Gestão da Manutenção POLÍTICA DE MANUTENÇÃO Fiabilidade do equipamento e sua taxa previsível de avarias Manutibilidade do equipamento (acessibilidade e facilidade de ex. de acções de manutenção Tipo de avarias (em função do tempo de funcionamento ou aleatórias) Importância do equipamento ou instalação em relação à sua influência nos custos indirectos da manut. (criticidade) Consequências de uma avaria no equip. ou Inst. em termos de segurança do pessoal, do próprio equip., da inst. e do ambiente Viabilidade téc. e económ. da detecção antecipada de avarias por controlo de variáveis de funcionamento Existência de aspectos legais relativos a inspecções e vigilância aplicáveis ao equipamento Avaliação económica Comparativa dos benefícios resultantes Das diversas opções Possíveis de manutenção a aplicar Viabilidade de substituição (seguida de reparação) o que dependerá de peças de reserva ou equip. de substituição POLÍTICA DE MANUTENÇÃO DOS EQUIPAMENTOS Selecção da política de manutenção dos equipamentos Fonte: Pinto, p. 52 1 Gestão da Manutenção COMPLEMENTARIDADE DAS M. CORRECTIVAS E PREVENTIVAS Carga de trabalho 100% 86% 78% Ganhos de carga total 14% 22% Correctiva residual (aleatória) PREVENTIVA CORRECTIVA 0 100 30% 56% 60% 90% Divisão 5% do tempo 18% Carga optimizada Influência sobre a carga de trabalho Fonte: Monchy, p 33 2 Gestão da Manutenção COMPLEMENTARIDADE DAS M. CORRECTIVAS E PREVENTIVAS Custos Preventiva insuficiente Preventiva a mais Custo de acções preventivas Custo total optimizado Custo de acções correctivas PREVENTIVA 0 CORRECTIVA 100 30% 56% 60% 18% 90% Divisão 5% do tempo Nível óptimo de man. preventiva Aspecto económico Fonte: Monchy, p 33 3 Gestão da Manutenção MANUTENÇÃO CORRECTIVA Nível de performance Degradação Falha cataléctica P. óptima Perda de funcionamento (“pane”) TBF1 Eliminação de “pane” M. paliativa TAM TBF2 Paragem inesperada t Reparação M. curativa Lei de degradação desconhecida CARACTERÍSTICAS: • Conservação tradicional típica (submissão) • Carga de trabalho irregular • Reparação após a falha • Procura de peças de reposição no momento • Preparação do trabalho no momento 4 Gestão da Manutenção MANUTENÇÃO CORRECTIVA JUSTIFICAÇÃO PARA A ADOPÇÃO: • Custos indirectos de manutenção baixos • Problemas ambientais e de segurança desprezíveis • Política de renovação frequente de equipamento • Existência de máquinas de substituição EVOLUÇÃO (que não se verificava na tradicional conservação): • Análise da causa de falha e correcção de eventual deficiência do sistema; contem noção de melhoria (ex.: motivo de avaria prematura de um rolamento) • Recolha de informação para posterior investigação FORMAS POSSÍVEIS: • Aplicação isolada (M. bombeiro) • Complementada por rondas 5 Gestão da Manutenção MANUTENÇÃO PREVENTIVA Nível de performance Visita preventiva V1 V2 V3 V4 P. óptima V5 V6 Intervenção preventiva TBF1 TAM t TBF2 Paragem preventiva Lei de degradação procurada Patamar de admissibilidade procurada OBJECTIVOS DA M. PREVENTIVA: • Aumentar a fiabilidade, redução de custos de falha e melhoria da disponibilidade • Aumentar a vida eficaz do equipamento • Melhorar o planeamento do trabalho e a coordenação com a produção • Reduzir e regularizar a carga de trabalho • Facilitar a gestão dos stocks • Aumentar a segurança (menos improvisações perigosas) • Melhorar as relações humanas entre diversos sectores 6 Gestão da Manutenção MANUTENÇÃO PREVENTIVA CONDIÇÕES NECESSÁRIAS À M. PREVENTIVA: 1ª Fase: As visitas preventivas permitem supervisionar o estado do material e, fundamentalmente, a recolha de informação necessária ao estabelecimento das leis de degradação e os patamares de admissibilidade. 