Veículo Data Assunto G1 EDUCAÇÃO 08/04/2015 FMUSP suspende aluno Medicina da USP suspende por seis meses aluno por 'infração disciplinar' Aluno iria colar grau na próxima terça-feira. Ele teve nome envolvido na CPI da Alesp em duas acusações de estupro. Do G1, em São Paulo Faculdade de Medicina da USP (Foto: Reprodução/ /TV Globo) A diretoria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) decidiu nesta quarta-feira (8) suspender por 180 dias um estudante do último ano por infração disciplinar. O estudante já cumpriu todos os créditos exigidos no curso de graduação. Ele iria colar grau na próxima terça-feira (14). Com a decisão feita após relatório elaborado pela Comissão Processante da FMUSP, o aluno só poderá se formar daqui seis meses. O advogado do estudante apresentou na segunda-feira defesa final do processo administrativo disciplinar que envolve o estudante. A faculdade não divulgou as infrações que o aluno teria cometido. Em nota, a FMUSP diz: "A Direção da Faculdade de Medicina da USP, acolhendo relatório da Comissão Processante, aplicou a pena de suspensão do aluno, pelo período de 180 dias, em razão de infrações disciplinares." Acusações na CPI da Alesp O atual processo foi aberto em dezembro, após depoimentos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa de São Paulo que investigou o trote universitário. Durante a CPI da Alesp, o jovem foi acusado de estuprar duas alunas da USP. Mas o estudante já respondeu por uma das acusações em outra sindicância em 2012. Segundo o site da Procuradoria-Geral Disciplinar da USP, os processos administrativos que apuram condutas dos estudantes da instituição passam por diferentes etapas, que incluem as oitivas (depoimentos de testemunhas e pessoas envolvidas na acusação). Após as alegações finais, a comissão processante precisa produzir um relatório final, que será julgado formalmente no órgão jurídico da USP em um prazo de 20 dias. Há ainda duas esferas de recursos, incluindo um pedido de reconsideração feito ao reitor, que, juntas, somam mais 20 dias de prazo. De acordo com essa norma, regida por lei estadual, o processo que corre atualmente pode durar até junho, se forem consideradas todas as instâncias. Nota da Assessoria de Imprensa da Faculdade de Medicina da USP: A Faculdade de Medicina da USP esclarece que já implementou um conjunto de medidas para promover um ambiente de tolerância e respeito e coibir quaisquer formas de abuso. O Núcleo de Estudos dos Direitos Humanos, vinculado à Comissão de Direitos Humanos da USP, tem como papel estudar e propor ações ligadas ao tema, como palestras, cursos entre outras atividades, e contará com a participação de docentes e alunos da FMUSP. O Núcleo é Coordenado por Vânia Maria Ruffini Penteado Balera, procuradora de Justiça aposentada. Também já está em funcionamento, o Núcleo de Acolhimento e Escuta, vinculado à Diretoria da FMUSP, que irá desenvolver ações de acolhimento, apoio, orientação e encaminhamento dos alunos e residentes que tenham sido vítimas de qualquer tipo de violência nas dependências da faculdade. A recém-criada Ouvidoria da FMUSP também já está em funcionamento e irá ampliar os canais de denúncias, críticas e queixas de alunos e colaboradores da instituição. As denúncias podem ser feitas de forma anônima. A atividade é coordenada pela socióloga Elisabeth Therezinha de Vargas e Silva, com ampla experiência na área de direitos humanos, principalmente na defesa dos direitos da mulher. A ouvidoria produzirá relatórios periódicos. Todos os casos que chegaram ao conhecimento da FMUSP estão sendo apurados. Está em andamento, também, um processo administrativo que, após sua conclusão, poderá definir a punição de um aluno. A FMUSP esclarece, ainda, que o término dos créditos acadêmicos não implica na formatura imediata do aluno, sendo necessária, ainda, a colação de grau. Veículo Data Assunto G1 EDUCAÇÃO 08/04/2015 FMUSP suspende aluno Estudante de Medicina da USP acusado de estupro é suspenso LUIZ FERNANDO TOLEDO - O ESTADO DE S. PAULO 08 Abril 2015 | 17h 31 Aluno que teria estuprado três estudantes - duas de Medicina e uma de Enfermagem - será impedido de participar da colação de grau Um estudante de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) acusado de ter estuprado três alunas da instituição foi suspenso pela universidade. A diretoria da faculdade acolheu relatório da comissão processante que avaliava o caso, denunciado em três momentos pelas alunas, e anunciou nesta quarta-feira, 8, que vai suspendê-lo por 180 dias em razão de "infrações disciplinares". Assim, ele ficará impedido de participar da colação de grau, no dia 14. Alunos protestam em frente à faculdade de Medicina da USP pela punição de aluno acusado de estuprar três estudantes A decisão tomada pela diretoria antecipou o resultado de uma reunião extraordinária da