ANEXO 4
PROJETOS PEDAGÓGICOS DOS CURSOS NOVOS
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
1
SAÚDE COLETIVA
Bacharelado
Manaus, Boca do Acre, Carauari, Careiro, Coari,
Eirunepé,
Humaitá,
Itacoatiara,
Lábrea,
Manacapuru, Manicoré, Maués, Novo Aripuanã,
Parintins, Presidente Figueiredo, São Gabriel da
Cachoeira, Tabatinga e Tefé.
Manaus – Amazonas
2012
2
José Maria de Castro Santana
Coordenador do Curso
Núcleo Docente Estruturante
José Maria de Castro Santana
Luciane da Silva Lima
Ricardo C. G. Amaral Filho
Pedro Máximo de A. Rodrigues
Coordenação Central de Qualidade do Ensino
Carlos Eduardo de Souza Gonçalves
Coordenação de Apoio ao Ensino (PROGRAD)
Joab Grana Reis
Coordenadora
Francisca das C. Pires de Oliveira
Gerente
e-mails: [email protected]
[email protected]
3
ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR
José Aldemir de Oliveira
Marly Guimarães Fernandes Costa
Vice-Reitora
Danielle Maia Queiroz
Pró-Reitora de Administração
Rosineide de Melo Roldão
Pró-Reitor de Planejamento
Elisabete Brocki
Pró-Reitora de Ensino de Graduação
Maria das Graças Vale Barbosa
Pró-Reitora de Pós-Graduação e Pesquisa
José Antonio Nunes de Mello
Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários
Luciano Balbino dos Santos
Pró-Reitor de Interiorização
4
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE (ESA)
Cleinaldo de Almeida Costa
Diretor
e-mail: [email protected] / [email protected]
Miguel Ângelo Peixoto de Lima
Coordenador do Curso de Medicina
e-mail: [email protected]
Marcus Orleans Arnaud Araújo
Assistente de Gabinete
e-mail: [email protected]
5
SUMÁRIO
1 – CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES ....................................................................................................8
2 – CONTEXTO INSTITUCIONAL DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS (UEA) ..........9
2.1 - DADOS DE IDENTICAÇÃO E BASE LEGAL ...................................................................................... 9
2.2. BREVE HISTÓRICO DA UEA ............................................................................................................... 10
2.3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ...................................................................................................... 11
2.4 - LOCALIZAÇÃO ...................................................................................................................................... 17
2.5 - SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA ............................................................................... 17
2.5.1 - Sistema Curricular ......................................................................................................................... 17
2.5.2 - Regime Letivo ................................................................................................................................ 18
2.5.3 - Matrícula ......................................................................................................................................... 18
2.5.4 - Sistema de Avaliação .................................................................................................................. 19
2.5.5 - Aproveitamento de Estudos ......................................................................................................... 20
2.5.6 - Biblioteca ........................................................................................................................................ 21
2.5.7 - Recursos de Informática ............................................................................................................. 21
2.5.8 - Fonte de Recursos da UEA ......................................................................................................... 21
3 – CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO ................................................................................................... 22
3.1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO .............................................................................................................. 22
3.2. DA OFERTA DE VAGAS ....................................................................................................................... 23
3.3 – PRINCIPAIS AGRAVOS EM SAÚDE NOS MUNICÍPIOS CONTEMPLADOS COM A OFERTA DO CURSO
.......................................................................................................................................................................... 24
3.4. JUSTIFICATIVA ...................................................................................................................................... 26
3.5. OBJETIVOS ........................................................................................................................................... 27
3.5.1. Objetivo Geral ................................................................................................................................. 27
3.5.2. Objetivos Específicos ..................................................................................................................... 27
3.6 – PERFIL DO PROFISSIONAL A SER FORMADO ............................................................................ 28
3.7 – CARACTERIZAÇÃO DO CURSO ...................................................................................................... 28
3.7.1. Fundamentação Legal ................................................................................................................... 28
3.7.2 - Carga Horária do Curso .............................................................................................................. 29
3.7.3 – Prazo de Integralização do Curso .............................................................................................. 29
3.7.4 - Horário de Funcionamento .......................................................................................................... 29
3.8. COMPONENTES CURRICULARES ................................................................................................... 29
3.8.1 - MATRIZ CURRICULAR .............................................................................................................. 29
3.8.3 - Metodologia de Ensino e Avaliação da Aprendizagem .......................................................... 34
a) Do rendimento escolar ......................................................................................................................... 41
3.8.4 - Atendimento ao Discente ............................................................................................................ 42
3.8.5 - Estágio Supervisionado ............................................................................................................... 42
3.9. CORPO DOCENTE ............................................................................................................................... 42
3.9.1. CORPO DOCENTE ESTRUTURANTE ........................................................................................... 42
6
3.9.2. CORPO DOCENTE ............................................................................................................................ 43
3.10. INFRAESTRUTURA BÁSICA PARA O DESENVOLVIMENTO DO CURSO .............................. 43
3.11. PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA .......................................................................................................... 44
APÊNDICES ................................................................................................................................................. 45
APÊNDICE A – EMENTAS DO CURSO ............................................................................................................... 45
APÊNDICE B – REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO...................................................................... 45
APÊNDICE C – REGULAMENTO PARA O TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO ............................................ 45
APÊNDICE D – CORPO DOCENTE .................................................................................................................... 45
ANEXOS ....................................................................................................................................................... 45
ANEXO I – RELAÇÃO CANDIDATO VAGA DO CURSO DE SAÚDE COLETIVA, BACHARELADO .......................... 45
7
1 – CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
O Projeto Pedagógico de Implantação do Curso de Graduação em Saúde
Coletiva, na modalidade Bacharelado, aqui apresentado é resultado do trabalho
coletivo elaborado pelos segmentos docente, discente e técnico-administrativo da
Escola Superior de Ciências da Saúde da Universidade do Estado do Amazonas,
com fundamento na Lei 9394/96-LDB que dispõe, dentre outros:
Artigo 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do
seu sistema de ensino, terão a incumbência de:
I – elaborar e executar sua proposta pedagógica;
(....)
Artigo 13. Os docentes incumbir-se-ão de:
I – participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de
ensino;
(....)
Artigo 53. No exercício de sua Autonomia, são asseguradas às universidades,
sem prejuízo de outras, as seguintes atribuições:
I – criar, organizar e extinguir, em sua sede, cursos e programas de
educação superior previstos nesta Lei, obedecendo às normas gerais da União e,
quando for o caso, do respectivo sistema de ensino;
II – fixar os currículos de seus cursos e programas, obedecendo às
diretrizes gerais pertinentes;
(....)
O Projeto Pedagógico Implantação do Curso de Bacharelado em Saúde
Coletiva, da Universidade do Estado do Amazonas - UEA visa cumprir a
finalidade institucional centrada no trinômio: ensino-pesquisa-extensão, com
estratégias que respondam às necessidades da sociedade amazonense na busca
de uma melhor qualificação dos seus recursos humanos, no desenvolvimento de
suas potencialidades e na garantia da qualidade de vida de seus cidadãos.
Nesse sentido, a primeira parte deste documento descreve o contexto
institucional, com os dados dos aspectos sociais do Estado e da região, dados de
identificação, do breve histórico e da apresentação das políticas de ensino, das
normas internas, da organização e estrutura da Universidade do Estado do
Amazonas. Na segunda parte, é apresentada a contextualização do Curso de
Bacharelado
em
Saúde
Coletiva,
com
dados
de
identificação,
8
justificativa/concepção, objetivos, organização curricular, perfil do profissional a
ser formado, habilidades a serem adquiridas, estratégias de ensinoaprendizagem, de capacitação e das condições infraestruturais, didáticas e
pedagógicas que estão ou serão postas à disposição para o funcionamento do
Curso.
2 – CONTEXTO INSTITUCIONAL DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS (UEA)
2.1 - DADOS DE IDENTICAÇÃO E BASE LEGAL
A Universidade do Estado do Amazonas (UEA) foi instituída através do decreto nº
21.666, de 1º de fevereiro de 2001, autorizada pela Lei nº 2.637, de 12 de janeiro de 2001, com
a natureza jurídica de fundação pública, inscrita no Ministério da Fazenda sob o CGC nº
04.280.196/0001-76, como uma instituição pública de ensino, pesquisa e extensão, com
autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, com atuação
inicial nas áreas de Tecnologia, Formação de Professores, Ciências da Saúde, Direito,
Administração Pública e Artes, integrando a administração indireta do poder executivo,
vinculado diretamente ao Governo do Estado Amazonas, através da Secretaria de Estado de
Ciência e Tecnologia, dispondo de uma estrutura organizacional com base na gestão em
Órgãos Colegiados de Deliberação Coletiva, dirigida por um Reitor, com o auxilio de um ViceReitor, de Pró-Reitores, de órgãos de assistência e assessoramento e de órgão de órgãos
suplementares, nomeados por ato do Poder Executivo.
O credenciamento da UEA, na capital e no interior do Estado do Amazonas se deu pelo
Conselho Estadual de Educação, inicialmente através da Resolução no 006/01 – CEE-AM, de
17 de janeiro de 2001, e retificada pela Resolução no 159/02 – CEE/AM, de 03 de dezembro de
2002.
Sua Sede e Foro estão localizados na Cidade de Manaus, onde estão instalados os
principais órgãos e serviços de administração e apoio às unidades universitárias localizadas na
Capital e Interior do Estado do Amazonas.
A Reitoria da UEA funciona à Avenida Djalma Batista, nº 3578, Bairro de Flores,
Manaus- Amazonas, CEP 69.050-030, tendo como Reitor, Professor Doutor José Aldemir de
Oliveira, CPF: 043.406.392-49, e-mail: [email protected], telefones (92) 3214-5774,
Fax (92) 3214-5774.
9
2.2. BREVE HISTÓRICO DA UEA
Contextualizada no seio da Região Norte, a maior região brasileira, detentora de
grandes recursos e paisagens naturais, de grandes rios e florestas, com uma área de
3.853.327,20 km2, a UEA surge como resposta da coletividade amazonense às suas
necessidades de conhecimento e formação, sendo sua finalidade:
a) promover a educação, desenvolvendo o conhecimento científico, particularmente
sobre a Amazônia, conjuntamente com os valores éticos capazes de integrar o homem à
sociedade e de aprimorar a qualidade dos recursos humanos existentes na região;
b) ministrar cursos de grau superior, com ações especiais que objetivem a expansão
do ensino e da cultura em todo o território do Estado do Amazonas;
c) realizar pesquisas e estimular atividades criadoras, valorizando o indivíduo no
processo evolutivo, incentivando o conhecimento científico relacionado ao homem e ao meio
ambiente amazônico;
d) participar na colaboração, execução e acompanhamento das políticas de
desenvolvimento governamentais, inclusive com a prestação de serviços;
e) cooperar com o Ministério da Educação, com outras universidades e instituições
científicas, culturais e educacionais brasileiras e internacionais.
O espaço amazônico, cuja complexidade é portentosa e desafiadora, tem na UEA um
novo centro gerador de ideias e de ação para o desenvolvimento da Amazônia, sobretudo o
desenvolvimento e a valorização do homem amazônico e de seu meio. Os cursos da UEA
foram idealizados com o compromisso de atender a complexa realidade do Amazonas,
direcionando suas atenções para as necessidades do homem da região. Seus cursos de
graduação abrangem as três grande áreas do conhecimento: Humanas, Exatas e Biológicas.
No total são 25 cursos de bacharelado, 16 cursos de licenciatura e 15 cursos superiores de
tecnologia, em funcionamento, sua atuação na formação de professor para educação básica,
se estende a uma área geográfica de 62 (sessenta e dois) municípios do Estado.
O primeiro concurso vestibular da UEA foi realizado em março de 2001, com a oferta de
1.930 vagas, das quais 1.130 para cursos ministrados em Manaus e 800 em Parintins e Tefé.
Em dezembro de 2011, para ingresso em 2012, foram ofertadas 5.060 vagas para cursos de
graduação, sendo 1.690 vagas para Manaus e 3.100 para o Interior, além de 270 vagas para
indígenas.
Na área de ensino de pós-graduação, a UEA oferta 09 cursos stricto sensu, 07 cursos
em nível de mestrados (Biotecnologia e Recursos Naturais, Clima Ambiente, Letras e Artes,
Direito Ambiental, Doenças Tropicais, Ensino de Ciências, Ensino de Ciências na Amazônia) e
02 de doutorado (Programa de Pós-Graduação em Clima e Ambiente e Programa de PósGraduação em Medicina Tropical) e 23 em nível de lato sensu (especialização), sendo 10
10
cursos na área de ciências da saúde, 05 em engenharia, 07 em na área de gestão e meio
ambiente, e 01 em turismo e desenvolvimento local.
O itinerário histórico da UEA está, portanto, diretamente ligado ao meio sócio-cultural e
econômico em que se insere, procura responder às aspirações da sociedade amazonense para
o desenvolvimento regional preservando a cultura, a vocação e o meio ambiente. Como
instituição voltada para o ensino, pesquisa e extensão, a UEA tem no conhecimento o seu eixo
de estruturação e ação organizacional, produzindo-o, sistematizando-o e tornando-o acessível,
sobretudo, através da formação profissional e intelectual dos jovens que nela ingressam, e
também pela atuação de seu corpo docente e técnico-administrativo, na priorização dada à
atividade de pesquisa e às atividades de extensão e nos serviços oferecidos à população,
mantendo-se em permanente diálogo com a sociedade.
2.3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
I – Reitoria
A Reitoria é o órgão executivo central, responsável pela superintendência,
coordenação, fiscalização e execução das atividades da Universidade do Estado do
Amazonas. Dirigida por um Reitor, com o auxilio de um Vice-Reitor e de Pró-Reitores,
nomeados por ato do Poder Executivo.
II – Órgãos Colegiados
> Conselho Curador – órgão de caráter consultivo e deliberativo da política
administrativa e de gestão da UEA, em assuntos de relevância. Presidido pelo Reitor compõem
este colegiado os Secretários de Estado: Administração, Coordenação e planejamento;
Cultura, Turismo e Desporto, Educação e Qualidade de Ensino e o de Saúde; Representante
do: Conselho Estadual de Educação; Classe Empresarial; Ministério Público Estadual;
instituições científicas e de educação superior, reconhecidas; e instituições culturais (Estatuto
da UEA – Dec. nº 21963, de 21/06/2001);
> Conselho Universitário (CONSUNIV) – órgão colegiado de caráter normativo,
consultivo e deliberativo. A este Conselho cabe traçar política acadêmica da Universidade.
Presidido pelo Reitor, na composição deste colegiado, estão presentes o vice-reitor, próreitores, diretores de unidade acadêmica representantes da comunidade, do corpo discente de
cada Unidade Acadêmica, o presidente do Diretório Central dos Estudantes e técnicoadministrativo (Estatuto da UEA – Dec. nº 21963, de 21/06/2001),
11
III – Pró-Reitorias
> Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PROGRAD), de atividade-fim, tem sob
sua responsabilidade a condução da política institucional no âmbito do ensino de graduação
bem como orientação, coordenação e planejamento de ações de melhoria da qualidade de
ensino de graduação, no âmbito da UEA.
> Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (PROPESP), de atividade-fim,
tem sob sua responsabilidade a condução da política institucional de Pesquisa e de PósGraduação, bem como das relações externas com as Agências de Fomentos, com vistas ao
desenvolvimento da Ciência e Tecnologia, no âmbito da UEA;
> Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (PROEXT) de atividadefim, tem sob sua responsabilidade a condução da política institucional de Extensão
Universitária com vistas ao atendimento das necessidades da sociedade por meio do
conhecimento científico e tecnológico, bem como a promoção de ações de apoio à comunidade
universitária da UEA visando integração e o bem estar dos alunos e servidores.
> Pró-Reitoria de Administração (PROADM), de atividade-meio, tem sob sua
responsabilidade a direção e orientação da execução, no âmbito da UEA, das atividades
pertinentes à pessoal, material, patrimônio, execução orçamentária, contabilidade, finanças,
documentação e arquivo;
> Pró-Reitoria de Planejamento (PROPLAN), atividade-meio, tem sob sua
responsabilidade a direção e orientação da execução, no âmbito da UEA do planejamento
orçamentário, e produção de indicadores que subsidiem a avaliação institucional e o
Planejamento estratégico da UEA.
III – Órgãos de Assistência e Assessoramento
Os Órgãos de Assistência e Assessoramento são órgãos de
assistência ao Reitor, ao Vice-Reitor e aos Pró-Reitores em assuntos técnicos e
administrativos na área de sua competência, são eles: Gabinete do Reitor,
Assessoria de Relações Internacionais, Assessoria de Comunicação,
Procuradoria Jurídica e Auditoria Interna.
IV – Órgãos Suplementares,
Os Órgãos Suplementares se destinam a dar suporte às atividades específicas
em matéria administrativa, técnica, de ensino, pesquisa e extensão, de informação,
12
comunicação e marketing de difusão, de cooperação e intercâmbio, de assessoramento e de
complementação, aperfeiçoamento e modernização dos serviços da UEA, são eles:
Coordenadoria de Tecnologia, da Informação e Comunicação (TIC), Universidade Aberta da
Terceira Idade (UNATI), Prefeitura Universitária, Biblioteca Central, Comissão Geral de
Concurso, Editora Universitária, Policlínica Odontológica, Secretaria Acadêmica Geral, Agência
de Inovação e Centro de Estudos do Trópico Úmido (CESTU).
V – Escolas Superiores,
As Escolas Superiores são Unidades Acadêmicas funcionando na Sede,
Manaus, tem como órgão deliberativo e consultivo o Conselho Acadêmico e, como órgão
executivo, a Diretoria, são elas:
> Escola Superior de Ciências Sociais (ESO);
> Escola Superior de Ciências da Saúde (ESA);
> Escola Superior de Tecnologia (EST);
> Escola Superior de Artes e Turismo (ESAT;
> Escola Normal Superior (ESN).
VI – Centro de Estudos Superiores
Os Centro de Estudos Superiores são Unidades Acadêmicas funcionando no
Interior do Estado, tem como órgão deliberativo e consultivo o Conselho Acadêmico e, como
órgão executivo, a Diretoria, a saber:
> Centro de Estudos Superiores de Tabatinga (CESTB);
> Centro de Estudos Superiores de Parintins (CESP);
> Centro de Estudos Superiores de Tefé (CEST);
> Centro de Estudos Superiores de Itacoatiara (CESIT);
> Centro de Estudos Superiores de Lábrea (CESLA);
> Centro de Estudos Superiores de São Gabriel da Cachoeira (CESSG);
13
VII – Núcleos de Ensino Superior
Os Núcleos de Ensino Superior são Unidades de Funcionamento da UEA no
Interior do Estado, dispondo de Instalações Físicas próprias, com salas de aulas, laboratórios,
instalações sanitárias, espaços físicos para gestão acadêmicas e convivência acadêmica,
porém não dispõe de corpo docente próprio, apenas um corpo técnico-administrativo que sob a
gestão de uma Gerência, responde pela coordenação e fiscalização das atividades da
Unidade. Os Núcleos de Ensino Superior abrigam os cursos de graduação, de oferta especial,
vinculados às Unidades Acadêmicas da Sede,são eles:
> Núcleo de Ensino Superior de Boca do Acre (NESBCA);
> Núcleo de Ensino Superior de Carauari (NESCAR);
> Núcleo de Ensino Superior de Coari (NESCOA);
> Núcleo de Ensino Superior de Eirunepé (NESEIR);
> Núcleo de Ensino Superior de Humaitá (NESHUM);
> Núcleo de Ensino Superior de Manacapurú (NESMPU);
> Núcleo de Ensino Superior de Manicoré (NESMCR);
> Núcleo de Ensino Superior de Maués (NESMAU);
> Núcleo de Ensino Superior de Novo Aripuanã (NESNAP);
> Núcleo de Ensino Superior de Presidente Figueiredo (NESPFD);
> Núcleo de Ensino Superior de Careiro Castanho (NESCAC);
Nas Escolas Superiores e nos Centros de Estudos Superiores estão
vinculados os cursos de graduação, com oferta regular e alguns de oferta especial.
Os cursos de graduação têm por objetivo proporcionar formação de nível
superior de natureza acadêmica e profissional abrangendo as modalidades de Licenciatura,
Bacharelado e as Tecnologias.
As Licenciaturas se destinam à formação, em nível superior, de profissionais
para o exercício do magistério na Educação Básica.
14
Os Bacharelados são modalidades de oferta de curso de graduação que
conduz ao grau de bacharel, conferindo aos diplomados habilidades e competências num
determinado campo do saber, para o exercício da atividade profissional.
As Tecnologias são modalidades de oferta de cursos de graduação que
conduz ao grau de tecnólogo, confere ao diplomado, habilidades e competências para atender
diversos setores da economia, abrangendo áreas especializadas.
A organização curricular dos cursos de graduação é feita à luz das Diretrizes
Curriculares Nacionais e das Diretrizes Internas estabelecidas na Resolução nº 004/2004CONSUNIV, de 27/04/2004, no Projeto Pedagógico Institucional e no Plano de
Desenvolvimento Institucional.
O planejamento, organização e a coordenação didática dos cursos de
graduação da UEA competem às Coordenações, dentre elas destacam-se:
> COORDENADORIA GERAL DA QUALIDADE DO ENSINO
São atribuições da Coordenadoria Geral da Qualidade do Ensino, o que a seguir
se discrimina:
1. Propor políticas, normas e procedimentos para administração acadêmica dos
cursos de graduação;
2. Prestar serviço de orientação e informação à comunidade universitária;
3. Orientar os coordenadores pedagógicos na elaboração do projeto pedagógico e
nas suas reformulações;
4. Cumprir e fazer cumprir as disposições do Estatuto e Regimento da Universidade
do Estado do Amazonas;
5. Supervisionar os Programas Institucionais de apoio ao ensino de graduação;
6. Acompanhar a execução das atividades de ensino nos cursos de graduação;
7. Acompanhar a elaboração semestral da matriz ocupacional do quadro docente;
8. Acompanhar o Sistema de Fidelização dos Professores;
9. Assessorar o (a) Pró-Reitor(a) de Ensino de Graduação em questões de sua
competência.
15
> COORDENAÇÃO DE QUALIDADE DO ENSINO (Por Unidade
Acadêmica)
São atribuições da Coordenação da Qualidade do Ensino, o que a seguir se
discrimina:
1) Promover a orientação dos alunos quanto ao curso, desde a matrícula até a
conclusão;
2) Controlar a integralização curricular de cada aluno do curso;
3) Realizar estudos sobre o número de vagas, taxa de evasão e taxa de reprovação
semestral;
4) Agir de forma integrada com o Coordenador Pedagógico;
5) Cumprir e fazer cumprir as disposições do Estatuto e Regulamento Geral da
Universidade.
6) Promover a articulação entre a Universidade/Empresa para a realização de estágio
profissional;
7) Exercer controle do estágio profissional;
8) Propor ao Conselho Acadêmico eventos para o fortalecimento do curso.
16
> COORDENAÇÃO DE CURSO
São atribuições da Coordenação de Curso, o que a seguir se discrimina:
1. Traçar as diretrizes didático-pedagógicas do curso;
2. Controlar o processo didático-pedagógico;
3. Aprovar os planos de ensino das disciplinas de acordo com o projeto pedagógico;
4. Emitir parecer sobre trancamento, cancelamento, transferência de matrícula e jubilação;
5. Agir de forma integrada com os coordenadores de curso nos municípios;
6. Supervisionar a execução das atividades de ensino;
7. Propor as normas de estágio supervisionado;
8. Realizar a avaliação do curso de acordo com o Programa Institucional de Avaliação de
Ensino;
9. Cumprir e fazer cumprir as disposições do Estatuto e do Regulamento Geral da
Universidade;
10. Assegurar a qualidade do ensino, através do acompanhamento sistemático das
atividades do curso;
A Implementação e supervisão da política de interiorização do ensino de graduação
no âmbito da UEA, é conduzida pela Pró-Reitoria Adjunta de Interiorização.
2.4 - LOCALIZAÇÃO
A Universidade do Estado do Amazonas ocupa várias áreas distintas da cidade de sua
Sede, Manaus, através das Escolas Superiores, e no Interior do Estado, através de seus
Centros de Estudos Superiores e Núcleos de Ensino Superior.
2.5 - SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA
2.5.1 - Sistema Curricular
O controle da integralização curricular na UEA é feito pelo sistema de créditos/carga
horária. Um crédito corresponde a 15 (quinze) horas/aula teóricas ou 30 (trinta) horas de
17
atividades práticas. O aluno deve cumprir um número de créditos, correspondente à carga
horária determinada em Resolução do CONSUNIV, para estar apto a concluir o curso.
Os currículos dos cursos prevêem o número mínimo e máximo de créditos/carga
horária a serem cursados em cada semestre letivo, de modo a permitir que o aluno, segundo
seu ritmo de aprendizagem, possa concluir sua graduação entre o prazo mínimo e máximo
estabelecido para cada curso.
2.5.2 - Regime Letivo
O ano letivo na UEA é constituído de dois períodos regulares de atividades
acadêmicas que no seu conjunto perfazem um total de, no mínimo, 200 (duzentos) dias letivos.
Nesses 200 (duzentos) dias não é computado o tempo reservado aos exames finais.
Entre os períodos letivos regulares, poderão ser oferecidos períodos especiais. As
disciplinas oferecidas no período especial terão a mesma duração em horas-aula das
oferecidas em período regular, porém ministradas em regime intensivo, cuja carga horária
diária não poderá ultrapassar a 08 (oito) horas de trabalho acadêmico efetivo.
O Calendário Acadêmico, aprovado pelo Conselho Universitário (CONSUNIV), para
cada ano letivo, fixa os prazos para a efetivação de todos os atos ou atividades acadêmicas a
serem cumpridas em cada período letivo, como: matrícula em disciplinas, aproveitamento de
estudos, trancamento de matrícula, início e término dos períodos letivos, exames finais etc.
2.5.3 - Matrícula
Existem dois tipos de matrícula:
a) Matrícula institucional - também conhecida como cadastramento, é o ato pelo
qual o aluno se torna membro efetivo da comunidade universitária, vinculando-se a um curso
da Universidade do Estado do Amazonas. Todos os alunos, ao efetuarem a matrícula
institucional, recebem um número que os acompanhará por toda a sua vida acadêmica. Esse
número é composto de sete dígitos: Conforme o discriminado a seguir:
Ex: 0311020001
03 – ano de ingresso
1 – semestre
1 – unidade acadêmica
18
02 – ordem do curso na unidade acadêmica
0001 – numerador seqüencial no curso
b) Matrícula Curricular – também conhecida como matricula em disciplinas, é o ato
(obrigatório) pelo qual o aluno, a cada período letivo, regulariza sua vida acadêmica,
assegurando oficialmente sua freqüência à Universidade e à integralização curricular do seu
curso.
2.5.4 - Sistema de Avaliação
A avaliação correspondente ao ensino de graduação, na UEA, compreende:
a) Avaliação Institucional - que avalia semestralmente: o desempenho docente
quanto ao domínio dos conteúdos, recursos metodológicos adotados, relacionamento professor
x aluno, assiduidade e pontualidade; pessoal de apoio quanto ao atendimento, soluções de
problemas de ordem técnico-administrativo e pedagógico; infra-estrutura: biblioteca, material
didático, recursos tecnológicos, ambiente físico; auto avaliação discente abrangendo aspectos
da motivação, participação, pontualidade assiduidade e desempenho acadêmico.
b) A avaliação do rendimento escolar
Na UEA, a avaliação do rendimento escolar é feita por disciplina abrangendo os
aspectos de aproveitamento e de freqüência, ambos eliminatórios por si mesmos:
b.1. Aproveitamento Escolar
Nos cursos regulares (oferecidos anualmente) é considerado aprovado, na
disciplina, o aluno que obtiver média final igual ou superior a 8,0 (oito) nas avaliações
programadas no período. O aluno que obtiver média igual ou superior a 4,0 (quatro) e inferior a
8,0 (oito) deverá submeter se a exames finais e será considerado aprovado aquele que obtiver
média igual ou superior a 6,0 (seis). A média final na disciplina é a média ponderada entre a
média obtida nas atividades escolares, com peso 02 (dois) e a nota do exame final, com peso
01 (um).
No que tange aos alunos dos cursos de graduação com oferta especial, a
avaliação escolar tem seu fulcro nos mesmos princípios estabelecidos para os alunos dos
cursos com oferta regular, avaliando-se a eficiência da aprendizagem e o índice de
assiduidade, ambos eliminatório por si mesmo, apresentando apenas uma especificidade no
que se refere a verificação escolar, obedecendo regulamentação específica disposta na
Resolução nº 012/2006-CONSUNIV/UEA, publicada no DOE datado de 13/02/2006.
19
b.2. Freqüência
É obrigatória a freqüência às atividades curriculares com aulas teóricas e
práticas, seminários, trabalhos práticos, provas ou exames. É considerado aprovado o aluno
que comparecer ao mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) das atividades programadas
para cada disciplina. É vedado expressamente o abono de faltas ou a compensação por tarefas
especiais, exceto nos casos previstos em lei:
- Decreto-Lei Nº 715/69 – Situação dos reservistas;
- Decreto-Lei Nº 1.044/69 – Portadores de determinadas afecções orgânicas;
- Decreto-Lei Nº 69.053/71 e Portaria Nº 283/72 – Participação em atividades
esportivas e culturais de caráter oficial;
- Lei Federal Nº 6.202/75 – Aluna gestante.
O aluno poderá requerer a verificação de sua avaliação, quando lhe parecer existir lapso
no cômputo de notas e/ou freqüências. O pedido deverá ser feito nas Unidades Acadêmicas,
por escrito, em meio físico ou virtual, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, para os alunos
dos cursos com oferta regular, e 03 (três), para os dos cursos com oferta especial, após a
publicação dos resultados da avaliação (vide Resolução nº 002/2001-GR/UEA e Resolução nº
004/2002-CONSUNIV/UEA).
2.5.5 - Aproveitamento de Estudos
Aproveitamento de Estudos é o processo de aceitação, pela UEA, de estudos
realizados por alunos que cursaram disciplinas em outros cursos da própria instituição ou em
outras instituições de ensino superior, autorizadas ou reconhecidas. A solicitação deve ser feita
em formulário próprio na Secretaria da Unidade Acadêmica, firmado pelo aluno interessado ou
pelo seu procurador legalmente constituído, dirigido ao Coordenador do Curso atendendo as
orientações, a seguir:
a) Se a disciplina tiver sido cursada na UEA e a solicitação de Aproveitamento de
Estudos for para a mesma disciplina, deve ser requerida transferência de realização, na
Secretaria da Unidade Acadêmica, que após o deferimento do Coordenador de Curso, executa
o registro e encaminha o processo para a pasta acadêmica do aluno.
b) Se a disciplina tiver sido cursada na UEA, mas o seu aproveitamento for
solicitado para outra disciplina, a Secretaria da Unidade Acadêmica encaminhará o pedido à
Coordenação do Curso para ser analisado de conformidade com o disposto nos incisos I, II e III
do Artigo 4º da Resolução nº 004/2001-CONSUNIV/UEA.
c) Disciplinas cursadas em outras IES: O interessado deve anexar ao seu pedido
histórico escolar, conteúdo programático da disciplina cursada, fornecido pela IES de origem,
bem como a comprovação da autorização ou reconhecimento do Curso pelo Conselho de
20
Educação, competente. Protocolizado o pedido obedecerá ao disposto nos incisos I, II e III do
Artigo 4º da Resolução nº 004/2001-CONSUNIV/UEA.
Do indeferimento caberá recurso ao Diretor da Escola, ou do Centro de Estudos
Superiores, no prazo decadencial de 24 (vinte e quatro) horas, que decidirá em igual tempo.
2.5.6 - Biblioteca
A UEA mantém uma Biblioteca Central e Bibliotecas Setoriais que prestam serviços
de informação e que dão suporte às atividades de ensino-aprendizagem, pesquisa e extensão,
além de atender à comunidade externa.
A Biblioteca Central, através das Bibliotecas Setoriais oferece os serviços de visita
orientada, empréstimo e dispõe de um sistema de consulta através de terminais de
computador.
Os discentes poderão obter junto às Bibliotecas Setoriais, que funcionam nas
Unidades Acadêmicas, as orientações sobre os critérios e procedimentos de consulta e
empréstimo.
2.5.7 - Recursos de Informática
A UEA dispõe, em cada Unidade Acadêmica, de recursos de informática, de uso
acadêmico e de uso administrativo. Os recursos de uso acadêmico estão dispostos aos
discentes através de Laboratório com horário de acesso organizado pelas Coordenações de
Curso.
2.5.8 - Fonte de Recursos da UEA
Os recursos da UEA destinado ao ensino de graduação, tanto para os cursos em
desenvolvimento quanto para os novos cursos, provêm do FUNDES (Fundo de
Desenvolvimento de Ensino Superior) nos termos da Lei 2.714, de 28/12/01, publicado no DOE
de 28/12/01, com dotação anualmente consignada no orçamento do Poder Executivo.
21
3 – CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO
3.1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
NOMENCLATURA DO CURSO
SAÚDE COLETIVA
MODALIDADE DO CURSO
BACHARELADO
MODALIDADE DE ENSINO
Ensino Presencial Mediado por Tecnologia
Ato de Autorização do Curso
Resolução nº. 021/2011-CONSUNIV,de 19/08/2011, com Resenha nº
006/2011,publicada no Diário Oficial do Estado de 15/09/2011
Município(s)/Locais de Funcionamento
Dados registrados no item 3.2
INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR RESPONSÁVEL
Universidade do Estado do Amazonas
REITOR: Profº Doutor José Aldemir de Oliveira
CPF
E-mail
043.406.392-49
[email protected]
UNIDADE ACADÊMICA DE VÍNCULO
Escola Superior de Ciências da Saúde – ESA/UEA
Endereço: Av. Carvalho Leal, 1777 - Cachoeirinha
CEP 69065-020, Manaus-AM
DIRETOR (A) DA UNIDADE
NOME: Cleinaldo de Almeida Costa
COORDENADOR (A) DE QUALIDADE DE ENSINO
Início do Funcionamento
06/08/2012
FONE/FAX
(92) 214 5774 , (92) 214 5774
FONE/ FAX:
(92) 3878-4380
E-mail
[email protected]
[email protected]
E-mail
COORDENADOR DO CURSO DE BACHARELADO EM SAUDE COLETIVA
CPF
E-mail
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
PRÓ-REITOR (A ): Profª Drª Elisabete Brocki
E-mail, [email protected], [email protected]
COORDENAÇÃO DE APOIO AO ENSINO
Coordenadora: Profª MSc. Joab Grana Reis
[email protected]
Pró-Reitor de Interiorização da Graduação
Luciano Balbino dos Santos
Coordenadora dos Cursos de Graduação de Oferta Especial
Fabiane Almeida
CPF FONE/ FAX:
FONE/ FAX: (92) 3646-7225
FONE/ FAX: (92) 3632-0113
e-mail
[email protected]
e-mail
[email protected]
22
3.2. DA OFERTA DE VAGAS
VAGAS
ABERTAS
Lei 2894,Art.1º
VAGAS
ETNIAS
INDÍGENAS
Lei 2894,Art.5º
TOTAL DE
VAGAS
TABATINGA
40
3
43
TEFÉ
40
3
43
BOCA DO ACRE
LÁBREA
CARAUARI
EIRUNEPÉ
HUMAITÁ
MANICORÉ
NOVO
ARIPUANÃ
SÃO GABRIEL DA
CACHOEIRA
CAREIRO
COARI
MANACAPURU
MANAUS
ITACOATIARA
MAUÉS
PRESIDENTE
FIGUEIREDO
30
40
30
30
40
40
3
3
3
3
3
3
33
43
33
33
43
43
30
3
33
40
3
43
30
40
40
40
40
30
3
3
3
3
3
3
33
43
43
43
43
33
40
3
43
PARINTINS
40
3
43
MUNICÍPIO DE
OFERTA DO
CURSO
SUB-REGIÕES
(POSIÇÕES GEOGRÁFICAS)
1ª Sub-Região – Região do
Alto Solimões
2ª Sub-Região – Região do
Triângulo Jutaí-SolimõesJuruá
3ª Sub-Região – Região do
Purus
4ª Sub-Região - Região do
Juruá
5ª Sub-Região - Região do
Madeira
6ª Sub-Região - Região do
Alto Rio Negro
7ª Sub-Região - Região do
Rio Negro – Solimões
8ª Sub-Região - Região do
Médio Ama
9ª Sub-Região - Região do
Baixo Amazonas
FONTE: PROGRAD/COORDENAÇÃO DE APOIO AO ENSINO
23
3.3 – PRINCIPAIS AGRAVOS EM SAÚDE NOS MUNICÍPIOS CONTEMPLADOS COM A
OFERTA DO CURSO
MUNICÍPIO DE
OFERTA
POPULAÇÃO
IDH
TABATINGA
52.272
0,700
TEFÉ
61.453
0,663
BOCA DO ACRE
30.632
0,611
LÁBREA
37.701
0,598
CARAUARI
25.774
0,575
EIRUNEPÉ
30.665
0,562
HUMAITÁ
44.227
0,678
MANICORÉ
47.017
0,621
NOVO
ARIPUANÃ
21.451
0,624
AGRAVOS EM SAÚDE
(2010-FVS)
- Dengue: 1 caso;
- Hanseníase: 6 casos;
- Hepatite: 4 casos
- Malária : 2.148 casos
- Tuberculose: 54 casos
- Dengue: 306 casos;
- Hanseníase: 10 casos;
- Malária : 2.005 casos
- Hepatite: 1 caso
- Tuberculose: 34 casos
- Dengue: 1 caso;
- Hanseníase: 36 casos;
- Malária : 310 casos
- Tuberculose: 18 casos
-Dengue: 302 casos;
- Hanseníase: 10 casos;
- Malária : 1.985 casos
- Tuberculose: 15 casos
- Hepatite: 44 casos
- Malária : 582 casos
- Hanseníase: 21 casos;
- Hepatite: 8 casos
- Tuberculose: 20 casos
-Dengue: 3 casos
- Hepatite: 213 casos
- Hanseníase: 16 casos;
- Malária : 3.778 casos
- Tuberculose: 19 casos
-Dengue: 655 casos;
- Hepatite: 40 casos
- Hanseníase: 51casos;
- Malária : 1.156 casos
- Tuberculose: 23 casos
- Dengue: 5 casos;
- Hanseníase: 23 casos;
- Malária : 2.090 casos
- Tuberculose: 23 casos
- Dengue: 199 casos;
- Hanseníase: 9 casos;
- Malária : 886 casos
- Tuberculose: 7 casos
SUB-REGIÕES
1ª Sub-Região – Região do
Alto Solimões
2ª Sub-Região – Região do
Triângulo Jutaí-SolimõesJuruá
3ª Sub-Região – Região do
Purus
4ª Sub-Região - Região do
Juruá
5ª Sub-Região - Região do
Madeira
FONTE: SEPLAN – CONDENSADOS DE INFORMAÇÕES SOBRE OS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO AMAZONAS
24
MUNICÍPIO DE
