O Processo Praxis 3.0 O Processo Praxis 3.0 • Wilson de Pádua Paula Filho • Professor aposentado • • DCC – ICex – UFMG Diretor de Processos • Laboratório Synergia de Engenharia de Software e Sistemas © 2008 Wilson de Pádua Paula Filho Praxis - Visão geral • Nova versão do Processo Praxis • Livro: • • Plataforma de apresentação: • • Engenharia de Software: Fundamentos, Métodos e Padrões – 3ª. edição EPF (Eclipse Process Framework) Referências: • • • • UML 2.0 CMMI 1.2 PMBoK 3ª. edição IEEE Standards 2003 © 2008 Wilson de Pádua Paula Filho Praxis - Visão geral • Referências de processo. • MBase: • • • • desenvolvido pela equipe de Barry Boehm; modelo de ciclo de vida em espiral; conceito de evitar choques entre modelos. UP (Unified Process): • • • • proposto pelos autores da UML; dirigido por casos de uso; centrado na arquitetura; iterativo e incremental. © 2008 Wilson de Pádua Paula Filho Praxis - Visão geral • Referências de processo. • RUP (IBM Rational Unified Process): • • • • • mesmas raízes que Processo Unificado; estrutura diferente de disciplinas: coleção de processos concretos; referência industrial de fato. XP (Extreme Programming): • • • • mais conhecido dos processos ágeis; desenvolvimento dirigido por testes; planejamento baseado em liberações pequenas; desenho mínimo que evolui por refatoramento. © 2008 Wilson de Pádua Paula Filho Praxis - Visão geral • Escopo do Praxis. • Processo de desenvolvimento de software; orientado a objetos; • baseado em referências de grande difusão. • • Objetivo educacional: exposição às técnicas mais relevantes; • treinamento eficaz e eficiente. • • Não inclui técnicas: em estágio de pesquisa; • usadas apenas por organizações de alta tecnologia; • em vias de obsolescência; • específicas de tecnologias ou áreas de aplicação. • © 2008 Wilson de Pádua Paula Filho Praxis - Visão geral • Modelagem do Praxis: • • aplicação do SPEM 2.0; uso do EPF; • • • • complementada por um Meta-modelo do processo: • • facilita adaptação, personalização, extensão e evolução; herda arquitetura UMA da família RUP; Descrição do processo gerada pelo EPF Composer; diagramas estáticos da UML; e pelo perfil Praxis: • modelo UML dos estereótipos próprios do Praxis. © 2008 Wilson de Pádua Paula Filho Conceitos genéricos EPF • Conteúdo de métodos: • fornece explicações etapa por etapa; • • descreve como metas de desenvolvimento são atingidas; independentemente do posicionamento no ciclo de vida. © 2008 Wilson de Pádua Paula Filho Conceitos genéricos EPF • Elementos de conteúdo. © 2008 Wilson de Pádua Paula Filho Conceitos genéricos EPF • Tarefas, passos e papéis: © 2008 Wilson de Pádua Paula Filho Conceitos genéricos EPF • Tarefas e produtos de trabalho: © 2008 Wilson de Pádua Paula Filho Conceitos genéricos EPF • Tarefas, orientações e disciplinas: © 2008 Wilson de Pádua Paula Filho Conceitos genéricos EPF • Papéis, conjuntos de papéis, orientações e produtos de trabalho: © 2008 Wilson de Pádua Paula Filho Conceitos genéricos EPF • Produtos de trabalho, tipos de produto de trabalho, domínios e orientações: © 2008 Wilson de Pádua Paula Filho Conceitos genéricos EPF • Hierarquia dos produtos de trabalho: © 2008 Wilson de Pádua Paula Filho Conceitos genéricos EPF • Hierarquia das categorias: © 2008 Wilson de Pádua Paula Filho Conceitos genéricos EPF • Hierarquia de processos EPF: © 2008 Wilson de Pádua Paula Filho Conceitos genéricos EPF • Estrutura de processo: © 2008 Wilson de Pádua Paula Filho Conceitos genéricos EPF • Elementos de processo: © 2008 Wilson de Pádua Paula Filho Conceitos específicos do Praxis • Disciplinas. • Especificação: • • • Requisitos. Análise. Solução. • • • Desenho. Testes. Implementação. © 2008 Wilson de Pádua Paula Filho Conceitos específicos do Praxis • Disciplinas. • Gestão. • • • • Gestão da qualidade. Gestão de projetos. Gestão de alterações. Ambiente. • • Engenharia de processos. Engenharia de sistemas. © 2008 Wilson de Pádua Paula Filho Conceitos específicos do Praxis • Decomposição das disciplinas no Praxis © 2008 Wilson de Pádua Paula Filho Conceitos específicos do Praxis • Artefatos compostos © 2008 Wilson de Pádua Paula Filho Conceitos específicos do Praxis • Orientações normativas © 2008 Wilson de Pádua Paula Filho Conceitos específicos do Praxis • Padrões de recursos. • • Disciplinas. Processos subsidiários → propósito específico. • • • • Aquisição (Gestão de projetos). Manutenção (Gestão de alterações). Inovação técnica (Engenharia de processos). Sub-processos → blocos de construção. • • Desenvolvimento de caso de uso. Iteração genérica. © 2008 Wilson de Pádua Paula Filho Conceitos específicos do Praxis • Caso de uso: fatia de funcionalidade do produto; • acrescenta valor para o usuário final; • representa função tal como vista pelo usuário; • medida em tamanho funcional; • • • ex.: pontos de função. Fluxo de