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Data:
16 de março de 2015
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Márcia Avruch
PwC
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Tel. 11 3674-3760
Páginas:
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Aumenta em mais de 200% o número de consumidores
do Centro-Oeste que compram pelo celular
PwC analisa os hábitos de consumo do DF e GO e o impacto das redes
sociais na decisão de compra dos moradores dessa região
Brasília, 16 de março de 2015 – No último ano, o Centro-Oeste registrou aumento
de mais de 200% nas compras realizadas pelo celular e de mais de 100% nas transações
via tablet. Por outro lado, a região apresentou queda significativa de 52% nas compras
em lojas físicas. Esses resultados fazem parte do recorte regional da pesquisa Total
Retail 2015, feita pela PwC.
Além de comprar, os consumidores do DF e do Goiás utilizam seus dispositivos móveis
para pesquisar produtos (61%), comparar preços (42%), e realizar pagamentos das
compras (39%).
A pesquisa Total Retail 2015 identifica as tendências para o varejo no Brasil e no mundo.
O maior impacto virá da transformação das lojas físicas, do aumento do uso de
dispositivos móveis, da presença maciça do consumidor nas redes sociais e das
mudanças demográficas.
A ascensão social com o aumento da renda garantiu o crescimento das vendas nos
últimos anos. Porém, em tempos de crescimento mais tímido, a pesquisa mostra que é
preciso se voltar para a ‘experiência de compra’. “O consumidor, mais exigente e com
acesso a tecnologia, deseja atendimento personalizado, mais opções de
produtos/serviços e interatividade, mais informações e ferramentas de comparação”,
explica Ricardo Neves, sócio da PwC Brasil e líder de Varejo & Consumo.
Desde sua primeira edição, a pesquisa mostra a evolução do mercado de consumo no
meio eletrônico a cada ano. O preço mais baixo ainda é o principal motivo para comprar
online para a maioria (54%) dos entrevistados em todo Brasil. No caso do DF e Goiás,
esse índice aumenta para 64%. Em segundo lugar, 48% dos consumidores da região
afirmam que preferem comprar online por não terem de se deslocar até uma loja física.
No entanto, o menor preço vem perdendo importância e a tendência é que a diferença de
valores desapareça. “Os consumidores vêm, cada vez mais, optando por fazer compras
online pela conveniência de não precisar se deslocar, assim como pela facilidade de
comprar em horários alternativos”, diz Neves.
A força das redes sociais
As redes sociais têm papel importante nesse aumento do relacionamento com as
empresas e o estudo mostra que esse é um aspecto que merece a atenção dos varejistas.
Em 2014, praticamente um terço dos consumidores brasileiros utilizou as redes sociais
para postar sua experiência com determinado produto e/ou marca (34%). Quando
analisados os consumidores do DF e do GO, esse número é ainda maior: 42%.
“Os profissionais precisam estar conectados às redes não apenas para tomar
conhecimento do resultado da experiência de compra do consumidor com a sua marca,
mas também para interagir com esses clientes, respondendo de forma precisa e
eficiente”, analisa Ana Hubert, especialista em Varejo & Consumo da PwC Brasil.
De acordo com a pesquisa, essa interação entre o varejista e o consumidor é decisiva e
pode influenciar bastante: para 77% dos consumidores brasileiros, a interação com o
varejista por meio das redes sociais influencia a decisão de compra. No Centro-Oeste, a
tendência segue, ainda que com uma porcentagem menor: 67%.
Os principais motivos que levam o consumidor do DF e do GO a escolher onde comprar
são: o site ser de fácil visualização (91%), o processo de entrega ser rápido (88%) e o site
possuir estoques que permitam a compra (88%).
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De acordo com a pesquisa da PwC, 35% dos consumidores entrevistados no DF e no GO
afirmam que a interação com sua marca favorita nas redes sociais impactou, em alguns
casos, a decisão de compra. Quando perguntados sobre o que os leva a se relacionar com
uma determinada marca via rede social, 45% afirmam que o fazem por interesse em um
novo produto; 30% por recomendação de amigos ou especialistas; e 30% para pesquisar
produtos. Cerca de 52% dos entrevistados no DF e GO seguem suas marcas favoritas nas
redes sociais. A pesquisa aponta que 42% dos consumidores da região já utilizaram os
seus perfis para descobrir marcas que não conheciam ou nas quais possuíam algum
interesse.
A evolução da loja física
Ver e tocar os produtos também são motivos pelos quais 60% dos consumidores
brasileiros optam por comprar em lojas físicas e a possibilidade de levar o produto
imediatamente é a razão apontada por 55% do entrevistados. “A ideia de que a loja física
ia acabar caiu por terra. A principal questão para os players do varejo não é optar entre o
off-line ou online, é estar presentes em todos os canais e operá-los de forma integrada,
explorando as vantagens de cada um e a complementariedade entre eles”, resume Neves.
Os resultados destacam ainda a preocupação dos consumidores com o serviço de entrega
das empresas. Este aspecto faz com que quase 50% deles façam o caminho inverso:
pesquisem online e comprem em lojas físicas. O motivo é simples: evitar problemas e
desgastes para receber os produtos. Além disso, a facilidade de devolução e troca dos
produtos adquiridos é apontada por 27% como uma das principais razões para realizar
compras no estabelecimento. “Esse relacionamento com a empresa é cada vez mais
importante para o consumidor, cujos hábitos de consumo estão se sofisticando
tornando-o mais exigente”, explica.
Mudanças demográficas
A chamada “geração digital”, que compreende os nascidos durante a década de 90, tem
suas decisões de compras mais influenciadas pelas redes sociais do que as outras
gerações. A pesquisa aponta que 49% dos jovens entre 18 e 24 anos seguem as marcas
favoritas nas redes sociais. Descobrir marcas (38%), pesquisar feedbacks (30%) ou fazer
comentários sobre as marcas (26%) também apresentam uma interação maior entre a
geração digital. “Para as varejistas, o dever de casa é planejar o futuro de acordo com as
mudanças demográficas”, explica Ricardo Neves.
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Metodologia
Para a pesquisa Total Retail 2015 foram realizadas 19.068 entrevistas online no período
de agosto a setembro de 2014. Os países que fazem parte da amostra são: Austrália,
Bélgica, Brasil, Canadá, Chile, China/Hong Kong, Dinamarca, França, Alemanha, Índia,
Itália, Japão, Oriente Médio, Rússia, África do Sul, Suíça, Turquia, Reino Unido e
Estados Unidos.
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