ANAIS ELETRÔNICOS - 1ª JORNADA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E EXTENSÃO DO IFTO
MINICURSO: OFICINA DE CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO
DOMINGOS, Vanessa David
Profª Drª do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Tocantins,
[email protected]
A compreensão científica da criatividade está longe de ser completa, mas um consenso já surgiu entre os
estudiosos: a criatividade não é um dom divino, mas uma habilidade que poder ser aprimorada. As
Oficinas de Criatividade vêm ocupando um espaço significativo, seja como prática, seja como alvo de
estudos acadêmicos, principalmente em contextos educacionais. As oficinas são descritas como vivências
promotoras da integração do indivíduo buscando a mudança de sua visão de mundo e para a facilitação
da aquisição de conhecimento integrado ao autoconhecimento, em formas mais internalizadas de
aprendizado (Bernardo, 2001). A proposta desta oficina busca proporcionar as condições essenciais para
que os alunos de ensino médio adotem o ESTILO CRIATIVO, por meio da compreensão de conceitos de
criatividade e inovação, importância da propriedade intelectual bem como atividades práticas e reflexivas
sobre o processo de perceber, pensar e elaborar. Os resultados esperados consistem em obter alunos que
sejam agentes de motivação para a inovação e pesquisa cientifica no meio discente que possam ter uma
nova e mais ampla visão da realidade como plataforma para o desenvolvimento criativo e motivação à
iniciação científica. A metodologia a ser utilizada será constituída de exposição dialogada, processamento
dinâmico, reflexões e compartilhamento com enfoque prático e construtivo para aplicabilidade imediata na
rotina diária de construção do conhecimento do aluno, sejam nas atividades pedagógicas ou científicas. A
oficina ocorrerá no período da manhã, no campus Palmas e será voltada para estudantes do Ensino Médio
com vagas limitadas para 30 alunos.
Palavras-chave: criatividade; inovação; iniciação cientifica
JICE2010 - Inovação e Sustentabilidade: Um caminho para o Desenvolvimento Sustentável
ANAIS ELETRÔNICOS - 1ª JORNADA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E EXTENSÃO DO IFTO
MINICURSO: OFICINA DE ELABORAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA
SOUZA, Carina Aparecida Lima de.
Profª Mestre do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Tocantins – Campus Palmas
[email protected]
Este minicurso surgiu a partir de observações sobre a dificuldade que alguns pesquisadores possuem
quando necessitam organizar e elaborar seus roteiros para realização de alguma pesquisa. Além dos
mais, destacamos que geralmente as pessoas já apresentam dificuldades para a produção de qualquer
tipo de texto e ainda mais quando se trata das especificidades de um projeto em relação à sua
estruturação e ao conteúdo de cada parte. Sendo assim, o minicurso apresenta como objetivo propiciar
reflexões sobre a produção de um projeto de pesquisa de modo que possam ser adquiras ferramentas
para uma melhor produção de texto. O conteúdo será o processo de produção de um projeto de pesquisa,
desde a escolha do tema até as partes do projeto. Também refletiremos sobre as regras de estruturação e
de formatação de um projeto. Além disso, faremos uma breve exposição sobre as regras da ABNT no que
concerne a produção de referência bibliográfica e de citação. Ainda faremos uma breve exposição sobre a
linguagem acadêmico-científica adequada a um projeto de pesquisa. Para tanto, teremos como
embasamento teórico as Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (2002, 2005), Cervo e
Bervian (2007) e Negra (2009). Com isso, o público-alvo a que se destina esse minicurso é pesquisador
iniciante.
Palavras-chave: projeto de pesquisa, normas da ABNT, produção de texto.
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ANAIS ELETRÔNICOS - 1ª JORNADA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E EXTENSÃO DO IFTO
MINICURSO: UMA OFICINA DE FÍSICA COM EXPERIMENTOS DE BAIXO CUSTO
CASTILHO, Weimar Silva (Coordenador).