OFERTA DO
CURSO
POPULAÇÃO
IDH
SÃO GABRIEL DA
CACHOEIRA
37.896
0.673
CAREIRO
(Castanho)
32.734
0,630
COARI
75.965
0,627
MANACAPURU
85.141
0,663
MANAUS
1.802.014
0,774
ITACOATIARA
86.839
0,711
MAUÉS
52.236
0,689
PRESIDENTE
FIGUEIREDO
27.175
0,741
PARINTINS
102.033
0,696
AGRAVOS EM SAÚDE
(2009)
- Dengue: 554 casos;
- Hepatite: 28 casos;
- Malária : 9.443 casos
- Tuberculose: 38 casos
-Dengue: 51 casos;
- Hanseníase: 10 casos;
- Hepatite: 16 casos;
- Malária : 1.134 casos
- Tuberculose: 16 casos
-Dengue: 439 casos;
- Hanseníase: 26 casos;
- Hepatite: 66 casos;
- Malária : 3.355 casos
- Tuberculose: 43 casos
-Dengue: 42 casos;
- Hanseníase: 14 casos;
- Hepatite: 71 casos;
- Malária : 1.067 casos
- Tuberculose: 56 casos
-Dengue: 2.819 casos;
- Hanseníase: 341casos;
- Hepatite: 466 casos;
- Malária : 15.644 casos
- Tuberculose: 1.917 casos
-Dengue: 32 casos;
- Hanseníase: 45 casos;
- Hepatite: 3 casos;
- Malária : 1.307 casos
- Tuberculose: 69 casos
-Dengue: 115 casos;
- Hepatite: 6 casos;
- Hanseníase: 5 casos;
- Malária : 762 casos
- Tuberculose: 48 casos
-Dengue: 26 casos;
- Hanseníase: 23 casos;
- Hepatite: 4 casos;
- Malária : 922 casos
- Tuberculose: 37 casos
- Dengue: 14 casos;
- Hanseníase: 19 casos;
- Hepatite: 90 casos;
- Malária : 25 casos
- Tuberculose: 61casos
SUB-REGIÕES
6ª Sub-Região - Região
do Alto Rio Negro
7ª Sub-Região - Região
do Rio Negro –
Solimões
8ª Sub-Região - Região
do Médio Ama
9ª Sub-Região - Região
do Baixo Amazonas
FONTE: SEPLAN – CONDENSADOS DE INFORMAÇÕES SOBRE OS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO AMAZONAS
25
3.4. JUSTIFICATIVA
Com as novas políticas e crescimento de ações do Sistema Único de Saúde na última
década, criou-se a necessidade de profissionais com formação em Saúde Coletiva em novas
bases organizacionais, conceituais e políticas no Brasil, superando seu caráter periférico e/ou
meramente complementar ocupado em muitos dos currículos tradicionalmente vigentes nos
diversos cursos da área de saúde e dirigindo-a de modo mais efetivo para a consolidação e
modernização da Reforma Sanitária Brasileira e do Sistema Único de Saúde.
O objeto de investigação e práticas em Saúde Coletiva, que compreende as seguintes
dimensões: o Estado de saúde da população, isto é, condições de saúde de grupos
populacionais específicos e tendências gerais do ponto de vista epidemiológico, demográfico,
sócio-econômico e cultural; o Serviços de saúde, abrangendo o estudo do processo de
trabalho em saúde, investigações sobre a organização social dos serviços e a formulação e
implementação de políticas de saúde, bem como a avaliação de planos, programas e
tecnologia utilizada na atenção à saúde; o Saber sobre a saúde, incluindo investigações
históricas, sociológicas, antropológicas e epistemológicas sobre a produção de conhecimentos
neste campo e sobre as relações entre o saber "científico" e as concepções e práticas
populares de saúde, influenciadas pelas tradições, crenças e cultura de modo geral.
Assim, a proposição do curso de graduação em Saúde Coletiva passa a representar
uma estratégia para a ampliação radical do número de profissionais aptos a atuar na área, com
uma base formativa bastante sólida e com entendimento dos problemas loco – regionais do
povo da Amazônia. Esta formação passa por uma profunda reflexão na concepção de saúde e
seu entendimento como direito de cidadania e dever do Estado. Reflete e analisa mudanças no
modelo gerencial, organizativo e operativo do sistema de serviços de saúde, na formação e
capacitação de pessoal no setor, no desenvolvimento científico e tecnológico nesta área e,
principalmente, nos níveis de consciência sanitária e de participação crítica e criativa dos
diversos atores sociais no processo de reorientação das políticas econômicas e sociais no
país, tendo em vista a melhoria dos níveis de vida e a redução das desigualdades sociais
articulando-se em um tripé interdisciplinar composto pela Epidemiologia, Administração e
Planejamento em Saúde e Ciências Sociais em Saúde, com um enfoque transdisciplinar, que
envolve disciplinas auxiliares como a Demografia, Estatística, Ecologia, Geografia,
Antropologia, Economia, Sociologia, História e Ciências Políticas, entre outras.
Enquanto PRÁTICA, a Saúde Coletiva propõe um novo modo de organização do
processo de trabalho em saúde que enfatiza a promoção da saúde, a prevenção de riscos e
agravos, a reorientação da assistência a doentes, e a melhoria da qualidade de vida,
privilegiando mudanças nos modos de vida e nas relações entre os sujeitos sociais envolvidos
no cuidado à saúde da população.
Com a certeza da necessidade de profissionais com esta formação com compromisso
ético-políticos com a formação em Saúde Coletiva e com a consolidação da Reforma Sanitária
Brasileira e do SUS, a ESA pleiteia a criação deste curso que teria previsão de inicio de suas
atividades acadêmicas em 2012.
26
3.5. OBJETIVOS
3.5.1. Objetivo Geral
Formar profissionais com sólidos conhecimentos científicos e tecnológicos em Saúde
Coletiva, visando à melhoria do modelo gerencial, organizativo e operativo do sistema de
serviços de saúde, na capital e no interior do Estado do Amazonas.
3.5.2. Objetivos Específicos
a) Buscar a formação integral e adequada do estudante pela articulação entre o
ensino, a pesquisa e a extensão pautando-se pelo princípio metodológico geral traduzido pela
“ação-reflexão-ação”;
b) Assegurar ao processo de formação básica do bacharel em saúde coletiva,
qualificação profissional no aspecto ético, político, relações interpessoais, como também, de
informação e prevenção para que possa atuar com competência no desempenho das funções
de direção, planejamento, administração, gerência, supervisão, controle, auditoria, assessoria,
consultoria, pesquisa e avaliação de práticas nos sistemas, serviços e unidades de saúde
públicas e privadas e em quaisquer outras instituições e situações onde se realizem atividades
de promoção da saúde e da qualidade de vida humana;
c) Oportunizar ao estudante, conhecimento das políticas de saúde e sua inserção no
contexto das políticas sociais, possibilitando a compreensão conjuntural do País, e nesta, o
contexto de saúde do Estado do Amazonas;
d) Assegurar aos estudantes no processo de formação, conhecimento técnicocientífico que favoreça a consolidação de competências e habilidades para intervir sobre os
problemas e situações de saúde-doença, mais prevalentes do perfil epidemiológico nacional,
com ênfase na Amazônia.
e) Compreender o Sistema Único de Saúde (SUS) como modelo epidemiológico
clínico, centrado no trabalho de equipe interdisciplinar, estudando e aprofundando o papel do
Bacharel em Saúde Coletiva no referido sistema de saúde;
g) Garantir aos estudantes no processo ensino-aprendizagem, oportunidades por
meio intervenções estrategicamente planejadas para que possa atuar com competências e
habilidades, no processo de promoção da saúde e da qualidade da vida humana, realizando e
participando de intervenções sociais organizadas dirigidas à vigilância, à proteção da saúde, de
comunicação e educação em saúde;
27
h) Buscar o desenvolvimento de ações de forma integrada com outros profissionais
que integram o Sistema Único de Saúde (SUS) e que despertem e propiciem participação
crítica e criativa dos diversos atores sociais no processo de consciência sanitária e de
reorientação das políticas econômicas e sociais, tendo em vista a melhoria dos níveis de vida e
a redução das desigualdades sociais articulando-se em um tripé interdisciplinar composto pela
Epidemiologia, Administração e Planejamento em Saúde e Ciências Sociais em Saúde.
3.6 – PERFIL DO PROFISSIONAL A SER FORMADO
Será assegurado ao Bacharel em Saúde Coletiva, graduado pela UEA, formação
generalista, humanista, crítica e reflexiva, com qualificação para o exercício de atividades do
campo da Saúde Coletiva em todos os níveis de gestão e de atenção à saúde, pautado em
princípios éticos, legais e na compreensão da realidade social, cultural, política e econômica do
seu meio, com base no rigor científico e intelectual, dirigindo sua atuação para a transformação
da realidade em benefício da sociedade, apresentando competência e habilidades para:
a) desempenhar funções de direção, planejamento, administração, gerência,
supervisão, controle, auditoria, assessoria, consultoria, pesquisa e avaliação de práticas nos
sistemas, serviços e unidades de saúde públicas e privadas e em quaisquer outras instituições
e situações onde se realizem atividades de promoção da saúde e da qualidade de vida
humana;
b) atuar em promoção da saúde e da qualidade da vida humana, realizando e
participando de intervenções sociais organizadas, dirigidas à vigilância, à proteção da saúde,
de comunicação e educação em saúde;
c)
conhecer e intervir sobre as situações de saúde-doença, mais prevalentes do
perfil epidemiológico nacional, com ênfase na Amazônia, a partir da situação diagnosticada e
do princípios da prevenção.
d)
conhecer e intervir sobre os problemas e situações de saúde-doença, mais
prevalentes do perfil epidemiológico nacional, com ênfase na Amazônia.
e)
Integrar equipe de trabalho interdisciplinar do SUS, de forma assegurar a
integralidade da atenção e a qualidade e humanização do atendimento.
3.7 – CARACTERIZAÇÃO DO CURSO
3.7.1. Fundamentação Legal
Curso de Saúde Coletiva, Bacharelado, foi criado pela UEA através da Resolução nº
021/2011-CONSUNIV, de 19/08/2011, com Resenha nº 006/2011, publicada no Diário Oficial
do Estado de 15/09/2011, tendo sua criação e a sua composição curricular fundamentada
nas Diretrizes Curriculares Nacionais na área de ciências da saúde e nas Diretrizes Internas,
28
sobretudo no Resolução nº 004/2004-CONSUNIV/UEA, publicada no Diário Oficial do Estado
de 01/06/2004
3.7.2 - Carga Horária do Curso
A carga horária do Curso de Saúde Coletiva, Bacharelado, consolidada na
implantação do Curso é de 3030 (três mil e trinta) horas, equivalentes a 142 (cento e
quarenta e dois) créditos. Na carga horária está incluída 600 (seiscentas) horas de Estágio
Supervisionado e 75 (setenta e cinco) horas de Trabalho de Conclusão de Curso.
3.7.3 – Prazo de Integralização do Curso
A previsão é de oito (8) semestres. Cada semestre terá 24 semanas de atividades
com o máximo de 20 horas por semana.
3.7.4 - Horário de Funcionamento
A oferta do Curso dar-se-á no horário matutino.
3.8. COMPONENTES CURRICULARES
A composição curricular do Curso de Bacharelado em Saúde Coletiva incluirá um
conjunto de atividades cujo conteúdo e práticas tratam do processo saúde-doença-cuidado e
seus determinantes, das políticas e da organização dos sistemas e serviços e das práticas de
promoção da saúde e da qualidade de vida, dentre outros.
3.8.1 - MATRIZ CURRICULAR
Os componentes curriculares estão organizados sequenciados por
semestres letivos, com carga horária e números de créditos correspondentes,
conformes disposto na Matriz Curricular, a seguir:
MATRIZ CURRICULAR
CURSO DE SAÚDE COLETIVA
BACHARELADO
SIGLA
Componente Curricular
Metodologia do Estudo
1º SEMESTRE LETIVO
CR
CHT
CHP
4.4.0
60
0
CHES
THC
0
60
EC
29
Introdução às Ciências Humanas
e Sociais em Saúde
3.3.0
45
0
0
45
Teorias Sociais em Saúde
5.5.0
75
0
0
75
3.3.0
45
0
0
45
4.3.1
45
30
0
75
19.18.1
270
30
0
300
Saúde e Sociedade: A
Interculturalidade dos Povos da
Amazônia
Telessaúde e Informática em
Total do 1ºSaúde
Semestre Letivo
CSS
2º SEMESTRE LETIVO
SIGLA
Componente Curricular
CR
CHT
CHP
CHES
THC
Estudo Morfo-Funcional Humano I
3.3.0
45
0
0
45
História da Saúde Pública no Brasil e
Modelos de Atenção em Saúde
4.4.0
60
0
0
60
Introdução à Saúde Coletiva e
Planejamento em Saúde
4.4.0
60
0
0
60
Sociedade, Cultura e Saúde I
2.1.1
15
30
0
45
Epidemiologia e Informação I
2.1.1
15
30
0
45
Educação e Comunicação em Saúde I
Estatística em Saúde
2.1.1
4.4.0
15
60
30
0
0
0
45
60
Total do 2º Semestre Letivo
21.18.3
270
90
0
360
EC
30
3º SEMESTRE LETIVO
SIGLA
SIGLA
Componente Curricular
CR
CHT
CHP
Morfo-Funcional Humano II
4.3.1
45
30
75
Economia da saúde, Inovação em
saúde, Gestão de tecnologias em
saúde, da saúde e conhecimento
científico.
2.1.1
15
30
45
Práticas Integradas em Saúde
Coletiva I
Epidemiologia e Informação II
Política, Planejamento e Gestão I
Educação e Comunicação em Saúde
II
Sociedade, Cultura e Saúde II
2.1.1
15
30
45
2.1.1
2.1.1
2.1.1
15
15
15
30
30
30
45
45
45
2.1.1
15
30
45
Direito e Ética em Saúde Coletiva e
Direito Sanitário
Total do 3º Semestre Letivo
3.3.0
45
0
45
19.12.7
180
210
390
Componente Curricular
Saúde-Doença-Cuidado Abordagem
transdisciplinar do binômio famíliasaúde-comunidade
Práticas Integradas em Saúde
Coletiva II
4º SEMESTRE LETIVO
CR
CHT
CHP
CHES
THC
CHES
THC
3.2.1
30
30
0
60
3.1.2
15
60
0
75
Sociedade, Cultura e Saúde III
Epidemiologia e Informação III
2.1.1
2.1.1
15
15
30
30
0
0
45
45
Vigilância e Promoção da Saúde I
Política, Planejamento e Gestão III
2.1.1
2.1.1
15
15
30
30
0
0
45
45
Educação e Comunicação em
Saúde III
Seminários Interdisciplinares em
Saúde
Total do 4º Semestre Letivo
2.1.1
15
30
0
45
2.1.1
15
30
0
45
18.9.9
135
270
0
405
EC
EC
31
SIGLA
Componente Curricular
CHES
THC
Práticas Integradas em Saúde
Coletiva III
3.1.2
15
60
0
75
Sociedade, Cultura e Saúde IV
2.1.1
15
30
0
45
Epidemiologia e Informação IV
2.1.1
15
30
0
45
Política, Planejamento e Gestão III
2.1.1
15
30
0
45
Vigilância e Promoção da Saúde II
2.1.1
15
30
0
45
Epidemiologia em Saúde Mental
2.1.1
15
30
0
45
2.1.1
15
30
0
45
2.1.1
15
30
0
45
17.8.9
120
270
0
390
CHES
THC
Educação e Comunicação em Saúde
IV
Seminários Interdisciplinares em
Saúde
Total do 4º Semestre Letivo
SIGLA
5º SEMESTRE LETIVO
CR
CHT
CHP
Componente Curricular
6º SEMESTRE LETIVO
CR
CHT
CHP
Práticas Integradas em Saúde
Coletiva IV
3.1.2
15
60
0
75
Vigilância e Promoção da Saúde III
2.1.1
15
30
0
45
Política, Planejamento e Gestão IV
Seminários Interdisciplinares em
Saúde
Estágio em Saúde Coletiva I
2.1.1
15
30
0
45
2.1.1
15
30
0
45
7.2.5
0
0
180
180
Total do 6º Semestre Letivo
16.6.10
60
150
180
390
EC
EC
7º SEMESTRE LETIVO
SIGLA
Componente Curricular
CR
CHT
CHP
CHES
THC
Práticas Integradas em Saúde
Coletiva V
3.1.2
15
60
0
75
Vigilância e Promoção da Saúde IV
2.1.1
15
30
0
45
Epidemiologia de Doenças
Transmissíveis
2.1.1
15
30
0
45
Vigilância Sanitária, Epidemiológica e
Ambiental: fundamentos e práticas.
2.1.1
15
30
0
45
Estágio em Saúde Coletiva II
7.2.5
0
0
180
180
Seminários Interdisciplinares em
Saúde
2.1.1
15
30
0
45
Total do 7º Semestre Letivo
16.6.10
75
180
180
435
EC
32
8º SEMESTRE LETIVO
SIGLA
Componente Curricular
CR
CHT
CHP
CHES
THC
Estágio em Saúde Coletiva III
9.2.7
0
0
240
240
Trabalho de Conclusão de Curso em
Saúde Coletiva
Seminários Interdisciplinares em
Saúde
Total do 8º Semestre Letivo
3.1.2
15
60
0
75
2.1.1
15
30
0
45
14.4.10
30
90
240
360
EC
LEGENDA
No registro dos Créditos, (coluna CR), onde se lê, 2.2.0, lendo-se da esquerda para direita o primeiro numeral representa o
total de créditos da disciplina, o segundo, os créditos teóricos, e o terceiro, créditos práticos. Um crédito teórico equivale 15
horas e um crédito prático equivale à 30 horas.
o
CR = N de créditos
CHT = Carga Horária Teórica
CHP = Carga Horária Prática
THC = Total de Horas da Composição Curricular
EC – Eixo Curricular
FB - Formação Básica
FE - Formação Específica
FP - Formação Profissional
CH - Carga Horária
QUADRO RESUMO DE INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR DO
CURSO DE SAÚDE COLETIVA, BACHARELADO
(Distribuição da Créditos/Carga Horária)
Semestres
Letivos
Créditos
Teóricos
Créditos
Práticos
Créditos
Estágio
Total de
Créditos
CH
Teórica
CH
Prática
CH
Estágio
Carga
Horária
Total
1º
2º
3º
4º
5º
6º
7º
8º
Composição
Curricular
18
18
12
9
8
4
5
2
1
3
7
9
9
6
6
3
0
0
0
0
0
5
7
9
19
21
19
18
17
16
18
14
270
270
180
135
120
60
75
30
30
90
210
270
270
150
180
90
0
0
0
0
0
180
180
240
300
360
390
405
390
390
435
360
76
44
21
142
1140
1290
600
3030
33
3.8.2 - Ementário
O Ementário dos componentes curriculares do curso de graduação em Saúde
Coletiva, compõe o Apêndice A.
3.8.3 - Metodologia de Ensino e Avaliação da Aprendizagem
Os componentes curriculares serão oferecidos através do Ensino Presencial
Mediado por Tecnologia (EPMT), num processo de ensino-aprendizagem integrados,
articulando conhecimentos teóricos e práticos ao longo do desenvolvimento dos eixos
curriculares que procuram garantir uma integração horizontal em um mesmo semestre. Buscase também consolidar a articulação vertical das atividades realizadas ao longo dos semestres
através de dois espaços formativos: práticas integradas e seminários interdisciplinares. Sendo
que este último se constitui em um espaço inovador de encontro entre alunos de diferentes
turmas, para discussão de temas clássicos ou emergentes da Saúde Coletiva. Desta maneira
encontra-se constituída a composição curricular do Curso de Bacharela em Saúde Coletiva que
no desenvolvimento do componente curricular apropria-se de estratégias metodológicas como
ferramentas facilitadoras visando não só o atingimento dos objetivos traçados mas a
consolidação do perfil do profissional a ser formado.
A metodologia do Ensino Presencial Mediado por Tecnologia apóia-se em pilares
bem definidos e sempre qualificados pelo trabalho em grupo:
3.8.3.1 - O planejamento
Primeiro argumento do trabalho em grupo, o planejamento inicial se dá
basicamente em dois momentos: (a) a identificação das necessidades, a delimitação dos
objetivos da disciplina e/ou dos temas a serem abordados, a delimitação dos conteúdos e a
escolha do meio mais idôneo; e (b) a discussão das ementas das disciplinas do período com o
conjunto dos professores para definir as linhas de abordagem em razão do perfil dos alunos e
das relações de dependência entre as disciplinas.
3.8.3.2 - Os livros-texto
A base impressa para as aulas é dada pelos livros-texto, que representam o
segundo argumento do trabalho em grupo e a referência para as aulas veiculadas pela TV.
Cada livro é produzido por uma equipe de 2(dois) professores titulares, que atuam no âmbito
de cada disciplina, organizando o conteúdo por unidades, que são subdivididas em temas, de
acordo com a carga horária. Como cada professor organiza um terço do livro, são realizadas
reuniões intermediárias com a finalidade de construir a unidade interna da publicação. Cada
tema do livro será convertido em aula veiculada pela televisão, procedimento indispensável
34
nessa modalidade de ensino em que a convergência de mídias é nota fundamental. Todos os
livros-texto produzidos são entregues gratuitamente aos alunos e também disponibilizados
integralmente no portal do curso na Internet.
3.8.3.3 - Os professores titulares
Os professores titulares são responsáveis pela elaboração dos livros-texto das
disciplinas, pela apresentação das aulas a partir do estúdio e pela avaliação dos alunos,
juntamente com o professor assistente. Cada grupo de professores é também o responsável
pelo planejamento e pela coordenação na confecção do material didático necessário para seu
trabalho.
Cabe à equipe multidisciplinar de produção dos recursos (programadores, web
design, diagramadores etc) assessorar e incrementar o trabalho junto com o professor. Para
tanto, a coordenação do curso define com os docentes, as linhas de trabalho e os princípios
didáticos que deverão nortear a elaboração dos materiais para ambientes virtuais, e outros com
base no uso das tecnologias da informação e da comunicação.
Embora condições estruturais adequadas sejam imprescindíveis, não são
suficientes para o alcance dos objetivos almejados. Um dos pontos nevrálgicos está na ação
qualitativa que se espera do corpo docente em ambiente acadêmico. A educação que deve ser
buscada na Universidade é aquela mediada pelo conhecimento, ou seja, não interessa
qualquer educação, mas aquela fundada na competência científica. Daí, as características e os
objetivos do Bacharelado em Saúde Coletiva pelo sistema presencial mediado geram uma
demanda por pessoal docente, se não já devidamente qualificado, pelo menos desperto para
as exigências implicadas pelo novo tipo de professor que se pretende formar. Só assim será
possível a adequada seleção dos conteúdos formativos e a vigilância indispensável para evitar os riscos
decorrentes do viés da formação pregressa e da rotina, porventura desfavorável.
3.8.3.4 - A roteirização para TV
Cada tema do livro é roteirizado, ou seja, convertido em linguagem para a
televisão por uma equipe multidisciplinar, com base em uma sólida didática da imagem com
ênfase na decodificação da mensagem audiovisual, que é a própria aula, a fim de possibilitar
uma análise crítica sobre ela. A roteirização da aula para a TV é reduzida a um documento
chamado roteiro, que representa o terceiro argumento do trabalho de grupo.
Momento multidisciplinar, envolvendo professores, produtores de TV e artistas
gráficos, o roteiro evidencia o desenvolvimento do trabalho, tanto como análise de cada
elemento do processo, quanto como visão de conjunto, e serve ainda de fio condutor na
construção e na transmissão da aula: cada um sabe o próprio papel e o dos companheiros, nas
várias etapas de desenvolvimento da programação. No roteiro, elegem-se os mecanismos de
pausa da aula, utilizando-se de modo mais pronunciado a TV como ambiente didático, visando
a uma melhor recepção e memorização do enredo da mensagem pelo aluno. Selecionam-se os
conteúdos válidos para comunicar, como estímulo ao aluno para ver de novo a aula gravada a
35
fim de compreender detalhes. Definem-se as imagens que ilustram os vários aspectos do tema:
as imagens devem desde já dar o sentido completo da mensagem; nada é deixado ao acaso.
Selecionam-se filmes, documentários, músicas, seqüências fotográficas que privilegiem a
transmissão da mensagem. Os roteiros de todas as aulas são disponibilizados aos alunos no
portal do curso na Internet.
3.8.3.5 - A produção dos recursos
O processo de desenvolvimento e criação realizado no Centro de Produção de
Meios (explicitado adiante) representa o quarto argumento do trabalho em grupo, cujo fator
dominante é a simplicidade, não a redundância. Neste ponto, realiza-se a conversão do roteiro
na seqüência de imagens que formarão a mensagem. Criação das ilustrações: desenhos,
animações em 2D e 3D, gráficos. Processo permanente de avaliação dos formatos. Momento
máximo de criatividade na construção da aula: a codificação da mensagem, buscando a forma
mais eficaz para a comunicação. Nessa fase, a leitura dos simbolismos de cada imagem pode
variar a cada etapa, possibilitando que se alcance, no fim do processo, um ponto o mais
próximo possível do desejado. Imagens podem ser reinterpretadas pelo professor na montagem
final da seqüência, tomando, às vezes, significados opostos àqueles para os quais foram criadas.
3.8.3.6 - Os professores assistentes
Revisando e aprofundando as aulas transmitidas pela TV, atuam presencialmente
os professores assistentes, que exercem efetiva atividade docente, muito além dos limites
típicos das atividades de tutoria dos cursos a distância. É compromisso iniludível do corpo de
professores – compreendido como a articulação orgânica e curricular de titulares e assistentes
– levar os alunos a aproveitamento adequado, de tal modo que a maioria absoluta complete o
curso satisfatoriamente. Para tanto, é preciso prever e criar coletivamente expedientes de
reforço e revisão, tempos suplementares de trabalho, iniciativas didáticas alternativas,
tratamentos específicos a alunos com dificuldades e deficiências. É vital sair da mera
reprodução didática, que hoje assola todos os sistemas acadêmicos e escolares, construindo
caminhos próprios sem perder de vista a experiência de outros sistemas educacionais.
3.8.3.7 - As interfaces
A interatividade entre alunos e professores ocorre basicamente em dois níveis: um
durante as transmissões, por meio da Internet, do telefone ou fax, com as respostas às
perguntas enviadas pelos alunos sendo exibidas e comentadas imediatamente; outro a
qualquer tempo, quando as dúvidas são recolhidas por um call center, encaminhadas aos
professores, mesmo das disciplinas já cursadas, e respondidas ao interessado.
Todo o aluno matriculado no curso conta com um endereço de e-mail da instituição,
que é usado para as atividades acadêmicas. Isto permite que o ambiente seja confiável no
tocante ao envio e recebimento das mensagens. Sabe-se que uma das desconfianças em
relação às mensagens via correio eletrônico é a incerteza de que chegará ao destinatário. Por
36
outro lado, mensagens que chegam e não são lidas não cumprem o seu objetivo que é
estabelecer a comunicação. Assim, é imprescindível minorar tais dificuldades e dar mais
garantias aos interlocutores.
Talvez a principal virtude do Ensino Presencial Mediado nem esteja no fato de que
permite derrubar fronteiras e aproximar os que estavam separados, mas em criar uma nova
mentalidade de trabalho colaborativo de natureza multidisciplinar, abrindo assim uma dimensão
que enseja nova forma de avaliar os investimentos na educação.
A experiência deste Bacharelado em Saúde Coletiva abre assim uma dimensão extra
que pode ensejar uma nova forma de avaliar os investimentos feitos no campo da educação.
Sem dúvida, as competências que estavam adormecidas no meio universitário ao longo de
muitos anos encontram um lugar propício para seu desenvolvimento em ambientes
tecnológicos de ensino. Essa expectativa tende a desobstruir os caminhos da curiosidade
científica, estimular a prática da colaboração e da investigação e o exercício da autonomia.
Tudo isso leva à maturidade acadêmica, e, acima de tudo, à mudança no processo de gestão
das unidades de saúde e no da comunidade, que deixa de aparecer como passiva absorvedora
dos serviços e dos cuidados, estranha à sua realidade, e gradativamente passa a participar
ativamente para melhoria do processo de gestão.
3.8.3.8 - RECURSOS TECNOLÓGICOS
a) A tecnologia como meio
As discussões iniciais consolidaram uma preocupação quanto ao papel a ser
cumprido pela tecnologia no processo. O ensino pelo Ensino Presencial Mediado por
Tecnologia, visto como inovação no campo da educação formal, em razão do aporte
tecnológico, não pode limitar-se à simples explicitação de princípios em cartas de intenções.
Para a implantação do Bacharelado em Saúde Coletivo, está sendo definido claramente os
perfis de mudanças, nos quais se delinearam os materiais e os recursos mais idôneos, a
filosofia, as metas e as estratégias metodológicas mais plausíveis, assim como, e
principalmente, os novos papéis e as novas relações entre os sujeitos, a fim de que a inovação
seja efetivamente operante.
Em outras experiências da UEA com a Modalidade de Ensino Presencial
Mediado por Tecnologia vêm se firmando como processo de capacitação e potencialização de
pessoas e da própria Universidade do que como simples implementação de novos programas
ou novas tecnologias, porque “Não se sustenta a expectativa de que a inovação é ato
tecnológico típico. A tecnologia isolada tende à prepotência, instrumentalização, idiotice
especializada. Como criação humana que é, seu estofo advém dos conteúdos a que deveria
servir” (DEMO, 1993, p. 96).
37
b) Ensino em ambiente tecnológico: espaço de pesquisa
A plataforma tecnológica é peça fundamental para que os objetivos do
projeto sejam alcançados. Mas o Bacharelado em Saúde Coletiva pelo Ensino Presencial
Mediado por Tecnologia não se restringe a um espaço meramente destinado à produção de
materiais didáticos, nem se resume a um evento informático de cunho educacional com o
objetivo de formar licenciados. Trata-se, antes, de um espaço de discussão e pesquisa em
educação matemática que visa à melhoria da qualidade não apenas do curso que é oferecido
aos alunos, mas do trabalho docente dos professores titulares e assistentes envolvidos no
Projeto, da educação de um modo geral e da educação matemática e científica na Amazônia.
Um curso dessa natureza é essencialmente multidisciplinar, obrigando a uma construção que
em si mesma já representa o rompimento de barreiras até pouco tempo intransponíveis na
realidade do ensino no Brasil. A superação de pré-conceitos, que encerram campos de saber
em guetos para serem apropriados pelo espírito da cátedra, transforma-se em desafio a ser
enfrentado.
c) O Centro de Produção de Meios
O ponto de partida desse processo de investigação encontra-se no
desenvolvimento de uma sólida base teórica para o Ensino Presencial Mediado por Tecnologia,
com o conhecimento da matéria a ser ensinada e da metodologia a ser utilizada, num
movimento que não absolutize o conteúdo nem permita que se considere o meio tecnológico
como a manifestação reificada da própria Universidade, mas que consista uma produção
conjunta entre professores, técnicos, estudiosos das tecnologias e da pedagogia dos
ambientes virtuais. Daí a necessidade de compor, dentro de uma estrutura chamada Centro de
Produção de Meios, uma equipe de técnicos em programação informática, designers e
produtores de televisão que trabalham com orientação pedagógica da Coordenação do Projeto
e dos professores responsáveis pelas disciplinas. Dentro do Projeto ainda estão previstas a
colaboração de profissionais ligados à área de comunicação, letras, psicologia, sociologia,
antropologia e de todas que se fizerem necessárias para a melhoria da qualidade do curso.
O Centro de Produção de Meios tem por objetivo principal fomentar e
gerenciar todo o processo que envolve a produção dos materiais didáticos do Curso de
Bacharelado em Saúde Coletiva pela modalidade de Ensino Presencial Mediado por
Tecnologia. Nesse lócus, acontecem as discussões em torno das necessidades geradas pela
oferta das disciplinas, a metodologia de trabalho e os materiais didáticos que serão adotados
para possibilitar um melhor aprendizado por meio da convergência de diferentes meios –
impressos, áudio, vídeo, páginas web –, que são testados previamente em sua funcionalidade
e eficácia. Para tanto, o planejamento é essencial, devendo ficar definidas as linhas de trabalho
desde o começo, de tal forma que sirvam como firme referencial para evitar improvisos e
imprevistos, com supedâneo em uma metodologia flexível o bastante para adaptar-se às novas
realidades durante o processo de aprendizagem.
38
Como os objetivos da UEA encontram-se fundados no privilégio ao homem e
não à tecnologia, emerge de seus expedientes uma nova ética, cujo fulcro pode ser delineado
não apenas pela necessidade humana de sobreviver, mas de transcender à sua própria
existência. Ao mesmo tempo, os objetivos institucionais devem cumprir o papel de ensejar a
abertura de espaços adequados à fundamentação teórica, ao resgate das identidades
amazônicas, a tradições peculiares de produtividade e de pesquisa voltada aos interesses
regionais e às “necessidades de criar outra tradição intelectual que abranja a complexidade de
relações indicadas como ilustração de um conjunto de problemas novos que a Amazônia põe
para o mundo (...)” (SILVA & FREITAS, 2000, p. 182).
d) Convergência de Mídias
No começo das atividades, promoveu-se um intenso processo de
capacitação no uso das diferentes ferramentas a serem adotadas e nos princípios basilares da
didática da imagem, possibilitando aos profissionais das tecnologias da informação e da
comunicação, professores titulares e assistentes conhecerem os ambientes de trabalho para a
realização das aulas. Professores e técnicos terão a oportunidade de discutir o papel do
professor e do aluno numa perspectiva colaborativa, na modalidade de ensino presencial
mediado por tecnologia. Sob esse enfoque, será dada ênfase à importância de uma prática
pedagógica que respeite as diferenças entre os alunos e os ritmos de cada um. Os princípios
da autonomia e do espírito investigador constituem a base do trabalho a fim de que se evitem
problemas de continuidade, já que as estratégias de assistência ao aluno deverão ser
reforçadas por uma presença virtual confiável, permanente e eficaz para que se possa
desenvolver um curso de graduação de qualidade.
Para tanto, o acompanhamento do desempenho dos alunos revela-se de
natureza especial e representa uma constante preocupação da Coordenação Pedagógica do
Curso, que tem no trabalho colaborativo multidisciplinar uma robusta ferramenta de intervenção
calcada no binômio dialético captação/interferência.
Por esse prisma, é possível dizer que o sistema presencial mediado constitui
um sistema de ensino estruturado, somente porque no âmbito de suas dinâmicas o
planejamento e a explicitação da aula são atraídos para um momento bem anterior à sua
véspera. Ademais, a divisão de trabalho e a especialização de funções marcam o processo de
ensino mediatizado por tecnologia. Com efeito, não há como negar que uma aula em ambiente
tecnológico, como produto, está muito além daquilo que um professor individual pode fazer,
seja pela falta de tempo, seja pela variedade de talentos requerida.
O gerenciamento de todo processo que envolve os materiais didáticos de um
curso deve estar centralizado num ambiente que possa reunir todos os profissionais envolvidos
para apresentar a coesão tão esperada nessa nova metodologia de trabalho. As bases teóricas
devem ser discutidas e aprimoradas por todos os sujeitos na utilização dos mais variados
39
recursos disponíveis. A análise das diferentes tecnologias não pode ser observada do ponto de
vista individual e sim coorporativo.
Os técnicos, professores e demais envolvidos com o trabalho devem
conhecer e dominar a televisão como ambiente didático, aproveitando-lhe as virtudes, assim
como os diferentes serviços disponíveis na Internet, a fim de criar os materiais didáticos
específicos para o Curso. Entretanto o uso de diferentes tecnologias como vídeo, áudio,
videoconferência e computador também servem de aporte à produção e à orientação quanto
ao uso dos materiais didáticos nas disciplinas. Também cabe ao coletivo do curso avaliar os
diferentes materiais disponíveis para o ensino de matemática apoiado pela tecnologia.
e) O portal do curso na Internet
No portal do curso na Internet, os professores acompanharão o desempenho
dos alunos por meio de sistemas de monitoramento projetados especialmente para as
disciplinas. Todas as ações de caráter acadêmico dos alunos deverão ser monitoradas.
Aspectos como o tempo de conexão, caminhos dentro das páginas do ambiente de trabalho
adotado, documentos copiados, e-mails recebidos e enviados, participações nos canais de
bate-papo, fóruns e listas serão registrados, tabulados e tratados pelo sistema com geração
automática de relatórios para apoio à avaliação e ao acompanhamento dos professores. Todos
os dados ficarão à disposição dos responsáveis por disciplinas para que possam usá-los
segundo sua necessidade ou relevância para as avaliações. Além disso, o monitoramento
constante permite aos professores titulares uma orientação aos professores assistentes para
que acompanhem mais de perto determinados alunos, ou mesmo o próprio professor titular
pode dar diretamente aos alunos orientações específicas.
A intenção desses mecanismos de monitoramento é ter uma visão completa
do trabalho realizado em todas as suas etapas, não permitindo que a ação do professor titular
seja absolutizada dentro do processo, gerando uma idéia de distanciamento geográfico em
relação ao aluno e ao professor assistente.
f) A Biblioteca Virtual
Para subsidiar o Curso de Bacharelado em Saúde Coletiva pelo Ensino
Presencial Mediado por Tecnologia com material de apoio para um ensino de qualidade, e que
motive a pesquisa e a autonomia, a Biblioteca Virtual de Ciências da Saúde – que vem somarse a uma biblioteca física constituída especialmente para o curso em cada município – foi
estruturada como o ambiente em que os usuários podem encontrar artigos com conteúdo
didático, que poderão ser copiados para uso pessoal. A idéia é abrir um espaço para as
publicações acadêmicas em um periódico virtual com foco em saúde coletiva e na aplicação
dos princípios desta área de conhecimento.
40
3.8.3.9 AVALIAÇÃO
a) Do rendimento escolar
A verificação do rendimento escolar no Curso de Matemática será feita por
disciplina, avaliando-se sempre a eficiência da aprendizagem e o índice de assiduidade, ambos
com caráter eliminatório. Será considerado aprovado o aluno que alcançar o índice de 75%
(setenta e cinco por cento) de assiduidade e obtiver a média final de 6,0 (seis) pontos nas
verificações programadas por disciplina.
A avaliação do rendimento escolar será composta de duas provas subjetivas
parciais (AP1 e AP2), uma prova dissertativa (PF), atividades em classe (AC) e Trabalho (AT),
obrigatório para as disciplinas com carga horária prática, estarão condicionadas à
apresentação de relatório com base no experimento ou na pesquisa.
A valorização e a obtenção de média obedecerão aos seguintes cálculos e
valorações:
Atividades em classe como Dinâmica Local (AC) serão valorizadas em até
2,0 (dois pontos) e as avaliações subjetivas parciais em até 8,0 (oito).
Média AP =
AP1  AP 2
 AC
2
A prova final e o trabalho (AT) valerão 10,0 (dez) pontos.
AT 
PAss  2PTit
3
A média final (MF) será obtida:
MF =
AP  T  PF
3
Em caso de inexistência de Trabalho, a média final será a média aritmética
das médias das avaliações parciais e prova dissertativa.
MF =
AP  PF
2
Será exigido ao aluno que não alcançar o índice de assiduidade de 75%
(setenta e cinco por cento), por motivo justificado ou que não obtiver a média final de 6,0 (seis)
pontos por disciplina, o desenvolvimento de Plano de Estudo (PE). Esse Plano de Estudo será
realizado conforme calendário de atividades específicas e a nota final (NF) será dada pela
fórmula:
NF =
MF  2PE
3
41
Aos alunos que, por motivo justificado, não participarem de uma ou de
ambas as avaliações parciais, será oportunizada a realização de uma única segunda chamada,
após a aplicação da avaliação discursiva final. A nota obtida na avaliação de segunda chamada
(AS) será atribuída como média de avaliação parcial a ser somada com a atividade em classe,
conforme a fórmula a seguir:
AP = AS + AC
b) Do Curso
A avaliação dos Professores, da Equipe Pedagógica, da Equipe Técnica,
bem como da metodologia e do uso dos equipamentos é feita sistematicamente pelos alunos e
pela Coordenação do curso.
3.8.4 - Atendimento ao Discente
Além do previsto no item 3.6.6, estão incluídas ações que permitam uma
convivência universitária saudável através de ambientes apropriados e facilitadores da
aprendizagem que permitam aos estudantes experienciar o ensino, a pesquisa e a extensão
como elementos integradores de seu aprendizado acadêmico.
3.8.5 - Estágio Supervisionado
A metodologia e os procedimentos correspondentes ao Estágio Supervisionados
estão sendo definidos e serão parte integrante do PPC consolidado.
3.9. CORPO DOCENTE
O corpo docente encontra-se em levantamento dentre o efetivo existente na UEA e
será definido oficialmente e apresentado após o processo seletivo através do PPC consolidado.
3.9.1. CORPO DOCENTE ESTRUTURANTE
O Corpo docente estruturante do Curso de Bacharelado em Saúde Coletiva será
definido após a seleção do Corpo Docente que já se encontra em andamento, conforme Edital
nº 45/2012-GR/UEA.
42
3.9.2. CORPO DOCENTE
Corpo Docente que atuarão no Curso de Bacharelado em Saúde Coletiva será
selecionado conforme Edital nº 45/2012-GR/UEA que se encontra em fase de execução e será
registrado no Formulário disposto no Apêndice D.
3.10. INFRAESTRUTURA BÁSICA PARA O DESENVOLVIMENTO DO CURSO
Os 18 (dezoito) municípios de oferta do Curso de Bacharelado em Saúde Coletiva, 17
(dezessete) dispõe de infraestrutura própria da UEA, sendo:
a) 6(seis) Centros de Estudos Superiores:

