Relatório
&
Contas
2006
ÍNDICE
MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
4
BREVE APRESENTAÇÃO
6
Enquadramento do Centro Hospitalar na Região e suas ligações com outras
Entidades
Missão do Centro Hospitalar
Valores
Objectivos
6
9
9
9
2.
EQUIPA DE GESTÃO DO CENTRO HOSPITALAR
10
3.
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
13
4.
ACTIVIDADE GLOBAL EM 2006
14
EVOLUÇÃO DAS PRINCIPAIS LINHAS DE ACTIVIDADE
Consulta Externa
Serviço de Urgência
Hospital de Dia
Internamento e Actividade Cirúrgica
Crónicos de Psiquiatria
Outras Actividades
EVOLUÇÃO DOS PRINCIPAIS INDICADORES DE RECURSOS HUMANOS
EVOLUÇÃO DOS PRINCIPAIS ECONÓMICO-FINANCEIROS
PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2006
14
14
15
16
16
18
18
19
22
26
DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO E ACTIVIDADE PARA 2007
29
ACTIVIDADE ASSISTENCIAL PREVISTA PARA 2007
Internamento
Consulta Externa
Actividade Cirúrgica
Urgência
Hospital de Dia
GDH’s Médicos de Ambulatório
Crónicos de Psiquiatria
Resumo das Quantidades de Produção Contratadas para 2007 do SNS
29
29
29
30
31
31
31
32
32
PRINCIPAIS PROGRAMAS DE MEHORIA E ACTUAÇÃO
34
Serviços de Prestação de Cuidados
Serviços de Apoio de Cuidados e Serviços de Gestão e Logística
34
35
1.
1.1
1.2
1.3
1.4
4.1
4.1.1
4.1.2
4.1.3
4.1.4
4.1.5
4.1.6
4.2
4.3
4.4
5.
5.1
5.1.1
5.1.2
5.1.3
5.1.4
5.1.5
5.1.6
5.1.7
5.1.8
5.2
5.2.1
5.2.2
2
Relatório & Contas 2006
Serviços Farmacêuticos
Serviços de Aprovisionamento
Serviços de Gestão de Sistemas de Informação
Gestão de Recursos Humanos
Serviço de Instalações e Equipamentos
Serviço de Gestão da Qualidade
Gestão de Recursos Financeiros
Investimentos do Exercício
36
36
37
38
39
40
40
42
6
PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS
43
7
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
44
Balanço
Demonstração de Resultados
44
47
8
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
66
9
CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS
91
10
RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO
5.2.2.1
5.2.2.2
5.2.2.3
5.2.2.4
5.2.2.5
5.2.2.6
5.2.2.7
5.3
3
Relatório & Contas 2006
0. LHO DE ADMINISTRAÇÃO
MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Terminado o exercício de 2006 importa, ainda que de forma muito sucinta, fazer o balanço da
actividade deste Centro Hospitalar durante o período em causa.
Foi assumido como um dos objectivos primordiais a convergência para o grupo dos dez
melhores Hospitais EPE a nível operacional, objectivo que julgamos ter atingido. Reconhecemos
que era um objectivo difícil de alcançar, mas contávamos com o empenho e envolvimento de
todos.
A situação de falta de sustentabilidade económico-financeira do Centro Hospitalar obrigava à
tomada de medidas de gestão que, necessariamente, acarretavam sacrifícios, contenções e
racionalização de meios.
Estávamos e estamos convencidos, não só da necessidade de racionalizar e rentabilizar os
recursos e combater os desperdícios, mas também da não necessidade de injectar sucessivamente
recursos para se prestarem mais e melhores cuidados de saúde.
Não sendo possível atingir o equilíbrio económico-financeiro exclusivamente à custa das receitas,
já que estas estão, na sua maior parte, definidas no contrato programa, fomos obrigados a actuar
no campo das despesas, com particular enfoque no desperdício
De notar que a redução evidenciada dos custos operacionais se deu num ano em que a produção
das principais linhas de actividade aumentou, o que se traduz em efectivos ganhos de eficiência e
produtividade.
Derivado da conjugação do aumento dos proveitos e diminuição dos custos, registou-se ao nível
dos resultados, uma melhoria muito significativa em 2006. O resultado líquido, que em 2005
ascendeu a 16.558 milhares de euros negativos, foi em 2006 de 5.154 milhares de euros negativos,
o que significa uma redução de 11.404 milhares de euros (-68,9%).
4
Relatório & Contas 2006
É de realçar que os custos totais decresceram 3.98% face a 2005, apesar dos custos com pessoal
cresceram 2,89%, mas por via de outros encargos, nomeadamente descontos para a CGA , já que
as remunerações base diminuíram 1,39%.
Julgamos que para este resultado contribuiu, necessariamente uma mudança de atitude:
- Prática de melhor planeamento, execução, monitorização e controlo;
- Cultura organizacional sensível ao gasto, com aptidão e motivação para a análise
custo/benefício;
- Maior cuidado e empenho nos registos dos actos que geram receita.
Gostaria, por último, de recordar que, embora tenhamos conseguido a Acreditação total, por
entidade Acreditadora Internacional, temos de continuar a dar passos certeiros no caminho dos
processos de melhoria contínua e da satisfação de quem nos procura. Temos de perceber o
Centro Hospitalar como um todo, independentemente de se tratar do Hospital Conde de
Bertiandos ou do Hospital de Santa Luzia.
Gostaria, a terminar, de dar uma palavra de agradecimento e apreço a todos os colaboradores,
pois sem a sua colaboração e empenho, independentemente da função exercida, não teria sido
possível conseguir estes resultados e garantir a estabilidade e o estatuto que este Centro
Hospitalar adquiriu.
Martins Alves
Presidente do Conselho de Administração
Viana do Castelo, 22 de Fevereiro de 2007
5
Relatório & Contas 2006
1. BREVE APRESENTAÇÃO
1.1. ENQUADRAMENTO DO CENTRO HOSTIPALAR NA REGIÃO E A SUA
LIGAÇÃO COM OUTRAS ENTIDADES
O Centro Hospitalar do Alto Minho, EPE, foi criado pelo Decreto-Lei 233/2005 de 29 de
Dezembro tendo sucedido ao Centro Hospitalar do Alto Minho, S.A. Constitui uma entidade
pública empresarial integrada no Serviço Nacional de Saúde, e agrega duas unidades hospitalares,
nomeadamente o Hospital de Santa Luzia em Viana do Castelo e o Hospital Conde de Bertiandos
em Ponte de Lima, tendo por objecto a prestação de cuidados de saúde de acordo com o seu grau
de diferenciação e o seu posicionamento no contexto do Serviço Nacional de Saúde.
O Centro pode, acessoriamente, explorar serviços e efectuar operações civis e comerciais
relacionadas, directa ou indirectamente, no todo ou em parte, com o seu objecto social ou que
sejam susceptíveis de facilitar ou favorecer a sua realização, desde que previamente autorizadas.
A área de influência a que está adstrito, no contexto do Serviço Nacional de Saúde, corresponde
ao distrito de Viana do Castelo, abrangendo os seguintes concelhos: Melgaço, Monção, Valença,
Paredes de Coura, Cerveira, Caminha, Viana do Castelo, Ponte de Lima, Ponte da Barca e Arcos
de Valdevez. Sempre que se considerar estrategicamente oportuno e com o objectivo de alcançar
os níveis de eficiência e rentabilização de recursos estabelecidos em contrato-programa, o Centro
poderá prestar cuidados de saúde fora desta área de influência directa, nas especialidades já
existentes ou noutras que venha a ser possível criar.
O edifício do Hospital de Santa Luzia é do tipo cruciforme composto por duas alas de oito pisos
cada e alguns apêndices laterais com ligação directa, tendo completado 23 anos em Março de
2006. Edificado na encosta de Santa Luzia, enquadra um dos mais belos cenários paisagísticos do
Alto Minho.
O Hospital Conde Bertiandos está instalado num edifício da Santa Casa da Misericórdia de Ponte
de Lima e espelha uma mescla de construções tradicionais com acentuadas readaptações às
realidades actuais.
Incorpora ainda o património do CHAM um imóvel desactivado no concelho de Paredes de
Coura,
que
em
tempos
serviu
para
o internamento
de
doentes
de
evolução
6
Relatório & Contas 2006
prolongada de Psiquiatria encontrando-se actualmente manifestamente degradado, e ainda um
outro imóvel na Gelfa, concelho de Caminha, totalmente recuperado sob a responsabilidade da
ARS Norte, e também ele com histórico na área da psiquiatria, precisamente a área a que se
destinava aquando da sua recuperação, nomeadamente o internamento de agudos de psiquiatria.
Face à construção em 2003 no Hospital de Santa Luzia de uma unidade de psiquiatria, a
necessidade actual deste imóvel para o CHAM não é relevante, razão pela qual ainda se encontra
desactivado.
A lotação actual do CHAM é de 478 camas, das quais 24 de internamento de doentes agudos de
psiquiatria e 7 de cuidados intermédios de apoio às áreas médicas. As restantes encontram-se
assim distribuídas:
Departamento de Cirurgia – 178;
Departamento de Medicina – 176;
Departamento da Mulher e Criança - 92
Dispõe ainda no Hospital de Santa Luzia:
8 Camas de cuidados intensivos (unidade polivalente);
44 Berços;
2 Blocos Operatórios: Central e Ambulatório, respectivamente com 5 e 1 salas, dotadas de
equipamento para cirurgia tradicional e laparoscópica.
O Serviço de Consultas Externas dispõe de 45 gabinetes, estando 11 instalados no Hospital
Conde de Bertiandos e 34 no Hospital de Santa Luzia, dos quais 8 afectos ao Departamento de
Psiquiatria.
A área de Hospital de Dia está equipada com 16 cadeirões, dos quais 11 instalados no Hospital de
Santa Luzia e 5 no Hospital Conde de Bertiandos. À área de dia estão ainda alocadas 5 camas, 3
no Hospital de Santa Luzia e 2 no Conde de Bertiandos.
O Centro Hospitalar do Alto Minho presta serviços em todas as valências básicas e intermédias,
não dispondo apenas da infecciologia ao nível das valências diferenciadas. Do lado das valências
altamente diferenciadas têm como capacidade de oferta a endocrinologia, a cirurgia plástica e
reconstrutiva e a reumatologia, conferindo-lhe assim um elevado nível de diferenciação. No total
tem
capacidade
de
oferta
para
trinta especialidades.
7
Relatório & Contas 2006
A qualidade, consubstanciada na melhoria contínua, na prestação de serviços de excelência e na
humanização, tem vindo a ser uma preocupação constante do CHAM, estando em curso a
execução de uma estratégia de desenvolvimento da qualidade total, planeada até 2010 e aprovada
pelo Conselho em 2006.
O Hospital de Santa Luzia foi acreditado em 07/06/2006 pela entidade acreditadora
internacional, a inglesa HQS, sendo a acreditação válida até 31/07/2007, e foi já lançado o
projecto de acreditação do Hospital Conde Bertiandos em simultâneo com a reacreditação do
Hospital de Santa Luzia. Os Serviços de Imunohemoterapia, Patologia Clínica e Anatomia
Patológica encontram-se certificados pelo BVQI no âmbito da norma ISO 9001, assim como a
cozinha do Hospital de Santa Luzia.
No distrito de Viana do Castelo não existem outras entidades públicas prestadoras de cuidados
hospitalares além das que constituem este Centro Hospitalar.
O segmento dos privados está a emergir configurando-se de forma específica no Hospital
Particular de Viana, existindo ainda uma delegação da Clipóvoa no concelho de Vila Nova de
Cerveira, cuja vocação do negócio está
centrada no ambulatório e em alguns
meios complementares de diagnóstico.
Ao nível dos Cuidados de Saúde Primários
existe um centro de saúde por cada um dos
concelhos, à excepção do concelho de
Ponte de Lima que possui 2 e do concelho
de Viana do Castelo com 3 Centros de
Saúde, existindo na globalidade 13 Centros
de Saúde e 24 Extensões de Saúde. Apenas
3 destes Centros de Saúde dispõem de
internamento com uma disponibilidade de
87 camas.
Ao nível dos Cuidados Continuados, e no seguimento da aprovação pelo Decreto-Lei n.º
101/2006 de 6 de Junho, estão agora a emergir algumas unidades devidamente estruturadas. No
entanto, á data, a capacidade instalada não tem dado a resposta necessária, constatando-se
8
Relatório & Contas 2006
amiúde estrangulamentos nas altas de alguns casos sociais.
No tocante a outras unidades de apoio, existem: 26 lares de idosos com capacidade para 1.491
utentes, 30 centros de dia com capacidade para 684 utentes e dois lares para crianças em risco,
com capacidade para 108 jovens.
No quadro das especialidades e técnicas não disponíveis no CHAM, obedece-se à rede de
referenciação estabelecida.
1.2 MISSÃO DO CENTRO HOSPITALAR
A missão do Centro é a de atender e tratar, em tempo útil, com eficiência e qualidade, em
parceria com a rede dos centros de saúde e dos hospitais do SNS, a custos socialmente
comportáveis, os doentes necessitados de cuidados hospitalares.
1.3 VALORES
No desenvolvimento da sua actividade, o Centro e os seus colaboradores regem-se pelos
seguintes valores:
a) Atitude centrada no doente e respeito pela dignidade humana;
b) Cultura do conhecimento como um bem em si mesmo;
c) Cultura da excelência técnica e do cuidar;
d) Cultura interna de multidisciplinaridade e do bom relacionamento no trabalho
1.4 OBJECTIVOS
Na sua actuação, o Centro pautar-se-á pela prossecução dos seguintes objectivos:
a) Prestação de cuidados de saúde de qualidade, acessíveis em tempo oportuno;
b) Eficácia técnica e eficiência, num quadro de desenvolvimento económico e financeiro
sustentável;
c) Melhoria contínua da qualidade dos serviços prestados.
9
Relatório & Contas 2006
2. EQUIPA DE GESTÃO DO CENTRO HOSPITALAR
A equipa de gestão do Centro Hospitalar do Alto Minho, EPE é actualmente constituída pelos
seguintes elementos:
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Presidente: Dr. Manuel António Martins Alves
Vogal: Dr. Orlando Dinis Casimiro
Vogal: Dr. Manuel Amaro Fernandes Ferreira
Directora Clínica: Dr.ª Maria Amélia Marques Ferreira da Silva
Enfermeira Directora: Enf.ª Cristina Maria Espregueira de Carvalho Sales Gomes
SERVIÇOS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS
DEPARTAMENTO DE CIRURGIA
Director: Dr. António José Rodrigues
Enfermeiro: Enf.º António Vintém
Gestor: Dr.ª Manuela Duarte
Serviço de Cirurgia Geral: Dr. Alberto Jaime Marques Midões
Serviço de Ortopedia: Dr. António José Rodrigues
Serviço de Especialidades Cirúrgicas: Dr. Eurico Manuel Ferreira Costa Maia
Bloco Operatório Central: Dr.ª Rosa Maria Grilo Arantes
Bloco Operatório Ambulatório: Dr.ª Isabel Maria Passos Baleizão
Unidade de Oftalmologia: Dr. Fernando Sousa Vale
Unidade de Otorrinolaringologia: Dr. Carlos Manuel Vidal Redondo
Unidade de Estomatologia: Dr. Manuel Francisco Soares Camelo
Unidade de Urologia: Dr. Eurico Manuel Ferreira Costa Maia
Unidade de Cirurgia Plástica: Dr. Paulo Rui Matos Pereira Monteiro
DEPARTAMENTO DE MEDICINA
Director: Dr. Domingos Pinto Araújo
Enfermeiro: Enf.ª Fátima Sá
Gestor: Dr. Amândio Sousa
Serviço de Medicina I: Dr. Fernando Alberto Santos Gomes
Serviço de Medicina II: Dr.ª Maria Cristina Pinto Brás Roque
Serviço de Reumatologia: Dr. Domingos Pinto Araújo
10
Relatório & Contas 2006
Unidade de Cardiologia: Dr. Bernardo Miguel Lopes Ferrão
Unidade de Pneumologia: Dr. Rui Manuel Leite Nêveda da Costa
Unidade de Cuidados Intermédios: Dr. Manuel Joaquim Rocha Moreira
Unidade de Gastrenterologia: Dr. José Manuel Alves Ramada
Unidade de Dia: Dr.ª Luísa Maria Silva Pereira Azevedo
Unidade de Endocrinologia: Dr. José António Teixeira
Unidade de Neurologia: Dr.ª Élia Maria Bernardino Gomes Baeta
DEPARTAMENTO DE MEIOS COMPLEMENTARES DE DIAGNÓSTICO E
TERAPÊUTICA
Director: Dr. António Franklin Ribeiro Ramos
Técnica: Dr.ª Rosário Castelo Branco
Gestor: Dr.ª Lúcia Novo
Serviço de Imunohemoterapia: Dr. Miguel Domingos Babarro Jorreta
Serviço de Medicina Física e Reabilitação: Dr.ª Dulcínea do Carmo M. Machado
Serviço de Patologia Clínica: Dr. José António Mota Freitas
Serviço de Anatomia Patológica: Dr. António Franklin Ribeiro Ramos
Unidade de Imagiologia: (serviço concessionado)
DEPARTAMENTO DE PSIQUIATRIA E SAÚDE MENTAL
Director: Dr. José Aníbal Ribeiro da Fonte
Enfermeiro: Enf.ª Manuela Passos
Gestor: Dr. Fernando Marques
Serviço de Psiquiatria Agudos: Dr. José Aníbal Ribeiro da Fonte
Hospital de Dia Psiquiatria: Dr. José Aníbal Ribeiro da Fonte
Consulta Externa Psiquiatria: Dr. José Aníbal Ribeiro da Fonte
DEPARTAMENTO DA MULHER E DA CRIANÇA
Director: Dr. José António Branco Moreira Maia
Enfermeiro: Enf.ª Josefa Ferreira
Gestor: Dr.ª Lúcia Novo
Serviço de Obstetrícia/Ginecologia: Dr. José António Branco Moreira Maia
Serviço de Pediatria: Dr. José António Ramos Rei Amorim
Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais: Dr. José António Ramos Rei Amorim
Hospital de Dia Pediatria: Dr. José António Ramos Rei Amorim
DEPARTAMENTO DE MEDICINA CRÍTICA E ANESTESIOLOGIA
Director: Dr. Pedro Meireles Vieira
Enfermeiro: Enf.ª Josefa Ferreira
Gestor: Dr. Fernando Marques
11
Relatório & Contas 2006
Unidade de Cuidados Intensivos: Dr.ª Aurora Luísa Ferreira Salgado Cadeco
Serviço de Anestesiologia: Dr.ª Maria Filomena Oliveira Martins
SERVIÇOS NÃO ENQUADRADOS EM DEPARTAMENTOS
Serviço de Urgência (Hospital Santa Luzia): Dr. Alfredo Manuel Ramos Pinto
Unidade Básica Urgência (Hospital Conde Bertiandos): Dr.ª Ana Paula Silva Brandão
Miranda
Serviço de Consulta Externa (Hospital Santa Luzia): Dr. Pedro C. Melo Pereira de
Magalhães
Serviço de Consulta Externa (Hospital Conde Bertiandos): Dr.ª Maria Selmira Faraldo y
Vicente
SERVIÇOS DE SUPORTE À PRESTAÇÃO DE CUIDADOS
Serviços Farmacêuticos: Dr.ª Almerinda de Jesus Barbosa Seixas Cambão
Serviço de Alimentação e Nutrição: Dr.ª Maria da Graça Netto Lima Silva Pereira Ferro
Serviço Social: Dr.ª Maria Teresa Lucas Mota Alves Pires
Serviço de Esterilização: Enf.ª Elizabeth Pires
SERVIÇOS DE GESTÃO E LOGÍSTICA
Planeamento e Controlo de Gestão: Enf.º Baltasar Fernandes
Serviço de Atendimento ao Utente: Sr. José Cândido Pereira Mota
Serviço de Gestão Financeira: Dr.ª Maria Cristina Coutinho
Serviço de Gestão de Recursos Humanos: Sr. Amadeu Martins Antas
Serviço de Informática: D. Lucinda Graziela Vasconcelos
Serviço de Aprovisionamento: Dr. Francisco José Moura
Serv. Instal. Equipamentos (Hospital Santa Luzia): Eng.º José Carlos Calheiros
Serv. Instal. Equip. (Hospital Conde Bertiandos): Eng.º António Carlos Vieira
Serviços Auxiliares: Sr. António Amorim Carvalhosa
Serviço de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho: Dr. Sérgio Manuel Gonçalves
Departamento de Educação Permanente Multiprofissional: Enf.º Jorge Freixo
Gabinete de Comunicação e Relações Públicas: D. Elizabete Trigueiro Moure
12
Relatório & Contas 2006
Centro de Documentação/Biblioteca: Sr. Valdemar Martins Fernandes
Serviços Jurídicos: Dr. Luís Eugénio Ribeiro
Serviço de Gestão da Qualidade: Dr. Carlos Alberto Reis
3. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
O Centro encontra-se estruturado em três diferentes áreas:
a) Serviços de prestação de cuidados;
b) Serviços de suporte à prestação de cuidados;
c) Serviços de gestão e logística;
A organização interna de cada uma destas áreas é suportada por uma estrutura que pode incluir:
departamentos, serviços e unidades funcionais, sendo cada uma dirigida por órgão/responsável
próprio de acordo com o princípio da hierarquia e unidade de comando.
Os Departamentos, a funcionar desde o final de 2006 como Unidades Autónomas de Gestão, são
o primeiro e mais importante nível de gestão intermédia só existindo na área de prestação de
cuidados, e é constituído por serviços e, eventualmente, por unidades funcionais, tendo em vista
a resposta flexível e articulada às exigências e à prossecução de objectivos comuns. O serviço é a
unidade básica da organização, funcionando autonomamente ou de forma agregada num
departamento.
O Serviço de prestação de cuidados é composto actualmente por seis Departamentos,
nomeadamente: Medicina, Cirurgia, Mulher e Criança, Psiquiatria e Saúde Mental, Meios
Complementares de Diagnóstico e Terapêutica, e Medicina Critica e Anestesiologia.
Os Serviços não enquadrados em departamentos respondem directamente perante o Conselho de
Administração.
13
Relatório & Contas 2006
Conselho de Administração
Fiscal Único
Auditor Interno
ORGANIGRAMA
CCI Hospitalar
Conselho Consultivo
C. Ética
Secretariado/Expediente
C. H. Q. De Serv.
Com. Farm. Terap.
Serviços de Gestão e Logística
Com. Oncológica.
Com. Norm. Cons.
Serviços de Prestação de Cuidados
D. Clínico
SSHST
S. Auxiliares
SIE HCB
SAU
G. Financ.
DEPM
Plan C. G.
Com. C. Q. Aliment.
Serv. de Sup. à Prest. de Cuidados
Enf Director
Serv. N. Alim.
G. C. R. P.
Serv. Farma
S.G.Qual.
GRH
Serv Apro..
Serv. Inf.
CD/B
DEPARTAMENTOS
S. Jurídicos
Serv. Social
Gab. Utente
MCDT`s
Medicina
Cirurgia
Med. Crit e Ane
Mulher e Crian.
Psiq. S. Mental
Capelania
Esterilização
Obst/Ginec.
Medicina I
Serv. Pediat.
H. Dia
S. Esp. Cir.
UCINeonat.
C. Externa
Cardiologia
U. ORL
HDI –Ped.
Pneumologia
U. Oftalmolª
Medicina II
Imunohemo.
Anat. Patol.
Imagiologia
Órgãos Sociais
Psi. Agudos
S. Cir Geral
Pat. Clínica
Reumatolª
Endocrinol.ª
U. Estomatª
Anestesª
U. Urologia
U. C. Int.
Neurologia
U.Cª Plást. R
U. De Dor C.
Gastrenterol.ª
Ortopedia
Med. F. Reab
Órgãos de Apoio Téc.
Órgãos de Direc. Técnico
Órgãos Apoio Logist.
U. C. I. M.
B. Amb.
Unidade Dia
B. Central
HSL – HOSPITAL DE SANTA LUZIA
HCB – Hospital Conde Bertiandos
Elaborado em 29-12-2006
Próxima revisão 31-12-2007
Urgência HSL
U.B. Urgência HCB
Cons. Externa HSL
Cons. Ext. HCB
4. ACTIVIDADE GLOBAL EM 2006
4.1
EVOLUÇÃO DAS PRINCIPAIS LINHAS DE ACTIVIDADE
As principais linhas de actividade do Centro Hospitalar são: Urgência, Consulta Externa, Hospital
de Dia, Cirurgia do Ambulatório e Internamento.
4.1.1 Consulta Externa
Globalmente, a Consulta Externa cresceu ligeiramente quando comparamos os exercícios de
2005 e 2006 (3,59%). Este crescimento foi mais evidente ao nível das primeiras consultas
(5,85%), contudo, o rácio entre as primeiras e segundas consultas (3,20) terá que ser melhorado,
no sentido de se proporcionar um maior nível
de acessibilidade aos utentes que aguardam
14
Relatório & Contas 2006
pela primeira consulta e garantir a razão estabelecida em sede de contratualização para 2007.
É de referir que, quer as primeiras consultas, quer as subsequentes, não incorporam as consultas
não médicas de psicologia, nutrição e podologia.
