Introdução ao Geoprocessamento: Laboratório 1 1 - Elementos para o Projeto de Aplicações Geográficas 2 - SPRING Básico para Principiantes Gilberto Câmara Antônio Miguel Vieira Monteiro Eymar Lopes SER-300 1 - Elementos para o Projeto de Aplicações Geográficas Algumas Definições Necessárias Dado é tomado como a representação primária (primeira) de uma medida, ou conjunto de medidas, para uma propriedade ou fenômeno de interesse ; Informação é uma transformação sobre o conjunto de Dados ; 1 - Elementos para o Projeto de Aplicações Geográficas Informação = T (Dado) Onde: T pode ser: • um mapeamento por função linear (n-dimensional) • um mapeamento por função não-linear • um mapeamento pela função Identidade (Dado = Informação) • um mapeamento probabilístico • um mapeamento possibilístico • um mapeamento por lógica (qualquer lógica!) • um mapeamento cognitivo 1 - Elementos para o Projeto de Aplicações Geográficas Sistemas de Informação são aqui tratados como sistemas que operam Transformações sobre uma base de Dados armazenada em meio digital quando solicitado por um Agente, objetivando gerar a Informação necessária aos propósitos delimitados pelo escopo daquela interação ; Banco de Dados Geográficos-BDG (Base) podem ser vistos como sofisticados “repositórios” (armazenamento, acesso, integridade, consulta e gerência) de Dados e Informações que têm uma dimensão espacial e temporal , isto é, existem em algum “lugar” e em algum “momento”; 1 - Elementos para o Projeto de Aplicações Geográficas Sistemas de Informação Geográfica são os Sistemas de Informação que podem ser projetados e construídos para operar sobre uma ou mais Bases para atender as mais diferentes demandas de Agentes sociais, naturais ou artificiais, e que aqui chamamos também de Aplicações Geográficas; 1 - Elementos para o Projeto de Aplicações Geográficas Lidando com a Complexidade do Mundo Geográfico “Real” : Método da Decomposição • Divida o problema em sub-problemas de complexidade menor; Para uma Aplicação Geográfica temos a complexidade dos Dados, das Informações e de suas Relações, que são o substrato para o mapeamento de comportamentos e processos observados no mundo geográfico real ou no universo ontológico do observador. 1 - Elementos para o Projeto de Aplicações Geográficas Análise de Requisitos: Instrumento para a Decomposiçao Base para o Desenho Conceitual de Aplicações Geográficas Elemento Essencial: O Observador • Os Observadores são Agentes sociais, individuais ou coletivos, que possuem Demandas de Informação; 1 - Elementos para o Projeto de Aplicações Geográficas Um Rápido Exemplo: Identificando Observadores Professores, Diretores e o Secretário Municipal de Educação • 3 Observadores • Cada Observador possui diferentes Demandas de Informação 1 - Elementos para o Projeto de Aplicações Geográficas Observador: Professores Escala de Observação : Unidade Escolar Demanda de Informação: ¿ Que linhas de ônibus servem a minha escola ? ¿ Qual a parada de ônibus mais próxima hoje ? ¿ Quantas aulas darei hoje? E amanhã ? ¿ Quantos alunos têm minha turma ? ¿ Onde está localizada a sala para a minha aula de hoje ? 1 - Elementos para o Projeto de Aplicações Geográficas Observador: Diretor Escala de Observação : Unidade Escolar Demanda de Informação: ¿ Qual o orçamento da minha escola para este ano? ¿ Quantas salas tenho e onde estão localizadas ? ¿ Quem está na sala 5 agora ? ¿ Quantos professores tenho na escola? ¿ Quais professores deveriam estar na escola e onde eles deveriam estar agora ? 