UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” PROJETO A VEZ DO MESTRE AUMENTO DA DEMANDA GLOBAL DE BUTADIENO Por: Luiz Rodrigo Alvares Magalhães Orientador Prof. Jorge Tadeu Vieira Lourenço Rio de Janeiro 2008 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” PROJETO A VEZ DO MESTRE AUMENTO DA DEMANDA GLOBAL DE BUTADIENO Apresentação Candido de Mendes monografia como à requisito Universidade parcial para obtenção do grau de especialista em Engenharia de Produção... Por: Luiz Rodrigo Álvares Magalhães 3 AGRADECIMENTOS ....aos mestres que nos passaram seus conhecimentos, a minha família, pela compreensão ausência nos devido principalmente, a momentos aos Deus de estudos que e, nos permite a cada dia uma nova vitória... 4 DEDICATÓRIA .....a Deus que nos fortalece e nos conduz todos os dias,....... 5 RESUMO O desenvolvimento tecnológico e o crescimento da utilização de fontes alternativas de energia, como hidrogênio, contribuem para o crescimento de outro segmento do mercado: o Petroquímico. Com a descoberta da utilização de materiais como plásticos e borrachas, substituindo madeiras e aços, a demanda mundial de derivados petroquímicos do petróleo apresentam grande crescimento, porém muito acima da capacidade atual das plantas produtoras, como o caso do butadieno. Por outro lado, o uso doméstico do gás natural substituindo o butano em residências vem liberando algumas frações do petróleo que são utilizadas nessas petroquímicas. A redução do consumo residencial do butano permite que as petroquímicas invistam em ampliação de unidades produtivas e construções de novas plantas. O Capítulo I descreve as principais aplicações do butadieno. No Capítulo II é apresentado o aumento da demanda de butadieno e análise do mercado do derivado petroquímico. O Capítulo III descreve como a utilização de gás natural nas residências e indústrias e, consequentemente a redução do consumo do GLP, aumentou a produção de butadieno em plantas petroquímicas. 6 METODOLOGIA A metodologia aplicada baseia-se na pesquisa de sites empresas produtoras ou distribuidoras de butadieno, as quais apresentam as atuais condições de mercado do derivado petroquímico, bem como a previsão de utilizando para os próximos anos. Da mesma forma, sites de empresas distribuidoras de derivados de petróleo, foram consultados, visando à obtenção de dados de consumo e venda de combustíveis. 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I - Butadieno e sua aplicação 09 CAPÍTULO II - Aumento da demanda e análise de mercado 13 CAPÍTULO III – Redução do consumo de Butano 27 CONCLUSÃO 31 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 32 ÍNDICE 33 ÍNDICE DE FIGURAS 34 FOLHA DE AVALIAÇÃO 35 8 INTRODUÇÃO Segundo dados da SRI Consulting, o mercado mundial de butadieno, um derivado petroquímico, vem a cada ano crescendo devido a introdução de novas tecnologias. O butadieno, em grande parte, é produzido a partir de correntes de butano, gás derivado do petróleo, após refino e processamento. Com o avanço de diversas tecnologias, as quais utilizam o butadieno como principal matéria-prima, observa-se um aumento da demanda global pelo petroquímico. Por outro lado, as plantas produtoras de butadieno não conseguem ampliar suas capacidades, haja vista a escassez do butano no mercado. Outro aspecto a ser considerado é que o butano, principal matériaprima para a produção do butadieno, é utilizado em larga escala, principalmente no mercado brasileiro, como GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) ou, como é mais conhecido, gás de cozinha. O Butano é comercializado em botijões de gás, geralmente de 13 kg e atende, normalmente pessoas das classes C e D. Com a ampliação da rede de distribuição de gás natural (rede nacional) e, com o aumento da alimentação de residências com gás de rua (gás natural ou gás manufaturado), o consumo de butano inicia uma queda, podendo então ser melhor aproveitado pelas petroquímicas, neste caso, produtoras de butadieno. As plantas, por sua vez, conseguem investir em ampliações de suas unidades produtoras (revamps) permitindo um aumento na distribuição e suprimento da demanda do produto. Existe então uma busca pelo equilíbrio do mercado entre as fontes supridoras de butano, as plantas produtoras de butadieno e as indústrias que usam butadieno em sua produção. 