Nesta
linha
de
actividade
Quadro n.º 1 : Linha de Actividade - Consulta Externa
constatou-se um aumento dos
Exercícios
Variação
05-06
doentes do SNS (5,29%), assim
Consultas
2002
2003
2004
2005
2006
como um desvio ligeiro face ao
Primeiras
32.754
35.845
35.913
41.367
43.787
5,85%
volume negociado em sede do
Subsequentes
115.291
126.808
127.188
136.122
140.082
2,90%
Contrato-Programa (4%).
Total
148.045
162.653
163.101
177.489
183.868
3,59%
Em 31-12-2006 aguardavam
SNS
133.240
146.388
139.187
158.347
166.722
5,29%
120.860
139.486
156.320
160.314
2,55%
consulta
14.058
utentes
Contratado
repartidos pelas seguintes especialidades: Oftalmologia 5.052 (35,94%); Ortopedia 3.395
(24,15%); Otorrinolaringologia 1.266 (9%); Urologia 1.143 (8,13%). Os restantes 3.202 (22,78%)
repartiam-se por todas as outras valências, sendo as mais expressivas a Cirurgia Geral com 711
(5,06%), a Psiquiatria com 394 (2,80%) utentes e a Pedopsiquiatria com 227 (1,61%).
4.1.2 Serviço de Urgência
Nesta linha de actividade verificou-se um ligeiro decréscimo tanto a nível dos episódios de
urgência (-0,69%), como dos doentes socorridos (-0,98%).
Relativamente aos doentes do
SNS, foi, igualmente registado um
Quadro n.º 2: Linha de Actividade - Urgência
Exercícios
Variação
05 - 06
ligeiro aumento (1,65%), o que
Urgência
2002
2003
parece traduzir maior procura
Episódios
Doentes
Socorridos
124.028
125.483
118.101 125.075 124.214
-0,69%
121.959
124.121
116.852 123.256 122.038
-0,99%
SNS
103.665
105.502
96.739
102.872 104.571
1,65%
96.020
106.591
97.873
6,70%
deste serviço por utentes do SNS.
Salienta-se que, ao contrário de
Contratado
2004
2005
2006
104.429
anos anteriores, no exercício de
2006 foram tomados em linha de conta os “abandonos”.
Ao analisarmos internamente o Serviço de Urgência, particularmente o Serviço de OBS,
verificamos que houve uma redução muito significativa, sobretudo no período inferior a 24 horas
(-66,72%). O funcionamento mais eficaz do processo de Triagem de Manchester, aliado ao maior
cuidado na imputação dos doentes com
permanência superior a 24 horas em OBS ao
15
Relatório & Contas 2006
Internamento,
possibilitou
diminuir o número de doentes
nesta Linha de Actividade na
ordem dos 49,07%, face ao
Quadro n.º 3: Actividade no OBS
Exercícios
OBS
2002
2003
2004
2005
2006
Variação
Homóloga
< 24 horas
6.763
5129
10397
7401
2463
-66,72%
≥ 24 horas
3.804
8391
5821
4194
3442
-17,93%
Total
10.567
13.520
16.218
11.595
5.905
-49,07%
período homólogo, o que
também espelha uma maior organização interna deste serviço.
4.1.3
Hospital de Dia
Apesar de continuar a ser uma aposta estratégica a opção deste segmento de actividade como
alternativa ao internamento clássico, verificou-se um decréscimo global na ordem dos 13,16%. A
valência de Hematologia registou uma diminuição de 31,15%, Psiquiatria 29,97% e Oncologia
13,94%.
O segmento de actividade “Outros”, foi o único a registar um crescimento devido, em parte, à
existência,
neste
sector
de
actividade, da valência de Pediatria.
Globalmente,
decréscimo
registou-se
um
significativo
dos
doentes do SNS (-11,65%) e um
desvio
de
-11,38%
face
ao
Quadro n.º 4 : Linha de Actividade - Hospital de Dia
Hospital de
Dia
Exercícios
2002
2003
2004
2005
2006
Variação
homóloga
Oncologia
4.335
4.500
5.309
6.004
5.167
-13,94%
Hematologia
1870
2.601
3.273
4.370
2.965
-32,15%
841
2.609
1.827
-29,97%
3.889
6.232
6.728
7,95%
Psiquiatria
517
339
Total
6.722
7.440
13.312 19.215 16.687
-13,16%
Programa, ficando a dever-se de
SNS
6.049
6.696
11.350 17.132 15.139
-11,63%
forma particular às especialidades de
Contratado
6.123
12.420 10.356 17.083
64,96%
contratado em sede do Contrato-
Outros
Psiquiatria e Hematologia.
Salienta-se que a diminuição da produção, nalgumas das linhas referidas, não reflecte, na verdade,
um abrandamento da produção, mas antes, uma nova política de imputação de registos.
4.1.4
Internamento e Actividade Cirúrgica
Relativamente ao Internamento, verificou-se um acréscimo de 1,76% no que se refere ao total de
doentes saídos. Paralelamente, estima-se também um acréscimo nos doentes equivalentes
(3,01%).
No que respeita aos GDH’s Médicos, verificou-se um desvio negativo de 16,24% face ao
16
Relatório & Contas 2006
contratado. No tocante à produção cirúrgica (produção base), constamos que o objectivo do
contrato-programa foi atingido
Relativamente, à produção urgente, existe alguma evidência de que o objectivo não foi atingido,
em parte, devido ao n.º de GDH´s Médicos aí verificados.
Da conversão de doentes saídos, para doentes equivalentes, verificam-se desvios significativos
que deverão ser tomados em linha de conta no exercício de 2007.
O Departamento Cirúrgico registou uma taxa de ocupação de 84,99%. Contudo, o serviço que
mais condicionou esta taxa de ocupação, foi o de Especialidades Cirúrgicas (65,50%). De realçar
a inclusão em 2006 neste Departamento do Serviço de Ortopedia, com uma taxa de ocupação de
79,33%.
O Departamento de Medicina fixou a sua taxa de ocupação em 84,87%, sendo que a extinção do
Departamento de Motricidade
Quadro n.º 5 : Linha de Actividade – Internamento
Exercícios
Internamento
Internamento D. Saídos
2002
2003
2004
2005
2006
Variação
homóloga
originou a inclusão do serviço
de
Reumatologia
(taxa
de
55,21%)
no
18.754 20.391 20.416 21.437 21.810
1,74%
GDH´s Médicos
13.976 13.792
-1,32%
ocupação
GDH´s Cirúrgicos
5.778
6.621
14,59%
Departamento de Medicina. De
Doentes Equivalentes
18.130 20.019 19.112 19.483 20.069
3,01%
Realizado SNS D. Saídos
16.317 18.017 18.146 19.259 19.606
1,80%
Contratado
17.514 19.283 21.070 21.005
-0,31%
Dado estimados com base no peso relativo de cada linha de produção e no
histórico do GDH 0,92
de
acordo com os valores obtidos,
é o Serviço de Reumatologia
que mais condiciona a taxa de
ocupação deste Departamento.
Relativamente ao Departamento da Mulher e da Criança, a taxa de ocupação foi de 63,55%,
tendo sido o Serviço de Neonatologia o que registou a taxa de utilização mais baixa (55,89%).
Globalmente, a demora média do Centro Hospitalar fixou-se em 7,6 dias e a demora média
ajustada pelo índice case-mix de 7,74 dias, tendo-se atingido o objectivo previsto.
Durante 2006 registou-se uma taxa de cesarianas de 32%, fixando-se um desvio de -2% face ao
valor atingido no Exercício de 2005.
17
Relatório & Contas 2006
Relativamente à Linha de Actividade Cirúrgica, os indicadores apresentados demonstram um
crescimento
particularmente
de
à
11,78%,
custa
da
pequena cirurgia, o que poderá a
jusante causar impacto negativo
no índice de case-mix, cujo valor
do exercício de 2005, se fixou em
0,92.
A
cirurgia
urgente,
a
Quadro n.º 6: Linha de Actividade – Cirúrgica
Exercícios
2002
2003
Total
6.185
7.732 8.774 7.921 8.854
11,78%
3.719
4.899 5.904 4.965 5.749
15,79%
2.945
3.798
3.010 3.190
5,98%
Programada
Grande e Média
Pequena
Urgente
exemplo do verificado na cirurgia
Grande e Média
programada,
Pequena
também
regista
maior crescimento na pequena
Variação
homóloga
N.º Cirurgias
2004
4406
2005
2006
774
1.101 1.498 1.955 2.559
30,89%
2.466
2.833 2.870 2.953 3.117
5,55%
1.984
2.195 2.161 2.242 2.330
482
Cirurgia do Ambulatório
638
709
904
714
787
1.857 2.143
3,92%
10,22%
15,40%
cirurgia (10,22%). No tocante à Cirurgia do Ambulatório, verificamos um crescimento
significativo, (15,40%), o que consolida ainda mais a estratégia definida para este segmento.
4.1.5 Crónicos de Psiquiatria
Dado este Centro Hospitalar não dispor de capacidade para internamento dos doentes crónicos
de psiquiatria, são os mesmos internados nas Ordens Religiosas.
No final do exercício de 2006 estavam internados 103 doentes, reflectindo-se em 39.273 dias de
internamento.
4.1.6 Outras Actividades
Nas Unidades de Apoio à Prestação de Cuidados, particularmente no que respeita aos Meios
Complementares de Diagnóstico e Terapêutica realizados internamente, registou-se a seguinte
produção em número de exames e tratamentos: Imagiologia 118.539, Oftalmologia 1.848,
Ortopedia 5.327, Urologia 231, Otorrinolaringologia 6.174, Reumatologia 775 e Pneumologia
42.659. Na especialidade de Psiquiatria foram realizados 22.453 testes psicométricos e avaliações.
A rubrica “Outros Exames e Tratamentos” registou 119.020 exames, imputados a várias
especialidades. No serviço de Imunohemoterapia realizaram-se 154.332 análises clínicas e
efectuaram-se 6.825 transfusões de unidades de sangue e hemo-derivados. No Laboratório de
Patologia Clínica registaram-se 947.894 análises clínicas, imputadas 312.383 ao Internamento,
295.416 à Consulta Externa, 299.941 à Urgência 40.154 ao Hospital de Dia.
18
Relatório & Contas 2006
No serviço de Anatomia Patológica realizaram-se 16.988 exames. Nas outras valências, a
produção foi a seguinte: Cardiologia 19.051 exames, Dermatologia 1.196, Estomatologia 2.572,
Gastrenterologia 7.625 exames e tratamentos diversos, Ginecologia/Obstetrícia 7.524 exames e
tratamentos diversos e Fisiatria 217.887 tratamentos.
Os exames e tratamentos requisitados ao exterior totalizaram 34.163, espelhando um peso
relativo de aproximadamente 2% face à produção interna. As análises clínicas requisitadas ao
exterior foram de 3.057, sendo as de “Química Clínica” as de maior peso (1.184).
È relevante referir o decréscimo de 80,89% nos exames e tratamentos requisitados ao exterior em
comparação a 2005, para o qual muito contribuiu a diminuição em cerca de 87,16% nos
tratamentos de Fisiatria.
4.2 EVOLUÇÃO DOS PRINCIPAIS INDICADORES DE RECURSOS HUMANOS
Na estrutura de Recursos Humanos, o grupo profissional dos médicos apresenta, face ao período
homólogo do exercício anterior, um aumento de 5 profissionais (1,93%). Paralelamente, na
enfermagem, os efectivos passaram de 605 para 582, ou seja, uma redução de 23 efectivos
(-3,80%). Na mesma linha, o grupo
“Outros”,
que
integra
o
pessoal
Administrativo, Auxiliar, Operário e
Quadro n.º 7 : Distribuição dos Recursos Humanos
Grupos
Profissionais
2004
2005
2006
Variação
homóloga
Médicos
233
259
264
1,93%
Enfermeiros
592
605
582
-3,80%
T. D. Terap.
88
86
82
-4,65%
Outros
754
747
733
-1,87%
1.667
1.697
1.661
-2,12%
Técnico Superior, diminuiu em 14
efectivos (-1,87%).
Globalmente, encerrou-se o exercício de
2006
com
colaboradores
menos
36
(-2,12%)
comparativamente
ao
Total
exercício anterior, o que espelha a
política de contenção travada, pelo actual Conselho de Administração.
O Centro Hospitalar do Alto Minho, dispõe1 no conjunto das duas Unidades Hospitalares de
1.661 colaboradores, assim distribuídos:
Médicos: 264, dos quais 112 (42,42%) da Função Pública. Destes, 69 (26,13%) praticam uma
carga horária semanal de 42 horas, 40 (15,15%) praticam horário de 35 horas e 3 (1,13%) estão
em tempo parcial. Dos restantes 152 (57,57%) que não integram a função pública, 64 (24,24%)
1
Dados reportados a 31-12-2006
19
Relatório & Contas 2006
estão em regime de Contrato Administrativo de Provimento, 38 (14,39%), em Contrato
Individual de Trabalho, 45 (17,04%) em prestação de serviços. Dos restantes 5 (1,89%), 1
(0,37%) está em Comissão de Serviço e 4 (1,51%) são Acordos com o Hospital Santa Maria
Maior de Barcelos.
Enfermeiros: 582, sendo 447 (76,80%) da Função Pública, dos quais, apenas 1 (0,17%) pratica o
regime de horário acrescido (42 horas semanais). Dos restantes 135 (23,15%), 13 (2,22%) estão
em contrato administrativo de provimento, 122 (20,92%) configuram situações de Contrato
Individual de Trabalho - sendo 47 (8,06%) contratos com termo com uma carga horária semanal
de 35 horas e 74 (12,69%) sem termo com a mesma carga horária. Finalmente, 1 (0,17%)
configura outro tipo de vínculo.
Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica: 82, sendo 60 (71,17%) da Função Pública, não
praticando nenhum o regime de horário acrescido. Dos restantes 22 (26,82%) não vinculados à
Função Pública, 10 (12,19%) estão em Contrato Individual de Trabalho a Termo, e 12 (14,63%)
com Contrato Individual de Trabalho sem Termo, com a mesma carga horária semanal.
Outros: 733, dos quais 537 (73,26%) possuem vínculo à Função Pública. Dos 196 (26,73%) sem
vínculo à função pública, 140 (19,09%) são Contratos Individuais de Trabalho Sem Termo e 40
(5,45%) com termo certo. Os restantes 16 (2,18%) não têm vínculo, encontrando-se em regime
de prestação de serviços.
Gráfico n.º 1: Representação gráfica dos colaboradores do CHAM, EPE
Médicos
Outros
Enfermeiros
TDT
No que respeita à formação, foram realizadas 3.794 horas de formação, sendo 2.145 (57,28%)
destinada a Enfermeiros, 628 (9,39%) para Auxiliares de Acção Médica, 338 (12,94%) para
Médicos e finalmente para os restantes grupos
profissionais foram investidas 309 horas. De
20
Relatório & Contas 2006
uma forma geral, realizaram-se, durante o
exercício de 2006, 18 acções de formação,
que englobaram 309 participantes, sendo 13
delas dirigidas por formadores externos.
Quadro n.º 8: Formação Realizada pelo DEPM
f
%
Médicos
40
12,94%
THF
338
Enfermeiros
177
57,28%
2.145
Administrativos
32
10,36%
374
Auxiliares de Acção Médica
29
9,39%
628
Outros
31
10,03%
309
Total
309
100,00%
3.794
No tocante aos custos totais com pessoal, a variação registada em 2006 foi de 2,89%, no entanto
este crescimento deve-se essencialmente a factores exógenos ao CHAM, como o aumento da taxa
de desconto para a Caixa Geral de Aposentações e os débitos da ADSE, alguns de exercícios
anteriores, relativos a despesas de saúde dos colaboradores do CHAM. Também por efeito do
aumento da produção em SIGIC, aumentaram os Outros Suplementos, mas este aumento tem
uma contrapartida directa nos proveitos. O grupo “Outro Pessoal” (Técnicos Superiores,
Administrativos, Auxiliares de Acção Médica e Operários) é o que regista maior contribuição para
o total dos custos. O facto das despesas com pessoal que não se encontram subdivididas por
grupo profissional (por ex. os débitos da ADSE), estarem a ser inscritas no grupo “Outro
Pessoal”, justifica o crescimento registado neste Grupo. Todos os restantes grupos profissionais
registam reduções face aos montantes pagos em 2005.
Em sentido inverso ao total dos custos, os encargos com trabalho extraordinário registam uma
diminuição significativa de 8,1%, tendo-se verificado reduções em todos os grupos profissionais,
destacando-se em termos de percentagem, o Outro Pessoal e os Enfermeiros. O grupo
Quadro n.º 9: Custos Totais com Pessoal
Grupos
Profissionais
Total Trabalho Extraordinário
2005
2006
Variação
05-06
3.977.572,00 €
3.794.938,00 €
Enfermeiros
347.406,00 €
T. D. e Terapêutica
Outro Pessoal
Médicos
Total
Total Outras Remunerações
2005
2006
Variação
05-06
-4,59%
13.227.156,00 €
13.100.085,00 €
-0,96%
231.388,00 €
-33,40%
13.608.629,00 €
12.936.330,00 €
-4,94%
66.919,00 €
61.446,00 €
-8,18%
1.351.512,00 €
1.252.171,00 €
-7,35%
135.188,00 €
69.501,00 €
-48,59%
16.915.371,00 €
19.116.151,00 €
13,01%
4.527.085,00 €
4.157.273,00 €
-8,17%
45.102.668,00 €
46.404.737,00 €
2,89%
profissional dos Médicos foi, como é natural, aquele que mais contribuiu para o trabalho
extraordinário, e aquele onde a redução foi menor. A redução do trabalho extraordinário quando
cruzada com a redução dos efectivos (a que se soma a redução das prestações de serviços),
evidencia a obtenção de ganhos de produtividade nesta área.
21
Relatório & Contas 2006
4.3 EVOLUÇÃO DOS PRINCIPAIS INDICADORES ECONÓMICO FINANCEIROS
O volume de proveitos de 2006 cifrou-se nos 78 milhões de euros representando um acréscimo
de 11,4% em relação a 2005. Os proveitos operacionais cresceram 5,8% proporcionado pelo
aumento da produção, mas também por melhores registos e melhor codificação. Em sentido
contrário
os
custos
decresceram 3.98% face a
2005,
tendo
operacionais
os
Gráfico n.º 2: Evolução dos Custos e dos Proveitos m€
custos
contribuído
com uma redução de 3,8%.
82.711
83.129
86.575
Custos
custos operacionais destacase a redução de 13% dos
e
2006
2005
81.864
77.976
70.016
Proveitos
consumos e de 13,54% dos
fornecimentos
2007 Prev.
75.463
No âmbito da redução dos
2004
67.629
serviços
externos. Os custos com pessoal cresceram 2,89% mas por via dos encargos (descontos para a
CGA) e outros custos com pessoal, já que as remunerações base diminuíram 1,39%. O volume
de negócios estimado para 2007 ascende a 81,9 milhões de euros correspondendo a um
crescimento de 4,99%, enquanto do lado dos custos se projecta uma redução de 0,5%, para 82,7
milhões de euros.
Gráficos discriminativos da evolução dos custos operacionais
Quadro n.º 10: Evolução dos Consumos
DESIGNAÇÃO
MERCADORIAS
2005
Variaçao
Valor
2006
Variação %
336.493
274.500
-61.992
-18,42%
PRODUTOS FARMACEUTICOS
14.423.233
12.249.543
-2.173.690
-15,07%
MATERIAL CONSUMO CLINICO
3.538.389
3.381.404
-156.985
-4,44%
12
12
0
2,79%
MATERIAL CONSUMO HOTELEIRO
193.060
184.649
-8.411
-4,36%
MATERIAL CONSUMO ADMINISTRATIVO
241.531
188.876
-52.655
-21,80%
MATERIAL MANUTENÇÃO CONSERVAÇÃO
218.682
201.440
-17.241
-7,88%
18.951.400
16.480.425
-2.470.975
-13,04%
PRODUTOS ALIMENTARES
22
Relatório & Contas 2006
Quadro n.º 11: Evolução dos FSE's - Subcontratos
DESIGNAÇÃO
2005
Variaçao
Valor
2006
Variação %
MEIOS COMPLEMENTARES DIAGNOSTICO
0
0
0
MEIOS COMPLEMENTARES TERAPEUTICA
0
0
0
0
1.010.326
0
-1.010.326
-100,00%
654.200
626.199
-28.001
-4,28%
PRODUTOS VENDIDOS P/FARMACIAS
0
TRABALHOS EXECUTADOS NO EXTERIOR
INSTITUIÇÕES SNS
0
OUTRAS ENTIDADES
ASSISTÊNCIA AMBULATÓRIA
38.590
79.308
40.718
MEIOS COMPLEMENTARES DIAGNOSTICO
4.622.592
4.511.449
-111.143
-2,40%
MEIOS COMPLEMENTARES TERAPEUTICA
1.718.252
1.373.351
-344.901
-20,07%
INTERNAMENTOS
1.837.406
1.647.273
-190.133
-10,35%
TRANSPORTE DE DOENTES
1.392.223
1.064.450
-327.773
-23,54%
4.430
0
-4.430
-100,00%
11.278.019
9.302.030
-1.975.989
-17,52%
OUTROS
105,52%
Quadro n.º 12: Evolução dos FSE's - Outros Fornecimentos e Serviços
DESIGNAÇÃO
2005
2006
Variaçao
Valor
Variação %
ELECTRICIDADE
303.026
382.756
79.730
26,31%
COMBUSTIVEIS
269.218
303.840
34.622
12,86%
AGUA
188.563
181.173
-7.391
-3,92%
24.523
20.169
-4.355
-17,76%
121.409
118.927
-2.482
-2,04%
LIVROS E DOCUMENTAÇÃO TECNICA
RENDAS E ALUGURES
SEGUROS
COMUNICAÇÃO
TRANSPORTE DE MERCADORIAS
TRANSPORTE DE PESSOAL
DESLOCAÇÕES E ESTADAS
HONORARIOS
CONTENCIOSO E NOTARIADO
CONSERVAÇÃO E REPARAÇÕES
VIGILANCIA E SEGURANÇA
SERVIÇOS DE INFORMATICA
ALIMENTAÇÃO
LAVANDARIA
OUTROS
23.136
7.409
-15.728
-67,98%
146.737
127.670
-19.067
-12,99%
6.641
6.304
-337
-5,07%
18.033
13.983
-4.050
-22,46%
11,28%
27.607
30.721
3.113
1.045.354
953.594
-91.761
-8,78%
8.309
15.731
7.422
89,32%
475.954
389.653
-86.302
-18,13%
83.817
85.762
1.945
2,32%
115.895
10.302
-105.593
-91,11%
1.519.208
1.567.805
48.597
3,20%
579.947
546.986
-32.961
-5,68%
797.314
661.589
-135.725
-17,02%
5.754.693
5.424.372
-330.321
-5,74%
23
Relatório & Contas 2006
Quadro n.º 13: Evolução dos Custos com Pessoal
DESIGNAÇÃO
2005
2006
REMUNERAÇÕES DOS ORGÃOS DIRECTIVOS 410.488
Variaçao
Valor
Variação %
413.109
2.621
0,64%
REMUNRAÇÕES BASE DO PESSOAL
25.132.128
24.791.075
-341.052
-1,36%
SUPLEMENTOS DE REMUNERAÇÕES
9.571.163
9.637.807
66.644
0,70%
HORAS EXTRAORDINÁRIAS
4.527.085
4.157.273
-369.812
-8,17%
PREVENÇÕES
NOITES E SUPLEMENTOS
213.590
133.268
-80.322
-37,61%
2.392.489
1.972.555
-419.934
-17,55%
1.541
1.647
107
6,93%
1.352.295
1.337.799
-14.496
-1,07%
16.126
16.716
590
3,66%
1.068.038
2.018.549
950.511
89,00%
-36,00%
ABONO PARA FALHAS
SUBSIDIO DE REFEIÇÃO
AJUDAS DE CUSTO
OUTROS SUPLEMENTOS
PRESTAÇÕES SOCIAIS DIRECTAS
SUBSIDIO DE FERIAS E NATAL
615.273
393.793
-221.480
4.383.948
4.320.124
-63.824
-1,46%
647.814
827.532
179.719
27,74%
4.270.325
4.933.594
663.268
15,53%
12.446
113.140
100.694
809,05%
45.295
45.295
59.084
929.265
870.181
1472,79%
45.102.668
46.404.736
1.302.067
2,89%
PENSÕES
ENCARGOS S/REMUNERAÇÕES
SEGUROS DEACIDENTES DE TRABALHO
ENCARGOS SOCIAIS
OUTROS CUSTOS COM PESSOAL
#DIV/0!
De notar que a redução evidenciada dos custos operacionais se deu num ano em que a produção
das principais linhas de actividade aumentou, o que se traduz em efectivos ganhos de eficiência e
produtividade.
Derivado da conjugação do aumento dos proveitos e diminuição dos custos, registou-se ao nível
dos resultados, uma melhoria muito significativa em 2006. O resultado líquido, que em 2005
ascendeu
a
16.558
Gráfico n.º3: Evolução dos Resultados
milhares de euros €
negativos, foi em 2006
de 5.154 milhares de
euros negativos, o que
significa uma redução
-1.492
-847
2007 Prev.
-11.281
2006
de 11.404 milhares de
euros
(-68,9%).