2ª Fase: Evolução para a M. sistemática, em conformidade com o comportamento, conhecido, do material. 7 Gestão da Manutenção MANUTENÇÃO PREVENTIVA INFLUÊNCIA DA DISTRIBUIÇÃO DE FREQ. NA MTBF Freq. avarias σ1 σ1 < σ2 σ2 T2 T1 MTBF1 MTBF2 t M correctiva residual (p.e.: 10%) Desperdício de potencial de utilização = T1 – T2 8 Gestão da Manutenção M. PREVENTIVA SISTEMÁTICA Nível de performance Deg. prevista Deg. possível Deg. teórica Int. correctiva (resid) P. máxima Inspecção periódica I1 I1 I2 I2 Intervenção sistemática T=kMTBF TAM T=kMTBF t MTBF teórica Paragem programada Patamar de admissibilidade estabelecido Lei de degradação conhecida 9 Gestão da Manutenção M. PREVENTIVA SISTEMÁTICA CONDIÇÕES REQUERIDAS Conhecimento prévio do comportamento do material no tempo: • 1ª Fase: Recomendações do fabricante; • 2ª Fase: Informação recolhida nas inspecções e ensaios. Problema Considera a MTBF constante. Na realidade, com o envelhecimento a taxa de falhas tende a subir e, consequentemente, a MTBF a baixar. M. SISTEMÁTICA ABSOLUTA Nenhuma inspecção é feita entre duas intervenções programada. 10 Gestão da Manutenção M. PREVENTIVA SISTEMÁTICA M. SISTEMÁTICA SUPERVISIONADA São programadas inspecções periódicas tendo como objectivo o controlo do estado de degradação relativamente ao previsto para estabelecer a MTBF. Utilização: • Equipamentos com elevado custos de falha; • Órgãos cuja falha é grave; • Equip. cuja paragem é sempre longa; • Quando está em causa a segurança das pessoas; • Quando a legislação o impõe. CÁLCULO DO PERÍODO DE INTERVENÇÃO Probabilidade estatísta aplicando dist. de Gaus e Weibull. 11 Gestão da Manutenção M. DE RONDA Vigilância regular do material, através de rondas de curta frequência: • Lubrificação • Controlos de pressão, temperaturas • exames sensoriais: níveis de líquidos, cheiros, ruídos... • Pequenos trabalhos de afinação, substituição de componentes correntes... Telemanutenção Sistema de monitorização e armazenamento de informação, à distância, usando a telemática e sensores (transdutores) nas variáveis técnicas a controlar. 12 Gestão da Manutenção M. CONDICIONADA Nível de performance Єt = tempo de reacção Alarme P. máxima TBF1 Int. preventiva de condição TAM TBF2 TAM t Patamar de admis. Lei de degradação inútil Também designada de preditiva no caso de máquinas rotativas. 13 Gestão da Manutenção M. CONDICIONADA Parâmetros controláveis • Físicos: pressões, temperaturas, espessuras, alinhamentos, proximidade, vibrações, velocidade, aceleração... • Eléctricos: isolamento, intensidade de corrente eléctrica, tensão, potência... • Químicos: níveis de contaminação, acidez, dureza, resíduos... Forma estrita: vigilância contínua. Forma larga: vigilância periódica. Forma integrada: sem vigilância externa, integrada na concepção do equipamento. 14 Gestão da Manutenção M. CONDICIONADA M. SISTEMÁTICA VRS. M. CONDICIONADA A data de intervenção sistemática é predeterminada e a de condição quando soa o alarme. Consequências da M. condicionada: • Utiliza ao máximo as potencialidades dos órgãos e equipamentos, retardando as intervenções (redução de consumos e stocks); • Diminui a parte correctiva residual; • Diminui erros resultantes de intervenções desnecessárias; • Dificulta o planeamento e a programação; • Maiores investimentos em meios técnicos. Tendência: Presença obrigatória em todos os sistemas complexos, generalizando-se mesmo às situações mais banais. 15