9 CAPÍTULO I BUTADIENO E SUA APLICAÇÃO O butadieno é um dos principais commodities petroquímicos, com um consumo de aproximadamente 300 000 toneladas / ano no Brasil e cerca de 9,5 milhões de toneladas / ano no mundo. A quase totalidade da capacidade mundial de produção de butadieno, 98% segundo dados de 2006, vem da extração de correntes C4 geradas como co-produto na produção de etileno, especialmente pelo craqueamento a vapor de nafta ou gasóleo. Quando essa produção não é suficiente, a obtenção do butadieno pode ser feita a partir da dehidrogenação do n-buteno ou do nbutano ou ainda a partir do álcool etílico. Contudo, estes métodos de produção pelos anos podem ser desconsiderados, dada sua reduzida utilização. Independente da origem da carga C4, o butadieno deve ser separado de outros hidrocarbonetos (que são principalmente butanos, butenos e acetilenos). Na destilação extrativa são empregados diferentes solventes de extração. Os mais comumente utilizados são a dimetilformamida (DMF), a nmetil-2-pirrolidona (NMP) e a acetonitrila. Os vários processos de extração para a obtenção do butadieno seguem a mesma rota básica. Uma fração C4 (contendo o butadieno, butenos e butanos) vinda de uma planta de etileno é posta em contato com o solvente. Os butenos / butanos que compõem a mistura são removidos pelo topo da coluna. Em seguida ocorre uma destilação, que remove o solvente de extração do produto remanescente. Destilações adicionais removem outros hidrocarbonetos, como o metil-acetileno, do produto final. A pureza do butadieno é tipicamente na faixa de 99,5-99,9%. Ele é usualmente tratado com inibidor de polimerização, 1- butil- catecol terciário, e armazenado em esferas pressurizadas. 10 As principais utilizações para o butadieno são: • Elastômeros: borracha de estireno-butadieno (SBR), borracha de polibutadieno (BR), borracha de policloropreno (neopreno) e borrachas nitrílicas (NBR); • Látices de copolímeros de estireno-butadieno e de acrilonitrilaButadieno; • Adiponitrila / Hexametilenodiamina; • Resinas de Acrilonitrila-Butadieno-Estireno (ABS); • Outros polímeros: copolímeros estirênicos blocados, K-Resins®, resinas de metil metacrilato-butadieno-estireno, polímeros especiais de polibutadieno e resinas nitrílicas isolantes 1.1 – Principais aplicações O butadieno é consumido em sua maioria na produção de borrachas sintéticas que, em seguida, são consumidas pela indústria de pneus, na fabricação de mangueiras industriais, bens de consumo e perfis de carros, artefatos técnicos e goma de mascar entre outros. Outros usos incluem: Resinas ABS: Termoplásticos constituídos de acrilonitrila, butadieno e estireno que oferecem maior resistência ao aquecimento e impacto do que os termoplásticos comuns. São utilizados na fabricação de tubos e encaixes de tubo, utensílios domésticos, componentes automotivos, brinquedos, eletroeletrônicos entre outros itens; Látices de copolímeros de estireno-butadieno / de acrilonitrila butadieno: A essas são adicionados compostos ácidos como ácido maleico e acrílico para carboxilar o látex, assim agregando-lhes outras propriedades. Também é denominado látex SB e é utilizado na fabricação de espumas de carpetes, adesivos, espuma moldada, luvas industriais e outros; Adiponitrila/HMDA (hexametilenodiamina): Todos ligados à produção de termoplásticos e diferentes tipos de nylons. 11 Figura 1 - Consumo mundial de butadieno por uso final - 2006 HMDA 3% Outros 4% Látices SB 7% ABS 9% SBR 44% Borracha de Polic loropreno 2% Borracha nitrílica 3% Borracha de polibutadieno (BR) 28% Tabela 1 – Consumo mundial de butadieno por uso final e projeção para 2011 2006 2011 Consumo total (mil toneladas) 9791 11323 Uso final (percentual) Elastômeros Borracha de estireno-butadieno (SBR) 44 44 Borracha de polibutadieno (BR) 28 29 Borracha nitrílica 3 3 Borracha de policloropreno 2 2 77% 78% Resinas acrilonitrila-butadieno-estireno (ABS) 9 9 Látices de copolímero de estireno-butadieno 7 8 Adiponitrila / HMDA 3 2 Outros 4 3 100% 100% Total Total Fonte: World Petrochemical & SRI Consulting 12 A seguir apresenta-se o consumo mundial por região e por produto fim: Tabela 2 – Consumo mundial de butadieno por uso final por região (2006) América do Norte América Central e do Sul Europa Ocid. Europa central e Leste África e Oriente Médio Japão China Outros Ásiaª 31 69 26 73 46 49 36 23 27 19 19 19 47 33 35 27 Borracha nitrílica 2 4 4 3 0 8 2 2 Borracha de policloropreno 4 0 4 1 0 8 2 0 