O
2005
negativo
de
Res. Operacional
Res. Líquido
-18.309
-16.558
resultado operacional
passou de um valor
-5.153
-11.218
2004
-7.833
18.309
milhares de euros em
24
Relatório & Contas 2006
2005, para 11.281 milhares de euros negativos em 2006 (-38,4%).
O Resultado líquido de 2006 foi negativamente influenciado pela reserva de reavaliação efectuada
sobre os imóveis do Centro Hospitalar, por via do acréscimo das amortizações em cerca de 383
mil euros.
Para 2007 estima-se um resultado operacional negativo de 1.492 milhares de euros e um resultado
líquido igualmente negativo de 847 milhares de euros.
A diminuição de 49,9% do resultado financeiro, resulta da menor obtenção de descontos de
pronto pagamento obtidos, por via do aumento do PMP.
O aumento de 294,2% do resultado extraordinário foi ocasionado pelos seguintes factores: a
anulação, por
Quadro n.º 14: Síntese da Demonstração dos Resultados
Demonstração de
Resultados
Custos Operacionais
Proveitos Operacionais
Resultado Operacional
Resultado Financeiro
Resultado Extraordinário
Resultado Líquido
2004
74.651.954
63.137.090
-11.514.864
408.710
3.272.914
-7.833.241
2005
84.902.742
66.593.593
-18.309.149
224.638
1.526.015
-16.558.496
2006
81.713.607
70.432.379
-11.281.228
112.649
6.015.033
-5.153.546
Variação
2006/2005
-3,8%
5,8%
-38,4%
-49,9%
294,2%
-68,9%
despacho de
Sua
Excelência o
Secretário de
Estado
da
Saúde,
das
dívidas intra-instituições do SNS assim como do custo dos Produtos vendidos por farmácias, foi
superior a 2005 em cerca de 2.613 milhares de euros; por outro lado, foi contabilizado em 2006
na rubrica de Benefícios e penalidades contratuais, os benefícios referentes ao período já decorrido do
contrato de imagiologia (1.129 m€), nomeadamente o benefício a obter pelo CHAM aquando da
transferência no final do contrato, dos equipamentos adquiridos pelo Adjudicatário.
Em 2006 foi efectuada uma reserva de reavaliação do património imobiliário do CHAM, o que
afectou de forma significativa a estrutura do Balanço. A reserva, no montante de 46.881.559
euros, foi suportada por avaliação de uma entidade independente e credível efectuada em
Dezembro de 2003, e fez com que o Activo aumentasse para 89 milhões de euros e os Capitais
Próprios para 42 milhões, correspondendo a uma autonomia financeira de 47,18%. Por seu lado
o Passivo aumentou 18,2% para o valor de 47 milhões de euros, sendo este aumento originado
pelo aumento das dívidas a fornecedores derivado do aumento do PMP. O Activo Circulante
aumentou 25,8% ao passo que o Passivo de Curto Prazo aumentou 30,1% o que determinou o
25
Relatório & Contas 2006
agravamento do fundo de maneio. Convém no entanto referir que o crescimento do Activo
Circulante se deve ao aumento das dívidas de Instituições integradas no Ministério da Saúde,
principalmente do IGIF.
Quadro n.º 15: Estrutura do Balanço
2004
Principais Indicadores
2005
Variação 06/05
Valor
%
2006
1-Activo Liquido
50.149.297
43.968.451
88.997.323
45.028.872
102,4%
2-Passivo Total
29.945.444
39.762.072
47.007.808
7.245.736
18,2%
3-Capitais Próprios (1-2)
20.203.853
4.206.738
41.989.515
37.782.777
898,1%
40,29%
9,57%
47,18%
10.483.791
22.372.172
31.296.238
8.924.066
39,9%
6.296.089
1.941.424
631.764
-1.309.660
-67,5%
7-Activo Circulante
26.844.811
15.561.806
19.571.831
4.010.025
25,8%
8-Passivo de Curto Prazo
18.703.279
25.929.350
33.733.990
7.804.640
30,1%
9-Fundo de Maneio (7-8)
8.141.531
-10.367.544
-14.162.159
-3.794.615
36,6%
4-Autonomia Financeira (3/1)
5-Dívidas a Fornecedores
6-Tesouraria
4.4
PRINCIPAIS
ACTIVIDADES/ACÇÕES
DESENVOLVIDAS
E/OU
INICIADAS EM 2006
O ano de 2006 caracterizou-se pela obtenção de ganhos efectivos de produtividade e eficiência,
consolidados na redução nominal dos custos em simultâneo com aumento da produção. Se para
estes ganhos foi importante a prática de melhor planeamento, melhor execução e melhor
monitorização e controlo, os mesmos não teriam sido alcançados sem a mudança da cultura
organizacional consubstanciada numa cultura sensível ao gasto, e com aptidão e motivação para a
análise custo/benefício. A consolidação e incrementação desta nova postura e cultura
organizacional é imprescindível em 2007, a fim de continuarmos a dar passos no sentido da
consolidação, quer do estatuto, quer da situação económico-financeira.
A par da actividade normal, foram desenvolvidas durante 2006 algumas acções e actividades que
pela sua importância, aqui destacamos:
• Aprovação de um novo Regulamento Interno, homologado por Sua Excelência o Secretário
de Estado da Saúde em 14/07/2006;
• Mudança de Direcção Clínica;
• Recondução
de
algumas
chefias
e
substituição de outras;
26
Relatório & Contas 2006
• Transformação dos Departamentos em Unidades Autónomas de Gestão com o intuito de
reforçar a estrutura e as competências da gestão intermédia; nesta perspectiva os
Departamentos foram dotados de assessoria na área da gestão, para que, em tempo útil e
oportuno, se conheçam as tendências, apurem os custos e os desvios e se pratiquem medidas
correctivas. A gestão do departamento é exercida pelo director do departamento, que no
exercício das suas funções, é coadjuvado por um enfermeiro e por um gestor profissional
com formação específica em administração hospitalar, ou licenciados, preferencialmente, em
economia ou gestão;
• Atribuída às Direcções dos Departamentos, da Urgência e da Consulta Externa, a
competência hierárquica do pessoal administrativo que funcionalmente lhe estava afecto, e
em virtude disto, foi atribuída igualmente a estas Direcções as funções, dentro da sua área de
actividade, que habitualmente estavam atribuídas ao Serviço de Atendimento ao Utente;
• Decorrente do ponto acima, o Serviço de Atendimento ao Utente foi reorganizado, ficando
reduzido a algumas competências gerais;
• Centralização/Fusão da Unidade de Oncologia e Hospital de Dia Polivalente do Hospital de
Santa Luzia, num único espaço e numa única Direcção, de forma a obter maior racionalidade
de recursos; o Serviço daí resultante passou a designar-se por Unidade de Dia;
• Reorganização dos Serviços de Patologia Clínica e Imunohemoterapia do Hospital Conde de
Bertiandos, proporcionando economias de escalas e libertação de recursos;
• Obtenção da Acreditação Total em Junho de 2006 do Hospital de
Santa Luzia;
• Recertificação segundo a norma ISO 9001 dos Serviços de Imunohemoterapia e Patologia
Clínica;
• Certificação, pela Bureau Veritas (ex- BVQI), da cozinha do Hospital Santa Luzia e do Serviço
de Anatomia Patológica, segundo a Norma ISO 9001;
• Remodelação total do “Serviço de Sangue” criando melhores condições de colheita e de
atendimento das centenas de pessoas que diariamente procuram este Serviço;
• Findo o exercício de clínica privada na Instituição assim como os serviços externos de
Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho;
• Renegociadas, com efeitos retroactivos ao
início
da
concessão,
algumas
27
Relatório & Contas 2006
das
condições do contrato da “Gestão e Prestação de Serviços de Imagiologia”, principalmente
dos preços dos “exames adicionais”;
• Execução integral do projecto da “Centralização da Esterilização” que incluiu obras de
remodelação com definição de novo lay-out e aquisição de novos equipamentos, visando
garantir maior fiabilidade do material esterilizado, diminuição dos riscos do pessoal
envolvido no processo, diminuição dos custos operacionais e melhorar as condições de
trabalho.
• Finalização das obras da nova cozinha e refeitório do Hospital Conde de Bertiandos,
acabando-se desta forma com as precárias condições que ofereciam os contentores onde
funcionavam estes serviços há vários anos; e aquisição de novo equipamento.
• Execução do projecto da “Reorganização dos Armazéns do CHAM”, com o apoio da
Escola de Gestão do Porto, e que visou a reorganização física dos armazéns e redefinição do
esquema organizacional associado ás actividades de armazenagem e aviamento; este projecto
mais que confirmou a decisão do actual Conselho de Administração de abandonar o projecto
de construção de um armazém no Parque Industrial da Praia Norte, uma vez que, após a
reorganização física, o espaço revelou-se mais que suficiente;
• Remodelação integral de seis casas de banho nos serviços de internamento, nomeadamente,
Medicina 1 – Piso 8, Medicina 1 – Piso 7, Medicina 1 – Piso 6, Especialidades Cirúrgicas,
Cirurgia 1 e Cirurgia 2;
• Início da execução do Projecto do “Controlo de
Infecções Hospitalares”;
• Alargamento da prescrição on-line aos Serviços de
Cirurgia e ao Serviço de Medicina II
• Início da instalação do Active Directory
• Realizado em Abril de 2006 o primeiro simulacro de
incêndio alguma vez efectuado no Hospital de Santa
Luzia;
28
Relatório & Contas 2006
5. DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO E ACTIVIDADE PARA 2007
5.1
ACTIVIDADE ASSISTENCIAL PREVISTA PARA 2007
À semelhança do que aconteceu em 2006, também para 2007 os HEPE receberam instruções
para, na medida do possível, não ultrapassarem a produção realizada no ano anterior. Tendo
como princípio orientador esta recomendação, foi possível negociar com a Agência de
Contratualização da ARS Norte, níveis de produção pelas diferentes linhas de actividade como
adiante se evidencia. De referir que, apesar de ter sido negociada a totalidade da produção (SNS
+ N/SNS), o Contrato-Programa assinado com a ARS Norte e o IGIF se reporta apenas à
produção para o SNS.
A lógica assistencial para 2007, nas diferentes linhas de actividade, será norteada pela qualidade
do serviço prestado, pela diferenciação dos recursos, pelo emagrecimento das listas de espera e,
pela aposta na alternativa ao internamento clássico, configurada numa lógica imprescindível de
contenção de custos.
5.1.1
Internamento
O internamento, no que respeita ao SNS, terá no exercício de 2007, uma redução de
aproximadamente 2%. Neste segmento ter-se-á em linha de conta o alinhamento da capacidade
instalada numa perspectiva
integradora, nos serviços cuja
Quadro n.º 16: Linha de Actividade Internamento Produção Total e SNS, 2006 e
2007
taxa de ocupação face ao
Internamentos
histórico não ultrapassem os
60% nos últimos dois anos,
no sentido de se ajustar a
capacidade instalada e as
Anos
2006
2007
Contratado Realizado Realizado Contratado Produção
SNS
SNS
Total
SNS
Total
GDH´s Médicos Eq.
15.095
12.539
13.792
13.260
14.543
GDH´s Cirúrgicos Eq
5.910
6.020
6.621
5.683
5.808
Programados
3.485
3.552
3.907
3.339
3.412
Urgentes
2.425
2.468
2.714
2.344
2.396
21.005
18.559
20.351
18.943
20.351
Totais
necessidades da procura.
5.1.2 Consulta Externa
Nesta linha de actividade serão prioridades particulares a captação de especialistas para as áreas
mais carenciadas.
29
Relatório & Contas 2006
Os alinhamentos deste segmento, continuarão a sustentar-se na optimização da primeira consulta
e na diminuição do
tempo de espera de
Quadro n.º 17: Linha de Actividade Consulta Externa Produção Total e SNS, 2006 e 2007
acesso
Anos
à
mesma
e
Consultas
também na melhoria da
razão entre primeiras
consultas
e
subsequentes
2006
Contratado
SNS
2007
Realizado
SNS
Realizado
Total
Contratado
SNS
Produção
Total
Primeiras
39.793
43.787
51.536
56.702
Subsequentes
126.929
140.082
118.477
130.654
166.722
183.868
170.013
187.356
Totais
160.314
em,
aproximadamente, 1/3. Contudo, salienta-se que a sua optimização será condicionada, em parte,
pela eficiência da rede dos Cuidados Primários.
5.1.3 Actividade Cirúrgica
As preocupações dominantes no exercício de 2007 serão as de continuar a emagrecer a lista de
espera na exacta medida dos recursos disponíveis, também das orientações estruturantes no
âmbito
do
“Sistema
Integrado
de
Gestão de
Inscritos
em
Cirurgias”,
vulgo
SIGIC.
produção
Alinhar
interna
a
pela
produção média nacional e
do
grupo
dos
hospitais
homólogos,
será
também
outra
das
preocupações
dominantes, no sentido de se
optimizarem a montante um
Quadro n.º 18: Actividade Cirúrgica prevista para 2007 (n.º Cirurgias)
Produção Normal
Produção Adicional
Bloco
Central
Bloco
Ambulatório
Cirurgia
Urgente
Bloco
Central
Bloco
Ambulatório
Cirurgia Geral
1.859
280
910
900
140
Ortopedia
1.137
300
931
308
65
630
200
126
73
80
634
63
Especialidades
Ginecologia
Obstetrícia
1.116
Estomatologia
ORL
64
1.525
Oftalmologia
150
12
721
1
Urologia
440
167
3
156
Cirurgia Plástica
143
600
5
39
120
5.798
2.418
3.104
2.110
813
Totais
345
maior nível de acessos e a jusante uma produção cirúrgica, ajustada pela produção nacional.
30
Relatório & Contas 2006
5.1.4 Urgência
O número de episódios de urgência do SNS, negociada em sede de contrato-programa, teve um
crescimento de 1,72%, que à partida corresponderá ao aumento verificado do lado da procura.
Contudo,
não
é
Quadro n.º 19: Linha de Actividade - Urgência Total e SNS, 2006 e 2007
fácil e, tão-pouco
realístico,
previsões credíveis
URGÊNCIA
para esta linha de
Atendimentos
N.º de Doentes em SO < 24 h
actividade,
N.º de Doentes em SO ≥ 24 h
dado
2006
Ano
fazer
2007
Contratado
SNS
Realizado
SNS
Realizado
Total
104.429
104.571
6.693
2.106
2.463
4.783
2.966
3.442
124.214
Contratado
SNS
106.230
Produção
Total
123.524
que em parte, é o espelho da eficiência da rede dos Cuidados de Saúde Primários e da capacidade
de resposta da actividade programada, em sede da consulta externa, do próprio CHAM.
5.1.5
Hospital de Dia
Esta linha de actividade continuará a ser uma alternativa ao internamento clássico, numa outra
lógica de proximidade de prestação de cuidados a quem deles necessita. Contrariamente, ao que
aconteceu noutros segmentos de actividade, não se tornou viável a renegociação, em sede de
contrato programa, na
versão
alternativa
apresentada
de
Administração, para o
Salienta-se
Ano
pelo
Conselho
anterior
Quadro n.º 20 : Linha de Produção - Hospital de DiaTotal e SNS, 2006 e 2007
exercício.
que
o
volume de produção
Sessões
2006
2007
Contratado
SNS
Realizado
SNS
Realizado
Total
Contratado
SNS
Produção
Total
Hematologia
3.888
2.572
2.965
3.222
3.580
Pediatria
4.428
5.165
5.450
5.638
5.998
Psiquiatria
2.381
1.653
1.827
1.753
1.905
Outros
1.014
1.112
1.278
1.381
1.470
Totais
17.083
15.139
16.687
11.994
12.953
Nota:- No exercício de 2007, as sessões de quimioterapia são tidas como GDH´s Médicos do
ambulatório. As sessões de Pediatria foram incorporadas em “Outros”
negociado para 2007 está mais ajustado às necessidades da população da área de influência do
Centro Hospitalar.
5.1.6 GDH’s Médicos de Ambulatório
É uma nova Linha de actividade resultante da publicação da Portaria n.º 567/2006 de 12 de
Junho, e que se focaliza, no nosso caso, de forma particular na Oncologia, com 5.372 GDH´s, na
Pneumologia com 1.406 GDH´s, Gastrenterologia 334 GDH´s e 20 GDH´s médicos de
Urologia num total de 7.132 GDH´s médicos
de Ambulatório.
31
Relatório & Contas 2006
5.1.7 Crónicos de Psiquiatria
Dado que o Centro Hospitalar do Alto Minho, não dispõe de condições de internamento para
doentes crónicos de psiquiatria, este tem vindo a ser realizado com recurso às Ordens Religiosas.
Em 31-12-2006, estavam internados 92 doentes crónicos de psiquiatria, que seguramente vão
continuar internados em 2006, salvo eventuais falecimentos, que vão gerar um total de 33.580
dias de internamento, que serão subsidiados pelo IGIF, ao preço de diária, não constituindo
assim uma linha de actividade deste Centro Hospitalar.
5.1.8 Resumo das Quantidades de Produção Contratadas para 2007 do SNS
Quadro n.º 21 – Quantidades Contratadas de Produção SNS para 2007 (Valores em €)
Linhas de Produção
Quantidade
Contratada
Produção Contratada 2007
Preço
Unitário
ICM
(euros)
Valor Total
(euros)
1. CONSULTAS EXTERNAS
N.º Primeiras Consultas Médicas
N.º Consultas Médicas Subsequentes
Remuneração Total das Consultas Externas
51.536
75,42
3.886.845
118.477
68,56
8.122.783
12.009.628
2. INTERNAMENTO
GDH Médicos
13.260
0,7321
1.936,91
18.802.837
GDH Cirúrgicos
3.339
1,3273
1.936,91
8.584.104
GDH Cirúrgicos Urgentes
2.344
1,3273
1.936,91
Remuneração Total do Internamento
6.026.097
33.413.038
3. Episódios de GDH de AMBULATÓRIO
GDH Cirúrgicos
2.200
0,6071
1.936,91
GDH Médicos
7.132
0,6071
1.936,91
2.586.976
3.669.882
Remuneração Total dos GDH de Ambulatório
6.256.858
4. URGÊNCIAS
Atendimentos
106.230
69,11
7.341.555
1.186.598
5. SESSÕES EM HOSPITAL DE DIA
Hematologia
3.222
368,28
Psiquiatria
1.753
38,26
67.070
Outras
7.019
25,27
177.370
Remuneração Total do Hospital de Dia
1.431.038
6. SERVIÇOS DOMICILIÁRIOS
Visitas Médicas no Domícilio
48
41,53
1.993
7. Produção Adicional SIGIC
GDH Cirúrgicos (Internamento)
1.255
GDH Cirúrgicos (Ambulatório)
764
TOTAL DAS LINHAS DE PRODUÇÃO
60.454.110 €
VALOR DE CONVERGÊNCIA
0€
VALOR TOTAL DO CONTRATO PROGRAMA
60.454.110 €
32
Relatório & Contas 2006
Ao nível das linhas de actividade registam-se duas grandes diferenças face ao contrato-programa
de 2006; a consulta externa deixa de ser corrigida pela índice case-mix e em contrapartida a linha é
dividida em primeira consultas e consultas subsequentes; é criada no ambulatório uma nova linha
de actividade, nomeadamente de GDH Médicos.
O índice case mix atribuído ao Internamento, quer para GDH Médicos quer para os Cirúrgicos,
aumenta relativamente a 2006, o que reflecte o esforço do Centro Hospitalar na evolução das
técnicas e da complexidade dos actos clínicos. Em sentido contrário, o índice case mix do
ambulatório diminui face a 2006, o que teremos de contrariar em 2007.
Estamos em presença de um contrato programa com um valor superior em 2.475.538 €
relativamente ao contrato programa de 2006, o que representa um crescimento de 4,27%. A
variação de preços, aplicando o efeito do índice case-mix, é de: 9,65% para os GDH Médicos de
Internamento; 14,08% para os GDH Cirúrgicos de Internamento; - 10,35% para os GDH
Cirúrgicos de Ambulatório; 2,29% para os episódios da Urgência; 2,3% para o Hospital de Dia
Hematologia e Psiquiatria e 2,31% para o Hospital de Dia Outros. Na Consulta Externa,
atendendo ao nosso rácio entre primeiras e consultas subsequentes, a variação de preços é de
3,35%.
As quantidades acima identificadas constituem o nosso objectivo de produção para exercício de
2007. Eventuais desvios, inferiores ou superiores ao contratado, constituem a denominada
produção marginal, e são remunerados de acordo com a tabela abaixo:
Quadro n.º 22 – Pagamento da Produção Marginal
Linhas de Produção
Inferior ao
Contratado
Superior ao Contratado
Entre 100% e 110%
Acima dos 110%
Internamento Urgente (GDH Cirúrgicos)
----
44% Pr. C.
----
Internamento (GDH Médicos)
----
44% Pr. C.
----
----
58% Pr. C.
----
45% Pr. C.
75% Pr. C.
-------
Consulta Externa
Urgência
Hospital de Dia
27,5 % Pr. C.
----
Pr. C. - Preço Contratado
33
Relatório & Contas 2006
5.2
PRINCIPAIS PROGRAMAS DE MELHORIA E ACTUAÇÃO
5.2.1 Serviços de Prestação de Cuidados
O núcleo central da actividade do Centro Hospitalar é de acordo com a sua missão: “a de atender e
tratar, em tempo útil, com eficiência e qualidade, a custos socialmente comportáveis, os doentes necessitados de
cuidados hospitalares”. Por isto, ao nível de programas de melhoria neste segmento, as estratégias de
intervenção passam por garantir que os objectivos da Organização se articulam com as
necessidades e expectativas dos utentes, ao nível da qualidade e humanização, das boas práticas e
também da satisfação apercebida.
Assim, definiram-se como prioritárias as seguintes áreas de actuação:
Qualidade do Acesso: aumentar/facilitar o acesso aos cuidados de saúde, principalmente na
área de cirurgia e consulta externa, através da redução sustentada dos tempos médios de
espera por parte dos utentes;
Qualidade Clínica: aumentar a qualidade da prática profissional, quer ao nível dos
processos e dos resultados, quer ao nível da diminuição do risco clínico, estabelecendo um
plano de auditorias clínicas periódicas e desenvolvendo um sistema de gestão do risco clínico;
Qualidade de Atendimento: aumentar a qualidade apercebida do atendimento nos Serviços
que directamente se relacionam com os utentes. Tal pressupõe o conhecimento integral dos
Direitos dos Utentes, melhorar o atendimento presencial, melhorar a comunicação, melhorar
os comportamentos e atitudes e gerir eficientemente as queixas e reclamações.
Instalações e Equipamentos: identificar deficiências e estrangulamentos que originem
ineficiência, insegurança e desconforto para os utentes e profissionais, e estabelecer um
programa de adaptação ás necessidades detectadas e de manutenção de boas condições de
utilização, tendo igualmente em atenção que as acções a desenvolver devem estar orientadas
para a melhoria dos resultados do Inquérito de Satisfação realizado pelo IGIF em 2005,
nomeadamente ao nível da limpeza e higiene, do conforto e comodidade, da protecção da
privacidade e da qualidade global das instalações.
Bloco Operatório Central: Esta é uma área muito sensível do CHAM, em virtude da
diferenciação e complexidade dos actos clínicos que aqui se realizam, do nível e complexidade
dos equipamentos, dos gastos associados e da absoluta necessidade de articulação e trabalho
em equipa, e que tem registado nos últimos
anos baixos níveis de produtividade. É por
34
Relatório & Contas 2006
isso imperativo em 2007 proceder a uma reorganização do Serviço, tendo como objectivo
elevar a taxa de ocupação através da realização de mais cirurgias com os mesmos recursos
(beneficiando os utentes com a redução da lista de espera cirúrgica), ou, a manter-se o nível
de produção, procedendo a uma redução dos recursos afectos.
Unidade de Cardiologia: o espaço actual ocupado por esta Unidade não dignifica a
especialidade nem os profissionais que aí exercem a sua actividade, pelo que em 2007,
equacionar-se-á a mudança de instalações, ou remodelação e ampliação das actuais.
Sob o ponto de vista logístico perspectiva-se ainda:
Definição de guidelines e normas de prescrição e implementação de protocolos clínicos ao
nível dos medicamentos e dos MCDT’s, que contribuam para o objectivo de
uniformização das compras, para a criação de padrões de qualidade do serviço prestado e
para evitar a inapropriação, sobreprescrição ou a duplicação de exames;
Avaliar periodicamente as taxas de utilização da capacidade instalada, actuando nos
serviços com taxa de utilização reduzida e com baixos níveis de produtividade, tendo com
perspectiva global uma taxa de utilização de pelo menos 85%;
Reduzir a taxa de readmissões no Internamento nos primeiros 5 dias para 2,55%;
Diminuição da demora média para 7,2 dias;
Reduzir a taxa de cesarianas para 30%.
Elevar a percentagem de primeiras consultas para 26,4%
Efectuar benchmarking internos nos serviços de internamento similares no sentido de fazer
baixar os consumos e o desperdício;
Atingir um nível de satisfação apercebida na ordem dos 80%;
Correcção das principais desconformidades de 2006, com base na informação de retorno
do IGIF;
5.2.2 Serviços de Apoio à Prestação de Cuidados e Serviços de Gestão e Logística
Pretende-se que os programas de melhoria a desenvolver nestes Serviços tenham uma influência
directa ou indirecta no melhoramento da performance dos Serviços de prestação de cuidados, ao
nível das condições de trabalho, segurança, conforto, mas também ao nível da monitorização e
controlo dos gastos.
35
Relatório & Contas 2006
5.2.2.1 Serviços Farmacêuticos
As acções a desenvolver neste Serviço, terão sempre como objectivo elevar a eficiência e a
eficácia da logística hospitalar, de forma a obter uma melhoria do nível do serviço prestado,
agilizar os circuitos de distribuição, racionalizar e controlar os custos, diminuir o nível dos stocks
e disponibilizar em tempo útil informação para a gestão.
Neste âmbito, concluir-se-á durante o primeiro trimestre de 2007 o projecto da “Reorganização
da Farmácia Hospitalar”, com a implementação da nova solução informática, e da aquisição e
instalação dos novos equipamentos, dos quais destacamos os armários de medicamentos
informatizados (Pyxis) e os armários de distribuição informatizada (Kardex), no Serviço de
Urgência da Sede, no Bloco Operatório Central e na Unidade de Cuidados Intensivos.
A execução deste projecto, complementada com uma maior articulação dos serviços
farmacêuticos com a Comissão de farmácia e terapêutica, contribuirá decisivamente para
optimizar os gastos com medicamentos. O projecto de remodelação das infra-estruturas físicas da
farmácia, que visa assegurar melhores condições de armazenamento e melhores condições de
segurança, e que em 2006 não mereceu a aprovação do Saúde XXI, poderá ser executado durante
2007, em função da capacidade de auto-financiamento do CHAM.
5.2.2.2 Serviço de Aprovisionamento
Á semelhança dos Serviços Farmacêuticos, e porque a plataforma é a mesma, em 2007 pretendese reorganizar este serviço dotando-o com outro software de logística hospitalar, substituindo o
programa actual que se encontra desactualizado face ás necessidades de gestão do serviço.
Após a conclusão em 2006 do projecto da “Reorganização dos Armazéns do CHAM”, inicia-se
agora um novo projecto nesta área, também com o apoio da Escola de Gestão do Porto, a que
denominamos “Desenho e Implementação do Modelo Logístico do CHAM integrado com o
Projecto de Reorganização da Farmácia Hospitalar” e que, face ás novas funcionalidades
(software e equipamento) derivadas do projecto da “Reorganização da Farmácia Hospitalar”, visa
os seguintes objectivos:
Redefinição do modelo de distribuição dos materiais âmbito do projecto;
Redefinição dos processos e organização da distribuição aos serviços, bem como a
armazenagem nos serviços utilizadores;
36
Relatório & Contas 2006
Redefinição dos processos de sourcing dos materiais / serviços âmbito do projecto;
Redefinição dos processos de planeamento e gestão de stocks dos materiais âmbito do
projecto.
Em termos de amplitude, o projecto desenvolve-se nas vertentes Processos, Organização,
Sistemas de Informação e Infra-estruturas nos Serviços Utilizadores de suporte ao modelo
logístico, e abrange todos os produtos de consumo do CHAM.
5.2.2.3
Serviço de Gestão de Sistemas de Informação
A informática é actualmente um dos pilares de desenvolvimento e modernização de qualquer
Instituição, devendo contribuir decisivamente para a melhoria dos processos operacionais e de
gestão, assegurando simultaneamente a protecção dos activos de informação detidos e utilizados
pelo CHAM, de todas as ameaças, internas ou externas, deliberadas ou acidentais, e o contínuo e
correcto funcionamento dos recursos informáticos.
Para 2007, o Serviço estará envolvido, principalmente, nas seguintes acções:
Desenvolvimento e implementação no SAM da prescrição electrónica de MCDT’S;
Conclusão da implementação da Dose Unitária Hospitalar, Farmácia Hospitalar e
Logística Hospitalar, e instalação dos armários de medicamentos informatizados (Pyxis) e
armários de distribuição informatizada (Kardex);
Operacionalização do módulo Hospital de Dia no SAM;
Controlo de Transportes de Doentes - implementar sistema informático de gestão de
transportes de doentes a fim de controlar eficazmente as requisições e a facturação das
entidades transportadoras ao CHAM;
Workflow (Gestão de Correspondência); Implementação de um Workflow a fim de
permitir controlar todos os circuitos documentais, com controlo de tempo de resposta, e
eliminando a possibilidade de extravio de documentos, permitindo ainda a eliminação de
papel em alguns circuitos;
Instalação de uma nova aplicação informática de Gestão de Materiais no SIE do Hospital
Santa Luzia e actualização da aplicação informática do SIE do Hospital Conde
Bertiandos.
Antevê-se ainda a possibilidade de se reforçar a informatização das consultas externas e de
37
Relatório & Contas 2006
implementar um sistema de mensagens para Médicos e Utentes, usando tecnologia móvel,
destinado a produzir e enviar mensagens para os utentes avisando da data de realização das
consultas e exames e avisos aos médicos dos pedidos de consultas no internamento.
O
Serviço
de
informática
estabelecerá
ainda
uma
politica
de
racionalização
e
normalização/uniformização dos equipamentos (hardware) assim como uma politica comum
sobre os consumíveis informáticos.
5.2.2.4
Gestão dos Recursos Humanos
Os Recursos Humanos são o motor e a essência de qualquer Organização, constituindo-se como
os principais agentes dos processos de mudança, e o seu total empenhamento determinará que as
suas capacidades sejam utilizadas em benefício da Instituição.
O projecto formativo do Departamento de Educação Permanente Multiprofissional, será
alinhado com as necessidades de formação previamente identificadas pelos Serviços, numa
perspectiva de que colaboradores com boa formação contribuem com as suas ideias e
competências técnicas para o sucesso da Instituição.
Os custos com pessoal têm no CHAM um peso superior a 50% na sua estrutura de custos, e é
inevitável a continuidade de adopção de políticas de contingência/racionalização nesta área,
imperando a necessidade de um ajustamento rigoroso dos efectivos ás reais necessidades do
CHAM, identificando-se áreas deficitárias e excedentárias com a perspectiva de promover a
mobilidade interna, associada, de preferência, à valorização e requalificação dos recursos.
A gestão dos recursos humanos a concretizar em 2007 dará continuidade ás políticas
desenvolvidas em 2006, mas agora mais sustentadas e apoiadas em virtude da nova estrutura
organizativa que derivou do novo Regulamento Interno. Pretende-se, por isso, dar continuidade
às seguintes ideias-chaves:
- Mudar a percepção e a atitude de todos os colaboradores face aos problemas gerais da
Instituição (com particular ênfase na vertente económica e financeira) através do
envolvimento nas actividades de melhoria e na gestão do seu trabalho - os colaboradores
devem sentir que fazem parte da solução e não do problema;
- envolver os colaboradores através de uma estratégia top down incentivando a colaboração e o
trabalho
em
equipa,
e
desenvolver
mecanismos
de
identificação
com
38
Relatório & Contas 2006
a
organização e de alinhamento com os seus objectivos;
- incentivar os profissionais a desenvolver um olhar crítico sobre o seu próprio desempenho, e
assumir de antemão uma postura de auto-avaliação do seu trabalho; á priori cada colaborador
deve conhecer a importância da sua contribuição e do seu papel na Organização, identificar
os factores que limitam ou constituem um obstáculo à sua actuação e aceitar as respectivas
responsabilidades na resolução dos problemas que lhe competem;
- Criação e implementação de valores, equidade, ética e de "exemplos a seguir" aos diversos
níveis da Organização;
- Afectação adequada de recursos, de formação e de liberdade de acção, com autonomia e
responsabilização;
- Implementação de mecanismos de motivação, reforço e reconhecimento dos esforços
desenvolvidos e da meritocracia
5.2.2.5
Serviço de Instalações e Equipamentos
Ao SIE, em estreita colaboração com os restantes Serviços, caberá identificar deficiências e
estrangulamentos que originem ineficiência, insegurança e desconforto para os utentes e
profissionais, ao nível da qualidade global das instalações e da segurança e garantia do contínuo e
correcto funcionamento dos equipamentos, devendo ser estabelecidos novos procedimentos
sobre a instalação, remoção e inventariação dos equipamentos (este último em colaboração com
o Serviço de Aprovisionamento), e sobre os contratos de assistência técnica promovendo uma
supervisão permanente sobres os mesmos para que esses contratos correspondam efectivamente
ás reais necessidades do CHAM.
Na justa medida das possibilidades financeiras do CHAM, será dada continuidade ás obras de
melhoramento dos espaços comuns dos pisos de internamento, conforme iniciado em 2006 com
a remodelação de algumas casas de banho. A execução das intervenções de fundo, em virtude do
montante de investimento normalmente necessário, está naturalmente condicionada á existência
de financiamentos dos programas de apoio que vierem a ser definidos no QCA que se inicia em
2007.
No SIE do Hospital Santa Luzia será instalada uma nova aplicação informática de Gestão de
Materiais que permitirá implementar o pedido electrónico de reparações (acompanhando depois a
sua evolução), controlar as manutenções
preventivas,
registar
as
manutenções
39
Relatório & Contas 2006
correctivas, e fazer toda a gestão dos recursos existentes. Esta aplicação já existe no SIE do
Hospital Conde Bertiandos, mas será actualizada para a versão mais recente.
Não tendo sido possível, durante 2006, actualizar nas respectivas Conservatórias do Registo
Predial todas as descrições e registos da imóvel pertença do CHAM, nomeadamente o exHospital de Santa Luzia, o Hospital da Gelfa e as antigas instalações do Hospital Psiquiátrico de
Paredes de Coura, dar-se-á particular enfoque a este assunto durante 2007, com prioridade para o
Hospital Psiquiátrico de Paredes de Coura, tendo em vista a sua possível comercialização
5.2.2.6 Serviço de Gestão da Qualidade
Com o Hospital Santa Luzia acreditado pelo HQS desde Junho de 2006 e certificado válido até
Julho de 2007, uma nova etapa se inicia neste processo. O Conselho de Administração deliberou
aprovar a continuidade do processo, nomeadamente a reacreditação do Hospital de Santa Luzia e
simultaneamente a acreditação do Hospital Conde Bertiandos.
A fase a que chegamos aconselha agora a que se dê início a auditorias periódicas de qualidade a
todos os Serviços. Ao Serviço de Gestão de Qualidade será acometida a tarefa de anualmente
elaborar um plano anual de auditorias, recorrendo-se da bolsa de auditores internos já formados
para o efeito. Os resultados das auditorias serão obrigatoriamente dados a conhecer ao Conselho
de Administração.
5.2.2.7
Gestão dos Recursos Financeiros
Os desafios que se colocam do ponto de vista de gestão financeira ao Centro Hospitalar do Alto
Minho obrigam, como já referido, a um rigoroso equilíbrio entre a definição dos seus objectivos
estratégicos na vertente assistencial, com necessária racionalização dos recursos humanos e
materiais, e o investimento indispensável à progressiva diferenciação e actualização de
conhecimentos científicos e aquisição dos meios técnicos necessários para a consolidação das
boas práticas no domínio dos cuidados diferenciados de saúde. A natureza dos cuidados que
prestamos, para além da complexidade e da diferenciação que assumem, são obviamente
dispendiosos, sendo necessário, para garantir a sustentabilidade financeira da Instituição, fazer
convergir os custos unitários para os preços de referência do IGIF.
40
Relatório & Contas 2006
Em 2006 conseguiu-se já um significativo aumento da eficiência operacional que é imperativo
incrementar em 2007, sendo para isso necessário continuar a ter uma focalização muito acentuada
do lado dos custos. Juntamente com a negociação do contrato programa foi igualmente
apresentado e negociado um orçamento económico para 2007, que comparado agora com os
resultados finais de 2006, dita que no mínimo, teremos que cumprir os seguintes objectivos em
termos de variação de custos:
Consumos – crescimento limitado a 3,62%
Fornecimentos e Serviços Externos – redução de 9,03%, correspondendo a uma redução de
13,66% dos subcontratos e de 0,55% dos restantes FSE’s
Custos com Pessoal – crescimento limitado a 1,78%
Outros Custos – redução de 9,79%
Custos Totais – redução de 0,50%
Do lado da receita, continuar-se-á com as iniciativas que visem assegurar o atempado e rigoroso
registo de todos os procedimentos e actos clínicos, a correcta identificação da entidade pagadora,
a atempada codificação de todos os processos e a efectividade da cobrança das taxas
moderadoras. Pretende-se igualmente reduzir o tempo médio de facturação e o prazo médio de
recebimentos, mediante maior pressão de pagamento sobre os clientes. Neste sentido, face á
evolução dos preços a pagar pelo IGIF e á evolução do índice case-mix, estima-se um aumento
de 4,99%.
Com estes pressupostos, os custos estimados para 2007 ascendem a 82,7 milhões de euros e os
proveitos a 81,9 milhões, traduzindo-se num resultado líquido negativo de 0,8 milhões.
Apesar do incremento significativo da performance operacional prevista para 2007 e a registada
em 2006, o grande desafio para 2007 coloca-se ao nível do financiamento da actividade ao longo
do exercício e na manutenção da estabilidade com os fornecedores, uma vez que consumido o
capital social pelos elevados défices acumulados e o facto de ser retido (até ao acerto de contas
anual) 20% do duodécimo do contrato programa, torna difícil solver atempadamente os
compromissos assumidos, não sendo de excluir, na impossibilidade de injecção de capital pelo
accionista, o recurso a fontes de financiamento alternativas.
41
Relatório & Contas 2006
5.3
Investimentos do Exercício
No exercício de 2006 foram investidos 1.751.474 € contra 3.117.254 € em 2005 o que reflecte
uma redução no investimento de 43,8%. O quadro seguinte identifica os investimentos
efectuados no exercício findo, assim como os projectos em curso e em análise, com execução
financeira prevista para 2007.
Quadro n.º 23: Mapa dos Investimentos €
Investimento Total
Centralização da Esterilização
Reorganização da Farmácia Hospitalar
Cozinha e Refeitório do Hospital Conde Bertiandos
Remodelação da Central de Colheitas de Sangue
Reorganização fisica dos armazéns
Controlo das Infecções Hospitalares
Remodelação dos Elevadores
Equipamentos de Imagiologia
Instalação do Active Directory
Substituição do fuel òleo e gás propano por gás natural
Ferramentas e Utensílios do Bloco Operatório
Reacreditação do HQS
Redesenho e Implementação de novo modelo Logístico
Remodelação da Cardiologia
Outros Investimentos
TOTAL INVESTIMENTO
Financiamento do Investimento
Auto Financiamento
Subsídios ao Investimento (OE, etc..)
Doações de Equipamento
Empréstimos
Outras Fontes
TOTAL FINANCIAMENTO
2006
316.618
642.493
87.576
10.879
133.932
68.961
45.000
446.015
1.751.474
2007
314.051
70.000
40.000
100.000
100.000
50.000
50.250
50.000
50.000
824.301
585.036
1.010.832
99.606
56.000
390.250
314.051
1.751.474
824.301
120.000
42
Relatório & Contas 2006
6. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS
O Centro Hospitalar do Alto Minho EPE, encerra o exercício económico de 2006, com um
resultado líquido de 5.153.545,39 € negativos.
Neste enquadramento propõe-se que o resultado antes referido seja transferido para a Conta de
Resultados Transitados.
Viana do Castelo, 22 de Fevereiro de 2007
Dr. Manuel António Martins Alves (Presidente C.A.)
Dr. Orlando Dinis Casimiro (Vogal Executivo)
Dr. Manuel Amaro Fernandes Ferreira (Vogal Executivo)
Dr.ª Maria Amélia Marques Ferreira da Silva (Directora Clínica)
Enf.ª Cristina Maria E. Carvalho Sales Gomes (Enf.ª Directora)
43
Relatório & Contas 2006
7. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
5 - BALANÇO ANALITICO
ACTIVO
31-12-2006
EXERCÍCIOS
2006
Código
Activo Bruto
Designação
2005
Amort/Ajustamentos
Activo líquido
Activo líquido
IMOBILIZADO
IMOBILZAÇÕES INCORPÓREAS
431
Despesas de instalação
148.642,62
148.642,62
0,00
0,00
432
Despesas de investigação e desenvolvimento
194.246,93
146.566,68
47.680,25
59.523,20
443
Imobilizações em curso imobil. incorpóreo
0,00
0,00
0,00
0,00
449
Adian.p/conta imobilizações incorpóreas
Total de imobilizações incorpóreas
0,00
0,00
0,00
0,00
342.889,55
295.209,30
47.680,25
59.523,20
IMOBILZAÇÕES CORPÓREAS
421
Terrenos e recursos naturais
4.768.749,00
0,00
4.768.749,00
0,00
422
Edifícios e outras construções
48.288.240,89
2.868.757,75
45.419.483,14
6.017.134,21
423
Equipamento básico
14.226.915,84
9.170.453,41
5.056.462,43
5.957.066,80
424
Equipamento de transporte
215.253,36
162.678,27
52.575,09
87.548,74
425
Ferramentas e utensilios
32.623,96
28.460,39
4.163,57
5.675,87
426
Equipamento administrativo
6.680.618,75
4.692.152,92
1.988.465,83
2.809.053,01
427
Taras e vasilhame
0,00
0,00
0,00
0,00
429
Outras imobilizações corpóreas
0,00
0,00
0,00
0,00
442
Imob. em curso imobilizações corpóreas
4.382.917,05
3.560.175,11
448
Adian.p/conta imobilizações corpóreas
Total de imobilizações corpóreas
4.382.917,05
0,00
78.595.318,85
0,00
16.922.502,74
61.672.816,11
18.436.653,74
0,00
0,00
0,00
0,00
INVESTIMENTOS FINANCEIROS
411
Partes de capital
0,00
412
Obrigações e títulos de participação
0,00
414
Investimentos em imóveis
0,00
415
Outras Aplicações Financeiras
441
Imob. em curso investimentos financeiros
447
Adian.p/conta investimentos financeiros
0,00
0,00
184,57
184,57
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
184,57
Total investimentos financeiros
0,00
0,00
184,57
0,00
184,57
184,57
CIRCULANTE
EXISTÊNCIAS
36
Matérias Primas,Sub. e de Consumo
1.303.728,21
99.578,83
1.204.149,38
1.716.583,99
34
Sub-Produtos Desp.Res. E Refugos
0,00
0,00
0,00
0,00
32
Mercadorias
0,00
0,00
0,00
0,00
37
Adiantamento p/conta de compras
0,00
0,00
0,00
0,00
1.303.728,21
99.578,83
1.204.149,38
1.716.583,99
Total de Existências
44
Relatório & Contas 2006
5 - BALANÇO ANALITICO
ACTIVO
31-12-2006
EXERCÍCIOS
2006
Código
Designação
Activo Bruto
DIVIDAS DE TERCEIROS - Médio
Prazo
0,00
2005
Amort/Ajustamentos
Activo líquido
Activo líquido
0,00
0,00
0,00
387.243,71
3.851.427,32
4.949.871,48
DIVIDAS DE TERCEIROS - Curto Prazo
28
Empréstimos concedidos
211
Clientes c/c
4.238.671,03
0,00
213
Utentes c/c
0,00
0,00
0,00
215
Instituições do MS
7.700.939,16
7.700.939,16
1.427.947,87
218
Clientes e utentes de cobrança duvidosa
0,00
0,00
251
Devedores p/execução do orçamento
229
610.891,18
610.891,18
0,00
0,00
0,00
19.677,77
19.677,77
414.929,94
2619
Adiantamentos a fornecedores
Adiantamentos a fornecedores
imobilizado
0,00
0,00
0,00
24
Estado e outros entes públicos
161.918,99
161.918,99
91.405,92
262/3/4
+267/8
Outros devedores
6.001.954,69
6.001.954,69
5.019.641,46
Total de dividas de terceiros
18.734.052,82
998.134,89
17.735.917,93
11.903.796,67
TITULOS NEGOCIÁVEIS
151
Acções
0,00
0,00
0,00
0,00
152
Obrigações e títulos de participação
0,00
0,00
0,00
0,00
153
Títulos de divida pública
0,00
0,00
0,00
0,00
159
Outros títulos
0,00
0,00
0,00
525.785,35
18
Outras aplicações de tesouraria
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
525.785,35
624.482,77
624.482,77
1.407.802,48
7.281,77
7.281,77
7.837,25
631.764,54
631.764,54
1.415.639,73
7.704.810,07
7.704.810,07
9.910.284,11
0,00
0,00
0,00
7.704.810,07
7.704.810,07
9.910.284,11
88.997.322,85
43.968.451,36
Total de títulos negociáveis
DEPOSITOS INST.
FINANCEIRAS/CAIXA
12/13/14
Depósitos em instituições financeiras
11
Caixa
Total de Depósitos e Caixa
ACRESCIMOS E DIFERIMENTOS
271
Acréscimos de proveitos
272
Custos diferidos
Total de acréscimos e diferimentos
Total de amortizações:
17.217.712,04
Total de provisões
1.097.713,72
TOTAL DO ACTIVO
107.312.748,61
O Técnico de Contas
18.315.425,76
O Conselho de Administração
45
Relatório & Contas 2006
5 - BALANÇO ANALITICO
FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVO 31/12/2006
EXERCÍCIOS
Código
Designação
2006
2005
FUNDOS PRÒPRIOS
51
Património
29.930.000,00
29.930.000,00
56
Reservas de Reavaliação
46.881.559,49
0,00
574
Reservas Legais
0,00
0,00
575
Reservas Estatutárias
0,00
0,00
576
Reservas Contratuais
0,00
0,00
577
Outras Reservas
6.820.163,95
6.720.557,47
83.631.723,44
36.650.557,47
-36.488.663,09
-15.885.682,48
-5.153.545,39
-16.558.496,17
41.989.514,96
4.206.378,82
338.774,54
121.963,79
338.774,54
121.963,79
0,00
0,00
RESERVAS
Total de reservas
59
Resultados Transitados
88
Resultado Líquido do Exercício
Total de fundos próprios
PASSIVO
PROVISÕES P/RISCOS E ENCARGOS
291
Provisões p/cobranças duvidosas
292
Provisões p/riscos e encargos
Total de Provisões
DIVIDAS A TERCEIROS- Médio e longo prazo
DIVIDAS A TERCEIROS- Curto prazo
213
Utentes c/c
219
Adiantamentos de clientes, utentes e instituições M.S.
0,00
0,00
13.774,71
36.104,20
221
Fornecedores c/c
228
Fornecedores -Facturas em recepção e conferência
29.872.629,94
21.153.387,39
133.952,07
23
28.349,22
Empréstimos obtidos
0,00
0,00
252
Credores pela execução do orçamento
0,00
0,00
2611
Fornecedores de imobilizado
1.289.655,89
1.190.436,99
Estado e outros entes públicos
1.134.776,65
1.168.931,89
Outros Credores
1.289.200,68
2.352.140,05
33.733.989,94
25.929.349,74
24
262/3/4+
267+268
Total de Dividas a Terceiros
ACRESCIMOS E DIFERIMENTOS
273
Acréscimos de custos
8.876.331,49
8.845.238,42
274
Proveitos diferidos
4.058.711,92
4.865.520,59
Total de acréscimos e diferimentos
12.935.043,41
13.710.759,01
TOTAL DO PASSIVO
47.007.807,89
39.762.072,54
88.997.322,85
43.968.451,36
TOTAL DOS FUNDOS PRÓPRIOS E DO PASSIVO
O Técnico de Contas
O Conselho de Administração
46
Relatório & Contas 2006
6 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS - CUSTOS E PERDAS
CONTAS
Código
EXERCÍCIOS
Designação
2006
2005
61
Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas
612
Mercadorias
616
Matérias de consumo
274.500,42
16.205.924,14
62
Fornecimentos e serviços externos
64
Custos com pessoal
641
Remunerações dos órgãos directivos
642
Remunerações base de pessoal
643
Pensões
645
Encargos sobre remunerações
646
Seguros acid. trabalho e doenças profissionais
647
Encargos sociais voluntários
648
Outros custos com pessoal
63
Amortizações
67
Provisões de exercício
65
Outros custos e perdas operacionais
88
39.702.511,36
827.532,33
647.813,65
4.933.593,62
4.270.325,18
113.140,42
12.445,97
0,00
46.404.735,58
3.518.807,26
401.549,63
Custos e perdas financeiras
Custos e perdas extraordinárias
(E) ............
86
39.142.800,03
59.084,07
0,00
(C).............
69
410.488,02
45.295,00
45.102.668,25
0,00
3.176.668,23
3.920.356,89
484.718,38
3.661.386,61
181.688,31
154.574,66
81.713.607,20
84.902.741,51
4.088,25
33.956,07
81.717.695,45
84.936.697,58
1.411.692,99
1.638.220,51
83.129.388,44
86.574.918,09
Imposto sobre o rendimento do exercício
Resultado liquido do exercício
18.951.400,05
17.032.711,94
413.108,74
929.265,44
(A) ...........
