Ministro relator do STF declara voto a favor do reconhecimento de direitos da união entre pessoas do mesmo sexo - O Globo Ir para conteúdo Notícias PAÍS Publicada em Na web Busk Edição digital 04/05/2011 às 23h17m No celular No e-mail Olá, Eugenia | Meus dados | Logout DIREITOS Ministro relator do STF declara voto a favor do reconhecimento de direitos da união entre pessoas do mesmo sexo Entrar O Globo no Facebook Confirmar Carolina Brígido DÊ SEU VOTO Recomendar Confirmar MÉDIA: 4,5 Share 560 Você curtiu O administrador Você curte isto administrador Curtir 53,971 pessoas curtiram O Globo.53,970 pessoas curtiram O Globo. 243 Você recomenda Ministro relator do STF declara voto a favor do reconhecimento de direitos da união entre pessoas do. · Adicionar comentário · Página do administrador · Informações · Erro BRASÍLIA - O Supremo Tribunal Federal (STF) deve assegurar, em julgamento nesta quinta-feira, o reconhecimento legal da união entre pessoas do mesmo sexo. O primeiro voto a favor dos homossexuais foi dado nesta quarta-feira pelo ministro Carlos Ayres Britto, relator das duas ações Plug -in social do Facebook OUTRAS NOTÍCIAS Sem divisões Temer diz acreditar em acordo sobre novo Código Florestal Congresso em Foco Mais de 50 parlamentares passaram a ser investigados no STF desde o início do ano Novo texto Código Florestal: ruralistas têm vantagem na Câmara + NOTÍCIAS que pedem aos casais homossexuais os mesmos direitos dos heterossexuais, como declaração conjunta de Imposto de Renda, pensão, partilha de bens e herança. No primeiro dia de julgamento, o ministro foi além e defendeu a adoção de crianças por casais gays. A Corte retoma a discussão nesta quinta-feira, com o voto de nove integrantes. A tendência do tribunal é reconhecer as uniões homoafetivas, mesmo que não haja lei no país para disciplinar o assunto. As ações foram propostas pelo governo do Rio, em 2008, e pelo Ministério Público, em 2009. Há decisões pontuais de tribunais e juízes nos estados a favor e contra os direitos dos homossexuais. Com a decisão do STF, o entendimento será unificado. O principal argumento dos opositores da causa é o de que a Constituição Federal, no capítulo da família, menciona apenas a relação entre homem e mulher. Para Ayres Britto, a Constituição só enfatiza o gênero feminino para extirpar o ranço no Brasil de que a mulher é inferior ao homem. E, como não há proibição explícita a qualquer outro tipo de união, os homossexuais devem receber o mesmo tratamento. VOTE : Você é a favor dos direitos iguais para os casais homossexuais? NA WEB: Julgamento do STF sobre união homoafetiva movimenta redes sociais Se a opinião do relator prevalecer entre os O órgão sexual é um "plus", um bônus, um regalo da natureza. Não é um ônus, um peso, um estorvo, menos ainda uma reprimenda dos deuses ministros, os homossexuais terão os mesmos direitos decorrentes de uma união estável entre homem e mulher - como declaração PLANTÃO + LIDAS + RECOMENDADAS + COMENTADAS 11h35m Corpo de vítima do acidente da Air France é recuperado 11h35m Dilma se diz recuperada da pneumonia, mas em fase de descanso 11h31m Tombini: cenário para contas externas tem melhorado 11h09m Tombini: regime de metas de inflação tem servido bem ao país + NOTÍCIAS compartilhada no Imposto de Renda, pensão em caso de separação e de morte e herança. As http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/05/04/ministro-relator-do-stf-declara-voto-favor-do-reconhecimento-de-direitos-da-uniao-entre-pessoas-do-mesmo-sexo-924382581.asp[05/05/2011 11:36:26] Ministro relator do STF declara voto a favor do reconhecimento de direitos da união entre pessoas do mesmo sexo - O Globo ações foram propostas pelo governo do Rio de Janeiro, em 2008, e pelo Ministério Público, em 2009. Na sessão, Ayres Britto ressaltou muitas vezes que a sexualidade das pessoas é assunto privado, e que o estado não tem o direito de arbitrar nesse campo. - O órgão sexual é um "plus", um bônus, um regalo da natureza. Não é um ônus, um peso, um estorvo, menos ainda uma reprimenda dos deuses - disse, completando mais tarde: - Não há nada mais privado aos indivíduos do que a prática de sua própria sexualidade. A liberdade para dispor de sua própria sexualidade insere-se no rol de liberdades do indivíduo, expressão que é de autonomia de vontade. Esse direito de explorar os potenciais da própria sexualidade tanto é exercitado no plano da intimidade, quanto da privacidade, pouco importando que o parceiro adulto seja do