B
O
L
E
T
I
M
NÚMERO
DO
DIA
OFERECIMENTO
€ 220 mi
Q U A R TA - F E I R A , 0 6 D E A G O S T O D E 2 0 1 5
a Adidas pagou pelo aplicativo
Runtastic, que possui 70
milhões de usuários
EDIÇÃO • 312
Pesquisa mostra que patrocínio
a Rio-16 tem de trazer legado
POR ERICH BETING
Uma pesquisa realizada pela
agência de comunicação corporativa Textual mostra que o público
quer que o patrocinador traga um
legado para o país após o Rio-16.
O levantamento, feito pela empresa de pesquisa Enfoque com
700 pessoas em Rio de Janeiro e
São Paulo, mostra uma mudança
de percepção das pessoas em
relação ao papel do patrocinador
de um megaevento. Essa diferença pode ser medida na comparação com os números de uma
pesquisa semelhante feita pela
Textual em 2013, mensurando a
expectativa das pessoas com relação à Copa do Mundo de 2014.
“Os resultados mostram que as
pessoas fizeram relação entre valores e causas, que elas esperam
que os patrocinadores ajudem a
disseminar causas”, diz Carina Almeida, sócia-diretora da Textual.
Em 2013, 21% das pessoas não
viam obrigação de os patrocinadores deixarem algo para o país
após a Copa do Mundo. Agora,
esse número caiu para só 1%.
As duas maiores preocupações
com legado são a geração de
empregos (32%) e a promoção de
atividade física (25%). Em 2013, a
maioria das pessoas achava que
o legado de infraestrutura era o
mais importante às marcas (28%).
“Dentro do bolo da ativação
de patrocínio, ainda é pequeno
associar o patrocínio ligado a
uma causa. E existe uma janela
de oportunidade para disseminar
isso”, diz Carina, que reforça uma
1
necessidade do trabalho de relações públicas nesse sentido.
“O trabalho de RP é fundamental na ativação de patrocínio. Ele
ajuda na criação de reputação
para o que a marca faz. Isso vai
além de só divulgar as ações”.
Outra mudança importante é a
preocupação das pessoas com os
benefícios dos Jogos Olímpicos.
Para elas, inclusão social, educação, ação de combate a racismo
e prática de esporte são as causas
que os Jogos devem mobilizar.
É preciso pensar em qual
legado queremos do Rio-2016
POR ADALBERTO LEISTER FILHO
diretor de conteúdo da Máquina do Esporte
A um ano dos Jogos Olímpicos do
Rio de Janeiro, é preciso fazer algumas reflexões sobre o que pretendemos ser como sede-olímpica e qual
será o legado que vamos tirar dessa
oportunidade única.
Só para citar as últimas sedes dos
Jogos de Verão, alguns países souberam usar o evento para forjar legados significativos em ambientalismo (Austrália), imagem (China)
e reurbanização (Londres). Outros
desperdiçaram oportunidades (Estados Unidos e Grécia).
No caso do Brasil, é esperado que
as arenas e demais obras para o
evento fiquem prontas a tempo. Foi
assim no Pan-2007 e na Copa-2014.
Obras de infraestrutura, porém,
foram abandonadas pelo caminho. A
despoluição da Baía de Guanabara,
planejada para ser entregue a tempo das competições de vela, só deve
acontecer, sendo otimista, em 2030.
O projeto do trem-bala entre São
Paulo e Rio foi abandonado ainda
antes da Copa do Mundo. Seria uma
ótima alternativa de transporte entre as duas maiores capitais do pais.
O metrô até a Barra da Tijuca está
prometido para antes dos Jogos,
com seis novas estações. Será um legado olímpico considerável.
Mas o fator mais preocupante vai
além de obras de infraestrutura.
Pesquisa recente do Ministério do
Esporte, mostrou que 45,9% da população brasileira é sedentária. Isso
representa quase 92 milhões de pessoas sem nenhuma atividade física.
É um índice alarmante e problema
de saúde pública. Nação olímpica
de sedentários? É preciso ação para
mudar isso rápido. Esse pode ser o
principal legado da Olimpíada.
Gumercindo Moraes Neto assume como
novo presidente da Asics no Brasil
POR REDAÇÃO
A Asics Brasil tem novo presidente. Gumercindo Moraes Neto chega para ocupar o lugar
de Giovani Decker, que deixou a empresa para
assumir o comando do UFC no Brasil em março.
O executivo tem mais de 30 anos de experiência no mercado de artigos esportivos e na indústria de calçados, tendo atuado em diversas áreas
como desenvolvimento de produtos, distribuição, marketing, vendas e expansão de mercados.
Anteriormente, o trabalho de maior destaque
no meio das marcas esportivas de Neto havia
sido na Azaléia, com a Olympikus e o patrocínio
ao Comitê Olímpico Brasileiro e Guga. O executivo também trabalhou na Alpargatas como diretor da unidade de negócios de artigos esportivos
e na Bata Shoe, como diretor de marketing.
Graduado em Administração de Negócios pela
Fundação Getúlio Vargas, pós-graduado em Ad-
ministração pela mesma instituição, o profissional também participou do Programa de Gerenciamento de Negócios pela American Marketing
Association, em Toronto, no Canadá.
No Brasil, a Asics tem
como maior desafio
manter o crescimento
de dois dígitos dos
últimos anos, obtido
durante a gestão de
Decker. A empresa
tem como foco o mercado de corrida de rua, mas também faz investimentos no tênis e no vôlei com consistência,
sendo patrocinadora do Rio Open de tênis.
Em 2020, a marca de origem japonesa será
patrocinadora dos Jogos Olímpicos de Tóquio.