Centro Estudos Superiores de Itacoatiara;

Centro Estudos Superiores de Lábrea;

Centro Estudos Superiores de Parintins;

Centro Estudos Superiores de São Gabriel da Cachoeira;

Centro Estudos Superiores de Tabatinga;

Centro Estudos Superiores de Tefé.
b) 11 (onze) Núcleos de Ensino Superior:

Núcleos de Ensino Superior de Boca do Acre;

Núcleos de Ensino Superior de Carauari;

Núcleos de Ensino Superior de Coari;

Núcleos de Ensino Superior de Eirunepé,;

Núcleos de Ensino Superior de Humaitá;

Núcleos de Ensino Superior de Manacapuru;

Núcleos de Ensino Superior de Manicoré;

Núcleos de Ensino Superior de Maués;
43

Núcleos de Ensino Superior de Novo Aripuanã;

Núcleos de Ensino Superior de Presidente Figueiredo.
O único que não possui infraestrutura própria da UEA é o município do Careiro, porém o
processo de parceria com o referido município encontra-se em andamento. O detalhamento da
infraestrutura será apresentada no PPC consolidado.
3.11. PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA
A previsão orçamentária para o desenvolvimento do Curso de Saúde Coletiva,
Bacharelado, encontra-se incluído no orçamento institucional no PDI, com detalhamento
disposto no Anexo II - Resumo Orçamentário – 2012 a 2016, para o Desenvolvimento do
Curso de Saúde Coletiva, Bacharelado.
.
.
44
APÊNDICES
Apêndice A – Ementas do Curso
Apêndice B – Regulamento do Estágio Supervisionado
Apêndice C – Regulamento para o Trabalho de Conclusão do Curso
Apêndice D – Corpo Docente
ANEXOS
Anexo I – Relação Candidato Vaga do Curso de Saúde Coletiva,
Bacharelado
Anexo II – Resumo Orçamentário – 2012 a 2016, para o Desenvolvimento do
Curso de Saúde Coletiva, Bacharelado.
45
Apêndice A
EMENTÁRIO DOS COMPONENTES CURRICULARES
DO
CURSO DE BACHARELADO EM SAÚDE COLETIVA
46
EMENTÁRIO
1
Disciplina: Introdução às Ciências Humanas e Sociais em Saúde
Carga Horária
Nº DE CRÉDITOS
SIGLA
PRÉ-REQUISITO
45 horas
EMENTA
Introdução do aluno de graduação às bases conceituais das Ciências Humanas e Sociais:
Sociologia, Antropologia e História. Ciências sociais e produção do conhecimento. Humanismo
e saúde. Ética do estudante em saúde. Ética, estética, moral e cidadania.
OBJETIVO
.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALVES, Paulo Cesar e RABELO, Miriam Cristina. Antropologia da saúde,Traçando
Identidade e Explorando Fronteiras. Editora: Relume-Dumará, e Fiocruz, Rj/Rj
1998.
ALVES, Paulo Cesar e MINAYO, Maria Cecília De Souza. Saúde e Doença Um Olhar
Antroplógico, Editora Fiocruz, 1998.
COSTA, Nilson do Rosário et all. Demandas Populares, Políticas Públicas e Saúde.
Petrópolis, Vozes, 1989, Vol. I e II.
HELMAN, Cecil G. Cultura. Saúde e Doenca. Porto Alegre, Artes Médicas, 1994.
ADAM, Philippe e HERZLICH, Claudine. Sociologia da doenca e da Medicina. Bauru,
EDUSC, 2001.
MINAYO, Maria Cecília De Souza. O desafio do conhecimento. Pesquisa qualitativa
em saúde. São Paulo/Rio de Janeiro, Hucitec/Abrasco, 1993, 2ª ed.
MARTINS, Paulo Henrique. Contra a desumanização da medicina. Crítica Sociológica
das práticas médicas modernas. Petrópolis, Vozes, 2003.
BIBLIOGRAFIA complementar
BOLTANSKI, Luc. As Classes Sociais e o Corpo. Edições Graal Ltda, Rj/Rj 1984.
CUCHE, Dennys. A Noção de Cultura nas Ciências Sociais. Sp: EDUSC ed. 1999.
DAMATTA, Roberto. Explorações (Ensaios de Sociologia Interpretativa). Editora:
Rocco Ltda. Rj/Rj, 1986.
LARAIA, Roque De Barros. Cultura, Um Conceito Antropológico. Editora Jorge
Zahar/RJ, 1997.
LAPLANTINE, François: Antropologia da Doença. Editora Livraria Martins Fontes,
Sp/Sp,1991.
LAPLANTINE, François e RABEYRON, Paul-Louis. Medicinas Paralelas. São Paulo; Ed
Brasiliense, 1989. BIBLIOGRAFIA: (continuação)
LEAL, Ondina. Corpo e Significado. 2ª Edição. Porto Alegre. Ed. Ufrgs, 200
Canesqui, Ana Maria (Organizadora) Dilemas e Desafios Das Ciencias Sociais Na
Saúde Coletiva. Editora Hucitec Abrasco, Sp/Rj 1995.
Luz, Madel T. : Natural, Racional, Social , Razão Médica E Racionalidade
Científica Moderna. Editora Campus Ltda. Rj/Rj, 1988
47
2
Disciplina: Teorias Sociais em Saúde
Carga Horária
Nº DE CRÉDITOS
SIGLA
PRÉ-REQUISITO
75 horas
EMENTA
Fundamentos teórico-conceituais e metodológicos das ciências sociais e sua aplicação no
campo da saúde coletiva. Modelos teóricos e metodológicos aplicados ao estudo dos
determinantes sociais do processo saúde-doença e da análise do sistema de saúde local e
nacional de modo a auxiliar o processo de gestão e a tomada de decisão no setor de saúde.
OBJETIVO
.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARRUDA, A. Uma abordagem processual das representações sociais sobre o meio ambiente.
In: ARRUDA, A. (org.). Olhares sobre o contemporâneo: representações sociais de exclusão,
gênero e meio ambiente. João Pessoa: UFPB. (no prelo)
BERGER, P., LUCKMANN, T. A Construção social da realidade. Petrópolis: Vozes, 1978.
DOISE, W. Les Représentations sociales: définition d.un concept. In: DOISE, W.; PALMONARI,
A. Textes de base en psychologie: l.étude des représentations sociales. Lausanne: Delachaux
et Niestlé, 1986
Geertz, C. 1997. Mistura de gêneros: a reconfiguração do pensamento social. In: Saber Local.
Petrópolis: Ed. Vozes CASTRO, Anna Maria ; DIAS, Edmundo F. Introdução ao pensamento
sociológico. Rio de Janeiro: Eldorado, 1981.
COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna, 2005.
BIBLIOGRAFIA complementar
48
3
Disciplina: Estudo Morfo-Funcional Humano I
Carga Horária
Nº DE CRÉDITOS
SIGLA
PRÉ-REQUISITO
75 horas
EMENTA
Estrutura e função celular. Bases do metabolismo humano. Conteúdos básicos da genética
humana que contribuem para o entendimento de fenômenos populacionais do processo saúdedoença. Noções dos aspectos fisiológicos, histológicos e embriológicos dos tecidos humanos.
Identificar a topografia e funções essenciais do corpo humano. Estudo morfo-funcional do
sistema linfático e hematopoiético. Mecanismos básicos de defesa e dinâmica da resposta
imunológica: antígeno, anticorpo, complemento, órgãos linfóides, integração celular, regulação
da resposta imune às infecções, imunoproteção e imunodiagnóstico. Conhecimentos gerais
sobre infecção e resistência.
OBJETIVO
.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CROSSMAN, AR e NEARY, D. Neuroanatomia Ilustrado e colorido. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1997.
DAMÁSIO, AR. O erro de Descartes: emoção, razão e o cérebro humano. Tradução por
Dora Vicente e Georgina Segurado. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
Lançamento Oficial da Terminologia Anatômica em São Paulo: Um marco histórico para a
medicina brasileira. Rev. Ass Méd Brasil, v 46, 191-93, 2000.
NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. Porto Alegre: Artmed, 2004. 33 p. ISBN
0914168827.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE ANATOMIA (SBA). Terminologia Anatômica Internacional.
São Paulo: Manole, 2001.
YOUNG, PA e YOUNG, PH. Bases da neuroanatomia clínica. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1998, 285p.
BIBLIOGRAFIA complementar
MAIA, George Doyle. Embriologia humana: texto básico para os cursos de ciência de saúde. 1. ed.
São Paulo: Atheneu, 1998. 115p. ISBN 8573792523
MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N.. Embriologia básica. 5. ed. Rio de Janieor: Guanabara
Koogan, 2000. 453 p. ISBN 85-277-0552-4
ROSS, Michael H.; REITH, Edward J.; ROMRELL, Lynn J. Histologia: texto e atlas. 2.ed. São Paulo:
Panamericana, 1993. 779 p.
SADLER, T. W.; SADLER, T. W. Langman embriologia médica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara,
1997. 282 p. ISBN 85-277-0420-X
49
4
Disciplina: Estudo Morfo-Funcional Humano II
Carga Horária
Nº DE CRÉDITOS
SIGLA
PRÉ-REQUISITO
75 horas
EMENTA
Estudo morfo-funcional dos sistemas: locomotor, cárdio-vascular, gastro-intestinal, respiratório
e gênito-urinário. Mensuração dos sinais vitais e medidas antropométricas na criança e no
adulto sadios. Crescimento e desenvolvimento humano por ciclos de vida. Noções de
anamnese no indivíduo sadio. Noções de primeiros socorros. Fenômenos básicos estruturais e
funcionais que caracterizam os processos patogênicos: displasias, morte celular, hiperemia
OBJETIVO
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Guanabara Koogan, 1995. 2v. ISBN 85-277-0289-4
MACHADO, Angelo B. M.. Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2001. 363p. ISBN
8573790695
GARTNER, Leslie P.; HIATT, James L. Tratado de histologia em cores. 2 ed. Rio de Janeiro
Guanabara Koogan, 1995. 2v. ISBN 85-277-0289-4
MACHADO, Angelo B. M.. Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2001. 363p. ISBN
8573790695
GARTNER, Leslie P.,; HIATT, James L.,. Tratado de histologia em cores. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2003. 456p. ISBN 8527708132
GUYTON, Arthur C.; HALL, John Edward. Tratado de fisiologia médica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2002. 972 p. ISBN 85-277-0395-5
KÜHNEL, Wolfgang. Atlas de citologia, histologia e anatomia microscópica: para teoria e prática . 7. ed.
rev. e ampl. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991. 409p. ISBN 8527701863
MAIA, George Doyle. Embriologia humana: texto básico para os cursos de ciência de saúde. 1. ed. São
Paulo: Atheneu, 1998. 115p. ISBN 8573792523
MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N. Embriologia básica. 5. ed. Rio de Janieor: Guanabara Koogan, 2000.
453 p. ISBN 85-277-0552-4
BIBLIOGRAFIA complementar
MAIA, George Doyle. Embriologia humana: texto básico para os cursos de ciência de saúde.
1. ed. São Paulo: Atheneu, 1998. 115p. ISBN 8573792523
MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N.. Embriologia básica. 5. ed. Rio de Janieor: Guanabara
Koogan, 2000. 453 p. ISBN 85-277-0552-4
ROSS, Michael H.; REITH, Edward J.; ROMRELL, Lynn J. Histologia: texto e atlas. 2.ed. São
Paulo: Panamericana, 1993. 779 p.
SADLER, T. W.; SADLER, T. W. Langman embriologia médica. 7. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara, 1997. 282 p. ISBN 85-277-0420-X
50
5
Disciplina: Telessaúde e Informática em Saúde
Carga Horária
Nº DE CRÉDITOS
SIGLA
PRÉ-REQUISITO
75 horas
EMENTA
Tecnologia da informação. Conceitos e práticas da informática em saúde. Manejo das
principais configurações da Internet: principais portais de busca de dados e informações de
interesse em saúde coletiva. Apresentação da tecnologia de informática e telemática para
dados e informações em saúde. Aspectos essenciais de hardware, software livre e sistemas de
informação: configurações, funcionalidades e gerenciamento. Habilitação básica em aplicativos
informatizados para os dados em saúde. Utilização de programas de concepção de figuras,
gráficos, imagem e áudio; questionários, avaliações e instrumentos de coleta, registro e
processamento de dados informatizados. Manejo do Epi-info e outros pacotes informatizados
para coleta, processamento e análise de dados em saúde. Estudo de técnicas informatizadas
de tratamento de dados e informações: tabuladores genéricos de dados em saúde. Acesso aos
sistemas de documentação informatizada para pesquisa bibliográfica. Manejo das ferramentas
da telessaúde e suas potencialidades.
OBJETIVO
.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA complementar
51
6
Disciplina: Estatística em Saúde
Carga Horária
Nº DE CRÉDITOS
SIGLA
PRÉ-REQUISITO
60 horas
Telessaúde e
Informática em Saúde
EMENTA
Conhecer as principais técnicas estatísticas aplicadas aos estudos em saúde coletiva e na
interpretação de artigos científicos. Conceitos e métodos aplicados na coleta, organização,
descrição, análise, apresentação, interpretação de dados e sua utilização para a tomada de
decisão em saúde. Planejamento estatístico em saúde. Conceito de variável, natureza e nível
de mensuração de variáveis. Construção e interpretação de tabelas e gráficos. Estatística
descritiva: medidas de tendência central e de dispersão. Análise descritiva dos dados:
univariada e bivariada. Probabilidade básica e aplicações em estudos em saúde. Modelos
probabilísticos básicos: distribuição normal e binomial. Conceito e processos de amostragem;
definição de tamanho de amostras. Introdução à inferência estatística em saúde. Acurácia e
reprodutibilidade. Intervalos de confiança. Erro inferencial. Análise de dados em saúde usando
estatística descritiva e inferência estatística. Razões de indicadores em saúde. Análise de
variância. Modelos de regressão linear e logística.
OBJETIVO
.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MORETIN, P.A. et al. Estatística Básica. Atual Editora. São Paulo, 1986
ROUQUAYROL, Maria Zélia; ALMEIDA FILHO, Naomar de. Epidemiologia & saúde. 6. ed. Rio de
Janeiro: MEDSI, 2003. 708 p. ISBN 8571993513
VIEIRA, Sonia,. Introdução a bioestatistica. 3.ed. Rio de Janeiro: Campus, 1980. 196p. ISBN
8535202595
BIBLIOGRAFIA complementar
BERQUÓ, E. et al. Bioestatística. E.P.U. São Paulo, 1997.
LAURENTI, L e GOTLIEB, M.J. Estatísticas de Saúde. E.P.U. São Paulo, 1987
VIEIRA, S. Elementos de Estatística. Atlas, São Paulo, 1990.
52
7
Disciplina: Introdução à Saúde Coletiva Planejamento em Saúde
Carga Horária
Nº DE CRÉDITOS
SIGLA
PRÉ-REQUISITO
60 horas
EMENTA
Apresenta e discute o campo da Saúde Coletiva - histórico e conceitos, distinguindo os seus
principais objetos de intervenção e de investigação. Temas principais incluem: o que é Saúde
Coletiva e quais os conceitos básicos aplicados da epidemiologia, das ciências sociais, da
gestão, do planejamento e das políticas de saúde; a saúde e sua relação com o ambiente, o
modo e a qualidade da vida humana ao longo do seu curso; a relação entre saúde, sociedade e
cultura; saúde e seus determinantes e condicionantes; cidadania e atenção à saúde; a história e
os modelos de organização da atenção à saúde no Brasil; o SUS e seu financiamento; o
processo de trabalho em saúde; o profissional de saúde e as suas práticas formais e informais;
situação de saúde da população brasileira; fontes de informação em saúde; proteção e
promoção da saúde; vigilância de riscos e agravos. Bases conceituais e metodológicas do
planejamento em saúde. Correntes de pensamento sobre o planejamento em saúde no Brasil.
Experiência acumulada na área de planejamento no processo de construção do Sistema Único
de Saúde. Situação atual e perspectivas do planejamento em saúde no SUS, ao nível federal,
nacional e municipal. Desafios para o aperfeiçoamento do sistema e das práticas de
planejamento no SUS. Papel do sanitarista no processo de planejamento do sistema e das
práticas de saúde.
OBJETIVO
.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FREITAS, Carlos Machado de; CZERESNIA, Dina. Promoção da saúde: conceitos, reflexões,
tendências. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2004. 174p. ISBN 8575410245
MACHADO, Maria das Dores de Jesus. Diferenças intra-urbana de saúde em Belém. Belém, PA:
NAE, 2004. 311 p. ISBN 857143038
NUNES, ANDRÉ; ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DE SAÚDE; IPEA. Medindo as
desigualdades em saúde no Brasil: uma proposta de monitoramento. Brasília: Organização PanAmericana de Saude, 2001. 221 p. ISBN 8587943022
ROUQUAYROL, Maria Zélia; ALMEIDA FILHO, Naomar de. Epidemiologia & saúde. 6. ed. Rio de
Janeiro: MEDSI, 2003. 708 p. ISBN 8571993513
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRASIL. Plano nacional de saúde: um pacto pela saúde no Brasil. Brasília (DF): Ministério da Saúde,
2005. 143 p.
FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE (BRASIL). Estudos epidemiológicos. Brasília: FUNASA,
2000. 123 p.
53
8
Disciplina: História da Saúde Pública no Brasil e Modelos de Atenção em Saúde
Carga Horária
Nº DE CRÉDITOS
SIGLA
PRÉ-REQUISITO
60 horas
EMENTA
Emergência e desenvolvimento da Saúde Pública nas diversas conjunturas da República: a) O
sanitarismo campanhista de Osvaldo Cruz e seus desdobramentos no âmbito políticoinstitucional; b) A emergência dos programas de controle de doenças e o "sanitarismo
desenvolvimentista" dos anos 50; c) A "modernização" da Saúde Pública no regime autoritário e
a emergência do movimento pela Reforma Sanitária Brasileira; d) A constituição do campo da
Saúde Coletiva e o desenvolvimento do processo de construção do SUS. Desafios e
perspectivas da Saúde Pública/Coletiva brasileira no contexto internacional. Bases conceituais,
metodológicas dos principais modelos de organização das ações e serviços de saúde existentes
nos sistemas de saúde no mundo contemporâneo. O debate sobre os modelos de atenção à
saúde no Brasil: modelo médico assistencial hospitalocêntrico, modelo sanitarista e propostas
alternativas. Fundamentos e características das propostas de mudança do modelo hegemônico,
em debate no SUS: Saúde da família, Vigilância da Saúde, Clinica ampliada, Humanização da
atenção, Redes integradas e linhas de cuidado.
OBJETIVO
.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRASIL. A construção do SUS: histórias da reforma sanitária e do processo participativo.
Brasília :: Ministério da Saúde, 2006. 297 p. (História da Saúde no Brasil) ISBN 853341238X
BRASIL. Diretrizes operacionais pactos pela vida, em defesa do SUS e de gestão.
Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2006. 74 p. (Pactos pela saúde;1) ISBN 8533409605
BRASIL. Plano nacional de saúde: um pacto pela saúde no Brasil. Brasília (DF): Ministério
da Saúde, 2005. 143 p. BRASIL; MASCARENHAS, Gisela. 100 anos de saúde pública: a
visao da FUNASA. Brasilia: FUNASA, 2004 231p.
BIBLIOGRAFIA complementar
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Básica. Pactos pela Saúde. Brasília,
v. 4, 2006a.
CARTA DE OTTAWA. In: CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE PROMOÇÃO DA
SAÚDE.
1.
Ottawa,
nov.
1986.
Disponível
em:
http://www.opas.org.br/promocao/uploadArq/Ottawa.pdf. Acesso em: 14 jun. 2010.
ALMEIDA, C. As três esferas de governo e a construção do SUS: uma revisão. Saúde em
Debate, Rio de Janeiro, vol.27, n. 65, p 207-20, set./dez. 2003.
BERTOLLI FILHO, Cláudio. História da Saúde Pública no Brasil. Editora: Ática. São
Paulo, 2006.
54
9
Disciplina: Saúde e Sociedade: A Interculturalidade dos Povos da Amazônia
Carga Horária
Nº DE CRÉDITOS
SIGLA
PRÉ-REQUISITO
45 horas
Teorias Sociais em
Saúde
EMENTA
A disciplina apresenta e discute as principais abordagens teóricas no estudo de, Saúde e
Sociedade: A Interculturalidade dos Povos da Amazônia articulando ao campo da Saúde
Coletiva. Objetiva delinear os conceitos antropológicos, sociológicos, epistemológicos e da
filosofia política, aplicados à analise das relações de gênero e ao entendimento das relações
entre grupos sociais diferenciados por ‘cor, ou ‘etnia’, ‘classe’ e outros marcadores de diferença,
no estudo do campo de saúde. Explora a teorização do poder e o papel dos símbolos e das
rituais na construção de categorias sociais com enfoque a saude indigena e povos tradicionais
da amazonia. Esboça os conceitos que sublinham a desconstrução da ciência e da medicina, ao
serem vistas como ‘cultura’. As aulas explorarão as idéias e abordagens de Malinowski, Mauss,
Lèvi-Strauss, Foucault, Bourdieu, e outros pensadores influentes no campo das ciências sociais
e introduz os alunos às principais contribuições das teorias feministas nesse campo.
OBJETIVO
.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos
Indígenas. Brasília: Funasa, 2002.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Política Nacional de Atenção Básica / MS. BRASIL.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Política Nacional de Atenção Básica. Série Pactos pela Saúde 2006,
vol. 4, 4ª. ed.,2007.
BUCHILLET,Dominique. Medicinas tradicionais e medicina occidental na Amazônia . Belém: Edições Cejup, 1991.
_____. A antropologia da doença e os sistemas oficiais de saúde. In:BUCHILLET, Dominique (Ed.). Medicinas
tradicionais e medicina occidental na Amazônia. Belém: Edições Cejup, 1991b.
GARNELLO, Luiza. Poder, hierarquia e reciprocidade: saúde e harmonia entre osBaniwa do Alto Rio Negro. Rio de
Janeiro: Fiocruz, 2003. (Coleção Saúde dosPovosIndígenas)
BIBLIOGRAFIA complementar
ARAÚJO, A. V. et alii Povos Indígenas e a Lei dos “Brancos”: o direito à diferença / Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e
Diversidade; LACED/Museu Nacional, 2006.
BOSI, E Memória e sociedade: lembranças de velhos. São Paulo: Companhia de Letras,
1994. LUCIANO, G. S. O Índio Brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos
indígenas no Brasil de hoje. Brasília:.Ministério da Educação, Secretaria de Educação
Continuada, Alfabetização e Diversidade; LACED/Museu Nacional, 2006
PROGRAMA AMAZONAS INDÍGENA. 2004. Secretaria de Estado do MeioAmbiente e
Desenvolvimento Sustentável (SDS), Fundação Estadual de PolíticaIndigenista do
Amazonas (FEPI), Zona Franca Verde. Governo do Estado doAmazonas, Manaus SOUZA,
Luciene Guimarães; SANTOS, Ricardo Ventura; COIMBRA Jr, “Carlos. Demografia e Saúde dos Povos
Indígenas no Brasil: Considerações a Partir dos Xavánte de Mato Grosso (1999-2002)” Documento de
trabalho nº 10. Centro de Estudos em Saúde do Índio de Rondônia (CESIR), Porto Velho, 2004.
55
10
Disciplina: Saúde-doença-cuidado Abordagem transdisciplinar do binômio
família-saúde-comunidade
Carga Horária
Nº DE CRÉDITOS
SIGLA
PRÉ-REQUISITO
60 horas
EMENTA
Modelos interpretação do processo saúde-doença: uma abordagem transdisciplinar com uso do
conceito de saúde ampliado. O cuidado em saúde no plano micro e macro social. A gestão do
cuidado. Concepções de família: um enfoque transdisciplinar. Análise das transformações da
família na sociedade contemporânea: estrutura, definição de papéis, relações de gênero etc. A
família e a comunidade enquanto espaço privilegiado de produção de significados e práticas
associadas ao fenômeno saúde-doença. Políticas públicas e programas dirigidos à família e
grupos no campo da saúde: limites e possibilidades. Desafios metodológicos no estudo com
família e comunidade.
OBJETIVO
.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA complementar
56
11
Disciplina: Práticas Integradas em Saúde Coletiva I
Carga Horária
Nº DE CRÉDITOS
SIGLA
PRÉ-REQUISITO
45 horas
EMENTA
Espaço de convergência, integração e articulação de conteúdos curriculares e de aplicação de
conhecimentos teóricoconceituais e metodológicos em Saúde Coletiva. Noção de território;
técnicas de territorialização; reconhecimento da comunidade e do território; formas de
organização social.
OBJETIVO
.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA complementar
57
12
Disciplina: Práticas Integradas em Saúde Coletiva II
Carga Horária
Nº DE CRÉDITOS
75 horas
SIGLA
PRÉ-REQUISITO
Práticas Integradas em
Saúde Coletiva I
EMENTA
Instrumentos de identificação dos serviços de saúde, dos recursos e organizações sociais de
interesse. Relações do território com o processo saúde-doença-cuidado. Estudo das relações
profissionais-usuários; relações entre membros da equipe de saúde; aspectos éticos envolvidos
na relação entre profissionais de saúde e comunidade no território. Promoção da saúde e
vigilância em saúde no território. Reconhecimento de unidades de saúde de diferentes perfis e
níveis de complexidade do SUS. Promoção da Saúde; Política Nacional de Promoção da
Saúde. Atenção Primária à Saúde; Política da Atenção Básica; Estratégia Saúde da Família e
demais prioridades/responsabilidades sanitárias do pacto pela saúde/pela vida; Redes de
Atenção a Saúde.
OBJETIVO
.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA complementar
58
13
Disciplina: Práticas Integradas em Saúde Coletiva III
Carga Horária
Nº DE CRÉDITOS
75 horas
SIGLA
PRÉ-REQUISITO
Práticas Integradas em
Saúde Coletiva II
EMENTA
Espaço de convergência, integração e articulação de conteúdos curriculares e de aplicação de
conhecimentos teóricoconceituais e metodológicos em Saúde Coletiva. Fontes de informação
em saúde na atenção básica. Análise crítica dos principais sistemas e instrumentos de
informação sócio-demográfica e epidemiológica existentes na atenção básica. Instrumentos de
identificação e informação individual, familiar e da comunidade. Avaliação da qualidade do
registro de dados em unidades básicas de saúde. Levantamento de informações sobre o perfil
epidemiológico e sócio-demográfico da população. Manejo de bases de dados e sistemas de
informação na atenção básica. Aspectos éticos envolvidos no trato das informações em saúde
na atenção básica. Características da organização de serviços e modelos assistenciais
presentes na área. Ações educativas, voltadas para o indivíduo, família e comunidade.
OBJETIVO
.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA complementar
59
14
Disciplina: Práticas Integradas em Saúde Coletiva IV
Carga Horária
Nº DE CRÉDITOS
75 horas
SIGLA
PRÉ-REQUISITO
Práticas Integradas em
Saúde Coletiva III
EMENTA
Espaço de convergência, integração e articulação de conteúdos curriculares e de aplicação de
conhecimentos teóricoconceituais e metodológicos em Saúde Coletiva. Apresentação de dados
de situação sócio-demográfica e epidemiológica do território. Manejo de tecnologias e
metodologias para a gestão, análise e comunicação de informações em unidades básicas.
Aspectos éticos da gestão de serviços em unidades básicas. Aplicação de técnicas de
priorização e explicação de problemas, fundamentadas no enfoque estratégico-situacional em
saúde no território. Aplicação de técnicas de análise e construção de viabilidade política,
técnico-organizativa e econômica. Formulação de projetos de intervenção no território.
Identificação de parcerias interdisciplinares e intersetoriais para a resolução dos problemas de
saúde. Programação de saúde. Ações de vigilância epidemiológica e sanitária em unidades
básicas de saúde. Discussão dos aspectos éticos relacionados ao desenvolvimento de ações
de vigilância epidemiológica, sanitária e de saúde do trabalhador no território.
OBJETIVO
.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
60
15
Disciplina: Práticas Integradas em Saúde Coletiva V
Carga Horária
Nº DE CRÉDITOS
75 horas
SIGLA
PRÉ-REQUISITO
Práticas Integradas em
Saúde Coletiva IV
EMENTA
Espaço de convergência, integração e articulação de conteúdos curriculares e de aplicação de
conhecimentos teóricoconceituais e metodológicos em Saúde Coletiva. Programação e
definição de indicadores e mecanismos de acompanhamento e avaliação dos objetivos e
operações propostas no território. Implementação de projetos de avaliação de serviços e
práticas de saúde no âmbito da atenção básica. Organização e gerenciamento de ações e
serviços de saúde em unidades básicas e sistemas locais de saúde. Organização e
gerenciamento de processos de trabalho em saúde em unidades básicas. Gerenciamento de
materiais, insumos e custos nas unidades básicas e sistemas locais de saúde. Gerenciamento
de sistemas de informação e de redes no sistema local de saúde. Ações de vigilância
epidemiológica, sanitária e de saúde do trabalhador em unidades básicas de saúde e no distrito
sanitário.
OBJETIVO
.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
61
15
Disciplina: Sociedade, Cultura e Saúde I
Carga Horária
Nº DE CRÉDITOS
SIGLA
PRÉ-REQUISITO
45 horas
EMENTA
Relação Saúde, Sociedade e Cultura. Determinantes sociais e saúde.
Historicidade dos conceitos de saúde e doença: os diferentes modelos
explicativos. Focaliza os fenômenos sócio-econômicos e culturais relacionandoos à saúde enquanto estado vital, campo de saber e setor produtivo, analisando
múltiplas dimensões que conformam tais fenômenos nas sociedades
contemporâneas e no mundo globalizado.
OBJETIVO
.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
62
16
Disciplina: Sociedade, Cultura e Saúde II
Carga Horária
Nº DE CRÉDITOS
SIGLA
45 horas
PRÉ-REQUISITO
Sociedade,
Saúde I
Cultura
e
EMENTA
Do surgimento da Medicina Social à constituição do campo da Saúde Coletiva. Estado
capitalista e políticas sociais: continuidades e descontinuidades em diferentes conjunturas.
Mudanças sociais: o local, o regional, o nacional e o global. Necessidades e demandas em
saúde. Desigualdades sociais e saúde: hierarquização social e acesso a serviços de saúde,
distribuição desigual da saúde e doença por classe social, gênero e raça/etnia. Saúde e
Cidadania -Participação social.
OBJETIVO
.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
63
17
Disciplina: Sociedade, Cultura e Saúde III
Carga Horária
Nº DE CRÉDITOS
SIGLA
45 horas
PRÉ-REQUISITO
Sociedade,
Saúde II
Cultura
e
EMENTA
O descenso do paradigma fordista e da centralidade do trabalho. Processos de
trabalho em saúde em diferentes períodos históricos. A incorporação de
tecnologias e as transformações do trabalho em saúde. Mercado de trabalho
dos agentes das práticas. Divisão do trabalho e a formação do trabalhador
coletivo. Relações de trabalho e poder. Sindicalismo e corporativismo entre os
trabalhadores da saúde. Trabalho em equipe: as especificidades. Formação
profissional. Multiprofissionalidade, Interdisciplinaridade e Transdisciplinaridade
no trabalho em saúde. Subjetividade e trabalho.
OBJETIVO
.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
64
18
Disciplina: Sociedade, Cultura e Saúde IV
Carga Horária
Nº DE CRÉDITOS
SIGLA
45 horas
PRÉ-REQUISITO
Sociedade,
Saúde III
Cultura
e
EMENTA
Medicina e medicalização da sociedade. Múltiplos sistemas de cura: competição e
complementaridade: modelos e práticas assistenciais formais e informais. Os Itinerários
terapêuticos. Relação/interação profissional de saúdeusuário, serviço-comunidade. Saber perito
versus saber popular. Saúde e subjetividade. Novas formas de sociabilidade e suas
conseqüências nos processos de saúde-doença.
OBJETIVO
.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
65
19
Disciplina: Epidemiologia e Informação I
Carga Horária
Nº DE CRÉDITOS
SIGLA
PRÉ-REQUISITO
45 horas
EMENTA
Introdução à Epidemiologia. Epidemiologia em Saúde Coletiva. Apresentam-se os principais
conceitos, usos e métodos. Dá-se ênfase nas aplicações da epidemiologia nos serviços de
saúde, no planejamento, definição de políticas públicas e no campo da prática científica. Os
alunos devem ao final da disciplina: a) entender os principais conceitos e utilizar métodos
disponíveis, compreendendo as suas potencialidades e limitações; b) conhecer as principais
medidas epidemiológicas, os sistemas de produção de informações epidemiológicas; c)
conhecer e utilizar as abordagens básicas para descrição e análise dos padrões
epidemiológicos da população e seus determinantes. Compreender os principais aspectos
epidemiológicos das doenças infecciosas e parasitárias; identificar as características
epidemiológicas das doenças não-transmissíveis e crônico-degenerativas mais relevantes do
perfil epidemiológico brasileiro. Abordam-se os fundamentos teórico-conceituais do campo da
informação em saúde e as principais fontes de dados nos sistemas nacionais de informação em
saúde. Apresentam-se técnicas de leitura e interpretação crítica de artigos relevantes no campo
da epidemiologia e dos métodos quantitativos e suas aplicações em saúde coletiva.
OBJETIVO
.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DEVER, G. E. Alan. A epidemiologia na administração dos serviços de saúde. São Paulo: Pioneira,
1998. 394 p. ISBN 85-221-0092-6
MEDRONHO, Roberto A.. Epidemiologia. São Paulo: Atheneu, 2003. 493p. ISBN 8573794062
PEREIRA, Maurício Gomes. Epidemiologia: teoria e prática. 4. reimpressão - 2000 Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2000. 596 p. ISBN 85-277-0356-4
ROUQUAYROL, Maria Zélia; ALMEIDA FILHO, Naomar de. Epidemiologia & saúde. 6. ed. Rio de
Janeiro: MEDSI, 2003. 708 p. ISBN 8571993513
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
JEKEL, J.F.; KATZ, D.L.; ELMORE, J.G. Epidemiologia, Bioestatística e Medicina Preventiva. 2ª ed.
ARTMED, 2001.
VIEIRA, S. Introdução à Bioestatística. 3ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 1980.
66
20
Disciplina: Epidemiologia e Informação II
Carga Horária
Nº DE CRÉDITOS
SIGLA
45 horas
PRÉ-REQUISITO
Epidemiologia
Informação I
e
EMENTA
Bases da pesquisa epidemiológica. Pesquisa epidemiológica como instrumento
da gestão dos serviços de saúde. Desenhos de estudos epidemiológicos:
transversal, ecológico e caso-controle. Usos, limites e interpretação dos
resultados dos estudos epidemiológicos. Contextualização da aplicação dos
tipos de estudo na pesquisa científica e na prática cotidiana dos serviços de
saúde. Informação em Saúde. Gestão da informação e de sistemas de
informação em saúde.
OBJETIVO
.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
67
21
Disciplina: Epidemiologia e Informação III
Carga Horária
Nº DE CRÉDITOS
SIGLA
45 horas
PRÉ-REQUISITO
Epidemiologia
Informação II
e
EMENTA
Bases da pesquisa epidemiológica. Pesquisa epidemiológica como instrumento
da gestão dos serviços de saúde. Desenhos de estudos epidemiológicos:
transversal, ecológico e caso-controle. Usos, limites e interpretação dos
resultados dos estudos epidemiológicos. Contextualização da aplicação dos
tipos de estudo na pesquisa científica e na prática cotidiana dos serviços de
saúde. Informação em Saúde. Gestão da informação e de sistemas de
informação em saúde.
OBJETIVO
.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
68
22
Disciplina: Epidemiologia e Informação IV
Carga Horária
Nº DE CRÉDITOS
45 horas
SIGLA
PRÉ-REQUISITO
Epidemiologia
Informação III
e
EMENTA
Desenhos de estudos epidemiológicos: coorte e intervenção. Usos, limites e interpretação dos
resultados dos estudos epidemiológicos. Contextualização da aplicação dos tipos de estudo na
pesquisa científica e na prática cotidiana dos serviços de saúde. Medidas de associação e
impacto potencial. Interpretação dos resultados dos estudos epidemiológicos. Validade e
confiabilidade de medidas: estudo das medidas de validade e confiabilidade na pesquisa
científica e sua aplicação em serviços de saúde. Informações de interesse para a gestão de
serviços e sistemas de saúde. Aplicação do conhecimento epidemiológico aos processos de
trabalho em saúde.
OBJETIVO
.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
69
23
Disciplina: Epidemiologia de Doenças Transmissíveis I
Carga Horária
Nº DE CRÉDITOS
SIGLA
45 horas
PRÉ-REQUISITO
Epidemiologia
Informação IV
e
EMENTA
Conhecer a utilização da Epidemiologia no campo das Doenças Transmissíveis. Identificar os
principais indicadores utilizados e identificar o perfil epidemiológico das populações em relação
a este grupo de doenças. Utilizar conceitos adequados ao estudo das Doenças Transmissíveis.
Conhecer os principais grupos de doenças transmissíveis de importância em nosso meio,
identificando diferenças quanto aos agentes, reservatórios, modo de transmissão. Conhecer as
principais medidas de controle direcionadas para este grupo de doenças. Controle de Doenças
transmitidas por vetores. Controle de doenças imunopreveníveis. Controle de doenças de
natureza alimentar. Doenças emergentes.
OBJETIVO
.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
70
24
Disciplina: Epidemiologia em Saúde Mental
Carga Horária
Nº DE CRÉDITOS
SIGLA
45 horas
PRÉ-REQUISITO
Epidemiologia
Informação IV
e
EMENTA
Processo saúde-doença-cuidado em saúde mental em curso na sociedade brasileira.
Apresentação da situação de saúde mental desta população, identificando velhas e novas
enfermidades, enfatizando os principais determinantes sociais de sofrimento mental,
analisando a questão do estigma que envolve a relação da sociedade com a loucura. Modelo de
cuidado em saúde mental vigente no país, destacando os princípios e diretrizes que orientam o
processo de Reforma Psiquiátrica Brasileira. Os avanços na Política de Saúde Mental,
organização do cuidado diferente do hospital e ambulatório especializado.
OBJETIVO
Esta disciplina tem por objetivo problematizar o processo saúde-doença-cuidado em saúde
mental em curso na sociedade brasileira. Desse modo ele visa apresentar a situação de saúde
mental desta população, identificando velhas e novas enfermidades, enfatizando os principais
determinantes sociais de sofrimento mental, bem como analisar a questão do estigma que
envolve a relação da sociedade com a loucura. Um segundo objetivo diz respeito à
apresentação do modelo de cuidado em saúde mental vigente nesse país, destacando os
princípios e diretrizes que orientam o processo de Reforma Psiquiátrica Brasileira.Os alunos
serão estimulados a fazer uma leitura crítica da realidade do cuidado em saúde mental da
cidade de Salvador a partir de uma imersão participativa em alguns dos serviços substitutivos
presentes nesse município, estabelecendo contato com usuários, profissionais e familiares.
Discutir a situação de saúde mental da população brasileira segundo o conhecimento
epidemiológico, contribuindo para o reconhecimento da magnitude dos transtornos mentais e da
sua distribuição, identificando prioridades capazes de nortear a atenção pública no setor.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
71
25
Disciplina: Política, Planejamento e Gestão em Saúde I
Carga Horária
Nº DE CRÉDITOS
SIGLA
PRÉ-REQUISITO
45 horas
EMENTA
Elementos teóricos e metodológicos para a análise das políticas de saúde: as teorias do Estado,
o debate sobre a crise do “welfare state”, movimentos sociais e a burocracia/pessoal do Estado.
Análise do processo histórico do desenvolvimento das políticas de saúde no Brasil, com ênfase
na análise da conjuntura atual, das perspectivas da Reforma Sanitária Brasileira e do processo
de construção do SUS. Reforma Sanitária, modelos assistenciais e vigilância da saúde.
OBJETIVO
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
72
26
Disciplina: Política, Planejamento e Gestão em Saúde II
Carga Horária
Nº DE CRÉDITOS
SIGLA
45 horas
PRÉ-REQUISITO
Política, Planejamento
e Gestão em Saúde I
EMENTA
Origens e desenvolvimento da planificação em saúde na América Latina: da técnica CENDESOPS ao enfoque estratégico-situacional. Formulação de políticas, planos e programas de
saúde. Planejamento de saúde no Brasil: correntes de pensamento e propostas metodológicas:
a) Planejamento como tecnologia de gestão de sistemas e serviços de saúde; b) Planejamento
e reorganização do processo de trabalho em saúde: as ações programáticas; c) Planejamento e
programação de ações integrais de saúde: a construção da vigilância em saúde. Planejamento
em saúde no contexto da construção do SUS: antecedentes, situação atual e perspectivas.
Planejamento de saúde nos diversos níveis de governo do SUS: Plano nacional de saúde,
Plano estadual e saúde e Plano municipal de saúde. O planejamento e a programação nos
Distritos Sanitários. Manejo de informações para a análise da situação de saúde da população,
desenho da situação-objetivo, definição de estratégias de intervenção sobre problemas
prioritários, elaboração de módulos operações-problemas.
OBJETIVO
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
73
27
Disciplina: Política, Planejamento e Gestão em Saúde III
Carga Horária
Nº DE CRÉDITOS
SIGLA
45 horas
PRÉ-REQUISITO
Política, Planejamento
e Gestão em Saúde II
EMENTA
Princípios básicos das teorias organizacionais clássicas e contemporâneas. Reforma do Estado
e propostas de reforma gerencial. Gestão Pública e a relação público-privado na gestão da
saúde. Gestão do SUS: o processo de descentralização da gestão do SUS. Gestão dos
serviços de saúde na perspectiva de sistemas integrados. Gestão de sistemas locais de saúde:
processos e instrumentos. Gestão participativa em saúde. Composição, funções e
competências dos Conselhos de Saúde. Formação de lideranças e capacitação de conselheiros
municipais, distritais e locais.
OBJETIVO
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
74
28
Disciplina: Política, Planejamento e Gestão em Saúde IV
Carga Horária
Nº DE CRÉDITOS
45 horas
SIGLA
PRÉ-REQUISITO
Política, Planejamento
e Gestão em Saúde III
EMENTA
Conceitos de avaliação. Modelos e ferramentas de avaliação em saúde. Institucionalização da
avaliação em saúde: processos contínuos de monitoramento, controle e avaliação do processo
de implementação de políticas, planos e programas de saúde. Abordagens, métodos e atributos
em avaliação. O trabalho com indicadores de saúde. Modelos lógicos e avaliabilidade.
Avaliação Econômica. Técnicas de consenso.
OBJETIVO
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
75
29
Disciplina: Economia da saúde, Inovação em saúde, Gestão de tecnologias
em saúde, da saúde e conhecimento científico
Carga Horária
Nº DE CRÉDITOS
SIGLA
PRÉ-REQUISITO
45 horas
EMENTA
Conceitos básicos em economia e a sua aplicação no campo da saúde. Análises de oferta e
demanda e estruturas de mercado. Utilização de referenciais teóricos e metodológicos da
Economia na gestão dos sistemas de saúde. Elementos teóricos e aplicados sobre o
desenvolvimento, a difusão e o uso de tecnologias em saúde. Processo de tomada de decisão
em avaliação e incorporação de tecnologias no SUS. Implicações médicas, sociais, éticas e
econômicas da adoção ou não-adoção de tecnologias em saúde. Elementos teóricos sobre a
gestão informada por conhecimentos científicos. Interfaces entre o sistema nacional de
pesquisa e o sistema de serviços de saúde. Possibilidades e limites da utilização de
conhecimentos científicos pelos gestores da saúde. Teorias da inovação. Relações entre
ciência, tecnologia e inovação. Especificidades da inovação em saúde. Padrões de progresso
tecnológico na saúde. Serviços de saúde como demandantes de tecnologias. Eixos centrais da
Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde.
OBJETIVO
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
76
30
Disciplina: Direito e Ética em Saúde Coletiva e Direito Sanitário
Carga Horária
Nº DE CRÉDITOS
SIGLA
PRÉ-REQUISITO
45 horas
EMENTA
Ética aplicada à saúde. Aspectos do direito constitucional, civil, administrativo e penal aplicados
à gestão da saúde. Responsabilidade ética e legal de gestores e profissionais de saúde A
disciplina trata dos conceitos e princípios jurídicos fundamentadores do Direito Sanitário;
abrange conhecimentos sobre a fundamentação filosófica e sociológica do Direito Sanitário e
suas bases jurídicas atuais no país, enfatizando a importância do trato interdisciplinar do
sistema de normas jurídico-sanitárias. Apresenta e discute os meios jurídicos para o controle
social, desatando o debate sobre a eficácia da norma jurídica. Alguns temas do campo da
Saúde Coletiva são selecionados para atividades práticas ilustrativas da articulação dos campos
jurídico e sanitário, a exemplo de ambiente, direito e saúde e trabalho, direito e saúde.
OBJETIVO
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
77
31
Disciplina: Direito e Ética em Saúde Coletiva e Direito Sanitário
Carga Horária
Nº DE CRÉDITOS
SIGLA
PRÉ-REQUISITO
45 horas
EMENTA
Ética aplicada à saúde. Aspectos do direito constitucional, civil, administrativo e penal aplicados
à gestão da saúde. Responsabilidade ética e legal de gestores e profissionais de saúde A
disciplina trata dos conceitos e princípios jurídicos fundamentadores do Direito Sanitário;
abrange conhecimentos sobre a fundamentação filosófica e sociológica do Direito Sanitário e
suas bases jurídicas atuais no país, enfatizando a importância do trato interdisciplinar do
sistema de normas jurídico-sanitárias. Apresenta e discute os meios jurídicos para o controle
social, desatando o debate sobre a eficácia da norma jurídica. Alguns temas do campo da
Saúde Coletiva são selecionados para atividades práticas ilustrativas da articulação dos campos
jurídico e sanitário, a exemplo de ambiente, direito e saúde e trabalho, direito e saúde.
OBJETIVO
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
78
32
Disciplina: Vigilância e Promoção da Saúde I
Carga Horária
Nº DE CRÉDITOS
SIGLA
PRÉ-REQUISITO
45 horas
EMENTA
A prática do profissional em Saúde Coletiva pressupõe um conjunto articulado
de ações, atividades e intervenções voltadas para a promoção da saúde. Sob
este entendimento esta disciplina apresenta e discute os modelos de atenção
com vistas a iniciar a preparação prática dos profissionais em saúde coletiva
para atuar na atenção integral à saúde individual e coletiva, na perspectiva do
modelo de vigilância em saúde. Conceitos de promoção da saúde, vigilância
epidemiológica e vigilância sanitária são apresentados e discutidos. Atividades
práticas serão integradas às demais disciplinas do curso, privilegiando-se os
sistemas locais de saúde e a Estratégia de Saúde da Família.
OBJETIVO
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
79
33
Disciplina: Vigilância e Promoção da Saúde II
Carga Horária
Nº DE CRÉDITOS
SIGLA
45 horas
PRÉ-REQUISITO
Vigilância e Promoção
da Saúde I
EMENTA
Apresentar-se-ão os sistemas de vigilância epidemiológica e de vigilância sanitária do país,
estado e município. Serão discutidos seus limites e potencialidades. Conhecimentos específicos
de vigilância epidemiológica e das medidas de controle de doenças e agravos específicos
aplicados na prática cotidiana de um sistema de saúde serão apresentados, debatendo-se
também suas limitações e possibilidades concretas do ponto de vista coletivo e individual.
Métodos específicos do campo da vigilância sanitária e ambiental (proteção ao consumidor,
fatores de risco ambientais, regulação sanitária, etc.) serão estudados tanto do ponto de vista
teórico como prático. As atividades teóricas serão integradas às atividades práticas de acordo
com os conteúdos disciplinares das disciplinas.
OBJETIVO
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
80
34
Disciplina: Vigilância e Promoção da Saúde III
Carga Horária
Nº DE CRÉDITOS
SIGLA
45 horas
PRÉ-REQUISITO
Vigilância e Promoção
da Saúde II
EMENTA
Articulação intra e interinstitucional com vistas ao desenvolvimento do modelo de vigilância em
saúde, entendido como um conjunto de intervenções intersetoriais sobre problemas de saúde
(danos, riscos e determinantes) que merecem uma atenção continuada, sob a forma de
operações voltadas para os grupos populacionais no território. Evidenciam-se as principais
características de um modelo de atenção integrado (Vigilância à Saúde) e que deve considerar:
intervenção sobre problemas de saúde; identificação dos problemas que requerem atenção e
acompanhamento contínuos; adoção do conceito de risco; articulação entre ações
promocionais, preventivas e curativas; atuação intersetorial; ação sobre o território; intervenção
sob a forma de operações.
OBJETIVO
Promover nos Sistemas Locais de Saúde (SILOS) a articulação intra e interinstitucional com
vistas ao desenvolvimento do modelo de vigilância em saúde, entendido como um conjunto de
intervenções intersetoriais sobre problemas de saúde (danos, riscos e determinantes) que
merecem uma atenção continuada, sob a forma de operações voltadas para os grupos
populacionais no território.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
81
35
Disciplina: Vigilância e Promoção da Saúde IV
Carga Horária
Nº DE CRÉDITOS
SIGLA
45 horas
PRÉ-REQUISITO
Vigilância e Promoção
da Saúde III
EMENTA
Concepção e práticas do modelo de vigilância em saúde dificuldades e obstáculos para o
desenvolvimento dos SILOS, na perspectiva da implantação de um modelo de atenção à saúde
integral, com qualidade e humanizada, voltado para a melhoria da qualidade de vida da
população.
OBJETIVO
Dá continuidade ao repasse da concepção e práticas do modelo de vigilância em saúde,
visando instrumentalizar os alunos, do ponto de vista teórico e prático, para a busca de
estratégias de superação das dificuldades e obstáculos para o desenvolvimento dos SILOS, na
perspectiva da implantação de um modelo de atenção à saúde integral, com qualidade e
humanizada, voltado para a melhoria da qualidade de vida da população.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
82
36
Disciplina: Sanitária, Epidemiológica e Ambiental: fundamentos e práticas
Carga Horária
Nº DE CRÉDITOS
SIGLA
PRÉ-REQUISITO
45 horas
Vigilância e Promoção
da Saúde III
EMENTA
Origens, determinantes econômico-sociais da área. Bases teórico-conceituais e jurídicas. As
relações sociais produção-consumo, risco e segurança sanitária na sociedade global.
Regulação sanitária, o Estado na função reguladora, proteção da saúde e qualidade de bens e
serviços relacionados com a saúde. Tecnologias de intervenção em vigilância sanitária. O
Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. Possibilitar que os alunos se apropriem dos
fundamentos técnicos que embasam os sistemas de abastecimento de água (coleta, tratamento
e distribuição): esgotamento sanitário (coleta, tratamento e destino dos efluentes); tratamento
do lixo (coleta, tratamento) e suas relações com a saúde da população, enfocando os aspectos
de proteção à saúde e a sustentabilidade ambiental.
OBJETIVO
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
83
37
Disciplina: Seminários Interdisciplinares em Saúde
Carga horária: 225 horas
Pré-requisito:
Ementa:
Atividade de caráter multiprofissional, contínua, de oito semestres, onde serão discutidos, em
sessões semanais de duas horas de duração, temas transversais a todas as profissões da área
de saúde, possibilitando a integração e a articulação entre os diversos temas de interesse aos
conteúdos curriculares do Curso. Estimular-se-á a participação dos alunos, individualmente e
em equipe, na preparação e apresentação dos temas selecionados para todo o grupo,
docentes e convidados. Conceitos e métodos, ética e participação social, aspectos políticosinstitucionais e técnicos serão integrados na discussão dos temas.
84
38
Disciplina: Estágio
Carga horária: 600 horas
Pré-requisito: todas as disciplinas anteriores
Ementa:
Estágio em serviços e organizações de saúde. Estágio curricular obrigatório de treinamento em
serviço realizado nos últimos dois semestres do curso e que inclui aspectos essenciais da
atuação do profissional de Saúde Coletiva em todos os níveis de atenção e de gestão em
saúde. Ao final deste estágio o aluno deverá finalizar um relatório técnico/científico relativo às
atividades realizadas para fins de avaliação.
85
39
Disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso
Carga horária: 75 horas
Pré-requisito: todas as disciplinas anteriores
Ementa:
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) será realizado sob orientação docente nos últimos
dois semestres do curso. Terá como tema um dos assuntos relacionados aos conteúdos
curriculares do curso e deverá basear-se na experiência adquirida e observações realizadas
nas práticas, atividades complementares e estágio, podendo ser: um relatório técnico, artigo
científico ou um produto/tecnologia aplicável aos serviços de saúde e que contribua para o
conhecimento em Saúde Coletiva e para a melhoria dos serviços de saúde. Poderá ser
alternativamente um trabalho monográfico de natureza teórico-conceitual ou de revisão de
literatura sobre tema de interesse preferencialmente temas relacionados a amazonia e suas
realidades.
86
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS
CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO PUBLICA
(SISTEMA PRESENCIAL MEDIADO POR TECNOLOGIAS)
Manaus/AM
2012
87
SUMÁRIO
1.CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
90
2. INFORMAÇÃO SOBRE A INSTITUIÇÃO
91
2.1. IDENTIFICAÇÃO
91
2.2. BREVE HISTÓRICO
92
2.3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
92
2.3.1 - Administração Superior ................................................................................................................ 93
2.3.2 - Administração das Unidades Acadêmicas ................................................................................ 94
2.4. LOCALIZAÇÃO 98
2.5. SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA 98
2.5.2 Sistema Curricular ........................................................................................................................... 98
2.5.2 Regime Letivo .................................................................................................................................. 99
2.5.3 Matrícula............................................................................................................................................ 99
2.5.4. Sistema de Avaliação................................................................................................................... 100
2.5.5. Aproveitamento de Estudos ........................................................................................................ 101
2.5.6. Biblioteca........................................................................................................................................ 102
2.5.7. Recursos de Informática .............................................................................................................. 102
2.5.8. Fonte de Recursos da UEA ........................................................................................................ 103
3. PROPOSTA PEDAGÓGICA DO CURSO
103
3.1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO 103
3.2. JUSTIFICATIVA/CONCEPÇÃO 104
3.2.1. A profissionalização do Servidor Público e a Máquina Estatal .............................................. 104
3.3. OBJETIVOS DO CURSO107
3.3.1. Objetivo Geral ............................................................................................................................... 107
3.3.2. Objetivos Específicos ................................................................................................................... 107
3.4. PERFIL/HABILIDADES DO PROFISSIONAL A SER FORMADO 108
3.4.1. Perfil do Formando Pretendido pela UEA ................................................................................. 108
3.4.2. Mercado de Trabalho ................................................................................................................... 110
3.5. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO
111
3.5.1 Fundamentação Legal .................................................................................................................. 111
3.5.2. Carga Horária do Curso............................................................................................................... 112
3.5.3. Sistema Curricular ........................................................................................................................ 112
3.5.4. Regime Letivo ............................................................................................................................... 112
3.5.5. Horário de Funcionamento .......................................................................................................... 112
3.5.6. Vagas Autorizadas ....................................................................................................................... 113
3.6 dinâmica e metodologia de ensino ................................................................................................. 118
3.6.1. O planejamento ............................................................................................................................. 118
3.6.2. Os livros-texto ............................................................................................................................... 119
3.6.3 Os professores titulares ................................................................................................................ 119
3.6.4 A roteirização para TV ................................................................................................................. 119
3.6.5 A produção dos recursos .............................................................................................................. 120
3.6.6 Os professores Assistentes.......................................................................................................... 120
88
3.6.7 As interfaces de interatividade ..................................................................................................... 121
3.6.8 Avaliação de Desempenho .......................................................................................................... 126
3.7 INFRAESTRUTURA
127
3.7.1 Infra-Estrutura Tecnológica .......................................................................................................... 127
3.7.2 Infra-Estrutura Física .................................................................................................................... 128
3.7.3 Biblioteca........................................................................................................................................ 129
3.7.4 Laboratórios .................................................................................................................................... 129
3.8 CORPO DOCENTE
129
3.8.1 Política de Remuneração Docente e Técnica .......................................................................... 130
3.9 COORDENAÇÃO 130
3.10 PROFESSOR TITULAR
131
3.12 ESTAGIÁRIOS
131
3.13 APOIO ADMINISTRATIVO NA CAPITAL
132
APÊNDICE “A”
133
APÊNDICE “B”
136
APÊNDICE “C” EMENTAS 144
89
1.CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
Encontra-se registrado, neste documento, o resultado do trabalho coletivo
elaborado pelos segmentos docente, discente e técnico-administrativo da
Universidade do Estado do Amazonas, com fundamento na Lei 9394/96-LDB que
dispõe, dentre outros:
Artigo 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do
seu sistema de ensino, terão a incumbência de:
I – elaborar e executar sua proposta pedagógica;
(....)
Artigo 13. Os docentes incumbir-se-ão de
I – participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de
ensino
(....)
Artigo 53. No exercício de sua Autonomia, são asseguradas às universidades,
sem prejuízo de outras, as seguintes atribuições:
I – criar, organizar e extinguir, em sua sede, cursos e programas de educação
superior previstos nesta Lei, obedecendo às normas gerais da União e, quando for
o caso, do respectivo sistema de ensino;
II – fixar os currículos de seus cursos e programas, observadas as diretrizes gerais
pertinentes
(....)
A proposta político-pedagógica da UEA visa cumprir a finalidade institucional centrada no
trinômio: ensino-pesquisa-extensão, com estratégias que respondam às necessidades da sociedade
amazonense na busca de melhor qualificar seus recursos humanos e desenvolver suas potencialidades
garantindo qualidade de vida de seus cidadãos.
Nesse sentido, a primeira parte deste documento descreve o contexto
institucional, através de breve histórico da instituição e da apresentação das
políticas de ensino, das normas internas, da organização e da localização de
90
suas instalações. Na segunda parte, é apresentada a proposta pedagógica do
Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública, com sua identificação,
concepção, objetivos, organização curricular, perfil do profissional a ser formado,
de aquisição de habilidades, estratégias de ensino-aprendizagem, de capacitação
e das condições infra-estruturais, didáticas e pedagógicas que estão ou serão
postas à disposição da sociedade amazonense.
2. INFORMAÇÃO SOBRE A INSTITUIÇÃO
2.1. IDENTIFICAÇÃO
Nome
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS
04.280.196/0001-76
CNPJ
o
Ato de criação
o
Decreto n. 21.666, de1. de fevereiro de 2001, autorizado pela Lei
o
Estadual n. 2.637, de 12 de janeiro de 2001
o
Credenciada pela Resolução n. 006/01 – CEE / AM, de 17 de janeiro
de 2001
Situação legal atual
o
Recredenciada pela Resolução n. 159/02 – CEE / AM, de 03 de
dezembro de 2002
o
Endereço
Avenida Djalma Batista, n. 3578, Bairro de Flores, Manaus – AM
CEP: 69050-030
Prof° Dr. José Aldemir de Oliveira
Dirigente (Reitor)
CPF: 043.406.392-49
E-mail: [email protected]
Telefone
(092) 3214-5774 , Fax (092)3214-5774
91
2.2. BREVE HISTÓRICO
A Universidade do Estado do Amazonas (UEA) é uma instituição de ensino, pesquisa e
extensão, criada nos termos do Decreto 21.666, de 01/02/2001, autorizado pela Lei Estadual nº 2.637,
de 12 de janeiro de 2001. Ela integra a administração indireta do Poder Executivo, vinculada
diretamente ao Governo do Estado Amazonas através da Secretaria de Estado de Ciência e
Tecnologia.
A UEA surge como resposta da coletividade amazonense às suas necessidades de
conhecimento e formação, sendo sua finalidade:
a) promover a educação, desenvolvendo o conhecimento científico, particularmente sobre a
Amazônia, conjuntamente com os valores éticos capazes de integrar o homem à sociedade e de
aprimorar a qualidade dos recursos humanos existentes na região;
b) ministrar cursos de grau superior, com ações especiais que objetivem a expansão do ensino
e da cultura em todo o território do Estado;
c) realizar pesquisas e estimular atividades criadoras, valorizando o indivíduo no processo
evolutivo, incentivando o conhecimento científico relacionado ao homem e ao meio ambiente
amazônico;
d) participar na colaboração, execução e acompanhamento das políticas de desenvolvimento
governamentais, inclusive com a prestação de serviços; e,
e) cooperar com outras universidades e instituições científicas, culturais e educacionais
brasileiras e internacionais.
Assim sendo, o espaço amazônico, cuja complexidade é portentosa e desafiadora, tem na
UEA um novo centro gerador de idéias e de ação para o desenvolvimento da Amazônia, sobretudo o
desenvolvimento e a valorização do homem amazônico e de seu meio.
2.3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Dirigida por um Reitor, com o auxilio de um Vice-Reitor e de Pró-Reitores, nomeados
por ato do Poder Executivo, a UEA tem a seguinte estrutura básica:
92
2.3.1 - Administração Superior
I – Órgãos Colegiados de Deliberação Coletiva
> Conselho Curador – órgão de caráter consultivo e deliberativo da política administrativa e
de gestão da UEA, em assuntos de relevância. Presidido pelo Reitor compõem este colegiado os
Secretários de Estado: Administração, Coordenação e Planejamento; Cultura, Turismo e Desporto,
Educação e Qualidade de Ensino e o de Saúde; Representantes do Conselho Estadual de Educação;
Classe Empresarial; Ministério Público Estadual; instituições científicas e de educação superior
reconhecidas; e instituições culturais (Estatuto da UEA – Dec. nº 21963, de 21/06/2001); e,
> Conselho Universitário (CONSUNIV) – órgão colegiado de caráter normativo, consultivo e
deliberativo. A este Conselho cabe traçar a política acadêmica da Universidade. Presidido pelo Reitor,
na composição deste colegiado, estão presentes o vice-reitor, pró-reitores, diretores de unidade
acadêmica, representantes da comunidade, do corpo discente e do corpo docente de cada Unidade
Acadêmica; o presidente do Diretório Central dos Estudantes e o representante do corpo técnicoadministrativo (Estatuto da UEA – Dec. nº 21963, de 21/06/2001).
II – Órgãos Executivos Superiores
A Reitoria é o órgão executivo central, responsável pela superintendência, coordenação,
fiscalização e execução das atividades da Universidade. É exercida pelo Reitor e, nas suas faltas e
impedimentos, pelo Vice-Reitor. Na falta ou impedimento destes, a Reitoria será exercida por um dos
Pró-Reitores ou pelo decano da Instituição.
Na atual estrutura universitária, a Reitoria recebe o apoio de cinco Pró-Reitorias e
órgãos suplementares, a saber:
> Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PROGRAD) – tem sob sua responsabilidade a
coordenação do ensino de graduação, através de ações pedagógicas, organização administrativa e o
disciplinamento escolar, com acompanhamento da vida acadêmica do aluno desde sua admissão até
que, concluído o curso, lhe seja conferido o diploma, estando sob sua coordenação o Programa de
Monitoria;
93
> Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (PROPESP) – é responsável pela orientação,
coordenação e supervisão das atividades de pós-graduação e pesquisa no âmbito da Universidade,
estando sob o seu gerenciamento o Programa de Apoio à Iniciação Científica (PAIC);
> Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (PROEXT) – compete assistir a
comunidade estudantil, os docentes e técnico-administrativos e planejar, gerir e executar programas
assistenciais com a finalidade de proporcionar aos alunos e funcionários uma adequada adaptação à
vida universitária. É responsável também pelo gerenciamento de atividades, sob forma de cursos e
serviços especiais que propiciem a articulação do ensino e pesquisa de forma indissociável, objetivando
responder aos interesses e necessidades da população amazonense, com vista a fortalecer as