mesmo sexo ou não. Hoje, há decisões pontuais em tribunais nos estados favoráveis e contrárias aos direitos dos casais gays. Com a decisão do STF, o entendimento será unificado. A expectativa é de que os homossexuais saiam vitoriosos. Antes de Carlos Ayres Britto declarar o seu voto, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, defendeu o reconhecimento das uniões de pessoas do mesmo sexo com base em diversos princípios da Constituição Federal: da dignidade da pessoa humana, da igualdade, da vedação de discriminação odiosa, da liberdade e da proteção da segurança jurídica. - O indivíduo heterossexual tem plena condição de formar sua família, seguindo as suas inclinações afetivas e sexuais. Porém, ao homossexual, a mesma possibilidade é denegada, sem qualquer justificativa aceitável. Não há dúvidas sobre a proibição constitucional de discriminações relacionadas à orientação sexual - disse. Gurgel também ressaltou que, ao não reconhecer essas uniões, o estado priva os gays de uma série de direitos conferidos a integrantes de uma união estável. Para o procurador, a falta de legitimidade das uniões homoafetivas gera preconceito e reduz essas pessoas a uma condição inferior a das demais. - É um estigma que explicita a desvalorização pelo estado do modo de ser do homossexual, rebaixando-o à condição de cidadão de segunda classe. Privar os membros de uniões afetivas desses direitos atenta contra sua dignidade, expondo-os os a situações de risco social injustificável, em que pode haver comprometimento a suas condições materiais mínimas para a vida digna - afirmou. De acordo com a Constituição Federal, "para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento". O procurador ressaltou que esse dispositivo não exclui outras opções: - O fato de que o texto omitiu qualquer alusão a união das pessoas do mesmo sexo não implica necessariamente que a Constituição não assegure o seu reconhecimento. Em seguida, o jurista Luis Roberto Barroso O fato de que o texto omitiu qualquer alusão a união das pessoas do mesmo sexo não implica necessariamente que a Constituição não assegure o seu reconhecimento fez sustentação oral em defesa do governo do Rio de Janeiro. - O que vale a vida são os nossos afetos. O amor e a busca pela felicidade estão no centro dos principais sistemas filosóficos e no centro das principais religiões - ponderou. - Pede-se que este tribunal declare que qualquer maneira de amar vale a pena. Ninguém deve ser diminuído nessa vida pelos afetos e por compartilhar os seus afetos com quem escolher. Ele lamentou que, até hoje, não exista lei protegendo esse tipo de relação. E concluiu que cabe ao STF suprir essa lacuna. - A homossexualidade é um fato da vida, é uma circunstância pessoal, é um destino. Mas a http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/05/04/ministro-relator-do-stf-declara-voto-favor-do-reconhecimento-de-direitos-da-uniao-entre-pessoas-do-mesmo-sexo-924382581.asp[05/05/2011 11:36:26] Ministro relator do STF declara voto a favor do reconhecimento de direitos da união entre pessoas do mesmo sexo - O Globo ordem jurídica não contém uma norma específica que cuide das uniões homoafetivas - disse. Como Gurgel, Barroso também ressaltou o direito à liberdade: - A liberdade significa poder fazer aquilo que a lei não interdita. E a liberdade é a autonomia privada, é o direito de cada pessoa fazer as suas valorações morais e fazer as suas escolhas existenciais. Durante a sessão, também teve a palavra A liberdade significa poder fazer aquilo que a lei não interdita. E a liberdade é a autonomia privada, é o direito de cada pessoa fazer as suas valorações morais e fazer as suas escolhas existenciais. o advogado-geral da União, Luis Inácio Adams, que também defendeu os gays. Ele lembrou que essa parcela da população é alvo de constantes discriminações. E defendeu que essa tendência seja cortada a partir do poder público. - A discriminação à realidade de afeto existente nas relações homoafetivas é algo que persiste e deve ser tratada no nosso sistema jurídico de forma não discriminada - disse. Oito advogados falaram como "amici curiae" - uma forma de participar do julgamento apoiando a causa. Os sete primeiros se manifestaram a favor dos direitos dos homossexuais. LINKS PATROCINADOS Casamento Civil para Gays União Estável e Casam. Homossexual Advogados Especializados Estão Aqui www.dpfam.com.br/Casamento_gay Revisão Aposentados INSS (11) 2872.3750. 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