64% 92% 53% 95% 92% 97% 75% 54% 4 0 6 1 7 3 19 32 13 8 15 4 2 0 6 8 Adiponitrila / HMDA 11 0 9 0 0 0 0 0 Outros 8 0 16 0 0 0 0 6 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% Elastômeros Borracha de estirenobutadieno (SBR) Borracha de polibutadieno (BR) Total Resinas acrilonitrila-butadienoestireno (ABS) Látices de copolímero de estireno-butadieno Total ª – Outros Ásia incluem: Índia, Indonésia, República da Coréia, Malásia, Singapura, Taiwan e Tailândia Fonte: World Petrochemical & SRI Consulting Na América do Sul, Brasil e Argentina são os únicos consumidores significativos de butadieno. Cerca de dois terços da demanda é utilizada na produção do SBR, borracha de polibutadieno (BR) e na produção da borracha nitrílica (NBR). Mais especificamente no Brasil, 88,5% de todo o butadieno produzido vão para borrachas enquanto que os 11,5% restantes são utilizados como intermediários químicos. Tabela 3 – Consumo do butadieno produzido no Brasil 2006 Uso final (percentual) Borrachas Intermediários químicos Total Fonte: Sistema ALICE (maio 2006) 88,5 11,5 100 13 CAPÍTULO II AUMENTO DA DEMANDA E ANÁLISE DE MERCADO 2.1 – Principais produtores A capacidade mundial instalada de butadieno é de cerca de 11,6 milhões de toneladas métricas, segundo a publicação World Petrochemical 2006. Deste total, 98% são baseadas na extração de correntes C4 geradas como coproduto da produção de etileno. A capacidade restante se dá via rota de dehidrogenação do n-butano ou n-buteno ou ainda através do álcool etílico. A capacidade mundial cresceu 3% ao ano entre 2000 e 2005. Durante este período, a maioria do acréscimo se deu na Ásia e Oriente Médio. A primeira, incluindo o Japão, China, República da Coréia e outros países asiáticos é atualmente a maior região produtora de butadieno, contando com 37% da capacidade mundial total. De 2006 a 2011, especula-se que haja a necessidade de ampliar a capacidade instalada para a produção de butadieno cresça a uma media de cerca de 2% a 3% ao ano. A tabela a seguir mostra a atual capacidade de produção por região: Tabela 4 – Capacidade instalada de butadieno por região 2006 Mil toneladas Percentual do métricas total Ásia 4284 38 America do Norte 2839 26 Europa Ocidental 2533 21 Europa Central e Leste Europeu 1012 9 America Central e do Sul 360 3 Oriente Médio 344 3 África 59 <1 Oceania 21 <1 Total Fonte: World Petrochemicals 11552 100% 14 Figura 2 - Capacidade mundial instalada de butadieno por região Oriente Médio 3% África 0% America Central e do Sul 3% Oceania 0% Europa Central e Leste Europeu 9% Ásia 38% Europa Ocidental 21% America do Norte 26% Na tabela a seguir temos as dez companhias de maior capacidade de produção no mundo: Tabela 5 - Maiores produtoras de butadieno no mundo Capacidade - 2006 Companhia (mil toneladas) Royal Dutch / Shell Group 957 (Holanda / Reino Unido) Texas Petrochemicals (EUA) 910 China Petrochemical Corp. (China) 801 Equistar (EUA) 550 ExxonMobil (EUA) 526 INEOS 519 China National Petroleum (China) 320 SABIC (Arábia Saudita) 320 JSR Corp. (Japão) 333 EniChem SPA (Itália) 313 Total Fonte: SRI Consulting 5549 15 2.2 – Tendências do mercado Em razão do crescimento tecnológico mundial, a demanda por produtos que possuem o butadieno como matéria-prima vem aumentando, já que são materiais aplicáveis em bens de consumo e equipamentos de ponta, como componentes para carros, eletroeletrônicos e eletrodomésticos que substituem materiais tradicionais como papel, madeira e vidro. Assim pode-se concluir que a demanda global de butadieno possui crescimento com boas projeções futuras. As expansões mundiais de unidades produtoras, num horizonte que vai até o ano de 2010, se darão principalmente na China e Coréia do Sul e utilizarão como matéria-prima correntes C4 co-produto da produção de etileno, processo mais vantajoso, já que agrega valor a uma corrente que, em teoria, seria indesejada. No Brasil a previsão é de que a Companhia Petroquímica do Sul (COPESUL) realize uma adição de capacidade de produção da ordem de 100000 toneladas / ano em 2009. 