evento: • • menor fatia com tamanho funcional mensurável; distinção é decisão de modelagem. © 2008 Wilson de Pádua Paula Filho Conceitos específicos do Praxis • Estados dos casos de uso: Nome Identificado Definição Recebeu nome e descrição sucinta. Os fluxos de eventos estão completos e consistentes com os atores e interfaces Detalhado de usuário e de sistema. Os fluxos de eventos foram realizados como interações das colaborações de Analisado análise. As colaborações de uso derivadas estão completamente desenhadas. Desenhado As colaborações de testes derivadas têm procedimentos e casos de teste foram Especificado completamente especificados. As colaborações de desenho interno derivadas foram realizadas, tendo as Realizado classes participantes de entidade e controle sido implementadas. As colaborações de desenho interno derivadas estão completamente Implementado implementadas, integradas e documentadas. Os testes de aceitação foram executados com sucesso por uma equipe Testado independente e os defeitos encontrados foram todos corrigidos. Foi aprovado na avaliação dos usuários. Validado A linha de base correspondente foi aprovada em auditoria da qualidade. Completo © 2008 Wilson de Pádua Paula Filho Conceitos específicos do Praxis • Estados dos casos de uso: Nome Identificado Detalhado Analisado Desenhado Especificado Critérios de aprovação Revisão gerencial. Inspeção de requisitos; revisão gerencial. Inspeção de análise. Inspeção de desenho externo. Inspeção de desenho dos testes. Testes de unidade; testes de regressão; inspeção de Realizado implementação. Inspeção de desenho interno; testes de integração Implementado (automatizados, de regressão e manuais). Testes de sistema (automatizados, inclusive regressão, e Testado testes manuais destrutivos). Avaliação de uso. Validado Auditoria da qualidade; revisão gerencial. Completo © 2008 Wilson de Pádua Paula Filho Conceitos específicos do Praxis • Iteração genérica. • Abertura da iteração: • • • Desenvolvimento de caso de uso: • • instâncias executadas em paralelo. Suporte ao desenvolvimento: • • • Planejamento técnico Planejamento detalhado em paralelo com Desenvolvimento de caso de uso; inclui Gestão das inspeções. Fechamento da iteração. © 2008 Wilson de Pádua Paula Filho Conceitos específicos do Praxis • Ciclo de vida padrão - Fases marcos. • Iniciação → Objetivos do ciclo de vida: • • • definição inicial do escopo; estimativas iniciais de custos e prazos. Elaboração → Arquitetura de ciclo de vida: • • • descrição arquitetônica estável e razoavelmente completa; testada pelo desenvolvimento de casos de uso críticos; planos de riscos, de testes e de apreciações consolidados. © 2008 Wilson de Pádua Paula Filho Conceitos específicos do Praxis • Ciclo de vida padrão - Fases marcos. • Construção → Capacidade operacional inicial: • • • produto completamente operacional; demonstrado por testes alfa. Transição → Liberação do produto: • • • produto aceito pelo cliente; passou testes beta; passou período de uso experimental. © 2008 Wilson de Pádua Paula Filho Conceitos específicos do Praxis • Iniciação. • Iteração 1 - Ativação: • • Iteração 1a - Modelagem de negócio: • • processos de negócio pouco entendidos. Iteração 1b - Modelagem de sistema: • • Ativação do projeto, Identificação dos requisitos e Planejamento preliminar do projeto. se produto fizer parte de um sistema maior. Iteração 2 - Especificação do produto: • • necessária em contratos por empreitada; especificação e arquitetura iniciais. © 2008 Wilson de Pádua Paula Filho Conceitos específicos do Praxis • Elaboração: • • iterações necessárias para atingir Arquitetura de ciclo de vida; Detalhamento do caso de uso mantido; • • • • mesmo se tiver sido feita Especificação do produto; breve revisão dos requisitos; tratamento de possíveis alterações de requisitos; recomendável revisão do planejamento; pelo menos no final da Elaboração; • mesmo quando cobrança é feita por pontos de função; • casos de uso críticos checam estimativas da Iniciação; • permitindo melhor análise dos riscos. • © 2008 Wilson de Pádua Paula Filho Conceitos específicos do Praxis • Construção: padrão de atividades similar ao da Elaboração; • seqüência de iterações necessárias para atingir o marco de Capacidade operacional inicial; • cada iteração reutiliza sub-processo de Iteração genérica; • implementação dirigida por testes dispensa iteração para testes alfa. • © 2008 Wilson de Pádua Paula Filho Conceitos específicos do Praxis • Transição: • • seqüência de iterações necessárias para atingir o marco de Liberação do produto; encerra o projeto; • • produto entra em operação; manutenção e suporte serão objeto de outro contrato. Iteração 1 - Testes beta. • Iteração 2 - Operação piloto: • • • funciona como operação experimental; corresponde ao período de garantia. © 2008 Wilson de Pádua Paula Filho