Congregação, órgão máximo da instituição, que estava marcada para esta quinta-feira, 9. Na ocasião, o resultado final da apuração interna seria apresentado e seria decidido se o aluno colaria grau ou não. Com a decisão do diretor José Otávio Costa Auler Junior, o encontro foi cancelado. Carta em repúdio. A suspensão do estudante acontece depois de ativistas entregarem ao diretor da FMUSP, nesta terça, uma carta em repúdio à falta de punição nos casos de violência sexual na instituição. As denúncias contra o aluno já existiam, mas a sindicância só foi reaberta depois de a USP ter sido o principal alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito que apurou os casos de violência nas universidades paulistas, realizada na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). O aluno acusado chegou a ser convocado a participar de uma das audiências da CPI, mas não compareceu. A comissão foi criada depois de duas alunas da USP denunciarem, em audiência pública, terem sido estupradas em festas organizadas por alunos da instituição. O relatório final do trabalho, entregue em março, chegou a propor até a proibição de qualquer aluno punido em sindicâncias de participar de concursos públicos. Uma estudante do 3.º ano de Medicina, colega de uma das vítimas, disse estar decepcionada com o resultado. "Acho que o fato de eles terem dado uma punição significa que assumem que ele é culpado. Acho pouco. Uma vez uma aluna foi pega fazendo prova para outra a suspenderam por um ano. Ele é acusado de estupro e suspendem por seis?", disse a estudante, que pediu para não ser identificada. "Ele vai colar grau daqui a seis meses." Veículo Data Página Assunto JORNAL DO COMMERCIO 09/04/2015 SAÚDE – B1 Pesquisa IPq Veículo Data Assunto G1 SÃO CARLOS E ARARAQUARA 09/04/2015 Pesquisa IPq USP e UFSCar têm curso gratuito de preparo para Olimpíada de Robótica Aulas começam neste sábado (11), das 9h às 12h, em São Carlos, SP. São 120 vagas disponíveis e as inscrições devem ser feitas até 23 de abril. Do G1 São Carlos e Araraquara Curso no ICMC ensina sobre como montar os robôs e programá-los (Foto: Denise Casatti/Divulgação) Estimular a participação dos estudantes na Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) é a principal meta do curso gratuito que será oferecido no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos (SP). As aulas ocorrem aos sábados, das 9h às 12h, a partir deste sábado (11), quando haverá um encontro inicial para apresentar o curso aos interessados e entregar kits de robótica educacional para as escolas que já solicitaram o material aos organizadores do evento. No total, serão cinco encontros, com as atividades prosseguindo durante os dias 25 de abril e 16, 23 e 30 de maio. Há 120 vagas disponíveis e, para participar, é preciso realizar as inscrições até 23 de abril pelainternet. Os participantes que comparecerem em pelo menos 85% das atividades receberão um certificado. O ICMC fica no campus I da USP na Avenida Trabalhador São-carlense, 400. Mais informações no telefone (16) 33739146. O curso Destinado especialmente para quem deseja participar da modalidade prática da competição, o curso possibilitará que alunos, professores e pais conheçam detalhadamente como funcionam as provas da OBR, quais são os principais desafios a serem enfrentados e esclareçam suas dúvidas sobre como montar os robôs e programá-los. O curso será coordenado pela professora do ICMC Roseli Romero e pelos professores Rafael Aroca, do Departamento de Engenharia Mecânica e Tatiana Pazelli, do Departamento de Engenharia Elétrica, ambos da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Além disso, haverá o apoio de diversos monitores, que ajudarão a esclarecer as dúvidas que surgirem durante as aulas e os exercícios práticos. Alguns desses monitores contam com o apoio da pró-reitoria de extensão da UFSCar e da próreitoria de cultura e extensão da USP. Etapa regional Nos dias 13 e 14 de junho, São Carlos sediará a etapa regional da competição novamente, que ocorrerá no ginásio de esportes da USP. As inscrições para a modalidade prática da competição podem ser realizadas até 30 de abril no site da OBR. Segundo Aroca, este ano, o grau de dificuldade da competição será maior. Houve algumas mudanças nas regras para quem disputará a modalidade prática. Antes, os robôs dos estudantes precisavam se movimentar por uma arena e resgatar uma latinha, que ficava sempre parada em um mesmo lugar e exercia o papel de vítima na situação. As escolas públicas da região que necessitarem de kits de robótica educacional e que tiverem qualquer dúvida sobre a OBR ou sobre o curso gratuito que será oferecido no ICMC podem escrever para os organizadores do evento ([email protected] ou [email protected]). Robôs jogam aé futebol durante evento realizado em São Carlos em 2014 (Foto: Valdecir Becker / Divulgação)