2.3 – Análise do mercado internacional O consumo mundial de butadieno ficou na casa das 10 milhões de toneladas em 2006. A partir deste ano e até 2011 o crescimento do consumo ficará em torno de 2,9% ao ano, diminuindo para 2,5% no período de 2011 a 2016. Este aumento é ocasionado pela demanda de ABS, que girará em torno de 4,5% ao ano até 2011 e 5,1% entre 2011 e 2016. O SBR continuará sendo o produto com a mais larga destinação durante todo o período considerado. Sua demanda crescerá a um ritmo de 3,2% de 2006 a 2011 e 2,9% ao ano de 2011 a 2016. O SBR permanecerá como a segunda maior utilização do butadieno com um percentual de crescimento de 2,8% e 1,6% nos dois períodos considerados, respectivamente. 16 O país com maior share de consumo de butadieno mundial são os Estados Unidos com cerca de 23 em 2006, seguido pela China com 14%. Essa fatia de mercado da China sofrerá um aumento considerável, indo a 24,5% do consumo total em 2016. Em termos de consumo regional, o nordeste asiático consome mais butadieno do que qualquer outra região com quase 38% do consumo mundial em 2006. Este número atingirá 40% em 2016. O nordeste da Ásia, América do Norte e a Europa Ocidental juntos representam 83% do consumo mundial em 2006. No tangente à capacidade novas plantas ou expansões previstas para o período de 2006-2011 incluem Reliance (140000 toneladas) na Índia, Amir Kabir (51000 toneladas) e Jam (115000 toneladas) no Irã, Titan (100000 toneladas) na Malásia, Formosa (216000 toneladas) em Taiwan, e CNOON Shell (165000 toneladas), PetroChina Daqing (70000 toneladas) e Shangai SECCO (90000 toneladas), todas na China. Alguma capacidade especulativa que também foi considerada inclui expansões no Benelux, Irã, Coréia do Sul e Singapura. Em 2006 o país com a maior quantidade de importações de butadieno foi a França, enquanto o Benelux foi a região que mais exportou, seguida de perto pela Alemanha. Para um cenário futuro, as previsões apontam que os Estados Unidos passarão a importar muito mais butadieno, o Oriente Médio aumentará suas importações e a Índia passará a ser uma importadora ao fim de 2016. O nordeste asiático permanecerá como importador, apesar de haver uma forte queda em razão das expansões nas unidades daquela região. Observamos que, atualmente, o Brasil consome cerca de 3% do butadieno produzido mundialmente, bem distante dos cerca de 23% americanos e quase 14% chineses. Contudo, este percentual é superior a todo o Oriente Médio, superior a Canadá e México juntos e, além disso, atinge quase metade do consumo do bloco Centro e Leste Europeu: 17 Figura 3 - Consumo de butadieno no mundo - 2006 Oriente Médio 1.0% Outros América do Sul - 0.4% Oceania - 0.2% Africa - 0.8% Outros A. do Norte 2,1% EUA - 23.4% Europa Central e Leste - 7.1% Brasil - 3.0% China - 13.6% Outros Ásia 28.5% Europa Ocidental 19.9% O mercado de butadieno asiático tornou-se o maior no mundo. Na última década, a forte demanda por produtos finais (principalmente na China) levou a uma rápida expansão, ocasionando um surto de importações para a região. A alta das matérias-primas fez com que os disparassem no começo de 2004. Falhas intermitentes em equipamentos e manutenções programadas continuam mantendo os preços altos em 2006. A estrutura de precificação da indústria global de butadieno começou a mudar nos últimos cinco anos a partir do momento em que regiões importadoras como os EUA e a Europa ocidental tornaram-se mais equilibradas, com previsão de crescimento limitado e regiões exportadoras, principalmente a Ásia, tiveram um aumento de consumo. A previsão é que esta última região sofra com a falta de butadieno por volta do ano de 2011. A expansão no ano de 2004 da Sabina Petrochemical criou um excesso de butadieno nos Estados Unidos. As exportações aumentaram principalmente 18 para o México – tradicionalmente o principal destino do butadieno americano excedente – e supriram a quantidade que deixou de ser fornecida pela planta da PEMEX localizada em Ciudad Madero, fechada em 2001. A partida de complexos olefínicos em outras partes do mundo durante os anos 80 e 90 exacerbou ainda mais a quantidade de butadieno mundial. Plantas em países como Brasil, Líbia, República da Coréia e Singapura, pela falta de consumidores domésticos, venderam suas correntes de C4 coproduzidas no mercado internacional. A partir dos anos 90 a demanda crescente por produtos de borracha e outros polímeros na Ásia e também o suprimento decrescente natural de borracha natural aumentaram exponencialmente a demanda por butadieno. 