Profª Ms. do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia IFTO,
[email protected]
Essa oficina tem como foco aplicar e investigar a escolha de determinados experimentos e equipamentos,
elaborados por alunos, bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID em
especial para os alunos do ensino médio. A idéia consiste em fazer que os alunos compreendam os
motivos da metodologia e as potencialidades do uso das atividades experimentais e do papel que elas
podem desempenhar no processo de aprendizagem da disciplina de Física. A originalidade deste mini
curso reside em realizar alguns experimentos que de fato sejam úteis e proporcione uma aprendizagem
significativa.
Palavras-chave: Física, ensino médio, experimentos, seleção.
Agência Financiadora: CAPES
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EXPERIMENTO: QUANTIDADE DE MOVIMENTO E TERCEIRA LEI DE NEWTON (PIBID)
COSTA, Fábio Lanna da.
Coordenador: Weimar Silva Castilho
Objetivo:
Mostrar que num sistema onde inicialmente não existe movimento nenhum e então 2 partes diferentes do
sistema começam a se movimentar, existe uma compensação: os movimentos ocorrem na mesma
direção, porém em sentidos opostos.
Contexto:
O Princípio da Conservação da Quantidade de Movimento Linear diz que "todo sistema sempre conserva
constante a sua quantidade de movimento linear", esta podendo ser inicialmente nula ou não.
Neste experimento, o sistema considerado é todo o conjunto da base que sustenta o "canhão" mais os
lápis de rolagem, para o qual a quantidade de movimento linear inicial é nula.
Idéia do Experimento:
O experimento consiste em construir um sistema muito similar a um canhão real. Uma borrachinha de
dinheiro é disposta sobre a base de madeira como se fosse uma atiradeira que está prestes a impulsionar
o projétil veja a Figura 1. A linha de costura e o palito de fósforo servem para disparar o "tiro" com a menor
interferência possível.
Depois de armado o sistema, dispara-se o "tiro" simplesmente queimando a linha que mantém a
borrachinha esticada. O que se observa é que enquanto o projétil é lançado num sentido, o resto do
sistema se move noutro sentido, ou seja, recua.
A idéia é a de explorar a compensação de quantidades de movimentos bastante visível que ocorre neste
experimento. O projétil, mais leve, se desloca com velocidade maior; o resto do sistema, mais pesado, se
desloca noutro sentido com velocidade menor.
Figura 1. Projeto Experimentos de Física com Materiais do Dia-a-Dia - UNESP/Bauru
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EXPERIMENTO: FORÇA DE ATRITO (PIBID)
SOUZA, Gleison Siqueira de; MOURA, Hernânny Pereira B.
Coordenador: Weimar Silva Castilho
Objetivo:
Mostrar a influência que o atrito exerce sobre o movimento de um objeto.
Contexto:
Princípio da Inércia, ou Primeira Lei de Newton, diz que "um objeto tende sempre a manter o seu estado
de movimento, este podendo também ser o de repouso, se não houver a ação de forças externas". E o
atrito, ou melhor, as forças de atrito, são na maioria dos casos, as responsáveis pelo fato de que não se
observa comumente um objeto se deslocando continuamente sem a ação de uma outra força propulsora.
Este experimento serve para mostrar que quando posto em movimento, um objeto desloca-se por
distâncias maiores se são removidas fontes de atrito. Quanto mais fontes se remover, maior será a
distância percorrida. Se removermos todas as fontes de atrito, então é plausível que o objeto se desloque
para sempre.
Idéia do Experimento:
O experimento consiste de um disco de papelão preparado de tal modo que possa ser acoplado um balão
de borracha (bexiga) cheio de ar. Quando liberado, o ar contido na bexiga deve sair pela parte de baixo do
disco (aquela que fica em contato com a superfície de um piso ou mesa).
Primeiramente usa-se o disco sem o balão acoplado. Através de petelecos, tenta-se pôr o disco em
movimento. Observa-se a distância percorrida, que vai depender da rugosidade das duas superfícies em
contato: a do disco e a da mesa ou piso.
