Ano 4 . Número 38. 06| 2oo3 Por t a l Boletim Mensal do Instituto Politécnico de Portalegre Conselho Directivo da ESEnf. inicia mandato Cerimónia de tomada de posse, na sala de conferências da ESEnf. Um novo elenco directivo tomou posse na Escola Superior de Enfermagem, no passado dia 24 de Junho. A Enf.ª Graça Carvalho repete cargo como presidente e é coadjuvada, neste mandato, por dois novos vice-presidentes: os enfermeiros Maria Filomena Palmeiro e José Duro Costa. Nas eleições realizadas a 15 de Maio, foram ainda eleitos o funcionário Luís Lucindo, como representante do pessoal não-docente e o aluno Nuno Carrajola, como representante dos alunos. Na cerimónia de tomada de posse, a presidente do Conselho Directivo, em nome da sua equipa directiva, afirmou estarem cientes que “os tempos que se avizinham não serão nada fáceis, (...) não só pelas medidas anunciadas quanto ao Ensino Superior como também pelas recentes alterações verificadas a nível da Lei de Gestão Hospitalar e Centros de Saúde, acrescidas da competição que actualmente se faz sentir entre as instituições.” A Enf.ª Graça Carvalho acrescentou que esta realidade funciona como um incentivo para “reforçar a cooperação, (...) procurando cada vez mais sinergias que conduzam a uma verdadeira e sólida formação e não à mera atribuição de um grau ou título académico”. Continuar os projectos de desenvolvimento, expansão e projecção da ESEnf.; promover uma Escola de excelência e reforçar a sua inserção na comunidade são as três linhas que norteiam o programa de acção, apresentado pelo Conselho Directivo. No âmbito das medidas anunciadas enquadram-se acções como investir no ensino à distância, com recurso às novas tecnologias da informação e comunicação; colaborar na transformação da ESEnf. em Escola Superior de Saúde; adequar as instalações ao funcionamento da Escola; dotá-la de um anfiteatro e reestruturar e equipar o laboratório de práticas. Entre outros princípios de actuação, os membros do Conselho Directivo também se propõem apoiar a formação contínua e avançada dos docentes; fomentar a prática de investigação científica e prestar apoio a todas as iniciativas de alunos, docentes e funcionários, que visem dar uma maior visibilidade externa ao trabalho desenvolvido pela Escola. Após ter empossado o Conselho Directivo, o presidente do Instituto relembrou a integração da ESEnf. no IPP e referiu que tem sido mantida uma colaboração de realçar entre as duas instituições e demais Escolas do Politécnico. O dirigente afirmou que, quando a Escola Superior de Enfermagem foi integrada, “deparámo-nos com dificuldades ao nível informático, administrativo, também da prestação de serviços, no que diz respeito à Acção Social Escolar e a isso tudo, em conjunto, temos procurado dar resposta”. O Dr. Nuno Oliveira mencionou os condicionalismos sentidos pela Escola, do ponto de vista orçamental e da organização, bem como ao nível das instalações e reforçou a ideia de que se têm ultrapassado alguns problemas graças à disponibilidade, entendimento e consertação que existe no seio da Comissão Permanente do Conselho Geral. O presidente do IPP salientou ainda a postura da presidente do Conselho Directivo que “com a sua graça , com a sua alegria, desdramatiza situações que muitas vezes são efectivamente dramáticas”. No final da sessão, a Enf.ª Graça Carvalho manifestou o seu apreço pelos antigos colegas do Conselho Directivo e destacou o trabalho das enfermeiras Conceição Farinha Esteves e Lourdes Fonseca Agostinho, que cessam funções na Escola, por motivo de aposentação. A homenagem às enfermeiras Lourdes Fonseca Agostinho e Conceição Farinha Esteves. editorial Eng.º José Fernando da Mata Cáceres Presidente da Câmara Municipal de Portalegre Membro da comunidade, na Assembleia Geral do IPP Instituto Politécnico de Portalegre Instrumento decisivo para o desenvolvimento da Região Em qualquer região de interior, a existência de um pólo de ensino superior é um dos principais potenciadores do desenvolvimento, contribuindo para que as regiões distantes dos principais eixos urbanos possam desenvolver uma rede de cidades médias que servem de travão ao êxodo para o litoral. Cada vez mais é preciso criar uma relação sólida e frutuosa entre as Universidades e/ou os Institutos Politécnicos e o ambiente local, principalmente quando este é economicamente frágil. Mas também é fundamental que se reconheça a sua importância para uma região de interior, onde as opções estão, de certa forma, limitadas. Na Câmara Municipal de Portalegre acreditamos que a viabilidade e o sucesso de uma região assentam em múltiplos factores internos e externos, que de uma forma integrada promovem o seu alcance no país e no mundo. Para nós, entre todos eles, destaca-se o factor pessoas: quem são, o que trazem à região, o que procuram aqui, etc. A postura destas pessoas, principalmente se forem possuidores de um knowhow específico, pode-nos ajudar a lançar novos desafios de forma a conseguirmos concretizar o desenvolvimento esperado. Ao atrair professores e milhares de alunos, acaba por desenvolver a economia local e gerar alguma “massa crítica”, que é indispensável à modernização dos locais e dos serviços. Em última análise, pode até contribuir para a revitalização da economia regional. A importância que a Câmara atribui ao Politécnico também passa por uma política de cooperação, onde seja possível unir esforços no sentido de criar e dinamizar as parcerias entre o Instituto Politécnico e as outras instituições e empresas, de forma a ser possível dar aos alunos a componente prática da formação, tão necessária a quem vai entrar no mundo de trabalho. Importa trazer para nós as vantagens de termos uma escola aqui tão perto, uma escola que mais do que uma fonte de conhecimentos, pode ser um instrumento para o desenvolvimento científico-tecnológico da região. Potencial de conhecimento e de espíritos empreendedores, que vejam na região boas razões para investir, não só por questões relacionadas com o espaço e com as infra-estruturas, mas por existirem pessoas com formação e com vontade de trabalhar. Todos sabemos que as conquistas de uma instituição desta natureza são evidentes, mas é preciso que o ensino superior público cumpra o seu papel no desenvolvimento das zonas mais desfavorecidas. Tudo isto para dizer que, de pouco serve, a existência de um pólo universitário ou de ensino superior, se a mobilização de esforços em prol da região não for bastante. Não precisamos de produzir licenciados em série, sem qualquer relação com as necessidades do mercado de trabalho e com as potencialidades da região e da sua economia. É preciso adaptar os cursos e os curricula às necessidades reais, é preciso criar parcerias entre as instituições, é preciso analisar os mercados, as oportunidades e as ameaças, as potencialidades e as fragilidades da região. E depois, assumindo uma atitude de liderança e um discurso de mobilização eficaz é preciso continuar o trabalho começado, arregaçar as mangas e deitar mão à obra, criando oportunidades para que os estudantes do Instituto Politécnico possam ter uma componente de formação no local de trabalho, oferecer-lhes estágios e criar empregos. As instituições devem ser aliados indispensáveis, trabalhando de forma coordenada, para o sucesso da nossa terra. Porque a história de uma cidade não se escreve só com castelos, grandes feitos históricos e militares e as tragédias que fazem as notícias dos jornais. A nossa história escreve-se com o dia a dia das pessoas e das instituições, com desafios ganhos, parcerias de sucesso, solidariedade e desenvolvimento. _3 portal 06| 2003 Escolas de Gestão reúnem no Instituto Tendo por base, por um lado, uma solicitação do Presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) e, por outro, harmonizar os procedimentos nas Escolas de Gestão, reuniu, no dia 16 de Junho, no Salão Nobre dos Serviços Centrais do IPP, a Comissão Especializada de Gestão, a qual é presidida pelo Presidente do Instituto Politécnico de Portalegre. A citada reunião analisou, fundamentalmente, a problemática das provas de ingresso para os Cursos da Área de Gestão. Outros assuntos, contudo, foram igualmente abordados, nomeadamente a aplicação da Lei 1/2003, no que respeita à constituição dos Conselhos Científicos. Com um número significativo de presenças, fizeram-se representar praticamente todas as Escolas Superiores de Contabilidade e de Gestão do Ensino Superior Politécnico, não só através dos seus Presidentes dos Conselhos Directivos, mas também dos Conselhos Científicos, o que, naturalmente, enriqueceu a discussão. Desta, resultou uma comunicação a dirigir ao Sr. Presidente do CCISP, acerca das provas de ingresso. Igualmente, ficou constituído um grupo de trabalho (Idanha-a-Nova, Viseu, Guarda e Coimbra) para definição de uma estratégia conjunta e, ainda, decidido que as dúvidas sobre a aplicação da Lei 1/2003 fossem encaminhadas para o Presidente do IPP que, depois de as sistematizar, as fará chegar ao plenário do CCISP. Presidente do IPP recebido pelo ministro da tutela A convite do Senhor Ministro da Ciência e do Ensino Superior, teve lugar, no dia 30 do presente mês, no Palácio das Laranjeiras, em Lisboa, uma reunião com o Senhor Presidente do IPP. Ao longo desta foram abordados vários problemas relacionados com o funcionamento do próximo ano lectivo 2003/04, como, por exemplo, requisições de professores, regra do equilíbrio financeiro, colocações em regimes especiais e, principalmente, justificações para as vagas propostas e cursos novos a aprovar. Integrada numa ronda com todos os responsáveis por Instituições de Ensino Superior, a reunião decorreu por forma a deixar satisfeito o Presidente do IPP, tudo levando a crer que, pelo menos, alguns dos objectivos do Instituto para o próximo ano serão atingidos. IPP participa no projecto “Igreja Segura” O Instituto Politécnico de Portalegre é uma das entidades que, no passado dia 18 de Junho, se comprometeu a desenvolver o Projecto Igreja Segura, uma iniciativa da Polícia Judiciária (PJ). O projecto envolve um conjunto de entidades, que se uniram com o objectivo comum de combater a problemática da insegurança, bem como a conservação e restauro do património histórico e artístico da Igreja Católica, o qual, segundo a PJ, corresponde a 75% do património cultural português. A colaboração do IPP acontece através da sua Escola Superior de Tecnologia e Gestão, que irá desenvolver a imagem e divulgação do projecto. Aqui, surgem como responsáveis, os docentes Carlos Abafa e António Traguil, da Área de Design, da ESTG. Logótipo, manual, questionário, cartazes e folhetos informativos serão, por exemplo, alguns dos produtos a criar. A par do Instituto Superior de Polícia Judiciária e Ciências Criminais e do Politécnico de Portalegre, constituíram-se como parceiros para a “Igreja Segura”, o Instituto Português de Conservação e Restauro; a Diocese de Coimbra; a Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais; a Universidade Católica Portuguesa; a União das Misericórdias Portuguesas; a Associação Nacional de Municípios Portugueses e a Ordem dos Engenheiros. A presidir a cerimónia de assinatura do protocolo de colaboração, realizada no Instituto Superior de Polícia Judiciária e Ciências Criminais, esteve o Dr. Pedro Roseta, Ministro da Cultura. Assinatura do protocolo de colaboração com a Polícia Judiciária, pelo presidente do IPP. _4portal 06 | 2003 Reuniões dos órgãos do IPP Conselho Administrativo No passado dia 17, reuniu o Conselho Administrativo do IPP, tendo sido abordados os seguintes aspectos principais: esclarecimentos a prestar ao Tribunal de Contas para obtenção do Visto relativo à construção da extensão da ESTG; autorizada a segunda alteração orçamental; analisada a execução do orçamento de 2003; ratificada a requisição de fundos do mês de Junho; verificação dos valores cobrados relativamente a propinas. Por último constatou-se a enorme dificuldade na gestão financeira, em função das restrições sentidas e considerando, ainda, o facto de se impedir a utilização dos saldos de 2002. A reunião do mês de Julho ficou agendada para o dia 9 do citado mês. Comissão Permanente do Conselho Geral No dia 13 reuniu, como é hábito mensalmente, a Comissão Permanente do Conselho Geral do IPP. A ordem de trabalhos incluía, para além de informações, a análise de concursos de pessoal não docente, análise e primeira aproximação ao orçamento de 2004, para além de outros assuntos. Quanto ao primeiro ponto – Informações – foram referidas as seguintes: tomada de posse do CD da ESEnf.; entrada em funcionamento de um Mestrado na ESE; ponto da situação da informatização dos Serviços Académicos; criação de um sistema de auditoria interna; definição de vagas para o ano lectivo 2003/04; realização de cursos de Verão; novas regras na fixação de propinas; cativações de PIDDAC. Quanto aos concursos de pessoal não docente analisou-se o ponto da situação da admissão de um tesoureiro para a ESTG e outro para a ESAE, 2 técnico-profissionais para a ESE, bem como um técnico superior para a ESAE e outro para os Serviços Centrais. Ficou também definida a elaboração e distribuição do orçamento de 2004, estabelecendo-se as percentagens do plafond a atribuir aos Serviços Centrais e a cada uma das unidades orgânicas. A reunião seguinte ficou marcada para o dia 11 do mês seguinte nas instalações da Escola Superior de Enfermagem. Conselho Administrativo dos SAS No dia 10, realizou-se a reunião mensal do Conselho Administrativo dos Serviços de Acção Social do IPP. Da ordem de trabalhos fizeram parte, para além de informações, a aprovação da requisição de fundos, a autorização de pagamentos, a análise da execução orçamental mensal, o funcionamento das Residências e dos Refeitórios e o pagamento das bolsas de estudo. Face às graves limitações orçamentais, procedeu-se a uma análise das necessidades até final de 2003, tendo-se decidido solicitar um reforço, quer para pagamentos a pessoal, quer para funcionamento e liquidação de facturas de alimentação. A reunião de Julho ficou agendada para dia 9. Residência e cantina de Elvas abrem em Setembro A residência e a cantina de Elvas vão estar ao dispôr da comunidade escolar a partir do mês de Setembro, informou o Conselho de Acção Social do Instituto Politécnico de Portalegre. O pessoal não-docente que ficará afecto a este espaço já foi escolhido faltando, apenas, ultimar alguns pormenores como a emissão de licenças e a ligação da electricidade. A criação destas infra-estruturas vem dotar o IPP, e mais concretamente a ESAE, de melhores condições, quer para os estudantes quer para a restante comunidade escolar que poderá beneficiar dos seus serviços. Outro projecto que o Instituto tem em mãos é a construção da Cantina Central, a ser edificada nos Serviços Centrais do IPP. O projecto já foi entregue e aguarda-se a publicação do aviso de abertura de concurso público. Na reunião do Conselho de Acção Social foi também aprovado o Regulamento Interno das Residências de Estudantes. Contudo, ressalvou-se a necessidade de adaptar o regulamento às realidades das diferentes residências. _5 portal 06| 2003 Exposição “M de Terra”, nos Serviços Centrais No dia 13 de Junho passado, pelas 17.30 horas, teve lugar, no átrio dos Serviços Centrais, a inauguração de uma nova exposição que ali se encontra patente. Até ao final de Junho, Ana Rosário Nunes expõe “M de Terra”. Trata-se de mais uma iniciativa integrada no programa de animação daquele espaço, a qual, desta vez, teve por base a iniciativa do Dr. Carlos Abafa. Ana Rosário Nunes, nasceu em Dezembro de 1952, é escultora e licenciada pela Escola Superior de Belas Artes de Lisboa. Surgida na sequência de uma visita à China, Ana Rosário Nunes afirma que “O acto artístico refaz a maneira como se está num lugar. Aquilo que dele se “capta” e aquilo que mais tarde dele se “produz”, de certo modo RECRIAM esse lugar”. Politécnico de Portalegre incentiva empreendedorismo O Projecto Começar é uma iniciativa que tem por objectivo apoiar quatro projectos de alunos de cada uma das quatro instituições de ensino superior do Alentejo, incluindo o Instituto Politécnico de Portalegre. Com início marcado para o mês de Julho, conta, numa primeira fase, com a participação de 12 elementos. Os alunos que agora iniciam o curso irão receber formação apropriada, no sentido de adquirirem os conhecimentos necessários para formarem a sua própria empresa. A iniciativa contempla, ainda, “a criação de gabinetes de apoio ao empreendedorismo, que serão instalados dentro das instituições de ensino”, informa o professor Ricardo Ferreira, responsável pelo projecto no IPP. No caso do Instituto, esse gabinete terá sede na Escola Superior Agrária de Elvas. Promovido pela Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo (ADRAL), o curso que agora se inicia irá prolongar-se por seis meses, durante os quais os alunos seleccionados receberão formação de dois tipos. A componente teórica será assegurada por parte da Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE) e prevê a aprendizagem das bases de gestão de uma empresa. Por outro lado, receberão apoio na instituição de ensino, com uma formação de cariz mais prático, pois os alunos estarão envolvidos em contexto de trabalho. Além disso, os estudantes terão direito ao apoio directo de um formador e poderão trabalhar nos gabinetes de apoio ao empreendedorismo, locais que estarão completamente equipados para o desempenho das suas tarefas. Apesar do projecto estar no início, está já programado um novo curso, a realizar no próximo ano. ESE comemora 18 anos de existência A Escola Superior de Educação de Portalegre comemorou o seu 18º aniversário, no dia 27 de Junho, véspera do dia da Escola, com a realização do terceiro Torneio ESEP/ Kart, no Kartódromo de Portalegre. A iniciativa juntou professores e funcionários do Instituto que fizeram questão de se associar a esta data comemorativa. José Maria Alves, filho do professor Carlos Alves, foi o vencedor da prova, cabendo o segundo lugar ao Enf.º Espírito Santo, da ESEnf, e o último lugar do pódio a Carlos Silva, funcionário administrativo da ESE. Com o convívio a imperar e a competição relegada para segundo plano, o objectivo do evento foi alcançado já que se propunha juntar “docentes e funcionários”, como referiu o organizador do torneio, Carlos Silva. A única participante feminina, a professora Cristina Sala, não deu o tempo como perdido, embora se sentisse “um pouco frustrada por ser a única mulher (...) Gostava de ter mais mulheres a participar”, confidenciou. Depois de disputadas as duas mangas e a finalíssima, realizou-se um jantar com os participantes onde, mais uma vez, o convívio e a boa disposição reinaram. Pilotos preparam-se para entrar em pista, no Torneio ESEP/Kart. 4 conhecer Anfiteatro de Ensino da ESTG Polivalência é a melhor palavra para caracterizar este espaço na ESTG. O anfiteatro de Ensino desta Escola funciona, em regra, como uma sala de aulas convencional, mas as suas dimensões e alguns equipamentos de que dispõe garantem-lhe alguma singularidade. Este espaço tem capacidade para 120 pessoas e é dotado de projector audiovisual, retroprojector, televisão, vídeo e ar condicionado. Com estes atributos, a sala é destinada, preferencialmente, para turmas de maior dimensão, mas serve também, em casos pontuais, para a realização de frequências ou exames. Como é polivalente, esta infra-estrutura permite que se realizem na ESTG, palestras, acções de formação e outras iniciativas do género que necessitem de um espaço maior e com mais funcionalidades do que uma simples sala de aula, mas que não seja imperiosa a utilização de um espaço tão grande como é o caso do auditório da Escola. O anfiteatro é, por tudo o que foi referido, um espaço funcional tornando-se, por isso, uma das infra-estruturas da ESTG mais requisitadas, quer pela comunidade escolar, quer pela sociedade em geral. O Conselho Directivo da ESEnf. Presidente Vice-presidente Graça Maria Feio da Gama Pereira Antunes de Carvalho presidiu ao primeiro Conselho Directivo da Escola, eleito em 2000. Docente da ESEnf. desde 1980, aqui concluiu o curso de Enfermagem Geral. A formação desta Professora Coordenadora inclui um curso de Especialização em Enfermagem Médico-Cirúrgica, pela Escola Pós-Básica de Lisboa e um curso de Pedagogia Aplicada ao Ensino de Enfermagem, pela ESEnf. Maria Fernanda Resende, este último com equivalência à licenciatura em Estudos Superiores Especializados em Enfermagem. Vice-presidente José Rui Casaca Duro Costa concluiu o curso de Enfermagem Geral, em 1982, na Escola onde hoje lecciona. Posteriormente, especializou-se em Enfermagem Médico-Cirúrgica, na opção de Nefrologia. Docente na ESEnf. desde 1988, este Professor Adjunto é vice-presidente do Conselho Directivo e presidente do Conselho Pedagógico da Escola. Representante dos funcionários Luís Filipe Ramos Lucindo inicia o primeiro mandato como representante dos funcionários no Conselho Directivo. Este chefe de secção da área de Contabilidade começou a trabalhar na Escola, em 2000. Anteriormente, viveu em Macau, onde desempenhou funções ligadas à carreira administrativa e também na área de produção de espectáculos. Maria Filomena Carrajola Marques Arbona Palmeiro é doutoranda em Enfermagem, linha de investigação de Epidemiologia, na Universidad de Extremadura. Concluiu o mestrado na área de Saúde Pública, na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e o curso de Especialização em Enfermagem de Saúde Pública, na ESEnf. Maria Fernanda Resende, em Lisboa. Esta Professora Adjunta, tal como os seus colegas docentes do Conselho Directivo, concluiu o curso de Enfermagem Geral, na Escola onde actualmente lecciona. Representante dos alunos Nuno Filipe Estorninho Carrajola é eleito representante dos alunos, no seu 1º ano como estudante do curso de Enfermagem. Colabora no Departamento Académico da Associação de Estudantes e no seu curriculum figura a distinção de “Caloiro do Ano”, da ESEnf. conhecer docente Nome Adriano de Jesus Miguel Dias Pedro Data de Nascimento 23.10.1964 Naturalidade Portalegre Desde a década de 80 que está ligado à ESEnf. Numa primeira fase, entre 1984 e 1986, como aluno, depois, de 1991 a 1993, como Enfermeiro Monitor e, desde o ano de 2000, já como Assistente do 1º Triénio lecciona as disciplinas de “Enfermagem Médico-Cirúrgica”, “Patologia MédicoCirúrgica”, “Técnicas de Enfermagem Médico-Cirúrgica” e “Gestão de Informação”. Logo a seguir à conclusão do curso de Enfermagem Geral começou a trabalhar no Hospital Distrital de Abrantes, onde esteve cinco anos. Em 1991, volta a Portalegre e dois anos mais tarde transfere-se da ESEnf. para o Hospital Doutor José Maria Grande, onde foi enfermeiro-chefe da unidade de Cuidados Intensivos e do serviço de “Medicina Homens”, até 2000, altura em que voltou à Escola de Enfermagem. Especialista em Enfermagem Médico-Cirúrgica pela ESEnf. Maria Fernanda Resende, de Lisboa, e mestre em Ecologia Humana, pela Universidade de Évora, perspectiva fazer o doutoramento em Ciências de Educação, na vertente de Tecnologia Humana. Na ESEnf., é membro do Conselho Científico e secretário do Conselho Pedagógico. Fora da actividade profissional, acumula o cargo de presidente da Associação de Pais da Escola EB Cristóvão Falcão e é secretário da Assembleia de Freguesia de São Lourenço, em Portalegre. Tem uma enorme paixão pela Informática e pela Internet, a qual procura fomentar durante o tempo livre de que dispõe, passando algumas horas em frente ao computador. Aos fins-de-semana, anda “sempre com a bicicleta em cima do carro” para acompanhar o filho nas competições de BTT. Viver num país onde nunca tinha estado foi uma das razões para escolher Portugal. Veio para Portalegre devido ao protocolo estabelecido entre a sua Escola e a Escola Superior de Educação, ao abrigo do programa Socrates-Erasmus, e porque uma colega já tinha vindo no ano anterior e lhe recomendou este destino. Viveu no nosso país entre os meses de Fevereiro e Abril e frequentou algumas disciplinas na sua área da formação, a de professores do Ensino Básico, tais como: Ecologia, Geografia e História de Portugal. Não sentiu dificuldades em adaptar-se ao estilo de vida português, apesar de ter encontrado algumas diferenças. Acha que os portugueses vivem a vida de uma forma muito mais relaxada; fez-lhe alguma confusão jantar tão tarde (na Bélgica janta-se por volta das 18h) e reparar que se bebe tanto café. Na ESE, agradou-lhe o facto de os professores terem uma relação mais próxima com os alunos do que na sua Escola. A experiência revelou-se bastante enriquecedora, porque permitiu-lhe contactar com uma nova cultura e com novas pessoas. Aproveitou para conhecer o país de Norte a Sul e não se esquece da vista deslumbrante que se tem a partir de Marvão, “algo que não temos na Bélgica”, conclui. funcionário Nome Fernando Tonelo Couto Data de Nascimento 17.01.1961 Naturalidade Elvas aluna Nome Hanne Lescrauwaet Data de Nascimento 09.07.1982 Naturalidade Bruges (Bélgica) Polivalência é a melhor palavra para caracterizar Fernando Couto. Viveu desde sempre na sua cidade natal, Elvas, e nos seus 42 de anos de vida já fez um pouco de tudo. Teve de deixar de estudar no oitavo ano, tudo porque “éramos cinco irmãos”. Em 1982, entrou para a tropa onde permanece durante 18 meses. Findo este período, continuou por Elvas e começou a trabalhar no ramo do Comércio, área a que esteve ligado durante cerca de 16 anos. Durante essa época registou-se um aumento das vendas devido a uma afluência significativa de espanhóis, “começávamos às 6h30 e às 11h já estava tudo despachado”, conta. A hipótese de trabalhar na ESAE surgiu em 1999, em simultâneo com uma proposta da Segurança Social. Na ESAE é Auxiliar de Manutenção, mas, segundo ele, é um empregado polivalente, faz de tudo um pouco, desde recepcionista a telefonista, passando pela manutenção do material. Realça a óptima relação que mantém com toda a comunidade escolar, em especial com os alunos por quem diz sentir um enorme carinho e amizade. É adepto do Sporting e prefere ver a “bola” com os amigos do que ficar em casa. Nos finsde--semana gosta de pescar ou fazer alguns “trabalhos” que lhe dão imenso prazer, na área da sapataria e da restauração de móveis. a fechar Formação estival para a comunidade Para ocupar os dias de fim de Verão, o Instituto Politécnico de Portalegre propõe um conjunto de 16 cursos de curta duração, a realizar até finais de Setembro. Abertas à população em geral, as formações são ministradas, na sua maioria, em horário pós-laboral, por docentes das Escolas do IPP. Em Portalegre, na Escola Superior de Educação, realizam-se os cursos “A fotografia ao longo dos tempos”; “Leques de jogos” e “Introdução às Técnicas Documentais”. Por parte da Escola Superior de Enfermagem será dada especial ênfase à temática “Idoso na Sociedade de Hoje”, abordada em três cursos: “Assistência física ao idoso”; “A relação avós-neto” e “Gestão dos tempos das famílias com idosos a cargo”. Ainda na área da Saúde e da Enfermagem realizam-se “Saber ser mulher”; “Como lidar com a criança”; “Noções básicas de Administração” e “Técnicas Básicas de Reabilitação”. Na área de Design, a Escola Superior de Tecnologia e Gestão lecciona “Flash”; “Ilustração Digital”; “Fotografia ( I e II )” e “Animação Virtual e Efeitos Audiovisuais”. Também, em Elvas, irão decorrer dois cursos, promovidos pela Escola Superior Agrária: “Estágios de Equitação - Estágios de Ensino” e “Utilização da Internet - Construção de Páginas Web”. As inscrições nestes cursos realizam-se no Gabinete de Relações Públicas e Cooperação do IPP, nos Serviços Centrais. Mais informações sobre o plano formativo estão disponíveis no guia dos cursos de fim-de-Verão e na Internet, na página do IPP, em www.ipportalegre.pt. Ficha Técnica Edição Gabinete de Relações Públicas e Cooperação do Instituto Politécnico de Portalegre Director Dr. Nuno Oliveira Redacção Maria do Carmo Maridalho Secretariado Susana Dias Paginação e Impressão Margarida Dias e Eduardo Lima Periodicidade Mensal Contactos Praça do Município Apartado 84 João Picado 7301- 901 Portalegre Tel. 245 301 500 Fax. 245 330 353 Site www.ipportalegre.pt E-mail [email protected]