2.3.1 – Estados Unidos Os Estados Unidos são tradicionalmente importadores de butadieno. As importações totalizaram 125000 toneladas em 2005 e devem ultrapassar as 134000 toneladas em 2007. As estatísticas indicam que a maioria das importações vem do Canadá; quantidades menores vêm da Holanda, França, Itália e Rússia. As exportações totalizaram 105000 toneladas em 2005, caindo para 96000 em 2006. A maioria das exportações é destinada ao México e menores quantidades são vendidas ao Canadá. O butadieno nos EUA é consumido na produção de SBR sólido e látex (35% do consumo total de 2006), borracha de polibutadieno (30%), látex de copolímero de SB (15%), adiponitrila / HMDA (11%), borracha de policloropreno (4%), resinas ABS (4%), borracha nitrílica (2%) e 2,6 NDC (1%). 19 Figura 04 - Destinação do butadieno nos EUA resinas ABS 4% borracha de policloropreno 4% borracha nitrílica 2% 2,6 NDC 1% SBR sólido e látex 34% Adiponitrila / HMDA 11% látex de copolímero de SB 15% borracha de polibutadieno 29% A produção adicional de 2007 acarretará na diminuição das importações. Contudo, de 2007 em diante estas importações aumentarão. O crescimento de produção será muito sutil no período de estudo previsto e as taxas de operação irão gradativamente aumentando. Como muito da capacidade de butadieno é associada à flexibilidade dos craqueadores americanos, a obtenção de butadieno será altamente dependente da otimização econômica dos preços das matérias-primas. O crescimento do consumo ficará em torno de 1,5% por ano entre 2006 e 2011, aumentando para 2,8% de 2011 a 2016. Este crescimento será puxado pela maior demanda de copolímero de SB e resinas de ABS. 20 Tabela 06 – Butadieno nos Estados Unidos (mil toneladas) Atual 2004 2005 Taxa de crescim. (% / ano) 06-11 11-16 Previsão 2006 2007 2011 2016 Capacidade: Correntes C4 da produção de etileno 2593 2707 2719 2719 2719 2719 0,0 0,0 2593 2707 2719 2719 2719 2719 0,0 0,0 85 82 83 85 87 93 2204 2225 2252 2324 2373 2523 1,0 1,2 2204 2225 2252 2324 2373 2523 1,0 1,2 86 278 16 38 95 316 820 80 240 16 37 90 326 771 81 243 16 38 91 331 801 82 248 17 39 92 335 811 86 268 17 41 98 374 877 108 278 17 41 101 478 1075 1,2 2,0 0,9 1,4 1,5 2,5 1,8 4,7 0,7 0,5 0,1 0,5 5,0 4,2 677 43 725 46 755 46 764 47 823 54 1007 68 1,7 3,3 4,1 4,7 0,0 0,0 2259 2229 2290 2333 2471 2837 1,5 2,8 115 76 125 105 134 96 - - - 0,0 0,0 Balanço do comércio -39 -20 -38 -9 -98 -314 Balanço total -16 16 0 - - - Capacidade total Taxa de operação (%) Produção: Correntes C4 da produção de etileno Produção total Consumo: Resinas ABS Adiponitrila / HMDA 2,6 NDC Borracha nitrílica Borracha de policloropreno Látex de copolímero de SB SBR & látex SBR sólido SBR látex outros 16 Consumo total Comércio: Total de importações Total de exportações Fonte: SRI Consulting Figura 05 - Produção e consumo de butadieno nos EUA 3.0 milhões de toneladas 2.5 2.0 1.5 1.0 0.5 0.0 2004 2005 2006 Produção 2007 Consumo 2011 2016 21 2.3.2 – China Historicamente uma importadora de bens acabados, as importações de butadieno na China triplicaram nos últimos dez anos acompanhando o crescimento do consumo. O país se tornou um grande importador, altamente dependente do abastecimento mundial para suprir suas expansões. As importações totalizaram 150000 toneladas em 2005, mas devem ficar em 90000 toneladas em 2006. As importações naquele ano vieram principalmente da Coréia do Sul (36% do total), Taiwan (19%), Brasil (13%) e Irã (10%). As exportações totalizaram 11000 toneladas em 2005 e devem passar a 22000 em 2006. Com tanto aumento de capacidade, a China pode vir a se tornar uma grande exportadora ao fim do período de previsão. O maior uso final de butadieno é o SBR sólido e látex (34% do consumo total de 2006), seguido pelo BR (31%) e as resinas ABS (17%). Outros usos incluem borracha nitrílica, borracha de policloropreno, adiponitrila e usos diversos. A construção de unidades para a produção de resinas ABS, borracha nitrílica e adiponitrila será a principal razão do aumento no consumo doméstico de butadieno na China nos próximos dez anos. Atualmente, a relação entre a produção de butadieno e a de etileno indica que o país não maximiza a recuperação de butadieno das correntes C4 provenientes da produção de etileno. Contudo, como o consumo de butadieno cresce a um ritmo acelerado, haverá a necessidade de mais unidades de extração. Prevê-se que haverá a construção de várias unidades de produção de etileno em escala mundial, o que deve gerar correntes C4 suficientes para a extração de butadieno. O crescimento total no consumo ficará em torno de 7,6% ao