68
18.614.907,18
14.726.401,86
Transf.correntes conc. e prestações sociais
66
336.492,87
16.480.424,56
0,00
-5.153.545,39
-16.558.496,17
77.975.843,05
70.016.421,92
47
Relatório & Contas 2006
6 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS - PROVEITOS E GANHOS
CONTAS
Código
EXERCÍCIOS
Designação
2006
2005
71
Vendas e prestações de serviço
711
Vendas
712
Prestações de serviços
72
Impostos, taxas e outros
0,00
0,00
75
Trabalhos para a própria entidade
0,00
0,00
73
Proveitos suplementares
264.484,44
248.803,27
74
Transferências e subsídios correntes obtidos
741
Transferências -Tesouro
742
Transferências correntes obtidas
743
276.083,75
65.405.926,70
332.633,06
65.682.010,45
60.667.341,82
0,00
0,00
3.128.197,13
4.026.995,21
Subsídios correntes obtidos -Outros entes públicos
0,00
0,00
749
De outras entidades
0,00
76
Outros Proveitos e Ganhos operacionais
(B) ...........
78
Proveitos e ganhos financeiros
(D) ..........
79
Proveitos e ganhos extraordinários
(F)............
3.128.197,13
60.999.974,88
15.017,59
4.042.012,80
1.357.686,94
1.302.801,70
70.432.378,96
66.593.592,65
116.737,66
258.593,83
70.549.116,62
66.852.186,48
7.426.726,43
3.164.235,44
77.975.843,05
70.016.421,92
-11.281.228,24
-18.309.148,86
RESUMO:
Resultados Operacionais
Resultados Financeiros
Resultados Correntes
112.649,41
224.637,76
-11.168.578,83
-18.084.511,10
Resultados Extraordinários
6.015.033,44
1.526.014,93
Resultado antes de Imposto
-5.153.545,39
-16.558.496,17
Imposto s/rendimento do exercício
RESULTADO LIQUIDO DO EXERCICIO
O Técnico de Contas
0,00
0,00
-5.153.545,39
-16.558.496,17
O Conselho de Administração
48
Relatório & Contas 2006
7.1 MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO DE COMPRAS
RUBRICAS
Códig
o
Designação
DE: JANEIRO
Orçamentado
A: DEZEMBRO
Proc.
Aquisição
Enc.
Assumidos
DO ANO: 2006
Processadas
DIFERENÇAS
Orç-Proc.Aq.
OrçProc.Aq.
OrçProc.Aq.
Pagas/
Cobradas
COMPRAS:
312
Mercadorias
31611
31619
Medicamentos
Reagentes e
prod.diag.rápido
Outros produtos
farmacêuticos
3162
Material de consumo
clinico
3163
Produtos alimentares
10,00
17,68
17,68
17,68
-7,68
-7,68
-7,68
0,00
3164
189.897,00
177.471,78
177.471,78
177.471,78
12.425,22
12.425,22
12.425,22
18.495,21
242.773,00
182.008,71
182.008,71
182.008,71
60.764,29
60.764,29
60.764,29
59.354,56
3166
Material consumo hoteleiro
Material consumo
administrativo
Material manutenção e
conservação
217.289,00
209.149,50
209.149,50
209.149,50
8.139,50
8.139,50
8.139,50
104.972,43
3169
Outro material de consumo
0,00
0,00
0,00
0,00
18.037.944,00
16.555.759,15
16.555.759,15
16.555.759,15
1.482.184,85
1.482.184,85
1.482.184,85
1.961.039,54
1.482.184,85
1.482.184,85
1.482.184,85
1.961.039,54
313.955,00
274.500,42
274.500,42
274.500,42
39.454,58
39.454,58
39.454,58
11.503.269,00
9.998.001,80
9.998.001,80
9.998.001,80
1.505.267,20
1.505.267,20
1.505.267,20
1.753.721,00
1.759.802,91
1.759.802,91
1.759.802,91
-6.081,91
-6.081,91
-6.081,91
348.296,00
381.081,85
381.081,85
381.081,85
-32.785,85
-32.785,85
-32.785,85
3.468.734,00
3.573.724,50
3.573.724,50
3.573.724,50
-104.990,50
-104.990,50
-104.990,50
0,00
P. .FARMACÊUTICOS
31612
3165
TOTAL DAS COMPRAS
317
318
Devolução de compras
Desc. e abatim. em
compras
TOTAL GERAL
0,00
119.786,07
0,00
599.389,07
18.037.944,00
16.555.759,15
16.555.759,15
15.836.584,01
49
Relatório & Contas 2006
912.674,27
865.543,07
7.1 MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO DE INVESTIMENTOS
RUBRICAS
Código
Designação
DE: JANEIRO
Orçamentado
DO ANO: 2006
A: DEZEMBRO
Proc.
Aquisição
Enc.
Assumidos
Processadas
DIFERENÇAS
OrçProc.Aq.
OrçProc.Aq.
OrçProc.Aq.
Pagas/
Cobradas
IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
421
Terrenos e recursos naturais
422
Edificios e outras construções
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
158.296,19
158.296,19
158.296,19
-158.296,19
-158.296,19
-158.296,19
423
EQUIPAMENTO BÁSICO
4231
Médico-cirúrgico
4232
De imagiologia
158.546,64
158.546,64
158.546,64
-158.546,64
-158.546,64
-158.546,64
15.837,76
15.837,76
15.837,76
-15.837,76
-15.837,76
4233
De laboratório
-15.837,76
3.649,36
3.649,36
3.649,36
-3.649,36
-3.649,36
4234
Mobiliário hospitalar
-3.649,36
25.764,14
25.764,14
25.764,14
-25.764,14
-25.764,14
-25.764,14
4235
De desinfecção e esterilização
4236
De hotelaria
189.661,45
189.661,45
189.661,45
-189.661,45
-189.661,45
-189.661,45
27.588,07
27.588,07
27.588,07
-27.588,07
-27.588,07
4239
-27.588,07
Outro
105.272,13
105.272,13
105.272,13
-105.272,13
-105.272,13
-105.272,13
424
De transporte
TOTAL DA CONTA 4.2.3
526.319,55
526.319,55
526.319,55
-526.319,55
-526.319,55
-526.319,55
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
425
Ferramentas e utensílios
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
426
EQUIPAMENTO
ADMINISTRATIVO
4261
Administrativo
5.976,56
5.976,56
5.976,56
-5.976,56
-5.976,56
-5.976,56
4262
Informático
116.369,12
116.369,12
116.369,12
-116.369,12
-116.369,12
-116.369,12
TOTAL DA CONTA 4.2.6
122.345,68
122.345,68
122.345,68
-122.345,68
-122.345,68
-122.345,68
427
Taras e Vasilhames
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
429
Outras
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
806.961,42
806.961,42
806.961,42
2.283.557,58
2.283.557,58
2.283.557,58
473.897,22
9.288,68
9.288,68
9.288,68
9.288,68
9.288,68
9.288,68
9.288,68
823.539,24
823.539,24
823.539,24
-823.539,24
-823.539,24
-823.539,24
338.206,80
1.639.789,34
1.639.789,34
1.639.789,34
1.469.307,02
1.469.307,02
1.469.307,02
821.392,70
TOTAL IMOBILIZ. CORPÓREAS
3.090.519,00
IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS
43
Imobilizações incorpóreas
IMOBILIZAÇÕES EM CURSO
44
Imobilizações em curso
TOTAL GERAL
50
Relatório & Contas 2006
7.1-MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO - Custos e Perdas
RUBRICAS
Código
DE: JANEIRO
Designação
Orçamentado
A: DEZEMBRO
Proc.
Aquisição
Enc
.Assumidos
DO ANO: 2006
DIFERENÇAS
Processadas
Orç-Proc.Aq.
Orç-Enc.Ass.
Orç-Proces.
Pagas/
Cobradas
CUSTOS MERC.VEND.E MAT.CONS.:
612
Mercadorias
6161
Produtos farmacêuticos
313.955,00
274.500,42
39.454,58
13.605.286,00
12.249.542,89
1.355.743,11
6162
Material de consumo clinico
6163
Produtos alimentares
3.468.734,00
3.381.403,66
87.330,34
10,00
12,17
6164
Material de consumo hoteleiro
-2,17
189.897,00
184.649,21
5.247,79
6165
6166
Material de consumo administrativo
242.773,00
188.875,82
53.897,18
Material de mautenção e conservação
217.289,00
201.440,39
6169
Outro material de consumo
15.848,61
Total da conta 61
0,00
0,00
18.037.944,00
0,00
0,00
16.480.424,56
0,00
0,00
1.557.519,44
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
FORNEC. E SERVIÇOS EXTERNOS:
Subcontratos
6211
Assistência ambulatória
Meios complementares de diagnóstico
62121
Patologia clinica
2.736,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2.736,00
0,00
62122
Anatomia patológica
1.700,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
1.700,00
0,00
62123
Imagiologia
2.031,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2.031,00
0,00
62124
Cardiologia
565,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
565,00
0,00
62125
Electroencefalografia
38,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
38,00
0,00
62126
Medicina nuclear
22.682,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
22.682,00
0,00
62127
Gastroenterologia
378,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
378,00
0,00
62129
Outros
3.590,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
3.590,00
0,00
33.720,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
33.720,00
0,00
Total da conta 6212
Meios complementares terapêutica
62131
Hemodiálise
62132
Medicina fisica e reabilitação
62133
Litotricia
62139
Outros
6214
6215
Produtos vendidos por farmácias
Internamentos
Total da conta 6213
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
46.473,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
46.473,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
36.332,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
36.332,00
0,00
82.805,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
82.805,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
7.1-MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO - Custos e Perdas
RUBRICAS
Código
DE: JANEIRO
Designação
DO ANO: 2006
A: DEZEMBRO
Orçamentado
Proc.Aquisição
Enc.Assumidos
Processadas
DIFERENÇAS
Orç-Proc.Aq.
Orç-Enc.Ass.
Orç-Proces.
Pagas/
Cobradas
6216
Transporte de doentes
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
6217
Aparelhos complementares terapêotica
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Trabalhos executados no exterior
Em entidades do Ministério da Saúde
621811
Assistência ambulatória
0,00
299,00
299,00
299,00
-299,00
-299,00
-299,00
621812
Meios complementares de diagnóstico
511.795,00
605.680,72
605.680,72
605.680,72
-93.885,72
-93.885,72
-93.885,72
621813
Meios complementares terapêutica
291.736,00
18.891,31
18.891,31
18.891,31
272.844,69
272.844,69
272.844,69
621814
Produtos vendidos por farmácias
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
621815
Inter.,serv.enf.,part./Transporte doentes
8.986,00
1.327,57
1.327,57
1.327,57
7.658,43
7.658,43
7.658,43
621819
Outros
Total da conta 62181
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
812.517,00
626.198,60
626.198,60
626.198,60
186.318,40
186.318,40
186.318,40
158,07
Em outras entidades
621891
Assistência ambulatória
28.554,00
79.307,67
79.307,67
79.307,67
-50.753,67
-50.753,67
-50.753,67
621892
Meios complementares de diagnóstico
4.727.755,00
4.511.448,61
4.511.448,61
4.511.448,61
216.306,39
216.306,39
216.306,39
621893
Meios complementares terapêutica
1.544.247,00
1.373.351,26
1.373.351,26
1.373.351,26
170.895,74
170.895,74
170.895,74
621894
Produtos vendidos por farmácias
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
621895
Inter.,serv.enf.,part./Transporte doentes
2.915.370,00
2.711.723,71
2.711.723,71
2.711.723,71
203.646,29
203.646,29
203.646,29
621896
Aparelhos complementares terapêotica
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
621897
Assistência no estrangeiro
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
621898
Termalismo social
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
621899
Outros
6.645,00
0,00
0,00
0,00
6.645,00
6.645,00
6.645,00
Total da conta 62189
9.222.571,00
8.675.831,25
8.675.831,25
8.675.831,25
546.739,75
546.739,75
546.739,75
4.166.650,55
Total da conta 6218
10.035.088,00
9.302.029,85
9.302.029,85
9.302.029,85
733.058,15
733.058,15
733.058,15
4.166.808,62
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
6219
Outros subcontratos
Fornecimento e serviços:
6221
Fornecimentos
889.829,00
1.006.864,62
1.006.864,62
1.006.864,62
-117.035,62
-117.035,62
-117.035,62
801.682,66
6222
Fornecimentos e serviços I
1.030.517,00
1.140.055,73
1.140.055,73
1.140.055,73
-109.538,73
-109.538,73
-109.538,73
1.126.872,79
6223
Fornecimentos e serviços I I
2.887.316,00
3.054.288,28
3.054.288,28
3.054.288,28
-166.972,28
-166.972,28
-166.972,28
460.786,62
6229
Outros fornecimentos e serviços
734.682,00
223.163,38
223.163,38
223.163,38
511.518,62
511.518,62
511.518,62
43.130,65
Total da conta 622
5.542.344,00
5.424.372,01
5.424.372,01
5.424.372,01
117.971,99
117.971,99
117.971,99
2.432.472,72
Total da conta 62
15.693.957,00
14.726.401,86
14.726.401,86
14.726.401,86
851.030,14
851.030,14
967.555,14
6.599.281,34
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
63
Transferências Correntes concedidas
7.1-MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO - Custos e Perdas
RUBRICAS
Código
DE: JANEIRO
Designação
Orçamentado
A: DEZEMBRO
Proc
.Aquisição
Enc.
Assumidos
DO ANO: 2006
Processadas
DIFERENÇAS
Orç-Proc.Aq.
Orç-Enc.Ass.
Pagas/
Cobradas
Orç-Proces.
Despesas com pessoal
Remunerações aos órgãos directivos
6411
Remunerações base
246.492,00
254.767,86
254.767,86
254.767,86
6412
6413
6414
Prestações sociais directas
6419
Outras remunerações
Subsidio de ferias e natal
41.082,00
41.065,22
41.065,22
41.065,22
16,78
16,78
16,78
Suplementos de remunerações
53.599,00
76.304,54
76.304,54
76.304,54
-22.705,54
-22.705,54
-22.705,54
Total da conta 641
-8.275,86
-8.275,86
-8.275,86
20,00
23,58
23,58
23,58
-3,58
-3,58
-3,58
54.712,00
40.947,54
40.947,54
40.947,54
13.764,46
13.764,46
13.764,46
395.905,00
413.108,74
413.108,74
413.108,74
-17.203,74
-17.203,74
-17.203,74
366.092,54
19.026.609,00
18.702.107,91
18.702.107,91
18.702.107,91
324.501,09
324.501,09
324.501,09
17.212.952,98
562.811,00
607.236,16
607.236,16
607.236,16
-44.425,16
-44.425,16
-44.425,16
560.907,24
1.663.936,00
1.526.925,74
1.526.925,74
1.526.925,74
137.010,26
137.010,26
137.010,26
1.406.608,80
Remunerações base do pessoal
64211
Pessoal dos quadros-Reg.função pública
64212
Pessoal c/contrato a termo certo
64213
Pessoal em qualquer outra situação
Pessoal dos quadrosReg.cont.ind.trabalho
64214
Total da conta 6421
3.897.016,00
3.954.805,64
3.954.805,64
3.954.805,64
-57.789,64
-57.789,64
-57.789,64
3.626.454,43
25.150.372,00
24.791.075,45
24.791.075,45
24.791.075,45
359.296,55
359.296,55
359.296,55
22.806.923,45
4.356.577,00
4.157.273,33
4.157.273,33
4.157.273,33
199.303,67
199.303,67
199.303,67
3.200.957,70
204.961,00
133.267,68
133.267,68
133.267,68
71.693,32
71.693,32
71.693,32
86.668,01
2.407.949,00
1.972.555,22
1.972.555,22
1.972.555,22
435.393,78
435.393,78
435.393,78
1.646.374,93
Suplementos de remuneração:
642211
Horas extraordinárias
642212
Prevenções
642221
Noites e suplementos
642222
Subsidio de Turno
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
64223
Abono para falhas
1.929,00
1.647,42
1.647,42
1.647,42
281,58
281,58
281,58
1.647,42
64224
Subsidio de refeição
1.429.394,00
1.337.798,56
1.337.798,56
1.337.798,56
91.595,44
91.595,44
91.595,44
1.339.429,91
64225
Ajudas de custo
18.119,00
16.716,38
16.716,38
16.716,38
1.402,62
1.402,62
1.402,62
16.910,51
0,00
64226/7
Vestuário,art pess.,alim. Alojamento
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
642281
PECLEC
768.748,00
1.833.433,52
1.833.433,52
1.833.433,52
-1.064.685,52
-1.064.685,52
-1.064.685,52
642282/9
Outros suplementos
150.237,00
185.115,08
185.115,08
185.115,08
-34.878,08
-34.878,08
-34.878,08
9.337.914,00
9.637.807,19
9.637.807,19
9.637.807,19
-299.893,19
-299.893,19
-299.893,19
6423
Prestações sociais directas
524.056,00
393.792,93
393.792,93
393.792,93
130.263,07
130.263,07
130.263,07
394.082,07
6424
Subsidio de ferias e natal
4.227.615,00
4.320.124,46
4.320.124,46
4.320.124,46
-92.509,46
-92.509,46
-92.509,46
2.327.609,25
643
Pensões
645
Encargos s/remunerações
646
647
648
Total da conta 6422
1.034.268,05
7.326.256,53
663.193,00
827.532,33
827.532,33
827.532,33
-164.339,33
-164.339,33
-164.339,33
827.532,33
4.290.148,00
4.933.593,62
4.933.593,62
4.933.593,62
-643.445,62
-643.445,62
-643.445,62
3.975.257,39
Seguros ac.trab./doença profissional
30.808,00
113.140,42
113.140,42
113.140,42
-82.332,42
-82.332,42
-82.332,42
113.170,16
Encargos sociais voluntários
18.912,00
45.295,00
45.295,00
45.295,00
-26.383,00
-26.383,00
-26.383,00
Outros custos com pessoal
17.416,00
929.265,44
929.265,44
929.265,44
-911.849,44
-911.849,44
-911.849,44
915.756,06
44.656.339,00
46.404.735,58
46.404.735,58
46.404.735,58
-1.748.396,58
-1.748.396,58
-1.748.396,58
39.097.974,78
Total da conta 64
53
Relatório & Contas 2006
45.295,00
7.1-MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO - Custos e Perdas
RUBRICAS
Código
DE: JANEIRO
Designação
65
Outros custos operacionais
66
Amortizações do exercício
67
Provisões do exercício
68
Custos e perdas financeiras
691
Donativos
692
Dividas incobráveis
693
694
695
Multas e penalidades
697
Correcções a exercícios anteriores
698
Outros custos e perdas extraordinários
A: DEZEMBRO
Orçamentado
Proc.Aquisição
Enc.Assumidos
128.343,00
181.688,31
181.688,31
DO ANO: 2006
Processadas
181.688,31
DIFERENÇAS
Orç-Proc.Aq.
-53.345,31
Orç-Enc.Ass.
-53.345,31
Orç-Proces.
-53.345,31
3.017.327,00
3.518.807,26
-501.480,26
325.389,00
401.549,63
-76.160,63
33.933,00
4.088,25
4.088,25
0,00
0,00
0,00
4.088,25
29.844,75
29.844,75
0,00
0,00
0,00
Pagas/
Cobradas
161.688,31
29.844,75
4.088,25
Custos e perdas extraordinários:
0,00
0,00
325.000,00
278.347,53
46.652,47
0,00
Perdas em existências
0,00
101.027,63
-101.027,63
0,00
Perdas em imobilizações
0,00
23.990,17
-23.990,17
0,00
0,50
8.100,50
Total da conta 69
TOTAL GERAL
8.101,00
8.100,50
8.100,50
8.100,50
0,50
0,50
1.051.694,00
552.908,23
552.908,23
933.130,43
6.500,00
0,01
0,01
118.563,57
18.349.454,74
67.096,73
6.499,99
6.499,99
-60.596,73
0,01
1.391.295,00
561.008,74
561.008,74
1.411.692,99
6.500,49
6.500,49
-20.397,99
18.357.555,25
83.284.527,00
61.877.922,74
61.877.922,74
83.129.388,44
-914.366,51
-914.366,51
155.138,56
64.220.587,93
54
Relatório & Contas 2006
7.2-MAPA DE CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO - Proveitos e ganhos
RUBRICAS
Cód.
