Programas, Projetos, Atividades de Iniciação Científica ou em Práticas de Investigação .............................................................. 113 Formas de Financiamento ............................................................ 115 5.7.2 5.7.3 Atividades de Extensão ................................................................ 117 Perfil Fatea .................................................................................. 119 Participação em Atividades de Rotina em Produção Laboratorial – Monitoria .................................................................................... 119 5.8 Atividades Acadêmicas Articuladas à Prática Profissional e/ou 120 Estágio .......................................................................................... 5.9 Atividades Acadêmicas Articuladas ao Trabalho de Conclusão 121 de Curso ....................................................................................... 5.10 Atividades Acadêmicas Articuladas às Atividades 122 Complementares e Estratégias de Flexibilização Curricular ........ 5.11 Estágio Supervisionado ................................................................ 124 5.12 Sistema de Auto-avaliação do Curso ........................................... 125 VI CORPO ACADÊMICO ................................................................. 127 6.1 Corpo Docente ............................................................................. 127 6.2 Administração Acadêmica ........................................................... 128 6.3 Formação Acadêmica e Regime de Trabalho .............................. 129 6.4 Experiência Profissional do Corpo Docente ................................. 130 6.5 Dedicação ao Curso e Desempenho Acadêmico-profissional ..... 130 6.6 Plano de Carreira Docente ........................................................... 132 6.7 Sistema Permanente de Avaliação dos Docentes ....................... 132 6.8 Incentivos Profissionais ................................................................ 132 6.9 Apoio Didático-pedagógico aos Docentes .................................... 133 6.10 Núcleo de Docentes Estruturante ............................................... 134 VII INFRA-ESTRUTURA ................................................................... 135 7.1 Instalações Gerais ........................................................................ 135 7.2 Ambientes Especiais .................................................................... 7.2.1 141 Laboratórios .................................................................................. 142 Laboratório de Biologia ................................................................. 142 Laboratório de Química e Bioquímica .......................................... 142 Laboratório de Anatomia e Fisiologia ........................................... 142 Biotério ......................................................................................... 143 Laboratório de Procedimentos de Enfermagem .......................... 143 Laboratório de Informática ............................................................ 144 Laboratório de Idiomas ................................................................. 145 7.3 Outros Ambientes Especiais ........................................................ 145 Salas de Projeção ........................................................................ 145 Auditório ............................................................................... 145 Anfiteatro ...................................................................................... 146 Sala de Dança .............................................................................. 146 Agência de Comunicação ............................................................. 146 Gráfica e Editora Santa Teresa .................................................... 146 Espaços para Exposições ............................................................ 147 Central de Cópia ........................................................................... 147 Clínica-Escola Fonoaudiológica ................................................... 148 Estúdio de Rádio e TV .................................................................. 148 Rádio Educativa 148 Estúdio e Laboratório de Fotografia ............................................. 149 Centro Tecnológico “Maria Gussen” ............................................ 151 Sala de Vídeo Conferência............................................................ 152 Sala de Conferência ..................................................................... 152 Espaço para Exposições .............................................................. 152 7.4 Salas de Aula ............................................................................... 153 7.5 Instalações Administrativas .......................................................... 154 7.6 Instalações para Docentes ........................................................... 154 7.7 Instalações para Coordenação de Curso ..................................... 154 7.8 Instalações Sanitárias .................................................................. 154 7.9 Condições de Acesso Para Portadores de Deficiência Física ..... 155 7.10 Infra-Estrutura de Segurança ....................................................... 155 7.11 Plano de Expansão Física .................................................... 156 7.12 Equipamentos de Informática ....................................................... 157 Acesso aos Equipamentos de Informática pelos Docentes ......... 157 Acesso aos Equipamentos de Informática pelos Alunos .............. 157 7.13 Recursos Audiovisuais e Multimídia ..................................... 157 7.14 Rede de Comunicação ................................................................. 158 7.15 Manutenção e Conservação das Instalações Físicas .................. 158 7.16 Projeto de Paisagismo .................................................................. 159 7.17 Manutenção e Conservação dos Equipamentos .......................... 159 7.18 BIBLIOTECA 160 7.18.1 Espaço Físico ............................................................................... 160 7.18.2 Instalações Para o Acervo ............................................................ 160 7.18.3 Acervo .......................................................................................... 160 7.18.4 Informatização .............................................................................. 162 7.18.5 Base de Dados ............................................................................. 163 7.18.6 Setor de Multimeios ...................................................................... 164 7.18.7 Política de Aquisição, Expansão e Atualização ............................ 165 7.18.8 Horário de Funcionamento ........................................................... 165 7.18.9 Produtos e Serviços ..................................................................... 165 7.18.10 Formas de Consulta e Empréstimo ..............................................166 7.18.11 Facilidade de Reservas ................................................................166 7.18.12 Apoio na Elaboração de Trabalhos Acadêmicos ....................... 166 7.19 Adequação da Rede de Informática, Internet, Telefonia e Central de Links ..............................................................................................166 7.20 Restruturação no Serviço da Cantina e da Livraria ......................166 7.21 Fundação Olga de Sá ...................................................................168 I. APRESENTAÇÃO Este documento apresenta o Projeto Pedagógico para o Curso de Licenciatura em Pedagogia das Faculdades Integradas Teresa D’Ávila – FATEA, mantidas pelo Instituto Santa Teresa. A proposta curricular do Curso de Licenciatura em Pedagogia, baseada em princípios científicos, tecnológicos e filosóficos, busca formar um profissional que atenda às exigências próprias de um processo de formação para atuação no magistério. O presente projeto atende às necessidades de formação e qualificação profissional dos futuros professores de educação básica, satisfazendo também às recomendações das Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de professores da Educação Básica em Nível Superior. O Curso de Licenciatura em Pedagogia da FATEA vem suprir demanda causada por exigência do MEC da habilitação em licenciatura para professores do ensino fundamental. Cada vez mais as Instituições de Ensino Superior têm manifestado preocupações relacionadas à sua legitimação enquanto instituições sociais. O estabelecimento de um Projeto Político Pedagógico é uma das ações que exemplificam isto, pois permite refletir sobre a correta adequação entre o conceito de educação que a IES advoga e a competência que a sociedade lhe confere. Este Projeto Pedagógico pretende construir a identidade do Curso de Licenciatura em Pedagogia das Faculdades Integradas Teresa D’Ávila – FATEA, baseando-se em princípios e ações que conduzam à sólida formação do estudante, norteadores de valores da realidade cultural, social, política, econômica e profissional; reconhecendo as particularidades da estrutura curricular, e estimulando o aluno nas atividades didáticas, teóricas e práticas. Neste documento, apresentam-se os objetivos, as justificativas e as características do Curso de Licenciatura em Pedagogia. Estão detalhados ainda a organização pedagógica, as disciplinas, as ementas, a bibliografia, a infraestrutura, os recursos humanos e o pessoal de apoio operacional. II. CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES 2.1 Nome da Mantenedora Instituto Santa Teresa. 2.2 Base Legal da Mantenedora Endereço: Avenida Dr. Peixoto de Castro, 539, Vila Celeste, Município de Lorena, Estado de São Paulo - CEP: 12.606-580; Pessoa jurídica de direito privado, confessional e filantrópica; Inscrição no Cadastro Geral de Contribuintes (CGC) do Ministério da Fazenda sob o Nº 51.778.645/0001-90; Registro no Cartório de Registro de Imóveis e Anexos de Lorena, no Livro A, às fls. 33 verso, sob o Nº 63, em 23/3/1956; Declaração de Utilidade Pública Federal pelo Decreto Nº 72.631 de agosto 1973; Reconhecido como de fins filantrópicos pelo Ministério da Educação pelo Processo Nº 107.812/56 (CNSS); Criação: Decreto Federal Nº 76.132, de 14 de agosto de 1975, publicado em 15 de agosto de 1975. 2.3 Nome da IES Mantida Faculdades Integradas Teresa D’Ávila - FATEA 2.4 Base Legal da IES Endereço: Avenida Dr. Peixoto de Castro, 539, Vila Celeste, Município de Lorena, Estado de São Paulo - CEP: 12.606-580; fone: (12) 21.24.28.70 e 21.24.28.30; fax: (12)31.53.26.88; site institucional: www.fatea.br; Instituição de educação superior do sistema federal, privada, confessional e filantrópica; Criação: Decreto Federal Nº 76.132, de 14 de agosto de 1975, publicado em 15 de agosto de 1975; Última alteração do Regimento aprovada pelo MEC: Portaria MEC Nº 2.995, de 23 de outubro de 2002, publicada em 24 de outubro de 2002; Ultima alteração do Regimento aprovada pelo Conselho Geral da FATEA, órgão superior de deliberação colegiada, em reunião de 25 de novembro de 2008. 2.5 Perfil e Missão da IES 2.5.1 Perfil O perfil institucional das Faculdades Integradas Teresa D’Ávila – FATEA construído por sua comunidade acadêmica, no percurso de mais de cinco décadas de história, outorga à FATEA o direito de ser reconhecida no Estado e, principalmente, na região do Vale do Paraíba, pela qualidade e eficácia do ensino, pela efetiva e sistemática ação na extensão e pela relevância da pesquisa. Realiza-se na inserção local e regional, pela missão e pela responsabilidade social assumidas, pelas finalidades, objetivos e metas eleitos, pelas áreas acadêmicas em que atua, e pelas políticas de ensino, extensão e pesquisa que pratica. 2.5.2 Missão Sendo Instituição confessional católica, a FATEA fundamenta sua missão no Evangelho e nos ensinamentos da Igreja Católica, em diálogo aberto com as outras Religiões, com a ciência e a tecnologia; Sendo Instituição Salesiana, fundamenta-se, educacionalmente, no Sistema Preventivo de Dom Bosco, sustentado pelos pilares da Razão, Religião e Afeto. A Razão busca o saber como construção, privilegiando o protagonismo juvenil e a cidadania. O Afeto torna o educando convicto de que é amado e respeitado como pessoa humana, com suas diferenças e sem discriminação, e promove a educação inclusiva. A Religião orienta o educando para o Transcendente, como valor e sentido da vida; Sendo Instituição de Ensino Superior, assume as finalidades da Educação Superior no Brasil: promover o ensino, a pesquisa e a extensão com qualidade; Sendo situada no Vale do Paraíba, busca se integrar à Cidade de Lorena e à Região, promovendo ações de extensão aderentes à realidade, tendo presentes os tipos de pesquisa necessários às empresas, à comunidade e à população e ao alunado, direcionando seus cursos às áreas demandadas pela sociedade, e assumindo a difusão das ciências humanas e das artes, como pólo de cultura; Sendo Instituição filantrópica, prioriza atender às necessidades sociais da juventude, especialmente a empobrecida. 2.6 Dados Sócio-econômicos da Região Trilhando para Minas Gerais, os bandeirantes atravessaram o rio Paraíba no local que denominaram de Porto Guaypacaré, “lugar das goiabeiras”, na língua tupi. Ali, graças às roças do português Bento Rodrigues, surgiu, em 1705, o primeiro núcleo populacional, com a construção da capela de Nossa Senhora da Piedade. O povoado, parte do município de Guaratinguetá, foi elevado à Freguesia, em 1718, com a denominação de Nossa Senhora da Piedade. Em 6 de setembro de 1788, por decreto do Governador de São Paulo, Capitão General Bernardo José Lorena, tornou-se Vila, com o nome Lorena. Passou a fazer parte da Província do Rio de Janeiro, em 18 de junho de 1842, como conseqüência da revolução liberal de São Paulo e Minas Gerais. No mesmo ano, a 29 de agosto, tornou a integrar a Província de São Paulo, recebendo os foros de cidade, em 24 de abril de 1856. Em meados do século XIX, com a cultura cafeeira, Lorena, a “Cidade das Palmeiras Imperiais”, destacou-se política e economicamente, atingindo período de prosperidade. A produção das fazendas de café escoava atada às cangalhas das tropas de burros, cujas reminiscências marcaram culturalmente a região. Em sua história sobressaem figuras ilustres como o Conde de Moreira Lima, o Barão da Bocaina e o Dr. Arnolfo Azevedo. Com a decadência do café, iniciou-se a fase de policultura em que a cana-de-açúcar e o arroz tiveram destaque. Em 1877, a inauguração da estrada de ferro, ligando o Rio de Janeiro a São Paulo, incrementou a vida econômica do Vale do Rio Paraíba e, conseqüentemente, de Lorena. Depois, foi a Rodovia Presidente Dutra que dinamizou o desenvolvimento regional. O grande êxodo da população para o oeste paulista repercutiu em seu desenvolvimento, como no de outras cidades do Vale do Paraíba. No entanto, a partir de 1925, com a chegada de famílias mineiras e a transformação das velhas propriedades rurais em fazendas de gado, iniciou-se a fase pastoril do município. As culturas foram praticamente abandonadas, substituídas por pastagens, e a pecuária constituiu-se na atividade econômica principal. Na década de 1970, o arroz foi a base da agricultura das cidades que integram a Região Administrativa de Guaratinguetá. Hoje, a agricultura divide espaço com a indústria, o comércio e os serviços, como meios de produção. Lorena oferece bons serviços de abastecimento de água, distribuição de energia elétrica, habitação, coleta e tratamento de esgoto, transporte coletivo urbano e interurbano, rede bancária e telecomunicações, que a tornam atraente aos negócios e à moradia. Há disponibilidade de um sistema de saúde, com dois bons hospitais: a Santa Casa de Misericórdia, fundada em 1867, administrada pelas Irmãs Salesianas (de 1902 a 2008) e o Hospital Nossa Senhora da Piedade ( atualmente pertencente a UNIMED); e diversificadas clínicas médicas, psicológicas, fonoaudiológicas e odontológicas. A oferta de áreas industriais e comerciais, rede de restaurantes, hotéis, supermercados, áreas de lazer, denotam o desenvolvimento social e econômico do município e o favorecem. Situada entre São Paulo e Rio de Janeiro, as duas maiores áreas metropolitanas do país, e próxima do Sul de Minas, Lorena é privilegiada pelas facilidades de acesso e de circulação populacional, econômica, educacional, cultural e de transportes, tendo o naturalista francês Saint-Hilaire, já na terceira década do século XIX, reconhecido sua “posição risonha”. Cidades importantes do Vale do Paraíba, como São José dos Campos, Taubaté, Jacareí, Pindamonhangaba, Guaratinguetá, e outras de menor porte, como Cruzeiro, Caçapava, Aparecida, Cachoeira Paulista, Tremembé, Cunha, Piquete e Queluz, formam um contingente de municípios, que movimenta a região de grandes perspectivas e potencialidades, sobretudo no campo educacional. Lorena ocupa uma área de 413,78 km2 e tem uma população de 83.595 habitantes (Fonte: Seade/2008), sendo mais de 96% na zona urbana. O município de Lorena revela perfil propício à pluralidade de negócios, pois privilegia a interdependência dos três setores da produção humana e a vinculação direta e indireta com a economia dos municípios vizinhos, sejam da Serra do Mar, da Mantiqueira, ou do Litoral Norte. 2.6.1 Setor primário - Agricultura e Pecuária A agricultura de Lorena, fomentada pela Casa da Agricultura, está associada aos municípios da região. Sobressai o cultivo do arroz, da cana-deaçúcar e do milho, reforçando a vocação agrícola da região, que gravita em torno da cidade de Guaratinguetá. O antigo Horto Florestal de Lorena, criado em 1934, hoje Estação Florestal de Experimentação Dr. Epitácio Santiago, escritório regional do IBAMA, desenvolve estudos e pesquisas sobre a fauna e flora da região, e fiscaliza os municípios da região. A agropecuária distingue-se pela produção leiteira, setor dinamizado pelas cooperativas da região em expansão. 2.6.2 Setor Secundário – Indústria A industrialização de Lorena apresentou dois momentos. O primeiro, na década de 1970, no contexto do desenvolvimento instaurado no Vale do Paraíba, por grandes empresas multinacionais. O segundo momento foi marcado pela iniciativa de empresários locais, que, na década seguinte, começaram a explorar o mercado industrial. Lorena tem em torno de 80 empresas de grande e médio porte nos ramos de produtos alimentícios, químicos, abrasivos, explosivos, elétricos e de usinagem. Nos últimos anos, a indústria de plásticos expandiu-se. Integra-se à região do Vale do Paraíba, onde se destaca o desenvolvimento da pesquisa tecnológica e da indústria aeroespacial. 2.6.3 Setor Terciário - Comércio e Serviços A diversificação da estrutura comercial e de prestação de serviços de Lorena pode ser constatada pela existência de cerca de 900 estabelecimentos comerciais, que cobrem os ramos de confecções, calçados, eletrodomésticos, alimentação, imobiliárias, locadoras, consultorias e escritórios, compreendendo filiais de grandes lojas até pequenas e microempresas, que estão se expandindo. Transporte e integração geográfica Por força da localização, o município de Lorena é favorecido por uma malha de rodovias federais e estaduais estratégicas: a Dutra (São Paulo/Rio de Janeiro), a BR-116 (Rio Grande do Norte/Rio Grande do Sul), a Fernão Dias (São Paulo/Belo Horizonte), a Ayrton Senna (São Paulo/Jacareí), a Carvalho Pinto (Jacareí/Taubaté), a Dom Pedro I (Jacareí/Campinas) e a BR-459 (Lorena/Itajubá/Poços de Caldas). Lorena tem acesso, por rodovia, a vários aeroportos: Guaratinguetá, 18 km; São José dos Campos, 100 km; São Paulo, 182 km; Rio de Janeiro, 225 km; e Belo Horizonte, 240 km. Para o transporte de cargas, conta com a ferrovia que a liga a São Paulo e ao Rio de Janeiro, que deve receber, em futuro próximo, o trem bala para passageiros. Acha-se, também, próxima a 4 dos 9 principais portos do Brasil: Santos, Sepetiba, Rio de Janeiro e São Sebastião, que, recentemente, diversificou o modelo de exportação devendo, até 2010 (Dersa), movimentar volume superior a 3 milhões de toneladas anuais de carga. 2.6.4 Educação (Fonte: Diretoria de Ensino da Região de Guaratinguetá/2009) O município de Lorena é dotado de rede educacional pública e privada bem estruturada e reconhecida socialmente, para a qual convergem alunos de municípios do Vale do Paraíba paulista e fluminense e do sul de Minas Gerais, seja na busca da educação básica ou superior. As escolas urbanas públicas estaduais e municipais do ensino fundamental e ensino médio são em número de 31. A rede pública conta, ainda, com Escola Técnica Estadual e o Colégio Técnico de Lorena, mantido pela USP. A rede privada de ensino conta com 15 escolas, dentre as quais o Colégio São Joaquim dos Padres Salesianos; o Instituto Santa Teresa das Irmãs Salesianas; o Colégio Patrocínio de São José; o Colégio Drummond (Sistema Anglo); o Instituto Educacional Colégio Da Vinci (Sistema Objetivo); o Colégio Delta; o Colégio Gênesis; a Escola Adventista; a Escola do Serviço Social da Indústria; o Conservatório Musical Maestro João Evangelista; e a Escola Municipal Profissionalizante Milton Ballerini, conveniada com o SENAI. Dessas sete oferecem educação profissional de nível médio. No ensino superior, há a Escola de Engenharia de Lorena/USP; as Faculdades Integradas Teresa D’Ávila, das Irmãs Salesianas Filhas de Maria Auxiliadora e o Centro Universitário Salesiano, dos Padres Salesianos. Anualmente, estas instituições recebem perto de cinco mil alunos de graduação, além dos que cursam pós-graduação. Registramos a seguir (Quadro I) dados relativos ao tipo de mantença, níveis e modalidades de ensino e número de alunos matriculados na rede de ensino jurisdicionada à Diretoria de Ensino da Região de Guaratinguetá. Quadro I - Escolas de educação básica Tipo de Mantença Pública Estadual Urbana Pública Estadual Rural Pública Municipal Urbana Pública Municipal Rural Privada Total Número 68 52 116 87 81 404 O conjunto de escolas acima atende perto de 35.000 alunos de Ensino Fundamental e 19.963 de Ensino Médio. Das escolas públicas estaduais urbanas da Região, 67 mantêm o Ensino Médio, e, das privadas, 43 mantêm este nível de ensino, e dessas, 22 escolas oferecerem cursos de educação profissional de nível médio. Tomando-se o Município de Lorena, há 9 escolas públicas estaduais urbanas com 2.604 alunos matriculados no Ensino Médio, e 4.982 alunos no Ensino Fundamental; 22 escolas municipais urbanas e 7 rurais. 2.6.5 Cultura e Lazer São inúmeros os eventos culturais que ocorrem em Lorena e região: peças teatrais, palestras, conferências, congressos, fóruns, concertos, exposições, feiras industriais e agropecuárias. Algumas tradições e manifestações culturais e artísticas são celebradas, como festas religiosas, os moçambiques, a cavalaria de São Benedito, festas juninas, que cultuam e mantêm viva a memória popular. As instituições confessionais lideram as promoções culturais. O Instituto Santa Teresa e as Faculdades Integradas Teresa D’Ávila mantêm importantes espaços culturais: a Cantina D’Arte; o Centro Cultural Teresa D’Ávila; as Revistas Ângulo e Janus; o Cine Clube; o Espaço Arte Teresa D’Ávila; a Biblioteca Conde de Moreira Lima; a Biblioteca Infantil Pequeno Príncipe; auditórios; vídeo conferência; o Ginásio Poliesportivo e alojamentos para hospedagem. Promovem cursos, shows, eventos culturais, feiras de livros, peças teatrais, sessões semanais de cine clube, seminários, palestras e oficinas, e cedem seu teatro à comunidade para formaturas, festivais de teatro, espetáculos de dança e outros. O Centro Universitário Salesiano e o Colégio São Joaquim também promovem palestras, cursos, seminários e atividades culturais, educacionais e profissionais. Abrigam teatro e duas bibliotecas, uma especializada em temas do Direito. Do mesmo modo fazem outras instituições como o Colégio Delta, o Colégio Patrocínio de São José e a Escola de Engenharia de Lorena/USP. A Biblioteca Municipal Sérvulo Gonçalves, fundada em 1876, e alguns casarões da época colonial são espaços que documentam a cultura valeparaibana, destacando-se o Solar Baptista D’Azevedo, o Solar dos Azevedo ou dos Barões de Santa Eulália e o Solar do Conde de Moreira Lima. O Solar Baptista D’Azevedo é mobiliado e decorado com peças autênticas. O Solar dos Azevedo (1850), adquirido pelo bispado de Lorena, é sede da Casa de Evangelização. O Solar do Conde de Moreira Lima, em estilo neoclássico, sede da Secretaria Municipal da Cultura, abriga, desde 1978, a Casa da Cultura Péricles Eugênio da Silva Ramos, responsável por fomentar atividades artístico culturais e incentivar artistas, intelectuais e artesãos a divulgarem suas obras, possui museu e espaços para exposições, palestras e eventos diversos. Mantém, ainda, a Sala Euclides da Cunha, que conserva pertences do escritor, que residiu em Lorena entre 1901 e 1903, estando a casa onde residiu preservada a exigir tombamento. Merecem destaque como monumentos de arte e da fé católica a Catedral de Nossa Senhora da Piedade, projetada e construída pelo arquiteto Dr. Ramos de Azevedo, a Igreja do Rosário e a Basílica Menor de São Benedito, em estilo gótico-romano, construída entre 1875 e 1884 e agregada à Basílica do Vaticano, em 1917. A cidade conta com o Horto Florestal/IBAMA, que oferece lazer esportivo e ecológico, viveiro de mudas e o Centro de Educação Ambiental. No Recinto de Exposições do Sindicato Rural de Lorena e Piquete, são promovidas feiras agroindustriais e pecuárias. Os clubes da cidade são em bom número, podendo-se citar o Clube Comercial de Lorena, o Esporte Clube Hepacaré, o Círculo Militar de Lorena, o Clube dos Subtenentes e Sargentos e a Associação Desportiva da Polícia Militar. Há, ainda, o Centro Social Urbano e o parque ecológico Águas do Barão, mantidos pela administração municipal. Pode-se contar com os ambientes da antiga estação ferroviária, transformada em espaço cultural, com teatro e áreas livres e cobertas para sediar eventos diversos. 2.6.6 Comunicação Lorena é muito bem servida no que se refere à mídia impressa e eletrônica da região, destacando-se a Rádio e a TV Aparecida, na cidade vizinha de Aparecida, e o jornal Valeparaibano, em São José dos Campos. Dos jornais impressos, dois têm mais de cem anos: o Correio Paulista, de Guaratinguetá, e a Tribuna do Norte, de Pindamonhangaba. Lorena possui vários jornais locais, sendo que o Jornal Guaypacaré circula há 35 anos (circulação semanal). Dentre as principais emissoras de rádio e de televisão da região, cita-se: em Cachoeira Paulista, a Rádio e TV Canção Nova; em Guaratinguetá, a Rádio Metropolitana; em Jacareí, a Rádio 8 A FM e a Rádio Clube; em Lorena, a Rádio e Televisão Colúmbia e a Rádio Cultura, da Rede Bandeirantes, que, foi, de 2003 a 2009, gerenciada pela FATEA; em Pindamonhangaba, a Fundação Setorial de Radiofusão Educacional; em São José dos Campos, o Canal Brasileiro de Informação e a Rádio e Televisão Metropolitana; em Taubaté, a Rádio e Televisão Taubaté, a Rádio Difusora, a Rede Vale-paraibana e a Vanguarda TV. Outra atividade produtiva que se expande pela região do médio Paraíba é a Comunicação e a Propaganda, que chega a mais de uma centena de empresas distribuídas por todos os municípios. Do mesmo modo, cresce o número de agências de turismo, que atingem centena e meia, dentre as quais: Agência de Viagens CVC Tur, Intercities Agência de Viagens e Turismo, Lorentur como resposta à vocação da região, privilegiada por inúmeras atrações turísticas, sejam históricas, religiosas, rurais, nas cidades de grande e médio porte, bem como nas pequenas, de tradição rural, próximas às margens do rio Paraíba e nas encostas das serras do Mar e da Mantiqueira. Na região existem mais de 300 hotéis, hotéis-fazenda e pousadas, aos quais, considerando a proximidade com o litoral norte do Estado de São Paulo, pode-se somar mais 145 hotéis e pousadas. 2.7 Breve Histórico da IES O Instituto Santa Teresa, Mantenedor das Faculdades Integradas Teresa D’Ávila (FATEA), foi fundado em 19 de dezembro de 1954. Seu estatuto foi registrado no Cartório de Registro de Imóveis e Anexos de Lorena, em 23 de março de 1956, sendo, no mesmo ano, reconhecido pelo Ministério da Educação como entidade filantrópica, e declarado de utilidade pública pelo Decreto nº 72.631/1973. Vincula-se ao Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora, que nasceu em Mornese, Itália, em 5 de agosto de 1872. As Filhas de Maria Auxiliadora - FMA constituem as Instituições Salesianas fundadas por Dom Bosco e Santa Maria Domingas Mazzarello, em 1854, sendo reconhecidas como pessoa jurídica autônoma, em 1 de março de 1869, com a missão de dedicar-se à educação. Em 1892, as FMA iniciaram suas atividades educacionais no Brasil, com o Colégio Nossa Senhora do Carmo, em Guaratinguetá, São Paulo. Atualmente, formam uma “rede mundial de educação e solidariedade”, inserida em múltiplos contextos culturais, nos cinco continentes, com mais de mil e seiscentas comunidades educacionais e cerca de um milhão de alunos da educação infantil à universidade. No Brasil, as Salesianas congregam-se em Inspetorias regionais – Belo Horizonte, Campo Grande, Cuiabá, duas em Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo –, atuando em todo o país. A Inspetoria de São Paulo é responsável pela direção do Instituto Santa Teresa. O Instituto recebe, há mais de 50 anos, a comunidade lorenense e valeparaibana, para educar para a transcendência. O Instituto Santa Teresa iniciou suas atividades em 1957 com o curso primário, seguindo-se o ginásio (1958), o curso colegial, clássico e científico, e o curso normal, na década de 60, estendendo-se à educação profissional. Na educação superior, nos anos 1950, como sub-sede da Faculdade Salesiana de Filosofia, Ciências e Letras de Lorena (hoje UNISAL), respondeu pelos cursos de Filosofia, Teologia, Letras, História, Pedagogia, Economia Doméstica e Psicologia. Em 1964, foi criado o Cine-Clube de Lorena, como suporte para as aulas teóricas de cinema dos cursos de graduação da Faculdade. Em 1968, foi autorizada a instalação da Escola Superior de Ciências Domésticas e Educação Rural, que, em 1974, integrou-se às Faculdades Integradas Teresa D’Ávila, que ofereceria os cursos de Economia Doméstica, Biblioteconomia (autorização: Decreto nº 76.132/75; reconhecimento: Decreto nº 82.705/78), e Educação Artística (habilitações: Artes Plásticas e Desenho), autorizado pelo Decreto nº 76.201/75 e reconhecido pelo Decreto nº 82.875/78. Em 1988, a FATEA assumiu o Curso de Letras, autorizado pelo Decreto nº 30.552, de 14 de fevereiro de 1952, e reconhecido pelo Decreto nº 35.740, de 29 de junho de 1954, que funcionava na Faculdade Salesiana de Filosofia, Ciências e Letras de Lorena, e que, antes, de 1957 a 1975, estivera sob sua orientação. Em 1998, foi autorizada (Portaria nº 1.451) a Licenciatura em Língua Portuguesa e Espanhola e respectivas Literaturas, reconhecida pela Portaria nº 1855, de 16 de julho de 2003. Em 1989, foram autorizados os Cursos de Fonoaudiologia (Parecer nº 506/88 e Decreto nº 97.904/89, reconhecido pela Portaria MEC nº 1.291/95); Decoração (Parecer nº 833/87 e Decreto nº 99.021/90, reconhecido pela Portaria MEC nº 1.843/94); e Desenho Industrial com habilitação em Projeto de Produto e Programação Visual (Autorização: Parecer nº 1.242/88 e Decreto nº 98.465/89, e Reconhecimento: Portaria MEC nº 518/95). De 1991 a 1995, a FATEA esteve sob a mantença da União Social Camiliana, São Paulo, voltando à orientação das Salesianas e do Instituto Santa Teresa, em janeiro de 1996, pela Portaria MEC nº 2.277/97. O Programa de Incentivo à Qualificação Docente – PIQD que financia programas de mestrado e doutorado aos professores da FATEA foi instituído em 27 de agosto de 1999, conforme consta de Portaria da Diretora Geral. O Programa foi atualizado algumas vezes, para se ajustar ao perfil da Instituição, considerando o número de docentes titulados e as condições econômicas. Em fevereiro de 2000, foi autorizado o Curso de Comunicação Social (habilitações: Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Radialismo e Relações Públicas), autorizado pela Portaria MEC nº 220/2000 e reconhecido pela Portaria nº 4.570, de 28 de dezembro de 2005. A Comissão Própria de Avaliação - CPA da FATEA instalou-se no ano 2000, com designação de comissão de trabalhos. Suas atividades ganham sistematização e solidez em 2004, com a elaboração do projeto de avaliação institucional, atendendo às exigências do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, instituído pela Lei nº 10.861/2004. Em 2009, é alterada a Portaria da Diretora Geral, de 15 de janeiro de 2004, estabelecendo-se a nova forma para a constituição da CPA/FATEA. Em julho de 2001, os Cursos de Enfermagem (Autorização: Parecer CNE/CES nº 970/2001, e Reconhecimento: Portaria nº 577/2006), e Administração (Autorização: Portaria MEC nº 1.616/2001), com as habilitações em Finanças, Gestão Empresarial e Estratégica, Gestão de Sistemas de Informação e Recursos Humanos. Em 2005, pela Portaria nº 4.571, o curso de Administração foi reconhecido e, com base na Resolução nº 4, de 13 de julho de 2005, teve o currículo remodelado, deixando de existir habilitações. De novembro de 2001 a fevereiro de 2002, a FATEA financiou para 36 docentes e funcionários curso na modalidade EAD sobre tecnologia de informação, ministrado pela Universidade Federal de Santa Catarina, com encontros presenciais em Lorena. A experiência resultou na criação, em 8 de fevereiro de 2002, do Núcleo de Educação a Distância e Núcleo de Desenvolvimento de Hipermídia – NUDEH, (Portarias da Diretora Geral nº 1 e nº 2) sendo este último extinto, a 2 de dezembro de 2008, para dar lugar à Plataforma de Apoio Presencial, que permite a comunicação entre alunos, professores, coordenadores, Administração, Secretaria e Diretoria, e o suporte às aulas presenciais e atividades online. Em 28 de fevereiro de 2002, o Instituto Santa Teresa, Mantenedor das Faculdades Integradas Teresa D’Ávila, cria a Fundação Olga de Sá. Pela Portaria MEC nº 2.995, de 23 de outubro de 2002, foi aprovado o atual Regimento da Instituição, alterado pelo Conselho Geral, em 31 de outubro de 2008, conforme documenta Portaria da Diretora Geral. Por meio da Portaria MEC, citada foi criado o Instituto Superior de Educação - ISE, que incorporou as licenciaturas, conforme Portaria da Diretora Geral de 25 de março de 2003. Agora, para este ato de solicitação de recredenciamento, segue postado o novo Regimento Geral, aprovado pelo Conselho Geral das Faculdades Integradas Teresa D’Ávila para homologação, quando, então, passará a viger. No mesmo ano, foi autorizado (Portaria MEC nº 518) o Curso de Biologia reconhecido pela Portaria nº 1.094, de 14 de dezembro de 2006. Em outubro, pela Portaria 2.971/2002, autorizou-se o Normal Superior (Reconhecimento: Portaria nº 4.569/2005), transformado em Curso de Pedagogia pela Portaria nº 943/2006, em vista da publicação da Resolução nº 1/2006, que instituiu as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Pedagogia. Em 4 de fevereiro de 2003, por Portaria da Diretora Geral, foi criado o Núcleo de Pós-graduação e Extensão - NUPEX, que passou a idealizar, projetar e acompanhar a realização de cursos de pós-graduação lato sensu e de extensão. Designou-se, em decorrência, um professor responsável por cursos livres, a partir de 2009. A 17 de fevereiro de 2004, por meio de Portaria da Diretora Geral, foi criado o Comitê de Ética em Pesquisa da FATEA, cuja constituição foi alterada pela Portaria da Diretora Geral, em 18 de abril de 2006. O CEP teve confirmada sua inscrição no Ministério da Saúde, em 2006, consolidando sua assessoria a instituições de pesquisa da região, que envolvam seres vivos. Em 27 de maio de 2009, nova Portaria foi aprovada pelo Conselho Geral, com a designação dos membros para o triênio 2009/2012, atendendo à legislação da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa - CONEP, que emitiu a renovação do registro em 24 de junho de 2009. Pela Portaria da Diretora Geral de 19 de fevereiro de 2004, foi criado o Instituto Superior de Pesquisa e Iniciação Científica - ISPIC, que publica a revista científica “Janus” e que definiu a Sistemática para a Apresentação de Projetos de Pesquisa, aprovada pela Portaria da Diretora Geral, de 19 de março de 2009. Em 28 de maio de 2004, por meio da Portaria da Diretora Geral, o funcionamento das Atividades Complementares foi disciplinado para os cursos de graduação da FATEA, com as adaptações necessárias ao bacharelado e à licenciatura. Foi criado, a 5 de outubro de 2004, como resultado das atividades iniciadas a partir de 4 de agosto de 2003, o Ambulatório de Enfermagem das Faculdades Integradas Teresa D’Ávila - FATEA. Com a ampliação das modalidades e do aumento do número de atendimentos, o Ambulatório foi transformado no Espaço Saúde Irene Augusto, em 9 de junho de 2006, encampando as atividades da Clínica-Escola Fonoaudiológica e do Complexo Laboratorial. A partir do mês de março de 2005, conforme atas de registro, foram formalizadas as reuniões que aconteciam com os Coordenadores de Curso e o Coordenador Pedagógico, visando a incluir o foco pedagógico nas questões relativas a organização dos cursos. A 30 de janeiro de 2005, o Oratório Santa Teresa, entidade social com mais de 15 (quinze) anos de serviços prestados, foi transformado no Centro Social-educacional Maria Rita Périllier – CEMARI. Houve a dissolução do Núcleo Integrado de Extensão e