ano no período 2006-2011, desacelerando para 4,5% no período 2011-2016. O crescimento no primeiro período será liderado pelas resinas ABS (13% ao ano), assim como pelo látex copolímero de SB (11% ao ano). O látex de SBR 22 vai ter um crescimento bastante significativo durante todo o período, com 10% ao ano. Tabela 07 – Butadieno na China Atual (mil toneladas) 2004 2005 2006 Previsão (mil toneladas) 2007 2011 2016 Taxa de crescim. (% / ano) 06-11 11-16 Capacidade: De n-butenos Correntes C4 da produção de etileno Correntes C4 de refinaria Capacidade total Taxa de operação (%) 30 976 68 30 1041 68 30 1276 68 30 1429 68 30 2249 68 30 2519 68 0,0 12,0 0,0 0,0 2,3 0,0 1074 1139 1374 1527 2347 2617 83 88 92 90 81 87 892 1001 1265 1370 1894 892 1001 1265 1370 1894 2400 8,4 4,8 2400 8,4 4,8 152 27 389 18 39 325 177 27 386 20 50 409 226 27 400 20 67 447 276 27 407 20 82 481 413 29 480 23 114 661 550 31 607 25 120 799 12,8 1,6 3,4 2,8 11,2 8,1 5,9 1,4 4,8 1,7 1,0 3,9 310 15 392 17 429 18 461 20 627 34 740 59 7,9 13,6 3,4 11,7 Produção: Correntes C4 da produção de etileno Produção total Consumo: Resinas ABS Borracha nitrílica Borracha de polibutadieno Borracha de policloropreno Látex de copolímero de SB SBR & látex SBR sólido SBR látex outros Consumo total 134 71 146 149 203 266 6,8 5,5 1084 1140 1333 1442 1923 2398 7,6 4,5 196 4 150 11 90 22 - - - 0,0 0,0 0,0 0,0 -39 -20 -38 -9 -98 -314 0 0 0 - - - Comércio: Total de importações Total de exportações Balanço do comércio Balanço total Fonte: SRI Consulting 23 Figura 06 - Produção e consumo de butadieno na China 2.5 2.3 Milhões de toneladas 2.1 1.9 1.7 1.5 1.3 1.1 0.9 0.7 0.5 2004 2005 2006 2007 Consumo Produção 2011 2016 2.3.3 – Europa Ocidental O consumo de butadieno da Europa Ocidental ficou na casa dos 1,9 milhões de toneladas em 2005. A França foi o maior consumidor, representando cerca de 32% do total ou 605 mil toneladas. A Alemanha consumiu cerca de 515 mil toneladas, enquanto que os países do Benelux (Bélgica, Holanda e Luxemburgo), a Itália e o Reino Unido, cada um, consumiu entre 170 e 240 mil toneladas de butadieno. Os outros consumidores de butadieno desta região são Espanha, Finlândia e Suécia. Os elastômeros de SBR e a borracha de polibutadieno continuam a ser a maior destinação do butadieno, mas seu uso na produção de copolímeros de estireno-butadieno, adiponitrila e borracha nitrílica cresceram. 24 Tabela 08 – Consumo de butadieno na Europa Ocidental 1995 Milhares de ton. 2000 Milhares de ton. % 2005 Milhares de ton. % 2006 % Milhares de ton. % 26 SBR 400 26 467 26 494 26 500 Borracha de polibutadieno 315 20 349 19 368 19 361 19 Látices de copolímero de SB 260 17 278 15 291 15 293 15 Adiponitrila / HMDA 155 10 177 10 180 9 180 9 Resinas ABS 112 7 115 6 104 5 109 6 Borracha nitrílica 75 5 79 4 81 4 82 4 Borracha de policloropreno 73 5 74 4 74 4 74 4 Outros 175 11 282 15 313 16 310 16 1565 100 1821 100 1905 100 1909 100 Total Fonte: SRI Consulting Figura 07 - Evolução do consumo de butadieno por produto na Europa Central 550 500 450 mil toneladas 400 350 300 250 200 150 100 50 1995 SBR Adiponitrila / HMDA Borracha de policloropreno 2000 2005 Borracha de polibutadieno Resinas ABS Outros 2006 Látices de copolímero de SB Borracha nitrílica A produção de SBR é a maior aplicação do butadieno na região, com um percentual de quase 26%. Durante o período 2006-2011 espera-se que o consumo para este único uso cresça a uma taxa média de 1,3% ao ano, alcançando as 528 mil toneladas no ano de 2011. 25 A borracha de polibutadieno representou 19% do consumo em 2006 e espera-se que cresça a uma taxa de 1,2% ao ano até o ano de 2011. As resinas ABS são o derivado que espera-se o maior crescimento, com 2,2% no período 2006-2011. Os outros usos mostrarão crescimento de apenas 1% ou menos no mesmo período. 