diferentes modalidades do saber e da cultura, ampliando, deste modo, o direito à cidadania;
> Pró-Reitoria de Administração (PROADM) – compete-lhe fixar normas e diretrizes de
administração e coordenar, dirigir e controlar as atividades nas áreas de material, patrimônio,
contabilidade, finanças e recursos humanos;
> Pró-Reitoria de Planejamento (PROPLAN) – compete-lhe gerenciar as atividades
pertinentes à elaboração, acompanhamento e avaliação do planejamento, do orçamento, da
modernização administrativa e da produção de estatísticas;e,
> Órgãos de Assistência Direta – são órgãos de natureza técnico-administrativa, cultural e de
assistência ao estudante e à comunidade universitária. Atualmente a Universidade conta com os
seguintes órgãos de Assistência Direta: Gabinete do Reitor, Procuradoria Jurídica, Secretaria Geral,
Auditoria,
Assessoria,
Coordenadoria
Central
da
Qualidade
de
Ensino,
Biblioteca
Central,
Coordenadoria de Registro Acadêmico e o Centro de Processamento de Dados.
2.3.2 - Administração das Unidades Acadêmicas
A Administração das Unidades Acadêmicas, denominadas para este efeito de Escolas,
Centros e Núcleos, tem como órgão deliberativo e consultivo o Conselho Acadêmico e, como órgão
executivo, a Diretoria ou Gerência, no caso dos Núcleos, responsável pela coordenação e fiscalização
das atividades da Unidade. Nas Unidades Acadêmicas mencionadas estão vinculados os cursos de
graduação, com oferta regular e oferta especial, na sede e fora da sede.
Os cursos de graduação têm por objetivo proporcionar formação de nível superior de natureza
acadêmica e profissional abrangendo as modalidades de Licenciatura, Bacharelado e as Tecnologias.
94
As Licenciaturas se destinam à formação, em nível superior, de profissionais para o exercício
do magistério em nível da Educação Básica.
Os Bacharelados se destinam à formação, em nível superior, conferindo aos diplomados
habilidades e competências num determinado campo do saber. O grau de Bacharel ou o título
específico referente à profissão (médico, engenheiro, enfermeiro, entre outros) habilitam o portador
a exercer uma profissão de nível superior.
Os cursos Superiores de Tecnologias são cursos de graduação, estruturados para atender aos
diversos setores da economia e da administração, abrangendo áreas especializadas e conferindo
diploma de Tecnólogo.
A organização curricular dos cursos de graduação compreende os seguintes componentes
curriculares: disciplinas de formação básica, disciplinas de formação específica, disciplinas de formação
profissional, estágios, atividades acadêmico-científico-culturais e disciplinas optativas, podendo existir
uma ou mais habilitações ou modalidades.
O planejamento, organização e a coordenação didática dos cursos de graduação da UEA
competem às Coordenações nos seguintes níveis, a saber:
A – COORDENAÇÃO GERAL DOS CURSOS – CAPITAL/INTERIOR
 ATRIBUIÇÕES:
1. Assessorar o Pró-Reitor de Ensino de Graduação em questões de sua competência;
2. Prestar serviço de orientação e informação à comunidade universitária;
3.Propor políticas, normas e procedimentos para administração acadêmica;
4. Instruir processos relativos a assuntos da administração acadêmica;
5. Acompanhar e controlar a execução das atividades de ensino nos cursos de graduação;
6. Orientar os coordenadores pedagógicos na elaboração do projeto pedagógico e suas
reformulações;
7. Consolidar e divulgar o planejamento acadêmico;
95
8. Coordenar a elaboração semestral da matriz ocupacional do quadro docente;
9. Supervisionar e coordenar o Programa Institucional de Avaliação do Ensino de Graduação;
10. Consolidar semestralmente os planos de ensino das disciplinas;
11. Supervisionar os Programas Institucionais de apoio ao ensino de graduação;
12. Coordenar o processo de Transferência Facultativa e;
13. Cumprir e fazer cumprir as disposições do Estatuto e do Regulamento Geral da
Universidade.
B - COORDENAÇÃO DE QUALIDADE DO ENSINO (Por Unidade Acadêmica)
 ATRIBUIÇÕES:
1) Promover a orientação dos alunos quanto ao curso, desde a matrícula até a conclusão;
2) Controlar a integralização curricular de cada aluno do curso;
3) Realizar estudos sobre o número de vagas, taxa de evasão e taxa de reprovação semestral;
4) Agir de forma integrada com o Coordenador Pedagógico;
5) Cumprir e fazer cumprir as disposições do Estatuto e Regulamento Geral da Universidade.
6) Promover a articulação entre a Universidade/Empresa para a realização de estágio
profissional;
7)Exercer controle do estágio profissional;e,
8)Propor ao Conselho Acadêmico eventos para o fortalecimento do curso.
C - COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA DE CURSO
 ATRIBUIÇÕES:
1. Traçar as diretrizes didático-pedagógicas do curso;
2. Controlar o processo didático-pedagógico;
3. Aprovar os planos de ensino das disciplinas de acordo com o projeto pedagógico;
96
4. Emitir parecer sobre trancamento, cancelamento, transferência de matrícula e jubilação;
5. Agir de forma integrada com os coordenadores de curso nos municípios;
6. Supervisionar a execução das atividades de ensino;
7. Propor as normas de estágio supervisionado;
8. Realizar a avaliação do curso de acordo com o Programa Institucional de Avaliação de
Ensino;
9. Cumprir e fazer cumprir as disposições do Estatuto e do Regulamento Geral da
Universidade;e,
10. Assegurar a qualidade do ensino, através do acompanhamento sistemático das atividades
do curso;
D - COORDENAÇÃO DE CURSO NO MUNICÍPIO (FORA DA SEDE)
 ATRIBUIÇÕES:
1. Elaborar semestralmente o plano de atividades do curso;
2. Acompanhar o cumprimento do regime escolar, dos programas e a execução dos planos de
atividades;
3. Prever as necessidades semestrais de docentes para o funcionamento do curso;
4. Prever as necessidades semestrais de instalações, equipamentos, materiais permanentes e
de consumo para o funcionamento do curso;
5. Apreciar recursos de recontagem de pontos;
6. Apreciar solicitação de revisão de prova;
7. Agir de forma integrada com os Coordenadores dos diversos cursos;
8. Promover a orientação dos alunos quanto ao curso, desde a matrícula até a conclusão;
9. Controlar a integralização curricular de cada aluno do curso;
97
10.Realizar estudos sobre o número de vagas, taxa de evasão e taxa de reprovação semestral;
11.Assegurar a qualidade do ensino, através do acompanhamento sistemático das atividades
do curso;
12. Aplicar a avaliação do desempenho docente;
13. Encaminhar semestralmente ao Coordenador do Curso os planos de ensino das
disciplinas;e,
14.Cumprir e fazer cumprir as disposições do Estatuto e do Regulamento Geral da
Universidade.
2.4. LOCALIZAÇÃO
A Universidade do Estado do Amazonas ocupa várias áreas distintas da cidade de Manaus,
sua sede, através de suas Escolas de Estudos Superiores, e no Interior do Estado, através de seus
Centros de Estudos Superiores e Núcleos de Estudos Superiores.
2.5. SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA
2.5.2 Sistema Curricular
O controle da integralização curricular na UEA é feito pelo sistema de créditos/carga horária.
Um crédito corresponde a 15 (quinze) horas/aula teóricas ou 30 (trinta) horas de atividades práticas. O
aluno deve cumprir um número de créditos, correspondente à carga horária determinada em Resolução
do CONSUNIV, para estar apto a concluir o curso.
Os currículos dos cursos prevêem o número mínimo e máximo de créditos/carga horária a
serem cursados em cada semestre letivo, de modo a permitir que o aluno, segundo seu ritmo de
aprendizagem, possa concluir sua graduação entre o prazo mínimo e máximo estabelecido para cada
curso.
98
2.5.2 Regime Letivo
O ano letivo na UEA é constituído de dois períodos regulares de atividades acadêmicas que no
seu conjunto perfazem um total de, no mínimo, 200 (duzentos) dias letivos. Nesses 200 (duzentos) dias
não são computados o tempo reservado aos exames finais.
Entre os períodos letivos regulares, poderão ser oferecidos períodos especiais. As disciplinas
oferecidas no período especial terão a mesma duração em horas-aula das oferecidas em período
regular, porém ministradas em regime intensivo, cuja carga horária diária não poderá ultrapassar a 08
(oito) horas de trabalho acadêmico efetivo.
O Calendário Acadêmico, aprovado pelo Conselho Universitário (CONSUNIV), para cada ano
letivo, fixa os prazos para a efetivação de todos os atos ou atividades acadêmicas a serem cumpridas
em cada período letivo, como: matrícula em disciplinas, aproveitamento de estudos, trancamento de
matrícula, início e término dos períodos letivos, exames finais etc.
2.5.3 Matrícula
Existem dois tipos de matrícula:
a) Matrícula institucional - também conhecida como cadastramento, é o ato pelo qual o aluno se
torna membro efetivo da comunidade universitária, vinculando-se a um curso da Universidade do
Estado do Amazonas. Todos os alunos, ao efetuarem a matrícula institucional, recebem um número que
os acompanhará por toda a sua vida acadêmica. Esse número é composto de dez dígitos: Conforme o
discriminado a seguir:
Ex: 0311020001
03 – ano de ingresso
1 – semestre
1 – unidade acadêmica
02 – ordem do curso na unidade acadêmica
0001 – numerador seqüencial no curso
99
b) Matrícula Curricular – também conhecida como matricula em disciplinas, é o ato
(obrigatório) pelo qual o aluno, a cada período letivo, regulariza sua vida acadêmica, assegurando
oficialmente sua freqüência à Universidade e à integralização curricular do seu curso.
2.5.4. Sistema de Avaliação
A avaliação correspondente ao ensino de graduação, na UEA, compreende:
1. Avaliação Institucional - que avalia semestralmente: o desempenho docente quanto ao domínio
dos conteúdos, recursos metodológicos adotados, relacionamento professor x aluno, assiduidade e
pontualidade; pessoal de apoio quanto ao atendimento, soluções de problemas de ordem técnicoadministrativa e pedagógica; infra-estrutura: biblioteca, material didático, recursos tecnológicos,
ambiente
físico;
auto-avaliação
discente
abrangendo
aspectos
da
motivação,
participação,
pontualidade, assiduidade e desempenho acadêmico.
2. A avaliação do rendimento escolar - na UEA, é feita por disciplina abrangendo os
aspectos de aproveitamento e de freqüência, ambos eliminatórios por si mesmos:
a)Aproveitamento Escolar
É considerado aprovado, na disciplina, o aluno que obtiver média final igual ou superior a 8,0
(oito) nas avaliações programadas no período. O aluno que obtiver média igual ou superior a 4,0
(quatro) e inferior a 8,0 (oito) deverá submeter-se a exames finais e será considerado aprovado aquele
que obtiver média igual ou superior a 6,0 (seis). A média final na disciplina é a média ponderada entre a
média obtida nas atividades escolares, com peso 02 (dois) e a nota do exame final, com peso 01 (um).
No que tange aos alunos dos cursos de graduação com oferta especial, a avaliação escolar
tem seu fulcro nos mesmos princípios estabelecidos para os alunos dos cursos com oferta regular,
avaliando-se a eficiência da aprendizagem e o índice de assiduidade, ambos eliminatório por si mesmo,
apresentando apenas uma especificidade no que se refere à verificação escolar, obedecendo
regulamentação específica disposta na Resolução nº 004/2002-CONSUNIV/UEA.
100
b) Freqüência
É obrigatória a freqüência às atividades curriculares com aulas teóricas e práticas, seminários,
trabalhos práticos, provas ou exames. É considerado aprovado o aluno que comparecer ao mínimo de
75% (setenta e cinco por cento) das atividades programadas para cada disciplina. É vedado
expressamente o abono de faltas ou a compensação por tarefas especiais, exceto nos casos previstos
em lei:
1.Decreto-Lei Nº 715/69 – Situação dos reservistas;
2.Decreto-Lei Nº 1.044/69 – Portadores de determinadas afecções orgânicas;
3.Decreto-Lei Nº 69.053/71 e Portaria Nº 283/72 – Participação em atividades esportivas e
culturais de caráter oficial;e,
4.Lei Federal Nº 6.202/75 – Aluna gestante.
O aluno poderá requerer a verificação de sua avaliação, quando lhe parecer existir lapso no
cômputo de notas e/ou freqüências. O pedido deverá ser feito nas Unidades Acadêmicas, por escrito,
em meio físico ou virtual, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, para os alunos dos cursos com oferta
regular, e no prazo de 72 horas para os cursos com oferta especial, após a publicação dos resultados
da avaliação (vide Resolução nº 002/2001-GR/UEA e Resolução nº 004/2002-CONSUNIV/UEA).
2.5.5. Aproveitamento de Estudos
Aproveitamento de Estudos é o processo de aceitação, pela UEA, de estudos realizados por
alunos que cursaram disciplinas em outros cursos da própria instituição ou em outras instituições de
ensino superior, autorizadas ou reconhecidas. A solicitação deve ser feita em formulário próprio na
Secretaria da Unidade Acadêmica, firmado pelo aluno interessado ou pelo seu procurador legalmente
constituído, dirigido ao Coordenador Pedagógico, atendendo as orientações, a seguir:
a) Se a disciplina tiver sido cursada na UEA e a solicitação de Aproveitamento de Estudos for
para a mesma disciplina, deve ser requerida transferência de realização, na Secretaria da Unidade
Acadêmica, que após o deferimento do Coordenador Pedagógico, executa o registro e encaminha o
processo para a pasta acadêmica do aluno;
101
b) Se a disciplina tiver sido cursada na UEA, mas o seu aproveitamento for solicitado para
outra disciplina, a Secretaria da Unidade Acadêmica encaminhará o pedido à Coordenação Pedagógica
para ser analisado de conformidade com o disposto nos incisos I, II e III do Artigo 4º da Resolução nº
004/2001-CONSUNIV/UEA; e,
c) Disciplinas cursadas em outras IES: O interessado deve anexar ao seu pedido histórico
escolar, conteúdo programático da disciplina cursada, fornecido pela IES de origem, bem como a
comprovação da autorização ou reconhecimento do Curso pelo Conselho de Educação, competente.
Protocolizado o pedido obedecerá ao disposto nos incisos I, II e III do Artigo 4º da Resolução nº
004/2001-CONSUNIV/UEA.
Do indeferimento caberá recurso ao Diretor da Escola, ou do Centro de Estudos Superiores,
no prazo decadencial de 24 (vinte e quatro) horas, que decidirá em igual tempo.
2.5.6. Biblioteca
A UEA mantém uma Biblioteca Central e Bibliotecas Setoriais que prestam serviços de
informação e que dão suporte às atividades de ensino-aprendizagem, pesquisa e extensão, além de
atender à comunidade externa.
A Biblioteca Central, através das Bibliotecas Setoriais oferece os serviços de visita orientada,
empréstimo e dispõe de um sistema de consulta através de terminais de computador.
Os discentes poderão obter junto às Bibliotecas Setoriais, que funcionam nas Unidades
Acadêmicas, as orientações sobre os critérios e procedimentos de consulta e empréstimo.
2.5.7. Recursos de Informática
A UEA dispõe, em cada Unidade Acadêmica, de recursos de informática, de uso acadêmico e
de uso administrativo. Os recursos de uso acadêmico estão dispostos aos discentes através de
Laboratório com horário de acesso organizado pelas Coordenações de Curso.
102
2.5.8. Fonte de Recursos da UEA
Os recursos da UEA destinado ao ensino de graduação, tanto para os cursos em
desenvolvimento quanto para os novos cursos, provêm do FUNDES (Fundo de Desenvolvimento de
Ensino Superior) nos termos da Lei 2.714, de 28/12/01, publicado no DOE de 28/12/01, com dotação
anualmente consignada no orçamento do Poder Executivo.
3. PROPOSTA PEDAGÓGICA DO CURSO
3.1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
NOMENCLATURA DO CURSO
Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública
MODALIDADE DO CURSO
Graduação Tecnológica
3.1.3. INSTITUIÇÃO DE VÍNCULO
Universidade do Estado do Amazonas
3.1.3.1. UNIDADE ACADÊMICA DE VÍNCULO
Escola Superior de Ciências Sociais
3.1.3.2. DIRETOR
Nome : Fábio Amazonas Massulo.
Fone: (92)3622-0316
E-mail:[email protected]
3.1.4. Ato de Autorização
Resolução N. 022/2011
CONSUNIV/ UEA
3.1.5. Início do
Funcionamento
Agosto de 2012
3.1.6. Município de
Funcionamento
Anorí, Apuí, Beruri, Boca do
Acre, Borba, Carauari, Careiro
Castanho, Coari,Eirunepé, Fonte
103
Boa, Humaitá, Itacoatiara,
Itapiranga, Lábrea, Manacapuru,
Manicoré, Manaus, Maués, Novo
Aripuanã, Parintins, Presidente
Figueiredo, São Gabriel da
Cachoeira, São Paulo de
Olivença, Tabatinga e Tefé
3.1.7 COORDENAÇÃO DO CURSO
3.1.7.1. COORDENADORES
NOME: Aderli Vasconcelos Simões
CPF:416.150.77200
E-MAIL: [email protected]
FAX:(092)26220318
FONE:(92) 8815 - 2191
NOME: Wlademir Leite Correia Filho
CPF:273.256.28234
E-MAIL:
[email protected]
FONE
FAX:
NOME: Sálvio de Castro e
Costa Rizzato
FONE: 9114-9544
(92) 9132-2101
3.2. JUSTIFICATIVA/CONCEPÇÃO
3.2.1. A profissionalização do Servidor Público e a Máquina Estatal
Existe hoje consenso internacional de que uma das pré-condições mais importantes para o
desenvolvimento econômico de um país é a qualidade de sua administração pública. Qualquer governo
que pretenda ver suas decisões implementadas de maneira rápida e devidamente adequada, não pode
abrir mão de um aparato burocrático eficaz, ágil, disciplinado e tecnicamente preparado. A ausência ou
104
deficiência dessa estrutura operacional reduz a capacidade dos governos de concretizar projetos de
interesse público.
Num país organizado segundo o paradigma da administração gerencial, cuja gestão visa
resultados e o atendimento satisfatório ao cidadão, o crescimento sem precedente do capital humano
vem exigindo dos órgãos públicos o re-aparelhamento urgente de seu quadro de pessoal, operacional,
técnico e administrativo, que deverá estar apto para uma atuação motivada, ética, confiante, criativa e,
portanto, eficiente.
A profissionalização do serviço público, então, deve ser objetivo prioritário e de curto prazo,
em todos os níveis governamentais: federal, estadual e municipal, da qual não devem furtar-se os
dirigentes públicos do Brasil.
Assim, como determina a Constituição Federal Brasileira de 1988, na conformidade da
emenda constitucional nº 19, de 05 de junho de 1998, estabelece no § 2º do artigo 39 que “A União, os
Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos
servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na
carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos entre os entes federados”.
A partir desse dispositivo constitucional, percebe-se que de uma forma ou de outra os Estados
Brasileiros começam a investir mais intensamente em centros de formação, capacitação e
profissionalização da administração pública, criando, portanto, Escolas de Governo que em algumas
experiências são vinculadas as Universidades Estaduais ou pelas Secretarias de Administração de cada
Estado.
Tal desafio exige, portanto, uma máquina burocrática moderna, estável e competente a salvo
de descontinuidades administrativas, preparada para a adoção de inovações organizacionais e
modernas técnicas de gestão, bem como habilitada a formular e executar, monitorar e avaliar políticas
públicas e sociais capazes de responder às demandas econômicas e sociais da população.
A Universidade do Estado do Amazonas - UEA, através da Escola Superior de Ciências
Sociais, está consciente de que sua atuação não deve ser somente voltada a qualificação e
profissionalização da sociedade amazonense com os seus cursos regulares de graduação em
Administração e em Direito, mas também deve ser uma instituição que contribua para a formação e
desenvolvimento dos servidores públicos, em virtude das dificuldades e carências de cursos de
especialização nessa área do conhecimento administrativo, constituindo-se, assim, em um pólo
inovador e irradiador de conceitos, práticas e metodologias na área da Gestão Pública. Ademais, com a
105
extinção, em 2001, (ano de criação da UEA) da Escola de Serviço Público do Estado do Amazonas –
ESPEA, o desafio de promover a qualificação dos servidores públicos para a construção de um Estado
mais moderno e eficaz, se impôs para a Universidade. Isto sem falar que cabe à Universidade do
Estado do Amazonas, na condição de Universidade Pública, o pioneirismo no desenvolvimento das
áreas de conhecimento não atendidas pelas demais universidades, principalmente, no que concerne à
produção do bem público, com vistas à construção de um novo perfil do Estado. Assim, em 2008, a
Secretaria de Estado de Administração e Gestão do Amazonas – SEAD, tendo identificado por meio de
uma enquete que os cursos mais procurados pelos servidores que atuam nas secretarias, autarquias e
fundações do Estado do Amazonas são os Cursos de Mestrado em Administração Pública e o de
Tecnologia em Gestão Pública, propôs uma parceria com a UEA, para oferecer o Curso Superior de
Tecnologia em Gestão Pública aos servidores do poder executivo do Estado do Amazonas. E logo em
seguida em 2009, apostando no sucesso do projeto, a Secretaria de Estado de Educação e Qualidade
do Ensino – SEDUC buscou também com o mesmo propósito a UEA para qualificar 200 secretários de
escolas que atuam na cidade de Manaus. As turmas, oferecidas em regime presencial e em parceria
com a SEAD concluíram o curso em 2010 e as turmas de servidores da SEDUC encontram-se em fase
de conclusão do curso neste final de 2011, devendo receber o grau de tecnólogo em gestão pública no
início de 2012.
Tendo-se em conta as experiências positivas observadas nas turmas do curso tecnológico
ofertado em Manaus e levando-se em consideração os indicadores negativos relativamente ao nível de
qualificação profissional dos servidores públicos no interior do Estado do Amazonas, nas esferas
federal, estadual e municipal, a UEA assume o desafio de levar para 25 municípios do Estado a
qualificação e profissionalização dos servidores dessas esferas, ampliando ainda a possibilidade de
formação para os cidadãos que se interessem pelas atividades de gestão no setor público, e que ainda
não atuam nessa área. Dessa forma, a Universidade do Estado do Amazonas ofertará, no segundo
semestre de 2012, 25 turmas do curso tecnológico em Gestão Pública, cujo acesso foi por meio do
processo seletivo vestibular 2011, num total de 1.400 alunos ingressantes em 25 municípios do Estado
do Amazonas, que contemplam a mesorregião do Estado, a saber: Anorí, Apuí, Beruri, Boca do Acre,
Borba, Carauari, Careiro Castanho, Coari, Eirunepé, Fonte Boa, Humaitá, Itacoatiara, Itapiranga,
Lábrea, Manacapuru, Manicoré, Manaus, Maués, Novo Aripuanã, Parintins, Presidente Figueiredo, São
Gabriel da Cachoeira, São Paulo de Olivença, Tabatinga e Tefé. Do total de vagas oferecidas, 60 % é
reservada aos servidores públicos, que comprovadamente estejam na ativa em exercício profissional
nas esferas Federal, Estadual e Municipal. Os 40 % restantes das vagas destinam-se à sociedade em
geral.
106
O curso de Tecnologia em Gestão Pública proposto pretende ser um orientador para
discussão e reflexão de temas atuais da Administração Pública, abrangendo situações
cotidianas dessa área do conhecimento, a partir de uma perspectiva contemporânea e
estratégica, capaz de preparar seus participantes para compreender o significado e a utilidade
das informações que servem de base para estruturação dos órgãos do poder executivo e o
funcionamento das organizações públicas. Leva-se ainda em consideração que o curso de
Tecnologia em Gestão Pública corresponde às necessidades de implantação de um novo
modelo de ensino da Gestão Pública, isto é, da produção do bem público pela burocracia
pública e surge para preparar e aperfeiçoar os servidores públicos possibilitando a dignificação
profissional, melhoria de desempenho e o aprendizado de novas técnicas para o
desenvolvimento e progresso da máquina estatal amazonense.
3.3. OBJETIVOS DO CURSO
3.3.1. Objetivo Geral
Sabendo que o Estado moderno deve cumprir funções como: formulações das políticas
públicas, coordenação e a execução dos serviços públicos essenciais para garantir uma gestão pública,
ágil, eficiente e eficaz o Curso de Tecnologia em Gestão Pública tem como objetivo geral a formação de
dirigentes públicos capazes de identificar problemas e formular soluções que sejam adequadas aos
recursos disponíveis e aos condicionantes da conjuntura econômica, política e social no Estado do
Amazonas.
3.3.2. Objetivos Específicos
Tendo por base o que foi exposto, o Curso de Tecnologia em Gestão Pública visa atender os
seguintes objetivos específicos:
1. Preparar profissionais capazes de desenvolver as competências e habilidades necessárias
para um gestor público;
2. Reconhecer e definir os problemas, pensar estrategicamente, e exercer com eficácia, o
processo de tomada de decisão;
107
3. Apresentar visão sistêmica de gestão pública no contexto nacional e local;
4. Atuar no planejamento estratégico de órgãos públicos subsidiando as decisões com visão
de futuro;
5. Desenvolver capacidade técnica para a elaboração e execução de projetos públicos visando
ao desenvolvimento dos órgãos públicos;
6. Possibilitar a compreensão e a construção do conhecimento sobre as formas de utilização
dos instrumentos e das tecnologias de gestão;
7. Apresentar uma postura pró-ativa, espírito empreendedor, criatividade e
aprendizagem permanente;
8. Desenvolver raciocínio crítico, expressando-se dessa forma diante dos diferentes contextos
da administração pública;
9. Sugerir a introdução de modificações nos processos para o aperfeiçoamento dos serviços
públicos e para sua inovação;
10. Saber trabalhar em equipe de forma sinérgica; e,
11. Desenvolver uma conduta ética e participativa pautada em elevados padrões de
transparência e responsabilização.
3.4. PERFIL/HABILIDADES DO PROFISSIONAL A SER FORMADO
3.4.1. Perfil do Formando Pretendido pela UEA
O curso visa desenvolver uma nova geração de servidores públicos com o necessário
conhecimento, habilidades e comportamento requerido pelo Estado moderno. Assim o profissional
formado deve:
1. Dominar conhecimentos dos principais métodos em gestão pública, desenvolvendo
modernas técnicas de planejamento, monitoramento, programação, controle e avaliação;
108
2. Pensar e agir estrategicamente diante dos desafios da gestão pública, seja no âmbito do
Estado do Amazonas, ou seja, também, no contexto de organizações privadas voltadas para as
atividades do Estado; e,
3. Mostrar-se apto a propor novas metodologias para definição de estratégias voltadas para o
aprimoramento da compreensão e da gestão das atividades do Estado.
Assim, diante de tal desafio, o profissional a ser formado deverá possuir como competências:
1. objetividade;
2. método e senso de organização;
3. faculdade de expressão oral e escrita;
4. capacidade de interpretação;
5. capacidade para prevenir e adaptar-se a novas situações;
6. estabilidade emocional;
7. capacidade de direção / espírito de coordenação;
8. iniciativa;
9. entusiasmo profissional;
10. capacidade de compartilhar informações;
11. capacidade de trabalhar em equipe;
12. capacidade de resolver conflitos;
13. capacidade de conduzir grupos (comandar);e,
14. atuar dentro dos princípios éticos.
109
3.4.2. Mercado de Trabalho
O processo didático pedagógico do Curso de Tecnologia em Gestão Pública teve a
preocupação de estabelecer em sua estrutura curricular conteúdos verticalizados, organização
curricular interdisciplinar, flexível e contextualizada e em conformidade com a necessidade
prática/profissional e com a base científica e tecnológica para que os egressos/Tecnólogos possam
atuar nas mais diversas instituições, tais como: Empresas públicas; Instituições de ensino; Autarquias;
Fundações; Poder Executivo, Legislativo, Judiciário;e, Consultorias.
Em pesquisa realizada pelo IBGE é possível identificar através da tabela abaixo a relevância da
participação dos servidores públicos, em seus distintos âmbitos de atuação (Federal, Estadual e
Municipal) na composição da população economicamente ativa, pois de acordo com a fonte, foram
classificadas como ocupadas, as pessoas que tinham trabalho durante todo ou parte do período.
Pessoal ocupado (1000 pessoas) – Total das áreas – PME
Grupamento de Atividade no Trabalho
Principal
Ago
Set
Out.
Nov.
Dez
Jan.
2008
2008
2008
2008
2008
2009
20.455
20.700
20.660
20.732
20.75
9
20.517
Indústria extrativa e de transformação e
produção e distribuição de eletricidade,
gás e água.
3.542
3.608
3.650
3.663
3.630
3.545
Construção
1.440
1.480
1.471
1.496
1.481
Comércio,
reparação
de
veículos
automotores e de objetos pessoais e
domésticos.
4.012
3.955
4.076
4.063
4.073
3.932
Intermediação financeira e atividades
imobiliárias,
aluguéis
e
serviços
prestados à empresa.
2.890
3.008
2.935
2.984
2.985
3.036
Administração
pública,
defesa,
seguridade social, educação, saúde e
serviços sociais.
3.228
3.212
3.185
3.135
3.154
3.158
Serviços domésticos
1.721
1.739
1.694
1.696
1.692
1.669
Total
1.510
110
Outros serviços
Outras atividades
3.502
3.558
3.528
3.551
3.594
3.569
120
140
121
130
135
127
Fonte: IBGE – Pesquisa Mensal de Emprego
Portanto, percebe-se que através desses dados a Administração Pública continua atraindo um
grande contingente de profissionais que não só procuram a estabilidade e segurança, mas também
atender suas necessidades econômicas.
3.5. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO
3.5.1 Fundamentação Legal
O Curso de Tecnologia em Gestão Pública atende o que dispõe:
1. Lei n. º 9.394/1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), de 20 de
dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional
2. Resolução CNE/CP nº 003, de 18 de dezembro de 2002, do Conselho Nacional de
Educação, publicada no Diário Oficial da União em 23/12/2002 que institui as Diretrizes Curriculares
Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos Cursos Superiores de Tecnologia;
3. Parecer CN/CP nº 29, de 03 de dezembro de 2002, do Conselho Nacional de Educação,
Trata das Diretrizes Curriculares Nacionais em Nível de Tecnólogo;
4. Decreto Nº 5.773, de 09 de maio de 2006, da Presidência da República,
5. Portaria N º 10, de 28 de julho de 2006, do Ministério da Educação;
6. Portaria Normativa n º 12, de 14 de agosto de 2006, do Ministério da Educação; que dispõe
sobre a adequação da denominação dos Cursos Superiores de Tecnologia ao Catálogo Nacional de
Cursos Superiores de Tecnologia, nos termos do art. 71, §1o e 2o, do Decreto 5.773, de 2006 que Art.
1º que disponibiliza o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia para consulta da
sociedade civil e acadêmica;
111
7. Portaria Nº 1.024, de 11 de maio de 2006, do Ministério da Educação Art. 1º que disponibiliza
o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia para consulta da sociedade civil e
acadêmica;
8. Parecer N° 277/2006, do Conselho Nacional de Educação que dispõe sobre a Nova Forma
de Organização da Educação Profissional e Tecnológica de Graduação e,
9. Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia, versão 2010.
3.5.2. Carga Horária do Curso
A Carga horária do curso de Tecnologia em Gestão Pública é composta de 1770 (mil setecentos
e setenta) horas, sendo 1650 (mil seiscentos e cinquenta) de componentes curriculares obrigatórios
correspondentes 96 (noventa e seis) créditos incluindo Trabalho de Conclusão de Curso a e 120 (cento
e vinte) horas de atividades complementares.
3.5.3. Sistema Curricular
O sistema curricular adotado pelo Curso de Tecnologia em Gestão Pública é o regime
curricular de créditos, em um total de 96 (noventa e seis) créditos para as disciplinas obrigatórias, além
da exigência de se cumprir 300 (trezentas) horas em atividades complementares.
3.5.4. Regime Letivo
O regime letivo do Curso de Tecnologia em Gestão Pública é semestral perfazendo um total
de, no mínimo 200 dias letivos obedecendo às diretrizes estabelecidas pela Universidade do Estado do
Amazonas.
3.5.5. Horário de Funcionamento
O curso funcionará no turno vespertino, em todos os 25 municípios do Amazonas nos quais
será ofertado, em função da metodologia de ensino adotada.
112
3.5.6. Vagas Autorizadas
A oferta de vagas no Curso de Tecnologia em Gestão Pública é definida pelo Conselho
Universitário para cada concurso público de ingresso, obedecendo ao que dispõe o estatuto da UEA. No
vestibular 2011, acesso 2012, a UEA ofertará 1.300 (um mil e trezentas), distribuídas equitativamente
entre os 25 municípios mencionados acima.
3.5.7. Prazo de integralização Curricular