Estágio - NIEES e foram criados, por Portaria da Direção Geral, os Núcleos específicos de Estágio – NEST (28 de julho de 2005) e de Extensão – NEXT (25 de agosto de 2005). Este último, por Portaria de 19 de março de 2010, passou a ser denominado Núcleo de Extensão e Relações Comunitárias, para melhor explicitar o objetivo de suas atividades: estreitar as relações com a sociedade do entorno. Com isso foram ampliados os projetos comunitários, sob orientação do Núcleo de Extensão com apoio da Pastoral. Nesse ano, foi criado o Núcleo de Design e Ergonomia – NDE; a Gráfica foi transformada em Gráfica e Editora; e passou a ser realizado, desde então, o Cine FEST Troféu Gato Preto, que premia os melhores filmes nas categorias de animação, mini-curta, curta metragem e documentário. Entre 2005 e 2006, na modalidade de EAD, a FATEA ministrou o curso de Especialização em Indexação e capacitações em tecnologia de informação para os docentes. Em 2006, foi solicitado ao Ministério das Comunicações o direito de explorar a Radiodifusão educativa, conforme Plano de Distribuição de Canais. Publicada a autorização, aguarda-se a liberação do Ministério para implantação. Foi instituído o Programa de Acompanhamento de Egressos - PAE, em 5 de outubro de 2006, e ainda o Programa de Nivelamento de Ensino - PRONEN, que, passando por modificações, adequou-se à modalidade EAD, em 2008. Em 2006, também, a FATEA iniciou o processo de seu credenciamento como Centro Universitário, junto ao Sistema Federal de Educação Superior, o que está a se concretizar, conforme pode-se acompanhar no sistema E.MEC. Durante dois anos (2006/2007), docentes e discentes dos cursos de Comunicação Social assumiram programa semanal, na TV Aparecida. Entre 2003 e 2008, foi incrementada a infra-estrutura tecnológica e arquitetônica da FATEA, sendo construídos e remodelados ambientes como Biotério, Vídeo-Conferência, Laboratório de Bioquímica, Laboratórios de Informática, Espaço-Saúde, Centro Tecnológico, Laboratório e Estúdio de Fotografia, Estúdio de Rádio e TV, e Teatro; renovados e otimizados seus equipamentos e materiais didáticos. Foi feita a reforma das redes elétrica, telefônica e de informática, otimizando o acesso à Internet nos ambientes administrativos e pedagógicos. Em 2005 e 2007, foram entregues à comunidade acadêmica e à sociedade dois novos prédios, somando 24 salas de aula, auditórios, sanitários, biblioteca geral e biblioteca infantil, sala de periódicos, salas de coordenações, sala de professores, galeria para exposições, central de provedores e laboratório de informática. Em 19 de outubro de 2007, foi instituído o Programa de Formação Permanente - Educação para Educadores da FATEA, que estimula a capacitação docente, por meio de encontros e reuniões, quando são tratados temas pedagógicos e assuntos relacionados com a vida escolar, e apresentadas experiências relativas ao processo ensino-aprendizagem. Em 2007, pela Portaria MEC nº 137, de 9 de fevereiro, foi autorizado o Curso de Licenciatura em Computação, conforme previsto no Plano de Desenvolvimento Institucional, que aguarda reconhecimento. Foi, ainda, o ano da instituição do Código de Ética, Valores e Princípios da FATEA, e da criação do Núcleo de Estudos Literários e Linguísticos - NELL. O Plano de carreira, cargos e salários do Corpo Docente da FATEA é refeito e instituído pela Portaria da Diretora Geral, em 28 de junho de 2007. Em 18 de dezembro de 2009, foi estabelecido novo Plano, abrangendo o pessoal técnico e administrativo, protocolado no Ministério do Trabalho e Emprego, em 21 de dezembro de 2009. Em 2008, o Setor de Publicações, foi criado, por Portaria da Diretora Geral, e foram definidas e organizadas a constituição e a forma de funcionamento da Ouvidoria da FATEA, por meio da Portaria da Diretora Geral, de 6 de fevereiro. Foi dado, também, passo importantíssimo para evidenciar e realizar a identidade cristã da FATEA, que criou a Rede das Salesianas de Ensino Superior (ISS – Instituições Salesianas de Ensino Superior / FMA – Filhas de Maria Auxiliadora), que já realizou um Encontro Internacional em Roma e dois encontros oficiais no Brasil, estando programado o 2º Encontro Internacional na Colômbia, em 2010. Os membros dos Núcleos Docentes Estruturante de todos os cursos de graduação da FATEA foram designados em 29 de junho de 2009, devendo, agora, em 2010, se adequarem à Resolução da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior - CONAES nº 1, de 17 de junho de 2010. Foram instituídas, a partir do ano letivo de 2010, as chamadas Disciplinas Institucionais, que afirmam o carisma de FATEA e devem constar dos quadros curriculares dos cursos de bacharelado e de licenciatura, com o objetivo de ampliar a visão que o estudante tem do ser humano, da cultura e do contexto mundial. Pela Portaria SESU/MEC nº 814, de 1º de julho de 2010, publicada no Diário Oficial da União no dia 2 de julho de 2010, foi autorizado o Curso de Arquitetura e Urbanismo. Cabe comentar, não indicando a data, a ampliação da oferta de bolsas de estudo diretas e por meio de convênios, como o Projeto Escola da Família da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, o PROUNI, o FIES e contratos com Prefeituras, e os cursos de aperfeiçoamento oferecidos a educadores das redes de ensino municipais e estadual. Destaque-se a Faculdade Aberta à Terceira Idade que, por dois anos, atendeu a centenas de pessoas, esteve paralisada, por um pequeno lapso de tempo, retomando, plenamente, suas atividades em 2011. A ação educativa da FATEA na sociedade valeparaibana, desde então, representa a profissionalização de 4.800 pessoas (Quadro III) nas diversas áreas de saber e da atuação humana, descontados os graduados do tempo em que atendeu alunos da Faculdade Salesiana de Filosofia, Ciências e Letras de Lorena. Quadro III - Número de formandos por curso – 1966/2009 Curso Economia Doméstica Educação Artística Biblioteconomia Letras Desenho Industrial Fonoaudiologia Decoração Jornalismo Radialismo Publicidade e Propaganda Relações Públicas Normal Superior/Pedagogia Administração Enfermagem Biologia Computação Total Geral Graduados 324 887 410 821 329 491 86 170 77 126 48 97 363 324 224 23 4.800 Atualmente, a FATEA oferece, à comunidade, os seguintes cursos de graduação e pós-graduação (Quadro IV e V): Quadro IV - Cursos de graduação oferecidos atualmente pela FATEA Curso Grau Vagas Administração Biblioteconomia Biologia Computação Decoração Desenho Industrial Educação Artística Enfermagem Fonoaudiologia Jornalismo Letras Pedagogia Publicidade e Propaganda Radio e TV Relações Públicas Arquitetura e Urbanismo Bacharelado Bacharelado Licenciatura Licenciatura Bacharelado Bacharelado Licenciatura Bacharelado Bacharelado Bacharelado Licenciatura Licenciatura Bacharelado Bacharelado Bacharelado Bacharelado 200 80 100 100 40 40 80 80 60 50 120 150 150 50 50 50 Quadro V - Cursos de pós-graduação oferecidos atualmente pela FATEA Área Administração Biologia Educação Curso Especialização em Gestão Pública Gestão Avançada de Recursos Humanos Finanças Empresariais e Banking Análise e Gestão Ambiental Grau Vagas Especialização 25 Especialização 25 Especialização Especialização 25 Análises Clínicas Práticas Pedagógicas em Ensino Fundamental I Especialização 25 25 Especialização 25 Gestão Escolar Educação Infantil: Saberes e Olhares Necessários Especialização Especialização 25 25 Saúde Enfermagem em Urgência e Emergência Saúde Coletiva Ênfase na Estratégia Saúde de Família Gerontologia Interdisciplinar Especialização Especialização Especialização 25 25 25 A FATEA pode desenvolver cursos sequenciais de complementação de estudos e de formação específica, de acordo com o disposto em seu Regimento. Os cursos sequenciais têm seus planos de organização aprovados pelo Conselho Geral, devendo conformar-se às exigências mínimas quanto à duração e qualificação, conforme disposto pelo Sistema Federal de Ensino. Programa Especial de Formação Pedagógica As Faculdades Integradas Teresa D’Ávila propõe criar, no âmbito do Instituto Superior de Educação, o Programa Especial de Formação Pedagógica para portadores de diploma de nível superior, destinado a habilitar para o magistério de disciplinas da educação profissional e da educação básica. Promover a capacitação de bacharéis visa a suprir o déficit da rede escolar, dos municípios da região circunvizinha a Lorena, cuja carência se constata pelo elevado número de autorizações para lecionar que a Diretoria de Ensino da Região de Guaratinguetá, anualmente, defere. Para isso, derivando da matriz dos conteúdos das disciplinas cursadas pelo diplomado do ensino superior no bacharelado, constitui-se um currículo formativo integrado por teorias pedagógicas e estratégias e práticas didáticas, que alcance o perfil desejado, ao possibilitar que o egresso busque e construa conhecimentos, competências e habilidades específicos, abrangentes e úteis à área de atuação na qual se iniciará. Serão ações para promover a formação e o desenvolvimento de atitudes, habilidades e hábitos requeridos para a ação coerente, humana e efetiva na função docente, tendo em vista a autorealização pessoal e profissional e a melhoria qualitativa da educação básica e técnica do país. A partir de 2003, a FATEA decide consolidar a graduação e o ordenamento institucional. Redimensiona funções administrativo-pedagógicas, coordenações e núcleos, criando, entre eles, o Instituto Superior de Pesquisa e Iniciação Científica, com a publicação de revista própria (Janus); o Ambulatório de Enfermagem, a Clínica Escola Fonoaudiológica, os Núcleos específicos de Extensão e de Estágios, o Núcleo de Pós-graduação e Extensão. Nesta esteira, implementa o atendimento ao estudante estabelecendo o programa de nivelamento de ensino e a política de egressos. Elabora a nova política de recursos humanos, cujas disposições resultam na Estrutura de Cargos e Salários do Instituto Santa Teresa, aplicada aos empregados em atividade e que vierem a ser admitidos. Em 2001, a FATEA decidira incursionar pela educação a distância. Para tanto, criou o Núcleo de Educação a Distância - NEAD, responsável por criar, implementar, acompanhar e avaliar as ações nessa modalidade. O Núcleo foi dotado com pessoal e capacitou professores e funcionários administrativos. Como experiência, organizou e realizou cursos de extensão para o pessoal que atua em bibliotecas públicas e privadas. Atualmente, o NEAD, mantendo as atribuições anteriores, instalou a Plataforma de Apoio Presencial, extensão virtual da Instituição, na qual coordenadores, professores e alunos encontram o suporte necessário para as aulas presenciais e atividades on line. Podem, ainda, interagir com a Direção Geral, Coordenação Pedagógica, Administração e Secretaria, bem como comunicar-se entre si. Para dar sentido e objetividade à sua atuação na comunidade, a Mantenedora da FATEA criou, em 28 de fevereiro de 2002, a Fundação Olga de Sá, para apoiar projetos e atividades de ensino, pesquisa, extensão universitária, e o desenvolvimento institucional, científico-tecnológico, cultural, social e econômico. O Processo de Avaliação Interna foi dinamizado pela Diretoria e pela Comissão Própria de Avaliação, recebendo nova formatação, com a sistematização do plano de trabalho, estruturado em cronograma, distribuição de tarefas e disponibilização de recursos humanos, materiais e operacionais, garantindo-se a participação de toda a comunidade acadêmica. A Diretoria vem incrementando a infraestrutura tecnológica e predial. Construiu e reformou laboratórios, oficinas e ambientes especiais, como a Vídeo-Conferência, o Biotério, Laboratório de Bioquímica e o Estúdio de Fotografia; renovou e otimizou equipamentos e materiais didáticos dos laboratórios, das oficinas e outros espaços, como Estúdio de Rádio e TV e Teatro; atualizou os laboratórios de informática e manteve o programa de aquisição de livros e periódicos para a Biblioteca. Foram abertos cursos de extensão e especialização, docentes e funcionários tem sido capacitados, e foi mantido o Programa de Incentivo a Qualificação Docente, para professores que cursam programas de mestrado e doutorado, o que tem resultado em notável impulso à titulação docente, próxima aos quadros das melhores instituições do país, como se vê abaixo (Quadro VI). Quadro VI - Progressão da titulação do corpo docente da Fatea Doutores Mestres Total 2000 2003 2006 2009 30,8 % 3,7 % 34,5 % 37,6 % 6,0 % 43,6 % 46,0 % 6,1 % 52,1 % 55,5% 16,2% 71,7% Para os alunos foram ampliadas as bolsas de estudo, diretas e por meio de convênios (Programa Escola da Família da Secretaria de Estado da Educação, PROUNI e Projetos de Prefeituras). A FATEA oferta, por meio de parcerias, cursos de aperfeiçoamento para gestores e professores municipais e estaduais, como o Programa Teia do Saber. Em 2003, a FATEA após licitação ganha, ministrou a Capacitação de Professores de Biologia, Língua Portuguesa Ensino Médio, Língua Portuguesa Ciclo II do Ensino Fundamental das Unidades Escolares jurisdicionadas à Diretoria de Ensino da Região de Guaratinguetá para aproximadamente cento e cinquenta professores. Em 2004, após pregão ganho, a instituição foi contratada para capacitar Professores de Biologia e Professores para o curso de Leitura (Ler para Aprender) das Unidades Escolares jurisdicionadas à Diretoria de Ensino da Região de Guaratinguetá, num total de aproximadamente oitenta professores. Em 2005, após pregão ganho, a instituição foi contratada para capacitar professores para os cursos de formação continuada: Metodologias de Ensino da Língua Portuguesa no ciclo II do Ensino Fundamental (Curso Inicial); Metodologias de Ensino da Língua Portuguesa no ciclo II do Ensino Fundamental III (Curso em Aprofundamento); Metodologias de Ensino de Arte no ciclo II do Ensino Fundamental (Curso Inicial), num total de aproximadamente duzentos professores. Também em 2005, após pregão ganho, a Instituição foi contratada para ministrar curso de Metodologias de Ensino de Arte no ciclo II do Ensino Fundamental (Curso Inicial), para trinta e cinco professores da Diretoria de Ensino de Taubaté. Em 2006 a FATEA ganhou o pregão sendo então contratada para ministrar curso de Arte para duas turmas de professores da Diretoria de Ensino de Taubaté; para a Diretoria de Guaratinguetá foi contratada para ministrar Curso Inicial de Língua Portuguesa e Leitura I, Leitura em Continuidade de “Ler para Aprender” e também Arte em continuidade. Destaque merece a Faculdade Aberta à Terceira Idade, que funcionou por dois anos dentro da Instituição ( 2007 e 2008) e o curso reestruturado se encontra em fase de novamente ser oferecido ainda em 2010. Quanto à estrutura física da FATEA, em 2005 e 2007, foram entregues à comunidade acadêmica e à sociedade dois novos prédios, que somam 24 salas de aula, salas de conferências, auditórios, sanitários, biblioteca geral e biblioteca infantil, sala de periódicos, salas das coordenações, sala dos professores, galeria e hall para exposições, central de provedores e laboratório de informática. O crescimento requereu a reforma total das redes elétrica, telefônica e de computadores, para otimizar o acesso à Rede de Internet pelos ambientes administrativos e pedagógicos: Biblioteca, laboratórios de informática, Rádio AM e estúdios de fotografia, rádio e televisão. A Gráfica Santa Teresa foi transformada em Gráfica e Editora. As ações extensionistas foram ampliadas, sob orientação da Pastoral e do Núcleo de Extensão, possibilitando que o saber construído transforme-se e se direcione as realidades local, regional e brasileira e que o aluno participe da ação comunitária como cidadão e como pessoa. Algumas vertentes da Extensão são a Clínica Escola Fonoaudiológica e o Ambulatório de Enfermagem, que integram o Espaço-Saúde Ir. Irene Augusto, aberto à comunidade, em especial à de baixa renda, que objetiva a prevenção de doenças e propicia a alunos e docentes vivências profissionais solidárias e atividades de ensino, pesquisa e extensão, por meio da intervenção acadêmica multiprofissional e integrada. Outras experiências acontecem no Lar São José de Lorena, no Centro Social Educacional Maria Rita Périllier – CEMARI. O centro Social Educacional Maria Rita Périllier, tem por finalidade atender as demandas vivenciadas pela população em situação de vulnerabilidade social, por meio de um elenco de projetos. O Curso de Pedagogia tem junto ao CEMARI um espaço para extensão e estágio para os alunos. A oferta diversificada dos cursos pela FATEA tem merecido resposta significativa dos jovens da região, o que se constata, ao observar o aumento do número de estudantes matriculados, no espaço de oito anos (Quadro VII). Quadro VII - Progressão da matrícula dos alunos da graduação Nº de Alunos 2001 2005 2009 644 1.688 1.733 Em junho de 2006, a FATEA solicitou, ao Ministério das Comunicações, a autorização do Serviço de Radiodifusão FM educativa previsto no Plano Básico de Distribuição de Canais. A autorização foi outorgada e publicada no Diário Oficial da União, aguardando-se a liberação do Ministério para implantação. Em 2006, o Comitê de Ética em Pesquisa, criado em 2004, teve confirmada sua inscrição no Ministério da Saúde, o que contribui para a assessoria em projetos de pesquisa que envolve seres vivos, na FATEA e em outras instituições de pesquisa regionais. Nesse mesmo ano, os docentes e discentes dos cursos de Comunicação Social a Instituição assumiram, por período de um ano, programa semanal, na TV Aparecida, intitulado Tela Cultural. A FATEA, em 2006, deu passo importantíssimo para evidenciar e realizar sua identidade cristã uniu-se, em Rede, às Instituições Salesianas de Educação Superior - IUS, que abrangem todas as Instituições Superiores da América Latina e do mundo inteiro. É realizado, desde 2005, o Festival de Cinema Amador CINEFEST/Lorena, com a inscrição de centenas de filmes, sendo premiados com o Troféu Gato Preto os melhores filmes nas categorias: animação, mini curta, curta metragem e documentário. O Festival ao lado do Cinema Criança são projetos de extensão do Cine Clube e conta com alunos de vários cursos. III. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO INTRODUÇÃO DA TRANSFORMAÇÃO DE CURSO NORMAL SUPERIOR PARA PEDAGOGIA O Curso Normal Superior do Instituto Superior da FATEA foi reconhecido pela Portaria nº 4.569 de 28/12/2005, para atender a duas habilitações: Educação Infantil e anos Iniciais do Ensino Fundamental. Atendendo a Resolução nº 1, de 15 de maio de 2006 (DOU nº92, Seção 1, 16/5/2006, p.11), que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura, a Instituição passou a oferecer a licenciatura em Pedagogia de acordo com o §2º da referida Resolução - “alcançará todos os alunos que iniciarem seu curso a partir do processo seletivo seguinte ao período letivo em que for implantado”. Respeitando o número total de vagas anuais originalmente autorizadas para o curso, turnos de funcionamento e turmas alcançadas pelas alterações, preservando o direito dos estudantes que ingressaram antes da Resolução o curso possui 3.200 horas, integralização do curso em, no mínimo, 3 anos e no máximo 5 anos com 50 vagas no turno diurno e 100 vagas no turno noturno, e regime de matrícula anual. Os princípios norteadores do Curso de Licenciatura em Pedagogia, fundamentados na filosofia da FATEA, que evidenciam a sua concepção são: a) valores cristãos, humanísticos e éticos; b) realidade sócio-econômica; c) excelência acadêmica; d) atualidade econômica, científica e tecnológica. O Curso assim concebido, com os valores mencionados presentes nas ações de ensino e aprendizado para o dimensionamento de um profissional crítico, participativo e criativo, valoriza efetivamente o homem como pessoa e seu meio ambiente como meta máxima. A excelência acadêmica, em termos de estrutura do Curso e do processo de ensino e aprendizagem, é o compromisso básico de todas as atividades de pesquisa, de ensino e de extensão vinculadas a este projeto. Procura-se obedecer aos princípios gerais que conduzem à formação baseada no estudo da realidade brasileira, sem descuidar da sólida formação teórica. Quer-se desenvolver o senso ético de responsabilidade social do estudante, norteador de sua atuação na futura profissão. A preocupação com a atualidade econômica, científica e tecnológica está contemplada na elaboração da estrutura curricular e nas atividades teóricas e práticas vinculadas ao mesmo. Cabe lembrar que não só como questão de princípio, mas também prática, a atualidade científico-tecnológica impõe-se pelo movimento da realidade dinâmica que cada vez mais lança na obsolescência as técnicas recém adquiridas. Somente o domínio dos fundamentos científicos aliado à maleabilidade e crítica na adoção de novos saberes e tecnologias permitirão a permanência de um Curso em Licenciatura em Pedagogia no mundo moderno. Do ponto de vista formal, a concepção do Curso atende proposta do Conselho Nacional de Educação e dá cumprimento às Resoluções CNE/CP nº 1/2002 e CNE/CP nº 2/2002. A carga horária necessária para a integralização do Curso de Licenciatura em Pedagogia da FATEA está distribuída entre componentes curriculares obrigatórios (1.800 horas), atividades práticas (400 horas), estágios supervisionados (400 horas), atividades complementares (200 horas), além das 72 horas do trabalho de conclusão de curso - TCC. O Curso contempla as 2.800 horas de curriculares que sustentam a formação do Licenciado em Pedagogia, previstas na Resolução citada. Dentre estes componentes, as horas de Atividades Práticas (100 horas) que se iniciam a partir do 1º ano do Curso, garantem relação teoriaprática ao longo da formação. Compõem o processo as atividades complementares que enriquecem a experiência dos professores e estudantes, à medida em que se envolvem com atividades extra-acadêmicas relativas à área de formação, que estimulam a iniciativa do aluno. Os componentes curriculares são distribuídos por três períodos letivos regulares, de acordo com a matriz curricular do curso. A partir do 2º semestre do 1º ano, o aluno pode realizar, em conjunto com as demais disciplinas, os Estágios Curriculares Supervisionados. Já o trabalho de conclusão do curso – TCC ( anteprojeto no 2º ano) deve ser desenvolvido orientado integralmente durante o 3º ano. O Quadro VIII representa, em resumo, a estrutura do curso. Quadro VIII – Estrutura do curso Nome do Curso Endereço de Funcionamento do Curso Ato Legal de Autorização Modalidade do Curso Número de Vagas Previstas no Ato da Criação e Número Atual Turno(s) de Funcionamento Dimensão das Turmas Teóricas e Práticas Tempo para Integralização do Curso Número de alunos por turma Horário de funcionamento Regime de matrícula Curso de Licenciatura em Pedagogia Avenida Dr. Peixoto de Castro, 539 Vila Celeste - Lorena, SP CEP: 12.606-580; Secretaria de Educação Superior Portaria Nº 137, de 9/2/2007. Processo nº 23000.006677/2006-51, Registro SAPIEnS nº 20060001094, do Ministério da Educação Presencial 100 Matutino - 50 vagas (sem procura) Noturno - 50 vagas 50 3 anos, no mínimo, e 5 anos, no máximo 50 Diurno: 2ª à 6ª feira, 7h 30 às 12 h 50. Noturno: 2ª à 6ª feira, 19 h às 22 h 40. Seriado Anual Disciplinas de Formação Estágio Supervisionado Atividades Complementares Atividades Práticas Trabalho de Conclusão de Curso - TCC Carga Horária Total do Curso 1800 horas* 400 horas* 200 horas* 100 horas* 72horas* 2860 horas* O Curso de Licenciatura (Curso Normal Superior) em Pedagogia da FATEA iniciou suas atividades no primeiro semestre 2002, com seu primeiro vestibular. Neste ano, foi aberta uma turma noturna com 12 alunos matriculados. Em 2004, formou a primeira turma. Nesse mesmo ano, visando à melhoria na qualidade do ensino, foi atualizada a estrutura curricular do Curso, que passou a ser oferecido como Pedagogia, com uma readequação das disciplinas e conteúdos. Atualmente contamos com aproximadamente 150 alunos matriculados. IV. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA A organização didático-pedagógica do Curso de Licenciatura em Pedagogia é realizada pela Diretoria e pelos órgãos gerenciais colegiados da FATEA que são: o Conselho Geral e as Coordenações de Cursos, formados por representantes dos vários segmentos da comunidade acadêmica, conforme determina o Regimento. O Diretor Geral é o canal direto de relacionamento da Mantenedora com a Instituição. O Conselho Geral é o órgão superior de deliberação coletiva em matéria administrativa, didático-científica e disciplinar; constituído pelo Diretor Geral, seu presidente, Vice-Diretor, Coordenador Pedagógico, Coordenadores de Cursos, Coordenadores de Núcleos e de Serviços, representantes do corpo docente, discente e técnico-pedagógico-administrativo, um representante da Mantenedora e um da comunidade, convidado pelo Diretor Geral. 4.1 Administração Acadêmica A estrutura organizacional das Faculdades Integradas Teresa D’Ávila – FATEA está fundamentada no princípio da flexibilidade, base para a efetivação dos ajustes necessários ao caminhar na realização de seus programas e projetos e de sua proposta pedagógica. Fundamenta-se na divisão equânime do trabalho; na delegação efetiva das competências e das coordenações de núcleos, de serviços e de cursos, visando à aproximação entre os vários níveis estratégicos, decisórios e operacionais, capazes de sistematizar os esforços na consecução dos objetivos educacionais. Conforme estabelece o Estatuto da Mantenedora e o Regimento Geral (artigo 6º ao 25º), a estrutura organizacional básica da FATEA conta com os seguintes órgãos: Órgão Colegiado de Deliberação Superior; Órgãos de Deliberação e Administração; Órgãos de Administração Acadêmica Básica; Órgãos Suplementares e de Apoio. 4.2 Coordenação do Curso O ISE tem coordenação formalmente constituída, responsável por superintender as atividades no âmbito do Instituto e articular a elaboração, execução e avaliação do projeto institucional de formação de professores, base para os projetos pedagógicos específicos dos cursos e programas que ministra. (art.170 do Regimento Interno) 4.2.1 Atuação do Coordenador do Curso O Coordenador do Curso dedica-se a organização dos projetos e dos programas relativos ao Curso, prestando apoio ao corpo docente e atuando como integrador das áreas administrativas e da organização didáticopedagógica. A Coordenação do Curso também atua junto aos alunos, avaliando suas expectativas e sugestões e estreitando o relacionamento com professores e alunos, seja por meio de reuniões ou contatos diretos. Cabe à Coordenação de Curso, na organização de seus projetos e programas, distribuir os trabalhos de ensino e pesquisa de forma a harmonizar os interesses com as preocupações científico-culturais dominantes do seu pessoal docente, tendo sempre presente o calendário escolar anual e os objetivos das Faculdades. A Coordenação de Curso também é responsável por: Executar as tarefas de ensino e extensão e promover a pesquisa; Cuidar da organização dos planos gerais de ensino; Organizar, rever e aprovar, periodicamente, os ementários e programas de ensino, submetendo-os ao Colegiado do Curso; Tomar ciência dos recursos de alunos contra atos de professores, assim como de outros recursos que lhe sejam concernentes, manifestando-se quando for o caso; Participar da elaboração do Projeto Pedagógico das Faculdades, do Curso e do Calendário Anual das atividades próprias do Curso e da FATEA; Superintender todos os serviços de ordem pedagógica do Curso; Participar, com direito a voto, das reuniões do Conselho Geral da FATEA; Representar o Curso junto aos órgãos colegiados; Executar e fazer executar as decisões do Conselho Geral e da Diretoria; Orientar, coordenar e fiscalizar todas as atividades de ensino, pesquisa e extensão no âmbito do Curso e a elaboração do Projeto Pedagógico; Cooperar com os demais Cursos na organização, orientação e fiscalização das atividades de ensino, extensão e pesquisa de interesse comum; Coordenar, no âmbito do Curso, a publicação de trabalhos didáticos e científicos, autorizada pelo Diretor Geral, nos termos do Inciso X do art.12 do Regimento Interno da FATEA; Exercer, no âmbito do curso que coordena, a ação disciplinar; Pronunciar-se sobre questões suscitadas pelo Corpo Docente e Discente do Curso, encaminhando as informações e pareceres à Diretoria Geral; Apresentar, na última reunião anual do Conselho Geral, relatório das atividades do Curso, com as considerações que julgar necessárias e procedentes, à Diretoria Geral; Zelar pela frequência de seus professores às aulas, às atividades acadêmicas pertinentes, e às reuniões gerais e do Curso; e Examinar os processos de transferência e de dispensa de disciplina dos alunos. Conforme prevê o Regimento das Faculdades Integradas Teresa D’Ávila – FATEA, o Coordenador do Curso de Licenciatura em Pedagogia dedica especial atenção à organização dos projetos e dos programas, procurando sempre prestar o apoio ao corpo docente e atuando como integrador das áreas administrativas e da organização didático-pedagógica. Por outro lado, a Coordenação atua em estreita relação com os alunos, no sentido de avaliar suas expectativas e sugestões. Sobretudo, a Coordenadora do Curso busca agir em reciprocidade com professores e alunos, por meio de reuniões ou contatos diretos. Mensalmente, reúne-se o colegiado do Curso, com a presença dos membros do representantes Núcleo dos Docente alunos e Estruturante, o os Coordenador demais do professores, Curso, para o acompanhamento e a avaliação da progressão das atividades previstas no Projeto Pedagógico do Curso e dos Planos de Ensino disciplinares. Considera-se que a relação direta da Coordenação Pedagógica com o Corpo Docente e Discente contribui para o aprimoramento do processo de ensino-aprendizagem. 4.2.2 Participação da Coordenação do Curso em Órgãos Colegiados Acadêmicos da IES Na FATEA, convém esclarecer, o colegiado de curso é denominado de Coordenação de Curso. A Coordenação do Curso participa formalmente das reuniões dos órgãos colegiados, seja do Conselho Geral, da Coordenação do Instituto Superior de Educação - ISE e, obviamente, da Coordenação Curso. Compete ao Coordenador do Curso, segundo o Regimento da FATEA: Participar, com direito a voto, das reuniões do Conselho Geral e da Coordenação do ISE; Representar o Curso junto aos órgãos colegiados; Executar e fazer executar as decisões do Conselho Geral e da Diretoria. 4.2.3 Titulação da Coordenadora do Curso Quadro IX- Formação acadêmica da coordenadora do curso Formação Área Instituição Graduação Filosofia, Pedagogia e Faculdade Salesiana de Filosofia,Ciências e Letras Letras de Lorena , hoje UNISAL Mestrado Educação UNISAL /Americana Conclusão 1970,1971 e 1972 2006 4.2.4 Regime de Trabalho do Coordenador do Curso O regime de trabalho do Coordenador do Curso, regido pela CLT, é o regime integral (40 horas semanais). A Coordenadora do Curso desenvolve, além das atividades relacionadas com o Curso de Pedagogia, as seguintes atividades acadêmico- administrativas: coordenadora do ISE e Diretora do Cine Clube de Lorena, entidade de utilidade pública que funciona há 46 anos ligada á Instituição. O ISE tem coordenação formalmente constituída, responsável por superintender as atividades no âmbito do Instituto e articular a elaboração, execução e avaliação do projeto institucional de formação de professores, base para os projetos pedagógicos específicos dos cursos e programas que ministra. (art.170 do Regimento Interno) A Coordenação atual do Curso está a cargo da Profª Me. Olga Aparecida Arantes Pereira, conforme Portaria da FATEA de 4 de fevereiro de 2003 sendo que a Coordenação de Curso se dá no âmbito de cada Faculdade, menor unidade da estrutura geral da FATEA, para os efeitos de organização administrativa, didática, científica e de distribuição do pessoal docente. O Coordenador é designado, na forma do artigo 14 do Regimento. 4.2.5 Experiência Profissional Acadêmica do Coordenador do Curso A Coordenadora do Curso atua na prática do magistério superior há mais de 30 anos. A Coordenadora já ministrou aulas nos Cursos de Letras, Fonoaudiologia e Jornalismo. Atualmente é professor titular na FATEA, nas seguintes disciplinas : Quadro – Disciplinas ministradas pela coordenadora do curso Disciplina Curso Literatura Infanto-Juvenil Pedagogia Didática Pedagogia Didática da Alfabetização Pedagogia Didática Educação Artística Linguagem Cinematográfica Desenho Industrial Códigos Midiológicos Pedagogia 4.2.6 Experiência Profissional Não Acadêmica e Administrativa do Coordenador do Curso A Coordenadora trabalhou como Diretora de Educação e Cultura da Prefeitura Municipal de Lorena (1970-1976).Foi Orientadora Pedagógica do Colégio São Joaquim e Instituto Santa Teresa. Foi Professora Efetiva do Governo do Estado de São Paulo (1976-2003).Especialista em Alfabetização junto ás Oficinas Pedagógicas das Diretorias de Ensino de Lorena e Guaratinguetá. 4.2.7 Efetiva dedicação do Coordenador à administração e à condução do curso A dedicação das atividades desenvolvidas pela Coordenadora do Curso está distribuída segundo o quadro abaixo: Quadro – Dedicação das atividades desenvolvidas pelo coordenador Atividade Carga-horária semanal Coordenação 16 horas Ensino 10 horas Pesquisa 04 horas Extensão 06horas Pós graduação 04 horas Total 40 horas 4.3 Composição e Funcionamento do Colegiado de Curso para Deliberação e Discussão de Questões Inerentes ao Desenvolvimento e Qualificação do Curso 4.3.1 Participação do Coordenador e dos Docentes no Colegiado do Curso O colegiado, chamado na FATEA de Coordenação de Curso, reúne-se, ordinariamente, pelo menos uma vez por mês, em data pré-estabelecida, e, extraordinariamente, quando convocado pelo Coordenador do Curso e/ou pelo Diretor Geral ou a requerimento fundamentado de 2/3 de seus membros. A Coordenação pode reunir-se com os membros do colegiado do curso por áreas afins. Após cada reunião, o Coordenador do Curso lavra, em livro próprio, mantido na Secretaria Geral, ata que deve ser aprovada regularmente pelos membros presentes, divulgando as decisões pertinentes. São membros da Coordenação de Curso: o Coordenador do Curso e todos Professores do Curso, sejam Titulares, Assistentes e Auxiliares, além de dois representantes do Corpo Discente do Curso, regularmente matriculados, indicados pelo Diretório Acadêmico ou pelos pares. Os membros do Núcleo Docente Estruturante, como professores do Curso, também participam das reuniões. Conforme previsto no Regimento, entre outros, são deveres e direitos do Corpo Docente: Participar, diretamente ou por representação, com direito à voz e voto, na forma do regimento, dos órgãos colegiados da FATEA; Votar e ser votado nas eleições para as representações docentes referidas no inciso I, ressalvados os impedimentos previstos no Regimento; Estar presente, quando convocado, às reuniões de professores, dos colegiados e outros eventos acadêmicos da FATEA. 4.4 Organização Acadêmico-administrativa As Faculdades Integradas Teresa D’Ávila são constituídas por 12 Cursos e 19 Habilitações e um Instituto Superior de Educação, todos mantidos pelo Instituto Santa Teresa, pessoa jurídica de direito privado, confessional, filantrópica, sem fins lucrativos, com sede em Lorena, Estado de São Paulo. Conforme estabelece o Regimento das Faculdades Integradas Teresa D’Ávila – FATEA, a organização didático-pedagógica compreende o Conselho Geral, a Diretoria, as Coordenações de Cursos, as Coordenações de Núcleos e de Serviços e os órgãos de apoio-técnico-pedagógico-administrativo. O Conselho Geral é o órgão superior de deliberação coletiva em matéria administrativa, didático-científica e disciplinar da FATEA, sendo constituído pelo: Diretor Geral; Vice-Diretor; Coordenador Pedagógico; Coordenadores de Curso; Coordenadores de Áreas e Serviços; Um representante do corpo docente titular; Um representante do corpo técnico-pedagógico-administrativo; Um representante do corpo discente, indicado pelo diretório acadêmico; Um representante da comunidade da área da educação. A Diretoria é composta pelo Diretor Geral e pelo Vice-Diretor, sendo o órgão executivo que superintende, integra, coordena e fiscaliza as atividades da instituição. As Coordenações de Cursos são formadas pelos Coordenador, todos os Professores do Curso, dois representantes discentes e os membros do Núcleo Docente Estruturante. O Coordenador de Curso é designado pelo Diretor Geral, a partir de lista tríplice indicada pelos pares, para mandato de três anos. À Coordenação compete organizar os projetos e programas e distribuir os trabalhos de ensino, pesquisa e extensão, no âmbito do Curso. As Coordenações de Núcleos e de Serviços são órgãos que assessoram a Diretoria na consecução dos objetivos educacionais da Instituição, podendo ser citados, entre outros, a Pastoral Universitária, o Núcleo de Estágios, o de Extensão, o Setor de Publicações, o Serviço de Manutenção. O Corpo Técnico-pedagógico-administrativo é constituído por todos os funcionários que desenvolvem atividades de apoio ao trabalho educativo da Instituição. Com atribuições específicas, expressas em regulamentos próprios aprovados pela Diretoria ou definidos em Portarias da Diretora Geral, devem zelar pelo patrimônio da FATEA e desenvolver trabalho profícuo pelo engrandecimento da obra educacional. Integram os órgãos técnico-administrativos e suplementares os funcionários dos seguintes setores: Secretaria Geral, Departamento Pessoal e Tesouraria, Setor de Apoio Pedagógico e demais serviços como a Biblioteca, o Centro Cultural, a Clínica-Escola Fonoaudiológica, o Ambulatório de Enfermagem, o Instituto Superior de Educação - ISE, o Setor de Assistência Social, o Instituto Superior de Pesquisa e Iniciação Científica - ISPIC, o Núcleo de Extensão – NEXT, Núcleo de Estágio – NEST, o Departamento de Tecnologia da Informação - TI, o Núcleo de Educação a Distância - NEAD, o Núcleo Integrado de Comunicação – NIC, o Núcleo de Design e Ergonomia, os Centros de Estudos, o Ginásio Poliesportivo, a Agência Experimenta, a Gráfica e outros. Os membros do corpo técnico-administrativo e suplementar participam das reuniões de Diretoria ou do Conselho Geral, quando convocados pelo Diretor Geral, ou quando os assuntos a serem tratados lhes dizem respeito. 