Ao se acoplar o balão e permitir a saída do ar, o mesmo peteleco aplicado ao disco aumenta
sensivelmente a distância percorrida.
A idéia é explorar este aumento de distância percorrida como conseqüência direta da diminuição do atrito
entre o disco e a superfície da mesa devido à camada de ar que existe agora entre as duas superfícies. O
atrito entre cada superfície e o ar é bem menor que entre as duas superfícies.
No entanto, a inclusão do balão traz uma nova fonte de atrito para o conjunto disco+balão, que é a
resistência do ar ao movimento do balão. O fato é que o atrito total do conjunto ainda é menor que o atrito
do disco sozinho. É por isto que aparatos mais sofisticados que aproveitam "colchões" de ar e dispensam
o uso do balão, são mais eficazes.
Esquema Geral de Montagem
Projeto Experimentos de Física com Materiais do Dia-a-Dia - UNESP/Bauru.
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EXPERIMENTO: MOVIMENTO UNIFORMEMENTE ACELERADO (PIBID)
SILVA, Isa Michelle B.
Coordenador: Weimar Silva Castilho
Objetivo:
Mostrar o movimento de um objeto acelerado.
Contexto:
Sem discutir as causas do movimento, podemos dizer que um objeto acelerado é aquele que varia a sua
velocidade, sendo a aceleração a medida desta variação.
Este experimento serve para mostrar que para um objeto constantemente acelerado (pois está sujeito a
uma força constante), a distância percorrida em diferentes intervalos de tempo iguais e sucessivos sempre
aumenta. Se a distância percorrida aumenta e o intervalo de tempo permanece constante, é porque a
velocidade aumentou.
Idéia do Experimento:
O experimento consiste em permitir o movimento de um carrinho sob a ação de uma força constante,
sendo que o carrinho possui um dispositivo que libera gotas em intervalos de tempos razoavelmente
constantes. Estas deixam marcas sobre a mesa ou papel. É fácil de observar que para intervalos
sucessivos, a distância aumenta. A força constante é proporcionada por um objeto que cai sob a ação da
força da gravidade e puxa o carrinho.
Importante observar que as marcas a serem considerada são somente aquelas produzidas quando o carro
se encontra sob a ação da força. Pois no momento em que esta cessa, ou seja, no momento em que o
peso que cai bate no chão (veja a figura), o carro deixa de estar acelerado.
A massa do objeto que cai pode ser variada para mostrar que sob uma força maior, surgirá uma
aceleração maior e consequentemente as distâncias percorridas sucessivamente serão maiores.
Esquema Geral de Montagem:
Projeto Experimentos de Física com Materiais do Dia-a-Dia - UNESP/Bauru
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EXPERIMENTO: TEMPO DE REAÇÃO (PIBID)
SILVA, Jaqueline Jurema da
Coordenador: Weimar Silva Castilho
Objetivo:
Desenvolver a capacidade de observação, Desenvolvimento da habilidade motora, Reconhecer a
importância do tempo de reação (reflexo), Verificar experimentalmente conceitos, antes do tratamento
matemático, Obtenção do tempo de reação
Contexto:
Nesta atividade o aluno pode facilmente entender a rapidez de um movimento, perceber que a aceleração
da gravidade é grande e comparar dados. A atividade permite diversas discussões sobre cinemática
escalar e vetorial, como o tempo de reação de um motorista, uso de fórmulas matemáticas para a análise
de um movimento, gravidade, análise de gráficos e tabelas, e ainda como introdução ao estudo do
movimento, envolvendo as grandezas: espaço, tempo, velocidade e aceleração.