2.4 – Análise do mercado nacional O mercado nacional de butadieno apresenta a seguinte estrutura: Tabela 09 - Mercado brasileiro de butadieno Companhia, localização Capacidade em 2006 (mil t) BRASKEM Camaçari, Bahia 175 COPESUL Triunfo, Rio Grande do Sul 29,2 105 Petroquímica União Capuava, São Paulo Total Participação (%) 48,6 22,2 80 365 Fonte: Anuário da Associação Brasileira da Indústria Química (ABIQUIM) As empresas produtoras de butadieno no Brasil são três, como descritos na tabela acima. Estas, além do butadieno, produzem também outros insumos petroquímicos básicos – como etileno, propileno e benzeno – pois o preço destes é comoditizado, sendo necessário um grande volume de produção (e vendas) para que se possa tornar o empreendimento economicamente viável. Tabela 10 – Mercado nacional de butadieno – aplicações Utilização (mil t) % SBR 222 69 Borracha de polibutadieno 60 19 Látices de copolímero de SB 27 8 Borracha nitrílica 13 4 Resinas ABS 1 0 290 100 Total Fonte: ABIQUIM e SRI Consulting 26 A maior aplicação, com quase 90%, é a fabricação de borracha. O desenvolvimento do mercado de pneus, a indústria automotiva brasileira e os mercados consumidores de ambas as borracha e produtos que levam borracha em sua linha de produção (como motores de veículos, utensílios domésticos e etc) determinarão a demanda por elastômeros, o que por consequência refletirá na demanda de butadieno. A principal matéria-prima empregada na obtenção do butadieno, a corrente C4 obtida como co-produto na produção de etileno, atualmente possui folgas e, não coincidentemente, vem das três empresas produtoras de butadieno, que também produzem etileno (Braskem, Copesul e PQU). Desta corrente C4 excedente e do aumento da demanda por produtos que utilizam o butadieno como matéria-prima surge a necessidade de implantação de uma nova unidade de butadieno. 2.4.1 – Histórico de vendas nacionais Tabela 11 – Histórico de produção e vendas declaradas Produção (t/ano) Vendas Internas (t) Vendas Externas (t) 2001 276034,0 230823,0 39985,0 2002 281625,0 258391,0 36132,0 2003 308998,0 267194,0 47244,0 2004 329623,0 285038,0 42689,0 2005 330590,0 270004,2 49807,0 Fonte: ABIQUIM Observa-se na tabela acima que a maior parte do butadieno produzido no Brasil é direcionada ao mercado consumidor interno, que absorve em torno de 85%. As exportações, em sua maioria, são direcionadas para a Argentina para a PASA, fábrica da Petrobras naquele país na província de Santa Fé. 27 CAPÍTULO III REDUÇÃO DO CONSUMO DE BUTANO O consumo de butano (corrente C4), principal matéria-prima na produção de butadieno, vem sofrendo redução no seu consumo tanto residencial, quanto industrial, após um período de aumento. Entre 1990 e 2000, consumo de GLP (gás liquefeito de petróleo) cresceu 3% a.a.. Entretando, no período seguinte, entre 2001 e 2003, recuou 5% a.a.. Em 2004, houve uma nova expansão de 2,7%, sendo que em 2005, dados preliminares indicam uma queda próxima de 5%. Tendência de queda mostra processo de marginalização do GLP marcado pela dependência das importações (passado) e por limitações legais para sua utilização. Figura 08 - Evolução do Consumo de GLP 8 m ilhões de toneladas 7 6 5 4 3 2 1 0 1990 Fonte: BEN 2005 1993 1996 1999 2002 2005* 28 3.1 – Redução do mercado residencial Entre 1994 e 2004, a participação do setor residencial caiu de 92% para 81%. Os setores industrial, público e comercial aumentaram sua participação de 8,1% para 17,9%. Observa-se com isso que o principal mercado consumidor de butano (residencial), começou a diminuir o consumo, devido principalmente a ampliação da rede de distribuição de gás de rua (gás natural ou manufaturado). Figura 09 – Consumo de GLP por Setor em 1994 e 2004 Agropecuário 0,0% Industrial 5,3% Setor Energético 0,3% Público 0,7% Comercial 2,1% Agropecuário 0,3% Industrial 7,6% Setor Energético 0,6% Público 6,4% Comercial 3,9% Residencial 81,1% Residencial 91,7% Fonte: BEN 2005 Figura 10 – Evolução do consumo residencial de GLP milhões de toneladas 6 5 4 3 2 1 0 1990 1993 1996 1999 Fonte: BEN 2005 * Estimativa CBIE com base nos dados de janeiro a junho. 2002 2005* 29 3.2 – Redução do mercado industrial Da mesma forma que o mercado de butano industrial recuou, após apresentar grande aumento na última década. Entre 1990 e 2000, consumo industrial de GLP cresceu 18% a.a., enquanto que no período de 2001 a 2004, o consumo industrial recuou 9% a.a.. Sub-setores com maiores quedas no período de 2001 a 2004 foram o têxtil, não-ferrosos e outros metálicos, ferrogusa e aço e cerâmica. Figura 11 – Evolução do consumo industrial de GLP 0,8 m ilhões de toneladas 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0,0 1990 1993 1996 1999 2002 2005* Fonte: BEN 2005 * Estimativa CBIE com base nos dados de janeiro a junho. 3.3 – Crescimento do mercado de Gás natural Tomando como base o mesmo período para o consumo de gás natural, observa-se, claramente o caminho contrário do GLP. No período em que se inicia a redução do consumo de GLP, ocorre o crescimento do consumo de gás natural. Entre 2001 e 2004, a queda na demanda de GLP no setor industrial coincide com a rápida elevação do consumo de gás natural. 