4.4.1 Organização do Controle Acadêmico Todo controle acadêmico é organizado pela Secretaria Geral, de forma a atender às necessidades de documentação e registros administrativos e de ensino que contemplem a estrutura institucional, com sua ordenação, suas atividades pedagógicas, seu fluxo hierárquico e suas rotinas burocráticas. Como os registros e o arquivamento de documentos sob controle da Secretaria constituem atividades complexas e peculiares, exigem práticas administrativas e regime operativo que satisfaçam às necessidades próprias da Instituição. No decorrer dos anos, o regime operativo estabeleceu-se em função da demanda, adequada ao número de alunos usuários do sistema, da quantidade de cursos e da complexidade da Instituição. Hoje, a Secretaria Geral funciona no prédio principal do campus, à Avenida Dr. Peixoto de Castro, 539, em Lorena, e conta com Secretário Geral e seis Auxiliares, que desempenham as tarefas relacionadas às rotinas administrativas, prestando serviços aos alunos, desde a inscrição para o Processo Seletivo à Expedição do Diploma de Graduação, passando pela Matrícula, Estudos de Currículo, Estágio, Históricos Escolares, Regime Especial, Transferência Ex officio, etc. O horário de atendimento é das 8 às 22 horas, ininterruptamente. A Secretaria, provida de sistema de informação, expede documentos, protocola requerimentos, arquiva expedientes e processos, mantém registros, e cuida, ainda, do início ao final do período letivo, das ações rotineiras que seguem: Arquivo ativo e arquivo morto; Registro de Diplomas; Prontuários de alunos e professores; Controle de papéis e impressos; Manual de docentes e discentes; Registro de frequências de alunos e professores; Registro do cumprimento dos dias letivos; Transferência de prontuários ativos para arquivo morto; Atas de Colação de Grau e reuniões dos órgãos colegiados; Quadros curriculares; Quadros de horário docente e dos alunos; Quadro de avisos e publicações; Calendário letivo; Planos de Ensino e Projetos Pedagógicos dos Cursos; Indicações de compra de livros solicitadas pelo corpo docente à biblioteca; Quadro de Distribuição de turmas nas salas e laboratórios; Controle de cargas horárias dos alunos e cursos, relativas a estágio, quadro curricular, realização de atividades complementares; Controle de carga horária de cursos de extensão, especialização e aperfeiçoamento; Arquivamento de resultados do desempenho acadêmico dos alunos; Alimentação de informações acadêmicas do site da FATEA relativas à vida escolar dos alunos; etc. 4.4.2 Pessoal Técnico e Administrativo O Corpo Técnico-pedagógico-administrativo é constituído por todos os funcionários que desenvolvem atividades de apoio ao trabalho educativo da Instituição. Esse pessoal é contratado com base na Consolidação das Leis do Trabalho. Com atribuições específicas, expressas no Regimento e em regulamentos próprios aprovados pela Diretoria ou definidos em Portarias da Diretora Geral, têm o dever de zelar pelas coisas das Faculdades e de desenvolver trabalho profícuo pelo engrandecimento da obra educacional (art. 120/123 do Regimento). Os membros do Corpo Técnico-administrativo e Suplementar participam das reuniões de Diretoria ou do Conselho Geral, se convocados pelo Diretor Geral ou quando os assuntos a serem tratados dizem respeito aos setores onde trabalham. 4.4.3 Plano de Carreira dos Funcionários Conforme consta do Regimento, artigo 108, § 2º, “Estendem-se aos funcionários do Corpo Técnico-pedagógico-administrativo os efeitos deste artigo”, isto é, a definição de Plano de Carreira para os Funcionários, nos moldes do plano do Corpo Docente. Assim foi aprovada pelo Conselho Geral, em 2009, nova Portaria de instituição do Plano de Carreira, comum a professores e funcionários, definido pela Diretora Geral [Anexo 01]. 4.5 Atenção aos Discentes De acordo com as possibilidades técnicas e financeiras, a critério do Diretor Geral da FATEA, “ad referendum” da Mantenedora, e observada a finalidade e programação específica, presta-se ao alunado a assistência necessária a sua realização como pessoa e encaminhamento como profissional. A assistência ao estudante abrange a orientação psicológica, pedagógica, apoio material e financeiro, na forma de bolsa de estudos, parcial ou integral, reembolsável ou não. A assistência ao estudante, diretamente vinculada ao Diretor Geral, assessorado por Assistente Social, obedece a orientação própria. 4.5.1 Apoio à Participação em Eventos A participação dos universitários em eventos é estimulada pelos responsáveis pelo ensino e pela educação da Instituição. Por meio de portarias, a Diretoria regulamenta os procedimentos que incentivem a participação dos alunos em congressos, seminários, cursos e outros. Há apoio institucional regulamentado, entre os quais se inclui a compensação de faltas para estudante que participa de eventos científicos e culturais relacionados a seu campo de formação, ainda que o aluno não seja dispensado de cumprir as demais obrigações acadêmicas, conforme deliberado pelo Conselho Geral e informado no Manual do Universitário. Para o apoio financeiro à participação discente, a Instituição atende o aluno que requer por escrito, à Coordenação de Curso a destinação de recursos para tomar parte em determinado evento, informando se o fará em nome da Instituição, se será comunicador, apresentará projeto, etc. O Coordenador manifesta-se sobre a relevância da atividade, envia o pedido informado à Diretoria, que libera o auxílio, na proporção da disponibilidade orçamentária. O Conselho Geral disciplinou o uso de materiais e equipamentos necessários às atividades dos alunos (Portaria nº 1/2000), inclusive para eventos como os referidos, e a cessão da “Sprinter” (Portaria nº 1/2001), gratuita ou passível de reembolso por alunos e/ou professores, para o deslocamento a esses eventos, conforme a relevância do evento e sua disponibilidade. 4.5.2 Apoio Pedagógico ao Discente O apoio pedagógico ao estudante se dá pelo incentivo a sua relação direta com professores, Coordenador de Curso, Coordenador Pedagógico e com a Diretoria, como previsto no Regimento, Título II, e no Manual do Universitário. Para isto a Diretora Geral, atendendo às deliberações do Conselho Geral e buscando a melhoria da qualidade do ensino, expede normas funcionais para o convívio do estudante com a produção do saber, com a área de formação profissional e com a Instituição, a fim de facilitar o processo da aprendizagem objetivada. A par dessas medidas, as normas regimentais relativas à avaliação do desempenho dos alunos estimulam a que o progresso de formação científica e cultural do aluno ocorra sem rupturas, pois aludem à avaliação conceitual, qualitativa, flexível e abrangente, e preveem a atribuição de um 3º conceito anual que valoriza a postura acadêmica do aluno, e o instituto da recuperação contínua (Regimento art. 78 e 83). Do mesmo modo, Portarias normatizam medidas que maximizam a progressão do ensino e incrementam a aprendizagem, cientificando os alunos da sistemática escolar, tais como: 1997 – Dispõe sobre a função de monitor ; 2008 – Regulamento do estágio curricular obrigatório e não obrigatório ; 2003 – Dispõe sobre atendimento a alunos que fizerem jus aos benefícios do Decreto-Lei Federal nº 1.044/69 – Exercícios Domiciliares; 2005 – Dispõe sobre a organização curricular na modalidade semi presencial nos Cursos da FATEA; 2006 – Institui o Programa de Acompanhamento de Egressos da FATEA; 2006 - Dispõe sobre a designação de Professor para desenvolver o Programa de Nivelamento de Ensino; 2009 – Dispõe sobre a sistemática para a apresentação de projetos de pesquisa na FATEA; 2007 – Dispõe sobre avaliação de alunos com extraordinário aproveitamento, para abreviar a duração do curso; 2007 - Dispõe sobre a Instituição do Código de Ética, Valores e Princípios da FATEA; 2008 – Cria e estabelece os critérios para a organização da Ouvidoria da FATEA; 2008 – Dispõe sobre a criação do Setor de Publicações; 2008 – Dispõe sobre Trabalho de Conclusão dos Cursos de Graduação da FATEA; 2008 – Dispõe sobre a remuneração de Professor-orientador dos Trabalhos de Conclusão de Curso de Graduação da FATEA; 2008 - Institui o Ato Formal da Designação dos Coordenadores de Curso e de Núcleo ; 4.5.3 Acompanhamento Psicopedagógico A FATEA, preocupada em oferecer aos alunos a adaptação ao ambiente acadêmico e a educação integral, mantém orientação pedagógica e sobre a vida universitária, a cargo da Coordenadora do Curso, da Coordenação Pedagógica, do Diretor Geral e de todos os professores. Associando-se ao acompanhamento pedagógico, existe o Serviço de Orientação Educacional e Psicológica, a cargo de psicóloga com larga experiência na área educacional, que oferece ao aluno, sem qualquer custo adicional, oportunidade de ser ouvido e orientado, em face de questões de aprendizado e relacionamento acadêmico. Também é oferecido ao alunado o serviço de Ouvidoria, setor preparado para ouvir os universitários quanto a seu atendimento como aluno, diante do ordenamento acadêmico e administrativo da Instituição. 4.5.4 Mecanismos de Nivelamento Cientes da variedade de níveis culturais que apresentam os alunos egressos do ensino médio, que chegam ao ensino superior, provindo das classes média e média-baixa grande parte já inserida no mercado de trabalho, na maioria das vezes, atuando em campos diversos da formação que procuram, frequentando curso em período noturno, professores e dirigentes da FATEA buscam minimizar a heterogeneidade com o instituto da recuperação contínua, que objetiva a levar os alunos a superar dificuldades e garantir a progressão da aprendizagem. Por meio de diagnóstico e avaliação, realizados por professores, pelo Núcleo Docente Estruturante e pelo Coordenador do Curso, nas reuniões do colegiado do Curso, com apoio do Coordenador Pedagógico, são levantados dados sobre as dificuldades de aprendizagem dos alunos diante de certas disciplinas e saberes, para informá-los sobre suas condições e orientá-los nos estudos e sobre os procedimentos didáticos adequados a cada componente curricular e ao nível da dificuldade do aluno. A prática tem trazido bons resultados, pois os alunos ficam mais motivados, envolvem-se mais com as atividades acadêmicas e, na maioria das vezes, melhoram suas performances e, conseqüentemente, o aproveitamento. Na busca de atingir a educação integral dos alunos, as Faculdades Integradas Teresa D’Ávila desenvolveram programas de apoio ao discente que não se restringem à qualidade da estrutura física e dos materiais e equipamentos e ao incentivo à vivência acadêmica. Assim foi idealizado e instituído o PRONEN - Programa de Nivelamento de Ensino, voltado para atender os ingressantes dos cursos de graduação. Vale comentar que o PRONEN não extinguiu a recuperação contínua (artigo 83 do Regimento), que visa a sanar as dificuldades recuperáveis e garantir a continuidade do processo ensino-aprendizagem. O Nivelamento resultou de pesquisa com as primeiras séries dos cursos, a fim de conhecer os anseios dos interessados em participar do nivelamento. Em agosto de 2006, iniciaram as aulas, aos sábados, atendendo as seguintes áreas do saber: Raciocínio Lógico - Matemática; Língua Portuguesa; Informática Básica e Área de Atuação. Em 2010, o PRONEN foi reformulado, ampliando a participação dos discentes, além da inclusão de processo avaliativo dos resultados apreendidos pelos estudantes. A reformulação contou com a presença da Coordenação de Cursos, Coordenação Pedagógica e Coordenação do PRONEN e, dentre as alterações, justifica-se comentar os seguintes pontos: Todos os alunos aprovados no vestibular passam por avaliação que aborda as disciplinas: Matemática, Língua Portuguesa e Informática. Os alunos que obtém conceito A, B ou C na avaliação estão dispensados de participar do programa. Aqueles que tiram conceitos D ou E são obrigados a frequentar o PRONEN. São empregados recursos de EAD para desenvolver as disciplinas do programa (Matemática, Língua Portuguesa e Informática); O PRONEN tem duração de seis meses. 4.5.5 Acompanhamento de Egressos Os procedimentos para acompanhar a entrada dos graduados no mundo profissional, dado o estreito convívio que os ex-alunos formados mantêm com a FATEA, têm mantido o caráter da informalidade e da familiaridade, pois os egressos permanecem em contato com a Instituição, quando de eventos acadêmicos, como participantes, palestrantes, comunicadores, membros de mesas redondas e mesmo retornam como docentes. Para fortalecer este vínculo espontâneo, criou-se página no site da FATEA, para formalizar, por meio de respostas a questionário, o perfil do nosso egresso e sua atuação no mercado de trabalho. Este espaço de comunicação estimula o egresso ao contato com o processo de educação continuada da Instituição, pela frequência a projetos pertinentes a sua formação original. O ambiente virtual possibilita à Instituição acompanhar o desempenho profissional dos ex alunos, passo importante no sentido de incorporar ao processo ensino aprendizagem elementos da realidade externa do mercado que só o diplomado está em condições de oferecer, já que é ele quem experimenta pessoalmente as conseqüências dos aspectos positivos e negativos vivenciados durante sua graduação. São objetivos específicos desses procedimentos: avaliar o desempenho da Instituição, mediante o acompanhamento do desenvolvimento profissional dos ex-alunos; manter registros atualizados sobre alunos egressos; promover intercâmbio entre ex-alunos; promover atividades extracurriculares (projetos de pesquisa ou extensão) e palestras de cunho técnico científico profissional direcionadas a egressos, como complemento à formação prática; condecorar egressos que se destacam nas atividades profissionais; divulgar permanentemente a inserção dos alunos formados no mercado de trabalho; identificar os critérios de seleção e contratação das empresas ressaltando as capacitações que são exigidas dos profissionais por elas buscados; incentivos à leitura de periódicos especializados, disponíveis na biblioteca de apoio ao Curso. Toda a política de egressos do Mantenedor está calcada na possibilidade de potencializar competências e habilidades em prol do desenvolvimento qualitativo de sua oferta educacional. A Instituição pretende lidar com as dificuldades de seus egressos e colher informações de mercado, visando a formar profissionais cada vez mais qualificados para o exercício de suas atribuições. 4.5.6 Meios de Divulgação de Trabalhos e Produções dos Alunos A Gráfica e Editora Santa Teresa divulga os trabalhos e produções dos alunos por meio de suas coleções editorias: Coleção Tese/Dissertação; Coleção Literatura; Revista Ângulo, para a publicação das produções acadêmicoculturais; Revistas on line, DI Factum que aborda temas sobre design e a revista RAF (Revista de Administração da FATEA) que trata de assuntos sobre conhecimento técnico-científico em Administração de Empresas. Jornal Reporteresa, jornal mensal do Instituto Santa Teresa, Colégio de Aplicação da FATEA, que objetiva divulgar as atividades desenvolvidas, impresso e on-line, hospedado no site da FATEA; Jornal In-Formação do Curso de Jornalismo. Por intermédio do Instituto Superior de Pesquisa e Iniciação Científica ISPIC torna-se possível selecionar artigos científicos para publicação na Janus (Revista indexada que veicula a produção científica de docentes, discentes e pesquisadores), bem como publicações completas ou resumos em Anais. O ISPIC realiza anualmente o Encontro de Iniciação Científica com o objetivo de divulgar a produção científica dos alunos, que têm a oportunidade de apresentar oralmente ou por meio de painéis seus trabalhos de pesquisa, além de promover o intercâmbio entre pesquisadores das diferentes áreas do conhecimento. 4.5.7 Bolsas de Estudo Os alunos regularmente matriculados nos cursos de graduação das Faculdades Integradas Teresa D’Ávila são beneficiados com bolsas que variam entre 10% e 100%. Para tanto, a FATEA identifica os alunos com necessidade de recursos, por meio de criterioso processo seletivo do qual participam alunos (eleitos pelos pares), professores e membros do corpo administrativo. A FATEA se mantém vinculada ao Financiamento Estudantil – FIES, da Caixa Econômica Federal, a fim de possibilitar o crédito educativo a alunos com necessidade de recursos para custear os estudos, identificados por meio do mesmo processo seletivo acima. Do mesmo modo, aderiu ao sistema de bolsas federal do PROUNI. Além disso, a Instituição oferece sistema próprio de gratuidade, concedendo isenção parcial ou total do pagamento das mensalidades, conforme o grau de carência do aluno contemplado. Para isso conta com Assistente Social e Comissão especialmente criada, anualmente. Além dessas formas de financiar o estudo de centenas de alunos carentes, a FATEA filiou-se ao Programa Escola da Família da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, oferecendo bolsas de 50%, a estudantes selecionados por critérios que consideram a carência econômica do aluno e sua proveniência da rede pública de ensino. Esses alunos desenvolvem, em Escolas Estaduais, projetos educativos, de participação cidadã e de integração comunidade/escola. O aluno ainda pode contar com os seguintes programas: PIBIC-FATEA: programa voltado para o desenvolvimento do pensamento científico e iniciação à pesquisa de estudantes de graduação. Este programa concede uma quota determinada de bolsas anuais a instituições de ensino avaliadas, distribuídas ao corpo docente e discente altamente qualificado, para o desenvolvimento e a ampliação de investigações científicas na instituição. Bolsa Convênio Empresa: são convênios de colaboração e parceria entre empresas (públicas ou privadas) e a FATEA. Como benefício as empresas conveniadas têm descontos para seus empregados em cursos de graduação. O aluno pode também atuar como monitor, selecionado por concurso, em horários diversos aos das aulas regulares, recebendo bolsa de incentivo ou não. A monitoria visa a aparelhar melhor os cursos de graduação e aproveitar a capacidade de estudantes, com atributos de inteligência, cultura e aptidão para atividades teórico-práticas, técnico-didáticas ou de pesquisa, como auxiliares de professores pesquisadores. A quantidade de alunos atendidos pelas bolsas oferecidas pela FATEA, em 2009, está representada no quadro abaixo. Quadro – Quantidade de alunos atendidos por bolsas, em 2009 Bolsa de Estudo Escola da Família PROUNI FIES Convênios Estágio – Quero ser FATEA Total Alunos 244 198 47 62 51 602 V. PROJETO DO CURSO 5.1 - Concepção do curso A formação de professores é uma vocação no contexto de atuação das FACULDADES INTEGRADAS TERESA D’ÁVILA - FATEA – de Lorena – SP. A inclusão de um Instituto Superior de Educação, direcionado para a formação de educadores de um modo geral e do Curso de PEDAGOGIA, aqui proposto nos termos da legislação vigente, pretende atender às exigências em dois sentidos: - atender à comunidade, no que concerne à demanda do mercado de trabalho em instituições públicas e privadas, em contextos escolares e não-escolares; - dar início a um processo de trabalho de formação profissional, atendendo aos encaminhamentos que suprem as orientações estabelecidas pelo Ministério da Educação, a partir da LDBEN nº. 9394/96 e demais legislações específicas. Os princípios norteadores do Curso de Licenciatura em Pedagogia, fundamentados na filosofia da FATEA, que evidenciam a sua concepção são: - a) valores cristãos, humanísticos e éticos; - b) realidade sócio econômica; - c) excelência acadêmica; - d) atualidade econômica, científica e tecnológica. O Curso foi concebido segundo os valores mencionados presentes no ensino e no aprendizado crítico, participativo e criativo, tendo a efetiva valorização do homem e seu meio ambiente como meta máxima. A dinâmica da realidade tecnológica pautou toda a conformação do curso, na medida em que contempla a realidade do mercado de trabalho num contexto globalizado, e as necessidades do desenvolvimento local, regional e nacional. A excelência acadêmica, em termos de estrutura do Curso e do processo de ensino e aprendizagem, é o compromisso básico das atividades de pesquisa, de ensino e de extensão vinculadas a este projeto. Procura-se obedecer aos princípios gerais que conduzem à formação baseada no estudo da realidade brasileira, sem descuidar da sólida formação teórica, histórica e instrumental; o pluralismo será a abordagem adotada em cada disciplina, procurando dar conta da realidade inegável de pensamento e de paradigmas diversos; ao estudante procurar-se-á transmitir o senso ético de responsabilidade social, norteador do exercício futuro de sua profissão. A presente proposta busca instituir um espaço diferenciado na formação de professores, gestores e em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos vinculando os estudos relativos às discussões sobre o domínio e disseminação do conhecimento específico. Acrescente-se que, as novas propostas educacionais sensibilizam para o social, para o familiar, para o aprimoramento ético, para as relações do trabalho, para a consciência da diversidade, o respeito às diferenças de natureza ambiental-ecológica, étnico-racial, de gêneros, faixas geracionais, classes sociais, religiões, necessidades especiais, escolhas sexuais; tudo de modo contextualizado, não prevendo para os processos educacionais um fim em si mesmos, mas sim o seu permanente desdobramento, no que se refere à produção e às relações sociais de um modo em geral. O curso de licenciatura em PEDAGOGIA (art.4º) tem por objetivo a “formação de professores para exercer funções de magistério na Educação Infantil e nos anos Iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino Médio, na modalidade Normal, de Educação profissional na área de serviços e apoio escolar e em outras áreas”. Dentro dessa finalidade, a formação do aluno deve ter como alvo principal a aquisição de conhecimentos básicos, gerais, humanísticos e instrumentais, de modo a alcançar a educação por meio das lógicas do processo e das linguagens, ao invés de mero acúmulo de informações e conhecimentos. À escola, cumpre caracterizar-se pela capacidade de desenvolver currículos e programas articulados e dispostos de maneira a formar um perfil profissiográfico, que permita ao egresso acompanhar as mudanças que vêm ocorrendo na sociedade. Entre as finalidades do Curso de PEDAGOGIA do Instituto Superior de Educação das FACULDADES INTEGRADAS TERESA D’ÁVILA - FATEA - de Lorena – SP , estão : - alcançar os processos internos de educação, para os novos paradigmas de profissionais desejáveis; - produzir profissionais capacitados, para alavancar o desenvolvimento nacional e facilitar a realização pessoal desses profissionais, egressos do curso que ora se propõe. 5.2. OBJETIVOS DO CURSO O Curso de PEDAGOGIA, por meio deste projeto pedagógico e por meio de estratégias de ação a serem desenvolvidas pela direção e corpo docente, tem por objetivo contribuir para a formação de profissionais conscientes da realidade brasileira, com base teórica aliada à competência técnica e política, com vistas ao desenvolvimento de uma ação eficiente em suas áreas de atuação, e que sejam capazes de: • dominar o conhecimento científico, os métodos e as técnicas específicas, com vistas a sua habilitação legal; • exercer, com competência técnica, política, científica e ética, as funções que vierem desempenhar, em qualquer campo, seja privado ou público, em contextos escolares e não escolares; • evidenciar, no seu desempenho profissional, o raciocínio lógico, o equilíbrio emocional, a criatividade, a ordenação de pensamento, a clareza de ideias e o conhecimento da metodologia científica adequada à ação a ser executada; • possuir uma visão crítica, despida de senso comum, desenvolvendo estratégias de intervenção e de mudança, sabendo intervir quando necessário; • construir um referencial teórico prático, que os possibilite acompanhar o conhecimento gerado continuamente e gerar conhecimentos novos. • planejar, executar e avaliar atividades educativas aplicando ao campo da educação contribuições como o conhecimento filosófico, histórico, antropológico, ambiental-ecológico, psicológico, lingüístico,sociológico, político, econômico e cultural entre outros. 5.3.PERFIL DO EGRESSO Considerando as diferentes e complexas atribuições e os papéis que a sociedade atual exige do profissional de educação, são indicadas abaixo algumas características pertinentes aos egressos do Curso de PEDAGOGIA: • atuar com ética e compromisso com vistas na construção de uma sociedade justa, equânime e igualitária; • compreender, cuidar e educar crianças de zero a cinco anos, de forma a contribuir para o seu desenvolvimento nas dimensões, entre outras, física,psicológica,intelectual, social. • fortalecer o desenvolvimento e as aprendizagens de crianças do Ensino Fundamental, assim como daqueles que não tiveram oportunidade de escolarização na idade própria; • trabalhar, em espaços escolares e não-escolares, na promoção da aprendizagem de sujeitos em diferentes fases do desenvolvimento humano, em diversos níveis e modalidades do processo educativo; • reconhecer e respeitar as manifestações e necessidades físicas, cognitivas, emocionais, afetivas dos educandos nas suas relações individuais e coletivas; • aplicar modos de ensinar diferentes linguagens: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, Historia, Geografia, Arte, Educação Física, de forma interdisciplinar e adequada às diferentes fases do desenvolvimento humano; • relacionar as linguagens dos meios de comunicação à educação, nos processos didático pedagógicos, demonstrando domínio das tecnologias de informação e comunicação adequadas ao desenvolvimento de aprendizagens significativas; • promover e facilitar relações de cooperação entre a instituição educativa, a família e a comunidade; • identificar problemas socioculturais e educacionais com postura investigativa, integrativa e propositiva em face de realidades complexas, com vistas a contribuir para superação de exclusões sociais, étnicoraciais, econômicas, culturais, religiosas, políticas, de comunidades indígenas, quilombolas e outras; • demonstrar consciência da diversidade, respeitando as diferenças de natureza ambiental ecológica, étnico-racial, de gêneros, faixas geracionais, classes sociais, religiões, necessidades especiais, escolhas sexuais, entre outras; • desenvolver trabalho em equipe, estabelecendo diálogo entre a área educacional e as demais áreas do conhecimento; • participar da gestão das instituições contribuindo para elaboração, implementação, coordenação, acompanhamento e avaliação do projeto pedagógico; • participar da gestão das instituições planejando, executando, acompanhando, e avaliando projetos e programas educacionais, em ambientes escolares e não-escolares; • realizar pesquisas que proporcione conhecimentos, entre outros: sobre alunos e alunas e a realidade sociocultural em que estes desenvolvem suas experiências não-escolares; sobre processos de ensinar e de aprender, em diferentes meios ambiental-ecológicos; sobre propostas curriculares; e sobre organização do trabalho educativo e práticas pedagógicas; • utilizar, com propriedade, instrumentos próprios para construção de conhecimentos pedagógicos e científicos; • estudar, aplicar criticamente as diretrizes curriculares e outras determinações legais que lhe caiba implantar, executar, avaliar e encaminhar o resultado de sua avaliação às instâncias competentes. Esse profissional, portanto, necessita de um alto nível de conscientização sócio político econômico ético e cultural, de formação científica profunda e adequada, que lhe permita uma percepção clara da função pedagógica no interior da escola como uma organização complexa com a função de promover a educação para e na cidadania assim como em espaços e/ou instituições não escolares. Ou seja, que perceba o seu papel como agente de transformações, nas suas relações com o mundo, no tempo, no espaço e nacomplexidade das rápidas mudanças do mundo contemporâneo. É necessário, para a formação do licenciado em Pedagogia: • o conhecimento da escola como organização complexa que tem a função de promover a educação para e na cidadania; • a pesquisa, a análise e a aplicação dos resultados de investigações de interesse da área educacional; • a participação na gestão de processos educativos e na organização e funcionamento de sistemas e instituições de ensino. Este profissional deverá ter: Habilidades científicas: • o domínio do saber nas diversas áreas do conhecimento do campo pedagógico; • a visão global das estruturas sócio-político-econômicos-ético e culturais vigentes, que lhe possibilite o tratamento das questões educacionais de maneira integrada, como parte de um sistema universal de conhecimentos; • a percepção de que não basta a reprodução do conhecimento científico existente, mas que é preciso repensá-lo de maneira crítica e criativa, no exercício de suas funções; • o domínio da tecnologia de pesquisa; • o acompanhamento do avanço científico e tecnológico, por meio da Educação Permanente e Continuada. Habilidades técnicas: • o domínio do “saber fazer” e a capacidade de comunicar de maneira clara e atualizada o conhecimento científico, utilizando-se da tecnologia apropriada; • a utilização de métodos e técnicas modernas e apropriadas ao desenvolvimento do processo educacional; • a aplicação do conhecimento teórico na prática educacional. Habilidades políticas: • a posição crítica frente às situações reais, assumindo o compromisso com o momento histórico contemporâneo . • a utilização da atitude democrática, como um dos princípios básicos da educação. • o estabelecimento de um princípio ético com a educação e com o respeito ao ser humano , em suas possibilidades e limitações. Habilidades pessoais: • a liderança, a sociabilidade, a iniciativa, o dinamismo, o raciocínio verbal, o raciocínio abstrato, a criatividade e a coerência. • Na Fatea a avaliação é feita por disciplinas, numa perspectiva do curso todo e incide sobre frequência e aproveitamento. No tocante ao primeiro aspecto, é vedado o abono de faltas ao aluno, exceto nos afastamentos autorizados por lei e, além disso, é obrigatória a presença do aluno em, no mínimo, 75% das aulas, podendo se maior o percentual de frequência, nos casos de aulas práticas, se o Conselho Geral assim determinar. • A avaliação é parte do processo ensino-aprendizagem e decorre do acompanhamento contínuo do aluno e a ela se integram os resultados de verificações escolares; em conjunto estes elementos visam detectar eventuais desvios que interfiram no processo, cabendo ao professor promover as avaliações e julgar-lhes os resultados. • Na FATEA é adotada a avaliação conceitual, representada pelas letras A,B,C, D e E em sentido decrescente; tais conceitos correspondem ao desempenho do aluno, à sua produção intelectual, à sua participação na vida acadêmica e à comprovação do domínio de conhecimentos e do desenvolvimento de habilidades, tendo em conta os fundamentos da disciplina e o atingimento dos objetivos essenciais propostos pelo professor no Plano de Ensino. • Particularmente, o Curso de PEDAGOGIA trabalha o tema avaliação com seus professores e alunos uma vez que estamos trabalhando com alunos que farão uso de avaliações em sua profissão.Várias outras formas de avaliação estão presente no curso como Auto-Avaliação e Avaliação por Portfólios e Registros Individuais. • É mister ressaltar que as competências profissionais a serem constituídas pelos professores em formação, de acordo com as Diretrizes Curriculares para os cursos de licenciatura da Educação Básica, são referência para todas as formas de avaliação do curso. Assim a avaliação no Curso de PEDAGOGIA são periódicas e sistemáticas, com procedimentos e processos diversificados, incluindo conteúdos trabalhados, modelo de organização, desempenho do quadro de formadores e qualidade da vinculação com segmentos institucionais com os quais nosso curso estabelece convênio para estágio e práticas profissionais no ensino fundamental e ensino médio. As avaliações são feitas por procedimentos internos e externos, permitindo a identificação das diferentes dimensões avaliadas. 5. 4 CURRÍCULO 5.4.1 Coerência do PPC e do Currículo com as Diretrizes Curriculares Nacionais A elaboração da estrutura curricular do Curso de Licenciatura em Pedagogia, proposta neste documento, tomou como diretrizes os seguintes documentos: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 1996. Resolução CNE/CP nº 1/2002. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002. Institui a Duração e a Carga Horária dos Cursos de Licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da educação básica em nível superior. Conforme a legislação em vigor, assegura-se às Instituições de Ensino Superior autonomia na organização curricular. Dessa forma, a organização do currículo abrange o conjunto de disciplinas curriculares de formação acadêmica e profissional, as atividades práticas supervisionadas além de atividades acadêmicas técnico-científico-culturais e trabalho de conclusão de curso, bem como a sistemática de acompanhamento e de avaliação, de modo a dotar o futuro profissional de visão crítica e sistêmica e que seja capaz de enfrentar os crescentes desafios das rápidas transformações do mundo contemporâneo, além de contribuir para o desenvolvimento, local, regional e nacional. Assim, pretende-se promover sólida formação geral do discente, de modo a garantir que o egresso tenha condições de superar os desafios que se apresentem no exercício da profissão. Sobretudo, reconhece-se a importância de conhecimentos, habilidades e competências adquiridas fora da Instituição, que sejam pertinentes à experiência profissional, bem como relevantes para a área de formação. Além disso, a articulação da teoria com a prática possibilita o desenvolvimento no campo acadêmico e profissional, mediante o envolvimento de alunos e professores em atividades de pesquisa e de extensão. Com esse entendimento, o c u r s o observa o que dispõem as Diretrizes Curriculares Nacionais, em torno dos seguintes eixos: Eixo articulador dos diferentes âmbitos da interação, da de conhecimento profissional; Eixo articulador comunicação, e desenvolvimento da autonomia intelectual e profissional; Eixo articulador entre disciplinaridade e interdisciplinaridade; Eixo articulador da formação comum com a formação especifica; do Eixo articulador dos conhecimentos a serem ensinados e dos conhecimentos filosóficos, educacionais e pedagógicos que fundamentam a ação educativa; Eixo articulador das dimensões teóricas e práticas. 5.4.2 COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM OS OBJETIVOS DO CURSO Os objetivos do Curso de PEDAGOGIA do Instituto Superior de Educação das FACULDADES INTEGRADAS TERESA D’ÁVILA – FATEA , de Lorena – SP , giram em torno das demandas sociais, familiares e das novas exigências do mundo do trabalho e do exercício profissional, embasados na ética e na fraternidade. Alterado o modo de organização do trabalho e das relações sociais, para alcançar os objetivos pretendidos elaborou-se um conjunto de procedimentos e atitudes novas, currículos, programas e atividades que podem ser explicitados com base em três núcleos: • Núcleo de estudos básicos; • Núcleo de aprofundamento e diversificação de estudos; • Núcleo de estudos integradores. O núcleo de estudos básicos ao contemplar a diversidade e a multiculturalidade da sociedade brasileira, por meio do estudo de literatura pertinente e de realidades educacionais, assim como por meio de reflexão e ações críticas, articulará: • aplicação de princípios , concepções e critérios oriundos de diferentes áreas do conhecimento, com pertinência ao campo da Pedagogia que contribuam para o desenvolvimento das pessoas, das organizações e da sociedade; • aplicação de princípios da gestão democrática em espaços escolares e nãoescolares; • observação, análise, planejamento, implementação e avaliação de processos educativos e de experiências educacionais, em ambientes escolares e não-escolares; • utilização de conhecimentos multidimensional sobre o ser humano, em situações de aprendizagem; • aplicação em práticas educativas, de conhecimentos dos processos de desenvolvimento das crianças, adolescentes, jovens e adultos, nas dimensões física, cognitiva, afetiva, estética, cultural, lúdica, artística, ética e bio social; • realização de diagnóstico sobre necessidades e aspirações dos diferentes segmentos da sociedade, relativamente à educação, sendo capaz de identificar diferentes forças e interesses, de captar contradições e de considerá-lo nos planos pedagógicos e de ensino aprendizagem, no planejamento e na realização de atividades educativas; • planejamento, execução e avaliação de experiências que considerem o contexto histórico e sócio cultural do sistema educacional brasileiro, particularmente, no que diz respeito à Educação Infantil, aos anos Iniciais do Ensino Fundamental e à formação de professores e de profissionais na área de serviço e apoio escolar; • estudo da Didática, de teorias e metodologias pedagógicas, de processos de organização do trabalho docente; • decodificação e utilização de códigos de diferentes linguagens utilizadas por crianças, além do trabalho didático com conteúdos, pertinentes aos primeiros anos de escolarização, relativos à Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História e Geografia, Arte, Educação Física; • estudo das relações entre educação e trabalho, diversidade cultural, cidadania, sustentabilidade, entre outras problemáticas centrais da sociedade contemporânea; • atenção às questões atinentes à ética, à estética e a ludicidade, no contexto do exercício profissional, em âmbitos escolares e não-escolares, articulando o saber acadêmico, a pesquisa, a extensão e a prática educativa; • estudo, aplicação e avaliação dos textos legais relativos à organização da educação nacional. Com este intuito o currículo contemplará um conjunto de disciplinas que coordenam questões de natureza ampla (Antropologia Teológica e Filosófica, Psicologia, Sociologia , Filosofia e História da Educação,) com questões de natureza intermediária (Língua e Comunicação, Matemática e Estatística, Novas Tecnologias em Educação) e com questões de natureza restrita (Metodologia da Pesquisa, Pesquisa em Educação, Didática, Códigos Midiológicos no cotidiano escolar, Arte e Educação e Literatura Infanto juvenil ). Esse conjunto de disciplinas deve fornecer ao aluno o quadro geral de um modelo pedagógico de reflexão com o qual será possível transitar das propostas doutrinárias e teóricas, para as propostas tecnológicas, técnicas e práticas. O núcleo de aprofundamento e diversificação de estudos, voltados às áreas de atuação profissional priorizadas pelo projeto pedagógico das instituições e em atendimento a diferentes demandas sociais, oportunizará, entre outras possibilidades: • investigações sobre processos educativos e gestoriais, em diferentes situações institucionais: escolares, comunitárias, assistenciais, empresariais e outras; • avaliação, criação e uso de textos, materiais didáticos, procedimentos e processos de aprendizagem que contemplem a diversidade social e cultural da sociedade brasileira; • estudo, análise e avaliação de teorias da educação, a fim de elaborar propostas educacionais consistentes e inovadora. As disciplinas correspondentes ao núcleo de aprofundamento e diversificação de estudos são: Formação Profissional, Leitura e Produção de Textos, Bases Teóricas da Alfabetização, Fundamentos da Educação Inclusiva e a Diversidade, Teorias da Aprendizagem, Fundamentos da Educação Infantil: aquisição de linguagem e letramento., Fundamentos Teóricos e Metodológicos para Ensino de Arte, Fundamentos Teóricos e Metodológicos para Ensino de História e de Geografia, Fundamentos Teóricos e Metodológicos para o Ensino de Ciências Naturais, Fundamentos Teóricos e Metodológicos para o Ensino de Língua Portuguesa, Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Linguagem Matemática, Fundamentos Teóricos e Metodológicos de Jogos e Recreação, Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Educação Física , Fundamentos Biológicos da Educação, Nutrição e Saúde na Educação Infantil, Ecopedagogia e LIBRAS. As bases profissionais têm sua composição curricular adequada à formação especializada. As áreas específicas iniciam-se com um temário amplo, proposto pelas disciplinas específicas, passando por temas intermediários, fornecidos pelos programas, com vistas a alcançar a formação do educando, futuro educador e gestor, para lidar com desenvoltura na Administração, Gestão e Supervisão Escolar e tratar com os diversos níveis de recursos humanos atuantes nas escolas. Para isso contemplam-se as disciplinas: Prática da Organização e Gestão Escolar, Educação de Jovens e Adultos, Direito e Legislação Escolar, Avaliação da Aprendizagem e Avaliação Institucional, Pedagogia nas Instituições não escolares, Coordenação, Orientação e Supervisão Pedagógica e Educação e Responsabilidade Social. Tanto no núcleo de estudos básicos quanto no núcleo de aprofundamento e diversificação de estudos, o currículo promove momentos de formação para a cidadania, pelas práticas da inserção social, comunitária e familiar, tal como prevê a lei específica dos Institutos Superiores de Educação ( IES ). Entre as habilidades adquiridas pelo aluno, deverá constar como resultado da reflexão pedagógica, a consciência do seu papel no desenvolvimento das relações sociais e familiares, tratando a educação de modo integrado. Assim, o conjunto de matérias repõe o princípio de um temário que articula temas gerais, intermediários e restritos. Na Formação Profissional I,II e III serão abordado os temas transversais, tão indispensáveis à contemporaneidade, tais como: trânsito, sexualidade, saúde, ecologia, drogas, violência, direitos humanos, movimentos sociais, religiosos, políticos e outros. Afinal, as FACULDADES INTEGRADAS TERESA D’ÁVILA – FATEA – de Lorena – SP têm um compromisso ético com o estimulo ao correto exercício da cidadania por parte de seus educandos, futuros profissionais, futuros dirigentes sociais. O núcleo de estudos integradores proporcionará enriquecimento curricular e compreende participação em: • seminários e estudos curriculares, em projetos de iniciação científica, monitoria e extensão, diretamente orientados pelo corpo docente da instituição de educação superior; • atividades práticas de modo a propiciar vivências, nas mais diferentes áreas do campo educacional, assegurando aprofundamentos e diversificação de estudos, experiências e utilização de recursos pedagógicos; • atividades de comunicação e expressão cultural. A Prática de Ensino está presente no curso nas disciplinas: Prática de Formação I voltada para a creche e pré-escola, a Prática de Formação e II refere-se aos anos Iniciais do Ensino Fundamental e Prática de Formação III às instituições não escolares e administração escolar. Nos termos do projeto pedagógico da instituição, a integralização de estudos será efetivada por meio de: • disciplinas, seminários e atividades de natureza predominantemente teórica que farão a introdução e o aprofundamento de estudos, entre outros, sobre teorias educacionais situando processos de aprender e ensinar historicamente e diferentes realidades socioculturais e institucionais que proporcionem fundamentos para a prática pedagógica, à orientação e apoio a estudantes, gestão e avaliação de projetos educacionais, de instituições de políticas públicas de Educação; • práticas de docência e gestão educacional que ensejem aos licenciandos a observação e acompanhamento, a participação no planejamento, na execução e avaliação de aprendizagens, do ensino o de projetos pedagógicos, tanto em escolas como em outros ambiente educativos; • atividades complementares envolvendo o planejamento desenvolvimento progressivo do Trabalho de Conclusão de e o Curso (TCC), atividades de monitoria, de iniciação científica e de extensão, diretamente orientadas por membro do corpo docente da instituição de educação superior decorrentes ou articuladas às disciplinas, áreas de conhecimento, seminários, eventos científico-culturais, estudos curriculares, de modo a propiciar vivências em algumas modalidades e experiências, entre outras, e opcionalmente, a educação de pessoas com necessidades especiais, a educação do campo, a educação indígena, a educação e remanescentes de quilombos, em organizações não-governamentais, escolares e não-escolares, públicas e privadas; • estágio curricular a ser realizado, ao longo do curso, de modo a assegurar aos graduandos experiência de exercício profissional, em ambientes escolares e não-escolares que ampliem e fortaleçam atitudes éticas, conhecimentos e competências: - na Educação Infantil e nos anos Iniciais do Ensino Fundamental, prioritariamente; - nas disciplinas pedagógicas dos cursos de Ensino Médio, na modalidade Normal; - na Educação profissional, na área de serviços e apoio escolar; - na Educação de Jovens e Adultos; - na participação em atividades da gestão de processos educativos, no planejamento, implementação, coordenação, acompanhamento e avaliação de atividades e projetos educativos; - em reuniões de formação pedagógica. Os Estágios Supervisionados serão cumpridos ao longo do curso, podendo ser utilizado como campo e material de pesquisa subsidiário ao Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Perpassando todos os anos do curso, são adotadas como atividades complementares e válidas para a integralização da carga horária total, as seguintes atividades: Fórum de Debates; Jornada Pedagógica, com palestras e apresentação de trabalhos significativos realizados pelo corpo docente e discente; Fórum Ambiental; Semana Multidisciplinar; Semana de filmes de reflexão sobre a Educação; Semana de cinema para crianças (Cinema Criança). O currículo é visto como uma prática de expressão, em função do atendimento sociocultural, de forma que o conjunto de atividades possa assegurar ao grupo a aquisição de experiência social, historicamente acumulada e culturalmente organizada. Portanto, conjuntamente ao núcleo de estudos básicos, que constitui a fonte ou a matriz dos conteúdos das matérias e disciplinas que cobrem a formação do aluno, acrescentaram-se procedimentos pedagógicos e atividades programáticas complementares, para alcançar o modelo de formação desejável. A preocupação com a atualidade econômica, científica e tecnológica está contemplada na elaboração da estrutura curricular do Curso, e nas atividades teóricas e práticas vinculadas ao mesmo. Cabe lembrar que não só como questão de princípio, mas também prática, a atualidade científico-tecnológica impõe-se pelo movimento da realidade dinâmica que cada vez mais lança na obsolescência as técnicas recém adquiridas. Somente o domínio dos fundamentos científicos aliados à maleabilidade e crítica na adoção de novos saberes e tecnologias permitirão a permanência de um Curso de Pedagogia no mundo moderno. As disciplinas são oferecidas progressivamente, em cada ano, preservando o equilíbrio entre o desenvolvimento teórico e as atividades práticas nos laboratórios de computação, bem como a interação com instituições de ensino na Educação Básica e Profissional, do município e da região jurisdicionada, principalmente, à Diretoria de Ensino da Região de Guaratinguetá, órgão público estadual de educação com o qual há convênio estabelecido com a FATEA. 5.4.4 Coerência e Adequação dos Procedimentos de Ensino- aprendizagem com a Concepção do Curso As Faculdades Integradas Teresa D’Ávila - FATEA privilegiam a formação continuada dos professores, enquanto proporcione práticas renovadas ou estimule modos de perceber e realizar a ação educativa, ou ofereça organizações teóricas sustentadoras de práticas diversas. Um saber e um saber fazer nos níveis e nas áreas curriculares, para serem desenvolvidos no processo de organização e realização do curso. Não se trata de provê-los de modelos de conduta metodológica para reprodução, mas de promover o acesso crítico a práticas flexíveis e adequadas às situações reais de aprendizagem, conforme se apresentem, sem abandonar os fundamentos que lhes servem de apoio. Os esquemas teóricos devem ajudar o educador formador a estabelecer a fundamentação teórica dos saberes práticos, para justificar e analisar sua própria prática, em função da coerência das tarefas que realiza com determinado modelo educativo e com o conhecimento aceito como válido, num certo momento. Outro caminho é o próprio currículo que seleciona o conteúdo e pressupõe os objetivos, partindo de determinadas opções e idéias sobre o ensinar, o aprender, sem nunca perder o alicerce das demandas sociais. Cabe ressaltar que as disciplinas do Curso possuem planos de conteúdo mínimo que orientam a atividade docente. Desse modo, os docentes de uma mesma disciplina devem seguir um roteiro unificado que guia suas atividades ao longo do período letivo. Por sua vez, os conteúdos programáticos, inseridos nos Planos de Ensino das disciplinas, a serem tratados ao longo do período letivo, são revisados e discutidos, antes do início das aulas. Do mesmo modo, os objetivos específicos, os procedimentos de ensino e de avaliação. Esses aspectos são de fundamental importância, pois servem de parâmetro para a mensuração da capacidade do aluno de instrumentalizar o conhecimento. O Plano de Ensino representa o documento oficial para a execução do Currículo do Curso e do planejamento da disciplina pelo Professor. Portanto, o Plano de Ensino deve estar em conformidade com a Ementa. Nesse sentido, o plano de ensino elaborado e acompanhado adequadamente deve: Tornar o ensino mais eficiente e sistematizado; Proporcionar sequência e progressividade nos trabalhos; Dedicar atenção aos aspectos essenciais da disciplina; Evitar improvisações, que confundem os alunos; Desenvolver atividades adequadas ao tempo disponível e de acordo com as possibilidades do aluno; Permitir a ordenação e a integração entre as disciplinas; Programar adequadamente o uso dos recursos didáticos em tempo hábil; Possibilitar correções no próprio planejamento, tornando-o mais ajustado às condições do ambiente de sala; O Planejamento demonstra que o Professor pensou no conteúdo e nas atividades a serem desenvolvidas, em sala de aula. Por outro lado, considerase essencial que o aluno tenha conhecimento do seu planejamento. Desse modo, é muito importante seguir o plano de ensino, e qualquer mudança de conteúdo deve ser comunicada ao aluno com antecedência e formalizada junto à coordenação e, se for o caso, com a anuência dos outros professores da disciplina. 5.4.5 Interrelação das Disciplinas na Concepção e Execução do Currículo De forma integrada, as disciplinas mantêm elos de conteúdos que perpassam o currículo, favorecendo a concepção curricular como prática, expressão socializadora e cultural, as quais nossa instituição concretiza nas atividades educacionais, ou seja, na práxis, na qual o currículo adquire significado definitivo para alunos e docentes. Assim a prática e a vivência têm o currículo como ponte entre teoria e ação, entre intenções ou projetos e realidade. É na prática que se manifestam os espaços de decisão autônoma dos seus mais diretos destinatários: professores e alunos. Acreditamos que a interrelação das disciplinas ocorre na superposição de múltiplos contextos: o contexto dos fatos pedagógicos, o contexto profissional e o contexto sóciocultural. Por isto a Instituição, consciente da relevância e pertinência das atividades acadêmico-científico-culturais, privilegia estas ações que favorecem, exemplarmente, a integração disciplinar. A Coordenação incentiva os professores do curso a desenvolverem ações de modo sistemático, que proporcionem a inter-relação das disciplinas como, por exemplo, professores de outras disciplinas do curso que são convidados por professor de disciplina específica para debaterem temas em sala de aula. 5.4.6 Dimensionamento da Carga Horária das Disciplinas A estrutura curricular possui carga horária de 2.800 horas. Para a integralização dos créditos exigidos e a obtenção do título, o aluno cumpre a carga horária distribuída da seguinte forma Os conteúdos curriculares do Curso de Pedagogia da FATEA apresentam a carga horária total de 1.800 horas-aula, sendo o tempo mínimo fixado para a integralização do curso correspondente de mínimo de 3 (três) anos letivos. Segundo a Resolução CNE/CP Nº 2 de 19/2/2002, em seu artigo 1º, parágrafo II e IV, os estágios e atividades complementares devem apresentar a carga horária mínima de 400 horas. Assim, na organização curricular do Curso de Licenciatura foi obedecida esta determinação. O estágio visa à inserção do profissional no mercado de trabalho e a consolidação do conteúdo teórico- prático das disciplinas e atividades do curso, sendo regulamentadas as diretrizes para a sua execução. As 100 horas de Atividades Práticas, previstas para a integralização da carga horária dos cursos de licenciatura pela Resolução citada, indicadas no quadro acima, ocorrem fora do horário regular de aulas, durante as três séries do curso. As Atividades Práticas do curso visam à formação do futuro profissional, proporcionando oportunidades de pesquisar, vivenciar e exercer, em situações reais de trabalho, todo o conhecimento teórico-prático obtido ao longo do curso. As Atividades Práticas são desenvolvidas no decorrer da formação do licenciando, por meio de atividades curriculares, tais como: planejamento e execução de cursos de inclusão digital pela internet e de capacitação profissional em informática, em escolas particulares e em escolas públicas associadas ou não ao Programa Escola da Família; atividades de pesquisa, de iniciação científica e de extensão; atividades desempenhadas como bolsistas (monitoria, iniciação científica, extensão) e visitas técnico-pedagógicas a escolas da rede pública e privada. São realizadas, também, no Laboratório Pedagógico da Instituição, por meio de reuniões para estudos de casos, simulação de aulas, elaboração de materiais didáticos e pedagógicos, elaboração de documentos de registros escolares, aplicação dos conhecimentos de computação em desenvolvimento de programas educativos, etc. As Atividades Complementares destinam-se a estimular os alunos à prática de estudos independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, de atualização permanente e contextualizada, sobretudo nas relações com o mundo do trabalho, estabelecidas ao longo do curso, integrando-as às peculiaridades regionais e culturais. Incluem projetos de pesquisa, monitoria, iniciação científica, projetos de extensão, módulos temáticos, seminários, simpósios, congressos, conferências, além de disciplinas não previstas no currículo pleno do aluno oferecidas por outras instituições de ensino ou de supervisão do exercício profissional, aproveitadas de forma interdisciplinar, por se integrarem aos demais conteúdos cursados pelo aluno. O funcionamento das Atividades Complementares está definido em Portaria e são registradas em fichas próprias do curso. O TCC, Trabalho de Conclusão de Curso, é supervisionado por um docente, de modo que envolva todos os procedimentos de uma investigação técnicocientífica, a serem desenvolvidas pelo acadêmico ao longo do último ano do curso, tendo sido planejado com 72 horas. As diretrizes para a elaboração do TCC estão devidamente regulamentadas 5.4.7 Conteúdos Curriculares Disciplina: DIDÁTICA Objetivos: Desenvolver a capacidade de questionamento e de experimentação com relação às informações e técnicas sobre o processo ensino-aprendizagem; Instrumentalizar o futuro professor para que possa avaliar o domínio complexo das formas fundamentais de ensino e decidir-se por sistemas gerais de valores, deduzir objetivos concretos de ensino, explicar e prever fenômenos surgidos durante a aula e determinar métodos adequados às desejadas realizações de aprendizagem; Aproximar o aluno da vivência e reflexão do processo de ensino (princípios, condições e meios, objetivos, conteúdos e métodos) no sentido de se unir teoria e prática importantes à formação do professor e seus fatores (materiais e sociais) reais condicionantes das relações entre docência e aprendizagem. Ementa: Aspectos históricos, filosóficos e políticos da Didática no contexto do sistema escolar brasileiro; O papel da Didática na formação do educador; Teorias do conhecimento; Tendências Pedagógicas; Teorias da atualidade em Educação; Ação docente: planejamento, execução, acompanhamento e avaliação da aprendizagem. Bibliografia Básica: CANDAU, V. M., org. A Didática em questão. Petrópolis: Vozes, 1986. CAPPELLETTI, Isabel Franchi (org) Avaliação Educacional: fundamentos e práticas. São Paulo: Articulação Universidade/ Escola, 1999. ESTRELA, Maria Teresa. Relação Pedagógica, disciplina e indisciplina. Coleção Ciência da Natureza. Porto: Porto Editora, 1992. Bibliografia Complementar: GADOTTI, Moacir (org.) (2000). Perspectivas Atuais da Educação. Porto Alegre: Artes Médicas Editora. IMBERNÓN, Francisco. Formação Docente e Profissional: formar-se para mudança e para incerteza. São Paulo: Cortez, 2001. MORAES, Maria Cândida. O paradigma educacional emergente. Papirus, 1997. PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. RODRIGUES, Neidson. Educação: da formação humana à construção do sujeito ético. In Educação e Sociedade. Revista Quadrimestral de Ciência da Educação. Cedes. Campinas. N° 76, 2001. Disciplina: METODOLOGIA DE PESQUISA Objetivos: Apresentar e discutir o conceito de ciência. Compreender a especificidade do conhecimento científico e do método científico. Oferecer procedimentos metodológicos para a elaboração de projeto de pesquisa. Apresentar as normas relativas aos aspectos formais da pesquisa. Orientar sobre os aspectos de redação e de apresentação de textos científicos. Ementa: Introdução aos métodos e técnicas de pesquisa, buscando os aspectos operacionais do delineamento de trabalhos científicos. Abordagem dos tópicos referentes a técnicas de pesquisa, amostragem, pesquisa experimental e documental, construção de instrumentos, medidas, opinião e atitudes. Apresentação de dados, análise de dados da pesquisa. Estruturação e escrita de trabalhos técnico-científicos em Ciência da Computação. Normas ABNT. Apresentação de Trabalhos Técnicos e Científicos. Bibliografia Básica: CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica: para uso de estudantes universitários. São Paulo: Pearson, 2002. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2006. LAVILLE, Christian, DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Artmed, 1999. PERROTTA, Claudia. Um texto pra chamar de seu: preliminares sobre a produção do texto acadêmico. São Paulo: Martins Fontes, 2004. LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 2003. Bibliografia Complementar: CINTRA, José Carlos A. Técnica para apresentações com recursos visuais. São Carlos: Rima, 2002. MOREIRA, Walter; SÁ, Olga de. Manual para elaboração de trabalho de conclusão de curso. Lorena: Faculdades Integradas Teresa D’Ávila, 2010. REA, Louis M., PARKER, Richard A. Metodologia da pesquisa: do planejamento à execução. São Paulo: Pioneira, 2002. SANTAELLA, Lucia. Comunicação e pesquisa: projetos para mestrado e doutorado. São Paulo: Hacker, 2001. Disciplina: LIBRAS Objetivos: O Sistema Educacional Brasileiro prevê, por meio da Lei nº 10.436 de 24 de abril de 2002, a inclusão do Ensino da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS nos cursos de formação de professores. Ementa: Exercícios de estratégias comunicacionais. Avaliação em prova prática de reprodução de sinais. Gramáticas de línguas de sinais e diversidade lingüística. Narrativas em português e em LIBRAS para crianças. Literatura e discurso escolar em LIBRAS. Bibliografia Básica: Dicionário de LIBRAS Ilustrado (CD-ROM).Governo do Estado de São Paulo. Língua Brasileira de Sinais.AJA.Associação do Jovem Aprendiz Bibliografia Complementar: www.saopaulo.sp.gov.br/hotsite/libras/index.htm. www.libras.org.br Legislação referente à Língua Brasileira de Sinais. Residência Pedagógica I Ementa O curso inicia-se propondo aos graduandos a conscientização da necessidade da avaliação crítica da prática docente como expõe Freire(1996). Por meio de dinâmicas de grupo faz florar às duvidas e desafios vividos na sala de aula, escola e/ou espaço não escolar, para o diálogo e reflexão de outros indicadores de atuação. Conclui refletindo sobre a necessidade continuidade da autoavaliação crítica contínua da prática docente. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: da FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à pratica educativa.31ª edição. São Paulo:Paz e Terra,2005. Terrazzan, Eduardo A. Condicionantes para a formação continuada de professores em escolas de educação básica.Educação e Linguagem.SBC, ano10, nº15, p.161-185, jan-jun.2007. Organização das Políticas Publicas na Educação Básica EMENTA O estudo das Políticas Públicas na Educação Básica contempla:as formas organizacionais de ensino, previstas nos textos legais e seusrespectivos contextos histórico-político-sociais, o exercício de um olharcrítico sobre a realidade educacional brasileira, buscando estratégiastransformadoras dessa realidade, a abordagem das novas demandas da Sociedade doConhecimento e da Informação, a discussão sobre questões que permeiam,transversalmente, a Educação (a diversidade - raça/etnia, gênero - e ainclusão), bem como as possíveis relações entre formação profissional e gestãoeducacional; busca tratar os temas numa perspectiva pós-crítica que pretende“[...] questionar quem está autorizado aconhecer o mundo, a narrá-lo, a falar pelo outro em termos de identidade,cidadania e diferença” (Andrade, 2005); pretende a ampliação e oaprofundamento dos conhecimentos do alunado por meio de reflexões, debates,leituras complementares (vídeos, imagens, periódicos, experiências práticas),para além da bibliografia específica. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: AZANHA, José M. P.Educação: Temas Polêmicos. São Paulo:Martins Fontes, 1995. CARNEIRO, Moaci A.Breve história das Leis Básicas da Educação Nacional. In: CARNEIRO, Moaci A. LDB fácil – Leitura Crítico-CompreensivaArtigo a Artigo. Editora Vozes, 4ª edição, 2004. DOURADO, Luiz F.Plano Nacional de Educação: Avaliações e Retomada do Protagonismo da Sociedade Civil Organizadana Luta pela Educação. GARCIA, Walter E. Demandas Retardatárias em Tempos Difíceis. SILVA,Reinaldo da. Gestão da Educação nos anos 90: Equidade e Conservadorismo.AGUIAR, Márcia A. da S. Desenvolvimento com Igualdade Social, Educação e Gestãoescolar: Notas para um Debate. In: FERREIRA, Naura S. C. (org.), SEVERINO,Antonio J., CURY, Carlos R. J. et al. PolíticasPúblicas e Gestão da Educação. Brasília: Líber Livro Editora, 2006. FERREIRA, Naura S.C. e AGUIAR, Márcia Ângela da S. (orgs.) et al. O Estado, A PolíticaEducacional e A Regulação do Setor Educação no Brasil: Uma Abordagem Histórica.In: FERREIRA, Naura S. C. e AGUIAR, Márcia Ângela da S. (orgs.) et al. Gestão da educação Impasses, perspectivas ecompromissos. São Paulo: Cortez, 2008. 6ª ed. BIBLIOGRAFIACOMPLEMENTAR: BRASIL. Lei n.º9394 de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. CARVALHO,Marie J. S. Políticas públicas emeducação e dinâmicas de gênero, raça/etnia e classe social. /Apresentado aEncontro Regional de Educação, Porto Alegre: 38º Núcleo - CPERGS/SIN, 25 out.1996. GADOTTI,M. Universalização da Educação Básica e Novas Matrizes Teóricas. Sociedade dainformação e Educação. In: GADOTTI, M. Pers pectivas atuais da educação .Porto Alegre, Ed. Artes Médicas, 2000. PERRENOUD,Philippe. Escola e cidadania: o papel da escola na formação para a democracia;tradução: Fátima Murad. Porto Alegre: Artmed, 2005. Arte e Educação Ementa O ensino de Arte terá significado para a Educação desde que tratado como modo privilegiado de conhecimento (PCN), da mesma forma que, mediante o conceito de arte enquanto linguagem humana seja visto como instrumento de aproximação entre indivíduos das diferentes culturas. Assim, é mediante esse raciocínio que, os conteúdos de Arte devem ser desenvolvidos em sala de aula de modo que o aprendiz adquira e mobilize um conjunto de recursos cognitivos, afetivos e psicomotores ao viver e conhecer arte. Além disso, desenvolvendo competências e habilidades ao produzir, apreciar e interpretar arte com uma postura crítica e responsável, situando arte como produção sócio-histórica contextualizada no tempo e no espaço. É nessa perspectiva que o ensino de Arte contribuirá na construção de valores essenciais à cidadania, isto é, na medida em que é partilhado um modo único de interação no meio sócio-cultural. Portanto, a Arte no curso de Pedagogia deverá exercer papel singular e de suma importância para a formação dos futuros professores pelo fato de estar integrada ao contexto e sistema educacional. BIBLIOGRÁFICAS BÁSICAS 1. FERREIRA, S. O ensino das Artes: construindo caminhos. Campinas: Papirus, 7 ed. – 2009 2. ARSLAN, L.M. e IAVELBERG, R. Ensino de Arte – S.Paulo: Cengage Learning, 2009. 3. MARTINS, M. C. et al – Didática do Ensino de Arte: A língua do mundo – SP: FTD, 1998. BIBLIOGRÁFICAS COMPLEMENTARES 1. SHAFER, R.M. O ouvido pensante. SP: Fund.Ed.UNESP, 1991. 2. RENGEL, L. – Cadernos de Corpo e Dança – SP: ANNABLUME, 2006. 3. NOVELLY, M.C. Jogos Teatrais: Exercícios para grupos e sala de aula. Campinas.SP: Papirus. 6 ed. 2001. 4. PILLAR, A.D. (Org.) A educação do olhar no ensino das artes. Porto Alegre: Mediação, 5 ed. – 2009. OUTROS 1. RENGEL, L. Dicionário Laban. SP:ANNABLUME. 2 ed. 2003. 2. BRITO, T.A. Música na Educação Infantil – propostas para a formação integral da criança. SP: Peirópolis. 2 ed. 2003. 3. BARBOSA, A. M.(org.) Inquietações e Mudanças no ensino da Arte. SP:CORTEZ, 2002. 4. BARBOSA, A.M. (ORG.) Ensino da arte: memória e história. SP: Perspectiva, 2008. 5. BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DESPORTO – PCN Arte – 1º e 2º CICLOS – 3º e 4º CICLOS – E.M – Brasília:MEC, 1998. 6. SÃO PAULO. Proposta Curricular do Estado de S.Paulo: ARTE. SP: SEE. 2008. 7. CARPEAUX, O.M. História da Música: da Idade Média ao séc.XX. RJ: EDIOURO, 2001. 8. BRASIL. Conhecimentos de Arte - Orientações Curriculares para o E.M. Brasília: MEC, 2004. Literatura Infanto-Juvenil EMENTA Este curso pretende, a partir de pressupostos teórico-metodológicos relativos a Literatura infanto-juvenil, estabelecer uma articulação entre arte e literatura nos ambientes em que ocorrem atividades de oralidade-leitura-escrita, principalmente em salas de aula do ensino fundamental. Para tanto, é necessário que se reflita sobre a especificidade do texto literário, o papel da literatura infantil na escola, evidenciando o significativo percurso da criança de leitor iniciante a leitor eficiente e, finalmente, como tornar o contato com o texto literário um caminho para desenvolver a fruição pela leitura. Além disso, o curso possibilita o desenvolvimento de postura crítica em relação à produção literária para crianças, a partir de uma visão histórica do surgimento dela no mundo ocidental e no Brasil. BIBLIOGRAFIA BÁSICA COELHO, Nelly Novaes. Literatura Infantil: teoria, análise, didática. SP: Moderna, 2000. ZILBERMAN, Regina. Como e por que ler a literatura Infantil Brasileira. RJ: Objetiva, 2005. _________________. A literatura Infantil na escola. São Paulo: Global, 2005 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ABRAMOVICH, Fanny. Literatura Infantil: gostosuras e bobices. São Paulo, 2000. AGUIAR, Vera Teixeira & BORDINI, Mª da Glória. Literatura: a formação do leitor. Porto Alegre: Mercado Aberto, 2004. BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005. CUNHA, Maria Antonieta A. Literatura Infantil – teoria e prática. São Paulo: Ática, 2004. LAJOLO, Marisa & ZILBERMAN, Regina. Literatura Infantil Brasileira – História e histórias. São Paulo: Ática, 2007. Analise e Expressão do Som e da Forma Ementa O processo de alfabetização estética em arte exige que se compreenda, dentre outras, as relações Forma-Conteúdo em sua inseparabilidade, considerando-se que o conteúdo revela-se pelos elementos que compõem e estruturam as diferentes linguagens artísticas e suas gramáticas, ou seja, da visualidade, da musicalidade e da teatralidade. Portanto, é fundamental que, se promova o exercício do olhar sobre a forma conjugada com a matéria na busca dos significados imprimidos pelo artista no tempo e no espaço. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CUNHA, S. R. V. (Org.) – Cor, Som e Movimento. Porto Alegre: MEDIAÇÃO. 3ª ed. 2002. BARBOSA, A. M. – Som, gesto, forma e cor. 2ª ed. BH: Ed.com Arte, 1996. PILLAR, A.D. (Org.) A Educação do Olhar no ensino das artes. Porto Alegre: Mediação, 1999. SHAFFER, R.M. – O ouvido pensante. SP: UNESP. 1991 RENGEL, L. Dicionário Laban. 2 ed.SP: Annablume. 2005. SPOLIN, V. – Improvisação para o Teatro. S.Paulo: Perspectiva, 1979. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FERREIRA, S. O ensino das Artes: construindo caminhos. 7 ed. Campinas, SP: Papirus, 2009. ARSLAN, L.M. e IAVELBERG, R. Ensino de Arte. S.P.: CENGAGE LEARNING, 2009. MARTINS, M.C. et al – Didática do Ensino de Arte – A língua do mundo. SP: FTD, 1998. OUTROS – OLIVEIRA, M.R.D. et al (Orgs.) Território das Artes. SP: EDUC/PUC, 2006. BUORO, A.B. – O Olhar em Construção. 3 ed. 1998. DERDYK, E. – Formas de pensar o Desenho. SP: SCIPIONE, 2003. CUMMING, R. – Para entender a Arte. SP: ÁTICA, 1996. NEWBERY, E. – Os segredos da Arte. 1 ed. – 2ª reimpressão. SP:ÁTICA, 2004. COSTELLA, A.F. Para apreciar a Arte. SP: SENAC, 1997. WISNIK, J.M. O som e o sentido – uma outra história das músicas. SP: Cia das Letras, 1989. CARPEAUX, O.M. História da Música – Da Idade Média ao séc. XX. RJ: EDIOURO, 5.ed. 2001. JAPIASSÚ, R. Metodologia do ensino de teatro. SP: Papirus, 2001. RENGEL, L. Cadernos de Corpo e Dança. SP: ANNABLUME, 2006. SESC – SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO – Bienal Naifs do Brasil. PIRACICABA: SESC, 2000. SANTOS, S.M.P. – Educação, Arte e Jogo. Petrópolis: VOZES, 2006. PROENÇA, G. – Descobrindo a História da Arte. 1 ed. – 3ª reimpressão. SP: ÁTICA, 2006. SP: SEE - PROPOSTA CURRICULAR DO ESTADO DE S. PAULO: ARTE/ EF e ENSINO MÉDIO. 2008. BRASIL: SEF. PCN: ARTE. Brasília: MEC/SEF, v.6. 1997. BRASIL: SEF.PCN: ARTE – 5ª A 8ª SÉRIES.. Brasília: MEC/SEF. 1998. BRASIL: MEC. PCN: ARTE- ENSINO MÉDIO. Brasília: MEC. 1998. BRASIL: MEC. Orientações Curriculares para o Ensino Médio. Brasília: MEC. 2002. Leitura e Produção de Texto EMENTA Vivência dos processos de leitura e produção textual atinentes ao espaço acadêmico na contemporaneidade. Estudo da linguagem e das necessárias posturas críticas para a construção e registro do conhecimento por meio de reflexões sobre os processos de produção, circulação e recepção dos textos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA COSCARELLI, Carla Viana. Entre Textos e Hipertextos. In: COSCARELLI, Carla Viana, org. Novas Tecnologias, Novos Textos, Novas Formas de Pensar. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. DI NIZO, Renata – Escrita Criativa – O Prazer da Linguagem – Summus Editorial, 2008 FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e Coerência Textuais. São Paulo: Ática, 2003. FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão.Lições de texto : leituras redação. 5. ed. São Paulo: Ática, 2006. 432p. GRANATIC, Branca. Técnicas básicas de redação. 4 ed., São Paulo: Scipione, 2008. KOCH, Ingedore Villaça. Desvendando os Segredos do Texto. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2002. POSSENTI, Sírio . Aprender a escrever (reescrevendo) . Campinas: Unicamp/Cefiel/MEC, 2005 TERRA, Ernani. Percursos – Linguagem, Língua e Fala. São Paulo: Editora Scipione, 2ª Ed 2009 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARRIGUCI, Davi. Leitura: entre o fascínio e o pensamento. Site do Centro de Referência Mario Covas. Disponível em http://www.crmariocovas.sp.gov.br/leia.php?t=0014 . GERALDI, João Wanderley. Leitura: as muitas faces de um leitor. Site do Centro de Referência Mario Covas. Disponível em http://www.crmariocovas.sp.gov.br/leia .php?t=00149 . LOUZADA, Maria Silvia, GOLDSTEIN, Norma Seltzer e IVAMOTO, Regina O texto sem mistério - Leitura e escrita na universidade. São Paulo: Ática Universidade, 2009 PERROTTI, Edna Barion. Superdicas para Escrever Bem. São Paulo: Saraiva, 2006 SILVA, Ezequiel Teodoro. Resenha do livro A leitura nos oceanos da Internet. Site do Educarede. Disponível em http://www.educarede.org.br/educa/internet_e_cia/informatica.cfm?pagina=infor matica_principal&id_inf_escola=58 SILVA, Ezequiel Teodoro. Leitura e formação humana. 2006. EDITORA SEGMENTO .SP. Revista Língua. Didática EMENTA O contexto educacional/educação e sociedade emergente. Conceitos do ensinar e do aprender.Ensino e tendências pedagógicas.Compreensão e análise do processo de ensino.Didática da Alfabetização.Planejamento como instrumento de criação e manutenção da ação docente. Avaliação no processo ensino-aprendizagem. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BROUSSEAU,Guy.Introdução ao Estudo das Situações Didáticas.Editora Ática, São Paulo, 2008. LIBÂNEO,J.C.Didática.Editora Contexto,São Paulo,2006 ________________.Tendências pedagógicas na prática escolar.Democratização da escola pública; a pedagogia crítico-social dos conteúdos.6ªed.,,São PauloLoyola,1984.. MASETTO,Marcos Tarciso.Didática - Aula como centro,São Paulo:FTD, 1996 (Coleção aprender e ensinar). SEVERINO,A.J.Educação Ideologia e Contra Ideologia.São Paulo:E.P.U.,1986 BRASIL.Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais,Brasília,1997. ________________________________________. Parâmetros Curriculares Nacionais : Adaptações Curriculares/Secretaria de Educação Fundamental.Secretaria de Educação Especial,Brasília:MEC/SEF/SSESP,1999. LUCHESI,Cipriano.Avaliação Educacional escolar para além do autoritarismo.Revista ANDE,V.5,n° 10 (vídeo e texto) BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CANDAU,Vera M.F.(org.)A didática em questão.Petrópolis, Vozes, 1984. _______________. Rumo a uma Nova Didática.Editora Petrópolis, Vozes, 1993. CASTRO, Amélia Domingues de. A memória do ensino de didática e prática de ensino no Brasil.Revista da Faculdade de Educação.São Paulo,vol.18,nº2,jul./dez.1992. ALVES, Rubem.Estórias de quem gosta de ensinar.Ed.São Paulo, Cortez, 1993. MIZUKAMI, Maria da G. N.Ensino, as abordagens do Processo.São Paulo:EPU, 1986. FUSARI, José Carlos.O planejamento do trabalho pedagógico: algumas indagações e tentativas de respostas,Idéias,São Paulo:FDE,(8), 1990. FREIRE, Paulo e SHOR, Ira.Medo e ousadia:o cotidiano do professor ,2ªed.Rio de Janeiro:Paz e terra,1987. SAVIANI, Dermeval.A pedagogia histórico-crítica no quadro das tendências críticas da educação brasileira.In:Pedagogia histórico-crítica; primeiras aproximações.2ªed.,São Paulo, Cortez/Autores Associados, 1991. VARELA, Julia; ALVAREZ-URIA, Fernando. A maquinaria escolar. Teoria & Educação, 1992, nº 6, pg. 68-96. VEIGA-NETO, Alfredo José da. A didática e as experiências de sala de aula : uma visão pós-estruturalista. Educação & Realidade. Porto Alegre Vol. 21, n. 2 (jul./dez. 1996), p. 161-175. CASTORIADIS, Cornelius. A criação histórica – o projeto da autonomia. Porto Alegre, Palmarinca, 1991. ENGUITA, Mariano F. A face oculta da escola. Porto Alegre, Artes Médicas, 1989. GASPARIN, João Luiz. A didática de Comênio em seu momento histórico. Cadernos ANPED, Porto Alegre, nº 5, 1993. pg. 65-100. GIROUX, Henry A.. Os professores como intelectuais : rumo a uma pedagogia crítica da aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. ________. Teoria crítica e resistência em educação : para além das teorias de produção. Petrópolis: Vozes, 1986. Cultura e Contemporaneidade (EAD) EMENTA Conceitos essenciais contemporaneidade; da cultura subjetividade, contemporânea; cotidiano cultura e e arte na pós-modernidade; sociodiversidade: multiculturalismo, tolerância e inclusão; exclusão e minorias: índios, negros e outros “excluídos” na cultura atual; tecnociência na contemporaneidade: inclusão/exclusão digital; BIBLIOGRAFIA BÁSICA APPIAH, Kwame Anthony. Na casa de meu pai. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997. ARCHER, Michael. Arte Contemporânea: uma história concisa. São Paulo: Martins Fontes, 2001. BAUMAN. Zygmunt. O mal-estar da pós-modernidade. Rio de Janeiro: Ed. Jorge Zahar, 1998. _______. A sociedade individualizada: vidas contadas e histórias vividas. Rio de Janeiro: Ed. Zahar, 2008. BRIGGS, Asa; BURKE, Peter. Uma história social da mídia: de Gutemberg à Internet. Rio de Janeiro: Ed. Jorge Zahar, 2006. CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano. 15ed. Petrópolis: Vozes, 2008. DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo. São Paulo: Ed. Contraponto, 1997. DEL PRIORE, Mary & VENÂNCIO, Renato. Ancestrais. Uma introdução à história da África Atlântica. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 2004. FATORELLI, Antonio; BRUNO, Fernanda org. Limiares da imagem: tecnologia e estética na cultura contemporânea. Rio de Janeiro: Ed. Mauad X, 2006. GILROY, Paul. O atlântico negro. Rio de Janeiro: UCAM; Ed 34, 2001. GONTIJO, Silvana. O livro de ouro da comunicação. Rio de Janeiro: EDIOURO, 2004. HARVEY, David. A condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. São Paulo: Ed. Loyola, 1993. LIMA FILHO, Domingos. Dimensões e limites da globalização. Petrópolis: Vozes, 2004. MORAES, Dênis de (org.). Globalização, mídia e cultura contemporânea. Campo Grande: Letra Livre, 1997. NOVAES, Adaulto. Org. Muito além do espetáculo. São Paulo: Ed. Senac, 2004. OLIVA, Anderson Ribeiro A história da África nos bancos escolares. Representações e imprecisões na literatura didática. Estudos Afro-Asiáticos, Ano 25, no 3, 2003, pp. 421-46 http://www.scielo.br/pdf/eaa/v25n3/a03v25n3.pdf RASSI, Sarah Taleb. Negro na sociedade e na cultura brasileira. São Paulo: CEAB, 2005. villaça. Nízia. A edição do corpo: tecnociência, artes e moda. Barueri: Estação das Letras, 2007. Psicologia da Educação EMENTA Esta disciplina aborda os conhecimentos produzidos pela Psicologia científica para a compreensão do processo de desenvolvimento desde a concepção até a morte, a fim de de auxiliar o professor, em sua prática docente, a lidar com as mudanças de comportamento e habilidades relacionadas à idade de seus alunos e de si mesmo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA Biaggio, A. M. B. Psicologia do Desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 1994. Bock, A. M. et. al. Psicologias. São Paulo: Saraiva, 2007. Rappaport, C. R. e colaboradores. Psicologia do Desenvolvimento: a idade préescolar. São Paulo: EPU, 2002. Rappaport, C. R. e colaboradores. Psicologia do Desenvolvimento: a idade escolar e as adolescência. São Paulo: EPU, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Antunes, C. A alfabetização moral em sala de aula e em casa, do nascimento aos doze anos. Petrópolis: Vozes, 2002. Antunes, C. Vygotsky, quem diria?! Em minha sala de aula. Petrópolis: Vozes, 2002. Baeta, A. M. Psicologia e educação. Rio de Janeiro: Forma & Ação, 2006. Campos, D. M. S. Psicologia e Desenvolvimento Humano. Petrópolis: Vozes, 1997. Papalia, D. e Olds, S. Desenvolvimento Humano. Porto alegre: Artes Médicas, 2000. Weiten, W. Psicologia: Temas e variações. São Paulo: Pioneira Thomson, 2002. Formação Profissional I Ementa O curso inicia-se partido da premissa que a relação pedagógica compreende o encontro de seres humanos complexos, inteiros e inacabados. Estuda o RCNEI com o foco em: concepção de criança, educação e papel do professor da EI. Pesquisa e analisa a situação das creches no Brasil. Estuda e repensa a organização das atividades que auxiliam no desenvolvimento: das relações de linguagem, lógicas, espaço – temporais, psicomotricidade e sócio-afetiva para as crianças de 0 a 5 anos. Conclui refletindo sobre os desafios e possibilidade de educar a infância no contexto local, regional e nacional BIBLIOGRAFIA BÁSICA Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Programa de desenvolvimento profissional continuado. Educação Infantil parâmetros em ação. Brasília. _______________. Referencial Curricular da Educação Infantil. Brasília. DAMIANOVIC, M.C. (org.). Material Didático: elaboração e avaliação. São Paulo. Cabral, 2007 Freire, Paulo. Pedagogia da autonomia - saberes necessários a prática docente. São Paulo:Paz e Terra, 1986. ZÓBOLI, Graziella. Práticas de Ensino: subsídios para a atividade docente. São Paulo: Ática, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Revistas:educação, educar em revista, ensino superior fragmentos de cultura, galileu, isto é, nossa história, nova escola, presença pedagógica, profissão mestre, revista do professor, veja, mundo estranho. 2º Ano Residência Pedagógica II Ementa O curso inicia-se propondo aos graduandos a conscientização da necessidade da avaliação crítica da prática docente como expõe Freire(1996). Por meio de dinâmicas de grupo faz florar às duvidas e desafios vividos na sala de aula, escola e/ou espaço não escolar, para o diálogo e reflexão de outros indicadores de atuação. Conclui refletindo sobre a necessidade da continuidade da autoavaliação crítica contínua da prática docente. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à pratica educativa.31ª edição. São Paulo:Paz e Terra,2005. Terrazzan, Eduardo A. Condicionantes para a formação continuada de professores em escolas de educação básica.Educação e Linguagem.SBC, ano10, nº15, p.161-185, jan-jun.2007. Fundamentos da Educação Infantil I: Aquisição de Linguagem e Letramento EMENTA Propostas teórico-metodológicas construtivistas, sócio-interacionistas, de consciência fonológica relacionadas à aquisição de linguagem e ao letramento. Senso comum x conhecimento pedagógico. Inclusão sócio-educacional. Terminologias na era da inclusão. Noções educacionais sobre os Distúrbios da Linguagem e da Leitura e Escrita. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ADAMS, M.J.; FOORMAN,B.R.; LUNDBERG,I.; BEELER,T. Consciência Fonológica em Crianças Pequenas. Porto Alegre: Artmed, 2006. FRANCO, M. E. W. Compreendendo a infância como condição de criança. 2ª edição. Porto Alegre: Editora Mediação, 2006. 140 p. LUCK, Heloísa. Pedagogia Interdisciplinar: Fundamentos Teórico-metodológicos. 15ª ed. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2007, 92p. MALUF, A. C. M. Atividades lúdicas para educação infantil. Petrópolis: Vozes, 2008. 66p. PAROLIN, Isabel. Professores formadores: a relação entre a família, a escola e a aprendizagem. Curitiba: Positivo. 2005. 160 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR KISHIMOTO, Tizuko Morchida (org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. 7ª edição. São Paulo: Cortez., 2003.183 p. MALUF, Ângela Cristina Munhoz. Brincar: prazer e aprendizado. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2003, 112p. MORAES, Maria Cândida; TORRE, Saturnino de La. Sentipensar: Fundamentos e estratégias para reencantar a educação. Petrópolis: Vozes, 2004. 175p. NOLTE, Dorothy Law. As crianças aprendem o que vivenciam. Rio de janeiro, RJ: Sextante, 2003. OLIVEIRA, Vera Barros. O brincar e a criança do nascimento aos seis anos. Petrópolis, RJ: EditoraVozes, 2002, 184p. OLIVEIRA, Zilma. Educação Infantil: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002.126 p. PAULA, J. Inclusão: mais que um desafio escolar, um desafio social. São Paulo: Jairo de Paula Editora, RIBEIRO, V. M. (org.) Letramento no Brasil. São Paulo: Global, 2003. 2004. SANCHES, E. C. Creche: realidade e ambigüidades. Petrópolis: Vozes, 2003. 207 p. SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. 2ªed. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. TFOUNI, Leda Verdiani. Letramento e alfabetização. 6ª ed. São Paulo: Cortez, 2004. Fundamentos Teóricos e Metodológicos dos Jogos e Recreação EMENTA A disciplina trabalha com o histórico de utilização de jogos, exercícios naturais, recreação supervisionada , os jogos e brincadeiras infantis já incorporadas na prática social e reconstruídas frente à realidade de hoje, explicitando algumas manifestações possíveis e adequadas à escola e às ações extra-classe , como a recreação ocupacional, bem como a importância da recreação para a formação bio–psico-social da criança. Como elaborar e executar um planejamento, desde a organização e a realização de atividades em instalações recreativas da escola e da comunidade. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRAZ,GreicyRose de Carvalho. Brincando e aprendendo com jogos sensoriais. ED.Sprint,São Paulo,1988 SLADE,Peter. O jogo dramático Infantil. São Paulo,Summus,1979 STOCKOE,Patrícia & Harf, Ruth. Expressâo corporal napré-escola. SãoPaulo, Summus,1987. MACGREGOR, Cynthia.150 Jogos Não Competitivos ParaCrianças. Todo Mundo Ganha. Edit. Madras, São Paulo, 1999 SILVA, E.- Recreação e Jogos. Edit. Sprint, São Paulo, 1997. SILVA, Elizabeth Nascimento. Recreação na Sala de Aula de 1ª a 4ªSérie. Edit. Sprint, São Paulo, 1996 Fundamentos Teóricos e Metodológicos para o Ensino da Arte EMENTA A Arte deve ser tratada enquanto área de conhecimento e linguagem, capaz de favorecer a manifestação de individualidades e de facilitar a aproximação entre culturas diversas, portanto, a análise dos fundamentos teóricos e metodológicos para o seu ensino deverá ter como meta o desempenho competente de profissionais da Educação no trato com a área no ambiente escolar, de modo a favorecer a apropriação de referenciais para as inúmeras possibilidades de articulação de conceitos e conteúdos específicos na sala de aula. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARSLAN, L.M. e IAVELBERG, R. – Ensino de Arte. SP: CENGAGE LEARNING, 2009. FERREIRA, S. – O ensino das Artes: construindo caminhos. CAMPINAS: PAPIRUS, 2009. 7ª Ed. IAVELBERG, R. – Para gostar de aprender arte: sala de aula e formação de professores. PORTO ALEGRE: ARTMED, 2003. BARBOSA, A.M. –Inquietações e Mudanças no ensino da Arte. S.PAULO: CORTEZ, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MARTINS, M.C. et al – Didática do Ensino de Arte: A lingua do Mundo. S.PAULO: FTD, 1998. FERRAZ, M.H.C.T. et al – Metodologia do ensino de Arte. SP: CORTEZ, 1993. FUSARI, M.F.R. et al – Arte na Educação Escolar. SP: CORTEZ, 1993. S.PAULO (Estado) Secretaria da Educação. CENP – O ensino das Artes nas séries iniciais: Ciclo I. SP:FDE, 2006. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental - PCN: Arte. BRASÍLIA: MEC/SEF, 1997. v.6. BRASIL. Secretaria de Educação. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. BRASÍLIA: MEC/SEF, 1998.v.3. OUTROS · BARBOSA, A.M. (Org.) – Ensino da Arte: Memória e História. SP: PERSPECTIVA, 2008. · S.PAULO (Estado) SEE/CENP – Proposta Curricular Estado de S.Paulo: ARTE. SP: FDE, 2008. · OLIVEIRA, M.R.D. et al (Org.) – Território das Artes. SP: EDUC, 2006. · PILLAR, A.D. (Org.) – A Educação do olhar no ensino das artes. PORTO ALEGRE: MEDIAÇÃO, 2009. 5ª Ed. · PEREIRA, O.A.A. – A imagem na sala de aula: um olhar. TAUBATÉ.SP: CABRAL ED. E LIVRARIA UNIVERSITÁRIA, 2009. · BEYER, E. e KEBACH, P. (Org.) – Pedagogia da Música: experiências de apreciação musical. PORTO ALEGRE: ED.MEDIAÇÃO, 2009. · JAPIASSU, R. Metodologia do ensino de Teatro. SP: PAPIRUS, 2001. · RENGEL, L. – Cadernos de Corpo e Dança: Os temas do movimento de Rudolf Laban. SP: ANNABLUME, 2006. · DUARTE JR. , J.F. – Por que Arte-Educação? CAMPINAS: PAPIRUS, 1986. 3ª Ed. Bases Teóricas da Alfabetização EMENTA Bases Teóricas da Alfabetização é uma disciplina que procura abordar as questões centrais relacionadas ao ler e ao escrever de forma que o aluno mestre se aproxime nesse processo de aprendizagem. BIBLIOGRAFIA BÁSICA - BARBOSA, José Juvêncio, Alfabetização e Leitura. Editora Cortez, São Paulo, 2006. - CAGLIARI, Luiz Carlos, Alfabetizando sem o BA-BE-BI-BO-BU. Editora Scipione, São Paulo, 2008. - KRAMER, Sonia, Alfabetização: Leitura e Escrita. Editora Ática, 2008. - PCN-ALFABETIZAÇÃO. Módulo: Alfabetização com Textos. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental, 1999, Brasília - ONATÍVIA, Ana Cecília, Alfabetização em Três Propostas. Editora Ática, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR - BAGNO, M, Preconceito lingüístico: O Que É, Como Se Faz. Edições Loyola, São Paulo, 2000. - CAPOVILLA, A. e CAPOVILLA, F. Alfabetização: Método Fônico. Memnom Edições Científicas, São Paulo, 2002. - CAPOVILLA, Fernando(ORG). Alfabetização Infantil. Editora Mennon, São Paulo, 2005. - -----------------------------------. Problemas de Leitura e Escrita. Editora Memnon, São Paulo, 2004. - CARDOSO, Beatriz e EDNIR, Madza, Ler e Escrever Muito Prazer. Editora Ática, São Paulo, 2006 - CHARMEUX, Eveline, Aprendendo a Ler Vencendo o Fracasso. Editora Cortez, São Paulo, 2004. - CONTIJO, Cláudia Maria Mendes. Alfabetização. Editora Autores Associados, São Paulo, 2003. - COOL, César. O Construtivismo na Sala de Aula. Editora Ática, São Paulo, 2006 - FARIA, Maria Alice. Como Usar o Jornal em Sala de Aula. Editora Contexto, São Paulo, 1996. - FERREIRO, Emília, Com Todas as Letras, Editora Cortez, São Paulo, 1997. - FRANCO, Carlos Alberto. Escrita e Alfabetização. Editora Contexto, São Paulo, 2004. - JUNIOR, Lourival da Cruz Galvão (ORG). Ações Teóricas e Práticas de Lingüística Aplicada e de Comunicação Social. Editora Papel Brasil, TaubatéSP, 2003. - KATO, Mary (ORG). A Concepção da Escrita pela Criança. Editora Pontes, Campinas-SP, 1994. - ------------------------. No Mundo da Escrita. Editora Ática, São Paulo, 1997. - KAUFMAN, Ana e RODRIGUES, Maria Helena. Escola, Leitura e Produção de Textos. Editora Artes Médicas, São Paulo, 1999. - KLEIN, Lígia Regina. Alfabetização: Quem Tem Medo de Ensinar? Editora Cortez, São Paulo, 2004. - MEDINA, Abjandra. Oficina de Linguagem. Editora Moderna, São Paulo, 1997. - SANTOS, Maria Lúcia. A Expressão Livre na Aprendizagem da Língua Portuguesa. Editora Scipione, São Paulo, 2001. - SOARES, Magda. Letramento, Editora Autêntica, Belo Horizonte-MG, 2001. - --------------------. Linguagem e Escola, Editora Ática, São Paulo, 1994. - SOLÉ, Isabel. Estratégias de Leitura. Editora Artes Médicas, São Paulo, 1999. - TEBEROSKY, Ana. Aprendendo a Escrever. Editora Ática, São Paulo, 2000. ----------------------. Pedagogia da Linguagem Escrita. Editora Trajetória Cultural, UNICAMP, 2006. - TEBEROSKY, Ana e FERREIRO, Emília, A Psicogênese da Língua Escrita. Editora Artes Médicas, São Paulo, 1990. - TEBEROSKY, Ana e TOLCHINSKY, Liliana. Além da Alfabetização. Editora Ática, São Paulo, 1999. - WEISZ, Telma. O diálogo Entre o Ensino e a Aprendizagem. Editora Ática, São Paulo, 2006. - WINNICOTT, D.W. Transições: o Modelo Terapêutico. Casa do Psicólogo, São Paulo, 1998. - ZABALA, Antonio. A Prática Educativa – Como Ensinar. Editora Artes Médicas, São Paulo, 1999. - ZILBERMAN, Regina. Literatura Infantil: Livro, Leitura e Leitor. Editora Mercado Aberto, São Paulo, 2006. Psicologia da Educação EMENTA Esta disciplina aborda os conhecimentos produzidos pela Psicologia científica para a compreensão do processo de desenvolvimento desde a concepção até a morte, a fim de de auxiliar o professor, em sua prática docente, a lidar com as mudanças de comportamento e habilidades relacionadas à idade de seus alunos e de si mesmo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA Biaggio, A. M. B. Psicologia do Desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 1994. Bock, A. M. et. al. Psicologias. São Paulo: Saraiva, 2007. Rappaport, C. R. e colaboradores. Psicologia do Desenvolvimento: a idade préescolar. São Paulo: EPU, 2002. Rappaport, C. R. e colaboradores. Psicologia do Desenvolvimento: a idade escolar e as adolescência. São Paulo: EPU, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Antunes, C. A alfabetização moral em sala de aula e em casa, do nascimento aos doze anos. Petrópolis: Vozes, 2002. Antunes, C. Vygotsky, quem diria?! Em minha sala de aula. Petrópolis: Vozes, 2002. Baeta, A. M. Psicologia e educação. Rio de Janeiro: Forma & Ação, 2006. Campos, D. M. S. Psicologia e Desenvolvimento Humano. Petrópolis: Vozes, 1997. Papalia, D. e Olds, S. Desenvolvimento Humano. Porto alegre: Artes Médicas, 2000. Weiten, W. Psicologia: Temas e variações. São Paulo: Pioneira Thomson, 2002. Fundamentos Teóricos Metodológicos do Ensino de Ciências Naturais EMENTA A disciplina trata das diferentes concepções do ensino de Ciências Naturais: o que representa viver na Terra, o bem estar social, a formação de uma atitude científica, o desenvolvimento da curiosidade, da capacidade de investigar, de elaborar e resolver problemas. A observação de fenômenos naturais ou experimentos controlados, com ou sem uso de instrumentos de observação, medida e localização. Os temas transversais, transversalidade e suas relações com os conteúdos de Ciências Naturais. O estudo desta disciplina pode contribuir para reflexão e atuação consciente na preservação de valores e atitudes para a melhoria da qualidade de vida. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CARVALHO, A. M. P. Formação de professores de ciências: tendências e inovações. São Paulo: Cortez, 2003. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências Naturais/ Secretaria de Educação Fundamental – Brasília: MEC/SEF, 1997. CASCINO, F. Educação Ambiental: Princípios, história e formação de professores. Edit. SENAC, São Paulo, 2003. DELIZOICOV, D. Metodologia do ensino de ciências. Edit. Cortez, São Paulo, 1995. LUCKESI, C. C. Prática docente e avaliação. Rio de Janeiro: ABNT, 2000. NARDI, R. et al. Questões atuais no ensino de Ciências. São Paulo: Escrituras Editora, 1998. REIGOTA, M. O que é Educação Ambiental São Paulo: Brasiliense, 1995. ZABALA, A. A prática Educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. Filosofia e História da Educação Ementa O curso inicia-se com a proposta de examinar os problemas e desafios da educação brasileira no contexto atual. Para tanto propõe que a filosofia é uma reflexão radical, rigorosa e de conjunto e discute o lugar da filosofia na prática docente. A seguir estuda criticamente a história da educação brasileira com o foco em: fatores atuantes no sistema educacional, a formação docente, tendências pedagógicas e os princípios, fundamentos e organização dos PCNs. Trata da influência dos fundamentos filosóficos na educação. Conclui refletindo sobre os desafios de educar no contexto local e nacional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GUIRALDELLI, Paulo. Filosofia e História da Educação Brasileira. São Paulo: Manole, 2009. MARCILIO, Maria Luiza. A História da Escola em São Paulo e no Brasil. São Paulo: Imprensa Oficial., 2005. (livro esgotado e não republicado) BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da educação. São Paulo: Moderna. _________________________ . História da Educação. São Paulo: Moderna. . Cadernos da Pedagogia Cidadã. Filosofia da Educação e História da Educação Revistas:, educação, educar em revista, ensino superior fragmentos de cultura, galileu, isto é, nossa história, nova escola, presença pedagógica, profissão mestre, revista do professor, veja, mundo estranho. Formação Profissional II Ementa Partido da premissa que a relação pedagógica compreende o encontro de seres humanos complexos, inteiros e inacabados analisa as orientações didáticas sob o enfoque dos PCNs e o conceito de aprender e ensinar no EF. Reflete sobre o preparo das atividades do cotidiano escolar, formas de registro e análise da prática pedagógica. Conclui refletindo sobre os desafios e possibilidades de educar durante o EF no contexto local, regional e nacional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Programa de desenvolvimento profissional continuado. Parâmetro Curricular Nacional. Volume 1. Brasília. Freire, Paulo. Pedagogia da autonomia - saberes necessários a prática docente. São Paulo:Paz e Terra, 1986. DAMIANOVIC, M.C. (org.). Material Didático: elaboração e avaliação. São Paulo: Cabral, 2007. ZÓBOLI, Graziella. Práticas de Ensino: subsídios para a atividade docente. São Paulo: Ática, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Revistas: educação, educar em revista, ensino superior fragmentos de cultura, galileu, isto é, nossa história, nova escola, presença pedagógica, profissão mestre, revista do professor, veja, mundo estranho.. Sociologia da Educação EMENTA Educação como prática social. O processo de socialização e educação como componente da cultura. Agências socializadoras e reprodução social. O processo socializador na sociedade contemporânea: mídia e indústria cultural. Educação, instituições políticas e Estado. Democratização da educação e da escola no Brasil. Educação e inovação social. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALTHUSSER, L. Aparelhos ideológicos do Estado. Rio de Janeiro: Graal, 2001. DURKHEIM, E. Educação e Sociologia. São Paulo: Melhoramentos, 2001. NOSELA, P. A escola de Gramsci. São Paulo: Cortez, 2004. SNYDERS, G. Escola, classes e luta de classes. São Paulo: Centauro, 2005. BAUMAN, Zigmunt. A Modernidade Líquida. Rio de Janeiro; Zahar, 2004 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR TOSI, Maria Raineldes. Planejamento, programas e projetos: orientações mínimas para a organização de planos didáticos – sociologia educacional, avaliação. Campinas: Alínea, 2001. FERREIA, M. V.; GUGLIANO, A. Fragmentos da globalização na educação: uma perspectiva comparada. Porto Alegre: Artmed, 2000. FRIGOTTO, G. Educação e a crise do capitalismo real. São Paulo: Cortez, 2003. GENTILI, P. (Org.). Pedagogia da exclusão. Petrópolis: Vozes, 2001. SANTOS, B. de S. Pela mão de Alice: o social e o política na Pósmodernidade. São Paulo: Cortez, 2003. APPLE, M. Educação e Poder. Edit. Artes Médicas, Porto Alegre, 1996. Fundamentos da Educação Inclusiva e Diversidade EMENTA Percurso crítico-reflexivo da história da educação quanto às posturas educacionais, sociais e éticas diante de indivíduos que apresentam necessidades básicas especiais auditivas e outras e suas diferentes formas de inserção social, pontuando a comparação e a verificação das metodologias de trabalho e as formas mais adequadas para o desenvolvimento da comunicação, interação, inclusão e aprendizado do aluno com necessidades básicas especiais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA Stainback, S. & Stainback, W. Inclusão: Um guiapara todos. Porto Alegre: Artmed Editora,1999. Fávero, E., Pantoja, L., Mantoan, M. T.. O acesso dealunos com deficiência às escolas e classes comuns da rede regular. MinistérioPúblico Federal, 2004. O que é uma classe social? Em Journalof Legal and Political Sociology, 1947. pp. 21- 28, de Pitrim A. Sorokin. Ferreira, J. R. A nova LDB e as necessidadeseducativas especiais. Cad. Cedes v. 19 nº 46 Campinas Sset. 1998. Mrech, L. M. O que é educação inclusiva? Faculdade deEducação da Universidade de São Paulo. Declaração de Salamanca e Linha de Ação: sobre asnecessidades educativas especiais. Unesco & Ministério da Educação eCiência, Espanha. Brasília, 1994. 3º Ano Residência Pedagógica III Ementa O curso inicia-se propondo aos graduandos a conscientização da necessidade da avaliação crítica da prática docente como expõe Freire(1996). Por meio de dinâmicas de grupo faz florar às duvidas e desafios vividos na sala de aula, escola e/ou espaço não escolar, para o diálogo e reflexão de outros indicadores de atuação. Conclui refletindo sobre a necessidade da continuidade da autoavaliação crítica contínua da prática docente. BIBLIOGRAFIABÁSICA FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à pratica educativa.31ª edição. São Paulo:Paz e Terra,2005. Terrazzan, Eduardo A. Condicionantes para a formação continuada de professores em escolas de educação básica.Educação e Linguagem.SBC, ano10, nº15, p.161-185, jan-jun.2007. Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Ensino de Língua Portuguesa EMENTA A disciplina prevê o início do tratamento e convivência dos alunos com os conteúdos essenciais na área. Ela visa principalmente a prática de como ensinar e vivenciar a escrita como produção, a leitura como avanço no uso das tecnologias, as habilidades e competências necessárias para a leitura e a escrita, as análises de propostas e programações de ensino de língua materna, a redação e interpretação de textos. O Ensino de gramática complementa o fazer com qualidade. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRAKLING & OUTROS, Parâmetros curriculares nacionais, primeiro e segundo ciclos do ensinofundamental. MEC, 1997. CAMPS, Anna. Propostasdidáticas para aprender a escrever. Porto Alegre: Artmed, 2006. TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e interação. SãoPaulo: Cortez, 2005. BIBLIOGRAFIACOMPLEMENTAR CAVALCANTE, Maria Auxiliadora da Silva. O ensino da Língua Portuguesa nos anosiniciais. São Paulo: Edufal, 2008. CHIAPPINI, Ligia. Gênerosdo discurso na escola. São Paulo: Cortez, 2005. GOMES, Maria de Lúcia Castro. Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa. São Paulo: IBPEX, 2007 SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ,Joaquim. Gêneros orais e escritos naescola . São Paulo: Mercado de Letras; 2004. ZOZZOLI, Rita Maria Diniz.Leitura, escrita e ensino.SãoPaulo:Edufal,2008. Metodologia da Pesquisa II: Pesquisa em Educação EMENTA Apresentação dos métodos e das técnicas de pesquisa, buscando os aspectos operacionais de trabalhos científicos. Abordagem dos tópicos referentes às normas técnicas e aos tipos de pesquisa. Desenvolvimento da estruturação, fundamentação, apresentação e da publicação do Trabalho de Conclusão de Curso. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DE SÁ, Olga; MOREIRA, Walter. Recomendações para apresentação de trabalhos acadêmicos nas Faculdades Integradas Teresa D’Ávila. 2ª edição. Lorena/SP: Gráfica & Editora Santa Teresa, 2009. FACHIN, Odília. Fundamentos da Metodologia. 5ª edição. São Paulo: Editora Saraiva, 2006. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2002. REA, Louis M., PARKER, Richard A. Metodologia da pesquisa: do planejamento à execução. São Paulo: Pioneira, 2000. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21.ed. rev. ampl. São Paulo: Cortez, 2000. THIOLLENT, Michel. Metodologia da Pesquisa-Ação. 14ª Edição. São Paulo: Cortez, 2005. 132p. BIBLIOGRAFICA COMPLEMENTAR ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 10520: Informação e documentação – Apresentação de citações de documentos. Rio de Janeiro, 2002. __________. NBR 14724: Informação e documentação – Trabalhos acadêmicos Apresentação. Rio de Janeiro, 2002. __________. NBR 6023: Informação e documentação – Referências - Elaboração. Rio de Janeiro, 2002. Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Linguagem Matemática EMENTA Abordagem dos conteúdos matemáticos. A contextualização histórica do desenvolvimento do pensamento matemático. A prática do ensino da Matemática. Parâmetros Curriculares Nacionais. Didática da resolução de problemas da Matemática. Planejamento e desenvolvimento para o ensino da Matemática. Analise de material didático. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Matemática/Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. 3 ed. Brasília: a Secretaria, 2001. COLL, C. E TEBEROSKY, A. Aprendendo Matemática – conteúdos essenciais para o Ensino Fundamental. São Paulo: Ática, 2002. LORENZATO, Sérgio. Educação Infantil e percepção matemática. Campinas: Autores Associados,2006 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DANTE, R.L. Didática da resolução de problemas de Matemática. 11 ed. São Paulo: Ática, 1998. Gestão do Projeto Político Pedagógico EMENTA O processo de construção do Projeto Político Pedagógico escolar favorece o comprometimento social e ético do educador e garante o desenvolvimento dele como cidadão participativo, responsável, compromissado, crítico e criativo. Planejamento Funcional. Planejamento Estratégico. Planejamento Participativo. Articulação entre Plano de Gestão e o Projeto Pedagógico. Planejamento e implementação de ações voltadas ao desenvolvimento humano pleno na escola, espaço coletivo e significativo de aprendizagem. O enriquecimento profissional de professores e especialistas na construção integrada e vivenciada dos projetos escolares. BIBLIOGRAFIA BÁSICA VASCONCELOS, Ilma. Projeto Político Pedagógico da Escola. São Paulo: Papirus, 2007; GANDIN, Danilo & GANDIN, Luís Armando. Temas para um Projeto Político-pedagógico. 10. ed. - Petrópolis, RJ: Vozes, 2008; BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LUCK, Heloísa ... [et al.]. A Escola Participativa: o Trabalho do Gestor Escolar. 5.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. Seminários: Coordenação, Orientação e Supervisão Pedagógica Ementa A disciplina Seminários: Coordenação, Orientação e Supervisão Pedagógica contempla a reflexão sobre as relações entre escola, cultura e currículo, inserindo, neste contexto, as lógicas de ação (rotinas e práticas) dos gestores escolares (Diretor, Coordenador Pedagógico e Supervisor de Ensino), bem como aborda as novas concepções sobre qualidade de ensino, formação de lideranças participativas e autonomia, face à construção do Projeto Político-Pedagógico da escola. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FERREIRA, Naura Sirya Carapeto. Gestão Democrática na Formação do profissional da Educação e a Imprescindibilidade de uma Concepção. In: Políticas Públicas e Gestão da Educação – polêmicas, fundamentos e análises. Brasília, 2007. PARO, Vitor Henrique. Gestão escolar, Democracia e Qualidade de Ensino. São Paulo: Ática, 2007. PERRENOUD, Philippe. Escola e cidadania: o papel da escola na formação para a democracia; tradução: Fátima Murad. Porto Alegre: Artmed, 2005. VEIGA, Ilma Passos Alencastro. (org). Projeto-político-pedagógico da escola: uma construção possível. Papirus, 2002. 14ª edição. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AGUIAR, Márcia Ângela. Gestão da Educação e a formação do profissional da educação no Brasil. In: FERREIRA, Naura S. C. e AGUIAR, Márcia Ângela da S. (orgs.) et al. Gestão da educação Impasses, perspectivas e compromissos. São Paulo: Cortez, 2008. 6ª ed. MELLO, Guiomar N. de. Políticas Públicas de Educação. Documento apresentado no Seminário “Políticas Públicas de Educação”, realizado no dia 19 de dezembro de 1991, no IEA. Revisão de Sérgio Costa Ribeiro. SÃO PAULO, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Caderno do Gestor: gestão do currículo na escola/volumes 1, 2,3 Secretaria da educação; coordenação geral, FINI, Maria Inês; autoria, MURRIE, Zuleika de Felice – São Paulo: SEE, 2009. Prática da Organização e Gestão Escolar EMENTA Conhecer as formas organizacionais de Planejamento e Gestão escolar, seus respectivos fundamentos teórico-pedagógicos, metodológicos e técnicos, assim como a aplicabilidade de normas e regulamentos aos diferentes núcleos de gestão escolar (Núcleo de Direção, Núcleo Técnico-Pedagógico, Núcleo Administrativo, Núcleo Operacional), para que, a partir do conhecimento e exercício da reflexão crítica e autônoma sobre tais práticas, garanta-se a eficiência do futuro profissional em educação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FERREIRA, Naura Syria Carapetto; AGUIAR, Márcia Angela da S. (Org.). Gestão Democrática da Educação: ressignificando conceitos e possibilidades. In: FERREIRA, Naura Syria Carapetto; AGUIAR, Márcia Angela da S. (Org.). Gestão da educação: impasses, perspectivas e compromissos. São Paulo: Cortez, 2008. GATTI, Bernadete (Coord.). O Cenário da Profissão Docente. In: GATTI, Bernadete (Coord.). Professores do Brasil: impasses e desafios. Brasília: UNESCO, 2009. PARO, Vitor Henrique. Administração Escolar: Introdução Crítica. Editora Cortez, São Paulo, 2003 (13ª Ed). PERRENOUD, Philippe. A Escola Frente à Complexidade. In: PERRENOUD, Philippe. Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001. cap. 1, p. 29-57. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CHAKUR, Cilene Ribeiro de Sá Leite. (Des)Profissionalização Docente e Formação Continuada: Situação e perspectivas atuais. In: LEITE, César Donizetti; OLIVEIRA, Maria Beatriz Loureiro de; SALLES, Leila Maria Ferreira (orgs.). Educação, Psicologia e Contemporaneidade – Novas formas de olhar a escola. Taubaté/SP: Cabral Editora Universitária, 2000. GANZELI, Pedro. O Processo de Planejamento Participativo da Unidade Escolar. In: Jornal do Projeto Pedagógico da UDEMO – Sindicato dos Especialistas de Educação do Magistério Oficial do Estado de São Paulo, São Paulo, janeiro, 2000. PARO, Vitor Henrique. Gestão escolar, Democracia e Qualidade de Ensino. Editora Ática: 2007. Fundamentos Biológicos da Educação EMENTA O educador que atua com crianças desempenha importante papel de formador e, consciente ou inconscientemente, interferira nos diferentes aspectos do comportamento infantil, dentro e fora da sala de aula. É necessário um conhecimento pedagógico profilático da Biologia Básica, como: Ecossistemas, Funções e Disfunções dos sistemas do corpo humano, Controles de natalidade, medicamentos, Fármacos e Drogas. Biologia aplicada, sistemas biológicos de coordenação, Reprodução e desenvolvimento; Genética humana. BIBLIOGRAFICA BASICA STEFANI, Adria. Biologia Humana. Edt. Sagra, São Paulo, 1998. SOAREAS, José Luis. Biologia – Genética, Evolução, Ecologia. Edit. Scipione, São Paulo, 1999. MOURA, Ênio. Biologia Educacional. Edit. Moderna, São Paulo, 1997. SONTOS, Maria Ângela dos. Biologia Educacional. Editora Ática. 17 Ed, 2009 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BARROSO, C. e BRUSCHINI, C. Sexo e juventude. Como liscutir a sexualidade em casa e na escola. Edit.Cortez, São Paulo, 1994. CARVALHO, A. M .P. e GIL-PEREZ, D. Formação de professores de Ciências: tendências e inovações. (coleção questões de nossa escola) V.16. Edit. Cortez, São Paulo, 1997. REIGOTA, M. O que é Educação Ambiental São Paulo: Brasiliense, 1995. Fundamentos Teóricos e Metodológicos para o Ensino de Ciências Sociais EMENTA A Geografia e a História constituem conhecimentos necessários para a formação de um homem integral e global. O homem através dos tempos. O homem e o meio ambiente. A construção de noções espaciais. A leitura de mapas e a alfabetização cartográfica. A Geografia do cotidiano do aluno. A espacialidade e a temporalidade nas Ciências Sociais. Análise de programas e projetos em Geografia e História. As permanências e mudanças no modo de vida do homem. BIBLIOGRAFIA BÁSICA SANTOS, M. A natureza do espaço. São Paulo: Edusp, 2002. SBERGA, A. A. Voluntariado Jovem: construção da Identidade e Educação Sociopolítica. São Paulo: Editora Salesiana, 2001. PINSKY,J.O ensino de História e a criação do fato. São Paulo: Editora Contexto,2001. PENTEADO, H. D. Metodologia do Ensino de História e Geografia. São Paulo: Cortez, 1994. DEMO. P. Educar pela pesquisa. Campinas, SP: Autores Associados, 2005. CARRETERO, M. Construir e Ensinar as Ciências Sociais e a História.São Paulo: Artes Médicas, 1997. BIBLIOGRAFIA COMPLEMETAR BITTENCOURT, A. B.; JUNIOR, W. M. DE O. (ORG.). Estudo, Pensamento e Criação, Livro 1.Campinas, FE/UNICAMP, 2005. LEINZ, V; AMARAL, S. E. do. Geologia Geral. São Paulo: Nacional, 2001. GALEANO, E.; As Veias Abertas da América Latina. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra,1987. LACOSTE,Y. A Geografia-Isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra. Campinas, SP: Papirus, 2002. PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: História e Geografia/ Ministério da Educação Fundamental. V.5. Brasília: A Secretaria, 2001. Formação Profissional III EMENTA O curso começa refletindo o conceito de educação. Estuda sobre a educação não formal e a pedagogia; refletindo sobre a atuação do pedagogo na atualidade. A partir deste arcabouço teórico juntamente com os quaro pilares da educação para o século XXI estuda, prepara e desenvolve projetos educacionais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GIMENO, S.J. A educação que ainda é possível. Rio Grande do Sul: Artmed, 2007. LIBANEO. J.C. Pedagogia e pedagogos para quê? São Paulo: Cortez, 2005 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR COUTO, G.N. Para ler o lixo: alfabetização de catadores de materiais recicláveis no município de São Paulo. Anais do IX Encontro de Pesquisa em educação da Região Sudeste, 2009. Freire, Paulo. Pedagogia da autonomia - saberes necessários a prática docente. São Paulo:Paz e Terra, 1986. MACHADO, E. M. Pedagogia e Pedagogia Social: educação não formal. Universidade Tuiuti Paraná/RS, 2008. Revistas:, educação, educar em revista, ensino superior fragmentos de cultura, galileu, isto é, nossa história, nova escola, presença pedagógica, profissão mestre, revista do professor, veja, mundo estranho.. 2º semestre Teorias e Distúrbios de Aprendizagem EMENTA O curso inicia-se partindo da premissa que a relação pedagógica compreende o encontro de seres humanos complexos, inteiros, inacabados e únicos, onde cada um aprende de um jeito e em ritmos diferentes. Estuda algumas concepções de aprendizagem e a biografia de seus autores. Analisa o que pode ser chamado de distúrbio de aprendizagem e seus direcionamentos, tendo a preocupação de propor um perfil detalhado de atenção exigida em cada caso, mediante o trabalho do pedagogo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA JOSÉ, E. da A. e Coelho, M.T.Problemas de Aprendizagem. SP. Ática. PAROLIN,I E FERREIRA,V.A. Aprendendo Sempre!em casa e na escola:contribuições da psicopedagogia e da neurologia para uma práxis educativa mais competente. Pulso:São José dos Campos, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR OLIVER, L. Distúrbios de aprendizagem e de Comportamento. Walk: Rio de Janeiro,2007. Tiba,Içami. Ensinar Integrare:SP,2006. aprendendo. Novos paradigmas em educação. WWW.psicopedagogia.com.br/artigo.asp? Avaliação: Aprendizagem, Institucional e Responsabilidade Social EMENTA O curso inicia-se visitando o enfoque dado a avaliação pelo RCNEI e pelo PCN dos anos iniciais do EF. Estuda a avaliação da aprendizagem segundo Luchesi. Analisa os sistemas de avaliação impostos pelo governo (SARESP,SAEB, Prova Brasil) e conhece as críticas aos mesmos elaboradas por diferentes autores. Estuda e analisa a avaliação por portifólio nos diferentes níveis de ensino.Estuda as avaliações da aprendizagem e institucional como ponto de responsabilidade social. BIBLIOGRAFIA BÁSICA LUCHESI, Carlos Cipriano. A avaliação da Aprendizagem Escolar . PERRENOUD, Philippe. Avaliação- da excelência à regulação das aprendizagens. reimpressão. Porto Alegre:Artmed, 2007 Parâmetro Curricular Nacional. Introdução.Volume I. MEC.SEF. Brasília, 1997. Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil. Volume I. MEC. SEI. Brasília, 1998. Secretaria de Estado da Educação de São Paulo. Avaliação e progressão continuada. In: A construção da proposta pedagógica da escola. Planejamento /2000 VASCONCELLOS. Celso dos S. Avaliação: concepção dialética-libertadora do processo de avaliação escolar. São Paulo: Libertad, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Secretaria de Estado da Educação de São Paulo. Relatório Saresp/2004. Secretaria de Estado da Educação de São Paulo. Avaliação e progressão continuada. In: A construção da proposta pedagógica da escola. Planejamento /2000. www.educador.brasilescola.com/trabalho-docente/o-mito-avaliacaoaprendizagem.htm WWW.pedagogiaemfoco.com.br WWW.inep.gov.br 5.4.8 Adequação e Atualização das Ementas e Programas das Disciplinas Os planos de ensino abrangem os dados do Curso, da carga horária, do professor, bem como a justificativa da inclusão da disciplina na construção do currículo, a ementa da disciplina, os objetivos gerais e específicos, o conteúdo programático, as estratégias das aulas, os critérios de avaliação, as bibliografias básicas e complementares. Os planos de ensino de cada disciplina são organizados pelo professor titular da disciplina e devem ser aprovados pela Coordenação de Curso. Os planos são revistos anualmente. O alinhamento das ementas e dos conteúdos programáticos das disciplinas do Curso consiste num trabalho permanente da Coordenação e do Núcleo Docente Estruturante em conjunto com os professores, cuidando para que os conteúdos ministrados sejam relevantes para o perfil desejado do egresso. 5.4.9 Adequação, Atualização e Relevância das Bibliografias dos Componentes Curriculares Considerando o Perfil do Egresso. A adequação, atualização e verificação da relevância da bibliografia é realizada anualmente em reuniões pedagógicas de Planejamento (duas por ano, no mínimo) e nas reuniões bimestrais do colegiado do curso. As solicitações de livros feitas pelos professores são encaminhadas à Biblioteca para aquisição. 5.4.10 Alterações Efetuadas no Currículo Houve adequação e atualização do currículo em 2008 e em 2010. Foram alteradas algumas disciplinas do currículo com o objetivo de aprimorá-lo. Alterações realizadas para vigorar em 2010/2011: Atualização do nome da disciplina Análise e Expressão da Forma para Laboratório Multidisciplinar: Análises e Expressão do Som e Forma (introdução de música); As disciplinas Antropologia Teológica, Filosofia e Ética passaram a integrar o conjunto de Disciplinas Institucionais com o nome de Antropologia Filosófica e Teológica; assim como Cultura e Contemporaneidade; A disciplina de Didática foi dividida em dois módulos: Didática Geral e Didática da Alfabetização; Educação Inclusiva e Diversidade e Libras passaram a fazer parte das disciplinas do 1º ano; A disciplina História da Arte foi incluída no 1º ano (36h); Língua Portuguesa e Redação passou a integrar o conjunto de Disciplinas Institucionais com o nome de Leitura e Produção de Textos; Mudança para o 2º ano s disciplinas Matemática e Estatística e Nutrição e Saude na Educação Infantil; Introduziu-se no 1º ano a disciplina Organização e Políticas da Educação Básica (36h ); A disciplina Psicologia: Social e da Aprendizagem foi substituída por Psicologia da Educação; Sociologia passou para 2º ano com o nome de Sociologia da Educação; A FATEA considera a questão da educação a distância estratégica para o futuro e, em vista disso, implantou em 2010 em todos os seus cursos de graduação, novo currículo contando com cinco disciplinas chamadas Disciplinas Institucionais. As Disciplinas Institucionais, oferecidas parte na modalidade semipresencial, envolvem as áreas de formação Tecnológica e Humanística, conforme mostra o quadro abaixo. Quadro – Grupo de Disciplinas Institucionais Modalidade Disciplinas C/H * EAD C/H* Presencial Semipresencial Presencial Antropologia Filosófica e Teológica 36 36 Cultura e Contemporaneidade Novas Tecnologias 36 36 36 Metodologia de Pesquisa 36 Leitura de Produção de Textos 72 ( * ) hora aula: aula de 50 minutos O Ministério da Educação – MEC, por meio do disposto na portaria MEC nº 4.059, de 10/12/2004 dispõe sobre a oferta de disciplinas com metodologia de ensino semipresencial no currículo dos cursos superiores reconhecidos. Segunda essa portaria, cursos de graduação devidamente reconhecidos podem adotar os procedimentos de EAD em até 20% do total previsto da carga horária do curso. 5.5 Sistema de Avaliação Na avaliação do processo ensino-aprendizagem, do desempenho escolar, procede-se de acordo com as normas regimentais das Faculdades Integradas Teresa D’Ávila - FATEA. 5.5.1 Coerência do Sistema de Avaliação do Processo Ensino- Aprendizagem com a Concepção do Curso Os professores do Curso de Licenciatura em Pedagogia têm a liberdade, dentro dos parâmetros acadêmicos e regimentais, para o desenvolvimento dos procedimentos de ensino e formas de aplicação da avaliação, que são partes integrantes dos planos de ensino das disciplinas. As estratégias de aula adotadas variam conforme a sistemática de cada professor e as peculiaridades e os objetivos da disciplina, como por exemplo: aulas expositivas teóricopráticas, discussão de textos e estudo de casos, dinâmicas, análise e debates de filmes, seminários, dentre outras. As formas de avaliação, do mesmo modo, de acordo com o planejamento de cada professor, atendem às características e objetivos da disciplina, como por exemplo: avaliações escritas individual ou em grupo, execução de projetos, trabalhos de pesquisa, apresentação de seminários, exercícios, entre outras. Pode-se inserir no processo de avaliação do ensino e de aprendizagem a participação ativa dos alunos em eventos de extensão universitária, tradicionalmente realizados pela Instituição, para promover a integração da comunidade carente com a FATEA, divulgando assim a produção, teóricoprática, do ano letivo. Vale ressaltar que fazem parte do sistema de avaliação do processo de ensino e aprendizagem a realização das atividades práticas, com a elaboração e entrega do relatório dessas atividades, que estão regulamentadas no currículo do Curso, conforme determina a legislação em vigor. No contexto do sistema de avaliação, consideramos esses aspectos como sendo instrumentos de fundamental importância para o ensino e a aprendizagem, que repercutem, com resultados bastante satisfatórios, no aproveitamento do corpo discente, bem em sua formação. A intenção da Coordenação e do Corpo Docente é contribuir para o desenvolvimento de diversas atividades teórico-práticas que possibilitem avaliar continuamente a progressão do aluno, conforme a concepção e os objetivos propostos para o Curso. 5.5.2 Procedimentos de Avaliação do Processo Ensino-aprendizagem A avaliação do aluno é parte integrante do processo ensinoaprendizagem, realizada para cada disciplina, na perspectiva do Curso todo, e incide sobre a frequência e o aproveitamento nos estudos, sendo ambos eliminatórios por si mesmos. A avaliação decorre do acompanhamento contínuo do aluno, ao qual se integram os resultados de verificações escolares, e visa a detectar possíveis desvios que interfiram no processo ensinoaprendizagem. Cabe ao professor da disciplina promover as avaliações e julgar-lhes os resultados. São no mínimo quatro por semestre, de modalidades diferentes, e delas o professor extrai o conceito que reflete o desempenho do aluno. O sistema de avaliação adotado é conceitual, representado por letras A, B, C, D e E, correspondentes ao desempenho do aluno, a sua produção intelectual, à participação na vida acadêmica, à comprovação do domínio de conhecimentos e do desenvolvimento de habilidades, tendo em conta os fundamentos da disciplina e o alcance dos objetivos essenciais propostos pelo professor no plano de ensino . Quadro – Sistema de Avaliação CONCEITOS MENÇÕES Excelente A Bom B Satisfatório C Fraco D Insuficiente E O aproveitamento reflete o desempenho do aluno em diferentes experiências de aprendizagem, tendo em vista os objetivos da disciplina. Na avaliação por conceito prevalecem os aspectos qualitativos sobre os quantitativos. A aprendizagem qualitativa é aquela que leva o aluno a apropriarse de fundamentos, de saberes, de competências que lhe possibilitam aprendizagens futuras – aprender a aprender. Conforme previsto no Regimento Interno das Faculdades Integradas Teresa D’Ávila - FATEA, é permitido ao aluno que deixar de comparecer às verificações escolares semestrais, na data fixada pelo professor, a oportunidade de segunda chamada, conforme data marcada em calendário para a realização da mesma. O professor pode atribuir conceito nulo (N) ao aluno, quando este não comparecer a nenhuma verificação da disciplina e não se beneficiar da segunda chamada, ou ainda, quando se utilizar de meios fraudulentos ou não autorizados na realização de quaisquer trabalhos escolares. Nas situações em que os conceitos semestrais não são suficientes para a promoção do aluno adota-se o terceiro conceito. Nesse caso, o professor atribui o terceiro conceito integrando-o aos dois conceitos semestrais. O terceiro conceito representa o aproveitamento do aluno ao longo do ano letivo, considerando assiduidade, atitudes, participação nas aulas, em eventos e em atividades acadêmicas. Esse conceito não substitui os conceitos semestrais, integra com eles a avaliação global do aluno. Para a promoção é preciso lograr conceito anual igual ou superior a C, caso contrário, o aluno obriga-se à avaliação compensatória, sempre considerando a frequência mínima. O aluno, a quem for atribuído conceito anual D ou um conceito semestral nulo (N) na disciplina, deve realizar avaliação compensatória (AC). Essa avaliação consiste em prova, trabalho, projeto, banca ou outra forma de avaliação, inclusive oral. O aluno com conceito anual E não faz jus à avaliação compensatória. O aluno fica retido nas seguintes situações: • Frequência inferior a 75%; independente do aproveitamento; • Conceito anual E, com qualquer frequência; • Conceito inferior a C na avaliação compensatória (AC); • Conceito final inferior a C, com qualquer frequência; • Dois conceitos semestrais nulos (N). É vedado o abono de faltas ao aluno, exceto nos casos previstos no Decreto-Lei nº 1.044/69, afecções congênitas ou adquiridas, infecções, traumatismos ou outras condições mórbidas, e na Lei nº 6.202/75, gestantes, sendo permitido ao aluno requerer regime especial de compensação de ausências por meio de exercícios domiciliares. Se ficar retido em cinco ou mais disciplinas, o aluno fica impedido de cursar disciplinas da série seguinte. Caso o aluno fique retido em menos de cinco disciplinas, pode requerer horário especial e cursar simultaneamente disciplinas da série subseqüente, ou solicitar a criação de turma especial, para receber aulas, em horários alternativos, período de férias ou de recesso escolar, pelo professor da disciplina ou monitor orientado pelo professor. O aluno pode abreviar a duração do curso, se demonstrar extraordinário desempenho nos estudos e submeter-se a instrumentos específicos de avaliação aplicados por uma banca examinadora especial. Um dos princípios avaliativos eleitos pela escola é a recuperação contínua de alunos com aproveitamento insuficiente, que objetiva sanar dificuldades recuperáveis e garantir a continuidade do processo ensino-aprendizagem. Recuperação O Curso de Licenciatura em Pedagogia, consoante com o Regimento Interno na FATEA, adota como um dos princípios de ensino, a recuperação contínua semestral, dos alunos que apresentem aproveitamento fraco ou insuficiente, visando a sanar dificuldades recuperáveis e garantir a continuidade do processo ensino aprendizagem. 5.6 Atividades Acadêmicas Articuladas ao Ensino de Graduação Muito do esforço da Instituição, por intermédio de seus vários agentes educacionais, é empregado para incentivar os alunos a participarem de atividades artísticas, científicas e culturais, programadas pelo Centro Cultural Teresa D’Ávila - FATEA ou pelas Coordenações de Cursos ou de Núcleos, objetivando ampliar horizontes do universitário e sua visão crítico-cultural do mundo, para que logremos formar profissionais cidadãos. De acordo com o Regimento das Faculdades Integradas Teresa D’Ávila FATEA, conforme expressos nos artigos 2º, 3º, 4º e 5º, deve-se promover atividades de pesquisa, extensão e estágio supervisionado. Nesse sentido, a Diretoria da FATEA propôs a criação do Núcleo de Extensão – NEXT [Anexo 19], do Núcleo de Estágio – NEST [Anexo 20] e do Instituto Superior de Pesquisa e Iniciação Científica – ISPIC [Anexo 21], que foram aprovados pelo Conselho Geral. Os alunos do Curso de Licenciatura em Computação participam ativamente das atividades acadêmicas de bastante relevância, por meio de projetos multidisciplinares e de pesquisas de iniciação científica, contando com o apoio dos professores pesquisadores, da Coordenação do Curso, de acordo com as linhas de pesquisa determinadas pelo Instituto Superior de Pesquisa e Iniciação Científica - ISPIC. Através do ISPIC, por intermédio dos grupos de pesquisa, os alunos desenvolvem projetos que podem ser financiados por órgãos de fomento, como FAPESP, CNPq, ou receber a Bolsa Institucional. De acordo com a filosofia e as políticas adotadas pelas Faculdades Integradas Teresa D’Ávila – FATEA, bem como com a concepção e os objetivos do Curso de Licenciatura em Pedagogia, a Coordenação e os professores atuam no sentido de desenvolver atividades que contribuam para a formação do futuro profissional. Dessa forma, dedicando esforços para promover a realização de visitas técnicas junto às escolas e entidades relacionadas com a profissão, a colaboração com os órgãos de planejamento e obras das prefeituras da região, as feiras e os eventos da área, as visitas guiadas a cidades históricas, bem como convidando professores e profissionais para proferir palestras sobre temas atuais. Consideramos como essencial a participação do aluno nas atividades acadêmicas e, principalmente, a atuação e a dedicação dos professores do Curso. Por outro lado, o papel desempenhado pelo grupo de professores na articulação das atividades é fundamentalmente importante, para envolver e fomentar o interesse dos alunos e incrementar o processo de ensinoaprendizado. As atividades acadêmicas são necessárias para despertar nos alunos a necessidade da busca constante da informação para a formação do conhecimento e, principalmente, para a formação profissional. Por sua vez, também contribuem para a atualização dos professores, por meio de debate proporcionado, assim como pelo contínuo conhecimento do estado da arte. 5.7 Estímulo à Participação dos Discentes nas Atividades Acadêmicas Os propósitos do modelo de educação superior no Brasil são: ensino, pesquisa e extensão. Coerente com esses princípios, a FATEA busca praticar uma política que, consoante à sua missão, incentive o aluno a valorizar a região onde vive e estuda, desenvolvendo trabalhos, pesquisas e atividades voltadas a aplicações práticas, que possam ser úteis à comunidade. Assim, ensino, estágio, investigações científicas e projetos de extensão dirigem-se às demandas regionais, procurando não só desenvolvimento profissional do estudante, mas também a inserção da prática acadêmica em prol da comunidade. O incentivo à participação é empenho de todos os setores acadêmicos da FATEA. Das coordenações de curso, de núcleos, do Centro Cultural Teresa D’Ávila e da Diretoria. Para isso, são disponibilizados meios materiais, como cessão de ambientes e equipamentos, meios de locomoção (Topic), e mesmo recursos financeiros. 5.7.1 Programas, Projetos, Atividades de Iniciação Científica ou em Práticas de Investigação. A política de pesquisa da Instituição tem como pressuposto a concepção de pesquisa acadêmica como princípio educativo e científico, que deve partir da realidade e estar em permanente diálogo com ela, para assegurar a qualidade educativa do Projeto Pedagógico da Instituição. Pesquisar é realizar um processo de investigação metódica e sistemática sobre aspectos específicos da realidade, que se inter-relacionam e se relacionam com outros campos, possibilitando a construção de uma síntese provisória. Neste sentido, o conhecimento se constrói tanto pela via dedutiva quanto pela via indutiva. A pesquisa e a produção científica buscam a ampliação da produção do saber e a veiculação do conhecimento para a comunidade. Esse processo deve assegurar a análise e a compreensão da realidade e a intervenção da Instituição nela, enquanto suporte básico para a formação profissional, conectada com os problemas que emergem da realidade e com as demandas do progresso científico, tecnológico e cultural. Essas atividades estão comprometidas com a melhoria qualitativa do ensino de graduação, nas diferentes áreas do saber, sendo adotada a linha de pesquisa: Como atividade de iniciação científica para o aluno de graduação; Com vistas à elaboração de teses, dissertações e monografias, inclusive o trabalho de conclusão de curso (TCC), para capacitação docente; Vinculada à ação pedagógica institucional (pesquisa meio); Voltada ao atendimento de problemas da comunidade; Com vistas ao desenvolvimento de novas tecnologias, a partir dos programas de Mestrado e Doutorado. Em 2003, criou-se o Instituto Superior de Pesquisa e Iniciação Científica - ISPIC das Faculdades Integradas Teresa D’Ávila, com os seguintes objetivos: Criar os procedimentos e sistemas normativos para o desenvolvimento de um programa e diretrizes vinculadas à iniciação científica; Incrementar a pesquisa nos cursos de graduação; Intensificar o contato entre os professores pesquisadores para a orientação de iniciantes aos projetos de pesquisa; Disseminar entre os alunos maior interação entre os graduandos e os pós-graduados; Ampliar o intercâmbio entre os professores da FATEA com as atividades multidisciplinares do Colégio de Aplicação. O Curso de Pedagogia tem como linha de pesquisa: Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Educação; Aquisição da Linguagem e Desenvolvimento Infantil; Assessoria Escolar; Letramento e Alfabetização; Filosofia e História da Educação. Claro está que a iniciação científica deve se dar, em princípio, nas atividades acadêmicas regulares, em sala de aula, pelo estímulo à pesquisa nos diversos campos do saber, como forma privilegiada e fundamental de ensino. Assim, em sua proposta pedagógica, a FATEA incentiva os alunos à participação em congressos, seminários, cursos, concursos e workshops (oficinas), quer por meio da orientação dos professores e coordenadores, quer pela destinação de recursos para custeio de viagem, hospedagem, inscrição, confecção de produtos e materiais de divulgação, cessão de condução, etc. Os trabalhos têm espaço de divulgação nas Revistas Ângulo e Janus, em publicações do Instituto Santa Teresa, como Reporteresa, por meio da Coordenação de Comunicação e Centro Cultural Teresa D’Ávila. Em 2009, realizou-se o VI Encontro de Iniciação Científica e IV Mostra de Pós-Graduação. O evento foi caracterizado pela participação e apresentação dos trabalhos do Colégio de Aplicação, Iniciação Científica e de PósGraduação desta e de outras Instituições de Ensino Superior. Foram submetidos centenas artigos multidisciplinares e apresentados trabalhos em diferentes áreas do conhecimento. Os resultados revelam sólido crescimento, em relação ao Encontro de Iniciação Científica, realizado em 2008. Formas de Financiamento Além da aplicação de recursos próprios da Instituição, dimensionados conforme as condições da Entidade Mantenedora, são captados recursos para a pesquisa em agências de financiamento governamentais e não- governamentais, nacionais ou estrangeiras, que atuam oficialmente no amparo à pesquisa. Em 2005, a Instituição e o Instituto Superior de Pesquisa e Iniciação Científica cadastraram-se na FAPESP, por meio do Serviço de Apoio Gestão de Projetos – SAGe, possibilitando aos docentes da instituição pleitear a destinação de bolsas para a Iniciação Cientifica e o apoio a eventos. Em decorrência dessas iniciativas, em 2007, a FATEA foi contemplada com cinco bolsas do programa institucional de bolsas de iniciação científica (PIBIC-CNPQ). Tal fato estimulou muito os pesquisadores da Instituição, que iniciava seus primeiros projetos de pesquisa. Em 2007/2008, foram selecionados cinco alunos para desenvolver cinco projetos distintos. Em 2008, as bolsas concedidas foram renovadas, e os projetos aprovados continuaram a ser desenvolvidos, no biênio de 2008/2009. Em 2009, as bolsas concedidas para o PIBIC foram novamente renovadas, e os projetos aprovados que estão sendo desenvolvidos, no biênio de 2009/2010, são: Aluno bolsista: Ludmilla Aline França Araujo Orientador: Profa. Dra. Mary Mitsue Yokosawa Título: Bioetanol: a partir de materais lignocelulósicos de bambu. Aluno bolsista: Aline Batista Carvalho Orientador: Prof. Dr. Silvio Silvério da Silva Título: Estudo epidemiológico do consumo de álcool e outras drogas por alunos do Ensino Fundamental de Escolas Públicas dos municípios de Aparecida e Guaratinguetá, SP, Brasil. Aluno bolsista: Thabata Fonseca Neves Orientador: Profa. Dra. Marlene Silva Sardinha Gurpilhares Título: A argumentação no texto descritivo Aluno bolsista: Iucif Karin Chaaban Orientador: Prof. Dr. Paulo Sergio de Sena Título: Relações etnobiológicas, etnoecológicas e etnoarqueológicas entre o grupo social artesão de canas, SP e o povo indígena do sítio arqueológico de caninhas, CANAS, SP Aluno bolsista: Thayná Monteiro Bastos Orientador: Prof. Dr. Rosinei Batista Ribeiro Título: Avaliação do comportamento mecânico em resinas a base PU com adição de nanocompósitos de celulose e celulolignina aplicado em solados de calçados Em 2008, foi aprovado, de um projeto de auxilio à pesquisa no Edital Universal – MCT/CNPq - 2008, Faixa A, o montante de R$ 20.000,00, vinculado ao projeto de Iniciação Científica intitulado: “Aplicabilidade da Engenharia de materiais e design em amostragem do acervo arqueológico proveniente do Sítio Arqueológico de Caninhas para divulgação da ciência e tecnologia a comunidade por meio de métodos de Educação Patrimonial”, desenvolvido pela aluna Sara Jeiéle Leone Rosa do curso de graduação em Desenho Industrial – Projeto de Produto, sob orientação do Prof. Dr. Rosinei Batista Ribeiro. Neste mesmo ano, foi aprovado um projeto de auxilio à pesquisa na linha de fomento de Programas Regulares – FAPESP, no valor de R$ 31.935,50, com duração de 24 meses. Intitula-se “Avaliação da ativida antimicrobiana de produtos naturais para obtenção de novos biofármacos, Fase 1: Estudo dos Extratos Brutos e suas Associações.” Este projeto é desenvolvido pelo Coordenador Prof. Dr. Silvio Silvério da Silva e com apoio técnico do Prof. George Jackson de Moraes Rocha, Prof. Anderson Iuras, Profª Cristiane Karina Malvezzi e Prof. José Eduardo de Freitas. No ano de 2010, as bolsas concedidas para o PIBIC foram novamente renovadas, e os projetos aprovados serão desenvolvidos, no biênio de 2010/2011. Entre os projetos aprovados está o da aluna do 2º ano do curso de Pedagogia Ana Claudia Martins Caseiro, orientadora Profª doutoranda Me.Carolina Arantes Pereira, título: Trabalho com Projetos Interdisciplinares para educadores do Ensino superior das Faculdades Integradas Teresa D’Ávila. mmmmmmm 5.7.2 Atividades de Extensão A FATEA entende como política de extensão o estímulo à participação do aluno em seminários, palestras, congressos, conferências, encontros, cursos de atualização, ação social, etc., nos quais apresente trabalhos, painéis e congêneres. Entende, também, como atividades de extensão os estágios profissionais conveniados não obrigatórios. A Instituição reconhece a importância do seu papel na sociedade criando, empreendendo e difundindo atividades que possam contribuir para a melhoria da qualidade de vida e da cultura de Lorena e região. A realização de eventos culturais, artísticos, esportivos, de educação, educação ambiental, educação para a saúde, entre outros, é preocupação constante no atendimento da comunidade. A FATEA tem se dedicado há muito tempo à prestação de serviços, em caráter de voluntariado, à comunidade, e entende que a formação no ensino superior não pode restringir-se a seu espaço, mas deve buscar envolver-se com todos os segmentos comunitários onde se insere. Nesse sentido, a formação de futuros profissionais deve acontecer de forma aberta e viva. Convém que o aluno vivencie experiências em muitos ambientes, que o coloquem diante de situações-problema, para, coletivamente, por meio de projetos práticos, buscar soluções. Assim, contribui para a formação de profissionais e cidadãos conscientes da necessidade de construir o próprio conhecimento, com autonomia. Para que isto ocorra, sistematicamente, é necessário capacitar melhor o Corpo Docente, adequar o ambiente da aprendizagem e promover dinamizações curriculares. Assim, o ensino superior integra-se à sociedade, mantendo diálogo permanente e oferecendo à comunidade o que ela espera. É notório que hoje a sociedade quer um profissional capacitado a trabalhar em equipe, que saiba atuar em grupo, e este tipo de competência os projetos de extensão propiciam, por serem essencialmente interdisciplinares. A sociedade deseja, também, um profissional que, continuamente, se aprimore em face das constantes transformações pelas quais ela passa. O aluno deve saber que não há problemas estanques, passíveis de uma única solução, como não há verdades absolutas. Experienciando projetos que apresentem a sociedade como microcosmo, com problemas peculiares, colocando em prática seus conhecimentos, o aluno compreende a necessidade de apreender a realidade para transformá-la, buscando, por meio da pesquisa e da extensão, estruturar, com seus professores e colegas, formas de experimentação e interferências eficientes, que logrem a eficácia de sua formação. A FATEA possui o Núcleo de Extensão – NEXT que fomenta e disciplina as atividades de extensão de forma a proporcionar ao universitário oportunidades reais de desenvolver sua vivência social e cidadã. O Curso de Pedagogia realiza um projeto permanente de extensão que realiza inclusão digital por meio de cursos de treinamento em informática pela Internet. São cursos criados pelos alunos e com tutoria dos próprios alunos sob supervisão dos professores. Perfil Fatea Atividade multidisciplinar de integração da comunidade acadêmica da Instituição com a sociedade regional, que consiste da abertura dos ambientes pedagógicos aos estudantes da Educação Básica das escolas públicas e privadas, e da proposta de oficinas, minicursos, palestras, etc. Tal evento é realizado com a participação de alunos orientados por professores. O Centro Social-Educacional Maria Rita Périllier - CEMARI do Instituto Santa Teresa oferece cursos de formação e de capacitação profissional à comunidade em caráter assistencial. O CEMARI dispõe de laboratórios de informática apropriados para as práticas e atividades relativas à área que, além de proporcionar a prática de ensino ao discente, assistidos por professor orientador, proporciona o atendimento à população de baixo poder aquisitivo. Atualmente o CEMARI promove inclusão digital de 120 jovens e adultos. 5.7.3 Participação em Atividades de Rotina em Produção Laboratorial Monitoria A monitoria objetiva o melhor aparelhamento dos cursos de graduação da FATEA e o aproveitamento dos alunos que apresentem atributos de inteligência, cultura e aptidão para a função. Como monitor só pode ser admitido aluno regularmente matriculado no penúltimo ou último ano do curso de graduação, desde que não incurso em sanção disciplinar. Para ser admitido, o aluno deve demonstrar capacidade para o desempenho de atividades técnico-didáticas em determinada disciplina ou área do conhecimento, aferida por meio de processo seletivo organizado pela Coordenação do Curso sob supervisão da Diretora Geral. Na seleção de candidatos à monitoria, são levados em conta a assiduidade, o aproveitamento, a conduta, predicados de inteligência, capacidade e vocação do aluno, bem como os resultados obtidos nas provas seletivas, se houver. Ao monitor, sob supervisão de docente responsável pela disciplina, cabe: Orientar estudantes na realização de trabalhos teórico-práticos e na pesquisa; Auxiliar o professor da disciplina no atendimento às Turmas Especiais; Cumprir o horário para o qual for designado; Elaborar os relatórios semestrais das atividades realizadas, sob orientação do docente responsável; e Atender às orientações do docente responsável e àquelas que constem do ato de sua designação. É vedado o uso do horário de aulas regulares para o cumprimento da monitoria. A função de monitoria pode ser voluntária ou por concessão de bolsa, contudo não estabelece vínculo empregatício entre o aluno beneficiado e a Mantenedora. As atividades da monitoria, supervisionadas pelo Professor Titular da disciplina e pelo Coordenador do Curso ou por professor responsável designado, podem ser computadas como estágio, se realizadas em áreas afins à formação profissional exigida no curso. O número de monitores é estabelecido, no início de cada ano letivo, pelo Diretor Geral, ouvida a Coordenação do curso, levadas em conta a necessidade e a especificidade da disciplina e as dotações orçamentárias. Pelas atividades de monitoria, o estudante faz jus a Certificado de Monitor, condicionado ao cumprimento de suas incumbências, a ser considerado para ingresso na carreira docente. 5.8 Atividades Acadêmicas Articuladas à Prática Profissional e/ou Estágio. A Prática Profissional visa à vivência do aluno em uma organização, na área acadêmica, como também na pesquisa; resultando no desenvolvimento de trabalhos de caráter acadêmico ou prático. Através de uma experiência real de vida e de trabalho, pretende-se que o aluno possa integralizar os conhecimentos aprendidos em sala de aula. Espera-se que o conjunto das atividades necessárias para a produção e a apresentação dos relatórios possa, efetivamente, contribuir para estimular no aluno novas habilidades e capacidades como profissional, levando-o a refletir sobre seu futuro profissional. A Prática Profissional possibilita conduzir o aluno na elaboração do Relatório Final do Estágio Supervisionado, e na realização do Trabalho de Conclusão de Curso – TCC. Durante a elaboração do Relatório Final e do TCC o aluno é acompanhado por professor orientador, devendo este último alicerçar o aluno nos procedimentos e orientações metodológicas essenciais à conclusão dos trabalhos. 5.9 Atividades Acadêmicas Articuladas ao Trabalho de Conclusão de Curso O TCC constitui-se em trabalho relevante para a formação acadêmica e profissional do aluno, permitindo que pesquise sobre assunto de seu interesse e o apresente em audiência pública. O aluno, individualmente, deve desenvolver o TCC, observando qualquer aspecto teórico-prático da atividade do licenciado em Computação, sustentando-se em embasamento teóricocientífico, auxiliado pela disciplina Metodologia de Pesquisa. O Trabalho de Conclusão de Curso é desenvolvido com conteúdo fixado e regulamentado, contendo critérios, procedimentos e mecanismos de avaliação e diretrizes técnicas relacionadas à sua elaboração. É importante ressaltar que o TCC valoriza o estudo e a oportunidade do aluno aplicar os conhecimentos práticos adquiridos ao longo do curso. As áreas temáticas em que podem ser realizados os Trabalhos de Conclusão Curso do curso de Licenciatura em Computação são: ensino de informática, o uso de informática para ensino de outras áreas, aplicação da informática na administração escolar ou de bibliotecas. Também são permitidos outros temas, se estiver em consonância com os eixos-temáticos do curso. Ao avaliar o trabalho a Banca Examinadora leva em conta: A produção intelectual e pessoal do aluno; Ocorrência de “plágio”; Domínio do tema abordado pelo autor; Capacidade do aluno de formulação e sistematização das idéias; Aplicação adequada recomendações para da metodologia trabalhos científica, acadêmicos das seguindo as Faculdades Integradas Teresa D’Ávila. Discussão e a racionalidade dos resultados apresentados; Habilidade de redigir e de se expressar corretamente. 5.10 Atividades Acadêmicas Articuladas às Atividades Complementares e Estratégias de Flexibilização Curricular Obedecendo à Portaria da Diretora Geral, datada de 28 de maio de 2004, foram regulamentadas as Atividades Acadêmico-científico-culturais (AACC) no Âmbito dos Cursos de Licenciatura [Anexo 17], entendidas como aquelas que possibilitam aos licenciados o reconhecimento, por avaliação, de suas habilidades e competências, adquiridas inclusive fora do ambiente escolar, por meio de experimentos e vivências acadêmicos, internos e externos ao curso. Devendo ser cumpridas para integralização da carga horária total do curso. As AACC são atividades complementares e extra-curriculares de livre escolha do aluno, destinadas a estimulá-los à prática de estudos independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, de atualização permanente e contextualizada, sobretudo nas relações com o mundo do trabalho, estabelecidas ao longo do curso, integrando-as às peculiaridades regionais e culturais. Atividades Acadêmico-científico-culturais (AACC) válidas para o Curso de Licenciatura em Computação da FATEA, são: Iniciação à docência; Atividades de pesquisa orientadas; Exercício de monitoria em disciplinas do currículo pleno dos cursos de graduação; Participação em pesquisas e projetos institucionais; Participação em grupos de estudo/pesquisa sob supervisão de professores e/ou alunos de mestrado ou de doutorado; Palestras assistidas; Apresentações de monografias assistidas; Defesas de dissertação de mestrado e tese de doutorado assistidas; Eventos, mostras, exposições, simpósios, congressos, conferências assistidos na área específica do curso de graduação; Artigos publicados em revistas indexadas; Artigos publicados em revistas não indexadas; Monografias não curriculares; Apresentação de trabalhos em eventos científicos; Participação em concursos, exposições e mostras. Vivência profissional complementar: Realização de estágios não curriculares; Realização de estágios não curriculares Júnior/Incubadora; Participação em projetos sociais e de voluntariado; Atividades de extensão sob coordenação; Cursos à distância; Disciplinas extracurriculares cursadas em áreas afins; Cursos de língua portuguesa e línguas estrangeiras; em Empresa Cursos de informática; Encontros de estudantes ou de profissionais da área do curso; Outras atividades a critério da Coordenação do Curso. Por não se tratar de disciplina, mas atividade, o aluno não é retido nas AACC, contudo fica impedido de concluir o curso, se não cumprir a carga horária prevista para seu curso. Vale ressaltar que as Atividades Acadêmico-científico-culturais não devem ser confundidas com as atividades práticas, que possuem regulamento e carga horária específicos. No Curso de Licenciatura em Pedagogia, o ensino está fundamentado no processo do ensinar para aprender. Procura-se desenvolver no aluno a busca pela obtenção da capacidade em sintetizar as informações primordiais para a formação do conhecimento. Sobretudo, no processo de ensinoaprendizado, a valorização do pensamento analítico e a resolução de problemas, por meio de atividades teóricas e práticas realizadas, contribui para que o aluno não apenas reproduza conceitos, mas aprenda a tomar decisões. Os conteúdos das disciplinas ministrados são desenvolvidos de modo multidisciplinar, levando o aluno a participar da elaboração de projetos acadêmicos, de extensão e/ou de iniciação científica A aprendizagem interativa é uma constante no Curso de Licenciatura em Pedagogia, uma vez que o tamanho das turmas é limitado a 50 (cinqüenta) alunos, no máximo. Essa quantidade de alunos em sala aproxima o professor do educando, privilegiando a aplicação de estratégias e metodologias de ensino que incentivem o aluno a ser mais comprometido com os objetivos da disciplina e do curso. Por outro lado, os professores dedicam grande atenção para o desenvolvimento da atitude científica, despertando no aluno o interesse, seguido do prazer, em descobrir o saber, e em formular questões para propor soluções. A facilidade com que o aluno chega aos professores e à coordenação permite guiá-lo a uma cultura cooperativa e colaborativa focada, principalmente, no aprendizado. As grades curriculares em andamento estão dotadas de flexibilidade, na medida em que a integração dos conteúdos disciplinares converge para o desenvolvimento de temas tratados nas disciplinas específicas e/ou de formação complementar. 5.11 Estágio Supervisionado Segundo o artigo 89 do Capítulo III do Regimento Interno da FATEA, “Os estágios supervisionados, quando previstos curricularmente, são atividades obrigatórias para a obtenção do grau respectivo e não criam vínculo empregatício de qualquer natureza entre o estagiário e a empresa concedente”. O Curso de Licenciatura em Pedagogia articula diversas atividades, visitas técnicas, palestras com profissionais ligados à área, projetos de extensão, etc., levando sempre em consideração a aproximação com organizações dos diversos setores da profissão. Sobretudo, destacamos os convênios a serem firmados com estabelecimentos de ensino, instituições, profissionais e empresas, inclusive com o Centro de Integração Empresa Escola – CIEE, para maximizar as possibilidades de o aluno realizar atividades de Estágio. Nesse sentido, o Núcleo de Estágio – NEST articula com as organizações locais a obtenção de incentivos e o estabelecimento de convênios, para realização do estágio curricular obrigatório ou não obrigatório e atividades de vivência prática, mantendo estreita sintonia com a realidade local, regional e nacional. O estágio curricular do Curso de Licenciatura em Pedagogia está regulamentado e visa a demonstrar na prática os conhecimentos teóricos, práticos e científicos adquiridos ao longo do Curso, em diferentes instâncias. O estágio supervisionado consta da grade curricular com 400 horas e compete ao aluno cumpri-la integralmente. Em observação às normas regimentais, compete à Coordenação de cada curso a elaborar o regulamento de estágio. Todavia, compete ao Núcleo de Estágio – NEST a aprovação dos projetos de estágio de cada curso, bem como estabelecer as políticas, as diretrizes, as normas e regulamentos das atividades de estágio curricular supervisionado. Por sua vez, as atividades de estágio devem ser realizadas em organizações, em especial escolas da educação básica e profissional de nível médio, que ofereçam condições adequadas, proporcionando ao aluno experiência prática e aperfeiçoamento, técnico, cultural, científico e de relacionamento profissional e humano, além de elevar a condição de empregabilidade do egresso. 5.12 Sistema de Auto-avaliação do Curso No intuito de melhorar continuamente as condições oferecidas pelas Faculdades Integradas Teresa D’Ávila no seu todo, o Curso está sujeito à Comissão Própria de Avaliação – CPA/FATEA, centrada na avaliação do corpo docente, do Curso, da infra-estrutura e dos serviços oferecidos. Nesse sentido, a análise dos resultados contribui para compreender aquelas variáveis que exigem melhoria no desempenho. Os resultados devem ser observados sob o ponto de vista do aperfeiçoamento das condições de ensino atuais e de novas oportunidades a serem alcançadas, tanto por parte dos professores, como pela Coordenação do Curso e da Instituição. A avaliação do desempenho consiste num instrumento fundamental para o sucesso de qualquer atividade desenvolvida. A avaliação submete aos alunos um conjunto de variáveis que permitem elaborar um diagnóstico do desempenho do Corpo Docente, do Curso de Licenciatura em Pedagogia e do Nível Institucional. Na avaliação centrada no Curso, são listados itens que possam exprimir a relevância das atividades acadêmicas, o relacionamento e qualidade da Coordenação do Curso, bem como a contribuição do curso para a formação profissional: Palestras e visitas técnicas; Encontros de Computação; Relacionamento com a Coordenação do Curso; Qualidade geral da Coordenação do Curso; Contribuição do Curso para formação do aluno. Para as avaliações centradas no Corpo Docente e no Curso, é distribuído questionário (perguntas fechadas) para as quais são atribuídos conceitos do tipo “ótimo”, “bom”, “regular” e “insatisfatório”. A avaliação centrada na infra-estrutura e serviços é conduzida por meio de questionário com perguntas fechadas, de modo que os alunos possam atribuir conceitos com base na qualidade geral, em termos de “muito grande”, “grande”, “regular”, “pequeno” e “insatisfatório”. Segue abaixo a relação dos itens que costumam ser avaliados: Qualidade geral da Secretaria; Qualidade geral da Central de Cópias; Qualidade geral da Tesouraria; Qualidade geral da Coordenação Pedagógica; Qualidade geral da Direção; Qualidade geral da Biblioteca; Qualidade geral da Cantina; Qualidade geral da Portaria; Qualidade geral Infra-estrutura. Qualidade geral dos Laboratórios de Informática, Atelier, Laboratórios e outros ambientes especiais. O processo avaliativo a ser aplicado não tem a pretensão de elaborar um ranking dos professores, mas oferecer subsídios importantes que possam auxiliar o Corpo Docente, a Coordenação do Curso, bem como a Diretoria na criação de ações visando à melhoria do processo de ensino e aprendizagem. VI. CORPO ACADÊMICO 6.1 Corpo Docente Para a composição do corpo docente, o curso definiu uma política que atendesse o perfil desejado para seus professores. Essa política é composta por indicadores baseados em princípios filosóficos, pedagógicos, morais e éticos. O perfil do corpo docente é elemento essencial para o sucesso do curso e pode ser caracterizado em termos da titulação e experiência acadêmica. Muitas vezes mesmo não dispondo de formação específica na área, o professor apresenta larga experiência profissional e/ou produção científica e tecnológica compatível com matérias pertinentes ao curso. Os docentes estão apresentados no quadro abaixo, sendo responsáveis pelas atividades de ensino, pesquisa e extensão ao nível de Graduação. Quadro – Corpo Docente do Curso Professor Alacir Gonçalves de Arruda Disciplina • Sociologia da Educação Alessandro Henrique das • Antropologia Filosófica e Teológica Chagas Ana Célia Peluzo de Azevedo • Organização e Políticas da Educação Básica Ribeiro • Seminários: Coordenação, Orientação e Supervisão • Prática de Organização Escolar André Luiz de Moraes Ramos • Psicologia da Educação Carlos André Gonçalves • Novas Tecnologias Carolina Arantes Pereira • Fundamentos Teóricos da Educação Infantil • Pesquisa educacional Ciliana Antero Guimarães da • Nutrição e Saude Silva Oliveira Henrique Alckmin Prudente • Fundamentos Teóricos e Metodológicos das Ciências Sociais • Ecopedagogia José Luiz de Miranda Alves • Projeto Político Pedagógico José Paulo de Assis Rocha • Arte e Educação • Laboratório Multidisciplinar – análise do som e da forma • Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Ensino da Arte • Luiz Fernando da Silva Martins • Fundamentos teóricos e metodológicos das Ciências Naturais • Fundamentos Biológicos da Educação Marcílio Farias da Silva • Matemática • Fundamentos da atemática II Maria Cristina Marcelino Bento • Formação Profissional I, II e III • Filosofia e História da Educação • Teorias e Distúrbios de Aprendizagem • Residência Pedagógica Marisa Sasso Papa • Fundamentos Teóricos da Educação Física • Fundamentos Teóricos Jogos e Recreação Marlene Silva Sardinha Gurpilhares Neide Aparecida Arruda de Oliveira Olga Aparecida Arantes • • Metodologia Científica Fundamentos Teóricos da Língua Portuguesa • Didática e Didática da Alfabetização Pereira Pedro de Almeida Cunha Regina Helena Alckmin Prudente Renata Izabel Maricconi Ferro Silvana Soares Sônia Maria Siqueira Gonçalves • • • • • • • Códigos Midiológicos Novas Tecnologias Bases teóricas da Aprendizagem Educação de Jovens e Adultos Libras Educação Inclusiva Avaliação: Aprendizagem, Institucional e Responsabilidade Social • Cultura e Contemporaneidade 6.2 Administração Acadêmica De acordo com o Regimento da FATEA, o Colegiado do Curso, denominado Coordenação de Curso, é constituído pelo Coordenador do Curso respectivo, por todos os docentes em exercício no curso e dois representantes do corpo discente, regularmente matriculados, indicados pelo Diretório Acadêmico. Conforme previsto no artigo 104, incisos I, II e IX, do Regimento da FATEA, são deveres e direitos do Corpo Docente: Participar, diretamente ou por representação, com direito à voz e voto, na forma do regimento, dos órgãos colegiados das Faculdades; Votar e ser votado nas eleições para as representações docentes, ressalvados os impedimentos previstos no regimento; Estar presente, quando convocado, às reuniões de professores, dos colegiados e outros eventos acadêmicos das Faculdades. O Colegiado do Curso reúne-se, ordinariamente, pelo menos uma vez por bimestre, em data pré-estabelecida, e, extraordinariamente, quando convocado pelo Coordenador do Curso e/ou pelo Diretor Geral ou a requerimento, devidamente fundamentado, de 2/3 de seus membros. A Coordenação pode reunir-se com os membros do Colegiado do Curso por áreas afins. Após cada reunião, o Coordenador do Curso lavra a ata, em livro próprio. 6.3 Formação Acadêmica e Regime de Trabalho A formação acadêmica e o regime de trabalho do corpo docente do curso de Pedagogia estão representados no quadro abaixo. Quadro - Formação Acadêmica e Regime de Trabalho do Corpo Docente Nome Área de Formação Alacir Gonçalves de Arruda Ciencias Sociais Ana Célia Peluzo de Azevedo Letras-Inglês Ribeiro André Luiz de Moraes Ramos Psicologia Carolina Arantes Pereira Fonoaudiologia Ciliana Antero Guimarães da Silva Enfermagem Oliveira Darci Queluz Martins Estudos Sociais Elcio Luis Roefero Letras José Luiz de Miranda Alves Pedagogia José Paulo de Assis Rocha Pedagogia Lucia Rangel de Azevedo Pedagogia Luiz Fernando da Silva Martins Ciências Biológicas Marcílio Farias da Silva Matemática Maria Cristina Marcelino Bento Pedagogia Maria Luzia Dantas Filosofia Marisa Sasso Papa Letras Marlene Silva Sardinha Língua Gurpilhares Portuguesa Neide Aparecida Arruda de Linguística Oliveira Olga Aparecida Arantes Pereira Pedagogia Pedro de Almeida Cunha Teologia/Filosofia Regina Helena Alckmin Prudente Pedagogia Renata Izabel Maricconi Ferro Fonoaudiologia Sônia Maria Gonçalves Siqueira Biblioteconomia Walter Moreira Biblioteconomia Titulação Regime de Trabalho Doutor Especialista Horista Horista Doutor Mestre Mestre Horista Parcial Parcial Especialista Mestre Mestre Especialista Mestre Mestre Horista Integral Parcial Horista Horista Parcial Mestre Mestre Mestre Mestre Doutor Horista Integral Parcial Horista Integral Mestre Parcial Mestre Mestre Especialista Mestre Especialista Doutor Integral Parcial Horista Horista Parcial Parcial 6.4 Experiência Profissional do Corpo Docente A experiência profissional do corpo docente é representada no quadro em anexo. 6.5 Dedicação ao Curso e Desempenho Acadêmico-profissional As Faculdades Integradas Teresa D’Ávila, considerando a necessidade do aperfeiçoamento contínuo de seus professores para o exercício do magistério que se traduza num ensino de alta qualidade, fruto do estabelecimento de um Corpo Docente estável, experiente, qualificado, que mantenha vínculos com a Instituição e que, com ela, cresça profissionalmente, instituiu um programa de capacitação docente, visando à sua qualificação, capacitação e atualização. Seus objetivos, diretrizes e operacionalização estão descritos e regulamentados na Portaria que dispõe sobre o Programa de Incentivo à Qualificação Docente – PIQD [Anexo 21]. O programa vai ao encontro dos objetivos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n. 9394/96) e consiste na concessão de bolsas de estudos a docentes, inscritos no programa, que ministrem aulas na FATEA, que cursem efetivamente programa de pós-graduação em nível de mestrado, stricto sensu, devidamente recomendado pela CAPES. A concessão de bolsa tem por base critérios definidos pela Entidade Mantenedora, compatíveis com suas condições financeiras, que levam em conta os princípios da proporcionalidade, da validade, da efetividade e do compromisso. O tempo de exercício de docência no curso e o desempenho acadêmico e profissional de cada professor do curso de Pedagogia está representado no quadro abaixo Quadro - Dedicação ao Curso e Desempenho Acadêmico-profissional dos Docentes Marlene Silva Sardinha Gurpilhares Neide Aparecida Arruda de Nome Oliveira Olga Aparecida Arantes Pereira Regina Helena Alckmin Alacir Gonçalves de Arruda Prudente Ana Célia Peluzo de Azevedo Renata Izabel Maricconi Ferro Ribeiro Sônia Maria Gonçalves André Luiz de Moraes Ramos Siqueira Carolina Arantes Pereira Walter Moreira Ciliana Antero Guimarães da Silva Oliveira Darci Queluz Martins José Luiz de Miranda Alves José Paulo de Assis Rocha Lucia Rangel de Azevedo Luiz Fernando da Silva Martins Maria Cristina Marcelino Bento Maria Luzia Dantas Marcílio Farias da Silva Marisa Sasso Papa 7 Tempo de Exercício 1/2 de Docência 8 no Curso (anos) 5 1/2 2 3 1/2 7 7 8 6 7 Nº de Artigos Publicados 4 em Periódicos 2 Científicos 1 12 -36 14 9 18 - Nº de Produções 3 Didáticopedagógicos, 12 publicadas ou não 2 1 2 1 20 46 13 - 4 1/2 7 2 5 5 1 8 8 1 3 9 - 2 3 1 7 12 7 7 6.6 Plano de Carreira Docente O plano de carreira dos docentes é normatizado pela Portaria de 28 de junho de 2007 que dispõe sobre a revisão do plano de carreira, cargos e salários do corpo docente da FATEA. 6.7 Sistema Permanente de Avaliação dos Docentes O corpo docente está sujeito à avaliação efetivada pela Comissão Própria de Avaliação – CPA, cujos resultados, individuais e globais, oferecem ao professor importante retorno para o processo de re-planejamento de suas aulas. Através da avaliação, o professor pode perceber o que deu certo ou não, e o que precisa ser reformulado. As variáveis consideradas para a obtenção dos resultados da avaliação do Corpo Docente estão relacionadas com o seu desempenho em sala de aula, conforme segue: Relacionamento com os alunos; Pontualidade; Atendimento em sala de aula; Apresentação e cumprimento do plano do curso; Clareza na exposição da matéria; Domínio da matéria; Qualidade geral do professor. 6.8 Incentivos Profissionais Além do Programa de Incentivo à Qualificação Docente (PIQD), a FATEA apóia e estimula seus educadores a participarem de eventos culturais os mais diversos. Para que seus professores participem de cursos, congressos, seminários, excursões; para que escrevam artigos, resenhas ou ensaios e os publiquem, são fornecidos subsídios diretos, dispensa das aulas e espaço gráfico nos meios impressos das Faculdades. Os professores podem se utilizar das páginas da Revista Ângulo que, desde 1974, edita ensaios e artigos com os resultados de suas pesquisas e estudos, assim como veiculá-los no sítio da Instituição. É prática comum na FATEA convidar especialistas das mais variadas áreas do conhecimento humano para proferirem palestras, conferências e comunicações, ou para ministrarem cursos, seminários, oficinas e debates. Estas sempre visam ao aperfeiçoamento da prática docente e à competência de seus professores e pessoal de apoio pedagógico. 6.9 Apoio Didático-pedagógico aos Docentes O apoio didático-pedagógico é dado aos docentes por meio da Coordenação Pedagógica e da Coordenação do Curso. A Coordenação Pedagógica é exercida por pedagogo habilitado e visa à supervisão, ao acompanhamento e à otimização do processo ensino-aprendizagem realizado pela Instituição. São atribuições da Coordenação Pedagógica: Participar da elaboração do Projeto Pedagógico dos Cursos e das Faculdades, bem como supervisionar sua execução; Acompanhar e supervisionar as reuniões dos órgãos colegiados, participando das mesmas e observando sua regularidade; Supervisionar o cumprimento da carga horária de cada disciplina, série e Curso, garantindo a fiel execução do Currículo Pleno e do Calendário Escolar; Organizar, controlar e supervisionar o processo de estágio curricular supervisionado, previsto no Regimento, assistido pelo Coordenador de Estágios; Supervisionar e acompanhar o Planejamento Geral, os Planos de Ensino, projetos e programas, sejam de pesquisa, de ensino ou de extensão, visando à regularidade de sua feitura, entrega à Secretaria e cabal cumprimento; Supervisionar, acompanhar e orientar o processo de avaliação do desempenho escolar. A Coordenação do Curso atua conjuntamente com os professores, orientando, apoiando e incentivando as atividades de ensino. Sobretudo, procura auxiliar os professores na elaboração dos planos de ensino, na análise e sugestões dos conteúdos das disciplinas, bem como das bibliografias. A Coordenação do Curso de Computação contempla, no calendário escolar, dias para reuniões bimestrais que acontecem com o objetivo de contribuir para o apoio didático-pedagógico aos docentes. Os Professores do Curso de Computação recebem o apoio da administração acadêmica para participar de seminários, simpósios, congressos e conferências, centrados em temáticas da área própria, a fim de obterem novas aprendizagens, via intercâmbios informativos e técnico-científicos. Também convida especialistas de variadas áreas para proferirem palestras, conferências e comunicações, ou para ministrarem cursos, seminários, oficinas e debates, visando ao aperfeiçoamento da prática docente e à competência de seus professores e pessoal de apoio pedagógico. O Corpo Técnico Pedagógico-administrativo constituído pela Secretaria Geral, Departamento de Pessoal, Tesouraria, Biblioteca, Núcleo de Extensão – NEXT, Núcleo de Estágio – NEST, o Instituto Superior de Pesquisa e Iniciação Científica – ISPIC, dentre outros, auxiliam e prestam apoio aos professores. A Diretoria das Faculdades Integradas Teresa D’Ávila vem atuando no sentido de prover os professores de melhor infra-estrutura. Nesse sentido, os professores do dispõem de novas salas de aula, acesso livre ao acervo da nova biblioteca e novas salas de professores, equipadas de computadores com acesso a rede Internet. Vale ressaltar que as Faculdades Integradas Teresa D’Ávila – FATEA inspiram-se nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humanístico-cristã, de modo a promover a educação, a ciência e a cultura. De acordo com essa concepção, o ensino ministrado na FATEA é movido pela liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber, bem como pelo pluralismo de idéias e concepções pedagógicas. O profissional da educação é valorizado em todas as áreas de ensino. 6.10 Núcleo Docente Estruturante O Núcleo Docente Estruturante (NDE) dos cursos de graduação da FATEA é composto por um conjunto de professores de elevada formação e titulação, contratados em tempo integral e parcial, que respondem mais diretamente pela criação, implantação e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso. O NDE é constituído pelo coordenador do curso e por 30% dos docentes do Curso, tendo a maioria participado plenamente da elaboração do Projeto Pedagógico do Curso e tem clara responsabilidade por sua implantação. Uma Portaria da Diretora Geral oficializou a constituição do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Pedagogia. A composição do NDE do curso ficou assim definida. Quadro – Composição Núcleo Docente Estruturante Professor André Luiz Moraes Ramos Carolina Arantes Pereira José Luiz Miranda Alves Maria Cristina Marcelino Bento Olga Aparecida Arantes Pereira Walter Moreira (*)doutoranda Titulação Doutor Mestre* Mestre Mestre Mestre Doutor VII. INFRA-ESTRUTURA As instalações prediais, recursos infra-estruturais e tecnológicos acadêmicos como: salas de aula, biblioteca, laboratórios, ambientes especiais gerais e por áreas, encontram-se localizados na cidade de Lorena, nos seguintes endereços: Unidade Endereço I Avenida Peixoto de Castro, 539 II III Rua Joaquim Azevedo Figueira, 60 Avenida Peixoto de Castro, 494 Instalação Bloco Dom Bosco Bloco São José Bloco Teresa de Jesus Bloco Madre Mazzarello Bloco Administração Bloco Imaculada Espaço Saúde Ir. Irene Augusto Complexo Laboratorial IV Rua Joaquim Azevedo Figueira, 176 Escola de Idiomas Ginásio Poliesportivo Centro Educacional-Social Maria Rita Perillier - CEMARI 7.1 Instalações Gerais No quadro XVII estão discriminadas as discriminadas as instalações e suas respectivas quantidades, distribuídas conforme a Unidade: Unidade I – Av. Peixoto de Castro, 539. • Bloco Dom Bosco: DEPENDÊNCIAS QUANTIDADE Sala da Coordenação: Ensino Fundamental 01 Sala dos Professores: Ensino Fundamental e Médio 01 Sala dos Professores: FATEA 01 Salas de Aula 18 Sanitários 06 Laboratório de Química e Bioquímica 01 Sala de Projeção 01 Sala de Aulas de Desenho, com pranchetas - belvedere 01 Sala da Coordenação de Cursos 02 Laboratório de Informática 01 Secretaria do Ensino Fundamental, Médio e Técnico 01 Sala de Multimeios 01 Secretaria da FATEA 01 Central de Cópias e Impressões 01 Sala de Exposição de Obras de Arte - Cantina D’Arte 01 Espaço Arte (anfiteatro) 01 Refeitório 01 Apartamentos de Hóspedes 04 Cantina/ Cozinha 01 Sala de Atendimento Psicológico e Aconselhamento 01 Depósito 03 Gabinete da Coordenação Pedagógica 01 Gabinete de Coordenação de Cursos 15 • Bloco São José: DEPENDÊNCIAS QUANTIDADE Gráfica 01 Salas de Aula 10 Laboratório de Informática 02 Brinquedoteca 01 Sanitários 04 Sala do Suporte Técnico à Informática 01 Agência de Comunicação - Experimenta 01 Estúdio/ Laboratório de Fotografia 01 Auditório 01 Depósito/ Arquivo Morto 03 Sala de Videoconferência 01 Sala de Aula de Desenho e Plástica 01 Residência 01 • Bloco Teresa de Jesus DEPENDÊNCIAS QUANTIDADE Biblioteca 01 Biblioteca Infantil 01 Sala de Periódicos 01 Sala de Obras Raras 01 Depósito/ Central de Servidores 01 Sala de Conferência 01 Sala de Estudo em Grupo 01 Sanitários para Professores 05 Sanitários para Alunos 06 Sanitário para Coordenação 01 Auditório Clarice Lispector 01 Sala dos Professores 02 Salas de Aula 16 Depósito 01 Sala da Coordenação de Curso 02 Espaço de Exposições 01 Almoxarifado 01 Sala Central de Links 01 • Bloco Administração DEPENDÊNCIAS QUANTIDADE Sala da Direção 02 Sala da Coordenação da Pós-Graduação 01 Sanitários para Direção 01 Central de Som 01 Capela 01 Livraria e Papelaria 01 Salas da Tesouraria 03 Sala da Administração 01 Sala do Serviço Social 01 Sala da Ouvidoria 01 Sala da Contabilidade e Departamento Pessoal 01 Sala do Diretório Acadêmico (DA) 01 Laboratório de Idiomas 01 Residência 01 Sala do Instituto Superior Pesquisa e Iniciação Científica ISPIC 01 Sala de Visitas 01 Sala da Manutenção 01 Sanitários 01 Depósito 01 • Bloco Imaculada DEPENDÊNCIAS QUANTIDADE Sala de Depósito 04 Sala do Departamento de TI 01 Sala de Núcleo de Ensino à Distância - NEAD 01 Salas de Aula 03 Sanitários 02 Sala de Pastoral Universitária 01 Laboratório de Informática 02 Sala de Dança 01 Rádio WEB 01 Oficina de Cerâmica 01 Centro Tecnológico (oficina de madeira e metal) 01 Estúdio de Rádio e TV 01 Sala de Funcionários da Limpeza 01 • Bloco Madre Mazzarello DEPENDÊNCIAS QUANTIDADE Sala de Aula 08 Sala dos Professores 01 Auditório – José Luiz Pasin 01 Laboratório de Informática 01 Sanitários 02 Unidade II – Rua Joaquim Azevedo Figueira, 60. • Ambulatório de Enfermagem e Clínica-Escola Fonoaudiológica: DEPENDÊNCIAS QUANTIDADE Sala da Coordenação 02 Salas de Atendimento 05 Salas de Observação 04 Salas de Aula 02 Sala para Atendimento (Médico/Psicológico/Odontológico) 01 Central de Esterilização e Expurgo 01 Sala de Recepção 01 Sala de Audiometria 03 Brinquedoteca 01 Sala de Vacina 01 Sala de Curativo 03 Secretaria 01 Consultório de Enfermagem 03 Sala de Arquivo 01 Copa 01 Almoxarifado 01 Sanitários 05 Unidade III – Av. Peixoto de Castro, 494. • Complexo Laboratorial e Escola de Idiomas: DEPENDÊNCIAS QUANTIDADE Sala da Coordenação 01 Laboratório de Biologia 02 Sala dos Professores 02 Laboratório de Anatomia 01 Alojamentos 02 Cantina 01 Biotério 01 Sanitários 10 Sala de Depósito 01 Copa 01 Laboratório de Procedimentos de Enfermagem 01 Recepção 01 Salas de Aula 12 Sanitários 06 Unidade 4 – Rua Joaquim Azevedo Figueira, 176. • Ginásio Poliesportivo e Centro Educacional-Social Maria Rita Perrillier – CEMARI: DEPENDÊNCIAS QUANTIDADE Quadra Coberta 01 Arquibancada para três mil pessoas 01 Vestiários 10 Sanitários 02 Bilheterias 02 Depósito 02 Quadra Descoberta e Iluminada 01 Campo Gramado Iluminado - futebol society 01 Sala de Materiais Esportivos 01 Alojamentos 28 Cantina 01 Cozinhas 02 Cozinha Experimental e Panificadora 01 Salas de Aula 05 Sala de Reuniões Recepção 01 Salão-Escola de Cabeleireiro 01 Parque Infantil 01 Sala da Coordenação 01 7.2 Ambientes Especiais Dentro da política institucional de atualização e adequação dos ambientes especiais e infra-estruturais que atendem aos cursos das Faculdades Integradas Teresa D’Ávila, a Mantenedora tem se pautado em oferecer aos alunos espaços específicos que concorram para a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem, oportunizando, o mais possível, o contato direto com a prática e a vivência das atividades profissionais futuras. 7.2.1 Laboratórios • Laboratório de Biologia Área responsável pelas práticas microbiológicas, culturas de microorganismos em meios próprios. Os dois laboratórios utilizados pelo Curso de Biologia estão localizados na Unidade III – Complexo Laboratorial – e estão assim disponibilizados: Laboratório de Biologia I é usado nas aulas de Zoologia, Citologia, Histologia e outras atividades na área de Ciências Biológicas. Equipado com amostras e equipamentos para o desenvolvimento de estudos em animais, tecidos e células. Laboratório de Biologia II é usado nas atividades de Botânica, Microbiologia e Parasitologia. Provido com amostras e equipamentos para o desenvolvimento de estudos em plantas, micróbios e parasitas. • Laboratório de Química e Bioquímica Utilizado para atender necessidades básicas para aulas práticas de Química, desde o ensino médio até a faculdade. Está dotado com equipamentos e materiais, utilizados em várias atividades dentro da área de química. Está localizado no primeiro andar do prédio Dom Bosco (Unidade I), em sala com 42,69 m² e sala contígua, com 3,50m², que funciona para pesagem e como almoxarifado. As atividades são realizadas em 5 bancadas azulejadas com 4 m cada. De ambos os lados das bancadas, os alunos são acomodados em banquetas de madeira e fórmica. • Laboratório de Anatomia e Fisiologia O Laboratório de Anatomia localizado na Unidade III – Complexo Laboratorial e possui uma área de 80,53 m² e é utilizado pelos Cursos de Enfermagem e Fonoaudiologia. Está dividido em duas salas para as práticas de Anatomia Humana, conforme descrito abaixo: Sala de dissecção e estudo; Sala de preparo e acondicionamento das peças anatômicas; Sala dos professores. • Biotério Também localizado na Unidade III – Complexo Laboratorial, este laboratório está destinado à criação e manutenção de animais de laboratório, em condições sanitárias dentro de padrões estabelecidos, para serem utilizados na pesquisa científica. Totaliza uma área de 95m² e apresenta os seguintes espaços: criadouros, com estantes e controle de umidade; sala estéril; sala de higienização primária, com box central; área de manutenção de animais, com bancada, carrinhos de transporte de gaiolas, câmara de sacrifício, autoclave horizontal, suportes para ração; sala de administração; sala de preparação de alimentos, com bancada e bebedouros; sala de estoque de animais; escritório; • Laboratório de Procedimentos de Enfermagem A aula prática tem como objetivo introduzir o aluno nas atividades clínicas de enfermagem, visando a capacitá-lo a realizar técnicas direcionadas ao cuidado do cliente. Assim sendo, o preparo adequado do aluno nesse primeiro contato com procedimentos e técnicas de enfermagem é fundamental e refletirá no seu desempenho futuro em outras disciplinas do curso, bem como, em sua vida profissional. A aula prática oferece ao aluno do Curso de Enfermagem a possibilidade de rever técnicas e procedimentos, assim como de adquirir maior habilidade em laboratório, antes de aplicá-los no cuidado ao cliente em campo, além de atenuar o impacto psicológico sofrido pelo aluno, quando obrigado à execução de técnicas invasivas pela primeira vez, minimizando suas dificuldades iniciais. • Laboratório de Informática Os laboratórios de informática estão localizados na Unidade I, conforme tabela abaixo: 01 Quantidade de Computadores 15 02 18 Bl. São José 03 20 Bl. São José 04 20 Bl. Imaculada 05 20 Bl. Imaculada 06 40 Bl. Dom Bosco 07 30 Bl. M. Mazzarello Total 163 Laboratório Os computadores dos laboratórios Localização Bl. São José apresentam as seguintes configurações: Laboratório I – equipado com 18 computadores CELEROM 2.40 GHZ, 512 MB, HD 40 GB, gravador de CD, monitor de 15’ LG. Laboratório II – equipado com 20 computadores AMD ATLON (XP) 1.8, 256 MB RAM, monitor de 15’ e leitor de CD. Laboratório III – equipado com 20 computadores, sendo 20 XP 2.0, AMD ATLON, 256 MB, HD 20 GB, e 5 computadores CELEROM 2.40 GHZ, 512 MB, HD 40 GB, gravador de CD, monitor de 15’ LG. Laboratório IV – equipado com 20 computadores CELEROM 2.40 GHZ, 512 MB, HD 40 GB, gravador de CD, monitor de 15’ LG. Laboratório V - equipado com 20 computadores CELEROM 2.40 GHZ, 512 MB, HD 40 GB, gravador de CD, monitor de 15’ LG. Laboratório VI - equipado com 30 computadores CELEROM 2.40 GHZ, 1GB, HD 40 GB, gravador de CD, monitor de 15’ LG. Laboratório VII – equipado com 30 computadores ATHLON 2X2 2.80 GHZ, 2 GB, HD 160 GB, gravador de CD e leitor de DVD, monitor LCD de 18’ AOC. O Curso de Pedagogia utiliza o Laboratório VI para as aulas de Novas Tecnologias, Códigos Midiológicos, Metodologia da Pesquisa .Também utilizam este laboratório eventualmente Pesquisa em Educação, Antropologia Filosófica e Teológica, Cultura e Contemporaneidade; • Laboratório de Idiomas: Destinado ao desenvolvimento das habilidades de compreensão auditiva e produção oral em língua estrangeira. Está equipado com três televisores de 29’, vídeo-cassete, aparelho de DVD, SKY, toca-fitas, um computador multimídia com gravador de CD e interligado à Internet. Todos estes equipamentos estão conectados a trinta e uma cabines de uso individual. 7.3 Outros Ambientes Especiais Os professores e alunos têm acesso ainda a outros ambientes, como: • Salas de Projeção Sala especialmente preparada para apresentações de aulas utilizando filmes em VHS ou DVD, ou computadores (multimídia). Equipadas com televisão, vídeo cassete, aparelho de DVD, tela de projeção e cortinas nas janelas e porta. • Auditórios Os auditórios utilizados para projeções de filmes, palestras e cursos estão assim distribuídos: BLOCO AUDITÓRIO CAPACIDADE São José 80 lugares Madre Mazzarello José Luiz Pasin 130 lugares Teresa de Jesus Clarice Lispector 84 lugares São José Estes auditórios estão equipados com tela de projeção, projetor, mesa de som, aparelho de DVD e caixas acústicas. O auditório Clarice Lispector tem instalado um sistema de ar condicionado e é onde acontecem as sessões semanais do Cine Clube da FATEA. Anfiteatro Espaço para 800 pessoas, destinado a eventos culturais como shows musicais, peças teatrais, concertos, exposições, entre outros. Equipado com mesa de som com amplificadores, CD player, tape-deck, spots, piano de armário, piano meia-cauda e cortina automática. • Sala de Dança Equipada com jogo de barras e parede espelhada, para a prática de expressão corporal e jogos teatrais, dispõe de televisor de vinte e seis polegadas, vídeo-cassete, aparelho de som e piano de armário. • Agência de Comunicação A agência tem como objetivo: Estimular o estudante a experimentar e desenvolver, com senso crítico, as mais diversas soluções para problemas reais da comunicação social. Fortalecer o diálogo e a autoria para que o estudante participe ativamente de todas as etapas do processo de comunicação, integrando áreas de conhecimento como Publicidade e Propaganda, Jornalismo, Relações Públicas, Rádio e Televisão, Design e Arquitetura, para uma visão ampliada do saber. Desenvolver a capacidade de gestão, criatividade na elaboração de idéias, textos, montagem e a vivência a partir de novas abordagens e referencias estética. Orientar o estudante na pesquisa e na execução das tarefas em cooperação mútua, evitando-se assim o exercício fragmentado e distanciado da produção coletiva. Oferecer ao estudante um espaço para exercício da prática profissional, de forma que ele acompanhe e execute projetos reais para o mercado regional e trabalhos para clientes reais, provenientes da demanda interna da FATEA e do mercado regional, orientando-os à prática da ética profissional e ao profissionalismo, agilidade e integração, que se tornam cada vez mais exigência do mercado atual. A estrutura física contém: Microcomputadores. impressora HP Deskjet - para formato até o tamanho A3 mesas de escritório e reunião; mesa com vidro para montagem de “roughts” e “mocaps”; televisão de 29” para utilização em aulas e treinamentos; quadro branco para utilização em aulas, treinamentos e reuniões; • Gráfica e Editora Santa Teresa Oferece à comunidade local e regional uma opção a mais para a realização de trabalhos gráficos. Seu principal objetivo é o de favorecer, com preços acessíveis e facilidades de pagamento, os escritores que não tenham acesso às grandes editoras, para publicar suas obras. Atualmente, edita: a Revista Ângulo, a Revista Janus, Reporteresa, Jornal de Comunicação, a Coleção Quadrante, a Coleção Tese/Dissertação e a Coleção Literatura. Desde 2005, os alunos contam com o novo Centro de Reprografia, modernizado e dinamizado, que pôs à disposição maior número de máquinas copiadoras e funcionários, atendendo em anexo à Secretaria Geral da Instituição. • Espaços para Exposições Destinado para a realização de exposições, mostra e feiras de artes organizado pelos alunos ou professores da FATEA. • Central de Cópias A Central tem como atividades fazer xerox e impressões de documentos. Instalada em espaço próprio e de fácil acesso melhorou consideravelmente o atendimento às coordenações, núcleos, professores, alunos e funcionários. Além da otimização de recursos, atendimento de boa qualidade, um dos objetivos da criação da Central de Cópias foi oportunizar a contratação de pessoas portadoras de necessidades especiais, cumprindo o compromisso que a Instituição tem com a Legislação vigente e a Responsabilidade Social. • Clínica-Escola Fonoaudiológica Prédio provido dos seguintes ambientes: sala da coordenação, salas de atendimento, salas de observação, salas de aula e de supervisão de estágios, sala de atendimento médico, psicológico e odontológico, sala de materiais, recepção, sala de audiometria e brinquedoteca. Destinado à prática profissional do futuro fonoaudiólogo, equipado para realizar avaliação, terapia, audiometria, atendimento ortodôntico e psicológico, e orientação otorrinolaringológica. • Estúdio de Rádio e TV O Estúdio de Rádio e TV foi criado para atender aos cursos de graduação da FATEA e de educação profissional do Instituto Santa Teresa. Funciona, atualmente, como produtora independente de vídeos comerciais e institucionais, com linguagens tecnológicas exigidas pelas redes de TV. Presta serviços na área de captação, edição e pós-produção de imagens e sons digitais da melhor qualidade, seja para uso particular ou empresarial. O Estúdio tem área total de 146 m², assim distribuída: estúdio de TV equipado com iluminação profissional; sala de corte; ilha digital; estúdio de rádio; sala de arquivo; hall de entrada. • Rádio WEB Diferente e inovador são as palavras que caracterizam o novo projeto do Curso de Comunicação Social da FATEA, o portal CliqueCom, uma central multimídia que reúne informação e entretenimento. São textos, imagens, áudio, fotografias compondo uma programação semanal, que utilizam a internet na sua totalidade, não só o rádio, como uma rádio-web. Todo o material é produzido pelos alunos das habilitações do curso: Jornalismo, Radialismo, Publicidade e Propaganda, e Relações Públicas, mas o diferencial do portal é a participação do usuário ou “cliquer”, como são chamados os internautas que acessam a central multimídia. A idéia é que o usuário defina a sua programação, acessando somente os conteúdos disponibilizados que lhe interessam, aquilo que chama a atenção. O CliqueCom funciona como um programa de rádio ou de TV, com a diferença que os conteúdos estão na tela do computador, divididos por links”. Os materiais audiovisuais produzidos são deixados à disposição no portal e direcionados às pessoas que costumam navegar por sites de comunicação como Orkut, MSN, Blogs, Twitter ou qualquer outro recurso virtual, em busca de informação ou distração. Lançado oficialmente durante o II Congresso Integrado do Conhecimento da FATEA, em setembro de 2009, o CliqueCom estava em testes desde junho daquele ano, quando montou-se a equipe, formada por oito alunos e três professores supervisionados pelo Coordenador do Curso. O CliqueCom é produzido no espaço que foi ocupado pela antiga rádio Cultura, na FATEA, e é um projeto sem vínculo com nenhuma empresa. Patrocinado pela FATEA e IST, trata-se de projeto acadêmico, que não visa a lucro. Os eventuais pagamentos não serão feitos em dinheiro e, sim, em equipamentos ou materiais necessários para manter o projeto. A participação na equipe do CliqueCom como voluntário, conta como atividade complementar. Acesse: www.cliquecom.blogspot.com • Estúdio e Laboratório de Fotografia O LabFoto - Estúdio e Laboratório de Fotografia da FATEA - funciona como espaço de aprendizagem destinado, prioritariamente, às disciplinas de Fotografia Publicitária e Fotojornalismo e atende a demandas específicas de outras disciplinas como Direção de Arte e Projetos Experimentais, para as quais oferece o espaço físico e todo o suporte de equipamentos e assessórios fotográficos. O LabFoto foi criado levando em consideração as principais atividades do processo de comunicação: a produção de fotos publicitárias em ambientes fechados com o controle da iluminação e dos personagens da cena, e a revelação de filmes fotográficos para fotojornalismo, assim como a ampliação/redução de fotografias. O estúdio está equipado para o ensino e prática das técnicas fotográficas, desenvolvidas nas disciplinas dos seguintes cursos: Publicidade e Propaganda, Jornalismo e Rádio e TV, e Desenho Industrial. Através dos recursos disponibilizados, o futuro profissional tem a oportunidade de operar os equipamentos fotográficos (manuais e digitais) e experimentar cada etapa dos processos de produção fotográfica em estúdio e dos processos químicos de revelação de imagens fotográficas. O LabFoto é composto por: Estúdio Fotografia - instalado em uma sala de 21m2. Laboratório Fotográfico - instalado em uma sala de 56m2. O Laboratório Fotográfico está equipado com: - Quatro ampliadores PB; - Três marginadores; - Três timers, sendo 2 digitais; - Três tanques plásticos para revelação; - Uma estufa; - Três tanques para armazenar químicos; - Uma mesa de luz; - Garrafas para armazenamento químico; - Glicerinas, revelador, fixador, jogos de pinça de madeira, papéis para foto, termômetros, lentes de aumento, O laboratório conta com bancadas de ardósia lisa, pias azulejadas, e possui armários de ferro para armazenagem do equipamento. O Estúdio de Fotografia está equipado com: - Um fundo infinito de 3m altura x 5m de largura - Um mesa still de 90x91x94cm - Um rebatedor - Um Softbox pequeno - Um Softbox grande - Dez refletores (Normal, Standard, WA) - Um Smoot - Cinco sombrinhas rebatedoras branca - Uma Girafa Red Wing - Light Boom - Quatro tripés com haste telescópica de 3 seções - Quatro flashs Compact 400 - Quatro tripés com refletores de vários tamanhos - Uma lousa branca para aulas - Duas câmeras Fuji S9100 Finepix - Digital - Três câmeras Pentax IstD - Digital - Três câmeras Pentax MZ 60 - Duas câmeras Pentax MZ 50 - Duas câmeras Pentax K 1.000 - Três objetivas SMC Pentax DA - 18-55 - Duas objetivas Sigma Aspherical IF - 28-105 - Uma objetiva MC Kalimar - 35-70 - Três objetivas SMC Pentax FA - 35-80 - Duas objetivas SMC Pentax A - 50mm - Três objetivas SMC Pentax FA - 100-300 - Um Flash Vivitar - 285HV - Zoom THYRISTOR - Um Flash Vivitar - 285HV - Zoom THYRISTOR - Um Flash Vivitar - 285HV - Zoom THYRISTOR - Um Flash Pentax - AF220T - Um Flash Pentax - AF220T • Centro Tecnológico “Maria Gussen” Criado para atender o Curso de Desenho Industrial e futuramente o Curso de Arquitetura de Urbanismo, está equipado com diversas máquinas e ferramentas, para trabalhos em madeira e metais. Os equipamentos que compõem o Centro Tecnológico da FATEA são: Uma Furadeira de Coluna diâmetro 5/16”. Uma Máquina de Solda Elétrica. Um Conjunto de Solda Oxiacetileno. Uma Lixadeira de Cinta para metais. Uma Dobradeira de Chapas. Uma Tesoura Mecânica. Uma Máquina de Vaccum Forming. Uma Máquina de Prototipagem 3D. Um Scaner de toque. Um Micro computador. Uma Serra de Fita para madeira. Uma Serra Tico-tico para madeira. Uma Plaina ( desengrosso). Uma Lixadeira de Cinta para madeira. Um Torno de madeira. Uma Tupia. Uma Serra Circular. Um Moto-compressor. Oito Bancadas com Morsa. Uma Bancada. Uma Bigorna. • Sala de Videoconferência Utilizada para ensino e treinamento à distância, via redes mundiais de informação e telecomunicações, equipada com processador Sony Rollabout, câmera de captação tridimensional de objetos, monitor de 34 polegadas, com capacidade para trinta pessoas com interação total e saída de imagem e som para um auditório com capacidade para 80 pessoas, com interação parcial. • Sala de Conferência Destinada a realizações de palestras e reuniões. Tem capacidade para 60 pessoas e está localizada no Bloco Teresa de Jesus. • Espaço para Exposições Ambiente localizado no Bloco Teresa de Jesus, destinado a realizar exposições artísticas e de trabalhos desenvolvidos por alunos dos cursos da FATEA. 7.4 Salas de Aula O conjunto de salas de aulas da FATEA está distribuído conforme a tabela abaixo: Unidade I - Avenida Peixoto de Castro, 539 Total: Quantidade Capacidade Capacidade de Salas por Sala Total 13 35 455 10 40 400 06 45 282 14 50 700 04 100 400 46 2237 Unidade II - Rua Joaquim Azevedo Figueira, 60 Total: Quantidade Capacidade Capacidade de Salas por Sala Total Quantidade Capacidade Capacidade de Salas por Sala Total 02 15 30 02 Unidade III - Avenida Peixoto de Castro, 494 30 Quantidade Capacidade Capacidade de Salas por Sala Total 03 35 105 01 40 40 02 45 90 01 60 60 07 Total: 295 7.5 Instalações Administrativas As instalações administrativas compõem tanto aos serviços administrativos da Entidade Mantenedora quanto o serviço administrativo de apoio à atividade acadêmica. Essas instalações estão concentradas na Unidade I, nos blocos Dom Bosco e Administração, conforme segue: sala de direção (1), salas de coordenações de cursos e núcleos (02), secretaria (02), sala de administração (01), sala de serviço social (01), sala de ouvidoria (01), sala de tesouraria (03), sala de departamento pessoal e contabilidade (01), sala da coordenação pedagógica (01) e sala da manutenção (01). 7.6 Instalações para Docentes O bloco Teresa de Jesus, na Unidade I, conta com duas salas para os professores equipadas com computador com acesso à Internet, escaninhos, mesa para reunião, sofás, e banheiros masculino e feminino. O bloco Dom Bosco, também na Unidade I, conta com uma sala para os professores equipada com dois computadores com conexão para internet, escaninhos, sofás e duas mesas para reuniões. 7.7 Instalações para Coordenação de Cursos As coordenações dos cursos estão situadas em duas salas distintas no bloco Dom Bosco. As duas salas totalizam 15 gabinetes. Cada gabinete está equipado com telefone, armário de arquivo, mesa e computador com acesso a internet. 7.8 Instalações Sanitárias Os blocos Dom Bosco e São José totalizam 10 sanitários. O bloco Teresa de Jesus possui 11 sanitários distribuídos da seguinte forma: 06 sanitários públicos, 01 sanitário para a Diretoria e 04 sanitários para professores. O serviço de limpeza é realizado por funcionários da própria Instituição, em especial, antes do início de cada período de aula e, também, quando verificada a necessidade, visando a garantir excelentes condições de uso dos mesmos. 7.9 Condições de Acesso Para Portadores de Deficiência Física O Instituto Santa Teresa, Entidade Mantenedora das Faculdades Integradas Teresa D’Ávila de Lorena, mantém tanto nas novas construções quanto nas construções existentes a política de adequação ao deslocamento de portadores de necessidades especiais (Portaria Ministerial nº 1.679/99). Tanto o Bloco Teresa de Jesus, quanto o bloco Madre Mazzarello, foram projetados e construídos dentro das normas arquitetônicas que facilitam a locomoção de pessoas com necessidades especiais, como exemplo podemos citar: rampas de acesso aos andares superiores, sanitários apropriados e a inclusão de um elevador. Os blocos Dom Bosco e São José passaram por modificações no projeto visando a facilitar a locomoção das pessoas com necessidades especiais, principalmente os cadeirantes. Entre elas podemos citar: a construção de uma rampa facilitando o acesso à cantina, instalação de duas plataformas elevatórias no bloco Dom Bosco e duas no bloco São José, instalação de corrimão no acesso ao bloco Imaculada e adaptação dos sanitários. 7.10 Infra-Estrutura de Segurança As novas construções, Bloco Teresa de Jesus (2005) e Madre Mazzarello (2008), estão em conformidade com as normas de segurança, visando a garantir segurança para os que freqüentam esses ambientes. O prédio conta com extintores e mangueiras para o combate a incêndio, além de saídas de emergência. A segurança física da FATEA é realizada por funcionários próprios e terceirizados, e o número de vigilantes varia de acordo com a conveniência e a necessidade. O serviço tem como objetivo proteger a Instituição de assaltos e furtos. Para isso a Instituição conta com vigias fixos nas portarias, além de um funcionário da FATEA como porteiro. Para o serviço, a equipe dispõe de rádios de comunicação. Vale ressaltar que o Estúdio de Rádio e TV é monitorado por sistema de alarme. 7.11 Plano de Expansão Física A organização salesiana, comprometida com o fomento educacional da Região do Vale do Paraíba, vem, desde 1954, ampliando a oferta de cursos, objetivando a oportunizar aos jovens novas possibilidades de inserção no crescente e diversificado mercado de trabalho. Tendo perfil inovador e vocação para investimento no homem, visando à melhoria da qualidade de vida na região, a FATEA organiza-se para receber novos cursos e bem atender aos que mantém, oferecendo excelentes instalações, equipamentos atualizados e biblioteca com moderno acervo, adequando espaço físico e infra-estrutura, investindo em recursos humanos, objetivando melhorar a qualidade dos serviços pedagógicos. Para isso, o Instituto Santa Teresa, mesmo com instalações suficientes para o imediato atendimento à demanda de todos os cursos, investe, continuamente, na expansão da estrutura física, concretizando o Plano de Atualização e Expansão. Em 2005, inaugurou o prédio Teresa de Jesus, e, em 2008, o prédio Madre Mazzarello, ambos na Unidade I que conta com mais de dez mil metros quadrados, considerando unicamente o espaço que abriga a sede administrativa, sem contar os terrenos onde se localizam a Clínica-Escola Fonoaudiológica, o Ambulatório de Enfermagem, o Complexo Laboratorial e o Ginásio Poliesportivo, cujas áreas livres são passíveis de utilização. Junto ao prédio onde se encontra o Complexo Laboratorial, podem ainda ser instalados laboratórios para os cursos autorizados ou que vierem a ser requeridos ao MEC, seja por meio da reforma e adequação de ambientes disponíveis ou da construção de novos espaços arquitetônicos. No final de 2005 e início de 2006, a FATEA construiu e mobiliou na Unidade III – Complexo Laboratorial – uma nova sala de aula para 60 alunos. As salas de professores e os gabinetes para as coordenações resultaram da reforma, adequação e redimensionamento dos ambientes liberados no bloco Dom Bosco, após a transferência de alguns setores para o bloco Teresa de Jesus. Destinou-se uma sala para a representação estudantil (DA). As salas ambientes das Coordenações de Curso, equipadas com microcomputadores conectados a internet, permite o trabalho individualizado de cada coordenador, para atendimento adequado a alunos e professores. As áreas de lazer e de convivência dos alunos, assim como os espaços de valorização cultural e ambientes pedagógicos foram mantidos. O projeto para construção, reforma e adequação obedeceu a fases previamente definidas, paralelamente à gradativa instalação dos cursos autorizados e das respectivas séries e turmas. 7.12 Equipamentos de Informática Um total de 170 computadores está distribuído em sete laboratórios, utilizados para prática de tecnologias modernas nas diversas áreas, todos com acesso às redes universais de informação. • Acesso aos Equipamentos de Informática pelos Docentes Os docentes dos cursos da FATEA têm à sua disposição um computador na sala dos professores, 4 computadores na sala do Instituto de Pesquisa e Iniciação Científica – ISPIC, além dos computadores utilizados pelos coordenadores de curso. Os professores têm ainda à disposição os 15 computadores do Laboratório I de informática. • Acesso aos Equipamentos de Informática pelos Alunos Os discentes dos Cursos da FATEA dispõem de 07 laboratórios de informática, distribuídos nos Blocos Dom Bosco, São José e Madre Mazzarello, bem como 14 computadores associados às atividades de pesquisa da Biblioteca Conde Moreira Lima. Para o uso dos equipamentos de informática fora do horário regular das aulas, encontra-se disponível o Laboratório I com 15 computadores para desenvolvimento de pesquisas, utilizando a rede mundial de computadores. 7.13 Recursos Audiovisuais e Multimídia No Setor de Multimeios, estão concentrados materiais como: slides, cartões postais, selos, transparências, discos (LPs), fitas cassete, CDs de áudio e CD-ROMs, além dos seguintes equipamentos: televisores equipados com videocassete, retroprojetores, projetores de slides, gravadores, e projetores multimídia. A Videoteca/Locadora possui vários títulos em VHS e DVD nos diversos gêneros de filmes incluindo os didáticos, com atenção especial para os filmes de arte, no intuito de não vir a ser simplesmente mais uma locadora. A condição para ser sócio da Locadora de Vídeos é a de estar cadastrado como sócio da Biblioteca. A locação pressupõe pequena taxa, com prazo para devolução do vídeo de 24 horas. 7.14 Rede de Comunicação As Faculdades Integradas Teresa D’Ávila – FATEA, mantidas pelo Instituto Santa Teresa, integrantes da Rede Salesianas, dispõem de infraestrutura de computadores, ligados a internet, de modo a atender às necessidades dos processos administrativos e de ensino e aprendizagem. A conexão com a rede mundial de computadores está baseada via rádio e utiliza dois provedores de acesso (Hexato e Embratel) e o seu uso é exclusivo para funcionários, estagiários, professores e alunos regularmente matriculados nos cursos das Faculdades. A rede comunicação interna está baseada em servidores Linux e Windows 2003 com conexão a computadores clientes baseados em Windows XP. A rede conecta os Blocos Dom Bosco, São José, Teresa de Jesus, Administração, Imaculada e a Escola de Idiomas Wizard. A rede externa está baseada em tecnologia Wi-Fi, utilizada para interconectar as seguintes Unidades: Unidade II: Ambulatório de Enfermagem e Clínica-escola Fonoaudiológica. 7.15 Manutenção e Conservação das Instalações Físicas A manutenção e conservação das instalações físicas ficam a cargo dos Serviços Gerais que contam com equipe composta de: eletricista, jardineiro, vigias e agentes de limpeza. Para serviços extras de manutenção são contratadas firmas especializadas que atendam à necessidade do momento, como: firmas de construção, dedetização, etc. A responsabilidade pelo setor está a cargo de funcionária habilitada. 7.16 Projeto de Paisagismo Com a construção do novo prédio, foi necessária a reformulação dos canteiros e caminhos de comunicação entre os prédios. Estes caminhos (ou calçadas) transpassam a área verde do espaço acadêmico. As mudanças ocorridas foram concentradas ao redor do prédio novo, integrando-o à área verde. Estas são acréscimo de gramado e delimitação de canteiro com forrações, em sua maioria espécies ornamentais cultivadas no viveiro da Instituição. O viveiro foi reformulado para otimizar as atividades executadas no espaço, sendo elas: propagação de mudas por sementes, propagação de mudas pós-multiplicação de estaquia e cuidados com vegetações plantadas em vasos e floreiras. O projeto recebeu ajustes para sua implantação e algumas espécies frutíferas foram mantidas e outras espécies ornamentais foram acrescentadas. Foram construídos caminhos (ou calçadas) para os acessos às áreas do Estúdio de Rádio e TV. Uma pequena praça foi criada, com a projeção do logotipo da Instituição no contra-piso. Os outros elementos arquitetônicos foram construídos como: cinco bancos de cimento, um gazebo de formato octogonal, iluminação direcionada para as árvores e três postes de luz. O espaço também recebeu canteiros de forração e gramado. Uma cerca-viva de palmeiras e uma cerca aramada foram implantadas, para bloquear a visão da parte de oficinas e canil, localizado na parte do fundo do prédio. 7.17 Manutenção e Conservação dos Equipamentos Os equipamentos ficam a cargo dos funcionários responsáveis pelos setores. A conservação dos equipamentos é feita diariamente nos laboratórios de informática, multimeios e estúdio de rádio e TV e demais ambientes especiais. Havendo necessidade, os equipamentos são enviados para manutenção especializada, em firmas autorizadas. Toda a manutenção dos equipamentos de informática esta a cargo do suporte técnico de TI, sob a responsabilidade de um técnico que conta com equipe de 4 colaboradores. 7.18 BIBLIOTECA A BCML – Biblioteca Conde Moreira Lima é hierarquicamente subordinada à Diretoria, e tem o papel de realizar a articulação e o diálogo da Faculdade com a sociedade, por meio da prestação de serviços. Nesse contexto, a Biblioteca está inserida na prestação de atendimento e demais serviços bibliográficos à comunidade acadêmica, sejam alunos da educação básica e técnica, graduação, pós-graduação, pesquisadores, professores e funcionários da FATEA, bem como à comunidade externa de Lorena e região. Além disso, a Biblioteca faz continuamente doações de livros que tenha em duplicata a bibliotecas públicas e a bibliotecas de universidades de Lorena e região. A BCML encontra-se localizada no piso térreo do Bloco Teresa de Jesus. 7.18.1 Espaço Físico Área física total da Biblioteca é de 674,13 m², com a seguinte disposição: acervo de livros, salão para estudo em grupo, cabines para estudo individual, processamento técnico, sala de periódicos, sala de obras raras, Biblioteca Infantil Pequeno Príncipe e sala de estudo em grupo. A sala de periódicos mede 32,57 m², a Biblioteca Infantil Pequeno Príncipe conta com 23,77 m² e um acervo com aproximadamente 5.000 livros. O anexo mede 90 m² e abriga 20.000 livros e a sala de multimeios mede 23 m. 7.18.2 Instalações Para o Acervo A instalação para o acervo possuem sinalização e iluminação adequada, extintores de incêndio e sistemas antifurto equipados com contadores de usuários para fins de estatística. Os portadores de necessidades especiais podem acessar o acervo. O catálogo encontra-se informatizado, permitindo consulta por autor, título e assunto. 7.18.3 Acervo Com acervo composto de mais de 74.000 livros, cobrindo todas as áreas do conhecimento, mantendo inclusive obras raras, a Biblioteca Conde Moreira Lima funciona como centro de estudos, pesquisas e leituras para alunos, pais, professores e funcionários do Instituto Santa Teresa e das Faculdades Integradas Teresa D’Ávila, além de atender à comunidade valeparaibana em geral. As sugestões de professores e alunos e o acompanhamento sistemático de catálogos de editoras são fatores que concorrem para a atualização do acervo. Mensalmente são catalogados por volta de 40 a 70 novos livros, resultado de doações, permutas e, principalmente, compras. • Livros O acervo da BCML está organizado nas estantes em ordem numérica de tombo. Desde fevereiro/2005 oferece a seus usuários o sistema Livre Acesso, possibilitando a eles o contato direto com os livros. Além dos livros, compõem o acervo vídeos, cd´s, dvd´s, periódicos, jornais e revistas. A atualização do acervo é desenvolvida com base no conteúdo programático das disciplinas de cada curso, por indicação de obras por parte do corpo docente, coordenadores e sugestões dos alunos, bibliotecários e usuários. Área Generalidades. Ciência e Conhecimento. Quantidade de Livros Organização. Informação. Documentação. 1.080 Biblioteconomia. Instituições. Publicações Filosofia. Psicologia 9.858 Religião. Teologia 7.377 Ciências Sociais. Estatística. Política. Economia. Comércio. Direito. Administração Pública. Forças Armadas. Assistência Social. Seguro. Educação. Folclore 12.140 Matemática e Ciências Naturais 6.607 Ciências Aplicadas. Medicina. Tecnologia 9.336 Arte. Belas-Artes. Recreação. Diversões. Esportes 7.368 Linguagem. Lingüística. Literatura 17.365 História. Geografia 3.199 atualizado em 27/04/2010 • Periódicos A Biblioteca tem quatro assinaturas de jornais: O Estado de SP, Folha de SP, Guaypacaré (jornal local) e Vale Paraibano. Revistas (atualizado em 03/04/2008): ABC Design, ACTA Paulista de Enfermagem, Arquitetura e Construção, Banas Qualidade, Bravo, Brazilian Journal of Biology, Ciência da informação, Ciência Hoje, Comunicação Empresarial – Associação ABERJE, Crescer, Cult, Design Gráfico, Diálogo: Rev. De Ensino Religioso, Distúrbios da Comunicação, Documenta, Família Cristã, Filosofia: Ciência e Vida, Galileu, Gestão Educacional, Horizonte Geográfico, HSM Management, Imprensa, Info-Exame, Isto é, Língua Português, Linux Magazine, Melhor Gestão de Pessoas, Mundo Java, Mundo Jovem, National Geographic Brasi, Nursing, Nutrição em Pauta, PC Word, Problemas Brasileiros, Projeto Design, Publish, Rae, Recreio, Revista Brasileira de Botânica – RBB, Revista de Ciência Médica, Revista de Nutrição, Revista de Saúde Pública – Journal of Public Health, Revista do Professor, Revista LatinoAmericana de Enfermagem, Scientific American, Sem Fronteiras, SET, Super Interessante, Veja, Você S.A. 7.18.4 Informatização Todo o acervo da biblioteca está informatizado e disponibilizado através do site da FATEA (www.fatea.br/biblioteca). Equipamentos (hardware) Conjunto de 14 computadores para consulta e 1 servidor dedicado do programa VISUALBIB. O sistema da Biblioteca possui 5 módulos interligados em rede para controle de acervo, controle de empréstimo de livros, sistema de consulta do usuário e controle de acervo de Multimeios. O sistema, desenvolvido em linguagem Clipper 5.2. Atualmente em processo de adaptação há um novo software, o PHL, que atende os relatórios do MEC. O sistema oferece todos os serviços administrativos de organização do acervo, circulação, relatórios e o serviço de renovação online. Ressaltando que até o mês de julho do presente ano (2010) o sistema estará disponível para os usuários. 7.18.5 Base de Dados O sistema da Biblioteca possui seis módulos interligados em rede Windows: controle de acervo; controle de empréstimo de livros; sistema de consulta do usuário; controle de acervo de multimeios; controle de acervo de periódicos e controle de acervo de TCC. O sistema foi desenvolvido em linguagem Clipper 5.2. Título Especificação Catálogo coletivo de livros, teses e publicações seriadas da Unibibli USP, Unicamp e Unesp. 6ª ed. 1999 Biblioinfo Base de dados sobre automação em bibliotecas e informática documentária: 1986-1994 Produção intelectual dos profissionais da informação em BIDAC Santa Catarina. BIREME MEDLINE Informação e conhecimento em ciências da saúde. www.bireme.br Pesquisa científica criada e mantida pela Biblioteca Nacional de Medicina dos EUA. Literatura em Ciências da Saúde. LILACS Scientific Electronic Library Online (www.scielo.br) é um SCIELO portal de revistas brasileiras. Coordenado pelo IBICT. TESES BRASILEIRAS PROSSIGA DEDALUS – Informação e comunicação para Ciência e Tecnologia. Banco de dados bibliográficos da USP. USP/SIBi 7.18.6 Setor de Multimeios No Setor de Multimeios, estão concentrados materiais como: slides (3.000, aproximadamente), cartões postais, selos, CDs de áudio (mais de 400 unidades) e CD-Rom (cerca de 180). A Videoteca contabiliza cerca de 2.500 fitas nos diversos gêneros de filmes — incluindo os didáticos — com atenção especial aos filmes de arte. A locação das fitas é feita somente ao corpo docente da Instituição. Recursos audiovisuais: 6 televisores equipados com videocassete, 12 retroprojetores, 03 projetores de slides, 04 gravadores, 01 câmera de vídeo, 10 projetores multimídia, 02 aparelhos de DVD, 01 teclado, 01 bateria, 20 violões, 01 violão elétrico, 01 violão baixo, 20 flautas, 03 caixas amplificadoras, 05 microfones e 150 filmes em DVD. 7.18.7 Política de Aquisição, Expansão e Atualização No tocante à atualização do acervo, é política da FATEA a aquisição de títulos novos com freqüência mensal, bem como a assinatura dos títulos de periódicos. No intuito de manter os usuários a par de suas constantes atualizações (média de 55 livros/mês e 2 fitas de vídeo/mês), a Biblioteca Conde de Moreira Lima dispõe seu acervo para pesquisa por meio do site: http://www.fatea.br/biblioteca. 7.18.8 Horário de Funcionamento A Biblioteca Conde Moreira Lima atende alunos, professores e visitantes no período de segunda a sexta-feira das 8 h às 22 h e sábados das 8 h às 12 h 7.18.9 Produtos e Serviços Consulta local; Atendimento telefônico, via correio e e-mail; Acesso a bases de dados on-line; Treinamento de utilização dos serviços – Como utilizar sua biblioteca; Normalização de trabalhos científicos; Levantamentos bibliográficos; Terminais de consulta ao acervo; Alerta bibliográfico: divulgação dos novos livros e revistas adquiridos; Catálogo de fitas de vídeo; Pesquisa bibliográfica via e-mail; Visitas monitoradas; Empréstimo entre bibliotecas; Comutação bibliográfica – COMUT: serviços oferecidos para intercâmbio de artigos de revistas científicas nacionais e internacionais, teses e material bibliográfico com outras instituições, no Brasil e no exterior, por correio on-line. 7.18.10 Formas de Consulta e Empréstimo O acervo da BCML está organizado nas estantes em ordem numérica de tombo; e desde fevereiro/2005 oferece aos seus usuários o sistema Livre Acesso, possibilitando a eles o contato direto com os livros. Os alunos regularmente matriculados, professores e funcionários são automaticamente sócios da Biblioteca. Para a inscrição dos usuários externos, é necessária a apresentação da cédula de identidade (RG), comprovante de residência e foto 3X4. Existem duas modalidades de empréstimo: o empréstimo para consulta no recinto da Biblioteca e o empréstimo domiciliar. Nesta modalidade cedemos, para alunos e usuários externos, dois livros pelo prazo renovável de sete dias; para professores e funcionários, até cinco livros pelo prazo de quinze dias. Obras de referência (enciclopédias, dicionários, almanaques etc.) estão excluídos dessa forma de empréstimo. 7.18.11 Facilidade de Reservas Professores e alunos têm prioridade nas reservas e podem retirar duas publicações de cada vez. O usuário tem direito de fazer reserva de publicação que esteja emprestada, bastando preencher a Lista de Reserva, no balcão de empréstimo. 7.18.12 Apoio na Elaboração de Trabalhos Acadêmicos A Instituição dispõe em sua biblioteca, para utilização dos docentes e discentes, livros de normalização para elaboração dos trabalhos acadêmicos, segundo as normas da ABNT. As disciplinas de Metodologia, Metodologia de Pesquisa Científica e Projetos tratam especificamente da formulação, estruturação e formatação dos trabalhos acadêmicos. Além disso, os discentes dispõem de acompanhamento nos trabalhos acadêmicos, por parte dos docentes. A BCML oferece apoio aos professores e alunos para elaboração dos trabalhos acadêmicos. 7.19 Adequação da Rede de Informática, Internet, Telefonia e Central de Links A Rede de Informática do FATEA é uma rede de comunicação de dados, que interliga todos os blocos e serviços integrados, dentro destes, todos os laboratórios. A Instituição possui contrato de prestação de serviços com a Embratel, que fornece acesso à internet com banda de 4Mb/s. Além da partilha de dados e de recursos, disponibiliza vários serviços a todos os alunos, docentes e funcionários, sendo importante salientar o acesso à informação externa (via INTERNET), o serviço de informação interno (INTRANET), em apoio aos projetos tecnológicos em Informática, abrangendo as seguintes áreas: servidores e plataforma computacional, redes de dados, conectividade e interoperabilidade de sistemas, hospedagem de domínios e bases de dados, de forma a viabilizar o acesso de toda a comunidade a esse recurso fundamental. Toda a rede assenta em fibra óptica que permite a transmissão de grande quantidade de informações, incluindo imagens em movimento, em tempo real. Toda essa inovação em tecnologia foi desenvolvida juntamente com a instalação de uma nova rede elétrica. O Bloco Santa Teresa recebeu a tecnologia de Rede Wireless. As redes locais sem fio constituem-se como alternativa às redes convencionais com fio, fornecendo as mesmas funcionalidades, de forma flexível, de fácil configuração e com boa conectividade em áreas prediais ou de campus. Optamos pela utilização de Softwares Livres, especialmente o Red Hat Enterprise, pois essa opção agrega viabilidade técnica e econômica. • Controle de Links O controle de links possui função primordial em todo o sistema, pois é ele que recebe o link da Embratel e distribui para as capacidades físicas da FATEA, proporcionando o acesso ao mesmo. Os servidores encontram-se posicionados em um hack, juntamente com os conversores de fibra óptica. Também possui a central telefônica, recebendo e distribuindo todo o acesso. No controle de links, são realizados todo o controle e distribuição de bandas para os blocos da Instituição, rotinas de backup e toda a filtragem de sites proibidos e vírus. É realizada, no Controle de links, a política de Segurança contra possíveis invasores do sistema. • Telefonia Dentre a enormidade de serviços que uma rede de computadores pode oferecer, na condição atual, a FATEA pode também prestar outro serviço bem interessante, que é a Telefonia IP. Com este sistema é possível direcionar todas as chamadas telefônicas, através da rede de computadores, evitando o pagamento de tarifas interurbanas, pois a rede passa a funcionar como um sistema de PABX, que abrange todas as unidades. Ainda que este recurso já possa ser utilizado na condição atual da rede, faz-se necessária uma política de implantação do sistema, com investimentos em equipamentos de interface entre os sistemas telefônicos existentes nas unidades. 7.20 Restruturação no Serviço da Cantina e da Livraria A FATEA visando a oferecer a seus alunos, professores e funcionários melhor estrutura nos serviços oferecidos pela cantina, papelaria e livraria, terceirizou os serviços prestados por estes setores. Empresa com sólida estruturação, com mais de 15 anos de experiência na vendas de livros e revistas, a Letras & CIA passou a gerenciar a livraria da FATEA, oferecendo à venda livros, revistas, uniformes e materiais de papelaria. A cantina passou a ser administrada pelo restaurante Battagini que, há mais de 10 anos, oferece ao povo lorenense refeições com alto padrão de qualidade. 7.21 Fundação Olga de Sá Em 28 de fevereiro de 2002, foi criada pelo Instituto Santa Teresa, Entidade Mantenedora das Faculdades Integradas Teresa D’Ávila, a Fundação Olga de Sá, com sede e foro na cidade de Lorena, São Paulo, que, em seus estatutos, declara objetivar o apoio a projetos e atividades de ensino, pesquisa, extensão universitária, e o desenvolvimento institucional, científico-tecnológico, cultural, social e econômico. Visa também à formação cívica, moral, cultural, religiosa, artística, literária e científica não apenas do corpo acadêmico, docentes e discentes, como da comunidade local, regional e nacional, pela difusão de manifestações que se fundamentem nos valores morais, cívicos, religiosos, artísticos, culturais, literários e científicos que a Instituição elegeu, por meio de diversos canais de comunicação midiáticos, garantindo a educação continuada, a orientação e o aperfeiçoamento profissional, a educação para o trabalho e a irradiação dos resultados da pesquisa institucional. Visa ainda a auxiliar estudantes em condições socioeconômicas insuficientes, a desenvolver ações de caráter beneficente, assistencial, educativo-cultural, técnico-científico e conscientização pública para a preservação do meio ambiente. A Fundação Olga de Sá intenta ser um órgão estimulador da criação e irradiação cultural e educacional no sentido mais largo, que, em sua ação, excede o ambiente acadêmico restrito e vai se realizar, como Instituição consciente de sua inserção na comunidade a que serve, no meio social ampliado. Colégio de Aplicação O Instituto Santa Teresa, mantenedor das Faculdades Integradas Teresa D’Ávila e do Instituto Santa Teresa, escola de educação básica e de educação profissional de nível médio, incluiu na organização administrativa de suas mantidas a possibilidade de integrar e de desenvolver atividades educacionais, extensionistas e de pesquisa, por meio de projetos e programas. Desse modo, tornou o estabelecimento de educação básica Colégio de Aplicação da FATEA, estreitando o intercâmbio entre as duas mantidas, por meio de projetos de pesquisa e de extensão envolvendo alunos, professores e coordenadores das entidades co-irmãs. Atualmente o Colégio é um campo para estágios dos alunos do Curso de Pedagogia que desenvolvem projetos na biblioteca infantil, brinquedoteca e como auxiliar de ensino e coordenação favorecendo a inclusão de crianças com necessidades especiais. Faculdade Aberta à 3ª idade - FATI A Faculdade Aberta à Terceira Idade - FATI busca, por meio do debate aberto, conscientizar os participantes sobre os aspectos psicológicos, sociais e biológicos do envelhecimento, visando a elevar sua auto-estima, a proporcionar o estímulo intelectual, a inclusão sócio-cultural e a cidadania, e a propiciar novos relacionamentos pessoais. Dirigida a pessoas acima de 50 anos que tenham concluído o Ensino Médio ou tenham concluído um curso superior, tem como objetivos: - proporcionar atualização cultural para pessoas da Terceira Idade; - propiciar a essas pessoas a perspectiva da educação permanente, por meio de atividades comunitárias, educativas, sócio-culturais e organizativas; - possibilitar auto-identificação de potencialidades e habilidades culturais e ou ocupacionais; - instituir um fórum permanente de debates sobre a Terceira Idade. Relações com a Comunidade A FATEA preconiza manter com a sociedade programas de parceria, com o intuito de propiciar aos discentes a complementação dos estudos e a oportunidade de utilizar suas capacidades técnico-científicas e culturais em prol da comunidade. Acredita, do mesmo modo, que a cooperação entre instituições é forma privilegiada de desenvolver o conhecimento. As principais relações de parceria vêm ocorrendo em atividades de extensão, de estágio, de práticas pedagógicas e atividades complementares relativas ao projeto pedagógico de cada curso. Algumas entidades parceiras do Curso de Pedagogia: - Prefeitura Municipal de Lorena; - Secretaria Municipal de Educação de Lorena; - Escolas Municipais de Lorena; - Diretoria de Ensino Estadual da Região de Guaratinguetá; - Casa Laura Vicuña – Piquete; - Entidade Escolar Casa do Puríssimo Coração de Maria – Guaratinguetá; - Secretaria da Infância, Juventude e Cidadania; - Prefeitura Municipal de Piquete; - Projeto Guri de Lorena; - Secretaria da Cultura do Município de Lorena; - Centro Brasileiro de Filosofia para Crianças. Políticas de Educação a Distância O Curso de Pedagogia da FATEA tem por objetivo formar profissionais em nível superior voltados para a atuação na sociedade brasileira, com uma estratégia de ampliação planejada. Por isso têm possibilitado ampliar oportunidades educacionais com a mediação de recursos das modernas tecnologias da informação e da comunicação, de acordo com os perfis almejados para os egressos. Em 2001/2002, a FATEA financiou a preparação de professores e funcionários administrativos, em curso a distância ministrado pela Universidade Federal de Santa Catarina, com encontros presenciais em Lorena. Em 2002, considerando a excelência da modalidade educacional a distância, capaz de ampliar as possibilidades do ensino, a Instituição criou o Núcleo de Educação a Distância, que realizou cursos de extensão para pessoal de nível médio que atua em bibliotecas, tendo formado duas turmas. Têm sido realizados cursos, para capacitar os professores da FATEA na modalidade EAD. A perspectiva do NEAD é capacitar todos os professores. Entre 2005 e 2006, foi realizado o curso de Especialização em Indexação. O Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia contempla a possibilidade de que, até 20 % da carga horária de integralização, seja ministrada na modalidade semipresencial, conforme faculta Portaria do MEC, bastando o docente incluir no Plano de Ensino. Assim, também, três das disciplinas classificadas pelo Conselho Geral como institucionais (Novas Tecnologias, Antropologia Filosófica e Teológica e Cultura e Contemporaneidade), ministradas na série inicial do curso, são, em parte (50%), desenvolvidas na modalidade semipresencial. “Se, na verdade, não estou no mundo para simplesmente a ele me adaptar, mas para transformá-lo; se não é possível mudá-lo sem um certo sonho ou projeto de mundo, devo usar toda possibilidade que tenha para não apenas falar de minha utopia, mas participar de práticas com ela coerentes.” Paulo Freire Lorena, janeiro 2011