A um ano da Olimpíada, Zanetti
fecha com mais um patrocinador
POR ADALBERTO LEISTER FILHO
O campeão olímpico Arthur
Zanetti ganhou patrocínio da
Embratel, que aproveitou as
comemorações de um ano para
os Jogos do Rio de Janeiro para
fazer o anúncio. Zanetti conquistou o ouro nas argolas em Londres-2012, o primeiro da ginástica
artística do Brasil em Olimpíadas.
No mês passado, o ginasta também conquistou o ouro na mesma
prova nos Jogos Pan-Americanos
de Toronto. O atleta conquistou
três medalhas em Mundiais. Foi
ouro na Antuérpia-2013 e prata
em Tóquio-2011 e Nanning-2014.
Também é bicampeão da Universíade, os Jogos Mundiais Universitários, em títulos conquistados
em Shenzen-2011 e Kazan-2013.
“Temos muito orgulho em fazer
parte do projeto
olímpico e trazer
para o time Embratel mais um
campeão como
o Arthur Zanetti”,
afirmou Marcello
Miguel, diretor-executivo da
Embratel Claro
Empresas.
A companhia é
patrocinadora dos
Jogos Olímpicos do Rio, junto
com a Claro, na categoria telecomunicações. Além de Zanetti,
a Embratel apoia outros destaques do Brasil, como Cesar Cielo
(natação), Sarah Menezes (judô) e
Emanuel (vôlei de praia).
Um dos atletas olímpicos mais
midiáticos, Arthur Zanetti já
possui patrocínio ou apoio de
Caixa Econômica Federal, Adidas,
Furnas, Prefeitura de São Caetano
do Sul, Agith, Spieth, Eurotramp
e Ibramed, além de COB, CBG
(Confederação Brasileira de Ginástica). Também recebe bolsa-atleta do Ministério do Esporte.
Continental fecha patrocínio à Copa do Brasil
A Copa Sadia do Brasil ganhou mais um novo
patrocinador, que irá estrear a partir das oitavas de
final da competição. A fabricante de pneus Continental irá divulgar seu apoio através de mídia,
atividades promocionais com consumidores e com
rede de revendedoras da marca.
O torneio conta com a participação de 86 clubes
neste ano. “Depois de patrocinarmos três edições
da Copa do Mundo, iniciamos um projeto global
que prevê a continuidade do uso do futebol como
plataforma de comunicação”, afirma Renato Sarzano, diretor-superintendente da Continental.
A empresa alemã já investe em outras compe-
tições de futebol espalhadas pelo mundo, como
a MLS, dos Estados Unidos, a Copa da Ásia e o
Campeonato Alemão, além de ser patrocinadora
das seleções de Espanha e China.
A partir de 2016, a Continental retomará patrocínio da Eurocopa, que contará pela primeira vez
com 24 times e não com 16. O torneio será disputado na França, de 10 de junho a 10 de julho.
“A Continental tem forte ligação com dinamismo e performance. Além disso, o futebol e a
fabricação de pneus são atividades que requerem
técnica, precisão, paixão e trabalho em equipe”,
destacou Sarzano.
4
Documentário do Atlético-MG
é o 3º filme nacional mais visto
POR PRISCILA BERTOZZI
Lançado no dia 23 de
julho com pretensões
modestas e regionais,
o documentário “O Dia
Do Galo”, que retrata
a conquista da Copa
Libertadores da América
pelo Atlético Mineiro em
2013, é o terceiro filme
nacional mais visto do
Brasil desde então.
O filme está em cartaz
em dez salas de cinema
espalhadas em Belo
Horizonte e no interior de Minas
Gerais e contabiliza mais de 16
mil entradas vendidas. O faturamento com bilheteria ainda não
foi consolidado.
“A experiência do filme em
uma sala de cinema é diferente,
traz aquele clima de estádio. O
resultado, de certa forma, não
nos surpreende pela paixão da
torcida, mas pelo processo quase
artesanal de produção e distribuição. É o filme mais barato da
história”, brinca Criz Azzi, co-produtor do curta-metragem.
Os números que envolveram a
produção não foram divulgados,
mas são irrisórios se comparados
aos companheiros de “pódio”.
Meu Passado Me Condena 2, por
exemplo, teve orçamento de R$
7 milhões. Carrossel, que conta
com a chancela do SBT, não teve
seus custos divulgados.
O sucesso das primeiras semanas de exibição já serviu como
impulso para levar a saga atleticana para além das Minas Gerais.
Segundo Azzi, estão sendo negociadas sessões isoladas em outras
cidades do país.
“Há a mobilização por parte da
torcida e estamos tentando levar
o filme para onde há a demanda.
Essas cidades vão receber uma
ou duas sessões isoladas”, diz.
Atualmente, as salas de cinema
do Brasil exibem apenas 22 produções nacionais.
Corinthians anuncia parceria por basquete feminino
O Corinthians será parceiro do time feminino
de basquete de Americana. O acerto aconteceu
entre a diretoria do clube da capital e o Grupo
Clarian, gestor do projeto de basquete da equipe
do interior. A oficialização do Corinthians/Americana foi realizada na manhã desta quarta-feira.
A equipe é a atual bicampeã da Liga de Bas-
quete Feminino, o equivalente ao Campeonato
Brasileiro da modalidade. O Americana também
conta com um título do Sul-Americano de clubes
e seis troféus do Campeonato Paulista.
A parceria entre Corinthians, Grupo Clarian e
Prefeitura de Americana tem duração inicial de
três anos e já conta com seis patrocinadores.
5
Download

Pesquisa mostra que patrocínio a Rio