Idéia do Experimento:
Você pode medir o tempo de reação de um colega realizando a seguinte experiência: A) Mantenha uma
régua (com cerca de 30 cm) suspensa verticalmente, segurando-a entre seus dedos pela extremidade
superior, de modo que o zero da régua esteja situado na extremidade inferior. B) Peça a um colega para
colocar os dedos de sua mão próximos do zero da régua, sem tocá-la, mas pronto para segurá-la quando
perceber que você abandonou a régua, deixando-a cair. C) Sem aviso prévio, abandone a régua. Seu
colega deve procurar segurá-la o mais rapidamente possível. Observando a posição onde ele conseguiu
segurar a régua, você terá a distância que ela percorreu durante a queda.
Esquema Geral de Montagem:
Como fazer a atividade experimental.
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EXPERIMENTO: PÊNDULO SIMPLES (PIBID)
SILVA, Nelma Barbosa da; MOREIRA, Kizzy Freitas.
Coordenador: Weimar Silva Castilho
Objetivo:
Verificar que o período de oscilação de um pêndulo físico é independente da amplitude angular, para
pequenas oscilações, e permite determinar o valor local da aceleração da gravidade. Medir grandezas
físicas diretas e, a partir de um gráfico, determinar outras grandezas. Analisar o comportamento dinâmico
de um corpo suspenso.
Contexto:
Seja um sistema em situação de equilíbrio estável. Quando esse sistema é levemente afastado dessa
situação e liberado, passa a executar um movimento periódico ou oscilatório, em torno da posição de
equilíbrio, chamado de Movimento Harmônico Simples (MHS), se não existirem forças dissipativas.
O pêndulo físico consiste de um corpo rígido qualquer de massa M, suspenso por um eixo horizontal que o
atravessa, em torno do qual o corpo pode girar.
Idéia do Experimento:
Com o pêndulo em funcionamento pode-se pedir aos alunos que relacionem as variáveis envolvidas no
fenômeno, tais como: o tempo de ida e volta, ou seja, o período, o comprimento do fio, a massa das
arruelas (tendo-se uma balança por perto, podem ser aferidas), o ângulo entre o fio e a vertical, o diâmetro
do prego de sustentação, a hora do dia, a temperatura da sala, etc... Com o universo de grandezas
definido, pede-se que definam quais delas são relevantes para o período T. Não é necessário que o
professor imponha suas preferências. Se um determinado grupo de alunos (é aconselhável no máximo 3
por experimento) considerar que o comprimento do pêndulo é uma variável irrelevante, sugira-lhe que
meçam o período para dois comprimentos bem diferentes, de 2m e 0,5m por exemplo.
Qual a melhor maneira de medir o período? Coloque este problema aos alunos numa situação onde o
comprimento do pêndulo é menor que 20cm. Discuta os erros cometidos ao se medir visualmente períodos
da ordem de 1s, e o fato de que o período varia muito pouco com 10 oscilações.
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MINICURSO: EMPREENDEDORISMO E PLANO DE NEGÓCIOS
MARTINS, Cristiane Miranda1
A palavra empreendedor é derivada da palavra francesa entrepeneur, que foi usada pela primeira vez em
1725 pelo economista irlandês Richard Cantillon para designar o “indivíduo que assumia riscos”.
Atualmente, empreendedor define não só o indivíduo fundador de novas empresas ou o construtor de
novos negócios. Ele é a energia da economia, a alavanca de recursos, o impulso de talentos, a dinâmica
de idéias. É a pessoa que fareja as oportunidades e precisa ser mais rápido, aproveitando as
oportunidades fortuitas, antes que outros aventureiros o façam. Assim, transforma idéias em realidade,
para benefício próprio e para benefício da comunidade. Contudo, em tempos de globalização, temos que
ter a consciência de que não existe empreendedor que possa profetizar ou mesmo antecipar resultados da
empresa num certo espaço de tempo. Assim surge a preocupação da criação de empresas duradouras e a
necessidade da redução das taxas de mortalidade desses empreendimentos. Para isso o empreendedor
não deve fixar seu foco apenas no Plano de negócios. Ele deve também enfatizar o marketing, as vendas,
a logística, as finanças e, especialmente, os clientes. O empreendedor deve explorar suas habilidades o
máximo que puder, agindo sempre com disciplina e ética.
