ÁGUA: SOLUÇÕES PARA O COLAPSO
Antônio Fernando Gomes de Moura Júnior; Rarikmilkrai Lima de Morais; Otacilio Antunes
Santana (Orientador)
O colapso ambiental já começa a se estabelecer no Brasil, principalmente a tratar de um
recurso primário como a ‘água’. Cursos d´água secos e racionamentos constante nas cidades
são efeitos que suscitam as causas de uma vida de produção e consumo acima de um limite
ideal para se manter um contínuo entre os biomas do planeta. Na região do sertão
pernambucano, a limitação desse recurso se dá de maneira natural (baixa precipitação e alta
evapotranspiração), pela concentração do uso (latifundiários) e pelo uso ineficiente na região
(cultivos e empreendimentos sem relatórios de impacto ambiental). Com essa limitação, o
projeto criou uma interface entre a universidade e a população sertaneja para em
aprendizagem conjunta construir um conhecimento de aquisição, potabilidade,
armazenamento e consumo de maneira a ter a disponibilidade de água durante todo o ano.
Através da revisão de literatura, workshop, entrevistas e ações conjuntas com órgãos públicos
locais (prefeituras, secretarias do meio ambiente e recursos hídricos, CPRH, INSA, Embrapa
Semiárido), foi construído um manual prático para atingir o objetivo desse projeto. Esse
manual abriu um campo de discussão não só pela causa e efeito da falta d´água mas também
de como se poderia agir em caso de um colapso ambiental. A motivação desta proposta é a
escassez, contaminação e desperdício de água em áreas rurais e urbanas, e como se pondera
seu uso e sua reutilização. A água está se transformando em um recurso natural de elite por
sua baixa disponibilidade ao consumo. Então, os objetivos desta proposta de extensão foi
trabalhar a temática do recurso natural da 'Água' para uso humano, de criação e plantação
em áreas críticas de sua escassez e contaminação. Esta proposta de extensão disponibilizou
recursos técnicos e equipamentos para capacitação e instalação das ferramentas que
permitem a coleta, tratamento, armazenamento, utilização e reutilização da água do
ambiente (não fluvial), como caixa d´águas, cisternas, dessalinizadores, filtros, fossas sépticas,
e outros, para comunidades rurais e urbanas com índice de desenvolvimento humano médio
e baixo (IDH > 0.7). A pesquisa esteve em todas fases desta proposta de extensão. Primeiro
pelo levantamento das áreas críticas na demanda por água tratada e por final em toda a
análise de satisfação de participação do projeto pela comunidade, bem como da análise
quantitativa e qualitativa da água adquirida, armazenada, transformada e reutilizada. O
principal resultado desse projeto foi construir esse manual e divulga-lo em escolas públicas do
sertão pernambucano afim de disseminar o conhecimento construído. Esta proposta de
extensão se enquadrou nas diretrizes nacional de extensão, pois promoveu a: i) interação
dialógica, entre comunidade e a academia; ii) interdisciplinaridade e interprofissionalidade,
pois os alunos, professores e a comunidade participantes desta proposta discutiram a
temática da água que necessita de uma multivisão e análises para se buscar a melhor formar
de se ter quantidade e qualidade desse recurso; iii) indissociabilidade Ensino – Pesquisa –
Extensão, pois a pesquisa esteve em todas fases desta proposta de extensão. Primeiro pelo
levantamento das áreas críticas na demanda por água tratada e por final em toda a análise de
satisfação de participação do projeto pela comunidade, bem como da análise quantitativa e
qualitativa da água adquirida, armazenada, transformada e reutilizada. Em todo projeto
estivemos também construindo técnicas e conhecimento em conjunto com a comunidade
sobre a temática da água (educação), o que se pode dar e receber em termos de
conhecimentos na implantação de um projeto sobre esta temática. E com isso, se teve um
relatório que englobará as três áreas: ensino, pesquisa e extensão; iv) impacto na formação
XV ENEXT/I ENExC - 2015
do Estudante, que trabalhou um tema interdisciplinar em situações in locu com a comunidade
e suas demandas; e v) impacto e transformação social, pelas técnicas, conhecimento e
equipamentos que foram construídos e implementados em conjunto com as comunidades e
toda transformação social que pôde promover para comunidade e para academia.
Palavras–chave: Futuro; Crise; Ambiente
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