Prazo único de integralização: 02 (dois anos) equivalentes a04 semestres
3.5.8. Estrutura Curricular do Curso de Superior de Tecnologia em Gestão Pública.
A organização curricular do curso contempla reflexões sobre as mudanças no mundo
contemporâneo e sua conseqüente revisão, a fim de evitar uma concepção de currículo com enfoque
em disciplinas isoladas e hierarquizadas entre si, o que provoca a sua segmentação.
Com base nesses propósitos, o curso tem seu currículo concebido na forma de “currículo-integração”, no qual está presente a idéia de
interdisciplinaridade, dissipando-se a hierarquia e estabelecendo-se uma relação aberta e horizontal entre as diversas formas de saber,
redimensionando assim o conhecimento acadêmico. Nesse tipo de currículo, seus vários conteúdos estão vinculados a uma idéia central que
reduzindo o isolamento os agregam em um conjunto mais amplo.
Pode-se destacar, que o currículo do curso respeita os princípios pedagógicos de: identidade,
diversidade e autonomia, interdisciplinaridade, transdisciplinaridade, flexibilidade e temas transversais.
Assim, a organização curricular é estruturada em:
1. Disciplinas de formação básica que se relacionam com os estudos (sociológicos, filosóficos,
psicológicos, éticos profissionais, jurídicos e lingüísticos);
2. Disciplinas de formação profissional que se relacionam com áreas especificas da
Administração e do Direito envolvendo: (teoria da administração; gestão de pessoas e, cargos e
salários; logística e gestão de materiais; gestão de projetos; licitação, convênios e contratos; políticas
públicas; direito constitucional, administrativo e tributário); e,
3. Disciplinas de formação específicas que relacionam-se com outras áreas do conhecimento
como: (contabilidade pública; administração pública; gestão da informação e do conhecimento no
113
serviço público; finanças públicas e orçamento público; auditoria governamental, empreendedorismo e
inovação).
E, por fim os conteúdos de formação complementar que tem um caráter transversal e
interdisciplinar, contribuem para o desenvolvimento de habilidades comportamentais, políticas e sociais
necessários para a formação do Gestor Público comprometido com a cultura local e o avanço da
Administração Pública no Estado do Amazonas e no Brasil. Dessa forma, as práticas de visita orientada
às organizações públicas, o Trabalho de Conclusão de Curso, e as Atividades Complementares são
instrumentos que o Curso de Gestão Pública dispõe e apresenta, nesta Proposta Pedagógica, como
forma de garantir integração entre teoria e prática e a realização da interdisciplinaridade.
3.5.9. Matriz Curricular do Curso de Superior de Tecnologia em Gestão Pública.
A teoria e a prática devem ser consideradas o núcleo integrador da formação do Tecnólogo em
Gestão Pública. Ademais, os componentes curriculares do Curso de Tecnologia em Gestão Pública
encontram-se em consonância com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação e com o Ministério da
Educação, por meio do Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia.
A distribuição das disciplinas do currículo do Curso Superior de Tecnologia em Gestão
Pública far-se-á em 04 (quatro) períodos segundo a seqüência disposta na estrutura curricular, a seguir:
MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE GESTÃO PÚBLICA
1º SEMESTRE LETIVO
Sigla
Componente Curricular
CHD
CR
EC
Metodologia do Trabalho Científico
75
4.3.1
Básico
Língua Portuguesa e Comunicação
Oficial
75
4.3.1
Básico
Gestão Aplicada ao Setor Público
60
4.4.0
Básico
Sociologia da Burocracia Estatal
60
4.4.0
Básico
Direito Público I
60
4.4.0
Básico
Gestão das Relações Humanas
75
5.5.0
Básico
405
25.23.2
Subtotal do 1º Período
114
2º SEMESTRE LETIVO
Sigla
Componente Curricular
CHD
CR
EC
Contabilidade Pública
60
3.2.1
Especifico
Gestão Financeira e Orçamentária
75
4.3.1
Específico
60
4.4.0
Básico
Direito Público II
Filosofia e Ética na Gestão Pública
60
3.2.1
Básico
Gestão Tributária
60
4.4.0
Especifico
Gestão de Compras Públicas
60
3.2.1
Especifico
60
4.4.0
Especifico
435
25.21.4
Gestão de Políticas Públicas
Subtotal do 2º Período
3º SEMESTRE LETIVO
Sigla
Componente Curricular
CHD
CR
EC
60
4.4.0
Específico
Gestão da Qualidade
Gestão de Recursos Humanos
60
3.2.1
Específico
Gestão de Projetos
60
3.2.1
Específico
Gestão do Patrimônio, Materiais e
Logística
75
4.3.1
Específico
Gestão da informação
60
4.4.0
Específico
Gestão de Cidades
60
4.4.0
Teórico-Prático
Trabalho de Conclusão de Curso TCC
I - Diagnóstico
60
3.2.1
435
25.21.4
Subtotal do 3º Período
4º SEMESTRE LETIVO
Sigla
Componente Curricular
Gestão de Turismo Sustentável
CHD
CR
EC
60
3.2.1
Específico
60
3.2.1
Específico
60
4.4.0
Especifico
Gestão Ambiental
Relações Institucionais
115
Gestão de Serviços e Obras Públicas
60
3.2.1
Empreendedorismo e Inovação
60
4.4.0
Trabalho de Conclusão de Curso II Relatório
75
4.3.1
375
21.17.4
Subtotal do 4º Período
Especifico
Teórico-Prático
QUADRO RESUMO DE INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR
TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA
(Distribuição da Créditos/Carga Horária)
Períodos
Créditos Créditos Créditos
Total
CH
Teóricos Práticos Estágio Créditos Teórica
CH
Prática
CH
Estágio
Total
CH
1º
23
2
-
25
345
60
-
405
2º
21
4
-
25
315
120
-
435
3º
21
4
-
25
315
120
-
435
4º
17
4
-
21
255
120
-
375
82
14
-
96
1230
420
Subtotal
1650
Atividades acadêmico-científico-culturais
120
Total da Composição da Matriz Curricular
1770
3.5.8.2 Trabalho de Conclusão do Curso
O Trabalho de Conclusão do Curso de Tecnologia em Gestão Pública é um trabalho de
natureza técnica, filosófica e científica, elaborado individualmente.
Os Trabalhos de Conclusão do Curso I e II são previstos no currículo do curso de Tecnologia
em Gestão Pública como disciplinas obrigatórias e essenciais, tendo como diretriz o estabelecimento de
correlações e o aprofundamento de conhecimentos teóricos e práticos adquiridos na vida acadêmica.
Os Trabalhos de Conclusão do Curso I e II têm como objetivos:
a) Oportunizar ao acadêmico a iniciação à pesquisa;
b) Aprimorar a capacidade de interpretação crítica;
116
c) Desenvolver a capacidade de aplicação, de forma integrada, dos conhecimentos filosóficos,
científicos e tecnológicos adquiridos durante o curso, através da pesquisa; e,
d) Sistematizar o conhecimento adquirido no decorrer do curso.
O Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso do Curso Superior de Tecnologia em
Gestão Pública compõe o Apêndice “A”.
3.5.8.3 Atividades Complementares (Atividades Acadêmico-Científico-Culturais)
O perfil do Tecnólogo em Gestão Pública a ser formado pelo presente curso está diretamente
relacionado à proposta pedagógica, no sentido de como esse aluno vai buscar a melhoria de condições
de sua formação. Dessa forma, apresenta-se como possibilidade a autonomia do aluno para buscar
fora da estrutura curricular, às competências e habilidades que, somadas às da sua formação,
apresentem um perfil de qualidade. Nesse sentido, as Atividades Complementares como componentes
curriculares obrigatórios do curso objetivam oferecer ao educando agregar academicamente atividades
que venham a contribuir para o seu aperfeiçoamento profissional, incluindo a prática de estudos e
atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações
com o mundo do trabalho e com as ações junto à comunidade.
No Curso de Tecnologia em Gestão Pública da UEA as Atividades Complementares são
regulamentadas em documento próprio e incluem participação em congressos, seminários,
conferências, palestras e simpósios, cursos de extensão realizados, projetos de pesquisa na área do
curso, estágios extracurriculares, visitas técnicas assistidas, além de disciplinas cursadas integralmente
em outras instituições de ensino ou de regulamentação do exercício profissional, desde que possam ser
aproveitadas de forma interdisciplinar com os demais conteúdos realizados.
117
A Instituição manterá uma política de qualificação acadêmica de forma a
possibilitar, fomentar, apoiar e divulgar eventos de interesse comum e definição de
critérios para assegurar a agregação das atividades com padrões de qualidade. Tais
estudos devem ser concluídos no prazo mínimo estabelecido para a conclusão do curso.
O Regulamento do Trabalho de Atividades Complementares do Curso Superior de
Tecnologia em Gestão Pública compõe o Apêndice “B”. Importa observar que o citado regulamento
é retirado do Curso de Administração Pública da UEA e aplicado ao Curso Tecnológico.
3.5.8.4 Ementas
O Curso desenvolve conteúdos teóricos e práticos sintonizados com o conjunto de competências
e habilidades essenciais para o gestor público, promovendo a compreensão dos processos que
envolvem a gestão de atividades inerentes a atuação do Estado.
O ementário das disciplinas do Currículo do Curso de Superior de Tecnologia em Gestão
Pública compõe o Apêndice “C”.
3.6 dinâmica e metodologia de ensino
O curso superior em Tecnologia em Gestão Pública será oferecido pelo sistema
presencial
mediado.
A
metodologia
do
SISTEMA
PRESENCIAL
MEDIADO
POR
TECNOLOGIAS apoia-se em pilares bem definido e sempre qualificado pelo trabalho em
grupo:
3.6.1. O planejamento
Primeiro argumento do trabalho em grupo, o planejamento inicial se dá basicamente em
dois momentos: (a) a identificação das necessidades, a delimitação dos objetivos da disciplina
e/ou dos temas a serem abordados, a delimitação dos conteúdos e a escolha do meio mais
118
idôneo; e (b) a discussão das ementas das disciplinas do período com o conjunto dos
professores para definir as linhas de abordagem em razão do perfil dos alunos e das relações
de dependência entre as disciplinas.
3.6.2. Os livros-texto
A base impressa para as aulas é dada pelos livros-texto, que representam o segundo
argumento do trabalho em grupo e a referência para as aulas veiculadas pela TV. Cada livro é
produzido por uma equipe de 2 professores titulares, que atuam no âmbito de cada disciplina,
organizando o conteúdo por unidades, que são subdivididas em temas, de acordo com a carga
horária. Como cada professor organiza 50 % (cinquenta por cento) do livro, são realizadas
reuniões intermediárias com a finalidade de construir a unidade interna da publicação. Cada
tema do livro será convertido em aula veiculada pela televisão, procedimento indispensável
nessa modalidade de ensino em que a convergência de mídias é nota fundamental. Todos os
livros-texto produzidos são entregues gratuitamente aos alunos e também disponibilizados
integralmente no portal do curso na Internet.
3.6.3 Os professores titulares
Em número de dois professores por disciplina, os professores titulares são responsáveis
pela elaboração dos livros-texto, pela roteirização das aulas para TV, pela apresentação das
aulas a partir do estúdio e pela avaliação dos alunos na disciplina. Cada grupo de professores
é também o responsável pelo planejamento e pela coordenação na confecção do material
didático necessário para seu trabalho. Cabe à equipe multidisciplinar de produção dos recursos
(programadores, web design, diagramadores etc) assessorar e incrementar o trabalho junto
com o professor. Para tanto, a coordenação do curso definirá com os docentes, as linhas de
trabalho e os princípios didáticos que deverão nortear a elaboração dos materiais para
ambientes virtuais, e outros com base no uso das tecnologias da informação e da
comunicação.
3.6.4 A roteirização para TV
Cada tema do livro é roteirizado, ou seja, convertido em linguagem para a televisão por
uma equipe multidisciplinar, com base em uma sólida didática da imagem com ênfase na
decodificação da mensagem audiovisual, que é a própria aula, a fim de possibilitar uma análise
crítica sobre ela. A roteirização da aula para a TV é reduzida a um documento chamado roteiro,
119
que representa o terceiro argumento do trabalho de grupo. Momento multidisciplinar,
envolvendo professores, produtores de TV e artistas gráficos, o roteiro evidencia o
desenvolvimento do trabalho, tanto como análise de cada elemento do processo, quanto como
visão de conjunto, e serve ainda de fio condutor na construção e na transmissão da aula: cada
um sabe o próprio papel e o dos companheiros, nas várias etapas de desenvolvimento da
programação. No roteiro, elegem-se os mecanismos de pausa da aula, utilizando-se de modo
mais pronunciado a TV como ambiente didático, visando a uma melhor recepção e
memorização do enredo da mensagem pelo aluno. Selecionam-se os conteúdos válidos para
comunicar, como estímulo ao aluno para ver de novo a aula gravada a fim de compreender
detalhes. Definem-se as imagens que ilustram os vários aspectos do tema: as imagens devem
desde já dar o sentido completo da mensagem; nada é deixado ao acaso. Selecionam-se
filmes, documentários, músicas, seqüências fotográficas que privilegiem a transmissão da
mensagem. Os roteiros de todas as aulas são disponibilizados aos alunos no portal do curso
na Internet.
3.6.5 A produção dos recursos
O processo de desenvolvimento e criação realizado no Centro de Produção de Meios
(explicitado adiante) representa o quarto argumento do trabalho em grupo, cujo fator dominante
é a simplicidade, não a redundância. Neste ponto, realiza-se a conversão do roteiro na
seqüência de imagens que formarão a mensagem. Criação das ilustrações: desenhos,
animações em 2D e 3D, gráficos. Processo permanente de avaliação dos formatos. Momento
máximo de criatividade na construção da aula: a codificação da mensagem, buscando a forma
mais eficaz para a comunicação. Nessa fase, a leitura dos simbolismos de cada imagem pode
variar a cada etapa, possibilitando que se alcance, no fim do processo, um ponto o mais
próximo possível do desejado. Imagens podem ser reinterpretadas pelo professor na
montagem final da seqüência, tomando, às vezes, significados opostos àqueles para os quais
foram criadas.
3.6.6 Os professores Assistentes
Um em cada sala de aula, os professores assistentes são responsáveis pelas tarefas de
acompanhamento das transmissões das aulas pela TV, organização e supervisão das
120
dinâmicas locais, orientação dos alunos, criando expedientes de reforço e revisão, tempos
suplementares de trabalho, iniciativas didáticas alternativas, tratamentos específicos a alunos
com dificuldades e deficiências. Cabe, ainda, aos professores assistentes encaminhar para a
Coordenação do curso os problemas e as dificuldades relacionadas com a aprendizagem dos
alunos, com o funcionamento do curso e com o uso dos equipamentos. Revisando e
aprofundando as aulas transmitidas pela TV, atuam presencialmente os professores
assistentes, que exercem efetiva atividade docente, muito além dos limites típicos das
atividades de tutoria dos cursos a distância. É compromisso iniludível do corpo de professores
– compreendido como a articulação orgânica e curricular de titulares e assistentes – levar os
alunos a aproveitamento adequado, de tal modo que a maioria absoluta complete o curso
satisfatoriamente. É vital sair da mera reprodução didática, que hoje assola todos os sistemas
acadêmicos e escolares, construindo caminhos próprios sem perder de vista a experiência de
outros sistemas educacionais.
3.6.7 As interfaces de interatividade
A interatividade entre alunos e professores ocorre basicamente em dois níveis: um
durante as transmissões, por meio da Internet, do telefone ou fax, com as respostas às
perguntas enviadas pelos alunos sendo exibidas e comentadas imediatamente; outro a
qualquer tempo, quando as dúvidas são recolhidas por um call center, encaminhadas aos
professores, mesmo das disciplinas já cursadas, e respondidas ao interessado. Todo aluno
matriculado no curso conta com um endereço de e-mail da instituição, que é usado para as
atividades acadêmicas. Isto permite que o ambiente seja confiável no tocante ao envio e
recebimento das mensagens. Sabe-se que uma das desconfianças em relação às mensagens
via correio eletrônico é a incerteza de que chegará ao destinatário. Por outro lado, mensagens
que chegam e não são lidas não cumprem o seu objetivo que é estabelecer a comunicação.
Assim, é imprescindível minorar tais dificuldades e dar mais garantias aos interlocutores.
Talvez a principal virtude do ensino presencial mediado nem esteja no fato de que
permite derrubar fronteiras e aproximar os que estavam separados, mas em criar uma nova
mentalidade de trabalho colaborativo de natureza multidisciplinar, abrindo assim uma dimensão
que enseja nova forma de avaliar os investimentos na educação.
121
A experiência deste Curso Tecnológico em Gestão Pública abre assim uma dimensão
extra que pode ensejar uma nova forma de avaliar os investimentos feitos no campo da
educação. Sem dúvida, as competências que estavam adormecidas no meio universitário ao
longo de muitos anos encontram um lugar propício para seu desenvolvimento em ambientes
tecnológicos de ensino. Essa expectativa tende a desobstruir os caminhos da curiosidade
científica, estimular a prática da colaboração e da investigação e o exercício da autonomia.
Tudo isso leva à maturidade acadêmica, e, acima de tudo, à mudança no papel da escola, que
perde seu status de detentora exclusiva da verdade, no papel do professor, que deixa de
ocupar o centro do processo educativo, e no do aluno, que deixa de aparecer como um ser
passivo absorvedor de conteúdos estranhos à sua realidade. A construção do conhecimento
passa a ser a nova prática da ciência, e o processo passa a fazer parte da aprendizagem, cujo
resultado final não se limita a um momento mágico, mas representa uma construção gradativa
de longo prazo que pode ser sentida a cada instante.
A plataforma tecnológica é peça fundamental para que os objetivos do projeto sejam
alcançados. Mas a oferta do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública pelo Sistema
Presencial Mediado não se restringe a um espaço meramente destinado à produção de
materiais didáticos, nem se resume a um evento informático de cunho educacional com o
objetivo de formar profissionais. Trata-se, antes, de um espaço de discussão e pesquisa em
educação nas ciências sociais aplicadas que visa à melhoria da qualidade não apenas do
curso que é oferecido aos alunos, mas do trabalho docente dos professores titulares e
assistentes envolvidos no Projeto, da educação de um modo geral e científica na Amazônia.
Um curso dessa natureza é essencialmente multidisciplinar, obrigando a uma construção
que em si mesma já representa o rompimento de barreiras até pouco tempo intransponíveis na
realidade do ensino no Brasil. A superação de pré-conceitos, que encerram campos de saber
em guetos para serem apropriados pelo espírito da cátedra, transforma-se em desafio a ser
enfrentado.
O ponto de partida desse processo de investigação encontra-se no desenvolvimento de
uma sólida base teórica para o Ensino Presencial Mediado, com o conhecimento da matéria a
ser ensinada e da metodologia a ser utilizada, num movimento que não absolutize o conteúdo
122
nem permita que se considere o meio tecnológico como a manifestação reificada da própria
Universidade, mas que consista uma produção conjunta entre professores, técnicos,
estudiosos das tecnologias e da pedagogia dos ambientes virtuais. Daí a necessidade de
compor, dentro de uma estrutura chamada Centro de Produção de Meios, uma equipe de
técnicos em programação informática, designers e produtores de televisão que trabalham com
orientação pedagógica da Coordenação do Projeto e dos professores responsáveis pelas
disciplinas.
Dentro do Projeto ainda estão previstas a colaboração de profissionais ligados à área de
comunicação, letras, psicologia, sociologia, antropologia e de todas que se fizerem necessárias
para a melhoria da qualidade do curso. O Centro de Produção de Meios tem por objetivo
principal fomentar e gerenciar todo o processo que envolve a produção dos materiais didáticos
do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública pelo sistema presencial mediado. Nesse
lócus, acontecem as discussões em torno das necessidades geradas pela oferta das
disciplinas, a metodologia de trabalho e os materiais didáticos que serão adotados para
possibilitar um melhor aprendizado por meio da convergência de diferentes meios – impressos,
áudio, vídeo, páginas web –, que são testados previamente em sua funcionalidade e eficácia.
Para tanto, o planejamento é essencial, devendo ficar definidas as linhas de trabalho desde o
começo, de tal forma que sirvam como firme referencial, para evitar improvisos e imprevistos,
com supedâneo em uma metodologia flexível o bastante para adaptar-se às novas realidades
durante o processo de aprendizagem.
Como os objetivos da UEA encontram-se fundados no privilégio ao homem e não à
tecnologia, emerge de seus expedientes uma nova ética, cujo fulcro pode ser delineado não
apenas pela necessidade humana de sobreviver, mas de transcender à sua própria existência.
Ao mesmo tempo, os objetivos institucionais devem cumprir o papel de ensejar a abertura de
espaços adequados à fundamentação teórica, ao resgate das identidades amazônicas, a
tradições peculiares de produtividade e de pesquisa voltada aos interesses regionais e às
“necessidades de criar outra tradição intelectual que abranja a complexidade de relações
indicadas como ilustração de um conjunto de problemas novos que a Amazônia põe para o
mundo (...)” (SILVA & FREITAS, 2000, p. 182).
123
No começo das atividades, a UEA promoverá um intenso processo de capacitação no
uso das diferentes ferramentas a serem adotadas e nos princípios basilares da didática da
imagem, possibilitando aos profissionais das tecnologias da informação e da comunicação,
professores titulares e assistentes conhecerem os ambientes de trabalho para a realização das
aulas. Professores e técnicos terão a oportunidade de discutir o papel do professor e do aluno
numa perspectiva colaborativa, na modalidade de ensino presencial mediado. Sob esse
enfoque, será dada ênfase à importância de uma prática pedagógica que respeite as
diferenças entre os alunos e os ritmos de cada um. Os princípios da autonomia e do espírito
investigador constituem a base do trabalho a fim de que se evitem problemas de continuidade,
já que as estratégias de assistência ao aluno deverão ser reforçadas por uma presença virtual
confiável, permanente e eficaz para que se possa desenvolver um curso de graduação de
qualidade.
Para tanto, o acompanhamento do desempenho dos alunos revela-se de natureza
especial e representará uma constante preocupação da Coordenação Pedagógica do Curso,
que tem no trabalho colaborativo multidisciplinar uma robusta ferramenta de intervenção
calcada no binômio dialético captação/interferência. Por esse prisma, é possível dizer que o
sistema presencial mediado constitui um sistema de ensino estruturado, somente porque no
âmbito de suas dinâmicas o planejamento e a explicitação da aula são atraídos para um
momento bem anterior à sua véspera. Ademais, a divisão de trabalho e a especialização de
funções marcam o processo de ensino mediatizado por tecnologia. Com efeito, não há como
negar que uma aula em ambiente tecnológico, como produto, está muito além daquilo que um
professor individual pode fazer, seja pela falta de tempo, seja pela variedade de talentos
requerida.
O gerenciamento de todo processo que envolve os materiais didáticos de um curso deve
estar centralizado num ambiente que possa reunir todos os profissionais envolvidos para
apresentar a coesão tão esperada nessa nova metodologia de trabalho. As bases teóricas
devem ser discutidas e aprimoradas por todos os sujeitos na utilização dos mais variados
recursos disponíveis. A análise das diferentes tecnologias não pode ser observada do ponto de
vista individual e sim coorporativo.
124
Os técnicos, professores e demais envolvidos com o trabalho devem conhecer e
dominar a televisão como ambiente didático, aproveitando-lhe as virtudes, assim como os
diferentes serviços disponíveis na Internet, a fim de criar os materiais didáticos específicos para
o Curso. Entretanto o uso de diferentes tecnologias como vídeo, áudio, videoconferência e
computador também servem de aporte à produção e à orientação quanto ao uso dos materiais
didáticos nas disciplinas. Também cabe ao coletivo do curso avaliar os diferentes materiais
disponíveis para o ensino dos conteúdos da Gestão Pública apoiado pela tecnologia.
No portal do curso na Internet, os professores acompanharão o desempenho dos alunos
por meio de sistemas de monitoramento projetados especialmente para as disciplinas. Todas
as ações de caráter acadêmico dos alunos deverão ser monitoradas. Aspectos como o tempo
de conexão, caminhos dentro das páginas do ambiente de trabalho adotado, documentos
copiados, e-mails recebidos e enviados, participações nos canais de bate-papo, fóruns e listas
serão registrados, tabulados e tratados pelo sistema com geração automática de relatórios
para apoio à avaliação e ao acompanhamento dos professores. Todos os dados ficarão à
disposição dos responsáveis por disciplinas para que possam usá-los segundo sua
necessidade ou relevância para as avaliações.
O monitoramento constante permite aos professores titulares uma orientação aos
professores assistentes para que acompanhem mais de perto determinados alunos, ou mesmo
o próprio professor titular pode dar diretamente aos alunos orientações específicas. A intenção
desses mecanismos de monitoramento é ter uma visão completa do trabalho realizado em
todas as suas etapas, não permitindo que a ação do professor titular seja absolutizada dentro
do processo, gerando uma idéia de distanciamento geográfico em relação ao aluno e ao
professor assistente.
Para subsidiar o Curso de Tecnologia em Gestão Pública pelo Ensino Presencial
Mediado com material de apoio para um ensino de qualidade, e que motive a pesquisa e a
autonomia, a Biblioteca Virtual de Gestão Pública – que vem somar-se a uma biblioteca física
constituída especialmente para o curso em cada município – será estruturada como o ambiente
em que os usuários poderão encontrar artigos com conteúdo didático, que poderão ser
copiados para uso pessoal. A idéia é abrir um espaço para as publicações acadêmicas em um
125
periódico virtual com foco na formação profissional do Tecnólogo em Gestão Pública e na
aplicação dos princípios da Gestão Pública.
3.6.8 Avaliação de Desempenho
A verificação do rendimento escolar no Curso de Tecnologia em Gestão Pública será
feita por disciplina, avaliando-se sempre a eficiência da aprendizagem e o índice de
assiduidade, ambos com caráter eliminatório. Será considerado aprovado o aluno que alcançar
o índice de 75% (setenta e cinco por cento) de assiduidade e obtiver a média final de 6,0 (seis)
pontos nas verificações programadas por disciplina. A avaliação do rendimento escolar será
composta de duas provas subjetivas parciais (AP1 e AP2), uma prova dissertativa (PF),
atividades em classe (AC) e Trabalho (AT), obrigatório para as disciplinas com carga horária
prática, estarão condicionadas à apresentação de relatório com base no experimento ou na
pesquisa. A valorização e a obtenção de média obedecerão aos seguintes cálculos e
valorações:
Atividades em classe como Dinâmica Local (AC) serão valorizadas em até 2,0 (dois
pontos) e as avaliações subjetivas parciais em até 8,0 (oito).
Média AP =
AP
1
AP
2
AC
2
A prova final e o trabalho (AT) valerão 10,0 (dez) pontos.
PAss

2
PTit
AT

3
A média final (MF) será obtida:
AP
TPF
3
MF =
Em caso de inexistência de Trabalho, a média final será a média aritmética das médias
das avaliações parciais e prova dissertativa.
126
AP PF
2
MF =
Será exigido ao aluno que não alcançar o índice de assiduidade de 75% (setenta e cinco
por cento), por motivo justificado ou que não obtiver a média final de 6,0 (seis) pontos por
disciplina, o desenvolvimento de Plano de Estudo (PE). Esse Plano de Estudo será realizado
conforme calendário de atividades específicas e a nota final (NF) será dada pela fórmula:
MF2PE
3
NF =
Aos alunos que, por motivo justificado, não participarem de uma ou de ambas as
avaliações parciais, será oportunizada a realização de uma única segunda chamada, após a
aplicação da avaliação discursiva final. A nota obtida na avaliação de segunda chamada (AS)
será atribuída como média de avaliação parcial a ser somada com a atividade em classe,
conforme a fórmula a seguir:
AP = AS + AC
A avaliação dos Professores, da Equipe Pedagógica, da Equipe Técnica, bem como da
metodologia e do uso dos equipamentos é feita sistematicamente pelos alunos e pela
Coordenação do Curso de Tecnologia em Gestão Pública.
3.7 Infraestrutura
3.7.1 Infra-Estrutura Tecnológica
Constituído dos seguintes itens:
– Estúdio de televisão: permite a transmissão das aulas via satélite para todo o Estado
por meio de um sistema institucional de televisão executiva. É um serviço terceirizado, com os
recursos humanos treinados pela UEA, e este fica localizado à Rua Javari nº 131-A, Vieiralves.
– Centro de produção dos meios: composto de três setores – criação e arte,
produção e edição –, viabiliza a preparação de recursos didáticos em múltiplas linguagens:
filmes, documentários, ilustrações e animações, pesquisados ou especialmente produzidos
para o curso, também é um serviço terceirizado com a equipe treinada pela UEA.
127
– Centro de Atendimento: com 10 telefonistas que atendem às ligações e, após a
triagem, remetem-nas aos professores titulares ou à Coordenação, conforme o caso.
As funções do itens ora destacados encontram-se detalhadas no item RECURSOS
TECNOLÓGICOS.
Equipamentos instalados em cada sala de aula
– Televisor de 38”.
– Aparelho de DVD para gravação das aulas.
– Microcomputador com acesso à Internet.
– Impressora.
– Telefone-fax ligado a um Centro de Atendimento por linha telefônica 0800.
Antena parabólica
Uma antena instalada em cada Centro/Núcleo da UEA, nos 25 (vinte e cinco)
municípios onde exista sala de aula do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública.
3.7.2 Infra-Estrutura Física
A infra-estrutura física, na primeira oferta do curso pelo Sistema Presencial Mediado, é
formada pelo Centro de Estudos Superiores de Itacoatiara, Parintins, Tabatinga, Tefé e Lábrea
e pelos Núcleos de Ensino Superior de: Boca do Acre, Carauari, Coari, Eirunepé, Humaitá,
Manacapuru, Manicoré, Maués, Presidente Figueiredo, São Gabriel da Cachoeira, Beruri,
Itapiranga, Anorí, Apuí, Beruri, Borba, Carauari, Careiro Castanho, Fonte Boa, Manacapuru,
Manaus, Novo Aripuanã e São Paulo de Olivença.
128
3.7.3 Biblioteca
A Biblioteca é composta dos títulos relacionados às disciplinas – com 5 (cinco) títulos por
disciplina e 3 (três) exemplares por título – e livros-texto da matriz curricular, produzidos pelos
professores titulares de cada disciplina.
3.7.4 Laboratórios
Os laboratórios funcionam nas instalações das Unidades Acadêmicas da UEA, nos
municípios do interior do Estado onde ocorre a oferta do Curso. O ambiente é climatizado e o
funcionamento ocorre de forma interdisciplinar abrigando as aulas práticas e estão equipados
igualmente.
3.8 Corpo docente
O corpo docente do Curso de Tecnologia em Gestão Pública é constituído de professores concursados
pertencentes aos cursos de Administração, Direito e Letras da Universidade do Estado do Amazonas e
quando não há disponibilidade de carga horária do corpo docente concursado, trabalha-se com
professores prestadores de serviços que também são oriundos da área acadêmica, possuindo, uma boa
parte deles experiência na área pública seja como dirigentes ou consultores.
Vale ressaltar que o corpo docente do Curso de Tecnologia em Gestão Pública, é constituído
de professores que além de possuírem uma alta qualificação como professores pesquisadores e
empreendedores, assumem o compromisso de respeitar os princípios e os valores institucionais.
O quadro docente é composto por:
a) Professor Doutor- aquele que possui título de Doutor, obtido em curso nacional ou
equivalente estrangeiro, ou de livre docente;
b) Professor Mestre- aquele que possui título de Mestre, obtido em curso de pós-graduação
stricto sensu nacional ou equivalente estrangeiro; e,
c)Professor Especialista- aquele que possui certificado de Especialização, em nível de pósgraduação lato sensu.
129
Em caráter emergencial poderá ser contratado professor somente com graduação.
As informações referentes à carga horária das disciplinas ministradas, bem como a forma de
contratação de cada um dos professores indicados para a composição do corpo docente do Curso
Superior de Tecnologia em Gestão Pública, compõem o Apêndice “D”.
3.8.1 Política de Remuneração Docente e Técnica
A política de remuneração docente e técnica do Curso de Tecnologia em Gestão Pública
ocorrerão de modo preferencial, na forma de bolsas de ensino, quando se tratar de servidor público, e
na forma de pro-labore, quando se tratar de funcionário sem vínculo com o serviço público, respeitando
o que dispõe a Legislação (inserir a legislação pertinente).
3.9 Coordenação
De acordo com as novas instruções da Administração Superior, para a composição da
coordenação dos Projetos Especiais do Ensino de Graduação, o número de coordenadores se dá em
função do número de alunos, obedecendo o seguinte critério:
a)
Será contratado um coordenador para cada 500 (quinhentos) alunos
regularmente matriculados
no Curso;
b)
De modo que o valor máximo atribuído às despesas com a Coordenação do curso, não exceda o
limite de R$ 9.000,00 (Nove mil reais).
A coordenação do Curso de Tecnologia em Gestão Pública será composta por três
profissionais, sendo que:
a) Os três coordenadores receberão suas remunerações por meio de Bolsa de Ensino no valor líquido
de R$ 2.300,00 (Dois mil e trezentos reais) tendo em vista seus vínculos com a Universidade, o que
significa que suas remunerações corresponderão individualmente a 50% (cinquenta por cento) do valor
do cargo comissionado de Coordenação de Curso, atualmente R$ 4.600,00 (Quatro mil e seiscentos
reais).
130
3.10 Professor titular
A remuneração aos professores titulares deverá compreender o conjunto de atividades a
serem desenvolvidas pelos professores, sistematizadas em dois momentos:
1.º momento: relativo a produção do material didático, com base na titulação dos professores,
na carga horária da disciplina e nos valores especificados abaixo, por hora-aula ministrada.
Valor: Hora-aula
Especialista
Mestre
Doutor
50,00
60,00
70,00
2.º momento: relativo às aulas ministradas, com base na titulação dos professores, na carga
horária da disciplina e nos valores especificados no quadro anterior, por hora-aula ministrada.
3.º momento: relativo à finalização da disciplina, que compreende: elaboração e correção das
avaliações e Planos de Estudos, esclarecimento de dúvidas e fechamento da disciplina. Por esse
conjunto de atividades, o professor titular receberá 50% (cinqüenta por cento) da hora-aula quando o
número de discentes for igual ou inferior a 500 (quinhentos) alunos e, quando o número de alunos for
superior a essa quantidade, o professor receberá 75% (setenta e cinco por cento) do valor da hora-aula.
Portanto, a remuneração total será consolidada pela soma dos valores correspondentes aos três
momentos.
3.12 Estagiários
A fim de constituir uma oportunidade de “Campo de Estágio”, contribuindo para formação de
futuros profissionais, a UEA, por meio do Curso de Tecnologia em Gestão Pública, oferecerá quatro
Bolsas de Estágio para acadêmicos regulamente matriculados na Instituição em cursos afins, desde que
estejam cursando a partir do quinto período.
131
3.13 Apoio administrativo na capital
O Curso terá em seu quadro de pessoal, 1 (um) secretário(a) de curso e 2 (dois) assistentes
administrativos, um atuará nas atividades pedagógicas e os outros, nas atividades administrativas. A
remuneração dos assistentes administrativos será mensal e no valor de R$ 1.250,00 (Um mil, duzentos
e cinqüenta reais). Esses servidores atuarão em Manaus, apoiando o trabalho da Coordenação.
132
APÊNDICE “A”
REGULAMENTO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ( TCC)
O trabalho de conclusão de curso (TCC) é um trabalho de graduação interdisciplinar que objetiva
efetuar uma avaliação final dos graduandos, que contemple a diversidade dos aspectos de sua
formação universitária.
Na busca da integração entre a teoria e prática o curso tecnológico possui uma característica
especial de ter uma permanente ligação com o meio produtivo e com as necessidades da sociedade.
No caso específico do curso tecnológico em gestão pública há uma grande oportunidade de promover
mudanças qualitativas na forma pela qual os serviços públicos são prestados de maneira a promover
um melhor ambiente administrativo, econômico e social.
A educação de nível tecnológico requer muito mais que a formação técnica específica para um
determinado fazer. Ela requer, além do domínio operacional de uma determinada técnica de trabalho, a
compreensão global do processo produtivo, com a apreensão do saber tecnológico e do conhecimento
que dá forma ao saber técnico buscando melhor eficiência, eficácia e efetividade.
Segundo o PARECER CNE/CP Nº 29/2002 que trata das diretrizes curriculares nacionais no
nível de tecnólogo: Os cursos de graduação em tecnologia, têm por finalidade o desenvolvimento de
competências profissionais que permitam tanto a correta utilização e aplicação da tecnologia e o
desenvolvimento de novas aplicações ou adaptação em novas situações profissionais, quanto o
entendimento das implicações daí decorrentes e de suas relações com o processo produtivo, a pessoa
humana e a sociedade.
Em consequência, os cursos de graduação em tecnologia deverão:
- desenvolver competências profissionais tecnológicas para a gestão de processos de
produção de bens e serviços;
- promover a capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar as mudanças nas
condições de trabalho, bem como propiciar o prosseguimento de estudos em cursos de pós-graduação;
133
- cultivar o pensamento reflexivo, a autonomia intelectual, a capacidade empreendedora e a
compreensão do processo tecnológico, em suas causas e efeitos, nas suas relações com o
desenvolvimento do espírito científico;
- incentivar a produção e a inovação científico-tecnológica , a criação artística e cultural e
suas respectivas aplicações no mundo do trabalho;
- adotar a flexibilidade, a interdisciplinaridade, a contextualização e a atualização
permanente dos cursos e seus currículos;
- garantir a identidade do perfil profissional de conclusão de curso e da respectiva
organização curricular.
Já o Parecer CNE/CEB nº 16/99, ao tratar das Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Profissional de Nível Técnico enseja a interdisciplinaridade, evitando-se a segmentação, uma
vez que o indivíduo atua integradamente no desempenho profissional.
Desta forma se justifica o desenvolvimento de um trabalho de Conclusão de Curso que busque a
realização de um diagnóstico da situação atual de um determinado setor ou projeto do organismo onde
são desenvolvidas as suas atividades e a sugestão de uma proposta de intervenção em uma área
específica de atuação do aluno, definida de comum acordo entre este e o seu orientador, utilizando a
teoria aprendida em sala de aula para a construção de uma proposta que busque a melhoria qualitativa
do serviço desenvolvido.
Os conhecimentos não são mais apresentados como simples unidades isoladas de saberes,
uma vez que estes se inter-relacionam, contrastam, complementam, ampliam e influem uns nos outros.
Disciplinas são meros recortes do conhecimento, organizados de forma didática e que apresentam
aspectos comuns em termos de bases científicas, tecnológicas e instrumentais.
A contextualização deve ocorrer no próprio processo de aprendizagem, aproveitando sempre as
relações entre conteúdos e contextos para dar significado ao aprendido, sobretudo por metodologias
que integrem a vivência e a prática profissional ao longo do processo formativo.
Os alunos do curso Tecnológico de Gestão Pública executarão o seu TCC em dois momentos,
sendo que o primeiro será no terceiro período do curso, através de um diagnóstico organizacional da
entidade pública a qual o aluno presta serviços que o autorizará por escrito, no qual deverá constar a
identificação do órgão, estrutura, responsabilidades, objetivos, missão, atribuições, programas
desenvolvidos, análise estratégica (SWOT), e outras informações relevantes para o desenvolvimento da
134
atividade. E no segundo momento, quarto período, o aluno elaborará um relatório no qual utilizará a
teoria apresentada durante o curso para embasar o seu relatório que deverá apontar sugestões de
melhoria de um ou mais pontos que o aluno terá identificado no diagnóstico e que seja de interesse em
propor um projeto de intervenção no sentido de contribuir para a melhoria da eficiência, eficácia e
efetividade da gestão pública, sendo que este poderá servir de ferramenta para benchmark para outras
instituições públicas.
Os trabalhos deverão obrigatoriamente atender às normas da ABNT NBR 10719 e deverão ser
entregues ao professor orientador nos prazos estabelecidos no calendário de atividades aprovado nos
conselhos universitários competentes. E os alunos apresentarão seus relatórios finais de acordo com as
determinações do curso, demonstrando que assimilou os conhecimentos que lhe foram transmitidos no
decorrer do curso.
Os alunos deverão apresentar ao final de cada etapa material escrito que apresente os
conteúdos estudados e definidos junto ao professor orientador que lançará nota de avaliação e
frequencia dos alunos, apuradas em formulário de controle de frequência disponível na plataforma da
UEA.
135
APÊNDICE “B”
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Art.1º O Conselho Acadêmico da Escola Superior de Ciências Sociais-CONAESO da Escola Superior
de Estudos Sociais da Universidade do Estado do Amazonas através da Resolução Nº.026/201 resolve
regulamentar as Atividades Complementares do Curso de Administração Pública previstas em Projeto
Político Pedagógico do Curso.
Parágrafo único. As diretrizes curriculares propostas pela Resolução CES/CNE Nº4 de 13 de julho de
2005, definem:
Art. 8º As Atividades Complementares são componentes curriculares que possibilitam o
reconhecimento, por avaliação, de habilidades, conhecimentos e competências do
aluno, inclusive adquiridas fora do ambiente escolar, abrangendo a prática de estudos e
atividades
independentes,
transversais,
opcionais,
de
interdisciplinaridade,
especialmente nas relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão
junto à comunidade.
Parágrafo único. As Atividades Complementares devem constituir-se de componentes
curriculares enriquecedores e implementadores do próprio perfil do formando, sem que
se confundam com estágio curricular supervisionado.
Art. 2º As Atividades Complementares contemplam o reconhecimento de habilidades e competências
extracurriculares e compreendem o aproveitamento de conhecimentos adquiridos pelo aluno, através da
participação em atividades à sua área de formação profissional.
136
§ 1° O acadêmico que ingressar no Curso de Administração da Universidade do Estado do Amazonas,
deverá obrigatoriamente completar a carga horária de 240 (duzentos e quarenta) horas em atividades
complementares, conforme projeto político pedagógico do curso;
§ 2° Os acadêmicos podem realizar atividades complementares desde o 1° semestre de matrícula no
Curso de Administração;
§ 3° As Atividades Complementares podem ser realizadas a qualquer momento, inclusive durante o
período de férias, desde que respeitados os procedimentos estabelecidos neste Regulamento.
§ 4º O período para solicitação de análise de aproveitamento das Atividades Complementares devem
obedecer ao prazo estabelecido em Calendário Acadêmico, aprovado no CONAESO.
Art. 3° A Coordenação de Administração da ESO oferecerá anualmente simpósios, seminários,
encontros, palestras e outras atividades definidas em calendário acadêmico, que possibilitem aos
acadêmicos uma reflexão atual sobre sua área de formação profissional.
Parágrafo único. Cabe ao acadêmico buscar outras atividades para complementar a carga horária
exigida nesse regulamento, não sendo obrigatório à Coordenação e Subcoordenações do Curso de
Administração, oferecer atividades única e exclusivamente com esse propósito.
Art. 4° São consideradas Atividades Complementares:
I. Atividades de Iniciação à docência e pesquisa
a) exercício de monitoria;
b) participação como bolsista em pesquisas e projetos institucionais;
c) participação como bolsista voluntário em pesquisas e projetos institucionais.
II. Congressos, seminários, conferências e outras atividades assistidas.
a) participação em eventos na área de Administração: seminários, congressos, workshops, fóruns,
palestras, mesas redondas, simpósios, gincanas e outras atividades no campo das Ciências Gerenciais
137
ou que fazem interface interdisciplinar com essa área; visitas técnicas comprovadas através de
relatórios, fotos e ou ofício da instituição visitada com assinatura do docente e ou responsável da
empresa visitada.
b) defesas públicas de projeto e monografia e artigos de graduação na área de Administração;
c) eventos, mostras, exposições assistidas;
d) participação em eventos culturais complementares à formação administrativa;
e) participação em visitas/viagens técnicas programadas extracurriculares do curso de Administração. O
resultado da visita será a confecção de um relatório devidamente assinado pelo docente;
f) disciplinas eletivas, desde que correlatas cursadas em outros cursos da UEA ou outra IES não
computadas como disciplinas optativas ou disciplinas cursadas no próprio curso, não relacionadas na
matriz curricular;
III. Publicações
a) artigos publicados;
b) apresentação de trabalhos em eventos científicos;
c) participação em concursos, exposições e mostras científicas;
d) publicações científicas, como segue: de trabalhos científicos em periódicos nacionais ou
internacionais; de livro; de capítulo de livro; de trabalhos em Anais de Congressos (na íntegra ou em
síntese); de artigos de revistas e jornais;
e) Participação em monografias (como colaborador) sobre temas de Administração, orientadas por
docentes do Curso de Administração e declaração devidamente assinada, comprovando a participação.
IV. Vivência Profissional Complementar
a) realização de estágio extracurricular;
b) participação em projetos sociais com aval institucional.
V. Atividades de Extensão
a) cursos à distância;
138
b) disciplinas cursadas em programas de extensão em IES;
c) participação como bolsista em projetos institucionais de IES;
d) participação como bolsista voluntário em projetos institucionais de IES.
Art. 5° A carga horária máxima e os requisitos admitidos para o aproveitamento das atividades
complementares ficam estabelecidos conforme quadro em anexo I.
I. as atividades de monitoria, participação em projetos de pesquisa e/ou extensão, as produções
coletivas e os projetos de ensino, podem ser computados em 30 (trinta) horas por período letivo como
Atividades Complementares;
II. é obrigatória a participação do acadêmico em no mínimo três dos cinco grupos (I, II, III, IV, V)
de atividades complementares elencados nos artigos 4° e 5°;
III. serão considerados certificados e atestados de participação: documentos em papel timbrado
e/ou carimbo, constando o nome do projeto ou local da visita, nome e assinatura do coordenador ou
responsável, carga horária, período de realização, promotor do evento com registro.
Art. 6° As Coordenações de Curso devem recomendar aos acadêmicos que cumpram, pelo menos, 30
(trinta) horas de atividades complementares por período letivo, a partir do primeiro (1°) período letivo do
curso.
Art. 7° À Subcoordenação de Atividades Complementares caberá a um professor do quadro docente do
Curso de Administração, com carga horária de 40h semanais.
Parágrafo Único: O professor Subcoordenador poderá desenvolver suas atividades em regime de 20
horas/aula semanais.
Art. 8° Compete ao Subcoordenador das Atividades Complementares:
139
I. Articular e incentivar a participação dos alunos em atividades científicas realizadas em instituições do
país e no exterior;
II. organizar eventos que possibilitem aos acadêmicos o cumprimento da carga horária;
III. avaliar a documentação exigida para a validação da atividade;
IV. manter sempre atualizados os registros das atividades realizadas;
V. enviar à Coordenação de Curso os registros que atestem o cumprimento da carga horária pelos
acadêmicos em cada período letivo;
VI. contribuir com eventos que possibilitem aos acadêmicos o cumprimento da carga horária.
Art. 9 Os acadêmicos devem comprovar até o último período letivo o cumprimento da carga horária das
Atividades Complementares, através da apresentação dos certificados originais e fotocópias,
protocolado na Unidade do Curso de Administração.
§ 1° As cópias dos certificados serão protocolizados na Secretaria Acadêmica, juntamente com os
originais, para a devida autenticação, a qual encaminhará ao Subcoordenador de Atividades
Complementares para avaliação de aproveitamento;
§ 2° Após avaliação documental, o Subcoordenador de Atividades Complementares encaminhará
parecer à área competente e efetuará o registro no Histórico Escolar do Acadêmico.
Art. 10 As Atividades Complementares serão registradas apontando os seguintes resultados:
APROVADO/ REPROVADO (A/R).
Parágrafo Único: Caso as atividades não sejam realizadas, o aluno fica impedido de concluir o curso
de graduação.
140
Art. 11 Os casos omissos neste regulamento serão resolvidos pelo Conselho Acadêmico da Escola
Superior de Ciências Sociais-CONAESO.
Art. 12. Este regulamento entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as resoluções em
contrário.
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
APROVEITAMENTO
REQUISITOS
(CARGA HORÁRIA
MÁXIMA DURANTE O
CURSO).
I. Atividades de Iniciação à docência e pesquisa
Exercício de monitoria
60
Certificado
Participação como bolsista em pesquisas e
60
Certificado
60
Certificado
projetos institucionais;
Participação como bolsista voluntário em
pesquisas e projetos institucionais.
II. Congressos, seminários, conferências e outras atividades assistidas.
Participação
em
Administração:
workshops,
eventos
na
seminários,
fóruns,
área
de
90
Certificado
60
Registro em formulário
congressos,
palestras,
mesas
redondas, simpósios, gincanas e outras
atividades
no
campo
Gerenciais
ou
que
das
Ciências
fazem
interface
interdisciplinar com essa área;
Defesas públicas de projeto, monografia e
artigo
de
Administração
graduação
na
área
de
próprio de Defesas
assistidas, com a
assinatura de todos os
membros da banca
avaliadora.
141
Eventos, mostras, exposições assistidas
60
Certificado
Participação
60
Certificado ou Relatório
em
eventos
culturais
dos Organizadores do
complementares à formação administrativa
evento, avalizados pelo
professor ou coordenador
de atividades
complementares.
Participação
em
visitas/viagens
técnicas
90
programadas extracurriculares do curso de
Relatório do aluno com
visto do docente
Administração.
Disciplinas eletivas, desde que correlatas
90
cursadas em outros cursos da UEA ou outra
IES
não
computadas
como
Apresentação de
documento comprobatório
disciplinas
(Histórico Escolar) com
optativas ou disciplinas cursadas no próprio
status aprovado.
curso não relacionadas na matriz curricular.
III. Publicações
Artigos publicados;
60
Cópia da publicação
Apresentação de trabalhos em eventos
90
Cópia do trabalho e
científicos;
Certificado
Participação em concursos, exposições e
60
Certificado
90
Cópia da publicação
90
Cópia da monografia e/ou
mostras científicas;
Publicações científicas, como segue: de
trabalhos científicos em periódicos nacionais
ou internacionais; de livro; de capítulo de
livro; de trabalhos em Anais de Congressos
(na íntegra ou em síntese); de artigos de
revistas e jornais;
Participação em monografias e/ou artigos
(como
colaborador)
sobre
temas
de
Administração, orientadas por docentes do
artigo com menção da
participação
Curso de Administração.
IV. Vivência Profissional Complementar
142
Realização de estágio extracurricular
60
Termo de Compromisso
(em caso de Estágio na
Empresa Junior de
Administração necessário
apresentação de
Declaração assinada pelo
Membro Orientador)
Participação
em
projetos
sociais
de
60
Certificado
quaisquer IES.
V. Atividades de Extensão
Cursos à distância;
60
Certificado
de
60
Certificado
Participação como bolsista em projetos
60
Certificado
60
Certificado
60
Certificado
Disciplinas
cursadas
em
programas
extensão de quaisquer IES.
institucionais de IES;
Participação como bolsista voluntário em
projetos institucionais de IES.
Projeto Agente Cívico
143
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS
CURSO TECNOLÓGICO EM GESTÃO PÚBLICA
APÊNDICE “C” EMENTAS
DISCIPLINA: METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO
SIGLA:
CARGA HORÁRIA: 75 H
CRÉDITO: 05
OBJETIVO:
Apresentar as questões teóricas referentes ao trabalho científico, destacando a
relevância da pesquisa para a construção e reconstrução do conhecimento, dando
subsídios ao pesquisador para a elaboração de projetos que contribuam para a
melhoria da Administração Pública.
EMENTA
Aspectos metodológicos do trabalho científico. Tipos de trabalhos científicos: o Trabalho de
Conclusão de Curso (TCC). Tema, justificativa, problema e objetivos da pesquisa. Instrumentos
de levantamento de dados. Pesquisa qualitativa. Tratamento, análise e interpretação dos
dados. Projeto de pesquisa. Normas para redação científica. Temas para a elaboração do TCC.
BIBLIOGRAFIA
FACHIN, Odília. Fundamentos de metodologia. São Paulo: Saraiva, 2006.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Maria de Andrade. Metodologia do trabalho
científico. São Paulo:Altas, 2007.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. São
Paulo, 2007.
VERGARA, Silvia Constant – Projetos e relatórios de pesquisa em administração. São
Paulo: Atlas,2007.
PÁDUA, Elisabete Matallo Marchesini de. Metodologia da pesquisa: abordagem
teórico-prática. Campinas: Papirus, 2004.
144
THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 2007.
BARBOSA, Valmir; FONSECA, Ozório; MELO ,Sandro. Manual de normas para
elaboração de monografias,dissertações e teses. Manaus:UEA,2005 .
YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos.Porto Alegre: Bookman,
2001.
WEG, Rosana Morais ;JESUS, Virgínia Maria Antunes de. O texto científico:como
fazer projetos, artigos, relatórios,memoriais, trabalhos de conclusão de curso,
dissertação e teses e participar de eventos científicos. São Paulo: Cia dos Livros,
2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS
CURSO TECNOLÓGICO EM GESTÃO PÚBLICA
DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA E COMUNICAÇÃO OFICIAL
SIGLA:
CARGA HORÁRIA: 75 H
CRÉDITO: 05
OBJETIVO:
Aperfeiçoar as técnicas de redação, possibilitando a compreensão dos processos
estruturais da Língua Portuguesa, estudando as qualidades da boa linguagem e da
gramática aplicada e as formas corretas de redação oficial e comercial.
EMENTA
Linguagem, expressão e comunicação. Qualidades da boa linguagem. Redação: estrutura
do texto narrativo, estrutura do texto dissertativo. Redação oficial de documentos e
correspondências. Redação comercial. Gramática aplicada: acentuação gráfica, emprego
de pronomes, noções básicas de sintaxe, concordância nominal, concordância verbal,
regência, crase e pontuação. Modalidades textuais e funções da linguagem; Gramática
aplicada à produção de textos administrativos: linguagem burocrática, características
formais do texto administrativo; Produção de textos oficiais: coesão e coerencia textuais, a
estrutura do parágrafo e técnicas de desenvolvimento da parágrafo.
145
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AZEREDO, José Carlos. Escrevendo pela nova ortografia: como usar as regras do
novo acordo ortográfico da Língua Portuguesa. São Paulo: Publifolha, 2009.
BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
2009.
CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa.São
Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.
CEREJA, William Roberto & MAGALHAES,
linguagens. São Paulo: Atual, 2004.
Thereza
Cochar. Português:
FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão. Prática de texto para estudantes
universitários. Petrópolis, Vozes 2001.
MARTINS, Dileta Silveira; ZILBERKNOP, Lubia Scliar. Português instrumental.São
Paulo: Altas, 2010.
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Casa Civil: manual de redação da presidência da
república. Revista e atualizada. Brasília, 2002.
SENA, Odenildo. A engenharia do texto. Manaus: Valer, 2008.
THEREZO, Graciema Pires. Redação e leitura para universitários. Campinas:Alínea,
2008.
VAL, Maria das Graças Costa. Redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes,
2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
146
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS
CURSO TECNOLÓGICO EM GESTÃO PÚBLICA
DISCIPLINA: GESTÃO APLICADA AO SETOR PÚBLICO
SIGLA:
CARGA HORÁRIA: 60 H
CRÉDITO: 04
OBJETIVO:
Possibilitar oportunidades para reflexão sobre a Gestão Pública, sua evolução histórica
e sobre as teorias dela decorrentes bem como as novas perspectivas identificadas no
Brasil e no mundo.
EMENTA
A evolução da Administração Pública no Brasil. O “locus” e o “focus” da Administração Pública.
O Público e o Privado no ethos organizacional (Referenciais Paradigmáticos). A Administração
Pública Comparada. A “New Public Management” e o PDRAE – Plano Diretor da Reforma do
Aparelho do Estado. A Accountability Democrática. A Governança e a Governabilidade. A
perspectiva administrativa da Emenda Constitucional 19/1998 para o Gestor Público.
Transparência, Informação e Controle social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALECIAN. Guia de gerenciamento no setor público. Rio de Janeiro: Revan; Brasília:
ENAP, 2001.
BARROS, B. T. de ; SPYER, M. A. Estilo brasileiro de administrar. São Paulo: Atlas,
1995.
DE PAULA, Ana Paula Paes. Por uma Nova Gestão Pública. Editora FGV. Rio de
Janeiro, 2005.
GRANJEIRO, J. W. Administração pública. Brasília: Vestcon, 2003.
KEINERT, Tânia Margarete Mezzomo. Administração Pública no Brasil: crises e
mudanças de paradigmas. São Paulo: Annablume: Fapesp, 2000.
TEIXEIRA, H. J. ; SANTANA, S. M. Remodelando a gestão pública: uma revisão dos
147
princípios e sistemas de planejamento, controle e avaliação de desempenho. São
Paulo: Edgard Blücher, 2003.
OSBORNE ,David. e GAEBLER ,Ted. Reinventando o Governo: como o espírito
empreendedor está transformando o Setor Público. Editora MH Comunicação, 1992.
PEREIRA, L. C. B.; SPINK, P. (org.). Reforma do Estado e administração pública
gerencial. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1998.
TORRES , Marcelo Douglas de Figueiredo. Estado, democracia e administração
pública no Brasil. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2004.
VILHENA, MARTINS, MARINI e GUIMARÃES, orgs. O Choque de Gestão
Minas Gerais. Editora UFMG. Belo Horizonte, 2006.
em
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
148
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS
CURSO TECNOLÓGICO EM GESTÃO PÚBLICA
DISCIPLINA: SOCIOLOGIA DA BUROCRACIA ESTATAL
SIGLA:
CARGA HORÁRIA: 60 H
CRÉDITO: 04
OBJETIVO:
Abordar o processo de constituição da Sociologia e de sua aplicação na administração
a partir da percepção do Estado enquanto fruto da organização social dos indivíduos e
suas interações com as instituições sociais. Conhecer fundamentos sociológicos que
possibilitem interpretar as relações sociais, políticas e o ambiente de trabalho nas
organizações.
EMENTA
Formação da Sociologia. Sociedade: conceito e organização. Estratificação Social. O
indivíduo e a organização. Mudança social. Controle social. A estrutura da sociedade
capitalista e a função do Estado. Processo de organização do trabalho frente aos novos
modelos de gestão. Sociologia da burocracia. Ideologia. A globalização e seus impactos
sobre o indivíduo, sobre o trabalho e a sociedade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARON, Raymond. As Etapas do Pensamento Sociológico. Tradução Sérgio Bath. 6ª
ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
BERNARDES, Cyro e MARCONDES, Reynaldo C. Sociologia aplicada à
administração. 5ª ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
FORACCHI, Marialice Mencarini e MARTINS, José de Souza. Sociologia e Sociedade:
leituras de introdução à Sociologia.1. ed. Rio de Janeiro : LTC, 1977.
HOLANDA, Sérgio Buarque. Raízes do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 1987.
MARTINS, Carlos Benedito. O que é Sociologia. 38ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1994
149
(Coleção Primeiros Passos - 57).
OLIVEIRA, Silvio Luiz. Sociologia das organizações: uma análise do homem e das
empresas no ambiente competitivo. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 1999.
VILA NOVA, Sebastião. Introdução à Sociologia. 6. ed., rev. e aum. São Paulo: Atlas,