1 - Elementos para o Projeto de Aplicações Geográficas Observador: Secretário Escala de Observação : Conjunto de Unidades Escolares/Unidade Escolar Demanda de Informação: ¿ Qual o orçamento da escola X para este ano? ¿ Qual a demanda por vagas na escola Y ? ¿ Que escolas de ensino Fundamental estão mais Próximas da Escola K ? Um Exemplo: Um Aplicativo Geográfico Modelado e Implementado com o apoio do SPRING O Problema: Uma Equipe de Planejamento no Distrito Federal está trabalhando para criar alguns subsidios necessários aos estudos de regionalização do DF, para atender as demandas da cidade de maneira mais racional e com mais qualidade. Um Exemplo: Um Aplicativo Geográfico Modelado e Implementado com o apoio do SPRING Observador: Equipe de Planejadores Escala de Observação : Área do Plano Piloto do DF Demanda de Informação: Quais os usos e cobertura na região do Plano Piloto; Quais são as quadras da asa norte e asa sul do Plano Piloto de classe de utilização residencial, suas áreas, número de casas e moradores; Que áreas se encontram em determinadas cotas altimétricas; Como utilizando as vias de circulação de automovéis se vai de um ponto a outro na região do Plano Piloto; Um Exemplo: Um Aplicativo Geográfico Modelado e Implementado com o apoio do SPRING Traduzir para uma linguagem de engenharia: Redução de ambiguidades e precisão de termos ( muitas vezes com simplificação do problema!) Identificar VERBOS e NOMES a partir das Demandas de Informação: Quais os usos e cobertura na região do Plano Piloto; VERBO - Identificar NOMES - Usos e Cobertura do SOLO URBANO Definir TIPOS de uso e cobertura Modelagem de Dados - SPRING objetos campos temático numérico solos topografia cadastral imagem TM declividade propriedades atributos mapa de propriedades Universo Matemático (Conceitual) Modelagem de Dados em Geoprocessamento Banco Dados Geográfico part-of part-of Objeto nãoespacial is-a Plano de Informação part-of is-a Mapa Geo-Objetos is-located-in Geo-campo is-a Mapa Temático is-a MNT Geo-objeto is-a Imagem Sensor Remoto is-a Mapa Cadastral is-a Mapa Redes Banco de Dados Geográficos part-of part-of Plano Informação Geo-objeto Geo-campo is-a part-of Cadastral is-mapped-in is-a Não-espacial Numérico Temático Matriz TIN Amostras Isolinhas Poligono Linha Ponto Universo Estrutural Modelagem de Dados em Geoprocessamento As diversas entidades formais são mapeadas para representação gráficas (geométrica) utilizadas no modelo, podendo ser especializadas entre as representações matricial (“raster”) e vetorial. Plano Informação is-repres.-in Represen. Geométrica is-a is-a Represen. Represen. Matricial Vetorial OMT-G: Imagem IMAGEM é representado em Representação Geométrica Imagem é um Representação Matricial é um Conjunto de células de uma matriz 2D com valores inteiros e finitos * Obtida a partir de Sensores Remotos OMT-G: Temático Mapas Temáticos é re pre s e ntado e m é um Representação Geométrica é um Representação Matricial Representação Vetorial é um é um Imagem Temática Conjunto de células de uma matriz 2D de números inteiros (índices deTab. de Cores) * Gerada a partir de mapeamentos de imagens classificadas ou conversão vetor - matriz Temático Mapas vetorias constituídos de Nós 2D, Linhas 2D e Polígonos * Gerados a partir da digitalização de bases existentes, mapeamentos ou conversão matriz - vetor OMT-G: Geocampos Numéricos Modelo Numérico de Terreno é re pre s e ntado e m é um Representação Matricial Representação Geométrica é um é um Representação Vetorial é um é um ISOLINHA é um Conjunto de Linhas 2D com mesmo valor de cota * Altimetria * Curvas de Isovalores magnéticos GRADE RETANGULAR Conjunto de células de uma matriz 2D * Gerada a partir de Isolinhas e/ ou Pontos Cotados, Grade Triangular ou outra Retangular PONTOS COTADOS Conjunto de Pontos com coordenadas 3D (x,y,z) * Pontos Altimetria * Amostras de Solo (geoquímica) GRADE TRIANGULAR Conjunto de Linhas 2D conectadas a Nós 3D * Gerada a partir de Isolinhas e/ ou Pontos Cotados (c/ ou s/ linhas de quebra) OMT-G: Objeto e Cadastro Geo-objeto é representado em Representação Geométrica Cadastro é um Representação Vetorial é um Mapas vetorias constituídos de Nós 2D, Linhas 2D e Polígonos * Gerados a partir da digitalização de bases existentes, mapeamentos (levantamento topográfico, gps e trena) OMT-G: Geo-Objeto e Redes Mapa de Redes Redes é re pre s e ntado e m Representação Geométrica é um Representação Vetorial Mapas vetorias constituídos de Nós de rede 2D e Linhas 2D orientadas é um * Gerados a partir da digitalização de bases existentes, mapeamentos (levantamento topográfico, gps e trena) Operações Geográficas Exemplo de representação para operação entre Dados geográficos Modelados “quanto da área urbana de Brasília encontra-se em uma classe de baixa aptidão ao uso”. Us o_Te rra Aptidão Mapa Temático c/ classes de uso (matriz 2D de Num. Inteiros) Mapa de Classes de Aptidão ao Uso (matriz 2D de Num. Inteiros) Tabular PI's Relatório de Tabulação Cruzada Mapa de Uso da Terra Im age ns Im age ns Imagens Landsat não georreferenciadas (matriz 2D de Num. Inteiros) Registrar Imagens Imagens Landsat georreferenciadas (matriz 2D de Num. Inteiros) Imagem clas Mapeamento p/ classes temáticas Imagem Classificada (matriz 2D de Num. Inteiros) Us o_Te rra Mapa Temático c/ classes de uso (matriz 2D de Num. Inteiros) Segmentação / Classificação Mapa de Aptidão Solos De clividade Mapa Temático c/ classes de declividade (matriz 2D de Num. Inteiros) Mapa Temático c/ classes de declividade (matriz 2D de Num. Inteiros) Cruzar PI's (LEGAL) Aptidão Mapa de Classes de Aptidão ao Uso (matriz 2D de Num. Inteiros) Mapa de Declividade Altim e tria Curvas de Nível importadas ou digitalizadas Altim e tria Pontos Cotados importados ou digitalizados Declividade Gerar Grade Triangular Grade Retangular c/ valores de Declividade (em % ou graus) (matriz 2D de Num.reais) Fatiamento p/ classes temáticas Altim e tria Grade triangular c/ valores de Altimetria (Linhas 2D e Nós 3D) Gerar Declividade Altim e tria Gerar Grade Retangular Grade Retangular c/ valores de Altimetria (matriz 2D de Num.reais) De clividade Mapa T emático c/ classes de declividade (matriz 2D de Num. Inteiros) Mapa de Solos Dados de Solos em outro sistema Importação de Dados Solos Mapa Temático c/ classes de declividade (Polígonos com Linhas 2D e Nós 2D) Solos Mapa Temático sem ajustes (Polígonos com Linhas 2D e Nós 2D) Converter Vetor- Matriz Solos Edição (Ajuste e Poligonalização) Mapa Temático c/ classes de declividade (matriz 2D de Num. Inteiros) Operação Geográfica - Mapa Cadastral de Quadras “apresente quais quadras do eixo central de Brasília tem declividade média entre 2 a 3 graus e estão na classe de baixa aptidão”. Dados c/ Atributos não espaciais Dados c/ Limites de Quadras Dados c/ Identificação das Quadras Importação de Dados Importação de Dados Importação de Dados Quadras Quadras Atributos - Asa, Populc., etc - Aptidão - Decliv. médio Mapa Cadastral com Objeto Quadras Operação de Média Zonal sobre objeto Quadras De clividade Grade Retangular c/ valores de Declividade (em % ou graus) (matriz 2D de Num.reais) Aptidão Mapa de Classes de Aptidão ao Uso (matriz 2D de Num. Inteiros) Operador de Maioria Zonal sobre objeto Quadras Modelagem Conceitual da Base BANCO DE DADOS GEOGRÁFICO é parte de é parte de Mapas (planos de informações) Geo-Campo é um é um Uso da T erra é um Numérico é um Rede de Drenagem está ligado a Não-Espacial está mapeado em é um T emático Geo-Objetos (setores, quadras e estradas) é parte de é um Imagem de SR T M-Landsat é um Cadastral é um Altimetria (grade e amostras) mapeado em é um Cadastro de Setores Redes é um Cadastro de Quadras é um Rede de Estradas Modelagem OMT-G da Plano Piloto U Base C Declividade Base Altimétrica 1...* 1...* Isolinhas Rede de Drenagem 1...* 1...* SETOR Pontos Cotados 1...* 1...* C 1...* Represa / Lago Rios Imagens 1...* Imagens de Satélite Imagens Rios 1...* Imagens 1...* Fotos Aéreas E 1...* 1...* Estradas Rios 1...* Uso_Terra 1...* Estradas Estaduais 1...* Estradas Municipais QUADRA