Palavras-chave: Empreendedor, Plano de negócios,
1
Prof. Dra. em Produção Vegetal. Departamento de Agroindústria. Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Tocantins – Campus Paraíso do Tocantins.
e-mail: [email protected]
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MINICURSO: CURRÍCULO LATTES
CARVALHO, Kallyana Moraes.
Prof.ª Esp. do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia – Campus Paraíso do Tocantins,
[email protected]
A Plataforma Lattes representa a experiência do CNPq na integração de bases de dados de
currículos e de instituições da área de ciência e tecnologia em um único Sistema de Informações,
cuja importância atual se estende, não só às atividades operacionais de fomento do CNPq, como
também às ações de fomento de outras agências federais e estaduais. Dado seu grau de
abrangência, as informações constantes da Plataforma Lattes podem ser utilizadas tanto no apoio
a atividades de gestão, como no apoio à formulação de políticas para a área de ciência e
tecnologia. O Currículo Lattes registra a trajetória dos pesquisadores sendo elemento
indispensável à análise de mérito e competência dos pleitos apresentados à Agência. A partir do
Currículo Lattes, o CNPq desenvolveu um formato-padrão para coleta de informações curriculares
hoje adotados não só pela Agência, mas também pela maioria das instituições de fomento,
universidades e institutos de pesquisa no país. A adoção de um padrão nacional de currículos,
com a riqueza de informações que esse sistema possui, a sua utilização compulsória a cada
solicitação de financiamento e a disponibilização pública destes dados na internet, deram maior
transparência e confiabilidade às atividades de fomento da Agência.
Palavras-chave: Lattes; integração; confiabilidade.
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MINICURSO: PRODUTOS NATURAIS DO PATRIMÔNIO GENÉTICO VEGETAL: UMA
FERRAMENTA PARA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
VIEIRA, Tarcisio da Silva.
Professor Mestre do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – Campus Araguatins
[email protected]
Os seres vivos estão intimamente associados aos fatores bióticos e abióticos do meio ambiente em que
vivem, de modo que os mesmos devem estar perfeitamente adaptados para que uma determinada espécie
em questão seja bem sucedida naquele ambiente. Ao contrário dos animais que podem se locomover para
obter alimentos e para se defender de predadores, os vegetais não apresentam tal mobilidade. Para o
sucesso reprodutivo de uma determinada espécie vegetal, seja com relação à atração de polinizadores ou
com relação à defesa contra pragas e doenças, dentre outras, os vegetais dispõem de uma complexa e
instigante variedade de compostos químicos advindos de seu metabolismo secundário. A Química de
Produtos Naturais tem como objetivo, dentre outros, estudar o potencial dos metabólitos secundários de
origem vegetal para o desenvolvimento de fármacos, defensivos agrícolas e outros produtos visando, além
da redução dos impactos ambientais ocasionados pelas tradicionais técnicas e produtos utilizados, gerar
divisas para o país. Neste sentido, o patrimônio genético vegetal existente no Estado do Tocantins, em
especial à vegetação existente no extremo norte do estado, onde está localizado o Campus Araguatins do
IFTO, constitui-se em uma importante ferramenta para a inovação tecnológica na área de Produtos
Naturais. Diante deste potencial, foi aprovado recentemente junto à Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior (CAPES), um projeto visando a formação de professores da rede pública
estadual de educação, ocasião em que serão desenvolvidas atividades de extensão e de pesquisa, de
modo a inserir a Mesorregião Bico do Papagaio nas diversas temáticas referentes à Química de Produtos
Naturais, além de contribuir para a consolidação do IFTO. Neste minicurso serão apresentados algumas
particularidades da Química de Produtos Naturais e o seu potencial para o desenvolvimento de novas
tecnologias, bem como feita a apresentação de alguns detalhes do projeto aprovado junto à CAPES.
Palavras-chave: Patrimônio genético vegetal, Produtos Naturais e inovação tecnológica
Agência Financiadora do Projeto:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES
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