Considerações Finais Retomando o título desta dissertação Ecos digitais – propostas poéticas, a palavra eco mostra a preocupação com as reverberações do digital que vem acompanhando meu interesse pela arte e em sua convergência com o digital desde o projeto de ingresso no mestrado. Mesmo modificando o objeto de análise, que antes remetia à interatividade, essas reverberações permaneciam: daí serem ecos. Esses ecos são todos os processos e ações que envolvem pensar o campo da arte digital e que incorporam suas ramificações rizomáticas para outros campos de saberes, como computação, informática, matemática, eletrônica, mecânica, filosofia, entre outros. A participação em eventos de arte e tecnologia durante o trajeto desta pesquisa possibilitou o acompanhamento das discussões que sugeriram novos caminhos que a metodologia adotou. Essa escolha foi determinante. Além dos eventos, foram focadas três entrevistas. Uma com a Equipe Interdisciplinar SCIArts, sendo as outras duas com as artistas Tania Fraga e Malu Fragoso. A escolha desses artistas deu-se pelo caráter de serem artistas brasileiros pesquisadores em meios digitais, com exposições e participações em eventos atuais que discutem arte e tecnologia. As entrevistas constituíram-se em grande fonte de informação. Uma característica da pesquisa foi o fato de ela ir tomando corpo e forma na medida em que os artistas investigados eram entrevistados. Assim ocorreu da mesma forma quando da leitura dos textos de críticos e teóricos e da realização dos eventos em arte e tecnologia, sendo a última referência investigada o evento #6.ART, ocorrido em Brasília, em maio deste ano. Embora a metodologia estivesse traçada desde o início com um foco claro e questões pertinentes de investigação em relação ao objeto de estudo, foram imprescindíveis as indicações dos próprios artistas frente às 2 questões que envolvem o digital na pesquisa em arte para a leitura do material e elaboração das informações levantadas. A dissertação discutiu a dependência tecnológica que tange as propostas da arte digital. Ficou evidente, tanto pelos artistas quanto pelo material analisado, que existe a dependência, pois há um interesse econômico por parte das empresas desenvolvedoras de equipamentos e programas. Em termos de acesso a esses meios digitais, os artistas assumem diferentes posturas. Como forma muito destacada, vê-se que os artistas que têm discutido a arte digital são artistas que, de alguma forma, participam de instituições, sejam elas de ensino ou de pesquisa, que têm meios facilitadores de financiamento das pesquisas via editais de fomento. Criam-se como práticas grupos de pesquisas laboratoriais, os quais compartilham referenciais teóricos e equipamentos para pesquisas isoladas ou colaborativas. Porém, nas falas dos artistas essa questão foi pontuada como a da dificuldade ou facilidade de acesso aos meios, mas não como um fator “determinante” da poética. A dissertação ainda destaca a relação existente entre fomento à pesquisa e desenvolvimento que torna mais exuberante a produção em arte e tecnologia, pois os grandes centros (países e instituições) que possuem investimento em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) têm mais fácil acesso às tecnologias e pesquisas de ponta. No nosso caso, o Brasil como país em desenvolvimento necessita investir nesta área de pesquisa para tornar-se mais independente. Muitos dos pesquisadores brasileiros em arte e tecnologia acabam por optar pela investigação em laboratórios e em centros estrangeiros para complementação de suas pesquisas acadêmicas. A formação de grupos que investiguem mais profundamente os software livres para as áreas de audio e vídeo ampliaria e encurtaria o caminho do acesso. Outro foco foram os termos técnica e tecnologia discutidos nesta dissertação. Esses termos estão entranhados na produção de arte, seja qual for o suporte ou modalidade, mas sabe-se que, nas pesquisas em novos meios, eles levantam uma discussão mais específica. Essa incorporação impregna as pesquisas em arte e tecnologia e exacerba suas poéticas, sendo este o principal foco desta dissertação. As ferramentas possuem usos diferenciados na investigação artística. A “origem” de uma ferramenta não determina seu uso, assim como a investigação artística não é determinada pela ferramenta. Na produção em arte e tecnologia os artistas investigados e os teóricos lidos apontam que as pesquisas poéticas que 3 possibilitam a inserção da técnica e tecnologia o fazem por apropriação e reconfiguração da finalidade original do fabricante para a qual foram criadas. Assim, existem artistas que se tornam engenheiros e programadores, assim como programadores que se tornam artistas, tanto em pesquisas individuais como colaborativas. Pesquisam, exploram, criam e dominam o meio digital como campo de investigação da arte pela desconfiguração do escopo original dos meios tecnológicos, pois sabemos que os avanços nascem de pesquisas de outras áreas, principalmente a militar, política, econômica e médica. Uma discussão abordada pela dissertação, mas não aqui esgotada, foi a utilização de software livres e proprietários e ainda o uso ilícito dos software proprietários, se formos olhar pela questão do direito autoral, da utilização destes por pessoas que não se interessam pela aquisição legal dos software. Quanto a pensar o acesso, chamo a atenção para as questões de legislação que envolvem o mundo digital e como estas podem vir a complicar as pesquisas em arte digital, o que nos mostra a necessidade de ampliar essa discussão mesmo que ela se realize em uma pesquisa futura. Esse foco sobre o software livre, que me despertou muito interesse, junto ao das poéticas dos projetos colaborativos, seria outra pesquisa a ser investigada com mais profundidade futuramente. O que ficou claro ao fim desta pesquisa é que não existe separação entre competências, e que a pesquisa em poéticas digitais hibridiza-se na experimentação do sensível. A caminhada da arte digital ainda está no início. A escritura deste percurso faz-se a cada exposição, a cada encontro de discussão e a cada pesquisa, locais e espaços de efervescências que muitas vezes fazem ressurgir questões que pareciam estar findadas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABRANCHES, Antônio. O enigma da técnica Revista Item, Rio de Janeiro, n 3, [s.n.], 1996. ALVARADO, Daisy V. M. Peccinini de. Cordeiro - Biografia. MAC/USP, [ca. 1990]. Disponível em: http://www.mac.usp.br/projetos/seculoxx/modulo3/ruptura/cordeiro/bio.html. Acesso em: 4/3/2007. ANGELELLI, Roberto Peres. A Economia da Atenção. Disponível em: http://www.willisharmanhouse.com.br/Artigo_A_Economia_da_Aten%C3%A7%C3% A3o.doc. Acesso em 4/10/2005. AQUINO, Victor, et all. “Art-O-Meter” - ENTRE PRESUNÇÃO E MISTIFICAÇÃO CIENTÍFICA DA ARTE. Metáforas Record, ano 1, n 11, abril de 2007. Disponível em: http://www.metaforas.org.br/art_1.html. Acesso em: 3/5/2007. ARANTES, Priscila. @rte e Mídia: perspectivas da estética digital. São Paulo: Senac, 2005. 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