DE: JANEIRO
Designação
Orçamentado
A: DEZEMBRO
Emitido
DO ANO: 2006
Diferenças
Orç.-Emitido
Cobrados
Vendas e prestações de serviço:
711
Vendas
372.275,00
276.083,75
96.191,25
210.515,81
Prestações de serviço:
7121
Internamento
38.791.910,00
36.056.893,66
2.735.016,34
7122
Consulta Externa
12.234.706,00
12.377.407,52
-142.701,52
7123
Urgência/SAP
7.746.693,00
8.241.020,61
-494.327,61
7124
Quartos Particulares
0,00
0,00
0,00
7125
Hospital de Dia
3.610.742,00
3.042.203,68
568.538,32
71261
De diagnóstico
1.078.408,00
791.929,75
286.478,25
71262
De terapêutica
788.868,00
517.776,45
271.091,55
7127
Taxas moderadoras
643.028,00
710.821,94
-67.793,94
7128
Serviço domiciliário
853,00
365,40
487,60
7129
Outras prestações de serviço
3.646.851,00
3.667.507,69
-20.656,69
68.542.059,00
65.405.926,70
3.232.323,55
51.481.217,78
72
Impostos e taxas
0,00
0,00
297.322,00
264.484,44
32.837,56
218.849,24
0,00
0,00
0,00
0,00
Meios comp.de diagnóstico/terapêutica:
Total da conta 712
73
Proveitos suplementares
Transferências e subs. correntes obtidos:
741
Transferências - Tesouro
Transferências correntes obtidas:
7421
Do IGIF
4.862.448,00
3.050.158,84
1.812.289,16
7422
Do PIDDAC
0,00
78.038,29
-78.038,29
7423
Do FSE
0,00
0,00
0,00
7429
Outras transferências obtidas
0,00
0,00
0,00
743
Subs.correntes obtidos-Outros entes públicos
0,00
0,00
0,00
749
Subs.correntes obtidos-De outras entidades
0,00
0,00
0,00
4.862.448,00
3.128.197,13
1.734.250,87
0,00
0,00
0,00
Total da conta 74
1.568.146,51
75
Trabalhos para a própria instituição
762
Reembolsos
1.075.552,00
1.309.625,77
-234.073,77
763
Produtos de fabricação interna
0,00
0,00
0,00
768
Não especificadas alheios ao v.acrescentado
0,00
0,00
0,00
769
Outros
34.319,00
48.061,17
-13.742,17
1.109.871,00
1.357.686,94
-247.815,94
78
Proveitos e ganhos financeiros
299.195,00
116.737,66
182.457,34
100.012,21
79
Proveitos e ganhos extraordinários
658.391,00
7.426.726,43
-6.768.335,43
53.833.414,86
76.141.561,00
77.975.843,05
-1.834.282,05
107.896.870,00
Outros Proveitos e ganhos operacionais
Total da conta 76
TOTAL GERAL
O Técnico oficial de contas
O Conselho de Administração
55
Relatório & Contas 2006
484.713,59
7.3-DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
EXERCÍCIOS
2006
2005
Actividades Operacionais
Recebimentos de Clientes
61.829.492,17
57.481.947,28
Pagamentos a Fornecedores
19.298.254,92
22.756.634,12
Pagamentos a Pessoal
45.474.900,59
44.252.684,45
Fluxo gerado pelas operações
-2.943.663,34
-9.527.371,29
Recebimentos Impostos
10.251.078,61
10.755.925,87
Pagamentos Impostos
10.374.287,17
10.779.936,02
3.483.559,03
6.304.585,68
433.482,31
465.910,65
2.926.868,16
5.814.664,88
Outros Recebimentos rel. à actividade operacional
Outros Pagamentos rel. à actividade operacional
Fluxos gerados A/ rubricas Extraordinárias
R.tos relacionados c/rubricas extraordinárias
3.381,03
389,98
P.tos relacionados c/rubricas extraordinárias
8.100,51
1.289,65
-4.719,48
-899,67
Fluxos gerados P/ rubricas Extraordinárias
Fluxos das actividades operacionais
-21.514,66
-3.713.606,08
Actividades de Investimento
Reecebimentos provenientes de:
Imobilizações Corpóreas
657,39
12.598,27
Subsidios de Investimento
273.949,78
899.063,33
Juros e Proveitos Similares
101.458,04
245.400,40
376.065,21
1.157.062,00
1.654.922,41
1.797.125,05
Pagamentos respeitantes a:
Imobilizações Corpòreas
Imobilizações Incorpòreas
9.288,68
994,84
1.664.211,09
1.798.119,89
Fluxo das actividades de investimento
-1.288.145,88
-641.057,89
Actividades de Financiamento
Recebimentos provenientes de:
Realização do capital social
0,00
Fluxo das actividades de Financiamento
VARIAÇÂO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES
Caixa e seus equivalentes no inicio do periodo
Caixa e seus equivalentes no fim do periodo
VARIAÇÂO
O Técnico Oficial de Contas
0,00
0,00
0,00
-1.309.660,54
-4.354.663,97
1.941.425,08
6.296.089,05
631.764,54
1.941.425,08
-1.309.660,54
-1.309.660,54
-4.354.663,97
-4.354.663,97
O Conselho de Administração
7.3a) - FLUXOS FINANCEIROS - Receita
RUBRICAS
DE: JANEIRO
CONTAS A DÉBITO
Código
A: DEZEMBRO
DO ANO: 2006
VALORES
Designação
Cobrados
Caixa
Depósitos
I - SALDO INICIAL
15
Títulos negociáveis
18
Outras aplicações de tesouraria
219
Adiantamento a clientes
229
Adiantamento a fornecedores
23
Empréstimos obtidos
24
Estado e outros entes públicos
261
Adiantamento a fornecedores de imobilizado
262
Adiantamentos a pessoal
263
Sindicatos
264
Regularização de dividas p/ordem do tesouro
268
Devedores e credores diversos
2745
Subsídios de Investimento
2748/9
Outros proveitos diferidos
A Cobrar
Total
7.837,25
0,00
7.837,25
1.933.587,83
0,00
1.933.587,83
1.941.425,08
0,00
1.941.425,08
55.247.858,38
0,00
55.247.858,38
452.725,98
19.677,77
472.403,75
0,00
0,00
0,00
10.251.078,61
161.918,99
10.412.997,60
Total das contas 15/18
0,00
0,00
0,00
33.903,53
9.365,14
43.268,67
100.155,15
0,00
100.155,15
0,00
0,00
0,00
238.108,10
0,00
238.108,10
66.323.829,75
190.961,90
66.514.791,65
273.949,78
0,00
273.949,78
22.836,04
0,00
22.836,04
296.785,82
0,00
296.785,82
Empréstimos concedidos(Amortização)
0,00
0,00
0,00
51
Fundo patrimonial(Capital Social)
0,00
0,00
0,00
575
Subsídios
0,00
0,00
0,00
576
Doacções
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
210.515,81
65.567,94
276.083,75
51.481.217,78
13.907.404,28
65.388.622,06
0,00
0,00
0,00
218.849,24
45.635,20
264.484,44
Total das receitas de fundos alheios
Total da conta proveitos diferidos
28
Total da conta de reservas
711
Vendas
712
Prestações de serviço
72
Impostos e taxas
73
Proveitos suplementares
741
Transferências do tesouro
742
Transferências correntes obtidas
743
749
76
0,00
0,00
0,00
1.568.146,51
1.560.050,62
3.128.197,13
Subsídios correntes obtidos-Outros entes públicos
0,00
0,00
0,00
Subsídios correntes obtidos-De outras entidades
0,00
0,00
0,00
Outros proveitos e ganhos operacionais
484.713,59
872.973,35
1.357.686,94
78
Proveitos e ganhos financeiros
100.012,21
5.089,04
105.101,25
792/3/4/5/8
Proveitos e ganhos extraordinários
5.672,38
1.126.960,90
1.132.633,28
54.069.127,52
17.583.681,33
71.652.808,85
120.689.743,09
17.774.643,23
138.464.386,32
53.827.742,34
8.497.813,04
62.325.555,38
Total dos proveitos do exercício
II - RECEITAS DO EXERCICIO
797
Correcções relativas a exercícios anteriores
III - RECEITAS EXERCICIOS ANTERIORES
TOTAL GERAL
53.827.742,34
8.497.813,04
62.325.555,38
176.458.910,51
26.272.456,27
202.731.366,78
57
Relatório & Contas 2006
7.3a) - FLUXOS FINANCEIROS - Despesa
RUBRICAS
DE: JANEIRO
CONTAS A DÉBITO
Código
Adiantamento a clientes
229
Adiantamento a fornecedores
23
Empréstimos obtidos
24
Estado e outros entes públicos
261
Adiantamento a fornecedores de imobilizado
262
Adiantamentos a pessoal
263
Sindicatos
264
Regularização de dividas p/ordem do tesouro
268
Devedores e credores diversos
DO ANO: 2006
VALORES
Designação
219
A: DEZEMBRO
Pagos
Total das despesas de fundos alheios
Em divida
Total
98.087.279,87
13.774,71
98.101.054,58
57.473,81
0,00
57.473,81
0,00
0,00
0,00
10.304.287,17
777.465,47
11.081.752,64
0,00
0,00
0,00
33.490,95
0,00
33.490,95
100.320,44
8.207,74
108.528,18
0,00
0,00
0,00
171.273,56
31.497,99
202.771,55
108.754.125,80
830.945,91
109.585.071,71
272
Custos diferidos
0,00
0,00
0,00
28
Empréstimos concedidos(Concessão)
0,00
0,00
0,00
312
Mercadorias
0,00
274.500,42
274.500,42
3161
Produtos farmacêuticos
912.674,27
10.756.060,28
11.668.734,55
3162
Material de consumo clinico
865.543,07
2.462.138,46
3.327.681,53
3163
Produtos alimentares
0,00
17,68
17,68
3164
Material de consumo hoteleiro
18.495,21
158.338,42
176.833,63
3165
Material de consumo administrativo
59.354,56
122.422,44
181.777,00
3166
Material de manutenção e conservação
104.972,43
102.066,77
207.039,20
3169
Outro material de consumo
0,00
0,00
0,00
1.961.039,54
13.875.544,47
15.836.584,01
Total da conta de compras
41
Investimentos financeiros
42
Imobilizações corpóreas
43
Imobilizações incorpóreas
44
Imobilizações em curso
45
Bens de domínio público
Total da conta de imobilizações
0,00
0,00
0,00
473.897,22
333.064,20
806.961,42
9.288,68
0,00
9.288,68
338.206,80
485.332,44
823.539,24
0,00
0,00
0,00
821.392,70
818.396,64
1.639.789,34
6211
Assistência ambulatória
0,00
0,00
0,00
6212
Meios complementares de diagnóstico
0,00
0,00
0,00
6213
Meios complementares de terapêuticas
0,00
0,00
0,00
6214
Produtos vendidos por farmácias
0,00
0,00
0,00
6215
Internamentos
0,00
0,00
0,00
6216
Transporte de doentes
0,00
0,00
0,00
6217
Aparelhos complementares de terapêutica
0,00
0,00
0,00
6218
Trabalhos executados no exterior
4.166.808,62
5.135.221,23
9.302.029,85
6219
Outros subcontratos
Total da conta de subcontratos
622
63
Fornecimentos e serviços externos
Transferências correntes conc./prestaç.sociais
0,00
0,00
0,00
4.166.808,62
5.135.221,23
9.302.029,85
2.432.472,72
2.991.899,29
5.424.372,01
0,00
0,00
0,00
58
Relatório & Contas 2006
7.3a) - FLUXOS FINANCEIROS - Despesa
RUBRICAS
DE: JANEIRO
CONTAS A DÉBITO
Código
A: DEZEMBRO
DO ANO: 2006
VALORES
Designação
Pagos
Em divida
Total
641
Remunerações a órgãos directivos
366.092,54
47.016,20
413.108,74
6421
Remunerações base a pessoal
22.806.923,45
1.984.152,00
24.791.075,45
6422
Suplementos de remunerações
7.326.256,53
2.311.550,66
9.637.807,19
6423
Prestações sociais directas
394.082,07
-289,14
393.792,93
2.327.609,25
1.992.515,21
4.320.124,46
827.532,33
0,00
827.532,33
3.975.257,39
958.336,23
4.933.593,62
113.170,16
-29,74
113.140,42
45.295,00
0,00
45.295,00
6424
Subsidio de férias e natal
643
Pensões
645
Encargos sobre remunerações
646
Seguros de acidentes de trabalho
647
Encargos sociais voluntários
648
Outros custos com pessoal
Total da conta de despesas com pessoal
915.756,06
13.509,38
929.265,44
39.097.974,78
7.306.760,80
46.404.735,58
65
Outros custos operacionais
161.688,31
20.000,00
181.688,31
68
Custos e perdas financeiros
4.088,25
0,00
4.088,25
691
Transferências de capital concedidas
0,00
0,00
0,00
693
Perdas em existências
0,00
0,00
0,00
694
Perdas em imobilizações
0,00
0,00
0,00
695
Multas e penalidades
8.100,50
0,00
8.100,50
698
Outros custos e perdas extraordinárias
0,01
0,00
0,01
8.100,51
0,00
8.100,51
70.000,00
0,00
70.000,00
157.477.691,23
30.978.768,34
188.456.459,57
Total conta de custos/perdas extraordinários
86
Imposto s/rendimento do exercício
IV-DESPESAS DO EXERCICIO
69764
CREA - Despesas com pessoal
6.377.338,39
10,67
6.377.349,06
697
CREA - Outros
11.972.116,35
11.465.135,80
23.437.252,15
V-DESPESAS DE EXERCICIOS ANTERIORES
18.349.454,74
11.465.146,47
29.814.601,21
Caixa
7.281,77
7.281,77
Depósitos
624.482,77
VI-SALDO FINAL
631.764,54
0,00
631.764,54
176.458.910,51
42.443.914,81
218.902.825,32
TOTAL GERAL
624.482,77
59
Relatório & Contas 2006
7.4-SITUAÇÃO FINANCEIRA
Codigo
Contas
Designação
31-12-2006
ORÇADA
EMITIDA
Diferenças
orçadas
cobradas
COBRADA
SALDO INICIAL
A COBRAR
1.941.425,08
2
TERCEIROS
274
PROVEITOS DIFERIDOS
2745
Subsidios de investimento
2.072.864,00
2748/9
Outros proveitos diferidos
0,00
Subtotal
7
PROVEITOS E GANHOS
711
Vendas
712
Prestações de Serviço
73
Proveitos Suplementares
74
Transf.e Subsidios Correntes Obtidos
7421
Do IGIF
7422
Do PIDDAC
76
Outros Proveitos e Ganhos Operacionais
78
Proveitos e Ganhos Financeiros
792
Recuperação de Dividas
793
Ganhos em existências
794
Ganhos em imobilizações
795
Benefícios e penalidades contratuais
798
Outros proveitos extraordinários
797
Correcções a exercícios anteriores
TOTAL
66.323.829,75
190.961,90
273.949,78
273.949,78
0,00
1798914,22
22.836,04
22.836,04
0,00
-22836,04
296.785,82
296.785,82
0,00
1.776.078,18
372.275,00
276.083,75
210.515,81
65.567,94
161.759,19
68.542.059,00
65.388.622,06
51.481.217,78
13.907.404,28
17.060.841,22
297.322,00
264.484,44
218.849,24
45.635,20
78.472,76
0,00
4.862.448,00
3.050.158,84
1.490.108,22
1.560.050,62
3.372.339,78
0,00
78.038,29
78.038,29
0,00
-78.038,29
1.109.871,00
1.357.686,94
484.713,59
872.973,35
625.157,41
299.195,00
105.101,25
100.012,21
5.089,04
199.182,79
75.483.170,00
70.520.175,57
54.063.455,14
16.456.720,43
21.419.714,86
1.633,96
1.633,96
0,00
-1.633,96
0,00
0,00
0,00
0,00
657,39
657,39
0,00
-657,39
1.129.604,39
3.000,00
1.126.604,39
-3.000,00
737,54
381,03
356,51
-381,03
658.391,00
1.132.633,28
5.672,38
1.126.960,90
652.718,62
0,00
62.325.555,38
53.827.742,34
8.497.813,04
-53.827.742,34
78.214.425,00
134.275.150,05
176.458.910,51
26.272.456,27
-29.979.230,68
60
Relatório & Contas 2006
7.4-SITUAÇÃO FINANCEIRA
Codigo
Contas
31-12-2006
Designação
ORÇADAS
2
TERCEIROS
312
Mercadorias
316
Matérias primas, sub. E de consumo
4
IMOBILIZAÇÔES
PAGA
EM DIVIDA
108.754.125,80
6
CUSTOS E PERDAS
62
FORNECIMENTOS E SERV. EXTERNOS
621
Subcontratos
622
Fornecimentos e Serviços
Subtotal
64
PROCESSADA
Diferenças
orçadas pagas
830.945,91
313.955,00
274.500,42
0,00
274.500,42
313.955,00
17.723.989,00
15.562.083,59
1.961.039,54
13.601.044,05
15.762.949,46
18.037.944,00
15.836.584,01
1.961.039,54
13.875.544,47
16.076.904,46
3.090.519,00
1.639.789,34
821.392,70
818.396,64
2.269.126,30
10.151.613,00
9.302.029,85
4.166.808,62
5.135.221,23
5.984.804,38
5.542.344,00
5.424.372,01
2.432.472,72
2.991.899,29
3.109.871,28
15.693.957,00
14.726.401,86
6.599.281,34
8.127.120,52
9.094.675,66
395.905,00
413.108,74
366.092,54
47.016,20
29.812,46
19.026.609,00
18.702.107,91
17.212.952,98
1.489.154,93
1.813.656,02
Custos com Pessoal
641
Remunerações aos Orgãos Directivos
6421
Remunerações Base
64211
Regime Função Pública
64212
Contrato de Trabalho Termo Certo
562.811,00
607.236,16
560.907,24
46.328,92
1.903,76
64213
Pessoal em qualquer Outra Situação
1.663.936,00
1.526.925,74
1.406.608,80
120.316,94
257.327,20
64214
Contrato Individual de Trabalho
3.897.016,00
3.954.805,64
3.626.454,43
328.351,21
270.561,57
6422
Suplementos de Remuneração
9.337.914,00
9.637.807,19
7.326.256,53
2.311.550,66
2.011.657,47
6423
Prestações Sociais Directas
524.056,00
393.792,93
394.082,07
-289,14
129.973,93
6424
Subsidio de Ferias e Natal
4.227.615,00
4.320.124,46
2.327.609,25
1.992.515,21
1.900.005,75
643
Pensões
663.193,00
827.532,33
827.532,33
0,00
-164.339,33
645
Encargos sobre Remunerações
4.290.148,00
4.933.593,62
3.975.257,39
958.336,23
314.890,61
646
Seguros de Ac.de Trab./Doenças Profis.
30.808,00
113.140,42
113.170,16
-29,74
-82.362,16
647
Encargos Sociais Voluntàros
18.912,00
45.295,00
45.295,00
0,00
-26.383,00
648
Outros Custos com Pessoal
Subtotal
17.416,00
929.265,44
915.756,06
13.509,38
-898.340,06
44.656.339,00
46.404.735,58
39.097.974,78
7.306.760,80
5.558.364,22
128.343,00
181.688,31
161.688,31
20.000,00
-33.345,31
33.933,00
4.088,25
4.088,25
0,00
29.844,75
65
Outros Custos e Perdas Operacionais
68
Custos e Perdas Financeiros
695
Multas e penalidades
8.101,00
8.100,50
8.100,50
0,00
0,50
698
Outros Custos extraordinários
6.500,00
0,01
0,01
0,00
6.499,99
69764
CREA-Despesas c/pessoal
697...
CREA-Outras
86
Imposto s/rendimento do exercicio
14.601,00
TOTAL
8.100,51
8.100,51
0,00
6.500,49
6.377.349,06
6.377.338,39
10,67
-6.377.338,39
1.051.694,00
23.437.252,15
11.972.116,35
11.465.135,80
-10.920.422,35
1.051.694,00
29.814.601,21
18.349.454,74
11.465.146,47
-17.297.760,74
42.443.914,81
15.704.309,83
42.443.914,81
15.704.309,83
70.000,00
82.707.330,00
108.615.989,07
SALDO FINAL
TOTAL GERAL
175.827.145,97
631.764,54
108.615.989,07
176.458.910,51
61
Relatório & Contas 2006
7.5.1-DESCONTOS E RETENÇÕES
RECEITA
DE: JANEIRO
CONTAS
Cód.
Designação
219
Adiantamento de clientes
29
Adiantamentos a Fornecedores
2421
2422
Saldo inicial
A: DEZEMBRO
Movimentos
Total
2006
ENTREGAS DO
EXERCICIO
SALDO
FINAL
36.104,20
159.127.710,12
159.163.814,32
159.150.039,61
13.774,71
-414.929,94
452.725,98
37.796,04
57.473,81
-19.677,77
IRS-Trabalho dependente
560.625,00
6.490.077,00
7.050.702,00
6.544.828,00
505.874,00
IRS-Trabalho dependente
15.699,50
169.526,18
185.225,68
173.411,50
11.814,18
576.324,50
6.659.603,18
7.235.927,68
6.718.239,50
517.688,18
Total da conta 242
2435
IVA Apuramento
2.365,89
84.464,30
86.830,19
84.443,95
2.386,24
2436
IVA a pagar
2.721,82
127.907,63
130.629,45
128.697,37
1.932,08
5.087,71
212.371,93
217.459,64
213.141,32
4.318,32
0,00
270,00
270,00
265,00
5,00
0,00
270,00
270,00
265,00
5,00
18.926,43
223.279,90
242.206,33
223.988,14
18.218,19
190.083,48
2.564.563,91
2.754.647,39
2.573.259,83
181.387,56
59.158,13
726.515,27
785.673,40
729.904,96
55.768,44
71,28
931,86
1.003,14
923,36
79,78
0,00
314,38
314,38
314,38
0,00
Total da conta 245
268.239,32
3.515.605,32
3.783.844,64
3.528.390,67
255.453,97
TOTAL DA CONTA 24
849.651,53
10.387.850,43
11.237.501,96
10.460.036,49
777.465,47
-11.523,27
35.649,08
24.125,81
33.490,95
-9.365,14
8.373,03
100.155,15
108.528,18
100.320,44
8.207,74
13.142,61
0,00
13.142,61
6.322,00
6.820,61
Total da conta 243
2441
Impsto de Selo
Total da conta 244
2451
ADSE
2452
Caixa Geral de Aposentações
2453
Segurança Social
24581
Cofres da Previdência
245899
Outras
2624
Adiantamentos a pessoal
263
Sindicatos
26882
Cauções a fornecedores
268911
Sentenças judiciais
2.391,05
30.539,74
32.930,79
30.531,57
2.399,22
268912
Descontos p/companhias de seguros
126,27
1.482,37
1.608,64
1.485,84
122,80
268913
Serviços sociais
252,50
3.030,00
3.282,50
3.030,00
252,50
268914
Ordens
74,80
897,60
972,40
897,60
74,80
268915
Associações culturais e associativas
268919
Outros
Total da conta 268
TOTAL
1.265,28
13.822,68
15.087,96
13.946,32
1.141,64
12.376,57
186.590,16
198.966,73
178.280,31
20.686,42
29.629,08
236.362,55
265.991,63
234.493,64
31.497,99
497.304,63
170.340.453,31
170.837.757,94
170.035.854,94
801.903,00
62
Relatório & Contas 2006
7.5.2-ENTREGA DE DESCONTOS E RETENÇÕES
DESPESA
CONTAS
Cód.
Designação
219
Adiantamento de clientes
29
Adiantamentos a Fornecedores
2421
2422
DE: JANEIRO
Movimentos
2006
Retenções do exercício
SALDO
FINAL
159.150.039,61
159.163.814,32
13.774,71
57.473,81
37.796,04
-19.677,77
IRS-Trabalho dependente
6.544.828,00
7.050.702,00
505.874,00
IRS-Trabalho dependente
173.411,50
185.225,68
11.814,18
6.718.239,50
7.235.927,68
517.688,18
84.443,95
86.830,19
2.386,24
128.697,37
130.629,45
1.932,08
213.141,32
217.459,64
4.318,32
265,00
270,00
5,00
265,00
270,00
5,00
223.988,14
242.206,33
18.218,19
2.573.259,83
2.754.647,39
181.387,56
729.904,96
785.673,40
55.768,44
Total da conta 242
2435
IVA Apuramento
2436
IVA a pagar
Total da conta 243
2441
A: DEZEMBRO
Imposto de Selo
Total da conta 244
2451
ADSE
2452
Caixa Geral de Aposentações
2453
Segurança Social
24581
Cofres da Previdência
923,36
1.003,14
79,78
245899
Outras
314,38
314,38
0,00
Total da conta 245
3.528.390,67
3.783.844,64
255.453,97
TOTAL DA CONTA 24
10.460.036,49
11.237.501,96
777.465,47
33.490,95
24.125,81
-9.365,14
100.320,44
108.528,18
8.207,74
6.322,00
13.142,61
6.820,61
30.531,57
32.930,79
2.399,22
2624
Adiantamentos a pessoal
263
Sindicatos
26882
Cauções a fornecedores
268911
Sentenças judiciais
268912
Descontos p/companhias de seguros
1.485,84
1.608,64
122,80
268913
Serviços sociais
3.030,00
3.282,50
252,50
268914
Ordens
897,60
972,40
74,80
268915
Associações culturais e associativas
13.946,32
15.087,96
1.141,64
268919
Outros
178.280,31
198.966,73
20.686,42
234.493,64
265.991,63
31.497,99
170.035.854,94
170.837.757,94
801.903,00
Total da conta 268
TOTAL
63
Relatório & Contas 2006
7.6 - DESENVOLVIMENTO DAS DESPESAS COM PESSOAL
Código
de
contas
31-12-2006
Grupos profissionais
Designação
Dirigente
Técnico superior
Médico
Enfermag.
Outro
Técnico
Diag./Tera
Outro
Tec.
Profissional
Adminis
tração
Operário
auxiliar
Docente
Outro
Pessoal
Diversos
Total
641
Rem. orgãos directivos
6411
6412
6413
6414
6419
Remuneração base
Subsidio de férias e natal
Suplementos de remuneração
Prestações Sociais diversas
Outras remunerações
Total da conta 641
642
Remunerações a pessoal
6421
64211
64212
64213
64214
Remunerações base
Do quadro-Reg. função pública
Contrato a termo certo
Em qualquer outra situação
Contrato individual de trabalho
34.365
0
34.380
142.395
4.970.631
0
1.277.271
1.422.388
451.711
53.759
4.885
372.973
8.078.517
456.577
175.560
959.543
763.390
37.066
10.249
207.012
28.479
0
0
0
165.537
0
0
81.701
1.179.716
7.413
0
235.147
2.955.935
52.422
24.581
505.752
20.978
0
0
0
52.851
0
0
27.895
18.702.108
607.236
1.526.926
3.954.806
Total da conta 6421
211.140
7.670.290
883.327
9.670.197
1.017.716
28.479
247.239
1.422.276
3.538.689
20.978
80.746
24.791.075
3.794.938
87.214
161.542
50.365
19.691
17.491
231.388
5.144
1.354.355
61.446
400
12.433
83
1.285
0
298
0
1.116
615
3.635
39.836
18.141
0
385.782
0
0
0
0
15.898
0
4.157.273
133.268
1.972.555
1.647
1.337.799
16.716
2.018.549
9.637.807
34.841.991
6422
Suplementos de remuneração
64221
Trabalho extraordinário
Prevenções
Noites e suplementos
Abono para falhas
Subsidio de alimentação
Ajudas de custo
Outros suplementos
Total da conta 6422
64222
64223
64224
64225
64228
A transportar
254.768
41.065
76.305
24
40.948
413.109
211.140
4.043.695
87.547
1.590.888
74.278
1.368
1.414
44.085
403.923
0
15.898
1.647
1.337.799
16.716
2.018.549
3.374.711
11.713.984
970.874
11.261.085
1.091.995
29.846
248.653
1.466.361
3.942.611
20.978
96.644
3.787.820
254.768
41.065
76.305
24
40.948
413.109
7.6 - DESENVOLVIMENTO DAS DESPESAS COM PESSOAL
31-12-2006
Grupos profissionais
Código
de
contas
Designação
Dirigente
Técnico superior
Médico
20.978
Outro
Pessoal
96.644
Diversos
Total
211.653
211.653
Outras prestações sociais directas
35.053
35.053
393.793
393.793
64239
3.942.611
Docente
Comparticipação encargos c/saude
64234
1.466.361
Operário
auxiliar
0
Subsidio funeral
248.653
Administração
147.087
Subsidio familiar criancas e jovens
64233
29.846
Técnico
profissional
0
64231
1.091.995
Outro
147.087
Prestações sociais directas
11.261.085
Diag./Terap.
34.841.991
211.140
970.874
Técnico
3.787.820
Transporte
6423
11.713.984
Outro
Enfermagem
Total da conta 6423
6424
Subsidio de ferias e natal
643
Pensões
645
Encargos sobre remunerações
6451
A: D.S.E.
0
0
6452
Caixa geral de aposentações
3.361.829
3.361.829
6453
Segurança social-Regime geral
1.564.740
1.564.740
6458
Outros encargoss/remunerações
7.025
7.025
4.933.594
4.933.594
113.140
113.140
45.295
45.295
862.379
862.379
17.859
17.859
32.776
1.386.100
133.433
1.675.245
160.176
17.548
41.866
245.395
610.596
3.496
13.495
Total da conta 645
646
Seguros acid. Trab.e d. Profissionais
647
Encargos sociais voluntarios
648
Outros custos com pessoal
6481
Despesas de Saúde
6483
Cursos aperfeiçoamento e colóquios
6485
Indemnizações por despedimento
6489
Outros custos com pessoal
Total da conta 648
TOTAL
4.320.124
827.532
827.532
243.915
13.100.085
1.104.307
12.936.330
1.252.171
47.395
290.518
1.711.756
4.553.208
O Técnico oficial de contas
24.474
110.139
5.002
5.002
44.026
44.026
929.265
929.265
11.030.439
46.404.736
O Conselho de Administração
65
Relatório & Contas 2006
8. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
8.1 CARACTERIZAÇÃO DA ENTIDADE
O Centro Hospitalar do Alto Minho, EPE, foi criado pelo Decreto-Lei 233/2005 de 29 de
Dezembro tendo sucedido ao Centro Hospitalar do Alto Minho, S.A. Constitui uma entidade
pública empresarial integrada no Serviço Nacional de Saúde, e agrega duas unidades hospitalares,
nomeadamente o Hospital de Santa Luzia em Viana do Castelo e o Hospital Conde de Bertiandos
em Ponte de Lima, tendo por objecto a prestação de cuidados de saúde de acordo com o seu grau
de diferenciação e o seu posicionamento no contexto do Serviço Nacional de Saúde.