30 Figura 12 – Demanda de GLP e Gás natural no Brasil índice 100=1997 250 200 150 100 50 0 1997 1998 GLP Fonte: BEN 2005 1999 2000 2001 2002 2003 Gás Natural 2004 31 CONCLUSÃO O butadieno, atualmente, representa um dos derivados petroquímicos de maior importância no mercado nacional e internacional, sendo utilizado na fabricação e no desenvolvimento de novas tecnologias, principalmente de materiais. O aumento do consumo do butadieno a nível nacional e global representa uma grande preocupação as empresas produtoras, visto a falta da matéria prima principal para a produção que é o butano. Com a larga utilização do butano na forma de GLP (gás liquefeito de petróleo), principalmente em residências, as plantas produtoras de butadieno não conseguiam ampliar suas unidades produtivas visando suprir a demanda global. Entretanto, observa-se nos últimos anos e projeta-se para o futuro uma redução do consumo de GLP, devido a substituição do mesmo pelo gás natural. O gás natural vem sendo empregado em indústrias e residências substituindo o GLP, reduzindo o seu consumo e liberando as correntes de C4 (butano) para serem utilizadas como intermediários em plantas petroquímicas. matéria-prima de processos As plantas produtoras de butadieno, portanto, conseguem a partir destes dados, preverem um aumento de suas capacidades e conseqüente investimento em ampliações (revamp). Devido a todos esses fatores juntos, mesmo com o aumento da demanda global de butadieno, as plantas serão capazes de manter o suprimento do produto, evitando uma falta do mesmo no mercado junto com a redução progressiva do fornecimento de butano para consumo final e aumento do fornecimento do gás natural em substituição. 32 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA BRASIL, Nilo Índio do. Introdução a Engenharia Química. Rio de Janeiro: Interciência, 1999. Anuário da Indústria Química Brasileira, ABIQUIM, 2006. www.sriconsulting.com. Chemical Economics Handbook http://aliceweb.desenvolvimento.gov.br. MDIC ALICE Web www.abiquim.org.br. Associação Brasileira da Indústria Química www.dow.com. Dow Química www.petrobras.com.br. Petrobras S/A www.fazenda.gov.br. Receita Federal www.pt.espacenet.com. Espacenet www.petroflex.com.br. Petroflex www.iqt.com.br. IQT www.basf.com.br. Basf S.A. www.nitriflex.com.br. Nitriflex www.ceg.com.br. CEG www.sindigas.com.br. Desafios e Oportunidades do Mercado Brasileiro de GLP; Adriano Pires. 2005 www.ben.epe.gov.br. Banco Energético Nacional 33 ÍNDICE FOLHA DE ROSTO 2 AGRADECIMENTO 3 DEDICATÓRIA 4 RESUMO 5 METODOLOGIA 6 SUMÁRIO 7 INTRODUÇÃO 8 CAPÍTULO I BUTADIENO E SUA APLICAÇÃO 09 1.1 – Principais aplicações 10 CAPÍTULO II AUMENTO DA DEMANDA E ANÁLISE DE MERCADO 13 2.1 – Principais produtores 13 2.2 – Tendências do mercado 15 2.3 – Análise do mercado internacional 15 2.3.1 – Estados Unidos 18 2.3.2 – China 21 2.3.3 – Europa Ocidental 23 2.4 – Análise do mercado nacional 2.4.1 – Histórico de vendas nacionais 25 26 CAPÍTULO III REDUÇÃO DO CONSUMO DE BUTANO 27 3.1 – Redução do mercado residencial 28 3.2 – Redução do mercado industrial 29 3.2 – Crescimento do mercado de gás natural 29 CONCLUSÃO 31 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 32 ÍNDICE 33 ÍNDICE DE FIGURAS 34 34 ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1 – Consumo mundial de butadieno por uso final 11 Figura 2 – Capacidade mundial instalada de butadieno por região 14 Figura 3 – Consumo de butadieno no mundo – 2006 17 Figura 4 – Destinação de butadieno nos EUA 19 Figura 5 – Produção e consumo de butadieno nos EUA 20 Figura 6 – Produção e consumo de butadieno na China 23 Figura 7 – Evolução do consumo de butadieno por produto na na Europa Central 24 Figura 8 – Evolução do consumo de GLP 27 Figura 9 – Consumo de GLP por Setor em 1994 e 2004 28 Figura 10 – Evolução do consumo residencial de GLP 28 Figura 11 – Evolução do consumo industrial de GLP 29 Figura 12 – Demanda de GLP e gás natural no Brasil 30 FOLHA DE AVALIAÇÃO Nome da Instituição: Instituto A Vez do Mestre – Universidade Cândido Mendes Título da Monografia: AUMENTO DA DEMANDA GLOBAL DE BUTADIENO Autor: Luiz Rodrigo Alvares Magalhães Data da entrega: 21 de agosto de 2008 Avaliado por: Conceito: