Analise de Esforços Eletromecânicos em Transformadores Amorfos através de Modelagem Computacional comparando à Norma IEC 60076-5 W.S. Fonseca, GSEI, UFPA, Belém, PA, Brasil; M.Sc A.C. Lopes, UNIFAP, Macapá, AP, Brasil; Dr. M.V.A. Nunes, GSEI, UFPA, Belém, PA, Brasil. Resumo- Os materiais amorfos vêm ganhando grande espaço na indústria de transformadores, devido às baixas perdas no núcleo, visto que estes possuem um ciclo de histerese mais estreito quando comparados com os núcleos tradicionais de aço silício. Entretanto, seu custo ainda tem sido um grande fator para pouca inserção deste tipo de equipamento nos sistemas elétricos de potência. Estudar o custo/benefício em termos técnicos de desempenho e robustez deve ser levado em conta quando se deseja projetar transformadores que utilizam esse tipo de material. Portanto, a grande contribuição deste trabalho, principalmente para as concessionárias de energia, será a analise de desempenho do transformador de núcleo amorfo diante de curto – circuitos, visto que as falhas neste equipamento ocasionam redução da receita, não apenas por gastos com manutenção, mas também porque a concessionária deixa de vender seu produto, a energia elétrica, além de estar sujeita a penalidades por parte dos órgãos de regulação do setor elétrico. Quando em condições de curto-circuito e eventos que envolvem correntes de inrush, os enrolamentos dos transformadores ficam submetidos a esforços mecânicos, produzidos por forças de Lorentz, essas forças surgem como resultado do fluxo produzido pelos próprios condutores em paralelo que transportam corrente na mesma direção. Diante disso, estudar o comportamento eletromagnético do transformador é fundamental para obtenção de tais forças. Para o desenvolvimento deste trabalho, utilizou-se o software Finite Element Method Magnetics (FEMM), esta ferramenta baseia-se no método de elementos finitos para realizar os cálculos das magnitudes eletromecânicas e, em conseqüência, o cálculo das forças atuando nas espiras, ao qual permitem realizar os cálculos dos esforços mecânicos. Por fim, este trabalho aborda a aplicação da ferramenta FEMM para o cálculo de esforços mecânicos e simulação do comportamento eletromagnético de um transformador de distribuição e todos os dados serão compilados para validação junto à norma internacional IEC 60076-5. Palavras-Chaves: Curto – circuito, FEMM, Materiais Amorfos, Métodos de Elementos Finitos, Transformadores. 1. INTRODUÇÃO T ransformadores de potência são dispositivos fundamentais para a operação de sistemas de potência e têm um custo significativo em relação ao total de uma instalação. Além dos custos de manutenção e substituição, as falhas nos transformadores devem ser levadas em consideração, no sentido de manter tanto a continuidade do fornecimento de energia como os padrões mínimos de qualidade estabelecidos para o insumo de energia elétrica, aliado ao equilíbrio financeiro das empresas [1]. Grande parte dos defeitos em transformadores são provocados por esforços mecânicos devido a condições de curto-circuito que eventualmente os mesmos estão expostos. Diante disso, foram feitos estudos de transformadores que possuem seu núcleo construído a partir de liga amorfa em regime transitório utilizando o Método de Elementos Finitos, visto que os mesmos estão tendo bastante aceitação no mercado por apresentarem baixas perdas no núcleo podendo substituir os transformadores com núcleos de materiais ferromagnéticos cristalinos tradicionais (FeSi GO) em sistemas de distribuição de energia elétrica localizados nas zonas rurais ou em locais onde os transformadores operem por longos períodos em baixa carga (carregamentos inferiores a 10% de sua potência nominal). 2. TRANSFORMADORES AMORFOS Embora as composições químicas das ligas amorfas termicamente estáveis já fossem conhecidas em meados da década de setenta, as técnicas de obtenção destes materiais só produziam fitas de uns poucos milímetros de largura. Esta limitação, entretanto, passou a ser superada a partir da produção contínua, em escala maior, pelo processo meltspinning e pelo processo de fundição em fluxo planar (Planar Flow Casting, PFC), patenteado por Narasimhan [2], tornando possível a produção de fitas mais largas e suas aplicações em núcleos de transformadores. Nestes processos, a composição básica da liga é fundida e depositada sob pressão, na forma de jato contínuo, sobre o substrato de um volante refrigerado que gira a alta velocidade, conforme mostrado na Fig. 1. Figura 1: Processo de solidificação rápida para obtenção de ligas amorfas [Metglas® Amorphous Metals] Desta forma, o material fundido é solidificado rapidamente ao entrar em contato com o substrato, desprendendo-se do mesmo a uma velocidade tangencial que, dependendo do processo, pode atingir de 30 km/h a 100 km/h, para em seguida ser enrolado de forma contínua. Como as taxas de resfriamento são bastante elevadas, entre 104 e 108 K/s, não há tempo para a cristalização. Assim, o material obtido, embora metálico, mantém uma estrutura atômica desordenada, semelhante aos líquidos ou vidros cerâmicos. 2.1. Tratamento Magnetotérmico O objetivo do tratamento térmico é prover a relaxação estrutural do material amorfo, diminuindo o número de vazios. Como as ligas amorfas obtidas por solidificação rápida encontram-se num estado de não-equilíbrio, elas devem ser submetidas a um processo de relaxação para o estado de equilíbrio metaestável sempre que o sistema dispuser de mobilidade atômica suficiente, o que é favorecido por meio da temperatura. Já a imposição de um campo magnético longitudinal durante o ciclo térmico tem por objetivo introduzir uma anisotropia magnética favorável (permeabilidade magnética elevada) na direção do fluxo magnético líquido produzido pelas bobinas do primário e do secundário do transformador. Para que o tratamento magnetotérmico seja realizado com êxito é impositivo que durante o processo a temperatura do núcleo seja mantida abaixo da temperatura de cristalização e da temperatura de Curie. Acima desse valor a liga amorfa deixa de ser um material ferromagnético, de alta permeabilidade, para se tornar um material paramagnético, de baixa permeabilidade. Após o processo magnetotérmico o material do núcleo perde a ductibilidade inicial, tornando-se mais rígido e quebradiço, o que requer cuidados adicionais em sua manipulação [3]. [5] e [6]. Nesse contexto, a expressão utilizada para determinar a pior condição de curto-circuito (Icc) para um transformador é mostrada em (1). I cc = k 2.S n .10 6 (1) 3.V .Z Onde: k é o fator de assimetria; Sn é a potência nominal do transformador [MVA]; V é a tensão nominal fase-fase do transformador [V]; Z é a impedância por unidade do transformador. As seções seguintes apresentam as expressões analíticas para cálculo das forças axiais e radiais, bem como da densidade de campo magnético de dispersão. 3.1. Interações entre as Grandezas Eletromagnéticas Com FEMM serão calculadas as grandezas mecânicas e eletromagnéticas que atuam sobre os enrolamentos destes transformadores, através das Forças de Lorentz e do Tensor de Maxwell. A Força de Lorentz afirma que a força por unidade de volume que um campo eletromagnético exerce sobre una densidade volumétrica de carga e una densidade superficial de corrente dada pela equação: v v v r f = ρ.E + J × B (2) v f – densidade volumétrica de forças (N/m3) ρ – densidade volumétrica de carga (C/m3) v Ev – vetor campo elétrico (V/m) J – densidade superficial de corrente (A/m2) Figura 2: Tratamento Magnetotérmico [Vijai Electricals Ltd.] 3. MODELAGEM DO TRANSFORMADOR AMORFO EM CURTOCIRCUITO Em condições normais de operação o campo magnético de um transformador concentra-se preferencialmente no material ferromagnético do núcleo, assim sendo, o fluxo de dispersão é relativamente pequeno. Sob a ação de um curto-circuito a densidade de fluxo de dispersão aumenta significativamente e, por conseguinte, as forças que atuam nos enrolamentos também crescem. Considerando que o fluxo de dispersão pode ser expresso em função da corrente nas bobinas e que a força resultante é dada em [4] pode-se concluir que os enrolamentos ficam sujeitos a forças proporcionais ao quadrado da corrente, independentemente do tipo de arranjo dos enrolamentos. Os maiores estresses experimentados pelos enrolamentos são devidos a faltas originadas de curto-circuito trifásico. É comum projetar transformadores para resistir ao maior pico da corrente de curto-circuito trifásica em seus terminais, considerando para efeito de cálculo que o dispositivo esteja conectado a um sistema supridor com um barramento infinito Para a determinação das forças magnéticas nos domínios físicos compostos por materiais que possuem permeabilidade relativa unitária, como por exemplo, as bobinas de um transformador, o FEMM dispõem de um bloco específico denominado “Forças de Lorentz". Conhecendo a densidade de fluxo magnético radial e axial, assim como as correntes, podem-se calcular as forças eletromagnéticas produzidas nos enrolamentos do transformador [8]. Utilizando os resultados de posprocessamento do FEMM sobre as componentes de densidade de fluxo magnético v Bx v e B y , assim como a corrente circulando pelo enrolamento, se pode calcular as componentes de forças radiais e axiais, a partir da equação: ( ) v r v v F = ∫ J × B ⋅ dV = ∫∫∫ (J × B )⋅ dx ⋅ dy ⋅ dz = V = v v ( J ∫∫∫ × B) ⋅ r ⋅ dθ ⋅ dr ⋅ dz (3) De acordo o com o tipo de modelo que se pretende trabalhar, a Equação 2 pode ser decomposta nas componentes de coordenadas retangulares o cilíndricas, Para os modelos em coordenadas retangulares, temos as seguintes equações: ∫∫ (J × B ).l.dx.dy v v = ∫∫ (J × B ).l.dx.dy Fx = Fy v v y (4) x Desconsiderando fluxo de dispersão nas extremidades, o ampère-voltas (NI) de cada enrolamento são responsáveis pela produção do campo axial Ba que é máximo na zona do ar entre os enrolamentos. A densidade de fluxo magnético de dispersão no ponto médio entre os enrolamentos pode ser determinada pela equação (7) Ba max = 2 ⋅ 4π ⋅ N ⋅ I r ⋅10 −7 Hw [T ] (3) (4) (7) Onde: v J : densidade de corrente na bobina. l : profundidade do modelo. As equações indicadas anteriormente devem ser integradas sobre a área do enrolamento. Para o modelo em coordenadas cilíndricas, temos as equações: v v Fr = 2π ⋅ ∫∫ (J × Bz ) ⋅ r ⋅ dr ⋅ dz v v Fz = 2π ⋅ ∫∫ (J × Br ) ⋅ r ⋅ dr ⋅ dz (6) Para a determinação das forças magnéticas em domínios físicos compostos por materiais que possuem permeabilidade relativa unitária, como por exemplo, as bobinas de um transformador, o pacote FEMM dispõe de um bloco específico denominado “Força de Lorentz”. 3.2 Cálculo de Forças Mecânicas segundo a Norma IEC60076-5 Este capítulo visa a definição teórica e caracterização de componentes da força eletromagnética constam enrolamentos do transformador em condições de curto-circuito. Na seqüência, são apresentadas as equações para o cálculo analítico das forças radiais e axiais utilizando IEC 60076-5. 3.2.1 Cálculo de Forças Radiais. Na Figura 3 são apresentadas as forças radiais resultando em bobinas de interior e exterior, como resultado da interação do campo axial ao longo do seu eixo e a corrente através das bobinas, os processos de entrada e saída interna e externamente. Figura 3 – Seção transversal de lado de transformador mostrando as forças radiais nos enrolamentos e distribuição da densidade de fluxo axial. Onde: • 4πx10-7 é a permeabilidade do ar (mudar se outros meios) em [H / m] • N é o número de voltas do enrolamento • Ir é o valor RMS da corrente nominal [A] • Hw é o comprimento axial média geométrica dos enrolamentos em [m] Ignorando a redução da componente axial do campo nas extremidades da bobina, para interagir e do campo de fluxo, (5) gera uma força radial média dada por: 2π ⋅ ( N ⋅ I r ) ⋅ Dm ⋅ 10 − 7 Hw 2 Frmed = [N ] (8) 3.2.2 Cálculo de Forças Axiais. As forças axiais neste trabalho serão analisadas sob condições ideais. Em transformadores com distribuição uniforme da força magnetomotriz em bobinas concêntricas de igual duração, possuem forças axiais que ocorrem devido à densidade de fluxo radial. Os campos nas duas extremidades das bobinas são direcionados para o ponto médio dos enrolamentos. Essas forças surgem como resultado do fluxo produzido pelos condutores em paralelo para realizar curso no mesmo sentido. Na Figura 4 é apresentada ilustração da densidade de fluxo magnético e as forças axiais em ambos os enrolamentos para a referida situação, embora haja uma grande força por unidade de comprimento nas extremidades dos enrolamentos, a força cumulativa de compressão é maior na metade da altura das bobinas nos enrolamentos exteriores e interiores. Figura 4 – Distribuição do fluxo radial e de força axial em enrolamentos concêntricos iguais. Para esta condição ideal pode ser obtida diretamente, a soma de compressão axial perto do ponto médio para ambas as bobinas. O resultado final é dado pela equação (10): Fa = d + d2 2π 2 (NI r ) 2 πD m d 0 + 1 3 10 7 H w 2 Hw Dm d0 d1 e d2 (10) – duração média geométrica do enrolamento [m] – diâmetro médio do par de bobinas [m] – largura do canal entre bobinas [m] – largura das duas bobinas concêntricas [m] 3.2.3 Características Construtivas do Transformador 15kVA Para criação do modelo do núcleo foram adotadas cotas utilizadas pela Metglas® Amorphous Metals obtidas em seu site. A = Altura da Janela (mm) 203 B = Largura da Janela (mm) 80 – 102* C = Núcleo Construído (mm) 73 D = Largura da Fita (mm) 146 R = Raio da Janela (rad) 6.4 *80 para o menor núcleo / 102 para o maior núcleo Na tabela 1 são apresentados os principais dados para construção dos enrolamentos. Tabela 1: Características dos enrolamentos. (18) Enrolamento Externo Interno Tensão (V) 220 220 Dimensão cobre (mm2) 3,5x4,5 3,5x4,5 Densidade de corrente (A/mm2) 2,58 2,58 Número de espiras 66 66 Perdas nos enrolamentos (W) 190 132 Resistência enrolamentos (Ω) 0,040 0,029 Diâmetro externo (m) 212x103 167x103 Diâmetro interno (m) 193x103 148x103 Altura dos Enrolamentos (m) 155x103 155x103 3.2.4 Simulação do transformador operando em uma situação transitória de curto-circuito. Utilizando o software FEMM é feito o modelo com as características construtivas. Para simulação da situação transitória de curto-circuito, utilizou-se um nominal de corrente 2558A, calculada pela equação (1), utilizando-se um fator de assimetria de 1,6 e tendo o valor da impedância do transformador em percentual é de 3,47%, conforme é apresentado na figura 7. Figura 7: Densidade de fluxo magnético no núcleo do transformador: curto-circuito. Figura 5: Cotas do núcleo amorfo [Metglas® Amorphous Metals] Na figura 6 são apresentados alguns pontos representativos da curva de magnetização da liga Fe78B13Si9 amorfa após tratamento magnetotérmico. Nas figuras 8 e 9 são apresentadas as forças eletromagnéticas radiais e axiais, nos enrolamentos externo e interno nos instantes em que a corrente apresenta valor máximo na fase central, correspondentes às condições anteriormente descritas. 2 B, Tesla 1.5 1 0.5 0 0 50 100 H, A mp/Meter Figura 6: Curva de magnetização da Si78Fe13B9 amorfa [10] Figura 8: Força axial e radial no enrolamento externo: curto-circuito. Luciano por suas importantes contribuições na pesquisa com dados dos transformadores de núcleo amorfo 7. REFERÊNCIAS [1] Figura 9: Força axial e radial no enrolamento interno: curto-circuito. Observa-se que os valores obtidos para as forças radiais e axiais no enrolamento externo foram de aproximadamente 14,8162 kN e 0,08 N, respectivamente e a intensidade da força radial do enrolamento interno é cerca de 15,5461 kN e da força axial é 0,2 N. 4. SÍNTESE DOS RESULTADOS. Na tabela 2 é apresentada uma síntese dos resultados comparando os valores do método analítico com o método numérico. É importante enfatizar, que somente os resultados das forças eletromagnéticas na direção radial estão mostrados na tabela. Justifica-se este fato, pela dificuldade em se obter os dados para os cálculos analíticos das forças axiais necessários para utilização nas formulações apresentadas [6]. Tabela 2: Comparação entre a simulação e os cálculos analíticos. Enrolamento Método Analítico Força radial (N) Método Numérico Força radial (N) Externo 19064,3 14816,2 Interno 18255,52 15546,1 5. CONCLUSÕES No artigo foi apresentada a modelagem computacional de um transformador trifásico com núcleo de liga Fe78B13Si9 amorfa utilizando método de elementos finitos para se fazer a analise de esforços eletromecânicos quando submetidos a correntes transitórias de curto-circuito, assim foi constatado uma grande aproximação dos resultados obtidos pelo FEMM e os resultados analíticos provaram um bom desempenho do programa nas simulações. Observa-se também que os gráficos de densidade de campo magnético mostraram que quando correntes elevadas circulam nos enrolamentos concêntricos durante os curtos-circuitos, alteram o caminho do fluxo, provocando um acréscimo significativo do campo de dispersão e conseqüentemente das forças radiais. 6. AGRADECIMENTOS Agradecimentos ao Ph.D. David Meeker por disponibilizar para o uso livre do software FEMM e ao Dr. Benedito Antonio Azevedo, A. C. Estresse Eletromecânico em Transformadores causado por Curtos-Circuitos “Passantes” e Corretes de Energização, (Tese de Doutorado), Pós-Graduação em Engenharia Elétrica, Universidade Federal de Uberlândia, 2007. [2] Narashimhan, M. C. (1979). U. S Patent No. 41425771. [3] Luciano, B. A.; Freire, R. C. S.; Inácio, R. C.; Batista, T. C.; e Camacho, M. A. G., Eficiência Energética Associada aos Transformadores com Núcleo de Liga Amorfa, III CBEE, 2009. [4] Kulkarni, S. V., Khaparde, S. A., “Transformer Engineering - Designand Practice”, Marcel Dekker, Inc, New York, 2004. [5] Heathcote, J. Martin, “J&P Transformer Book”, 12th ed., Oxford, Elsevier Science Ltd, 1998. [6] Waters, M., “The Short-Circuit Strength of Power Transformers”,McDonald & Co. Ltd, London, 1966. [7] IEEE Guide for Failure Investigation, Documentation and Analysis for Power Transformers and Shunt Reactors, IEEE Standard C57.125,1991. [8] JAMALI, S.; ARDEBILI, M.; ABBASZADEH, K. (2005). “Calculation of Short Circuit Reactance and Electromagnetic Forces in Three Phase Transformer by Finite Element Method”. Proceedings of the Eighth International Conference on Electrical Machines and Systems, 2005. ICEMS 2005. Vol. 3, 27-29 Sept. 2005 Page(s):1725 – 1730. [9] BERTAGNOLLI, G. (1998). “Short – Circuit Duty of Power Transformers”. 2nd Edition, ABB Trasformatori, Milano, Italy. [10] Luciano, B. A. Estudo de aplicações da liga Fe78B13Si9 amorfa em núcleos de transformadores de baixa potência, (Tese de Doutorado) Coordenação de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica, Universidade Federal da Paraíba, 1995 8. BIOGRAFIAS Wellington da Silva Fonseca nasceu no Rio de Janeiro – RJ. Possui Graduação em Física pela Universidade Federal do Pará (2008). Atualmente conclui o Mestrado no Programa de Pós-Graduação em Eng. Elétrica pela Universidade Federal do Pará. Suas Áreas de Interesse: Física do Estado Sólido, Aplicações de Novos Materiais Eletromagnéticos, Modelagem de Dispositivos Eletromagnéticos Utilizando Método de Elementos Finitos. Andrey da Costa Lopes nasceu em Santarém – PA. Possui graduação em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Pará (2004), especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho pela Universidade da Amazônia (2009) e mestrado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Pará (2007). Atualmente é doutorando e pesquisador da Universidade Federal do Pará. Possui experiência na área de Engenharia Elétrica, com ênfase em desenvolvimento computacional para Sistemas Elétrico de Potência e modelagem de máquinas utilizando Métodos de Elementos Finitos. Marcus Vinicius Alves Nunes nasceu em Belém – PA. Possui Mestrado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Pará (1996) e Doutorado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Santa Catarina (2003). Atualmente é Professor Adjunto da Universidade Federal do Pará, e Coordenador do Programa de Pós Graduação em Engenharia Elétrica da UFPA; Revisor do VII e do VIII Induscon - Conferência Internacional de Aplicações Industriais e IEEE transactions on Power Systems and Energy Conversion- Institute Of Electrical And Electronics Engineers, Inc., e da SBA, periódico da Sociedade Brasileira de Automática. Tem larga experiência na área de Engenharia Elétrica, com ênfase em Máquinas Elétricas e Dispositivos de Potência, atuando principalmente nos seguintes temas: aerogeradores de velocidade variável e de velocidade fixa, realidade virtual aplicada a sistemas de energia elétrica, geradores de indução duplamente excitados, controle inteligente aplicado a sistemas elétricos de potência e sistemas de energia elétrica.