A área de influência a que está adstrito, no contexto do Serviço Nacional de Saúde, corresponde
ao distrito de Viana do Castelo, abrangendo os seguintes concelhos: Melgaço, Monção, Valença,
Paredes de Coura, Cerveira, Caminha, Viana do Castelo, Ponte de Lima, Ponte da Barca e Arcos
de Valdevez. Sempre que se considerar estrategicamente oportuno e com o objectivo de alcançar
os níveis de eficiência e rentabilização de recursos estabelecidos em contrato-programa, o Centro
poderá prestar cuidados de saúde fora desta área de influência directa, nas especialidades já
existentes ou noutras que venha a ser possível criar.
Incorpora ainda o património do CHAM um imóvel desactivado no concelho de Paredes de
Coura, que em tempos serviu para o internamento de doentes de evolução prolongada de
Psiquiatria encontrando-se actualmente manifestamente degradado, e ainda um outro imóvel na
Gelfa, concelho de Caminha, totalmente recuperado sob a responsabilidade da ARS Norte, e
também ele com histórico na área da psiquiatria, precisamente a área a que se destinava aquando
da sua recuperação, nomeadamente o internamento de agudos de psiquiatria. Face à construção
em 2003 no Hospital de Santa Luzia de uma unidade de psiquiatria, a necessidade actual deste
imóvel para o CHAM não é relevante, razão pela qual ainda se encontra desactivado.
A lotação actual do CHAM é de 478 camas, das quais 24 de internamento de doentes agudos de
psiquiatria e 7 de cuidados intermédios de apoio às áreas médicas. As restantes encontram-se
assim distribuídas:
Departamento de Cirurgia – 178;
Departamento de Medicina – 176;
Departamento da Mulher e Criança - 92
Dispõe ainda no Hospital de Santa Luzia:
8 Camas de cuidados intensivos (unidade polivalente);
44 Berços;
2 Blocos Operatórios: Central e Ambulatório, respectivamente com 5 e 1 salas, dotadas de
equipamento para cirurgia tradicional e laparoscópica.
O Serviço de Consultas Externas dispõe de 45 gabinetes, estando 11 instalados no Hospital
Conde de Bertiandos e 34 no Hospital de Santa Luzia, dos quais 8 afectos ao Departamento de
Psiquiatria.
A área de Hospital de Dia está equipada com 16 cadeirões, dos quais 11 instalados no Hospital de
Santa Luzia e 5 no Hospital Conde de Bertiandos. À área de dia estão ainda alocadas 5 camas, 3
no Hospital de Santa Luzia e 2 no Conde de Bertiandos.
O Centro Hospitalar do Alto Minho presta serviços em todas as valências básicas e intermédias,
não dispondo apenas da infecciologia ao nível das valências diferenciadas. Do lado das valências
altamente diferenciadas têm como capacidade de oferta a endocrinologia, a cirurgia plástica e
reconstrutiva e a reumatologia, conferindo-lhe assim um elevado nível de diferenciação. No total
tem capacidade de oferta para trinta especialidades.
8.1.1 - Identificação
CENTRO HOSPITALAR DOA ALTO MINHO, EPE
Estrada de Santa Luzia 4901 – 858
NIPC 506361373
8.1.2 Legislação
Decreto-Lei 233/2005 de 29 de Dezembro;
Lei 27/2002 de 8 de Novembro;
E demais legislação aplicável as entidades públicas de natureza empresarial.
8.1.3 Estrutura Organizacional
O Centro encontra-se estruturado em três diferentes áreas:
a) Serviços de prestação de cuidados;
b) Serviços de suporte à prestação de cuidados;
c) Serviços de gestão e logística;
A organização interna de cada uma destas áreas
é suportada por uma estrutura que pode
67
Relatório & Contas 2006
incluir: departamentos, serviços e unidades funcionais, sendo cada uma dirigida por
órgão/responsável próprio de acordo com o princípio da hierarquia e unidade de comando.
Os Departamentos, a funcionar desde o final de 2006 como Unidades Autónomas de Gestão, são
o primeiro e mais importante nível de gestão intermédia só existindo na área de prestação de
cuidados, e é constituído por serviços e, eventualmente, por unidades funcionais, tendo em vista
a resposta flexível e articulada às exigências e à prossecução de objectivos comuns. (ver
organigrama na página 14).
ÓRGÃO DE FICALIZAÇÃO
FISCAL ÚNICO
Efectivo: Santos Carvalho & Associados, SROC, Lda., representada pelo Dr. António
Augusto dos Santos Carvalho, inscrito na Ordem dos Revisores Oficiais de
Contas com o n.º16.
Suplente: Vítor Valente & Manuel Domingues, SROC, Lda.
ÓRGÃO CONSULTIVO
CONSELHO CONSULTIVO
8.1.4 Descrição Sumária das Actividades
A principal vocação de Centro Hospitalar é a prestação de Cuidados de Saúde diferenciados à
população da sua área de Influência.
No exercício de 2006, o Centro Hospitalar do Alto Minho, EPE, realizou 183.868 consultas,
sendo 43.787 primeiras consultas.
Atendeu no Serviço de Urgência 124.214 e no internamento 21.810 doentes e realizou 16.687,
sessões em Hospital de Dia.
68
Relatório & Contas 2006
8.1.5 Recursos Humanos
A estrutura orgânica do Centro Hospitalar do Alto Minho, a 31-12-2006, apresentava o seguinte
formato.
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Presidente: Dr. Manuel António Martins Alves
Vogal: Dr. Orlando Dinis Casimiro
Vogal: Dr. Manuel Amaro Fernandes Ferreira
Directora Clínica: Dr.ª Maria Amélia Marques Ferreira da Silva
Enfermeira Directora: Enf.ª Cristina Maria Espregueira de Carvalho Sales Gomes
SERVIÇOS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS
DEPARTAMENTO DE CIRURGIA
Director: Dr. António José Rodrigues
Enfermeiro: Enf.º António Vintém
Gestor: Dr.ª Manuela Duarte
Serviço de Cirurgia Geral: Dr. Alberto Jaime Marques Midões
Serviço de Ortopedia: Dr. António José Rodrigues
Serviço de Especialidades Cirúrgicas: Dr. Eurico Manuel Ferreira Costa Maia
Bloco Operatório Central: Dr.ª Rosa Maria Grilo Arantes
Bloco Operatório Ambulatório: Dr.ª Isabel Maria Passos Baleizão
Unidade de Oftalmologia: Dr. Fernando Sousa Vale
Unidade de Otorrinolaringologia: Dr. Carlos Manuel Vidal Redondo
Unidade de Estomatologia: Dr. Manuel Francisco Soares Camelo
Unidade de Urologia: Dr. Eurico Manuel Ferreira Costa Maia
Unidade de Cirurgia Plástica: Dr. Paulo Rui Matos Pereira Monteiro
DEPARTAMENTO DE MEDICINA
Director: Dr. Domingos Pinto Araújo
Enfermeiro: Enf.ª Fátima Sá
Gestor: Dr. Amândio Sousa
Serviço de Medicina I: Dr. Fernando Alberto Santos Gomes
Serviço de Medicina II: Dr.ª Maria Cristina Pinto Brás Roque
Serviço de Reumatologia: Dr. Domingos Pinto Araújo
Unidade de Cardiologia: Dr. Bernardo Miguel Lopes Ferrão
Unidade de Pneumologia: Dr. Rui Manuel Leite Nêveda da Costa
Unidade de Cuidados Intermédios: Dr. Manuel Joaquim Rocha Moreira
Unidade de Gastrenterologia: Dr. José
Manuel Alves Ramada
69
Relatório & Contas 2006
Unidade de Dia: Dr.ª Luísa Maria Silva Pereira Azevedo
Unidade de Endocrinologia: Dr. José António Teixeira
Unidade de Neurologia: Dr.ª Élia Maria Bernardino Gomes Baeta
DEPARTAMENTO DE MEIOS COMPLEMENTARES DE DIAGNÓSTICO E
TERAPÊUTICA
Director: Dr. António Franklin Ribeiro Ramos
Técnica: Dr.ª Rosário Castelo Branco
Gestor: Dr.ª Lúcia Novo
Serviço de Imunohemoterapia: Dr. Miguel Domingos Babarro Jorreta
Serviço de Medicina Física e Reabilitação: Dr.ª Dulcínea do Carmo M. Machado
Serviço de Patologia Clínica: Dr. José António Mota Freitas
Serviço de Anatomia Patológica: Dr. António Franklin Ribeiro Ramos
Unidade de Imagiologia: (serviço concessionado)
DEPARTAMENTO DE PSIQUIATRIA E SAÚDE MENTAL
Director: Dr. José Aníbal Ribeiro da Fonte
Enfermeiro: Enf.ª Manuela Passos
Gestor: Dr. Fernando Marques
Serviço de Psiquiatria Agudos: Dr. José Aníbal Ribeiro da Fonte
Hospital de Dia Psiquiatria: Dr. José Aníbal Ribeiro da Fonte
Consulta Externa Psiquiatria: Dr. José Aníbal Ribeiro da Fonte
DEPARTAMENTO DA MULHER E DA CRIANÇA
Director: Dr. José António Branco Moreira Maia
Enfermeiro: Enf.ª Josefa Ferreira
Gestor: Dr.ª Lúcia Novo
Serviço de Obstetrícia/Ginecologia: Dr. José António Branco Moreira Maia
Serviço de Pediatria: Dr. José António Ramos Rei Amorim
Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais: Dr. José António Ramos Rei Amorim
Hospital de Dia Pediatria: Dr. José António Ramos Rei Amorim
DEPARTAMENTO DE MEDICINA CRÍTICA E ANESTESIOLOGIA
Director: Dr. Pedro Meireles Vieira
Enfermeiro: Enf.ª Josefa Ferreira
Gestor: Dr. Fernando Marques
Unidade de Cuidados Intensivos: Dr.ª Aurora Luísa Ferreira Salgado Cadeco
Serviço de Anestesiologia: Dr.ª Maria
Filomena Oliveira Martins
70
Relatório & Contas 2006
SERVIÇOS NÃO ENQUADRADOS EM DEPARTAMENTOS
Serviço de Urgência (Hospital Santa Luzia): Dr. Alfredo Manuel Ramos Pinto
Unidade Básica Urgência (Hospital Conde Bertiandos): Dr.ª Ana Paula Silva Brandão
Miranda
Serviço de Consulta Externa (Hospital Santa Luzia): Dr. Pedro C. Melo Pereira de
Magalhães
Serviço de Consulta Externa (Hospital Conde Bertiandos): Dr.ª Maria Selmira Faraldo y
Vicente
SERVIÇOS DE SUPORTE À PRESTAÇÃO DE CUIDADOS
Serviços Farmacêuticos: Dr.ª Almerinda de Jesus Barbosa Seixas Cambão
Serviço de Alimentação e Nutrição: Dr.ª Maria da Graça Netto Lima Silva Pereira Ferro
Serviço Social: Dr.ª Maria Teresa Lucas Mota Alves Pires
Serviço de Esterilização: Enf.ª Elizabeth Pires
SERVIÇOS DE GESTÃO E LOGÍSTICA
Planeamento e Controlo de Gestão: Enf.º Baltasar Fernandes
Serviço de Atendimento ao Utente: Sr. José Cândido Pereira Mota
Serviço de Gestão Financeira: Dr.ª Maria Cristina Coutinho
Serviço de Gestão de Recursos Humanos: Sr. Amadeu Martins Antas
Serviço de Informática: D. Lucinda Graziela Vasconcelos
Serviço de Aprovisionamento: Dr. Francisco José Moura
Serv. Instal. Equipamentos (Hospital Santa Luzia): Eng.º José Carlos Calheiros
Serv. Instal. Equip. (Hospital Conde Bertiandos): Eng.º António Carlos Vieira
Serviços Auxiliares: Sr. António Amorim Carvalhosa
Serviço de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho: Dr. Sérgio Manuel Gonçalves
Departamento de Educação Permanente Multiprofissional: Enf.º Jorge Freixo
Gabinete de Comunicação e Relações Públicas: D. Elizabete Trigueiro Moure
Centro de Documentação/Biblioteca: Sr. Valdemar Martins Fernandes
Serviços Jurídicos: Dr. Luís Eugénio Ribeiro
Serviço de Gestão da Qualidade: Dr. Carlos Alberto Reis
71
Relatório & Contas 2006
No final do exercício de 2006, o Centro Hospitalar do Alto Minho, EPE, tinha 1.661
colaboradores assim distribuídos:
Médicos: 264, dos quais 112 (42,42%) da Função Pública. Destes, 69 (26,13%) praticam uma
carga horária semanal de 42 horas, 40 (15,15%) praticam horário de 35 horas e 3 (1,13%) estão
em tempo parcial. Dos restantes 152 (57,57%) que não integram a função pública, 64 (24,24%)
encontram-se em regime de Contrato Administrativo de Provimento, 38 (14,39%), em Contrato
Individual de Trabalho, 45 (17.04%) em prestação de serviços. Dos restantes 5 (1,89%), 1(0,37%)
está em Comissão de Serviço e 4 (1,51%) são Acordos com o Hospital Santa Maria Maior de
Barcelos.
Enfermeiros: 582, sendo 447 (76,80%) da Função Pública, dos quais, apenas 1 (0,17%) pratica o
regime de horário acrescido (42 horas semanais). Dos restantes 135 (23,15%), 13 (2,22%) estão
em contrato administrativo de provimento, 122 (20,92%) configuram situações de Contrato
Individual de Trabalho - sendo 47 (8,06%) contratos com termo com uma carga horária semanal
de 35 horas e 74 (12,69%) sem termo com a mesma carga horária. Finalmente, 1 (0,17%)
configura outro tipo de vínculo.
Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica: 82, sendo 60 (71,17%) da Função Pública, não
praticando nenhum o regime de horário acrescido. Dos restantes 22 (26,82%) não vinculados à
Função Pública, 10 (12,19%) estão em Contrato Individual de Trabalho a Termo, e 12 (14,63%)
com Contrato Individual de Trabalho sem Termo, com a mesma carga horária semanal.
Outros: 733, dos quais 537 (73,26%) possuem vínculo à Função Pública. Dos 196 (26,73%) sem
vínculo à função pública, 140 (19,09%) são Contratos Individuais de Trabalho Sem Termo e 40
(5,45%) com termo certo. Os restantes 16 (2,18%) não têm vínculo, encontrando-se em regime
de prestação de serviços.
8.1.6 ORGANIZAÇÃO CONATBÍLISTICA
a) O CHAM, EPE, dispõe de Manual de Procedimentos Contabilísticos;
b) Livros de Registos legalmente exigidos;
c) O arquivo é mantido de acordo com os procedimentos legais em vigor e, as normas
internas estabelecidas para o efeito no enquadramento da acreditação;
d) O Sistema informático existente no CHAM, EPE, é SIDC, aplicação desenvolvida pelo
IGIF;
72
Relatório & Contas 2006
e) O CHAM, trimestralmente produz o Relatório Trimestral de Execução Orçamental que
remete para a Direcção Geral do Tesouro e das Finanças;
f) Não existe descentralização Contabilística.
8.2 – NOTAS AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
8.2.1 - As notas que se seguem respeitam a numeração definida no Plano Oficial de
Contabilidade do Ministério da Saúde (POCMS) e não são incluídas as não aplicáveis.
8.2.2 - As contas do Balanço e da Demonstração de Resultados são comparáveis com os
do exercício anterior.
8.2.3 - Bases de apresentação e principais critérios valorimétricos:
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas a partir dos livros e registos
contabilísticos da empresa, mantidos de acordo com os princípios contabilísticos
geralmente aceites em Portugal.
Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações
financeiras foram os seguintes:
a) Imobilizações incorpóreas
As imobilizações incorpóreas, encontram-se registadas ao custo de aquisição e são
amortizadas pelo método das quotas constantes e de acordo com as taxas máximas
previstas na legislação fiscal.
b) Imobilizações corpóreas
As imobilizações corpóreas estão valorizadas ao custo de aquisição excepto os imóveis
que estão registados de acordo com avaliação feita por peritos idóneos em 2003. As
amortizações são calculadas de acordo com a legislação fiscal, sendo utilizado o
método das quotas constantes e as taxas máximas, como segue:
IMOBILIZAÇÕES
TAXA ANUAL (%)
Edifícios e outras construções
Equipamento básico
Equipamento de transporte
Ferramentas e utensílios
Equipamento administrativo
2,00 a 10,00
10,00 a 12,50
25,00
25,00
10,00 a 33,33
Outras imobilizações corpóreas
14,28
73
Relatório & Contas 2006
c) Acréscimos e diferimentos
O registo dos custos relativos à rubrica Acréscimos e Diferimentos teve por base a
sua imputação aos exercícios a que respeitam.
d) Existências
As matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo
médio de aquisição.
8.2.6 - A conta de Despesas de Investigação e Desenvolvimento contém os valores
despendidos com projectos de reestruturação de serviços e os valores despendidos com o
processo de Acreditação desta sociedade.
8.2.7 - Activo Bruto - mapa anexo.
Amortizações e provisões - mapa anexo.
8.2.8 - Descrição do Activo Imobilizado, mapas anexos.
- As amortizações acumuladas de acordo com ponto 8.2.7 e as taxas de
amortização de acordo com o ponto 8.2.3;
8.2.10 - Reavaliação extraordinária aos imóveis.
8.2.11 - Reavaliação de acordo com mapa anexo.
8.2.12 - Foram imobilizados bens em edifícios de propriedade alheia (edifício de Ponte de
Lima, propriedade da Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima) no montante de 696
680,38 Euros;
8.2.13 - Bens utilizados em regime de locação financeira, conforme Mapa anexo.
8.2.23 - Dívidas de Cobrança Duvidosa
Em 31 de Dezembro de 2006 existiam dívidas de cobrança duvidosa no valor de 1 183
542,63 Euros .
CLIENTES C/C
Há mais de 6 meses e até 12 meses
HÁ MAIS DE 12 MESES E ATÉ 18 MESES
Há mais de 18 meses e até 24 meses
Há mais de 24 meses
CLIENTES COBRANÇA DUVIDOSA
Crédito reclamado judicialmente
137 140,88
109 542,35
111 123,63
214 844,59
610 891,18
TOTAL
1 183 542,63
74
Relatório & Contas 2006
8.2.24 - O valor de remunerações a liquidar, no ano seguinte, correspondem ao seguinte:
Dívidas activas
Dívidas passivas
9 365,14
13 563,71
8.2.26 - Não há dívidas em mora ao Estado e Outros Entes Públicos.
8.2.31 - Provisões acumuladas – ver mapa anexo.
8.2.32- Variação do fundo patrimonial
O movimento ocorrido nas contas de durante o exercício de 2006 foi o constante do
mapa que se segue.
RUBRICA
Património
Reservas de Reavaliação
Reserva -Doações
Reservas - Outras
Resultados Transitados
Resultado líquido do exercício
SALDO INICIAL
29 930 000,00
3 884 575,46
2 835 982,01
( 15 885 682,48)
( 16 558 496,17)
4 206 378,82
MOVIMENTOS
Aumentos
Diminuições
0,00
0,00
46 881 559,49
99 606,48
0,00
7 885 290,24
28 488 270,85
16 558 496,17
5 153 545,39
71 424 952,38
33 641 816,24
SALDO FINAL
29 930 000,00
46 881 559,49
3 984 181,94
2 835 982,01
( 36 488 663,09)
( 5 153 545,39)
41 989 514,96
8.2.33- Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas.
O custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas no exercício findo em 31
de Dezembro de 2006 foram determinados de acordo com o mapa anexo.
8.2.35 - Repartição do valor liquido das vendas e prestações de serviço.
Vendas
MERCADO
INTERNO
276.083,75
Prestações de serviços
65.405.926,70
TOTAL
65.682.010,45
MERCADO
EXTERNO
TOTAL
276.083,75
65.405.926,70
0,00
65.682.010,45
8.2.37 - Demonstração dos Resultados financeiros
Os resultados financeiros são desenvolvidos em mapa anexo.
75
Relatório & Contas 2006
8.2.38 - Demonstração dos resultados extraordinários
Os resultados extraordinários são desenvolvidos em mapa anexo.
8.2.39 – Os pontos 7.7, 7.9 e 7.10, não são apresentados nas presentes demonstrações
financeiras, ao abrigo do despacho n.º 17 164/2006, de 7 de Junho.
Outras informações para melhor compreensão da posição financeira e dos resultados
obtidos:
-
a) Demonstração da Origem e Aplicação de Fundos;
b) Demonstração por funções;
c) Demonstração da Variação de Fundos Circulantes;
d) Indicadores Económico – Financeiros;
e) Indicadores Diversos.