2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
150
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS
COORDENAÇÃO DO CURSO TECNOLÓGICO EM GESTÃO PÚBLICA
DISCIPLINA: DIREITO PÚBLICO I
SIGLA:
CARGA HORÁRIA: 60 H
CRÉDITO: 04
OBJETIVO:
Objetivos da disciplina: propiciar ao aluno um entendimento geral do direito público,
através do estudo do Direito Constitucional e do Direito Administrativo, com base na
legislação e organização brasileira, estudo das peculiaridades regionais e de casos
concretos, objetivando um aproveitamento abrangente nas matérias referentes aos
direitos, deveres, organização e funcionamento do Estado brasileiro.
EMENTA
Noções de Direito Constitucional: Teoria geral do Estado e Direito Político, Poder
Político e Direito Constitucional, Princípios Constitucionais, Supremacia da
Constituição, Interpretação Constitucional, Poder Constituinte. Direitos Fundamentais:
A Constituição de 1.988 e os direitos e garantias individuais e coletivos. Constituição,
nacionalidade e cidadania. Partidos políticos e pluralismo democrático. Organização
do Estado. Organização dos Poderes. Poder Executivo. Poder Legislativo e Poder
Judiciário. A Ordem Econômica e Financeira. Tributação e Orçamento. A Ordem
Social. Estado e Intervenção Econômico-Social. Administração Pública: Princípios
da Administração Pública. Estrutura da Administração Pública no Estado Brasileiro.
Administração Direta. Órgãos Públicos. Administração indireta. Autarquias,
Fundações, Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista. Ato Administrativo.
Poder de Polícia, Polícia Judiciária, Polícia Administrativa, Serviço Público e
Servidores Públicos. Domínio Público. Administração Pública e Intervenção Estatal.
Licitação: conceito, modalidades e poderes unilaterais da administração pública.
Contratos Administrativos. Extinção do contrato administrativo. Contratos
administrativos em espécie: contratos de concessão, de obra pública e de
fornecimento.
BIBLIOGRAFIAB BÁSICA
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 20.ª ed. São Paulo: Ed. Atlas,
2011.
GASPARINI, Diógenes. Direito Administrativo. 16.ª ed. São Paulo: Ed. Saraiva, 2011.
151
LENZA, Pedro. Direito Constitucional: Esquematizado. 15.ª ed. São Paulo: Saraiva,
2011.
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 28.ª ed. São
Paulo: Ed. Malheiros, 2011.
MORAES, Alexandre de. Constituição do
Complementar. 11.ª ed. São Paulo: Atlas, 2011.
Brasil
Interpretada
e
Legislação
SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 34.ª ed. São Paulo:
Malheiros: 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
152
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS
COORDENAÇÃO DO CURSO TECNOLÓGICO EM GESTÃO PÚBLICA
DISCIPLINA: GESTÃO DAS RELAÇÕES HUMANAS
SIGLA:
CARGA HORÁRIA: 75 H
CRÉDITO: 05
OBJETIVO:
Promover o conhecimento sobre o comportamento humano, suas motivações e
dificuldades para otimizar o desempenho nas organizações.
EMENTA
Definição de psicologia e campos da atuação; Bases do relacionamento interpessoal;
Personalidade; Percepção; Inteligência Emocional; Motivação; Chefia e liderança;
Assédio Moral; Desenvolvimento de competências; Crítica como instrumento de
melhoria (feedback); Comunicação Interpessoal; Estresse e Qualidade de vida no
trabalho.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOCK, Ana Mercês Bahia. Psicologias: Uma introdução ao estudo da Psicologia. 13ª
edição. São Paulo: Saraiva, 2002.
FIORELLI, José Osmir. Psicologia para Administradores: integrando teoria e prática. 4ª
edição. São Paulo: Atlas, 2004.
ROBBINS, Stephen P. Comportamento Organizacional. 11ª edição. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2005.
ASTORGA, Consuelo M. Estrés, Burnout y Mobbing: recursos y estratégias de
afrontamiento. Salanca: Amaru ediciones, 2004.
GOLEMAN, Daniel. Inteligência Emocional. Rio de Janeiro: Objetiva, 1996.
________, Mckee, A e Boyatzis, R. O poder da Inteligência Emocional. Rio
de Janeiro: Campus, 2002.
153
HALL, Calvin S. Teorias da Personalidade. 4ª edição. Porto Alegre: Artes Médicas,
2000.
MINICUCCI, Agostinho. Relações Humanas: psicologia das relações interpessoais.
São Pulo: Atlas, 2000.
________, Agostinho. Dinâmica de grupo: teorias e sistemas. 5ª edição. São Paulo:
Atlas, 2002.
VERGARA, Sylvia Constant. Gestão de Pessoas. São Paulo: Atlas, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
154
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS
COORDENAÇÃO DO CURSO TECNOLÓGICO EM GESTÃO PÚBLICA
DISCIPLINA: CONTABILIDADE PÚBLICA
SIGLA:
CARGA HORÁRIA: 60 H
CRÉDITO: 04
OBJETIVO:
Possibilitar o domínio da sistemática que envolve o controle orçamentário e financeiro
da administração direta tendo em vista principalmente o equilíbrio orçamentário
(recursos-despesa) transmitindo as práticas contábeis adotadas, limitações e alcance
das informações consubstanciadas nos demonstrativos específicos obtidos.
EMENTA
Contabilidade Pública. Regimes Contábeis. Orçamento Público. Receita Pública.
Despesa Pública. Classificação Orçamentária. Restos a Pagar. Dívida Pública.
Patrimônio Público. Créditos Adicionais. Registros Contábeis. Demonstrativos da área
governamental.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANGÉLICO, João. Contabilidade Pública. 8ª ed. São Paulo: Atlas, 1995.
ARAÚJO, Inaldo. ARRUDA, Daniel. Contabilidade Pública: Da Teoria à Prática. 2ª ed.
São Paulo: Saraiva, 2006.
CASTRO, Domingos Poubel de. GARCIA, Leice Maria. Contabilidade Pública. São
Paulo: Atlas, 2004.
CRUZ, Flávio da. Auditoria Governamental. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2006.
FIGUEIREDO, Carlos Maurício. NÓBREGA, Marcos. Lei de Responsabilidade Fiscal.
4ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2005.
FILHO, João Eudes Bezerra. Contabilidade Pública. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2006.
155
KOHAMA, Heilio. Contabilidade Pública. 9ª ed. São Paulo: Atlas, 2003.
GIACOMONI, James. Orçamento Público. 14ª ed. São Paulo: Atlas, 2007.
PEREIRA, José Matias. Finanças Públicas. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2006.
PISCITELLI, Roberto Bocaccio Paulo. TIMBÓ, Maria Zulene Farias. ROSA, Maria
Berenice. Contabilidade Pública. 9ª ed. São, 2006.
SLOMSKI, Valmor. Manual de Contabilidade Pública. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
156
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS
COORDENAÇÃO DO CURSO TECNOLÓGICO EM GESTÃO PÚBLICA
DISCIPLINA: GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
SIGLA:
CARGA HORÁRIA: 75 H
CRÉDITO: 05
OBJETIVO:
Estudar os conceitos e técnicas da administração financeira e orçamentária,
aplicando-os à administração pública brasileira.
EMENTA
A função financeira: o campo, a natureza, o objetivo e a metodologia da administração
financeira. Conceitos básicos de finanças, dívida pública, orçamento público, ambiente
financeiro, estrutura pública brasileira, instrumentos de planejamento, execução
financeira, receita e despesa pública. Fluxo de caixa. Capital de Giro. Análise das
demonstrações financeiras. Orçamento: princípios e utilidades. Etapas do processo
orçamentário. Elaboração dos vários tipos de orçamento. Responsabilidade fiscal.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GIACOMINI, James – Orçamento Público – 6ª ed. – São Paulo: Atlas, 2001.
GITMAN, Lawrence J. – Princípios de Administração Financeira – 3ª ed. - São Paulo:
Habra, 1999.
GROPPELLI, A.A. e NIKBAKHT, Ehsan – Administração Financeira – 7ª ed. – São
Paulo: Saraiva, 2006.
HOJI, Masakasu. Administração Financeira: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas,
2004.
LUNKES, ROGÉRIO JOÃO. Manual de orçamento. São Paulo: Atlas, 2001.
MACHADO Jr, J. Teixeira e REIS, Heraldo da Costa. Lei 4320 Comentada. Rio de
Janeiro: IBAM, 2001.
MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. São Paulo: Atlas, 1994.
157
ROSS, Stephen, WESTERFIELD, Randolph W., JAFFE, Jefrey F. Administração
financeira. São Paulo: Atlas, 1998.
TUNG, NYGUEN, Orçamento e custo padrão. São Paulo: Editora Empresa-Escola,
2000.
WESTON, J. Fred. BRIGHAM, Eugene F. Fundamentos de Administração Financeira.
São Paulo: Makron Books, 2000.
Dívida ativa: manual de procedimentos. Brasília: Secretaria do Tesouro Nacional, 2004
– tesouro.fazenda.gov.br.
Receitas públicas: manual de procedimentos. Brasília: Secretaria do Tesouro
Nacional, 2004 – tesouro.fazenda.gov.br
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
158
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS
COORDENAÇÃO DO CURSO TECNOLÓGICO EM GESTÃO PÚBLICA
DISCIPLINA: FILOSOFIA E ÉTICA NA GESTÃO PÚBLICA
SIGLA:
CARGA HORÁRIA: 60 H
CRÉDITO: 04
OBJETIVO:
Proporcionar o diálogo reflexivo a respeito da importância da Filosofia e da Ética para
a formação profissional do Administrador; Discutir as implicações éticas do exercício
da profissão de Administrador.
Evidenciar a importância da Filosofia para a compreensão dos problemas éticos
EMENTA
O surgimento da Ética; Dimensões do estudo da Ética: Ética e Indivíduo; Ética e
Sociedade; Ética e Costumes; A Ética no Serviço Público: Os fundamentos éticos do
código normativo da profissão de Administrador.
BIBLIOGRAFIA
ALONSO, Félix et al. Curso de ética em administração. São Paulo: Atlas, 2006.
ARANHA, Maria Lúcia Arruda e Martins, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à
filosofia, 2008.
CHAUÍ, Marilena de Souza. Convite à filosofia.São Paulo: Ática, 2008.
MATTAR, João. Filosofia e ética na administração. São Paulo: Saraiva, 2010.
MORA, José Ferrater -. Dicionário de filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
OLIVEIRA, Manfredo Araújo (Org.). Correntes fundamentais da
ética contemporânea. Petrópolis,Rio de Janeiro: Vozes, 2000.
159
SINGER, Peter. Ética prática. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
SUNG, Jung Mo; Silva, Josué. Conversando sobre ética e sociedade. Petrópolis,Rio
Janeiro: Vozes, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
160
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS
COORDENAÇÃO DO CURSO TECNOLÓGICO EM GESTÃO PÚBLICA
DISCIPLINA: GESTÃO TRIBUTÁRIA
SIGLA:
CARGA HORÁRIA: 60 H
CRÉDITO: 04
OBJETIVO:
Proporcionar ao aluno o conhecimento do Sistema Tributário Nacional, propiciando-lhe
a condição de identificação dos tributos por espécie.
EMENTA
Direito Tributário: Conceito. A Tributação. Legislação Tributária. Obrigação Tributária.
Crédito Tributário. Ilícito Tributário. Princípios Constitucionais da Tributação. O
Sistema Tributário Nacional. Tributos por espécies. Conceitos de Incentivos Fiscais. A
Zona Franca de Manaus.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. 10ª ed. São Paulo: Saraiva, 2004.
BALEEIRO, Aliomar. Direito Tributário Brasileiro. 11ª ed. por DERZI, Misabel Abreu
Machado. Rio de Janeiro: Forense, 2005.
BRASIL, Código Tributário Nacional e Constituição Federal. 35ª ed. Rio de Janeiro:
Saraiva, 2006.
BULOS, Uadi Lammêgo. Constituição Federal Anotada. 6ª ed. rev., atual. e ampl. São
Paulo: Saraiva, 2005.
CARRAZA, Roque Antonio. Curso de Direito Constitucional Tributário. 8ª ed. São
Paulo: Malheiros, 1996.
161
CARVALHO, P. de B. Curso de Direito Tributário. 17ª ed. Rio de Janeiro: Saraiva,
2005.
CORRÊA, A. Crime contra a ordem tributária. Rio de Janeiro: Saraiva, 1996.
MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. 27ª ed. rev., atual. e ampl. São
Paulo: Malheiros, 2006.
MARTINS, Ives Gandra da Silva(org.).Curso de Direito Tributário. 8ª ed. São Paulo:
Saraiva, 2001.
MIRANDA, Marcio Rys Meirelles de; CARVALHO, Antônio Raimundo Barros de;
GHIDALEVICH, Bráulio. Manual de Legislação Tributária. Manaus: UEA, 2005.
ROCHA, Ernesto dos Santos Chaves da. Análise Jurídica dos Incentivos Fiscais da
Zona Franca de Manaus. Manaus: Editor Fiscal, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
162
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS
COORDENAÇÃO DO CURSO TECNOLÓGICO EM GESTÃO PÚBLICA
DISCIPLINA: DIREITO PÚBLICO II
SIGLA:
CARGA HORÁRIA: 60 H
CRÉDITO: 04
OBJETIVO:
: propiciar ao aluno um entendimento geral do direito público, através do estudo do
Direito Constitucional e do Direito Administrativo, com base na legislação e
organização brasileira, estudo das peculiaridades regionais e de casos concretos,
objetivando um aproveitamento abrangente nas matérias referentes aos direitos,
deveres, organização e funcionamento do Estado brasileiro.
EMENTA
Noções de Direito Constitucional: Organização do Estado. Organização dos
Poderes. Poder Executivo. Poder Legislativo e Poder Judiciário. A Ordem Econômica
e Financeira. Tributação e Orçamento. A Ordem Social. Administração Pública:
Estado e Intervenção Econômico-Social. Administração Pública e Intervenção Estatal.
Licitação: conceito,, modalidades e poderes unilaterais da administração pública.
Contratos Administrativos. Extinção do contrato administrativo. Contratos
administrativos em espécie: contratos de concessão, de obra pública e de
fornecimento.
BIBLIOGRAFIA
Direito Administrativo
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 24. ª ed. São
Paulo: Lumen Juris: 2011.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 21.ª ed. São Paulo: Ed. Atlas,
2012.
GASPARINI, Diógenes. Direito Administrativo. 18.ª ed. São Paulo: Ed. Saraiva, 2012.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. São Paulo. Malheiros
Editores: 2011.
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 29.ª ed. São
Paulo: Ed. Malheiros, 2012.
163
Direito Constitucional
BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de direito constitucional. 1ª. Ed. São Paulo: Celso
Bastos Editora: 2002.
MORAES, Alexandre de. Constituição do
Complementar. 12.ª ed. São Paulo: Atlas, 2012.
Brasil
Interpretada
e
Legislação
SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 35.ª ed. São Paulo:
Malheiros: 2012.
LENZA, Pedro. Direito Constitucional: Esquematizado. 16.ª ed. São Paulo: Saraiva,
2011.
TAVARES, André Ramos. Curso de Direito Constitucional – 16ª. ed. Saraiva:2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
164
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS
COORDENAÇÃO DO CURSO TECNOLÓGICO EM GESTÃO PÚBLICA
DISCIPLINA: GESTÃO DE COMPRAS PÚBLICAS
SIGLA:
CARGA HORÁRIA: 60 H
CRÉDITO: 04
OBJETIVO:
Dotar os discentes de técnicas, conceitos e conhecimento de natureza geral na área
privada e pública com capacidade analítica bastante acurada no que concerne a
suprimento, estoque, almoxarifado e administração patrimonial, convênio e contratos e
as diversas ferramentas utilizadas para o exercício de sua gestão.
EMENTA
Administração dos recursos materiais, Terra, Capital e Trabalho. Gestão de Estoque e
Almoxarifado. Gestão de materiais em serviços. Planejamento e Controle de estoques.
Supply Chain Management (Gerenciamento da cadeia de suprimentos). Licitação e
contratos no setor público. Sistema de compras em pregão eletrônico e presencial.
Gestão Patrimonial, depreciação, JIT e Kanban.
BIBLIOGRAFIA
BALLOU, Ronaldo H. Logística empresarial: transportes,
administração de materiais e distribuição física. São Paulo: Atlas,
2007.
BERTAGLIA, Paulo Roberto. Logística e gerenciamento da cadeia
de abastecimento. São Paulo: Saraiva, 2003.
CHRISTOPHER, Martin. Logística e gerenciamento da cadeia de
suprimentos: criando redes que agregam valor. 2ª ed. São Paulo:
Thomson Learning, 2007.
MARTINS, Petrônio Garcia e Alt, Paulo Renato Campos.
Administração de materiais e recursos patrimoniais. 2ª ed. São
Paulo: Saraiva, 2006.
_________, Petrônio Garcia e Laugeni, Fernando Piero.
Administração da produção. 2ª. ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
NOVAES, Antônio Galvão. Logística e gerenciamento da cadeia de
165
distribuição: estratégia, operação e avaliação. 2ª ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2004.
Lei 8.666/93, Lei 10.520/02
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
166
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS
COORDENAÇÃO DO CURSO TECNOLÓGICO EM GESTÃO PÚBLICA
DISCIPLINA: GESTÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS
SIGLA:
CARGA HORÁRIA: 60 H
CRÉDITO: 04
OBJETIVO:
Estudar a temática das políticas públicas a partir das demandas sociais e a definição
do planejamento governamental.
EMENTA
Introdução ao estudo das políticas públicas. Cidadania, direitos e políticas públicas.
Democracia e políticas públicas. Origem, desenvolvimento e crise do Estado de BemEstar Social. As distinções entre as esferas pública e privada, o público e o estatal, o
público e o governamental. O estatuto científico dos estudos de políticas públicas e a
perspectiva ´policy oriented´. Diferenças entre planejamento estratégico e
planejamento estratégico situacional. O ciclo de políticas públicas e o planejamento
governamental. A formação da Agenda Pública e a fase de Elaboração. Modelos de
decisão e o papel dos atores políticos: parlamentos, partidos políticos, grupos de
interesse, estruturas institucionais e mídia. A fase de Formulação. A fase de
implementação e aplicação. A fase de Execução. A avaliação das políticas públicas.
Tendências das políticas públicas no início do século XXI.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARRETCHE, Marta T.S. – “Emergência e desenvolvimento do Welfare State: teorias
explicativas”. BIB –Boletim Bibliográfico de Ciências Sociais, Nº 39 Bendix, R. –
Construção nacional e cidadania: estudos de nossa ordem social em mudança. São
Paulo: EDUSP. 1996.
MOORE, M. H., Criando Valor Público: Gestão Estratégica no Governo. Rio de
Janeiro, Uniletras, 2002; Brasília: ENAP, 2002.
SARAVIA, Enrique. Introdução à Teoria da Política Pública. In: SARAVIA, Enrique
(org.); FERRAREZI, Elisabete (org.). Políticas Públicas: Coletânea – Volume 1.
Brasília: ENAP, 2006.
______. Introdução à Teoria da Política Pública. In: SARAVIA, Enrique (org.);
167
FERRAREZI, Elisabete (org.). Políticas Públicas: Coletânea – Volume 1. Brasília:
ENAP, 2006.
SANTOS, W.G. – Cidadania e Justiça. Rio, Campus, 1979 Faria, C.A, Uma genealogia
das teorias e modêlos do Estado de Bem-Estar social, in BIB: Boletim Bibliográfico de
Ciências Sociais, nro. 39, 1998.
THEODOLOU, S. & MATTHEW, A. – Public policy: the essential readings, PrenticeHall, Upper Saddle River, N. Jersey, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
168
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS
COORDENAÇÃO DO CURSO TECNOLÓGICO EM GESTÃO PÚBLICA
DISCIPLINA: GESTÃO DA QUALIDADE
SIGLA:
CARGA HORÁRIA: 60 H
CRÉDITO: 04
OBJETIVO:
Estudar a filosofia da Qualidade Total e sua evolução histórica, com seus maiores
expoentes, assim como as ferramentas e os modelos de gestão da qualidade
aplicados à Gestão Pública.
EMENTA
Conceitos de Qualidade. Histórico e evolução da Qualidade. Maiores expoentes da
Qualidade. Ferramentas da Qualidade. ISO e NBR. Gestão pela Qualidade Total (TQM).
Sistemas de Garantia da Qualidade. Sistemas de Gestão Integrados (SGI). Modelos de
Gestão da Qualidade aplicados à Gestão Pública. Qualidade no atendimento.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARAUJO, L. C. de. Organização, Sistemas e Métodos e as Tecnologias de Gestão
Organizacional. Vol. I e II. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2008.
CAMPOS, Vicente Falconi. TQC-Controle da qualidade total (no estilo japonês). Belo
Horizonte: FCO, 1992.
CARPINETTI, Luiz Cesar Ribeiro; GEROLAMO, Mateus Cecílio; MIGUEL, Paulo
Augusto Cauchick. Gestão da Qualidade ISO 9001:2000 - Princípios e Requisitos. São
Paulo: Atlas, 2007.
CARVALHO, Marly Monteiro de; PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da Qualidade:
teoria e casos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
CROSBY, Philip, B. Qualidade, falando sério. São Paulo: McGraw-Hill, 1990.
DEMING, William Edward. Qualidade: a revolução da administração. Rio de Janeiro:
169
Marques-Saraiva, 1990.
GARVIN, David A. Managing quality: The strategic and competitive edge. EUA, New
York: Harvard Business School, 1988.
ISHIKAWA, Kaoru. Controle de qualidade total à maneira japonesa. 6 ed. Rio de
Janeiro: Campus, 1997.
JURAN, J. M.; GRYNA, Frank M. Controle da qualidade-handbook. 4 ed. vol. III. São
Paulo: Makron Books & McGraw-Hill, 1992.
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Qualidade Total em Serviços. São Paulo: Atlas, 2007.
LIMA, Paulo Daniel Barreto. Excelência em gestão pública. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 2007.
MELLO, Carlos Henrique Pereira. ISO 9001:2000 - Sistema de Gestão da Qualidade
para Operações de Produção e Serviços. São Paulo: Atlas, 2007.
PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da Qualidade: teoria e prática. 2ª ed. São Paulo:
Atlas, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
170
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS
COORDENAÇÃO DO CURSO TECNOLÓGICO EM GESTÃO PÚBLICA
DISCIPLINA: GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
SIGLA:
CARGA HORÁRIA: 60 H
CRÉDITO: 04
OBJETIVO:
Dotar os alunos de uma visão global da gestão de pessoas, bem como analisar e
discutir a sua atualidade no campo teórico e prático.
EMENTA
Considerações sobre a terminologia: administração de recursos humanos x gestão de
pessoas. Evolução histórica da Administração de Recursos Humanos. O gestor de
pessoas: perfil, habilidades e papéis. Modelos e os subsistemas de recursos humanos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOOG, G. , BOOG, M. Manual de Gestão de Pessoas e Equipes:
Tendências. V. 1 e 2. São Paulo: Gente, 2002.
Estratégias e
CHIAVENATO, I. Recursos humanos. Ed. Compacta, 5. ed. São Paulo: Atlas, 1998.
GIL, A. C. Gestão de Pessoas: enfoque nos papéis profissionais. São Paulo: Atlas,
2001.
RIBEIRO, A. de L. Gestão de Pessoas. São Paulo: Saraiva, 2006.
ULRICH, D. Recursos humanos estratégico: novas perspectivas para os profissionais
de RH. São Paulo: Futura, 2000.
ULRICH, D. Os campeões de recursos humanos: inovação para obter os melhores
resultados. 7. ed. São Paulo: Futura, 2002.
171
VERGARA, S. C. Gestão de pessoas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
172
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS
COORDENAÇÃO DO CURSO TECNOLÓGICO EM GESTÃO PÚBLICA
DISCIPLINA: GESTÃO DE PROJETOS
SIGLA:
CARGA HORÁRIA: 60 H
CRÉDITO: 04
OBJETIVO:
Apresentar as boas práticas para obter um bom desempenho em projetos, por meio
dos processos de iniciação, planejamento, execução, controle e encerramento de
projetos. Demonstrar a importância do gerenciamento de projetos na esfera pública.
EMENTA
A diferença entre projetos e processos. Planejamento de projetos. Projetos –
complexidade e incertezas. Ciclo de vida de um projeto. Gerenciamento de projetos.
Conhecimentos sobre o PMI e PMBOK. Seleção de projetos – métodos numéricos e
não numéricos. Fatores de sucesso e insucesso de um projeto. Gerente de projetos –
atribuições e habilidades. Elaboração de um projeto – sugestão de um roteiro. Gestão
de projetos na esfera pública.
BIBLIOGRAFIA
DISMORE, Paul Campbell e CAVALIERI, Adriane – Como se tornar um profissional
em Gerenciamento de Projetos – Qualitymark Editora, Rio de Janeiro, 2009.
HELDMAN, K. Gerência de Projetos: Fundamentos. Rio de Janeiro: Campus, 2005.
MENEZES, L. C. Gestão de Projetos. São Paulo: Atlas, 2003.
MULCAHY, Rita – Preparatório para o Exame de PMP – RMC Publications, EUA,
2009.
RABANCHINI, R. J. e CARVALHO, M. M. Gerenciamento de Projetos na Prática. São
Paulo: Atlas, 2006.
VALERIANO, D. Gerenciamento Estratégico e Administração de Projetos. São Paulo:
173
Prentice Hall, 2001.
VARGAS, R. Manual Prático do Plano de Projeto Utilizando o PMBOK Guide. 3ª ed.
Rio de Janeiro: Brasport, 2007.
XAVIER, C. M. S; VIVACQA, F. R; MACEDO, O. S; XAVIER, L. F. S – Metodologia de
Gerenciamento de Projetos- Methodware – Brasport, Rio de Janeiro 2005
174
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS
COORDENAÇÃO DO CURSO TECNOLÓGICO EM GESTÃO PÚBLICA
DISCIPLINA: GESTÃO DO PATRIMÔNIO, MATERIAL E LOGÍSTICA
SIGLA:
CARGA HORÁRIA: 75 H
CRÉDITO: 05
OBJETIVO:
Dotar o discente de noções, conceitos e técnicas da logística, a montante e a jusante
dos seus clientes bem como a influência da administração pública na otimização da
eficiência desta atividade.
EMENTA
Conceito, origem, evolução e a importância da logística. A administração pública e a
logística. O comércio e a logística, comércio eletrônico. Logística reversa. Infraestrutura logística (rodovias, hidrovias, aerovias, dutovias, ferrovias, portos,
aeroportos). A logística na Amazônia. Plano Nacional e Estadual de Logística e
Transporte – PNLT e PELT.
BIBLIOGRAFIA
BALLOU, Ronaldo H. Logística empresarial: transportes, administração de materiais e
distribuição física. São Paulo: Atlas, 2007.
BERTAGLIA, Paulo Roberto. Logística e gerenciamento da cadeia de abastecimento.
São Paulo: Saraiva, 2003.
CHRISTOPHER, Martin. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos: criando
redes que agregam valor. 2ª. ed. São Paulo: Thomson Learning, 2007.
HARA, Celso Minoru. Logística: armazenagem, distribuição e trade marketing.
Campinas,SP: Alínea, 2005.
MARTINS, Petrônio Garcia e Alt, Paulo Renato Campos. Administração de materiais e
recursos patrimoniais. 2ª. ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
NOVAES, Antônio Galvão. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição:
175
estratégia, operação e avaliação. 2ª. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
SILVA, Olavo Celso Tapajós. Logística aplicada á Amazônia. Manaus: Grafisa, 2004.
SILVA, Olavo Celso Tapajós. Conhecendo a Logística na Amazônia. São Paulo: All
point Editora. 2007.
PNLT – Mistério do Transporte.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
176
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS
COORDENAÇÃO DO CURSO TECNOLÓGICO EM GESTÃO PÚBLICA
DISCIPLINA: GESTÃO DA INFORMAÇÃO
SIGLA:
CARGA HORÁRIA: 60 H
CRÉDITO: 04
OBJETIVO:
Estudar, discutir e contextualizar as abordagens, os modelos e a metodologia de
administração de sistemas de informação.
EMENTA
Conceito de dados e informação. Informação gerencial. Gerenciamento eletrônico de
dados. Sistema de informação gerencial como instrumento de gestão. Sistemas de
apoio à decisão. O executivo e o sistema de informação. Tecnologia da informação:
hardware, software e redes. Administração estratégica da informação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BATISTA, Emerson de Oliveira. Sistemas de Informação. São Paulo: Saraiva, 2004.
LAUDON, Kenneth C. & LAUDON, Jane P., Sistemas de Informação Gerenciais. 7a.
ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2007.
O'BRIEN, James A. - Sistemas de informação e as decisões gerenciais na era da
Internet – São Paulo: Saraiva, 2001.
REZENDE, Denis Alcides; ABREU, Aline França de. Tecnologia da informação
aplicada a sistemas de informação empresarial: o papel estratégico da informação e
dos sistemas de informação nas empresas. 5a. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
Anais do ENANPAD. http://www.anpad.org.br
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
177
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS
COORDENAÇÃO DO CURSO TECNOLÓGICO EM GESTÃO PÚBLICA
DISCIPLINA: GESTÃO DE CIDADES
SIGLA:
CARGA HORÁRIA: 60 H
CRÉDITO: 04
OBJETIVO:
Dotar o discente de conhecimento sobre a gestão de municípios e cidades, discutindo
os conceitos e principais problemas da gestão como a lei de responsabilidade fiscal
(Lei comp. Nº101/00), fomentando o estudo de políticas públicas relacionadas à ordem
urbanística, mediante a análise dos estatutos da cidade.
EMENTA
Conceito de município e cidade. O prefeito e o gestor de cidades. O estado e o
município na Constituição Nacional. Autonomia e competência dos municípios. Criação
de municípios. O processo de urbanização e suas contradições: particularidades de
cidades de pequeno e médio porte. Descentralização e municipalização no contexto
brasileiro: o impacto em cidades de médio e pequeno porte. Elaboração e formulação
de políticas para gestão de cidades. O Plano Diretor: potencialidades e limites em
cidades de médio e pequeno porte. O desafio dos municípios amazonenses. Panorama
das políticas públicas no Brasil e no mundo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DALLARI, Adilson Abreu; FERRAZ, Sergio. Estatuto da |Cidade. SP: Editora Malheiros.
2002.
HALL, P. Cidades do amanhã: uma história intelectual do planejamento e do processo
urbano no século XX. São Paulo: Perspectiva, 2007.
LIMA, Antônio Jesuíta de. Cidades brasileiras – atores, processos e gestão pública. São
Paulo: Autêntica, 2007.
RODRIGUES, Arlete Moysés. Moradia nas cidades brasileiras. 10ª ed. São Paulo:
Contexto, 2003.
RYBCZYNSKI, W. Vida nas cidades: expectativas urbanas no novo mundo. Rio de
Janeiro: Record, 1996.
VEIGA, José Eli da. Cidades Imaginárias: o Brasil é menos urbano do que se imagina. 2ª.
Ed. Campinas-SP: Autores Associados, 2003.
178
Lei de Licitação – Lei nº 8666/93. Senado Federal.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
179
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS
COORDENAÇÃO DO CURSO TECNOLÓGICO EM GESTÃO PÚBLICA
DISCIPLINA: GESTÃO AMBIENTAL
SIGLA:
CARGA HORÁRIA: 60 H
CRÉDITO: 04
OBJETIVO:
Compreender os novos desafios e novos patamares da Gestão Ambiental no campo
da gestão empresarial e pública, bem como analisar a sua contribuição para o
crescimento, desenvolvimento e funcionamento das organizações no cenário mundial
e local.
EMENTA
Crise Ambiental e o Despertar do Ser Humano para a Degradação Ambiental. As
Conseqüências Ambientais do Desenvolvimento. Desenvolvimento Sustentável. A
Função do Estado na Degradação Ambiental. Os Resíduos e as Diversas Culturas. As
Dimensões da Desordem Ecológica na Realidade Brasileira. Licenciamento Ambiental.
A Responsabilidade da Empresa e os Valores Ambientais. Sistema de Gestão
Ambiental: legislação, planejamento, implementação e ações corretivas. Normas
Ambientais Internacionais: normas da série ISO 14000. Auditoria Ambiental.
Experiência Amazônica de Gestão Ambiental. Educação Ambiental: os instrumentos
dos instrumentos.
BIBLIOGRAFIA
ANDRADE, Rui Otávio Bernardes de; TACHIZAWA, Takeshy. Gestão Socioambiental
- Estratégias na nova era da sustentabilidade. 2a ed. São Paulo: Elsevier, 2011.
BARBIERI, José Carlos. Gestão ambiental empresarial: conceitos,
modelos e instrumentos. São Paulo: Saraiva, 2007.
BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano- compaixão pela
terra. Rio de Janeiro: Vozes, 1999.
DIAS, Reinaldo. Gestão Ambiental e Responsabilidade Social e
Sustentabilidade. 2a ed. São Paulo: Atlas, 2011.
FERREIRA, Leila da Costa. A questão ambiental: sustentabilidade e
políticas públicas no Brasil. São Paulo: Bomtempo Editorial, 2003.
180
FREITAS, Marcílio de (org); FREITAS, Marilene Corrêa da Silva;
MARMOZ, Louis. A ilusão da sustentabilidade. Manaus: EDUA,
2003.
REIS, Luis Felipe Sanches de Souza Dias e QUEIROZ, Sandra
Mara Pereira de. Gestão ambiental em pequenas e médias
empresas. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002.
ROVERE, Emilio Lèbre la. Manual de auditoria ambiental. Rio de
Janeiro: Qualitymark, 2001.
SEIFFERT, Maria Elizabete Bernadini. Gestão ambiental:
instrumentos, esferas de ação e educação ambiental: São Paulo:
Atlas, 2007.
TACHIZAWA, Takeshy. Gestão Ambiental - Responsabilidade Social Corporativa. 7a
ed. São Paulo: Atlas, 2011.
TELLES, Tenório (org); BATISTA, Djalma. Amazônia-cultura e
sociedade. Manaus: Valer, 2006.
TRIGUEIRO, André. Meio ambiente no século 21. São Paulo:
Armazém do Ipê, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
181
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS
COORDENAÇÃO DO CURSO TECNOLÓGICO EM GESTÃO PÚBLICA
DISCIPLINA: EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO
SIGLA:
CARGA HORÁRIA: 60 H
CRÉDITO: 04
OBJETIVO:
Estudar o empreendedorismo e as atitudes que possibilitam a formação do
empreendedor público, por meio da reflexão teórica e da análise dos conceitos sobre
empreendedorismo, intra-empreendedorismo e a elaboração de um plano de negócios
para o setor governamental. Compreender os novos desafios e novos patamares da
Inovação no campo da gestão pública, bem como analisar a sua contribuição para o
crescimento, desenvolvimento e funcionamento das organizações no cenário mundial
e local.
EMENTA
Significado do termo empreendedorismo. Perspectiva social e econômica da ação
empreendedora. Inovação, criatividade e espírito empreendedor. Perfil, competências,
habilidades e atitudes do empreendedor. Processo de criação da visão e da Meta. Ação
empreendedora e ação estratégica. Construção do plano de negócios.
Empreendedorismo no governo. Inovações, Habilidades e Competências. Inovação no
Campo da Gestão Pública.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. Rio de
Janeiro: Campus, 2001.
DRUCKER, P. F. “Inovação e Espírito Empreendedor (entrepreneurship): prática e
princípios”, Tradução de Carlos Malferrari. São Paulo: Pioneira Thompson. 2003.
HASHIMOTO, Marcos. Espírito empreendedor nas organizações: aumentando a
competitividade através do intra-empreendedorismo. São Paulo. Saraiva, 2006.
HISRICH, Robert D. Empreendedorismo. Tradução Lene Belon Ribeiro. 5 ed. Porto
Alegre: Bookman, 2004.
182
SARKAR, Soumodip. O empreendedor inovador: faça diferente e conquiste seu
espaço no mercado. Rio de Janeiro: Elselvier, 2008.
GARCIA, Luiz Fernando, Garcia. Gente que faz. São Paulo: Editora Gente, 2006.
NUNES NETO, Agostinho. Meta um significado para a vida. São Paulo: Nobel, 2005.
PINCHOT, Gifford e PELLMAN, Ron. Intra-empreendedorismo na prática. Rio de
Janeiro. Elsevier. 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
183
Download

anexo iv - projeto pedagógico dos novos cursos