O Técnico Oficial de Contas
O Conselho de Administração
76
Relatório & Contas 2006
31-12-2006
8.2.7 – ACTIVO IMOBILIZADO
Contas
Código
Saldo Inicial
Designação
Reavaliações
Aumentos
Alienações
Transferências e
Abates
Saldo Final
Imobilizações Incorpóreas
431
Despesas de Instalação
148.642,62
0,00
0,00
0,00
0,00
148.642,62
432
Despesas de Investigação e Desenvolvimento
184.958,25
0,00
9.288,68
0,00
0,00
194.246,93
439
Outras
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
449
Adiantamentos
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
333.600,87
0,00
9.288,68
0,00
0,00
342.889,55
Imobilizações Corpóreas
421
Terrenos e recursos naturais
0,00
4.768.749,00
0,00
0,00
0,00
4.768.749,00
422
Edifícios e Outras construções
20.115.128,18
42.112.810,49
158.296,19
0,00
14.097.993,97
48.288.240,89
423
Equipamento Básico
13.757.974,21
0,00
597.678,85
0,00
128.737,22
14.226.915,84
424
Equipamento de Transporte
227.673,43
0,00
0,00
0,00
12.420,07
215.253,36
425
Ferramentas e Utensílios
32.623,96
0,00
0,00
0,00
0,00
32.623,96
426
Equipamento Administrativo
6.529.310,10
0,00
162.671,77
0,00
11.363,12
6.680.618,75
427
Taras e Vasilhame
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
429
Outros Imobilizações Corpóreas
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
441/2
Obras em Curso
3.560.175,11
0,00
823.539,24
0,00
797,30
4.382.917,05
44.222.884,99
46.881.559,49
1.742.186,05
0,00
14.251.311,68
78.595.318,85
184,57
0,00
0,00
0,00
0,00
184,57
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
Investimentos Financeiros
415
Outras aplicações Financeiras
447
Adiantamentos
Total Geral:
184,57
0,00
0,00
0,00
0,00
184,57
44.556.670,43
46.881.559,49
1.751.474,73
0,00
14.251.311,68
78.938.392,97
77
Relatório & Contas 2006
31-12-2006
8.2.7 - AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES
Contas
Saldo Inicial
Código
Reforços
Regularizações
Saldo Final
Designação
De bens de domínio público
4851
Terrenos e recursos naturais
0,00
0,00
0,00
0,00
4852
Edifícios
0,00
0,00
0,00
0,00
4853
Outras construções e infra-estruturas
0,00
0,00
0,00
0,00
4855
Outros bens de domínio público
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
De imobilizações incorpóreas
4831
Despesas de Instalação
148.642,62
0,00
0,00
148.642,62
4832
Despesas de Investigação e Desenvolvimento
125.435,05
21.131,63
0,00
146.566,68
274.077,67
21.131,63
0,00
295.209,30
0,00
0,00
0,00
0,00
14.097.993,97
977.560,68
12.206.796,90
2.868.757,75
7.800.907,41
1.497.732,33
128.186,33
9.170.453,41
140.124,69
34.973,65
12.420,07
162.678,27
26.948,09
1.512,30
0,00
28.460,39
3.720.257,09
985.896,67
14.000,84
4.692.152,92
De imobilizações corpóreas
4821
Terrenos e recursos naturais
4822
Edifícios e Outras construções
4823
Equipamento Básico
4824
Equipamento de Transporte
4825
Ferramentas e Utensílios
4826
Equipamento Administrativo
4827
Taras e Vasilhame
0,00
0,00
0,00
0,00
4829
Outros Imobilizações Corpóreas
0,00
0,00
0,00
0,00
25.786.231,25
3.497.675,63
12.361.404,14
16.922.502,74
De investimentos financeiros
4811
Partes de capital
0,00
0,00
0,00
0,00
4812
Obrigações e títulos de participação
0,00
0,00
0,00
0,00
4815
Outras aplicações financeiras
0,00
0,00
0,00
0,00
26.060.308,92
3.518.807,26
12.361.404,14
17.217.712,04
Total Geral:
78
Relatório & Contas 2006
8.2.8- Descrição do Activo Imobilizado
Valor de aquisição
Designação
Amortizações acumuladas
Valor liquído
EDIFICIOS E OUTRAS CONSTRUÇÔES
Edifício sede de Viana do Castelo
Edifício dormitório V. Praia de Ancora
40.243.500,00
1.698.077,24
38.545.422,76
156.870,00
7.952,50
148.917,50
126.720,00
12.040,29
114.679,71
1.290.415,00
75.210,34
1.215.204,66
Edifício Moradia1 Paredes de Coura
22.320,00
1.408,32
20.911,68
Edificio Moradia2 Paredes de Coura
27.000,00
2.049,04
24.950,96
Edificio Capela/oficinas V.Praia de Ancora
Edifício Paredes de Coura
Edificio Moradia3 Paredes de Coura
Arranjos Exteriores Viana do Castelo
64.050,00
3.480,33
60.569,67
5.423.310,00
915.347,76
4.507.962,24
93.438,00
21.812,06
71.625,94
Arranjos Exteriores Paredes de Coura
112.980,00
34.296,39
78.683,61
Melhoramentos em Edifícios
727.637,89
97.083,48
630.554,41
48.288.240,89
2.868.757,75
45.419.483,14
Veiculo Ligeiro de Passageiros
8.946,02
8.946,02
0,00
Veiculo Ligeiro de Passageiros
9.306,88
9.306,88
0,00
Veiculo Ligeiro de Passageiros
25.690,55
25.690,55
0,00
Veiculo Ligeiro de Passageiros
39.999,99
27.808,22
12.191,77
Veiculo Ligeiro de Passageiros
39.999,47
27.533,89
12.465,58
Veiculo Ligeiro de Passageiros
36.491,85
20.970,32
15.521,53
Veiculo Ligeiro de Misto
10.970,42
10.970,42
0,00
Veiculo Ligeiro de Misto
9.975,96
9.975,96
0,00
Veiculo Ligeiro de Misto
10.468,93
10.468,93
0,00
Veiculo Ligeiro de Misto
2.500,00
1.881,85
618,15
Veiculo Ligeiro de Misto
3.000,00
2.258,22
741,78
17.903,29
6.867,01
11.036,28
Arranjos Exteriores Vila Praia de Ancora
TOTAL
VIATURAS
Veiculo Ligeiro de Misto
215.253,36
TOTAL
162.678,27
79
Relatório & Contas 2006
52.575,09
8.2.11- REAVALIAÇÕES
MOVIMENTOS
CUSTOS HISTÓRICOS
VALORES CONTABILISTICOS
REAVALIADOS
REAVALIAÇÔES
IMOBILIZAÇÔES CORPÓREAS
Terrenos e recursos naturais
0,00
4.768.749,00
4.768.749,00
Edifícios e outras construções
5.266.999,17
39.521.928,56
44.788.927,73
5.266.999,17
44.290.677,56
49.557.676,73
O Técnico Oficial de Contas
O Conselho de Administração
80
Relatório & Contas 2006
8.2.13- BENS UTILIZADOS EM REGIME DE LOCAÇÃO FINANCEIRA
AMORTIZAÇÕES
ACUMULADAS
CUSTO DE AQUISIÇÃO
DESIGNAÇÃO
Máquina de lavar/esterilização
TOTAL
VALOR LIQUIDO
63.220,08
13.578,84
49.641,24
63.220,08
13.578,84
49.641,24
8.2.31-PROVISÔES ACUMULADAS
Código de
contas
Saldo inicial
Designação
19
Provisões para aplicações de tesouraria
291
Provisões para cobranças duvidosas
292
Aumento
Redução
Saldo final
0,00
0,00
0,00
0,00
1.084.487,88
177.952,34
264.305,33
998.134,89
Provisões para riscos e encargos
121.963,79
216.810,75
0,00
338.774,54
39
Provisão para depreciação de existências
156.955,12
6.786,54
64.162,83
99.578,83
49
Provisão para investimentos financeiros
0,00
0,00
0,00
0,00
1.363.406,79
401.549,63
328.468,16
1.436.488,26
8.2.33-DEMONSTRÇÃO DO CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS
E DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS
MOVIMENTOS
MATÉRIAS PRIMAS, SUBSIDIÁRIAS
E DE CONSUMO
MERCADORIAS
0,00
1.873.539,11
274.500,42
15.562.083,59
Regularização de Existências
0,00
74.029,65
Existências Finais
0,00
1.303.728,21
274.500,42
16.205.924,14
Existências Iniciais
Compras
Custos no Exercício
O Técnico Oficial de Contas
O Conselho de Administração
81
Relatório & Contas 2006
8.2.37 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS
CUSTOS E PERDAS
Código
EXERCÍCIOS
2006
Designação
681
Juros suportados
683
PROVEITOS E GANHOS
2005
Código
30.026,79
781
Juros obtidos
Amortizações de investimentos em imóveis
0,00
0,00
783
684
Provisões p/ aplicações financeiras
0,00
0,00
685
Diferenças de cambio desfavoráveis
0,00
687
Perdas na alienação de aplicações de
tesouraria
688
Outros custos e perdas financeiros
Resultados financeiros(+/-)
2006
Designação
875,81
EXERCICIOS
2005
74.285,16
65.188,38
Rendimento de imóveis
0,00
0,00
784
Rendimento de participações de capital
0,00
0,00
0,00
785
Diferenças de câmbio favoráveis
0,00
0,00
0,00
0,00
786
Desconto de pronto pagamento obtidos
19.389,92
160.943,15
3.212,44
3.929,28
787
Ganhos na alienação de aplicações de
tesouraria
22.321,65
30.329,59
112.649,41
224.637,76
788
Outros proveitos e ganhos financeiros
740,93
2.132,71
116.737,66
258.593,83
116.737,66
258.593,83
8.2.38- DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS
CUSTOS E PERDAS
Cód.
EXERCÍCIOS
2006
Designação
691
Transferências de capital
concedidas
692
PROVEITOS E GANHOS
2005
Código
EXERCICIOS
2006
Designação
2005
0,00
0,00
791
Restituição de impostos
0,00
0,00
Dívidas incobráveis
278.347,53
313.314,83
792
Recuperação de dívidas
1.633,96
9.647,02
693
Perdas em existências
101.027,63
63.698,67
793
Ganhos em existências
234.888,23
160.406,84
694
Perdas em imobilizações
23.990,17
95.468,81
794
Ganhos em Imobilizações
657,39
12.765,46
695
Multas e penalidades
Aumentos de amortizações e
provisões
Correcções relativas a exercícios
anteriores
Outros custos e perdas
extraordinários
8.100,50
755,41
795
Benefícios e penalidades contratuais
1.129.604,39
0,00
0,00
0,00
796
328.468,16
321.425,54
933.130,43
1.160.043,52
797
Reduções de amortizações e provisões
Correcções relativas e exercícios
anteriores
713.566,82
255.616,36
67.096,73
4.939,27
798
Outros proveitos e ganhos extraordinários
5.017.907,48
2.404.374,22
6.015.033,44
1.526.014,93
7.426.726,43
3.164.235,44
7.426.726,43
3.164.235,44
696
697
698
Resultados extraordinários(+/-)
O Conselho de Administração
O Técnico Oficial de Contas
82
Relatório & Contas 2006
31-12-2006
8.2.39 a) - DEMONSTRAÇÃO DA ORIGEM E DA APLICAÇÃO DE FUNDOS
ORIGEM DE FUNDOS
APLICAÇÃO DE FUNDOS
INTERNAS:
Resultado líquido do exercício
Amortizações
Variação de provisões
DISTRIBUIÇÕES
-5.153.545,39
Por aplicação de resultados
3.518.807,26
Por aplicação de reservas:
73.081,47
-1.561.656,66
0,00
- Reservas especiais
- Reservas livres
EXTERNAS:
Diminuição de capitais próprios
4.044.484,44
4.044.484,44
Aumento dos capitais próprios:
Aumento de Reservas Especiais
46.981.165,97
46.981.165,97
Movimentos financeiros m/l prazo:
Aumento de investimentos financeiros:
Movimentos financeiros m/l prazo:
- Títulos e outras aplicações financeiras
0,00
0,00
Diminuição de investimentos financeiros:
0,00
- Títulos e outras aplicações financeiras
0,00
Diminuições dívidas a terceiros m/l prazo
0,00
- Adiantamentos p/ conta imob financeiros
0,00
Aumento dívidas de terceiros m/l prazo
0,00
Diminuição dívidas de terceiros m/l prazo
0,00
Aumento dívidas a terceiros m/l prazo
0,00
Diminuição de Imobilizações
- Adiantamentos p/ conta imob.financeiros
0,00
1.889.907,54
5.368.101,81
0,00
Aumento das imobilizações:
- Terrenos e recursos naturais
4.768.749,00
- Edifícios e outras construções
42.271.106,68
- Equipamento básico
Diminuição de Fundos Circulantes
0,00
597.678,85
- Equipamento de transporte
0,00
- Ferramentas e utensílios
0,00
- Equipamento Administrativo/Informático
- Outras imobilizações corpóreas
- Imobilizações incorpóreas
- Imobilizações em curso
162.671,77
0,00
9.288,68
823.539,24
48.633.034,22
Aumento de Fundos Circulantes
52.677.518,66
52.677.518,66
83
Relatório & Contas 2006
8.2.39 b) -DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES
EXERCICIO
2006
2005
VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS
65.682.973,25
61.167.126,89
CUSTO DAS VENDAS E DAS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS
74.742.820,24
78.928.836,17
RESULTADOS BRUTOS
-9.059.846,99
-17.761.709,28
OUTROS PROVEITOS E GANHOS OPERACIONAIS
12.176.132,14
8.590.701,20
CUSTOS ADMINISTRATIVOS
7.341.806,92
6.791.799,04
OUTROS CUSTOS E PERDAS OPERACIONAIS
1.040.673,03
820.326,81
-5.266.194,80
-16.783.133,93
4.088,25
33.956,07
116.737,66
258.593,83
-5.153.545,39
-16.558.496,17
-5.153.545,39
-16.558.496,17
-5.153.545,39
-16.558.496,17
-1.721,87
-5.532,41
CUSTOS DE DISTRIBUIÇÃO
RESULTADOS OPERACIONAIS
CUSTO LIQUIDO DE FINANCIAMENTO
GANHOS EM OUTROS INVESTIMENTOS
RESULTADOS CORRENTES
IMPOSTOS SOBRE OS RESULTADOS CORRENTES
RESULTADOS CORRENTES APÓS IMPOSTOS
RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS
IMPOSTO SOBRE RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS
RESULTADOS LÍQUIDOS
RESULTADOS POR ACÇÃO
O Técnico Oficial de Contas
O Conselho de Administração
84
Relatório & Contas 2006
8.2.39 c) - DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES
DOS FUNDOS CIRCULANTES
-569.810,90
1. Variação das existências
-569.810,90
2. Variação das dívidas de terceiros de curto prazo:
- Clientes, c/c
5.089.294,02
- Clientes de cobrança duvidosa
-1.099,88
- Adiantamentos a fornecedores
-395.252,17
- Estado e outros entes públicos
70.513,07
- Outros devedores
982.313,23
5.745.768,27
3. Variação das dívidas a terceiros de curto prazo:
- Dívidas a instituições de crédito
0,00
- Fornecedores, c/c
8.719.242,55
- Fornecedores - Facturas em recepção e conferência
105.602,85
- Adiantamento de clientes
-22.329,49
- Outros empréstimos obtidos
0,00
- Fornecedores de imobilizado
99.218,90
- Estado e outros entes públicos
-34.155,24
- Outros credores
-1.062.939,37
7.804.640,20
4. Variação das disponibilidades:
- Depósitos bancários
-1.309.105,06
- Caixa
-555,48
-1.309.660,54
5. Variação dos acréscimos e deferimentos:
- Proveitos diferidos
-806.808,67
- Acréscimo de Custos
31.093,07
- Acréscimos de Proveitos
-775.715,60
-2.205.474,04
-Custos Diferidos
-2.205.474,04
6. Variação dos fundos circulantes (+/-)
-5.368.101,81
O Técnico Oficial de Contas
O Conselho de Administração
85
Relatório & Contas 2006
8. 2. 39 d) INDICADORES ECONÓMICO-FINANCEIRO
DESIGNAÇÃO
2004
2005
2006
Activo Liquido total
50.149.297,85
43.968.451,36
88.997.322,85
Capitais Próprios
20.203.853,27
4.206.378,82
41.989.514,96
Passivo Total
29.945.444,58
39.762.072,54
47.007.807,89
8.141.531,16
-10.367.544,00
-14.162.158,09
Solvabilidade
1,44
0,60
0,58
Liquidez
1,35
0,53
0,54
Fundo de Maneio
Dívidas
*Dividas Correntes
92,57
86,63
80,34
148,22
132,85
111,95
Autonomia Financeira
0,40
0,10
0,47
Prazo Médio de Recebimentos
147
68
70
Prazo Médio de Pagamentos
212
238
357
-5.023.366,95
-12.897.109,56
-1.233.188,50
*Dividas totais
Cash Flow
O Técnico Oficial de Contas
O Conselho de Administração
86
Relatório & Contas 2006
8.2.39 e) -TEMPO DE PERMANÊNCIA DOS STOCKS (EM DIAS)
EXERCÍCIOS
DESIGNAÇÃO
2004
2005
2006
Produtos Farmacêuticos
30
30
20
Material Consumo Clínico
52
46
42
Produtos Alimentares
0
0
0
102
97
53
Material Consumo Administrativo
98
106
117
Material Manutenção Conservação
265
222
258
Material Consumo Hoteleiro
8.2.39 e) RECURSOS HUMANOS
2004
2005
2006
DESIGNAÇÃO
Efectivos Globais/Lotação
Nº Dias Internamento/Efectivos Globais
Médicos/Enfermeiros
Médicos/Téc.Diag.Terapêutica
Doentes Tratados/Médico
3,45
3,55
3,47
85,05
87,99
84,60
0,38
0,42
0,44
2,67
2,98
3,11
80,96
83,74
83,15
Doentes Tratados/Enfermeiro
Ordenados e Salários/Efectivos Globais
(Euros)
31,04
35,49
36,43
14.211,96
15.456,41
15.800,56
Horas Extraordinárias /Médico(Euros)
16.880,69
19.489,63
18.511,89
Horas Extraordinárias/Enfermeiro(Euros)
494,68
603,47
397,57
Horas Extraordinárias/Outro Pessoal (Euros)
280,37
388,35
337,87
20,28
18,58
16,77
Peso relativo das Horas Extraordinárias
87
Relatório & Contas 2006
8.2.39 e) - RECURSOS HUMANOS
2004
Designação
Total
Órgãos de Direcção
2005
Ratio cama
Total
2006
Ratio cama
Total
Ratio cama
5
0,01
5
0,01
5
0,01
5
0,01
6
0,01
6
0,01
227
0,47
258
0,54
255
0,55
48
0,10
56
0,12
57
0,12
592
1,24
604
1,26
582
1,22
85
0,18
86
0,18
82
0,17
2
0,00
2
0,00
2
0,00
29
0,06
28
0,06
27
0,06
Pessoal Administração
144
0,30
140
0,29
138
0,29
Pessoal Operário Auxiliar
505
1,06
504
1,05
490
1,03
1
0,00
1
0,00
1
0,00
4
0,01
4
0,01
4
0,01
3
0,01
3
0,01
4
0,01
1650
3,45
1697
3,55
1653
3,47
Pessoal Dirigente
Pessoal Médico
Outro Pessoal Técnico Superior
Pessoal Enfermagem
Pessoal Técnico D. Terapêutica
Outro Pessoal Técnico
Pessoal Técnico Profissional
Pessoal Docente
Pessoal Informático
Outro Pessoal
TOTAL
88
Relatório & Contas 2006
8.2.39 e) - RECURSOS HUMANOS
SALÁRIOS MÉDIOS MENSAIS
Designação
2004
2005
2006
Órgãos de Direcção
5.752,31
5.199,32
5.449,43
Pessoal Dirigente
3.258,49
2.599,43
2.932,49
Pessoal Médico
2.625,04
2.562,62
2.918,68
Outro Pessoal Técnico Superior
1.424,51
1.703,24
1.672,97
Pessoal Enfermagem
1.299,03
1.371,76
1.384,62
965,74
1.160,96
1.247,20
1.027,01
1.111,16
1.186,60
Pessoal Técnico Profissional
701,19
753,06
763,08
Pessoal Administração
783,88
843,92
865,13
Pessoal Operário Auxiliar
546,06
606,77
601,82
1.627,01
1.722,33
1.748,15
962,64
941,90
841,10
1.184,33
1.300,01
1.334,08
Pessoal Técnico D. Terapêutica
Outro Pessoal Técnico
Pessoal Docente
Outro Pessoal
TOTAL
89
Relatório & Contas 2006
8.2.39 e) CUSTOS -SINTESE (euros)
DESIGNAÇÃO
2004
2005
2006
I - SECÇÕES PRINCIPAIS
Internamento-Doente Tratado
Medicina/Especialidades Médicas
2.130,82
2.018,56
1.879,71
Cirurgia/Especialidades Cirúrgicas
2.247,32
2.071,86
1.966,15
Obstetricia/Ginecologia
1.372,65
1.641,07
1.483,84
Pediatria/Neonatalogia
1.389,52
1.600,75
1.506,07
10.206,99
6.864,61
7.399,53
Medicina/Especialidades Médicas
217,12
204,25
218,79
Cirurgia/Especialidades Cirúrgicas
286,09
283,71
291,49
Obstetricia/Ginecologia
334,75
415,56
381,89
Pediatria/Neonatalogia
401,94
411,60
391,38
1.229,33
1.315,30
1.285,64
Quimioterapia
395,25
426,65
400,65
Hematologia
520,12
581,37
594,40
90,20
42,25
35,26
9,36
13,08
18,69
Unidade de Cuidados Intensivos
Internamento-Diária
Unidade de Cuidados Intensivos
Hospital de Dia-Tratamento
Psiquiatria
Pediatria
672,19
614,19
592,39
Consulta Externa - Consulta
Polivalente
92,91
97,42
87,00
Urgência - Doente Assistido
120,21
125,95
130,57
367,89
290,71
211,69
3,09
3,35
3,10
Imagiologia - Exame
28,54
36,27
35,41
Anatomia Patológica - Exame
29,96
32,62
28,81
II - SECÇÕES AUXILIARES
Hemoterapia -Transfusão
Patologia Clinica - Análise
Medicina Física Reabilitação-Tratamento
4,61
5,91
5,83
Bloco Operatório Central - Intervenção
582,11
871,01
700,33
Bloco Operatório Ambulatório - Intervenção
533,56
469,15
524,81
Técnicas Cardiológicas-Exame
16,77
20,47
23,82
Técnicas Gastroenterologicas-Exame
56,71
133,96
129,21
Técnicas Oftalmologicas-Exame
45,78
41,72
49,06
Técnicas ORL-Exame
20,41
17,19
14,30
Técnicas Pneumologicas-Exame
20,42
13,82
11,28
Alimentação - Refeição
4,09
4,09
4,12
Lavandaria-Kg Roupa Tratada
1,10
1,03
1,15
90
Relatório & Contas 2006
9. CE RTI FI C AÇ Ã O L EG AL DE C O N TA S
INTRODUÇÃO
1. Examinámos as demonstrações financeiras do CENTRO HOSPITALAR DO ALTO
MINHO, E.P.E., as quais compreendem o Balanço em 2006 Dezembro 31 (que evidencia
um total de € 88 997 323 e um total de fundos próprios de €.41.989.515, incluindo um
resultado líquido negativo de € 5 153 545), a Demonstração dos resultados por naturezas,
a Demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data e os correspondentes
Anexos. Estas demonstrações financeiras foram preparadas em conformidade com os
princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.
RESPONSABILIDADES
2. É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de demonstrações
financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da
Empresa, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa, bem como a adopção de
políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema de controlo
interno apropriado.
3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente,
baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.
ÂMBITO
4. Excepto quanto à limitação descrita no parágrafo 7, o exame a que procedemos foi
efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da
Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e
executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as
demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto
o referido exame incluiu:
- a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações
constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em
juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua
preparação;
- a apreciação sobre se são adequadas as
políticas contabilísticas adoptadas e a sua
91
Relatório & Contas 2006
divulgação, tendo em conta as circunstâncias;
- a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e
- a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações
financeiras.
5. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação financeira
constante do relatório de gestão com as demonstrações financeiras.
6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da
nossa opinião.
RESERVA
7. Do pedido de confirmação de saldos a clientes e outros devedores, que são apresentados no balanço
pelo montante global de € 18 552 456, foram obtidas apenas duas respostas totalizando 719 879. Dos
restantes saldos apenas foi possível verificar a sua decomposição, pelo que não nos podemos
pronunciar sobre a exactidão daquele montante.
OPINIÃO
8. Em nossa opinião, excepto quanto aos efeitos dos ajustamentos que poderiam revelar-se
necessários caso não existisse a limitação descrita no parágrafo 7, as referidas
demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os
aspectos materialmente relevantes, a posição financeira do CENTRO HOSPITALAR
DO ALTO MINHO, E.P.E. em 2006 Dezembro 31, o resultado das suas operações e os
fluxos de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios
contabilísticos geralmente aceites em Portugal.
9. É também nosso parecer que a informação financeira constante do relatório de gestão é
concordante com as demonstrações financeiras.
ÊNFASES
92
Relatório & Contas 2006
Sem afectar a opinião expressa no parágrafo anterior, queremos chamar a atenção para os
seguintes aspectos:
10. Neste exercício, o CENTRO HOSPITALAR procedeu ao registo contabilístico, em Imobilizado
corpóreo, do valor resultante da avaliação dos seus imóveis, dando cumprimento à recomendação
efectuada pala Inspecção Geral de Finanças no Parecer sobre as contas do exercício de 2005. Este
facto deu origem a um aumento dos fundos próprios no montante de € 46 881 559.
11. Estando ainda em curso o respectivo processo de registo nas Conservatórias do Registo Predial, não
nos foi possível aceder a certidões emitidas por estas entidades, comprovativas de que os imóveis
referidos no parágrafo anterior estão registados a favor do CENTRO HOSPITALAR.
12. O CENTRO HOSPITALAR contabilizou neste exercício, na rubrica de “Resultados Transitados”, o
montante de € 4 044 484, sendo:
- € 1 830 416 referente à anulação da especialização de proveitos efectuada em 2005, que não foram
objecto de facturação;
- € 322 871 referente à anulação de uma factura emitida em 2005 para a ARS Norte, relativa a
encargos com internos do internato médico, por entendimento da Secretaria-Geral do Ministério da
Saúde; e
- € 1 891 197 referente a amortizações de exercícios anteriores correspondentes à parte da reavaliação
extraordinária dos edifícios efectuada em 2003, mas só relevada contabilisticamente este ano.
Porto, 2007 Fevereiro 23
SANTOS CARVALHO & ASSOCIADOS, SROC, S.A.,
representada por
_________________________________________________
(Dr. António Augusto dos Santos Carvalho, R.O.C. n.º 16)
93
Relatório & Contas 2006
10. REL A TÓ RIO E PARE CE R D O F IS C A L Ú NI CO
Senhores Accionistas
Em cumprimento do disposto na lei e no contrato de sociedade, compete-nos submeter à Vossa
apreciação o relatório anual sobre a nossa acção fiscalizadora e parecer sobre o Relatório de Gestão e
Demonstrações Financeiros apresentados pelo Conselho de Administração do CENTRO
HOSPITALAR DO ALTO MINHO, E.P.E., com referência ao exercício findo em 2006 Dezembro
31.
Ao longo deste exercício, acompanhámos a actividade da Empresa, verificando, com a extensão
considerada aconselhável, os valores patrimoniais, os registos contabilísticos e documentos que lhes
servem de suporte, os quais satisfazem as disposições legais e do contrato de sociedade. Foram-nos
sempre pontualmente prestados, pelo Conselho de Administração e pelos Serviços, todos os
esclarecimentos de que necessitámos para o adequado desempenho das nossas funções.
Das verificações efectuadas, pudemos concluir que:
1) O Relatório de Gestão explana, com suficiente clareza, a evolução dos negócios sociais durante o
exercício e as perspectivas futuras.
2) As políticas contabilísticas e os critérios valorimétricos adoptados na preparação das contas são
adequados e encontram-se devidamente divulgados no Anexo.
3) O Balanço, a Demonstração dos resultados por naturezas, a Demonstração dos fluxos de caixa e os
respectivos anexos satisfazem os preceitos legais e estatutários e reflectem a posição dos registos
contabilísticos no fecho do exercício.
Nestes termos, somos de parecer que aproveis:
a) O Relatório de Gestão e as contas referentes ao exercício findo em 2006 Dezembro 31.
b) A proposta do Conselho de Administração sobre a aplicação dos resultados do exercício.
Porto, 2007 Fevereiro 23
O Fiscal Único
SANTOS CARVALHO & ASSOCIADOS, SROC, S.A.,
representada por
__________________________________________________
(Dr. António Augusto dos Santos Carvalho, R.O.C. n.º 16)
94
Relatório & Contas 2006
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